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Ocorre que, a autora por ser pessoa de total boa-fé jamais questionou
qualquer tipo de cobrança efetuada pela ré, contudo, ao parar um dia para
analisar as suas faturas do cartão de crédito, para a sua surpresa, percebeu
que ocorreram diversas cobranças indevidas de um serviço chamado
“acelerador de pontos”, o qual a autora em tempo algum
solicitou/contratou. Neste vem sendo cobrado valores diversos desde a fatura
do mês de dezembro de 2015 que, se somados, perfazem o montante de R$
519,19 (quinhentos e dezenove reais e dezenove centavos), conforme
cálculo que pode ser verificado na planilha anexa (DOC 06). Destaque-se que
todos os débitos foram adimplidos pela autora.
Cabe ressaltar que a autora tentou entrar em contato outras vezes com
a ré, conforme protocolos: 2017. 156.014.406.0000 - 2017.160.764.561.0000 -
564.116.562 - 574.406.468 - 574.621.869 - 547.623.737 - 574.675.485 -
574.944.135 - 574.946.574 - 574.949.455, obtendo a mesma informação.
Como a autora não poderia ficar sem cartão, já que iria realizar uma
viagem para o exterior, solicitou com máxima urgência o envio do novo cartão.
2. DO DIREITO
Art. 927, caput, CC: “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187) causar
dano a outrem, fica obrigado a indenizá-lo. Parágrafo único: Haverá obrigação
de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.
Para que se possa falar em dano moral é preciso que a pessoa seja
atingida em sua honra, sua reputação, sua personalidade, seu sentimento de
dignidade, passe por dor, humilhação, constrangimentos, tenha os seus
sentimentos violados.
O valor arbitrado a título de indenização por dano moral não pode ser
apenas simbólico para o agressor e, por outro lado, deve sempre resguardar a
finalidade de alcançar o efeito punitivo pedagógico.
Considerando que "Se a indenização pelo dano moral não pode ser
fonte de lucro, também não pode servir de estimulo a violação de direitos
personalíssimos de outrem." (TJ/RJ - Ap. Cív. n°: 2000.001.104072ª Câm. Cív.;
Des. Sergio Cavalieri Filho).
Valor da tarifa
Data Fatura cobrada Valor em Dobro (R$)
indevidamente (R$)
3. DOS PEDIDOS
4. DAS PROVAS
5. DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 11.038,38 (onze mil e trinta e oito reais e trinta e
oito centavos)
N. Termos,
Pede e espera deferimento.
Rio de Janeiro, 07 de maio de 2018.