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Prova parte de direito

FGV 2021 PCRJ perito criminal engenharia civil prova


2021

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Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro FGV Conhecimento

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Noções de Direito
Joana, Antônia e Nana, estudiosas das políticas de segurança
pública, travaram intenso debate a respeito das competências
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constitucionais dos órgãos que atuam nessa área. Joana afirmou
O grupo “Amigos da Diversidade” decidiu realizar manifestação que compete primordialmente à polícia federal prevenir e
pacífica na praça mais importante da Cidade Alfa, no último reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, sem
domingo do próximo mês. Após a tomada de decisão, surgiu uma prejuízo da atuação de outros órgãos públicos. Antônia defendeu
dúvida, no âmbito da liderança, a respeito dos procedimentos a que compete à polícia civil apurar as infrações penais, ressalvada
serem adotados. a competência dos órgãos da União, incluindo aquelas praticadas
João, integrante do grupo e profundo conhecedor da ordem pelos integrantes da polícia penal. Nana, por sua vez, defendeu
constitucional, explicou, corretamente, que a manifestação: que as polícias penais estão imediatamente vinculadas ao
(A) é projeção do princípio democrático, não carecendo de comandante do batalhão de cada área e mediatamente ao
prévio aviso a qualquer autoridade pública ou mesmo de governador do Estado ou do Distrito Federal, conforme o caso.
autorização; Considerando a disciplina constitucional:
(B) pode ser realizada na praça, desde que o requerimento seja (A) apenas Nana está certa;
apresentado e deferido pela autoridade competente até (B) apenas Antônia está certa;
trinta dias antes; (C) Joana, Antônia e Nana estão certas;
(C) pode ser livremente realizada, mas em local privado, não na (D) Joana, Antônia e Nana estão erradas;
praça, isso sob pena de privar o restante da coletividade da (E) apenas Joana e Antônia estão certas.
fruição desse espaço;
(D) não depende de autorização de qualquer órgão público,
sendo exigida apenas a realização de prévio aviso à 84
autoridade competente; Marília, estudante de direito, tinha sérias dúvidas a respeito do
(E) pode ser realizada na praça, desde que o uso seja autorizado sentido das expressões chefe de Estado e chefe de governo,
pela autoridade competente, com o correlato pagamento da principalmente ao considerar a atividade desempenhada pelo
taxa de uso exclusivo, fixada em valores módicos. presidente da República como chefe da Administração Pública
federal.
Everardo, seu professor, informou-lhe, corretamente, que se
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tratava de atividade típica de:
A União editou diploma normativo dispondo sobre o alicerce de (A) chefe de governo, designativo utilizado, em sistemas
sustentação e os objetivos gerais a serem alcançados com a parlamentaristas, para indicar o agente que desempenha
implementação de uma série de direitos ofertados aos distintos funções próprias de primeiro-ministro;
segmentos da sociedade, a exemplo da seguridade social, da (B) chefe de Estado, designativo utilizado, em sistemas
educação, da cultura e do desporto. De acordo com esse diploma parlamentaristas, para indicar o agente que desempenha
normativo, o conjunto desses direitos (1) tem por base a funções próprias de primeiro-ministro;
preeminência do lazer e, por objetivos, (2) a plena realização da (C) chefe de governo, que costuma ser escolhido, em sistemas
personalidade individual, que deveria ser analisada de modo parlamentaristas, no âmbito do órgão legislativo, e que
separado da coletividade, e (3) a preservação da livre iniciativa e desempenha maior número de poderes apenas simbólicos;
o aumento do lucro.
(D) chefe de Estado, designativo utilizado, em sistemas
À luz da sistemática constitucional afeta à base e aos objetivos da presidencialistas e parlamentaristas, para indicar o primeiro
ordem social, é correto afirmar que: mandatário, responsável pelas principais decisões políticas;
(A) os conteúdos descritos em 1, 2 e 3 destoam da ordem (E) chefe de Estado, designativo adotado em conjunto com o de
constitucional; chefe de governo apenas em regimes semipresidenciais, nos
(B) os conteúdos descritos em 1, 2 e 3 estão em harmonia com a quais prepondera a escolha popular do primeiro mandatário.
ordem constitucional;
(C) apenas o conteúdo descrito em 3 está em harmonia com a
ordem constitucional;
(D) apenas os conteúdos descritos em 2 e 3 estão em harmonia
com a ordem constitucional;
(E) apenas os conteúdos descritos em 1 e 2 estão em harmonia
com a ordem constitucional.

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Maria, perita criminal da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, José, perito criminal da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro,
que exerce a função de diretora do Instituto de Criminalística que exerce a função de diretor de determinado Posto Regional de
Carlos Éboli (ICCE), recebeu novos equipamentos adquiridos pela Polícia Técnica e Científica, responde a processo administrativo
instituição para modernização das perícias. Dessa forma, será disciplinar (PAD) por falta grave. No curso do PAD, ficou
possível a realização de exames mais precisos que possibilitarão comprovado que José, no exercício das funções, está ocultando
identificar, por exemplo, uma droga com técnica avançada e provas imprescindíveis para total elucidação dos fatos apurados.
descobrir entorpecentes novos no mercado. Para melhor otimizar Dessa forma, com base no Estatuto dos Funcionários Públicos
e aproveitar o uso desses equipamentos, Maria praticou ato Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei
administrativo determinando que o setor específico para nº 220/1975), o secretário de Polícia Civil verificou que o
elaboração de laudos de constatação de substância entorpecente afastamento de José era necessário para que não continuasse
fosse transferido das salas 101 e 102 para as salas 202 a 204 do influindo na apuração da falta e, de forma fundamentada,
mesmo prédio do ICCE, por serem mais amplas e com melhor decretou sua suspensão preventiva:
iluminação. (A) por sessenta dias, período no qual José fará jus ao
Tendo em vista que tal ato administrativo foi praticado segundo recebimento de sua remuneração com valor proporcional ao
critérios de oportunidade e conveniência de Maria, a doutrina de seu tempo de serviço e não poderá manter consigo sua arma,
Direito Administrativo o classifica, quanto ao grau de liberdade distintivo e carteira funcional;
do agente, como ato: (B) por cento e vinte dias, período no qual José fará jus ao
(A) vinculado, pois o agente público atua com total grau de recebimento de sua remuneração com valor proporcional ao
liberdade; seu tempo de contribuição e serão recolhidos seus bens
(B) composto, pois o agente público precisa comprovar tanto a patrimoniais, como arma, distintivo e carteira funcional;
oportunidade, como a conveniência; (C) como medida acautelatória, e José terá sua arma, distintivo,
(C) concreto, pois o agente público impõe obrigação aos demais carteira funcional ou qualquer outro bem patrimonial que
servidores do setor; mantenha mediante cautela devidamente recolhidos, caso tal
(D) discricionário, pois o agente público atua com certo grau de providência ainda não tenha sido tomada;
liberdade; (D) como medida de antecipação de pena, e José terá sua arma
(E) bilateral, pois o agente público atua com liberdade que é devidamente recolhida, caso tal providência ainda não tenha
imposta aos demais servidores do setor. sido tomada, sendo mantidos consigo os demais bens
patrimoniais, como distintivo e carteira funcional;
(E) como medida cautelar, e será vedado o recolhimento da
86 arma, do distintivo, da carteira funcional ou de qualquer
No bojo de inquérito policial em que se apura a eventual prática outro bem patrimonial público que José mantiver mediante
do crime de falsidade material, consistente na suposta assinatura cautela por força de prerrogativa legal.
de Maria em um contrato de locação, o Instituto de Criminalística
Carlos Éboli (ICCE) elaborou perícia grafotécnica concluindo que a
assinatura analisada é proveniente do punho de pessoa
identificada como João da Silva. O laudo de exame grafotécnico
foi elaborado por peritos criminais com as devidas cautelas
técnicas e legais.
Insatisfeito com as conclusões do laudo, João da Silva procurou
advogado que lhe explicou que, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, o citado laudo goza do atributo da:
(A) presunção de veracidade, que não é absoluta, pois admite
prova em sentido contrário;
(B) imperatividade, que vincula a autoridade policial na ocasião
da conclusão das investigações;
(C) presunção de legitimidade, que somente pode ser afastada
por três novos laudos;
(D) exigibilidade, que vincula os demais agentes públicos que
atuarem no caso, salvo se houver superveniência de notícia
de prova nova;
(E) autoexecutoriedade, que vincula os demais agentes públicos
que atuarem no caso, salvo se houver superveniência de
efetiva prova nova.

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João foi vítima de homicídio doloso causado por envenenamento A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e
e seu corpo foi levado ao Instituto Médico Legal da Polícia Civil do familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se
Estado Alfa, para realização de exame necroscópico. Após ser tratar de crime contra a mulher, deverá observar a:
dada entrada do corpo no IML, a policial civil que fazia (A) garantia de que, apenas em hipóteses excepcionais, a mulher
atendimento aos cidadãos informou aos filhos de João que o em situação de violência doméstica e familiar terá contato
corpo de seu pai estaria liberado, no máximo, na manhã do dia direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles
seguinte, razão pela qual já poderiam providenciar o velamento e relacionadas;
o sepultamento para a tarde do dia seguinte. Os familiares de (B) garantia de que, apenas em hipóteses excepcionais,
João, assim, adotaram todas as medidas para a realização do familiares e testemunhas da mulher em situação de violência
enterro no dia seguinte. Por divergência interna entre as equipes doméstica e familiar terão contato direto com investigados
de peritos legistas de plantão no IML, consistente em ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;
desentendimento sobre quem seria o responsável por fazer a (C) salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da
perícia em razão do horário de entrada do cadáver, o corpo de depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em
João somente foi liberado cinco dias depois. situação de desenvolvimento psicológico;
Os filhos de João buscaram atendimento na Defensoria Pública, (D) inquirição direta pela autoridade judiciária ou policial, vedada
alegando que sofreram danos materiais e morais em razão da a intermediação por terceira pessoa, em razão do cenário de
demora injustificada para liberação do corpo de seu pai, sendo- violência doméstica e familiar;
lhes informado que era: (E) não revitimização da mulher, evitando sucessivas inquirições
(A) viável o ajuizamento de ação indenizatória em face da Polícia sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e
Civil estadual, mediante comprovação da culpa ou do dolo administrativo, bem como questionamentos sobre a vida
dos policiais envolvidos; privada.
(B) viável o ajuizamento de ação indenizatória em face do Estado
Alfa, independentemente de comprovação da culpa ou do
dolo dos policiais envolvidos; 91
(C) viável o ajuizamento de ação indenizatória diretamente em A coleta, a guarda provisória e a preservação de material com
face dos policiais envolvidos, independentemente da vestígios de violência serão realizadas pelo:
comprovação da culpa ou do dolo, assegurado o direito de (A) Instituto Médico Legal ou Centro de Atenção Psicossocial
regresso contra a Polícia Civil estadual; mais próximo;
(D) inviável o ajuizamento de ação indenizatória em face do (B) Instituto de Criminalística ou hospital de campanha mais
legitimado, pois a Administração Pública não está vinculada à próximo;
conduta de seus servidores, exceto se praticarem algum (C) Instituto Médico Legal ou por serviço credenciado do sistema
crime no exercício das funções; de saúde mais próximo;
(E) inviável o ajuizamento de ação indenizatória em face do (D) Instituto de Criminalística ou unidade de Polícia Técnico-
legitimado, pois não houve dolo ou culpa dos policiais Científica civil ou militar;
envolvidos, que deverão responder tão somente na esfera (E) Instituto Médico Legal ou unidade de pronto atendimento
disciplinar. mais próxima.

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89 Sobre o uso de algemas, é correto afirmar que:
Em relação à chamada “quebra da cadeia de custódia”, é correto (A) é possível o uso de algema de calcanhar, acompanhada ou
afirmar que: não das algemas de pulso, para evitar o risco de fuga do réu;
(A) a incompletude dos documentos importa em quebra da (B) não é possível seu uso no réu durante a Sessão Plenária do
cadeia de custódia, ainda que hígidos o exercício da ampla Júri, em razão do risco de influência dos jurados;
defesa e do contraditório; (C) a opinião de policiais responsáveis pela escolta sobre a
(B) a quebra da cadeia de custódia refere-se à idoneidade do garantia da segurança dos presentes é irrelevante;
caminho que deve ser percorrido pela prova até sua análise (D) a necessidade de preservar a integridade física dos próprios
pelo perito; policiais não pode ser invocada como fundamento válido;
(C) a quebra da cadeia de custódia importa no reconhecimento (E) não é possível seu uso no réu durante a realização da oitiva
de interferência circunstancial durante o trâmite processual, na audiência de custódia.
resultando na imprestabilidade da prova;
(D) a comprovação acerca de qualquer adulteração no
procedimento probatório e consequente quebra da cadeia de
custódia compete ao Ministério Público;
(E) a não identificação de elementos que demonstrem
cabalmente a adulteração de documentos não leva à quebra
da cadeia de custódia, caso viável o exercício da ampla defesa
e do contraditório.

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Quando da ocorrência de fato violento no curso de operações O tipo penal é a ferramenta fundamental para limitar o poder
policiais, a autoridade policial, ao tomar conhecimento da punitivo do Estado e determinar a liberdade de conduta dos
ocorrência de lesão corporal ou homicídio decorrente de cidadãos.
oposição à intervenção policial, deverá observar as seguintes Compõem o conceito de sujeitos da conduta típica:
diretrizes básicas: (A) autor, réu e juiz;
(A) requisitar imediato deslocamento de equipe de apoio policial, (B) juiz, promotor, defensor e réu;
para garantir o isolamento da vítima ou do corpo da vítima, (C) sujeito ativo, sujeito passivo e o Estado;
caso ainda não tenha sido providenciado; (D) juiz, promotor e réu;
(B) requisitar o concurso da Polícia Técnico-Científica, que deverá (E) agente, vítima e testemunha.
recolher para perícia todo material capaz de determinar a
causa e a autoria do respectivo fato;
(C) em caso de lesão corporal, a vítima deve ser socorrida 97
prioritariamente pela polícia, devendo ser acompanhada, Constituem elementos do tipo objetivo:
sempre que possível, por membro da família; (A) elementos descritivo e normativo;
(D) caberá à Polícia Técnico-Científica dirigir-se ao local, (B) objeto material e objeto jurídico;
independentemente de provocação, para o colhimento de (C) conduta verbal e sujeito;
todas as provas disponíveis; (D) ação ou omissão e elementares;
(E) requisitar aos policiais envolvidos, quando necessárias à (E) núcleo do tipo e verbo do tipo.
formação de seu convencimento, as perícias pertinentes,
inclusive laudos prévios, quando viáveis.
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Do ponto de vista legislativo, constitui espécie de crime contra a
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vida:
Em relação à prova pericial no delito de furto qualificado pelo (A) lesão corporal seguida de morte;
rompimento de obstáculo, é correto afirmar que: (B) abandono de recém-nascido com resultado morte;
(A) não pode ser substituída por outro meio de prova caso os (C) maus-tratos com resultado morte;
vestígios do delito tenham desaparecido ou se tornem (D) instigação, auxílio ou induzimento à automutilação;
indisponíveis; (E) tortura com resultado morte.
(B) não pode ser substituída pela prova testemunhal caso o
delito apurado não deixe vestígios sensíveis;
(C) pode ser substituída pela prova documental se o produto do 99
furto detiver origem controlada e puder ser individualizado; O delito de violação de domicílio configura-se modalidade
(D) pode ser substituída pela prova testemunhal caso o produto qualificada quando praticado:
do furto tenha sido restituído à vítima ou a seu real (A) mediante destreza;
proprietário; (B) com rompimento de obstáculo;
(E) pode ser substituída por outro meio de prova se as (C) mediante ardil;
circunstâncias do crime não permitirem a confecção do (D) em vigilância epidemiológica;
laudo. (E) durante a noite.

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95 Sobre o delito de ameaça, é correto afirmar que:
A respeito do tema consumação e tentativa, é correto afirmar (A) o sujeito ativo tem o objetivo de alcançar uma ação ou inação
que: da vítima;
(A) o estupro de vulnerável se consuma com a prática de ato de (B) quando praticado no âmbito de violência doméstica, a ação
libidinagem específico ofensivo à dignidade sexual da vítima; penal é pública incondicionada;
(B) a tentativa incruenta é modalidade de crime tentado no qual (C) quando exercido no curso de inquérito policial configura
a vítima sofre ferimentos; crime contra a Administração Pública;
(C) quanto mais perto da consumação, maior será a fração (D) o fato de alguém estar sob o efeito de álcool afasta a
redutora, pois menor a reprovabilidade da conduta; possibilidade de configuração do delito;
(D) nos crimes de tipo misto alternativo, a prática de um dos (E) a chamada “ameaça condicionada” configura o delito de
verbos já é suficiente para a consumação da infração; constrangimento ilegal.
(E) a aferição da quantidade de pena a ser reduzida pela
tentativa decorre da culpabilidade do agente.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

81 – D

De acordo com a CF/88:

Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;

Precisa de autorização? Não

Precisa de prévio aviso? Sim

STF - A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é


satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que
seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo
local.

Se não houver prévio aviso, é ilegal a manifestação/reunião? Não

82 – A

(1) tem por base a preeminência do lazer e, por objetivos. Errado

É Importante mencionar que PREEMINÊNCIA quer dizer estar em posição


superior., o que não condiz com os fundamentos Constitucionais.

Sabe-se que não existe uma relação de hierarquia entre os Direitos Sociais,
salvo em casos em que a lei preconize.

(2) A plena realização da personalidade individual, que deveria ser


analisada de modo separado da coletividade. ERRADO

Sabe-se que os Direitos Fundamentais não podem ser vistos de maneira


indissociável.

(3) a preservação da livre iniciativa e o aumento do lucro, ERRADO, pois, a


princípio, não se observa nada preconizado na CF nesse sentido. Errado.

83 – E
Primordialmente -> De maneira primordial; que ocorre de modo primeiro;

CF, Art. 144, §1°:

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em


detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão
uniforme, segundo se dispuser em lei;

II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o


contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; [...]

Polícia civil possui competência residual, ou seja, tudo que não for de
competência da polícia federal e militar.

Polícia penal:

 Vinculação - órgão de administração do sistema penal, sendo o


DEPEN da polícia penal federal e a secretaria de administração
penitenciária (podendo ter outro nome a depender do estado) da
polícia penal estadual/distrital.

 Subordinação - Presidente da República (polícia penal federal) e


governador (polícia penal estadual).

FICA O ART. 144 DA CF PARA VOCÊ ESTUDAR

DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (EC 104/19)
§ 1º A polícia federal (PF), instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em
carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas
de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal (PRF), órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. (EC 104/19)
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e
distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal edos Territórios. (EC 104/19)
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo
será fixada na forma do § 4º do art. 39.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma
da lei.

84 – A

 CHEFE DE ESTADO: representando o País em suas relações internacionais;


NO ESTRANGEIRO ELE REPRESENTA O ESTADO BRASILEIRO.

 CHEFE DE GOVERNO: Dirigindo as políticas públicas do Estado e chefiando


a Administração Pública, NO BRASIL ELE OPERA GOVERNANDO.

Existem países em que o Chefe de Estado e o Chefe de Governo são


pessoas diferentes e países em que as duas funções estão unidas em torno
de uma só pessoa ou então ainda dividida entre mais pessoas e até divida
por países.

Em termos gerais, Chefes de Estado e Chefes de Governo se diferenciam


pelos poderes, funções e responsabilidades atribuídos a eles pela
Constituição do Estado-nação e pela tradição nacional. Enquanto o
primeiro desempenha um papel simbólico e cerimonial muito significativo
e de enorme visibilidade, o segundo concentra as tarefas do gabinete do
Poder Executivo.

A distinção entre chefe de Estado e chefe de governo é mais comum no


regime constitucional parlamentarista, mas regimes
presidencialistas também podem apresentar essa distinção.

No regime parlamentarista, há um chefe de Estado que pode ser um rei ou


um presidente. Há também um chefe de governo que geralmente recebe a
designação de primeiro- ministro, por exemplo, Reino Unido, ou de
chanceler, como na Alemanha. No regime parlamentarista, o chefe de
Estado cumpre funções protocolares, pois participa de eventos, reuniões e
congressos representando o país. Já o chefe de governo, ocupa-se em
conduzir os eventos nacionais, tanto na política interna como nas relações
exteriores.

No regime misto, semipresidencialista, como a França, há o presidente, que


é o chefe de Estado, e há o primeiro ministro, que é o chefe de governo, e
ambos tem funções políticas determinas pela Constituição do país. Esse
tipo de governo é denominado coabitação.

No regime presidencialista, como o Brasil e Estados Unidos, o presidente


exerce tanto o papel de chefe de Estado, como de chefe de governo.

DIREITO ADMINISTRATIVO

85 – D

A discricionariedade se refere ao poder que a legislação concede à


administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos
administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência,
oportunidade e conteúdo dentro dos limites da legalidade.
86 – A

LEMBRE SE DESSE MNEMÔNICO

Os atributos dos atos administrativos são 04: É a PATI

1 - Presunção de legitimidade e de veracidade;

2 - Autoexecutoriedade

3 - Tipicidade;

4 - Imperatividade.

 Presunção de legitimidade e de veracidade: os atos administrativos


são presumidos legítimos e verdadeiros até que se prove o contrário.
 Autoexecutoriedade: os atos administrativos podem ser executados
pela própria Administração Pública diretamente,
independentemente de autorização dos outros poderes.
 Imperatividade (Poder Extroverso): os atos administrativos são
impostos a todos independentemente da vontade do destinatário.
 Tipicidade (para alguns doutrinadores): é o atributo pelo qual o ato
administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas
pela lei como aptas a produzir determinados efeitos, ou seja, a lei
deve prever a possibilidade da prática daquele ato.
 Exigibilidade: é a qualidade em virtude da qual o Estado, no
exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o
cumprimento, a observância, das obrigações que impôs. Não se
confunde com a simples imperatividade, pois, através dela, apenas
se constitui uma dada situação, se impõe uma obrigação.

87 – C
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88 – B

TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO - teoria atualmente adotada

Fundamento da responsabilidade objetiva ou sem culpa do Estado

Independente de dolo ou culpa

Requisitos

a) dano

b) conduta administrativa - fato do serviço

c) nexo causal

Pode acontecer com comportamento lícito ou ilícito

Em relação ao responsável que sofrerá a ação, temos a Policia Civil do


Estado Alfa, que configura órgão da Administração Direta. Como sabemos
que órgão não possui personalidade jurídica própria, então a ação
indenizatória será em face do Estado Alfa.

DIREITO PROCESSUAL PENAL

89 – E

HC 653515

A violação da cadeia de custódia – disciplinada pelos – não implica, de


maneira obrigatória, a inadmissibilidade ou a nulidade da prova colhida.
Nessas hipóteses, eventuais irregularidades devem ser observadas pelo
juízo ao lado dos demais elementos produzidos na instrução criminal, a fim
de decidir se a prova questionada ainda pode ser considerada confiável. Só
após essa confrontação é que o magistrado, caso não encontre sustentação
na prova cuja cadeia de custódia foi violada, pode retirá-la dos autos ou
declará-la nula.

90 – E

Lei 11340/06 - Maria da Penha

Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar


o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por
servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente
capacitados.
§ 1o A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar
ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra
a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:
I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional
da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação
de violência doméstica e familiar;
II - garantia de que, EM NENHUMA HIPÓTESE, a mulher em situação de
violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato
direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;

III - NÃO REVITIMIZAÇÃO da depoente, evitando sucessivas


inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e
administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

DEFINIÇÃO

Revitimização: A Revitimização é quando a vítima já sofreu as agruras de


um crime ou contravenção e o poder público, faz com que essa mesma
vítima se sinta novamente nas memórias que tanto lhe fizeram mal.

§ 2o Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar


ou de testemunha de delitos de que trata
esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento:
I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim,
o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher
em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à
gravidade da violência sofrida;
II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional
especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade
judiciária ou policial;
III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou
magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito.

91 – C

Legislação Específica: 13.431.

Art. 18. A coleta, guarda provisória e preservação de material com


vestígios de violência serão realizadas pelo Instituto Médico Legal (IML) ou
por serviço credenciado do sistema de saúde mais próximo, que entregará
o material para perícia imediata, observado o disposto no art. 5º desta Lei.

92 – A

SÚMULA VINCULANTE 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de


resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar,
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado.

Art. 474, § 3º, CPP: Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante
o período em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente
necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à
garantia da integridade física dos presentes.

Segundo artigo publicado pelo Delegado de Polícia Marcelo de Lima Lessa:

A autoridade policial, nesses casos, deve zelar para que os condutores


ofertem elementos idôneos que justifiquem o uso excepcional de algemas
nos tornozelos, mormente em se tratando de preso alquebrado, de preso
que não dê margem a fundado receio de fuga ou de preso escoltado por
vários agentes policiais em condições de dar uma pronta resposta armada
em caso de necessidade. O “algemar por algemar”, no estágio atual da
legislação, é defeso.

Assim, somos de parecer que as algemas de tornozelo tenham


aplicabilidade apenas nos casos em que o transporte for de alto risco ou
preso apresentar, ainda que de forma pretérita, um comportamento
agressivo.

USO DE ALGEMAS BREVE RESUMO

PERMITIDO - MACETE: PRF

 Nos casos de Perigo à integridade física própria ou alheia. (TANTO


DO PRESO, QUANTO DE TERCEIROS);
 Nos casos de Resistência; ou Nos casos de Fundado receio de fuga;
 Nos casos de Fundado receio de fuga.

PROIBIDO

 É vedado pelo Código de Processo Penal o uso em mulheres grávidas;


 No ato da prisão de suspeito ou condenado que não oferecer
resistência aos policiais;
 Nos casos onde não haja risco de fuga do acusado; e
 Nos casos onde não haja ameaça aos agentes públicos.

ATENÇÃO: Se o agente responsável por colocar as algemas não justificar, por


escrito, o devido uso, ensejará responsabilidade disciplinar, civil e penal.

93 – B

Lei nº 8.928.

Art. 1º Quando da ocorrência de fato violento no curso de operações


policiais, a Autoridade Policial ao tomar conhecimento de ocorrência de
lesão corporal ou homicídio decorrente de oposição à intervenção policial
deverá, imediatamente, observar as seguintes diretrizes básicas:

I – requisitar imediato deslocamento de equipe de apoio policial, para


garantir o isolamento e preservação do local, caso ainda não tenha sido
providenciado, identificando os responsáveis pela conservação do local e o
estado de conservação das coisas;

II – em caso de lesão corporal deverá a vítima ser socorrida


prioritariamente pelo SAMU e CBMERJ, ou em caso de extremo pela
PMERJ ou PCERJ, que deverá ser acompanhado, sempre que possível e
quando localizado, por membro da família ou testemunha. Sempre que
possível, as viaturas policiais deverão permanecer no local e efetivar a
preservação do mesmo e a segurança do vitimado;

III – requisitar o concurso da Polícia Técnico-Científica, que deverá recolher


para perícia todo material capaz de determinar a causa e autoria do
respectivo fato;

IV – caberá à Autoridade Policial dirigir-se ao local para o colhimento de


todas as provas disponíveis, visando o esclarecimento do fato,
identificação dos autores, relatar suas circunstâncias de acordo com o
depoimento dos mesmos que deverá ser tomado individualmente logo
após a ocorrência do fato, determinar, sobretudo, a hora exata do evento,
de modo a respaldar sua decisão técnica;

V – proceder às oitivas de todos os policiais envolvidos na ocorrência,


observada, rigorosamente, a cautela preconizada no artigo 210 do Código
de Processo Penal;

VI – requisitar, quando necessárias à formação de seu convencimento, as


perícias pertinentes, inclusive laudos prévios, quando tecnicamente viáveis;

VII – proceder à oitiva da vítima, quando possível, bem como das


testemunhas do fato

DIREITO PENAL

94 – E

CPP - Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe
a falta.
[...] Por ser infração que deixa vestígio, é imprescindível a realização de
exame de corpo de delito direto, por expressa imposição legal. Somente
pode ser substituído o laudo pericial por outros meios de prova se o delito
não deixar vestígios, se estes tiverem desaparecido ou, ainda, se as
circunstâncias do crime não permitirem a confecção do laudo. [...] STJ -
AgRg no REsp: 1300606 DF 2012/0004242-5, Relator: Ministro ROGÉRIO
SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento: 07/03/2017, T6 - SEXTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 14/03/2017.

95 – D

A - o estupro de vulnerável se consuma com a prática de ato de


libidinagem específico ofensivo à dignidade sexual da vítima;

Para que se caracterize o crime do art. 217-A do CP, basta que o agente
pratique conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com o
vulnerável. O STJ já decidiu, por exemplo, que o crime pode se caracterizar
inclusive em situações nas quais não há contato físico entre o agente e a
vítima (RHC 70.976/MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, DJe 10/8/2016).

B - a tentativa incruenta é modalidade de crime tentado no qual a vítima


sofre ferimentos;

Tentativa cruenta: Objeto material é atingido

Tentativa incruenta: Objeto material não é atingido.

C - O percentual de diminuição da pena pela tentativa deve se pautar no


iter criminis percorrido pelo agente delitivo, ou seja, a redução de pena
deve ser menor quanto maior for a proximidade da consumação do delito.

D - O tipo misto é alternativo quando a lei estabelece diversos núcleos que,


se praticados no mesmo contexto fático, caracterizam somente um delito.

Crime de tipo misto alternativo: é o crime que possui mais de um núcleo


do tipo, sendo que a prática de apenas um deles é suficiente para a sua
consumação e a prática de mais de um deles, no mesmo contexto,
configura crime único. É o caso do artigo 33, caput, da Lei 11.343/06.
E - No crime tentado, a aferição do quantum de pena a ser reduzido não
decorre da culpabilidade do agente, mas, sim, da maior ou menor
proximidade da conduta ao resultado almejado. (HC53506 BA, STJ)

96 – C

Sujeito ativo: É quem pratica a figura típica descrita na norma penal


incriminadora.

Sujeito passivo: É o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado (ex: é


aquele que morre no crime de homicídio; é o ferido na lesão corporal; é o
possuidor da coisa no furto).

Sujeito passivo formal é o Estado, titular do mandamento proibitivo não


observado pelo sujeito ativo. O Estado é sempre lesado pela conduta do
sujeito ativo.

97 – A

Elementos do tipo penal formal

A- Elementos Objetivos: não encerram o mundo anímico do agente.

 Descritivos: descrevem aspectos materiais da conduta como o


tempo, circunstância e forma de execução.

 Normativos (valorativos): há um juízo de valor para sua


compreensão.

 Jurídico - *ex: conceito de funcionário público.

 Extrajurídico - *ex.: no ato obsceno, é necessário o juiz valorar sobre


o que é essa obscenidade.

 Científico: não são meramente elementos normativos, mas


demandam o conhecimento técnico de determinado conceito.

B- Elementos Subjetivos: estão ligados ao especial fim de agir do


indivíduo.
 Positivos: animam o agente. → Ex.: no tráfico para uso
compartilhado, o indivíduo deve vender droga com o objetivo
de consumir juntamente com a pessoa.

 Negativos: elementos subjetivos que não devem animar o agente. →


Ex.: “” deve vender droga sem o objetivo de lucrar.

98 – D

CRIMES CONTRA VIDA

-Homicídio (art. 121)

-Induzir, Instigar e Auxiliar suicídio ou automutilação (art. 122)

-Infanticídio (art. 123)

-Aborto (art. 124 ao art. 128)

99 – E

Violação de domicílio

Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra


a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em
suas dependências:

Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

§ 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o


emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à


violência.

100 – C

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Crimes contra a administração da justiça


Está dentro do "conjunto" dos Crimes contra Administração Pública
acredito que a intenção da questão era dizer isso.

SOBRE A AMEAÇA X CONSTRANGIMENTO ILEGAL

Ensina o professor Capez que

Na ameaça visa-se intimidar a vítima, ao passo que no constrangimento


ilegal, o agente deseja obter determinado comportamento da
vítima"(CAPEZ, 2020, p.230)

O crime de ameaça, mesmo no caso de violência doméstica e familiar


contra a mulher, é considerado ação penal pública condicionada (depende
de representação da ofendida).

Já o crime de LESÃO corporal, no caso de violência doméstica e familiar


contra a mulher, é considerado ação penal pública incondicionada

(independe de representação da ofendida), conforme Súmula 542 DO


STJ:A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
Polícia Civil do
Estado do Rio de Janeiro
CONCURSO PÚBLICO 2021
Edital nº 4 – Perito Criminal
GABARITOS – PROVAS DO DIA 05/12/2021

GABARITO PRELIMINAR

Perito Criminal - Engenharia Civil – Tipo 1


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C B A B C B B B C A B E C A C C B D A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E D A E C E A B E C E D D A D B E A C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
B E B C A B E E C C A C B B B C C E C D
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E B B B C B C B E A B D D D D C A E D B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
D A E A D A C B E E C A B E D C A D E C

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