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Noções de Direito
Joana, Antônia e Nana, estudiosas das políticas de segurança
pública, travaram intenso debate a respeito das competências
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constitucionais dos órgãos que atuam nessa área. Joana afirmou
O grupo “Amigos da Diversidade” decidiu realizar manifestação que compete primordialmente à polícia federal prevenir e
pacífica na praça mais importante da Cidade Alfa, no último reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, sem
domingo do próximo mês. Após a tomada de decisão, surgiu uma prejuízo da atuação de outros órgãos públicos. Antônia defendeu
dúvida, no âmbito da liderança, a respeito dos procedimentos a que compete à polícia civil apurar as infrações penais, ressalvada
serem adotados. a competência dos órgãos da União, incluindo aquelas praticadas
João, integrante do grupo e profundo conhecedor da ordem pelos integrantes da polícia penal. Nana, por sua vez, defendeu
constitucional, explicou, corretamente, que a manifestação: que as polícias penais estão imediatamente vinculadas ao
(A) é projeção do princípio democrático, não carecendo de comandante do batalhão de cada área e mediatamente ao
prévio aviso a qualquer autoridade pública ou mesmo de governador do Estado ou do Distrito Federal, conforme o caso.
autorização; Considerando a disciplina constitucional:
(B) pode ser realizada na praça, desde que o requerimento seja (A) apenas Nana está certa;
apresentado e deferido pela autoridade competente até (B) apenas Antônia está certa;
trinta dias antes; (C) Joana, Antônia e Nana estão certas;
(C) pode ser livremente realizada, mas em local privado, não na (D) Joana, Antônia e Nana estão erradas;
praça, isso sob pena de privar o restante da coletividade da (E) apenas Joana e Antônia estão certas.
fruição desse espaço;
(D) não depende de autorização de qualquer órgão público,
sendo exigida apenas a realização de prévio aviso à 84
autoridade competente; Marília, estudante de direito, tinha sérias dúvidas a respeito do
(E) pode ser realizada na praça, desde que o uso seja autorizado sentido das expressões chefe de Estado e chefe de governo,
pela autoridade competente, com o correlato pagamento da principalmente ao considerar a atividade desempenhada pelo
taxa de uso exclusivo, fixada em valores módicos. presidente da República como chefe da Administração Pública
federal.
Everardo, seu professor, informou-lhe, corretamente, que se
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tratava de atividade típica de:
A União editou diploma normativo dispondo sobre o alicerce de (A) chefe de governo, designativo utilizado, em sistemas
sustentação e os objetivos gerais a serem alcançados com a parlamentaristas, para indicar o agente que desempenha
implementação de uma série de direitos ofertados aos distintos funções próprias de primeiro-ministro;
segmentos da sociedade, a exemplo da seguridade social, da (B) chefe de Estado, designativo utilizado, em sistemas
educação, da cultura e do desporto. De acordo com esse diploma parlamentaristas, para indicar o agente que desempenha
normativo, o conjunto desses direitos (1) tem por base a funções próprias de primeiro-ministro;
preeminência do lazer e, por objetivos, (2) a plena realização da (C) chefe de governo, que costuma ser escolhido, em sistemas
personalidade individual, que deveria ser analisada de modo parlamentaristas, no âmbito do órgão legislativo, e que
separado da coletividade, e (3) a preservação da livre iniciativa e desempenha maior número de poderes apenas simbólicos;
o aumento do lucro.
(D) chefe de Estado, designativo utilizado, em sistemas
À luz da sistemática constitucional afeta à base e aos objetivos da presidencialistas e parlamentaristas, para indicar o primeiro
ordem social, é correto afirmar que: mandatário, responsável pelas principais decisões políticas;
(A) os conteúdos descritos em 1, 2 e 3 destoam da ordem (E) chefe de Estado, designativo adotado em conjunto com o de
constitucional; chefe de governo apenas em regimes semipresidenciais, nos
(B) os conteúdos descritos em 1, 2 e 3 estão em harmonia com a quais prepondera a escolha popular do primeiro mandatário.
ordem constitucional;
(C) apenas o conteúdo descrito em 3 está em harmonia com a
ordem constitucional;
(D) apenas os conteúdos descritos em 2 e 3 estão em harmonia
com a ordem constitucional;
(E) apenas os conteúdos descritos em 1 e 2 estão em harmonia
com a ordem constitucional.
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Maria, perita criminal da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, José, perito criminal da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro,
que exerce a função de diretora do Instituto de Criminalística que exerce a função de diretor de determinado Posto Regional de
Carlos Éboli (ICCE), recebeu novos equipamentos adquiridos pela Polícia Técnica e Científica, responde a processo administrativo
instituição para modernização das perícias. Dessa forma, será disciplinar (PAD) por falta grave. No curso do PAD, ficou
possível a realização de exames mais precisos que possibilitarão comprovado que José, no exercício das funções, está ocultando
identificar, por exemplo, uma droga com técnica avançada e provas imprescindíveis para total elucidação dos fatos apurados.
descobrir entorpecentes novos no mercado. Para melhor otimizar Dessa forma, com base no Estatuto dos Funcionários Públicos
e aproveitar o uso desses equipamentos, Maria praticou ato Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei
administrativo determinando que o setor específico para nº 220/1975), o secretário de Polícia Civil verificou que o
elaboração de laudos de constatação de substância entorpecente afastamento de José era necessário para que não continuasse
fosse transferido das salas 101 e 102 para as salas 202 a 204 do influindo na apuração da falta e, de forma fundamentada,
mesmo prédio do ICCE, por serem mais amplas e com melhor decretou sua suspensão preventiva:
iluminação. (A) por sessenta dias, período no qual José fará jus ao
Tendo em vista que tal ato administrativo foi praticado segundo recebimento de sua remuneração com valor proporcional ao
critérios de oportunidade e conveniência de Maria, a doutrina de seu tempo de serviço e não poderá manter consigo sua arma,
Direito Administrativo o classifica, quanto ao grau de liberdade distintivo e carteira funcional;
do agente, como ato: (B) por cento e vinte dias, período no qual José fará jus ao
(A) vinculado, pois o agente público atua com total grau de recebimento de sua remuneração com valor proporcional ao
liberdade; seu tempo de contribuição e serão recolhidos seus bens
(B) composto, pois o agente público precisa comprovar tanto a patrimoniais, como arma, distintivo e carteira funcional;
oportunidade, como a conveniência; (C) como medida acautelatória, e José terá sua arma, distintivo,
(C) concreto, pois o agente público impõe obrigação aos demais carteira funcional ou qualquer outro bem patrimonial que
servidores do setor; mantenha mediante cautela devidamente recolhidos, caso tal
(D) discricionário, pois o agente público atua com certo grau de providência ainda não tenha sido tomada;
liberdade; (D) como medida de antecipação de pena, e José terá sua arma
(E) bilateral, pois o agente público atua com liberdade que é devidamente recolhida, caso tal providência ainda não tenha
imposta aos demais servidores do setor. sido tomada, sendo mantidos consigo os demais bens
patrimoniais, como distintivo e carteira funcional;
(E) como medida cautelar, e será vedado o recolhimento da
86 arma, do distintivo, da carteira funcional ou de qualquer
No bojo de inquérito policial em que se apura a eventual prática outro bem patrimonial público que José mantiver mediante
do crime de falsidade material, consistente na suposta assinatura cautela por força de prerrogativa legal.
de Maria em um contrato de locação, o Instituto de Criminalística
Carlos Éboli (ICCE) elaborou perícia grafotécnica concluindo que a
assinatura analisada é proveniente do punho de pessoa
identificada como João da Silva. O laudo de exame grafotécnico
foi elaborado por peritos criminais com as devidas cautelas
técnicas e legais.
Insatisfeito com as conclusões do laudo, João da Silva procurou
advogado que lhe explicou que, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, o citado laudo goza do atributo da:
(A) presunção de veracidade, que não é absoluta, pois admite
prova em sentido contrário;
(B) imperatividade, que vincula a autoridade policial na ocasião
da conclusão das investigações;
(C) presunção de legitimidade, que somente pode ser afastada
por três novos laudos;
(D) exigibilidade, que vincula os demais agentes públicos que
atuarem no caso, salvo se houver superveniência de notícia
de prova nova;
(E) autoexecutoriedade, que vincula os demais agentes públicos
que atuarem no caso, salvo se houver superveniência de
efetiva prova nova.
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João foi vítima de homicídio doloso causado por envenenamento A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e
e seu corpo foi levado ao Instituto Médico Legal da Polícia Civil do familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se
Estado Alfa, para realização de exame necroscópico. Após ser tratar de crime contra a mulher, deverá observar a:
dada entrada do corpo no IML, a policial civil que fazia (A) garantia de que, apenas em hipóteses excepcionais, a mulher
atendimento aos cidadãos informou aos filhos de João que o em situação de violência doméstica e familiar terá contato
corpo de seu pai estaria liberado, no máximo, na manhã do dia direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles
seguinte, razão pela qual já poderiam providenciar o velamento e relacionadas;
o sepultamento para a tarde do dia seguinte. Os familiares de (B) garantia de que, apenas em hipóteses excepcionais,
João, assim, adotaram todas as medidas para a realização do familiares e testemunhas da mulher em situação de violência
enterro no dia seguinte. Por divergência interna entre as equipes doméstica e familiar terão contato direto com investigados
de peritos legistas de plantão no IML, consistente em ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;
desentendimento sobre quem seria o responsável por fazer a (C) salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da
perícia em razão do horário de entrada do cadáver, o corpo de depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em
João somente foi liberado cinco dias depois. situação de desenvolvimento psicológico;
Os filhos de João buscaram atendimento na Defensoria Pública, (D) inquirição direta pela autoridade judiciária ou policial, vedada
alegando que sofreram danos materiais e morais em razão da a intermediação por terceira pessoa, em razão do cenário de
demora injustificada para liberação do corpo de seu pai, sendo- violência doméstica e familiar;
lhes informado que era: (E) não revitimização da mulher, evitando sucessivas inquirições
(A) viável o ajuizamento de ação indenizatória em face da Polícia sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e
Civil estadual, mediante comprovação da culpa ou do dolo administrativo, bem como questionamentos sobre a vida
dos policiais envolvidos; privada.
(B) viável o ajuizamento de ação indenizatória em face do Estado
Alfa, independentemente de comprovação da culpa ou do
dolo dos policiais envolvidos; 91
(C) viável o ajuizamento de ação indenizatória diretamente em A coleta, a guarda provisória e a preservação de material com
face dos policiais envolvidos, independentemente da vestígios de violência serão realizadas pelo:
comprovação da culpa ou do dolo, assegurado o direito de (A) Instituto Médico Legal ou Centro de Atenção Psicossocial
regresso contra a Polícia Civil estadual; mais próximo;
(D) inviável o ajuizamento de ação indenizatória em face do (B) Instituto de Criminalística ou hospital de campanha mais
legitimado, pois a Administração Pública não está vinculada à próximo;
conduta de seus servidores, exceto se praticarem algum (C) Instituto Médico Legal ou por serviço credenciado do sistema
crime no exercício das funções; de saúde mais próximo;
(E) inviável o ajuizamento de ação indenizatória em face do (D) Instituto de Criminalística ou unidade de Polícia Técnico-
legitimado, pois não houve dolo ou culpa dos policiais Científica civil ou militar;
envolvidos, que deverão responder tão somente na esfera (E) Instituto Médico Legal ou unidade de pronto atendimento
disciplinar. mais próxima.
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89 Sobre o uso de algemas, é correto afirmar que:
Em relação à chamada “quebra da cadeia de custódia”, é correto (A) é possível o uso de algema de calcanhar, acompanhada ou
afirmar que: não das algemas de pulso, para evitar o risco de fuga do réu;
(A) a incompletude dos documentos importa em quebra da (B) não é possível seu uso no réu durante a Sessão Plenária do
cadeia de custódia, ainda que hígidos o exercício da ampla Júri, em razão do risco de influência dos jurados;
defesa e do contraditório; (C) a opinião de policiais responsáveis pela escolta sobre a
(B) a quebra da cadeia de custódia refere-se à idoneidade do garantia da segurança dos presentes é irrelevante;
caminho que deve ser percorrido pela prova até sua análise (D) a necessidade de preservar a integridade física dos próprios
pelo perito; policiais não pode ser invocada como fundamento válido;
(C) a quebra da cadeia de custódia importa no reconhecimento (E) não é possível seu uso no réu durante a realização da oitiva
de interferência circunstancial durante o trâmite processual, na audiência de custódia.
resultando na imprestabilidade da prova;
(D) a comprovação acerca de qualquer adulteração no
procedimento probatório e consequente quebra da cadeia de
custódia compete ao Ministério Público;
(E) a não identificação de elementos que demonstrem
cabalmente a adulteração de documentos não leva à quebra
da cadeia de custódia, caso viável o exercício da ampla defesa
e do contraditório.
93 96
Quando da ocorrência de fato violento no curso de operações O tipo penal é a ferramenta fundamental para limitar o poder
policiais, a autoridade policial, ao tomar conhecimento da punitivo do Estado e determinar a liberdade de conduta dos
ocorrência de lesão corporal ou homicídio decorrente de cidadãos.
oposição à intervenção policial, deverá observar as seguintes Compõem o conceito de sujeitos da conduta típica:
diretrizes básicas: (A) autor, réu e juiz;
(A) requisitar imediato deslocamento de equipe de apoio policial, (B) juiz, promotor, defensor e réu;
para garantir o isolamento da vítima ou do corpo da vítima, (C) sujeito ativo, sujeito passivo e o Estado;
caso ainda não tenha sido providenciado; (D) juiz, promotor e réu;
(B) requisitar o concurso da Polícia Técnico-Científica, que deverá (E) agente, vítima e testemunha.
recolher para perícia todo material capaz de determinar a
causa e a autoria do respectivo fato;
(C) em caso de lesão corporal, a vítima deve ser socorrida 97
prioritariamente pela polícia, devendo ser acompanhada, Constituem elementos do tipo objetivo:
sempre que possível, por membro da família; (A) elementos descritivo e normativo;
(D) caberá à Polícia Técnico-Científica dirigir-se ao local, (B) objeto material e objeto jurídico;
independentemente de provocação, para o colhimento de (C) conduta verbal e sujeito;
todas as provas disponíveis; (D) ação ou omissão e elementares;
(E) requisitar aos policiais envolvidos, quando necessárias à (E) núcleo do tipo e verbo do tipo.
formação de seu convencimento, as perícias pertinentes,
inclusive laudos prévios, quando viáveis.
98
Do ponto de vista legislativo, constitui espécie de crime contra a
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vida:
Em relação à prova pericial no delito de furto qualificado pelo (A) lesão corporal seguida de morte;
rompimento de obstáculo, é correto afirmar que: (B) abandono de recém-nascido com resultado morte;
(A) não pode ser substituída por outro meio de prova caso os (C) maus-tratos com resultado morte;
vestígios do delito tenham desaparecido ou se tornem (D) instigação, auxílio ou induzimento à automutilação;
indisponíveis; (E) tortura com resultado morte.
(B) não pode ser substituída pela prova testemunhal caso o
delito apurado não deixe vestígios sensíveis;
(C) pode ser substituída pela prova documental se o produto do 99
furto detiver origem controlada e puder ser individualizado; O delito de violação de domicílio configura-se modalidade
(D) pode ser substituída pela prova testemunhal caso o produto qualificada quando praticado:
do furto tenha sido restituído à vítima ou a seu real (A) mediante destreza;
proprietário; (B) com rompimento de obstáculo;
(E) pode ser substituída por outro meio de prova se as (C) mediante ardil;
circunstâncias do crime não permitirem a confecção do (D) em vigilância epidemiológica;
laudo. (E) durante a noite.
100
95 Sobre o delito de ameaça, é correto afirmar que:
A respeito do tema consumação e tentativa, é correto afirmar (A) o sujeito ativo tem o objetivo de alcançar uma ação ou inação
que: da vítima;
(A) o estupro de vulnerável se consuma com a prática de ato de (B) quando praticado no âmbito de violência doméstica, a ação
libidinagem específico ofensivo à dignidade sexual da vítima; penal é pública incondicionada;
(B) a tentativa incruenta é modalidade de crime tentado no qual (C) quando exercido no curso de inquérito policial configura
a vítima sofre ferimentos; crime contra a Administração Pública;
(C) quanto mais perto da consumação, maior será a fração (D) o fato de alguém estar sob o efeito de álcool afasta a
redutora, pois menor a reprovabilidade da conduta; possibilidade de configuração do delito;
(D) nos crimes de tipo misto alternativo, a prática de um dos (E) a chamada “ameaça condicionada” configura o delito de
verbos já é suficiente para a consumação da infração; constrangimento ilegal.
(E) a aferição da quantidade de pena a ser reduzida pela
tentativa decorre da culpabilidade do agente.
81 – D
Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;
82 – A
Sabe-se que não existe uma relação de hierarquia entre os Direitos Sociais,
salvo em casos em que a lei preconize.
83 – E
Primordialmente -> De maneira primordial; que ocorre de modo primeiro;
Polícia civil possui competência residual, ou seja, tudo que não for de
competência da polícia federal e militar.
Polícia penal:
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (EC 104/19)
§ 1º A polícia federal (PF), instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em
carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas
de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal (PRF), órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. (EC 104/19)
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e
distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal edos Territórios. (EC 104/19)
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo
será fixada na forma do § 4º do art. 39.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma
da lei.
84 – A
DIREITO ADMINISTRATIVO
85 – D
2 - Autoexecutoriedade
3 - Tipicidade;
4 - Imperatividade.
87 – C
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88 – B
Requisitos
a) dano
c) nexo causal
89 – E
HC 653515
90 – E
DEFINIÇÃO
91 – C
92 – A
Art. 474, § 3º, CPP: Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante
o período em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente
necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à
garantia da integridade física dos presentes.
PROIBIDO
93 – B
Lei nº 8.928.
DIREITO PENAL
94 – E
CPP - Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe
a falta.
[...] Por ser infração que deixa vestígio, é imprescindível a realização de
exame de corpo de delito direto, por expressa imposição legal. Somente
pode ser substituído o laudo pericial por outros meios de prova se o delito
não deixar vestígios, se estes tiverem desaparecido ou, ainda, se as
circunstâncias do crime não permitirem a confecção do laudo. [...] STJ -
AgRg no REsp: 1300606 DF 2012/0004242-5, Relator: Ministro ROGÉRIO
SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento: 07/03/2017, T6 - SEXTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 14/03/2017.
95 – D
Para que se caracterize o crime do art. 217-A do CP, basta que o agente
pratique conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com o
vulnerável. O STJ já decidiu, por exemplo, que o crime pode se caracterizar
inclusive em situações nas quais não há contato físico entre o agente e a
vítima (RHC 70.976/MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, DJe 10/8/2016).
96 – C
97 – A
98 – D
99 – E
Violação de domicílio
100 – C
GABARITO PRELIMINAR