Você está na página 1de 19

SENADO FEDERAL

Técnico Legislativo - Especialidade:


Policial Legislativo Federal

QUESTÕES GABARITADAS
QUESTÕES GABARITADAS
EXERCÍCIOS.............................................................................................................................1
GABARITO...............................................................................................................................18

1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO


DIREITO CONSTITUCIONAL

1. FGV - GP – 2021 – PREF PAULÍNIA


De acordo com o Art. 3º da Constituição Federal, os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil
incluem os a seguir listadas, à exceção de um. Assinale-o.
(A) Construir uma sociedade livre, justa e solidária.
(B) Garantir o desenvolvimento nacional.
(C) Erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
(D) Expandir o território por meio de tratados e alianças.
(E) Promover o bem de todos, sem preconceitos ou quaisquer outras formas de discriminação.

2. FGV – INSP POL – 2022 – PC RJ


Eunice, servidora pública estadual, preencheu os requisitos para a fruição de determinado benefício assegu-
rado pelo regime jurídico único dos servidores. Ocorre que, no dia anterior àquele em que iria requerê-lo, a lei
foi alterada, e o benefício, suprimido. Apesar disso, um amigo lhe informou, corretamente, que o seu direito
ao benefício não seria afetado pela nova lei, o que decorria da garantia constitucional do(a)
(A) coisa julgada;
(B) direito adquirido;
(C) ato jurídico perfeito;
(D) expectativa legítima;
(E) legalidade imanente.

3. FGV –DEL POL – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE


João, brasileiro com vinte anos de idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral, requereu, à Se-
cretaria de Estado de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de auditoria realizada pelo
órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo órgão. Acresça-se que, no bojo desse
requerimento, João não indicou a finalidade em que essas informações seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
(A) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
(B) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
(C) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
(D) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade das informações.
(E) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as informações serão
utilizadas
Questão 4: FGV - PER – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE – BIOLOGIA
João foi condenado, em processo penal, (1) à pena de prestação de serviços à comunidade; (2) à pena de
multa; (3) à obrigação de ressarcir, no valor mínimo indicado, o dano causado à vítima; e (4) ao perdimento
dos bens indicados.
Antes de cumprir o disposto na sentença, que transitara em julgado, João faleceu. Nesse caso, é correto
afirmar, em relação a seus herdeiros que, observados os requisitos exigidos, lhes serão transmitidos aqueles
efeitos referidos em
(A) 2, 3 e 4, apenas.
(B) 3 e 4, apenas.
(C) em 1, 2, 3 e 4.
(D) 1 e 3, apenas.
(E) 1 e 2, apenas.

5. FGV – ASS ADM – 2021 – TCE PI


A Secretaria de Ordem Pública do Município Beta recebeu informações de que a Associação de Moradores do
Bairro ZZ estaria estimulando a depredação de bens públicos. Após a regular tramitação do processo admi-
nistrativo no qual representantes da Associação foram ouvidos, o Secretário Municipal, entendendo provados

1
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
os fatos, decidiu pela sua dissolução compulsória.
À luz da narrativa acima, é correto afirmar que a dissolução compulsória da referida Associação:
(A) observou a ordem constitucional, pois foi preservada a garantia do devido processo legal;
(B) observou a ordem constitucional, desde que o Secretário Municipal tenha recebido delegação do Prefeito
Municipal;
(C) não observou a ordem constitucional, pois é vedada, em qualquer hipótese, a dissolução compulsória de
associações;
(D) não observou a ordem constitucional, pois a dissolução compulsória de associações exige decisão judicial
transitada em julgado;
(E) não observou a ordem constitucional, pois seria necessário o prévio trânsito em julgado da sentença con-
denatória pelos crimes referidos.

6. FGV – OF – 2021 – PM RJ
João, maior e capaz, mas que ainda não promoveu o seu cadastro eleitoral, formulou pedido de acesso a
informação direcionado ao Ministério Público do Estado Alfa, requerendo que lhe fossem fornecidos dados
concernentes ao valor despendido com a contratação de empresas terceirizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o pedido de João deve ser
(A) deferido, considerando o destinatário do pedido e a natureza das informações solicitadas.
(B) indeferido, pois o acesso à informação somente é assegurado em relação aos órgãos do Poder Executivo.
(C) indeferido, desde que João apresente os motivos determinantes da solicitação de acesso à informação.
(D) indeferido, já que as informações almejadas por João dizem respeito à governança administrativa, não à
sua pessoa.
(E) indeferido, já que João não ostenta a condição de cidadão, o que impede a formulação de requerimento
dessa natureza.

7. FGV - OAB UNI NAC – 2021


Assunto: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º da CF/1988)
A União, com o objetivo de recrudescer o combate aos crimes contra o patrimônio, insere, por meio da Lei
Ordinária federal X, um novo artigo no Título II da Parte Especial do Código Penal, dispondo que “as penas de
prestação de serviços à comunidade, se não forem cumpridas em até 10 (dez) dias após o trânsito em julgado
da condenação, comunicam-se, desde que maiores de 18 (dezoito) e menores de 60 (sessenta) anos, aos
parentes em linha reta dos condenados.”
Sobre a hipotética situação narrada, com base no ordenamento constitucional vigente, assinale a afirmativa
correta.
(A) A Lei X é formal e materialmente constitucional, pois compete à União legislar privativamente sobre direito
penal e processual.
(B) A Lei X é inconstitucional, porque, apesar de a edição de normas com conteúdo penal estar inserida no
rol de competências privativas da União, normas que impliquem em situação mais gravosa aos apenados
demandam lei complementar.
(C) A Lei X é formal e materialmente constitucional, pois o princípio da intransmissibilidade da pena, inserido
no rol de direitos e garantias fundamentais, restringe-se às sanções que impliquem em privação ou restrição
à liberdade.
(D) A Lei X é materialmente inconstitucional, pois as penas de prestação de serviços não podem transcender
a pessoa do condenado, sob pena de ofensa ao princípio da pessoalidade ou intransmissibilidade da pena.

8 FGV - OAB UNI NAC – 2021


João, considerado suspeito de ter comercializado drogas ilícitas em festa realizada há duas semanas em
badalada praia do Município Delta, após investigação policial, teve localizado seu endereço.
Os policiais, sem perda de tempo, resolvem se dirigir para o referido endereço, e lá chegando, às 22h, mesmo
sem permissão, entram na casa de João e realizam uma busca por provas e evidências.
Segundo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, a ação policial
(A) respeitou o direito à inviolabilidade domiciliar, já que a Constituição da República dispensa a necessidade
de mandado judicial em situações nas quais esteja em questão a possibilidade de obtenção de provas para

2
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
investigação criminal em curso.
(B) desrespeitou o direito à inviolabilidade domiciliar, já que, como a Constituição da República não prevê ex-
plicitamente qualquer exceção a este direito, o ingresso na casa alheia, contra a vontade do morador, sempre
exige ordem judicial.
(C) respeitou o direito à inviolabilidade domiciliar, já que o sistema jurídico brasileiro considera que a plena
fruição desse direito somente pode ser relativizada em situações nas quais o seu exercício venha a conceder
proteção a alguma ação criminosa.
(D) desrespeitou o direito à inviolabilidade domiciliar, já que, embora esse direito não seja absoluto e possua
restrições expressas no próprio texto constitucional, a atuação dos agentes estatais não se deu no âmbito
destas exceções.

9. FGV – SOLD – 2021 – PM CE


Maria, policial militar, constatou que parte do telhado de uma casa localizada em comunidade carente, em
razão das fortes chuvas ocorridas na região, tinha desabado. Apesar do desabamento, o muro e o portão ao
redor da casa, bem como suas paredes, permaneciam hígidos.
À luz dessa narrativa, caso Maria identifique a existência de pessoa ferida no interior da casa, não estando
presente outra que possa ajudá-la, ela
(A) deve aguardar a chegada de outro morador e solicitar sua autorização para ingressar no local.
(B) deve comparecer perante o juízo da região e solicitar autorização para ingressar no local.
(C) pode apenas isolar a área e aguardar o órgão de salvamento, que está legalmente autorizado a ingressar
no local.
(D) deve se comunicar com a pessoa ferida e, somente se ela exteriorizar seu consentimento, ingressar no
local.
(E) pode ingressar no local, mesmo sem autorização do morador ou ordem judicial, para prestar socorro à
pessoa ferida.

10. FGV – ANALM – 2018 – CM SALVADOR – LEGISLATIVA – APOIO DE PLENÁRIO – PLENÁRIO – APOIO
TÉCNICO EM PROCESSOS LEGISLATIVOS – PROTOCOLO DE PROCESSOS
A República Federativa do Brasil, pelo órgão competente, assinou determinada Convenção Internacional
de Proteção aos Direitos Humanos. Ato contínuo, a Convenção foi aprovada em cada Casa do Congresso
Nacional em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros. Por fim, após o depósito do
instrumento de ratificação, foi promulgada na ordem interna pelo Presidente da República.
À luz da sistemática constitucional, a referida Convenção, na ordem jurídica interna, tem natureza jurídica
equivalente:
(A) à emenda constitucional;
(B) à lei ordinária;
(C) à lei complementar;
(D) à lei delegada;
(E) ao decreto autônomo.

11. FGV – TJ – 2018 – TJ AL - JUDICIÁRIA


Pedro ajuizou uma ação em face de João e se saiu vitorioso, sendo-lhe atribuído certo bem. Anos depois,
quando já não mais era cabível qualquer recurso, ação ou impugnação contra a decisão do Poder Judiciário,
foi editada uma lei cuja aplicação faria com que o bem fosse atribuído a João.
À luz da sistemática constitucional, o referido bem deve:
(A) permanecer com Pedro, por força da garantia do ato jurídico perfeito;
(B) ser transferido a João, com a base no princípio da eficácia imediata da lei;
(C) permanecer com Pedro, por força da garantia do direito adquirido;
(D) ser transferido a João, salvo se a lei estabelecer regra de transição;
(E) permanecer com Pedro, por força da garantia da coisa julgada.

3
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
12. FGV – DEL POL – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE
Marie, cidadã francesa, empregada de um conceituado laboratório farmacêutico privado, estava trabalhando
no território nacional quando conheceu John, cidadão inglês, que trabalhava na mesma empresa. Os dois
se casaram e, desse relacionamento, nasceu Mathew, tendo a família deixado o território nacional logo após
o nascimento, fixando residência na Alemanha. Apesar de nunca mais ter retornado ao território brasileiro,
Mathew era familiarizado com a cultura e acompanhava diariamente as notícias do Brasil. Ao completar 21
anos, consultou um advogado a respeito da possibilidade de concorrer ao cargo eletivo de deputado federal
na eleição que seria realizada no respectivo ano.
Foi respondido corretamente que
(A) somente os brasileiros natos poderiam preencher as condições de elegibilidade e Mathew era estrangeiro.
(B) Mathew era brasileiro nato, logo, preenchia uma das condições de elegibilidade exigidas para concorrer
ao cargo eletivo de Deputado Federal, tendo a idade mínima exigida.
(C) Mathew era brasileiro nato, logo, preenchia uma das condições de elegibilidade exigidas para concorrer a
um cargo eletivo, mas não o de Deputado Federal, por não preencher a idade mínima exigida.
(D) Mathew somente poderia concorrer ao cargo eletivo de Deputado Federal caso se naturalizasse brasileiro,
pois esse cargo não exige a nacionalidade nata, acrescendo-se que ele preenchia a idade mínima exigida.
(E) Mathew somente poderia concorrer a um cargo eletivo caso se naturalizasse brasileiro, mas não ao cargo
de Deputado Federal, pois esse cargo exige a nacionalidade brasileira nata, além dele não preencher a idade
mínima exigida.

13. FGV – AG POL – 2021 – PC RN


Marie, integrante de uma tradicional família francesa, nascida e criada em Paris, deseja viver no Brasil e se-
guir a carreira política. Para decidir que planos traçaria, estabeleceu contato com um advogado brasileiro, que
lhe informou corretamente que:
(A) não teria direitos políticos, mas poderia fruir os direitos fundamentais compatíveis com sua condição de
estrangeira;
(B) poderia fruir os direitos políticos que somente exigiam a condição de cidadão, não a nacionalidade brasi-
leira;
(C) apenas a aquisição da nacionalidade lhe permitiria fruir os direitos políticos e os direitos fundamentais;
(D) apenas a aquisição da cidadania lhe permitiria fruir os direitos políticos e os direitos fundamentais;
(E) por ser estrangeira, não lhe seriam assegurados direitos políticos ou direitos fundamentais.

14. FGV - OAB UNI NAC - 2018


Afonso, nascido em Portugal e filho de pais portugueses, mudou-se para o Brasil ao completar 25 anos, com
a intenção de advogar no estado da Bahia, local onde moram seus avós paternos.
Após cumprir todos os requisitos exigidos e ser regularmente inscrito nos quadros da OAB local, Afonso per-
manece, por 13 (treze) anos ininterruptos, laborando e residindo em Salvador. Com base na hipótese narrada,
sobre os direitos políticos e de nacionalidade de Afonso, assinale a afirmativa correta.
(A) Afonso somente poderá se tornar cidadão brasileiro quando completar 15 (quinze) anos ininterruptos de
residência na República Federativa do Brasil, devendo, ainda, demonstrar que não sofreu qualquer condena-
ção penal e requerer a nacionalidade brasileira.
(B) Uma vez comprovada sua idoneidade moral, Afonso poderá, na forma da lei, adquirir a qualidade de bra-
sileiro naturalizado e, nessa condição, desde que preenchidos os demais pressupostos legais, candidatar-se
ao cargo de prefeito da cidade de Salvador.
(C) Afonso poderá se naturalizar brasileiro caso demonstre ser moralmente idôneo, mas não poderá alistar-se
como eleitor ou exercer quaisquer dos direitos políticos elencados na Constituição da República Federativa
do Brasil.
(D) Afonso, por ser originário de país de língua portuguesa, adquirirá a qualidade de brasileiro nato ao de-
monstrar, na forma da lei, residência ininterrupta por 1 (um) ano em solo pátrio e idoneidade moral.

4
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
15. FGV – INV POL – 2022 – PC RJ
O Partido Político Alfa, pela primeira vez em sua história, teve filiados eleitos para cargos eletivos do Con-
gresso Nacional.
Para que esse partido faça jus aos recursos do fundo partidário, preenchidos os demais requisitos exigidos, é
necessário que, nas eleições para:
(A) o Senado Federal, tenha elegido pelo menos três senadores;
(B) a Câmara dos Deputados, tenha elegido pelo menos quinze deputados federais;
(C) o Congresso Nacional, considerado em sua inteireza, tenha elegido pelo menos quinze parlamentares;
(D) a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal, tenha elegido pelos menos três parlamentares em
cada Casa;
(E) a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal, tenha elegido pelos menos cinco parlamentares em
cada Casa.

17. FGV – INSP POL – 2022 – PC RJ


Germano pretendia se candidatar a cargo eletivo nas próximas eleições. Com tal objetivo, procurou um advo-
gado e foi informado de que era alcançado por causa de inelegibilidade prevista na Constituição da República
de 1988.
É correto afirmar que uma causa de inelegibilidade de natureza constitucional:
(A) sempre impede que o interessado concorra a qualquer cargo eletivo;
(B) somente alcança os cargos eletivos vinculados a um ente federativo em particular;
(C) será afastada se houver a desincompatibilização no prazo indicado pela ordem jurídica;
(D) somente alcança cargos eletivos específicos, conforme a causa geradora da inelegibilidade;
(E) pode alcançar todos os cargos eletivos, um cargo eletivo específico ou os cargos eletivos vinculados a um
ente federativo em particular.

17. FGV – CONT DIST 2022 – TJ TO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS


João se encontra no segundo mandato consecutivo de governador do Estado Alfa e está muito preocupado
com a possibilidade de diversos parentes não poderem concorrer a cargos eletivos em razão do cargo por ele
ocupado. Entre os seus parentes, (1) o irmão Pedro quer concorrer ao cargo de prefeito do Município Delta,
situado no território do Estado Alfa; (2) a esposa Maria quer ser reeleita para o cargo de deputada estadual
no Estado Alfa; e (3) a filha Joana quer concorrer ao cargo de governadora, sucedendo ao pai na chefia do
Poder Executivo do Estado Alfa.
À luz da sistemática constitucional:
(A) estão inelegíveis para os cargos a que pretendem concorrer apenas os parentes referidos em 1 e 2;
(B) estão inelegíveis para os cargos a que pretendem concorrer apenas os parentes referidos em 1 e 3;
(C) estão inelegíveis para os cargos a que pretendem concorrer apenas os parentes referidos em 2 e 3;
(D) estão inelegíveis para os cargos a que pretendem concorrer os parentes referidos em 1, 2 e 3;
(E) o cargo ocupado por João não pode gerar consequências desfavoráveis para os seus parentes.

18. FGV - OAB UNI NAC - 2018


Juliano, governador do estado X, casa-se com Mariana, deputada federal eleita pelo estado Y, a qual já pos-
suía uma filha chamada Letícia, advinda de outro relacionamento pretérito.
Na vigência do vínculo conjugal, enquanto Juliano e Mariana estão no exercício de seus mandatos, Letícia
manifesta interesse em também ingressar na vida política, candidatandose ao cargo de deputada estadual,
cujas eleições estão marcadas para o mesmo ano em que completa 23 (vinte e três) anos de idade.
A partir das informações fornecidas e com base no texto constitucional, assinale a afirmativa correta.
(A) Letícia preenche a idade mínima para concorrer ao cargo de deputada estadual, mas não poderá concor-
rer no estado X, por expressa vedação constitucional, enquanto durar o mandato de Juliano.
(B) Uma vez que Letícia está ligada a Juliano, seu padrasto, por laços de mera afinidade, inexiste vedação
constitucional para que concorra ao cargo de deputada estadual no estado X.
(C) Letícia não poderá concorrer por não ter atingido a idade mínima exigida pela Constituição como condição
de elegibilidade para o exercício do mandato de deputada estadual.
(D) Letícia não poderá concorrer nos estados X e Y, uma vez que a Constituição dispõe sobre a inelegibilida-

5
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
de reflexa ou indireta para os parentes consanguíneos ou afins até o 2º grau nos territórios de jurisdição dos
titulares de mandato eletivo.

19. FGV – PER – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE - BIOLOGIA


Joana foi eleita Deputada Federal pelo Partido Político WW. Tempos depois, foi informada de que esse Partido
Político não preenchera os requisitos previstos em lei para o recebimento de recursos do fundo partidário e
acesso gratuito ao rádio e à televisão, o que, por determinação constitucional, acarreta a sua cessação. Joana
também foi informada de que, caso ela se desfiliasse do Partido Político WW por esse motivo, filiando-se a
outro partido que tivesse preenchido esses requisitos, ela perderia o mandato.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que as informações fornecidas a Joana estão
(A) totalmente certas.
(B) totalmente erradas.
(C) parcialmente certas, pois Joana, na hipótese indicada, não perderá o mandato eletivo caso se filie a outro
partido político.
(D) parcialmente certas, pois, ao ter representante no Congresso Nacional, o Partido Político WW automati-
camente terá acesso gratuito ao rádio e à televisão.
(E) parcialmente certas, pois, ao ter representante no Congresso Nacional, o Partido Político WW automati-
camente receberá recursos do fundo partidário, observada a proporcionalidade.

20. FGV - TFFC – 2022 – CGU


Pedro, político de projeção nacional, almeja iniciar os preparativos para constituir um partido político. Para
tanto, consultou sua assessoria a respeito das relações que a agremiação, por imperativo constitucional, de-
veria manter com a Justiça Eleitoral.
Foi corretamente informado a Pedro que os partidos políticos:
(A) somente se relacionam com a Justiça Eleitoral por ocasião das eleições, momento em que devem registrar
seus candidatos e se ajustar aos balizamentos estabelecidos em suas resoluções;
(B) após adquirirem personalidade jurídica, devem necessariamente registrar seus estatutos no órgão com-
petente da Justiça Eleitoral, além de lhe prestar contas;
(C) são órgãos da Justiça Eleitoral, devendo cumprir suas determinações para viabilizar a realização das
eleições e o cumprimento dos objetivos do princípio democrático;
(D) são totalmente independentes da Justiça Eleitoral, que somente fiscaliza as eleições, não a sua constitui-
ção ou qualquer aspecto decorrente de sua existência;
(E) somente podem ser constituídos a partir de prévia permissão da Justiça Eleitoral, que avaliará o quantita-
tivo de partidos existentes e sua identidade ideológica.

21. FGV – PJ – 2022 – MPE GO


O Estado federado Alfa, em medida muito comemorada pela população carente, editou a Lei nº XX, que
dispôs sobre regras simplificadas para a realização do Registro Civil das Pessoas Naturais, reduzindo forma-
lidades e aumentando o nível de acesso, tudo com o objetivo de reduzir o sub-registro. A comemoração, no
entanto, cedeu lugar à decepção, já que diversos órgãos jurisdicionais de primeira instância estavam decidin-
do pela inconstitucionalidade do referido diploma normativo, que não mais estava sendo aplicado em diversos
quadrantes do Estado.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que a Lei nº XX:
(A) é inconstitucional, sendo corretas as decisões proferidas pelos órgãos jurisdicionais no sentido de não
aplicá-la;
(B) embora fosse inconstitucional, não poderiam os órgãos de primeira instância deixar de aplicá-la sem pré-
via decisão do tribunal competente;
(C) é constitucional, sendo cabível o ajuizamento, por um legitimado, da ação declaratória de constitucionali-
dade, em razão da negativa de aplicação;
(D) é inconstitucional, por ser direcionada apenas à população carente, o que permite o ajuizamento da ação
direta de inconstitucionalidade por omissão;
(E) é constitucional, mas, em razão da negativa de aplicação, somente é possível o ajuizamento da ação de
descumprimento de preceito fundamental.

6
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
22. FGV – NER – 2021 – TJ SC - PROVIMENTO
O Estado Alfa, com o objetivo de aumentar o fluxo de informações e assegurar a completude cadastral do
órgão incumbido da emissão da carteira de identidade, editou a Lei nº XX/2020. Esse diploma normativo
determinou que os Registros Civis das Pessoas Naturais encaminhassem comunicação de óbito ao referido
órgão e à Justiça Eleitoral.
Considerando a sistemática constitucional, a Lei estadual nº XX/2020 é formalmente:
(A) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre cidadania;
(B) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre direito eleitoral;
(C) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre registros públicos;
(D) constitucional, desde que o projeto de lei tenha sido de iniciativa do chefe do Poder Executivo;
(E) constitucional, pois os cartórios atuam no território do Estado e são submetidos à fiscalização do Tribunal
de Justiça.

23: FGV – GP – 2022 – PREF PAULÍNIA


São bens da União, os a seguir listados, à exceção de um. Assinale-o.
(A) As terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras.
(B) Os rios que banhem mais de um Estado.
(C) Os recursos naturais da plataforma continental.
(D) Os recursos minerais, exceto os do subsolo.
(E) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

25. FGV – TJ – 2018 – TJ AL - JUDICIÁRIA


Maria, Deputada Estadual, consultou sua assessoria sobre a competência do Estado para legislar sobre direi-
to financeiro. Em resposta, foi informada de que essa competência era exercida em caráter concorrente com
a União.
À luz da sistemática constitucional, a informação fornecida pela assessoria de Maria indica que:
(A) a União e o Estado podem legislar livremente sobre a matéria;
(B) o Estado somente pode legislar sobre direito financeiro enquanto a União não o fizer;
(C) a União somente pode legislar sobre direito financeiro enquanto o Estado não o fizer;
(D) a União deve limitar-se à edição de normas gerais sobre a matéria;
(E) a União e o Estado devem editar as leis sobre a matéria em caráter conjunto.

25. FGV - OAB UNI NAC – 2018


Após cumprimento de todas as formalidades constitucionais e legais exigíveis, o Estado Alfa se desmembra
(desmembramento por formação), ocasionando o surgimento de um novo Estado-membro: o Estado Beta.
Preocupados com a possibilidade de isso influenciar nas grandes decisões políticas regionais, um grupo de
cidadãos inicia um movimento exigindo a imediata elaboração de uma Constituição para o novo Estado Beta.
Os líderes políticos locais, sem maiores conhecimentos sobre a temática, buscam assessoramento jurídico
junto a advogados constitucionalistas, sendo-lhes corretamente informado que, segundo a inteligência do
sistema jurídico- constitucional brasileiro,
(A) com a criação do Estado Beta no âmbito da República Federativa do Brasil, passou este a fazer parte do
pacto federativo, subordinando-se tão somente à Constituição Federal, e não a qualquer outra constituição.
(B) tendo passado o Estado Beta a ser reconhecido como um ente autônomo, adquiriu poderes para se es-
truturar por meio de uma Constituição, sem a necessidade desta se vincular a padrões de simetria impostos
pela Constituição Federal.
(C) pelo fato de o Estado Beta ter sido reconhecido como um ente federado autônomo, passa a ter poderes
para se estruturar por meio de uma Constituição, que deverá observar o princípio da simetria, conforme os
padrões fixados na Constituição Federal.
(D) o reconhecimento do Estado Beta como um ente federado autônomo assegurou-lhe poderes para se
estruturar por meio de uma Constituição, cujo texto, porém, não poderá se diferenciar daquele fixado pela
Constituição Federal.

7
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
26. FGV – JE – 2022 TJ AP
Ao disciplinar o procedimento a ser observado no julgamento das contas do chefe do Poder Executivo, o
Regimento Interno da Câmara dos Vereadores do Município Alfa, situado na Região Norte do país, dispôs
o seguinte: (1) a Câmara somente julga as contas de governo, não as de gestão, prevalecendo, em relação
às últimas, o juízo de valor do Tribunal de Contas do respectivo Estado; (2) as contas não impugnadas por
qualquer vereador, partido político ou cidadão, no prazo de sessenta dias, a contar do recebimento do parecer
prévio do Tribunal de Contas, são tidas como aprovadas; (3) o parecer prévio do Tribunal de Contas somente
deixará de prevalecer pelo voto da maioria de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
Considerando a disciplina estabelecida na Constituição da República de 1988 a respeito da matéria, é correto
afirmar que:
(A) apenas o comando 1 é constitucional;
(B) apenas o comando 3 é constitucional;
(C) apenas os comandos 1 e 2 são constitucionais;
(D) os comandos 1, 2 e 3 são constitucionais;
(E) os comandos 1, 2 e 3 são inconstitucionais.

27. FGV – ATCE – 2021 – TCE AM - AUDITORIA GOVERNAMENTAL


Joana, vereadora do Município Alfa, situado na região sul do país, viajou a Brasília em missão oficial. Em visi-
ta ao Congresso Nacional, fez um duro pronunciamento contra a gestão do Prefeito Municipal, qualificando-o
com adjetivos que seriam conceitualmente enquadrados sob a epígrafe dos crimes contra a honra.
Ao tomar conhecimento das palavras de Joana, o Prefeito Municipal consultou o seu advogado sobre a pos-
sibilidade de responsabilizá-la, sendo informado, corretamente, de que a referida vereadora:
(A) pode ser responsabilizada por suas palavras e opiniões, salvo se o objetivo da missão oficial fosse o de
criticar a gestão do Prefeito Municipal;
(B) não pode ser responsabilizada, em nenhuma hipótese, por suas palavras e opiniões, desde que relacio-
nadas ao exercício do mandato;
(C) não pode ser responsabilizada, em nenhuma hipótese, por suas palavras e opiniões, relacionadas, ou
não, ao exercício do mandato;
(D) pode ser responsabilizada por suas palavras e opiniões, sempre que identificada a sua dissonância da
juridicidade;
(E) pode ser responsabilizada por suas palavras e opiniões, nas circunstâncias indicadas na narrativa.

28. FGV – SOLD – 2021 – PM CE


Jéssica, vereadora no Município Alfa, realizou sérias críticas ao sistema de transporte público de caráter co-
letivo oferecido aos munícipes.
Na ocasião, ela afirmou que, além de a qualidade ser sofrível, não eram revertidos, em benefícios para a
coletividade, as inúmeras vantagens oferecidas pelo Poder Público às sociedades empresárias do setor, que
“sangravam os cofres públicos e a coletividade sem piedade”.
Insatisfeitas, essas sociedades, no afã de promover a responsabilidade civil de Jéssica, procuraram a orien-
tação de um advogado, que lhes respondeu, corretamente, que
(A) a responsabilização de Jéssica somente seria possível caso sua opinião tivesse sido emitida fora do re-
cinto da Câmara Municipal de Alfa.
(B) Jéssica, diversamente dos parlamentares federais e estaduais, não tinha inviolabilidade por suas opiniões
e palavras, sendo possível responsabilizá-la.
(C) Jéssica tinha inviolabilidade idêntica à dos parlamentares federais e estaduais por suas opiniões e pala-
vras, não sendo possível responsabilizá-la.
(D) a inviolabilidade de Jéssica somente alcançava as opiniões e palavras proferidas no exercício do mandato
e na circunscrição do Município.
(E) a responsabilização de Jéssica estava condicionada ao fato de sua opinião não ter sido referendada, por
maioria simples, pelos membros da Câmara Municipal de Alfa.

29. FGV – ANALM – 2018 – CM SALVADOR – LEGISLATIVA – APOIO DE PLENÁRIO – PLENÁRIO – APOIO
TECNICO EM PROCESSOS LEGISLATIVOS - PROTOCOLO DE PROCESSOS

8
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
Tiago, Prefeito do Município Delta, recebeu citação para responder a uma ação de alimentos ajuizada perante
o juízo único da Comarca, por seu filho Pedro, constando, do respectivo mandado, que o não pagamento das
três últimas prestações alimentícias poderia acarretar a sua prisão. Ao solicitar orientação ao seu assessor
mais próximo, foi informado que a Constituição da República de 1988, em seu Art. 29, X, assegura o “julga-
mento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça”. Com isso, Tiago concluiu que o seu advogado deveria sus-
citar a incompetência do juízo único da Comarca para processá-lo e julgá-lo.
À luz da sistemática constitucional, o juízo único da Comarca é:
(A) incompetente, pois o Tribunal de Justiça é competente para processar e julgar toda e qualquer ação ajui-
zada em face de Tiago;
(B) competente para processar e julgar Tiago, pois a competência do Tribunal de Justiça restringe-se às cau-
sas de natureza criminal;
(C) parcialmente incompetente, pois embora possa processar e julgar a ação de alimentos, não pode decretar
a prisão de Tiago;
(D) competente para processar e julgar Tiago, desde que a ação de alimentos tenha sido ajuizada em momen-
to anterior à posse no cargo de Prefeito;
(E) competente para instruir o processo, sendo o Tribunal de Justiça competente para julgar ação de alimen-
tos ajuizada em face de Tiago.

30. FGV – ANA – 2018 – MPE AL – JURÍDICA


Determinada Constituição Estadual, com o objetivo de uniformizar as boas práticas legislativas nos Municí-
pios, estatuiu uma série de normas dispondo sobre os deveres funcionais dos Vereadores, no exercício de
sua atividade legislativa, que não foram objeto de referência na Constituição da República.
Por entender que essas normas da Constituição Estadual destoavam dos balizamentos oferecidos pela Cons-
tituição da República, certo partido político solicitou que sua assessoria jurídica analisasse a matéria.
Após análise da sistemática constitucional, a assessoria respondeu que as referidas normas eram
(A) inconstitucionais, pois, pelo federalismo brasileiro, os Municípios são regidos apenas por sua lei orgânica,
sem influência das Constituições do Estado e da República.
(B) constitucionais, pois os vereadores, por simetria, devem observar deveres similares aos dos Deputados
Estaduais, os quais estão previstos na Constituição Estadual.
(C) inconstitucionais, pois a Constituição Estadual não pode desconsiderar a autonomia dos Municípios,
avançando em seara que lhes é própria.
(D) constitucionais, pois os Municípios devem observar os princípios estabelecidos na Constituição da Repú-
blica e na Constituição Estadual.
(E) inconstitucionais, pois as Constituições Estaduais, em nenhuma hipótese, projetam a sua força normativa
sobre os Municípios.

31. FGV – ES – 2022 – PREF MANAUS – ADVOGADO


O Chefe do Poder Executivo do Estado Alfa recebeu duas representações para que fosse decretada a inter-
venção no Município Alfa.
De acordo com a primeira representação, a dívida flutuante do Município estava se avolumando, já que o Mu-
nicípio raramente pagava suas obrigações em dia. A segunda representação, por sua vez, informava que os
compromissos com exigibilidade superior a doze meses já não eram pagos por dois anos consecutivos. Em
ambos os casos, não havia motivo de força maior que pudesse justificar o atraso.
Instada a se pronunciar, a assessoria do Chefe do Poder Executivo do Estado Alfa respondeu corretamente
que
(A) as razões declinadas nas duas representações não poderiam ensejar a decretação da intervenção do
Estado no Município.
(B) as razões declinadas em ambas as representações podem ensejar a decretação da intervenção, ato de
competência do Governador do Estado, que deve ser apreciado pela Assembleia Legislativa.
(C) somente as razões declinadas na primeira representação podem ensejar a decretação da intervenção, ato
de competência do Governador do Estado, que deve ser apreciado pela Assembleia Legislativa.
(D) somente as razões declinadas na segunda representação podem ensejar a decretação da intervenção,
ato de competência do Governador do Estado, que deve ser apreciado pela Assembleia Legislativa.
(E) as razões declinadas em ambas as representações podem ensejar a intervenção, que deve ser aprovada

9
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
pela Assembleia Legislativa, com posterior expedição de decreto pelo Governador do Estado, detalhando-a.

32. FGV - OAB UNI NAC - 2021


O Município Alfa, situado no Estado Beta, negou-se a apresentar contas anuais de numerosos exercícios ao
Tribunal de Contas do referido Estado. Convencido de não se tratar de meros equívocos, mas sim de tenta-
tiva de dissimular uma série de irregularidades administrativas, o Governador do Estado Beta encaminhou a
questão à Procuradoria do Estado, a fim de saber se a situação ensejaria uma intervenção.
A Procuradoria de Beta, após análise da Constituição Federal, informou corretamente que o caso
(A) não admite intervenção em Alfa, pois o fato de os Municípios brasileiros serem entes federativos autôno-
mos lhes garante total independência no trato de seus recursos, impossibilitando a ingerência de outros entes.
(B) pode ensejar intervenção federal no Município Alfa, sendo que o Presidente da República somente pode-
rá vir a decretá-la após solicitação formal por parte do Governador de Beta e o devido controle político pelo
Congresso Nacional.
(C) enseja a intervenção estadual por decreto do próprio Governador de Beta, sendo o referido ato neces-
sariamente dirigido, posteriormente, à Assembleia Legislativa de Beta, para que realize o devido controle
político.
(D) admite a intervenção estadual no Município Alfa, mas o Governador somente poderá decretá-la após a
devida e formal solicitação por parte da Câmara Municipal de Alfa, que deverá, em seguida, exercer o controle
político do ato.

33. FGV – INSP POL – 2022 – PC RJ


Após ampla discussão, a Assembleia Legislativa do Estado Alfa reformou a Constituição Estadual para dispor
que seria observado, em todas as esferas de poder, como limite remuneratório único, o subsídio mensal dos
desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça. Do alcance desse comando foram excepcionados ape-
nas os deputados estaduais.
Considerando os balizamentos estabelecidos pela Constituição da República de 1988, a reforma da Consti-
tuição Estadual descrita na narrativa é:
(A) inconstitucional, já que cada esfera de poder deve ter o seu limite remuneratório;
(B) constitucional, pois simplesmente veicula norma de reprodução obrigatória já contemplada na Constitui-
ção da República de 1988;
(C) inconstitucional, apenas em relação à exclusão dos deputados estaduais, que não podem receber trata-
mento diferenciado;
(D) inconstitucional, pois o teto único importa em vinculação indireta de espécies remuneratórias distintas, o
que é expressamente vedado;
(E) constitucional, sendo expressamente autorizado que o subsídio dos desembargadores seja utilizado como
limite único, desde que não alcance os deputados estaduais.

34. FGV – PER – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE – BIOLOGIA - 2022


Pedro, servidor público ocupante de cargo de provimento efetivo no Estado Alfa, sofreu grave acidente no
exercício de suas funções. Ao ser avaliado, concluiu-se que Pedro: (1) tinha sofrido limitações em sua capa-
cidade física, devendo ser readaptado para o exercício de cargo diverso; (2) deve ser readaptado em cargo
para o qual possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos; (3) com a readaptação, continuará a re-
ceber a remuneração do cargo de origem; e (4) a readaptação será definitiva, de modo que Pedro não mais
poderá retornar ao cargo de origem.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar, em relação às referidas conclusões, que
(A) todas estão certas.
(B) apenas as conclusões 1 e 4 estão certas.
(C) apenas as conclusões 2 e 3 estão certas.
(D) apenas as conclusões 1, 2 e 4 estão certas.
(E) apenas as conclusões 1, 2 e 3 estão certas.

35. FGV – AS – 2022 – PREF MANAUS – CONDUTOR DE AMBULÂNCIA CATEGORIA


Joana, servidora pública, ocupa um cargo técnico efetivo no Município Alfa. Desejando ampliar sua renda

10
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
mensal, Joana pretende realizar novo concurso público, cujo edital acabou de ser publicado pelo Município
Alfa, sendo certo que foram oferecidos cargos em diversas áreas.
Tendo em vista que Joana está decidida a não requerer exoneração do cargo efetivo que atualmente ocupa,
observando o que a Constituição da República dispõe sobre a acumulação de cargos públicos, avalie as afir-
mativas a seguir.
I. É ilegal a acumulação de dois cargos técnicos de nível médio, um municipal e outro estadual.
II. É ilegal a acumulação de qualquer cargo público, no mesmo Município.
III. É ilegal a acumulação de dois cargos públicos, respeitadas as exceções previstas na Lei.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

36. FGV – ANALM – 2018 – CM SALVADOR – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


Maria, servidora pública estável ocupante do cargo efetivo de Analista de Tecnologia da Informação da Câma-
ra Municipal, foi eleita Prefeita na mesma cidade.
De acordo com as disposições constitucionais sobre a matéria, Maria:
(A) independentemente da questão de compatibilidade de horários para acumulação dos cargos, será afasta-
da do cargo efetivo, auferindo necessariamente os subsídios do cargo de Chefe do Executivo;
(B) independentemente da questão de compatibilidade de horários para acumulação dos cargos, será afasta-
da do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
(C) independentemente da questão de compatibilidade de horários para acumulação dos cargos, será exone-
rada do cargo efetivo, auferindo necessariamente os subsídios do cargo de Chefe do Executivo;
(D) se houver compatibilidade de horários, lhe será facultado optar pela remuneração de seu cargo efetivo ou
pelos subsídios do cargo de Chefe do Executivo;
(E) se houver compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo.

37. FGV – ANALM – 2018 – CM SALVADOR – MESA DIRETORA – OUVIDORIA


De acordo com o texto da Constituição da República de 1988, a publicidade dos atos, programas, obras, ser-
viços e campanhas dos órgãos públicos:
(A) será limitada ao dever-poder de publicidade e informação à população dos gastos públicos, devendo con-
ter informações orçamentárias sobre cada escolha administrativa e vedada a promoção do agente público;
(B) será promovida, com exclusividade, por autarquia criada especialmente para fins de publicidade das es-
colhas administrativas e terá caráter educativo, informativo ou de orientação social;
(C) deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, sím-
bolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;
(D) deverá ser realizada pela administração fazendária do respectivo ente federativo, após aprovação da
publicidade pela advocacia pública, com escopo de impedir promoção pessoal de qualquer agente público;

11
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
(E) deverá obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem
como se limitará à veiculação de informações por meio da internet, sem gastos públicos e vedada a promoção
pessoal.

38. FGV – ANA – 2018 – MPE AL – ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS


Artur, ocupante de cargo de provimento efetivo na administração pública federal, cujas atribuições eram di-
recionadas ao desenvolvimento de projetos tecnológicos na área nuclear, foi aprovado em outro concurso
público. Seu objetivo era o de permanecer em ambos os cargos, de modo a aumentar sua renda.
À luz da sistemática constitucional, o segundo cargo passível de ser ocupado por Artur é o de
(A) membro do Ministério Público.
(B) profissional da área de saúde.
(C) caráter técnico ou científico.
(D) magistrado.
(E) professor.

39: FGV – TJ AUX – 2018 – TJ SC


Orlando, servidor do Município Alfa, ao conduzir um veículo utilizado na pavimentação de vias asfálticas, co-
lidiu com o veículo de Pedro, causando-lhe danos. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que:
(A) o Município Alfa só pode ser responsabilizado caso seja demonstrado que desconsiderou a inaptidão de
Orlando;
(B) Orlando e o Município Alfa não podem ser responsabilizados por danos causados no exercício da função
pública;
(C) o Município Alfa só pode ser responsabilizado caso seja demonstrada a culpa de Orlando na colisão;
(D) somente Orlando pode ser responsabilizado, sendo necessário provar a sua culpa na colisão;
(E) o Município Alfa pode ser responsabilizado ainda que não seja demonstrada a culpa de Orlando.

40. FGV – ANA LEG – 2018 – ALERO – PROCESSO LEGISLATIVO


O Prefeito do Município Alfa pretende nomear um conhecido para exercer função de confiança na Administra-
ção Pública municipal.
Sobre a nomeação, à luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta.
(A) Pode ser feita quer o conhecido ocupe, quer não, cargo na administração municipal.
(B) Somente pode ser feita, caso não haja aprovado em concurso público apto a desempenhá-la.
(C) Somente pode ser feita, caso o conhecido ocupe cargo em comissão na administração municipal.
(D) Somente pode ser feita caso o conhecido seja previamente aprovado em concurso público para esse fim.
(E) Somente pode ser feita caso o conhecido ocupe cargo de provimento efetivo na administração municipal.

41. FGV - JE – 2022 – TJ SC


A União editou no corrente exercício a Lei nº XX, que elencou os requisitos a serem observados para a con-
cessão de aposentadoria voluntária aos policiais militares e aos bombeiros militares dos Estados, bem como
para a concessão de pensão aos seus dependentes. Além disso, fixou a alíquota a ser observada na contribui-
ção previdenciária incidente sobre os provimentos desses agentes, quando inativos, e de seus pensionistas.
Sob a ótica formal, a Lei nº XX é:
(A) integralmente constitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre a matéria;
(B) integralmente inconstitucional, pois compete apenas aos Estados legislar sobre a matéria;
(C) constitucional, na parte em que fixou a alíquota, por se tratar de competência privativa da União, e in-
constitucional, na parte em que dispôs sobre a concessão de benefícios, por se tratar de competência dos
Estados;
(D) constitucional, na parte em que dispôs sobre a concessão de benefícios, por se tratar de competência
privativa da União, e inconstitucional, na parte em que fixou a alíquota, neste último caso por se tratar de
competência dos Estados;
(E) constitucional, na parte em que dispôs sobre a concessão de benefícios, desde que permaneça adstrita
às normas gerais, e inconstitucional, na parte em que fixou a alíquota, neste último caso por se tratar de com-
petência dos Estados.

12
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
42. FGV – ASSLM – 2018 - CM SALVADOR
A Constituição da República de 1988 estabelece que o servidor público estável só perderá o cargo nas hipó-
teses lá elencadas, dentre elas, em virtude de:
(A) sentença judicial recorrível, em que tenham sido assegurados o contraditório e a ampla defesa;
(B) procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada a ampla
defesa;
(C) sindicância sumária disciplinar, em que tenham sido assegurados o contraditório e a ampla defesa;
(D) processo administrativo de que tenha resultado condenação por ato de improbidade administrativa aplica-
da pelo chefe do Poder Executivo;
(E) inquérito policial do qual tenha resultado relatório final assinado pelo Delegado de Polícia apontando prá-
tica de crime.

43. FGV - OAB UNI NAC - 2020


O governo federal, visando ao desenvolvimento e à redução das desigualdades no sertão nordestino do
Brasil, editou a Lei Complementar Y, que dispôs sobre a concessão de isenções e reduções temporárias de
tributos federais devidos por pessoas físicas e jurídicas situadas na referida região.
Sobre a Lei Complementar Y, assinale a afirmativa correta.
(A) É formalmente inconstitucional, eis que a Constituição da República de 1988 proíbe expressamente a
criação de regiões, para efeitos administrativos, pela União.
(B) É materialmente inconstitucional, sendo vedada a concessão de incentivos regionais de tributos federais,
sob pena de violação ao princípio da isonomia federativa.
(C) É formal e materialmente constitucional, sendo possível que a União conceda incentivos visando ao de-
senvolvimento econômico e à redução das desigualdades no sertão nordestino.
(D) Apresenta inconstitucionalidade formal subjetiva, eis que cabe aos Estados e ao Distrito Federal, privati-
vamente, criar regiões administrativas visando ao seu desenvolvimento e à redução das desigualdades.

44. FGV – TFE – 2022 – SEFAZ AM


João foi condenado à pena de reclusão, em sentença penal transitada em julgado, pela prática do crime de
tráfico ilícito de substâncias entorpecentes.
Em razão do longo período em que permaneceu encarcerado, ao que se somava o seu precário estado de
saúde, além da divulgação de diversas ações humanitárias praticadas no decorrer da sua vida, levantou-se
um grande clamor popular em prol de sua libertação.
À luz desse quadro, os familiares de João procuraram um(a) advogado(a) e o(a) questionaram sobre a possi-
bilidade de João ser anistiado, sendo-lhes respondido corretamente que a concessão desse benefício
(A) é ato do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, mas que não pode vir a bene-
ficiar João.
(B) é ato complexo, de necessária iniciativa do Presidente da República, com a aprovação do Congresso
Nacional, mas que não pode vir a beneficiar João.
(C) é ato privativo do Congresso Nacional, sem o concurso do Presidente da República, sujeito à sua livre
valoração política, podendo vir a beneficiar João.
(D) é ato privativo do Presidente da República, sem o concurso do Congresso Nacional, sujeito à sua livre
valoração política, podendo vir a beneficiar João.
(E) é ato privativo do Presidente da República, sujeito à sua livre valoração política, que pode ser suspenso
pelo Congresso Nacional e pode vir a beneficiar João.

45. FGV – DEL POL – 2022 – PC AM – 4ª CLASSE


Polícia Civil do Estado Alfa, em uma operação de rotina, constatou que o Deputado Federal João estava em
situação de flagrância na prática de determinada infração penal.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João
(A) não pode ser preso, salvo com autorização prévia da respectiva Casa Legislativa, mas o processo penal
não carece de autorização para ser iniciado.
(B) deve ser preso em flagrante, qualquer que seja a infração penal, e os autos serão remetidos à Casa Le-
gislativa, que resolverá sobre a prisão, devendo ainda autorizar o início de eventual processo penal.

13
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
(C) deve ser preso em flagrante, apenas se a hipótese for de crime inafiançável, e os autos serão remetidos à
Casa Legislativa, que resolverá sobre a prisão, devendo ainda autorizar o início de eventual processo penal.
(D) deve ser preso em flagrante, apenas se a hipótese for de crime inafiançável, e os autos serão remetidos
à Casa Legislativa, que resolverá sobre a prisão, mas o processo penal não carece de autorização para ser
iniciado.
(E) deve ser preso em flagrante, qualquer que seja a infração penal, e os autos serão remetidos ao Supremo
Tribunal Federal, que resolverá sobre a prisão, sendo que o início do processo penal depende de autorização
da Casa Legislativa.

46. FGV - AJ – 2022 – TJDFT – JUDICIÁRIA – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL


O deputado estadual João concedeu ampla entrevista a um popular programa televisivo, informando que
havia uma organização criminosa instalada no governo do Estado com o objetivo de fraudar licitações e con-
tratos administrativos.
Descreveu em detalhes o modus operandi da organização criminosa e informou que recebera as informações
de dois servidores públicos estaduais de absoluta confiança.
Em razão dessa narrativa, foi instaurada investigação penal para apurar os fatos e identificar os membros da
organização criminosa. A primeira providência foi intimar o deputado estadual João para depor.
À luz da sistemática constitucional, João:
(A) está obrigado a depor sobre os fatos e a fornecer a identidade das pessoas que passaram as informações;
(B) não está obrigado a depor sobre os fatos nem a fornecer a identidade das pessoas que passaram as
informações;
(C) está obrigado a depor sobre os fatos, mas não a fornecer a identidade das pessoas que passaram as
informações;
(D) não está obrigado a depor sobre os fatos, mas deve fornecer a identidade das pessoas que passaram as
informações;
(E) está obrigado a depor sobre os fatos, mas pode silenciar em relação àquilo que o implique, devendo pre-
servar o sigilo de suas fontes.

47. FGV - OAB UNI NAC - 2019


O senador João fora eleito Presidente do Senado Federal. Ao aproximar-se o fim do exercício integral do seu
mandato bienal, começa a planejar seu futuro na referida casa legislativa.
Ciente do prestígio que goza entre seus pares, discursa no plenário, anunciando a intenção de permanecer na
função até o fim de seu mandato como senador, o que ocorrerá em quatro anos. Assim, para que tal desejo se
materialize, será necessário que seja reeleito nos dois próximos pleitos (dois mandatos bienais).
Sobre a intenção do senador, segundo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, assinale a afirmativa cor-
reta.
(A) Será possível, já que não há limites temporais para o exercício da presidência nas casas legislativas do
Congresso Nacional.
(B) Não será possivel, pois a Constituição proíbe a reeleição para esse mesmo cargo no período bienal ime-
diatamente subsequente.
(C) É parcialmente possível, pois, nos moldes da reeleição ao cargo de Presidente da República, ele poderá
concorrer à reeleição uma única vez.
(D) Não é possível, pois o exercício da referida presidência inviabiliza a possibilidade de, no futuro, vir a exer-
cê-la novamente.

48. FGV – ANA – 2018 – TJ SC - ADMINISTRATIVO


Determinado político de grande influência no Estado, insatisfeito com a atuação do Juiz de Direito da Comar-
ca em que residia, consultou o seu advogado sobre a possibilidade de ser requerida a remoção compulsória
desse magistrado.
À luz da sistemática estabelecida na Constituição da República, o requerimento almejado:
(A) pode ser deferido, por motivo de interesse público, pelo respectivo tribunal ou pelo Conselho Nacional de
Justiça;
(B) somente pode ser apreciado pelo Conselho Nacional de Justiça, que é livre para deferi-lo, ou não;

14
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
(C) somente pode ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, órgão de cúpula do Poder Judiciário;
(D) somente pode ser apreciado pelo respectivo tribunal, que é livre para deferi-lo, ou não;
(E) não encontra, em nenhuma hipótese, amparo na ordem constitucional.

46. FGV – AUX – 2022 – MPE SC


Maria, juíza de Direito no Estado Alfa, era titular da Vara Única da Comarca XX. Em razão do reduzido quan-
titativo de processos em tramitação nesse órgão jurisdicional, decidiu-se pela extinção desse órgão jurisdicio-
nal, o mesmo ocorrendo em relação ao cargo de Maria.
Nesse caso, Maria deve ser:
(A) demitida, cessando por completo o seu vínculo com o Poder Judiciário do Estado Alfa;
(B) posta em disponibilidade, não podendo exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
(C) posta em disponibilidade, cessando, com isso, em caráter permanente, todas as vedações constitucionais
incidentes sobre os juízes;
(D) posta em disponibilidade, podendo exercer a advocacia e praticar outras condutas vedadas aos magistra-
dos, até que ocorra o seu aproveitamento;
(E) aposentada, com proventos proporcionais ao tempo de serviço, cessando, com isso, todas as vedações
constitucionais incidentes sobre os juízes.

50. FGV – ESTAG – 2022 – MPE BA – DIREITO


Ao apreciar recurso de apelação, João, desembargador da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
Alfa, entendeu que a Lei federal nº XX era formal e materialmente incompatível com a Constituição da Repú-
blica de 1988. Nesse caso:
(A) João deve afastar, monocraticamente, a aplicação da Lei federal nº XX, encaminhando a causa ao cole-
giado da Câmara sem levá-la em consideração;
(B) somente o colegiado da 1ª Câmara Cível pode reconhecer a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX,
deixando de aplicá-la ao caso concreto;
(C) por se tratar de lei federal, o Tribunal de Justiça do Estado Alfa não pode deixar de aplicar o diploma nor-
mativo, sob pena de afronta ao pacto federativo;
(D) deve ser solicitada a manifestação do Supremo Tribunal Federal em relação à constitucionalidade da lei,
suspendendo-se o processo no Tribunal de Justiça;
(E) a inconstitucionalidade da Lei federal nº XX somente pode ser reconhecida pelo voto da maioria absoluta
dos membros do Tribunal de Justiça ou dos membros do seu órgão especial.

51. FGV – AJ – 2018 – TJ AL - JUDICIÁRIA


A Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Gama reconheceu, incidentalmente, pela unanimidade dos
seus membros, a inconstitucionalidade da Lei Federal X, e deixou de aplicá-la no julgamento do recurso de
apelação submetido à sua apreciação.
À luz da sistemática constitucional e considerando ter sido esse o primeiro acórdão proferido pelo Poder Judi-
ciário brasileiro reconhecendo a inconstitucionalidade da Lei Federal X, o procedimento adotado pela Câmara
está:
(A) certo, pois a inconstitucionalidade ainda não tinha sido reconhecida por nenhum órgão do Poder Judiciá-
rio;
(B) certo, pois a inconstitucionalidade foi reconhecida pela unanimidade dos desembargadores que a inte-
gram;
(C) errado, pois os órgãos do Tribunal de Justiça somente podem reconhecer a inconstitucionalidade de leis
estaduais ou municipais;
(D) errado, pois a inconstitucionalidade deve ser reconhecida pela maioria absoluta dos membros do Tribunal
ou do respectivo Órgão Especial;
(E) errado, pois o processo deveria ter sido suspenso até que o Supremo Tribunal Federal se pronunciasse
sobre a inconstitucionalidade.

15
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
52. FGV – AUX – 2022 – MPE SC
João, estudioso do Direito Constitucional, realizou alentado estudo a respeito das competências do Supremo
Tribunal Federal, mais especificamente em relação ao local em que devem ser detalhadas e à luz da dicoto-
mia entre “competências originárias” e “competências recursais”.
Ao fim, concluiu, corretamente, que as competências desse Tribunal:
(A) estão previstas na ordem constitucional e na legislação infraconstitucional, sendo originárias e recursais,
neste último caso com a análise apenas de recursos especiais e extraordinários;
(B) estão previstas na ordem constitucional e na legislação infraconstitucional, sendo tanto originárias como
recursais, neste último caso com a análise apenas de recursos extraordinários;
(C) estão previstas apenas na ordem constitucional, isto em relação às competências originárias, mas as
recursais podem ser previstas na legislação infraconstitucional;
(D) estão previstas apenas na ordem constitucional, sendo tão somente originárias, não recursais, o que não
pode ser estendido pela legislação infraconstitucional;
(E) estão previstas apenas na ordem constitucional, sendo tanto originárias como recursais, neste último caso
com a análise de recursos ordinários e extraordinários.

53. FGV – ADV – 2021 – PREF PAULÍNIA - CREAS


Em razão de uma grave e iminente instabilidade institucional, travou-se intenso debate no âmbito da Presi-
dência da República a respeito da medida mais adequada a ser adotada. Na ocasião, um assessor sugeriu a
decretação do estado de defesa, o que, ao seu ver,
I. pressupunha a autorização prévia do Congresso Nacional.
II. exigia a edição de decreto pelo Presidente da República.
III. permitia a decretação da incomunicabilidade do preso.
Assinale a opção que indica as afirmativas compatíveis com a ordem constitucional.
(A) II e III, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I, apenas.
(D) II, apenas.
(E) III, apenas.

54. FGV - OAB UNI NAC - 2019


As chuvas torrenciais que assolaram as regiões Norte e Nordeste do país resultaram na paralisação de ser-
viços públicos essenciais ligados às áreas de saúde, educação e segurança. Além disso, diversos moradores
foram desalojados de suas residências, e o suprimento de alimentos e remédios ficou prejudicado em decor-
rência dos alagamentos.
O Presidente da República, uma vez constatado o estado de calamidade pública de grande proporção, de-
cretou estado de defesa. Dentre as medidas coercitivas adotadas com o propósito de restabelecer a ordem
pública estava o uso temporário de ambulâncias e viaturas pertencentes ao Município Alfa.
Diante do caso hipotético narrado, assinale a afirmativa correta.
(A) A fundamentação empregada pelo Presidente da República para decretar o estado de defesa viola a
Constituição de 1988, porque esta exige, para tal finalidade, a declaração de estado de guerra ou resposta a
agressão armada estrangeira.
(B) Embora seja admitida a decretação do estado de defesa para restabelecer a ordem pública em locais
atingidos por calamidades de grandes proporções da natureza, não pode o Presidente da República, durante
a vigência do período de exceção, determinar o uso temporário de bens pertencentes a outros entes da fe-
deração.
(C) O estado de defesa, no caso em comento, viola o texto constitucional, porque apenas poderia vir a ser
decretado pelo Presidente da República caso constatada a ineficácia de medidas adotadas durante o estado
de sítio.
(D) A União pode determinar a ocupação e o uso temporário de bens e serviços públicos, respondendo pelos
danos e custos decorrentes, porque a necessidade de restabelecer a ordem pública em locais atingidos por
calamidades de grandes proporções da natureza é fundamento idôneo para o estado de defesa.

16
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
55. FGV – GP – 2021 – PREF PAULÍNIA
A respeito da segurança pública, avalie as afirmativas a seguir.
I. É dever do Estado.
II. É direito e responsabilidade de todos.
III. É exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

17
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO
GABARITO

1 D 29 B
2 B 30 C
3 D 31 D
4 B 32 C
5 D 33 E
6 A 34 E
7 D 35 C
8 D 36 B
9 E 37 C
10 A 38 E
11 E 39 E
12 B 40 E
13 A 41 E
14 B 42 B
15 B 43 C
16 E 44 A
17 B 45 D
18 A 46 B
19 C 47 B
20 B 48 A
21 A 49 B
22 E 50 E
23 D 51 D
24 D 52 E
25 C 53 D
26 B 54 D
27 E 55 E
28 D

18
1723219 E-book gerado especialmente para DANYLLO JACKSON DE SOUZA AMANCIO

Você também pode gostar