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Temas de Questões - Objetivas

Processo Civil
Pedido alternativo, um ou outro. / Pedido Subsidiário, se p 1º foi negado, aprecia o segundo. / Pedido
Sucessivo, se o 1º concedido, avalia-se o 2º (Ex: Paternidade + Pensão Alimentícia caso positiva pat.)

Remessa Necessária

Art. 496. CPC Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada
pelo tribunal, a sentença (esta é a ''remessa necessária'', ou seja, necessariamente remete ao Tribunal
para nova apreciação dos autos):
I - proferida contra a União, os Estados (caso da questão: Estado de MG), o Distrito Federal, os
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a
remessa dos autos ao tribunal (ou seja, ao contrário do que afirmam algumas alternativas, não
precisa de recurso algum da outra parte, o próprio juiz remete!), e, se não o fizer, o presidente do
respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária.

§ 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de
recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de
competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente
público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
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F. e R. são irmãos unilaterais. F. foi acometido por doença grave e necessita, com urgência, de transplante de rim.
Ele, supondo que seu irmão R. é compatível, propôs ação cominatória para obrigá-lo a fazer a doação de um rim
porque R. assinou um documento particular sem testemunhas prometendo a doação. Citado, o réu deixou fluir o
prazo legal e não contestou a ação. Ouvido, o autor requereu para ser decretada a revelia e com julgamento
antecipado da lide.
O juiz deverá
Alternativas

decretar a revelia e julgar antecipadamente o mérito.

conceder ao réu nova oportunidade para contestar a ação.

decretar a revelia e determinar a produção de prova da compatibilidade.

decretar a revelia e indeferir a petição inicial pela impossibilidade jurídica do pedido. 

R: 348, do CPC: Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia
previsto no art. 344, ordenará que o autor especifique as provas que pretenda produzir, se ainda não as
tiver indicado.
No caso proposto pela banca não produz o efeito da revelia por tratar-se de direito indisponível (art. 345, II, CPC).
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PROCESSO COLETIVO
à formação da coisa julgada quando se tratar de direitos difusos e coletivos stricto  sensu, não ocorrerá se o
pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, a coisa julgada seguirá secundum  eventum
probationes (segundo a prova nos autos) (CORRETA)

1) Se a ação coletiva envolvendo direitos individuais homogêneos for julgada PROCEDENTE: a sentença
fará coisa julgada erga omnes e qualquer consumidor pode se habilitar na liquidação e promover a
execução, provando o dano sofrido. (CORRETA)
2) Se a ação coletiva envolvendo direitos individuais homogêneos for julgada IMPROCEDENTE (não
importa o motivo):

2.a) os interessados individuais que não tiverem intervindo no processo coletivo como
litisconsortes (art. 94 do CDC) poderão propor ação de indenização a título individual. A
coisa julgada seguirá Secundum eventum litis in utilibus: a coisa julgada coletiva somente se estende
para a esfera de direitos individuais se favorecer os indivíduos.)

2.b) não cabe a repropositura de nova ação coletiva mesmo que por outro legitimado coletivo
(não importa se ele participou ou não da primeira ação; não pode nova ação coletiva).
(CORRETA)

OBS ENUNCIADOS JURISPRUDENCIAIS REFERENTES: Enunciado 439 FPPC: nas causas contra a Fazenda
Pública, além do preenchimento dos requisitos previtos no art. 503, §§1º e 2º, a coisa julgada sobre a questão
prejudicial incidental depende de remessa necessária

Enunciado 437 FPPC: a coisa julgada sobre a questão prejudicial incidental se limita à existência, inexistência
ou modo de ser da situação jurídica, e à autenticidade ou falsidade de documento.

Enunciado 438 FPPC: desnecessário que a resolução da questão prejudicial esteja no dispositivo para que
tenha aptidão de coisa julgada material

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JULGAMENTO PARCIAL DO MÉRITO

A respeito do julgamento parcial do mérito:

I. A sistemática processual brasileira admite o julgamento parcial do mérito, observados um ou mais pedidos
formulados ou parcela deles. (CORRETA)

II. Se o juiz proferir julgamento parcial do mérito, nos termos da legislação processual em vigor, a parte
insatisfeita poderá manejar agravo de instrumento. (CORRETA)

III. Proferido julgamento parcial do mérito, a parte poderá liquidar ou executar a respectiva decisão, sem
obrigatoriedade da prestação de caução, mesmo que tenha sido interposto recurso pela parte contrária.
(CORRETA)
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A) O Ministério Público só tem legitimidade para interposição de recurso se figurar como autor da
ação. (ERRADA)
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: II - poderá produzir
provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.
.
B) O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e
direitos sociais e individuais indisponíveis.
Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e
direitos sociais e individuais indisponíveis.
.
C) A presença, como parte ou interveniente da Fazenda Pública, torna obrigatória a atuação do
Ministério Público. (ERRADA)
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do
Ministério Público.
.
E) O Ministério Público gozará de prazo em quádruplo para lançar manifestação nos autos. (ERRADA)
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir
de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .
Obs.: § 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa,
prazo próprio para o Ministério Público.
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DEMANDAS REPETITIVAS
Quanto ao julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos, é INCORRETO:
Alternativas

A atuação ou intervenção do Ministério Público no incidente de resolução de demandas repetitivas não está
atrelada à natureza da lide ou às partes nela envolvidas. (CORRETA)

O Ministério Público tem atuação obrigatória no incidente de resolução de demandas repetitivas e, se o


incidente não tiver sido instaurado a seu requerimento, deverá assumir a titularidade se houver desistência
ou abandono da parte que o requereu. (CORRETA)

Situa-se no âmbito da competência do presidente ou vice-presidente do Tribunal a determinação da


suspensão do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou
na região, conforme o caso. (CORRETA)

O interessado poderá requerer, ao presidente ou vice-presidente, que exclua da decisão do sobrestamento e


inadmita o recurso especial ou extraordinário, em se tratando de recurso intempestivo. (CORRETA- tendo o
recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento)

Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamentação em idêntica
questão de direito caberá ao presidente da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de cada Estado
selecionar 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao
Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação. (ERRADA - Art. 1.036.
Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica
questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção,
observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de
Justiça.)

Suspensão de todos os processos pendentes:


No IRDR:
- o RELATOR do recurso suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam
no Estado ou na região, conforme o caso;
- o Tribunal competente para conhecer do RExt ou Resp suspenderá todos os processos individuais ou
coletivos em curso no território nacional que versem sobre a questão objeto do incidente já instaurado.
(CORRETA)

No RExt
- Reconhecida a repercussão geral, o RELATOR no STF determinará a suspensão do processamento de todos
os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território
nacional. (CORRETA)

No RExt ou REsp repetitivos:


- O presidente ou o vice-presidente de TJ ou de TRF selecionará 2 ou mais recursos representativos da
controvérsia, que serão encaminhados ao STF ou ao STJ para fins de afetação, determinando a suspensão do
trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso. (CORRETA)
- Selecionados os recursos, o RELATOR, no tribunal superior, determinará a suspensão do processamento de
todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território
nacional; (CORRETA)
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No tocante aos prazos para a prática de atos processuais, estabelecidos pelo CPC:
Alternativas
A
Será aplicado o cômputo de dias contínuos se não houver feriado.
B
Na contagem de prazo em dias, estabelecido em lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias
úteis. (CORRETO – letra da lei, art. 219)
C
O cômputo em dias úteis se aplica aos prazos convencionados em acordo ou transação firmado entre as
partes processuais. (ERRADO - EN 579 FPPC • “Admite-se o negócio processual que estabeleça a contagem
dos prazos processuais dos negociantes em dias corridos.”)
D
Na contagem de prazo em dias, estabelecido em lei ou pelo juiz, computar-se-ão os dias de forma
contínua. (ERRADO – apenas prazo material – Ex: prazo de contrato) sendo prazo processual computar-se-a
somente dias úteis)
E
Na contagem do prazo computar-se-á o dia do começo, se for dia útil. (ERRADO – se for prazo material é dias
corridos)

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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

VIII Fórum Permanente de Processualistas Civis – FPPC - Enunciado n. 123: É desnecessária a intervenção do
Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica, no incidente de desconsideração da personalidade
jurídica, salvo nos casos em que deva intervir obrigatoriamente, previstos no art. 178

A) Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas
cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

B) CERTO - Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for


requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

C) CPC Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da


parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

E) CPC Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de


conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.  

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PROVAS CPC
REGRA: Os livros empresariais provam contra seu autor, mas o empresário pode comprovar, por todos os
meios permitidos de direito, que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos.(Art. 417, CPC)

EXCEÇÃO: Nos litígios entre empresários os livros empresariais provam a favor de seu autor, desde que
preencham os requisitos legais. (Art. 418, CPC).

Exibição integral de livros: Apenas a requerimento da parte na liquidação de sociedade; sucessão por morte
de sócio; quando e como determinar a lei. (Art. 420, CPC).
Exibição parcial de livros: De ofício, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como as
reproduções autenticadas.

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A total improcedência liminar é admitida nas causas que dispensem a fase instrutória, independentemente da
citação do réu, se o pedido contrariar súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça,
acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal em julgamento de recursos
repetitivos, entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de
competência ou enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local, e reconhecer a ocorrência de
prescrição ou de decadência, após prévia intimação do autor. (CORRETO)

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EXECUÇÃO

A respeito da execução por quantia certa, assinale a alternativa correta. 

A
A penhora de empresa que funcione mediante concessão ou autorização far-se-á, conforme o valor do
crédito, sobre a renda, sobre determinados bens ou sobre todo o patrimônio, e o juiz nomeará como
depositário, de preferência, o exequente até o final do processo, ouvindo-se, antes da arrematação ou
adjudicação, o ente público que houver outorgado a concessão. (ERRADO – é possível ser empresa
concessionária, mas o juiz nomeará como depositário um de seus diretores e não o exequente)
B
Poderá ser realizada a penhora em unidades imobiliárias de edifícios em construção sob o regime de
incorporação imobiliária, desde que não comercializadas pelo incorporador, que continuará na administração
do empreendimento, salvo se necessário seu afastamento, passando a administração ao Juízo da execução,
sob fiscalização do Ministério Público. (ERRADO – Quando a penhora recair em edifícios em construção, o juiz
nomeará administrador-depositário, determinando-lhe que apresente em 10 (dez) dias o plano de
administração. § 4º - Sendo necessário afastar o incorporador da administração da incorporação, será ela
exercida pela comissão de representantes dos adquirentes ou, se se tratar de construção financiada,
por empresa ou profissional indicado pela instituição fornecedora dos recursos para a obra, devendo
ser ouvida, neste último caso, a comissão de representantes dos adquirentes.)

C A expropriação consiste em adjudicação, alienação e apropriação de frutos de empresa ou de


estabelecimentos e de outros bens, sendo que penhora de empresa, de outros estabelecimentos e de
semoventes somente será determinada se não houver outro meio eficaz para a efetivação do crédito.
(CORRETO)

D
Admite-se a penhora das quotas ou das ações de sociedades personificadas. Na hipótese de penhora de
cotas sociais, podem os sócios efetivarem a aquisição das cotas ou a própria sociedade poderá adquiri-las
com obrigatória redução do capital social e, em recaindo a penhora em ações de sociedade anônima de
capital aberto, estas serão adjudicadas ao exequente ou alienadas em bolsa de valores, conforme o
caso. (ERRADO - Penhoradas as quotas ou as ações de sócio em sociedade simples ou empresária, o juiz
assinará prazo razoável, não superior a 3 (três) meses, para que a sociedade: I - apresente balanço especial,
na forma da lei; II - ofereça as quotas ou as ações aos demais sócios, observado o direito de
preferência legal ou contratual; III - não havendo interesse dos sócios na aquisição das ações,
proceda à liquidação das quotas ou das ações, depositando em juízo o valor apurado, em dinheiro. §
1º - Para evitar a liquidação das quotas ou das ações, a sociedade poderá adquiri-las sem redução do capital
social e com utilização de reservas, para manutenção em tesouraria.)

E Se o executado não tiver outros bens penhoráveis ou se, tendo-os, esses forem de difícil alienação ou
insuficientes para saldar o crédito executado, o juiz poderá ordenar a penhora de até 10% do faturamento da
empresa para que não torne inviável o exercício da atividade empresarial ou a coloque em situação de crise
econômico-financeira. (ERRADO – Art 866- Se o executado não tiver outros bens penhoráveis ou se, tendo-os,
esses forem de difícil alienação ou insuficientes para saldar o crédito executado, o juiz poderá ordenar a
penhora de percentual de faturamento de empresa. § 1º - O juiz fixará percentual que propicie a satisfação
do crédito exequendo em tempo razoável, mas que não torne inviável o exercício da atividade empresarial.)
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A execução forçada compete ao credor a quem a lei confere título executivo e, também, a outros que poderão
promovê-la ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário. O Código de Processo Civil omitiu-se,
contudo, em relação a determinadas figuras que ostentam legitimidade, como ensina a doutrina e acolhe a
jurisprudência. Assinale a alternativa que contempla as figuras que não foram textualmente relacionadas
como legitimados ativos para a execução pelo legislador. 
Alternativas
A
O falido, o condomínio e o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
B
O espólio, a massa falida, o condomínio, a herança jacente ou vacante.
C
O estabelecimento empresarial, a massa falida e a herança jacente ou vacante.
D
A massa falida, o condomínio, a herança jacente ou vacante. (CORRETA)
E
O sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional, a massa falida e a herança jacente ou vacante.

Resposta - Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título
executivo.
§ 1º Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente
originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for
transmitido o direito resultante do título executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato
entre vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

STJ: A ciência tem evoluído a fim de considerar como legitimados para estar em juízo,
portanto, com capacidade de ser parte, entes sem personalidade jurídica, quer dizer,
possuidores, apenas, de personalidade judiciária. No rol de tais entidades estão, além do
condomínio de apartamentos, da massa falida, do espólio, da herança jacente ou
vacante e das sociedades sem personalidade própria e legal, todos por disposição de lei,
hão de ser incluídos a massa insolvente, o grupo, classe ou categoria de pessoas titulares
de direitos coletivos, o PROCON ou órgão oficial do consumidor, o consórcio de
automóveis, as Câmaras Municipais, as Assembleias Legislativas, a Câmara dos
Deputados, o Poder Judiciário, quando defenderem, exclusivamente, os direitos relativos ao
seu funcionamento e prerrogativas. 
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a sentença estrangeira condenou o pai a pagar pensão alimentícia fixada em 290 euros por mês. O pai se mudou para o
Brasil. O filho ingressou, no STJ, com pedido de homologação da sentença estrangeira. Ocorre que, comprovadamente,
o salário do pai é inferior ao valor da pensão. Mesmo assim, se estiverem preenchidos os requisitos formais, o STJ
deverá homologar a sentença estrangeira, não podendo examinar aspectos relacionados com o mérito, como, por
exemplo, a capacidade econômica do devedor. O ato de homologação é meramente formal, por meio do qual o STJ
exerce tão somente um juízo de delibação, não adentrando no mérito da disputa original, tampouco averiguando
eventual injustiça da sentença estrangeira. Vale ressaltar, contudo, que, mesmo após a homologação, o devedor poderá
ingressar com ação pedindo a revisão do valor da pensão. Isso porque a homologação da decisão estrangeira sobre
alimentos não subtrai do devedor a possibilidade de ajuizar ação revisional do valor da pensão alimentícia.
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REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL

Se a empresa deixa de funcionar no seu domicílio fiscal, ou deixou de comunicar aos órgãos competentes, presume-se
que ela deixou de existir (foi dissolvida). E o pior: foi dissolvida de forma irregular, o que caracteriza infração à lei e
permite o redirecionamento da execução, que deve ocorrer em até 5 anos.

Com início:

1) Se a dissolução irregular (ato ilícito previsto no art. 135, III, do CTN) ocorreu antes da citação da pessoa jurídica: o
prazo de 5 anos para redirecionamento será contado da diligência de citação da pessoa jurídica.

2) Se a dissolução irregular ocorreu após a citação da pessoa jurídica (ou seja, no curso da execução fiscal): o prazo de
5 anos para redirecionamento será contado da data em que foi praticado o ato inequívoco indicador do intuito de
inviabilizar a satisfação do crédito tributário já em curso.

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44. Assinale a alternativa CORRETA.

(a) Tendo em vista a adoção da jurisdição como instrumento para resolução dos conflitos, não mais subsiste no
ordenamento jurídico brasileiro nenhuma forma de autotutela de direitos em favor do particular. (ERRADO - Existem
casos autorizados: Exercício da legítima defesa da propriedade, direito de retenção, casos de árvores limítrofes, no
penhor legal, Administração Pública utiliza-se da prerrogativa da autotutela em relação à revisão de seus atos
administrativos.)

(b) Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, o processamento e o julgamento das
ações decorrentes de relações de consumo quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil. (ERRADO –
Competência Concorrente – CPC art. 21 e 22... Competência exclusiva no Br, é só em caso de bens situados aqui)

(c) Compete à Justiça Federal o processamento e o julgamento de ação revisional de alimentos ajuizada por autor
residente no exterior contra réu residente no Brasil, nos casos previstos na Convenção sobre a Prestação de Alimentos
no Estrangeiro (Convenção de Nova York), somente nos casos em que a Procuradoria-Geral da República atue como
instituição intermediária. (CORRETA – Jurisprudência)

(d) Compete à Justiça comum o julgamento das demandas entre o usuário e a operadora do plano de saúde, inclusive
quando o plano é organizado na modalidade de autogestão empresarial e é operado pela própria empresa contratante
do trabalhador. (ERRADO – Quando o plano se saúde é operado pela própria empresa a competência é do TRT)

(e) É competente o foro de domicílio do réu ou do local do fato para a ação de reparação de dano sofrido em razão de
delito ou acidente de veículos. (ERRADO - é o Domicilio do Autor ou local do fato)

45. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – A seguradora denunciada à lide por aquele que demanda postulando a condenação do réu ao reparo dos danos
provocados em seu veículo poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à
petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu. (CORRETO – art.127 CPC)

II – Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado contra seu antecessor imediato na cadeia
dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação,
hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma. (CORRETO – art. 125, P.2º)

III – Não se admite denunciação da lide requerida por um réu contra o outro. (ERRADO – é admitida sim)

IV – Não cabe denunciação da lide quando se pretende transferir a responsabilidade do evento danoso a terceiro.
(CORRETA – Jurisprudência STJ 2019)
46. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – Segundo a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça, medidas executivas atípicas, como apreensão de
passaporte ou da Carteira Nacional de Habilitação, podem ser adotadas tão logo decorrido o prazo para a indicação de
bens à penhora. (ERRADO – Segundo STJ são medidas subsidiárias)

II – Segundo a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça, em não havendo bens penhoráveis, poderá o juiz
determinar a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação do devedor pelo prazo máximo de dois anos. (ERRADO –
tem que tentar as medidas típicas primeiro, depois a atípica – e é retenção de carteira)

III – Ocorrida a dissolução irregular da empresa após a citação na execução fiscal, o termo inicial do prazo prescricional
para a cobrança do crédito dos sócios gerentes infratores será a data da citação da empresa. (ERRADO – Iniciada a
Execução fiscal, se a dissolução ocorrer antes da citação, a prescrição começa da data da citação, mas se já houve
citação na execução fiscal, será do ato irregular de dissolução.. OBS: lembrando que a Fazenda tem 5 anos para
promover o redirecionamento da execução)

IV – O bem indivisível poderá ser levado à alienação no processo de execução, desde que se garanta ao coproprietário
ou ao cônjuge meeiro alheio à execução o correspondente à sua quota-parte, incidente sobre o valor do leilão, ainda
que este seja inferior ao da avaliação. (ERRADO – só ao final, o bem indivisível pode ir a leilão, porém a cota parte em
dinheiro deve ser o da avaliação, não pode ser inferior ao preço da avaliação)

47. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – Admite-se como prova a confissão, desde que seja feita perante o juiz ou por meio de instrumento público, com a
assistência de advogado. (ERRADO - Não precisa de advogado)

II – O recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do advogado de
beneficiário da justiça gratuita estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à
gratuidade. (CORRETO)

III – É vedado ao juiz determinar à União que proceda aos cálculos e apresente os documentos relativos à execução nos
processos em tramitação nos juizados especiais federais cíveis, cabendo a elaboração dos cálculos à parte exequente ou
à contadoria do juízo. (ERRADO – É lícito ao Juiz determinar que a união proceda aos cálculos)

IV – O juiz deve deferir o requerimento de inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes,


preferencialmente pelo sistema SERASAJUD, independentemente do esgotamento prévio de outras medidas executivas,
salvo se vislumbrar alguma dúvida razoável à existência do direito ao crédito previsto na Certidão de Dívida Ativa.
(CORRETO)

48. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da
autorização destes. (CORRETO – quando se trata de coletivo, não precisa de autorização)

II – No mandado de segurança, a teoria da encampação terá como consequência alterar o polo passivo do mandamus e,
se for o caso, o processo será remetido ao juízo competente para a observância da competência funcional estabelecida
na Constituição Federal. (ERRADO – Não será possível se tiver modificação de competência estabelecida na CF. Sum.
628 STJ)

III – Não cabe mandado de segurança contra atos de gestão comercial praticados por administradores de empresas
públicas, sociedades de economia mista e concessionárias de serviço público. (CORRETO art. 1º. P.2º, Lei do MS)

IV – Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de
mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de
aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza, conforme entendimento do Supremo
Tribunal Federal. (ERRADO – Foi declarado Inconstitucional pelo STF o 7º §2º da Lei n. 12.016/2009).
49. Assinale a alternativa CORRETA.

(a) Após o trânsito em julgado de sentença condenatória proferida em sede de ação de desapropriação, não é cabível a
propositura de ação civil pública em defesa do patrimônio público para discutir a dominialidade do bem expropriado,
sendo viável apenas a propositura de ação rescisória. (ERRADO – STF diz que pode discutir em ACP a dominialidade do
bem)

(b) Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o art. 16 da Lei da Ação Civil Pública, que estabelece limite
territorial para a abrangência da coisa julgada, é inconstitucional. (CORRETA)

(c) O Ministério Público não tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais
relacionados ao FGTS. (STF – disse que MPF tem legitimidade sim)

(d) A competência para o julgamento de ação de improbidade administrativa relacionada a eventuais irregularidades na
utilização ou prestação de contas de repasses de verbas federais aos demais entes federativos é da Justiça Federal,
independentemente das partes que figurem na ação, consistindo em hipótese de definição da competência em razão da
matéria. (ERRADO – a parte final apenas, pois de fato é da justiça federal, mas não pelo fato da verba ter natureza
federal, mas por causa das pessoas jur. Envolvidas, União no caso)

(e) Não há interesse para a propositura de ação condenatória se o titular do direito possuir, em seu favor, título
executivo extrajudicial relativo ao mesmo crédito. (ERRADO – pois em eventual embargos, pode ser discutido o credito
exequendo.)

50. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – As execuções contra os conselhos de fiscalização profissional seguem o regime dos precatórios, por se tratar de
entidades com natureza jurídica de autarquia. (ERRADO – Não se Submete ao regime de Precatórios)

II – A cessão de crédito de natureza alimentar, executado sob o regime dos precatórios, é permitida; todavia, o crédito
cedido perderá a sua natureza original e, consequentemente, a prioridade na ordem dos pagamentos. (ERRADO -
Mesmo cedido não perde a natureza alimentar, e continua tendo preferência)

III – O pagamento dos valores devidos pela Fazenda Pública entre a data da impetração do mandado de segurança e a
efetiva implementação da ordem concessiva deve observar o regime jurídico previsto no artigo 100 da Constituição
Federal. (CORRETO – Segundo STF, Deve seguir o regime dos precatórios)

IV – Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não têm caráter
jurisdicional e, portanto, não são suscetíveis de revisão por recurso especial ou extraordinário. (CORRETO – Sum. 311
STJ)

51. Assinale a alternativa CORRETA.

(a) A produção antecipada da prova é de competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro do
domicílio do réu e previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta. (ERRADO – Não previne a
competência)

(b) O direito ao silêncio estende-se aos litigantes no regime do Código de Processo Civil, não podendo a parte ser
prejudicada pelo não comparecimento ao depoimento pessoal ou por recusar-se a responder às perguntas que lhe
forem feitas. (ERRADO – o não comparecimento para depoimento pessoal, acarreta a pena de confesso)

(c) O documento público ou particular que contiver declaração de ciência de determinado fato possui presunção relativa
de veracidade do fato declarado, incumbindo à parte contra quem é produzido o ônus de provar a falsidade da
declaração. (ERRADO – O Documento público não possui presunção relativa de veracidade.. OBS: lembrar que se alei
exige o doc. pub. um doc. particular não supre sua ausência)

(d) O fato notório, que dispensa a produção de prova para ser considerado verdadeiro, é aquele de conhecimento
comum e geral no momento em que ocorreu, ou de conhecimento particular do juiz. (ERRADO tem que ser de todo)
(e) O Código de Processo Civil adota a teoria da carga dinâmica do ônus da prova, permitindo ao juiz, no exercício dos
poderes instrutórios que lhe competem, atribuir o ônus da prova de modo diverso da regra geral, segundo a qual
incumbe ao autor o ônus probatório quanto ao fato constitutivo de seu direito e ao réu o ônus probatório quanto à
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (CORRETO)

52. Assinale a alternativa CORRETA.

(a) O assistente simples e o assistente litisconsorcial atuam como auxiliares da parte principal e se submetem aos efeitos
da coisa julgada, exceto se provarem que desconheciam a existência de alegações ou provas das quais o assistido, por
dolo ou culpa, não se valeu. (ERRADO – apenas o Assistente Simples se submete aos efeitos da coisa julgada)

(b) A sentença de mérito será ineficaz em relação à parte não citada, no caso de inobservância do litisconsórcio
necessário unitário. (ERRADO – não será ineficaz, a sentença será nula)

(c) A formação do litisconsórcio facultativo decorre da autonomia privada e, desse modo, não pode ser limitada pelo
juiz. (ERRADO – pode ser limitado pelo Juiz quanto ao numero de litigantes nos casos de consor. Multiduninário)

(d) A responsabilidade civil por danos ambientais é solidária entre o poluidor direto e o indireto, o que permite que a
ação seja ajuizada contra qualquer um deles, sendo facultativo o litisconsórcio. (CORRETO - STJ)

(e) Considera-se inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo
considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato
normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de
constitucionalidade concentrado ou difuso, ainda que o pronunciamento pela inconstitucionalidade tenha ocorrido após
o trânsito em julgado da decisão exequenda. (ERRADO – na parte final, pois se transitou em julgado sem
inconstitucionalidade o titulo é exequível)

53. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o juiz estadual a declinar da competência, deve o juiz federal
restituir os autos, cabendo ao juiz estadual, se persistir em seu entendimento anterior, suscitar conflito negativo de
competência perante o Superior Tribunal de Justiça. (ERRADO – Sum. 224, tendo o feito União Fed. e Estado, após saída
do Federal, deve este restituir os autos ao Juiz Estadual e NÃO suscitar conflito de competência)

II – Compete ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de conflito de competência entre o Tribunal Superior do
Trabalho e juiz federal(ou estadual) de primeira instância. (CORRETO – OBS lembrar: conflitos de competência entre juiz
do trabalho e juiz federal serão dirimidos pelo Superior Tribunal de Justiça.)

III – Compete ao juízo onde primeiro for intentada a ação envolvendo acumulação de pedidos, trabalhista e estatutário,
decidi-la nos limites da sua jurisdição, sem prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o pedido remanescente, no
juízo próprio. (CORRETO – Sum. 170 STJ)

IV – Após a prolação de sentença no juízo estadual, proferida em ação de usucapião, o ingresso da União na causa, na
condição de assistente, não desloca a competência para o julgamento do recurso para o Tribunal Regional Federal, haja
vista a competência constitucional dos Tribunais de Justiça para a revisão das sentenças proferidas pelos juízes
estaduais. (ERRADO – STJ assentou que a assistência simples da União, demonstra interesse, devendo os autos serem
encaminhados a JF)

54. Assinale a alternativa CORRETA.

(a) O redirecionamento da execução fiscal, quando fundado na dissolução irregular da pessoa jurídica executada ou na
presunção de sua ocorrência, não pode ser autorizado contra o sócio ou o terceiro não sócio que, embora exercesse
poderes de gerência ao tempo do fato gerador, sem incorrer em prática de atos com excesso de poderes ou infração à
lei, ao contrato social ou aos estatutos, dela regularmente se retirou e não deu causa à sua posterior dissolução
irregular. (CORRETO – STJ 11/2021)
(b) A personalidade jurídica é requisito essencial para a capacidade de postular em juízo. (ERRADO – Capacidade de ser
parte)

(c) O art. 5° da Lei n° 9.469/1997 permite a intervenção anômala da União em processos que tenham como partes
autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas federais, fundada apenas em
interesses econômicos, independentemente da demonstração de interesse jurídico. Essa espécie de intervenção atrai a
competência da Justiça Federal para o processamento e o julgamento da lide. (ERRADO – STJ já decidiu a intervenção
anômala da União no processo não é causa para o deslocamento da competência para a Justiça Federal. Vez que o
interesse apenas econômico nessa ocasião (intervenção anômala) não é o suficiente para o deslocamento).

(d) O cessionário do crédito poderá ingressar no processo de execução como sucessor do exequente originário, desde
que o consinta o executado; caso não haja o consentimento, o cessionário poderá intervir como assistente do
exequente. (ERRADO)

(e) É cabível a reclamação contra decisão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais com a finalidade de discutir
contrariedade à jurisprudência dominante ou sumulada do Superior Tribunal de Justiça. (ERRADO – STJ: não é cabível a
reclamação de decisão do JEF com decisão de turma recursal ou da TNU, com finalidade de discutir contrariedade a
jurisprudência.

55. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa CORRETA.

I – O Superior Tribunal de Justiça tem o entendimento de que o exame das condições da ação, como a legitimidade ad
causam, deve ser realizado de acordo com a Teoria da Asserção, isto é, à luz das afirmações do autor, constantes na
petição inicial, sem qualquer inferência sobre a veracidade das alegações ou a probabilidade de êxito da pretensão
deduzida. (CORRETO – O CPC adotou a teoria Ecética, mas o STJ adotou a teoria da ASSERÇÃO)

II – Quando a comarca não for sede de vara federal, poderão ser processadas e julgadas na Justiça Estadual as causas
em que forem parte instituição de previdência social e segurado e que se referirem a benefícios de natureza pecuniária,
quando a comarca de domicílio do segurado estiver localizada a mais de 70 km de município-sede de vara federal.
(CORRETA)

III – Nos termos da Lei n° 14.331/2022, na ação judicial que vise à concessão de benefício por incapacidade, ajuizada
contra o INSS, a petição inicial deverá conter declaração quanto à existência de ação judicial anterior com o mesmo
objeto, esclarecendo os motivos pelos quais se entende não haver litispendência ou coisa julgada, quando for o caso.
(CORRETA)

IV – As questões acerca de trade dress (conjunto-imagem) dos produtos, concorrência desleal e outras demandas afins,
por não envolverem registro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e cuidando-se de ação judicial entre
particulares, são de competência da Justiça Estadual. No entanto, compete à Justiça Federal, em ação de nulidade de
registro de marca, com a participação do INPI, impor ao titular a abstenção do uso. (CORRETA)

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Não cabe MS contra: 
1. Atos interna corporis (atos internos das casas legislativas (regimentos internos))
- Sob pena de violação à separação dos poderes
- Exceção ao princípio da inafastabilidade da jurisdição
- OBS: se o ato ferir junto a CF caberá intervenção do Judiciário
2. Lei em tese
- STF Súmula 266
- Salvo se a lei tiver efeitos concretos, Cabe MS
3. Atos de gestão comercial praticados pelos administradores de:
 - Empresas Públicas
 - Sociedades de Economia Mista
- Concessionárias de serviços públicos
4. Ato disciplinar, salvo se feito por autoridade incompetente ou com vício no processo
5. Ato Judicial :
- Passível de recurso com efeito suspensivo
- Transitado em julgado (este deve ser atacado por ação rescisória
ou revisão criminal)
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a participação da União como assistente simples difere da modalidade de intervenção anômala no
processo – prevista no artigo 5º, parágrafo único, da Lei 9.469/1997 –, hipótese que não configura
causa para o deslocamento da competência para a Justiça Federal, segundo o entendimento do STJ, por
não exigir a presença de interesse jurídico. (CORRETO)

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