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CURSO DE DIREITO
Professor Aloísio
JUIZ DE FORA - MG
SETEMBRO DE 2023
1. Apresentação dos argumentos expostos pelos Ministros do Supremo Tribunal
Federal.
O Ministro Edson Fachin anuncia que votará para prover o recurso extraordinário com
fins de reformar o acórdão. E, ainda assim, considera as razões como proteção jurídica e
interesses sociais dos contribuintes nos termos do ART 927 do Código de processo civil de
2015, entendendo que a adaptação se faz adequada para aplicação de efeitos temporais da
decisão para que seja valida no futuro e portanto, desde o início sobre a divulgação dos
autos do tribunal desse caso. Ademais, certificou-se de que regras constitucionais de
irretroatividade, prioridade anual e noventena, bem como a preferência não etária de
acordo com o tipo de imposto relevante.
O Ministro Nunes Marques está acompanhando apenas o ministro Edson Fachin no ajuste
dos efeitos.
Como afirmou o Ministro Durão Barroso na sua explicação sobre este tema: "É
impostos (que são impostos e taxas) que são imediatos, são pagos apenas uma vez e
existem impostos envolvendo um relacionamento contínuo. Exemplo de tributo
instantâneo: alguém ao comprar e vender um apartamento, você paga o imposto de
transferência uma vez.. No caso de relacionamentos continuados, um exemplo típico é o
imposto de renda, ou seja, você paga imposto de renda em 2020, depois em 2021 você
paga novamente e em 2022 você paga novamente. Então o Supremo entendeu que nos
casos em que se trata de tributo direto, você tem a decisão de não pagá-lo, você tem
direito a isso para sempre para relacionamentos contínuos, depois de receber uma decisão
por falta de pagamento que se tornou definitiva é válida, mas se o Supremo Tribunal
decide que, por exemplo, uma lei que foi considerada inconstitucional é permitir que você
não pague o imposto de acordo com a Constituição, até a última análise, caso mude você
não está mais protegido pela coisa julgada porque é um relacionamento que é atualizado
todos os anos e a lei foi alterada, é importante, porque se você não aplicar esse efeito
tributário a todos os participantes do mercado, a antiga coisa julgada é uma vantagem
competitiva, você cria uma desigualdade fiscal. Então, “Se o Supremo Tribunal decidir
que o imposto deve ser pago, a partir desse momento todos devem pagar”, então a coisa
julgada protegia a esse contribuinte deve ser julgado a seu favor enquanto se aguarda a
decisão do contribuinte. Decisão unânime.
´´A decisão do Supremo Tribunal Federal não criou insegurança jurídica. A decisão
criou insegurança jurídica mesmo depois disso as instruções do Supremo Tribunal de
que o respeito deveria ser respeitado, ainda não o pagar ou não. (...) A partir do
momento em que o Supremo diz que o imposto deve ser pago, quem não pagou ou
reservado fez uma aposta".
Quando estamos no cassino, fazemos uma aposta, há chance de ganhar ou perder. Neste
caso, as empresas deveriam estar ciente dos riscos de não pagar a CSLL, qual é a forma
mais sensata de fazer isso a situação na alocação de fundos para pagamento quando a
sentença foi proferida pelo contrário, como realmente aconteceu. Finalmente, se
percebermos que a decisão em questão não deu nada a insegurança jurídica, além disso,
afetou a igualdade comerciais empresas podemos afirmar que a decisão unânime do STF.
Um acordo foi alcançado no tribunal federal.
O grande problema com a modulação dos efeitos foi que apenas parte das empresas
estatais tiveram a oportunidade de se familiarizar com a decisão de 1992 e, portanto,
apenas uma parte dela eles se beneficiaram com esta decisão. Exemplos de empresas
que não arrecadaram doações foram: Grupo Pão de Açúcar, Banco Bmg, Samarco,
Zurich Seguros e Ale. Todos eles as empresas caíram 12% devido à decisão do STF.
Assim, o STF introduziu o critério econômico no processo, assim como fez
consideração de empresas pagas e não pagas da CSLL. Por exemplo, o assunto, o
relacionamento com vendas Seu Zé x Grupo Pão de Açúcar. Zé cuida do negócio o
tempo todo por mês, paga suas contas, arrecada impostos, mas não tem sustentabilidade
financeira manter o desempenho até o STF, o que é caro. O Grupo Pão de Açúcar teve e
é tanta que chegou ao STF e deu decisão positiva sobre previdência, reduzindo a carga
tributária. O STF afirmou em 2022 que parte da economia nacional do Brasil ou isso
significa que as pequenas empresas estão sofrendo por causa da economia nacional uma
troca de pequenas empresas locais que pagam uma parte social Portanto, vemos o
aspecto econômico. Portanto, de forma não técnica e excluindo outros impostos A loja
do Zé vende, por exemplo, 100 sacos de arroz por mês, tem um preço. unidade R$
15,00, R$ 5,00 refere-se a insumos e outros custos. Então Ao final do mês, o lucro com
a venda do arroz é de R$ 1.000,00. No entanto, a taxa de imposto A previdência social é
de 12% desse valor, então o benefício não é de R$ 1.000,00, mas R$ 880,00. O grupo
Pão de Açúcar que venceu a decisão de não pagar CSLL, vende o mesmo produto e pelo
mesmo preço com custos menores, além de reduzir impostos. O que esse grupo oferece?
comparado ao Zé da venda, o grupo Pão de Açúcar definitivamente fez a margem de
lucro muito maior. Em última análise, o Supremo Tribunal decidiu: Decisão: "O
Tribunal por unanimidade, tratando da questão 881 efeito geral, adoptou a declaração
extraordinária da União. não alterou o efeito da decisão, os ministros Edson Fachin
(relator) venceram, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e parcialmente
Ministro Nunes Marques que sugeriu a adaptação. No final, foi aprovado por maioria de
votos limitações constitucionais temporais ao imposto certo se aplicam quando
Ministros Gilmar Mendes, André Mendonça, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.
Referencias:
Temas 881 e 885 do STF voltam à cena: limitações à coisa julgada em matéria tributária
https://www.migalhas.com.br/depeso/381674/coisa-julgada-em-materia-tributaria-e-
seguranca-juridica-em-xeque
Tema 881 - Limites da coisa julgada em matéria tributária, notadamente diante de
julgamento, em controle concentrado pelo Supremo Tribunal Federal, que declara a
constitucionalidade de tributo anteriormente considerado inconstitucional, na via do
controle incidental, por decisão transitada em julgado. Supremo Tribunal Federal,2023.
Disponível em:
<https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?inciden
te=4930112&numeroProcesso=949297&classeProcesso=RE&numeroTema=881>.