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4o Ano
Turma: 02
Contencioso Fiscal
Aula Pratica 1
Discente: Hélder Artur Comé
Exercícios
Princípio da igualdade das partes implica que em processo tributário, as partes dispõem de
iguais faculdade e meios de defesa como refere o artº. 98º. Da LGT. “Todos os cidadãos são
iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres.” (artigo
16.º-1)“Ninguém pode ser discriminado com base na cor, raça, estado civil, sexo, origem
étnica, língua, posição social ou situação económica, convicções políticas ou ideológicas,
religião, instrução ou condição física ou mental.” (artigo 16.º-2)
a) Quid juri.
5.Thimani Moto, juiz fiscal do Distrito de Mutarara, Província de Tete, sentenciou a favor
da sua esposa para não efectuar o pagamento dos impostos devidos ao Estado, tendo o
mesmo ordenado a devolução dos valores objecto da dupla tributação.
R: Primeiramente referir que o juiz colocou em causa a sua integridade, porque não devia ser
ele a julgar os actos da sua esposa pelo grau de parentesco, ele devia, sabendo da informação
afastar se do caso alegando o seu grau com a lesada, conforme o artigo 17 do decreto 19/2005
de 22 de junho,
Sendo que o juiz tomou o caso, ele infringiu a norma, julgando seu cônjuge colocando em
causa a sua imparcialidade em relação ao caso, tomando decisões que favorecem ao seu
cônjuge. Sendo assim não deverá devolver o valor da dupla tributação até um segundo
julgamento.
6.Qual é o período legal da caducidade do direito à liquidação?
R: 7. A impugnação judicial é o processo judicial tributário por excelência, e tem por função,
a tutela plena e efectiva, em tempo útil dos direitos e interesses legalmente protegidos em
matéria tributária, surge em regra na sequência de um acto tributário com o qual o contribuinte
não está de acordo, no todo ou em parte, por considerar ter ocorrido uma ilegalidade (mas pode
também surgir no caso em que está apenas em causa a determinação da matéria coletável ou
valores patrimoniais.
R: A impugnação será apresentada no prazo de 90 dias contados a partir dos factos seguintes:
a) Termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente notificadas
ao contribuinte;
b) Notificação dos restantes actos tributários, mesmo quando não dê origem a qualquer
liquidação;
c) Citação dos responsáveis subsidiários em processo de execução fiscal;
d) Formação da presunção de indeferimento tácito;
e) Notificação dos restantes actos que possam ser objecto de impugnação autónoma nos termos
deste Código;
f) Conhecimento dos actos lesivos dos interesses legalmente protegidos não abrangidos nas
alíneas anteriores.
R: O ónus serve para fazer prova de incorreção ou irregularidades (detetadas) por parte dos
indivíduos no processo de determinação e liquidação do tributo, ou seja, o ónus serve como
guia das partes para que elas formem o processo e instruam seus argumentos, uma vez que
a prova serve para guiar o magistrado e convencê-lo das alegações postas em discussão.
11.A autoridade tributária levou a cabo uma inspecção ao IVA da sociedade “Comandos”
S.A. Em virtude da sua complexidade, a inspecção prolongou-se por cerca de nove meses.
Após a conclusão de tal inspecção, a sociedade foi notificada, em 18 de Junho de 2017, de
uma liquidação adicional de IVA referente ao exercício de 2011.
a) Quid juris?