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Crimes contra a Ordem

Tributária
Lei 8137/90
Profa. Carol
HISTÓRICO DOS CRIMES TRIBUTÁRIOS
- Código Criminal do Império, de 1830, tipificou como
crime as condutas de contrabando e descaminho
- 1890 o Código Penal Republicano reafirmou em sua
redação o conteúdo do Código Criminal do Império no
que concerne a tais crimes
- Código Penal de 1940, tratou da questão da evasão
fiscal sob o ponto de vista do patrimônio individual,
como se observa na figura de seu art. 334.
Art. 334 Importar ou exportar mercadoria proibida ou
iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou
imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo
consumo de mercadoria:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
.
4-Com advento do Estado Social de Direito , surge a
preocupação com a evasão fiscal o que deu origem à
Lei nº. 4.357/65 e 4729/65. As referidas leis traziam a
previsão do crime de apropriação indébita.
5-Somente em 1990, com a Lei nº. 8.137, foram
definidos os crimes contra a ordem tributária e fixadas
as penas aplicadas a estes.

6- O art. 14 da referida lei revogou parcialmente a Lei nº.


4.729/65, passando a determinar que a extinção da
punibilidade pelo pagamento se dava quando este era
anterior à denúncia (e não mais à ação fiscal).
.

- Lei nº. 9.430/96 determinou, em seu art.


83, que a autoridade administrativa não
poderia enviar informações ao Ministério
Público antes do fim do procedimento
administrativo, dando origem às
discussões acerca da relação entre as
instâncias administrativa e penal nos
crimes contra a ordem tributária.
Crimes Tributários
• LEI 8137, 27/12/90
Art. 1o. – Constitui crime contra a ordem
tributária suprimir ou reduzir tributo, ou
contribuição social e qualquer acessório,
mediante as seguintes condutas:
I – Omitir informação, ou prestar declaração
falsa às autoridades fazendárias;
II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo
elementos inexatos, ou omitindo operação de
qualquer natureza, em documento ou livro
exigido pela lei fiscal;
.
III- falsificar ou alterar nota fiscal fatura,
duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
documento relativo à operação tributável;
IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou
utilizar documento que saiba ou deva saber
falso ou inexato;
V – negar ou deixar de fornecer, quando
obrigatório, nota fiscal ou documento
equivalente, relativa à venda de mercadoria
ou prestação de serviço, efetivamente
realizada, ou fornecê-la em desacordo com a
legislação.
.

Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e


multa.

Parágrafo único: A falta de atendimento da


exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez)
dias, que poderá ser convertido em horas em
razão da maior ou menor complexidade da
matéria ou da dificuldade quanto ao
atendimento da exigência, caracteriza a
infração prevista no inciso V.
.
Art. 2o. – Constitui crime da mesma natureza:
I – fazer declaração falsa ou omitir declaração
sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de
pagamento de tributo;
II –deixar de recolher, no prazo legal, valor de
tributo ou contribuição social, descontado ou
cobrado, na qualidade de sujeito passivo de
obrigação que deveria recolher aos cofres
públicos;
.
IIIIII –exigir, pagar ou receber, para si ou para o
contribuinte beneficiário, porcentagem sobre
a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou
de contribuição como incentivo fiscal;

IV –deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo


com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas
de impostos liberados por órgãos ou entidades
de desenvolvimento.
.
V – utilizar ou divulgar programa de
processamento dos dados que permita ao
sujeito passivo da obrigação tributária possuir
informação contábil diversa daquela que é,
por lei, fornecida à Fazenda Pública.

Pena: detenção, de 6 (seis) a 2 (dois) anos, e


multa.
Sujeito ativo
• O sujeito do crime de sonegação fiscal é o
contribuinte, trata-se portanto de crime
próprio. (art 1º da lei)
• No entanto, de forma excepcional, poderá ser
praticado por qualquer pessoa, como ocorre
nas hipóteses do artigo 2º, inciso III e V, da Lei
nº 8.137/90. Caso a lei estabeleça substituto
passivo tributário, este será o sujeito ativo do
delito.
OBS:
• Se for PJ, o sujeito ativo será sempre pessoa
física responsável pela administração da
Sociedade.
• Não se admite denuncia genérica, ou seja,
sem qualquer individualização da conduta,
sendo necessário estabelecer o mínimo de
relação entre a sonegação fiscal a conduta dos
sócios.
• VIDE: informativo STJ n. 419

.
HC. CRIME. ORDEM TRIBUTÁRIA. INDIVIDUALIZAÇÃO. Consta da denúncia que os
pacientes, na qualidade de sócios diretores de empresa, prestaram declarações falsas
de modo a reduzir pagamento de imposto, deixando de recolher o ICMS referente à
entrada de mercadoria para uso ou consumo de seu estabelecimento, mediante
lançamentos efetuados no livro fiscal de registro de entradas em desacordo com o
disposto no art. 63, II, do Regulamento de ICMS, aprovado pelo Dec.n. 3.118/1991.
Alegam os impetrantes que a peça acusatória seria inepta porque não descreve a
conduta do paciente, fazendo uma imputação genérica aos sócios, que poderia ser
formulada contra qualquer pessoa que figurasse num contrato social de uma
empresa. O Min. Relator denegava a ordem, e o Min. Nilson Naves, em seu voto
vista, divergindo do Min. Relator, entendeu que, tratando-se de crimes contra a
ordem tributária, não há como admitir denúncia se dela não constar descrição das
diversas condutas atribuídas aos sócios da empresa. Por faltar descrição de
elementos de convicção que a ampare, a denúncia não reúne, em torno de si, as
exigências legais, estando, portanto, formalmente inepta. Diante disso, a Turma, ao
prosseguir o julgamento, por maioria, concedeu a ordem com extensão de efeitos ao
corréu. Precedente citado: REsp 1.094.768-PR, DJe 27/5/2009. HC 31.629-SP, Rel.
originário Min. Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ-CE), Rel. para
acórdão Min. Nilson Naves,
Concurso de pessoas
• A Lei nº 8.137/90 prescreve em seu artigo 11: “Quem,
de qualquer modo, inclusive por meio de pessoa
jurídica, concorre para os crimes definidos nesta lei,
incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua
culpabilidade.”
• Nota-se que o concurso tem sido admitido na
modalidade de “coautoria” e “participação”. Inclusive,
“o empregado que colabora com o patrão na
sonegação de impostos ou contribuições não pode
alegar que recebeu ordens para tanto, pois tal ordem,
à evidência, terá sido ilegal, não obrigando quem quer
que seja” .
• Portanto não cabe alegar obediência hierárquica como
excludente, pois se aplica somente se a ordem não for
manifestamente ilegal.
Sujeito passivo dos crimes de sonegação fiscal

• O sujeito passivo dos crimes de


sonegação fiscal é o Estado, ou seja,
a Fazenda Pública federal, estadual
ou municipal.
Bem jurídico tutelado
• O objeto jurídico está representado
pelos interesses estatais vinculados à
arrecadação de tributos devidos à
Fazenda Pública. Desta feita, a lei
protege o erário público, a fé pública e a
Administração Pública. ( caráter
pluriofensivo)
Objeto material sobre o qual recai a
conduta:
• O objeto material está representado pelo
tributo, contribuição ou qualquer
acessório, reduzido ou suprimido por
uma das condutas tipificadas em cada
tipo penal previstos nas condutas típicas.
Condutas:
• As condutas podem ser comissivas ou
omissivas, conforme cada caso.
• Estão previstas nos artigos 1º e 2º da Lei nº
8.137/90.
• EX: Art. 1, inc. I: omissiva: “omitir
informação...”
• Art. 1, inc.II: comissiva: “Fraudar a fiscalização
tributária...”
Elemento subjetivo do tipo:
• O elemento subjetivo é o dolo, ou seja, a vontade
livre e consciente de praticar as condutas típicas.
As condutas prescritas nos artigos 1º e 2º devem
ser praticadas com o fim ou intenção de suprimir
ou reduzir tributo ou contribuição, ou de eximir,
total ou parcialmente, o pagamento do tributo.
• Se, porventura, as condutas típicas forem
cometidas sem que ocorra a efetiva sonegação, o
crime contra a ordem tributária não estará
configurado, mas sim outras condutas típicas
previstas no Código Penal.(EX: art. 313-A do CP)
Consumação:
• A consumação irá ocorrer com a efetiva supressão ou
redução do tributo, contribuição social ou acessório.
Tratam-se, pois, de crimes materiais do artigo 1, pois
se exige a produção do resultado naturalístico, qual
seja efetiva ausência de recolhimento ou redução de
tributos.
• Porém, no artigo 2, nos incisos I, III, IV e V, tratam-se
crime formal, onde a consumação ocorre com a prática
da conduta descrita no tipo penal, não sendo
necessária a ocorrência de resultado naturalístico.
• Exemplo de obrigações acessórias: a escrituração de
livros contábeis, emissão de notas fiscais.
Tentativa
• Nas condutas comissivas que permitam o
fracionamento do inter criminis a tentativa é
admitida.
Entretanto, nas condutas omissivas não é
admitida.
Competência e ação penal
• A competência para processar e julgar os
crimes contra a ordem tributária regulados
pela Lei nº 8.137/90 é da Justiça Comum
Estadual.
• No entanto, quando interesse da União for
afetado (artigo 109 da Constituição Federal), a
competência será da Justiça Federal.
• A ação penal referente a esses crimes é
Pública Incondicionada.(art. 15 da lei)
Aspectos Gerais:
• Autonomia da instância penal e esgotamento da
via administrativa:
• Em princípios, não há que se falar em
subordinação entre as instâncias penal e
administrativa no que se refere aos crimes de
sonegação fiscal. Contudo, a independência
relativa entre as instâncias deve ser considerada,
isso porque pode haver repercussão das decisões
de uma em outra, pois é na esfera administrativa
que se constitui em definitivo o crédito tributário.
Vejamos:
• “Ora, a decisão no Juízo Cível, com trânsito em julgado, ou
o acolhimento de recurso administrativo pelo Fisco,
entendendo não ter havido supressão ou redução de
tributo, descaracteriza a ação ou omissão do contribuinte
como crime”. Ainda prossegue: “Isso quer dizer que, se, por
um lado, a existência de situação pendente de Juízo ou na
esfera administrativo-fiscal não impede o dominus litis da
ação penal de denunciar o contribuinte, ou seu
representante (pessoa física), ou outro lado, a definição
dessa situação pelo Fisco, a favor do agente, inibe a ação
penal, impedindo-a (caso ainda não aviventada), tem força
para trancá-la, caso já tenha sido proposta, ou, ainda,
influenciar na absolvição do acusado, por ausência de fato
típico” (p. 512).  Rui Stocco,p.512.
Posição do Tribunais superiores:
• Supremo Tribunal Federal tem entendido que,
pendente o lançamento do tributo de decisão
definitiva na esfera administrativa, não existe
justa causa para a ação penal, estando
suspenso o curso da prescrição enquanto
obstada a sua propositura pela falta de
lançamento definitivo.
Extinção da punibilidade:
• Em regra, extingui-se a punibilidade nos crimes
de sonegação fiscal com o pagamento do tributo
antes do recebimento da denúncia.
• O artigo 34 da Lei nº 9.249/95 dispõe: “Extingue-
se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº
8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº
4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente
promover o pagamento do tributo ou
contribuição social, inclusive acessórios, antes do
recebimento da denúncia”.
.
• Contudo, a Lei nº 10.684/03, em seu artigo 9º, parágrafo
2º, determina: “Extingue-se a punibilidade dos crimes
referidos neste artigo quando a pessoa jurídica relacionada
com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos
oriundos de tributos e contribuições sociais, inclusive
acessórios”.
• Com o advento dessa lei, o Supremo Tribunal Federal
permitiu que se opere a extinção da punibilidade,
mesmo que o pagamento do tributo ou contribuição
social devidos seja feito após o recebimento da
denúncia, em qualquer fase do processo.
• Nota-se, entretanto, que a lei não faz qualquer alusão ao
recebimento da denúncia, tão pouco quanto ao momento
processual em que o pagamento integral do débito pode
ser feito, com a conseqüente extinção da punibilidade.
Parcelamento do débito
• O artigo 9º, caput, da Lei nº 10.864/03 preceitua: “É
suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente
aos crimes previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de
27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168A e 337A do
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 –
Código Penal, durante o período em que a pessoa
jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes
estiver incluída no regime de parcelamento”.
• Conforme esse dispositivo, em caso de parcelamento
do débito tributário, antes ou após o recebimento da
denúncia, incidiria causa suspensiva da punibilidade,
ficando a ação penal e a prescrição suspensas até o
integral cumprimento da obrigação.
.

• Ressalta-se que a Lei nº 11.941/09 alterou a


legislação tributária federal no que se refere
ao parcelamento de débitos tributários. No
artigo 67, a lei determina: “Na hipótese de
parcelamento do crédito tributário antes do
oferecimento da denúncia, essa somente
poderá ser aceita na superveniência de
inadimplemento da obrigação objeto da
denúncia”.
.
• Ademais, prescreve o artigo 68: “É suspensa a
pretensão punitiva do Estado, referente aos
crimes previstos nos arts. 1o e 2º da Lei nº 8.137,
de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168-A e
337-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 – Código Penal, limitada a suspensão aos
débitos que tiverem sido objeto de concessão de
parcelamento, enquanto não forem rescindidos
os parcelamentos de que tratam os arts. 1o a
3o desta Lei, observado o disposto no art. 69
desta Lei. Parágrafo único.  A prescrição criminal
não corre durante o período de suspensão da
pretensão punitiva”. 
.
• caput artigo 69: “Extingue-se a punibilidade
dos crimes referidos no art. 68 quando a
pessoa jurídica relacionada com o agente
efetuar o pagamento integral dos débitos
oriundos de tributos e contribuições sociais,
inclusive acessórios, que tiverem sido objeto
de concessão de parcelamento”.
Princípio da insignificância nos
crimes tributários
• A jurisprudência criou a tese de que nos
crimes tributários, para decidir se incide ou
não o princípio da insignificância, será
necessário analisar, no caso concreto, o valor
dos tributos que deixaram de ser pagos.
• E qual é, então, o valor máximo considerado
insignificante no caso de crimes tributários?
Resposta:
• Tradicionalmente, esse valor era de 10 mil
reais.
• Assim, se o montante do tributo que deixou
de ser pago era igual ou inferior a 10 mil reais,
não havia crime tributário, aplicando-se o
princípio da insignificância.
• Esse valor foi fixado pela jurisprudência tendo
como base o art. 20 da Lei n.°10.522/2002,
que determina o arquivamento das execuções
fiscais cujo valor consolidado for igual ou
inferior a R$ 10.000,00
.
• Segundo a jurisprudência, não há sentido
lógico permitir que alguém seja processado
criminalmente pela falta de recolhimento de
um tributo que nem sequer será cobrado no
âmbito administrativo-tributário.
• Nesse caso, o direito penal deixaria de ser
a ultima ratio.
Esse valor de 10 mil reais
permanece ainda hoje?
• Recentemente, foi publicada a Portaria MF nº
75, de 29/03/2012, na qual o Ministro da
Fazenda determinou, em seu art. 1º, inciso II,
“o não ajuizamento de execuções fiscais de
débitos com a Fazenda Nacional, cujo valor
consolidado seja igual ou inferior a R$
20.000,00 (vinte mil reais).”
• Desse modo, o Poder Executivo “atualizou” o
valor previsto no art. 20 da Lei n.°10.522/2002
e passou a dizer que não mais deveriam ser
executadas as dívidas de até 20 mil reais.
.
• Em outras palavras, a Portaria MF 75/2012
“aumentou” o valor considerado insignificante
para fins de execução fiscal. Agora, abaixo de
20 mil reais, não interessa à Fazenda Nacional
executar (antes esse valor era 10 mil reais).
Diante desse aumento produzido pela Portaria,
começou a ser defendida a tese de que o novo
parâmetro para análise da insignificância penal
nos crimes tributários passou de 10 mil reais
(de acordo com o art. 20 da Lei
n.°10.522/2002) para 20 mil reais (com base na
Portaria MF 75).
A jurisprudência acolheu essa tese?
• STJ: NÃO • STF: SIM
• O STJ tem decidido que o valor de 20 mil reais,
estabelecido pela Portaria MF n.° 75/12 como
• Para o STF, o fato de as Portarias 75 e
limite mínimo para a execução de débitos 130/2012 do Ministério da Fazenda
contra a União, NÃO pode ser considerado para terem aumentado o patamar de 10
efeitos penais (não deve ser utilizado como mil reais para 20 mil reais produz
novo patamar de insignificância).

efeitos penais.
São apontados dois argumentos principais:
• i) a opção da autoridade fazendária sobre o que
Logo, o novo valor máximo para fins
deve ou não ser objeto de execução fiscal não de aplicação do princípio da
pode ter a força de subordinar o exercício da insignificância nos crimes tributários
jurisdição penal; passou a ser de 20 mil reais.
• ii) não é possível majorar o parâmetro previsto
Precedente:
no art. 20 da Lei n.° 10.522/2002 por meio de
uma portaria do Ministro da Fazenda. A portaria • STF. 1ª Turma. HC 120617, Rel. Min.
emanada do Poder Executivo não possui força Rosa Weber, julgado em 04/02/2014.
normativa passível de revogar ou modificar lei
em sentido estrito.

• Em suma, para o STJ, o valor máximo para


aplicação do princípio da insignificância no caso
de crimes contra a ordem tributária (incluindo o
descaminho) continua sendo de 10 mil reais
Precedentes:AgRg no AREsp 331.852/PR, j. em
11/02/2014; AgRg no AREsp 303.906/RS, j. em
06/02/2014
Em suma, qual é o valor máximo considerado
insignificante no caso de crimes tributários?

•  Para o STJ: 10 mil reais (art. 20 da Lei


n.° 10.522/2002).
•  Para o STF: 20 mil reais (art. 1º, II, da Portaria
MF n.° 75/2012).

• É provável que o STJ, com o tempo, alinhe-se


à posição do STF. Vamos aguardar.

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