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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Nº 01

REPOSTAS: PROFESSOR

01. (FCC/AUDITOR/SEFAZ-SC/2018) De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre conflitos de competência,
em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e estabelecer normas gerais em
matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários cabe:

a) às emendas à Constituição Federal.


b) aos acordos e protocolos que os entes políticos firmarem uns com os outros.
c) aos acórdãos homologatórios do Supremo Tribunal Federal.
d) às leis complementares. Art. 146 CF/88
e) às resoluções conjuntas do Congresso Nacional.

02. (FADESP/ANALISTA FISCAL TRIBUTÁRIO (PREFEITURA) 2019) O Código Tributário Nacional (Lei n.
5.172/1966) é a lei norteadora, no Brasil, da aplicabilidade dos tributos, extensão, alcance, limites, direitos e deveres
dos contribuintes, atuação dos agentes fiscalizadores e demais normas tributárias. O artigo 3º da referida lei define o
que é tributo. Dentre as alternativas abaixo assinale a que não está sinérgica ou não corresponde ao conceito de
tributo:

a) a cobrança dar-se por meio de atividade administrativa plenamente vinculada.


b) é uma prestação pecuniária compulsória.
c) constitui sanção de ato ilícito. Art. 3º CTN
d) deverá ser instituído por/em lei.
e) em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir.

03. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT-20ª/2016) De acordo com o Código Tributário Nacional, o tributo cuja
obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte, denomina-se:

a) empréstimo compulsório, quando sua ocorrência for eventual.


b) imposto, tanto quando a competência for da União, como quando for dos Estados ou dos Municípios. Art. 16
CTN
c) expectativa de benefício, decorrente de pagamento de contribuição social.
d) taxa, pelo uso potencial de serviço público específico e divisível.
e) preço público, por serviço a ser prestado em exercício futuro.

04. A União criou um novo imposto não previsto na CF/88 mediante lei complementar sobre a propriedade de
veículos de duas rodas não motorizados, que adota fato gerador e base de cálculo diferente dos demais discriminados
na Constituição. Nessa situação, a União terá feito uso de competência:

a) comum.
b) residual. Art. 154 inciso I CF/88
c) cumulativa.
d) extraordinária.
e) cobrança.
05. São tributos de acordo com o CTN:

a) impostos, taxas e contribuição de melhoria; Art. 5º CTN


b) impostos, taxas e contribuições, preço público.
c) taxas, serviços e contribuições de melhoria.
d) taxa de iluminação pública, contribuição de melhoria e impostos.
e) impostos, preço público.

06. Compete à União instituir impostos sobre:

a) circulação de mercadorias e serviços.


b) prestação de serviços.
c) importação de produtos estrangeiros; Art. 153 inciso I CF/88
d) propriedade territorial urbana.
e) veículos automotores.

07. Segundo a CF/88, estes impostos são de competência prevista adiante, exceto:

a) sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados – União.


b) sobre grandes fortunas – União.
c) sobre transmissão causa mortis – Estado.
d) sobre transmissão inter vivos, por ato oneroso, a qualquer título, de bens imóveis – Estados. Art. 156 inciso
III CF/88
e) serviços de qualquer natureza – Munícipio.

08. Tributo é toda prestação pecuniária:

a) facultativa.
b) facultativa e compulsória.
c) compulsória. Art. 3º CTN
d) dispensada.
e) N.D.A.

09. Fato gerador é:

a) a situação típica descrita em lei que, uma vez ocorrida, gera a obrigação tributária; Art. 114 do CTN
b) é uma circulação de mercadorias sem a devida nota fiscal.
c) é o ato, ou conjunto de atos, que o órgão fiscal pratica para apurar e apreciar os elementos constitutivos da dívida
tributária de determinado contribuinte.
d) é o ato que suspendem a exigibilidade do crédito tributário.
d) N.D.A.

10. O imposto sobre a propriedade territorial rural é de competência:

a) dos Estados.
b) dos Municípios.
c) da União. Art. 153 inciso VI CF/88
d) do Distrito Federal.
e) do Conselho de Classe.

11. O tributo exigido como remuneração de serviços prestados ao contribuinte ou posto à sua disposição chama-se:

a) taxa. Art. 77 CTN


b) imposto.
c) contribuição de melhoria.
d) emolumentos.
e) empréstimo compulsório.

12. Os empréstimos compulsórios são instituídos por Lei:

a) tributária.
b) especial.
c) complementar. Art. 148 CF/88
d) civil.
e) delegada.

13. (FGV/PREF. SALVADOR-BA-TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR-CONTABILIDADE/2017) Tributo È toda


prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato
ilícito, constituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Os tributos podem ser
classificados em vinculados e não vinculados. Assinale a opção que indica um tributo não vinculado.

a) Taxas.
b) Impostos. Art. 16 CTN
c) Contribuições de melhoria.
d) Contribuições sociais.
e) Empréstimos compulsórios.

14. (FGV/CODEMIG-Contador/2015) O tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal especifica relativa ao contribuinte:

a) contribuição de melhoria;
b) imposto; Art. 16 CTN
c) taxa;
d) royaltie;
e) contribuições especiais.

15. (FCC/2019 – Assistente Fazendário – ISS Manaus) Autoridade fiscal do Município de Manaus constatou que, em
2015, a Fazenda Pública municipal deixou de promover o lançamento do IPTU daquele exercício, relativamente a
diversos imóveis localizados em seu território. Considerando:
(1) o disposto no Código Tributário Nacional acerca desta matéria;
(2) que nada impedia que o referido lançamento já fosse efetuado no próprio exercício de 2015;
(3) que não houve a notificação, aos respectivos sujeitos passivos, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento; o prazo.

a) prescricional para a efetuação do referido lançamento teve início em fevereiro de 2015.

b) decadencial para a efetuação do referido lançamento teve início em janeiro de 2015.

c) prescricional para a efetuação do referido lançamento teve início em janeiro de 2016.

d) decadencial para a efetuação do referido lançamento teve início em janeiro de 2016. Art. 173 CTN

e) prescricional para a efetuação do referido lançamento teve início em janeiro de 2015.

16. (FCC/2018 – Auditor Fiscal (Gestão Tributária) – SEF SC) De acordo com o Código Tributário Nacional, com
alteração da Lei Complementar nº 118/2005, a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em:
a) cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva, e se interrompe pelo despacho do juiz que
ordenar a citação em execução fiscal. Art. 174 CTN

b) quatro anos, contados da data do recebimento da notificação de lançamento, e se interrompe por declaração do
devedor reconhecendo o seu débito, desde que essa declaração seja feita em processo judicial.

c) três anos, contados da data do lançamento fiscal, e se interrompe pela notificação enviada pela Administração
Fiscal, por meio dos Correios.

d) dois anos, contados da data da sua constituição pela autoridade competente, e se interrompe pelo protesto feito pelo
Tabelião de Protesto e Títulos.

e) um ano, contado da data da sua constituição definitiva e da notificação do sujeito passivo, e se interrompe pela
citação pessoal feita ao devedor.

17. Discorra sobre a diferença de Elisão fiscal e Evasão fiscal, abordando os impactos que podem ser causados as
empresas.

Elisão fiscal é um proceder legalmente autorizado que ajuda a lei tributária a atingir a sua finalidade extrafiscal,
quando presente. Difere da evasão fiscal, pois são utilizados meios legais na busca da descaracterização do fato
gerador do tributo. Pressupõe a licitude do comportamento do contribuinte, evitando, de forma honesta, a submissão a
uma hipótese tributária desfavorável. É um conjunto de atos adotados por um contribuinte, autorizados ou não
proibidos pela lei, visando a uma carga fiscal menor, mesmo quando esse comportamento prejudica o Tesouro.
Consiste na economia lícita de tributos, deixando-se de fazer determinadas operações ou realizando-as da forma
menos onerosa possível para o contribuinte. Trata-se de ação perfeitamente lícita, de planejamento tributário ou
economia fiscal. Configura-se em um planejamento que utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária
em um determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico, o administrador faz escolhas prévias (antes dos
eventos que sofrerão agravo fiscal) que permitem diminuir o impacto tributário nos gastos do ente administrado.
(CREPALDI, 2021, pg. 53)

Evasão fiscal consiste em utilizar procedimentos que violem diretamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal por
meios ilícitos, para evitar o pagamento de taxas, impostos e outros tributos. É uma fraude dificilmente perdoável,
porque ela é flagrante e também porque o contribuinte se opõe conscientemente à lei. Os juristas a consideram
repreensível. Entre os métodos usados para evadir tributos estão a omissão de informações, as falsas declarações e a
produção de documentos que contenham informações falsas ou distorcidas, como a contratação de notas fiscais,
faturas, duplicatas etc. (CREPALDI, 2021, pg. 53)

CREPALDI, Sílvio A. Planejamento Tributário. 4ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2021. E-book. ISBN 9786587958361.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786587958361/. Acesso em: 01 mar. 2023.

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