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COMPETENCIA TRIBUTÁRIA PARTE II

DESAFIO

O lançamento, como forma geral de constituição do crédito, declara a ocorrência


do Fato Gerador e, ao fazer isso, constitui a relação jurídica tributária. Ou seja,
diz quem é o sujeito passivo, quanto ele deve e para quem ele deve.

A Administração Pública faz essa constituição da relação jurídica tributária como


um pré-requisito para a cobrança, que num primeiro momento será uma cobrança
administrativa. A Administração constitui o crédito tributário, lança, para depois
fazer a cobrança administrativa. Este lançamento poderá ocorrer por diversas
formas. 

Identifique as modalidades de lançamentos existentes.

LANÇAMENTO DE OFÍCIO OU DIRETO:


Uma modalidade que vem disciplinada no art. 149 do CTN, onde o sujeito ativo no
caso vem a ser o Fisco, este já possui todas as informações suficientes e necessárias
para realizar o cálculo do tributo. O grau de participação do contribuinte aqui é zero, o
ente público pode fazer o lançamento direto, ou seja, de ofício, os principais tributos
que acabam se encaixando nessa situação são, IPTU, IPVA, TAXAS, e contribuição
de melhoria.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO:
Está previsto no art. 150 do CTN, definido como sendo o fato do contribuinte se
antecipar com relação ao pagamento de impostos, que estão presentes como por
exemplo no: ICMS, IPI, IR, ITCMD, PIS e COFINS. O contribuinte deverá realizar os
cálculos e efetuar o pagamento do tributo antecipadamente. A fiscalização do ente
público deverá ser dentro da lei, o fiscal irá homologar o recolhimento realizado pelo
contribuinte e identificar se há anomalia, ou erro realizado pelo contribuinte ao recolher
o tributo. A lei determina que o contribuinte antecipe o pagamento, sem o lançamento
do Fisco. O contribuinte, no entanto, deve identificar o fato gerador, fazer a base de
cálculo e quantificar o valor que deve recolher, declara e paga. Portanto, no
lançamento de homologação o contribuinte cumpre com suas obrigações antes do
Fisco identificar sua existência.
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO: Esta modalidade vem prevista no art. 147 do
CTN, “ O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de
terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.” O
ente público não detém todas as informações necessárias para cobrar do contribuinte,
como por exemplo: um imposto de importação ou exportação, a partir do momento que
o sujeito nacionalizou uma mercadoria vinda do exterior, nasce a obrigação de realizar
o pagamento do imposto de importação. O ente público quando irá lançar não sabe
quanto cobrar, por conta de não possuir as informações necessárias de base de
cálculo. Neste caso, o ente público aguarda essa informação através de uma
declaração que virá do contribuinte para realizar os cálculos e efetivamente emitir a
cobrança do imposto.

      
EXERCÍCIOS

1)
A Constituição Federal elenca as possibilidades em que a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir tributos,
apontando inclusive suas competências e limitações. Assim, podemos
dizer CORRETAMENTE que:

a)
Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação,
objetivando prevenir desequilíbrios de concorrência, sem prejuízo de a
União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.

b)
As contribuições de intervenção no domínio econômico incidirão sobre as receitas
decorrentes de exportação.

c)
União poderá efetuar a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR) sobre
pequenas glebas, ainda que o proprietário que as explore não possua outro imóvel
rural.

d)
O IPI poderá incidir sobre produtos destinados ao exterior desde que não sejam
caracterizados como essenciais.

2)
Os impostos incidem sobre a renda e o patrimônio das pessoas sejam
elas físicas ou jurídicas. O Poder Executivo, com autorização do Poder
Legislativo, define o destino da arrecadação através do orçamento.
Portanto, a arrecadação do imposto não é vinculada a gastos
específicos. Considerando o disposto na Constituição Federal, NÃO
faz(em) parte deste tipo de tributo:

a)
Imposto sobre Produto Industrializado.

b)
Contribuições de intervenção no domínio econômico.

c)
Imposto sobre operação de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores
imobiliários.
d)
ICMS - Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços.

e)
Imposto de Importação.

3)
Nos termos do artigo 148, inciso I da Constituição Federal, os
empréstimos e o empréstimo compulsório serão instituídos para
atender as despesas extraordinárias, em situação de iminência de
guerra extrema e calamidade pública. Tal medida é de competência:

a)
Da União.

b)
Da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

c)
Somente dos Estados.

d)
Dos Municípios e Estados, mediante delegação da União.

e)
Somente dos Municípios.

4)
Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182,
§4º, inciso II, da Constituição Federal, quanto ao Imposto de
Transmissão Causa Mortis, é INCORRETO afirmar que tal imposto:

a)
Poderá ser progressivo em razão do valor do imóvel.

b)
Poderá ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

c)
Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital.
d)
Incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação,
cisão ou extinção de pessoa jurídica.

e)
Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão,
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

5)
Analise os itens a seguir:
I - Imposto sobre Propriedade Territorial Rural.
II - Imposto sobre Serviços de Transportes Intermunicipal.
III - Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana.

São da competência do município os impostos indicados nas


assertivas:

a)
I e II.

b)
Somente III.

c)
Somente II.

d)
Somente I.

e)
Somente I e III.
TIPOS DE TRIBUTOS PARTE I

Desafio 2

De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), no artigo 3º, tributo é toda
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.

Para resolver este desafio, explique detalhadamente o exposto no texto


acima, estabelecendo uma relação dele com os princípios tributários já
estudados.

Escreva sua resposta no campo abaixo:

Tributar é uma decorrência decisiva do poder que o Estado


desempenha sobre os indivíduos de seu território, à vista disso
corresponde, por parte dos sujeitos, uma atribuição de prestação.

Desta forma, o tributo, por declaração legal do CTN, trata-se de


manifestação do princípio da legalidade art. 3º, é toda prestação
pecuniária compulsória, instituída em lei, exigindo seu pagamento, sem
ter em conta a vontade do sujeito passivo. Deste modo, o que vem
transcrito no dispositivo constitucional bastaria para que a criação ou
acréscimo de tributo permanecesse sob o comando do princípio da
legalidade.

Via de regra, as pessoas têm total liberdade para fazerem o que


desejarem, visto que não seja uma prática, uma conduta, em outras
palavras, uma atividade impedida por lei.

EXERCÍCIOS

1)
Considere que, em determinada autarquia estadual cuja finalidade
essencial seja a prestação de serviços à população mediante
pagamento de tarifas pelos beneficiários, a prestação dos serviços não
configure exploração de atividade econômica regida pelas normas
aplicáveis e empreendimentos privados. Nesse caso a autarquia:

a)
Deve pagar as contribuições sociais de natureza previdenciária sobre folhas
de salários de empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).
b)
É imune ao pagamento de contribuição social sobre o lucro líquido.

c)
É imune ao pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

d)
Não deve pagar o imposto sobre a transmissão onerosa de bens imóveis caso
venda algum imóvel.

e)
Fica imune ao pagamento de imposto sobre a transmissão onerosa de bens
imóveis caso compre algum imóvel.

2)
A importância paga pelos usuários de nossas rodovias a título de
pedágio qualifica-se como:

a)
Contribuição de melhoria.

b)
Tributo.

c)
Taxa de serviço público.

d)
Preço público.

e)
Impostos.

3)
Em relação a instituição de cobrança de taxas, é CORRETO afirmar:

a)
É constitucional a cobrança de taxa de matrícula em universidade pública federal.

b)
Serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
c)
É permitida a criação de taxa judiciária, sem limite, sobre o valor da causa.

d)
É inconstitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que
não haja integral identidade entre uma base e outra.

e)
É vedada a cobrança de taxa em razão do serviço público de coleta, remoção e
tratamento de lixo ou resíduos provenientes de imóveis.

4)
Os serviços públicos justificadores da cobrança de taxa são

a)
específicos ou divisíveis quando a utilização é efetiva pelo contribuinte.

b)
divisíveis e de utilização compulsória.

c)
sempre específicos e divisíveis.

d)
aqueles cuja utilização não é específica.

e)
sempre de utilização efetiva ou postos à disposição.

5)
Se um indivíduo é notificado a pagar um tributo, por natureza não
vinculado, é CORRETO afirmar que essa exigência é um(a):

a)
Imposto.

b)
Taxa.

c)
Contribuição de melhoria.
d)
Empréstimo compulsório.

e)
Contribuição parafiscal.

TIPOS DE TRIBUTOS PARTE II

DESAFIO 3

Na década de oitenta, os Municípios instituíram a Taxa de Iluminação Pública


(TIP) para o custeio do referido serviço, na tentativa de gerar rendas para saldar as
dívidas de iluminação pública com as concessionárias. Para tanto, a TIP foi criada
pelos Municípios com base no art. 145, II, da Constituição Federal (CF) e no art. 77
do Código Tributário Nacional (CTN).

Entretanto, as taxas são tributos que têm como fato gerador o exercício regular do
poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico
e divisível, utilizado pelo contribuinte ou posto à sua disposição. Salienta-se que o
serviço de iluminação pública é utilizado por toda a sociedade.

O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, decidiu que "o serviço de


iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa", vindo, inclusive, a
editar a Súmula nº670.

Explique, de forma fundamentada, qual a razão da decisão do Tribunal Superior.

Escreva sua resposta no campo abaixo:

Conforme disposto na Súmula Vinculante 41 "O serviço de iluminação


pública não pode ser remunerado mediante taxa."

A orientação do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a Taxa de


Iluminação Pública é inconstitucional, uma vez que seu fato gerador tem
caráter inespecífico e indivisível, inespecífico e insuscetível de ser
vinculada a determinado contribuinte.

EXERCÍCISO

1)
(FCC, 2014 - adaptada). Pelo serviço público de fornecimento de água
tratada de forma compulsória pelo ente federado diretamente
a)
é devida a tarifa, tendo em vista que o serviço é indivisível, já que não é possível
identificar o destinatário do mesmo, sendo prestado a toda a coletividade.

b)
não pode ser instituída nenhuma cobrança do usuário, tendo em vista que se trata
de uma obrigação do poder público decorrente do dever de prestar saúde a todos.

c)
só deve existir cobrança de qualquer tributo quando a prestação do serviço se der
por ente da Administração pública indireta estatal, como autarquia, por exemplo, já
que estes entes têm capacidade tributária para instituir tributos.

d)
é devido o tributo taxa, pela prestação efetiva do serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que
instituída por lei.

e)
não é devido o tributo taxa, pela prestação efetiva do serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que instituída
por lei.

2)
(FCC, 2014 – adaptada). É taxa decorrente da prestação de serviço
público passível de ser validamente cobrada:

a)
pedágio cobrado por Concessionários de rodovias, no regime da Lei de
Concessões (Lei nº 8.987/1995).

b)
custas processuais.

c)
passagem de transporte coletivo.

d)
taxa de pavimentação asfáltica cobrada dos munícipes em geral de determinado
Município.

e)
taxa de estacionamento privado.
3)
Exercida de forma regular, a atividade da administração pública que,
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a
prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder
público ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou
coletivos, autoriza a cobrança de:

a)
Imposto.

b)
Contribuição de melhoria.

c)
Taxa.

d)
Empréstimo compulsório.

e)
Contribuição parafiscal.

4)
Em relação a taxas e preços públicos, podemos entender que:

a)
As taxas, diferentemente dos preços públicos, são compulsórias e
condicionam-se ao princípio da anterioridade.

b)
O valor que remunera a contraprestação de um serviço público essencial de forma
compulsória é tratado como preço público.

c)
As taxas podem ser instituídas por normas administrativas, ao passo que os
preços devem ser fixados por lei.

d)
Os preços públicos são considerados receitas originárias, havendo, portanto,
discricionariedade em seu pagamento.
e)
Os preços públicos e as taxas só podem ser instituídos por normas
administrativas.

5)
Consideram-se divisíveis os serviços públicos justificadores da
cobrança de taxas quando:

a)
forem de utilização compulsória e postos à disposição mediante atividade estatal.

b)
puderem ser usufruídos a qualquer título.

c)
forem suscetíveis de utilização, separadamente, pelos usuários.

d)
forem suscetíveis de utilização efetiva pela coletividade, e não somente pelo
usuário.

e)
não forem suscetíveis de utilização, separadamente, pelos usuários.

TIPOS DE TRIBUTOS PARTE III

DESAFIO 4

As taxas que são exigidas em virtude de uma atuação estatal terão uma base de
cálculo muito específica. A base de cálculo das taxas deverá ser o custo da
atuação estatal (o custo ou do serviço público ou do exercício do poder de polícia).
Nesse sentido, a Constituição, em seu artigo. 145, §2º, determina que as taxas
não poderão ter base de cálculo de imposto. Explique a intenção do legislador ao
fazer tal distinção.

Escreva sua resposta no campo abaixo:


Para o legislador fica demonstrado no imposto uma certa ideia de
produção de riqueza, por exemplo: imposto sobre um carro, o carro não
se configura como um bem essencial para a existência humana, já a taxa
da água, é cobrada de acordo com o consumo, este um bem essencial,
então neste caso é cobrado uma quantia fixa por mês, independente de
ter havido o consumo ou não. O legislador porém, estabelece no art.
145, §2º, que as taxas não poderão ter base de cálculo de imposto. A taxa
é um bem necessário e essencial, no entanto, se pagamos a taxa em
contrapartida recebemos um alvará de funcionamento, ex: ao pagarmos a
taxa de lixo, teremos a prestação de serviços da coleta de lixo. O critério
adotado pelo legislador para a cobrança dessa taxa busca realizar o
princípio constitucional da capacidade contributiva. O imposto é pago
para a o Estado funcionar, para a manter os cofres públicos, já a taxa ao
efetuar o pagamento temos a prestação de serviço do Estado para o
coletivo.

EXERCÍCIOS:

1)
De acordo com o CTN, NÃO é contribuinte do Imposto de Produto
Industrializado (IPI):

a)
O importador ou quem a lei a ele equiparar.

b)
O industrial ou quem a lei a ele equiparar.

c)
O comerciante de produtos sujeito ao imposto que os forneça ao industrial ou
quem a lei o equiparar.

d)
O arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.

e)
O fazendeiro-parceiro na produção pecuária.

2)
Relativamente ao imposto sobre a renda é INCORRETO afirmar que:

a)
Obedecerá aos critérios da generalidade, universalidade e progressividade, na
forma da lei.

b)
Terá como fato gerador a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de
renda.

c)
Terá sua incidência vinculada à denominação da receita ou do rendimento, à
localização, à condição jurídica ou à nacionalidade da fonte.
d)
A lei estabelecerá a condição e o momento em que se dará à disponibilidade da
renda.

e)
Entende-se como renda o produto do capital, do trabalho ou da combinação de
ambos e de proventos de qualquer natureza.

3)
(ESAF, 2012). De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU),
de competência dos Municípios e do Distrito Federal, é INCORRETO
afirmar que:

a)
É defeso aos municípios aumentarem a base de cálculo do IPTU por meio de
decreto.

b)
São contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU tanto o promitente
comprador do imóvel quanto o promitente vendedor, podendo ambos figurar
conjuntamente no polo passivo em ações de cobrança do imposto.

c)
Na hipótese em que o lançamento original reportou-se à área menor do imóvel, por
desconhecimento de sua real metragem, o imposto pode ser complementado, pois
a retificação dos dados cadastrais não significa recadastramento de imóvel.

d)
É defeso a revisão do lançamento de IPTU referente a imóvel cujo padrão de
acabamento considerado seja diferente da realidade, pois neste caso o
lançamento complementar decorreria de um simples erro de fato, que não
ensejaria a revisão da cobrança.

e)
A cobrança de IPTU sobre imóveis objeto de contrato de concessão de direito real
de uso fica prejudicada em razão da ausência do fato gerador do tributo.

4)
(ESAF, 2014). Considere a situação hipotética narrada: “João dos
Santos trabalhou, de 1990 a 2012, na Centro-Oeste Caboclo S.A., a
qual, tanto João quanto os demais empregados contribuíram, durante
todo o período do contrato de trabalho de João, para plano privado de
previdência complementar, especialmente instituído em prol desses
trabalhadores. Em 2013, João se aposentou pelo regime geral de
Previdência Social, ao tempo em que se desligou do plano privado de
previdência complementar, momento em que dele recebeu verba
relativa a resgate.” De acordo com a legislação tributária em vigor, é
CORRETO afirmar que:

a)
João não está obrigado a recolher Imposto de Renda (IR) sobre a parcela do
resgate correspondente ao montante de contribuições por ele vertidas à
Previdência Privada durante seu contrato de trabalho, porque tal parcela não
representa riqueza nova no patrimônio de João, mas apenas devolução de renda
já tributada.

b)
João tem direito a excluir da incidência do IR a parcela do valor de resgate
que corresponder às contribuições por ele vertidas à Previdência Privada
entre 1990 e 1995.

c)
João deve oferecer todo o valor recebido a título de resgate à tributação por
ocasião da Declaração de Ajuste Anual em 2014, porque tal riqueza representa
acréscimo ao patrimônio dele, pouco importando que já tenha sido tributada
quando recebeu dos salários.

d)
João está dispensado de recolher IR sobre os valores correspondentes ao resgate,
e a Centro-Oeste Caboclo S.A. goza de imunidade tributária do Imposto de Renda
Pessoa Jurídica (IRPJ), conforme decidido em precedentes do Supremo Tribunal
Federal.

e)
João deve pagar IR sobre o resgate, mas tem direito a repetir indébito tributário
relativo ao IR por ele pago nos cinco anos anteriores ao desligamento, no que
corresponder ao valor por ele destinado à previdência privada nesse período, em
virtude da declaração de inconstitucionalidade de norma que vedava a
dedutibilidade da contribuição vertida à Previdência Privada da base de cálculo do
IR devido por pessoas físicas.

5)
(ESAF, 2014). Em decorrência de condenação transitada em julgado em
seu favor, em 2012, pela Justiça Federal, Maria Lúcia recebeu, em 2013,
quantia relativa ao pagamento de pensões que deveria ter recebido
durante os meses de junho de 2008 a julho de 2011. De acordo com a
legislação tributária, assinale a opção CORRETA.
a)
Maria Lúcia deve ter sofrido retenção relativa ao Imposto de Renda incidente sobre
essa quantia, mediante aplicação da alíquota vigente no mês de pagamento e
correspondente à faixa equivalente ao total recebido, dividido pelo número de
meses em atraso, acrescendo-se atualização monetária contada de cada
competência vencida até o dia do pagamento, respeitadas as faixas de isenção.

b)
Maria Lúcia deve declarar esse rendimento na sua Declaração de Ajuste Anual em
2014, momento a partir do qual o tributo se torna exigível, mantido seu direito
adquirido a pagar o IR incidente sobre essa quantia proporcionalizado entre os
anos de 2014 a 2017, de modo a compensá-la pelo atraso no recebimento da
verba devida desde 2008.

c)
Maria Lúcia não está obrigada a pagar Imposto de Renda sobre essa quantia, por
se tratar de verba com natureza indenizatória e, portanto, não tributável.

d)
Maria Lúcia deve ter sofrido retenção do IR no momento do recebimento
dessa quantia, calculado mediante utilização de tabela progressiva,
resultante da multiplicação da quantidade de meses relativos à pensão em
atraso pelos valores constantes da tabela progressiva mensal
correspondente ao mês de recebimento.

e)
Maria Lúcia não está obrigada a pagar IR sobre a parte dessa quantia que
corresponder à pensão que deveria ter recebido no ano de 2008, porque sobre ela
ocorreu a decadência do direito da União.

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