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2. CONTRIBUINTES
3. FATO GERADOR
4. NÃO INCIDÊNCIA
4.1 Exportação
4.3 Biodiesel
5.8 Prouni
6. SUSPENSÃO DA COFINS E DA
CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS-PASEP
7. BASE DE CÁLCULO
7.10 CCEE
8. ALÍQUOTAS
9.3 Exportação
17. PAGAMENTO
.
2. CONTRIBUINTES
São contribuintes da contribuição para o PIS-
Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita
ou faturamento as pessoas jurídicas de direito
privado e as que lhes são equiparadas pela
legislação do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Jurídica (IRPJ), inclusive:
a) as empresas públicas, as sociedades
de economia mista e suas subsidiárias, as
sociedades civis de profissões
legalmente regulamentadas, bem como
as sociedades cooperativas (Lei
Complementar nº 70/1991 , art. 1º ; Lei nº
9.715/1998 , art. 2º , I);
b) as empresas comerciais exportadoras,
em relação às operações na condição de
contribuinte - veja a nota a seguir; (Lei nº
9.363/1996 , art. 2º , § 6º; Lei nº
10.637/2002 , art. 7º , § 3º; Lei nº
10.833/2003 , art. 9º , § 3º);
Nota
A empresa comercial exportadora que
houver adquirido mercadorias de outra
pessoa jurídica com o fim específico de
exportação para o exterior ficará sujeita
ao pagamento, na condição de
responsável, da contribuição para o PIS-
Pasep e da Cofins que deixaram de ser
pagas pela empresa vendedora em razão
não incidência das referidas
contribuições, conforme disposto no
inciso III do art. 20 da Instrução
Normativa RFB nº 2.121/2022 , na
hipótese de no prazo de 180 dias,
contado da data da emissão da nota
fiscal pela vendedora, não comprovar o
embarque das mercadorias para o
exterior. A responsabilidade mencionada
não afasta a obrigação de pagamento
devido pela empresa comercial
exportadora, na condição de contribuinte,
da contribuição para o PIS-Pasep e da
Cofins incidentes sobre as vendas no
mercado interno das mercadorias
adquiridas e não exportadas.
c) as entidades submetidas aos regimes
de liquidação extrajudicial e de falência,
em relação às operações efetuadas
durante o período em que perdurarem os
procedimentos para a realização do seu
ativo e o pagamento do passivo (Lei nº
9.430/1996 , art. 60 ); e
d) as sociedades em conta de
participação, devendo o sócio ostensivo
efetuar o pagamento das contribuições
incidentes sobre a receita bruta do
empreendimento, não sendo permitida a
exclusão de valores devidos a sócios
participantes (Decreto-Lei nº 2.303/1986
, art. 7º ; e Lei nº 10.406/2002 , arts. 991
a 996 ).
(Medida Provisória nº 2.158-35/2001 ,
art. 13 ; Lei Complementar nº 70/1991 ,
art. 1º ; Lei nº 9.715/1998 , art. 2º , I; Lei
nº 9.718/1998 , art. 2º ; Lei nº
10.637/2002 , art. 4º ; e Lei nº
10.833/2003 , art. 5º ; Instrução
Normativa RFB nº 2.121/2022 , arts. 7º e
8º )
.
4.1 Exportação
A contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins
não incidem sobre as receitas decorrentes
das seguintes operações:
a) exportação de mercadorias para o
exterior;
b) prestação de serviços para pessoa
física ou jurídica domiciliada no exterior,
cujo pagamento represente ingresso de
divisas (veja a Nota 4);
c) vendas a empresa comercial
exportadora com o fim específico de
exportação.
Notas
(1) De acordo com a Lei nº 11.371/2006 ,
art. 10 , independe o efetivo ingresso de
divisas, para que a receita do serviço
prestado a pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliado no exterior, seja
isenta da Cofins e do PIS-Pasep.
(2) A empresa comercial exportadora que
houver adquirido mercadorias de outra
pessoa jurídica, com o fim específico de
exportação para o exterior que, no prazo
de 180 dias contados da data da emissão
da nota fiscal pela vendedora, não
comprovar o seu embarque para o
exterior, ficará sujeita ao pagamento de
todos os impostos e contribuições que
deixaram de ser pagos pela empresa
vendedora, acrescidos de juros de mora e
multa, de mora ou de ofício, calculados
na forma da legislação que rege a
cobrança do tributo não pago (Lei nº
10.637/2002 , art. 7º e Lei nº
10.833/2003 , art. 9º ). Considera-se
vencido o prazo para o pagamento na
data em que a empresa vendedora
deveria fazê-lo, caso a venda houvesse
sido efetuada para o mercado interno,
observado que:
a) no pagamento dos referidos tributos, a
empresa comercial exportadora não
poderá deduzir do montante devido,
nenhum valor a título de crédito de
Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), contribuição para o PIS-Pasep ou
Cofins, decorrente da aquisição das
mercadorias e serviços objeto da
incidência;
b) a empresa deverá pagar, também, os
impostos e as contribuições devidos nas
vendas para o mercado interno, caso
tenha alienado ou utilizado as
mercadorias.
(3) A Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) instituiu o regime especial de
ressarcimento de créditos da
contribuição para o PIS-Pasep e da
Cofins, apurados em decorrência da
exportação de mercadorias para o
exterior, da prestação de serviços para
pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, cujo pagamento
represente ingresso de divisas, bem
como da venda a empresa comercial
exportadora com o fim específico de
exportação. Por esse regime, a RFB
deverá, no prazo máximo de 30 dias,
contados da data do Pedido de
Ressarcimento dos créditos
mencionados, efetuar o pagamento de
50% do valor pleiteado por pessoa
jurídica que atenda as condições
estabelecidas na Portaria MF nº
348/2010 , alterada pelas Portarias MF
nºs 594/2010, 260/2011 e 131/2012, e na
Instrução Normativa RFB nº 1.060/2010 .
(4) O item 120 do Parecer Normativo
Cosit/RFB nº 1/2018 estabelece que:
a) considera-se exportação de serviços a
operação realizada entre aquele que,
enquanto prestador, atua a partir do
mercado doméstico, com seus meios
disponíveis em território nacional, para
atender a uma demanda a ser satisfeita
em um outro mercado, no exterior, em
favor de um tomador que atua, enquanto
tal, naquele outro mercado, ressalvada a
existência de definição legal distinta
aplicável ao caso concreto e os casos em
que a legislação dispuser em contrário;
b) o prestador de serviços, enquanto tal,
atua a partir do mercado doméstico
quando inicia a prestação em território
nacional por meio de atos preparatórios
anteriores à realização material do
serviço, relacionados com o
planejamento, a identificação da
expertise indispensável ou a mobilização
de recursos materiais e intelectuais
necessários ao fornecimento;
c) o tomador de serviços, enquanto tal,
atua no mercado externo quando sua
demanda pela prestação ocorre no
exterior, devendo ser satisfeita fora do
território nacional;
d) se o tomador de serviços, enquanto
tal, atua no mercado externo e os
serviços são executados em um imóvel
ou em um bem incorporado a um imóvel,
a demanda se considera atendida no
território onde se situa o imóvel;
e) se o tomador de serviços, enquanto
tal, atua no mercado externo e os
serviços são executados em um bem
móvel não incorporado a um imóvel, uma
vez demonstrado que aquele bem será
utilizado apenas no exterior, a demanda
se considera atendida no território ou nos
territórios onde esse bem deverá ser
utilizado;
f) se o tomador de serviços, enquanto tal,
atua no mercado externo e os serviços
são executados em um bem móvel sem
conexão necessária com determinado
território ou são executados sem
referimento a qualquer bem físico, a
demanda:
f.1) quando uma parte relevante da
prestação deva se realizar
necessariamente em determinado local
com a presença física do prestador, se
considera atendida naquele local;
f.2) quando, embora dispensada a
presença física do prestador, for
necessária sua presença indireta (por
subcontratação) ou virtual (pelo acesso
compulsório a serviços eletrônicos locais
sem os quais se tornaria obrigatória sua
presença física direta ou indireta), se
considera atendida onde sua presença
indireta ou virtual for indispensável; e
f.3) não havendo qualquer elemento de
conexão territorial relacionado com o
resultado da prestação, se considera
atendida no local onde o tomador tem
sua residência ou domicílio.
( CF/1988 , art. 149 ; Medida Provisória
nº 2.158-35, de 2001, art. 14, II, III, VIII e X
e § 1º; Lei nº 10.637/2002 , art. 5º , I, II e
III; Lei nº 10.833/2003 , art. 6º , I, II e III;
Instrução Normativa RFB nº 2.121/2022 ,
art. 20 , I a III)
.
4.3 Biodiesel
A contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins
não incidem sobre as receitas de venda de
biodiesel, quando auferidas por pessoa
jurídica não enquadrada na condição de
importadora ou produtora.
(Lei nº 11.116/2005 , art. 3º ; Instrução
Normativa RFB nº 2.121/2022 , art. 20 , VI)
.
5.8 Prouni
São isentas da contribuição para o PIS-Pasep
e da Cofins as receitas decorrentes da
realização de atividades de ensino superior,
proveniente de cursos de graduação ou
cursos sequenciais de formação específica,
pelas instituições privadas de ensino superior,
com fins lucrativos ou sem fins lucrativos, que
aderirem ao Programa Universidade para
Todos (Prouni), no período de vigência do
termo de adesão, nos termos da Instrução
Normativa RFB nº 1.394/2013 .
(Lei nº 11.096/2005 , arts. 1º , caput e 8º, III e
IV e § 1º; Instrução Normativa RFB nº
2.121/2022 , art. 22 , X)
.
7.10 CCEE
Podem efetuar exclusões na determinação da
base de cálculo da contribuição para o PIS-
Pasep e da Cofins:
a) as pessoas jurídicas integrantes da
Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE), optantes por regime
especial de tributação MAE (Lei nº
10.637/2002 , art. 47 ; Lei nº
10.848/2004 , art. 5º , § 4º; Instrução
Normativa RFB nº 2.121/2022 , art. 726 );
e
b) as pessoas jurídicas geradoras de
energia elétrica integrantes da CCEE,
optantes por regime especial de
tributação, nos termos do art. 661 (Lei nº
10.637/2002 , art. 47 , § 5º; e Lei nº
10.848/2004 , art. 5º , § 4º; Instrução
Normativa RFB nº 2.121/2022 , art. 727 ).
Nota
A CCEE sucedeu o Mercado Atacadista
de Energia Elétrica - MAE (Lei nº
10.848/2004 , art. 5º )
.
Notas
(1) De acordo com o Ato Declaratório
Interpretativo RFB nº 1/2013 , a Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB) esclareceu
que a redução a zero das alíquotas da
contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins, da
contribuição para o PIS-Pasep-Importação e
da Cofins-Importação incidentes sobre a
receita decorrente da venda, no mercado
interno, e sobre a importação de produtos
que compõem a cesta básica, de que trata
esse subtópico (art. 1º da Medida Provisória
nº 609/2013 , convertida na Lei nº
12.839/2013 ), alcança as receitas de vendas
realizadas a partir do dia 08.03.2013,
inclusive, independentemente de eventual
registro de contribuições devidas
relativamente às operações realizadas. A
norma esclarece ainda que as devoluções
referentes a vendas realizadas até o dia
07.03.2013, geram direito ao desconto de
créditos para as pessoas jurídicas tributadas
no regime de apuração não cumulativa das
contribuições, desde que atendidas as
demais condições previstas na legislação.
Já as devoluções referentes a compras
realizadas até o dia 07.03.2013 implicam, por
sua vez, o estorno do respectivo crédito,
ainda que esta devolução ocorra depois
dessa data.
(2) A redução a zero das alíquotas da
contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins
prevista para venda de equipamentos ou
materiais destinados a uso médico, hospitalar,
clínico ou laboratorial aplica-se:
a) exclusivamente aos equipamentos ou
materiais listados pelo Poder Executivo;
b) inclusive na venda dos equipamentos ou
materiais por pessoa jurídica revendedora às
pessoas jurídicas mencionadas, hipótese em
que as reduções de alíquotas ficam
condicionadas à observância dos
procedimentos estabelecidos pelo Poder
Executivo.
A pessoa jurídica industrial, ou equiparada, e
a pessoa jurídica revendedora ficam
solidariamente responsáveis pelas
contribuições não pagas em decorrência de
aplicação irregular das reduções de alíquotas,
acrescidas de juros e de multa, na forma da
lei (Lei nº 13.043/2014 , arts. 70 e 97 ).
(3) Por força da Lei nº 12.024/2009 e a Lei nº
12.096/2009 , foi reduzida a zero a alíquota
da Cofins incidente sobre a receita bruta da
venda, no mercado interno, de motocicletas
de cilindrada inferior ou igual a 150 cm3,
efetuada por importadores e fabricantes, em
relação aos fatos geradores ocorridos nos
meses de abril a setembro de 2009 e de
janeiro a março de 2010 e somente nos
códigos lá especificados:
Sobre o assunto, veja procedimento Cofins -
Alíquota zero - Automotivo - Venda de
motocicletas de cilindrada inferior ou igual a
150 cm3 . Esta alíquota não se aplica às
receitas auferidas pela pessoa jurídica
revendedora, na revenda de mercadorias em
relação às quais a contribuição seja exigida
da empresa vendedora, na condição de
substituta tributária.
.
9.3 Exportação
As pessoas jurídicas vendedoras a seguir,
poderão utilizar os créditos apurados em
relação a custos, despesas e encargos
vinculados à receita de exportação,
observados os critérios de apuração do
crédito previstos para o regime não
cumulativo:
a) de exportação de mercadorias para o
exterior;
b) de serviços prestados a pessoa física
ou jurídica residente ou domiciliada no
exterior, cujo pagamento represente
ingresso de divisas;
c) de venda a Empresa Comercial
Exportadora com o fim específico de
exportação.
Os créditos apurados na forma desse
subtópico poderão ser utilizados para:
a) desconto do valor da contribuição a
recolher, decorrente das demais
operações no mercado interno; ou
b) compensação com débitos próprios,
vencidos ou vincendos, relativos a
tributos administrados pela RFB,
observada a Instrução Normativa RFB nº
2.055/2021 .
A pessoa jurídica que, até o final de cada
trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o
crédito por qualquer das formas mencionadas
poderá solicitar o seu ressarcimento em
dinheiro, observada a Instrução Normativa
RFB nº 2.055/2021 .
No entanto, o direito de utilizar o crédito não
beneficia a empresa comercial exportadora
que tenha adquirido mercadorias com o fim
específico de exportação, ficando vedada,
nesta hipótese, a apuração de créditos
vinculados à receita de exportação.
(Lei nº 10.637/2002 , arts. 5º e 7º , Lei nº
10.833/2003 , art. 6º ; Instrução Normativa
RFB nº 2.121/2022 , arts. 20 e 245 )
.
.
16. COMPENSAÇÃO E RESSARCIMENTO DE
CRÉDITOS DO PIS-PASEP E DA COFINS
Os créditos da contribuição para o PIS-Pasep
e da Cofins apurados na forma do art. 3º da
Lei nº 10.637/2002 e do art. 3º da Lei nº
10.833/2003 , que não puderem ser
utilizados na dedução de débitos das
respectivas contribuições, poderão ser objeto
de ressarcimento, somente depois do
encerramento do trimestre-calendário, se
decorrentes de custos, despesas e encargos
vinculados:
a) às receitas resultantes das operações
de exportação de mercadorias para o
exterior, prestação de serviços a pessoa
física ou jurídica residente ou domiciliada
no exterior, cujo pagamento represente
ingresso de divisas, e vendas a empresa
comercial exportadora, com o fim
específico de exportação, observando-se
que a empresa comercial exportadora
que tenha adquirido mercadorias com o
fim específico de exportação é vedado
apurar créditos vinculados a essas
aquisições;
b) às vendas efetuadas com suspensão,
isenção, alíquota zero ou não incidência;
c) às receitas decorrentes da venda de
álcool, inclusive para fins carburantes,
nos termos do art. 1º da Lei nº
12.859/2013 ; ou
d) às receitas decorrentes da venda dos
produtos referidos no caput do art. 3º da
Lei nº 10.147/2000 , nos termos do seu §
4º.
Além das hipóteses mencionadas
anteriormente, cabe o pedido de
ressarcimento da contribuição para o PIS-
Pasep e da Cofins nos casos previstos nos
arts. 48 a 56 e 57 e 58 (Reintegra) da
Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021
serão efetuados mediante a utilização do
programa PER/Dcomp ou, na impossibilidade
de sua utilização, mediante formulário
acompanhado de documentação
comprobatória do direito creditório,
observando-se que cada pedido de
ressarcimento deverá referir-se a um único
trimestre-calendário e, ser efetuado pelo
saldo credor remanescente no trimestre-
calendário, líquido das utilizações por
desconto ou compensação.
Ressalta-se que o contribuinte que apurar
crédito na forma mencionada, inclusive o
crédito decorrente de decisão judicial
transitada em julgado, relativo a tributo
administrado pela RFB, passível de restituição
ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na
compensação de débitos próprios, vencidos
ou vincendos, relativos a tributos
administrados pela RFB. Nessa hipótese, a
compensação também será efetuada pelo
sujeito passivo mediante apresentação à RFB
da Declaração de Compensação gerada a
partir do programa PER/DCOMP ou, na
impossibilidade de sua utilização, mediante a
apresentação à RFB do formulário Declaração
de Compensação, ao qual deverão ser
anexados documentos comprobatórios do
direito creditório.
A compensação declarada à RFB extingue o
crédito tributário, sob condição resolutória da
ulterior homologação do procedimento.
Notas
(1) O crédito presumido de Contribuição para
o PIS-Pasep e de Cofins, correspondente ao
estoque de abertura de que trata o art. 11 da
Lei nº 10.637/2002 , e o art. 12 da Lei nº
10.833/2003 , poderá ser utilizado na forma
prevista neste tópico (Instrução Normativa
RFB nº 2.055/2021 , art. 52 ).
(2) O Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil competente para decidir sobre a
restituição, o ressarcimento, o reembolso e a
compensação poderá condicionar o
reconhecimento do direito creditório
(Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021 , art.
156 ):
a) à apresentação de documentos
comprobatórios do referido direito, inclusive
arquivos magnéticos; e
b) à verificação da exatidão das informações
prestadas, mediante exame da escrituração
contábil e fiscal do interessado.
(3) Desde janeiro/2014, no caso de créditos
da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins,
o pedido de ressarcimento e a declaração de
compensação serão recepcionados pela RFB
somente depois da confirmação da
transmissão da EFD-Contribuições, na qual se
encontre demonstrado o direito creditório, de
acordo com o período de apuração.
(Instrução Normativa RFB nº 2.055/2021 ,
arts. 43 a 58 e )
.