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SEFAZ Orienta

Boletim informativo da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso - Edição Nº 7 - fevereiro /2024

Novidades e orientações tributárias:

Integração dos meios de pagamento eletrônicos com os documentos fiscais eletrônicos

O Estado de Mato Grosso, com o objetivo de adequar a legislação tributária mato-grossense às práticas de
mercado, estabeleceu a integração dos meios de pagamento eletrônicos (cartão de crédito, débito, Pix ou
outro instrumento de pagamento eletrônico) com os Documentos Fiscais eletrônicos (NFC-e, NFC-e) por meio,
dentre outros, do Decreto nº 599/2023, Portaria nº 262/2023, conforme indicado no Portal da Legislação e do
Conhecimento.

Adoção da taxa Selic como indexador dos valores em atraso

A Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso em obediência aos comandos da Lei nº 12.358/2023
e do Decreto nº 762/2024 adotou desde 01/03/2024 a taxa de juros Selic como indexador no cálculo dos
recolhimentos de valores em atraso de impostos, taxas, fundos ou quaisquer valores geridos pelos Sistemas
Conta Corrente e IPVA, como informado no Portal da Legislação e do Conhecimento.

Tratamento tributário dos créditos de ICMS nas transferências entre estabelecimentos do mesmo titular

A Nota Técnica nº 08/2024 - UDCR/UNERC/SARP esclarece o tratamento tributário do ICMS para


operações internas e interestaduais entre estabelecimentos da mesma titularidade a partir de 1° de janeiro de
2024. Aborda a transferência de créditos, a apuração e recolhimento do imposto diferido em operações
interestaduais, e os procedimentos do Convênio ICMS 178/2023 para concessão de crédito equivalente ao
valor do débito do imposto diferido. Detalha a não incidência do ICMS em transferências, as regras gerais para
crédito de ICMS em operações internas e interestaduais, e especificidades para mercadorias recebidas com
diferimento do ICMS, substituição tributária, uso ou consumo próprio, e bens do ativo imobilizado.

08/2024 ICMS – Operações internas e interestaduais entre estabelecimentos de mesma titularidade:

1) Tratamento tributário a partir de 1°/01/2024 – Transferência de créditos.


(2) Operações de transferência interestadual de mercadorias cuja entrada se deu com
diferimento do ICMS – Hipótese de interrupção – Apuração e recolhimento do imposto diferido.
(3) Procedimentos do Convênio ICMS 178/2023 – Concessão de crédito equivalente ao valor do
débito do imposto diferido.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT

Este boletim é um documento interativo, que permite acessar o conteúdo completo das orientações publicadas no Portal da
Legislação e do Conhecimento clicando nos respectivos links. 01
EMENTAS CONSULTAS TRIBUTÁRIAS

ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE – AQUISIÇÃO


09/2024
DE INSUMO – ÓLEO DIESEL – REGIME DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA – APROVEITAMENTO
DO CRÉDITO DO ICMS – LUBRIFICANTE – USO E CONSUMO – VEDAÇÃO AO CRÉDITO.

Aos prestadores de serviço de transporte é possível o crédito fiscal de ICMS relativo às aquisições
de combustível (óleo diesel) para ser utilizado exclusivamente nos serviços de transportes (1)
intermunicipal ou interestadual que se iniciem em Mato Grosso ou (2) que iniciem no exterior e se
encerrem em território mato-grossense, desde que o prestador não usufrua tratamento que comine
a renúncia de créditos, e atenda as condições previstas no RICMS para tal.

O Convênio ICMS 26/2023, atendidas as condições ali prescritas, expressamente reconhece o


direito ao creditamento do ICMS recolhido na forma da Lei Complementar n° 192/2022 por parte do
sujeito passivo que utilize combustíveis como insumos em atividades distintas daquelas abrangidas
pela tributação monofásica, ou seja, das atividades relativas à produção, importação e circulação
dos próprios combustíveis.

Na NF-e emitida pelo posto revendedor varejista de combustível, que é o documento fiscal hábil
para que o adquirente realize o crédito do ICMS relativo à aquisição de óleo diesel, constarão as
informações necessárias para que o adquirente obtenha o valor do ICMS anteriormente cobrado
pelo regime de tributação monofásica.

A aquisição de lubrificantes constitui material de uso e consumo da empresa, configurando, pois,


hipótese de vedação de crédito.

10/2024 ICMS - OBRIGAÇÃO PRINCIPAL - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - REGULADOR DE GÁS,


MODELOS 504/01, 505/01 E 506/01, COM CÓDIGO NCM 8481.10.00.

A substituição tributária será aplicada quando a mercadoria se enquadrar, cumulativamente, na


descrição e classificação na NCM, de acordo com o segmento que se insere.

O produto regulador de gás, modelos 504/01, 505/01 e 506/01, classificado na subposição


8481.10.00 da NCM/SH, do tipo utilizado em botijões de gás de uso doméstico, somente uso
doméstico, não se aplica a substituição tributária pois não está vinculado ao segmento de
mercadoria que o arrola.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


03
ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – EXPORTAÇÃO – VARIAÇÃO CAMBIAL NEGATIVA.
11/2024

Nas operações realizadas em moeda estrangeira, o valor a ser indicado na Nota Fiscal
corresponde àquele multiplicado pela taxa de câmbio do dia da ocorrência do fato gerador, ou seja,
da operação de saída da mercadoria do estabelecimento.

Na hipótese de ocorrer variação cambial negativa, não há previsão na legislação para emissão de
nota fiscal para regularização de tal situação. De forma que, nesse caso, a regularização deverá
ser apenas contábil. Já, se a variação for positiva, poderá ser emitida nota fiscal complementar,
nos termos do inciso I do artigo 350 do RICMS.

12/2024 ICMS – OPERAÇÃO INTERNA – COQUE DE PETRÓLEO - INSUMO NA INDUSTRIALIZAÇÃO –


IPI NÃO INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DO ICMS.

O montante do IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação atender os seguintes
requisitos:
1) que tanto o remetente como o destinatário sejam contribuintes do ICMS;
2) que o destinatário comercialize ou industrialize os produtos adquiridos; e
3) que a operação configure fato gerador tanto do IPI como do ICMS.

13/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – BENEFÍCIO FISCAL – REGIME SIMPLIFICADO DE


TRIBUTAÇÃO – RESTAURANTE – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.

Os contribuintes que exercem a atividade preponderante de restaurantes, bares e


estabelecimentos similares, poderão optar pelo regime simplificado de tributação de que trata o
Anexo XVIII do RICMS, consistente no cálculo do imposto devido mediante a aplicação do
percentual de 2% sobre o total da receita bruta auferida no fornecimento ou na saída de
alimentação e bebidas, mediante o cumprimento dos requisitos e condições.

É considerada como atividade preponderante de restaurantes, bares e estabelecimentos similares,


para fins de opção pelo regime simplificado de tributação de que trata o Anexo XVIII do RICMS,
quando pelo menos 50% (cinquenta por cento) da receita operacional do estabelecimento advenha
do serviço de alimentação e de bebidas.

A receita bruta auferida, conforme definido no § 1°, inciso III, do Anexo XVIII do RICMS/2014,
compreende os valores decorrentes do fornecimento ou saída de alimentação e de bebidas e os
serviços prestados, incluídas as sujeitas ao regime de antecipação ou de substituição tributária e
excluídos os valores relativos a descontos incondicionais concedidos, vendas canceladas e
operações ou prestações fora do campo de incidência do ICMS.

Os valores referentes à taxa de serviço (gorjetas) cobrados no fornecimento de alimentação e


bebidas devem compor a receita bruta para fins de tributação do ICMS pelo regime especial de
tributação previsto no Anexo XVIII do RICMS, implementado pelo Decreto nº 378/2020.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


04
ICMS – OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – PRODUTOR RURAL – PROCEDIMENTO – EFD -
14/2024
ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL.

O preenchimento do Registro 1601 - Operações com Instrumentos de Pagamentos Eletrônicos na


Escrituração Fiscal Digital, nos termos da Portaria SEFAZ nº 166/2008, na nova redação dada ao §
2º-B do artigo 7º pela Portaria nº 89/2023, é obrigatório, a partir de 1º de janeiro de 2024,
exclusivamente para contribuintes cuja atividade econômica principal esteja enquadrada na
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE como estabelecimento comercial
atacadista ou distribuidor ou estabelecimento comercial varejista.

ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL – ATACADISTA –


15/2024
BENEFÍCIO FISCAL – CRÉDITO OUTORGADO –FRUIÇÃO DO CRÉDITO OUTORGADO
PREVISTO PARA O SETOR VAREJISTA.

O artigo 2° do Anexo XVII do RICMS trata de benefícios fiscais conferidos aos atacadistas e/ou
varejistas, desde que observadas as condições estabelecidas no próprio Anexo XVII, além
daquelas previstas na legislação tributária mato-grossense.

É vedada a utilização do crédito outorgado, previsto na alínea "a" do inciso II do caput do artigo 2°
do Anexo XVII do RICMS, pelo atacadista que receber ou adquirir, em transferência, mercadorias
de estabelecimento pertencente ao mesmo grupo econômico de que faça parte ou de outro
estabelecimento pertencente ao mesmo titular.

O estabelecimento comercial que fez a opção pelo benefício aplicável aos atacadistas, mas que
não atende todos os requisitos exigidos, pode utilizar o crédito outorgado previsto para o setor
varejista no inciso I do caput do artigo 2° do Anexo XVII do RICMS, conforme previsto § 8º do
artigo 6º do Anexo XVII.I

ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – AQUISIÇÃO


16/2024
INTERESTADUAL – ARTIGOS DE HIGIENE/TOUCADOR – OPTANTE PELO SIMPLES
NACIONAL.

Os bens e mercadorias sujeitos ao regime de substituição tributária: (a) são aqueles arrolados no
artigo 1° do Apêndice do Anexo X do RICMS; (b) estão agrupados em segmentos (tabela), em
razão das características assemelhadas de
conteúdo ou em virtude de sua destinação. A aplicação do regime somente ocorre àqueles
vinculados ao respectivo segmento e cuja descrição no aludido Apêndice os compreenda.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


05
17/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – PRODUTOR RURAL – PROCEDIMENTO – EFD -
ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL.

O preenchimento do Registro 1601 - Operações com Instrumentos de Pagamentos Eletrônicos na


Escrituração Fiscal Digital, nos termos da Portaria SEFAZ nº 166/2008, na nova redação dada ao §
2º-B do artigo 7º pela Portaria nº 89/2023, é obrigatório, a partir de 1º de janeiro de 2024,
exclusivamente para contribuintes cuja atividade econômica principal esteja enquadrada na
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE como estabelecimento comercial
atacadista ou distribuidor ou estabelecimento comercial varejista.

18/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – AQUISIÇÃO


INTERESTADUAL – VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS E PEÇAS – BASE DE CÁLCULO DO
ICMS/ST.

Na aquisição interestadual de veículos automotores novos e peças submetidos ao regime de


substituição tributária, a base de cálculo do ICMS/ST deverá ser apurada com base nos artigos 5°
e 6° do Anexo X do RICMS, devendo ser aplicado ao cálculo, quando for o caso, a MVA divulgada
por meio da Portaria n° 195/2019-SEFAZ. Inexistindo a MVA divulgada pela SEFAZ para o produto,
deverá ser aplicada a prevista em convênio ou protocolo (Art. 6°, inciso III, do Anexo X).

Para apuração da base de cálculo do ICMS/ST nos termos do inciso II do artigo 6° do Anexo X do
RICMS, (utilização do preço final a consumidor sugerido pelo remetente, fabricante ou importador),
é necessário que seja observado o disposto nos §§5° e 6° do artigo 460 do RICMS, ou seja, a
tabela de preços sugeridos deverá ser previamente remetida à SEFAZ, por meio eletrônico.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


06
ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – 1. AQUISIÇÃO INTERESTADUAL DE HORTIFRÚTIS –
19/2024
MERCADORIA ISENTA NO ESTADO DE ORIGEM – CONCESSÃO DE CRÉDITO PRESUMIDO –
CONV. ICM 44/75 – 2. AQUISIÇÃO INTERNA DE MERCADORIA JUNTO A ESTABELECIMENTO
INDUSTRIAL PARA REVENDA – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – RESPONSABILIDADE.

1.São isentas as saídas internas ou interestaduais das hortifrutícolas, em estado natural, listadas
no artigo 4° do Anexo IV do RICMS, exceto quando destinadas à industrialização.

1.1. Não há isenção do ICMS para as saídas internas ou interestaduais de batata, cebola e das
seguintes frutas frescas nacionais: ameixa, amêndoa, avelã, banana, castanha, figo, maçã, melão,
morango, nectarina, noz, pera, pêssego e uva.

1.2. Será concedido crédito presumido equivalente ao valor que resultar da aplicação do percentual
de 7% ou 12% sobre o valor da respectiva operação, nos termos do artigo 7°-A do Anexo VI do
RICMS, na hipótese de aquisição interestadual, com isenção do ICMS, dos seguintes produtos:
batata, cebola e das seguintes frutas frescas nacionais: ameixa, amêndoa, avelã, banana,
castanha, figo, maçã, melão, morango, nectarina, noz, pera, pêssego e uva. Caso o contribuinte
seja optante pelo crédito outorgado de trata o Anexo XVII do RICMS, o percentual máximo do
crédito presumido a ser fruído não poderá ser superior a 7%.
2 - Caberá ao estabelecimento industrial mato-grossense, ao efetuar venda interna de produto de
sua fabricação sujeito à substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do
ICMS/ST, ainda que o adquirente seja estabelecimento comercial atacadista credenciado como
substituto tributário na operação interna (artigo 4°, § 1°-A, do Anexo X do RICMS).

20/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – VENDA PRESENCIAL – CONSUMIDOR FINAL


ESTABELECIDO EM OUTRA UF – CONSUMO IMEDIATO – OPERAÇÃO INTERNA.

A venda presencial em que a circulação da mercadoria se completa dentro do Estado fornecedor,


ainda que o adquirente seja contribuinte estabelecido em outro Estado, é considerada operação
interna.

Na aquisição de mercadorias neste Estado, efetuada por consumidores finais não contribuintes do
ICMS, estabelecidos em outras unidades da Federação, quando entregues diretamente ao
comprador mediante "venda no balcão" (presencialmente), com o consumo também realizado neste
Estado, a alíquota do ICMS aplicável é a interna e o imposto será integralmente recolhido ao
Estado de Mato Grosso.

21/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – TRIBUTAÇÃO – DESINCORPORAÇÃ DE ATIVO


IMOBILIZADO – REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO.

A venda de veículo usado, por contribuinte, decorrente de desincorporação do ativo imobilizado,


será tributada com aplicação da alíquota prevista para operação interna (17%), sobre a base de
cálculo reduzida nos termos dos incisos do § 5º do artigo 54 do Anexo V do RICMS.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


22/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - OPERAÇÕES REALIZADAS
FORA DO ESTABELECIMENTO.

Nas operações realizadas fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículos, nos termos do
artigo 599 do RICMS, o ICMS deve ser recolhido antecipadamente pelo regime de substituição
tributária apenas se as mercadorias estiverem elencadas no Artigo 1º do Apêndice do Anexo X do
RICMS/MT.

23/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: – GADO PUROS DE ORIGEM REGISTRADO – REMESSA


PARA EXPOSIÇÃO – ISENÇÃO. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – EMISSÃO DE NOTA FISCAL.As
operações com reprodutores e matrizes de animais vacuns, ovinos, suínos e bufalinos, puros de
origem, puros por cruza ou de livro aberto de vacuns são isentas do ICMS quando atendidos os
requisitos e condições previstos no artigo 111 do Anexo IV do RICMS.

A remessa de mercadoria para exposição é contemplada com isenção do ICMS, desde que retorne
ao estabelecimento de origem no prazo de 60 dias, nos termos do artigo 77 do Anexo IV do
RICMS.

24/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SIMPLES NACIONAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE


TRANSPORTE – INTERMUNICIPAL – TRANSPORTADORA NÃO INSCRITA NO ESTADO DE
MATO GROSSO – IMPOSSIBILIDADE DE DIFERIMENTO – NÃO É DEVIDA A RESTITUIÇÃO DO
IMPOSTO PAGO ANTES DO INÍCIO DO TRANSPORTE.

Nas prestações internas no Estado de Mato Grosso realizada por empresa transportadora inscrita
como contribuinte do ICMS em outro Estado e não inscrita em Mato Grosso fica obrigada ao
recolhimento do imposto a cada prestação, ou seja, antes do início transporte, conforme disposto
nos incisos III e IV do artigo 132 do RICMS, bem como no artigo 1°, inciso XIX, alínea b, da
Portaria n° 137/2021-SEFAZ.

Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, cuja tributação é feita pelo referido regime
diferenciado e favorecido, de que trata a Lei Complementar (federal) n° 123/2006, não fazem jus ao
diferimento do ICMS, previsto no artigo 37 do Anexo VII do RICMS/MT, ainda que credenciados
nesta SEFAZ/MT e enquadrados na CNAE principal 4930-2/02.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – BENS E MERCADORIAS
25/2024
SUJEITOS – CRITÉRIO OBJETIVO.

A aplicação do regime de substituição tributária somente ocorre aos bens e mercadorias


classificados nas subposições da NCM/SH indicadas no Apêndice do Anexo X do RICMS, cuja
descrição os compreenda, e desde que vinculados ao segmento correspondente.

Salvo as hipóteses expressamente previstas na legislação, a atividade exercida pelo contribuinte


destinatário é irrelevante para a definição da aplicação do regime de substituição tributária.

26/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – AQUISIÇÃO INTERESTADUAL – DESTINATÁRIO


CONTRIBUINTE – USO E CONSUMO OU ATIVO IMOBILIZADO – DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS
– BASE DE CÁLCULO – ALÍQUOTA – DECRETO N° 649/2023.

Na aquisição interestadual de bens ou mercadorias para uso, consumo ou ativo imobilizado por
contribuinte do imposto, é devido o ICMS a título de diferencial de alíquotas.

Nos termos do artigo 72, inciso IX e § 5°-A, inciso II, do RICMS, conforme redação dada pelo
Decreto n° 649/2023, com efeitos a partir de 1°/01/2024, a base de cálculo para apuração do ICMS
devido a título de diferencial de alíquotas, por contribuinte mato-grossense, é o valor da operação
ou prestação neste Estado, devendo, para estabelecer a base de cálculo, ser utilizada a alíquota
prevista para a operação ou prestação interna neste Estado.

Em regra, o imposto a recolher a título de diferencial de alíquotas corresponderá ao valor obtido


por meio da fórmula "ICMS DIFAL = [(V oper - ICMS origem) / (1 - ALQ interna)] x ALQ interna - (V
oper x ALQ interestadual)".

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


27/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – INDÚSTRIA – SIMPLES NACIONAL – INSUMOS –
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – SUJEIÇÃO DE BENS E MERCADORIAS – PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS.

A aplicação do regime somente ocorre aos bens e mercadorias classificados nas subposições da
NCM/SH indicadas no Apêndice do Anexo X do RICMS, cuja descrição os compreenda e desde
que vinculados ao segmento correspondente.

As operações com os produtos "guaraná em pó ou em bastão", classificados na subposição


2106.90.30 da NCM/SH, não se sujeitam ao recolhimento antecipado por substituição tributária.

O regime de substituição tributária não se aplica às operações que destinem bens e mercadorias a
estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima,
produto intermediário ou material de embalagem, desde que este estabelecimento não comercialize
o mesmo bem ou mercadoria.

28/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO – PRODUÇÃO POR


ENCOMENDA – OPERAÇÃO DE SAÍDA SUJEITA AO ISS – INSUMO – AQUISIÇÃO
INTERESTADUAL – CONSUMIDOR FINAL – DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS – SIMPLES
NACIONAL. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – DOCUMENTO FISCAL – CFOP.

Sujeita-se ao ISS a manipulação de medicamentos, feita sob encomenda direta do consumidor


final, em caráter pessoal de usuário (medicamento com fórmula personalizada, conforme a
necessidade específica do usuário), mediante prescrição de profissional habilitado ou indicação
pelo farmacêutico. Nessa hipótese, os insumos adquiridos em operação interestadual estão
sujeitos ao ICMS diferencial de alíquotas, pois o contribuinte é considerado, para fins do imposto
estadual, consumidor final deles.

Para configurar a incidência do "ICMS diferencial de alíquotas", basta que o adquirente seja
consumidor final das mercadorias ou bens adquiridos em operações interestaduais.

Ainda que o contribuinte seja optante pelo Simples Nacional, nas aquisições interestaduais de
insumos para manipulação de medicamentos, sujeita ao ISS, deve se recolher o ICMS a título de
diferencial de alíquotas. Hipóteses em que as entradas interestaduais dos respectivos insumos
serão escrituradas no CFOP 2.128 – compra para utilização na prestação de serviço sujeita ao
ISSQN.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – BENEFÍCIO FISCAL – PEIXE – ISENÇÃO –
29/2024
CONTRAPARTIDAS – CREDENCIAMENTO – RECOLHIMENTO FUNDO ESTADUAL.

A isenção prevista no artigo 5° do Anexo IV do RICMS se aplica, até 20/07/2027, nas operações
internas com peixes criados em cativeiro localizado no território mato-grossense, frescos,
refrigerados ou congelados, bem como de suas carnes e partes in natura, manufaturadas,
semiprocessadas ou industrializadas, utilizadas na alimentação humana.

A isenção prevista no artigo 6° do Anexo IV do RICMS se aplica, até 31/12/2024, às saídas


internas e interestaduais de pescados, criados em cativeiro, frescos, resfriados ou congelados,
bem como suas carnes e partes in natura, das espécies pirarucu, tambaqui, pintado, jatuarana
(matrinchã), curimatã (curimatá), caranha, piau e tambatinga.

O contribuinte pode optar pela benesse que lhe seja mais vantajosa, desde que atenda as
condições estabelecidas, entre elas, o credenciamento específico e, na hipótese do benefício
previsto no artigo 6° do Anexo VI do RICMS, o recolhimento ao FUS.

30/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – BENEFÍCIO FISCAL – REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO –


PRODEIC – CAFÉ – OPÇÃO PELO MAIS VANTAJOSO.

O produto café moído está contemplado com o benefício fiscal previsto no artigo 1° do Anexo V do
RICMS/MT.
Com a edição da Resolução CONDEPRODEMAT nº 32/2019, o produto café, passou a ser
abrangido também pelo benefício fiscal do PRODEIC.

O artigo 14 da Lei Complementar nº 631/2019 estabelece que somente é possível a aplicação


cumulativa de benefício do PRODEIC com outros benefícios fiscais, previstos na legislação
tributária, quando houver norma que expressamente autorize. Para o produto café não há previsão
que autorize a cumulação do benefício do PRODEIC com outros benefícios previstos na legislação
tributária.

Nos termos do artigo 13, § 5°, do Decreto 288/2019, atendidos os requisitos, formas e condições
correspondentes, o contribuinte beneficiário de programa de desenvolvimento tem a faculdade de
optar pelo benefício que for mais vantajoso a cada operação.

31/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA - EMISSÃO DE NFA-e PARA MOVIMENTAÇÃO DE


MÁQUINAS.

Nas operações de remessa de máquinas para a prestação de serviços de obras e fundações


deverá ser emitida a Nota Fiscal Eletrônica - Avulsa (NFA-e).

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


32/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – INCIDÊNCIA – GERAÇÃO – COMERCIALIZAÇÃO.
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.

Há incidência de ICMS sobre a produção, extração, geração, transmissão, transporte, distribuição,


fornecimento de energia elétrica, ou qualquer outra forma de intervenção onerosa, ocorrida até a
sua destinação ao consumo final, conforme determina artigo 2º, inciso I, § 4º, da Lei nº 7.098/98.

Os contribuintes que praticarem operações internas envolvendo a circulação de energia elétrica


deverão proceder na forma estabelecida nos artigos 551 e seguintes do RICMS, inclusive quanto à
emissão de documentos fiscais.

33/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CLASSIFICAÇÃO DE


PRODUTO – ABRANGÊNCIA POR ITEM DE CARÁTER GENÉRICO.

A "película de proteção de pintura veicular", classificada no código NCM 3919.90.90, se sujeita ao


regime de substituição tributária por estar abrangida pela classificação contida no item no item
999.0 da Tabela II do Anexo X do RICMS, qual seja, outras peças, partes e acessórios para
veículos automotores não relacionados nos demais itens do referido anexo.

34/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – EFD (ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – GIA (DA GUIA DE
INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS).

Os contribuintes inscritos em Mato Grosso, via de regra, estão obrigados a Escrituração Fiscal
Digital – EFD, conforme disposto nos artigos 426 a 440 do RICMS.

Não há mais a obrigatoriedade de entrega de declaração das informações econômico-fiscais de


interesse da Secretaria de Estado de Fazenda, por meio de Guia de Informação e Apuração do
ICMS.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL –BIODIESEL – REGIME DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA –
35/2024
APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DO ICMS – INSUMO DA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO
(INDUSTRIALIZAÇÃO).

O ICMS recolhido em operação abrangida pela tributação monofásica, na forma da Lei


Complementar n° 192/2022, dá direito ao creditamento, desde que sejam atendidas as demais
condições previstas na legislação tributária, por parte do sujeito passivo que utilize os combustíveis
(Gasolina C, Óleo Diesel B, GLP e GLGN) como insumos em atividades distintas daquelas
abrangidas pela tributação monofásica, ou seja, das atividades relativas à produção, importação e
circulação dos próprios combustíveis.

Na NF-e emitida pelo fornecedor de combustível, que é o documento fiscal hábil para que o
adquirente realize o crédito do ICMS relativo à aquisição de óleo diesel, constarão as informações
necessárias para que o adquirente obtenha o valor do ICMS anteriormente cobrado pelo regime de
tributação monofásica.

36/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE – AQUISIÇÃO


DE INSUMO – ÓLEO DIESEL – REGIME DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA – APROVEITAMENTO
DO CRÉDITO DO ICMS – LUBRIFICANTE – USO E CONSUMO – VEDAÇÃO AO CRÉDITO.

Na prestação de serviço de transporte é possível o crédito fiscal de ICMS relativo às aquisições de


combustível (óleo diesel) quando utilizado exclusivamente nos serviços de transportes (1)
intermunicipal ou interestadual que se iniciem em Mato Grosso ou (2) que iniciem no exterior e se
encerrem em território mato-grossense, desde que o prestador não usufrua tratamento que comine
a renúncia de créditos, e atenda as condições previstas no RICMS para tal.

O Convênio ICMS 26/2023, atendidas as condições ali prescritas, expressamente reconhece o


direito ao creditamento do ICMS recolhido na forma da Lei Complementar n° 192/2022 por parte do
sujeito passivo que utilize combustíveis como insumos em atividades distintas daquelas abrangidas
pela tributação monofásica, ou seja, das atividades relativas à produção, importação e circulação
dos próprios combustíveis.

Na NF-e emitida pelo posto revendedor varejista de combustível, que é o documento fiscal hábil
para que o adquirente realize o crédito do ICMS relativo à aquisição de óleo diesel, constarão as
informações necessárias para que o adquirente obtenha o valor do ICMS anteriormente cobrado
pelo regime de tributação monofásica.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


37/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – TRATAMENTO TRIBUTÁRIO – AQUISIÇÃO
INTERESTADUAL – INSUMOS. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – CFOP UTILIZADO NA VENDA DE
REFEIÇÕES E BEBIDAS.

O contribuinte não desenvolve atividade exclusiva de restaurante, na aquisição de insumos, se o


produto estiver arrolado no Apêndice do Anexo X do RICMS, a operação estará sujeita ao
recolhimento antecipado do ICMS/ST.
O CFOP utilizado no documento fiscal de saída interna das refeições será o: "5.101 - Venda de
produção do estabelecimento", independente se sujeitos ou não ao regime de substituição
tributária, vez que são destinados a consumidor final, ainda que contribuintes do ICMS.

Nas vendas internas de bebidas e outros produtos adquiridos de terceiros, sujeitos ao regime de
substituição tributária e destinados exclusivamente para revenda, é necessário incluir na Nota
Fiscal o CFOP "5.405.

38/2024 ICMS – BASE DE CÁLCULO – OPERAÇÃO MERCANTIL – COBRANÇA DE "ROYALTIES" –


INCIDENCIA DO ICMS.

Quando os valores pagos a título de "royalties" guardarem relação direta com a operação
mercantil, inclusive com destaque na Nota Fiscal, integrando o valor da operação, estes devem
compor a base de cálculo do ICMS.

39/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – AQUISIÇÃO INTERESTADUAL – USO E CONSUMO OU


ATIVO IMOBILIZADO – DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS – BENEFÍCIO FISCAL – BASE DE
CÁLCULO – ALÍQUOTA.

Na aquisição interestadual dos produtos classificados nas subposições 8537.10.19, 8532.10.00 e


4009.22.10 da NCM/SH, para uso consumo ou ativo imobilizado, é devido ICMS a título de
diferencial de alíquotas, não se aplicando nenhum benefício fiscal.

O valor do ICMS a título de diferencial de alíquotas é apurado multiplicando-se a base de cálculo,


que é o valor da operação sobre o qual incidiu o imposto no estado de origem, pelo percentual
equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


ICMS – OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – LEILÃO DE ANIMAIS – REMESSA DE BALANÇA PARA O
40/2024
LOCAL DO EVENTO – EMISSÃO DE NOTA FISCAL.

Regra geral, não está obrigada a emissão de Nota Fiscal a empresa que desenvolva atividade
econômica que não configure hipótese de incidência de ICMS.

Não está obrigada a emitir Nota Fiscal para acobertar o transporte de balança, de um local para
outro, utilizada para pesagem de animais, a empresa não cadastrada como contribuinte do ICMS e
que não desenvolva atividade afeta ao ICMS, bastando apenas estar de posse da nota fiscal de
aquisição do bem para comprovação da propriedade.

Caso não possua a Nota Fiscal de aquisição do bem, ou qualquer outro documento que possa
comprovar a propriedade, sugere-se a emissão de Nota Fiscal Avulsa junto à Agência Fazendária
da SEFAZ para apresentação ao Fisco, caso seja necessário.

41/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – VENDA INTERNA DE MEDICAMENTOS DE USO HUMANO –


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ATACADISTA CREDENCIADO COMO SUBSTITUTO – BASE DE
CÁLCULO DO ICMS/ST – PMC – PMPF – MVA.

Fármacos e medicamentos de uso humano estão sujeitos ao regime de substituição tributária por
força do ”caput” do artigo 1° do Anexo X do RICMS c/c a tabela XIV do artigo 1° do Apêndice do
mesmo Anexo.

O contribuinte mato-grossense credenciado junto à SEFAZ como substituto tributário interno, ao


efetuar aquisição de mercadoria em outra unidade federada sujeita a esta sistemática de
tributação, é o responsável pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária
nas operações subsequentes a ocorrer com o produto neste Estado.

Havendo Preço Máximo ao Consumidor-PMC definido para o produto medicamento de uso


humano, divulgado em revista especializada de grande circulação ou definido pela CMED, este
poderá ser utilizado na definição da base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária,
podendo ser aplicado também ao cálculo do imposto o percentual de redução a serem aplicados
sobre o PMC, previsto pela Portaria n° 198/2019-SEFAZ, desde que observadas as condições.

Caso o estabelecimento varejista opte pelo PMPF, este deve ser utilizado para efeito de definição
de base de cálculo e não o PMC.

Não havendo PMC fixado para o medicamento ou PMPF, a base de cálculo do ICMS/ST deverá ser
apurada considerando o disposto no inciso III do artigo 6° do Anexo X do RICMS, sendo aplicável
ao cálculo os percentuais de MVA previstos na Portaria n° 195/2019- SEFAZ.

O contribuinte mato-grossense que desenvolva atividade principal de comércio atacadista e que


esteja credenciado como “substituto tributário interno” poderá fruir a redução em 50% do
percentual da MVA prevista no artigo 2°-A, §§ 1° e 1°-A, da Portaria n° 195/2019, desde que
atendidas as demais condições ali prescritas.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS –
42/2024
DESEMBARAÇO EM RECINTO ALFANDEGADO MATOGROSSENSE – BENEFÍCIO FISCAL –
ANEXO XIX DO RICMS – DECRETO n° 317/2019.

Formalizada opção, poderá ser diferido o ICMS incidente na operação de importação de


mercadorias realizada, via recinto alfandegado mato-grossense.

Quando diferido, o ICMS-importação será apurado e recolhido de uma só vez por ocasião da saída
subsequente, respeitado o regime de tributação a que essa operação de saída estiver submetida,
nos termos do artigo 6° do Decreto nº 317/2019.

Somente as empresas que desenvolvam atividade exclusiva ou preponderante de comercial


importadora e exportadora, inclusive trading company poderão, atendidas as demais condições,
fruir dos benefícios previstos no Anexo XIX do RICMS.

43/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – CRÉDITO – INSUMOS – MATRERIAIS DE USO E


CONSUMO.

Produtos consumidos no processo de produção, como matériasprimas e produtos intermediários


que integram o produto final ou sua embalagem, bem como aqueles que efetivamente são
consumidos de imediato no processo de produção, são considerados insumos e os
correspondentes valores de ICMS recolhidos pelas suas aquisições integram os créditos do
período, conforme prevê o Regulamento do ICMS.

As aquisições de partes e peças, mesmo que sejam relativas a maquinários e equipamentos de


produção, não geram direito ao crédito quando são repostas periodicamente por desgaste ou
quebra. Esses materiais são considerados para uso e consumo do próprio estabelecimento, e não
como insumos que integram o produto final ou sua embalagem.

44/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – AUTOPEÇAS –


RESPONSABILIDADE.

Em regra, na aquisição interestadual de mercadoria do segmento de autopeças submetida ao


regime de substituição tributária a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto é do
remetente, devendo o imposto ser recolhido de forma antecipada antes da saída da mercadoria do
estabelecimento.

Por outro lado, em sendo o contribuinte mato-grossense, destinatário da mercadoria, autorizado


pela SEFAZ a efetuar o recolhimento mensal do imposto devido por substituição tributária, nos
termos do artigo 19-A do Anexo X do RICMS, o remetente deixa de ter essa responsabilidade,
exceto se for credenciado como substituto tributário.

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT


45/2024 ICMS – OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – BENEFÍCIO FISCAL – OPERAÇÕES COM VEÍCULOS
NOVOS E USADOS – CLASSIFICADOS NAS SUBPOSIÇÕES 8701.23.00, 8701.21.00, 8701.22.00
e 8701.24.00 da NCM/SH – REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO.

Nas saídas internas de veículos automotor novo, classificados nas subposições 8701.23.00,
8701.21.00, 8701.22.00 e 8701.24.00 da NCM/SH (tratores rodoviários para semirreboques),
poderá ser aplicada a redução de base de cálculo prevista no artigo 22 do Anexo V do RICMS,
desde que atendidas às condições prescritas na norma.

Nas saídas internas de veículos automotor usados, com classificação fiscal NCM 8701.23.00,
8701.21.00, 8701.22.00 e 8701.24.00 (tratores rodoviários para semirreboques) poderá ser
aplicada a redução de base de cálculo prevista no inciso I do artigo 54 do Anexo V do RICMS,
desde que atendidas às condições prescritas na norma.

O trator (com NCM 8701.2) não é considerado máquina agrícola tampouco implemento agrícola,
portanto, não está contemplado pelo benefício previsto no inciso IV do artigo 54 do Anexo V do
RICMS, que prevê redução da base de cálculo a 0% (zero por cento).

Elaborado pela UDCR/UNERC/SARP/SEFAZ/MT

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