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ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA


CÉLULA DE GESTÃO PARA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA/CEGAT
CORPO TÉCNICO PARA TRIBUTAÇÃO/COTET

PARECER DE CONSULTA FISCAL Nº PARRE2024000004


Data: 28/02/2024 18:35

Processo Nº: 4182349000169

Nome/Razão Social: CONSORCIO DE ALUMINIO DO MARANHAO- CONSORCIO ALUMAR

CPF/CNPJ: 00655209000193

Inscrição Estadual: 120818728 Tipo de I.E.: Matriz

Endereço: ROD BR 135(AVN.ENG.EMILIANO MACIEIRA), KM 18, PEDRINHAS

Cidade: SAO LUIS Estado: MA

Representante legal: EDWIGE DOS SANTOS PIRES

Assunto: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Usuário Responsável pela Análise: 1096437 - DEUSELINDA RAIMUNDA MATOS

Setor Responsável pela Análise: COTET / ÁREA DE NORMATIZAÇÃO FISCAL

EMENTA:

REGIME ESPECIAL. Pedido de renovação do regime especial nº 49/2022 que estabelece


procedimentos para cumprimento de obrigações tributárias acessórias, consistente na
emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, nos termos do art. 244 e
seguintes do RICMS/MA, pelas empresas que integram o Consórcio de Alumínio do
Maranhão, conforme procedimentos e documentos auxiliares propostos. A Área de
Fiscalização de Grandes Contribuintes/Comércio Exterior, mediante Parecer de
19/02/2024, em resposta `Diligência nº DLGCN2023000023, sugeriu a supressão da
cláusula quarta devido ser desnecessário o documento Guia de Transporte e se
manifestou favorável à renovação do regime especial. DEFERIDO
DISPOSITIVOS LEGAIS:

art. 21, VII, da Lei 10.151/14, c/c o disposto no art. 244 e seg. do RICMS, aprovado
pelo Decreto nº. 19.714/03 e de acordo com o que constam nos autos do Processo n°
4182349000169//2024 de pedido de renovação do Regime Especial nº 49/2022, nos termos
de Parecer de 19/02/2024, em resposta `Diligência nº DLGCN2023000023 expedido pela
Área de Fiscalização de Grandes Contribuintes/ Comércio Exterior

ASSUNTO:

Renovação do Regime Especial 49/2022

1. RELATÓRIO
Usuário: DEUSELINDA RAIMUNDA MATOS
Processo Nº: 4182349000169 Página 1 de 4
A Gestora da Célula para Administração Tributária (CEGAT) da Secretaria de Estado da
Fazenda (SEFAZ), com base nas atribuições administrativas estabelecidas pelo art. 21,
VII, da Lei 10.151/14, c/c o disposto no art. 244 e seg. do RICMS, aprovado pelo
Decreto nº. 19.714/03 e de acordo com o que constam nos autos do Processo n°
4182349000169//2024 de pedido de renovação do Regime Especial nº 49/2022, nos termos
de Parecer de 19/02/2024, em resposta `Diligência nº DLGCN2023000023 expedido pela
Área de Fiscalização de Grandes Contribuintes/ Comércio Exterior que sugeriu a
supressão da cláusula quarta devido ser desnecessário o documento Guia de Transporte,
e se manifestou favorável à renovação do regime especial, concede o seguinte Regime
Especial:

Cláusula Primeira Este Regime Especial estabelece procedimentos referentes ao


registro, à escrituração e apuração do ICMS de operações realizadas pelo CONSÓRCIO DE
ALUMÍNIO DO MARANHÃO, CAD/ICMS nº 120818728, CNPJ nº 00655209/0001-93, situado na Rod.
BR 135, KM 18, Pedrinhas, São Luís - MA, e suas consorciadas, abaixo indicadas:

I - South32 Minerals S/A, CAD/ICMS 12.084.493-1;


II - Alcoa Alumínio S/A, CAD/ICMS 12.079.249-4;
III - Alcan Alumina Ltda, CAD/ICMS 12.124.278-1;
IV - Alcoa World Alumina Brasil Ltda, CAD/ICMS 12.306.240-3.

Cláusula Segunda Ficam as empresas participantes do CONSÓRCIO DE ALUMÍNIO DO MARANHÃO


autorizadas a manter, para controle de suas operações comuns (operações exclusivamente
no âmbito do consórcio), bem como para prestarem integralmente as informações
econômico-fiscais, além do cumprimento de obrigações acessórias previstas pela
legislação vigente, a saber:

I – EFD, pertinente ao ICMS/IPI disponibilizado por meio de arquivo digital,


transmitido via internet ao ambiente SPED, contendo as escriturações de documentos
fiscais de Entradas (mercadorias e serviços), documentos fiscais de Saídas,
Diferencial de Alíquota relativo às entradas de mercadorias comuns destinadas ao ativo
fixo e suprimentos operacionais na proporção da participação de cada consorciada e
outras informações, ficando desobrigado de escrituração fiscal dos livros e documentos
de que trata o Ajuste SINIEF 02/2009;

II – DIEF com finalidade de demonstrar as escriturações das operações de saídas de


sucatas ativas e operações não mercantis tais como remessa para industrialização,
conserto, reparo, manutenção e devoluções de mercadorias e, operações de entradas como
aquisições de consumo, ativos imobilizados, materiais intermediários, fretes e outras
entradas, tais como empréstimos, retorno de consertos, e outros similares;

III - Os relatórios de entrada e saída de mercadorias deverão ficar à disposição desta


SEFAZ, em meio magnético e servirão de demonstrativo auxiliar, obedecendo às mesmas
formalidades do Livro Registro de Entradas e do Registro de Saídas, tais como: número
da nota, CFOP, alíquota, coluna 1, 2 e 3, valor contábil e de ICMS;

IV - Livro Auxiliar de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de


Ocorrência para escrituração das entradas dos documentos fiscais, bem como para a
lavratura, pelo Fisco, de termos de ocorrência.

§1º Os documentos constantes da DIEF deverão ser replicados documento a documento,


item a item, com especificação dos códigos da natureza da operação – CFOP e da
alíquota aplicada para efeito de registro de saídas e entradas nas DIEF de cada uma
das consorciadas, respeitando a proporção da participação de cada uma no investimento.

§2º No fim do período de apuração, cada uma das consorciadas deverá apurar o imposto
devido, em conformidade com a sua participação nas operações específicas de cada
Usuário: DEUSELINDA RAIMUNDA MATOS
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consorciada às quais não transitam pelos livros do Consórcio ALUMAR, tais como
aquisição de matéria prima e vendas de produtos acabados e ou transferências.

Cláusula Terceira O Consórcio ALUMAR fica autorizado a proceder aos lançamentos das
notas fiscais de entrada e de saída, em livros fiscais próprios, documento por
documento, em ordem cronológica, por código fiscal de operação (CFOP) com todos os
desdobramentos e demais exigências da legislação tributária para efeito de controle
das operações específicas da ALUMAR, os quais servirão de livros auxiliares nas
hipóteses de solicitação desta SEFAZ.

Cláusula Quarta. No último dia de cada período de apuração, os valores serão lançados
nota a nota, item a item, com especificação dos códigos da natureza da operação e da
alíquota aplicada, no Livro Registro de Entradas e Livro Registro de Saídas de cada
uma das consorciadas, na proporção da participação de cada uma no empreendimento
Consórcio ALUMAR.

Cláusula Quinta O lançamento proporcional dos impostos serão zerados na base do


Consórcio ALUMAR, e transferidos para a DIEF ou Livros Registro de Apuração do ICMS,
modelo 9, para fins de recolhimento desse imposto junto a cada integrante do Consórcio
ALUMAR pelo percentual de participação de cada um no Consórcio.

Cláusula Sexta Fica autorizada a emissão de notas fiscais de saída em nome do


Consórcio, utilizando-se de suas inscrições, no CNPJ: 00.655.209/0001-93 e CAD/ICMS nº
12.081.872-8, quando se tratar de operações não mercantis como devoluções, remessas
para conserto, reparo, manutenção e também a venda de sucata.

Cláusula Sétima Fica autorizada a emissão de notas fiscais em nome do Consórcio


ALUMAR, utilizando-se das inscrições no CAD/ICMS 12.081.872-8 e no CNPJ
00.655.209/0001-93, quando se tratar de operações de entrada de produtos importados;
quando acontecer a devolução de produto por parte do destinatário; quando não houver
sido efetivada a saída da mercadoria para algum evento específico e retornar à
empresa, tal como exposição de feira.

Cláusula Oitava Constarão nos documentos fiscais exigidos para as operações de que
trata este Regime Especial a seguinte expressão: ”Regime Especial nº 05/2024, Processo
nº 4182349000169/2024”.

Cláusula Nona O descumprimento de quaisquer das cláusulas deste Regime Especial ou a


constatação de alguma irregularidade fiscal implicará, automaticamente, a sua
revogação por parte da Secretaria de Estado da Fazenda, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis.

2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

3. CONCLUSÃO
Este Regime Especial se sujeita à legislação vigente e à superveniente, podendo ser
alterado ou revogado, a qualquer tempo, a critério do Fisco ou nas seguintes
hipóteses:

I - descumprimento das obrigações principal e acessórias previstas na legislação


tributária, inclusive as estabelecidas neste regime especial;
II - ocorrência, sem a prévia e devida comunicação ao Fisco, de alteração dos dados
cadastrais tais como nome empresarial, endereço, atividade econômica, inscrição no
CAD/ICMS e no CNPJ;
III - perda da regularidade fiscal ou cadastral;
IV- existência de débito tributário inscrito na dívida ativa, sem que esteja suspensa
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a exigibilidade do crédito tributário.

Cláusula Décima Primeira Este Regime Especial tem prazo de vigência de 12 (doze)
meses, com
início a partir da data de sua autorização, ficando convalidados os procedimentos a
partir de 01 de dezembro de 2023 até a data da autorização deste regime especial.

É o Regime Especial que submetemos à apreciação da Senhora Gestora da Célula para


Administração Tributária, que em concordando aporá seu "AUTORIZO".

Corpo Técnico para Tributação, 28 de fevereiro de 2024.

Deuselinda R. Matos
AFRE – Mat. 1096437

David Bevilaqua de Salles Duarte Franco


Gestor COTET/SEFAZ-MA
AFRE- Mat. 883192
1 – Autorizo.
2 - Dê-se ciência à requerente, na forma da legislação em vigor.

Kércia Lanary Brandão Moraes de Barros Bello


Gestora da CEGAT/COTET

Usuário: DEUSELINDA RAIMUNDA MATOS


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