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Antes de mais nada, você acha que o seu relacionamento está diferente ou ruim? Percebe
que faltam momentos de felicidade? Uma relação exige cuidado e investimento. Se essa relação
não é sempre observada de perto, a tendência é que pequenos problemas comecem a aparecer.
Mas quando as situações podem ficar críticas? A gente acredita que isso depende de cada
relação, mas é fundamental o casal observar os sinais e estar dispostos a cuidar dessa história,
para que tudo flua mais tranquilamente.
Veja o vídeo abaixo, onde eu falo sobre “As 13 ameaças do casamento”, para que você
possa ficar atenta no seu lar e evitar esses males! Basta clicar na imagem e você será
redirecionada para o vídeo!
Pensando nisso, separamos algumas dicas valiosas para pessoas que querem ter um
relacionamento duradouro e com cumplicidade. Os detalhes são importantes em qualquer
relacionamento afetivo. Então é necessário respeito e diálogo diariamente. Nenhum
relacionamento pode somente se atentar a datas especiais.
Não deixe de conferir o vídeo abaixo, da Série SOS CASAMENTO, onde eu dou
algumas dicas muito valiosas para você resgatar o seu casamento e salvar a sua família!
BASTA CLICAR NA IMAGEM ABAIXO E VOCÊ SERÁ REDIRECIONADA PARA O
VÍDEO!
Desde muito cedo aprendemos que conflitos são ruins e devem ser evitados. Por isso,
crescemos com pouca ou nenhuma habilidade para lidar com conversas difíceis. Comumente
assumimos uma postura defensiva que dificulta a compreensão ou despertamos essa defesa no
outro. A Comunicação Não Violenta assume que todos nós compartilhamos as mesmas
necessidades humanas básicas e que todas as nossas ações são uma estratégia para atender a uma
ou mais dessas necessidades.
Separar os fatos da nossa interpretação, ter empatia com o outro e sair desses conflitos
com um relacionamento mais forte e amoroso são alguns objetivos da CNV. “Toda crítica,
julgamento, diagnóstico e expressão de raiva é o reflexo trágico de uma necessidade não
atendida”, é o que acredita Marshall Rosenberg, desenvolvedor da Comunicação Não Violenta.
Observação
A missão aqui é observar sem julgar ou interpretar, colher os fatos em relação ao que
aconteceu com o nosso parceiro ou parceira, como em uma investigação. Quando dizemos
“minha namorada me ignora”, isso é uma interpretação. A observação do fato, nesse caso, seria
“minha namorada olhou para o celular quando eu fiz uma pergunta”. Usando a observação,
começaremos o diálogo sem acusações ou interpretações, teremos, então, menos resistência na
outra pessoa, que não começará a conversa na defensiva.
Uma dica: evite palavras generalistas como “sempre” ou “nunca” e substitua por fatos
“durante o jantar de sexta-feira”, por exemplo.
Sentimento
O segundo passo, após identificados os fatos, é compreender os nossos sentimentos e
também os sentimentos dos nossos parceiros. Nomear o que sentimos da maneira mais precisa
possível facilita a compreensão do outro. É importante exercitarmos a nossa auto-avaliação
sempre que possível. Por exemplo, dizer: “me senti inseguro quando você não respondeu a minha
pergunta no jantar de sexta”. Durante uma conversa nós podemos nos sentir de diversas maneiras,
tristes, frustrados, inseguros, com medo, assustados, confiantes ou alegres. Nomear o que
sentimos ajuda as pessoas a compreenderem o que se passa dentro de nós, uma vez que sentimos
e vemos o mundo de maneiras diferentes.
Uma dica: É importante tomar cuidado para não apontar dedos e culpar o outro pela
maneira como nos sentimos: nossos sentimentos são nossa responsabilidade. Por exemplo
utilizar “eu estou/eu sinto” ao invés de: “você me ignora”, “você faz com que eu me sinta só”.
Necessidade
O terceiro passo é identificar quais necessidades estão ligadas aos nossos sentimentos.
Segundo Marshall Rosenberg, as necessidades humanas nos guiam por tudo que sentimos, seja
alegria e satisfação ou frustração e raiva. “Com cada escolha que você faz, esteja ciente a que
necessidade ela serve”. No cenário que estamos observando, por exemplo, o namorado se sentiu
inseguro e então pode identificar sua necessidade como “necessito me sentir seguro de que você
realmente quer estar presente durante o nosso jantar”.
Uma dica: a nossa necessidade pode ser física e prática “preciso que meu marido seja pontual
para que não peguemos trânsito” ou mais sutil “preciso que minha namorada olhe nos meus olhos
quando falamos sobre um assunto sério”. É importante lembrar que os nossos parceiros e parceiras
também tem necessidades a serem consideradas.
Pedido
Fazer pedidos claros do que você precisa para atender suas necessidades pode ser a chave
para um relacionamento saudável. Por mais que os nossos parceiros possam nos amar muito e ter
boas intenções, eles não sabem como especificamente as nossas necessidades podem ser
atendidas na prática da relação. Até porque somos pessoas diferentes, com histórias e visões de
mundo únicas e particulares. Querer mais atenção ou precisar ser ouvido pode ser colocado em
prática de diversas maneiras. Por isso o nosso companheiro ou companheira precisa entender
exatamente o que deve fazer para atender nossa necessidade. No caso que estamos avaliando, por
exemplo, o pedido pode ser “eu preciso que você mantenha o celular fora do alcance quando
estivermos jantando”.
Dica: é importante se certificar que as duas partes tenham a mesma compreensão do que
foi dito e pedido. Pensando nisso, podemos solicitar para que o nosso parceiro ou parceira nos
diga o que entendeu da conversa, assim temos a oportunidade de ajustar mal entendidos caso eles
existam.
Conectar-se regularmente com seu parceiro (a) auxilia na manutenção do vínculo afetivo
e pode preservar o relacionamento por mais tempo, diz o Dr. John Gottman, psicólogo e
pesquisador americano que conduziu um extenso trabalho de quatro décadas sobre a previsão do
divórcio e a estabilidade conjugal, que gerou o livro “Sete princípios para o casamento dar certo”.
Gottman afirma que um casamento que dá certo repercute positivamente nas demais áreas
da vida, sejam essas questões sentimentais, como o relacionamento com filhos e parentes ou nos
demais segmentos, como a financeira, psicológica, de saúde, etc.
O que faz, então, um casamento funcionar? O conceito de “dar certo” é muito relativo pois
cada casal tem um padrão e diferentes questões para ajuste. Se fizermos um recorte, podemos
dizer que gentileza, generosidade e escuta estão entre as principais atitudes que os parceiros
podem trazer para um relacionamento de sucesso.
Para Gottman, um dos principais fatores para o êxito dos casamentos é a profunda
amizade existente entre os cônjuges, contemplada de respeito mútuo e prazer na companhia um
do outro. Além disso, seu estudo comprovou que uma das armas secretas que mantém um casal
feliz é a tentativa de reparação, isto é, qualquer afirmação ou ato que impede que a
negatividade fique fora de controle.
Fases no relacionamento
É importante levar em consideração que os relacionamentos conjugais passam por fases.
Pois em alguns momentos o casal pode não estar bem pois está passando por uma fase difícil
como doença na família, ou uma transformação como o nascimento do(a) primeiro(a) filho(a).
Todos novos eventos trazem uma sensação de desequilíbrio e a necessidade de rearranjo.
Nesses momentos é possível que o casal sinta que não está bem, que estão desconectados ou com
pouca paciência, por isso vale a pena parar, ter um espaço para os dois, com momentos de lazer
e descontração, além de colocar a conversa sobre a relação em dia.
Também pode ocorrer o desgaste da relação pela falta de conexão emocional. Podemos
citar como exemplo os “pontos cegos” de um carro, onde não enxergamos com clareza uma
determinada situação.
Na nossa vida emocional e conjugal temos também esses “pontos cegos” e é de grande
importância contar com o apoio de um terapeuta que ajude a olhar esses pontos e proponha a
compreensão e trabalho da relação de um jeito que o casal talvez não conseguiria perceber pelo
desgaste e impactos de crises diversas.
Através das pesquisas científicas realizadas com mais de 700 casais voluntários, Gottman
identificou 7 princípios que casais emocionalmente inteligentes têm dentro de uma relação e que
se praticados podem ser capazes de criar e fortalecer os sistemas de amizade e significado, que
contribuem significativamente para um relacionamento amoroso bem- sucedido:
6. Superar os impasses:
E os problemas que não podem ser solucionados? A melhor forma para sair de um
impasse não é solucionar o problema, que é insolúvel, mas sim sair do impasse para o diálogo, a
fim de conseguirem conviver com o problema.
A superação de impasses exige, portanto, a identificação dos sonhos que estão
alimentando o conflito. Por incrível que pareça, muitos cônjuges desconhecem os sonhos de seu
parceiro, e é preciso descobri-los e respeitá-los, ainda que não se participe dos sonhos do outro
(embora isso enriqueça o casamento).
A oração é um grande privilégio que Deus concedeu a todos os seus filhos. Podemos orar
a sós, com nossa família, nas congregações religiosas, ou com qualquer pessoa que deseje
participar deste momento sagrado. Uma das mais sagradas formas de oração é a feita pelo casal.
Somos cristãos, somos casais e famílias cristãs e é fundamental que a oração venha a
ocupar um lugar importante na agenda de nossos casais e de nossas famílias.
7. O fortalecimento do amor
Peça ao Senhor que o amor que sentem um pelo outro possa se fortalecer e amadurecer. E
que ambos possam estar comprometidos nesse relacionamento com mesma intensidade.
9. Mais
capacidade de aceitação dos defeitos e imperfeições, e para reconhecer as
qualidades
Peça ajuda para aceitá-lo como ele é, para resistir à tentação de criticá-lo e para conseguir
enxergar com mais clareza e constância as suas qualidades.
Para cumprir o propósito de fortalecer o casal, alguns detalhes são importantes durante a
oração com o cônjuge:
• A oração deve conter, sem reserva, expressões de gratidão por terem um ao outro, e de
admiração pelas qualidades do outro, tão essenciais para a felicidade conjugal, como, por
exemplo: “Senhor, obrigada pelo(a) marido (esposa) maravilhoso(a) que tu colocaste na
minha vida.”, “Obrigada pela paciência da minha esposa em relação às minhas
imperfeições!” “Obrigada pelo marido trabalhador e honesto que tenho!”.
Vivemos numa época em que o casamento está sendo incansavelmente bombardeado por
ideias distorcidas e destrutivas que minam as relações conjugais ou promovem conceitos
desvirtuados sobre essa instituição tão sagrada. Os casais precisam da ajuda divina mais do que
nunca. O Pai Celestial está disposto a abençoar, fortalecer e proteger os casais e as famílias.
Precisamos tão somente solicitar Sua ajuda por meio da oração.
Posso oferecer aos recém-casados uma fórmula para que qualquer desavença que
venham a ter não dure mais que um dia? Todas as noites, ajoelhem-se juntos ao pé da
cama. (…) Posso garantir-lhes que qualquer mal-entendido que acontecer durante o dia se
desvanecerá enquanto orarem.
Simplesmente conseguirão orar juntos e reter senão os melhores sentimentos um
para com o outro.
Não deixe de conferir o vídeo abaixo, também da Série SOS casamento, onde eu falo
sobre a importância e os benefícios da oração na vida de um casal! BASTA CLICAR NA
IMAGEM!
Só Deus é uno, só a Ele pertence o caráter de ser único, portanto, somente Deus pode
transmitir a unidade do casal. “Que todos sejam um; como tu ó Pai, estás em mim e eu em ti, que
também eles estejam em nós” (Jo 17,22).
Homem e mulher que deixam pai e mãe partem rumo ao belíssimo desafio da vivência da
unidade, contam com a graça de estado do matrimônio. “Aquilo que Deus uniu, não o separe o
homem” (Mc 10,9).
O matrimônio é um sacramento celebrado pelos cônjuges e abençoado pela Igreja na
pessoa do sacerdote. Porém, é essencial que ambas as partes, homem e mulher, tomem
consciência de que, desde a bênção nupcial, a unidade entre eles se faz perfeita. Percebe-se,
então, com clareza, que esse sacramento não é uma sociedade humana, tampouco um
reconhecimento, por parte da Igreja, de um casal que já vivia junto e passa a viver sob a bênção
de Deus.
Unidade em Deus
Desde o princípio, o homem e a mulher foram criados para serem unidos e viverem o
mistério da unidade em Deus. Unidade semelhante àquela vivenciada pela Santíssima Trindade.
É a experiência mística de aprender a amar o seu próximo mais próximo, como a si mesmo.
Nesse relacionamento, onde Deus gera a unidade, existe continuamente uma batalha
espiritual a dois. Um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda,
pois Deus nunca permite que ambos caiam ao mesmo tempo.
Os cônjuges veem a imagem de Jesus Cristo na face um do outro, e assim aprendem a se
amar. No entanto, se existe uma batalha espiritual no relacionamento matrimonial, se o inimigo
de Deus tenta de todas as maneiras destruir os casamentos, faz-se necessário que os esposos
estejam sempre muito bem armados para se defenderem.
No mundo moderno, dificilmente os cônjuges têm a consciência do que é o matrimônio.
Normalmente, quando surge uma situação mais difícil ou mesmo uma pequena discordância de
ideias, ambos reagem humanamente, tantas vezes assumindo posturas precipitadas, ignorando as
armas que Deus põe em suas mãos por ocasião do casamento.
A missão do casal
Os casais têm a missão de fazer seu matrimônio cada vez mais santo. Para que esse
objetivo seja atingido, faz-se necessário uma labuta incansável, uma lapidação da pedra bruta, do
diamante, para que ele, transformando-se em brilhante, reflita Jesus Cristo para todos os que o
cercam e d’Ele têm sede.
A vida espiritual é dinâmica. O Espírito Santo é a espada santa de todo casal. Quantas
palavras incompreendidas e duras podem ser trocadas entre os esposos que ainda não sabem que
sua união é sinal vivo e eficaz de Jesus!
Um casal precisa orar junto, tendo em vista o carisma de sua unidade. Homem e mulher,
tornados um pelo sacramento do matrimônio, necessitam rezar. Essa oração não pode ser apenas
pessoal, ela precisa acontecer no casal. A perfeita unidade da alma e do corpo é cultivada pela
oração.
Quantas vezes os casais propagam sua unidade intelectual e de corpos, mas não
experimentam ainda a união de suas almas! Uma harmonia perfeita no casamento deve ser
fundada, alicerçada em Jesus.
O casal que, reconhecendo sua pequenez enquanto pecadores, mas sua grandeza por sua
filiação divina, coloca-se totalmente carente e despojado diante da única e verdadeira fonte de
amor e sabedoria lá derrama sua alma, viverá plenamente as graças de sua unidade. “Quando
dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20).
Um casal unido em Jesus terá uma família fundada na rocha. Satanás tenta impedir essa
harmonia. Ao casal cabe enfrentar essa batalha com a Espada Santa do Espírito e prostrar-se
diariamente aos pés da cruz do seu Redentor, para clamar por sabedoria e unidade, gemer pela
graça de poder perdoar-se mutuamente e, acima de tudo, de se amar de modo verdadeiro.
Os esposos que oram juntos, que recebem a Eucaristia em conjunto, fazem frutificar seus
talentos e nutrem-se espiritualmente. Não mais caminharão tendo o mundo e seus valores como
modelo, mas sim Cristo, e, com destemor, enfrentarão todas as batalhas e desafios advindos do
fato de viverem no mundo sem a ele pertencerem.
Muito Obrigado!!
Fico muito feliz em poder compartilhar com você estes conhecimentos!
Eu agradeço a você, do fundo do meu coração, por ter confiado em mim nessa jornada e
eu desejo que você possa, a partir de agora, aplicar tudo o que nós vimos até aqui para, a cada
dia, melhorar a sua Saúde Familiar e Conjugal no seu Lar
Fique à vontade para compartilhá-lo com as pessoas com as quais você se importa!
Deus abençoe!
Um grande abraço
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