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CURSO: BLOCO X – REDUÇÃO Z E

CONTROLE DE ESTOQUE NO EMISSOR


DE CUPOM FISCAL – PAF-ECF

Palestrante: Tatiane Scremin


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BLOCO X: REDUÇÃO Z E CONTROLE DE ESTOQUES NO EMISSOR DE
CUPOM FISCAL – PAF-ECF

SUMÁRIO

1º MÓDULO: EMISSOR DE CUPOM FISCAL - ASPECTOS GERAIS

1 - OBRIGATORIEDADE DO USO DO ECF e NFC-e


1.1 – Dispensa da Obrigatoriedade do Cupom Fiscal
1.2 – Obrigatoriedade e Dispensa da NFC-e
1.3 – Contribuinte do ICMS
1.4 – Atividades Simultâneas de Varejo e Atacado
1.5 – NFC-e – Identificação do Destinatário
1.6 – Vedação á Emissão da NFC-e
1.7 – Emissão do Cupom Fiscal e da Nota Fiscal, Modelo 1, 1-A ou NF-e

2 – PROGRAMA APLICATIVO FISCAL – PAF-ECF

3 – NOTA FISCAL 5.929

4 – BLOCO X
4.1 – Arquivos do Bloco X
4.2 – Prazos para Implantação do Bloco X
4.3 – Leiaute do Bloco X
4.4 – Atualização do PAF-ECF
4.5 - Bloqueio do sistema:
4.6 – Estrutura para Envio do Bloco X
4.7 - Penalidades

2º MÓDULO: REQUISITO LVIII – ENVIO DA REDUÇÃO Z

1 - CST PARA EMISSÃO DO CUPOM FISCAL


1.1 – Vendas Tributadas
1.2 – Vendas com Redução de Base de Cálculo
1.3 – Vendas Isentas
1.4 – Vendas Imunes e Não Tributadas
1.5 – Vendas Sujeitas ao ICMS ST

2 – CODIFICAÇÃO DOS PRODUTOS


2.1 – Códigos de Barras
2.2 – CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST
2.3 – Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
2.4 – Código Próprio

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3 – GERAÇÃO E ENVIO DA REDUÇÃO Z
3.1 – Transmissões Pendentes

3º MÓDULO: REQUISITO LIX – ENVIO DO ESTOQUE MENSAL

1 – DISPENSA DO ENVIO DO ESTOQUE

2 – GERAÇÃO E ENVIO DO ESTOQUE


2.1 – Transmissão Pendente

4º MÓDULO – BLOCO X - CONTROLE DA PRODUÇÃO E DO ESTOQUE

1 – ATUALIZAÇÃO DO ESTOQUE
1.1 – Registro de Documentos Fiscais

2 – REQUISITO XIII - TABELA DE MERCADORIAS E SERVIÇOS


2.1 – Codificação de Mercadorias
2.2 – Alíquotas
2.3 – Valor da Venda Diferente do Valor do Cadastro

3 – CONTROLE DE ESTOQUE DO COMÉRCIO EM GERAL

4 - CONTROLE DO ESTOQUE NA INDÚSTRIA

5 – COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS


5.1 – Emissão em Contingência
5.2 – Estoque Negativo e Baixa de Estoque

6 – BARES, RESTAURANTES E SIMILARES – VENDA A PESO


6.1 – Controle da Composição dos Produtos

7 – BARES, RESTAURANTES E SIMILARES – VENDA À LA CARTE

8 – RESUMO

9 – DEMAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CONTROLE DE ESTOQUES


9.1 – Baixa de Estoque por Perda, Furto, Deterioração
9.2 – Devoluções de Vendas e Compras
9.3 - Registro das Transferências de Estoque

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BLOCO X: REDUÇÃO Z E CONTROLE DE ESTOQUES NO EMISSOR DE
CUPOM FISCAL – PAF-ECF

1º MÓDULO: EMISSOR DE CUPOM FISCAL - ASPECTOS GERAIS

1 - OBRIGATORIEDADE DO USO DO ECF E NFC-e

Segundo o art. 145, do Anexo 5, do RICMS-SC/01, os estabelecimentos que


exerçam a atividade de venda de mercadorias ou bens ou de prestação de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, cujo
adquirente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS,
deverão emitir seus documentos fiscais por ECF.

1.1 – Dispensa da Obrigatoriedade do Cupom Fiscal

As empresas que possuem receita bruta anual inferior a R$ 240.000,00 estão


dispensadas da emissão do cupom fiscal, desde que não utilizem nenhum
equipamento de processamento de dados, como por exemplo: balança
eletrônica, computador, cartão de crédito e débito, etc.

A obrigatoriedade de emissão do cupom fiscal será a partir do último dia do mês


subsequente àquele em que a receita bruta anual tenha ultrapassado R$
240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) ou a partir do início das atividades do
contribuinte cuja expectativa de receita bruta anual seja superior a esse valor.

Cabe ressaltar que a obrigatoriedade de emissão do cupom fiscal não se aplica


aos estabelecimentos de contribuinte enquadrado no regime de apuração do
Simples Nacional, cuja receita bruta anual e cujo faturamento anual informado
pelas empresas administradoras de cartão de crédito ou débito sejam igual ou
inferior a R$ 240.000,00 e desde é claro, que possua como mecanismo por
processamento de dados apenas a máquina de cartão de débito/crédito.

Receita Bruta anual = Considera-se receita bruta para fins da obrigatoriedade do


ECF, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o
preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações em conta
alheia, não incluídos o IPI, as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos (RICMS-SC/01, Anexo 5, Art. 183, § 2º).

A obrigatoriedade de uso do cupom fiscal não se aplica (RICMS-SC/01,


Anexo 5, art. 146):

I – às operações:

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a) com veículos sujeitos a licenciamento por órgão oficial;
b) realizadas fora do estabelecimento;
c) realizadas por concessionárias ou permissionárias de serviço público
relacionadas com fornecimento de energia, fornecimento de gás
canalizado e distribuição de água;
d) realizadas por estabelecimento de comércio varejista de temporada,
devidamente autorizados;
e) de venda ambulante;
f) realizadas por estabelecimento industrial ou atacadista obrigados a emitir
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), desde que utilizem programa credenciado
nos termos no art. 46, do Anexo 7;
g) realizadas por estabelecimentos de comércio de máquinas, aparelhos e
equipamentos de uso agropecuário, suas peças e acessórios, e de
produtos para uso na agropecuária, inclusive cooperativas agropecuárias,
que utilizem sistema eletrônico de processamento de dados para a
emissão dos documentos fiscais e a escrituração dos livros fiscais, na
forma do Anexo 7, do RICMS-SC/01;
h) nas vendas para administração pública estadual direta e às suas
fundações e autarquias, mantidas pelo poder público estadual;
i) realizadas por estabelecimento revendedor autorizado de veículos
sujeitos a licenciamento por órgão oficial, que vierem a optar pela
utilização da NF-e;
j) destinadas à administração pública direta ou indireta, inclusive empresas
públicas e sociedades de economia mista, de quaisquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

II – às prestações de serviços de transporte de carga e valores e de


comunicações;

III – Nos casos fortuitos, como por exemplo: falta de energia elétrica, quebra do
ECF, etc.

IV – nas operações interestaduais destinadas a pessoas físicas ou jurídicas não


inscritas como contribuinte do ICMS.

1.2 – Obrigatoriedade e Dispensa da NFC-e

A NFC-e substitui os seguintes documentos (RICMS-SC/01, Anexo 11, Art. 93):

a) Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;


b) Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF)

De acordo com o Art. 113, do Anexo 11, do RICMS-SC/01, o uso da NFC-e se


aplica ao registro da venda de mercadorias ou bens, cujo adquirente seja pessoa
física ou jurídica não contribuinte do ICMS em todos os estabelecimentos dos
contribuintes credenciados à emissão da NFC-e.

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Fica facultada, em substituição à NFC-e, utilização da NF-e aos contribuintes do
ramo industrial, atacadista e revendedor autorizado de veículos sujeitos a
licenciamento por órgão oficial, que obtenham autorização para emissão da NF-
e.

1.3 – Contribuinte do ICMS

Na saída de mercadoria a contribuinte do imposto, destinada a uso ou consumo


do estabelecimento, fica facultada a emissão do documento fiscal pelo ECF,
devendo constar no Cupom Fiscal a razão social e o CNPJ do destinatário
(RICMS-SC/01, Anexo 5, Art. 145, § 3º).

1.4 – Atividades Simultâneas de Varejo e Atacado

Segundo o § 3º, do art. 50, do Anexo 5, do RICMS-SC/01, os estabelecimentos


que exerçam, simultaneamente, operações de comércio atacadista e varejista
deverão informar a denominação e o CNPJ ou o nome do adquirente, impressos
no Cupom Fiscal ou CF-e-ECF, cujo valor seja superior a R$ 200,00 (duzentos
reais).

1.5 – NFC-e – Identificação do Destinatário

A NFC-e deverá conter a obrigatoriamente a identificação do destinatário, a qual


será feita pelo CNPJ ou CPF ou, tratando-se de estrangeiro, documento de
identificação admitido na legislação civil. Nas entregas a domicílio deve constar
também o endereço do comprador (RICMS-SC/01, Anexo 11, Art. 96, VII).

1.6 – Vedação á Emissão da NFC-e

Segundo o § 7º, do Art. 96, do Anexo 11, do RICMS-SC/01, é vedada a emissão


da NFC-e nas operações com valor igual ou superior a R$ 200.000,00, sendo
obrigatória a emissão da NF-e.

1.7 – Emissão do Cupom Fiscal e da Nota Fiscal, Modelo 1, 1-A ou NF-e

As saídas de bens ou mercadorias em transferência, remessas, devoluções,


bem como as vendas destinadas a contribuintes (pessoas com Inscrição
Estadual), são acobertadas somente pela emissão de Nota Fiscal, modelo l, l-A
ou NF-e, portanto, o cupom fiscal será emitido somente nas vendas.

Cabe ressaltar que o art. 50, do Anexo 5, do RICMS-SC/01, determina que


quando a venda se destinar a pessoa natural ou jurídica não contribuinte do
ICMS (pessoas sem registro sumário de produtor ou sem Inscrição Estadual),
deverá ser emitido o cupom fiscal.

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Desta forma, quando a venda se destinar a contribuinte do ICMS, deve ser
emitida somente a Nota Fiscal, modelo l, 1-A e NF-e, não deverá ser emitido o
cupom fiscal.

2 – PROGRAMA APLICATIVO FISCAL – PAF-ECF

O PAF-ECF é um programa aplicativo desenvolvido para possibilitar o envio de


comando ao software básico do ECF, sem capacidade de alterá-lo ou ignorá-lo,
para utilização pelo contribuinte usuário do ECF.

O Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), e, se for o caso, o Sistema de Gestão


ou Retaguarda utilizado pelo estabelecimento usuário de ECF, deverá observar
os requisitos estabelecidos no Ato Cotepe nº 09/13 e suas alterações.

É permitido o uso de dois PAF-ECF nos estabelecimentos varejistas de


combustíveis líquidos, nas seguintes condições (RICMS-SC/01, Anexo 9, art. 49,
§ 5º):

a) um PAF-ECF seja dedicado exclusivamente às funções de controle do


fornecimento dos combustíveis, dos demais derivados de petróleo e serviços, e
interligue os pontos de abastecimento ao equipamento ECF;
b) o outro PAF-ECF seja dedicado exclusivamente às funções de controle do
fornecimento de produtos na loja de conveniência.

Todos os usuários de ECF deverão possuir o PAF-ECF instalado no ECF, não


sendo admitido a instalação de outro software.

O PAF-ECF deve, para viabilizar a utilização de Sistema de Gestão (SG) ou de


Retaguarda ou de sistema de emissão de documento fiscal por Processamento
Eletrônico de Dados (PED), estar integrado aos mesmos, considerando como
integração a capacidade de importar e exportar dados reciprocamente.

Todos os equipamentos deverão estar interligados ao ECF, inclusive a balança,


para o caso de produtos que necessitem de pesagem.

3 – NOTA FISCAL 5.929

O Art. 67, do Anexo 9, do RICMS-SC/01, determina que o registro de operação


por meio de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) não exclui a
possibilidade de ser documentada a mesma operação pela emissão de Nota
Fiscal modelo 1 ou 1-A ou Nota Fiscal Eletrônica, hipótese em que:

I – a Nota Fiscal, a Nota Fiscal Eletrônica ou o DANFE, quando for o caso, deverá
conter o número de ordem do Cupom Fiscal, o número de fabricação do ECF e
o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5929 ou 6929;

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II – Nas operações destinadas a contribuintes do imposto ou à administração
pública direta ou indireta, inclusive empresas públicas e sociedades de economia
mista, de quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, o Cupom Fiscal deverá conter o nome ou a razão social, o
endereço, a inscrição estadual, se for o caso, e o CNPJ do destinatário;

III – deverão ser indicados na coluna “Observações” do livro Registro de Saídas


apenas o número e a série da Nota Fiscal ou da NF-e.

O Cupom Fiscal destinado a contribuintes do imposto em operações com


combustíveis, lubrificantes e peças de veículos automotores, além das
informações previstas no inciso II do caput, deverá conter a placa do veículo.

Nas operações previstas na alínea “j” do inciso I do art. 146 do Anexo 5 (vendas
destinadas à administração pública direta ou indireta, inclusive empresas
públicas e sociedades de economia mista, de quaisquer dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios), bem como nas destinadas a
contribuintes do imposto, os Cupons Fiscais correspondentes às operações de
um período de apuração poderão ser englobados numa única NF-e ao final
desse período.

4 – BLOCO X

De acordo com o Art. 1º, do Ato Diat nº 17/2017 os estabelecimentos usuários


de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e do Programa Aplicativo
Fiscal PAF-ECF ficam obrigados à transmissão dos arquivos eletrônicos
digitalmente assinados, definidos nos requisitos LVIII e LIX do Bloco X do Anexo
I do Ato COTEPE/ICMS 09/13, cujo leiaute está estabelecido por Despacho do
Secretário Executivo do CONFAZ.

Os estabelecimentos usuários de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF)


obrigados à transmissão dos arquivos XML digitalmente assinados, conforme
o caput, deverão estar conectados à Internet.

Objetivo do Bloco X: O objetivo do Bloco X é o controle do estoque e envio diário


da Redução Z para que o fisco tenha informações das operações das empresas
e assim consiga evitar fraudes fiscais.

4.1 – Arquivos do Bloco X

O Bloco X é um dos requisitos do PAF- ECF. Faz parte do software (Ato Cotepe
ICMS nº 09/13, Atos Diats nº 17/17 e 27/18).

O Bloco X traz as seguintes obrigatoriedades:

a) Envio diário da Redução Z gerada no final do dia ou das operações da


empresa (Requisito LVIII);

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b) Envio mensal do Estoque existente no encerramento de cada mês (Requisito
LIX).

O envio destes arquivos será para a Sefaz.

Deverá ser emitida a cada período de apuração, no mínimo, uma redução Z para
cada um dos equipamentos ECFs autorizados para uso no estabelecimento
(RICMS-SC/01, Anexo 5, Art. 50, § 6º).

4.2 – Prazos para Implantação do Bloco X

Os prazos para início de envio dos registros do Bloco X são os seguintes (Ato
Diat nº 17/2017 e Ato Diat 10/20):

I – a partir de 8 de janeiro de 2018, os estabelecimentos enquadrados nos


Códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 4731800
- Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores;

II – a partir de 1º de março de 2018, os estabelecimentos enquadrados nos


códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 4713001
– Lojas de Departamentos ou Magazines;

III – a partir de 1º de junho de 2018, os estabelecimentos enquadrados nos


seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):
a) 4711301 - Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância
de produtos alimentícios hipermercados;
b) 4711302 - Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância
de produtos alimentícios supermercados;

IV a VI – Revogados;

VII – a partir de 1º de setembro de 2019, os estabelecimentos enquadrados nos


seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):
4771701 - Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de
fórmulas;
4771703 - Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos;
4772500 - Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de
higiene pessoal;

VIII - a partir de 15 de janeiro de 2020, os estabelecimentos enquadrados nos


seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):
4744099 - Comércio varejista de materiais de construção em geral;
4741500 - Comércio varejista de tintas e materiais para pintura;
4742300 - Comércio varejista de material elétrico.

IX - a partir de 1º de março de 2020, os estabelecimentos enquadrados nos


seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):

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a) 5611201 - Restaurantes e similares;

b) 5611202 - Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas;

c) 5611203 - Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares.

X – a partir de 1º de junho de 2020, os estabelecimentos enquadrados nos


seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):

a) 2950600 - Recondicionamento e recuperação de motores para veículos


automotores;

b) 4511101 - Comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos;

c) 4520001 - Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos


automotores;

d) 4520002 - Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos


automotores;

e) 4520003 - Serviços de manutenção e reparação elétrica de veículos


automotores;

f) 4520004 - Serviços de alinhamento e balanceamento de veículos automotores;

g) 4520005 - Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos


automotores;

h) 4520007 - Serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios


para veículos automotores;

i) 4530701 - Comércio por atacado de peças e acessórios novos para veículos


automotores;

j) 4530703 - Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos


automotores;

k) 4530705 - Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras de ar;

l) 4541203 - Comércio a varejo de motocicletas e motonetas novas;

m) 4541206 - Comércio a varejo de peças e acessórios novos para motocicletas


e motonetas;

n) 4543900 - Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas;

XI – a partir de 1º de outubro de 2020, os demais estabelecimentos enquadrados


nos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) de
Comércio Varejista.
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EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL TAMBÉM ESTÃO OBRIGADAS AO
BLOCO X

A partir da vigência deste Ato DIAT somente serão considerados hábeis, para
efeito de credenciamento do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) junto à
Administração Tributária do Estado de Santa Catarina, os laudos de análise
funcional emitidos pelos órgãos técnicos credenciados onde não conste qualquer
não-conformidade relativa ao Bloco X, requisitos LVIII e LIX, do Anexo I do Ato
COTEPE/ICMS 09/13.

Os Programas Aplicativos Fiscais (PAF-ECF) previamente certificados, que


implementem as versões 02.04, 02.05 e 02.06 da especificação de requisitos do
PAF-ECF, segundo as disposições dos Atos
COTEPE/ICMS 14/2016, 10/2017 e 37/2018, cujo laudo esteja dentro do
respectivo prazo de validade, poderão ter seu código alterado com a finalidade
de implementar os requisitos LVIII e LIX, do Bloco X do Anexo I do Ato
COTEPE/ICMS 09/13, bem como os leiautes atualizados dos respectivos
arquivos XML, e todos os tratamentos decorrentes e necessários ao seu pleno
atendimento, sem necessidade de nova certificação junto ao órgão técnico
credenciado.

Caso o laudo de análise funcional indique qualquer outra não-conformidade, o


credenciamento do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) dependerá de prévia
análise da Administração Tributária do Estado de Santa Catarina.

4.3 – Leiaute do Bloco X

A Gerência de Sistemas e Informações Tributárias (GESIT) desta Diretoria de


Administração Tributária publicará o leiaute atualizado dos arquivos XML,
definidos nos requisitos LVIII e LIX do Bloco X do Anexo I do Ato COTEPE/ ICMS
09/13.

Os desenvolvedores de aplicativo PAF-ECF deverão atender e implementar os


leiautes dos arquivos XML definidos pela GESIT, ainda que sejam distintos em
relação aos leiautes contidos no Despacho do Secretário Executivo do CONFAZ.

4.4 – Atualização do PAF-ECF

Os estabelecimentos usuários de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF)


deverão atualizar o aplicativo em uso para a versão credenciada ativa mais
recente, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir do
termo final de validade do laudo de análise funcional emitido pelo órgão técnico
credenciado.

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Findos os prazos definidos neste Ato DIAT, será considerada inobservância à
legislação tributária a omissão na transmissão e entrega dos arquivos eletrônicos
digitalmente assinados.

4.5 - Bloqueio do sistema:

O PAF ECF poderá ser bloqueado nas seguintes hipóteses (Ato Diat nº 27/18 e
10/20):

a) quando ocorrerem 20 ocorrências sem transmissão, ou seja, 20 Reduções Z;


b) quando ocorrerem 5 saldos de estoques não enviados.

O arquivo será anual e enviado até o dia 20 do mês seguinte, ou seja, o saldo
do estoque existente em dezembro, deverá ser enviado até o dia 20/01.

A partir do mês de maio de 2020 não haverá mais bloquei do sistema, em


decorrência de arquivos não enviados ou enviados com pendência, conforme
Ato Diat nº 11/20.

O arquivo eletrônico XML, definido no requisito LIX do Bloco X do Anexo I do Ato


COTEPE/ICMS 09/13, relativo ao estoque mensal de mercadorias, deverá ser
apresentado também sempre quando:

I – ocorrer mudança no regime de tributação das mercadorias em estoque no


estabelecimento;

II – for solicitada a suspensão ou baixa da inscrição estadual do estabelecimento;

III – ocorrer a alteração do enquadramento do regime de apuração da empresa;

IV – determinado pelo Fisco.

Nestas hipóteses, o arquivo eletrônico XML deverá representar a posição


quantitativa das mercadorias em estoque no estabelecimento, passíveis de
comercialização, relativos ao período de apuração em que ocorrer as hipóteses
descritas.

4.6 – Estrutura para Envio do Bloco X

Para o envio dos arquivos do Bloco X o estabelecimento deve possuir:

a) Certificado digital;
b) Acesso à Internet;
c) Endereço de envio deve estar configurado no sistema;

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d) PAF-ECF devidamente atualizado.

4.7 - Penalidades

Existem várias penalidades relacionadas ao Emissor de Cupom Fiscal (ECF).


Acredito que as que podem ser relacionadas ao não envio do Bloco X são as
seguintes (Lei nº 10.297/96):

Art. 73-D. Deixar de substituir versão do programa aplicativo fiscal:

MULTA de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).

Art. 73-E. Desenvolver, fornecer ou instalar programa aplicativo fiscal em


desacordo com a legislação tributária, que possibilite a perda ou alteração
de dados fiscais:

MULTA de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). (NR)

Art. 73-K. Não instalar ou não utilizar equipamento emissor de cupom fiscal
quando obrigatório seu uso:

MULTA de R$ 2.000,00 (dois mil reais). (NR)

Art. 74-M. Concorrer para a utilização de equipamento emissor de cupom fiscal


em desacordo com a legislação tributária de modo a possibilitar a perda
ou alteração de dados registrados no equipamento:

MULTA de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por equipamento.

Art. 78 - Não efetuar a entrega de informações em meio eletrônico ou digital,


ou fornecê-las em formato diferente do estabelecido na legislação (Aviso
nº 0022/2019):

MULTA de 0,1% (um décimo por cento) do valor das operações e prestações,
relativas a soma das entradas e saídas, ocorridas no período de apuração
correspondente ao documento não entregue, não inferior a R$ 1.000,00 (um mil
reais).
§ 1º - A multa prevista neste artigo será aplicada novamente caso o sujeito
passivo não regularizar a situação que ocasionou a sua imposição, no prazo
previsto na respectiva intimação, nunca inferior a 30 (trinta) dias.

Exemplo:
Valor das entradas: R$ 1.200.000,00
Valor das saídas: R$ 2.850.000,00
Total (entradas + saídas): R$ 4.050.000,00

R$ 4.050.000,00 x 0,1% = R$ 4.050,00 (Valor da multa)

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Mas será que realmente o fisco estadual vai cobrar o envio destes
arquivos?

A resposta é SIM. Veja o Comunicado abaixo enviado aos contadores.

BLOCO X - OMISSÃO NO ENVIO DOS ARQUIVOS ELETRÔNICOS - PRAZO


PARA REGULARIZAÇÃO
O AVISO nº 00022/2019, enviado pela Diretoria de Administração Tributária da
Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina através da Gerência de
Fiscalização, comunicou aos contabilistas catarinenses que foi efetuada
busca na base de dados do Sistema de Administração Tributária (SAT) para
identificar as empresas usuárias de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF),
omissas no envio dos arquivos eletrônicos do Bloco X da Especificação de
Requisitos do PAF-ECF, em quantidade superior a 20 (vinte) transmissões de
arquivos eletrônicos relativos à Redução Z diária e, a 05 (cinco) transmissões de
arquivos eletrônicos relativos ao Estoque Mensal, conforme limites preconizados
no Ato DIAT nº 27/2018.
Considerando os parâmetros indicados, foi constado em 25/01/2019 que muitos
contribuintes encontram-se em descumprimento aos limites do ato supracitado.
Então com base no art. 111-A da Lei nº 3.938, de 26/12/1966, que visa orientar
contribuintes a tomar as providências necessárias para corrigir inconsistências e
omissões no cumprimento de obrigação tributária, a DIAT/Gerência de
Fiscalização está concedendo até o dia 31/03/2019, prazo para que seja
regularizada espontaneamente a situação. Após este prazo, serão iniciados os
procedimentos fiscais cabíveis com a imposição da penalidade prevista no art.
78 da Lei nº 10.297/96, in verbis:
"Art. 78 - Não efetuar a entrega de informações em meio eletrônico ou
digital, ou fornecê-las em formato diferente do estabelecido na legislação:
MULTA de 0,1% (um décimo por cento) do valor das operações e
prestações, relativas a soma das entradas e saídas, ocorridas no período
de apuração correspondente ao documento não entregue, não inferior a R$
1.000,00 (um mil reais).
§ 1º - A multa prevista neste artigo será aplicada novamente caso o sujeito
passivo não regularizar a situação que ocasionou a sua imposição, no
prazo previsto na respectiva intimação, nunca inferior a 30 (trinta) dias."
Cabe ressaltar que o presente aviso não configura início de ação fiscal
específica, para fins do disposto nos artigos 114 a 119 do Regulamento de
Normas Gerais de Direito Tributário de Santa Catarina, aprovado pelo Decreto
nº 22.586/84.
Caso o estabelecimento já tenha regularizado a situação, a DIAT/Gerência de
Fiscalização pede que seja desconsiderado o ofício enviado, sem necessidade
de comunicação, pois nova varredura na base de dados do SAT será efetuada
para verificação daqueles que regularizaram espontaneamente.

14
Eventuais dúvidas podem ser dirimidas na Central de Atendimento Fazendária
(CAF), via correio eletrônico disponibilizado no site desta Secretaria na
Internet ou por meio do telefone 0300 645-1515, das 8h às 18h

4.8 – Retificação do Bloco X

964 - É possível substituir os arquivos enviados do Bloco X?

Para a substituição é necessário acessar a aplicação 'Bloco X - Manutenção de


Arquivos' e cancelar o arquivo recebido. Após esta ação, será possível
retransmitir o arquivo. Este procedimento está limitado a 7 dias a partir da data
recepção do arquivo, assim, caso seja necessário retificar arquivo com prazo
superior, é preciso contatar o auditor fiscal Bruno Nogueira, no e-mail
bnogueira@sef.sc.gov.br.

2º MÓDULO: REQUISITO LVIII – ENVIO DA REDUÇÃO Z

O envio dos dados da Redução Z é diário, ou seja, após impressão da Redução


Z o envio deve ser imediato.

O PAF-ECF deve gerar as seguintes informações, denominadas no seu conjunto


como “Arquivo com Informações da Redução Z do PAF-ECF” (Ato Cotepe ICMS
nº 09/13, Requisito LVIII).

1.1. Versão do leiaute da mensagem;


1.2. CNPJ da empresa desenvolvedora do PAF-ECF;
1.3. Razão social da empresa desenvolvedora do PAF-ECF;
1.4. Número do credenciamento do PAF-ECF na unidade federativa
que autorizou seu uso, quando aplicável;
1.5. Nome comercial do PAF-ECF;
1.6. Versão do PAF;
1.7. CNPJ do estabelecimento usuário do ECF;
1.8. Razão social do estabelecimento usuário do ECF;
1.9. Inscrição Estadual do estabelecimento usuário do ECF;
1.10. Número do credenciamento do ECF na unidade federativa que
autorizou seu uso;
1.11. Número de fabricação do ECF;
1.12. Tipo de ECF;
1.13. Marca do ECF;
1.14. Modelo do ECF;
1.15. Versão do Software Básico do ECF;
1.16. Nº de ordem sequencial do ECF no estabelecimento usuário
(número do caixa);
1.17. Data da jornada fiscal das operações e prestações relativas à
respectiva Redução Z;
15
1.18. Data de emissão da Redução Z;
1.19. Hora de emissão da RZ;
1.20. Nº do Contador de Redução Z relativo à respectiva Redução Z;
1.21. Nº do Contador de Ordem de Operação relativo à respectiva
Redução Z;
1.22. Nº do Contador de Reinício de Operação relativo à respectiva
Redução Z;
1.23. Valor acumulado no totalizador Venda Bruta Diária relativo à
respectiva Redução Z;
1.24. Valor acumulado no Totalizador Geral (GT);
1.25. Identificação de cada Totalizador Parcial relativo à respectiva
Redução Z;
1.26. Valor acumulado em cada Totalizador Parcial relativo à
respectiva Redução Z;
1.27. Relativamente a cada mercadoria ou serviço lançado no
Totalizador Parcial do item 1.23:
1.27.1. Codificação completa da mercadoria ou serviço:
1.27.1.1. Número Global de Item Comercial – GTIN;
1.27.1.2. Código Especificador da Substituição Tributária – CEST,
quando for o caso;
1.27.1.3. Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado
– NCM/SH, quando for o caso;
1.27.1.4. Código próprio do estabelecimento registrado no PAF-ECF
ou Sistema de Gestão, quando for o caso;
1.27.2. Unidade de medida relativa a codificação da mercadoria ou
serviço;
1.27.3. Descrição da mercadoria ou serviço relativa a codificação da
mercadoria ou Serviço;
1.27.4. Quantidade acumulada da mercadoria ou serviço cujo valor foi
acumulado no Totalizador Parcial respectivo;
1.27.5. Valor acumulado dos descontos concedidos sobre a
mercadoria ou serviço cujo valor foi acumulado no Totalizador Parcial respectivo;
1.27.6. Valor acumulado dos acréscimos aplicados sobre a
mercadoria ou serviço cujo valor foi acumulado no Totalizador Parcial respectivo;
1.27.7. Valor acumulado dos cancelamentos aplicados sobre a
mercadoria ou serviço cujo valor foi acumulado no Totalizador Parcial respectivo;
1.27.8. Valor total líquido da mercadoria ou serviço cujo valor foi
acumulado no Totalizador Parcial respectivo.

Leiaute: Despacho do Secretário Executivo do CONFAZ nº 45/17:

Tabela 7:

3.1 Mensagens
3.1.1 Envio de Redução Z
Enviar o número do CNPJ do estabelecimento, a data de referência e
o XML a seguir, compactado em formato zip.

16
Fo Pa Tip Oc Ta De
# Campo r i o or m c Descrição

Especificação do
documento XML.
Conteúdo fixo deve
ser <?xml
version="1.0"
1 xml E 1 encoding="utf-8" ?>

Elemento raiz da
2 ReducaoZ E 1 mensagem

Versão do leiaute da
1- mensagem. A mais
3 Versao A 2 A 1 10 atual é a 1.0

Elemento que
4 Mensagem E 2 1 contém a mensagem

Estabelecimento
5 Estabelecimento E 4 1 usuário do ECF

Inscrição Estadual
do
1- estabelecimento, us
6 Ie E 5 A 1 20 uário do ECF.

CNPJ do
estabelecimento
7 Cnpj E 5 N 1 14 usuário do ECF

Nome Empresarial
1- (Razão Social) do
400 estabelecimento
8 NomeEmpresarial E 5 A 1 0 usuário do ECF

9 PafEcf E 4 1 PAF-ECF

Número do
credenciamento do
PAF-ECF na unidade
federativa que
1 autorizou seu uso,
0 NumeroCredenciamento E 9 N 1 15 quando aplicável.

1-
1 400 Nome comercial do
1 NomeComercial E 9 A 1 0 PAF-ECF

1 1-
2 Versao E 9 A 1 20 Versão do PAF-ECF

CNPJ da empresa
1 desenvolvedora do
3 CnpjDesenvolvedor E 9 A 1 14 PAF-ECF

17
Nome Empresarial
(Razão Social) da
1- empresa
1 NomeEmpresarialDesenvo 400 desenvolvedora do
4 lvedor E 9 A 1 0 PAF-ECF

1
5 Ecf E 4 1 ECF

Número do
credenciamento do
ECF na unidade
1 federativa que
6 NumeroCredenciamento E 16 N 1 15 autorizou seu uso

1-
1 400 Número de
7 NumeroFabricacao E 16 A 1 0 fabricação do ECF

1-
1 400
8 Tipo E 16 A 1 0 Tipo do ECF

1-
1 400
9 Marca E 16 A 1 0 Marca do ECF

1-
2 400
0 Modelo E 16 A 1 0 Modelo do ECF

1-
2 400 Versão do Software
1 Versao E 16 A 1 0 Básico do ECF

2
2 Caixa E 16 N 1 1-9

2
3 DadosReducaoZ E 16 A 1 Dados da redução Z

Data da jornada
fiscal das operações
e prestações
relativas à respectiva
Redução Z .
Formato: aaaa-MM-
2 dd
4 DataReferencia E 23 A 1 10

Data de emissão da
Redução Z.
2 Formato: aaaa-MM-
5 DataEmissaoReducaoZ E 23 A 1 10 dd

18
Hora de emissão da
2 RZ.
6 HoraEmissaoReducaoZ E 23 A 1 10 Formato: hh-mm-ss

Nº do Contador de
Redução Z relativo à
2 respectiva Redução
7 CRZ E 23 N 1 1-9 Z

Nº do Contador de
Ordem de Operação
2 relativo à respectiva
8 COO E 23 N 1 1-6 Redução Z

Nº do Contador de
Reinício de
Operação relativo à
2 respectiva Redução
9 CRO E 23 N 1 1-6 Z

Valor acumulado no
totalizador Venda
Bruta Diária relativo
3 à respectiva
0 VendaBrutaDiaria E 23 N 1 1-9 2 Redução Z

3 Valor acumulado no
1 GT E 23 N 1 1-9 2 Totalizador Geral

3
2 TotalizadoresParciais E 23 1

3
3 TotalizadorParcial E 32 1+ Totalizador parcial

1-
3 400 Identificação de cada
4 Nome E 33 A 1 0 Totalizador Parcial

Valor acumulado em
3 cada Totalizador
5 Valor E 33 N 1 1-9 2 Parcial

3
6 ProdutosServicos E 33 1

Contém os
elementos que
3 descrevem um
7 Produto E 36 0+ produto

Contém os
elementos que
3 descrevem um
8 Servico E 36 0+ serviço

19
Descrição da
mercadoria ou
serviço relativa a
1- codificação da
3 37 400 mercadoria ou
9 Descricao E 38 A 1 0 Serviço

4 37
0 Codigo E 38 1

Número Global de
Item Comercial –
GTIN, conforme o
1- convênio ICMS
4 400 09/09, Clausula 54,
1 CodigoGTIN E 38 A 0-1 0 requisito 13

Código Especificador
da Substituição
Tributária – CEST,
conforme o convênio
1- ICMS 09/09,
4 400 Clausula 54,
2 CodigoCEST E 38 A 0-1 0 requisito 13

Código da
Nomenclatura
Comum do Mercosul
/ Sistema
Harmonizado -
NCM/SH, conforme o
1- convênio ICMS
4 400 09/09, Clausula 54,
3 CodigoNCMSH E 38 A 0-1 0 requisito 13

Código Próprio da
mercadoria ou do
serviço, conforme o
1- convênio ICMS
4 400 09/09, Clausula 54,
4 CodigoProprio E 38 A 0-1 0 requisito 13, § 1°.

Quantidade
acumulada da
mercadoria ou
serviço cujo valor foi
acumulado no
4 37 1- Totalizador Parcial
5 Quantidade E 38 N 1 20 2 respectivo

Unidade de medida
1- relativa a codificação
4 37 400 da mercadoria ou
6 Unidade E 38 A 1 0 serviço

Valor acumulado dos


descontos
concedidos sobre a
4 37 1- mercadoria ou
7 ValorDesconto E 38 N 1 20 2 serviço cujo valor foi

20
acumulado no
Totalizador Parcial
respectivo

Valor acumulado dos


acréscimos
aplicados sobre a
mercadoria ou
serviço cujo valor foi
acumulado no
4 37 1- Totalizador Parcial
8 ValorAcrescimo E 38 N 1 20 2 respectivo

Valor acumulado dos


cancelamentos
aplicados sobre a
mercadoria ou
serviço cujo valor foi
acumulado no
4 37 1- Totalizador Parcial
9 ValorCancelamento E 38 N 1 20 2 respectivo

Valor total líquido da


mercadoria ou
serviço cujo valor foi
acumulado no
5 37 1- Totalizador Parcial
0 ValorTotalLiquido E 38 N 1 20 2 respectivo

5
1 Signature E 2 A 1 * Assinatura digital

1 - CST PARA EMISSÃO DO CUPOM FISCAL

O Ato Cotepe ICMS nº 09/13 traz os CSTs para fins de emissão do cupom fiscal.
Os Códigos são os seguintes:

I – Isento;
N – Não tributado;
F – Substituição Tributária;
T – Tributado pelo ICMS;
S – Tributado pelo ISS

1.1 – Vendas Tributadas

A alíquota deve ser informada apenas quando utilizado o CST “T” ou “S”.

O cupom fiscal é um documento de competência estadual e o ISS é um imposto


de competência municipal, desta forma não poderá ser documentada prestação
de serviço sujeita ao ISS com cupom fiscal.

21
Cabe ressaltar que o serviço sujeito ao ISS poderá ser documentado com cupom
fiscal somente se o município onde estiver estabelecido o prestador do serviço
possuir Convênio com o Estado autorizando tal procedimento.

Sendo a empresa normal ou optante pelo Simples Nacional, nas vendas


tributadas deve ser utilizado o CST “T” e a alíquota interna vigente para o
produto.

1.2 – Vendas com Redução de Base de Cálculo

As empresas do Simples Nacional não podem usufruir de benefício de redução


de base de cálculo.

No caso de empresas normais o CST que deve ser informado quando a venda
tem base de cálculo reduzida é o “T”, porém deve ser informada a carga tributária
efetiva e não a alíquota integral.

Exemplos:
No caso de carga tributária efetiva de 8,80% (17% - 48,23%) será informado
0880;
No caso de carga tributária efetiva de 7% (12% - 41,667%) será informado 0700.

1.3 – Vendas Isentas

Sempre que a venda possuir isenção do ICMS, deverá ser informado o CST “I”
e a alíquota 00.

As empresas do Simples Nacional não podem utilizar-se de benefícios de


isenção, logo sendo a empresa do Simples Nacional não deve ser utilizado o
CST “I”.

1.4 – Vendas Imunes e Não Tributadas

As vendas em que o produto possui imunidade constitucional devem ser


representadas com o CST “N” sendo a empresa normal ou do Simples Nacional.
Exemplo: venda de livros, jornais e revistas.

1.5 – Vendas Sujeitas ao ICMS ST

A revenda de produtos cujo ICMS foi retido anteriormente por substituição


tributária é representada pela letra “F” (seria o 60 ou 500 se fosse nota fiscal).

Neste CST não pode ocorrer informação da alíquota do ICMS e não terá
destaque do imposto.

22
Se a empresa for do Simples Nacional ao apurar o Simples Nacional informará
que a receita é com substituição tributária e o sistema desconsiderará o
percentual do ICMS.

2 – CODIFICAÇÃO DOS PRODUTOS

O ECF exige a informação dos seguintes códigos referente a cada um dos


produtos por ele documentado.

2.2 – Códigos de Barras

De acordo com o Art. 51, do Anexo 9, do RICMS-SC/01, no campo “Código do


Produto” deve-se usar o “Número Global de Item Comercial (GTIN - Global Trade
Item Number) do Sistema EAN.UCC”.

Na impossibilidade de se adotar a identificação de que trata o inciso I


do caput deste artigo, deverá ser utilizado o padrão EAN (European Article
Numbering) e, na falta deste, admite-se a utilização de código próprio do
estabelecimento usuário.

Então, se o produto possuir código de barras é este código que deve ser utilizado
no campo código do cupom fiscal. Se não possuir código de barras, pode ser
utilizado o código interno.

Na emissão da NFC-e também será exigido a informação do código de barras


que será validado a partir das informações contidas no Cadastro Centralizado do
GTIN (RICMS-SC/01, Anexo 11, Art. 95, VIII).

2.2 – CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST

O CEST - Código Especificador da Substituição Tributária foi criado com o intuito


de ajudar a identificar se um produto está ou não sujeito ao ICMS ST.

Se o produto não possuir um código de CEST relacionado no Convênio ICMS nº


142/18 é porque o produto não pode ser da ST.

Porém, pode ocorrer de o produto ter código de CEST e não estar na ST, pois
isto depende de legislação interna incluindo a mercadoria no regime.

Então, a pergunta que se deve fazer é:

23
Produto tem código de CEST?

a) Se a resposta for NÃO, o produto não está sujeito ao ICMS ST;

b) Se a resposta for SIM, a princípio o produto tem ST, ou seja, ele pode ser
da ST, neste caso deve ser analisado se o Estado de destino da
mercadoria incluiu o produto no regime. Em SC, estes produtos constam
no Anexo 1-A, do RICMS-SC/01.

Em relação ao cupom fiscal, se o produto possuir código de CEST relacionado


no Convênio ICMS nº 142/18, deste código deverá ser informado no cupom
fiscal, independentemente do produto estar ou não sujeito ao ICMS ST.

Cabe ressaltar, que para fins da emissão da NFC-e a informação do CEST


também será obrigatória, conforme Inciso VI, do Art. 95, do Anexo 11, do RICMS-
SC/01.

2.3 – Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)

Todos os produtos, exceto software possuem NCM, logo este código deve ser
informado no cupom fiscal.

A NCM completa tem 8 números.

Lista de NCM consta no Decreto nº 8.950/17.

Exemplo:

24
Cabe ressaltar, que para fins da emissão da NFC-e a informação da NCM
também será obrigatória, conforme Inciso V, do Art. 95, do Anexo 11, do RICMS-
SC/01.

2.4 – Código Próprio

Deverá ser criado um código interno, conforme enfoque do informante do


arquivo.

3 – GERAÇÃO E ENVIO DA REDUÇÃO Z

O Arquivo com Informações da Redução Z do PAF-ECF deve ser gerado


automaticamente quando o PAF-ECF comandar a emissão do documento
Redução Z.

O Arquivo com Informações da Redução Z do PAF-ECF deve ser gerado


automaticamente também quando houver a emissão automática do documento
Redução Z pelo ECF.

O PAF-ECF deve, imediatamente após a geração do Arquivo com Informações


da Redução Z do PAF-ECF, bem como automaticamente a cada inicialização, e
ainda por meio de comando no Menu Fiscal, verificar a ocorrência de pendências
na transmissão do arquivo, executar a transmissão pendente ou transmissões
pendentes e adotar os seguintes procedimentos, conforme o caso:

a) Caso a transmissão tenha sido realizada com sucesso, informar ao usuário a


seguinte mensagem: “Arquivo com Informações da Redução Z do PAF-ECF
transmitido com sucesso.”;

b) Caso a transmissão não tenha sido concluída com sucesso, informar ao


usuário o número de transmissões pendentes na tela de aviso, com a seguinte
mensagem: “HÁ N (ene) ARQUIVOS COM INFORMAÇÕES DA REDUÇÃO Z
DO PAF-ECF PENDENTES DE TRANSMISSÃO AO FISCO. O CONTRIBUINTE
PODE TRANSMITIR OS ARQUIVOS PELO MENU FISCAL POR MEIO DO
COMANDO ‘TRANSMITIR ARQUIVOS COM INFORMAÇÕES DA REDUÇÃO Z
DO PAF-ECF’.”, substituindo-se o “N (ene)” da mensagem pelo número de
transmissões pendentes.

Os Arquivos com Informações da Redução Z do PAF-ECF devem ser


transmitidos em ordem cronológica da data das operações a que se referem.

Quando houver mais de um ECF autorizado, a transmissão das informações


poderá ser realizada pelo Sistema de Gestão.

A transmissão somente será considerada realizada após o PAF-ECF ou o


Sistema de Gestão recepcionar o Recibo do Fisco, devendo este ser
armazenado no PAF-ECF e no Sistema de Gestão na pasta denominada
“Recibos dos Arquivos com Informações da Redução Z do PAF-ECF”.

25
3.1 – Transmissões Pendentes

A partir da 5ª (quinta) até a 8ª (oitava) transmissão pendente, acrescentar ao


final da mensagem a expressão “VERIFIQUE COM O FORNECEDOR DO
PROGRAMA A SOLUÇÃO DA PENDÊNCIA”.

O fisco catarinense colocou a pendência de 20 Reduções Z sem envio, então,


sugere-se que a partir da 10ª até a 18ª transmissão pendente já comece a ser
informada a frase citada acima.

Na 9ª (nona) transmissão pendente, acrescentar ao final da mensagem a


expressão “A PARTIR DA 10ª TRANSMISSÃO PENDENTE, O SEU
PROGRAMA SERÁ BLOQUEADO E SOMENTE SERÁ LIBERADO APÓS
TODAS AS TRANSMISSÕES SEREM REALIZADAS. VERIFIQUE
URGENTEMENTE COM O FORNECEDOR DO PROGRAMA A SOLUÇÃO DA
PENDÊNCIA.”.

O fisco catarinense colocou a pendência de 20 Reduções Z sem envio, então,


sugere-se que na 19ª transmissão pendente seja informada a frase citada acima.
Temos que apenas adaptar a frase:

“A PARTIR DA 20ª TRANSMISSÃO PENDENTE, O SEU PROGRAMA SERÁ


BLOQUEADO E SOMENTE SERÁ LIBERADO APÓS TODAS AS
TRANSMISSÕES SEREM REALIZADAS. VERIFIQUE URGENTEMENTE COM
O FORNECEDOR DO PROGRAMA A SOLUÇÃO DA PENDÊNCIA”.

Sempre que o número de transmissões automáticas não executadas for igual a


20 (vinte) ocorrências, o PAF-ECF deve impedir o seu próprio uso, exceto para
executar transmissões pendentes.

O PAF-ECF será desbloqueado automaticamente somente quando transmitir


pelo menos 1 (um) arquivo pendente.

O Sistema de Gestão deve, automaticamente, e também a qualquer tempo


através de comando plenamente acessível a todos os usuários, verificar a
ocorrência de pendências na transmissão do Arquivo com Informações da
Redução Z do PAF-ECF.

3º MÓDULO: REQUISITO LIX – ENVIO DO ESTOQUE MENSAL

O PAF-ECF ou o Sistema de Gestão deve gerar as seguintes informações


relativas ao estoque de mercadorias do último dia do mês anterior, denominadas
no seu conjunto como “Arquivo com Informações do Estoque Mensal do
Estabelecimento” (Ato Cotepe ICMS nº 09/13, Requisito LIX):

1.1. Versão do leiaute da mensagem;


1.2. CNPJ da empresa desenvolvedora do PAF-ECF ou do Sistema
de Gestão, conforme o Arquivo seja gerado por um ou por outro;

26
1.3. Razão social da empresa desenvolvedora do PAF-ECF ou do
Sistema de Gestão, conforme o Arquivo seja gerado por um ou por outro;
1.4. Número do credenciamento do PAF-ECF ou do Sistema de
Gestão na unidade federativa que autorizou seu uso, quando aplicável
1.5. Nome comercial do PAF-ECF ou do Sistema de Gestão, conforme
o Arquivo seja gerado por um ou por outro;
1.6. Versão do aplicativo;
1.7. CNPJ do contribuinte;
1.8. Inscrição Estadual do contribuinte;
1.9. Razão social do contribuinte;
1.10. Data do estoque:
1.10.1. Data de Referência Inicial;
1.10.2. Data de Referência Final;
1.11. Código da mercadoria ou produto cadastrado na tabela a que se
refere o requisito XIII;
1.12. Código da mercadoria ou produto utilizado para preencher o
campo Código do Item do registro 0200 – Tabela de Identificação do Item
(Produtos e Serviços) para os contribuintes obrigados à Escrituração Fiscal
Digital – EFD, conforme Ato Cotepe ICMS 09/08;
1.13. Descrição da mercadoria ou produto cadastrado na tabela a que
se refere o requisito XIII;
1.14. Unidade de medida cadastrada na tabela a que se refere o
requisito XIII;
1.15. Valor unitário da mercadoria;
1.16. Situação tributária correspondente à mercadoria;
1.17. Alíquota de tributação da mercadoria;
1.18. Indicador de Arredondamento ou Truncamento (IA)
correspondente à mercadoria, devendo ser utilizado o indicador “A” para
arredondamento ou “T” para truncamento;
1.19. Indicador de Produção Própria ou de Terceiro (IPPT)
correspondente à mercadoria, devendo ser utilizado o indicador “P” para
mercadoria manufaturada pelo próprio contribuinte usuário, ou “T” para
mercadoria manufaturada por terceiros;
1.20. Informação de estoque positivo (+) ou negativo (-);
1.21. Quantidade da mercadoria ou produto constante no estoque,
com três casas decimais;
1.22. Número Global de Item Comercial – GTIN;
1.23. Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, quando
for o caso;
1.24. Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado -
NCM/SH, quando for o caso;
1.25. Código próprio do estabelecimento registrado no PAF-ECF ou
Sistema de Gestão, quando for o caso;
1.26. Valor total de aquisição da mercadoria;
1.27. Quantidade total adquirida da mercadoria;
1.28. Valor total do ICMS informado como débito da operação ou
prestação praticada pelo fornecedor da mercadoria, quando for o caso;
1.29. A base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária da
mercadoria, quando for o caso;

27
1.30. O Valor total do ICMS devido por substituição tributária da
mercadoria, quando for o caso.

Leiaute: Despacho do Secretário Executivo do CONFAZ nº 45/17:

3.1.2 Envio de Estoque


Enviar o número do CNPJ do estabelecimento, a data de referência
inicial, a data de referência final e o XML abaixo, compactado em formato zip.
O estoque deve compreender sempre um mês completo, como: 01 a
31 de janeiro ou 01 a 31 de março.

Fo P Tip Oc
# Campo r ai o or Tam Dec Descrição

Especificaçã
o do
documento
XML.
Conteúdo
fixo deve ser
<?xml
version="1.0
"
encoding="ut
1 xml E 1 f-8" ?>

Elemento
2 Estoque E 1 raiz

Versão do
leiaute da
mensagem.
A mais atual
3 Versao A 2 A 1 1-10 é a 1.0

Elemento
que contém
4 Mensagem E 2 1 a mensagem

Elemento
que agrupa
informações
do
5 Estabelecimento E 4 1 contribuinte

Inscrição
Estadual do
estabelecim
ento do
6 Ie E 5 N 1 * contribuinte

28
CNPJ do
7 Cnpj E 5 N 1 14 contribuinte

Nome
Empresarial
(Razão
Social) do
8 NomeEmpresarial E 5 A 1 1-4000 contribuinte

Elemento
que agrupa
informações
do PAF-ECF
ou do
Sistema de
Gestão
responsável
pelo controle
9 PafEcf E 4 1 de estoque

Número do
credenciame
nto do PAF-
ECF ou do
Sistema de
Gestão na
unidade
federativa
que
autorizou
seu uso,
1 quando
0 NumeroCredenciamento E 9 N 1 1-15 aplicável

Nome
comercial do
PAF-ECF ou
do Sistema
de Gestão,
conforme o
Arquivo seja
gerado por
1 um ou por
1 NomeComercial E 9 A 1 1-4000 outro

Versão do
PAF-ECF ou
1 do Sistema
2 Versao E 9 A 1 1-20 de Gestão

CNPJ da
empresa
desenvolved
ora do PAF-
ECF ou do
Sistema de
Gestão,
conforme o
1 Arquivo seja
3 CnpjDesenvolvedor E 9 A 1 14 gerado por

29
um ou por
outro

Nome
Empresarial
(Razão
Social) da
empresa
desenvolved
ora do PAF-
ECF ou do
Sistema de
Gestão,
conforme o
Arquivo seja
gerado por
1 NomeEmpresarialDesenvolve um ou por
4 dor E 9 A 1 1-4000 outro

1
5 DadosEstoque E 4 1+

Data inicial
de referência
do Estoque.
Se o estoque
se refere ao
período
entre
01/01/2015 e
31/01/2015,
a data de
referência
inicial será
01/01/2015.

1 Formato:
6 DataReferenciaInicial E 15 D 1 10 aaaa-MM-dd

Data final de
referência do
Estoque. Se
o estoque se
refere ao
período
entre
01/01/2015 e
31/01/2015,
a data de
referência
final será
31/01/2015.

1 Formato:
7 DataReferenciaFinal E 15 D 1 10 aaaa-MM-dd

Nó contendo
a lista de
produtos
1 contidos no
8 Produtos E 15 1 estoque

30
1 Produto do
9 Produto E 18 0+ estoque

2 Descrição do
0 Descricao E 19 A 1 1-4000 produto

2
1 Codigo E 19

Número
Global de
Item
Comercial –
GTIN,
conforme o
convênio
ICMS 09/09,
2 Clausula 54,
2 CodigoGTIN E 21 A 0-1 1-4000 requisito 13

Código
Especificado
r da
Substituição
Tributária –
CEST,
conforme o
convênio
ICMS 09/09,
2 Clausula 54,
3 CodigoCEST E 21 A 0-1 1-4000 requisito 13

Código da
Nomenclatur
a Comum do
Mercosul /
Sistema
Harmonizad
o - NCM/SH,
conforme o
convênio
ICMS 09/09,
2 Clausula 54,
4 CodigoNCMSH E 21 A 0-1 1-4000 requisito 13

Código
Próprio do
produto ou
do serviço,
conforme o
convênio
ICMS 09/09,
Clausula 54,
2 requisito 13,
5 CodigoProprio E 21 A 0-1 1-4000 § 1°.

2 1- Quantidade do
6 Quantidade E 19 N 1 20 2 produto

31
Unidade de
medida utilizada
1- para
2 400 armazenagem
7 Unidade E 19 A 1 0 no estoque

Valor bruto
unitário do
2 1- produto em
8 ValorUnitario E 19 N 1 20 2 estoque

Enumerador:
Isento
Nao tributado
Substituicao
tributaria
Tributado pelo
ICMS
2 Tributado pelo
9 SituacaoTributaria E 19 E 1 ISSQN

Alíquota de
tributação da
mercadoria.
Caso não seja
tributado, deixar
em branco.
Exemplo:
3 7,00 = 7,00%
0 Aliquota E 19 N 1 1-2 2 17,00 = 17,00%

true = houve
arredondamento
false = não
3 houve
1 IsArredondado E 19 B 1 arredondamento

Enumerador:
3 Proprio
2 Ippt E 19 E 1 Terceiros

Enumerador:
3 Positivo
3 SituacaoEstoque E 19 E 1 Negativo

Valor total de
3 ValorTotalAquisicaoMercadori 1- aquisição da
4 a E 19 N 1 20 2 mercadoria

Quantidade total
3 QuantidadeTotalAquisicaoMer 1- adquirida da
5 cadoria E 19 N 1 20 3 mercadoria

Valor total do
ICMS informado
como débito da
operação ou
3 ValorTotalICMSDebitoFornec 1- prestação
6 edor E 19 N 1 20 2 praticada pelo

32
fornecedor da
mercadoria,
quando for o
caso

A base de
cálculo do ICMS
devido por
substituição
tributária da
mercadoria,
3 1- quando for o
7 ValorBaseCalculoICMSST E 19 N 1 20 2 caso

O Valor total do
ICMS devido por
substituição
tributária da
mercadoria,
3 1- quando for o
8 ValorTotalICMSST E 19 N 1 20 2 caso

3
9 Signature E 2 A 1 Assinatura digital

1 – DISPENSA DO ENVIO DO ESTOQUE

O §2º, do Art. 1º, do Ato Cotepe ICMS nº 09/13, determina que o Requisito LIX
previsto na ER-PAF-ECF não se aplica a PAF-ECF ou Sistema de Gestão
desenvolvido para uso exclusivo em:

a) empresas de transporte de passageiros;


b) posto de pedágio;
c) prestador de serviços de cinema, espetáculos ou similares;
d) bares, restaurantes ou similares.

965 (Perguntas e Respostas da SEF) - Bares, restaurantes ou similares


estão dispensados de gerar e transmitir as informações relativas ao
estoque de mercadorias Bloco X?

Sim, conforme §2º, art. 1º do Ato COTEPE/ICMS 9/2013. Mas devem enviar
diariamente o arquivo referente à redução Z através de aplicativo do próprio
sistema. Os CNAEs principais não obrigados a transmitir o arquivo de estoque
são: 1091101 1091102 1094500 1096100 4120400 4721102 4921302 4922101
4922102 4922103 4923002 4929902 4930201 4930202 5221400 5611201
5611202 5611203 5612100 5620103 5620104 5914600 8592902 9001903
9003500

Mas como saber se o meu PAF é para uso exclusivo em bares, restaurantes
ou similares?

33
Esta informação deverá ser obtida com o desenvolvedor do sistema, além disso
deve ser analisado se o sistema PAF atualiza o estoque automaticamente e:

a) se existe controle da composição dos produtos a serem comercializados;


b) se existe tabela para inserção de índices técnicos de produção (não pode
existir tal tabela).

De acordo com o Ato Diat 10/20, os estabelecimentos, enquadrados no Regime


Normal de Apuração do ICMS, que apresentarem mensalmente o arquivo
eletrônico da Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo no mínimo os registros
dos Blocos 0, C, D, E, G, 1 e 9, e, especificamente os registros C400, C405,
C420, C425 e C490, ficam dispensados do envio anual do arquivo eletrônico
XML, relativo ao estoque de mercadorias, definido no requisito LIX do Bloco X
do Anexo I do Ato COTEPE ICMS 09/2013, desde que apresentem anualmente
o arquivo da Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo o Bloco H, ou conforme
dispuser a legislação aplicável.

P&R 986:

A contabilização da entrega da EFD é feita automaticamente pelo Bloco X. Ao


verificar que há uma EFD, ele dispensa da obrigação do estoque do respectivo
mês.

2 – GERAÇÃO E ENVIO DO ESTOQUE

O PAF-ECF deve, imediatamente após a geração do Arquivo com Informações


do Estoque Mensal do Estabelecimento, bem como automaticamente a cada
inicialização, e ainda por meio de comando no Menu Fiscal, verificar a ocorrência
de pendências na transmissão do arquivo, executar a transmissão pendente ou
transmissões pendentes e adotar os seguintes procedimentos, conforme o caso:

a) Caso a transmissão tenha sido realizada com sucesso informar ao usuário a


seguinte mensagem: “Arquivo com Informações do Estoque Mensal do
Estabelecimento transmitido com sucesso.”;

b) Caso a transmissão não tenha sido concluída com sucesso informar ao


usuário o número de transmissões pendentes na tela de aviso, com a seguinte
mensagem: “HÁ N (ene) ARQUIVOS COM INFORMAÇÕES DO ESTOQUE
MENSAL DO ESTABELECIMENTO PENDENTES DE TRANSMISSÃO AO
FISCO. O CONTRIBUINTE PODE TRANSMITIR OS ARQUIVOS PELO MENU
FISCAL POR MEIO DO COMANDO ‘TRANSMITIR ARQUIVOS COM
INFORMAÇÕES DO ESTOQUE MENSAL DO ESTABELECIMENTO’.”,
substituindo-se o “N (ene)” da mensagem pelo número de transmissões
pendentes.

2.1 – Transmissão Pendente

34
A partir da 5ª (quinta) até a 8ª (oitava) transmissão pendente, acrescentar ao
final da mensagem a expressão “VERIFIQUE COM O FORNECEDOR DO
PROGRAMA A SOLUÇÃO DA PENDÊNCIA.”

O fisco catarinense colocou a pendência de 5 estoques sem envio, então,


sugere-se que a partir da 2ª até a 4ª transmissão pendente já comece a ser
informada a frase citada acima.

Já na 9ª (nona) transmissão pendente, acrescentar ao final da mensagem a


expressão “A PARTIR DA 10ª TRANSMISSÃO PENDENTE, O SEU
PROGRAMA SERÁ BLOQUEADO E SOMENTE SERÁ LIBERADO APÓS
TODAS AS TRANSMISSÕES SEREM REALIZADAS. VERIFIQUE
URGENTEMENTE COM O FORNECEDOR DO PROGRAMA A SOLUÇÃO DA
PENDÊNCIA.”

O fisco catarinense colocou a pendência de 5 estoques sem envio, então,


sugere-se na 4ª transmissão pendente seja informada a frase citada acima, com
adaptações.

“A PARTIR DA 5ª TRANSMISSÃO PENDENTE, O SEU PROGRAMA SERÁ


BLOQUEADO E SOMENTE SERÁ LIBERADO APÓS TODAS AS
TRANSMISSÕES SEREM REALIZADAS. VERIFIQUE URGENTEMENTE COM
O FORNECEDOR DO PROGRAMA A SOLUÇÃO DA PENDÊNCIA.”

O PAF-ECF será desbloqueado automaticamente somente quando transmitir


pelo menos 1 (um) arquivo pendente.

O Sistema de Gestão deve, automaticamente, e também a qualquer tempo por


meio de comando plenamente acessível a todos os usuários, verificar a
ocorrência de pendências na transmissão do Arquivo com Informações do
Estoque Mensal do Estabelecimento.

A transmissão somente será considerada realizada após o PAF-ECF ou o


Sistema de Gestão recepcionar o Recibo do Fisco, devendo este ser
armazenado no PAF-ECF e no Sistema de Gestão na pasta denominada
“Recibos dos Arquivos com Informações do Estoque Mensal do
Estabelecimento”.

4º MÓDULO – BLOCO X - CONTROLE DA PRODUÇÃO E DO ESTOQUE

1 – ATUALIZAÇÃO DO ESTOQUE

Em relação a atualização do estoque o Requisito XXVII, do Ato Cotepe ICMS nº


09/13 determina que o PAF-ECF ou SG deve atualizar o banco de dados de
estoque:

35
a) Até o momento em que o primeiro documento (fiscal ou não fiscal) é impresso
por um ECF no estabelecimento, exceto no caso do item 2 do Requisito XXXIX.

Requisito XXXIX, item 2: O PAF-ECF ou SG para uso por posto revendedor de


combustível deve efetuar a baixa ou atualização do estoque quando do
encerramento da operação de abastecimento e concomitante à geração do
registro do abastecimento pendente.

b) Quando do retorno da condição normal de comunicação, na hipótese da rede


de comunicação estar inacessível quando da atualização do estoque;

c) Utilizando, quando necessário, tabela para a inserção de índices técnicos de


produção a serem inseridos pelo usuário do programa para possibilitar a baixa
correspondente nos estoques, que será acessada para atualização e consulta
por meio de menu da tela de operação do usuário.

d) Em substituição à tabela prevista na letra “c”, serão aplicados os


procedimentos definidos nos itens 9 ou 10 do Requisito XLVIII (caso de emissão
de nota fiscal 1.926/5.926), conforme o caso, tratando-se de PAF-ECF
desenvolvido para uso em estabelecimentos que comercializem produtos que
não admitam vinculação aos seus insumos, nem mesmo a partir de índices
técnicos de produção. Exemplo: alimentação a quilo ou em sistema de rodízio,
açougues, etc.

As regras acima não se aplicam a PAF-ECF desenvolvido para uso exclusivo em


restaurantes, bares e estabelecimentos similares.

1.1 – Registro de Documentos Fiscais

O PAF-ECF e o SG devem garantir condições para que haja fidedignidade entre


os dados constantes do arquivo eletrônico e os documentos fiscais emitidos,
sempre que o registro por ele realizado repercuta no controle de estoque ou no
controle financeiro. Para cumprir esta condição o PAF-ECF deve ser capaz de
emitir, transmitir e armazenar, nos termos de Ajuste SINIEF:

a) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55.


b) Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e), modelo 65.

Para cumprir estas condições:

a) o registro de qualquer documento fiscal não emitido no ECF, deve ocorrer em


tela diversa da que registra os dados para a emissão do Cupom Fiscal, podendo
estar protegida por senha, de modo que a referida tela somente estará disponível
ao usuário quando o ECF retornar à sua condição de funcionamento normal,
devendo ainda:
a1) ser realizado um registro para cada documento fiscal emitido.
a2) a função para registro dos documentos emitidos manualmente estar
disponível para execução apenas no período entre a emissão da Redução Z e a
emissão do primeiro cupom fiscal do movimento do dia seguinte, do ECF

36
interligado fisicamente ao computador onde se encontre instalado o PAF-ECF,
exceto no caso de PAF-ECF para uso em posto de combustível ou para
transporte de passageiros.

b) em substituição à funcionalidade prevista no item “a” acima, o registro de


Notas Fiscais emitidas manualmente deve ocorrer na mesma tela de venda
utilizada para emissão de Cupom Fiscal, de modo que a referida tela somente
estará disponível ao usuário quando o ECF retornar à sua condição de
funcionamento normal, devendo ainda o PAF-ECF, concomitantemente à
gravação do registro da Nota Fiscal no banco de dados, enviar automaticamente
ao ECF o comando de emissão de um Cupom Fiscal referente àquela Nota Fiscal
emitida manualmente e imprimir o número da Nota Fiscal emitida, precedido da
sigla “NF:”, na primeira linha disponível do campo “mensagens promocionais" ou
do campo “informações suplementares", conforme o modelo de ECF, após a
impressão das demais informações previstas nesta especificação.

c) Em substituição às funcionalidades previstas nas letras “a” e “b”, o registro dos


documentos fiscais emitidos em contingência pelos estabelecimentos
revendedores varejistas de combustível automotivo deverá ser realizado de
forma concomitante à geração e emissão dos documentos fiscais emitidos pelo
PAF-ECF e imediatamente após à emissão do documento fiscal e antes do
reinício das operações do bico que restabelecer a comunicação, quando emitido
manualmente.

2 – REQUISITO XIII - TABELA DE MERCADORIAS E SERVIÇOS

Segue trecho do Ato Cotepe ICMS nº 09/13 que trata do Requisito XIII:

1. O PAF-ECF deve utilizar Tabela de Mercadorias e Serviços que contenha os


seguintes campos, admitindo-se a utilização de mais de uma tabela, desde que haja recurso para
selecionar a tabela a ser utilizada:
2. O código da mercadoria ou serviço, devendo o campo suportar o código GTIN
(Número Global de Item Comercial - Global Trade Item Number), com 14 caracteres;
3. O Código Especificador da Substituição Tributária – CEST, com 07 caracteres;
4. A Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, com 08
caracteres;
5. A descrição da mercadoria ou serviço;
6. A unidade de medida;
7. O valor unitário que deverá ser único para cada mercadoria ou serviço;
8. A situação tributária correspondente à mercadoria ou serviço;
9. O Indicador de Arredondamento ou Truncamento (IAT) correspondente à
mercadoria ou serviço, devendo ser utilizado o indicador “A” para arredondamento ou “T” para
truncamento;
10. O Indicador de Produção Própria ou de Terceiro (IPPT) correspondente à
mercadoria, devendo ser utilizado o indicador “P” para mercadoria manufaturada pelo próprio
contribuinte usuário, ou “T” para mercadoria manufaturada por terceiros.

37
Segue leiaute da tabela (Ato Cotepe ICMS nº 09/13)

6.3. REGISTRO TIPO P2 - RELAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS

Nº Denominaçã Conteúdo Tamanh Posição Format


o do Campo o o

0 Tipo de “P2” 02 1 2 X
1 registro

0 CNPJ CNPJ do 14 3 16 N
2 estabelecimento
usuário do PAF-
ECF

0 Código Código da 14 1 30 X
3 mercadoria ou 7
serviço Código
interno

0 Descrição Descrição da 50 3 80 X
4 mercadoria ou 1
serviço

0 Unidade Unidade de 06 8 86 X
5 medida 1

Portal da NFe

0 IAT Indicador de 01 8 87 X
6 Arredondament 7
o ou
Truncamento,
conforme item
6.3.1.3

0 IPPT Indicador de 01 8 88 X
7 Produção 8
Própria ou de
Terceiro,
conforme item
6.3.1.4

0 Situação Código da 01 8 89 X
8 Tributária Situação 9
Tributaria
conforme tabela

38
constante no
item 6.3.1.5

0 Alíquota Alíquota, 04 9 93 N
9 conforme item 0
6.3.1.6

1 Valor Valor unitário 12 9 10 N


0 unitário com duas casas 4 5
decimais

Observações:
a) deve ser criado um registro tipo P2 para cada mercadoria ou serviço
cadastrado na tabela.
b) Campo 02: Informar somente os caracteres relativos aos dígitos do número,
sem máscaras de edição.
c) Campo 06: Informar o Indicador de Arredondamento ou Truncamento (IAT)
corresponde à mercadoria, sendo “A” para arredondamento ou “T” para
truncamento.
d) Campo 07: Informar o Indicador de Produção Própria ou de Terceiro (IPPT)
correspondente à mercadoria, sendo “P” para mercadoria manufaturada pelo
próprio contribuinte usuário ou “T” para mercadoria manufaturada por terceiros.
e) Campo 08: Tabela de Situações Tributárias:

Código Situação Tributária

I Isento

N Não Tributado

F Substituição Tributária

T Tributado pelo ICMS

S Tributado pelo ISSQN

f) Campo 09 - Alíquota: Informar somente no caso de Situação Tributária igual a


“T” ou “S” (Tributado). Nos demais casos, preencher com zeros. Este campo

39
deve indicar a alíquota praticada, como campo numérico com duas casas
decimais. Como exemplos, alíquota de:
8,4% deve ser informado -à”0840.;
18% deve ser informado -à”1800”.

2.1 – Codificação de Mercadorias

Os códigos utilizados para identificar as mercadorias ou prestações registradas


em ECF devem ser (RICMS-SC/01, Anexo 9, Art. 51):

I – Número Global de Item Comercial (GTIN - Global Trade Item Number) do


Sistema EAN.UCC;

II – Código Especificador da Substituição Tributária (CEST), quando for o caso;


e

III – Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado (NCM/SH),


quando for o caso.

Na impossibilidade de se adotar a identificação de que trata o inciso I


do caput deste artigo, deverá ser utilizado o padrão EAN (European Article
Numbering) e, na falta deste, admite-se a utilização de código próprio do
estabelecimento usuário.

O código a ser utilizado para o registro das prestações observará a lista de


serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, admitindo-
se a utilização de acréscimos a partir do código previsto na referida lista.

Os códigos dos produtos deverão estar indicados na tabela de mercadorias e


serviços prevista no Requisito XIII do Ato COTEPE ICMS 09/13 (citado no item
2 desta apostila).

Havendo alteração no código utilizado, no caso de utilização de código próprio,


o contribuinte deverá anotar no livro RUDFTO o código anterior e a descrição da
mercadoria ou serviço, bem como o novo código, a descrição da mercadoria ou
serviço, e a data da alteração.

O código CEST, previsto no Convênio ICMS 142/18, e o código NCM/SH devem


ser impressos no cupom fiscal no campo “descrição da mercadoria”, a partir do
primeiro caractere, obedecendo o formato “#código CEST#NCM/SH#descrição
da mercadoria”.

Os códigos dos produtos, devem ser impressos no cupom fiscal no campo


destinado à indicação do código das mercadorias ou serviços.

Ficam dispensados da impressão do código CEST e NCM, os contribuintes


usuários de ECF que já transmitem à Secretaria de Estado da Fazenda (SEF)
os arquivos previstos nos requisitos LVIII e LIX do Bloco X do Anexo I do Ato
COTEPE/ICMS 9/13.
40
2.2 – Alíquotas

De acordo com o Ato Cotepe ICMS nº 09/13, no campo de alíquota do cupom


fiscal, informar somente no caso de Situação Tributária igual a “T” ou “S”
(Tributado). Nos demais casos, preencher com zeros. Este campo deve indicar
a alíquota praticada, como campo numérico com duas casas decimais. Como
exemplos, alíquota de:
8,4% deve ser informado - 0840;
17% deve ser informado – 1700;
7% deve ser informado – 0700.

2.3 – Valor da Venda Diferente do Valor do Cadastro

Na hipótese de possibilitar, na tela onde serão registrados dados de venda, de


pré-venda ou do DAV, acesso pelo usuário ao campo valor unitário da
mercadoria ou produto e sendo alterado o valor unitário capturado da tabela de
que trata o requisito XIII (tabela de mercadorias), registrar a diferença como
desconto ou acréscimo, conforme o caso, enviando ao software básico do ECF
o comando por ele exigido para a impressão do desconto ou do acréscimo no
Cupom Fiscal (Ato Cotepe ICMS nº 09/13, Requisito XXIII.

3 – CONTROLE DE ESTOQUE DO COMÉRCIO EM GERAL

Todas as entradas e saídas devem ser registradas:

a) entradas/compras de mercadorias;
b) saídas/vendas de mercadorias;
c) devolução de compras/entradas;
d) devolução de vendas/saídas.

Exemplo:

Produto: Código 2100: Sapato modelo “x”


Data Unidade Quantidade Quantidade Saldo final
de medida entrada saída Quantidade
10.02 UN 200 200
12.02 UN 32 168
20.02 UN 75 93
28.02 UN 28 121

41
4 - CONTROLE DO ESTOQUE NA INDÚSTRIA

De acordo com o Item 4, do Requisito XXVII, na indústria, para o controle do


estoque é necessário o uso de tabela para a inserção de índices técnicos de
produção.

O PAF-ECF não traz um modelo padrão.

A EFD traz o Registro 0210: Consumo Específico Padronizado.

Como o PAF-ECF não traz modelo de Ficha Técnica, segue sugestão.

42
Fonte:
https://www.google.com/search?q=modelo+ficha+t%C3%A9cnica+ind%C3%BA
stria+cal%C3%A7ados&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=FCYSBKB6m8Y8nM%
253A%252CHGpEpTD-vDjVCM%252C_&usg=AI4_-
kTYAWf4iotMGo_i_GadlzYZMuXaIA&sa=X&ved=2ahUKEwjc7JWhgObgAhUoE
7kGHShnBPwQ9QEwAXoECAUQBA#imgrc=FqgNam-zg1b2JM:

Exemplo:

Produto: Produto “y”


Data Um Produto Quantidade Quantidade Saldo final
medida entrada saída Quantidade
01.02 metro Couro 80 80
sintético
05.02 metro Couro 20 60
sintético

01.02 metro Linha 40 40


05.02 metro Linha 25 15

01.02 un Sola 160 160


05.02 un Sola 40 120

05.02 un Sapato 40 40

5 – COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS

De acordo com o Requisito XLV, o PAF-ECF deve, automática e imediatamente


antes da emissão da última Redução Z referente ao movimento do último dia do
mês ou, alternativamente, antes de inicializar as operações do mês seguinte
caso não tenha sido impresso, enviar comando ao ECF para emitir Relatório
Gerencial denominado “ESTOQUE FISICO DE COMBUSTÍVEIS”, cuja
finalidade é registrar o inventário físico de combustíveis existente nos tanques,
da seguinte forma:

a) o título, escrito a partir do primeiro caractere da primeira coluna de


impressão, grafado em caixa alta “ESTOQUE FISICO DE COMBUSTÍVEIS”;

43
b) a expressão “#EF:”, seguido da expressão “TA=” e o número de identificação
do tanque, seguido da expressão “VOL=” e a quantidade, em litros, do
combustível contido em cada tanque, impresso com o separador de milhar,
com 9 (nove) caracteres, incluídas as 3 (três) casas decimais e preenchendo-se
com zeros os caracteres não significativos à esquerda, seguido de um caractere
em branco e em seguida a descrição da espécie de combustível contida no
tanque.
Exemplo:
#EF:TA=01 VOL=22.839,452 GASOLINA COMUM
#EF:TA=02 VOL=00.045,949 ÓLEO DIESEL COMUM
#EF:TA=03 VOL=00.346,721 ETANOL

Para atender o disposto acima, o PAF-ECF deverá:

a) abrir tela ao usuário, na primeira instalação do PAF-ECF e quando for enviado


comando para emissão da última Redução Z referente ao movimento do último
dia do mês, contendo campo para que seja informada quantidade, em litros, do
combustível contido em cada tanque, apurado por meio da medição efetuada
com régua ou com equipamento medidor de combustível. Junto à tela deverá
conter uma mensagem de forma clara que o usuário deverá apurar a quantidade
de combustível contida no tanque e registrar no campo definido;

b) impedir o seu próprio uso se o campo a que se refere a alínea “a” não for
preenchida, enviando mensagem de erro referenciando a falta de registro do
campo;

c) bloquear a emissão da última Redução Z referente ao movimento do último


dia do mês, caso o campo a que se refere a alínea “a” não esteja preenchido,
enviando mensagem de erro referenciando a falta de registro do estoque físico
de combustível.

O Posto de Combustíveis deve interligar as bombas de abastecimento ao ECF.

O PAF-ECF deve acumular, por dia de movimento a que se refere cada Redução
Z emitida, o volume de cada tipo de combustível registrado em Cupom Fiscal ou
Nota Fiscal e manter banco de dados destas informações. OS dados gravados
são:

a) número do bico de abastecimento;


b) Valor do encerrante do início do abastecimento;
c) valor do encerrante do final do abastecimento;
d) valor do volume do combustível vendido.

O controle do encerrante deve ser antes e após cada abastecida e o relatório de


encerrantes deve ser emitido imediatamente antes ou após a Redução Z.

Não se emite cupom fiscal na aferição, sendo que o combustível deve voltar à
bomba após os testes.

44
5.1 – Emissão em Contingência

O contribuinte poderá emitir em contingência outro documento fiscal em


substituição ao Cupom Fiscal, pelo próprio PAF-ECF, Sistema de Gestão (SG)
ou manualmente, indicando o CFOP 5.949 (Outra saída de mercadoria ou
prestação de serviço não especificado), devendo a este documento fiscal, serem
conferidos os mesmos procedimentos adotados para o documento fiscal emitido
com CFOP 5.929, nas seguintes hipóteses:

a) no período e em relação aos bicos de abastecimento que estiverem


incomunicáveis ou estiver vedada a emissão de Cupom Fiscal;

b) quando o Emissor de Cupom Fiscal (ECF) não estiver em condição normal de


funcionamento.

5.2 – Estoque Negativo e Baixa de Estoque

O PAF-ECF para uso por posto revendedor de combustível deve impedir o


registro de operação de venda e a emissão de Cupom Fiscal, quando detectar
estoque zero, negativo ou superior à capacidade de armazenamento do tanque
que contém o produto a ser comercializado, exceto quando se tratar de Gás
Natural Veicular (GNV) e o suprimento dos estoques for realizado por meio de
tubulação ligada diretamente aos estoques do fornecedor.

O PAF-ECF deve, imediatamente após a constatação de uma variação negativa


no estoque de combustíveis, decorrente da variação volumétrica dos
combustíveis, enviar comando ao ECF para a emissão automática de Relatório
Gerencial denominado “PERDA DE COMBUSTÍVEIS”, da seguinte forma (Ato
Cotepe ICMS nº 09/13, Requisito XLIII):

a) o título, escrito a partir do primeiro caractere da primeira coluna de


impressão, grafado em caixa alta “PERDA DE COMBUSTÍVEIS”;

b) a identificação do tipo de combustível, contendo o código e espécie do


combustível;

c) a expressão “#PE:”, seguida da expressão “TQ=”, seguido de um caractere


em branco e o número de identificação do respectivo tanque onde foi contatada
a variação negativa, seguido de um caractere em branco, seguido da expressão
“VOL=”, seguido de um caractere em branco e a quantidade da variação negativa
de combustível em litros, impresso com 8 (oito) caracteres, incluídas as 3 (três)
casas decimais, o separador de milhar e preenchendo-se com zeros os
caracteres não significativos à esquerda, seguido de um caractere em branco e
da descrição da espécie de combustível contida no tanque.
Exemplo:
#PE:TQ= 01 VOL= 00.087,500 GASOLINA COMUM

45
O PAF-ECF ou SG para uso por posto revendedor de combustível deve efetuar
a baixa ou atualização do estoque quando do encerramento da operação de
abastecimento e concomitante à geração do registro do abastecimento
pendente.

6 – BARES, RESTAURANTES E SIMILARES – VENDA A PESO

Segundo o Requisito XLVIII, do Ato Cotepe ICMS nº 09/13, no caso de PAF-ECF


que funcione em bares, restaurantes e similares que utilizam balança como
instrumento de medição da alimentação fornecida e cujo pagamento será
efetuado após o consumo, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) A balança deve estar integrada ou interligada ao equipamento Emissor de


Cupom Fiscal - ECF.

b) Os dados gerados pela balança, peso líquido dos alimentos, preço por
unidade de peso e preço a pagar, conforme previsto na Portaria INMETRO nº
097, de 11 de abril de 2000, devem ser capturados pelo PAF-ECF e gravados
em “Conta de Clientes”, aberta e gravada pelo Programa imediatamente após a
captura.

c) Os dados gravados na “Conta de Clientes” devem ser concomitantemente


associados a uma chave primária (PK), obrigatoriamente gravada em cartão,
dotado de tarja magnética ou de numeração que a associe.

d) Os fornecimentos posteriores (bebidas, café, sobremesas etc) devem ser


concomitantemente gravados na respectiva “Conta de Clientes” e associado ao
referido cartão.

e) No fechamento da “Conta de Clientes”, os dados devem ser capturados a


partir da chave primária (PK) do cartão e impressos, automática e
concomitantemente, no Cupom Fiscal.

f) Realizar todas as funções, controles e relatórios previstos para controle de


“Mesas Abertas”, substituindo aquela expressão por “Conta de Clientes”.

Cabe ressaltar que a balança deve estar interligada ao ECF.

6.1 – Controle da Composição dos Produtos

O PAF-ECF deve disponibilizar função que permita o controle da composição


dos produtos a serem comercializados mediante pesagem, adotando o seguinte
procedimento:

Para fins de controle de estoque e lançamento a título de reclassificação dos


produtos, deverão ser emitidas, ao final do dia, de forma adicional aos controles
de venda destes produtos:

46
a) nota fiscal modelo 1, 1-A ou 55 consolidada, dos insumos aplicados na
preparação dos produtos a serem comercializados, pelo seu valor de aquisição,
indicando por natureza da operação o CFOP 5.926; e

b) nota fiscal modelo 1, 1-A ou 55 consolidada, dos produtos resultantes da


preparação a que se refere a alínea a, tendo por valor unitário aquele indicado
nos documentos fiscais de venda a consumidor final, indicando por natureza da
operação o CFOP 1.926.

Para fins de controle de estoque e lançamento a título de reclassificação dos


produtos, decorrentes de desagregação de insumos, deverão ser emitidas, ao
final do dia, de forma adicional aos controles de venda destes produtos:

a) nota fiscal modelo 1, 1-A ou 55 consolidada, dos insumos (entendo que aqui
seria a refeição) aplicados na desagregação dos produtos a serem
comercializados, pelo seu valor de aquisição, indicando por natureza da
operação o CFOP 5.926; e

b) nota fiscal modelo 1, 1-A ou 55 consolidada, dos produtos resultantes da


desagregação a que se refere a alínea a, tendo por valor unitário aquele indicado
nos documentos fiscais de venda a consumidor final, indicando por natureza da
operação o CFOP 1.926.

7 – BARES, RESTAURANTES E SIMILARES – VENDA À LA CARTE

De acordo com o Requisito XXVII, do Ato Cotepe ICMS nº 09/13, nas operações
de refeições servidas à la carte será utilizada, quando necessário, tabela para a
inserção de índices técnicos de produção a serem inseridos pelo usuário do
programa para possibilitar a baixa correspondente nos estoques, que será
acessada para atualização e consulta por meio de menu da tela de operação do
usuário.

Nos casos em que os produtos comercializados não admitam vinculação aos


seus insumos, nem mesmo a partir de Ficha Técnica, poderá ser adotado o
procedimento de emissão de Nota Fiscal de Reclassificação das mercadorias ou
Desagregação (CFOP 5.926/1.926) para o controle do estoque do
estabelecimento.

A legislação do ICMS não traz modelo padrão de Ficha Técnica.

Segue sugestão:

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Fonte: https://laboratoriodetecnicadieteticaunb.blogspot.com/2017/12/ficha-
tecnica-de-preparacao-bolinho-de.html

8 – RESUMO

Venda comida a quilo = emissão da NF 5.926/1.926;


Buffet livre = emissão da NF 5.926/1.926;
Venda de comida à la carte = Ficha Técnica ou 5.926/1.926;
Açougue = emissão da NF 5.926/1.926;
Padaria = Ficha Técnica ou NF 5.926/1.926 (conforme o caso)
Rodízio de Pizza = emissão da NF 5.926/1.926;

No caso de PAF desenvolvido para uso exclusivo em bares, restaurantes e


similares, sistema faz a baixa. Não tem ficha técnica e nem emissão de nota
fiscal para controle dos estoques.

9 – DEMAIS INFORMAÇÕES SOBRE O CONTROLE DE ESTOQUES

9.1 – Baixa de Estoque por Perda, Furto, Deterioração

O Art. 180, do Anexo 5, do RICMS-SC/01, determina que em caso de extravio,


perda, furto, roubo, deterioração ou destruição de mercadorias, o

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estabelecimento deverá relacionar as mercadorias atingidas pela ocorrência,
avaliadas a preço de custo, e proceder ao seguinte:

I – dentro de 48 (quarenta e oito) horas da ocorrência, emitir nota fiscal, modelo


1 ou 1-A, NF-e ou, na falta desta, nota fiscal de venda a consumidor, modelo 2,
para fins de regularização do estoque, estorno do crédito fiscal registrado nas
respectivas entradas e pagamento do imposto diferido ou pelo qual for
responsável; e

II – caso o valor total das mercadorias atingidas pela ocorrência seja superior a
0,5% (cinco décimos por cento) da receita bruta do período de apuração
imediatamente anterior ao da ocorrência ou ultrapassar o valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais), o contribuinte deverá manter à disposição do fisco pelo prazo
decadencial os seguintes documentos:

a) laudo pericial fornecido pela Polícia Civil, pelo Corpo de Bombeiros, por órgão
da Defesa Civil ou ente da administração pública indireta regulador do setor em
que sejam mencionados, no mínimo, os seguintes dados:
1. natureza do evento;
2. data e hora da ocorrência;
3. extensão dos danos materiais; e
4. valor total das mercadorias atingidas; e

b) declaração de responsabilidade prevista em ato do Diretor de Administração


Tributária, que deverá ser firmada conjuntamente pelo sócio-administrador, pelo
contador responsável e por 2 (duas) testemunhas, descrevendo detalhadamente
a ocorrência.

Nos casos de furto e roubo, havendo impossibilidade de emissão de laudo


pericial, o contribuinte deverá providenciar, além dos demais documentos
exigidos, o Boletim de Ocorrência com os dados descritos nos itens 1 a 4 da
alínea “a” do inciso II do caput deste artigo, bem como o respectivo relatório de
conclusão do inquérito policial ou, caso este não tenha sido instaurado,
documento formal atestando a conclusão preliminar das diligências policiais
iniciadas.

Nos casos de extravio, perda, deterioração ou destruição de mercadorias,


havendo impossibilidade de emissão de laudo pericial, o estabelecimento deverá
providenciar, além dos demais documentos exigidos no inciso II do caput, o
Boletim de Ocorrência com os dados descritos nos itens 1 a 4 da alínea “a” do
inciso II do caput deste artigo.

Na hipótese de haver mais de uma ocorrência no mesmo período de apuração,


deve-se somar o valor das mercadorias atingidas em cada ocorrência, para fins
de aplicação do disposto no inciso II do caput deste artigo.

A emissão da nota fiscal mencionada no inciso I do caput deste artigo deverá ser
feita também no caso de mercadorias isentas, imunes ou não tributadas para
regularização do estoque.

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Cabe ressaltar que tratando-se de estabelecimentos cuja atividade seja o
comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos
alimentícios, o limite de 0,5% (cinco décimos por cento) previsto no inciso II
do caput deste artigo passa para 2% (dois por cento) e não se aplica o limite de
R$ 10.000,00 (dez mil reais) previsto no mesmo dispositivo.

Quem teve o ICMS retido anteriormente (contribuinte substituído) tem direito ao


ressarcimento do ICMS ST que foi retido proporcionalmente à quantidade
perdida, furtada, obsoleta, etc.

Neste caso, o próprio regulamento permite crédito direto através do DCIP/Outros


Créditos/ Crédito do Imposto Retido ST nos Casos de Furto, Roubo, Extravio ou
Deterioração de Mercadorias - An3, Art. 22, § 2º (item 48).

9.2 – Devoluções de Vendas e Compras

Conforme o art. 74, do Anexo 6, do RICMS-SC/01, o estabelecimento que


receber, em virtude de garantia legal ou contratual, mercadoria devolvida por
pessoa física ou jurídica não obrigada à emissão de documentos fiscais, para
creditar-se do imposto pago por ocasião da saída, deverá:

I - provar cabalmente a devolução, bem como a circunstância de que esta se deu


por força da garantia;

II - provar que o retorno se verificou dentro do prazo de garantia previsto na


legislação federal pertinente ou estabelecido em garantia contratual;

III - emitir Nota Fiscal, modelo 1, 1-A ou NF-e, para fins de entrada, consignando
o número, a série, a data e o valor do documento fiscal emitido por ocasião da
saída;

IV - colher, na nota fiscal de que trata o inciso III ou em documento apartado, a


assinatura da pessoa que promover a devolução, consignando o nome, o
endereço, o número e órgão expedidor da carteira de identidade e o número de
inscrição no CPF, se pessoa física, ou o número de inscrição no CNPJ, se
jurídica.

Considera-se:

I - garantia legal, a decorrente de responsabilidade pelos vícios da mercadoria


imputada ao fornecedor pela legislação federal pertinente;

II - garantia contratual, a conferida ao adquirente, complementarmente à legal,


mediante termo escrito.

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O disposto neste item aplica-se, no que couber, na devolução de mercadoria
decorrente do desfazimento da venda, desde que ocorrida no prazo de 30 (trinta)
dias contados da sua saída.

O emitente da NFC-e deve guardar por 5 anos contados do exercício seguinte,


o DANFE-NFC-e que acompanhou o retorno da mercadoria não entregue ao
destinatário e que contenha o motivo do fato em seu verso (RICMS-SC/01,
Anexo 11, Art. 102).

Cabe ressaltar que na devolução de mercadorias efetuada por empresa optante


pelo Simples Nacional, os impostos destacados na nota fiscal do fornecedor
serão informados em Dados Adicionais. Já se a devolução for através da NF-e,
a base de cálculo do ICMS e o valor do ICMS serão informados nos campos
próprios (Resolução CGSN 94/2011, art. 57).

Ao emitir a nota fiscal de entrada (devolução) ou escriturar a nota fiscal de


devolução recebida o sistema gestor da empresa deverá retornar a mercadoria
para o estoque.

No caso da devolução de compras, será uma saída de mercadorias, logo a


empresa deverá emitir nota fiscal de devolução e o sistema baixará a mercadoria
do estoque.

Cabe ressaltar que na devolução de mercadorias efetuada por empresa optante


pelo Simples Nacional, os impostos destacados na nota fiscal do fornecedor
serão informados em Dados Adicionais. Já se a devolução for através da NF-e,
a base de cálculo do ICMS e o valor do ICMS serão informados nos campos
próprios (Resolução CGSN 94/2011, art. 57).

9.3 - Registro das Transferências de Estoque

No caso da mercadoria ser retirada do estoque para utilização na empresa, não


existe uma regra prevista em Regulamento para regularização do estoque.
Como não ocorrerá circulação da mercadoria, o correto seria a baixa ser manual
através do sistema da empresa.

Porém, como muitos sistemas não permitem este procedimento o que se faz na
prática é a emissão de nota fiscal com o CFOP 5.949 contra a própria empresa.

A natureza da operação será, conforme o caso:


“Transferência do estoque para uso e consumo”; ou
“Transferência do estoque para ativo imobilizado”.

O CST será o 41, sem destaque do ICMS.

Em Dados Adicionais sugere-se colocar, conforme o caso:

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“Transferência do estoque para uso e consumo”; ou
“Transferência do estoque para ativo imobilizado”.

Como a mercadoria foi transferida do estoque para uso e consumo ou ativo


imobilizado a empresa deve:
a) estornar o crédito da entrada (caso tenha crédito);
b) recolher diferencial de alíquotas, caso a mercadoria tenha vindo de outro
Estado.

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