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Seitas na Capital:----------------------------------------------------------------------

Camarilla:

Uma antiga estrutura de facções ainda se mantém viva em Brasília:


- “Otavianos”/Oligarquistas: liderados pelo príncipe Bragantino, cria de Otávio e autoproclamado
continuador de seu sonho, os oligarquistas seguem o ideal do controle das elites e concentram os
seus interesses em manter a cidade viva, a facção busca manter as estruturas societárias estáveis,
interferindo nos assuntos humanos apenas para evitar mudanças incomodas, para eles, fortalecer
a cidade é perda de tempo, o objetivo é fortalecer os membros e a Camarilla como um todo. A facção
é composta, basicamente, pelas lideranças do clã Ventrue e as lideranças do clã Malkaviano.

- Centralistas: profundamente preocupados com o desenvolvimento cultural, econômico e


arquitetônico do DF, eles são os verdadeiros seguidores de Otávio, o ancião Ventrue que foi o
primeiro a mencionar uma capital centralizada para o Brasil, como um plano para firmar a Camarilla
no território. A facção é historicamente formada pelo falecido Otávio e seus apoiadores,
respectivamente, as lideranças do clã Toreador, as lideranças do clã Brujah e todos os que
compartilham os ideais de transformar a capital em uma fortaleza anti-sabá.

- Humanistas: preocupados com a segurança acima de tudo, eles se mostram uma alternativa às
duas visões antigas, com ideias de fazer com que o sistema vampírico se una, sem se fundir, com
o sistema político e administrativo humano, dessa forma escondendo a sociedade cainita dos olhos
dos mortais.

A antiga e europeia Camarilla encontrou resistência ao seu antigo modus operandi nas terras
brasileiras, demorando décadas até que se acostumassem com as novas estruturas e com as
antigas que já operavam no território, porém, assim que se acostumaram com as consideráveis
diferenças, puderam ver que o esforço para conquistar as novas terras valeria a pena, enviando
fortes lideranças e encorajando a mudança de poderosos anciões para o Brasil.

Quando o Distrito Federal veio a ser construído, foi fundado para ser uma capital perfeita da seita,
é fato que o território que foi planejado é difícil de ser invadido, como a própria história prova, fazendo
desta seita a mais estável da capital brasileira, o apoio de Minas Gerais, Estado dominado pela
Camarilla, é importantíssimo para a manutenção do território, evitando que a cidade fique
completamente cercada pelo Sabá.

O território central é muito bem administrado pelo príncipe Bragantino Telles de Gusmão, um antigo
ancião que fez carreira nas Américas e se destaca pelo perfil rigoroso e pragmático, ao contrário dos
outros governantes pelo mundo, ele acredita que Brasília foi construída por ele e para ele, por isso
cada viela é como se fosse uma parte de seu próprio corpo, sendo fato ou não, outros cainitas tentaram
muitas vezes, mas nunca puderam retirar o Ventrue do poder.

A velha briga que se estende desde o período colonial se mantém muito mais amena na capital, a
Camarilla pode ser dividida em antigas e rivais alianças entre os cainitas antigos, facções, por assim
dizer, que cimentaram o caminho para a criação da cidade e brigaram pelo poder e para ter as suas
visões colocadas em prática, a luta em conjunto por ideais parecidos fez com que esses grupos fossem
muito leais aos seus propósitos, mantendo vivos os Otavianos e Centralistas tal como uma lembrança
antiga e ultrapassada da monarquia.
Porém, os mais novos tendem a fugir da vontade outorgada dos mais antigos, vendo uma luz no fim
do túnel e uma outra forma de prática da tradição da máscara, ingênuos talvez, mas a briga pelo poder
tem atrapalhado a unidade da seita no local, fazendo com que esses chamados "Humanistas" sejam
apoiados por algumas lideranças da Camarilla brasileira. A nova facção tem por objetivo declarado a
infiltração direta da sociedade vampírica à estrutura política humana, usando a nova inquisição para
destruir os inimigos da seita.

Em meio a isso, o tempo corre e a anarquia cresce mais e mais, a decisão de um acordo de paz
entre a Camarilla e a Anarquia local deu aos "Free States" tempo, para lutar contra isso e evitar uma
nova Los Angeles no Brasil, uma flexibilização da regra populacional foi permitida na capital contra a
vontade de Bragantino, fazendo da proporção 1:100.000 uma menor de 1:75.000, ou seja, mais e mais
trabalho para o príncipe lidar.

Diante das muitas atribuições e problemas, o principado encontrou uma justificativa para uma
estrutura mais formal e rígida, concentrando mais poder nas mãos de Bragantino, uma Chanceler foi
nomeada e o Senescal e Xerife foram trocados, novas regras impostas e o abraço foi ainda mais
restringido, aumentando a tensão e revivendo as discussões sobre um novo príncipe, entre os
pretendentes estão: o Malkaviano Antônio Lacerda Diaz e a Toreador Nilma Bernarti de Angelis,
membros da primigênie.

Anarquistas:
O movimento por liberdade tomou outras características em território candango, além de ser
estranhamente organizado, demonstrou desde o início uma inclinação à negociação e diplomacia, não
que a Anarquia nunca tenha se beneficiado destes recursos antes, mas a formalidade de declarar
independência tal qual Dom Pedro I, nunca foi um costume muito visto, já que a abordagem joga fora
qualquer vantagem que um ataque surpresa teria, gerando receio nos membros mais cuidadosos.

A instabilidade do Distrito em meio a diversas regiões periféricas que surgiam e se desenvolviam


quase que ignoradas pelo meio governante, gerou um ambiente perfeito para a Anarquia crescer e se
firmar, não sendo difícil encontrar humanos e cainitas revoltados com o moedor de sonhos que é a
sociedade como um todo, por isso, longe do Plano Piloto, a anarquia deu golpes terríveis que abalaram
a despreparada e ignorante vanguarda de neófitos da Camarilla.

Porém, ao contrário do que muitos achavam, o movimento foi parcialmente bem sucedido,
conseguindo negociar os territórios periféricos com a liderança da Camarilla, fundando as Cidades
Livres Brasilianas em uma grande comemoração. Estranhamente, após toda a comemoração, muitos
cainitas se descobriram insatisfeitos com o acordo, discordando das decisões tomadas e decidindo
continuar com a pressão para libertar toda a capital, liderados por uma misteriosa figura conhecida
como "Canário".

Embora a liderança principal tenha inicialmente visto o movimento como uma traição, logo percebeu
que talvez tivesse negociado a sua derrota com os experientes cainitas no poder, o barão desconfia
que as recentes excursões do Sabá no Distrito Federal se dão ao fato de terem identificado na Anarquia
a porta de entrada para o domínio da região, essa realidade acendeu dúvidas nos membros da seita,
surgindo como alternativa ao barão outras duas lideranças, muito menos focadas na paz.

Sabá:
Liderando os esforços na missão para tomar o DF, o Ductus Pedro Barca prometeu que um dia toda
a América seria dominada pelo Sabá e que Brasília seria o início disso, embora os planos sejam ainda
incertos, visto que essa história tem se estendido desde a criação da capital, o cainita ainda não
desistiu mantendo viva a antiga e alienígena Tribo do Cerrado, cheia de especialistas em observação
e infiltração, a tribo espera uma oportunidade como um lobo-guará espreita um galinheiro.

As guerras entre a Camarilla e a Anarquia tem aberto brechas que podem ser exploradas por sujeitos
habilidosos, porém, a ideia de que o controle da capital é vital para a expansão do Sabá soa como
balela para as lideranças da seita. Embora Pedro tenha apaixonadamente defendido a hipótese, nada
prova que a Camarilla está frágil, não justificando um esforço muito grande para tomar este território,
por isso, as instruções sempre foram de poupar membros valiosos como o Ductus.

Porém, mesmo incerto, o Sabá não quer abandonar a possibilidade de conseguir um território valioso
e continua a alimentar os objetivos da Tribo do Cerrado na terra candanga, mantendo a Espada de
Caim viva para atacar quando for a hora. Talvez os mais velhos tenham menosprezado a obsessão
fanática de Pedro Barca na capital, mas fato é que o cainita não está nenhum pouco feliz em esperar,
será que o lobo-guará abriria mão de uma refeição tão suculenta?

Camarilla vs. Sabá:--------------------------------------------------------------------


Antes de entender como a capital do país foi parar nas mãos da Camarilla, é preciso entender o
cenário da América Latina, levando em conta diversos fatos que influenciaram esse feito e a resistência
ferrenha do Sabá à ideia, já que as Américas tendem a ser dominadas pela seita, mas, sem pular os
fatos, é importante descrever quais regiões pertencem a qual seita, assim então determinando como
a capital interage com o resto do mundo.

O Brasil é um país continental, tendo o seu território dividido entre diversas culturas diferentes e
sendo habitado por todos os tipos de pessoas, por isso, dada a natureza da nação, não é possível falar
em unidade nacional nem mesmo dentro do ponto de vista humano, já que diversos movimentos de
separação já ocorreram na história e a ideia separatista ainda existe nos menos influentes grupos
políticos, sendo assim, para os cainitas é difícil exercer influência de verdade em um território por muito
tempo.

Para aqueles vampiros habituados com a estrutura social e política da Europa, a Terra de Santa
Cruz parece uma grande bagunça, cheia de instabilidades, períodos de fanatismo e reviravoltas
marcantes em sua história, fazendo com que os filhos de Caim se habituassem com o mar revolto e
os problemas de territórios que ainda não foram completamente definidos, até mesmo no Rio de
Janeiro, em que grandes figuras do Sabá operam, é impossível falar em controle completo, havendo
um acordo de paz entre as seitas.

Por isso, dentro do Brasil o fato de um Estado inteiro ser dominado por uma seita apenas é bem
raro, sendo melhor dividir a realidade nacional município por município, quando convir, num complexo
e estranho sistema de guerra moderna, mas, para fugir desta complexidade desnecessária, convém
apenas explicar as cidades e Estados próximos ao Distrito Federal, além daqueles que exercem
influência direta em seu território e políticas, como os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Países:
- Argentina: Camarilla-Sabá.

- Colômbia: Sabá.

- Venezuela: Sabá.

Estados:
- Distrito Federal: Camarilla-Anarquia.

- Goiás: Camarilla-Sabá.

- Minas Gerais: Camarilla.

- Rio de Janeiro: Sabá.

- São Paulo: Sabá.

Cidades/Municípios:
- Águas Lindas de Goiás: Camarilla.

- Alexânia: Sabá.

- Anápolis-Goiânia: Sabá.

- Cristalina: Sabá.

- Formosa: Camarilla.

- Luziânia: Sabá.

- Planaltina: Camarilla.

- Santo Antônio do Descoberto: Camarilla.

- Unaí: Camarilla.

Clãs na Cidade:-------------------------------------------------------------------------

Brujah:
O clã dos filósofos está profundamente ligado à criação da cidade e ao seu planejamento, os
membros todos descendem de uma linhagem que sempre esteve atrelada à facção Centralista, sendo
naturalmente opostos à direção administrativa do príncipe Bragantino, porém, mesmo eles sendo os
defensores mais dedicados dos ideais da facção, não encontraram muito território para exercer
pressão nas decisões da Camarilla local, vivendo na sombra do que eram antes de se firmarem em
Brasília.

Seja como for, atualmente a influência do clã tem sido segurada com dificuldades pela cainita mais
antiga, Camila de Ivres que carece de armas para enfrentar o poderio opressor de seu rival ventrue,
não tendo ainda desistido de lutar, se viu obrigada a abandonar a disputa pela influência sobre a Igreja
Católica para se focar quase que inteiramente nas universidades e no desenvolvimento das cidades
periféricas, entrando na disputa pelos territórios menores.

Porém, nem tudo está perdido, pois o clã pode contar com a lealdade de Fernanda Batista, a harpia
defende as propostas Centralistas com unhas e dentes, tendo reunido ao redor de si uma influência
muito grande, como uma Ancillae, não tem a paciência de sua senhora, preferindo uma abordagem
mais direta e pressionando sempre que pode para obter mudanças, poupando o clã de problemas
maiores e ajudando a segurar os domínios que ainda conseguem manter.

Malkaviano:
Como todo brasileiro sabe, no Brasil as coisas são todas de cabeça para baixo, a realidade social,
política e cultural proporciona um pouco do "jeitinho brasileiro" em cada parte da sociedade, dessa
forma, os sensitivos malkavianos foram profundamente afetados também em sua estrutura, sendo, no
Brasil, muitas vezes vistos como mais racionais do que os próprios humanos, os antes chamados
"insanos" perceberam que a loucura não é nenhum pouco estranha entre os seres que habitam as
Américas, portanto, o clã não poderia estar mais em casa.

Ao contrário da engessada estrutura europeia, que desde sempre discriminou os visionários, os


chamando de loucos e os classificando como um baixo-clã, nas Américas os outros clãs se voltaram à
visão excêntrica malkaviana para entender como estavam adquirindo tanto poder em tamanha
desgraça, muitos dos acontecimentos políticos ocorridos no Brasil, assim como as revoltas e golpes
que os sucederam, foram claramente influenciados pela visão única do espelho quebrado.

Após o fim da monarquia, regime que nunca foram muito fãs, os malkavianos se viram no centro do
poder nos estados menos desenvolvidos, principalmente no nordeste do país, em geral, independente
de seitas, eles cresceram muito no meio militar e governamental, ascendendo muitos coronéis ao
poder, esses chefões locais usavam o status e os recursos para dominar cidades inteiras e às vezes
até mesmo a resiliente Igreja Católica, o coronelismo está no DNA do clã até hoje.

Em Brasília não seria diferente, geralmente membros da facção Oligarquista, os malkavianos se


veem representados pelo antigo coronel Antônio Lacerda Diaz, conhecido pelo punho de ferro e a
estranha "doçura", sob a liderança deste influente agente da história do Brasil e a aliança com os
ventrue, muitos domínios foram dados ao clã, fazendo deles o clã mais numeroso da capital e mais
espalhado territorialmente, o que eles fazem na facção é um mistério, mas sinais de uma mudança já
estão sendo dados.

Nosferatu:
Antes mesmo da chegada da civilização à moda europeia, os nosferatus se espalharam pelas
Américas, felizes em viverem isolados pelas florestas ou em companhia de tribos nativas, por isso,
quando o plano da construção da capital começou a engatar, os cainitas tiveram que lidar com uma
ninhada nosferatu que já habitava a região há mais ou menos 250 anos, para isso, após alguns
estranhamentos, muitas concessões foram feitas ao clã, para que o projeto também fosse vantajoso a
eles.

Dentre as diversas coisas que os bichos pediram, ficou acertado um número fixo de nosferatus na
cidade que nunca poderia ser diminuído contra a vontade do clã, além do domínio em alguns lugares
isolados e a conservação de uma grande área de matas, que viria a se tornar o Parque Nacional de
Brasília. Qualquer ancião esperto sabe que não é bom criar briga com o clã da máscara enquanto
estão em bando, então os pedidos foram concedidos, somente para depois muito daquilo ser
renegociado.

Enganados e colocados para baixo, não é estranho encontrar membros do clã associados à
Anarquia, muitos seguiram a liderança do mais antigo membro do clã na região, Saulo de Marie
Lourenço, que deu uma cara nova ao movimento pela liberdade, se destacando como um grande
diplomata e agente da paz em Brasília, outros seguiram o exemplo da generosa Vera Souza, muito
mais preocupados com a sobrevivência, eles parecem se preparar para algo em suas grandes galerias
subterrâneas.

Como as relações com o principado estão particularmente difíceis, o clã ainda não ter debandado
inteiro para a Anarquia é algo de se impressionar, assim como o fato de muitos poucos terem morrido
durante a guerra de seitas. Rumores dizem que os bichos do Sabá têm mantido contato com o clã na
surdina, levantando muitas suspeitas em relação aos seus membros, com a aproximação dos Gangrel
pelo Norte, o príncipe suspeita das intenções do clã ao terem pedido para o Parque ser conservado.

Toreador:
A velha tradição dos toreador de disputar os mais altos lugares de poder com os ventrue continua a
mesma, eles são os fundadores e principais idealistas da facção Centralista, apaixonados e
orgulhosos, o clã teve uma influência imensa na história cultural do país, tendo feito da capital o seu
projeto especial, Brasília cresceu bela e com uma visão arquitetônica e cultural única, movida pela
obsessão do clã e pelo Sonho de Otávio, levando os ideais de Alexandre de Paris ao Brasil.

A história não tem sido muito gentil com o clã da rosa, que diversas vezes foi feito de fantoche pelos
outros, até mesmo os seus mais proeminentes ancestrais foram, em algum momento, usados para os
planos obscuros de membros mal intencionados, porém, eis a sina dos toreador, tentando achar beleza
no mundo das trevas, enquanto conservam essas belezas nas artes e no abraço, mantendo vivas
aquelas pessoas que são bonitas como uma obra de arte, às vezes se perdem e se deixam levar.

Concordando com este pensamento, a primigênie do clã Nilma Bernarti de Angelis, tentou ao
máximo evitar que fossem peões dos planos dos outros, o Brasil seria um grande recomeço para o clã,
estando na cabeça das decisões e moldando o destino do país à sua forma, a cainita se devotou à
Virgem Maria logo ao chegar nas novas terras, impressionada com a história de Aparecida, ela investiu
fortemente no desenvolvimento de uma arte brasileira e no uso da Igreja como forma de expandir seu
poder.

O clã, que não gosta de abandonar velhos hábitos, continua disputando o principado com os ventrue,
tendo conseguido nomear a cria de Nilma ao cargo de senescal, almejando ter um príncipe toreador
assim que Bragantino cair, embora a inimizade nunca tenha tomado um viés de guerra, a rosa tem
levado esta disputa tão a sério que quase parece ser, porém, será mesmo que o clã finalmente não
será manipulado?

Tremere:
O clã hermético teve muitas decepções na história de Brasília, a maioria de seus membros tinha
mais interesse em focar as forças da seita em cidades mais bem estruturadas como Goiânia,
Uberlândia e Montes Claros, mas com o desenvolvimento e os investimentos na capital, alguns
repentinamente começaram a disputar um lugar na cidade, em meio a inimizades e "puxadas de
tapete", o regente acabou sendo "Mordecai", que representa bem o estereótipo Tremere. Assim, com
alianças rápidas e dívidas longas, juntamente com o crescimento do DF, a Capela de Brasília (Casa
Áurea da Capital) se tornou grande e reconhecida.
A "lealdade" característica entre os membros logo se mostrou uma dura realidade, a forma
ambiciosa que cresceram incomodou bastante Lorde Thyco, que começou a parecer um líder ocioso
perto do impetuoso "Mordecai", a questão difícil foi resolvida em um encontro de sete noites feito na
Casa Áurea, após este acontecimento a possibilidade de haver outra capela no DF foi acabada, os
superiores passaram a estar todos de acordo e a agir como um grupo uno, de forma que o próprio
Conselheiro Xavier escreveu vastos elogios a "Mordecai" e Thyco.
Para que tudo fosse construído, os Tremere sempre agiram manejando inteligentemente os
interesses e achando um meio termo, a diplomacia é a maior característica dos "magos" de Brasília,
de forma que é possível dizer que este é o clã que mais trabalhou e agiu em prol da Camarilla, mesmo
que essa realidade não se deva à caridade de "Mordecai".
Mas tanto poder e reconhecimento vem com um preço, o maior golpe que o clã levou em toda a
sua história na capital ocorreu recentemente, a abertura para novos cainitas povoarem o DF trouxe
elementos novos de desequilíbrio para o ambiente delicadamente ordenado do "não-clã", com medo
dos problemas que o crescimento da capela causaria na estrutura de poder local, Bragantino impediu
a migração Tremere e limitou duramente o abraço.

Ventrue:
Soberanos e bem estabelecidos, os cainitas de sangue azul tem o orgulho de dizer que a cidade
somente pôde ser construída pelos esforços deles, exagero ou não, fato é que Brasília é uma ideia
antiga do clã, que almejava uma capital da Camarilla e centro da atividade cainita, mas estes planos
foram frustrados por uma série de imprevistos, sendo o maior deles a fundação da facção Centralista,
"traidores da luta da seita e egoístas que somente se importam com o poder" (Telles de Gusmão,
Bragantino).

Por pensarem que estão certos e que lutam pelo bem maior, os ventrue se revoltaram com a
resistência Centralista e desde então veem a sua cidade dos sonhos desmoronar pelos esforços dos
invejosos, não fosse a forte liderança de Bragantino, o príncipe, talvez o clã tivesse perdido tudo que
construiu na capital, enfraquecendo a Camarilla e deixando para trás um projeto de cidade maravilhoso
para uma outra seita, mas, a depender dos Oligarquistas, isso nunca irá acontecer.

Enquanto os egoístas conspiram para usurpar o direito de nascença do "verdadeiro clã dos reis"
(que se sacrifica pela causa maior), a Anarquia cresce nas cidades periféricas e o Sabá espreita à luz
da lua. Ao passo que a briga interna se estende, a cidade se torna cada vez mais vulnerável a ataques,
não fosse isso o bastante, o principado ainda tem que se preocupar com a nova inquisição, que começa
a surgir timidamente em Brasília, com uma nova facção que ganha novos membros, com o aumento
de cainitas na cidade e com as tratativas de paz com a Anarquia, sobrecarregando o príncipe.

Porém, se o clã não fosse capacitado a reinar, nunca pretenderia altos cargos, em meio à toda essa
confusão, Bragantino encontrou um meio de ganhar ainda mais poder, dando como solução aos
problemas um sistema administrativo ainda mais rígido, nomeando sua cria, Ângela Lieber para o mais
novo cargo de chanceler e trazendo para cidade o seu amante Carlos Taleb para o cargo de Senescal
e o violento Omar "do Asfalto" como xerife, além disso, acrescentou novas regras, restringindo o abraço
aos clãs "confiáveis" e se tornando mais poderoso.

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