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Mesopotâmia
H I S T Ó R I A A N T I G A
I
I I U N I D A D E
• Nas cidades e nos Estados antigos, indivíduos que pertenciam a várias organizações
tinham que fazer frequentes escolhas entre as opções que lhes eram oferecidas.
• As mulheres de classe baixa, que na maioria das vezes estavam sob controle de outros,
incluindo as mulheres da elite e homens de variados status
Nadiatu
• Mulheres de elite, filhas de reis, mercadores e líderes comunitários
• Recebiam um nome diferenciado e dedicavam sua vida àquele deus e à sua consorte.
•
Bens e transações comerciais das nadiatu
• O dote: propriedade imóvel e propriedade móvel.
• Casas e campos sob o usufruto de uma naditu, que não podia vendê-los.
• A instituição das nadiatu foi criada no início do período da Babilônia antiga e não durou após este
período. Foi criado pelas incertezas política e econômica da época, colapso da III dinastia de Ur, quando
novas propriedades estavam surgindo e novos problemas surgiam, como, por exemplo, a herança.
• Sem poder se casar, as nadiatu poderiam manter os bens na família, o que não as impedia de ter filhos.
•
Contexto das carreiras das nadiatu
• As nadiatu tiveram carreiras produtivas e interessantes, entrelaçando suas devoções
religiosas com práticas comerciais.
• Eram mulheres ricas e bem nascidas , produtos de uma época em que estavam sendo
criadas novas riquezas e status, na qual novos deslocamentos sociais e econômicos foram
mediados pelos símbolos mais veneráveis e por emoções.
Imaginando o sexo em um estado antigo
• Construções culturais do sexo e prostituição na Mesopotâmia feitas por antigos e
modernos
• Heródoto
• Gore Vidal
Heródoto (Histórias)
Gore Vidal – Criação – 1981 reelaborou essa
história
Prostituição
• Não há evidências da prostituição ritual na Mesopotâmia. Nadiatu não eram prostitutas
• Seu papel sexual faz parte de um sistema religioso e não de um sistema econômico.
O que os arquivos mostram
• Estes arquivos demonstram uma migração da administração religiosa de Uruk para Kish
em virtude da pressão de lideranças que se rebelaram contra Hamurabi em Uruk.
Micro história = vida distante dos estados
• A vida dessas mulheres era distante da intervenção estatal.
• Estes exemplos mostram aquilo que os Estados não fazem e o modo como os indivíduos
estruturam suas vidas.
Contexto das nadiatu
Contexto das nadiatu
Contexto das kerzetum
Colapso dos Estados antigos
• Colapso dos estados antigos foi a eventual ascensão de novos Estados, modelados com
frequência a partir do estado causador da derrocada. Pode-se também observar, nos
antigos estados, a presença e o poder dos controles locais – por exemplo, nas assembleias
comunitárias da Mesopotâmia e que existiam juntamente com o rei e com o Estado. No
entanto, na Mesopotâmia os burocratas da coroa também eram membros da comunidade
ou pertenciam a famílias e organizações empreendedoras. No nível dos indivíduos
existem muitas identidades e papéis sociais que não podem ser simplesmente separados:
ou a comunidade ou os Estados, pois as pessoas podem pertencer a ambos.
O campo
• No processo de formação do Estado, o campo foi reestruturado da maneira inclusiva, as
aldeias foram abandonadas e as pessoas se mudaram para as cidades. Fundaram-se
subsequentemente novas aldeias, os sistemas agrícolas e a posse da terra foram
transformados com a presença das cidades. Em tempos de sistemas políticos em
desintegração, o campo não somente absorvia pessoas que fugiam das cidades, mas
também atraía novas pessoas que tinham vindo aproveitar-se da debilidade dos governos
urbanos.
• O colapso tende a ocorrer quando o centro já não mostra capacidade de obter recursos da
periferia, em geral por haver perdido a legitimidade por meio do qual podia apoderar-se de bens
e serviços de grupos tradicionalmente organizados. O processo de colapso acarreta a dissolução
das instituições centralizadas que haviam facilitado a transmissão de recursos e de informação, a
resolução de litígios intergrupais e a legítima expressão dos componentes diferenciados de uma
organização. Pode levar à derrocada uma estratégia de maximização, na qual o centro político
tende a canalizar recursos e serviços para seus próprios fins, mais do que para fins societários e
na qual o apoio e a legitimação, por parte da periferia, acabem sendo erodidos. O desastre
econômico, a subversão política e a desintegração social são os prováveis produtos do colapso.
Derrota do estado acádio:
• Atividade de grupos amoritas, grupos étnicos. Ascenderam ao poder como forças bem
organizadas cujos líderes eram urbanos.
• UR III – tentativa breve e mal sucedida de se alcançar uma unidade política pan-
mesopotâmica