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Quais são as sociedades de interesse?
• Comunidades Judaicas e Cristãs
• Terras judaicas
• Citadinas (Império Romano)
• Pré-70
• Pós-70
• O que significou a dominação romana para a sociedade judaica?
• Camponeses: terra era sagrada e inalienável.
• Roma: alienação da propriedade rural => escalada da tensão regional.
• Aprofunda a latifundialização: terras a militares e dinastias nativas.
• Altera formas de propriedade, de exploração da terra: cultivada por diaristas e
escravos ao invés de seus pequenos proprietários.
• Acelera a urbanização: os camponeses espoliados: migrar para a cidade,
desenvolver produção artesanal ou explorar atividades como a pesca.
• Escravismo: escravos oriundos das conquistas territoriais e do endividamento. A
acumulação de riqueza estava baseada na exploração do trabalho escravo e na
cobrança de impostos sobre os trabalhadores livres e pequenos proprietários.
• Esse tipo de economia afeta a relação entre o escravo e seu patrão e molda a
inserção, articulação e o uso das outras formas de produção e relações sociais.
Patronato/clientelismo
• Sistema social baseado na relação de indivíduos na troca reciproca de favores e bens, não
necessariamente comerciais, alicerceado numa relação estreitamente pessoal entre os
homens, com sua dinâmica variando graças à condição social dos envolvidos nesta troca
de interesses.
• Estabelecia um intercâmbio de bens, serviços e fidelidade não comparáveis entre pessoas
de relação socioeconômica desigual. O patrão está numa escala social ou política mais
alta que seu cliente, e este pode ser o patrão de outro cliente de posição inferior. Essa
prática ocorria ao longo da escala social através de graus honoríficos e dependências
entre relações sociais e de poder, desde o nível macrossocial correspondente à relação
entre as províncias e Roma, como nas relações microssociais pessoais.
• O patronato era um modo de reprodução e manutenção de poder que assegurava
e controlava a ordem social, atrelando as pessoas em relações econômicas e
pessoais.
• Um homem poderia ter amigos iguais, superiores, inferiores e clientes humildes:
o patronato não gerava igualdade dentro da hierarquia do império, mas laços
pessoais baseados na confiança e afeto, relaxando e afrouxando as tensões no
tecido social.
• Tais relações eram mais visíveis na cidade, pela convivência entre dominador e
dominado, do que no campo.
• O prestígio social e carreiras políticas dependiam de uma grande clientela que
divulgava os benefícios do patrão e acabava prestigiada em cargos públicos.
• O clientelismo/patronado era uma forma de sobrevivência da não-elite,
sobretudo as citadinas, que ao buscar se integrar nessa rede de relações de
dependência podia prestar determinados serviços à elite ou esperar, em troca das
demonstrações de fidelidade rituais e públicas, algo como proteção, empregos
ou assistência jurídica.
Sociedade Judaica antes de 70