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O Templo foi, até 70 d.C., o mais importante centro religioso judaico, onde
eram realizados os sacrifícios; o sinédrio se reunia; eram armazenadas as riquezas e
impostos dirigidos ao Templo, bem como objetos de culto. Mulheres e os não
circuncidados não podiam entrar no interior do Templo.
A vida religiosa e os cultos eram cuidados pelo clero chefiado pelo sumo-
sacerdote (provinha das famílias judaicas mais ricas). Os sacerdotes (posto de forte
caráter político) eram escolhidos e destituídos pelos governadores civis. Os sumo-
sacerdote era auxiliado por vários funcionários: o comandante do Templo, os chefes
das 24 equipes semanais, os sete vigilantes, três tesoureiros. Existiam cerca de 7 mil
sacerdotes divididos em 24 equipes que se revezavam nos serviços. Recebiam
salário, vindo dos sacrifícios e do dízimo. Ao lado dos sacerdotes, havia 10 mil levitas,
organizados em 24 equipes, que atuavam como músicos ou porteiros, e não recebiam
salários. As sinagogas eram centros religiosos, nelas se cultuava a Deus e era
estudada a Lei. As festas e outras práticas (circuncisão, guardar o sábado e a oração
cotidiana) religiosas no século I d.C., possuíam um papel importante na vida judaica.
No início da pregação de Jesus, ele foi visto como mais um dos diversos
grupos existentes, mas sua mensagem foi revolucionária, colocando o homem acima
da Lei e tradições, proclamado a mudança de coração, por meio da fé em seu
salvador, formando uma nova religião, o cristianismo, se separando do judaísmo
gradualmente.