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Cada cidade tem sua história, quem exerce poder político, econômico e espiritual.
Para verificar os pontos fortes e fracos da cidade ou bairro é necessário verificar as áreas e
administração, como (educação, saúde, saneamento etc)
Para estudarmos a história da igreja na cidade devemos saber quem fundou? Qual visão
missionária? Ainda está nessa visão? Como ela se relaciona com o povo? Trabalha para si ou
para missão? Etc.
O que é urbanização?
É um fenômeno mundial que trata do abandono do campo para migração para centros urbanos.
A implicação da urbanização é que as cidades não cressem somente em população mas também
em problemas sociais, econômicos e políticos, ou seja: pobreza, fome, violência doenças, etc.
As cidades que ultrapassam dez milhões de habitantes são consideradas megacidades, esta
expansão urbana descontrolada pode dar origem a grande volume de tráfego, elevadas
concentrações industriais e sobrecargas ambientais.
Outra categoria no estudo da urbanização é a cidade global, conforme estudo hoje existem 55
cidades globais.
Estas levam este nome pois levam-se em consideração o número de escritórios das principais
empresas, rede bancária e financeira da cidade, rede de telecomunicações.
A maioria das cidades são onde estão situados os grandes centros financeiros, e pessoas de
localidades vizinhas vão a esta cidade trabalhar todos os dias. Isto é o que acontece hoje em dia
nas grandes cidades.
Nesta época das cidades antigas a existiam muros que cercavam as cidades num círculo
irregular, envolviam também áreas não povoadas.
O anúncio de Jesus Cristo foi acompanhado as grandes rotas comerciais da época, que
interligavam os grandes centros urbanos, por mar e por terra.
Demorou menos de 20 anos após a ressuscitação de Cristo para que criarem comunidades
cristãs e para propagar o evangelho até às pessoas "polis" e "urbs", as quais a princípio nem
eram visadas.
Durante a idade média na Europa, a cidade era tanto uma entidade político-administrativa como
um agrupamento de casas.
Com o início da revolução industrial e o crescimento da indústria, novas grandes cidades foram
instauradas, e, depois em outras regiões. O que levou grande número de migrantes provenientes
de comunidades rurais, sem instalarem em áreas urbanas.
A MUNICIPALIDADE NO BRASIL
O Brasil é um dos únicos países que definiram a entidade administrativa urbana no caso o
município como ente federativo.
Esta definição adotada pelo país é o IBGE é um órgão oficial do governo responsável pelos
censos demográficos.
CARACTERIZAÇÃO DE CIDADES
O FATOR FAVELA
O processo de urbanização é um fenômeno Mundial. Esse processo teve origem na revolução
industrial a mão de obra necessária veio do campo, viver amontoados em lugares insalubres
muito parecidos com as favelas.
a primeira favela no Brasil, surgiu no morro da providência, no Rio de janeiro em 1897.
Segundo o IBGE mais de 10 milhões de pessoas vivem em favelas. Cerca de 52, 3 milhões de
pessoas vivem em favelas no Brasil, o que a igreja pode fazer neste contexto?
Favela, é uma área degradada caracterizada por:
Moradias precárias
Infraestrutura precária e sem regularização fundiária
Baixa qualidade de vida
Limitado poder aquisitivo dos moradores
áreas que são muito habitadas por pobres ou socialmente desfavorecidas
área de características geográfica que variam entre as diferentes regiões
Falta de água potável, eletricidade, saneamento e outros serviços básicos
Entre outros...
após ler o quadro acima você percebeu quanto a para se notar no mundo rural além da dimensão
econômica? Atemporalidades e territorialidades próprias deste modo de vida.
IGREJA E URBANIZAÇÃO
CAPITULO 2
A SITUAÇÃO SOIAL E POLÍTICA DA GALILEIA NOS DIAS DE JESUS
A palestina é uma estreita área situada entre a áfrica e a ásia, é ponte para estas regiões.
Vamos nos concentrar as regiões a oeste onde a maior parte dos fatos referente a vida de jesus
ocorreram. (judeis, samaria e galileia.
A palestina entre a vida de Jesus e de Paulo, foi governada principalmente pela dinastia
herodiana. E em 63 a.C. , foi conquistada por Roma.
Herodes governou os seguintes territórios. Judeia, Samaria, Indumeia, Galileia e Pereia.
A dominação de Roma implicou na progressiva romanização e helenização e na cobrança de
impostos diretos e indiretos. Por causa disto surgiram levantes e movimentos, o que resultou na
guerra judaica.
Esses acontecimentos foram o fator decisivo no rompimento definitivo entre judeus e cristãos.
a Palestina torna-se palco de nova revolta liberada pelos judeus Simão resultou numa acentuada
baixa populacional na Palestina.
os judeus foram proibidos de entrar na cidade. No local do templo foi construído um templo
pagão.
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
Palestina possui a importantes centros urbanos como cesareia e Jerusalém, que concentravam
pessoas e atividades econômicas.
A principal atividade econômica da região, contudo, era a agricultura. as atividades de pesca,
pecuária e extrativismo também não podem ser esquecidas, devido a sua grande importância
econômica.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
O JUDAÍSMO NO SÉCULO I
o judaísmo no tempo de Jesus parecia muito com as divisões internas do cristianismo de hoje.
Para entendermos o novo testamento, com a vida de Jesus é apresentado nos evangelhos de,
nós precisamos conhecer a variedade dos grupos judaicos que existiam no primeiro século.
O que são:
CAPÍTULO 3
AÇÃO DA IGREJA NA CIDADE A PARTIR DO MINISTÉRIO DO APÓSTOLO PAULO
CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO
para analisar o movimento missionário do apóstolo paulo, precisamos responder duas perguntas,
o que motivou o paulo nessa tarefa e quais foram as estratégias missionárias que ele usou?
paulo estava motivado a evangelizar era óbvio que algo ou motivava, podemos chamar isso de
motivação missionária de paulo.
Suas motivações são:
Paixão por Cristo: a primeira motivação de Paulo era proveniente de um sentimento levado ao
alto grau de intensidade e amor por Cristo e sua obra.
Paixão pela igreja: isso motivou o Paulo. Ele compreendeu que amava a Cristo acima de todas
as coisas, e esse amor o levou a amar a igreja de uma forma imensurável. Cristo se entregou
pela igreja, e Paulo se entregou por ele.
Convicção do seu chamado: a profunda convicção de que ele foram chamado para ser apóstolo
de Jesus Cristo pela vontade de Deus. Essa convicção, impulsionava Paulo a continuar seu
trabalho.
Necessidade das pessoas: o mundo necessitava das boas novas. Ele disse que o desejo de
Deus é que todas as pessoas cheguem ao pleno conhecimento da verdade, os tempos que
estamos vivendo tem sido marcado por muitas dificuldades, a lista é imensa e parece não ter
fim. Temos sentido hoje, que o mundo precisa de Deus, e Deus decidiu usar servos. Somos seus
servos para tentar levar a mensagem de boas novas ao mundo que vivemos.
Convicções teológicas: Paulo não se deixava levar pelos ventos doutrinários de sua época e
combateu vários deles. Apóstolo Paulo exortava para não cedermos a qualquer vento de
doutrina, desta forma podemos concluir que suas motivações missionárias eram carregadas de
paixão por Cristo pela igreja, na certeza do seu chamado, e, por fim, suas convicções teológicas.
a partir de atos 13, ele realiza três viagens missionárias pregando em várias cidades importantes.
A estratégia missionária de Paulo era a de reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo. No
assunto de ser uma nova criatura em Cristo.
o apóstolo Paulo estava cheio do Espírito, e realizava toda obra no seu poder. Foi o próprio
espírito que o vocacionou para a tarefa missionária e enviou, o capacitou, o sustentou. Deus
através do seu Espírito cuidava e direcionava todo ministério de Paulo.
Sem o poder do Espírito Santo é impossível sermos eficazes na pregação do evangelho.
Através do Espírito é que ela pode e consegue transformar corações de pedra em corações de
carne.
PLANTAÇÃO DE IGREJAS
Paulo foi um plantador de novas igrejas. Ele escolhia cuidadosamente centros estratégicos e
planejava como seria a proclamação da mensagem de salvação. O propósito de Paulo era
promover os meios pelos quais eles fossem edificados, instruídos, celebrassem a ceia, culto
assim a Deus e se envolver se no próprio projeto de expansão do cristianismo.
O fato é que precisamos pensar em plantar novas igrejas como uma importante estratégia
missionária
APOIO ESTRUTURAL DA IGREJA DE ANTIOQUIA
FORMAÇÃO DE LIDERANÇA
Será que, depois de quase dois mil anos, as estratégias missionárias de Paulo podem ajudar o
movimento missionário atual? É possível desenvolvermos estratégias missionárias atuais
baseadas nas estratégias de Paulo? Se possível, como fazer?
nas igrejas que fundou, Paulo procurou deixar uma liderança bem estruturada, presbíteros, a
quem carregava do rebanho e, depois de algum tempo, voltava para supervisioná-lo. Não
adiantava somente suscitar a liderança, é preciso que ela seja bem informada. uma das
importantes estratégias missionárias a investir na liderança, para que ela seja cada vez melhor
preparada para propagar o reino de Deus na terra.
1 escolhe os fiéis: aquele que é fiel no pouco, também será com muito ponto final pessoas que
fazem sempre o trabalho por trás dos bastidores.
2 ore pedindo sabedoria: muitas vezes quando os líderes precisam recrutar auxiliares, vou logo
perguntando: quem está disposto a fazer isso? Quem é que não vai nos deixar na mão? Ao invés
de primeiro falarem com Deus
3 lembre-se de que não existe gente sem talento: aprenda aproveitá-los ou você usa entrega ou
você os perde
4 preste reconhecimento aos líderes que escolheu.
CAPÍTULO 4
POBRES NA CIDADE
CONCEITUAÇÃO DA POBREZA
esta realidade é inegável, não há como anular todo o preconceito desenvolvido pela sociedade
em função dos desfavorecidos. outra classe que apresenta como uma grande realidade no
contexto atual são os indigentes. Estes representam 12% da população brasileira, o que significa
16,6 milhões de pessoas.
A CLASSE DE INDIGENTES
aqueles que não têm escolaridade, profissão, moradia, família, documentos, e vive errantes
pelos diversos pontos da cidade. geralmente são frutos de uma história triste, um drama familiar,
mortes trágicas de parentes ou problemas psicológicos. Existem nas cidades alguns trabalhos
sociais para abranger esse tipo de população.
O PROFISSIONAL DA MISÉRIA
existe na verdade um grupo que se aproveita da miséria e da desgraça alheia, usa as tragédias
e as necessidades do pobre para se promover tirar algum tipo de vantagem o profissional da
miséria lembra o urubu da caatinga que se alimenta da seca, da doença, da forma dos outros. O
pobre ele deve ser respeitado e tratado com dignidade.
Deus tem interesse em se revelar a todos independentemente de sua condição social, raça, sexo
ou cor.
PENSANDO NO BRASIL
ao pensarmos no Brasil devemos levar em conta uma questão: Será que existe solução?
é claro que não existe mágica possível, em geral políticas compensatórias como a cestas básicas
ou a renda mínima, são muito boas para aliviar os efeitos da pobreza, mas ineficaz na solução
do problema.
o pobre precisa ser liberto da pobreza, será libertado através da educação. Atualmente consegue
se provar que uma pessoa com educação tem menos chance de ser pobre.
no que diz respeito ao evangelho, quando chega até o pobre produz libertação. Esta na verdade
é a grande proposta do evangelho de Jesus Cristo. Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará João 8 32.
Muitas vezes a mensagem do evangelho chega até esses povos com uma forte ênfase ufanista
e como uma solução humana. Devemos discernir para não se enganar, achando que ajuda
momentânea resolverá O problema, precisa se ensinar os carentes, como eles podem encontrar
caminhos que o ajudarão a sair da miséria.
Eles não podem ser desapercebidos por aqueles que buscam a Deus. Jesus atendeu a
necessidade do seu povo. Ele não inventou as necessidades ele trabalhou a partir das carências
de sua época. Estamos todos assustados com a pobreza, isto é, com o enorme número de
pessoas que não tem o que comer e cujo o teto e vestuário são penosamente inadequados, e
cuja as oportunidades de educação, emprego de assistência médica são mínimas todos os
cristãos sensíveis, deve sentir-se chocado com essa situação e nunca se acostumar tanto com
ela a ponto de nada fazer. A solução para a pobreza não está no discurso, precisamos agir,
buscar alternativas de Deus para socorrer aqueles que verdadeiramente estão necessitados .
REAGINDO FRENTE À POBREZA
A generosidade faz parte de Cristo, percebendo-se, em todas as suas atividades ministeriais sua
disposição para ajudar da, sacrificar algum valor pessoal, devo ser reflexo da vida de Cristo e
espírito da generosidade deve permear todas as atividades da igreja. Perante Deus os homens
são todos iguais. Quando o corpo é maduro vive de acordo com as escrituras, mudar, se torna
um privilégio, não sacrifício. Para muitos, a contribuição é apenas uma obrigação, podem não
dizer mas em outras palavras, estão tentando comprar os favores de Deus.
o evangelho se apresenta como uma grande esperança para uma população desprovida e com
fome, esperança no sentido de dar direção para a vida, esperança em Cristo, que salva e ajuda
o homem a consertar suas dificuldades existenciais e, ao mesmo tempo, apresenta caminhos
que devem ser seguidos por aqueles que pretendem ter uma vida digna e conseguir sobreviver
às necessidades de uma geração carente, pobre e excluída.
CAPÍTULO 5
AÇÃO PASTORAL E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO INTEGRAL
neste continente nesta sociedade, somos chamados a viver e a nos adaptarmos a realidade do
nosso tempo. Mas, como responder a realidade do nosso tempo? Como nos identificar com este
mundo, com essa sociedade, sem perder nossa identidade cristã?
é tempo, portanto, de nos voltarmos para a ordem de Jesus que disse assim como o pai me
enviou, eu também vos envio. Jesus se coloca como modelo para a igreja. Missão é um ato de
obediência. O chamado de Cristo para ir a todos os lugares, em todo o tempo, a fim de anunciar
o evangelho a todas as pessoas e a todo ser humano, no contexto global de toda a sua
comunidade.
para viver uma vida de serviço, temos que dar lugar a uma proposta por meio do arrependimento
e ao convite a mudança, com opção de que nos levem a ter posição que incomodem e que não
reproduzam o sistema de dominação e dependência atual.
O evangelho de Jesus não nos deixa conformar, nossa missão é transformar este mundo.
compreendemos, sem dúvida, que cumprir o mandamento de Deus de ser o sal da terra e a luz
do mundo requer também integrar-se na luta a favor meu mundo menos cruel hein justo, com
estruturas menos pecaminosas e menos opressoras.
esse desenvolvimento se produz tão intensamente que, se quiser beneficiar o homem de maneira
efetiva e real, tem que promover a comunidade inteira.
nossos princípios devem ser, praticar a solidariedade, praticar a justiça o amor, vivenciar a
participação do serviço e a liberdade, viver a liberdade, misericórdia, esperança e o amor, viver
a justiça EA misericórdia, clamar por justiça e também praticá-la, viver a esperança o amor e a
liberdade, viver o serviço e o amor.
PASSOS METODOLÓGICOS
O primeiro passo não é fazer mas observar e conhecer as pessoas e o seu dia a dia, e também
definir a área em que pretendemos atuar.
O segundo passo é mergulhar na vida das pessoas ou da comunidade, é o que alguns chamam
de identificação.
O terceiro passo é descobrir os grupos com os quais podemos trabalhar.
O quarto passo é perceber as necessidades reais da localidade, sentindo as possibilidades que
as pessoas têm de melhorar a sua vida por si mesmas e de participar ativa e responsavelmente
nos esquemas de sua localidade de seu país.
o quinto passo é articulação com grupos locais, isto é, a interação com outras agências que
estejam desenvolvendo trabalhos similares na comunidade.
o sexto passo é considerar a população como protagonista O agente de suas mudanças e não
só como espectadora ou objeto .
o sétimo passo é o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do trabalho que é levado
a cabo pelo agente social cristão e pelas pessoas da comunidade envolvida.
Fazer uma opção por um estilo de vida baseado no modelo de Jesus Cristo.
Que a igreja seja sensível ao contexto da realidade de sua comunidade.
que a igreja contribua para a formação de equipes que possam ser agentes facilitadores para o
desenvolvimento comunitário integral.
que a igreja procure formas de cooperação com outros irmãos ou comunidades que também
sejam sensíveis às necessidades humanas.
que a igreja fundamente sua experiência e aprofunde uma proposta transformadora, com a
certeza e esperança de um novo céu euma nova terra onde reina justiça.
que a igreja desenvolve um conhecimento pleno sobre o reino de Deus e os sinais do reino que
devem acompanhar qualquer proposta de trabalho.
O que é a igreja tenha discernimento quanto à aplicação dos princípios e valores acima descritos.
CAPÍTULO 6
A ESPIRITUALIDADE NA CIDADE REFLEXÕES SOBRE A MESMA
por causa do individualismo e da solidão nas grandes cidades e, as pessoas tendem a se refugiar
em pequenos grupos com interesses afins.
A BÍBLIA E A CIDADE
quando a Bíblia fala da cidade, via de regra, usa conceitos de valor e revela uma postura em
relação a mesma.
no meio religioso, principalmente evangélico, parecemos de uma reflexão séria e bíblica a
respeito da vida cristã na cidade lembremo-nos de que metade da população do mundo vive no
centros urbanos ponto ao fazermos uma reflexão a respeito da espiritualidade na cidade,
estaremos contribuindo com o cidadão Urbano, com igreja urbana de modo geral.
JESUS E A CIDADE
sabemos que a, a certa altura, a mensagem do reino de Deus transposon os limites interioranos
da Palestina e se espalhou pelo mundo Urbano antigo.
somos regidos pelo tempo, onde tudo tem hora e lugar marcado, onde o descartável faz parte
do cotidiano, e tempo é dinheiro. O culto à juventude, a novidade, ao consumo e por aí afora,
onde se tem a ilusão de que podemos driblar a essência da existência humana que é "o ser para
a morte", esquecendo que o tempo é dado como condição, finitude humana, não como uma
interrupção da vida, mas uma condição que me é dada desde o nascimento.
o discurso a respeito da espiritualidade humana passa pelos paradigmas como buscar o senhor?
Será que existe informe o horário padronizado? Será que devemos buscá-lo? Podemos orar no
ônibus enquanto nos dirigimos ao trabalho? O tempo de leitura bíblica poderá ser durante o
intervalo do almoço? A liderança da igreja precisa conversar sobre esses assuntos com seus
membros e estes por sua vez devem buscar alternativas para desenvolver sua espiritualidade.
mesmo o cidadão cristão, temente a Deus, disposto a obedecer ao Senhor, tem seus dilemas
crises familiares e existenciais e peculiaridades ao ser humano ele não está isento de passar
pelos problemas existentes nas cidades, e precisa sobreviver profissionalmente neste momento
de guerra por um emprego.
como podemos ver, na sociedade moderna, quem tem informação detém o poder, pois é ela que
nos coloca a par do que acontece nos lugares mais distantes deixa o nosso mundo .
durante um bom tempo pensava-se que para sermos religiosos e espirituais deveríamos nos
mudar para um sítio, ou fazenda, esquecemos as atividades da cidade, e temos uma vida
bucólica não temos como anular a realidade da vida moderna em que o cidadão vive em grandes
conglomerados, onde o barulho, a violência, os assaltos, o medo e doenças das mais variadas
fazem parte do nosso cotidiano.
não há como fugir da realidade da pobreza e da indigência. A igreja precisa enfrentar a pobreza
agindo como Jesus agiu e sua época, indo em busca do necessitado, aflito e desamparados.
Cristo não fugiu do problema, ele passou a conviver com os carentes, chamou as pessoas que
estavam na mesma realidade e apresentou uma proposta de vida que fez a diferença para o seu
povo.
pensar sobre isso deve provocar certo incômodo a respeito da espiritualidade do trabalho
proposto pela igreja contemporânea.
existe uma estranha associação entre o desenvolvimento e a pobreza o desenvolvimento pode
trazer o distanciamento de deus.com o crescimento e o progresso, a tendência do cidadão e ficar
cada vez mais incrédulo e cínico com a sua própria vida como consequência, ele começa a
perder o sentido de sua espiritualidade para ele pensar nas coisas de Deus, só quando tiver
tempo.
a igreja precisa fazer a diferença. Cabe aos líderes e as comunidades religiosas apresentar em
alternativas de busca, comunhão com Deus e com seu próximo ponto ao olhar o testemunho de
algumas igrejas locais percebe-se a falta de integração das mesmas a vida da cidade. Alguns
ainda se lembram daquelas igrejas que ao realizar em suas reuniões, colocavam o alto-falante
em um local estratégico.
O ser humano tem necessidades espirituais, precisa pensar sobre Deus. Seus anseios íntimos
estão relacionados com seu criador, e a cidade não estimula o encontro com Jesus, ao contrário,
ela visa a produção, o dinheiro e o poder do forte sobre o fraco.
a partir desta análise podemos perceber a grande responsabilidade da igreja que precisa destoar,
e não pode se vender.
a Bíblia é fundamental na orientação daqueles que estão perdidos mas, cabe a igreja
desenvolver programas de ensino bíblico que supram as necessidades do cidadão Urbano. o
crente, membro de uma igreja na cidade, não está isento das expressões urbanas. Precisa
identificar as tendências do seu tempo e saber como proceder de acordo com a Bíblia.
Paulo teve o ministério amplo é muito eficiente, não se deixam levar pelas baleias próprias da
cidade. Ele fez a diferença dentro de um contexto totalmente adverso.
a igreja precisa vencer a mentalidade do mercado que impera na sociedade moderna. Não
devemos deixar levar pelo capitalismo, mais rejeitar esta teologia utilitária onde Deus tem que
fazer tudo por seus servos, livrando de todos os males.
não adianta apresentar a mensagem do evangelho sem saber qual é a realidade do povo.
AS ESTRUTURAS DA URBANIZAÇÃO
Atrás da desordem se esconde a lógica. a cidade é pensada e planejada em função dos ricos e
do capital. As leis do sistema capitalista dominante favorecem o capital em detrimento do
trabalhador. A luta é desigual.
Uma reforma, a igreja passou olhar mais para os moradores da cidade. Uma das primeiras
atitudes dos reformadores foi de traduzir a Bíblia na linguagem do povo. Uma pastoral urbana
para realidade deve desenvolver um ministério para as pessoas.
em primeiro lugar, o povo não age na cidade porque os pastores estão interessados em mobilizar
toda a ação dos crentes para A conservação e expansão da própria igreja.
depois, a própria igreja invoca as ações éticas para limitar rigorosamente todo o agir.
É nesse contexto de falsa moralidade que a igreja se perde.
no terceiro momento, a igreja não age na cidade por dois fatores ligados à política. O primeiro é
que os pastores criticam de tal maneira tudo que se relaciona ao assunto, que os crentes acham
que tudo isso é do diabo.
o segundo, e isso é bem típico e vergonhoso em nosso meio. Muitos pastores em época de
eleições, fazem pedidos aos candidatos, prometendo votos.
Paulo percebeu a essência do seu chamado ministerial como sendo para edificar a igreja de
Jesus Cristo. Entendeu que as promessas dadas por Deus ao longo da história, como a
restauração de Israel, a criação de um povo Santo, vivendo dentro de um novo paradigma de
relações comunitárias, nas quais as barreiras entre Judeus e Gentils seriam superadas, se
concretizar iam todas na igreja de Jesus.
Paulo tinha uma preocupação essencial com o alicerce. O fundamento dessa igreja era o
evangelho, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.
qualquer leitura, mesmo as mais desatentas das cartas Paulinas, vai nos dar conta da curta
perspectiva escatológica do apóstolo. Para ele, o final dos tempos, são consideradas, que, todas
as coisas, as celestiais e terrenas, que convergiram em Cristo, começaram no seu tempo.
as convicções de Paulo, estava a plantação de uma igreja local. Não fosse essa convicção
metodológica de plantar igrejas locais, a atividade missionária de Paulo tenderia a se pulverizar
e mesmo não ter qualquer relevância e permanência na história, visto que foi pelas igrejas que
plantou que o evangelho foi sendo disseminado de geração em geração.
o ministério pastoral é um dos temas mais relevantes para a igreja cristã. Em primeiro lugar,
porque o pastor é quem conduz o rebanho de Deus, segundo a sua vontade. Em segundo lugar,
porque o pastor é responsável por alimentar este rebanho para que ele cresça forte e sadio. Em
terceiro lugar, porque o pastor é aquele que foi chamado por Deus para assistir ao rebanho em
todas as suas tribulações.
DESAFIOS DADOS A IGREJA AO MINISTÉRIO PASTORAL
Muitas igrejas evangélicas, consciente ou inconscientemente, tem até mesmo adotado modelos
eclesiásticos e pastorais que carregam em si a marca do mundo pós-moderno, especialmente
no que se refere a teatralização, a dominação e a comercialização da religião, como se fora artigo
cultural qualquer.
o ministério pastoral tem se desenvolvido cada vez mais em grandes eventos que só contribui
para aumentar o sentimento de desamparo e solidão do povo. Nessa sociedade mediática, até
o culto toma uma nova conotação.
é por isso que, ao invés de centralizar-se na proclamação da palavra de Deus, o culto evangélico
tem tido o seu foco sobre manifestações visíveis da espiritualidade.
devemos ter o ministério pastoral e teológico que ajudem a igreja a ser sal da terra e luz do
mundo.
CAPÍTULO 7
UM NOVO REFERENCIAL PARA O PASTORADO, FUNDAMENTOS DO MINISTÉRIO
PASTORAL
CUIDAR
É a expressão do agir de Deus para com sua criação. Três são as características dos pontos
valorizar a criação, lembrar-se da criação, reunificar a criação.
1- permitindo que nós mesmos sejamos cuidados, por Deus, e por outros.
2- ouvindo as pessoas participantes da nossa comunidade.
3- lembrando-nos das pessoas, de suas alegrias, tristezas, seus projetos de vida e de seus
nomes.
4- ajudando as pessoas de nossa comunidade a permanecerem unidas no amoroso vínculo da
paz.
5- permitindo a cada membro a liberdade e espaço para viver sua vida, cometer seus erros,
realizar seus projetos.
MOBILIZAÇÃO
MOBILIZAR
FORMAÇÃO
discernimento espiritual é uma ação crítica, do cristão e iluminado pelo Espírito Santo, que busca
autenticidade para vivenciar a vontade de Deus.
é responder a ação de Deus em benefício de sua criação. Missão é cuidar do mundo de Deus.
Nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos quanto ao estarrecedor silêncio dos
bondosos.
A BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA
o crime tem sido o grande vencedor na batalha contra polícia. O cidadão são prisioneiros em
suas residências. A situação está tão grave que até as delegacias têm sido assaltadas.
uma das maiores autoridades em criminalística no Brasil disse que, atualmente, sequestros,
roubos, assassinatos, estupros, assaltos a residências, etc, passaram a ser crimes banais, aos
quais a segurança pública não consegue combater.
ENCARANDO A VIOLÊNCIA
Primeiramente, políticas impostas por governos que não levam em conta o indivíduo, nem zelam
por suas famílias. nós, como cristãos não podemos fechar os olhos a essas situações, nem ficar
esperando iniciativas políticas.
segundo, devemos desenvolver uma pastoral comunitária, pastores se tornaram gerentes e
executivos de igrejas, tentam resolver os problemas numa perspectiva clínica e gerencial. não
seguem o estilo de vida ensinado pelo apóstolo Paulo, no qual se destaca a pessoa de Cristo,
anulando assim mesmo.
Terceiro precisamos de uma pastoral de renúncia. Muitos ingresso no ministério cristão em busca
de status e de uma vida melhor. Devemos pensar na vida e no ministério de Jesus.
Quarto, devemos atentar que nas escrituras sagradas Jesus é o referencial de pastor. A igreja
enviada a buscar, sobre a direção do Espírito Santo, as outras ovelhas do aprisco. A igreja
constituída para ser o sal da terra.
A tarefa pastoral não tem dimensão apenas teológica, ela também é política. Necessitamos de
uma pastoral que faça diferença na comunidade em que está inserida ponto quando alguém
exerce as funções pastorais de maneira bem articulada inspirada em Jesus, consegue fazer
grande diferença na comunidade.
O pastor tem hoje, diante desse, O grande desafio de não ceder aos encantos da modernidade
que, sejamos realistas, não oferecem novidade.
O modelo pastoral a ser seguido é interagir na sociedade, obedecendo as ordenanças de Deus,
para fazer a diferença apresentando o evangelho orientador, libertador, e gerador de esperança.