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Resenha Bibliográfica do Livro Hermenêutica

Cap. 2 – Regras Fundamentais da Hermenêutica

CONTU. Lécio Rafael João. Hermenêutica. 1º Edição. São Paulo: SGEC – Secretaria
Geral de Educação e Cultura, 2011. p 19 – 28.

Lécio Rafael João Contu possui graduação em Licenciatura em Teologia pelo Instituto e
Seminário Bíblico de Londrina(1999). Atualmente é Professor do Instituto Teológico
Quadrangular. Acadêmico graduado em Licenciatura em Teologia em 1988 – 1999 pelo ,
possui extensão universitária em Licenciatura em Filosofia. , Universidade Estadual de
Londrina, UEL, Brasil.

O livro Hermenêutica, editado e publicado no Brasil em 2011, faz parte da grade


curricular do Instituto Teológico Quadrangular. Composto de 100 paginas e 7 capítulos, o
livro aborda dois temas principais, a saber: O que é Hermenêutica e Regras
Fundamentais da Hermenêutica.

O capitulo 2 objetivo desta resenha tem como titulo : Regras Fundamentais da


Hermenêutica. Na introdução do capitulo, o autor faz uma referência definido a
Hermenêutica como a ciência da interpretação. Portanto como toda ciência, possui um
objeto especifico de investigação e o método próprio para fazê-los. Seus objetivos são os
os textos bíblicos, filosóficos, legais etc. O autor relata que a hermenêutica é a principal
regra da Bíblia e que e explicada pela própria Bíblia, ou seja a escritura é sua própria
interprete. A Bíblia ela e inerrante logo então podemos observar que ela não pode ser
alterada. Se levarmos em conta esta regra observamos que o salmista Davi diz afirmando
a inerrância da escritura “ A lei do Senhor é Perfeita “. Quando o salmista Davi faz esta
colocação logo podemos observar que não se pode adicionar ou subtrair qualquer coisa
nela contida.

O autor salienta que a análise morfossintática, trata-se da análise de vários


elementos gramaticais contidos num texto. Observamos um bom trabalho de análise
morfossintática respeitando os vernáculos, leva-se em conta as regras do próprio idioma
que é de fundamental importância. Também ao analisar os termos originais, devemos
analisar as palavras na sua forma original. Como a Bíblia é uma coletânea de escritos
judaicos, seus estilos literários são variados. Nas paginas do Antigo e Novo Testamento,
podemos encontrar formas que vão da poesia aos oráculos, do romance a história.
Vejamos alguns exemplos. Historia ou narrativa é o registo dos eventos ocorridos em um
determinado lugar durante um determinado tempo, Poesia são testos escritos de forma
poética, Profecias são mensagens proclamadas por mestres chamados para Falar com
autoridades em nome de Deus, Provérbios as características principal dos provérbios e
dos demais textos voltados à sabedoria é tratar de questões práticas da vida, e isso esta
relatado como prova disso nos livros de Jó, Provérbios e Eclesiastes, Epístolas são cada
uma das cartas que compõe o novo testamento, enviadas pelos apóstolos ou com a
sanção destes.

Contu finaliza o capitulo refletindo no tópico 4 deste capitulo a respeito das funções
básicas da linguagem. Um dos erros mas frequentes na prática da interpretação da Bíblia
é o de se ignorar a multiplicidade no uso da linguagem, em três categorias gerais
descritas como: função informativa, função expressiva e função direta. Função Informativo
é a linguagem da descrição, da noticia e do ensino, Função Expressiva é o uso da
linguagem que se da quando a necessidade é de exprimir emoções ou sentimentos e
Função Diretiva é a linguagem diretiva empregada sempre que se pretende causar uma
ação ou impedi-la. Ordens e exemplos estão entre os exemplos mais habituais. Os Dez
Mandamentos constituem exemplos clássicos do uso diretivo da linguagem. Não é porque
num texto bíblico o uso diretivo da linguagem está presente, que deve ser tomado como
mandamentos para nós.

Railson Lima Alves, aluno do Instituto Teológico Quadrangular - 1º Ano do Curso Livre em
Teologia – CLT/EAD – São Luis/MA. 2018/2019

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