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Vida de Cristo e Espiritualidade

13/mar Capítulo 1 Análise da doutrina de Jesus Cristo

CRONOGRAMA 20/mar
27/mar
Capítulo 2
Capítulo 3
O Jesus histórico
Jesus apresenta o Evangelho
03/abr Capítulo 4 A ação transformadora de Jesus
10/abr Capítulo 5 A espiritualidade de Jesus
17/abr Capítulo 6 A autoridade de Jesus
24/abr Capítulo 7 Jesus lida com os conflitos
01/mai Capítulo 8 Jesus e as situações problemáticas e de crise
08/mai Capítulo 9 e 10 A vida com Jesus - A vida em Cristo Jesus
15/mai Capítulo 11 A santidade
22/mai Capítulo 12 Desenvolvemente a mente de Cristo
29/mai Avaliação

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

VIDA DE CRISTO E
ESPIRITUALIDADE
CAPÍTULO 6 – A AUTORIDADE DE JESUS
• Tópico 1: A base da autoridade de Jesus,
o servo de Deus
• Tópico 2: A autoridade de Jesus em
relação aos discípulos
• Tópico 3: A autoridade de Jesus em
relação às multidões
• Tópico 4: A autoridade de Jesus em
relação a satanás e aos demônios
A liderança-Serva de Jesus. Abordaremos as facetas e
qualidades indispensáveis deste estilo de liderança e de
autoridade

CAPÍTULO 6
Tópico 1 – A base
O maior dentre vós há de ser vosso servo: No texto
da autoridade de de Mt.23:11, está escrito: “Mas o maior dentre vós há de
ser vosso servo”. O Senhor Jesus empregou os termos
Jesus, o servo de “servo” e “escravo” em seus ensinamentos. Ele usou estas
Deus palavras, para instruir os apóstolos quanto o verdadeiro e
fundamental conceito de nobreza, a nobreza espiritual
A liderança de Jesus traz em seu âmago sua
nobilíssima atitude de servo. Sua missão teve como
objetivo servir a outrem. Assim, podemos afirmar
CAPÍTULO 6 com propriedade que o Senhor Jesus é o “servo”
por excelência, o mais fidedigno servo da história

Tópico 1 – A base da
autoridade de Jesus, o Jesus servia através de seu procedimento ímpar em
todas as circunstâncias. As atitudes precisas, a
servo de Deus presteza em servir sem fazer acepção de pessoas,
demonstrou a todos que dele se aproximavam, as
mais eminentes expressões de altruísmo
▪ No texto de Jo.13:5, está registrado
o evento mais relevante quanto a
sua digna postura em prestar serviço
aos discípulos
CAPÍTULO 6 ▪ Conforme está escrito em 1
Sam.25:41, o ato de lavar os pés do
Tópico 1 – A base da seu senhor era um dever reservado
autoridade de Jesus, o aos escravos não-judeus, mas Jesus
servo de Deus
estava ensinando, incutindo-lhes as
facetas e qualidades indispensáveis
ao aprendizado cristão, impactou-os
com seu gesto servil
A base da autoridade de Jesus: F. F.
Bruce, define autoridade como: Poder ou
direito de agir, particularmente de dar
ordens e de se fazer obedecer
CAPÍTULO 6
Tópico 1 – A base da
A maneira como a palavra “autoridade” é
autoridade de Jesus, o servo
bem empregada na Bíblia, normalmente
de Deus significa o direito conferido a uma pessoa
para fazer determinadas coisas em função
do cargo ou da posição que ocupa
A base da autoridade de Jesus: A autoridade de
Deus é absoluta e incondicional (Sl.19:10; Is.40)

CAPÍTULO 6 Ele tem autoridade sobre a natureza (Jó 38) e sobre


a história (At.1:7; 17:24-31), assim como poder lançar
no inferno (Lc.12:5)
Tópico 1 – A base da
autoridade de Jesus, o servo de
Deus
Jesus tem a mesma autoridade intrínseca do Pai
(Jo.10:25-30); além da qual, a Bíblia fala de muitas
outras formas derivadas de poder
▪ Para que sejamos úteis na obra de Deus,
necessário se faz compreender claramente o
que significam, conforme o padrão preconizado
por Deus, a autoridade e a submissão. Jesus
vivenciou e nos ensinou estes dois princípios
CAPÍTULO 6 reunidos, a saber: o texto de Hebreus 5:7-9,
afirma que Jesus “embora sendo Filho, aprendeu
Tópico 1 – A base da e sofreu”
autoridade de Jesus, o servo ▪ O sofrimento testou a sua obediência, mas a
de Deus marca da autoridade e da submissão na vida de
Cristo, não é sofrimento em si, mas o fato dEle
ter permanecido na obediência mesmo no
sofrimento
Na prática da vivência cristã, principalmente
no que se refere ao discipulado de Jesus, as
premissas e valores em cujo bojo estão
contidas as obrigações exigíveis das
CAPÍTULO 6 Escrituras, seguem sempre atreladas à
submissão e à autoridade

Tópico 1 – A base da Jesus, O Servo de Deus, se esvaziou (Gr.


“kenosis”, significado que Ele se reduziu a
autoridade de Jesus, o nada por nossa causa e assumiu a essência
servo de Deus de escravo) ao assumir a forma de servo,
abdicando de todas as vantagens e
privilégios que a divindade lhe conferia
CAPÍTULO 6
Tópico 1 – A base da
autoridade de Jesus, o
servo de Deus

Jesus deu a vida a “Pelo que Deus também o


serviço da humanidade, exaltou sobremaneira e lhe deu
obedecendo ao Pai em o nome que está acima de todo
nome, para que (dentro desse)
humilhação deliberada, nome de Jesus se dobre todo
até a morte e morte de joelho, nos céus, na terra [...] e”
cruz (Fil.2:6-8) (Fl 2:9-11)
“O Senhor me ungiu” uma vida de propósito:
Conforme diz o texto de Isaías 61:1 – “O Espírito do
Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu
para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar
os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos
e a abertura aos presos”

CAPÍTULO 6
Tópico 1 – A base da
autoridade de Jesus, o
servo de Deus Este versículo nos remete a Lucas 4:16-21, onde Jesus
formalmente assumiu o cumprimento das Escrituras no
que tange a Sua missão
▪ Ungir tem o sentido de autorizar ou enviar
uma pessoa para uma específica missão ou
serviço. Cumpre salientar que, o ato de ungir
concerne ao dom do Espírito Santo (1Jo.2:20)

CAPÍTULO 6 ▪ Nos tempos do Antigo Testamento, os reis (1


Sam.10:1), os sacerdotes (Nm.35:25) e os
Tópico 1 – A base da profetas (1Rs.19:16), recebiam a unção com
autoridade de Jesus, o servo óleo santo. O ungido pertencia a Deus, com
de Deus
uma conotação diferenciada: “o ungido do
Senhor”, “o ungido de Deus”, “meu ungido”,
diziam respeito a Saul (1 Sm.26:9,11); Davi
(2Sm.22:51); Salomão (2Cr.6:42)
• A partir da “Nova Dispensação – da
Graça”, concedida por Jesus, os cristãos
são ungidos com o Espirito Santo
(1Jo.2:20,27), que transmite o
conhecimento e o discernimento da
CAPÍTULO 6 Igreja de Cristo, a verdadeira igreja
• No Novo Testamento, todos os
Tópico 1 – A base da
autoridade de Jesus, o servo
discípulos de Jesus Cristo são ungidos,
de Deus portanto, são propriedades de Deus e
separados e comissionados para servir a
Deus
Dez razões pelas quais Jesus Cristo,
O messias foi ungido:
• Para pregar boas novas aos mansos
• Para restaurar os contritos de coração
• Para proclamar a liberdade aos cativos
CAPÍTULO 6 • Para abrir a prisão aos presos
• Para apregoar o ano aceitável do Senhor
Tópico 1 – A base da • Para apregoar o dia da vingança de Deus
autoridade de Jesus, o servo • Para consolar todos os tristes
de Deus • Para ordenar acerca dos tristes de Sião e dar-
lhes glória em vez de cinza
• Para dar-lhes óleo de gozo em vez de tristeza
• Para dar-lhes vestes de louvor em vez de
espírito angustiado
“A autoridade é o poder ou direito
de agir, particularmente de dar
ordens e de se fazer obedecer”
(Cf. F. F. Bruce, 2004)

CAPÍTULO 6
• Ele tem poder para perdoar pecados (Jô.5:22-
27); para dar sua vida e recebe-la de volta
(Jo.10:17,18) e para conceder a vida eterna
Tópico 1 – A base da (Jo.17:2). Todos ficavam assombrados e
surpresos (Mt.7:28,29), face ao poder
autoridade de Jesus, o servo demonstrado por Jesus ao ensinar e realizar
de Deus prodígios e maravilhas (milagres)
• O Messias Jesus, foi investido de “poder”,
conforme está registrado em Mt.28:18b, a
saber “...É me dado todo o poder no céu e na
terra”
• Introdução: Estamos numa era avançada
tecnologicamente, mas o método divino ainda
continua sendo usar homens para a realização
da sua obra. Nada substitui o homem e a
mulher de Deus no projeto divino de
implantação e expansão do Reino de Deus na
CAPÍTULO 6 Terra

TÓPICO 2 – A • Jesus escolheu os seus discípulos, os ensinou,


AUTORIDADE DE JESUS os treinou para continuarem a sua obra, assim
tem feito conosco também. É um privilégio
EM RELAÇÃO AOS imensurável se chamado por Cristo para
DISCÍPULOS servi-lo e realizar sua obra. É sobre a relação
de Jesus com os seus discípulos que este
tópico trata
• Comissionamento aceitando o projeto
de Deus: Para compreendermos esse
objetivo, devemos primeiramente entender
o significado da Grande Comissão, contido
em Marcos 16:15-18

CAPÍTULO 6 • Este comissionamento ocorreu após a


ressureição de Jesus. Cristo deixa bem claro
TÓPICO 2 – A que os discípulos deveriam pregar o
Evangelho e também batizar as pessoas,
AUTORIDADE DE JESUS
porquanto o “Batismo” não está na água,
EM RELAÇÃO AOS mas, na graça de Deus pois revela que
DISCÍPULOS recebemos em nós a Cristo Jesus, como Seu
Filho
• “Vão e façam discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo, ensinando-
os a obedecer a tudo o que eu lhes
ordenei”
CAPÍTULO 6
TÓPICO 2 – A
• Vale lembrar que essa incumbência foi
AUTORIDADE DE dada a todos os seguidores de Jesus e
JESUS EM não apenas a pastores e missionários. O
RELAÇÃO AOS compromisso firmado com Cristo é
DISCÍPULOS claro, peremptório (decisivo) e
compulsório (que compele, obriga)
• Gestão de novos líderes para Reino
de Deus: Jesus precisava preparar os
discípulos para serem bons líderes. Para
tanto, eles primeiramente teriam de
compreender o significado de “Reino de
CAPÍTULO 6 Deus”. Como iremos pregar sobre algo
que não entendemos? Impossível!
TÓPICO 2 – A
AUTORIDADE DE
• Aspectos da primeira etapa do
treinamento: A primeira etapa do
JESUS EM
treinamento, envolve alguns aspectos, a
RELAÇÃO AOS saber:
DISCÍPULOS
• O coração da pessoa (relacionamento com
Deus, com os outros e com as
circunstâncias), porque tudo envolve a
atitude do líder
CAPÍTULO 6 • Outro aspecto importante é que os
TÓPICO 2 – A discípulos precisariam entender que, ser
AUTORIDADE DE líder não é apenas possuir um grande
JESUS EM ministério, ou apenas influenciar milhares
RELAÇÃO AOS
de vidas, mas, estar no centro da vontade
DISCÍPULOS
de Deus
• O desenvolvimento do potencial pessoal:

• Cada discípulo apresentava habilidades


pessoais e isso é um fator relevante neste
processo, sabemos que, segundo bem o
CAPÍTULO 6 afirma Joyce Meyer³

TÓPICO 2 – A • Mesmo quando ninguém mais no fundo


AUTORIDADE DE acredita em nós , Deus acredita. Tendo essa
JESUS EM
certeza, seremos capazes de realizar
RELAÇÃO AOS
DISCÍPULOS
qualquer obra da qual Ele nos incumbir
• Estabilidade: O seu potencial de nada se
aproveita, se não houver estabilidade
emocional Para que permaneçamos dentro
desta estabilidade, devemos proceder a
transformação de nossos sonhos em
CAPÍTULO 6 realidade e isto pode ser chamado de
“ESFORÇO”
TÓPICO 2 – A
AUTORIDADE DE • Sabemos que o esforço produz
JESUS EM
capacitação. No entanto, para adquirirmos
RELAÇÃO AOS
DISCÍPULOS
estabilidade, necessário se faz desenvolver
uma vida de “santidade”
• O preço a ser pago: É sabido que,
cumprir a sua missão exigirá de você a
abdicação (o abandono) de seus planos
pessoais, ao mesmo tempo em que
deverá assumir integralmente os planos
de Deus para a sua vida terrena
CAPÍTULO 6 • Não se pode acumular as atividades
concernentes à missão proposta e
TÓPICO 2 – A
desenvolvê-la juntamente a todas as
AUTORIDADE DE
demais já integradas nos planos pré-
JESUS EM estabelecidos para a própria vida.
RELAÇÃO AOS Necessário se faz, submeter previamente
DISCÍPULOS a Deus, todos os direitos adquiridos na
vida secular, os privilégios, sonhos,
perspectivas, projetos e o futuro
almejado.
• O discipulado de Cristo: É possível
observar as dificuldades dos discípulos
em compreender a verdadeira identidade
do Cristo; eles não compreendiam de
início, as parábolas de Jesus (Mc.4:13,38;
CAPÍTULO 6 7:18); Seus Milagres (Mc.4:35-41; 6:45-52)

TÓPICO 2 – A • Seu ensino sobre o divórcio (Mc.10:4-


AUTORIDADE DE 12); e as Suas previsões a respeito de Sua
JESUS EM morte e ressureição, que estavam por
RELAÇÃO AOS
acontecer (Mc.8:31-33; 9:9-13,32)
DISCÍPULOS
• Por que os discípulos não entendiam a
vinda de Jesus e Sua missão na terra?
• O Espírito Santo ainda não havia sido
derramado sobre eles, então compreendemos
o quanto algumas atuações milagrosas de
Jesus, eram praticamente incompreensíveis
CAPÍTULO 6 para o grupo deles

TÓPICO 2 – A • Jesus prosseguiu ensinando-os sobre:


AUTORIDADE DE • O alto custo em segui-lo (Mc.8:34-38);
JESUS EM • A humildade e a vida no Reino
RELAÇÃO AOS (Mc.9:35;10:31)
DISCÍPULOS • A importância de servir aos outros
(Mc.10:35-45)
• Assim, eles estavam em processo de
arrependimento e a fé em franco
conhecimento, para apresentarem
inopinadamente uma vida cristã consagrada e
CAPÍTULO 6 sacrificial, com demonstrações
identificação com Cristo
de

TÓPICO 2 – A
AUTORIDADE DE • Ademais, eles estariam prontos para o
JESUS EM serviço e divulgação das “Boas Novas” aos
RELAÇÃO AOS outros, se concluíssem este estágio
DISCÍPULOS primordial junto ao Mestre Jesus.
• A transformação de um líder na sua
formação: Em tópicos anteriores estudamos
que, para sermos líderes devemos
necessariamente passar por transformações
CAPÍTULO 6 • Segundo “John Haggai”, liderança é “o esforço
TÓPICO 2 – A de exercer conscientemente uma influência
AUTORIDADE DE especial dentro de um grupo, no sentido de
JESUS EM leva-lo a atingir metas de permanente
RELAÇÃO AOS benefício, que atendam as necessidades reais
DISCÍPULOS do grupo”.
Este conceito só tem sentido se
tomarmos Jesus Cristo como nosso
ponto de partida

CAPÍTULO 6 • Este conceito só tem sentido se


tomarmos Jesus Cristo como nosso
ponto de partida
TÓPICO 2 – A
• Partindo dos princípios bíblicos,
AUTORIDADE DE
verificamos que um bom líder:
JESUS EM
RELAÇÃO AOS
• Apresenta o espírito de servo
DISCÍPULOS • A sua oração é fervorosa
• Possui habilidade de organização e
• Competência administrativa
Um estudo de caso: Reproduzindo o
discipulado – “Barnabé e Paulo”; “Paulo e
Timóteo”: Estudando a vida de Barnabé,
verificamos que este homem dava muita
importância aos preceitos ensinados por Jesus

CAPÍTULO 6
TÓPICO 2 – A
AUTORIDADE DE
Os estudiosos revelam que Barnabé foi uma
JESUS EM pessoa de suma importância na vida missionária
RELAÇÃO AOS de Paulo. Este, foi apresentado por Barnabé, aos
DISCÍPULOS demais apóstolos em Jerusalém. O apóstolo
realizou a primeira viagem missionária tendo
Barnabé como seu companheiro na obra de Deus
O apóstolo era profundo conhecer da Lei
Mosaica, mas, no que diz respeito aos preceitos
preconizados por Cristo, ele necessitava do
precioso auxílio dos irmãos em Cristo. Jesus
agora era o centro de todo pensamento cristão

CAPÍTULO 6
TÓPICO 2 – A
AUTORIDADE DE JESUS Barnabé foi instrumento de Deus para transmitir
EM RELAÇÃO AOS a Paulo, o quanto é importante ser dirigido pelo
DISCÍPULOS Santo Espírito de Deus; o quanto seu ministério
de proclamar aos gentios ( At. 15:1-5), estava
dentro do Plano de Deus
• E como o ofertar abundantemente seu tempo
e os seus talentos em prol da causa de Cristo,
tanto em sua própria casa como nos locais
mais longínquos, manifestam a “Honra e
CAPÍTULO 6 Glória a Deus”

TÓPICO 2 – A • Para concluir podemos afirmar que, quando


AUTORIDADE DE JESUS
um bom discipulado atua, a obra de Deus
EM RELAÇÃO AOS
cresce, concretizando assim uma
esplendorosa expansão do Seu Reino
DISCÍPULOS
Estes sinais seguirão aos que crêem: No
evangelho segundo Marcos, capítulo 16:17 estão
registrados os5 (cinco) sinais que seguem os que
crêem em Jesus, a saber:

CAPÍTULO 6 • Expulsarão demônios (Lc.10:19; Mt 10:7,8;


17:20,21; Jo.14:12)
• Falarão novas línguas (Is.28:11;At.2:4; 10:44-48;
TÓPICO 2 – A
19:1-7; 1Co.12-14)
AUTORIDADE DE JESUS
• Pegarão em serpentes. Em Mc.16:18b, significa:
EM RELAÇÃO AOS “...e se...” deste texto se traduz por: “se alguém
DISCÍPULOS for picado por uma serpente e tiver suficiente
fé, conforme a registrada em Atos 28:1-5, ela
não o ferirá”; (Lc.10:19; Sl.91; At.28:1-5)
• Serão imunes ao veneno. Em Mc.16:18:b,
significa que, “se” eles forem envenenados por
seus inimigos , isso não lhes fará mal
(2Rs.1:41), ou seja, a promessa as cristão
genuínos de “proteção dos animais selvagens
CAPÍTULO 6 e das tentativas dos inimigos de tirar a sua
vida
TÓPICO 2 – A AUTORIDADE
DE JESUS EM RELAÇÃO • Curarão os enfermos (Mc. 16:18; Mt.10:1-8;
AOS DISCÍPULOS Lc.24:49; Jo.14:12; At.1:8). A cura divina já era
praticada pela Igreja Primitiva, mediante o
poder e a virtude sanadora do Espírito de
Jesus Cristo.
Prestação de contas o relato das
experiências: Todos os discípulos de Jesus lhe
prestavam contas de suas experiências e trabalhos
Exemplos de prestação de contas:
Os 7 sinais encontrados no evangelho segundo
CAPÍTULO 6 João
• Transformar água em vinho (Jo.2:1-11)
• Curar o filho do oficial do Rei (Jo.4:46-54)
TÓPICO 2 – A • Curar o inválido em Betesda (Jo.5:1-15)
AUTORIDADE DE JESUS EM • A multiplicação dos pães (Jo.6:1-15)
RELAÇÃO AOS • Andar sobre as águas (Jo.6:16-21)
DISCÍPULOS • Curar o cego de nascença (Jo.9:1-41)
• Ressuscitar Lázaro (Jo.11:1-44)
• Fazendo Discípulos – reproduzindo-se: O vocábulo
discípulo tem a origem latina “discípulos”; seu significado é:
“aluno, aprendiz” e sua raiz verbal é discere (do latim), isto é,
ensinar
• A palavra “discípulos” grandemente utilizada no livro de Atos
CAPÍTULO 6 dos Apóstolos, é o mais honroso termo para designar aqueles
cristãos que confiavam em Jesus e envidavam seus esforços
para seguir retamente o Seu caminho
• O discípulo, pupilo ou aprendiz cristão, tem a preciosa
TÓPICO 2 – A qualidade de ser “ensinável”, isto é, está interessado em ser
AUTORIDADE DE edificado e avançar no conhecimento e prática da erudita
JESUS EM doutrina de Cristo Jesus. O termo discípulo é usado também,
RELAÇÃO AOS para designar mais especificamente, os doze apóstolos de
Cristo.
DISCÍPULOS
• O discipulado diz respeito à prática dos ensinamentos
adquiridos
Em todas as nações: Esta é a questão de
consciência, visão e ação missionária como a de
Cristo, portanto legítima e correta

CAPÍTULO 6
A declaração profética de Jesus em Mateus
TÓPICO 2 – A AUTORIDADE 24:14, nos afirma que o Evangelho do reino será
DE JESUS EM RELAÇÃO AOS pregado por todo o mundo (Gr
DISCÍPULOS .“OIKOUMENE”, significando terra habitada),
para testemunho a todas as nações (significando
etnias, raças e povos), antes que venha o fim
O evangelizador deve ser primeiramente, uma fiel
testemunha que experimentou vital mudança em seu
viver, em relações e valores essenciais, graças à
amorosa e misericórdia ação salvífica de Jesus

CAPÍTULO 6
Ele manifesta, mediante fatos concretos e reais, a
correção dos rumos arraigados em sua própria vida,
na nobre consecução da transformação vivencial
TÓPICO 2 – A AUTORIDADE (pela ação do Santo Espírito) que é efeito da
DE JESUS EM RELAÇÃO AOS salvação, obtida pela morte e ressureição de Jesus
DISCÍPULOS
• Batizando-os – Evangelizando
CAPÍTULO 6 completamente: O original, no grego
TÓPICO 2 – A clássico “baptizo e bapto” tem seus
AUTORIDADE DE significados em consonância com a sua
JESUS EM RELAÇÃO cerimônia efetuada através da imersão, a saber:
AOS DISCÍPULOS
O termo “bapto”, expressa “mergulhar; tingir
mergulhando; lavar; embeber”
• O termo “baptizo” exprime “imergir ou
submergir; inundar ou cobrir com água”;
“molhar completamente”;“encharcar”
• Desta maneira, o batismo por imersão, à luz
da Doutrina do Evangelho Quadrangular,
CAPÍTULO 6 expressa a identificação do “batizando” com
TÓPICO 2 – A a morte, inumação (sepultamento) e
AUTORIDADE DE JESUS
EM RELAÇÃO AOS ressurreição de Jesus Cristo
DISCÍPULOS • O resultado da Evangelização: O texto
em tela (Mc.16:16) nos ensina que a
evangelização preconiza dois resultados:
• A salvação da alma mediante a fé em
Cristo Jesus
• A condenação da alma mediante a
incredulidade
É importante salientar que, o ser humano tem a
possibilidade de estabelecer uma Nova Aliança com
Deus, unicamente através de Jesus Cristo

TÓPICO 2 – A
AUTORIDADE DE Para tanto, necessário se faz, o sincero arrependimento, com
JESUS EM RELAÇÃO o real compromisso com Deus que abrange o propósito de
AOS DISCÍPULOS obedecer a Ele e à Sua Palavra, o que resultará na eficaz e
comprovadamente benéfica transformação, segundo o
propósito de Deus: “... Jesus veio para que tenhamos vida e a
tenhamos com abundância” (Jo.10:10b)

CAPÍTULO 6 Apenas através do Espírito alguém pode ser levado ao


arrependimento
CAPÍTULO 6

TÓPICO 2 – A AUTORIDADE DE JESUS


EM RELAÇÃO AOS DISCÍPULOS
Ensinando-os – O ministério indissociável da igreja: O conhecimento
bíblico que uma pessoa é capaz de alcançar, é ilimitado, porquanto “a Palavra
de Deus é viva, eficaz e operativa’ e tudo o que dela se absorve, contribui para
a melhor compreensão do cristianismo e da pessoa de Jesus Cristo. Jesus
ensinava com grande autoridade (Mt.7:29)
Seu estilo de ensinar era frontalmente diverso do ensino dos rabinos daquele
contexto, os quais se referiam os antigos mestres religiosos, objetivando a
sustentação de suas diferentes interpretações das Escrituras
TÓPICO 3 – A AUTORIDADE DE JESUS EM
RELAÇÃO ÀS MULTIDÕES
Jesus e as multidões: As multidões percebiam a diferença existente entre Jesus Cristo e os líderes
religiosos daquele contexto, especialmente porque Ele ensinava com autoridade e poder (Mt.9:8)

A palavra traduzida por “autoridade”, transliterada do grego como exousia, apresenta o significado
seguinte:

• Autoridade completa para ir em lugar de Deus como se Ele


mesmo estivesse fazendo a obra
• Poder para agir de acordo com a Sua vontade, livremente
como qualquer pessoa tem poder de comer e beber
(1Cor.9:4-6)
• O mundo espiritual é uma realidade. Jesus
enfrentou a batalha espiritual com o inimigo
de Deus e seus anjos
• Da mesma maneira, à Igreja foi dada esta
autoridade Segundo a Palavra de Deus, aos
▪CAPÍTULO 6 homens salvos, lavados e revestidos pelo
sangue de Jesus e cheios do Espirito Santo
• Segundo a Bíblia, Satanás era originalmente
um ser angelical que entrou em rebelião
▪ TÓPICO 4 – A contra Deus, o Criador de todos os seres
AUTORIDADE DE JESUS existentes. Seu pecado ocasionou a sua
EM RELAÇÃO À SATANÁS
expulsão do “monte santo de Deus” aonde
E AOS DEMÔNIOS
habitava. Seu objetivo é destruir a igreja
• O nome do príncipe do mal é “Satã” cuja
origem hebraica é satãn e em grego é Satanás,
cujo significado é: adversário (Mc 1:13)
• O vocábulo “diabo” tem o significado de
▪CAPÍTULO 6 caluniador e atua de Deus para os homens e
dos homens para Deus. Ele calunia Deus para
os homens (Gn 3:1-4) e calunia o homem para
▪ TÓPICO 4 – A Deus em Jó 1:9-11
AUTORIDADE DE JESUS • A melhor e mais eficaz que dispomos para nos
EM RELAÇÃO À
SATANÁS E AOS defendermos do tentador e acusador dos
DEMÔNIOS cristãos é: a fiel e constante obediência a Deus
e seus mandamentos, crendo no cumprimento
de todas as Suas promessas
CAPÍTULO 6
▪ TÓPICO 4 – A AUTORIDADE DE JESUS EM
RELAÇÃO À SATANÁS E AOS DEMÔNIOS
• Lidando com os demônios: São seres espirituais, hostis a Deus e aos
homens (Mc 3:22), súditos de Belzebu, seu príncipe
• Jesus compartilhou Sua vitória sobre eles, com os seus discípulos e
seguidores a quem autorizou o uso de Seu nome a fim de expulsá-los
• A Bíblia nos ensina claramente como devemos lidar com os demônios:
Proferir a “Palavra de Deus”, “armadura defensiva e recurso ofensivo”,
porquanto é a “espada do Espírito” (Ef 6:17)
• A fé em Deus e em Sua Palavra e a vivência em Submissão a Ele, nos
fortalece e reforça a resistência ao diabo (Tg 4:7)
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 6
• 1) No texto de Jo 13:5, está registrado o evento ▪ 4) Estes sinais seguirão aos que creem:
No evangelho segundo Marcos,
mais relevante quanto a sua digna postura em capítulo 16:17, estão registrados os 5
prestar serviço aos discípulos. Qual foi este evento? (cinco) sinais que seguem os que
creem em Jesus. Cite o que estudamos,
Comente indicando as referências:
____________________________
• 2) Complete: A maneira como a palavra ____________________________
“_____________” é bem empregada na Bíblia, ____________________________
normalmente significa o direito conferido a uma ____________________________
____________________________
pessoa para fazer determinadas coisas em função do ____________________________
cargo ou da posição que ocupa. ____________________________
____________________________
• 3) A partir da “____________________-da ____________________________
____________________________
Graça”, concedida por Jesus, os cristãos são ungidos _________________
com o Espírito Santo (1 Jo 2:20,27), que transmite o
conhecimento e o discernimento da Igreja de Cristo,
a verdadeira Igreja

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