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Religião Romana

Apresentado por: Ana e Emily


Religião
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam
em vários deuses.
Com a conquista da Grécia, eles pegaram os deuses
gregos e mudaram seus nomes para o latim.
A religião romana tinha um sentido prático e
utilitarista. O culto religioso era feito para agradar aos
deuses e obter sua proteção na vida cotidiana.
Havia dois tipos principais de culto:
O Privado - Celebrado pelo chefe da família (pater
familiae)
O Público - Celebrado pelos sacerdotes romanos,
com a supervisão dos magistrados.
O chefe geral da religião era o sumo pontífice
(pontifex maximus).
A religião também era um dos fundamentos do
Estado romano, sendo utilizada frequentemente com
finalidade política. No período imperial, se começou a
venerar a figura do imperador.
Após a morte, os imperadores romanos passavam a
ocupar lugar entre os deuses tradicionais, em uma
cerimônia que se denominava apoteose.
Além da religião oficial, seguida principalmente
pelos cidadãos de posição social elevada, havia
também as crenças ligadas à religiosidade popular.
Os deuses romanos

Júpiter (Zeus) - deus dos céus.


Netuno (Poseidon) - deus do mar.
Plutão (Hades) - deus dos mortos.
Juno (Hera) - deusa do casamento.
Minerva (Atena) - deusa da sabedoria.
Marte (Ares) - deus da guerra.
Vênus (Afrodite) - deusa do amor.
Ceres (Deméter) - deusa da agricultura.
Apolo (Apolo) - deus do sol.
Diana (Ártemis) - deusa da lua, da caça e da
fecundidade.
Vulcano (Hefesto) - deus do fogo.
Mercúrio (Hermes) - deus do comércio e da
comunicação.
Vesta (Héstia) - deusa do lar.
Baco (Dioniso) - deus do vinho, dos prazeres, do
teatro e das festas.
Surgimento do
cristianismo
Segundo a tradição cristã, Jesus Cristo nasceu em
Belém, na Galileia, durante o reinado do imperador
Otávio. Essa região, à época, estava sob domínio
romano.
Ao completar 30 anos de idade, Jesus teria
percorrido a Judeia, pregando sua mensagem
religiosa. Anunciou ser o Messias enviado pelo Deus
único, criador de todo o Universo, e que todos
poderiam ter acesso ao Reino de Deus e obter a
salvação eterna (por meio do perdão de todos os
pecados). Depois de sua morte, o cristianismo foi
difundido pelo Império Romano por meio da pregação
de seus discípulos, encontrando maior repercussão
entre os pobres e os escravos.
Perseguição aos
Cristões
Foi durante o governo do imperador Nero (54-68) que tiveram
início as primeiras perseguições aos
cristãos. Estas perduraram, de forma intermitente, até o governo
de Diocleciano, que promoveu
a última e mais cruel delas (303-305).
A punição e o martírio dos cristãos eram aproveitados como
espetáculo trágico, de grande atração
pública, que divertia a população. Lançados em uma arena, eles
eram obrigados a enfrentar leões e
outras feras, totalmente desarmados.
Alguns dos motivos para tamanha crueldade são:
A oposição dos cristãos à religião oficial de Roma, aos cultos
pagãos tradicionais e ao culto à
pessoa do imperador romano.
A negação de diversas instituições romanas, como resultado
dessa oposição (por exemplo, a
recusa em servir no exército pagão dos romanos).
A conquista da liberdade
religiosa
Apesar dos anos de perseguição, o cristianismo
conseguiu sobreviver e conquistar um número
crescente de adeptos.
Com as crises socioeconômicas de Roma, que se
intensificaram a partir do século III, muitas pessoas
das classes dominantes converteram-se ao
cristianismo. Paralelamente, a perseguição aos
cristãos tornou-se cada vez mais branda.
A partir de 313, o imperador Constantino adotou uma
política de tolerância religiosa em relação aos
cristãos, que puderam realizar cultos públicos. Em
380, o cristianismo passou a ser considerado a
religião do Estado, quando o imperador Teodósio
recebeu o batismo cristão.
Cerca de uma década depois, os cultos pagãos foram
proibidos, e o cristianismo tornou-se, efetivamente, a
religião oficial de Roma, promovendo a organização
da Igreja Católica Romana, que construiu sua
hierarquia tendo como modelo a estrutura
administrativa do império.

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