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LIVRO A HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ

Jesse Lyman Hurlbut


Os seis períodos Gerais da História da Igreja
A Igreja Cristã está em atividade há vinte séculos, indicando os seis grandes períodos
Gerais da história da Igreja Cristã, a saber:
1. Primeiro Período, a Igreja Apostólica
Da ascensão de Jesus Cristo, Século 30 d.C, à Morte de João Batista, Século
100 d.C. O ponto de Partida da Igreja, se dá no Monte das Oliveiras, (Mateus 24, 1 a
14), Lucas 22, 39 a 46), Jesus havia ressurgido dentro os mortos, (João 2, 22), Jesus
subiu aos Céus, ( Lucas 24, 50 a 53), ministrou seus últimos ensinamentos aos seus
Discípulos e logo depois ascendeu ao Céu, ao Trono Celestial. Sob a liderança de
Pedro, Paulo e seus sucessores imediatos, o primeiro período terminou com a morte de
João, último dos doze Apóstolos, que ocorreu por volta do ano 100 d.C, este período,
foi conhecido como “A Era Apostólica”.

2. Segundo Período, a Igreja Perseguida


A Igreja esteve sob a espada da perseguição, nos séculos II e III, e parte do
século IV, o Império Romano, tentou destruir aquilo que chamavam de superstição
cristã, durante sete gerações, milhares de cristãos foram mártires, debaixo de feras na
arena, espadas e nas ardentes fogueiras, com incessantes perseguições. Mas em meio
a este contexto, os seguidores de Cristo aumentaram em número, até alcançar uma
parte considerável do Império Romano, O Império Romano é considerado a maior
civilização da história ocidental. Durou cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou
em 476 d.C. Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia
Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África. No sistema
político de Império Romano, o poder político estava concentrado na figura do
imperador. O Império Romano começou com Otaviano Augusto e terminou com
Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.) E
finalmente, um imperador cristão subiu ao trono romano, e por meio de um decreto
conteve a onda de mortes dos cristãos.

3. Terceiro Período, a Igreja Imperial


Os cristãos daquela época viveram muito tempo debaixo de opressão, e de uma
forma muito rápida passaram da prisão para o trono. A cruz tomou lugar da águia,
como símbolo da bandeira da nação, e o cristianismo converteu-se em religião do
Império Romano. Uma capital cristã, de nome Constantinopla ergueu-se e ocupou o
lugar de Roma. (No dia 11 de maio de 330, o imperador Constantino I tornou a cidade
de Constantinopla a capital do Império Romano. Com o passar do tempo, a cidade
cresceu territorialmente e em importância, sendo respeitada e cobiçada por vários
povos).

4. Quarto Período, a Igreja Medieval


Com a queda do império romano, iniciou-se o período de mil anos, conhecido
como a idade média, De acordo com os historiadores, a Idade Média foi uma época
com pouco desenvolvimento cultural, pois a cultura foi controlada pela Igreja Católica
Romana. Afirmavam também que praticamente não ocorreu desenvolvimento científico
e técnico, pois a Igreja impedia estes avanços ao colocar a fé como único caminho a
seguir. A Idade Média teve início na Europa, no século V, sobre o Império Romano do
Ocidente. Essa época estendeu-se até o século XV, com a retomada comercial e o
renascimento urbano. A Idade Média se caracterizou, principalmente, pela economia
ruralizada, caracterizada pelos senhores feudais, enfraquecimento comercial,
supremacia da Igreja Católica Romana, sistema de produção feudal e sociedade
hierarquizada. O poder jurídico, econômico e político se concentravam nas mãos dos
senhores feudais). A história medieval termina com a queda de Constantinopla.

5. Quinto Período, a Igreja Reformada


Depois do século XV, a Europa despertou! O século XVI, trouxe a reforma da
Igreja, com suas 95 teses , Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta
da capela de Wittemberg, as 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos
católicos, as quais versavam principalmente sobre: penitência, indulgências e a
salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde
posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de
partida para a recuperação das sãs doutrinas. Martinho Lutero, foi para o mosteiro
ainda muito jovem, dedicando a oração e leitura da Palavra, foi professor e pregador da
Palavra, foi contra a compra de indulgências e remissão de pecados, (Martinho
Lutero, em alemão: Martin Luther (nasceu em, 10 de novembro de 1483  morreu, 18
de fevereiro de 1546), foi um monge agostiniano e professor de teologia, germânico
que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se
veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando
sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio
das indulgências). Para defender suas teses, Martinho Lutero, compareceu perante o
Imperador e os nobres da Alemanha. Houve uma guerra civil de durou trinta anos, na
Alemanha e foi assinado um tratado de paz em 1648.

6. Sexto Período, a Igreja Moderna


Os grandes movimentos que abalaram a Igreja e os povos nos últimos quatro séculos,
foram os movimentos puritanos, (O puritanismo foi um movimento religioso muito
influente na Inglaterra, tendo posteriormente se tornado a principal tradição religiosa
dos Estados Unidos da América, enfatizou a pureza e integridade do indivíduo, igreja e
sociedade. Lutava pela purificação da igreja, descartando elementos arquitetônicos,
litúrgicos e cerimoniais conflitantes com a simplicidade e “pureza” bíblica). wesleyano,
(O metodismo foi um movimento de avivamento espiritual cristão ocorrido na Inglaterra
do século XVIII que deu origem a Igreja Metodista em 1739 e enfatizou a relação íntima
do indivíduo com Deus, iniciando-se com uma conversão pessoal e seguindo uma vida
de ética e moral cristã. Outra ênfase forte do movimento foi o seu engajamento em
questões de assistência e ação social. O metodismo foi liderado pelos
Reverendos John Wesley (1703-1791) e seu irmão Charles Wesley (1707-1788),
considerado um dos maiores expoentes da música sacra protestante, ambos ministros
da Igreja Anglicana). racionalista, (O Racionalismo é uma corrente filosófica que atribui
particular confiança à razão humana, ao passo que acredita que é dela que se obtém
os conhecimentos. Saber de onde vinha o conhecimento era uma preocupação da
Filosofia. A tentativa de responder a essa questão resulta no aparecimento de pelo
menos duas correntes filosóficas: Racionalismo, que do latim ratio significa "razão";
Empirismo, que do grego empeiria significa “experiência”). anglo-católico, (O
movimento de Oxford influenciou os assim chamados anglo-católicos na sua
compreensão do anglicanismo. O movimento de Oxford  foi um
movimento religioso de anglicanos da Alta Igreja, a maior parte deles membros
da Universidade de Oxford, na primeira metade do século XIX. O principal ponto
defendido pelo movimento era demonstrar que a Igreja Anglicana era uma descendente
direta da Igreja estabelecida pelos apóstolos.) E os movimentos missionários atuais, (o
século XIX é considerado o “século das Missões”. Nele o movimento missionário se
espalhou pelo mundo inteiro, seguindo os caminhos abertos pela expansão dos meios
de transporte e do próprio sistema capitalista que se torna hegemônico no mundo. Final
do século XX: muda o eixo do movimento missionário. Se antes ele vinha do hemisfério
Norte para o Sul, hoje vai do Sul para o Norte. A maioria dos Missionários cristãos se
encontra hoje nos países pobres do Terceiro Mundo).

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