Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LIDERANÇA CRISTÃ
2005
Liderança Cristã - 2
____________________________________________________
Índice
Índice.......................................................................................................................................2
Introdução.......................................................................................................................4
Desafios da liderança cristã....................................................................................................4
O Líder Natural...................................................................................................................6
Bem diferente, portanto, do Líder Espiritual, o qual:.........................................................6
Capítulo 1....................................................................................................................................7
A liderança de Neemias como exemplo..........................................................................7
1 - O Chamado de Neemias ( Ne..1:1-4;2:4,5)...................................................................7
2 – O compromisso com a oração (2:4)..............................................................................8
a) O conteúdo da oração de Neemias (1:5-7.......................................................................8
b) A paixão de Neemias pelo seu povo (Ne.1:8-10............................................................8
3 - O compromisso de Neemias..........................................................................................9
“Não tens cicatrizes...........................................................................................................10
b) Solidão (Ne.2:11-20)....................................................................................................11
c) Pressão e Perplexidade (Ne. 4:10;6:5-9,11) –...............................................................11
5 - Encarnação da sua responsabilidade (Ne.6:1).............................................................11
Capítulo 2..................................................................................................................................13
Chamados e capacitados!..............................................................................................13
Qual era a unção que Paulo tinha da igreja? Nenhuma!.......................................................14
Se o teu desejo é servir a Deus, o primeiro passo e a santificação!......................................15
A santidade é necessária para:..........................................................................................15
Afinal:...............................................................................................................................15
Capitulo 3..................................................................................................................................16
Como exercer a liderança eficaz...................................................................................16
O líder e a vida de oração.....................................................................................................17
1. Tenha em mente o que tem nos levado a orar tão pouco nos últimos dias...................17
2. Prepare-se para orar......................................................................................................17
2. Confesse seus pecados, em oração!..............................................................................18
4. Ouça Deus enquanto você ora!.....................................................................................18
A liderança de Jesus..............................................................................................................19
Capitulo 4..................................................................................................................................20
O líder e o aconselhamento...........................................................................................20
Aconselhar............................................................................................................................20
Dar um parecer, opinião sobre o que convém fazer..........................................................20
A Universalidade do ministério de aconselhamento.........................................................20
O Aconselhamento como ministério.................................................................................20
O Alvo do aconselhamento...................................................................................................21
Maturidade cristã..................................................................................................................23
Jesus como conselheiro.........................................................................................................24
O propósito............................................................................................................................26
Passos a serem observados e ensinados:...........................................................................26
Técnicas de aconselhamento.................................................................................................27
Qualidades espirituais do conselheiro...................................................................................28
Pureza................................................................................................................................28
O poder dos joelhos..........................................................................................................29
Vejamos as exortações bíblicas no que diz respeito a vida de oração:.............................30
Liderança Cristã - 3
____________________________________________________
Estudo das Escrituras........................................................................................................30
Um homem zeloso............................................................................................................31
A arma da prevenção........................................................................................................32
Conselhos ao líder.................................................................................................................32
Capítulo 5..................................................................................................................................35
A eficácia do Líder na Organização..............................................................................35
O que é liderar?.....................................................................................................................35
O líder e a motivação........................................................................................................36
Mantendo a motivação......................................................................................................37
O líder mantendo autiridade..............................................................................................37
Estilos de liderança...........................................................................................................37
Atingindo os objetivos..........................................................................................................39
Níveis de motivação..........................................................................................................39
da Liderança Situacional...................................................................................................41
Conclusão......................................................................................................................41
Liderando com liberdade......................................................................................................41
Atividades:............................................................................................................................43
Bibliografia...........................................................................................................................44
Liderança Cristã - 4
____________________________________________________
Introdução
Desafios da liderança cristã
Capítulo 1
3 - O compromisso de Neemias
Um terceiro momento na experiência de liderança de Neemias que queremos destacar
é, o seu compromisso.
Eu temo que o uso dessa palavra no contexto evangélico e, mas particularmente, no
contexto da ABU, venha de alguma forma enfraquecê-la no seu verdadeiro significado, e que
a freqüência com que temos empregado o termo compromisso roube a força que contém e
enfraqueça-nos nessa dimensão. Todavia, é preciso destacar essa característica acentuada que
tanto marcou o ministério de Neemias e que precisa marcar também o nosso ministério com
os estudantes.
O compromisso de Neemias pode ser notado em dois níveis diferente:
b) Solidão (Ne.2:11-20).
Existe uma diferença entre solidão e ser solitário. A primeira é uma condição que tem
haver com um certo “ermo”, “deserto” ou com um “estado” psicológico, em que o líder se
encontra frente as condições reais da liderança. A segundo aponta para um abandono de
todos, uma ausência de companhia e perspectiva. Neemias está “só”, mas nunca é solitário,
ele é solidário. A solidão do líder não precisa ser um ostracismo, ele pode ter esse momento
como uma dádiva de Deus para crescer na direção dos outros, como fez Neemias: “Tendo
ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias...” (1:4).
Pela sua própria natureza, o líder está numa condição de solidão, ele precisa está à
frente de seus seguidores, tem visão na frente, deve estar preparado para caminhar sozinho
quando for necessário. Temos um exemplo de nossos dias na pessoa e obra de Hudson Taylor,
o fundador da Missão para o interior da China.
Capítulo 2
Chamados e capacitados!
Paulo - Na vida deste homem quero deter-me um pouco mais. Era profundamente
versado na Lei; estudou aos pés do mestre Gamaliel (doutor na lei judaica, fariseu), recebeu
toda uma instrução que o capacitava a ser também um mestre da lei (At 22.3; 23.6,5; Fp 3.5;
Gl 1.14). Ao escrever uma carta ao povo de Corinto, ele faz uma revelação que surpreende,
literalmente, afirma que abriu mão de todos os conhecimentos que tinha, destituiu-se da arte
da oratória, excluiu a sabedoria, esqueceu-se de tudo! Afirma que toda a sua pregação foi feita
em meio à fraqueza e grande temor. Mas, no meio destas palavras estava o poder e a
manifestação do Espírito de Deus! (1Co 2.1-5).
Liderança Cristã - 14
____________________________________________________
Qual era a unção que Paulo tinha da igreja? Nenhuma!
O que ele cultivava em seu coração, após o chamado, era o amor a Deus e este amor o
constrangia a viver em santidade total. A carne e suas inclinações, ele sufocava. O resultado é
visível. Usado pelo Espírito, escreveu inúmeras cartas que conduz o homem a darem os
mesmos passos que ele deu.(Fp 3.17)
Amado, queres também ser um homem gigante na obra de Deus, a exemplo de Paulo?
É possível, ao que se dispuserem a pagar o preço exigido. É necessário morrer para o mundo,
para seus apelos e “buscar em primeiro lugar à vontade do Eterno para a vida”. (Mt 6.33; Lc
12.31).
Antes de qualquer grande obra, os escolhidos do Senhor são chamados à santificação;
Ele exige que seus servos sejam santos (Lv 11.45; 20.7; Ef 5.8; Cl 3.12 e Rm 12.1), esta
condição os valida a serem instrumentos nas Suas mãos. Sabemos que quando somos usados,
é o Espírito de Deus que nos capacita a fazermos a obra. “Porque o Espírito Santo vos
ensinará, naquela mesma hora, as cousas que deveis dizer.” Lc 12.12 (veja mais: At 16.6,7; Gl
5.16). É fato, que o Espírito usa apenas aqueles que estão limpos, e procuram viver em
santidade diariamente.
Bom frisar que a santidade não é um estado de vida, na verdade é uma condição!
Antes de toda grande obra é exigida a santidade: “Santificai-vos, porque amanhã o
Senhor fará maravilhas no meio de vós.” (Js 3.5).
Se for teu desejo ser um instrumento nas mãos do Senhor, deves iniciar pela
consagração real de tua vida no altar. Eliminando, todos os desejos e atos contrários ao
proceder de um homem segundo Jesus. A permanência num agir errôneo incapacita ao servo
ser um vencedor na batalha contra as forças do mau, mesmo que tenha uma formação
acadêmica!
Disse o Senhor a Josué: “...Há cousas condenadas no vosso meio, ó Israel: aos vossos
inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as cousas
condenadas.” (Js 7.13). É indispensável que a vida seja totalmente revista, analisada e tudo
aquilo que representa condenação sejam retiradas e jogadas no fogo da purificação. Brechas
de nenhuma espécie devem existir, os canais abertos que podem ser usados pelo maligno
devem ser extintos.
Se o teu desejo é servir a Deus, o primeiro passo e a santificação!
Afinal:
”...Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias,
correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Is 40.31).
É preciso agarrar-nos ao Senhor com todas as nossas forças, para sairmos vencedores
na batalha do dia-a-dia e mais que vencedores seremos na obra do Senhor!
Se quereres servir a Deus, a tua “preocupação” inicial não é com o homem, com a
formação acadêmica ou coisas semelhantes, antes, deposite todos os teus anseios e desejos nas
mãos do Eterno, consagre-se a Ele e verás que o amor de Deus é muito grande para com
todos, especialmente, àqueles que santificam suas vidas a favor do Seu querer. O Espírito de
Deus, te ungirá no tempo oportuno para desempenhares a obra.
Não que eu seja contrário aos estudos teológicos, não sou. Apenas, considero-os
dispensáveis à uma vida santa e usada por Deus!
Capitulo 3
1. Tenha em mente o que tem nos levado a orar tão pouco nos últimos dias.
Dentre muitas, as maiores causas de impedimento à oração são: luta pela
sobrevivência; falta de amor; tranqüilidade gerada pela tecnologia; darmos mais lugar à carne;
ativismo na igreja (por incrível que pareça); inversão de valores: é mais importante fazer do
que ser; não nos disciplinamos - não estabelecemos um método de oração...
A liderança de Jesus
Quando iniciou o seu ministério, Jesus chamou quatro pescadores do mar da Galiléia e
lhes disse: "Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens" (Mc 1.17).
Naquele dia, Jesus assumiu um sério e ousado compromisso. Até então aqueles homens
nunca haviam pensado em ministério religioso. Não conheciam a mente de Deus nem a
psicologia humana. Não tinham preparo teológico, missionário ou acadêmico. Não amavam o
suficiente nem eram pacientes. Os defeitos pessoais pesavam mais do que as virtudes. Cada
um queria ter maior privilégio que o outro.
Mas aquele a quem chamamos de o Mestre dos mestres deu conta do recado. O
Liderança Cristã - 19
____________________________________________________
sucesso absoluto de Jesus como preparador e treinador de pescadores de homens veio através
das seguintes providências:
1. CONVIVÊNCIA - Jesus os designou "para que estivessem com ele" (Mc 3.14). Eles
estavam sempre com o Senhor - nas viagens, nas curas, nos milagres, nas conversas, nos
atritos, na canseira, nas hospedagens e nas refeições. O contato era tão intenso que, mais
tarde, o próprio Sinédrio reconheceu que Pedro e João "haviam estado com Jesus" (At 4.13).
2. ESTÁGIOS - Os evangelhos dizem que "chamou Jesus os doze, e começou a enviá-
los a dois e dois" (Mc 6.7), "a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos" (Lc 9.2). Muitas
coisas só se aprende fazendo.
3. CORREÇÕES - Qualquer erro de interpretação, de conduta ou de reação cometido
pelos apóstolos era imediatamente corrigido por Jesus. Apenas um exemplo: "Por que sois
tímidos? Ainda não tendes fé?" (Mc 4.40).
4. ASSIMILAÇÃO - Jesus deu aos apóstolos a capacidade de se apropriarem
progressivamente de sua autoridade, idéias e sentimentos. Graças a este processo de
aprendizagem, Pedro e João declararam ao Sinédrio: "Pois nós não podemos deixar de falar
das coisas que temos visto e ouvido" (At 4.20). Em suas cartas, tanto João (1 Jo.1.1-3) como
Pedro (2 Pe 1.16-21), insistem no fato de que o ensino deles está firmado naquilo que eles
ouviram, viram e apalparam com as próprias mãos.
Ora, o resultado fantástico que Jesus obteve no preparo da liderança só é visto no livro
de Atos. Por maior que seja a influência do Pentecostes sobre os apóstolos, não se deve
desprezar a parte que coube ao próprio Jesus, no período imediatamente anterior ao
derramamento do Espírito. Jesus de fato transformou aqueles pescadores de peixes em
pescadores de homens, exatamente de acordo com o compromisso assumido às margens do
mar da Galiléia.
Jesus não mudou. Hoje, como há dois mil anos, ele deseja operar a mesma
transformação na vida dos seus discípulos. Você está pronto?
Capitulo 4
O líder e o aconselhamento
Aconselhar
Dar um parecer, opinião sobre o que convém fazer.
Liderança Cristã - 20
____________________________________________________
O cristianismo possui, em seu bojo, um caráter de orientar e instruir o caminho, que as
pessoas devem andar (Sl 32:8); a isto chamamos de aconselhamento; dar um parecer bíblico
como resposta a um problema ou a uma dúvida, ditando uma solução ou resposta que se
tornará eficiente se for acompanhada pela obediência. Sem sombra de dúvida, se não houver
uma atitude de obediência, o aconselhamento será infrutífero. Portanto, é de suma importância
que o conselheiro instrua a pessoa no caminho da obediência (não só ouvir, mas praticar
aquilo que está recebendo como conselho divino). Na verdade, nosso Deus é conselheiro (Is
9:6,7). Ele ocupa esta posição, e para nós é um grande refrigério, pois, sabemos que Ele é
perfeito em tudo que faz, e na Luz deste Conselheiro, nós veremos a nossa luz (Sl 36:9).
Observe o que poderia ser uma conversa típica entre um conselheiro e seu
"aconselhado".
Aconselhado: - Estou tão desanimado ! Acho que vou desistir. Deve haver algum
modo de me ajudar. Se mais uma coisa não der certo, vou enlouquecer.
Conselheiro: - Fale mais ! (é importante você ganhar a confiança e deixá-la a vontade.
Ouça antes de falar, não roube o lugar daquele que precisa de aconselhamento; neste período
fique em oração, sabendo que a resposta deverá vir de Deus e não de você).
Aconselhado: - Embora eu seja cristão e creia na Bíblia, nada está dando certo. Já
tentei orar, confessar, dar, me arrepender, tudo. Alguma coisa deve estar errado.
Conselheiro: - Eu sei que a tua resposta está mesmo em Deus, Vamos examinar as
coisas, a fim de ver o que pode estar bloqueando a obra de Deus na tua vida.
Agora, a dependência do Espírito é fundamental, pois, Ele, somente Ele, tem a
resposta para o problema. Lembre-se você deve ser o instrumento por onde a ministração irá
fluir. Não é você mas o Senhor que deve falar.
Todo "aconselhado" tem por objetivo alcançar o bem estar ou a felicidade, e não há
nada de errado nisso. Contudo, muitas pessoas buscam a felicidade pessoal de forma
obsessiva e não entendem que sua felicidade é possível a partir do momento em que ela
aprender o caminho bíblico.
O Senhor nos disse que existem prazeres para sempre a Sua destra. Se desejamos estes
prazeres, precisamos aprender o que significa estar a destra de Deus. Paulo nos diz que Cristo
foi exaltado a destra de Deus (Ef 1:20). Segue-se naturalmente que, quanto mais eu
permanecer em Cristo, mas gozarei os prazeres provenientes da comunhão com Deus. Se
quero experimentar verdadeira felicidade, devo desejar acima de tudo tornar-me mais como o
Senhor, viver em sujeição a vontade do Pai.
Muitos de nós estabelecemos como prioridade não o ser igual a Cristo, mas o
encontrar a felicidade. Quero ser feliz, mas a verdade paradoxal é que nunca serei feliz se
minha preocupação primordial for buscar a felicidade. Meu alvo supremo tem que ser, em
todas as circunstâncias, reagir de acordo com os ensinamentos bíblicos, ou seja, colocar o
Senhor em primeiro lugar, procurar me comportar como Ele deseja. A verdade maravilhosa é
que, enquanto eu devotar minha vida a tarefa de me tornar como Cristo, Ele me encherá de
gozo indizível e paz que sobrepuja tudo o que o mundo possa oferecer. Devo rejeitar o alvo de
tornar-me feliz e adotar o alvo de tornar-me mais parecido com o Senhor. E o resultado será
felicidade, gloria a Deus, aleluia, enquanto permanecer a destra de meu Pai ao lado do meu
Senhor em plena comunhão, eu terei os tesouros do Todo Poderoso para me deleitar e ser feliz
(Cl 1:27 ; 2:2,3,9,10).
Liderança Cristã - 22
____________________________________________________
A felicidade é uma conseqüência real de uma vida frutífera com o Senhor, de uma fé,
de uma confiança inabalável, que, em todas as coisas, crê no impossível e que, para alcançá-
la, nada mais devo fazer do que servir, servir e servir.
Paulo disse que sua ambição (seu alvo) não era ser feliz, mas agradar a Deus a cada
momento. Que pensamento transformador !
Quando estou dirigindo o carro e alguém de repente corta minha frente
imprudentemente, ou quando algo sai errado, eu me lembro que, em primeiro lugar, devo
agradar a Deus e testemunhar minha nova vida. Então dou glória ao nome do Senhor !
Em Hb 13:15,16 diz que os crentes são sacerdotes e possuem uma dupla função (1)
oferecer sacrifícios de louvor e adoração, (2) oferecer sacrifício de serviço aos outros.
Se quero agradar a Deus a cada momento, devo ocupar-me primordialmente com
adoração e o serviço com os necessitados.
A maior negligência na maior parte dos aconselhamentos é esta : a razão bíblica básica
de querer resolver o seu problema pessoal, deveria ser o seu desejo de entrar num
relacionamento mais profundo com Deus, agradá-lo mais efetivamente através do louvor e do
serviço.
Toda tentativa de sucesso será destruída se o "aconselhado" não entender que ele
necessita de comunhão. Muitas vezes nos ligamos tanto nos problemas que eles se tornam a
razão de nossa vida, dormimos pensando neles, ficamos doentes de tanta ansiedade e o
colocamos como um verdadeiro deus. Eles (os problemas) passam a ocupar o primeiro lugar
nas nossas vidas e desta forma nos distanciamos de Deus e cada vez mais nos atolamos neste
abismo chamado "problema pessoal".
As recompensas são abundantes na vida daqueles que servem ao Senhor. Paulo foi
grandemente fortalecido em suas aflições (aleluia, glória a Deus, Ele nos dá força, proteção e
vitória em meio as aflições), pela esperança que vinha do céu. O apóstolo teve lutas, contudo,
sabia que o seu Redentor estava vivo e que seria socorrido em momento oportuno. Nosso
irmão Jó, é um exemplo de servidão em meio a tribulação, continuou louvando o Senhor e
crendo no Seu poder. Devemos entender que "...todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus", nós somos propriedade de Deus, povo adquirido (2 Pe 2:9,10), e
a nossa melhor atitude em meio a adversidade é a de nos alegrarmos em Deus (Tg 1:2-4) e
desta forma deixarmos o inimigo furioso com nossa gratidão e confiança. Em todas as coisas
somos mais que vencedores, é isto que a Palavra do Deus vivo nos diz. Ainda que um exército
se acampe contra mim o meu coração não temerá, sabe porque ?
Ele esta comigo sua vara e o seu cajado me consolam, Ele me deu a credencial de filho
e me outorgou o direito de ser herdeiro de suas promessas. O que devo fazer é em toda
situação servi-lo e dignifica-lo através de uma vida correta e cheia de fé e esperança. Como a
árvore dá o seu fruto, assim, a vida cristã me dá a felicidade.
Maturidade cristã
Liderança Cristã - 23
____________________________________________________
É interessante observarmos a forma de aconselhamento do apóstolo Paulo (Cl 1:28).
Ele sempre tinha por objetivo promover a maturidade cristã, na forma espiritual e emocional,
em outras palavras o discipulado é de grande importância, pois a igreja de Cristo deve andar
pela fé e não pelas coisas que se vêem. Entendo que no início da vida cristã pode-se parecer
difícil, mas na verdade não é.
Não creio que Deus nos daria mecanismos complexos e difíceis de entendermos. A
experiência cristã tem início com a justificação, e depois que este processo se realiza temos a
regeneração, e por fim, a santificação que na verdade é o ato pelo qual Deus nos leva a
unidade de pensamentos e atitudes. A Bíblia diz que sem a santificação ninguém verá o
Senhor. A santidade se aproxima muito da maturidade, sendo que a maturidade não pode
existir sem antes ocorrer a santificação. Na verdade a santidade pode ser definida como :
"atitudes positivas no cumprimento das verdades bíblicas". Quando buscamos a maturidade
cristã, ou, levamos pessoas a ela, estamos firmando um profundo e eficiente alicerce, que a
sustentará em todas situações. Vocês já puderam observar um salgueiro sacudido pelo vento ?
Notem como o vento o faz ir de um lado para o outro, contudo, ele não cai. Sabe porque? É
por que possui um bom alicerce no solo (grandes raízes). Assim também nós devemos ser,
ainda que agitados e açoitados, permanecemos firmes (Mt 7:24-27). Porque as angustias do
tempo presente, não podem ser comparadas com a gloria que se revelará no futuro. Ou ainda,
as lágrimas podem durar uma noite mas jubilo virá pela manhã. Assim como recebemos Jesus
devemos fazer força para continuarmos nele, pois Ele é tudo e quem tem o Senhor tem tudo,
Ele leva nossas cargas, ansiedades e ainda manda os seus anjos nos prestar auxilio. Nada pode
nos acontecer sem a permissão de Deus. A maturidade também descansa sobre uma
fundamento chamado "certeza ou confiança", quando mostramos tal atitude estamos
externando maturidade. O homem chamado José do Egito é um bom exemplo de maturidade e
firmeza (Gn 39 . 45).
Certa vez vieram até Jesus dizendo "....pedi aos seus discípulos que expulsassem o
demônio mas não puderam; a resposta de Jesus foi interessante: até quando estarei convosco e
sofrereis". O que isto significa ? Que Jesus queria observar justamente a maturidade na vida
dos discípulos. Como um bom Mestre Ele quer nos ensinar, e se aprendermos rápido, sem
sombra de dúvida teremos mais condições de vencermos os conflitos desta vida. Nada pode
ser mais importante do que: "servir a Deus e andar nos seus caminhos"
Jesus como conselheiro
Ele é amor diz o apóstolo João e como um Senhor amoroso necessitava auxiliar o
aflito. Por isso entendemos que a mola mestre do aconselhamento é sem sombra de dúvida o
amor.
Outra característica importante, era o desejo de ensinar verdades celestiais, princípios
que mudariam os hábitos de toda uma sociedade. Um dos adjetivos mais gloriosos a respeito
do nome de Jesus é sem sombra de dúvida a expressão Mestre. Ele veio ao mundo para salvar
os pecadores e dar ao homem um novo parâmetro de vida, e Ele sabia que era necessário
ensiná-los. Todo ensinamento visava levar o homem a um novo estado de vida, por isso não
podemos negligenciar este aspecto do ministério de Jesus.
Jesus servia muitas vezes as pessoas através de sermões, mas também combateu os
céticos, desafiou os indivíduos, curou os doentes, falou com os necessitados, encorajou os
desanimados e deu exemplo de um estilo de vida santo. Em seus contatos com o povo, ele
compartilhou exemplos tirados de situações reais e buscou constantemente estimular outros a
pensarem e agirem de acordo com os princípios divinos. Tudo isso faz parte de um
aconselhamento eficaz.
O aconselhamento realizado por Jesus não baseava-se tão somente nas palavras, mas
nas manifestações do poder do Espírito Santo.
Algo interessante é a simplicidade no tratar, muitas vezes Ele se utilizava de exemplos
simples tirados da natureza ou do dia a dia. A isto eu chamo de aconselhamento ao alcance de
todos. Aleluia !
Muitos ministros hoje se veriam em dificuldades pelo fato de fugirem ou perderem a
melhor forma de aconselhamento a simplicidade. Podemos notar um intelectualismo forçado
na lingüística de muitos ministros, coisa que na verdade não só intimida as pessoas simples
como também dificulta sua compreensão.
Se observarmos a multiforme doutrina ensinada por Cristo veremos que Ele ministrou
a respeito de vários assuntos, isso nos leva a uma pergunta. Será que temos conhecimento
sobre os mais diversos temas ensinados por Jesus ?
Com toda certeza você deve estar se perguntando ".... eu preciso me preparar melhor".
É justamente onde queria chegar, Jesus apesar de ser o filho do Deus vivo sempre esteve
orando, estudando e se dedicando com afinco. Será que não temos que seguir o caminho do
Rei, será que não temos que pagar o mesmo preço ?
Em toda Bíblia vemos Jesus dando exemplos e parâmetros para seus seguidores e para
a humanidade. Vamos seguir os passos de Jesus !
O Senhor ao vir a este mundo Ele teve que se esvaziar (Kenosis gr.), ou seja, seus
atributos de poder ficaram retidos no trono, pois, Ele assumiu a nossa natureza e na forma
humana venceu o pecado, contudo, quando Jesus foi batizado no rio Jordão logo após sair da
água o céu se abriu e Ele foi batizado com o poder do Espírito Santo.
Isso o capacitou para realizar seu ministério, todos devemos buscar a mesma unção de
Liderança Cristã - 25
____________________________________________________
poder para realizarmos com sucesso o ministério.
Leia atentamente (Jo 14:12 ; Fl 4:13 ; At 1;8 ; 1 Jo 2:27). Notem que podemos ter
grande sucesso no ministério de aconselhamento se buscarmos o poder de Deus. O agir no
sobrenatural é uma benção deixada por Deus a sua igreja (Cl 2:8-9), agora o corpo de Cristo é
a igreja e sobre ela esta o poder de Deus para agirmos no sobrenatural. Aleluia !!!
Não vamos esquecer Jesus realizou seu ministério no poder de Deus (At 10:38) e nós
temos que seguir seu exemplo, atuarmos na unção e no poder do Espírito Santo.
Jesus nos dá vasto entendimento em sua Palavra a respeito das forças espirituais da
maldade nos lugares celestiais (Ef 6:10-18), temos que entender o reino espiritual e sempre
buscarmos discernimento de Deus para sabermos se o problema apresentado não deriva de
uma opressão ou até mesmo possessão demoníaca.
Veja o caso do gadareno, o filho único de um velho senhor, e tantas outras referências
que se fossemos citar gastaríamos várias linhas. Não se esqueça que nós somos os
Embaixadores de Deus na terra, temos autoridade para desfazer as obras do diabo e nada nos
causará dano (Lc 10:19).
Os demônios perderam no alto da cruz, eles foram despojados e humilhados (Cl 213-
15). A pior derrota é aquela que o inimigo é despojado, isto é, sinônimo de grande assolação,
destruição total. Aleluia, gloria ao Senhor dos Exércitos !!!
Leia atentamente (Mc 16:15-20) e veja que você tem autoridade. Quando você expulsa
um demônio você simplesmente esta obedecendo uma ordem de Jesus, por isso, não temas
eles não podem te tocar.
O bom senso e o saber o que vai se falar, é uma sabedoria que todos devem buscar. O
nosso querido Senhor é um exemplo em tanto "...em quem todos os tesouros da sabedoria e do
conhecimento estão ocultos (Cl 2:3)". O irmão de Jesus, Tiago diz que se alguém tem falta de
sabedoria peça a Deus, pois este dá graciosamente. Nosso objetivo nunca deve ser o de atacar
ou muito menos de ofender alguém. Jesus é um exemplo de cordialidade e estima, leia (Jo
4:1-30).
O propósito
Certo dia, em que ensinava a seus seguidores, Jesus contou a razão de sua vinda a
terra: dar-nos vida em abundância e em toda sua plenitude. Antes disso, no versículo que é
hoje certamente o mais conhecido das Escrituras, Jesus falara sobre o propósito de Deus ao
enviar seu Filho . "...para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna".
Jesus tinha, portanto, dois propósitos para a humanidade: vida abundante na terra e vida
eterna no céu.
O conselheiro que é um seguidor de Jesus Cristo tem o mesmo objetivo de vida,
receber a dupla benção.
No aconselhamento cristão é muito importante viver o Evangelho, ser um vaso
vivo que todos olhem e vejam a gloria de Deus.
Liderança Cristã - 26
____________________________________________________
Vamos reconhecer, porém, que existem muitos cristãos sinceros que terão uma vida
eterna nos céus mas não gozam de uma vida plena (abundante) na terra. Essas pessoas
precisam de aconselhamento que envolva mais do que evangelização ou educação cristã
tradicional. Ela precisam conhecer o plano de Deus e o poder de Deus, que libertará de uma
vida frustrante e sem proporção. O Espírito Santo sabe o que ela precisa e por isso o ministro
deve ser sensível a orientação deste Deus consolador e conselheiro.
Eis uma verdade que o ministro deverá aprender no que se refere a busca da água da
vida no poço que é a Palavra de Deus. O homem que tira água para os outros, precisará muito
mais do que o homem que vai busca-la só para si. O fiel ministro deve ler, reler, pesquisar e
se firmar em cima de verdades sólidas e imutáveis. João Wesley dizia: "Sê homem de um
livro"; Dr. R. A Torrey: "Olha: podes falar em poder, mas se negligenciares o único livro que
Deus te deu como único instrumento pelo que Ele transmite e exerce poder, não o terás.
Poderás ler muitos livros, assistir a muitas conferencias, realizar reuniões de vigília para pedir
o poder do Espírito Santo: se não te mantiveres em constante contato com o livro único, a
Bíblia, não terás poder. E se alguma vez obtivesse o poder , não o conservarás senão pelo
estudo diário, empenhado e intensivo desse livro". Que assunto glorioso, você já pensou que
este livro é maravilhoso, pois, é através dele que nós cristãos temos o testemunho de Deus e
conhecemos aquilo que nos foi deixado como herança. Dê um gloria a Deus ! Aleluia !
Leia estes textos (Sl 19:10-11 ; Jó 23:10-12 ; Jr 15:16 ; Sl 119:72 ; Fp 4:8 ; Cl 3:16 ).
Que o nosso clamor se assemelhe ao do salmista que diz :"Desvenda os meus olhos
para que eu contemple as maravilhas da tua lei" (Sl 119:18). As palavras deste livro possuem
a vida de Deus (Jo 6:63), pois este livro na verdade não foi escrito com tinta comum, mas sim
Liderança Cristã - 31
____________________________________________________
com o precioso sangue do cordeiro (Aleluia). Temos segurança e certeza que tudo que foi
deixado possui um propósito e este é: "...que todo homem de Deus seja perfeito e instruído em
toda verdade". Glorifique ao Senhor pela sua Palavra e mostre ao mundo que você a ama. A
Bíblia é o cajado do viajante, a lanterna que ilumina o caminho, o martelo que esmiuça a
penha, o fogo que devora o inimigo, a coluna de nuvem durante o dia e a coluna de fogo
durante a noite que nos ensina o caminho e sacia nossa sede em dias de seca, sem ela não
sobrevivemos na vida devocional e nem tampouco nos tornamos forte aos olhos de Deus.
Um homem zeloso
Quanto a este assunto me refiro a transpiração; dinamismo e prática do homem de
Deus, tudo isto relacionado ao entusiasmo de servir a Deus e ao próximo. Lembrem-se disso:
"O homem que possui a verdade deve ser possuído por ela". O trabalho no ministério de
aconselhamento, não é lugar para pessoas ligadas e casadas com a preguiça, nem tampouco
aos medrosos. É necessário ousadia no espírito juntamente com coragem para resgatar as
almas dos perdidos em meios aos conflitos e lutas diárias.
Leia este comentário feito por um homem de Deus: "Um homem de capacidade
mediana fará, com ela, mais do que um homem que, sendo dez vezes mais erudito, não as
possui". Isto ele disse a respeito de alguém que na força de Deus se supera pela incansável e
inesgotável paixão pelas almas, alguém que se supera através da dedicação e do dinamismo de
querer servir a Deus em espírito e em verdade. Veja o dinamismo dos profetas, apóstolos e
seguidores de Jesus. Olhe para vida do filho de Deus, Jesus, Ele é o exemplo de zelo no
cuidado das almas e também nas coisas do seu Pai.
Ao zelo podemos associar a palavra "organização", pois muitos fracassam e nunca
saem do lugar, porque, não se organizam dentro de uma estratégia de Deus. São guiados por
impulsos que dizem ser "direção do Espírito", não é verdade, o reino de Deus é organizado e
planejado. Analise o A T. e veja o turno dos sacerdotes, os trabalhos que eram realizados de
modo específico, não existe zelo sem organização. Se olharmos para as igrejas mais prosperas
no mundo, veremos a marca da organização estampada nos umbrais. Sem esta qualidade o
ministro se verá numa situação de perigo e cobrança da parte de Deus.
Tudo isto que descrevemos como sendo qualidades espirituais dos conselheiros, é
aquilo que podemos evidenciar na vida e também no ministério de Jesus. Portanto, devemos
ser instruídos nos mesmos princípios, pois, a Bíblia diz que: "....todo discípulo bem instruído
será como seu mestre"(Lc 6:40). Jesus veio ao mundo para dar um parâmetro a sociedade,
ensinando verdades e demonstrando o poder de Deus. Com isto quero dizer que se desejamos
servi-lo no ministério cristão, deveremos faze-lo da maneira certa, ou seja, em espelho.
Refletindo suas atitudes e procurando ser como Ele é, sem isto, estaremos apresentando fogo
estranho, sacrifício de tolo e negando seus ensinos através do não praticarmos a Sua Palavra.
Vamos ser como o Mestre e isto nos basta.
A arma da prevenção
Existe na medicina ou na saúde pública um sistema de prevenção chamado de
Liderança Cristã - 32
____________________________________________________
"profilaxia" que significa: " o emprego de meios e atitudes para se evitar as doenças". O corpo
de Cristo que é a Igreja do Deus vivo, pode trabalhar em cima de meios preventivos, para se
evitar certos problemas pessoais na vida de seus membros. A igreja como uma comunidade
terapêutica tem seu principal divã nos cultos, que devem objetivar o ensino das Escrituras de
modo a levá-los a uma posição de adestramento espiritual, emocional e prático. Pois desta
forma, estaremos inculcando nos corações e mentes verdades que quando desafiadas através
das situações deste mundo, darão um pleno alicerce e muita segurança para o indivíduo.
Notem que muitas das situações nos relacionamentos, poderiam ser evitadas se previamente
nós utilizássemos meios de educação. A profilaxia cristã é baseada em cima do discipulado,
portanto, não podemos deixar de preparar e treinar os membros do corpo nas mais diversas
áreas. Se nosso método preventivo for realizado de modo eficiente, sem sombra de dúvida os
casos caóticos serão reduzidos e até mesmo minimizados.
Lembrem-se a Bíblia diz que: "...o meu povo é destruído pois lhe falta o
conhecimento" (Os 4:6). Se lermos Malaquias 2:7 "Pois os lábios do sacerdote devem guardar
o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o
mensageiro do Senhor dos Exércitos", veremos que a responsabilidade de instrução cabe aos
sacerdotes que hoje poderíamos chamar de ministros e dos lábios do ministro o povo adquire
o conhecimento. Isto é profilaxia, alertar e ensinar a respeito de atitudes certas para que o
povo tenha vida tranqüila e abastada.
Que Deus te abençoe e faça de você um verdadeiro ministro de aconselhamento, pois a
igreja carece de obreiros treinados nesta área. Se você desejar repita esta oração: "Deus em
nome de Jesus Cristo eu oro e peço que a unção do teu Espírito me alcance e me habilite a
exercer este ministério tão digno na tua casa, que eu possa ser um instrumento de consolação
e conforto para os aflitos, amém".
Conselhos ao líder
Doze conselhos importantes para aqueles que desejam ser líderes na casa de Deus
Aprendam a amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negar-se a
si próprios por causa deles e a dar a eles tudo o que têm. Se alguém não consegue negar-se a
si próprio em beneficio dos outros, ser-lhe-áimpossível conduzir alguém no caminho
espiritual. Aprendam a dar aos outros o que você tem, ainda que se sinta como se nada
tivesse. Então o Senhor começará a derramar-lhe a Sua bênção.
A força interior de um líder deveria equivaler à sua força exterior. Esforços em
demasia, avanços desnecessários, inquietações, apertos, tensões, falta no transbordar, planos
humanos e avanços na frente do Senhor, são todas as coisas que não devem ocorrer. Se
alguém está cheio de abundância em seu interior, tudo o que emana dele é como o fluir de
correntes de águas, e não existem esforços demasiados de sua parte. É preciso ser de fato um
homem espiritual, e não simplesmente se comportar como um.
- Ao fazer a obra de Deus aprenda a ouvir os outros. O ensínamento de Atos 15
consiste em ouvir, isto é, ouvir o ponto de vista de outros irmãos porque o Espírito
Santo poderá falar por meio deles. Seja cuidadoso,, pois ao recusar ouvir a voz dos
Liderança Cristã - 33
____________________________________________________
irmãos, você poderá estar deixando de ouvir a voz do Espírito Santo. Todos aqueles
envolvidos em liderança devem assentar-se para ouvi-los. Dê a eles oportunidades
ilimitadas de falar. Seja gentil, seja alguém quebrantado e esteja pronto para ouvir.
- 0 problema de muito líderes é não estarem quebrantados. Pode ser que tenham
ouvido muito, a respeito de serem "quebrantados" porem não possuem revelação dessa
verdade. Se alguém está quebrantado, não tentará chegar as suas próprias decisões no
que toca a questões importantes ou aos ensinamentos, não dirá que é capaz de
compreender as pessoas ou de fazer coisas, não ousará tomar para si a autoridade ou
impor a sua própria autoridade sobre os outros, nem aventurar-se-á a criticar os irmãos
ou tratá-los com presunção. Um irmão quebrantado não tentará auto defender-se nem
remoer-se por algo que ficou para traz.
- Não deve existir nas reuniões nenhuma tensão, tampouco na Igreja. Com respeito às
coisas da Igreja aprenda a não fazer tudo você mesmo. Distribua as tarefas entre os
outros e os leve a aprender a usar suas próprias capacidades de executar. Em primeiro
lugar, você deve exporlhes resumidamente os princípios fundamentais a seguir e
depois se certificar de que agiram de acordo. É um erro fazer você fazer muita coisa.
Evite também aparecer demais na reunião, caso contrário os irmãos poderão ter a
sensação de que você está fazendo tudo sozinho. Aprenda a ter confiança nos irmãos e
a distribui-la entre eles.
- O Espirito de Deus não pode ser coagido na Igreja. Você precisa ser submisso a Ele
pois, caso contrário, quando Ele cessar de ungi-lo a Igreja se sentirá cansada ou até
mesmo enfadada. Se o meu espirito estiver forte em Deus, ele alcançará e tomará a
audiência em dez minutos; se estiver fraco não adiantará gritar palavras estrondosas ou
gastar um tempo mais longo, o que inclusive com certeza será prejudicial.
- Uma tentação com que freqüentemente nos deparamos numa reunião de oração é
querer liberar uma mensagem ou falar por tempo demasiado. Uma reunião de oração
deve ser consagrada a oração, muito falatório levará à sensação, de sentir-se pesado,
com o que a reunião se tornará um fracasso.
- Os obreiros precisam aprender muito, antes de assumirem uma posição onde tenham
de lidar com problemas ou com pessoas. Com um aprendizado inadequado, um
conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juizo não digno de
Liderança Cristã - 34
____________________________________________________
confiança, serão incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões
precipitadas; mesmo quando se está prestes a fazer algo deve-se fazê-lo com temor e
tremor. Nunca trate com leviandade as coisas espirituais. Pondere'as no coração.
- Aprenda a não confiar unicamente em seus próprios juizos. Aquilo que consideras
correto pode ser errado e aquilo que consideras errado pode ser correto. Se alguém está
determinado a aprender com humildade, levará, com certeza, alguns poucos anos para
terminar de faze-lo. Portanto, por enquanto, você não deve confiar demasiadamente
em si mesmo ou estar muito seguro a respeito, do seu modo de pensar.
- É perigoso para as pessoas da Igreja seguirem as suas decisões antes de você ter
atingido o estado de maturidade. O Senhor operará em você para tratar seus
pensamentos e para quebranta-lo antes que você possa compreender a vontade de Deus
e ser definitivamente ‘autoridade de Deus'- A autoridade se baseia no conhecimento da
vontade de Deus. Onde não estiver sendo manifestado a vontade e o propósito de
Deus, ali não há autoridade de Deus.
- A capacidade de um servo de Deus com certeza será expandida porem pelo mesmo
Deus que o capacitou. Descanse em Deus, ame-o de todo o coração. Jesus disse "sem
mim nada podereis fazer". A autoridade necessária para o desempenho do ministério é
fruto de nosso relacionamento. Nunca olhe para dentro de você mesmo pois isso
poderia desanimá-lo, porem, jamais abra mão da:
Intimidade com Deus, e
O conselho dos sábios que Deus colocou na Igreja.
"Não fostes vós que me escolhestes, porem eu vos escolhi a vós e vos designei para
que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça afim de que tudo o pedirdes ao Pai em meu
nome Ele vos conceda" JO 15:16.
Capítulo 5
Liderança Cristã - 35
____________________________________________________
A eficácia do Líder na Organização
O líder e a motivação
Todas estas concepções possuem um traço em comum: o líder deve proporcionar ao
seu liderado o apoio necessário à motivação no trabalho. Em outras palavras, não cabe ao
líder influenciar o liderado a alcançar um dado objetivo. A motivação para o alcance do
objetivo deve ser intrínseca ao trabalhador. Ao líder, cabe o papel de facilitador.
A própria Bergamini (1994:105), ao analisar a relação entre liderança e motivação,
constata que "esses dois termos, a partir de um determinado momento, parecem
definitivamente unidos na teoria e na prática por uma relação de causa e efeito". A autora
salienta, entretanto, que a função do líder não é motivar seus liderados, pois a motivação é
uma força intrínseca, mas cabe ao líder manter seus liderados motivados. Esta proposta
baseia-se na premissa de que "quando aceitam um novo emprego, as pessoas, em geral, estão
cheias de esperanças e acalentam expectativas, sendo, por isso, depositárias de um rico
manancial de motivação”.
Entretanto, não é sempre que o líder irá se deparar com uma equipe voluntariamente
motivada. Muitas vezes, ele precisa saber criar um ambiente no qual o trabalhador possa
despertar o seu potencial motivacional. É certo que esta tarefa é muito mais difícil do que
apenas manter o trabalhador motivado. Por isso, todo esforço no sentido de não desmotivar
um trabalhador é fundamental no processo de liderança.
Assim, é possível dizer que ao líder cabem dois papéis fundamentais:
Auxiliar na alavancagem da energia motivacional nos liderados. Não se trata aqui de
incentivar os trabalhadores ao alcance do objetivo proposto. O papel do líder é, antes de tudo,
desenvolver um ambiente de trabalho no qual o trabalhador possa acionar sua motivação
intrínseca. Conforme foi proposto anteriormente, isto pode ser conseguido através de três
ações conjuntas: despertar no funcionário o sentido do trabalho, estimular sua participação e
proporcionar-lhe educação.
Manter a energia motivacional dos liderados. Se, por um lado, é impossível motivar
alguém, por outro lado é muito fácil desmotivar uma pessoa. O líder, através
fundamentalmente de uma comunicação correta e de um adequado esforço de
reconhecimento, precisa estar constantemente preocupado em manter a motivação do seu
liderado.
Mantendo a motivação
A partir das análises feitas, é possível, então, conceituar liderança como a capacidade
de acionar e manter a motivação dos trabalhadores para o alcance dos objetivos propostos
pela organização. Pode-se, assim, conceber o líder como o administrador empenhado em
promover o crescimento de seus subordinados rumo à participação e à criatividade,
utilizando-se, para tanto, da delegação e tornando-se, assim, nas palavras de Max De Pree, um
servidor.
De acordo com Hersey e Blanchard (1986:106), "na teoria da administração científica
Liderança Cristã - 37
____________________________________________________
ou clássica, a função do líder era, obviamente, a de estabelecer e fazer cumprir critérios de
desempenho para atender aos objetivos da organização. O líder concentrava-se nas
necessidades da organização, e não nas da pessoa".
Estilos de liderança
Cinco estilos básicos de uso de autoridade são definidos por Blake e Mouton, a saber:
1. A preocupação máxima com a produção e mínima com as pessoas
caracteriza o líder que se utiliza da autoridade para alcançar resultados.
Este líder, em geral, age de maneira centralizadora e controladora. "Exijo
de mim e dos outros. Investigo os fatos, as crenças e as posições, a fim de
manter qualquer situação sob controle e certificar-me de que os outros não
estejam cometendo erros. Não abro mão de minhas opiniões, atitudes e
idéias, mesmo que isto signifique rejeitar os pontos de vista alheios.
Quando o conflito surge, procuro atalhá-lo ou fazer valer minha posição.
Dou grande valor a tomar minhas próprias decisões e raramente me deixo
influenciar pelos outros. Assinalo fraquezas ou o fracasso em corresponder
às expectativas" ).
2. A preocupação máxima com as pessoas e mínima com a produção
caracteriza o líder que faz do ambiente do trabalho um clube campestre.
Este líder busca sempre a harmonia de relacionamentos, mesmo que tenha
Liderança Cristã - 38
____________________________________________________
que sacrificar a eficiência e a eficácia do trabalho realizado. "Tomo a
iniciativa de ações que ajudem e apóiem os outros. Procuro fatos, crenças e
posições que sugiram estar tudo bem. Em benefício da harmonia, não me
inclino a contestar os outros. Acato as opiniões, atitudes e idéias dos
outros, embora tenha restrições. Evito gerar conflitos, mas se ocorrerem,
tento acalmar os ânimos, a fim de manter todos unidos. Busco tomar
decisões que preservem as boas relações e estimulo os outros a tomarem
decisões sempre que possível. Encorajo e elogio quando ocorre algo
positivo, mas evito dar um 'feedback' negativo".
3. A preocupação mínima com a produção e com as pessoas caracteriza o
líder que desempenha uma gerência empobrecida. Este tipo de líder, em
geral, adota uma postura passiva em relação ao trabalho, fazendo o mínimo
para garantir sua permanência na organização. "Faço o suficiente para ir
levando. Aceito os fatos, as crenças e as posições que me são fornecidos.
Guardo minhas opiniões para mim mesmo, mas respondo quando
solicitado. Evito tomar partido, não revelando minhas opiniões, atitudes e
idéias. Permaneço neutro ou tento manter-me fora do conflito. Deixo os
outros tomarem suas decisões ou me conformo com o que quer que
aconteça. Evito fazer críticas" .
4. O meio-termo, ou seja, a preocupação média com a produção e com as
pessoas caracteriza o líder que vê as pessoas no trabalho dentro do
pressuposto do homem organizacional. Este tipo de líder busca o equilíbrio
entre os resultados obtidos e a disposição e ânimo no trabalho. "Tento
manter um ritmo constante. Aceito os fatos mais ou menos pela aparência e
investigo os fatos, as crenças e as posições quando surgem discrepâncias
óbvias. Expresso minhas opiniões, atitudes e idéias como quem tateia o
terreno e tenta chegar a uma concordância por meio de concessões mútuas.
Quando surge um conflito, tento encontrar uma posição razoável,
considerada conveniente pelos outros. Procuro tomar decisões exeqüíveis
que os outros aceitem. Dou 'feedback' indireto ou informal sobre sugestões
para aperfeiçoamento" .
5. A máxima preocupação com a produção e com as pessoas caracteriza o
líder que vê no trabalho em equipe a única forma de alcançar resultados,
estimulando assim, a máxima participação e interação entre seus
subordinados na busca de objetivos comuns. "Exerço esforço vigoroso e os
outros aderem entusiasticamente. Procuro e confirmo as informações.
Solicito e dou atenção a opiniões, atitudes e idéias diferentes das minhas.
Reavalio continuamente meus próprios dados, crenças e posições bem
como os dos outros, a fim de estar seguro da sua validade. Julgo importante
expressar minhas preocupações e convicções. Reajo a idéias melhores do
que as minhas, mudando meu modo de pensar. Quando o conflito surge,
procuro saber seus motivos, a fim de solucionar as causas subjacentes. Dou
Liderança Cristã - 39
____________________________________________________
grande valor à tomada de decisões certas. Procuro o entendimento e o
acordo. Encorajo o 'feedback' de mão-dupla a fim de fortalecer a
operacionalidade" .
Atingindo os objetivos
Blake e Mouton caracterizaram este último estilo como o mais apropriado para o
atingimento dos objetivos das organizações. Os treinamentos realizados por eles em
programas de Desenvolvimento Organizacional visavam a fazer com que os líderes adotassem
o estilo (9,9). Entretanto, pesquisas empíricas têm revelado que nem sempre este tipo de estilo
de liderança é o mais indicado para a eficiência e eficácia dos resultados.
Quanto mais os gerentes adaptarem seu estilo de comportamento de líder no sentido de
atender à situação específica e às necessidades dos seus subordinados, tanto mais eficazes
serão na consecução dos objetivos pessoais e organizacionais (Hersey e Blanchard,
1986:117).
É neste contexto que surge a teoria situacional, na qual postula-se a inexistência de um
estilo ideal de liderança. O líder ideal passa a ser aquele que apresenta comportamento
situacional, adequando o estilo de liderança à situação e às necessidades do liderado.
Baseados em observações acerca da eficácia dos estilos de liderança, Paul Hersey e
Kenneth Blanchard (1986), pesquisadores do Center of Leadership Studies, Califórnia, EUA,
desenvolveram o modelo da Liderança Situacional, o qual parte da premissa de que a
liderança eficaz é uma função de três variáveis: o estilo do líder , a maturidade do liderado e a
situação.
Níveis de motivação
Segundo Hersey e Blanchard (1986:187), "maturidade é a capacidade e a disposição
das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento".
A capacidade está relacionada com o conhecimento e a habilidade necessários, ou seja,
com o aspecto de saber o que fazer e como fazer, o que pode ser conseguido através de
comunicação e treinamento.
A disposição está relacionada com a confiança e o empenho, com o querer fazer, com
a motivação. É possível, assim, estabelecer quatro tipos de maturidade:
M1 - pouca capacidade e rara disposição;
M2 - alguma capacidade e ocasional disposição;
M3 - bastante capacidade e freqüente disposição; e
M4 - muita capacidade e bastante disposição.
O nível de maturidade pode ser aplicado a indivíduos ou a grupos. O líder que trabalha
com um grupo pode determinar sua maturidade através da observação da predominância de
maturidades individuais.
Hersey e Blanchard salientam também que a maturidade de um indivíduo ou de um
Liderança Cristã - 40
____________________________________________________
grupo não é absoluta, mas varia de situação para situação. Dependendo da atribuição, o
indivíduo ou o grupo podem assumir diferentes níveis de capacidade e disposição.
De acordo com Hersey e Blanchard (1986), para fazer face aos diferentes tipos de
maturidade, o líder eficaz deve utilizar-se de diferentes estilos de liderança. Cada nível de
maturidade suscita um estilo adequado de liderança:
M1: Estilo de liderança E1, onde o líder deve fornecer instruções específicas e
supervisionar estritamente o cumprimento da tarefa. O estilo deve ser de determinar. A
decisão deve ser tomada pelo líder.
M2: Estilo de liderança E2, onde o líder deve explicar suas decisões e oferecer
oportunidades de esclarecimento. O estilo deve ser de persuadir. A decisão deve ser tomada
pelo líder com diálogo e/ou explicação.
M3: Estilo de liderança E3, onde o líder deve apenas trocar idéias e facilitar a tomada
de decisões. O estilo deve ser de compartilhar. A decisão deve ser tomada pelo líder/liderado,
com incentivo pelo líder.
M4: Estilo de liderança E4, onde o líder deve transferir para o liderado a
responsabilidade das decisões e da sua execução. O estilo, neste caso, deve ser de delegar.
Cada estilo de liderança é uma combinação de comportamentos de tarefa e de
relacionamento. As seguintes relações podem ser feitas:
E1: Tarefa alta e relacionamento baixo.
E2: Tarefa alta e relacionamento alto.
E3: Tarefa baixa e relacionamento alto.
E4: Tarefa baixa e relacionamento baixo.
Para promover o crescimento do indivíduo para o nível de maturidade mais alto (M4),
não basta apenas que o líder determine o nível de maturidade de seu liderado e aplique o estilo
de liderança mais adequado. Este é um requisito necessário mas não suficiente. O líder precisa
conduzir um processo de amadurecimento do liderado, que deve ser lento e gradual, sempre
no sentido M1 M2 M3 M4.
da Liderança Situacional
A chave da utilização da Liderança Situacional consiste em avaliar o nível de
maturidade dos liderados e comportar-se de acordo com o modelo. Na Liderança Situacional
está implícita a idéia de que o líder deve ajudar os liderados a amadurecer até o ponto em que
sejam capazes e estejam dispostos a fazê-lo. Esse desenvolvimento dos liderados deve ser
realizado ajustando-se o comportamento de liderança, ou seja, passando pelos quatro estilos
[...] (p.193).
A Liderança Situacional baseia-se na premissa de que para pessoas com pouca
capacidade e disposição (M1) é preciso mais controle e estruturação das tarefas. À medida
que a pessoa vá se tornando capaz (M2), o controle deve ir diminuindo e o apoio sócio-
emocional deve ir aumentando. Uma vez que a capacidade e a disposição tornam-se ainda
Liderança Cristã - 41
____________________________________________________
maiores (M3), o líder deve diminuir ainda mais seu controle e também seu comportamento de
relacionamento. Finalmente, para pessoas com alta maturidade (M4), já não é mais necessário
apoio sócio-emocional. Estas pessoas preferem a autonomia, sentindo-se satisfeitas quando as
tarefas e as decisões são deixadas por sua conta. Porém, "isto não quer dizer que haja menos
confiança mútua e amizade entre líder e liderado. Pelo contrário, a confiança e a amizade são
maiores ainda, mas o líder precisa adotar menos comportamento de apoio para provar isso"
(p.193).
Hersey e Blanchard (p.263) ressaltam que as pessoas estão sujeitas, por fatores
internos e externos à organização, a regredir em seu nível de maturidade. Neste caso, o líder
deve reavaliar a maturidade do subordinado, voltando ao estilo de liderança adequado, a fim
de fornecer-lhe apoio sócio-emocional e direção apropriados. Os líderes devem estar
constantemente atentos às situações de regressão, pois, de acordo com Hersey e Blanchard
(p.267), o processo de retorno a um estágio já anteriormente alcançado será tão mais
dispendioso quanto o tempo decorrido entre a regressão e a efetiva intervenção de apoio.
Conclusão
Com base nas justificativas e citações, podemos concluir que a eficácia da Liderança
depende de ter o máximo possível de variáveis sob nosso controle.
Liderando com liberdade
Atividades:
1. Comente os desafios da liderança. P4
10. Por qual motivo o líder deve ter ma vida de oração? P17
14. Qual é o exemplo que devemos tirar de Jesus como conselheiro? P24
Bibliografia
BENNIS, Warren & NANUS, Burt. Líderes: estratégias para assumir a verdadeira liderança.
São Paulo: Harbra, 1988.
BLAKE, Robert R. & MOUTON, Jane S. O Grid Gerencial III. São Paulo Editora Pioneira,
1989.
RAMOS, Alberto G. A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das
nações. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989.