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50 POEMAS
ESCOLHIDOS PELO AUTOR
(^
SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO
OS SAPOS
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: — "Meu cancioneiro
E' bem martelado.
— 3
O meu verso é bom Outros, sapos-pipas,
Frumento sem joio. (Um mal em si cabe)
Faço rimas com Falam pelas tripas:
Consoantes de apoio. — "Sei!" — "Não sabe!" — "Sabe!"
Ilusão! que sem cauda aqueles seres, E a Dama Branca sorriu também
Deixando o ermo monótono das águas, A cada júbilo interior.
Andam em terra suscitando mágoas, Sorria como querendo bem.
Misturados às filhas das mulheres. E todavia não era amor.
6 — — 7
Ela era o génio da corrupção.
Tábua de vícios adulterinos.
Tivera amantes: uma porção.
Até mulheres. Até meninos.
— A Dama Branca que eu encontrei, Caía o crepúsculo, e era como um triste sorriso de mártir.
Há tantos anos,
Santa Maria Egipcíaca chegou
Na minha vida sem lei nem rei,
À beira de um grande rio.
Sorriu-me em todos os desenganos.
Era tão longe a outra margem!
E estava junto à ribanceira,
Essa constância de anos a fio,
Num barco,
Sutil, captara-me. E imaginai!
Um homem de olhar duro.
Por uma noite de muito frio
A Dama Branca levou meu pai. Santa Maria Egipcíaca rogou:
— Leva-me ao outro lado.
Não tenho dinheiro. O Senhor te abençoe.
Sino de Belém,
Sino da Paixão. . .
Sino do Bonfim!. . .
Sino do Bonfim!. . .
12 — 13
BERIMBAU O CACTO
— 15
14 —
PNEUMOTÓRAX POÉTICA
Abaixo os puristas
— O sr. tem uma escavação no pulmão esquerdo e o Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
pulmão direito infiltrado. Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo.
16 — 17
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do aman-
te exemplar com cem modelos de cartas e as dife-
rentes maneiras de agradar às mulheres, etc.
22 — 23
PROFUNDAMENTE
ANDORINHA
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26 —
NOTURNO DA RUA DA LAPA IRENE NO CÉU
A janela estava aberta. Para o quê não sei, mas o Irene preta
que entrava era o vento dos lupanares, de mistura com Irene boa
o eco que se partia nas curvas cicloidais, e fragmentos do Irene sempre de bom humor.
hino da bandeira.
Imagino Irene entrando no céu:
Não posso atinar no que eu fazia: se meditava, se
— Licença, meu branco!
morria de espanto ou se vinha de muito longe.
E São Pedro bonachão:
Nesse momento (oh! porque precisamente nesse mo-
— Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
mento? . . . ) é que penetrou no quarto o bicho que voava,
o articulado implacável, implacável!
Compreendi desde logo não haver possibilidade al-
guma de evasão. Nascer de novo também não adiantava.
— A bomba de flit! pensei comigo, é um inseto!
Quando o jacto fumigatório partiu, nada mudou em
mim; os sinos da redenção continuaram em silêncio; ne-
nhuma porta se abriu nem fechou. Mas o monstruoso
animal FICOU MAIOR. Senti que ele não morreria nunca
mais, nem sairia, conquanto não houvesse no aposento
nenhum busto de Palas, nem na minh'alma, o que é pior,
a recordação persistente de alguma extinta Lenora.
28 — 29
VOU-ME EMBORA P'RA PASÁRGADA
NAMORADOS
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E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe d'água
P'ra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar O ÚLTIMO POEMA
Vou-me embora p'ra Pasárgada
32 — _3
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos
Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
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Ias triste e lúcido:
Antes melhor fora
Que voltasses bêbedo
Marinheiro triste!
MARINHEIRO TRISTE
E eu que para casa
Vou como tu vais
Marinheiro triste Para o teu navio,
Que voltas para bordo Feroz casco sujo
Que pensamentos são Amarrado ao cais,
Esses que te ocupam? Também como tu
Alguma mulher Marinheiro triste
Amante de passagem Vou lúcido e triste.
Que deixaste longe
Num porto de escala? Amanhã terás
Ou tua amargura Depois que partires
Tem outras raízes O vento do largo
Largas fraternais O horizonte imenso
Mais nobres mais fundas? O sal do mar alto!
Marinheiro triste Mas eu, marinheiro?
De um país distante
Passaste por mim — Antes melhor fora
Tão alheio a tudo Que voltasse bêbedo!
Que nem pressentiste
Marinheiro triste
A onda viril
De fraterno afeto
Em que te envolvi.
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No fundo do mar
Há tanto tesouro!
No fundo do céu
Há tanto suspiro!
No meu coração
BOCA DE FORNO Tanto desespero!
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MOMENTO NUM CAFÉ' RONDO DOS CAVALINHOS
Os cavalinhos correndo,
40 — — 41
E nós, cavalões, comendo. . .
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo. . .
O sol tão claro lá fora, A ESTRELA E O ANJO
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minh'alma — anoitecendo!
Vésper caiu cheia de pudor na minha cama
Vésper em cuja ardência não havia a menor parcela de
[ sensualidade
Enquanto eu gritava o seu nome três vezes
Dois grandes botões de rosa murcharam
— 43
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O MARTELO MAÇÃ
As rodas rangem na curva dos trilhos Por um lado te vejo como um seio murcho
Inexoravelmente. Pelo outro como um ventre de cujo umbigo pende ainda
Mas eu salvei do meu naufrágio [o cordão placentário
Os elementos mais cotidianos.
O meu quarto resume o passado em todas as casas que És vermelha como o amor divino
[habitei.
Dentro da noite Dentro de ti em pequenas pevides
No cerne duro da cidade Palpita a vida prodigiosa
Me sinto protegido. Infinitamente
Do jardim do convento
E quedas tão simples
Vem o pio da coruja
Ao lado de um talher
Doce como um arrulho de pomba.
Num quarto pobre de hotel.
Sei que amanhã quando acordar
Ouvirei o martelo do ferreiro
Bater corajoso o seu cântico de certezas.
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ÁGUA-FORTE
A MORTE ABSOLUTA
O preto no branco,
O pente na pele: Morrer.
Pássaro espalmado Morrer de corpo e de alma.
No céu quase branco. Completamente.
— 47
Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?. . ."
Parada do Lucas
— O trem não parou.
Ah, se o trem parasse
Minha alma incendida
Pediria à Noite
Dois seios intactos.
Parada do Lucas
- O trem não parou.
Ah, se o trem parasse
Eu iria aos mangues
Dormir na escureza
Das águas defuntas.
Parada do Lucas
— O trem não parou.
Nada aconteceu.
Senão a lembrança
Do crime espantoso
Que o tempo enguliu.
48 — 49
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
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Não recolheu nestas pedras
O orvalho das madrugadas,
A pureza das manhãs!
A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
54 — — 55
Não quero amar.
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.
Só a lua se banha
— Lua gorda e branca
Na piscina verde.
Como a lua é branca!
Corre um arrepio
Silenciosamente
Na piscina verde:
Lua ela não quer.
56 —
E' o corpo queimado
De certa mulher
Que jamais se banha
Na espadana branca
Da água da carranca. EU VI UMA ROSA
Eu vi uma rosa
— Uma rosa branca -
Sozinha no galho.
No galho? Sozinha
No jardim, na rua.
Sozinha no mundo.
Em torno, no entanto,
Ao sol de mei-dia,
Toda a natureza
Em formas e cores
E sons esplendia.
A graça essencial,
Mistério inefável
— Sobrenatural —
Da vida e do mundo,
58 — — 59
Estava ali na rosa
Sozinha no galho,
Sozinha no tempo.
60 —
E de Frei Luís de Leão!
Espanha da livre crença,
Jamais a da Inquisição!
Espanha de Lope e Góngora,
De Góia e Cervantes, não
A de Filipe Segundo
7VO FOSSO E EM MEU CORAÇÃO Nem Fernando, o balandrão!
Espanha que se batia
Contra o corso Napoleão!
Espanha no coração: Espanha da liberdade:
No coração de Neruda, A Espanha de Franco, não!
No vosso e em meu coração. Espanha republicana,
Espanha da liberdade, Noiva da revolução!
Não a Espanha da opressão. Espanha atual de Picasso,
Espanha republicana: De Casais, de Lorca, irmão
A Espanha de Franco, não! Assassinado em Granada!
Velha Espanha de Pelaio, Espanha no coração
Do Cid, do GVã-Capitão! De Pablo Neruda, Espanha
Espanha de honra e verdade, No vosso e em meu coração!
Não a Espanha da traição!
Espanha de Dom Rodrigo,
Não a do Conde Julião!
Espanha republicana:
A Espanha de Franco, não!
Espanha dos grandes místicos,
Dos santos poetas, de João
Da Cruz, de Teresa de Ávila
— 63
TEMA E VOLTAS
O LUTADOR
64 — — 65
Quero a brancura de Elisa
Quero a saliva de Bela
Quero as sardas de Adalgisa
Quero quero tanta coisa
Belo belo
OUTRO BELO BELO Mas basta de lero-lero
Vida noves fora zero.
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O RIO UNIDADE
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BOI MORTO
ARTE DE AMAR
70 — — 71
SATÉLITE OS NOMES
74 — 75
Não pensem que estou aguardando a lua cheia
— Esse sol da demência
Vaga e noctâmbula.
O que eu mais quero,
O de que preciso CONSOADA
E' de lua nova.
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tam de 1912, através da leitura dos poemas de Guy-Charles Cros
e Mac-Fiona Leod.
A participação de Bandeira no movimento moderno, que se
prolonga historicamente até o ano de 1930, está reunida nas cole-
tâneas O Ritmo Dissoluto (1924) Libertinagem (1930). Sem
MANUEL BANDEIRA o querer, assumira a liderança da nova escola. Houve mesmo
quem o chamasse "o poeta principal". De qualquer modo, apro-
Síntese de uma bibliografia do poeta xima-se o instante da consagração definitiva do poeta: o primeiro
clássico do modernismo brasileiro.
Nascido em 1886, só ,sm 1917, aos 31 anos, publica Manuel Ao completar 50 anos, acrescenta Manuel Bandeira um sopro
Bandeira a sua primeira coletânea de poemas: A Cinza das Horas, renovador à sua mensagem, com os poemas da Estrela da Manhã
livro de inspiração simbolista, mas trazendo a marca dos processos (1936), a que se seguem: Lira dos Cinquenfanos (1944), Belo
parnasianos ainda dominantes no Brasil. Havia, porém, qualquer Belo (1948) e Opus 10 (1952), incorporados às sucessivas edições
coisa diferente nesse livrinho, o que fez João Ribeiro ob&srvar, no que se tiraram das suas Poesias Completas (sexta edição, 1955).
artigo em que saudou o aparecimento de um "verdadeiro poeta": A estas, não quis juntar o poeta o que chamou "versos de circuns-
"A verdadeira arte não comporta compandiosas retóricas e a ver- tância" do Mafuá do Malungo (segunda edição, 1955).
dadeira poesia não tem arte poética". Na obra poética de Bandeira, não é possível omitir a sua ati-
Era dizer muito num momento em que pontificavam, como vidade como tradutor, coligida no volume Poemas Traduzidos
deuses intocáveis, os mestres parnasianos Bilac e Alberto ds (segunda edição, 1948), além de O Divino Narciso, de Soror Jua-
Oliveira. Há no artigo de João Ribeiro, profeticamente intitulado na Inês ds Ia Cruz, publicada nos Anais da Universidade do Bra-
A poesia nova, uma série de adivinhações, e a mais interessante sil (1950, 1951), e mais recentemente o drama em versos de
delas é sem dúvida a frase que citamos acima, antecipando o sen- Schiller, Maria Stuart (1955), vertido para o nosso idioma a pedido
tido que adquirirá, com o tempo, a obra de Bandeira, principal- do Teatro Brasileiro de Comédia.
mente depois que o poeta, "farto do lirismo comedido", liberta-se Essas duas peças teatrais, os Poemas Traduzidos e mais os
do figurino parnasiano e da roupagem simbolista para se integrar versos de circunstância foram incluídos na modelar edição Poesia
no movimento de renovação estética que teve na Semana de Arte e Prosa, 1.° volume, da Editora José Aguilar, Rio de Janeiro (1958),
Moderna, realizada em São Paulo; em jansiro de 1922, o grande acrescida ainda da coletânea de poemas, Estrela ria Tarde, e da
ponto de referência. tradução de Macbeth, feita por encomenda do Teatro Brasileiro
Cumpre, entretanto, assinalar a publicação do Carnaval de Comédia, pronta desde 1956, mas ainda não representada.
(1919), como livro pioneiro do modernismo, sem esquecer os pri- Repito aqui o que já disse no prefácio da citada edição
meiros contatos de Manuel Bandeira com o verso livre, que da- Aguilar: a mensagem de Manuel Bandeira, felizmente, está longe
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de se considerar encerrada, pois o poeta, graças a Deus, continua
cada vez mais rijo nos seus verdes setenta e dois anos. Fora o
que tem para escrever, em prosa e verso, na sua atividade de
jornalista e de académico, escapou à publicação o ato em versos
do vanguardista Jean Tardieu, Conversação Sinfonieta, levado à
cena pela Companhia Tônia-Celi-Autran, no Rio de Janeiro, em OBRA POÉTICA
1958. Sem falar nos poemas inéditos. . .
Grande artífice do verso, poeta autêntico, dos maiores da lín- A CINZA DAS HORAS — Edição do autor — 1917.
gua portuguesa, a personalidade de Manuel Bandeira se confunde CARNAVAL — Edição do autor — 1919.
com a própria poesia. Não é à-tôa que ele diz: "Não faço poesia LIBERTINAGEM — Edição do autor — 1936.
quando quero e sim quando ela, poesia, quer". ESTRELA DA MANHÃ — Edição do autor — 1936.
MAFUÁ DO MALUNGO — Edição de João Cabral de Melo 1948.
Nova Edição, aumentada — Livraria São José — 1955.
OPUS 10 — Edição Hipocampo — 1952.
POEMAS TRADUZIDOS.
l.a edição, da Revista Académica, com ilustrações do Guignard —
1945.
a
2. edição — Editora Globo — 1948.
POESIAS COMPLETAS.
l.a edição — (A Cinza das Horas, Carnaval, O Ritmo Dissoluto) —
Revista de Língua Portuguesa — 1924.
2.a edição — Aumentada com os livros Libertinagem e Estrela da
Manhã — Civilização Brasileira — 1940.
3.a edição — Aumentada com o livro Lira do$ Cinquent'anos —
Americ-Edit — 1944.
4.a edição — Aumentada com o livro — Belo Belo — Livraria-Editôra
da Casa do Estudante do Brasil — 1948.
5.a edição — Aumentada de alguns poemas no livro Belo Belo —
Livraria-Editôra da Casa do Estudante do Brasil — 1951.
6.a edição -— Aumentada de alguns poemas no livro Opus 10 — Li-
vraria José Olympio Editora — 1955.
POESIAS ESCOLHIDAS.
l.a edição — Civilização Brasileira — 1937.
2.a edição — Irmãos Pongetti Editores — 1948.
F. A. B.
80 — 81
ÍNDICE
Págs.
Os Sapos 3
A Sereia de Lenau 6
A Dama Branca 7
Balada de Santa Maria Egipcíaca 9
Noite Morta 13
Berimbau 14
O Cacto 15
Pneumotórax 16
Poética 17
Evocação do Recife 19
Lenda Brasileira 23
Profundamente 25
Noturno da Parada Amorim 27
Noturno da Rua da Lapa 28
Irene no Céu 29
Namorados 30
You-me embora p'ra Pasárgada 31
O Último Poema
Estrela da Manhã 34
Aiarinheiro Triste 36
Boca de Forno
40
Momento num Café
~ 83
Rondo dos Cavalinhos 41
A Estrela e o Anjo 43
O Martelo 44
Maçã 45
Água Forte 46
A Morte Absoluta 47
Canção da Parada de Lucas 49
Canção do Vento e da minha Vida 50
Última Canção do Beco 52
Belo Belo 55
Piscina 57
Euvi uma Rosa 59
Excusa 61
No vosso e em meu Coração 62
Tema e Voltas 64
O Lutador 65
Outro Belo Belo 66
O Rio 68
Unidade 69
Arte de Amar 70
Boi Morto 71
Satélite 72
Os Nomes 73
Noturno do Morro do Encanto 74
Lua Nova 75
Consoada 77
Manuel Bandeira 78
84 -
40 — RIMBAUD Uma Estação no Inferno
41 — SILVIO NEVES Postais Ingleses
42 — JOÃO NEVES DA FONTOURA . . Poeira de Palavras
43 — JOSUÉ MONTELO Fonten Tradicionais de Antênlo Nobre
44 — ÁLVARO LINS No Mundo do Romance Policial
45 — STEFAN BACIU Servindo à Poesia
46 — Luís SANTA CRUZ Poética Menor
47 — MIGUEL PAHANHOS r>E Rio
BRANCO Alexandre de Gusmão 3 o Tratado
de 1750
48 — SÉRGIO PÕKTO Pequena História do Jazz
49 — WILSON LOUSADA . . . . O Caçador e as Raposas
50 — ALFREDO MARCARIDO e C. E.
COSTA Doze Jovens Poetas Portugueses
51 — OTTO MARIA CARpcAvíx . . . Respostas e Perguntas
52 — ARTHUR CEZAH FERRSIUA RFJS. Portugueses e Brasileiros na Guiana
Francesa
53 _ THEODORE HARNPEROEU . . . . Os Estados Unidos Através de sua
Literatura
54 — EURICO NOGUEIRA FRANÇA . . A Música no Brasil
55 — DANTE ALiGHiEHt Três Cantos do Inferno
53 — EVARISTO DE MORAI-J FILHO . Francisco Sanches na Renascença
Portuguesa
57 — LOTTRIVAL GOMES MACHADO . Teorias do Barroco
58 — ALMEIDA FISCHER A Ilha e Outros Contos
59 — CASSIANO RICARDO A Poesia na Técnica do Romance
60 — ROBERTO ALVIM CORKÍA . . . Hebe ou da Educação
61 — Luís COSME Horizontes de Música
62 — CELSO KELLY Três Génios Rebeldes
63 — RUBEM BRAGA Três Primitivos
64 — MANUEL BANDEIRA De Poetas e de Poesia
65 — ADONIAS FILHO Jornal de um Escritor
66 — JOSÉ FERNANDO CARNEIRO . Apresentação de Jorge de Lima
67 — FRANCISCO DE Assi.s BARBOSA. Testamento de Mário d'3 Andrade
68 — ANÍSIO TEIXEIRA A Universidade e a Liberdade Humana
69 — PEREGRINO JÚNIOR O Movimento Modernista
70 — AFRÃNIO COUTINHO . . . . Por uma Crítica Estética
71 — PEDRO DE BOTELHO 3 Fragmentos
72 — OLÍVIO MONTENEGRO . . . . Ensaios
73 — PAULO RÓNAI Roteiro do Conto Húngaro
74 — EDGARD CAVALHEIRO Evolução do Conto Brasileiro
75 — ROBERTO MENDES GOHÇ.U.VUS . O Barão Hubner na Corte de São
Cristóvão
76 — EDGARD CAVALHEIRO A Correspondência entre Monteiro Lo-
bato e Lima Barreto
77 — MANUEL BANDEIRA 50 Poemas Escolhidos pelo Autor
78 — SÉRGIO MILLIET Três Conferências
79 — GILBERTO FRHYRE Relnterpretando José de Alencar
80 — GILBERTO FRETRE Manifesto Reglonallsta de 1928
(Contínua