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Nas Mãos
do
CEO
Elena Cadena
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ÍNDICE
Capítulo um
A Face de um cafajeste
Capítulo dois
Começando no trabalho
Capítulo três
A culpa foi minha…
Capítulo quatro
A Ressaca
Capítulo cinco
A transa Inesperada
PERIGOSAS ACHERON
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Capítulo seis
Domingo…
Capítulo sete
A Gravidez
Capítulo oito
O Casamento do ano...
Prefácio
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isso é essencial!”
Capítulo um
A face de um cafajeste….
“As vezes não sabemos qual é a diferença entre o
amor e a paixão, e isso é essencial!”
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5 minutos depois…
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Capítulo dois
Começando no trabalho
Luana chegou em casa perplexa, não podia
acreditar no que realmente havia conhecido.
Conheceu um homem podre de rico, e nem se deu
conta. Ele era um cara gentil e simples, e não
parecia em nada com a pessoa que o descreveram.
As aparências realmente enganam.
Porém Luana não poderia nem sequer pensar muito
naquela situação, afinal deveria começar a se
concentrar no seu emprego, não poderia deixar uma
oportunidade daquela escapar, o salário valia super
a pena, e a empresa era mega renomada, qualquer
um queria ter como referência a ‘Robert
Companhia’.
Luana foi dormir com aquela imagem na cabeça,
não podia parar de pensar, estava empolgada, sentia
como se o seu coração fosse sair pela boca, será
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- Disse sim!
- Não, eu disse que estava tentando ser gentil, pois
você é o meu superior! Eu só queria passar no
teste!
- Que teste?!
- Não se faça de santo! Eu sei que você testa as
secretárias, e se elas cederem você coloca elas no
olho da rua!
- Meus Deus! Quem disse isso pra você?! Eu nunca
fiz isso! Eu, de verdade, te chamei porque me
pareceu uma pessoa legal! Não existe teste
nenhum!
- Ok, eu vou passar no RH e pedir minha demissão!
- Não! Eu não vou te demitir! Afinal eu preciso de
uma secretária competente!
- Mas eu só trabalhei aqui um dia!
- Mas eu já percebi que você é uma funcionária
competente! Por isso quero que você permaneça!
Contudo a partir de agora, vamos manter nossa
relação apenas no nível profissional!
- Tudo bem!
- Ótimo!
O elevador chega….
Luana não consegue acreditar no que fez, deu um
tapa na cara do chefe depois dele ter a beijado,
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Capítulo três
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- Vou!
- Então é isso!
-É!
- Ótimo!!!!!!!
- Se você quiser, a gente pode transar?!
Robert fica espantado, não esperava aquela
proposta de Luana!
- Mas você está bêbada?!
- É assim que eu faço as melhores coisas, bêbada!
- Você tem certeza?!
- Eu queria muito transar com você agora!
Luana dá um beijo roubado em Robert, que a
princípio resiste, mas depois acaba cedendo, ele
pega a bolsa dela abre a porta, e depois a fecha,
enquanto a pega no colo, e continua a beijando, ele
a encosta na pilastra, e os dois se beijam
atrapalhadamente, afinal Luana está bêbada, mas
mesmo assim, os lábios se tocam de maneira
delicada e apaixonada.
Robert tira os sapatos, e Luana começa abrir a
blusa, os dois continuam se beijando! Até que o
chefe a coloca em cima da mesa, e tira a saia dela,
eles vão retirando tudo do caminho. Mas...
- A camisinha?
- Você tem uma?!
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Capítulo quatro
A Ressaca
Na manhã seguinte Luana acordou com muita dor
de cabeça, parecia que um ciclone tinha passado
pela casa, e pouco a pouco ela foi se lembrando da
noite anterior.
- Droga! Não acredito que eu fiz isso!
Mas tinha feito, ela jurou que teria apenas uma
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Capítulo cinco
A transa Inesperada
Ainda bem que era sábado, nada de trabalho, um
dos melhores dias da semana. Luana acordava no
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de graça!
Comeu, ela estava faminta! Depois deitou mais um
pouco no sofá, estava um pouco entediada, e
lembrou-se que tinha uma garrafa de vinho no
armário da cozinha. Mas ela não poderia fazer
aquilo! Quando ela bebe, perde totalmente o
controle.
Mas ela estava tão entediada, só beberia um pouco,
e afinal de contas, ela não sairia. Tudo iria dar
certo, ela beberia um pouco, e depois iria dormir!
Abriu o vinho, pegou uma taça e a encheu, tomou
tudo, até que ela escuta uma campainha tocar…
- Quem será essa hora?
Ela foi até a porta para ver quem era, e aí a
surpresa, era ele…
- Você?
- Eu!
- O que você está fazendo aqui?!
- Bom, eu estava um pouco entediado, e queria
solucionar algumas questões de trabalho, sabe?!
- Agora?
- Sim, mas claro, se não for incomodar?!
- De jeito nenhum, você é o chefe!
- Sou? Sim sou!
- Entra!
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- O dia do descanso!
- Amanhã você vai!
- Ok, não vou implorar!
Capítulo seis
Domingo…
- E não é verdade?!
Luana ri, e fala…
- Para com a palhaçada!
- Se falarem isso eu vou responder: Ainda bem que
eu tenho dinheiro pra ela ficar comigo!
- Meus Deus! Você só fala merda!
- Eu sei disso! É um defeito?!
- Não acho! Acho que as melhores pessoas são
aquelas que falam merda!
- Viu como a gente combina!
- Talvez, mas se isso for continuar, saiba que temos
que tentar transar sóbrios dessa vez!
- Concordo plenamente, ontem a coisa não
funcionou!
- Não funcionou mesmo!
- E hoje é domingo, o que você quer fazer?!
- Não sei, você poderia me chamar pra fazer uma
coisa de rico!
- O que você quer esquiar, ir em um restaurante,
tomar champanhe com morangos! Pode escolher!
- Não sei, na verdade eu estou com muita preguiça!
Que tal você cozinhar alguma coisa pra mim! Aí
nós vemos um filme, e depois a gente pode tentar
transar de novo?!
- Concordo plenamente, gostei do seu plano!
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- Por que?
- Porque a gente não consegue mandar o homem
embora porque ele é fofo, mas também não
consegue ficar com ele porque é um cafajeste,
entendeu?
- Acho que sim! Você foi bem clara!
- Sempre procuro ser bem clara!
- Então vamos prometer que nós vamos ser sinceros
um com o outro!
- Isso mesmo! Sinceridade em primeiro lugar!
- E se um trair o outro, vamos contar?!
- Sim, e se um enganar o outro, vamos contar?!
- Sim.
- A sinceridade é a base de um relacionamento!
- Com certeza!
- Vamos brindar a sinceridade!
- Com que?!
- Com água!
- Concordo!
- Então um brinde a sinceridade! Vamos tentar ser
os mais sinceros possíveis!
- Com certeza!
E eles brindaram com água, e colocaram seus
pratos.
- Você vai comer na mesa?! Perguntou Robert.
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- Também acho!
Robert pergunta para Luana:
- O que você que fazer agora?
- Que tal a gente tirar um cochilo?! Eu preciso me
recuperar!
- Ok, a gente pode dormir! Mas aonde?!
- Na cama.
- Vamos lá!
Robert ajeita a cama, e Luana se deita, depois
disso, se passa algumas horas. E os dois
despertam….
- Oi.
- Oi.
- Dormiu bem?
- Sim, acho que sim! E você?!
- Fazia muito tempo que eu não dormia tão bem
assim! Confessa Robert.
- Que bom! E o que você gostaria de fazer agora?!
- A gente pode ficar mais um pouquinho aqui!
- Tudo bem!
Robert começa a fazer um carinho na perna
esquerda de Luana, e começa a surgir um clima. Os
dois começam a se beijar.
- Me beija de língua Robert!
E Robert começa a colocar levemente a língua na
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Capítulo sete
A Gravidez
Mais uma segunda-feira começando no planeta
Terra, com certeza o dia mais odiado da
humanidade, mas essa segunda tinha um sabor
especial, e tinha dois seres humanos que estavam
aguardando por ela.
Começava mais um dia na ‘Robert Companhia’,
ligações, fofocas de corredores, pessoas andando
pra lá e pra cá incessantemente, homens com
gravas alinhadas, e mulheres com saltos agulha.
Tudo parecia andar conforme o esperado.
Luana chegava para mais um dia de trabalho, e
estranhou o comportamento de seus companheiros
de trabalho, agora a olhavam com muito mais
respeito, já que parecia ser a primeira-dama do
local.
Kimberly até mesmo a cumprimentou na chegada,
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se casar.
Ela ficou de boca aberta, se sentiu um pouco
constrangida, mas não gostou muito, pois achava
que o mundo inteiro não precisava saber daquilo.
E aí estava a explicação. Luana decidiu ir até o
escritório de Robert para tirar algumas satisfações.
E chegando lá…
- Oi amor!
- É isso que você tem pra me dizer?! Oi, amor!
- O que aconteceu?!
- Nada, fora o fato de você ter colocado no jornal
que nós começamos a namorar ontem!
- Você ficou chateada?! Eu pensei que as mulheres
gostassem de serem assumidas publicamente!
- Isso não foi publicamente, isso foi mundialmente!
Todo mundo está olhando pra minha cara como se
eu fosse um extraterrestre!
- Que isso amor?! Não é pra tanto!
- Inclusive, quando eu vinha pra cá, eu escutei
alguém cochichando: “Como ela fez, isso que é um
golpe do baú bem dado!” E olha que nunca mais eu
tinha ouvido essa palavra: ‘Golpe do baú’.
- Deixe essas fofoqueiras pra lá, não precisa gastar
energia com isso!
- Você tem razão, até porque a gente tem que voltar
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ao trabalho!
- Isso mesmo!
- Inclusive, tem uma reunião com o vice, um tal de
Marcos, mais tarde.
- Meus Deus! O Marcos?! Eu tinha esquecido
completamente dele, ele voltou de uma viajem de
negócios! Mas voltou mais cedo, já que era pra ele
ficar no mínimo duas semanas.
- E ele ficou quanto tempo!
- Acho que ele ficou 8 dias! Mas ele só faz isso pra
me provocar!
- Por que te provocar?!
- Ele não gosta de mim! Ele me acha muito
irresponsável, e que eu não deveria ter assumido a
empresa! Sabe aquele típico cara, todo certinho?! É
o Marcos.
- Nossa! Parece mesmo que você não gosta desse
moço! E ele é o vice-presidente?!
- Sim, infelizmente o meu pai adora ele! E indicou
ele pra vaga!
- Relaxa, se ele é vice-presidente, deve saber o que
está fazendo!
- Não sei! Ele gosta de pegar tudo o que é meu!
- Vamos parar com isso! Temos que focar no
trabalho!
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meus!
- E quais seriam eles?!
- Você quer que eu os enumere?!
- Por favor Robert, você acha que eu não vi o que
você está fazendo nessa empresa?! Pra você isso é
tudo uma brincadeira! Eu vi você beijando a
secretária e todos viram, os funcionários estão
comentando nos corredores! E você acha isso tudo
muito engraçado! Mas o seu pai vai saber disso!
- Ótimo! Conte pra ele, eu não ligo para o que as
pessoas pensam.
- São os seus funcionários!
Luana fica sem graça de ouvir aquilo, e decide sair
da sala de reuniões.
Robert dá o seu ultimato….
- Essa reunião acabou!
Marcos fica insatisfeito com aquela decisão, mas
não fala mais nada, enquanto isso Robert vai atrás
de Luana, que ele acredita estar no seu escritório.
Mas quando chega lá, é outra pessoa que encontra.
Advinha quem?
Sentada na cadeira, Sara aguardava a chegada de
Robert.
- O que você está fazendo aqui Sara?!
- Eu estava te esperando! Preciso falar com você!
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Sara!
- Não minta pra você mesmo! Eu sempre fui a
pessoa certa pra você!
- A pessoa certa!
- Sim, da mesma classe social! Dos mesmos
costumes!
- Meu Deus! Se eu soubesse que você era igual ao
meu pai, nunca teria tido nada com você!
- Mas você teve! E é tarde demais!
- Tarde demais, por que?!
Robert pai então diz a frase enfática:
- Robert, ela está grávida, e o filho é seu! A quarta
geração dos Robert, parabéns!
Robert fica sem palavras, e o seu mundo vem
abaixo, antes ele estava de pé, mas quando ouviu a
notícia se sentou, estava se sentindo derrotado.
- Grávida?!
Sara sorri, e confirma…
- Sim, eu estou grávida!
- Mas como isso foi acontecer?! A gente sempre
usou camisinha!
- Mas as camisinhas não são 100% seguras!
- Assim é o destino filho, quando uma coisa tem
que ser ela é…
- Mas o que eu vou fazer agora?!
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Vamos demiti-la.
- Como assim demiti-la?! Ela não fez nada!
- Ela está atrapalhando a sua vida filho! É melhor
ela ir embora! Vamos garantir todos os direitos
dela!
- Não pai, você não pode demiti-la, eu gosto dela!
- Você gosta de todas, filho! Não é primeira vez
que você fica entusiasmado com uma garota! Mas
hoje a brincadeira acabou!
- Acabou, por que?!
- Preste bem atenção, você vai se casar com a
futura mãe do seu herdeiro, e será uma cerimônia
muito luxuosa, com convidados da alta classe, e
nada de se misturar com os mais desprovidos!
Depois do casamento, você poderá permanecer
como o CEO da Companhia.
- Me casar?! Eu não vou me casar com ela! Você
ouviu!
- Que rebeldia Robert, quem te ensinou a tratar
assim o seu pai?!
Mas, eu quero que saiba, que se você não casar
com a senhorita Sara, mãe do seu filho, eu…
- Você vai o que pai?
- Vou tirar a diretoria-executiva das suas mãos, e
dar para alguém competente, você terá que ver o
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Sara comemora:
- E pra quando será a cerimônia? Não pode
demorar muito, já que daqui a pouco vai ficar
perceptível!
- Tem razão Sara, teremos que fazer esse
casamento o mais rápido possível!
Robert parece estar inconsolável, afinal entrou no
escritório querendo falar com Luana, e saiu de lá
noivo, e com um bebê a bordo, o mundo é
realmente um oito, tudo muda de uma hora para
outra, e as surpresas vem antes mesmo de você
abrir a porta!
Determinado a contar tudo para Luana, Robert sai
do seu escritório, e seu pai e Sara nem percebem, já
que estão satisfeitos com as promessas de um
futuro elitista.
Robert sabia que Luana só poderia estar em um
lugar, no banheiro feminino, e foi pra lá que ele foi.
Chegando lá, Robert pede para que todas as
funcionárias saiam, menos Luana, que estava na
última cabine, ele bate duas vezes na porta e ela
abre.
- Oi, nós precisamos conversar!
Luana percebe que Robert está abatido, porém não
decide dizer nada, ainda está chateada com a
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Capítulo oito
O casamento do ano…
Luana volta para casa inconformada, depois
daquela segunda-feira, destroçada, acabada,
humilhada e descontrolada. Como alguém pode
viver uma coisa com uma pessoa, e de repente, tudo
aquilo acabar?!
Luana realmente acreditou que dessa vez iria ser
diferente, pelo menos parecia, mas novamente, o
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No dia seguinte:
Luana se levantou, ainda não estava recuperada,
colocou em sua cabeça que iria demorar 6 meses
para esquecer Robert, e jurou para si mesmo que
nunca mais se envolveria com ninguém do
trabalho! Isso nunca dá certo!
Luana se arrumou rapidamente, escovou os dentes,
pegou seus óculos, os velhos, porque os novos ela
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seu posto.
Luana chegou cedo, viu sua nova mesa, e começou
a arrumar suas coisas, colocou os seus óculos
remendados, e ficou impressionada com a
pontualidade de Marcos, era como um inglês, era o
primeiro a chegar e o último a sair.
Ele era muito mais discreto do que o Robert, porém
tinha o seu charme, seu tom sério o deixava ainda
interessante. Ele fazia as mulheres suspirarem,
porque era o tipo ‘pra casar’.
Marcos sai de seu escritório e chama sua nova
secretária.
- Olá senhorita, nós não fomos apresentados
oficialmente, me chamo Marcos, e atualmente sou
o CEO dessa empresa, então saiba que você é
secretária direta do CEO da ‘Robert Companhia’.
Devo dizer que não gostaria de ouvir sobre suas
relações interpessoais com o CEO afastado,
estamos claros?
- Claríssimos.
- Gostaria também de aclarar que nós não teremos
certas intimidades, que Robert permitia! Isso está
Ok pra você?
- Sim.
- E gostaria de confessar que sua índole me parece
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sala?!
- Mas eu sou apenas uma secretária?!
- Tudo bem, se a senhora não poder fazer a análise
eu entendo, não é o trabalho que a compele.
- Não, eu faço, se o senhor quiser, eu faço, posso
fazer.
- Tudo bem. Mas tarde nós vemos isso!
Luana sai do escritório de Marcos, e vai direto ao
telefone, para fazer as reservas, e logo as consegue,
já que Marcos é um cliente vip do restaurante.
- Alô senhor Marcos, só para avisar que a reserva
está feita.
- Tudo bem, obrigada.
Na hora do almoço, Marcos sai do seu escritório
falando ao telefone:
- Eu já marquei, a reserva já estava feita… Como
assim você não vai poder ir, e me avisa assim? Em
cima da hora?! Tudo bem, mais tarde a gente se
vê…
Marcos fica um pouco atordoado, e decide ir até a
mesa da sua secretária…
- Aconteceu alguma coisa senhor?
- Minha noiva, ela não vai poder ir ao restaurante!
- Que pena!
- É, que pena!
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2 semanas depois….
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nora…
- Imagina, consegui! Consegui me livrar daquela
secretária, e ficar com ele!
- Imagina quando ele saber que não é o pai dessa
criança?!
- Cala boca Ricardo! Eu já não disse pra você não
dizer isso em voz alta?!
Robert pai que estava atrás da porta, escuta tudo e
entra no quarto!
- Você contou pra ele Sara?!
- Mas eu só contei pra ele senhor Robert!
- Muito bem, mas imagina se ele conta isso pra
alguém?!
- O Ricardo não vai contar isso pra ninguém!
Robert pai se aproxima de Sara e diz…
- Se o meu filho souber que esse bebê que você está
esperando não é dele, eu juro que eu te mato Sara!
E deixou você e sua família de imprestáveis na
miséria, você me ouviu?!
- Sim, eu juro que ninguém vai saber que esse filho
não é do Robert!
A cerimônia começa, os músicos começam a
tocarem, e Robert começa a caminhar rumo ao
altar…
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Enquanto isso…
Luana e Marcos estão em um restaurante
conversando sobre negócios, quando a secretária
começa a passar mal…
Ela vai até o banheiro, e as náuseas era
insuportáveis, Marcos entra no banheiro e pergunta
para Luana:
- O que você tem?
- Eu estou grávida…
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O
CEO
EA
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Última
Virgem
Atenção:
Essa é obra de ficção que não tem o
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pesadelo...
Prefácio
O que você faria pelo amor da sua vida?
Flávia vai em busca de uma vida melhor em outro
país, mas o pior acontece, a brasileira é uma vítima
a mais do ‘Tráfico Internacional de Mulheres’.
Apesar do pesadelo, ela acaba se apaixonando pelo
CEO Alemão Albert Hans, herdeiro da
Multinacional ‘Hans’. O romance começa a ficar
mais sério, no entanto ele nem desconfia que na
realidade Flávia seja uma garota traficada.
Entre tramas mal resolvidas, segredos e traições,
‘As Traficadas’ farão de tudo para reconquistarem
sua liberdade.
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Índice:
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
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Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
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Capítulo um
Não me culpem, era 1998 e eu era
apenas uma garota de 18 anos.
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Capítulo dois
As seis virgens do harém
consequências.
Ele me disse que esse cliente não fazia noção que
aquilo era uma rede de tráfico internacional, e que
por isso eu não poderia demostrar estar
desconfortável, eu era uma ‘dançarina’, e iria em
uma despedida de solteiro, o melhor amigo do
noivo tinha me ‘contratado’ para ‘alegrar’ a noite
do solteiro.
Esse amigo do noivo era um dos homens mais ricos
da Alemanha, o nome dele era Albert Hans, um
CEO de uma empresa familiar, era a festa das
elites.
O motorista me levou até o prédio, a festa estava
acontecendo na cobertura, entrei no elevador, e
quanto mais eu me aproximava, mas a música
parecia estar alta, muita gente na piscina, bebidas
por todos os lados, e eu tinha que ir falar com o
homem que havia me contratado.
Chegando, foi a primeira vez que eu o vi, ele estava
falando ao telefone, parecia realmente estar super
ocupado, ele era um homem muito atraente, e o que
ele tinha de bonito, ele tinha de arrogante.
De cara eu não gostei dele ‘que tipo de pessoa
contrata uma mulher virgem, para que o amigo se
divirta na despedida de solteiro?’ Deve ser um
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Capítulo três
Ainda bem que eu encontrei você
assim?!
E eu disse:
- Eu mesma Sabine! Não gostaria de ficar com
alguém com uma relação simplesmente de
dinheiro! Eu queria ficar com alguém por amor!
- Amor? Riu Mônica! - Acorda pra vida, olha onde
você está?! E ainda vem falar de amor?!
- Falo, que acredito nessas coisas, eu acredito que
as pessoas podem ficar juntas por amor uma a
outra!
- Não me venha com essas besteiras! A única coisa
que os homens querem de nós, é o que temos no
meio das pernas! Conclui Angela!
Ester se interveio, e foi ao meu favor.
- Eu também acredito que nós não devemos julgar
todos os homens pelos lixos que vocês conheceram
na vida, e deram o nome de namorado! Seria uma
idiotice odiar as rosas, só porque uma te espetou!
- Nossa! Que belas palavras da Ester, disse tudo, e
não disse nada ao mesmo tempo! Parece realmente
que você não aterriza na realidade! Você é uma
puta de merda, que fica sonhando que há pessoas
diferentes lá fora, e que algum desses homens com
quem você fode, vai te libertar, pelo amor de
deus!!!!!!
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- Isso faz sentido Flávia! Mas isso tem que ser feito
com muita cautela, afinal uma está se arriscando
por todas!
- Eu sei Sabine, mas veja bem, é a única chance que
a agente tem, ou vocês querem ficar aqui até o final
de suas vidas?!
- Eu não quero! Disse Eva! - Estou com você, acho
que a gente tem que tentar tudo! Isso não é vida,
eles batem na gente, fazem a gente trepar com
aqueles nojentos, pra eles ficarem com todo o
dinheiro!
- A Anett disse que nós ainda temos sorte, daqui
um tempo eles vão começar a nos drogar, para
manter a gente nesse lugar horroroso! Eles só não
fizeram isso ainda, porque querem a gente limpa,
porque os clientes são vips! A partir do momento
que isso mudar, eles vão começar a nos tratar como
fazem com as outras! Primeiro o retorno, depois a
escravidão! Concluiu Eva.
- Isso faz sentido, primeiro nos usam, depois vem a
parte mais difícil. Disse Ester.
- Não acho que nós sejamos beneficiadas, o que
acontece é que vocês não deram uma boa olhada
naquelas garotas lá fora, elas são zumbis, mortas
em vida, eles enchem elas de drogas, e elas não
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dele.
- E quem aqui tem mais chances de saber disso?!
- A Flávia, ela disse que o cara não era ruim!
- Mas eu também não disse que ele era um
cordeiro!
- Fala sério – Disse Mônica – O cara é um CEO,
podre de rico jovem e ainda te tratou bem, quais
são as chances que temos de encontrar alguém
assim?!
- Não sei Mônica, mas não vou sair confiando
assim em um cara com quem eu fiquei só uma vez!
- Isso é verdade! Me defendeu Ester!
- E o pior, eu nem sei se eu vou encontrar com ele
de novo!
- Quem gosta, sempre volta! Disse Angela.
- Ainda não acredito nessa história, você foi lá pra
ficar com o noivo, e acabou ficando com o amigo, e
o pior, o cara era podre de rico e gentil, você tem
mesmo muita sorte!
- Não sei se tanto Eva, mas foi exatamente isso que
aconteceu!
- Parece até mentira, mas pode me agradecer! Pois
esse cliente era para ser meu! Brincou Eva!
- Quem mandou perder a virgindade na hora
errada! Disse Ester para Eva!
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gosta!
- Eu pensei que você já tinha dito foder, na verdade
você disse a mesma coisa duas vezes! Disse
Sabine!
- Não, eu não disse isso! Eu disse três coisas, a
primeira foder com um homem bonito, a segunda
ser rica, e a terceira é foder com o homem com
quem você gosta!
Tem uma enorme diferença em fazer sexo por
fazer, e fazer sexo com quem você gosta! É mil
vezes melhor fazer amor, do que transar por
transar!
- Agora Eva virou uma garota idiota e romântica!
- Eu não sou idiota Mônica por querer fazer amor
com o cara que eu gosto, você que é burra demais
para não perceber que isso é realmente muito bom!
Assumam, o amor é o ingrediente mais vital em
uma boa foda! Disse a poetiza Eva.
- Olha do que vocês estão falando, as vezes
parecem que vocês perdem o senso de realidade!
Terra chamando!
- A Angela faz sempre questão de foder com as
nossas conversas! Disse Ester!
- Claro, ela é uma amargurada! Opinou Sabine!
- Da próxima vez Sabine, que você dizer isso, eu
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Juras eternas.
Correriam riscos.
Perderia tudo o que tem.
Viveria sem nada.
Jogaria tudo ao vento, só para viver com aquela
pessoa?
Era difícil saber, mas com certeza, aquela não era
uma história de amor convencional, os obstáculos
eram reais e assustadores, pois mostravas duas
faces do ser humano, a boa e a má, mostrava o que
os seres humanos poderiam fazer de pior, e o que
os seres humanos poderiam fazer de melhor, mas
no final qual triunfaria, a generosidade ou a
ganância, a amizade ou a maldade, o amor ou o
ódio?!
As vezes, na vida real, as coisas não acabam como
nos contos de fadas, mas o mundo ainda não está
perdido, ainda há esperança, afinal seria uma
idiotice odiar as rosas, só porque uma delas te
espetou...
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Capítulo quatro
escolhas…
O número do quarto era 143, e eu andei por aquele
corredor muito lentamente, em um percurso de 30
segundos, e demorei 5 minutos, não queria ir, mas
era obrigada, sabia das regras.
Cheguei em frente a porta, e bati, porém vi que ela
estava entreaberta, pensei que o cara era tão tarado,
que não queria nem que eu batesse.
Vagarosamente, fui entrando, até que vi um homem
sentado em uma poltrona de costas com um copo
de uísque na mão, seu relógio era redondo e preto,
a fivela de couro, não reconheci de cara, pois estava
espantada.
Segui lentamente, e comecei a falar…
- Olá… Eu sou a garota, você sabe…
- Alguma coisa me diz que você não tem muita
experiência no que está fazendo!
A poltrona se vira, e era ele, Albert Hans, eu mal
pude acreditar, relaxei na hora e agradeci aos céus.
Mas ao mesmo tempo fiquei um pouco
desconfiada, afinal por que aquele homem me
chamou de novo? Minha autoestima não era tão
alta assim para pensar que eu era irresistível. Mas
Albert interrompeu os meus pensamentos, fazendo
uma pergunta que eu não sabia como responder:
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E me olhou…
Falou:
- E aí, gostou?
Não respondi…
Não precisava dizer nada..
- Essa foi a aula de hoje… Se você quiser, o seu
professor ainda tem muita coisa para te ensinar.
Acabou?…
Me levantei, e coloquei a roupa, a parte boa tinha
acabado, iria voltar para a infelicidade…
Capítulo cinco
Enquanto o bem tira férias, o mal
trabalha dobrado…
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sou capaz!
- Eu não sei o que você é capaz, mas sei que você
não vale nada!
Sebastian tenta beijar Cláudia na boca, mas ela
resiste…
- O que você está fazendo?!
- Me diz, você ainda é virgem ou aquele idiota do
seu namorado já se portou como um homem de
verdade, e deu o que você merece?!
- Me solta seu porco! Eu não vou dizer isso pra
você!
- Tudo bem! Mas você é tão gostosinha! Se eu
tivesse a chance, você veria o que é um homem
com H maiúsculo!
- Duvido muito! Você é um covarde!
- Você não deveria tratar assim o noivo da sua
irmã!
- Pena que a Isabel seja tão burra, e não perceba
que você e nada são a mesma coisa!
- Você quer saber de uma coisa?! Eu nunca gostei
da sua irmã como eu gosto de você!
- Se você tentar mais alguma coisa, eu juro que eu
conto tudo pro meu pai!
- Vai pode ir contando pro seu papaizinho! Mas
ninguém vai acreditar em você! Todo mundo confia
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- Na sua!
- Feito.
Cláudia e Antônio saíram dali, e foram direto para
a casa dele. Tudo estava bagunçado! Mas Cláudia
não se importava com isso, pulou no colo do
professor, e foi logo tirando a roupa, Antônio por
sua vez, um pouco atrapalhado, estava tentando
tirar a blusa, mas não estava conseguindo, depois
deixou os óculos caírem.
Cláudia jogou um sapato para cada lado, e Antônio
não conseguia andar muito já que ele não tinha
tirado a calça por completo, e ainda tinha que
carregar Cláudia, quase que ele tropeçou!
Ele estava se conduzindo para a cama, mas Cláudia
o interrompeu.
- Não, na cama não!
- E aonde você quer?
- Em cima da máquina de lavar!
- A máquina de lavar roupa?!
- Sim! Eu quero lá em cima!
- Ok, vamos pra máquina de lavar!
- Não esquece de ligar ela!
- Você quer que a gente transe em cima da máquina
de lavar roupa ligada?
- Exatamente! Você tem algum problema com
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isso?!
- De jeito nenhum! É por isso que eu te amo!
- Vamos pra máquina!
- Vamos pra máquina!
Antônio chega até a máquina de lavar, a liga, e os
dois começam a transar ali mesmo, o balanço não
os incomodava!
- E aí amor tá gostando?!
- Tô adorando amor! Balança um pouco, mas
depois de um tempo a gente se acostuma!
- Isso aí amor! Não para não!
- Não vou parar amor!
30 minutos depois…
- E aí amor, gostou?
- Você tá brincando comigo?! Isso foi muito bom!
Disse Antônio!
- Sabe o que eu mais gosto em você?!
- O fato do professor aqui ser pobre!
- Não palhaço! É você me entender assim! A gente
se completa, sabe! Eu sou a garota materialista, e
você é o cara que condena o consumismo!
Realmente, os opostos se atraem.
- Realmente!
- Agora eu tenho que ir!
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rombo.
-Isso não é problema meu!
- Eu sei disso! Mas eu vou me casar! Vou
conseguir muito dinheiro com esse casamento!
- Assim espero, mas lembre-se: Eu não sou um
homem muito paciente.
- Eu sei disso!
- E pra quando é o casamento?!
- Muito em breve chefe!
- Quantas vezes eu tenho que te dizer para você
parar de me chamar de ‘chefe’, afinal há quanto
tempo nos conhecemos?
- Faz muito tempo!
- Então por que você não me chama pelo meu
nome?!
- Eu sei Klaus, prometo que vou te chamar pelo seu
nome! Klaus é um nome muito forte!
- Foi isso que o meu pai disse quando colocou esse
nome em mim!
- Mas mudando um pouco de assunto! Eu quero
saber se você pode me fazer um favor?!
- Depende que tipo de favor você está pedindo!
- Eu quero que você dê um jeito em uma garota!
- O que? Matá-la?!
- Não sei, o que você quiser! Afinal não é isso que
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Capítulo seis
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Pedido de ajuda
errado?!
- Não, é assim mesmo cara, quem paga mais leva a
prostituta pra casa!
- Não sei!
-Lá vem você, montando castelos de areia! Não tem
nada cara, relaxa!
- Mas me diz uma coisa, como você descobriu esse
tal de Klaus, você conhece ele faz muito tempo?!
- Que isso Albert?! Eu tendo relações com
cafetões? Por favor né?! Um conhecido me passou
o cotado dele, eu nem conheço esse cara!
- Não só te perguntei, porque foi você que tinha o
contado dele.
- Eu sei disso, mas agora porque eu sei o número de
um cafetão, eu estou envolvido com ele?
- Eu não disse isso! Eu sei que você jamais estaria
envolvido com esse tipo de pessoa!
- Ainda bem que você sabe disso!
- Bom, vou acabar de fazer esse relatório e vou pra
casa!
- Então tá ok! Amanhã a gente se fala.
- Tá certo! Tchau, e lembre-se que o grande dia está
chegando, não faça nenhuma besteira!
- Pode deixar, tenho que ter responsabilidades de
um futuro homem casado!
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- Isso mesmo!
- Tchau, e não vá embora muito tarde!
- Pode deixar….
Sebastian vai embora, e Albert fica sozinho. O que
será que está acontecendo?!
Por mais que Albert tente negar para si mesmo!
Não consegue tirar aquela garota da cabeça! Tem
algum mistério que sonda a vida dela, e cada vez
ele está mais curioso! Fora que o jeito como ela é, o
encantava.
- O que está acontecendo comigo?! Se pergunta
Albert.
Tentou fugir, andava de um lado para outro,
resolveu ir embora. Ele já não conseguia se
concentrar, não fazia nada direito, aquilo nunca
tinha acontecido! Albert era um CEO muito
competente, focado, e ao que tudo indica, nunca
havia se apaixonado por ninguém.
Chegou em seu apartamento, tudo estava
impecável, a decoração cinza, dava um ar diferente
ao ambiente.
Se tinha alguma coisa que Albert adorava, era sua
organização, nenhum talher fora do lugar. Mas
faltava algo naquele apartamento tão luxuoso,
amor…
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comer?!
- Não!
- Então faça o que eu mandar você fazer!
- Sim senhor!
- Agora vai! Ivan leva ela!
- Sim senhor.
Ivan leva Mônica até o quarto.
Todas estão ansiosas para saber o que aconteceu.
Ivan diz para Mônica que é melhor ela fazer o que
Klaus mandou, pois senão sofreria as
consequências.
A porta abre…
A primeira a aborda Mônica é Eva…
- E aí, era o mesmo cara?
- Que cara?
- O CEO da Flávia, era o mesmo?
- Eu não sabia que a Flávia tinha um CEO.
- Fala logo Mônica, era o mesmo cara? Insiste Eva.
E Mônica responde…
- Sim, era ele mesmo.
Eu juro que eu poderia ouvir qualquer coisa, menos
aquilo, senti meu coração apertado na hora que ela
confirmou.
Todas ficaram perplexas.
- Por que ele não chamou a Flávia? Perguntou
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Ester.
- Porque ele queria uma coisa diferente.
- Como assim ele queria uma coisa diferente?
Insistiu Ester.
- Ele queria variar, o cara é rico pra caramba, você
acha que ele ia se ligar em uma garota só?
- Não sei, isso está muito esquisito! Diz Eva.
- Esquisito por que Eva?!
- Porque o cara parecia interessado nela, e de
repente pede uma outra garota?! Você pode muito
bem estar mentindo!
- Eu não estou mentindo Eva, se você quiser eu
posso dar detalhes!
Aí eu me pronunciei…
- Não precisa de destalhes Mônica!
- Mas eu quero saber Flávia! Quero saber se isso é
mesmo verdade, ou essa aí está mentindo!
- Eva, eu não sou mentirosa! Eu já disse que eu fiz
o serviço, e ele gostou tanto, que me pagou 5 vezes
mais!!!
- Que?!!!!!!! Exclama Sabine…
- Sim, isso que vocês estão ouvindo, ele me pagou
5 vezes mais, eu queria perguntar para Flávia, se
ele já pagou tanto assim pra ela?!
Eu abaixei a cabeça, e disse..
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- Não.
- Ela não tem nem vergonha de mentir tanto!
Contestou Eva.
- Eu já disse que não estou mentindo!
- Mas eu não acredito em você!
- Eva, se não quer acreditar em mim, não acredite!
Confesso que fiquei decepcionada.
- É parece que foi melhor eu não ter falado nada!
Ele não era de confiança!
- Como você sabe Flávia?! Me perguntou Eva.
- Você não ouviu o que ela disse?! Eu ache, eu
achei…
- Achou o que Flávia?! Que ele estava gostando de
você?! Cai na real, eu sou a mais bonita daqui, e
todo mundo sabe disso!
- Nossa! A humildade passou longe! Diz Ester!
- Quem é bonita não precisa ser humilde!
- Mônica, por que você não cala essa sua boca?!
- Por que? Quem vai calar, você Eva?!
- Se você dúvida eu posso aí fazer você calar essa
boca!
- Então vem…
Sabine se pronuncia…
- Por favor, não vão brigar por causa disso!
- Como assim não vão brigar?! Essa idiota acabou
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Capítulo sete
A descoberta do desfalque
para Clóvis, mas tinha medo, será que era ele que
estava desfalcando a empresa?! Não, não podia ser,
Clóvis era amigo de longa data de seu pai, e seria
incapaz de fazer uma coisa dessas!
Mas era a chance de Cláudia descobrir a verdade,
só lhe restava se aprofundar naquela única pista que
apareceu.
Ali mesmo decidiu seguir Clóvis.
Clóvis deu um abraço apertado em Irina, e também
beijou sua mulher, se despediu de Cláudia e das
outras amigas da filha, e depois saiu.
Cláudia deu uma desculpa esfarrapada, e resolveu
ir atrás de Clóvis, porém o contador estava
entrando na empresa, o que fez Cláudia se sentir
uma idiota, que estava vendo coisas que não
existiam. Mas sua intuição, a dizia: ‘Corre atrás
dele, corre atrás dele, não desista’.
Cláudia não poderia desistir, algo muito forte a
deixava determinada, e hoje ela descobriria o que
havia por trás de tudo aquilo.
As horas passavam, e nada de Clóvis sair, mas lá
estava Cláudia, escondida em seu carro, do outro
lado da rua.
20:00
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mais nada.
- Por que você está me dizendo isso Sebastian, eu
não fiz tudo o que você mandou?!
- Sim, você fez. Mas também trouxe um problema
junto!
- Que problema!
- Eu não sei como você pode ser tão burro!
- Você está sendo seguido, e nem se deu conta
disso!
- Seguido, eu? Impossível!
- Você trouxe a vagabundinha até aqui! Seu
desgraçado!
- Que vagabunda Sebastian, de quem você está
falando?!
- A Cláudia te seguiu, e está vendo tudo o que nós
estamos fazendo aqui, agora! Você o tamanho do
problema que você me arranjou?! Agora como eu
vou limpar essa merda toda?!
- Não sei, hoje eu vi a senhorita Cláudia na minha
casa, ajudando minha filha no aniversário dela!
- Ela deve ter visto alguma coisa!
- Deve ter sido a pasta que eu uso para maquiar os
desfalques! ‘Desfalque Sebas’!
- Mas me diga uma coisa, quem é que desvia
dinheiro, e coloca uma pasta com o nome
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Capítulo oito
Traficadas...
Para despistar Albert, Klaus liga para ele e diz que
finalmente Flávia está disponível. O CEO não
acredita, e logo marca um encontro com a
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- Quem é Cláudia?!
- Minha irmã mais nova, quando você conhecer ela,
vocês vão se tornar grandes amigas, disso eu não
tenho dúvida!
- E quem disse pra você que eu vou conhecer sua
irmã?!
- Eu supus que sim.
- Baseado em que?
E Albert diz a frase que caiu como um raio
diretamente no coração de Flávia…
- Deve ser porque Eu te amo.
Flávia não acredita no que escuta…
- Você o que?
- Eu sei que isso é estranho, mas eu nunca senti
isso, e cheguei a essa conclusão…
- De que?…
- Eu te amo, tá na cara, Eu te amo muito, não tenho
como esconder isso…
- Você tem noção do que você está dizendo?! Está
dizendo para uma prostituta que ama ela!
Flávia começa a chorar, e Albert se aproxima dela,
e toca em seu rosto…
- Eu amo você, eu amo você desde a primeira vez
que te vi, u também não sei explicar isso! Mas não
me importa que você seja uma prostituta, porque
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- Sim!
- Depois vamos salvar as outras! Mas antes de tudo
me diz o endereço do lugar onde vocês estão sendo
mantidas me cativeiro!
- O endereço eu não sei ao certo, eles tentam
manter isso em silêncio! Mas eu sei que o nome do
bar é ‘JF’.
Albert abre sua agenda e anota esses nomes, Klaus,
Cristina, bar Jf, e tráfico de mulheres.
Ele pega a chave do carro e sai do apartamento.
- Nós não podemos sair pela frente, o motorista vai
ver a gente.
Alerta Flávia.
- Não, tem uma saída por trás. Ninguém vai ver a
gente!
- Tudo bem!
Os dois descem até o subterrâneo, onde fica a
garagem.
Albert abre a porta do carro, e Flávia também entra,
os dois seguem até a saída traseira do prédio.
No carro, Albert acelera, está visivelmente
desnorteado, não consegue acreditar em tudo o que
está acontecendo.
Ele coloca a mão sobre a mão esquerda de Flávia e
tenta tranquilizá-la:
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No Escritório de Alexandre…
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Capítulo nove
A Ameaça
Enquanto tudo se encaminhava, lá estava Cláudia,
despertando lentamente, o despertar era o mais
difícil…
Ela já não estava mais no porta-malas do carro de
Sebastian, estava sentada em uma pequena sala,
que tinha uma luminária bem fraca, e que ficava se
mexendo para lá e pra cá.
Cláudia estava desnorteada e sentia muita dor de
cabeça, por causa dos golpes que Sebastian tinha
dado nela.
Com as mãos amarradas e a boca amordaçada,
Cláudia se contorcia pra ver se tinha algum jeito de
sair dali, mas não podia gritar, e estava fraca para
conseguir tirar as amarras.
O desespero começou a tomar conta dela, começou
a chorar, e ninguém, ninguém poderia ouvir seus
anseios por ajuda.
Até que a porta finalmente se abre, e ela avista um
homem que nunca tinha visto na vida. Era Klaus, a
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Benjamim…
- Onde está o Sebastian nessa hora?!! Questiona
Alexandre.
- Ele estava procurando a Cláudia papai, você
deveria ter mais consideração com ele, afinal ele
estava super preocupado! Diz falsamente Isabel.
Albert chega na casa de Benjamim, já era bem
tarde, já havia passado da hora, mas aquele dia não
estava sendo fácil pra ninguém…
Ele toca a campainha, Albert está visivelmente
alterado, ainda não tinha dado tempo dele assimilar
tudo o que tinha acontecido, ele só queria pegar a
Flávia e ir embora…
Benjamim estava aguardado Albert, e já tinha
arranjado toda a farsa, tinha acabado de limpar o
sofá, que estava sujo de sangue de Flávia, já que
Klaus tinha espancado a brasileira bem na sua
frente. Com uma frieza de psicopata, ele abre a
porta…
Albert entra…
- Tudo bem Albert?
- Não, Benjamim, nada está bem! Minha irmã foi
sequestrada, nós estamos desesperados, eu só vim
aqui pra buscar a Flávia e ir embora, sabe?! Se não
fosse tão grave…
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Do outro lado…
Cláudia fica perplexa, tiram a mordaça de Flávia, e
em seguida Klaus começa a falar com a
brasileira…
- Presta bem atenção, seja grata com o gesto da sua
amiga ali, e comece a falar agora, vou te dar a
chance de falar com o seu CEO, você vai dizer a
ele que tudo o que você disse era mentira, e que só
estava tentando sair da vida, e que o usou por causa
disso, se você não for convincente, eu dou um tiro
na cabeça da irmã dele…
Flávia olha pra Cláudia, e percebe que vai ter fazer
aquilo, pois ela tinha acabado de salvar a vida do
seu filho, mesmo sem nunca antes ter conhecido
ela.
Klaus liga pra a casa de Benjamim…
O telefone toca, Albert fica apreensivo, Benjamim
vai atender o telefone…
Klaus aponta uma pistola para a cabeça de
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Cláudia…
- Albert, é ela…
Albert se levanta e vai direto ao telefone.
Angustiado ele diz…
- Flávia, onde você está, eles te pegaram de volta,
te bateram, fizeram alguma coisa com você?!! Me
diz por favor!
- Não existe ninguém Albert, ninguém, foi tudo
uma mentira.
- Por que Flávia, por que?!
- Eu tive uma vida tão difícil, mais tão difícil, eu só
queria dinheiro, e você tinha tanto Albert, queria
engravidar, mas eu não consegui! Aí eu pensei, ele
não vai querer ficar comigo! A não ser, a não ser
que ele tenha pena de mim. Aí ele vai querer ficar
comigo, mas eu percebi que isso não era legal,
sabe, mentir só pra conseguir ficar com um homem
rico, e eu sempre menti pra você, desde o princípio!
Eu vi que você era um homem com um coração de
ouro, e me aproveitei disso!
- Não Flávia, eu não consigo acreditar…
- Eu sei que é difícil, mas é verdade, você era tão
rico…
- Você então gostava do meu dinheiro! Mas antes
de tudo, me responda uma coisa, você algum dia
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Capítulo dez
Vendida…
Naquela mesma salinha, Flávia e Cláudia estavam
desoladas, uma de frente para outra. Sebastian e
Klaus se entreolhavam, felizes estavam os dois,
conseguiram seguir seus planos, e parecia que
absolutamente nada poderia dar errado. Tinham se
livrado de Albert, Alexandre e Cláudia deixaria de
ser um problema em breve. E o que aconteceria
com Flávia e as outras garotas?
Os dois saíram por um momento, e Ivan foi o
responsável por tomar conta das ‘garotas’.
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- E qual?
- Eu quero a garota.
- Que garota?
- A tal Cláudia.
- O que?! Como assim você quer aquela
desgraçada?!
- Ela é bonita e também muito arisca. Eu gosto
disso em uma garota. Os clientes vão adorar ela. Eu
preciso investir, e por isso eu quero ela, veio de
berço, rica, bem tratada, tudo isso só aumenta o
valor dela.
- Você só pode estar brincando!
- Nunca falei tão sério na minha vida!
- Você é louco ou você esqueceu que ela sabe de
tudo, e se um dia ela escapar?
- Isso não vai acontecer, daqui alguns dias eu vou
pra Espanha, vou levar todas as minhas garotas,
ordem de cima, depois de toda aquela merda que
deu.
- Me desculpa, mas o seu plano me parece
inverossímil!
- Me escuta, ninguém nunca vai descobrir de nada,
é impossível!
- Um homem precavido vale por dois, eu não posso
deixar pontas soltas, ela tem que estar bem morta,
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você me entende.
- Tudo bem, já que você não quer me vender a
garota, arranje o dinheiro.
- Eu já disse que não tenho agora.
- Se vira, mas traga agora!
Sebastian pensou e repensou, não tinha como
conseguir aquele dinheiro assim, do nada, sabia que
não podia dormir no ponto com Klaus, quando se
tratava de dinheiro, ele não brincava em serviço.
Por mais que queria muito ver Cláudia morta, ela
viva iria pagar todas as suas dívidas, e realmente,
era impossível alguém descobrir alguma coisa, tudo
estava indo muito bem.
- Quanto você me daria por ela.
- Pagaria a sua dívida, e você sabe que não é
pouco!
- Ela vai sofrer?
- Muito.
- Me prometa que ela vai sofrer!
- Não tenha a menor dúvida disso!
- Então tudo bem, vendida…
- Isso que é uma escolha bem feita.
- Mas me jure que ela nunca vai fugir!
- Eu já disse que não tem como ela fugir. Aqui os
pássaros não voam.
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Na salinha…
- Tem algum jeito de escapar daqui? Pergunta
Cláudia para Flávia.
- Não, não tem.
- Então você era a garota por quem meu irmão
estava apaixonado?!
- Eu acho que nesse momento ele deve estar me
odiando.
- Calma Flávia, vamos dar um jeito de sair daqui!
- Você sabe o que está te aguardado Cláudia, você
sabe o que é isso aqui?
- Não.
- É uma rede internacional de tráfico humano, e
eles tiram o melhor de você, te usam, te exploram,
depois te jogam fora, como se você não tivesse
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nenhum valor.
- Nós podemos fugir.
- Eu tentei fugir, e olha o que aconteceu comigo,
descobrir hoje que eu estou grávida, e não tenho
nenhuma esperança, sei que não vou poder ficar
com o meu bebê.
- O que eles vão fazer com você?
- Eles vão me levar até um veterinário, e ele vai
fazer um aborto em mim. Uma garota como eu, não
posso me dar ao luxo de ter um bebê nesse lugar.
Imagina se fosse uma menina então? Iriam esperar
ela crescer para ter o mesmo destino da mãe.
- Isso não vai acontecer Flávia, me escuta, tudo vai
dar certo, nós vamos sair daqui, e também vamos
contar a verdade pra todo mundo, eles vão me
procurar.
- Mas quanto tempo será que eles vão continuar te
procurando. Eu aprendi na vida, que não há um
sentimento eterno, as pessoas sempre te esquecem,
de uma maneira ou de outra, o tempo passa e vai
apagando tudo, qualquer amor, qualquer
lembrança, qualquer vestígio de algo que algum dia
foi muito bom. As pessoas vão substituindo umas
pelas outras, e assim o tempo passa…
- Não Flávia, você vai nós vamos sair daqui.
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Capítulo onze
O Casamento de Isabel e
Sebastian
Alguns dias se passaram, na mansão dos ‘Hans’
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Na casa de Antônio…
tudo pra trás só pra poder viver com ele, o pai dele
ficou puto da vida, ele era um herdeiro de uma das
maiores Indústrias farmacêuticas, e deixou tudo por
causa dessa mulher, eu me lembro de ter
perguntado se tinha valido a pena, e ele disse que
foi a melhor coisa que ele tinha feito na sua vida.
Bom, desde aí eu vivia me perguntando se essa
paixão avassaladora existia mesmo, essa coisa de
abandonar tudo e ir atrás, era incrédulo até o dia
que conheci aquela brasileira, depois que eu
conheci aqueles olhos negros, nossa! Não consegui
mais esquecer, a pele, o cheiro o gosto, tudo ficou
marcado no meu corpo, agora mesmo, eu sinto
como se ela tivesse aqui, e sabe por que? Porque
ela está dentro de mim. Pra todo lugar que eu olho,
pra cada pensamento do meu dia, lá está ela, eu
imagino ela indo e vindo, pra lá e pra cá, é
angustiante, e as vezes eu acho que eu vou ficar
louco, mas não posso evitar, quanto mais eu me
esforço para esquecer, mas eu me lembro.
Ela me cantou uma canção em português, depois
me contou o significado, e eu não consigo parar de
ouvir essa música…
Ela disse que essa seria a ‘Nossa Canção’…
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“Olha aqui
Preste atenção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer
O nosso amor.
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Mansão Hans…
Algumas semanas depois….
Dia do Casamento de Sebastian e Isabel.
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Capítulo doze
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Cara
de
Santo
(O Santo e a Libertina)
Elena Cadena
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Prefácio:
Esse livro contém cenas eróticas explícitas,
devendo ser consumido por maiores de 18 anos.
Ele era um padre ingênuo e puro, ela uma mulher
livre e devassa, ela era o prazer ele a castidade.
Um acaso une os dois opostos, porém eles se
separam por longos 7 anos, e tudo muda…
De ingênuo e virgem o padre acaba se tornando um
bad boy imponente, prepotente e arrogante, ela fica
mais contida, e só quer falar a verdade, as posições
mudam, agora ela terá que trabalhar para ele, o ex-
padre quer humilhá-la, mas será que ela abaixará a
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cabeça?
Fatal é a única palavra que pode descrever Aurélio.
Será que ele perdoará Lívia?
Santo: Essencialmente puro, aquele que não pode
ser violado.
Libertina: Aquela que demostra comportamento
devasso, e que é livre das regras sociais impostas
pelos outros.
Reviravoltas e traições…
Ele tem ‘Cara de Santo’, mas ninguém sabe o que
ele esconde debaixo daquela batina…
‘Cara de Santo’: O Santo e a Libertina
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Sumário:
Capítulo I
Se entregando ao Pecado
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
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Capítulo V
Capítulo VI
A Verdade
Capítulo I
Se entregando ao pecado.
Em uma capela padre Aurélio acaba suas últimas
orações:
- Nos proteja das tentações do dia a dia, e livrai-nos
de todo mal que possa se apoderá de nossos frágeis
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focado.
Desceu do ônibus e com sua pequena mala seguiu
caminhando até a casa de sua tia, tocou a
campainha e aguardou, foi aí que a porta se abriu e
ele a viu, foi amor a primeira vista, aquela mulher,
ele nunca havia visto uma mulher tão bela, seus
cabelos, seus olhos negros que brilhavam, seu
corpo escultural, seu rosto de anjo e sua pela
morena, que reluzia ainda mais sobre o olhar de um
homem que nunca tinha ficado com uma mulher,
Lívia também ficou impressionada com a imagem
do padre, de batina, mas sexy ao mesmo tempo, um
corpo de fazer qualquer mulher ter um orgasmo só
de olhar, e uma vibração estranha, ele era padre,
mas cheirava a sexo, ou a falta dele. Logo Lívia,
que sempre gostou de fazer sexo com pessoas
exóticas, ele tinha cara de santo, tinha se
preservado santo, mas algo nele queria pecar, e
Lívia iria pagar pra ver.
- Olá.
- Olá, eu sou o padre Aurélio.
- Sim, eu sou a vizinha da dona Bárbara, e quando
posso venho ver como ela está.
- Muito obrigada, eu vim até aqui para cuidar dela.
- Que bom, ela realmente está precisando… já que
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suficientes.
Na casa da Tia Bárbara tudo era uma bagunça, nada
funcionava bem, e Aurélio, que tinha muito tempo
livre, resolveu arrumar tudo, mas naquela cidade
fazia um calor infernal, o padre tinha que tirar a
blusa, que estava encharcada, no porão ele
consertava a torradeira, o liquidificador, o rádio,
porém enquanto fazia isso, ouviu um barulho e
subiu para ver quem era, foi até o quarto de sua tia
e viu Lívia dando comida para Bárbara, ele ficou
totalmente sem graça, já que estava sem camisa na
presença de uma mulher. Lívia quando se virou
para ele, ficou impressionada, se de roupa ele era
irresistível, sem camisa ele era insuperável, mortal,
fatal, avassalador, ela era um devorador de homens,
ele um homem de fé, que era consumido pelo gosto
do pecado.
- Eu não queria assustar você padre!
- Não me assustou, eu apenas estranhei, mas eu que
peço desculpas!
- Padre, eu vim até aqui para me confessar!
Aurélio ficou espantado com o pedido dela, e
imediatamente negou.
- Você não pode se confessar, nós não estamos na
igreja!
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Na casa de Elisa…
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Capítulo II
O Sexo muda tudo
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No dia seguinte…
Elisa vai até a casa de Aurélio.
- Padre, conversei com o padre Antônio, e ele
concordou que o senhor atenda a missa hoje, ele
está muito feliz em saber que tem outro padre na
cidade.
- Acho que eu não posso hoje.
- E por que não?! O senhor é um padre, e tem uma
igreja… então…
Elisa insiste, e Aurélio não vê como recusar, qual
seria o motivo que ele daria para não ministrar?!
- Tudo bem, eu vou pegar minhas coisas e já vou;
Na Igreja…
Aurélio começa a ministrar a missa, o clima de
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diga?
- O que fizemos não foi amor, talvez seja
depravação, quero que saiba que me arrependo, se
você não sente remorso, não posso te julgar, mas a
culpa está corroendo meus ossos. E ainda por cima
venho aqui, como aquele que não tem pecados, e
julgo essas pessoas. Quem sou eu para fazer isso?
- Padre, somos completamente diferentes, não sinto
nenhuma culpa, pois o que fizemos ontem, foi algo
natural, não se pode fugir disso! Aurélio, faria tudo
de novo, e se você quer saber, faria até aí dentro do
confessionário, levantaria sua batina, faria sexo oral
em você, e faria você gemer de prazer, para que
todos ouvissem o que o seu corpo pode fazer,
chegaria ao clímax do prazer, e iria além, sairia
nua, e diria que fui eu que fiz você gozar!
- Meu Deus Lívia, olha o que você está falando?!
Barbaridades! Esse lugar é santo, e agora percebo
que tudo foi um grande erro, jamais deveria ter
vindo aqui, jamais deveria ter te conhecido, jamais
deveria ter feito o que fiz com você…
- Duas coisas são certas na vida, a primeira que não
se pode voltar no tempo, e a segunda que o
arrependimento sempre se apresentará de uma
maneira ou de outra. Se você lamenta, eu também
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Em casa…
foram duas…
- Por favor senhorita Elisa, vista-se…
- Não padre, faça o que você quiser comigo, eu
quero que você me pegue do jeito que você quiser!
- Por favor, eu sou um padre!!!
- Você não é um padre, você é um Deus! Um
homem lindo, seria um desperdício, você não usar
isso tudo o que você tem aí!
- Por favor se controle!
Nessa hora, Elisa dá um pulo e vai parar bem no
colo de Aurélio, lhe rouba um beijo, porém não é
correspondida, ele coloca ela no chão e diz que não
pode fazer aquilo.
Elisa fica desolada, aquilo nunca havia acontecido,
ele nunca tinha sido rejeitada em toda sua vida…
- Como assim padre, por que você me rejeitou? Eu
sou linda, meu corpo é lindo, todos os homens me
desejam, e você faz isso comigo…
- A beleza não é a única coisa que importa Elisa!
- Por que? Já sei… você gosta de outra, não é?
Quem é ela?
- Não existe outra pessoa Elisa.
- Claro que existe, se não por que você me
rejeitaria?!
- Você não é o centro das atenções Elisa, o mundo
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No dia seguinte…
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Capítulo III
A Chegada de Alberto, e a grande
virada...
Três dias depois…
Lívia estava tranquila em casa, quando ouvi um
barulho na cozinha, - Quem será? Deve ser ele… -
Ela correu para ver quem era, feliz e sorridente,
mas tomou um susto quando chegou, era ele… Seu
pior pesadelo, a sensação foi de decepção total, ela
não conseguia se livrar daquele homem, já havia
fugido várias e várias vezes, mas ele sempre a
achava. Alberto estava de volta… Sinistramente se
pronuncia…
- Oi amor, demorou mas te achei novamente…
Lívia corre, e tenta se trancar no seu quarto, mas
Alberto consegue entrar…
- Não faz assim amor, cadê minhas boas-vindas,
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fala baixo…
- Sai daqui… sai daqui…
- Não, sabe quanto tempo eu demorei pra te
encontrar?! Sabe, sua vagabunda?! Sabe quanto
dinheiro eu gastei pra te encontrar?! Eu ficava
imaginando, onde essa piranha se meteu, ela se
escondeu muito bem dessa vez, inclusive deve
achar que se livrou de mim, não é?! Mas eu te
achei, e agora você vai comigo…
- Não… não
- Vai, mas antes eu quero matar a saudade amor!!!
Vem aqui, sabia que você está cada vez mais
bonita!!!
Lívia começa a gritar, e Alberto começa a calar a
boca dela…
- Quieta, quieta… você não gosta tanto de fazer
isso, então, agora você vai fazer com o seu
maridinho… vem…
Alberto deu mais um tapa em Lívia, ela grita sem
parar, ninguém na vizinhança parece se importar,
Alberto vira Lívia e abri o zíper da calça, ele sufoca
ela, que está coberta de sangue no rosto.
Aurélio escuta gritos, e vem da casa de Lívia, ele
vai ver sua tia e tudo está bem, decide ir até a casa
de sua amante, quanto mais se aproxima mais os
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isso!
- Agora nós temos que ficar unidos, que se danem
os outros, você fica aqui até esse lunático ir embora
de vez.
- Você não entende, não é Aurélio? Ele nunca vai
embora! Nunca!
- Dessa vez é diferente, porque eu vou atrás de você
até o fim do mundo!
Aurélio toca em Lívia…
- Eu não vou deixar ninguém te fazer mal, você me
entendeu?! Ninguém!
Lívia: - Eu sei…
Enquanto isso…
No Hospital…
No dia seguinte…
No enterro
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2 meses depois
- É hoje! É hoje que ele vai me pedir em
casamento, depois de muito tempo vou ter minha
recompensa. Pensa Elisa, já fazia alguns meses que
tudo aquilo tinha acontecido.
E para a surpresa de todos naquela cidade, Aurélio
era um homem riquíssimo, ninguém sabia, mas tia
Bárbara havia guardado uma enorme valor no
banco, e quando faleceu essa fortuna veio a tona,
Aurélio se tornou o único herdeiro, e Elisa teve
mais um bom motivo para se casar com ele, além
de bonito, era agora podre de rico…
- Elisa, você foi a única pessoa que me apoiou em
tudo isso, e acho que está na hora de me casar, eu
queria saber se você quer ser minha mulher?!
- Claro Aurélio, esperei por isso por muito tempo.
E os dois se casaram, depois disso Aurélio quis
levar uma vida mais simples e pacata, porém Elisa
era muito esbanjadora, comprava as melhores
roupas, se cobria de joias, suas amigas a invejavam
ainda mais, e ela gostava disso, gostava de
despertar a inveja alheia.
As noites entre Aurélio e Elisa era frias, por mais
que ela tentasse, não tinha a mesma paixão na cama
como Lívia, inclusive esse nome não podia ser dito
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naquela casa.
E assim foram passando os anos...
Capítulo IV
7 anos depois, o surgimento de
um bad boy (Cara de Santo)
Sete anos se passaram, e a vida daquelas pessoas
seguiam, Aurélio, antes ingênuo, atualmente era
extremamente amargurado além de ser um
alcoólatra, ele raramente falava com Elisa, era hoje
o homem mais rico da cidade, e já não era a sombra
do padre que havia chegado ali há sete anos, como
as coisas mudam…
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No dia seguinte
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corretamente.
Lívia pensa mais uma vez.
- E de que seria esse tal emprego?!
- Bom, a senhora seria a minha assistente pessoal,
seria responsável pelas minhas atividades
profissionais.
- E qual seria o meu horário?
- De segunda a sexta, de 10h as 22h.
- Feito.
- Ótimo, amanhã a senhora começa.
- Não vejo a hora!
- Eu que não vejo a hora disso começar.
Lívia sai da sala, não sabendo se tomou a decisão
correta, ou se cometeu mais um erro, mas com
certeza quem tinha conseguido o queria era
Aurélio.
1° dia
secretária Rute.
- Alguma ligação urgente?
- Não senhor Aurélio.
- Desmarque todos os meus compromissos.
- Sim senhor.
O andar estava muito cheio, os funcionários
estavam trabalhando a todo ritmo, já que amanhã
era a reunião trimestral, e tudo deveria estar pronto
a tempo, para demostrar seu poder, Aurélio olha
para Lívia e diz:
- Para que eu contratei a senhora?
Lívia fica assustada, e não entende a pergunta dele,
mas não tinha problema, ele a repetiu, e um tom
acima da vez anterior:
- A senhora pode me responder para que eu a
contratei?
Todos os funcionários param e olham para Lívia.
- O senhor me contratou para ser sua assistente
pessoal.
- Exatamente. E por que a senhora está aí parada,
como se estivesse assistindo um desfile?!
- Eu apenas… eu estava esperando o senhor chegar.
- Eu acho que você não entendeu, a senhora é
minha assistente pessoal, não o contrário, não sou
eu que tenho que vir até você, você que tem que vir
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aonde eu estou.
Todos comentam… Lívia fica totalmente sem
graça…
Rute, que é a secretária de Aurélio, fica pasma, ele
nunca tinha tratado alguém daquela maneira tão
rude, e o pior estava por vir…
- Rute, prepare a sala da senhorita Lívia.
- Claro senhor, vou preparar agora mesmo, a sala
que era da assistente do senhor Ricardo.
- Não aquela, sabe aquele depósito que nós usamos
para guardar arquivos?
- Sim.
- Tire tudo lá dentro coloque uma mesa, uma
cadeira e aí está.
- Mas senhor, aquele depósito é minúsculo e muito
quente?!
- O que a senhora queria, que eu a colocasse na sala
da ex-assistente do Ricardo, primeiramente que ela
tinha curso superior, segundo falava várias linguás,
e por fim, estava totalmente inserida no mundo da
Construção, agora a senhorita Lívia aqui é uma
novata, nos diga Lívia, você tem curso superior?
Lívia, a essa altura está completamente humilhada
e não consegue nem erguer a cabeça para
responder.
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- Não senhor.
Ele sabia como machucá-la, e era cruel…
- Por isso Rute, coloque a senhora Lívia no lugar
que lhe é devido.
- Sim senhor.
- Agora, senhora Lívia por favor entre no meu
escritório, e vamos trabalhar.
Aurélio abre a porta do seu escritório e Lívia vai
atrás, ela não consegue demostrar qualquer reação,
ele finge que nada aconteceu.
- Pode anotar aí…
- Por que você fez isso?
- Isso, o que?
- Você me humilhou em público! Por que?!
- Senhora, eu realmente não sei do que você está
falando!
- Claro que você sabe Aurélio!
- Eu já disse, que a partir de agora é senhor
Aurélio!
- Que seja… Eu posso estar precisando de um
emprego, mas eu não vou aturar isso de ninguém, e
muito menos de você.
- Se a senhorita não estiver satisfeita, quero que
saiba, que a porta da rua é a serventia da casa.
Vamos trabalhar, ou teremos que interromper
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ele deu!
2 dias depois…
- Talvez.
- Me desculpa Lívia, eu me excedi, não precisa ir
embora, pode ficar com o seu emprego.
- Talvez eu tenha vontade própria e não queira mais
ficar aqui.
- Você é quem sabe.
Aurélio queria ficar mais um pouco, mais sabia que
o clima estava demasiado pesado, Lívia pensou, e
pensou de novo, não estava gostando de trabalhar
ali, mas ainda não tinha conseguido juntar o
dinheiro suficiente para se manter por alguns
meses.
Capítulo V
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tempo.
- Você não pode se demitir!
- Claro que eu posso! Eu posso fazer o que eu
quiser fazer, eu sou dona de mim, e das minhas
ações;
- Eu tento ser gentil com você Lívia, mas você
insiste em querer ver o meu pior lado.
- Não Aurélio, você quer mostrar o seu pior lado
para mim, porque você quer se vingar de mim. Eu
te peço desculpas se te magoei no passado, de
verdade eu sinto muito, mas não vou ficar
implorando, desculpas são aceitas ou não, e você
parece não querer aceitá-las.
- Pra você é muito fácil, vem aqui e pede desculpas,
mas saiba que eu não quero elas, porque eu não me
importo com você! Eu apenas sinto pena de você!
- Eu antes até me importava com o que você me
dizia, mas percebi que suas humilhações não me
atingem mais, posso não ser estudada, e nem ter
tanto dinheiro, assim como você, que esbanja, sem
pensar, mas quer saber de uma coisa?! Tanto faz!
Não importa, você tem tudo, e olha… está mais
perdido do que nunca, se transformou em algo
insuportável, nem você se aguenta, não percebe que
faz mal para todas as pessoas que te rodeiam,
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Capítulo VI
A Verdade...
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no meio do caminho!
Lívia pegou seu óculo escuros, que estavam em
cima da mesa, trancou a porta…
Aurélio olhou para Lívia, e pensou:
- Finalmente…
Lívia pegou a moto, e Aurélio foi no carona…
Pra onde eles foram?
Ninguém soube, na verdade eles nunca voltaram,
Elisa encontrou Adam, que era viúvo e tinha três
filhos, bom… ela ganhou três enteados e uma nova
chance.
Rute se casou com Ricardo (o ex-sócio de Aurélio),
os anos passaram e ela se tornou uma mulher
amargurada, que se arrependeu por não ter feito o
que ela queria fazer, e ter focado apenas nas
aparências.
Lívia e Aurélio viajaram o mundo inteiro, e
adotaram três filhos.
Até hoje, todos os dias ela o acorda dizendo:
- Cara de Santo…
- Quem vê cara, não vê coração...
FIM...
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