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Mari Sales
Sinopse
— Venha comigo.
Alucinar”
Com um sorriso satisfeito, deu passos para trás, foi até onde
estavam as nossas bebidas e tomou meu copo ao invés da água.
— Que bom.
— Certo. Você falou que não iria invadir minha sala e exigir
um relacionamento. — Rebolei no seu colo e o senti ficar duro
novamente.
Merda.
— Adeus, Flaviane.
Céus, levei minha liberdade para outro nível. Por que bebi
tanto assim?
— Alô?
Doeu saber que ela não dava valor para a ajuda financeira
que eu dava, mas a dor era maior ao pensar que poderia viver
sozinha com essa criança.
Ela nunca tinha sido feliz, palavras dela. Ele tentou fazer de
tudo por minha mãe e foi rejeitado, palavras dele em uma das
nossas últimas conversas.
Esse filho não poderia ser meu, impossível! Tudo bem que
ela se lembrou de algo que aconteceu, a camisinha mal colocada,
mas porra....
— Não.
Sinta o medo
E engula as lágrimas
O assassino no espelho”
Nunca pensei que daria conta sozinha, ainda bem que tinha
Cristiane por perto, ela foi meu pilar de sustentação em todos os
sentidos.
O quê?
Desaparecida.
— Diz que não sabe onde está o meu dinheiro, mas tem
acesso aos meus investimentos e relatórios. — Avançou na minha
direção jogando o notebook de lado. Caí com as costas no chão
quando a arma, novamente na minha cabeça, foi pressionada. —
Me dê um motivo para não te matar agora mesmo, mentirosa do
caralho!
E se me chamassem de louca?
Ah, com certeza ela deveria fazer isso e muito pior comigo,
já que neguei essa paternidade com unhas e dentes. Tão imerso
nos meus próprios problemas, desprezei uma vida em troca de
vingança.
Ao meu redor
Ao meu redor
Rivals – Lavenders
Por que uma noite como a que tivemos precisou virar tudo
isso? Tantas noites sem dormir, sofrendo calada, choros debaixo do
chuveiro... minha irmã deu o que poderia, mas o que eu precisava
era muito mais. Agora, em contrapartida, ela me tirou tudo e além,
pelos anos que não esteve comigo.
— Ah, claro, eu tinha que estar longe para você poder fazer
um flash back com essazinha!
Erguer-se”
Resolveria rápido, mas teria que falar com cautela com ele,
em outro momento, porque hoje, eu precisava descansar.
Capítulo 16
— Colo.
— Pinica.
— Sim!
Moleza.
Capítulo 18
— Nunca pensei que largaria tudo por esse valor. Sabe que
a empresa e sua parte, mesmo com a crise, valem muito mais —
seu tom brando não me comoveu.
— Pois é, mas ele morreu, você lutou pela sua parte e além.
Depois de três anos, você conseguiu.
— Bem, se estava, meu orgulho vai ter que lidar com isso,
porque não importa mais, não estamos mais juntos. — Com
violência, ele colocou o macarrão no garfo e depois na boca.
Mostrei o quanto apreciei seu ato, tomei seu pau com minha
boceta em um vai e vem equilibrado com sobe e desce e ele fez a
ação novamente, agora com as duas mãos e expondo meu buraco
secreto. Encontrei o clímax com paixão e ele parecia seguir o
caminho comigo já que estava de boca aberta, ofegante. Quando
deitei meu corpo em cima do dele, dobrou suas pernas e meteu
mais um pouco antes de se entregar por fim e se saciar do fogo que
havia dentro de nós.
— Aonde vai?
Por isso, saí da cama e fui até ela, que caminhava para a
sala. Dona Clotilde já estava lá, ajudando-o a rasgar os embrulhos.
Nunca seria tão boa quanto James Blat e ele só veio agora.
“Amor desbotado
Desbotado, desbotado”
Sleeping Wolf – Grayscale
Bem que minha vida poderia ser dessa forma, algo ruim
aconteceu, eu apenas formataria e retornaria apenas os backups
que eu queria. Seria simples, mas também sem emoção, já que
máquina não demonstrava sentimentos.
Lembrei-me de estar sobre James Blat, me entregando ao
prazer e percebi que essa sensação eu não trocaria por nada, por
mais cruel que os relacionamentos pudessem ser.
A primeira coisa que fiz quando tudo estava pronto foi ligar
para a minha irmã. Sem sinal, nem minhas mensagens ela recebeu
e para desencargo de consciência, enviei outras duas.
— Quero estar na vida do meu filho, dar a ele o que não tive
e também, estar com você. — Dei passos para trás e abri a porta do
banheiro. — Tentar, Flaví.
— Mesmo que não fosse, está nítido o quanto quer fazer dar
certo, James. Ele merece.
Querida irmã,
Nossa vida pessoal estava bem ativa. Para nós, por mais
que tivéssemos um filho, era início de namoro, descobertas sobre
nossos prazeres e o quanto ficávamos bem juntos.
Eu não dormia na sua cama, mas todo dia de manhã ele nos
acordava depois de fazer seus exercícios matinais. Descobri que
existia uma mini academia nos fundos e que eu também poderia
usar a qualquer hora, mas minha mente só pensava em estruturar o
site da Imparcial Notícias e criar conteúdo. Era muito trabalho para
uma pessoa só, mas estávamos em duas, James também era um
bom jornalista, não tinha medo de pôr a mão na massa.
Era estranho pensar assim, mas lidar com James era fácil.
O perfeito equilíbrio entre falar demais e de menos, a exposição
sem medo e o reservado. Ele não me cobrava nada e nem eu a ele,
agíamos conforme nossos instintos e estava até mais fácil falar
nosso filho.
— Boa noite.
— Boa noite — respondi seca, mais pela indignação de mim
mesma do que dele.
— Não perde.
E contando.
Capítulo 29
— Essa é uma casa onde tem uma criança de três anos que
é feliz. — Encarou-me insensível. — O que depender de mim, eu
farei para esse menino, sem pensar duas vezes.
— Não sou meu pai, mas sim o filho. Com você, só retribuo
o que recebo. Se estou frio e insensível, pode ter certeza de que
aprendi com a melhor.
— O que ele fez para você? Morreu, mãe. Segue sua vida
como estou fazendo com a minha!
— Qual?
— Para, pai.
— Ah, mas você nem sabe o que tenho para falar. Sua vaga
nunca foi preenchida novamente.
NOSSO.
Minha irmã poderia estar aqui se não fosse sua forma
irresponsável de lidar com sua liberdade. Não sabia quais as boas
intenções de Cristiane, mas com certeza sofri com as
consequências. Bem, pelo menos um pouco, já que aquele incidente
dentro de casa, com uma arma na minha cabeça, foi crucial para
buscar James Blat.
— Ela está entre nós, você não percebe? Brigou com sua
mãe, desistiu do seu sonho, terminou com Karine... não está vendo
o quanto ela está te manipulando? — questionou alto e os dois
entraram no meu campo de visão.
— Você fez tudo isso, Willis. Quantas vezes falou que seu
sonho era trabalhar comigo? Na primeira oportunidade que
encontrou, você me mostrou a MB News e aconteceu. Foi bom e
odioso ao mesmo tempo, mas é passado. Eu quero paz e se
precisar virar as costas para muitas pessoas, eu farei. — James me
abraçou mostrando com quem ficaria, o azedo parecia prestes a
explodir de indignação.
— Por favor, Clô. Ele ainda não fez xixi, vou ver James.
— E sua mãe?
— Vamos.
— Tudo bem.
— Eu te amo.
— Cadê mamãe?
— É Márcio.
— Vamos até eles? Além de nos convidar até sua casa, ele
só me falou isso.
— E o terceiro?
— Sim, mas não deu tempo de sacar, foi tudo muito rápido.
— Colocou a cabeça no meu ombro e suspirou. — Me perdoa.
Chega de mentiras.
— E de omissões. Se for me ajudar, pergunte, talvez eu não
queira a sua ajuda.
— Sei que não fez por mal, só que ficarei muito chateada se
não for comigo até a chácara. — Afastei-nos e ela fez uma careta.
— É sério. Eu te desculpo em troca de nós nos desculparmos com
eles.
— Ah, querido, foi pela força do ódio. Mas hoje é amor com
um pouco de balas gelatinosas de aviões. — Ergui o saco que
trouxe comigo para que Júlio não comesse tudo. Encerrei a
gravação e me estiquei para beijar seu rosto, já que estava focado
na direção até o hangar. — Percebi que estava esquecendo-me de
criar memórias audiovisuais como gostava de fazer.
— Que vai te expor demais. Sei que não gosta, eu não ligo.
— Sei...
— Mamãe, pousou.
— Avião legal, não é mesmo? — Puxei conversa quando ele
me abraçou forte sem nenhum motivo aparente. Olhei para James e
percebi que novamente meu filho sentia muito mais do que eu
mesma queria demonstrar. — Está tudo bem, Júlio. Você pode ir
brincar, a mamãe ficará bem.
Ele foi, sem hesitar, mas com uma postura mais cautelosa.
— Vamos para dentro. Uma das duas avise seu pai que
temos visita, precisará colher mais verdura para o almoço.
Um mês depois...
— Mamãe maluca.
— Por que não chama sua irmã? Você ainda está lhe dando
um gelo? — Conferi o último desenho pintado de Júlio e fechei o
caderno para ajudá-lo a encerrar a atividade.
Ou ser a reação
— Amo vocês.
Epílogo
— Papai! Mamãe!
Júlio entrou no escritório correndo usando seu uniforme e o
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Mari Sales
Outras Obras
Eles não estavam preparados para que suas vidas fossem abaladas
pelas escolhas dos seus pais. O amor era forte para unir, mas
também, o argumento necessário para deixar a outra pessoa partir.
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Um bebê abandonado.
Ela nunca tinha sido tocada daquele jeito. Senhor Lewis não
queria sentir o coração acelerar novamente. Era a iminência de um
desastre, mas eles ignorariam qualquer emoção para se protegerem
de uma nova decepção.
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1- Enlace Improvável
2- Enlace Impossível
3 - Enlace Incerto
4 - Enlace Indecente
Epílogo Bônus
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[1]
Coworking, ou co-working, ou cotrabalho, é um modelo de trabalho que se baseia no
compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que trabalham não necessariamente
para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo inclusive reunir entre os seus usuários os
profissionais liberais, empreendedores e usuários independentes.