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Sumário
‘
Evolução dos sistemas de administração
Movimentos de administração
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empresa encontraremos seis grupos de funções, que são:
O que fazer?
Quem deve
fazer?
Como fazer? 4
Onde fazer?
Quando fazer?
planos e distribuir estas atividades a departamentos apropriados. Visa também
estabelecer uma composição harmônica dos recursos materiais e humanos.
3. Direção: conseguir que os subordinados executem o que foi planejado.
O chefe imediato deve comunicar aos subordinados os planos estabelecidos e motivá-
los à ação.
4. Controle: comparar os resultados obtidos com os previstos, avaliando a
eficiência.
Autogestão
Concessão ou terceirizada
Refeição transportada
Restaurante comercial
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considerados como típicos.
Os restaurantes típicos servem comidas representativas de um país, região, tipo
de culinária ou de cocção (restaurante francês, baiano, mineiro, japonês).
c) Fast-food: caracteriza-se pela produção mecanizada de um determinado
número de itens típicos ao fornecedor, sempre com padrão homogêneo de aparência,
sabor e peso.
Hotel
Hospital
Lactário
Casa de repouso
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Casa de repouso é um estabelecimento que oferece aos idosos todos o apoio que
necessitam de forma a manterem uma vida ativa agradável e confortável, livre de
preocupações.
Alimentação escolar
Cesta básica
Catering
Consumidor
− Consumidor cativo
− Consumidor relativamente cativo
Histórico
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O Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT foi instituído pela Lei nº
6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de
1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que
ganham até cinco salários mínimos mensais.
Este Programa, estruturado na parceria entre Governo, empresa e trabalhador,
tem como unidade gestora a Secretaria de Inspeção do Trabalho / Departamento de
Segurança e Saúde no Trabalho.
Objetivo
Benefícios
Para o trabalhador:
Para as empresas:
- aumento de produtividade;
- maior integração entre trabalhador e empresa;
- redução do absenteísmo (atrasos e faltas);
- redução da rotatividade;
- isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida;
- incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no imposto de renda devido).
Para o governo:
- redução de despesas e investimentos na área da saúde;
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- crescimento da atividade econômica;
- bem-estar social.
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FIBRA > 25 g
SÓDIO ≤ 2400mg
Consumidor
Consumidor cativo
Cardápio fixo
Consumidor
relativamente Cardápio rotativo
cativo
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Cardápios institucionais
2ª. feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira Sábado Domingo
Escarola Grão- Alface Chicória Agrião Almeirão Salada
com de-bico lisa com com com com verde
Entrad
pepino ao rabanete azeitonas milho rodelas (escarola,
a
em cubos vinagret pretas de alface e
e cebola agrião)
Almônde Espeto Frango Bife Cação Bife à Role de
gas ao de assado fricandole ao milanesa peito de
sugo alcatra molho peru com
Prato com de frios
princip cebola e pimentã
al pimenta o
o verde vermelh
o e leite
de coco
Ovo frito Salsicha Omelete Steak de Omelete Ovo Linguiça
Opção ao sugo simples peixe de cozido assada
queijo
Batata Couve à Berinjel Acelga Brócolo Abobrin Polenta
Guarni assada mineira a à refogada s ao ha frita
ção parmegi alho e refogada
ana óleo
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Prato Arroz + Arroz + Arroz + Arroz + Arroz + Arroz + Arroz +
básico Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão Feijão
Mamão Gelatina Morcote Banana Maçã Sagu de Abacaxi
Sobre
de uva caramelad groselha
mesa
a
Mate Suco de Suco de Suco de Suco de Suco de Suco de
Bebida gelado laranja abacaxi uva maracuj limão melancia
á
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(cenoura,
chuchu e
vagem)
P Arroz Arroz Arro Arroz Arroz
rato + Feijão + Feijão- z + Feijão + Feijão à grega +
básico preto Feijão
S Mamã Salad Man Melan Uvas
obremes o a de frutas ga cia rosadas
a
O Pudim Torta Man Sorvet Mouss
pção de de leite de limão jar com e crocante e de maracujá
sobreme calda de
sa ameixa
B Suco Suco Suco Limo Suco
ebida de acerola de laranja de morango nada de goiaba
2ª. feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. Feira
Torradas com Minpão de Casquinha Provoleta Abtepasto de
patê de quejio com de siri; (provolone berinjela;
azeitonas; catupiry; Alface com orégano Radichio com
Escarola Chicória americana grelhado); alface lisa;
picada com frisée; com Mista verde Salada
tomates Rodelas de rabanete; (agrião, rúcula Caprice
Entra amarelos; palmito e Beterraba e alface (mussarela de
da Cebolas em tomate-caqui ralada com crespa); búfala com
rodelas com ervilhas Waldorf tomate e
atum e ervas (maçã manjericão)
vermelha em
cubos mais
salsão, nozes e
creme de leite
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e salsa)
Estrogonofe Filé mignon Bife de Perna de Rosbife ao
Prato de frango recheado de peito de cabrito molho rose
princi calabresa e peru com novilho
pal I cebolas champign assado
grelhado on
Miolo de Lombo Bife à Frango Linguado ao
Prato
alcatra assado ao parmegian desossado molho de
princi
grelhado ao molho a grelhado alcaparras
pal II
molho roty agridoce
Omelete de Peito de Posta de Maminha Brochete de
Prato
queijo com frango badejo no assada cubos de
princi
alho poró grelhado vapor com frango e
pal III
alecrim alcatra
Guarn Batata chips Creme de Quiche de Penne ao Purê de
ição I milho verde espinafre pesto batatas
Ervilhas Couve- Jardineira Chuchu com Brócolos ao
frescas com manteiga de ervas alho e óleo
Guarn
salsinha refogada legumes aromáticas
ição
(batata,
II
cenoura,
vagem)
Prato Arroz branco Arroz + Arroz Arroz com Arroz com
básic Feijão-preto verde açafrão passas
o
Sobre Papaya com Melancia Manga Melão Pêra
mesa limão fatiada Argentina
I
Pudim de Torta de Merengue Pavê de Mousse de
Sobre leite limão de abacaxi com maracujá
mesa morango cerejas
II com
chantilly
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Sobre Sorvete Sorvete Sorvete Sorvete Sorvete
mesa
III
Cardápios comerciais
• Separar os itens por grupos: grupos das entradas, peixes e crustáceos etc.;
• Ter a descrição dos pratos de modo a exaltá-los. Ex.: Filé mignon à moda
da casa (suculentos e generosos filés bovinos grelhado, acompanhados de delicadas
lâminas de champignon passados na manteiga e polvilhadas de ervas aromáticas);
• Apresentar tempos de preparo especiais em pratos específicos;
• Ter layout inovador e de fácil manuseio no sentido de respeitar uma
sequência frequente de consumo e ir de encontro ao estilo do estabelecimento;
• Reservar espaço para destacar as promoções especiais de forma a serem
facilmente renovadas;
• Conter informações sobre taxas de serviços, formas de pagamento
aceitas e telefones de órgãos fiscalizadores.
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Sugere-se um máximo de 24 tipos de pratos para restaurantes de até 300
refeições dia.
Apresenta-se a seguir um exemplo de buffet com 16 opções:
Buffet de pratos frios:
• Salada com maionese;
• Salada de raízes e tubérculos;
• Salada de laticínios/frios e conservas;
• Salada de legumes cozidos;
• Salada de grãos e cereais;
• Salada composta;
• Salpicão;
• Salada de folhas.
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• A quantidade de trabalho executado por um trabalhador (nível de
competência e racionalidade de organização) não é determinada por sua capacidade
física, mas por sua capacidade social;
• As recompensas não remuneradas têm papel principal na motivação e
felicidade do trabalhador;
• Os trabalhadores não reagem à administração e suas normas e
recompensas como indivíduos, mas como membros de um grupo;
• A maior especialização não é a forma mais eficiente de divisão de
trabalho.
TND
Colaboradores Atividades
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(ABREU, SPINELLI & PINTO, 2007).
O comando é uma atribuição típica, inerente e privativa das chefias, o que a
difere do planejamento e organização, que também podem ser realizadas por órgãos
especializados. As funções básicas de comando são:
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− Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele
quer.
− Consegue que subordinados queriam ajudá-lo e se sintam realizado com
isso.
− Na verdade, não tem subordinado. Tem seguidores. Ele não dá ordens, mas
todo mundo faz o que ele deseja.
− Consegue fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o
dele é o mesmo.
− Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz
com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade.
− Transmite senso de justiça. Ele toma decisões justas, não protege um ou
outro. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes.
− Da o exemplo. Se o expediente começa às 8 horas, ele chega às 8 horas.
Numa campanha de corte de custos, não promove festas nem troca de carro.
− Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos do que erros.
− Faz com que pessoas sigam na direção da companhia e que essa direção
seja transparente, justa e clara.
− Sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não comanda pelo medo.
As pessoas o seguem porque acreditam em sua visão.
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d) Motivação: é a predisposição do indivíduo ou do grupo para efetuar ações
visando alcançar determinado objetivo. Os motivos, necessidades ou desejo, são as
forças que impelem o comportamento do indivíduo. O ser humano é motivado pelos
desejos de atingirem objetivos, onde os motivos são os estímulos do comportamento,
exercitando e mantendo a atividade no sentido determinado de satisfação.
Dimensionamento de pessoal
Nº de refeições Nº minutos
300 – 500 15-14
500-700 14-13
700-1000 13-10
1000-1300 10-9
1300-2500 9-8
2500 e mais 7
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3ª. Etapa: Indicador de Substituto de Descanso (ISD)
ISD = IPF
IPD
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Nº de refeições Nº minutos
300 – 500 15-14
500-700 14-13
700-1000 13-10
1000-1300 10-9
1300-2500 9-8
2500 e mais 7
ISD = IPF
IPD
Taxa de absenteísmo
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Indicador da rotatividade da mão-de-obra ou Turn over.
IRMO = S x 100
M
Onde:
S = total de desligamentos voluntários e compulsórios em determinado período
M = média de colaboradores no serviço no mesmo período
Recrutamento e seleção
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tratados (tempo de espera, condições das instalações) pode-se definir as características
de funcionamento da empresa.
Recrutar potenciais candidatos que serão selecionados para as vagas em aberto
dentro da empresa, no menor tempo e melhor qualidade possível e com menor custo.
Tendo os seguintes objetivos:
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Atendimento pessoas entre 18 e 44 anos. (1)
Auxiliar de produção, masculino, 21 a 30 anos. (1, 2)
Auxiliar de produção, masculino. (2)
Auxiliar de departamento fiscal, sexo feminino. (2)
Auxiliar de serviços gerais, feminino de 20 a 28 anos. (1,2)
Auxiliar de serviços gerais, até 25 anos. (1)
Balconista casa de sucos, feminino, de 20 à 30 anos. ( 1,2)
Balconista para Farmácias, masculino de 20 a 30 anos. ( 1,2)
Auxiliar de cozinha, sexo masculino. (2)
Supervisor de venda e vendedor: currículo com foto (aparência).(3)
Caseiro urgente: casal sem filhos. (4)
Caseiro acima de 40 anos. (1)
Cobrador externo: acima de 30 anos. (1)
Doméstica: 30 a 40 anos. (1)
Empregada doméstica solteira. (4)
Empresa de consultoria contrata auxiliar administrativo – 18 – 25 anos. (1)
Garçom, sexo masculino, acima de 30 anos. (1,2)
Auxiliar administrativo, sexo feminino, idade entre 15 a 30 anos. (1,2)
Fonte: Grande Jornal de Circulação em Curitiba-PR, em 24-04-2005.
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− Estado Civil - (art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
− Admissão de trabalhador portador de deficiência (art. 7º, inciso XXXI, da
CF-88)
− Ao trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
respectivos (art. 7º, inciso XXXII, da CF-88)
− A sindicalizados (art. 5º, incisos XIII, XVII, XX e XLI, da CF-88).
− A homossexuais (art. 7º, inciso XXX, da CF-88)
− A Raça (art. 3º, inciso IV, da CF-88)
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O inciso XXX, do art. 7º da CF-88 determina a proibição de diferença de critério
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, bem assim, ao trabalhador
portador de deficiência física, no inciso XXXI, do mesmo artigo.
Quer dizer, que a escolha deve ser efetuada pelo critério técnico, sem
preferências pessoais. Essa transparência deve ser mostrada desde a requisição de
pessoal, no qual constam as considerações sobre a função, e que poderá ser utilizada
como fator probante a favor da empresa.
Aos desavisados, salienta-se, que a Constituição é bem clara ao dizer: é proibida
diferença de critério de admissão por motivos de sexo, idade, cor, estado civil e ao
trabalhador portador de deficiência física.
Por isso, qualquer critério tendencioso de contratação do funcionário
compromete a empresa, mesmo não sendo sua intenção. A empresa deverá proporcionar
que todos os interessados tenham igualmente chances em concorrer ao cargo.
A discriminação pode estar na política da empresa, do sócio, do diretor, do
chefe, dos colegas, do setor de Seleção/Recrutamento, do setor de Pessoal. Cabe ao
Recrutamento/Seleção identificar em que estágio ocorre a discriminação, para que possa
tomar decisões para amenizar e explicar as consequências financeiras, para a empresa e
criminal para as respectivas pessoas físicas.
Se for política da empresa ou dos sócios: se condenada, a empresa paga
indenização e a acusação penal recai sobre o sócio.
Se for política do direto, do chefe, dos colegas, do Departamento Pessoal: se
condenada, a empresa paga a indenização e deve arguir, na peça de defesa jurídica, que
a acusação penal recaia sobre os respectivos funcionários.
Se for do Setor de Recrutamento/Seleção: é o setor que está mais suscetível às
discriminações e, conforme conduzir o procedimento de recrutamento e seleção, poderá
habilidosamente evitar a discriminação do seu setor, como também reduzir quase a zero
a interferência discriminatória dos demais.
Cabe ao setor de Recrutamento auxiliar os colegas de trabalho, informando-lhes
quais são as formas de discriminação e suas implicações, bem assim aos sócios ou
diretores, pois quem paga as ações de discriminação é a empresa e não o funcionário,
fato que caracteriza diminuição do lucro a ser distribuído aos sócios. Nenhuma empresa
quer despender dinheiro à toa por causa de atitudes reprováveis de funcionários ou
sócios. Serão válidas as orientações.
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Novas regras para a contratação de pessoal a partir de 11.03.2008
A Lei 11.644/2008, incluiu o art. 442-A, na CLT, o qual determina: “Para fins
de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de
experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.”
A Lei entrou em vigor a partir de 11 de março de 2008.
Recrutamento de pessoal
a) Planejamento
b) Estudo de mercado
c) Avaliação de resultados
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d) Recrutamento
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cargo em que estão sendo admitidos, para evitar apatia, desinteresse ou desligamento da
empresa.
− Os funcionários podem aprender a conviver com os problemas e situações da
empresa e perdem a criatividade e atitude de inovação, o que não aconteceria através de
um recrutamento externo.
− O candidato recrutado internamente deve ter condições no mínimo, ao longo
do tempo, de se igualar ao antigo ocupante do cargo.
− O candidato promovido sem todas as características técnicas, devendo a
empresa investir em treinamento, quando poderia recrutar um candidato externo
devidamente treinado.
− Poderá criar uma competição negativa entre seus funcionários, provocando
ambições, até mesmo em quem não tem condições de ocupar um cargo acima ou então
apatia nestes, que sabem que não terão oportunidade na competição.
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− Experiência requerida: contrata-se funcionários com experiência na função,
já pessoal o interno detém potencial e não experiência.
− Reciclagem de Quadro de Empregados: o recrutamento externo proporciona
que a empresa mantenha-se atualizada com o ambiente externo e a par que ocorre nas
demais organizações.
− Renovação de Pessoal: renova e enriquece os recursos humanos da empresa,
sempre quando a política é contratar pessoal com capacitação igual, ou melhor, do que a
existente. A empresa recebe ideias novas e força nova para mostrar trabalho.
− Aproveitamento do aperfeiçoamento do candidato: aproveita-se os
investimentos e desenvolvimento pessoal realizados por outras empresas e pelos
próprios candidatos, sem que seja necessário investir no funcionário e o retorno é
imediato. Muitas empresas optam o recrutamento externo, pagando salários mais
elevados justamente para evitar despesas adicionais de treinamento e desenvolvimento e
obter resultados de desempenho em curto prazo. Por exemplo, na implantação de uma
nova área, a contratação externa pode ser a melhor opção.
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− Afeta a política salarial da empresa: afeta a política salarial da empresa,
influenciando as faixas salariais internas, principalmente com a contratação de
funcionários com salários superiores, devido a situação de desequilíbrio do mercado de
recursos humanos.
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necessário, deixar bem claro, que o candidato participará do processo de seleção. Essa
forma de recrutamento integra a empresa e seus funcionários, de maneira que os
funcionários se sentem prestigiados e também corresponsáveis ao recomendar amigos
ou conhecidos.
− Intercâmbio com outras empresas: utilizado por empresas de uma mesma
localidade, como ajuda mútua entre empresas. Ocorre através da troca de currículos e
fichas de inscrição de cadastro de candidatos e surgindo uma vaga, a empresa solicita às
demais os currículos ou fichas de inscrição para o recrutamento. O setor deve tomar
cuidado para não enviar os dados de candidatos que pediram sigilo do seu pedido de
emprego.
− Anúncios de imprensa jornais e revistas: o setor de recrutamento deve ficar
atento para selecionar os anúncios de jornais e revistas que atingem o público alvo do
recrutamento, senão vai gastar dinheiro sem o efetivo retorno. Os classificados de
imprensa – jornais e revistas são meios de recrutamento mais utilizados pelas empresas
para contatar candidatos ao preenchimento de vagas. Anúncios nesses meios custam
caro, por essa razão, há necessidade de uma cuidadosa programação, desde sua
concepção até a escolha do veículo adequado para divulgação.
É necessário observar alguns aspectos, quanto aos anúncios:
− Escolha do jornal ou revista: está ligada ao tipo de cargo aberto e ao público
que lê um determinado jornal ou revista. Deve-se procurar informações sobre as pessoas
que leem determinados jornais ou revistas, antes de publicar um anúncio. Uma forma de
tomar conhecimento é a de procurar acompanhar os anúncios que são publicados nos
jornais da sua região.
− Quanto ao tamanho: tamanho não se relaciona com eficiência. Portanto, um
anúncio de grandes dimensões pode não atingir o objetivo. Assim, o tamanho ideal de
um anúncio está relacionado principalmente com o tipo de cargo oferecido, urgência de
contratação dos candidatos a atingir.
− Distribuição do texto: deve-se levar em conta os seguintes aspectos:
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• localização adequada da empresa anunciante;
• qualificação para o cargo apresentada de forma clara, direta e
resumida;
• referência correta à remuneração.
CAFÉ LTDA
CONTRATA
Vendedores
Requisitos:
- Experiência comprovada 02 anos
- Conhecimento em atacado e varejo
- Habilidade comercial
- Possuir Condução própria
Oferece:
- Salário fixo
- Comissão
- Ajuda de custo
Interessados enviar curriculum para o e-mail: esse_email_nao_existe@cafe.com.br
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mas pelo menos há noção do tipo de segmento da empresa (construção civil, comércio,
telecomunicações, etc.) ao candidato.
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• Ocupante do cargo irá reportar-se ao presidente da empresa
• Salário compatível com o mercado
• 30 anos o melhor no segmento
• Plano de benefícios.
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Agências de Emprego
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• Rapidez, quando a agência já dispõe de um bom cadastro de candidatos
em potencial.
• Há muitos candidatos que preferem deixar seu currículo com diversas
agências do que nas empresas.
Recrutamento de estagiário:
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Recrutamento em outras localidades: quando o mercado de recursos humanos
está bastante explorado na localidade, a empresa pode fazer o recrutamento em outras
localidades, através de viagens, instalando-se em hotéis, onde faz promoções locais por
rádio e imprensa. Os candidatos devem transferir-se para a cidade sede da empresa, com
benefícios e garantias, depois de um período de experiência.
Recrutamento misto
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em caso de igualdade de condições entre eles. Com isto, a empresa assegura-se de que
não está desqualificando seus recursos humanos, ao mesmo tempo em que cria
condições de sadia competição profissional.
e) Seleção de pessoal
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Quando os requisitos ao cargo exigirem mais que do perfil das características
que o candidato oferece, diz-se que o candidato não tem condições para ocupar o cargo
pretendido, assim temos:
• Quando o cargo e o candidato são iguais, diz-se que o candidato tem
as condições ideais para ocupar o cargo.
• Quanto mais os requisitos do cargo forem menores que o perfil do
candidato, diz-se que o candidato tem mais condições de que as características exigidas
pelo cargo.
HABILIDADES DO SELECIONADOR
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• Agilidade e planejamento juntamente com o nível de preparo que essa
pessoa tem para mudanças.
f) Formas de seleção
Colocação
Mesmo, assim, deve ser observada e acompanhada todo o processo para que não
haja inclusão indevida do candidato com o cargo, numa análise bem profissional.
Este modelo não deve ser visto como uma ação de protecionismo, uma vez que
dentro do próprio conceito de seleção, há o homem certo para o lugar certo. Não é
portanto, o modelo mais adequado, mas pelo lado operacional é o mais econômico,
tanto na utilização do tempo no processo, custos, como na satisfação do solicitante.
Seleção
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Um cargo vago e vários candidatos, cada candidato é comparado com os
requisitos exigidos pelo cargo que pretendem preencher, ocorrendo a aprovação ou
rejeição.
O modelo baseia-se na hipótese de que das necessidades principais a serem
satisfeitas pertencem à empresa, sendo que o perfil do cargo já está definido.
Classificação
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• Também, a existência de modelos matemáticos que permitam ganho
máximo nas decisões ou simplesmente padrões quantitativos de resultados.
g) Currículo
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− Não julgar o candidato. Essa etapa é somente para formular hipóteses e não
conclusões.
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a compatibilidade do candidato com o trabalho olhando para o seu comportamento no
passado.
Se a pessoa progrediu rapidamente, provavelmente espera continuar da mesma
maneira, o que pode ser um indicador de frustração se a empresa não lhe proporcionar
indicador idêntico.
Verificar progressos na carreira, em quais momentos assumiu responsabilidades
e desafios.
Caso o candidato teve vários empregos sem nenhum progresso significante, pode
ser identificado como falta de dedicação e ambição e que evitou responsabilidade.
Verificar se o funcionário passou mais de cinco anos em um mesmo emprego,
explorar os motivos e justificativas.
Verifique as seguintes hipóteses, referente às análises acima:
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Separar os currículos por candidatos que não estão dentro do perfil e focar nos
que se está mais interessado, da seguinte forma:
• Em duas pilhas: uma com aqueles que estão claramente adequados com
as exigências e outra daqueles que não são adequados. Os não adequados devem ser
avisados de imediato e os adequados reservados para entrevistas (caso de poucos
currículos).
• Em três pilhas: uma pilha para os candidatos adequados, outra para os
inadequados e uma terceira para aqueles que chamam sua atenção. Este sistema é
utilizado quando se tem um grande número de currículos para separar.
h) Demissão
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− que sejam observadas as condições objetivas do caso (personalidade e
passado profissional do empregado);
− a falta alegada para o despedimento não pode ser substituída e nem reforçada
por outra;
− que a falta traga repercussão para a imagem da empresa ou ofenda cláusula
contratual (essa regra não é absoluta, como se observa do mencionado artigo, que prevê
a despedida motivada para os casos de incontinência de conduta condenação criminal,
embriaguez habitual etc.);
− ausência de discriminação (se foram vários os empregados praticantes de
uma mesma irregularidade, todos devem ser punidos igualmente).
Escalas
Escala de folgas
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Escala de serviço
Escala de férias
Rotina e roteiros
Rotina
Roteiros
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É a determinação das ações, que cada funcionário deve executar num
determinado período (MEZOMO, 1994).
Organograma
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Para haver entrosamento entre as diversas áreas e funções, atuantes no
restaurante é preciso estabelecer os diversos níveis de hierarquias (responsabilidades e
graus de autoridade). A divisão do trabalho fornece diferentes modelos de estrutura de
autoridade observadas no organograma. O organograma é um gráfico que evidencia os
cargos administrativos, a hierarquia e o fluxo de autoridade. Há diversas formas de
apresentar um organograma.
Um organograma deve definir:
1- A situação do serviço em conjunto;
2- O nível de hierarquia na empresa, e saber a quem se reportar;
3- Identificar o nível de responsabilidade;
4- Como se dividem seus campos de trabalho;
5- Os canais de comunicação entre os setores ou órgãos;
6- As equipes encarregadas de executar o serviço
7- O pessoal subalterno necessário à realização destas operações.
Nutricionista chefe
TND TND 58
produção clínica
Figura- Organograma em Barras
Nutricionista chefe
Nutricionista de produção
Nutricionista clinica
Nutricionista marketing
TND produção
TND clínica
Nutricionista chefe
TND TND
produção clínica
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Figura - Organograma Autoridade de Assessoria.
Nutricionista chefe
Nutricionista
assessora
Como planejar?
60
requisitos quase sempre aplicadas a qualquer tipo ou nível de cargo. Cada uma dessas
áreas é dividida, normalmente, em vários fatores de especificações, que funcionam
como ponto de referência para se poder analisar uma grande quantidade de cargos de
forma objetiva.
Obs: (*) os 3 últimos tópicos estão mais relacionados com os aspectos psicológicos do
indivíduo, geralmente investigados no processo seletivo.
Outros fatores como inteligência, capacidade de julgamento e sociabilidade
também devem ser levados em consideração e para tanto por vezes são aplicados testes
psicológicos.
61
Responsabilidades envolvidas: considera a responsabilidade que o colaborador
tem com relação à supervisão direta ou indireta do trabalho de seus subordinados, além
do seu desempenho normal e de suas atribuições. Engloba os seguintes fatores:
a) Supervisão de pessoal (subordinados diretos e/ou indiretos que recebem
orientação para o seu trabalho, ou seja, quantas pessoas estão sob sua responsabilidade,
realizando atividades que estão sob seu propósito);
b) Material, ferramenta ou equipamento (*);
c) Dinheiro, títulos ou documentos;
d) Contatos internos ou externos;
e) Informações confidenciais.
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empregado ocupante do cargo ou até com o seu supervisor, como métodos
complementares, visto que são considerados também bastante eficientes.
- Como é feito? Pelo registro das informações realiza-se uma observação direta
com o empregado responsável pelo cargo, ou seja, o primeiro funcionará de maneira
ativa, escrevendo todas as informações que lhe for possível e interessante e o segundo
de maneira passiva, pois funcionará de objeto de estudo para o primeiro.
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- Como é feita? Através de perguntas e respostas verbais. Neste caso, diferente
do anterior, a participação, tanto do colaborador como do entrevistador é ativa.
- Quais são as vantagens? 1 - Obtenção de informações relacionadas a um cargo
através de colaboradores que melhor conhecem; 2 - Possibilidade de discutir e tirar
todas as dúvidas; 3- É o método que proporciona melhor análise dos dados, devido ao
fato de abrigar mais informações a respeito; 4 - Diferente do método anterior, pode ser
aplicado em qualquer nível de cargo.
- Quais são as desvantagens? 1 - Uma entrevista mal dirigida é vista pelos
funcionários como algo ameaçador que poderá prejudicá-los no futuro. A tendência é
eles burlarem as informações; 2 - Existe a possibilidades, de eles induzirem a uma
compreensão irreal dos fatos, confundindo o responsável pela análise; 3 - O
Responsável pela aplicação da entrevista, deve-se preparar devidamente para tanto, caso
contrário resultará num péssimo aproveitamento da atividade, e será apenas perda de
tempo; 4 - Este procedimento tem custo elevado porque exige pessoas experientes para
realizar a entrevista e para a equipe inteira de um setor.
c) Questionário: quando se trata de um grande número de cargos parecidos e de
natureza rotineira e burocrática, é econômico e rápido estruturar um questionário que
seja distribuído a todos os ocupantes daqueles.
O questionário deve ser simples e objetivo, incluindo a identificação do
analisado, nome do cargo, seção onde trabalha, seu supervisor, tarefas sob sua
responsabilidade, lista de materiais e equipamento de que se utiliza e data. Os itens
inclusos no questionário e a própria escolha desse método basear-se-á nos objetivos da
análise. As informações do questionário são úteis quando se deseja, em
desenvolvimento, avaliar o grau de entendimento e supervisão dada e recebida nos
diversos níveis da empresa.
- Como é feito? 1. A obtenção das informações pode ser conseguida através do
preenchimento de um questionário pelo supervisor ou pelo seu subordinado. 2. Neste
caso, o responsável pela aplicação do questionário assume postura passiva e o ocupante
ativo.
- Quais são as vantagens? 1- O questionário pode ser preenchido, em conjunto
ou isoladamente (sequencialmente), pelos ocupantes do cargo e pelos supervisores
imediatos, tornando possível uma visualização mais ampla do seu conteúdo, e de suas
características além da participação de vários escalões; 2- É considerado o método mais
econômico e abrangente, visto que o questionário pode ser aplicado para diversos
64
empregados ao mesmo tempo, coletando rapidamente as informações necessárias para
ser feita uma analise breve e sucinta; 3- É o método ideal para analisar cargos de alto
nível, sem afetar o tempo e as atividades dos executivos.
- Quais são as desvantagens? 1- Não indicado para cargos de pequeno porte; 2-
Existe planejamento e cuidadosa montagem; 3- Pode acontecer de aparecerem
informações distorcidas e superficiais, dificultando a análise bem feita do cargo.
65
final dos dados concluídos pelo Gerente de Cargos e Salários ou pelo executivo
responsável pela efetuação da análise de cargos.
Autorizada por uma das chefias acima citadas, deve-se buscar o profissional
competente para preencher a “vaga em aberto”. É feito um recrutamento interno ou
externo, dependendo das necessidades principais que empresa comporta. Portanto, é
preciso ter consciência da importância de se analisar corretamente um cargo, caso
contrário à empresa terá prejuízos, contratando uma pessoa não condizente com a
proposta ou simplesmente alguém que cumprirá tarefas desnecessárias para a proposta
do cargo.
OBSERVAÇÃO:
Os requisitos descritos em cada cargo são apenas uma sugestão. Cada equipe
deve estabelecer o seu critério para seleção.
Treinamento
Caracterização
Lactário
67
Compete ao BLH as seguintes atividades:
a) Desenvolver ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno,
como programas de incentivo e sensibilização sobre a doação de leite humano (LH)
(HINRICHSEN, 2004);
b) Prestar assistência a gestante (prepará-la para a amamentação; elaborar
medidas de prevenção de doenças e outros fatores que impeçam a amamentação ou a
doação de Leite Humano ordenhado), puérpera, nutriz e ao lactente (prestar orientações
sobre autocuidado com a mama puerperal; pega, posição e sucção; ordenha, coleta e
armazenamento do Leite Humano Ordenhado (LHO) no domicílio (HINRICHSEN,
2004); cuidados ao amamentar; cuidados na utilização do Leite Humano Ordenhado Cru
(LHOC) e do leite humano ordenhado pasteurizado (LHOP)).
c) Executar as operações de controle clínico da doadora;
d) Coletar, selecionar, classificar, processar, estocar e distribuir o LHO e
Pasteurizado (LHOP);
e) Responder tecnicamente pelo processamento e controle de qualidade do LHO
procedente do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) a ele vinculado;
f) Realizar o controle de qualidade dos produtos e processos sob sua
responsabilidade;
g) Registrar as etapas do processo;
h) Dispor de um sistema de informação que assegure os registros relacionados às
doadoras, receptores e produtos, disponíveis às autoridades competentes, guardando
sigilo e privacidade dos mesmos.
i) Estabelecer ações que permitam a rastreabilidade do LHO.
Legislação específica
68
Lactário
Área e pessoal
Lactário
ÁREA
PESSOAL
O BLH, bem como os PCLH, devem ser projetados estudando o espaço físico, as
instalações hidráulicas (água fria e quente com volume e potabilidade adequados) e as
instalações elétricas (ponto de força e iluminação suficiente; sistema de emergência),
bem como da distribuição dos equipamentos fixos e moveis e da ventilação natural ou
forçada suficiente (BRASIL, 2002).
Sobre a localização, deverá estar distante de qualquer dependência que possa
comprometer a qualidade do produto estocado, sob o ponto de vista químico, físico-
químico e microbiológico;
O Banco de leite humano deve obedecer a um layout, que permita bom fluxo
operacional, evitando cruzamentos, e que facilite sua higienização.
Recebimento ou
coleta de LHO
Estocagem de LHOC
Degelo e
seleção
Classificação
Reenvase
Liofilização
Pasteurização
(quando houver)
Estocagem de LHOP
Distribuição
Porcionamento
(quando ocorrer no
BLH)
71
O Banco de leite humano deve dispor de:
− Local para recepção, coleta, processamento e estocagem;
− Refrigerador e/ou freezer, destinado a estocagem de produtos;
− Equipamento para pasteurização de produto;
− Equipamento para esterilização, em caso de não dispor de uma Central de
Esterilização.
72
Sala de Porcionamento 4,00 m²
Sala para lactentes e acompanhantes 4,40 m2
1* “in loco” ou não
Fonte: Resolução RDC nº 171, de 04/09/2006, (BRASIL, 2006)
A sala de espera deve ter algumas cadeiras e uma pia, para que as mães lavem as
mãos antes de entrar na sala de colheita. A sala de colheita deve ter os seguintes
equipamentos: bomba de leite, refrigerador, armário de aço para material, armário de
aço para roupa, balcão de aço inox e pia.
Os ambientes de apoio são:
Os BLH devem possuir os seguintes ambientes de apoio:
− Central de Material Esterilizado – Simplificada
− Sanitários (masculino e feminino) com 3,2m², com dimensão linear
mínima de 1,6m
− Sanitário para deficientes (BRASIL, 2004 - Decreto Federal 5296
Ministério da Justiça)
− Depósito de Material de Limpeza com área mínima de 2 m 2 e dimensão
mínima de 1 m, equipado com tanque.
− Sala Administrativa
− Copa
− Consultório
− Sala de demonstração e educação em Saúde (estas atividades podem ser
realizadas em ambientes não exclusivos do BLH).
PESSOAL
73
assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, auxiliares e técnicos (de
enfermagem, laboratório e nutrição), entre outros profissionais. Cabendo a um
profissional com formação profissional legalmente habilitado e capacitado para ser o
responsável técnico pelo BLH e PCLH.
Lactário
74
O lactário possui um hall de entrada, que poderá ser utilizado com área de
armazenamento de gêneros como latas de leite, de açúcar, hidratantes etc.
Banco de leite humano
75
− É proibido o uso de cosméticos voláteis e adornos pessoais nas salas de
ordenha, recepção de coleta externa, higienização, processamento, no ambiente de
porcionamento e no de distribuição do leite humano.
− É proibido fumar, comer, beber e manter plantas e objetos pessoais ou em
desuso ou estranhos à atividade nas salas de ordenha, recepção de coleta externa,
higienização, processamento, no ambiente de porcionamento e no de distribuição do
leite humano.
76
regulamenta:
− O LHOC e o LHOP devem ser transportados sob cadeia de frio (de
forma que a temperatura máxima não ultrapasse 5ºC para os produtos refrigerados e -
1ºC para os produtos congelados).
− Os produtos devem ser transportados em recipientes isotérmicos
exclusivos, constituídos por material liso, resistente, impermeável, de fácil limpeza e
desinfecção.
− O recipiente isotérmico para transporte deve ser previamente limpo e
desinfetado.
− O tempo de transporte não deve ultrapassar 6 horas.
− O veículo para o transporte do LHO deve: a) garantir a integridade e
qualidade do produto; b) ser limpo, isento de vetores e pragas urbanas ou qualquer
evidencia de sua presença; c) ser adaptado para transportar o recipiente isotérmico de
modo a não danificar o produto e garantir a manutenção da cadeia de frio; d) ser
exclusivo no momento do transporte conforme rota estabelecida; e) conduzido por
motorista treinado para desenvolver a atividade de coleta domiciliar do LHO ou
acompanhado por profissional capacitado.
77
− O LHOC recebido pelo BLH deve ser submetido a procedimentos de
degelo, seleção e classificação.
− A temperatura final do produto submetido a degelo não deve exceder
5°C (cinco graus Celsius).
− A seleção compreende a verificação de: a) condições da embalagem; b)
presença de sujidades; c) cor; d) off-flavor e) acidez Dornic.
− A classificação compreende a verificação de:
a) período de lactação;
b)acidez Dornic;
c) conteúdo energético (crematócrito).
78
− As informações contidas no rótulo podem ser substituídas por
denominação ou codificação padronizada pelo BLH, desde que a permita a identificação
e a rastreabilidade do mesmo.
− O acondicionamento da embalagem rotulada deve manter a integridade
do rótulo e permitir a sua identificação.
− Os rótulos das embalagens destinadas à coleta domiciliar devem conter
no mínimo as seguintes informações: identificação da doadora, data e hora da primeira
coleta.
− Os rótulos das embalagens de LHOC e LHOP estocado devem conter no
mínimo as seguintes informações: identificação da doadora, conteúdo energético e
validade.
79
regulamenta:
− O BLH e o PCLH devem dispor de equipamento de congelamento
exclusivo com compartimentos distintos e identificados para estocagem LHOC e
LHOP.
− A cadeia de frio deve ser mantida durante a estocagem do LHOC e
LHOP, respeitando-se o prazo de validade estabelecido.
− O LHOC congelado pode ser estocado por um período máximo de 15
dias, a partir da data da primeira coleta, a uma temperatura máxima de -3°C.
− O LHOC refrigerado pode ser estocado por um período máximo de 12
horas a temperatura máxima de 5°C.
− O LHOP deve ser estocado sob congelamento a uma temperatura
máxima de - 3ºC, por até 06 meses.
− O LHOP, uma vez descongelado, deve ser mantido sob refrigeração a
temperatura máxima de 5ºC com validade de 24 horas.
− O LHOP liofilizado e embalado a vácuo pode ser estocado em
temperatura ambiente pelo período de 1 ano.
− As temperaturas máximas e mínimas dos equipamentos destinados à
estocagem do LHO devem ser verificadas e registradas diariamente.
− O BLH deve dispor de registro do controle de estoque que identifique os
diferentes tipos de produto sob sua responsabilidade.
80
− O BLH deve disponibilizar ao responsável pela administração do LHO
instruções escritas, em linguagem acessível quanto ao transporte, degelo,
porcionamento, aquecimento e administração do LHO.
Caracterização
81
− Coleta, análise dos dados e avaliação setorial e global;
− Cumprimento das exigências legais.
Legislação específica
Área e pessoal
ÁREA
Localização
82
Geralmente se sente priorizar a proximidade ao trabalho das mães ou
proximidade de residência familiar. As creches próximas aos locais de trabalho são
mantidas por serviços públicos ou empresas particulares. Nesse último caso, a empresa
deve ser pela a sua organização e funcionamento, de acordo com a legislação vigente.
Quando localizadas junto à empresa, podem estar expostas a maior perigo de
poluição atmosférica e sonora, contaminação das entradas comuns dos adultos, como
por exemplo, em hospitais, ambulatórios, fábricas, etc. Tal perigo pode ser evitado se,
na localização, forem previstas adequadas condições quanto à área ao ar livre, espaço
verde, ventilação, insolação, iluminação. Em creches de bairro, verifica se facilidade de
acesso sem desgaste de transporte e maiores possibilidades de áreas ao ar livre. Ao
mesmo tempo, não se expõem as crianças a locais e ambientes que possam acarretar
agravos à saúde, pode se atender crianças de ambientes diversos. Por fim, na creche de
bairro se estimula a participação e a atuação na comunidade.
Construção
83
− Pinturas em cores claras, alegres, em tinta lavável: revestimento de ladrilho
até o teto nas salas de recepção, banho, vestiários, sanitários, lactários, cozinha,
dispensa e lavanderia;
− Revestimento de ladrilho até a altura de 1,50 m na entrada e na circulação
interna;
− Pintura em tinta plástica lavável, em cores claras e alegres, nos berçários e
salas de repouso, recreação e refeições;
− Revestimento total de ladrilhos nos tanques de serviço, banheiros,
chuveiros, bancadas de cozinha e lactário;
− Aço inoxidável ou mármore nos tampos das bancadas de cozinha e
lactário;
− Piso de material antiderrapante de bom aspecto, fácil limpeza e
conservação, de acordo com o clima da região. Esse material deve ser objeto de cuidado
especial, considerando-se que a criança passa a maior parte do seu tempo em contato
com chão.
84
Obs.: importante prever espaço verde, com brinquedos, plantas e jardins.
PESSOAL
85
pesquisas. Um trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), publicado
em 2003, revela que, para 50% dos alunos da região Nordeste, a merenda escolar é
considerada a principal refeição do dia. Na região Norte, esse índice sobe para 56%
(APOIO FOME ZERO, 2004).
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou o Programa da
merenda escolar, como é conhecido, é responsável pela alimentação dos alunos das
escolas de educação infantil (creche e pré-escola) e ensino fundamental (1ª a 8ª séries)
da rede pública durante o ano letivo. Em situações especiais, atende também a alunos de
entidades filantrópicas (APOIO FOME ZERO, 2004).
Há também o Programa Nacional de Alimentação Escolar nas Escolas Indígenas
(PNAE Indígena), que contempla os alunos das escolas indígenas, de acordo com a
Resolução nº 45 de 2003 do FNDE (APOIO FOME ZERO, 2004).
O objetivo do Programa Nacional de Alimentação Escolar é suprir no mínimo
15% das necessidades nutricionais diárias dos alunos, contribuir para a redução da
evasão escolar, favorecer a formação de bons hábitos alimentares em crianças e
adolescentes do país, tudo isso dentro do espírito de uma política de segurança
alimentar e nutricional.
86
c) conhecer e avaliar as características sensoriais dos alimentos preparados de
acordo com o padrão de identidade e qualidade estabelecido;
d) acompanhar e coordenar a execução das atividades de porcionamento,
transporte e distribuição de refeições, observando o per capita e a aceitação do cardápio
pelos comensais;
e) supervisionar as atividades de higienização de alimentos, ambientes,
equipamentos e utensílios visando à segurança alimentar e difundindo as técnicas
sanitárias vigentes;
f) orientar funcionários para o uso correto de uniformes e de Equipamento de
Proteção Individual (EPI) correspondentes à atividade, quando necessário;
g) participar de programas de educação alimentar para a clientela atendida,
conforme planejamento previamente estabelecido pelo nutricionista;
h) realizar pesagem, mensuração e outras técnicas definidas pelo nutricionista,
para concretização da avaliação nutricional e de consumo alimentar;
i) colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
j) participar de pesquisas e estudos relacionados à sua área de atuação;
k) coletar dados estatísticos relacionados aos atendimentos e trabalhos
desenvolvidos na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN);
l) colaborar no treinamento de pessoal operacional;
m) observar a aplicação das normas de segurança ocupacional;
n) auxiliar no controle periódico dos trabalhos executados;
o) zelar pelo funcionamento otimizado dos equipamentos de acordo com as
instruções contidas nos seus manuais;
p) controlar programas de manutenção periódica de funcionamento e
conservação dos equipamentos;
q) participar do controle de saúde dos colaboradores da Unidade de Alimentação
e Nutrição (UAN), identificando doenças relacionadas ao ambiente de trabalho e
aplicando ações preventivas;
r) desenvolver juntamente com o nutricionista campanhas educativas para o
cliente;
s) elaborar relatórios das atividades desenvolvidas.
87
Sob o ponto de vista da produção, a finalidade do setor de suprimentos é
alimentar seu fluxo, de forma contínua e uniforme, evitando interrupções (ABREU,
SPINELLI & PINTO, 2007).
Em todas as etapas ocorrem diversas tarefas especificas, que precisam ser
conjugadas a acontecer de forma interligada e criteriosa, uma vez que esse processo
envolve grandes somas de dinheiro (ABREU, SPINELLI & PINTO, 2007).
A logística e a administração de suprimentos não se preocupam somente com o
fluxo diário entre vendas e compras, mas com a relação lógica do processo
administrativo entre cada integrante desse fluxo. Erros na administração dessa logística
se traduzem em reposição irregular da matéria-prima, quantidades maiores de estoque
sem alterações de consumo, falta de espaço de armazenamento e mudanças de cardápio
por falta de matéria-prima (ABREU, SPINELLI & PINTO, 2007).
UAN
Pedido de Requisição de
compra material
Dedução do
excedente de
estoque
Setor de
Estoque Produção
compras
Pagamento Fornecedor
Contas a pagar
88
Logística dos serviços de suprimentos
Níveis de estoque
89
de compras deverá ser agilizado toda vez que o estoque atingir seu limiar mínimo.
Do ponto de vista financeiro os estoques devem ser reduzidos para diminuir o
capital investido.
Estoque Mínimo
90
para depois os itens que envolvam opiniões, julgamentos, valores. Os primeiros
aproximam das pessoas, enquanto os outros aumentam os conflitos, ressaltam as
diferenças, distanciam os negociadores.
2 – Procure vestir a pele do outro negociador, isto o ajudará a compreender
melhor a argumentação e as ideias dele.
3 – Quaisquer ideias somente serão aceitas se forem boas para ambas as partes;
nos contatos com o outro negociador mostre como suas ideias podem ajudar a resolver
os problemas dele.
4 – Procure sempre fazer perguntas que demandem respostas além do simples
Sim ou NÃO; assim você está obtendo informações e menos julgamentos.
5 – A dimensão confiança é importantíssima no processo de negociação; procure
ter atitudes geradoras de confiança em relação ao outro negociador. Se pensa em
enganá-lo lembre-se que haverá uma próxima vez que vocês dois podem ter que voltar a
negociar.
6 – Evite fazer colocações definitivas ou radicais, mostre-se sempre pronto a
render-se a uma argumentação diferente ou a ideias melhores que a sua.
7 – Nunca “encurrale” ou “pressione” o outro negociador; por melhor que seja a
sua situação – posição. Na negociação é sempre interessante deixar uma “saída
honrosa” para a outra parte.
8 – Cada pessoa tem seu estilo de negociação de determinado tipo de
necessidades e motivações; ao negociar lembre-se dessas diferenças e busque apresentar
suas ideias de uma forma adequada às características de comportamento e interesses do
outro negociador.
9 – Saiba ouvir, procure não atropelar verbalmente o outro negociador, isto
aumentará a confiança dele em você e o ajudará a conhecê-lo melhor.
10 – Procure sempre olhar o outro negociador pelos seus aspectos positivos,
pelas suas forças; evite concentrar-se em suas fraquezas. Esta abordagem é também
fundamental para o sucesso da negociação.
Gestão de materiais
91
O cardápio dita as necessidades operacionais. Com base nisso, o comprador
procura um mercado que possa suprir sua necessidade.
A previsão de compras, atividade anterior à solicitação de compras, está
correlacionada com:
− Tipo e imagem do estabelecimento;
− Estilo da operação e sistema de serviço;
− Ocasião para a qual o item é necessário;
− Disponibilidade financeira e política de suprimentos da organização;
− Disponibilidade, oportunidade, tendência do preço do suprimento;
− Planejamento de cardápio;
− Per capita bruto dos alimentos;
− Número de refeições que serão oferecidas;
− Frequência de utilização dos gêneros no período da previsão;
− Espaço de armazenamento disponível;
− Quantidade existente no estoque;
− Características da matéria prima;
− Sazonalidade.
Ficha de Estoque
92
A importância da ficha de estoque para a nutricionista:
• facilita a elaboração do pedido de compras;
• cálculo será feito a partir das quantidades utilizadas no mês anterior;
• analisar o fornecedor;
• verificação de exageros no consumo e nos gastos;
• rápida conferência do estoque;
• utilizada para confecção do inventário/fechamento.
b) Elementos do cabeçalho
- Produto
- Fornecedor
- Código
- Unidade
- Estoque máximo
- Estoque mínimo
- Ponto de pedido
c) Sistema de lançamentos
CM= VSA+VE
EN
Onde:
93
CM = custo médio
VSA = Valor do saldo anterior (R$)
VE = Valor da entrada (R$)
EN = Estoque novo (Quantidade Entrada + Quantidade Saldo)
2- Sistema PEPS
3- Sistema UEPS
c) Inventário Perpétuo
d) Inventário mensal
Fatores de custo
• MÃO DE OBRA: a despesa com mão de obra é representada pelos
salários do pessoal e obrigações sociais. A despesa com salários pode ser subdividida
em mão de obra direta e indireta. Define-se mão de obra direta como aquela
representada pelo pessoal envolvido diretamente na produção da refeição, aqui
considerado como os empregados exclusivos à UAN ou UPR. A mão de obra indireta é
representada pelo pessoal que não está envolvido exclusivamente com o serviço. Ex.:
firmas contratadas para fazer limpeza, execução de uniformes etc.
• ENCARGOS SOCIAIS: representados pelos impostos recolhidos pelas
empresas ao governo (INSS, ICMS, ISS, FGTS etc.) e outros encargos sociais tais como
salário família, férias, décimo terceiro salário, repouso remunerado etc. O percentual de
94
incidência de encargos sociais, para se aproximar mais da realidade, deve ser
determinado pela empresa, levando em consideração as particularidades de cada uma,
em relação à sua política de pessoal. Porém uma média aceitável é de 80%.
• ENERGIA: as despesas com energia são estimadas relacionando-se o
consumo total de energia e o número de refeições.
• GÁS: a despesa com gás está relacionada com o consumo total de gás e o
número de refeições servidas.
• ÁGUA: as despesas com água são estimadas através de uma quantidade
padrão de água gasta por refeição, normalmente, 42 litros de água por refeição.
• AQUISIÇAO DE MATERIAL: compra de equipamentos, utensílios,
alimentos, insumos, etc.
• MATERIAL DE LIMPEZA E DE EXPEDIENTE: serão estimados os
produtos a serem usados na UAN. Como material de limpeza e higiene: sabão,
detergente, substâncias bactericidas etc. Como material de expediente todo material de
apoio administrativo, como formulários, papel, cartucho para impressora, disquetes etc.
Determina-se a quantidade média utilizada por mês, e dividindo-se pelo número
de refeições do mesmo período, pode-se estabelecer uma média de participação destes
itens no custo da refeição.
• DEPRECIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: a depreciação é uma despesa
que não é desembolsada, apenas contabilizada, na prática é prever um montante em
dinheiro para a reposição dos equipamentos e utensílios e manutenção do prédio.
Para se fazer a depreciação, deve-se fazer uma avaliação do preço dos
equipamentos existentes, considerando-se para cálculo 10% deste valor.
Custos
95
• CUSTO: é a soma dos valores de bens ou serviços consumidos para a
obtenção de novos bens ou serviços.
• CUSTO DA REFEIÇÃO: é o resultado da relação entre o total das
despesas realizadas e o número de unidades produzidas.
• DESPESAS: são os valores pagos por mercadorias, serviços, mão de
obra, impostos etc. É o conjunto de gastos administrativos e não relacionados
diretamente com a produção da refeição ou serviço.
• PREÇO: é um valor monetário estabelecido para que se possa vender um
determinado bem ou serviço e que supra as necessidades da empresa (custos+lucro).
Os custos não necessitam ter uma única classificação. Estes podem ser diretos e
variáveis, o que é muito comum.
96
Previsão e cálculo de custos
Alimentar
M.P. Descartáveis
Produtos de higiene e limpeza
Refeição
Proventos / Enc. sociais
M.O. Benefícios
Fixos
Variáveis
97
complexidade da prestação do serviço (concessionária).
A empresa prestadora de serviços normalmente cobra uma taxa de administração
sobre as despesas geradas pela UAN, sendo o contrato firmado entre as partes o árbitro
deste valor. É variável, dependentemente de fatores inúmeros, mas situa-se
normalmente na faixa de 3 a 10% sobre as mesmas.
As despesas que compõem o processo de produção de refeição são formadas
através dos gastos com matéria-prima, mão-de-obra, consumo de várias fontes de
energia e água, descartáveis, materiais de apoio, manutenção, gastos com supervisão de
unidade (no caso de terceirizada) e outros.
Dentre estes, destacam-se:
98
Enc.Soc R$
R$ %
99
3975,30 100
x 25
Custo unitário: o custo unitário é obtido pela divisão entre o custo global de
produção e a quantidade produzida.
P=f+v
n
101
50 A 60% 25 A 45% 12 A 18%
Métodos de compra Tipo de serviço Energia
Qualidade Horas de serviço Material de escritório
Quantidade Padrão da refeição Limpeza
Condições de armazenamento Planta física - tamanho e lavanderia
elaboração dos alimentos distribuição
(restos + sobras = perdas) programas e normas de
pessoal
Alguns sistemas realizam tarefas ou procedimentos que até então eram feitos
manualmente, que demandam muito tempo e esforço, como:
− Cálculo de valores nutricionais das refeições servidas.
− Controle do resto.
− Controle de rendimento de preparações.
− Previsão de custos de diferentes cardápios.
− Divulgação de informações.
103
− Orientação nutricional para os comensais.
− Controle de compras e estoque.
− Simulação de cardápios, visando melhor planejamento.
O ideal é que esse tipo de serviço tenha diferentes níveis de segurança, ou seja,
cada usuário deve ter uma senha, para maior privacidade.
104
desenvolver o espírito de equipe, tudo isso não descuidando da saúde e da segurança, do
treinamento e aprendizado e da diminuição das perdas e desperdícios.
Histórico do Programa 5S
Objetivo
Manter a empresa limpa e zelar pelo local de trabalho para alcançar a motivação,
segurança, qualidade e produtividade, com base no pensamento enxuto: fazer cada vez
mais com cada vez menos - menos esforço humano, menos equipamento, menos tempo
e menos espaço - e, ao mesmo tempo, aproximar-se cada vez mais e oferecer aos
clientes exatamente o que eles desejam.
· Seiri
· Seiton
· Seiso
· Seiketsu
· Shitsuke
105
Lema: "O desafio é não sujar para não precisar limpar"
Lema: "Manter e praticar de forma correta e contínua tudo aquilo que está
determinado, transformando o 5S num modo de vida".
Suas ações iniciais são de natureza mecânica: classificar, ordenar e limpar. Essas
práticas promovem a imediata mudança do ambiente físico em torno da pessoa.
Suas consequências são as profundas mudanças nas relações das pessoas consigo
mesma, com os outros e com a natureza.
É importante lembrar que para implantar o Programa 5S, não basta apenas
traduzir os termos e estudar sua teoria e aplicar seus conceitos. Sua essência é mudar
atitudes, pensamento e comportamento pessoal, visando melhorar o ambiente de
trabalho, a saúde física e mental dos empregados e o sistema da qualidade.
Programa 10S
Conforme o artigo "Programa 10S e a crise de imagem", escrito por José Ailton
Baptista da Silva, membro da American Society for Quality, e publicado na edição de
dezembro de 2007 da revista Banas Qualidade.
O programa 10S brasileiro, que ampliou e aperfeiçoou o programa 5S japonês, é
uma proposta que visa:
- Despertar a responsabilidade social das pessoas e das organizações;
- Recuperar valores éticos e morais;
- Buscar a melhoria na utilização, arrumação e limpeza dos ambientes;
- Aumentar a qualidade e a produtividade;
- Desenvolver o espírito de equipe;
- Cuidar da saúde e segurança;
- Treinar os colaboradores;
- Diminuir perdas e desperdícios.
106
de crises de imagem. A forma como a imagem de qualquer organização é cultivada
pelos seus líderes, percebida pelos que a compõem, e como é transmitida para clientes,
fornecedores, prestadores de serviços, governo e toda a sociedade, é influenciada pelos
valores éticos, morais e culturais praticados e disseminados durante a realização das
atividades do dia-a-dia. É necessário antecipar as crises de imagem, pois podem destruir
a credibilidade conquistada junto aos clientes e parceiros.
Resumindo:
É ideal que as empresas que querem melhorar seus resultados implantem o 10S
integralmente. Também pode ser implantado um S de cada vez, iniciando-se por um
levantamento que indique qual S é prioritário no momento.
Para saber se o programa está ou não sendo eficaz, é preciso realizar uma
107
avaliação, acompanhando os critérios definidos para cada S.
Um plano de implantação deve ser desenvolvido para o acompanhamento do
programa 10S. O modelo 5W1H é o ideal, destacando:
Família ISO
109
9- Controle de processo
10- Inspeção e ensaios
11- Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaio.
12- Situação de inspeções e ensaios
13- Controle de produto não conforme
14- Ação corretiva e preventiva
15- Manuseio, armazenagem, embalagem, preservação e entrega
16- Controle de registros da qualidade
17- Auditoria interna da qualidade
18- Treinamento
19- Serviços associados
20- Técnicas estatísticas
110
intencional”, conforme estabelecido na própria norma, que se fundamentou no conceito
do Codex Alimentarius. A ISO 9001 por outro lado, tem como foco todos os requisitos
da qualidade exigidos pelo cliente, que no caso de alimentos inclui muitas outras
dimensões da qualidade, além da segurança de alimentos, tais como: cor, odor, sabor,
textura, peso líquido (ou volume), características físico-químicas, aparência do rótulo
etc.
f) Quais as semelhanças?
A norma ISO 22000 tem o sistema APPCC (análise de perigos e de pontos
críticos de controle) como seu “coração”, que deve ser gerenciado pelos mesmos
elementos da gestão estabelecidos pela ISO 9001, já que esses elementos são
reconhecidos mundialmente como eficazes no gerenciamento de sistema da qualidade e
também porque houve um alinhamento com a ISO 9001 para aumentar a
compatibilidade entre essas, exceto que curiosamente, a ISO 22000 não pede
procedimento para ação preventiva.
h) Mas então se segurança de alimentos já deve fazer parte da ISO 9001, por que
ISO 22000?
A resposta é que o enfoque único de sistema de gestão da segurança de
alimentos trouxe um aprofundamento e maior detalhamento do sistema, atingindo-se
assim um nível mais profundo no seu desenvolvimento e sua implementação de tal
sistema, bem como trouxe a importância da visão de cadeia. “Como a introdução de
perigos pode ocorrer em qualquer estágio da cadeia de produção de alimentos, é
essencial controle adequado por meio dessa cadeia. Assim, a segurança de alimentos é
garantida com esforços combinados de todas as partes participantes da cadeia produtiva
111
de alimentos”, relata a própria ISO 22000.
Para que se tenha ideia mais completa de como se comparam os requisitos
dessas duas normas, apresentamos a tabela seguinte, com base na comparação
apresentada na própria norma ISO 22000, porém com alguns ajustes que nos
permitimos fazer com base em nossa experiência e vivência.
i) ISO 14000
O ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para
a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Estas normas também foram
definidas pela International Organization for Standardization - ISO (Organização
Internacional para Padronização).
Estas normas foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas
ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou
causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas
do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio
ambiente.
Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados, ela
pode obter o Certificado ISO 14000. Este certificado é importante, pois atesta que a
organização possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e
marca.
Para conseguir e manter o certificado ISO 14000, a empresa precisa seguir a
legislação ambiental do país, treinar e qualificar os funcionários para seguirem as
normas, diagnosticar os impactos ambientais que está causando e aplicar procedimentos
para diminuir os danos ao meio ambiente.
j) SA 8000
112
gestão. Estabelecendo padrões que governam os direitos dos trabalhadores, a SA 8000
adota acordos internacionais existentes, incluindo as Convenções Internacionais do
Trabalho, Convenção das Nações Unidas pelos Direitos da Criança e na Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
Os principais beneficiados da norma SA8000 e de outros códigos de
Responsabilidade Social incluem:
1) varejistas, em busca de garantias na cadeia de suprimentos, os gestores
Relações Públicas e de mídia favorável;
2) empresas que apóiam o consumo de produtos “éticos” e “verdes”;
3) o interesse e a pressão dos próprios consumidores;
4) o setor que investe em responsabilidade social;
5) Aumento da lealdade e preferência do seu cliente e consumidor;
A norma SA 8000 se assemelha em muitos aspectos à série de normas ISO 9000,
principalmente no que se refere a ações preventivas e corretivas, revisão gerencial,
planejamento e eficácia na implementação e avaliação, controle de fornecedores,
registros, além da necessidade de provas objetivas e constatáveis.
Entretanto, há algumas diferenças entre os requisitos da norma SA8000 e os
requisitos da série ISO 9000. Algumas características da norma SA8000 incluem certos
cuidados na divulgação de informações confidenciais a terceiros, a credibilidade dada a
entrevistas com funcionários – que poderão ser confidenciais e ocorrer fora das
dependências da empresa – e a coleta de provas em fontes externas à empresa, como,
por exemplo, em departamentos locais de saúde, agências de estudos econômicos,
igrejas ou escolas. O escopo do registro não deve se limitar a apenas alguns edifícios,
linhas de montagem, processos ou divisões: todas as instalações deverão ser avaliadas,
desde áreas de recreação até dormitórios, quando disponíveis.
Pirâmide da Qualidade com as normas ISO 9001, ISO 22000, ISO 14000 e SA
8000
113
Fonte: Empresa Denadai Alimentação S/A, Departamento de Qualidade/2008
Outros sistemas específicos para área hospitalar:
114
7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e bebês permaneçam
juntos 24 horas por dia.
8. Encorajar a amamentação sob livre demanda.
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.
10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde
as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
Acreditação Hospitalar
115
organização não-governamental que têm como parceiras a ANVISA e o Ministério da
Saúde.
Objetivo Geral
Promover o desenvolvimento e a implementação de um processo permanente de
avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o
aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a Qualidade na assistência à
saúde de nossos cidadãos, em todas as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde
do país.
Padrão:
▪ Expectativas desejáveis de desempenho de uma organização;
▪ Definição operacional do que deve ser apresentado/ avaliado;
▪ Elaborado com base na existência de 3 Níveis;
▪ Deve ser integralmente cumprido.
Níveis:
Nível 1 - Estrutura/Segurança
Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade
conforme legislação correspondente; identifica riscos específicos e os gerencia com
foco na segurança.
116
Itens de orientação:
Nível 2 - Processo/Organização
Gerencia os processos e suas interações sistemicamente; estabelece sistemática
de medição e avaliação dos processos; possui programa de educação e treinamento
continuado, voltado para a melhoria de processos.
Itens de orientação
Nível 3 – Resultado/Excelência
Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e
correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; dispõe de sistemática de
comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência
favorável para os indicadores; apresenta inovações e melhorias implementadas,
decorrentes do processo de análise crítica.
117
Itens de orientação
▪ define as perspectivas básicas de sustentação da organização (inovação e
desenvolvimento, pessoas, clientes, processos, financeira e sociedade);
▪ sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas
básicas, com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais
externos pertinentes;
▪ estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores,
onde os resultados de um influenciam os demais, bem como permitem a análise crítica
do desempenho e a tomada de decisão;
▪ análise de tendência com apresentação de um conjunto de pelo menos três
resultados consecutivos;
▪ análises críticas sistemáticas com evidências de ações de melhoria e
inovações;
▪ identificação de oportunidades de melhoria de desempenho através do
processo contínuo de comparação com outras práticas organizacionais com evidências
de resultados positivos;
▪ sistemas de planejamento e melhoria contínua em termos de estrutura,
novas tecnologias, atualização técnico-profissional e procedimentos.
Empreendedorismo
Conceitos
118
identificar, agarrar e aproveitar oportunidades para transformá-las em negócio de
sucesso com busca e gerência de recursos.
Como definição mais objetiva, a filosofia empreendedora busca a prática de
resolver, realizar ou fazer algo laborioso, trabalhoso, difícil ou fora do comum nas mais
diversas áreas, estabelecendo inter-relações ao compreender os esforços, as trocas, as
pessoas e a satisfação (CONDE & CONDE, 2007).
Vantagens
Ninguém nasce sabendo tudo o que se deve fazer no que se refere a qualquer
atividade profissional. No entanto, todos devemos saber que, para qualquer atitude que
se queira tomar, devemos pesquisar o que é melhor a ser executado (CONDE &
CONDE, 2007), sendo:
− 1ª. Etapa: Pesquisar – pesquisar faz parte de qualquer método antes de atuar,
a não ser que o método chame-se “método inconsequente”.
− 2ª. Etapa: Tendências – o empreendedor tem que adotar a prática de
imaginar o que se quer para o futuro e começar a trabalhar para isso desde agora.
− 3ª. Etapa: Objetivo – que objetivo tem com o seu negócio em termos de
carga de trabalho relacionada com o retorno financeiro.
− 4ª. Etapa: Segmentação – nem todas as pessoas consomem a mesma coisa.
Por isso, temos hoje a segmentação de massa, a segmentação de mercado, a
segmentação por nicho e a segmentação sob medida (um a um).
− 5ª. Etapa: Posicionamento – esta etapa é sobre a imagem que o profissional
quer que alguém faça de seu serviço, a qual sua localização destina-se ao pensamento
do cliente.
119
− 6ª. Etapa: Análise – avaliar os pontos em que é forte ou fraco, avaliando os
pontos que podem ser uma oportunidade ou ameaça.
− 7ª. Etapa: Estratégias – depois de analisado e estudado cuidadosamente
aquilo que você quer para o seu negócio e definido o tipo de cliente com quem quer
trabalhar, é chegada a hora de fazer algo de diferente para que o cliente não o veja como
um profissional igual a todos.
Não há uma fórmula do sucesso para quem vai empreender. Todavia, é requisito
básico reconhecer como um dos princípios mais importantes da sua personalidade a
importância da autodeterminação.
A gênese do empreendedorismo consiste em demonstrar ao universo que nos
rodeia, a nossa capacidade de gerar e gerenciar ideias produtivas. E isso se faz a partir
da identificação de nossas virtudes, do nosso talento em atividades que nos trazem
compensação emocional. Em resumo, devemos descobrir o que gostamos de fazer,
porque isso fazemos bem.
120
Diz um provérbio oriental: “Escolha a profissão que lhe dê prazer e nunca mais
precisará trabalhar um dia em sua vida”.
121
estratégias.
Devemos criar metas a partir da pergunta: “O que meu cliente compra de mim?”.
Assim sendo, devemos analisar (CONDE & CONDE, 2007):
− Meu serviço;
− Meu preço;
− Meu local de trabalho;
− Trabalho de promoção do meu serviço;
− Pessoas que trabalham comigo;
− Meus clientes;
− Meus fornecedores, e
− Meus concorrentes.
Marketing pessoal
122
criativas e éticas para continuar anunciando a sua marca pessoal.
Portanto, não basta apenas vender nossa imagem. O importante é despertar nos
empregadores o desejo da contratação e consequentemente nossa integração em seu
quadro de pessoal.
Imagem é uma apreciação de valor construída através de ideias, convicções e
sensações resultantes da comunicação dos atributos do pretendente a criar o seu
diferencial e a buscar a sua visibilidade.
123
pessoa mal resolvida, que não organiza seu próprio tempo, pode causar uma má
impressão a seus colegas e principalmente a seu superior. Algumas empresas dão
grande valor a pequenos detalhes, alguns até imperceptíveis, mas muito importantes
para a divulgação da política e dos valores estabelecidos pela instituição. Conhecer a si
próprio não é apenas olhar-se no espelho e decodificar a imagem refletida, e sim saber
os ideais e valores que se deseja ou que se pretende alcançar. Nos exames de seleção,
algumas empresas aplicam testes de autoconhecimento, assim elas conhecem um pouco
do indivíduo e avaliam por este a capacidade intelectual dos pretendentes à vaga.
− Melhorando a embalagem: quando se encontra a resposta para essas
perguntas é hora de partir para a parte mais consistente do marketing pessoal – a
aquisição de conteúdo. O ser humano possui uma capacidade para reter conhecimento,
embora algumas vezes não se dê conta disso. A embalagem é algo de grande
importância, pois ela é o cartão de visitas. Algumas mudanças externas ajudam a
agregar valor ao produto. Várias medidas podem ser tomadas para melhorar a aparência,
ou, até mesmo, mostrar o conteúdo no interior. O cuidado com o visual precisa ser
analisado minuciosamente. Assim, o traje correto e oportuno a cada momento, a
combinação estética de peças, cores e estilo, bem como os cuidados físicos
fundamentais (o corte do cabelo, a higiene, a saúde dentária, etc) são importantes para
uma composição harmônica e atrativa da imagem. Algumas dicas para melhorar o
marketing: cuidar da saúde; roupas e sapatos adequados; atenção aos detalhes; ser
organizado; o corpo fala; como as pessoas te veem? Antes de ver o conteúdo, a primeira
coisa que vemos é a forma, o que está na parte externa desse conteúdo.
− Buscando crescimento pessoal: trabalhar a imagem não é apenas lapidar os
aspectos externos, mas os internos também, ou seja: a forma e o conteúdo. Quem
trabalha só a forma, esquecendo-se do conteúdo, está esculpindo uma máscara que cedo
ou tarde cairá. Uma pessoa que possua talento e competência suficiente para exercer a
sua atividade, desde que pratique e aperfeiçoe constantemente o seu marketing pessoal,
pode chegar ao topo, elevando o seu nível de notoriedade e imagem e ser recompensado
por isso. Essa tarefa exige paciência, disciplina, perseverança, auto-estima,
determinação, crenças e valores que norteiam as atitudes comportamentais para que faça
o uso correto das habilidades criadas e aperfeiçoadas. A leitura frequente de revistas,
jornais, bons livros, reportagens e outros também é de suma importância no
aperfeiçoamento do marketing pessoal, ser autodidata, claro que cursos de reciclagem e
124
especializações são essenciais na busca de conhecimento e informações diárias. O
talento e a determinação podem fazer a diferença e melhorar a marca.
− Networking: networking é a expressão em inglês usada para definir uma
rede de relacionamentos. Pessoas que criam vínculos que permitam fazer o boca-a-boca,
a divulgação imediata daquilo que somos e fazemos. Não se trata de uma rede de
amigos, mas muitos na rede podem ser amigos. Também não é uma rede de afins,
embora muitos possam ter coisas em comum. O networking é um conjunto de técnicas,
cujo objetivo é estimular um comportamento natural de solidariedade e de ajuda
recíproca em todos aqueles que tomam consciência de que estamos em interdependência
na rede de relacionamentos humanos. Um verdadeiro networking é uma via de mão
dupla. Um ajuda o outro, mesmo não sendo por uma condição imposta. A melhor
maneira de se iniciar um networking é começando a descobrir necessidades e
necessitados e tentar ajudá-los. Outro aspecto importante é manter sua rede de
relacionamentos sempre ativa, ou seja, o seu networking. Fazer novos contatos sem se
esquecer dos velhos, também pode ajudar a quem procura ascensão no mercado. Inovar,
sair da rotina, participar de associações, eventos, viajar, praticar atividades físicas são
atitudes simples, mas com grande efeito para alargar os horizontes. Agir com
simplicidade mantendo a cordialidade, com as pessoas que estão à sua volta também é
algo que transmite uma boa impressão e traduz os valores e crenças do indivíduo
observado.
− Criatividade: a criatividade é a ferramenta mais adequada para se encontrar
a maneira de fazer mais com menos, de reduzir custos, de simplificar processos e
sistemas, de aumentar lucratividade, de encontrar novos usos para produtos, de
encontrar novos segmentos de mercado, de diferenciar o currículo, de desenvolver
novos produtos e muito mais. Segundo Disney (2008) “Criatividade é como ginástica:
quanto mais se exercita, mais forte fica”. Criatividade é uma das chaves do Sucesso do
Marketing Pessoal. A criatividade pode ser o multiplicador do seu resultado. Se fazendo
melhor e mais do que os outros você espera ter o dobro do resultado deles, ao aplicar a
criatividade, pode ser que você tenha um resultado 10 ou até 100 vezes melhor que o
deles. Todo ser humano tem um potencial de criatividade, todavia, alguns obstáculos
impedem que as pessoas descubram seu próprio potencial, por vários motivos, tais
como: dificuldades em perceber a criatividade nos atos simples da vida, por acreditar
que a criatividade é algo próprio de pintores, cantores e demais artistas; a maioria
recebeu instrução através de um processo educacional fragmentado que não valoriza o
125
aspecto pessoal e nem as experiências de cada pessoa; tendência a rejeitar o novo;
punição pelo erro, ao invés de aprender com eles; dificuldades de se livrar das ideias
velhas.
Outros fatores que devem ser analisados na prática do marketing pessoal, para o
caminho do sucesso são: A qualidade do posicionamento emocional para com os outros;
A comunicação interpessoal; A montagem de uma rede relacionamentos; O correto
posicionamento da imagem; A prática de ações de apoio ajuda e incentivo para com os
demais
Segundo Mello (2008), “o Marketing Pessoal é composto de cinco ferramentas
básicas que, quando utilizadas em conjunto, apresentam um resultado de ampla
dimensão”. Na visão do autor, “não existe beleza, nem charme, nem posição financeira
privilegiada que possa suprir a falta de um bom Marketing Pessoal”. Dessa forma, os
cinco pilares que sustentam e promovem o marketing pessoal são:
− Embalagem do produto (O produto é você): sugere uma boa aparência, ou
seja, uma embalagem adequada de um produto, ou serviço, pode comprometer a
confiança de uma clientela, não deixando dúvidas quanto à competência profissional;
− Higiene pessoal: não só a aparência externa importa, mas o cuidado com a
higiene pessoal, ou seja, o hálito, o cheiro, o cabelo etc;
− Conteúdo: competência, caráter, honestidade, fidelidade, enfim, os valores
que cada um tem dentro de si mesmo;
− Postura física: ter uma postura que dê indícios de um bom atendimento,
pois o comportamento de quem representa a imagem de uma instituição poderá
comprometer sua credibilidade;
− Comunicação: a comunicação pode ser a ferramenta responsável pela
diferença entre o fracasso ou seu sucesso no marketing pessoal;
126
5. Maturidade: solucionar conflitos sem criar um;
6. Integridade: fazer seu trabalho sem prejudicar ninguém;
7. Visibilidade: levantar a mão para ser voluntário;
8. Empatia: elogiar e reconhecer o mérito do outro;
9. Otimismo: a pressão do trabalho nos leva a imaginar que as coisas são piores
do que elas realmente são;
10. Paciência: dar bons resultados a curto prazo
O primeiro contato
127
− Cada parte acredita estar em condições de lidar com outra.
128
− Princípio 2 - Os clientes não compram produtos. O segundo princípio
fundamental estabelece que os clientes não compram produtos; eles compram o que o
produto faz para eles. Em outras palavras, os clientes estão menos interessados nas
características técnicas do produto ou serviço do que nos benefícios que eles obtêm por
meio da compra, uso ou consumo do produto ou serviço;
− Princípio 3 - O marketing é uma coisa importante demais para ser deixado a
cargo apenas do departamento de marketing. As ações de todos podem ter um impacto
sobre os clientes finais e sobre sua satisfação.
− Princípio 4 - Os mercados são heterogêneos. Torna-se mais evidente a cada
dia que a maioria dos mercados não são homogêneos e, sim, constituídos de clientes
individuais diferentes, submercados ou segmentos. Os produtos e serviços que tentam
satisfazer um mercado segmentado por meio de um produto padronizado geralmente
fracassam ao tentar satisfazer diferentes tipos de clientes a um só tempo e se tornam
vulneráveis a concorrentes, dispondo de metas mais objetivas;
− Princípio 5 - Os mercados e clientes mudam constantemente. É um truísmo
afirmar que a única coisa constante é a mudança. Os mercados são dinâmicos e
praticamente todos os produtos têm uma vida limitada até ser descoberta uma nova
maneira de satisfazer o desejo ou a necessidade que os geraram.
O resultado final não depende apenas das habilidades técnicas, mas sim, da
competência pessoal de que está obtendo esses resultados. Só vender a imagem de bom
profissional não funciona na realidade atual, é preciso ser competente.
De acordo com Pavão (2004): As profundas transformações ocorridas e que
ainda estão a ocorrer afetarão estruturalmente as relações comerciais e de trabalho, nas
quais o questionamento e a redefinição de conceitos se tornam primordiais. Neste novo
milênio, é imperativo um nível cada vez mais elevado de conhecimento por parte dos
profissionais que buscam ingressar, permanecer e crescer nas organizações, seja formal
ou informal.
Martins (2008) crê que cinco competências são fundamentais para a realização
do marketing pessoal através desta abordagem e as descrevo a seguir.
129
diversas fases no desenvolvimento de sua estrutura de personalidade e pode-se dizer que
atinge a maturidade psicológica quando consegue “inverter papéis”, ou seja, usar da
empatia. Exercite no seu dia-a-dia imaginando-se como seria enfrentar os desafios do
cargo do seu chefe ou subordinado, atender o público como um caixa de banco em dia
de grande movimento, fazer a faxina no escritório depois de um dia de trabalho, dirigir
no trânsito caótico por profissão etc. Após este exercício passe a agir como gostaria de
ser tratado em cada uma destas situações. Certamente todos os envolvidos passarão a
respeitá-lo muito mais que de costume.
− Simpatia: antigamente dizia-se que a educação abre portas e reforço que a
simpatia é um dos melhores canais de acesso ao sucesso profissional e pessoal. As
pessoas em geral gostam de quem as tratam bem. Ser cordial, afetuoso, entusiástico e
“educado” é fundamental para garantir uma imagem positiva entre as pessoas de seu
relacionamento. Ações simples como um cumprimento, um sorriso, um abraço ou um
olhar, o uso das “palavras mágicas”: bom dia, obrigado, com licença e desculpe, podem
garantir pontos importantes para o seu marketing pessoal.
− Comunicação: neste item há dois pontos que quero destacar: falar
corretamente e vencer a barreira da timidez e do orgulho. Ter uma comunicação
impecável é crucial para qualquer profissão e mais ainda quando se trata de garantir
uma boa imagem diante do seu cliente, chefe ou até mesmo parceiro ou parceira. Para
isso é fundamental adequar a linguagem para cada situação, pois só assim é possível se
sobressair em meio ao padrão que assola a maioria das pessoas nas corporações. Estude,
leia revistas, livros e jornais, participe de cursos sobre oratória, enfim, aprimore ao
máximo sua capacidade de falar corretamente para cada público e situação. À medida
que se compartilha com os demais seus planos, ideias, projetos e sonhos está abrindo a
possibilidade deles fazerem parte e até mesmo ajudarem a concretizá-los. As pessoas
querem participar, mas para isso precisam saber. Portanto, comunique!
− Ter conteúdo: de nada adianta ser um ótimo comunicador e agir com
simpatia se não tiver efetivamente conteúdo. É muito importante ter o que dizer, possuir
conhecimento, mostrar a que veio e transmiti-lo de forma natural. A verdade é que as
pessoas se lembram daqueles que transmitem segurança, que consolidam sua imagem,
sua presença através de opiniões claras, ideias firmes ou, simplesmente, porque estão
ligadas no que está acontecendo a seu redor e tem o que exprimir com assertividade.
Para ter conteúdo é imprescindível aprimorar o hábito da leitura, diversificar o acesso às
informações, ampliar o contato com as diversas formas de cultura, participar de eventos
130
da sua área de interesse e também de outras áreas diferentes, participar de movimentos
profissionais, viajar e frequentar grupos diferentes.
− Apresentação pessoal: por fim, o cuidado com a aparência também é fator
essencial para a realização do marketing pessoal e profissional. Para isto é fundamental
o bom senso. Saber adequar a vestimenta para cada situação sem perder o estilo é das
tarefas mais difíceis e muitas vezes necessário o apoio de um profissional especializado.
Há alguns fatores que você deve considerar na hora de escolher a roupa ideal:
− O tipo de evento ou compromisso que irá participar: – se é formal ou
informal. Na dúvida opte pelo formal, pois é mais fácil partir da formalidade para a
informalidade do que o inverso, muitas vezes retirando ou mudando apenas uma peça
do traje.
− Tons e cores – os tons mais claros são recomendados para pessoas mais
jovens
− e durante o dia. Já as cores merecem um cuidado especial com relação a
moda, pois nem sempre o que está na moda cabe para você. Um bom exemplo são o
vermelho e o pink.
− Padrões e texturas - saiba adequar as peças e tome cuidado com babados,
decotes, listras, veludo, roupa curta ou longa demais.
− Idade - não tente aparentar mais ou menos idade do que possui através da
roupa e acessórios – é mais fácil você passar ridículo e ser gozado por todos.
− Seu tipo físico - a moda de passarela é feita para pessoas muito magras,
então tome atenção para vestir-se de acordo com seu porte e medidas. Evite roupas
apertadas ou largas demais, pois transmitem uma ideia de desleixo.
131
REFERÊNCIAS
132
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133
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