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1º BIMESTRE – BIOLOGIA - Professora Elyze

Teorias sobre a origem da vida – 1º Anos


3 - Teoria da abiogênese

O filósofo grego Aristóteles dizia que a vida possuía um princípio ativo que poderia agir sobre a matéria
inanimada. Segundo ele, esse princípio ativo poderia fazer com que os componentes não vivos se tornassem
vivos de maneira natural, sem intervenção divina.

Essa ideia perdurou ao longo dos séculos e muitos cientistas, inclusive, sugeriam que haviam condições ideais
para facilitar a ação da “força vital” (como um quarto escuro com sobras de comida poderiam dar origem a
ratos). Sendo assim, para os adeptos da abiogênese (a – sem, bio – vida, gênese – origem), os seres vivos
poderiam surgir espontaneamente da matéria inanimada de maneira rápida.

Questionamentos da abiogênese
No século XVI, o cientista italiano Francisco Redi (1626-1698) tornou-se o primeiro a questionar esta hipótese.
Para isso, ele elaborou um experimento em que colocou carne e outros alimentos em diferentes potes de vidro.
Alguns desses vidros foram cobertos com telas, outros ficaram abertos.

A intenção de Redi era mostrar que mesmo havendo condições ideais ao surgimento da vida (como alimento,
água e ar), a vida não se desenvolveria espontaneamente nos vidros cobertos. Redi acreditava que a vida somente
surgiria de uma vida preexistente.

Sendo assim, nos vidros com gaze, seres vivos não conseguiriam chegar ao alimento e, portanto, não surgiriam
ali. Após alguns dias, nos vidros que estavam abertos surgiram larvas de moscas e nos fechados não. A partir
desse resultado, Redi entendeu que as larvas surgiram nos vidros abertos porque moscas e outros insetos tiveram
acesso à carne e ali colocaram ovos, ou seja: a vida surgiu de seres preexistentes.

Redi então generalizou esse resultado para todos os seres vivos, usando seu experimento para embasar a teoria da
biogênse (bio – vida, gênese – origem).

Porém, os adeptos da abiogênese continuavam a afirmar que para seres simples, como os microrganismos, a
hipótese da abiogênese ainda era verdadeira.

O experimento de Pasteur

Séculos mais tarde, outro cientista elaborou um novo experimento para comprovar que a abiogênese não
acontecia. Louis Pasteur (1822 – 1895) produziu um experimento que ficou conhecido como “pescoço de cisne”.

Neste experimento, Louis Pasteur colocou caldo de carne em balões de vidro. Depois, com auxílio de fogo,
curvou os pescoços dos balões de modo que formassem curvas (semelhantes a um pescoço de cisne). A curvatura
dos pescoços funcionava como um filtro de ar: o ar entrava pela abertura, mas, como ia batendo ao longo das
curvas antes de chegar ao caldo, os microrganismos ficavam retidos nas paredes e não conseguiam alcançar o
líquido estéril.

Em seguida, Pasteur ferveu os balões de vidro com caldo para esteriliza-los completamente. Dessa maneira, os
frascos continham tudo o que os adeptos da abiogênese diziam ser necessário para que a força vital transformasse
matéria inorgânica em seres vivos: água, luz, nutrientes e ar.
Após estes procedimentos, Pasteur quebrou o pescoço de um dos frascos e o deixou aberto ao lado do frasco cujo
pescoço foi mantido intacto. Ao fim de alguns dias, o frasco que estava com pescoço quebrado ficou com seu
líquido em estado de decomposição. Porém, no balão que permaneceu com o pescoço curvado, o líquido
continuava intacto.

Com este experimento, Pasteur conseguiu mostrar que o frasco com o pescoço quebrado teve desenvolvimento
de vida microbiana porque seres preexistentes caíram no caldo através da abertura.

Já no frasco com pescoço não houve manifestação de vida, já que os microrganismos não conseguiram passar
pelo pescoço para chegar ao caldo e, apesar de dar todo suporte necessário à vida, não houve desenvolvimento
espontâneo de seres vivos no frasco.

Com este experimento, Pasteur conseguiu derrubar a teoria da abiogênse.

Exercício sobre a origem da vida

(UNIC MT/2017)

O domínio do fogo pelos primeiros hominídeos foi de fundamental importância para a sobrevivência da espécie
uma vez que o homem conseguiu produzir diversos materiais (metálicos, cerâmicos) que impulsionaram o
desenvolvimento de ferramentas e outros artefatos úteis. Além disso, a invenção da roda, há mais de 6.000 anos,
promoveu uma revolução, não só no campo dos transportes, como também da comunicação.
Assim, além do fogo e da roda, a máquina a vapor e a eletricidade, dentre outros, foram alguns dos elementos
que marcaram os caminhos que a humanidade trilhou para chegar ao seu atual estágio de desenvolvimento,
calcado na busca permanente por novas tecnologias e nas revoluções que elas causam.

Nesse contexto, será abordado o eixo temático “Revoluções Tecnológicas” a serviço da humanidade.

A evidência mais antiga de vida na Terra vem de fósseis de micro-organismos com cerca de 3,5 bilhões de anos.
Quando e como essas primeiras células vivas apareceram? Há muitos experimentos nas mais diversas áreas,
como a química, a física, a geologia que tentam explicar.

A origem e seu método provável, que viabilizaram a origem da vida são constituídos por células

simples, dotadas de moléculas replicativas e catalíticas, como as ribozimas.

procarióticas, com capacidade duplicativa independente de sua condição metabólica.

simples, desprovidas de metabolismo e com uma barreira seletiva lipoproteica.

procarióticas, com um sistema interno de membranas que individualiza seu material genético.

simples e anaeróbicas, vivendo em um meio sem elementos como o carbono, oxigênio e hidrogênio.

Elabore em seu caderno mais 4 questões sobre as teorias que já estudamos.

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