Ciep 112 Monsenhor Solano Dantas Menezes

Data: /03/2023
Professora:
Ítalo Martins Pereira Turma: 1001

Trabalho de Biologia

Abiogênese e Biogênese
O Homem ao longo de sua história sempre teve curiosidade a respeito da
origem da vida e de seu surgimento. Na história da humanidade
existiram muitos estudiosos que tentaram explicar a origem da vida,
desde os primeiros pensadores que procuram entender como surgiu a
primeira forma de vida no planeta terra. Mesmo com estudos e pesquisas
avançadas sobre esse , uma duvida ainda permanece: De onde surgiu a
vida?

Estudos sobre como, quando e onde surgiu a vida impactam a

Biologia, que tenta compreender os fenômenos do mundo e os seres
vivos. O progresso nesta área atrai atenções por causa de sua
importância. Por isso, as nesse âmbito tem grande valor cientifico. As
duas teorias mais conhecidas que tentaram explicar a origem da vida na
terra são: a abiogênese e biogênese.

→Os estudos da Abiogênese e Biogênese surgiram durante a

antiguidade, período carecido de tecnologias e estudos em estados
avançados, como existe atualmente. Elas despontaram a partir de
estudos imbuídos na necessidade de responder ás perguntas sobre a
ORIGEM DA VIDA no planeta terra.
A primeira a surgir foi a teoria da Abiogênese ou Geração Espontânea .
Ela postulava que os seres vivos surgiam a partir de uma matéria morta.
O termo abiogênese pode ser resumido como “surgimento da vida a
partir da não-vida”. Assim, os cientistas que tentavam provar essas
ideias diziam que os microrganismos surgiam espontaneamente no
ambiente, sem a necessidade de um reprodutor com vida para isso.
Desde a Antiguidade até o começo do século XVII, associávamos p
nascimento de pequenos seres vivos, como moscas e girinos, a matéria
sem vida. A abiogênese foi primeiramente discutida na Grécia Antiga
por filósofos. O mais celebre deles e o defensor mais famoso dessa
hipótese na antiguidade foi Aristóteles há mais de dois mil anos, e em sua
versão, supunha a existência de um “princípio ativo” dentro de certas
porções da matéria inanimada. Esse princípio ativo organizador, que
seria responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento de um ovo no
animal adulto, cada tipo de ovo tendo um princípio organizador
diferente, de acordo com o tipo de ser vivo. Esse mesmo princípio
organizador também tornaria possível que seres vivos completamente
formados eventualmente surgissem a partir da “matéria bruta”.
A matéria bruta, por outro lado, comumente era constituída de
material orgânico em descomposição. A ideia era baseada em
observações — descuidadas, sem o rigor cientifico atual — de alguns
animais aparentemente surgirem de matéria putrefação, ignorando a
preexistência de ovos ou mesmo de suas larvas. A mera observação
sugeria que, em tecidos mortos, larvas e girinos surgiam noas pântanos
em razão dos sedimentos e material orgânico apodrecido, de vegetais e
outros animais. Similarmente ainda, parasitas como a tênia e a lombriga
simplesmente “ nasciam “ no intestino humano. Essa ideia antecedeu o
desenvolvimento de método cientifico tal com é hoje, não havendo tanta
preocupação em certificar-se de que as observações realmente
correspondessem ao se supunha serem fatos, levando a falsas conclusões.

EXPERIMENTOS DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA OU ABIOGÊNESE:

 Jan Baptista van Helmont→ Fez um experimento para provar que
a teoria da geração espontânea era verdadeira. Nesse experimento
colocou, numa caixa, uma camisa suja – com suor e mau cheiro- e
germe de trigo. Por volta de três semanas depois , nasciam filhotes
de camundongos. Ele “provava”, assim , que os camundongos
tinham sido gerados espontaneamente, e o suor teria exercido o
papel de “princípio ativo”.

 John Turbiville Needham → Cientista inglês e padre católico

realizou inúmeras experiencias nas quais preparou caldos de carne
e vegetais, ele os armazenava em recipientes com rolhas de cortiça,
que não fachavam ( Ele não vedou de forma correta os
recipientes).Após alguns dias, Needham observou que os caldos
continham microrganismos. Needham concluiu que os
microrganismos devem ter surgido a partir dos caldos.

→ A crença na abiogênese durou até o século XVII, quando esta foi

contestada com o experimento do médico italiano Francesco Redi, que
em 1669, provou que larvas não nasciam em carne que ficasse inacessível
ás moscas, protegidas telas, de forma que elas não pudessem botar lá
seus ovos. A partir disso surgiu uma nova teoria sobre a origem dos seres
vivos, chamada BIOGÊNESE.

A teoria da Biogênese surgiu para desmistificar a primeira teoria. Ela

admite que a vida surge de oura preexistente. O experimento de
Francesco Redi é, de certo modo , o ponto de partida dessa teoria
totalmente nova. Redi supunha que a geração espontânea teria
acontecido apenas nos primórdios do planeta terra. Formulou a hipótese
de que abiogênese não aparentava ser o que seus defensores diziam, o
que realmente acontecia era que as moscas ( moscas que eram o estágio
posterior da própria larva que infestava tecidos mortos) depositavam
ovos no material em putrefação, e dali surgiam vermes. Reconheceu que
era necessário testar essa hipótese. Redi Formulou o experimento então
de forma a limitar as variáveis de forma cuidadosa, deixando alguns
recipientes tampados e outros destampados.
No entanto notou que essa metodologia também deixava alguma
margem de erro. Enquanto as tampas dos recipientes impediam o acesso
das moscas, impediam também a renovação no ar no interior dos
recipientes, talvez então coibindo o “principio ativo” propiciar a
geração espontânea dos vermes. Para resolver esse problema,
aperfeiçoou o experimento, tampando os recipientes com gaze, que
permitia a entrada de ar. O resultado foi o mesmo; embora “vermes”
não tivessem surgido dentro de um copo de vidro, por ter sido impedido
o acesso das moscas, apareceram vários no exterior da gaze, tentando
forçar sua entrada, os quais foram removidos por
Redi.
Assim, no século XVII foi gradualmente sendo demonstrado que, ao
menos no caso de todos os organismos facilmente visíveis, a geração
espontânea não ocorria, e cada ser vivo conhecido era proveniente de
uma forma preexistente de vida, a ideia conhecida com biogênese.

*Experimentos:
 Lazzaro Spallanzani→ Em 1770, o padre e pesquisador italiano
Spallanzani criticou duramente a teoria e os experimentos de
Needham, para contestar a ideia de Needham refez os experimentos
deste de uma forma diferente. Spallanzani separou um caldo
nutritivo, previamente fervido por meia hora, em oito recipientes.
Vedou uma metade com rolha de cortiça e, em outra metade,
derreteu a ponta e fechou hermeticamente. Ferveu, novamente,
cada um dos recipientes. Após alguns dias, percebeu que as
misturas tampadas com cortiça foram contaminadas e outras , não.
Examinando os outros recipientes, não encontrava-se qualquer
sinal de vida. Ficou dessa forma demonstrado que Needham falhou
em não aquecer suficientemente a ponto de matar os seres
preexistentes na mistura.
  Louis Pasteur → Foi principalmente devido ao grande biólogo
francês Louis Pasteur, em 1862, que a ocorrência da abiogênese,
que nesse caso se referia a geração espontânea, no mundo
microscópio foi refutada. Contra o argumento de Needham sobre a
destruição do principio ativo durante a fervura, ele formulou
experimentos com frascos com “ pescoço de cisne”, que permitiam
a entrada de ar, ao mesmo tempo em minimizavam
consideravelmente a entrada de outros micróbios por via aérea.
Inicialmente ele preparou um caldo nutritivo feito a partir de carne
e acondicionou-o no interior de frascos de vidro. Posteriormente ele
aqueceu os gargalos desses vidros no fogo e curvou-os( pescoço de
cisne), impedindo assim a passagem de partículas que poderiam
estar em suspensão, porém sem interromper a entrada de ar .
Pasteur então colocou o caldo nutritivo para ferver até que se
tornasse esterilizado, ou seja, sem microrganismos. Após a fervura,
ele esperou que o material resfriasse e deixou o experimento em
temperatura ambiente.
Após vários dias o pesquisador percebeu que nada crescia no
caldo nutritivo, que permanecia estéril. Isso pode ser explicado pelo
bico de cisne, que impedia a passagem de micro-organismos,
funcionando, portanto, como um filtro.
Pasteur resolveu, então, quebra os gargalos doas frascos para
observar o que acontecia. Com o passar de alguns, foi possível
verificar a presença de vários micro-organismos no caldo. Com isso,
ficou claro que a contaminação ocorria em razão da presença
desses seres no ar, o que anteriormente era impedido pela
curvatura do gargalo.

Fontes de pesquisa: Biologianet, VestibularEstratagias, Educamaisbrasil,

Wikipedia,Coladaweb,Sóbiologia.