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SEED GERMINATION

ANTONIO MARcos EsMERALDOBEZERRA


DAISY COUfINHO ALcANFOR""
SEBASmO MEDEIROSFILHO"""
RENATO INNECCO **"

RESUMO
Objetivando avaliar a germinação de sementesdeMoringa oleiferaL., oriundas de exemplarescultivados em
Pentecoste,CE, conduziu-se um ensaio, no período de março a julho/99, no Laboratório de Análises de Sementes,
Departamento dePitotecnia do Centro de CiênciasAgrárias da Universidade Federal do Ceará. Para tanto o lote de

em papel-toalha (germitest)a 25 °Cpor O,6, 12, 18,24,30 e 36 h epercentagem de germinação, primeira contagem,

Papel =RP)a 25 :t 3 °c, alem da emergênciaem canteiropara osdoisgruposde sementes.Adotou-se o esquemafatorial

tuída por 25sementes.


tempo,sendoque nassementessem cascaa taxa deabsorçãofoi menor do que nassementescom tegumento rntactas). A

maior discrepânciafoi observadaem RP. Conclui-seque o RP é mais indicado para germinação desementesdemoringa

diasem relaçãoà utilização desementescom ~mento.

PALA VRAS-CHA VE: Moringa; sementes,embebição,germinação,vigor

SUMMARY
During the 1st semester of 1999 an assaywas conducted at the 5eedsA nalysis Laboratory of the Federal
Univer:5ity of Ceará. 1his aimed to evaluate Moringa oleifera L. seedgermination from plants cultivated in Pentecoste,
5tate of Ceará For that, a seedlot was divided in t'uIOparts: whole seedsand seeds'Without ~ lhe following determinations
were made for both seed lots: imbiition in "gemzitest" paper, under 25°C, during O, 6, 12, 18, 24, 30 and 36 hours,

Sand = /5) and germitest paper (Paper roll = P R) under 25 :!:3°c, also emergence in flower bed 1he inibilition test was
dane with t'uIOrepetitions and 15 seedsin eachexperimental unity. 1he germination assaywas conducted in a 2 x 2f actorial
with 4 repetitions and 25 seedsper experimental unity. A similar pattem for water absorption, in each studied group was
verified, although this ejJectwas smaller in the seedswithout coat. 1he coat remova! f astened and improved germination.
With regarding the substrata, the higher difference between seedgroups was observed in PR. /t was concluded that P R is
more suitableforgermination ofmoringaseed without ~ 1hatway, thecoatremaval isrecommended to speedgerminaticm
]bis procedure
speedsgermination in fiu days, when compared with coated seeds.

KEY. WORDS: Horse-Radish-Tree, seeds,irnbibition, germination, vigor.

'" Prof. Assistentedo Centro de CiênciasAgrárias (CCA)Universidade Federaldo Piauí e Doutorando em Agronomia/Fitotecnica
pelo CCA/UFC. Gtmpus Agrícola da Socopo. 64.040-550. T eresina-PL
** Aluna de Agronomia do CCA!UFC e Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.
*** Profs. Adjunto, Departamento de Fitotecnia - CCA/UFC. Cx. Postal 12.168-001 Fortaleza - CE.
INTRODUÇÃO características fenológicas da espéciecomo tama-
nho da vagem enquadrando-a nas seguintesclasses
A moringa (Moringaalei/eraL., Moringaceae),
com os respectivos paísesde ocorrência: curtas: 15
espécieoriginária do noroeste indiano conhecidano
- 25 cm (México: Oaxaca); médias: 25 - 40 cm
Brasil como quiabo-de-quinae lírio branco; na Índia
como sajina e shekta, e nos Estados Unidos como (Burundi, Kenya, Sudão, Haiti, Indonésia Gava),
Tamil Nadu (sul da Índia), Guatemala e México) e
horse-radish-tree é uma planta arbórea, de cresci-
longas: 50 - 90 cm (clones "Jaffa»- regiõesde Kerala
mento rápido, caducifolia, com cascade cor clara,
e Tamil Nadu na Índia); número de vagenspor ár-
atingindo até 10,0metros de altura, cujasfolhas são
vore: 300 - 1.600;número de sementespor vagem:
longo pecioladas,tripinadas, possuindo 30 a 60 cm 10 - 20. O rendimento anual de sementesna Índia,
de comprimento, com 3 a 9 folíolos obovais na últi-
África e América Central situa-se entre 1.500 a
ma pínula, onde cadafolíolo apresenta1,3 a 2,0 cm
24.000sementes/anosegundoJAHN4, enquanto no
de comprimento por 0,3 a 0,6 cm de largura (pIO Brasil, SILV A 12 registrou uma média geral abaixo de
CORREA 11; PALADA 8). As flores sãoamarelo-pá-
150frutos por árvore/ano e uma produção máxima
lidas com estamesamarelos, grandes (2,5 cm de di-
de 1.500 sementespor árvore/ano. O peso médio
âmetro); sendo o fruto do tipo capsular, seco, de
do cotilédone varia de 130 a 320 mg GAHN4)
secçãotriangular, apresentando30 a 120cm de com-
A moringa é uma espéciede usosmúltiplos
primento por 1,8 cm de largura, abrindo-se em três
como atestamPALADA 8,MA TOS7e KERR etai.s,
valvas, abrigando cercade 20 sementesde cor mar-
a saber: 1) as sementescontêm entre 27 e 40% de
rom escura, onde cada uma delas possui três asas
óleo de alta qualidade que não secae pode ser usa-
(pIO CORREA 11; TRIER 14; PALADA 8).
do para cozinhar, fazer sabão,em lâmpadase na in-
A distribuição geográficada moringa abran-
dústria de cosméticos; 2) as folhas podem ser
ge zonas climáticas distintas como asregiões semi-
consumidas na forma de suflê, em omeletes,em so-
áridas da Índia, do leste e oeste da África e regiões
pas, em feijão e em farofas e apresentamuma gran-
de clima tropical úmido como asda América Cen-
de quantidade de betacaroteno, equivalentea 23.000
tral exigindo para seu cultivo solos bem drenados,
precipitaçãopluviométrica mínima de 600-700 mm U .1. de vitamina A, além de ser rica em proteínas
(27%), vitamina C, cálcio, ferro e fósforo, sendo a
e temperaturasótimas de 24 a 30 °C (TRIER 14).Con-
produção de folhas para o consumo humano explo-
figura-se,portanto, como uma espéciepantropical,
rada comercialmente em vários paísesdo Oeste da
ou seja, habita qualquer região dos trópicos
África; 3) as vagens verdes cozidas e as sementes
(GERDES3).
maduras (torradas) podem ser consumidas como
Propaga-sepor sementes e estacasde 1,0 a
verduras; 4) o óleo extraído dassementestem valor
2,0 metros de comprimento, sendo a propagação
medicinal devido a ação anti-inflamatória, anti-es-
sexuada mais comum no Sudão e a vegetativa na
pasmódica e antibiótica, graças às substâncias
Índia, Indonésia e parte do Oeste da África
pterigospermina e ramnosiloxibenzililisotiocianato;
(pALADA8). RAMACHANDRAN era!. (1980),ci-
tado por PALADA 8,afirmam que plantas propaga- 5) coagulante primário natural devido os
polipeptídeos presentenas sementespossuírem for-
das por sementes produzem frutos de inferior
te poder aglutinante, permitindo o uso da suspen-
qualidade, enquanto GERDES3 asseguraque asár-
são feita com o pó da semente na clarificação de
vores plantadas via sementesou mudas sempre se-
N . . , . águasturvas em substituição ao sulfato de alumí-
rao maIS resIstentes por terem caractenstIcas
nio; 6) utilização em cerca viva, quebra vento e su-
genéticasmelhores devido à recombinação genética.
A planta frutifica no primeiro ano em condi- porte para plantas trepadeiras; e, 7) as flores têm
propriedadesmelíferassendo,portanto, aproveitável
çõesideais de manejo, onde a floração ocorre no fi-
na apicultura.
nal da estaçãoúmida, com perdasdasfolhas no início
Indubitavelmente quando sedesejainiciar o
do período seco,sendo que na mesma árvore pode
cultivo de uma espéciequalquer o ponto de partida
acontecervários estadosfenológicos ao mesmo tem-
é averiguar as suasformas de propagação e se elas
po como: folhas, flores e frutos mais ou menos ma-
são práticas e econômicas para estabelecimento de
duros (TRIER 14). JAHN4 relata algumas
um manejo sustentável. Quando setrata da propa- estudar a germinação de sementes,submetidas a di-
gação sexuada o conhecimento do processo ferentes substratos,a fim de fornecer subsídios para
germinativo constitui um estudo básico em o seucultivo racional.
tecnologia de sementes,especialmentepara fins de
perpetuação, domesticação e aclimatação de espé- MATERIALEMÉTODOS
cies nativas e exóticas. No tocante à moringa tal es-
Utilizaram-se neste trabalho sementes de
tudo ainda é escassono Brasil.
exemplaresde moringa colhidas em 1999na Fazen-
As pesquisasrealizadas na áreade sementes
da Experimental do Vale do Curo, do Centro de Ci-
com asespéciesdo gênero Moringa abordam temas
N I . . ênciasAgrárias (CCA), pertencente à Universidade
como maturaçao, temperatura otlma para germma-
Federal do Ceará(UFC).
ção e viabilidade das sementes tratadas, com
Antes dos ensaiosfez-seuma análise de per-
fungicidas e produtos naturais, e acondicionadasem
fil e do pesode 100sementescom e sem tegumento.
embalagens porosa e impermeável durante o
armazenamento.Assim PALANISAMY etaI.9 suge- Para tanto, oito repetições de 100 sementesforam
pesadassendo seus pesos expressosem gramas. A
rem a época adequada para colheita das sementes
remoçãodo tegumento foi obtida manualmente com
de M oleifera aos 100 dias após a antesenas condi-
o auxílio de um estilete. Nos dois tipos de sementes
çõesde T amil-Nadu (sul da Índia). CÁCERES etal.2,
citadas (com e sem tegumento) registraram-seo nú-
em trabalho realizado no Centro para Estudos
mero de sementes atacadaspor pragas e fungos e
Mesoamericano de Tecnologia Apropriada
apósa retirada do tegumento o número de sementes
(CEMA 1), na Guatemala, verificaram que o poder
germinativo de sementesde alta qualidadeproveni- enrugadas.
A absorção d'água realizou-se em dois gru-
entesde bancosnaturais situou-se entre 92-94% até
pos de sementes(com e semtegumento) utilizando-
os 9 mesese 78% aos 12 mesese, que dentre cinco
seos seguintesperíodos de embebição: zero, 6, 12,
tratamentos pré-germinativos testadospara produ-
18,24, 30 e 36 h, cada um delescom duasrepeti-
ção de mudas em sacosde polietileno o que apre-
çõesde 15sementes.As sementesforam postaspara
sentou melhor resultado foi a embebição em água
por 24 horas. Já T AKET A Y & D EMEL 13verifica- embeberem papel-toalha(germitest)umedecido com
águadesmineralizada,utilizando-se três vezeso peso
ram que a temperatura ótima para germinação de
do papel secoembebido em água (proporção 3:1),
M. stenopetalafoi de 25°C (94,0%), recomendando
dispondo-assobre uma folha e recobrindo-as com a
aquelasáreascom temperaturas de 25-30°Cpara ati-
outra, dobrando-se asbordas do papel e em seguida
vidade agroflorestal com a referida espécie.Em ou-
colocando-as em germinadora 25 :!:: 2 oCoDecorri-
tro trabalho PALANISAMY et a/,l° averiguaram a
do o tempo estabelecido retirava-se o material do
influência do tratamento de sementesacondiciona-
germinado r, assementeseram removidas do papel,
das em sacosde pano e de polietileno durante um
colocadasem latas de alumínio com tampa e pesa-
ano e concluíram que a viabilidade decresceprogres-
das, obtendo-se assim o peso úmido. Em seguida
sivamente com o avanço no tempo de estocagem,
colocava-seaslatas contendo assementesna estufa
sendo estedecréscimo menos acentuadonassemen-
aiOS:!:: 3 °C por 24 h para determinação do peso
tes tratadas com captan e embaladas em sacosde
seco.O teor de águadassementesem cadaperíodo
polietileno, cuja germinação (40,0%), após 12 me-
foi avaliada pelo método da estufa, conforme
sesfoi superior a dos demais tratamentos (argila ati-
BRASil.. 1.
vada; carbendazim e cinza de esterco) que
A amostra de sementespara o ensaio de ger-
situaram-se na faixa de 4,0-14,0%.
minação foi submetida a um pré-tratamento com
Dada a importância da espéciee o uso po-
hipoclorito de sódio a 2% durante 10 minutos para
tencial como medicinal e hortaliça arbórea em regi-
assepsiasuperficial. O ensaio constituiu-se de um
ões com alta incidência de avitaminose A e por
arranjo fatorial2 x 2 correspondente a dois tipos de
constituir-se numa alternativa de baixo custo para
sementes(com e sem tegumento) e dois substratos
tratamento d'água nas zonas rurais e urbanas do
(entre areia = EA e papel-toalha = RP) no modelo
Nordeste Brasileiro, pretende-secom estetrabalho
inteiramente casualizadocom quatro repetições (25
sementes/repetição). Para avaliaçãoda germinação tes sem tegumento situou-se no intervalo de 17,15
das sementesnos substratos mencionados adotou- a 17,95g, sendo a umidade inicial para os dois ti-
seo procedimento descrito a seguir: a) areia- previ- pos de 8,76 e 6,26 %. O peso médio individual da
amente peneirada e esterilizada, colocada em semente sem tegumento está dentro da faixa ob-
bandejasde plástico, comportando duasrepetições/ servada por JAHN4, nas condições da Índia. De-
bandeja,com volume d' águainicial correspondente tectou-se um percentual de sementes enrugadas
a 60% da capacidadede retenção, distribuindo-se as de 23,0% devido, provavelmente, àscondições cli-
sementesde modo a mantê-Ias regularmente espa- máticas reinantes no local de cultivo (alta tempe-
çadase à mesma profundidade; b) papel-toalha - as ratura e alta umidade relativa). O nível de ataque
sementesforam colocadaspara germinar entre três de insetos e fungos foi da ordem de 6,0% e 3,0%,
folhas de papel-toalha, umedecidas com águadesti- respectIvamente.
lada na proporção de 3:1, dispostas em forma de Os valores médios da absorção d' águapara
rolo (RP). Em seguidaasbandejase os rolos foram as sementesintactas e sem tegumento exibidos na
colocados em ambiente de germinador a 25 :t: 2 °C FIG. 1 denotam um crescimento muito rápido no
com luz contínua considerando-se para efeito de intervalo de seis horas estabilizando-se nos perío-
análiseasseguintesvariáveis de observação:1acon- dos subsequentesnos dois tipos citados, tendo as
tagem aos oito dias, percentagem de germinação, sementesdesprovidas de tegumento absorvido me-
índice de velocidade de germinação e tempo de ger- nor teor de água.O exame dos dados evidencia que
minação, expressoem dias. assementesdeMoringa oleifera precisam atingir um
O comportamento da emergênciaem cam- alto teor de umidade para que a germinação ocorra
po nassementescom e sem tegumento foi avaliado corroborando com CÁCERES et aI.2 que recomen-
semeando-sequatro repetições de 25 sementesde dam a embebiçãoem águapor 24 horas para produ-
cadatipo em canteiro na área anexaao Laboratório ção de mudas a partir de sementes.
de Análise de Sementesdo CCA/UFC, especialmen- Na Tabela 1 encontram-se as médias das
te construído para estafinalidade. Determinou-se o variáveis de germinação e vigor de sementes de
índice de velocidade de emergência utilizando-se a moringa (intactas e sem tegumento) em condições
fórmula proposta por MAGUIRE6 e o tempo de de laboratório. Observou-se efeito da interação ti-
emergência,expressoem dias. pos x substrato nas características: primeira conta-
Após a tabulação fez-sea representaçãográ- gem, percentagem de germinação e índice de
fica, para os dados da embebição, e a análise da velocidade de germinação (IVG). Verifica-se que a
variância e o teste de Tukey a 5% de probabilidade remoção da cascada semente proporcionou um in-
para o ensaio de germinação. Os dadosda primeira cremento de 11%na germinação, ao tempo em que
contagem aosoito dias foram previamente transfor- apressouo processo, pois reduziu em cinco dias a
mados em arc sen V~71õõ. duração do aludido evento em relação àssementes
intactas. Quanto ao vigor, a superioridade das se-
RESULTADOS E DISCUSSÃO mentes semtegumento é notória, tendo esteatribu-
to se manifestado de maneira mais expressiva nos
A avaliaçãopreliminar do lote de semen-
dois tipos de sementesquando utilizou-se papel-to-
tes revelou que o peso de 100 sementesintactas
alhacomo substrato.
foi de 25,22 :t 0,48 g, enquanto o de 100semen-
~
~
~
~
O)
-CQ
ai
'C
...
o
ai
I-

o :t: . , . , . .
o 6 12 18 24 30 36
Tem po (h)

-e- Intactas --- Sem tegumento


FIG. 1. Curvas de embebiçào em sementesintactas e semtegumento de Moringa oleifera.

TABELA 1. Médias estimadas da duração da germinação (dias), primeira contagem, percentagem de


germinaçãoe índice de velocidade de germinação (IV G) em sementesintactas e sem tegumento deMoringa
alei/era L. em areia (EA) e papel-toalha (RP) a temperatura constante de 25 °C com luz continua1.

Tipos de DuraC',ão ( dias)


~
1a Conta!1emz" GerrninaGãoMédia
~
(%) -" -
-
IVG
sementes I EA
- - RP RP EA Média
14 14 60aB- 64 ,5B- I80aB:~aB1j8B
09 ") ., 1aA 2 78aA 2.56A
10 83aA 7~,5A - ~

11 12 lllll 140,,0 -41.5 lllll I 68,5 ~ IIIII 2.07 2007 IIIII


1315 23,41 14.33

lMédiasseguidasde mesmaletra, minúsculanaslinhas e maiúsculanas colunas,de cadavariável, não


diferementresi pelo testedeT ukey, a 5%deprobabilidade.
2Dadostransformadosem arc sen VX7Iõõ para análiseestatísticae apresentadosem seusvalores
OrIgInaiS.

A germinação em campo teve duração de 8 CONCLUSÕES


e 13 dias, respectivamente, nas sementes sem
- o desencadeamento
do processogerminativode
tegumento e intactas, com 63,0% e 69,0% de emer-
moringa exigeum alto teor de águatanto nasse-
gência,nestaordem, para os tipos mencionados, re-
mentes intactas quanto nas desprovidas de
produzindo, assim, os valores encontrados em
laboratório quando usou-seareiacomo substrato.Os tegumentOj
- a remoçãodo tegumento melhorou e apressoua
índices de velocidade de emergência nos dois tipos
germinaçãodassementesdemoringaj
citados foram 1,85 (sementesintactas) e 2,24 (se-
- para sementesintactasa areiaou o papel-toalha
mentessemtegumento), valores que diferiram esta-
podemserusadoscomo substratoparaavaliação
tisticamente pelo teste t de Student a 10% de
dagerminação.
probabilidade, comportamento similar ao observa-
do em germinador a 25 °C, tendo areia como
substrato (Tabela 1).
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