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Publicação: 03.08.2015 Revisão 01: 14.08.

2015
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

CHAMADA PÚBLICA DE
PROJETOS CPP 001/2015

GUIA DE ORIENTAÇÕES
AGENTES PÚBLICOS

Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2015.

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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Equipe do PEE da Light

Antônio Raad

Carla Marina Campos Pacheco de Carvalho

Eduardo Davidson Marques Bezerra

Jacques Roberto Musafir

João Carlos Machado Souto Maior

Equipe GIZ

José Eduardo Nunes da Rocha (consultor)

Florian Geyer

Ricardo Külheim

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Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 7
1. HISTÓRICO ............................................................................................................................ 9
O Programa de Eficiência Energética da Light .......................................................................... 9
Aspectos Regulatórios ............................................................................................................... 9
Histórico da Light no PEE........................................................................................................... 9
A Chamada Pública de Projetos .............................................................................................. 10
2. O MANUAL DO PEE ANEEL ................................................................................................. 12
Pontos Relevantes na Revisão do Manual do PEE .................................................................. 12
Critérios de Seleção e Classificação das Propostas de Projetos .............................................. 14
Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas ......................................................... 15
Modelo de Acesso do Agente Público à 2ª CPP da Light ........................................................ 16
3. O PEE ANEEL PARA AGENTES PÚBLICOS ............................................................................ 18
Benefícios para o Agente Público ............................................................................................ 18
Redução no Consumo e na Conta De Energia Elétrica ........................................................ 18
Possibilidade de inclusão de fonte de geração alternativa ................................................. 18
Ação de Sustentabilidade associada à preservação do meio ambiente ............................. 18
Benefícios Políticos.............................................................................................................. 18
Melhoria Da Capacidade de Negociação do Agente Público em Questões Energéticas .... 19
Benefícios para o Setor Elétrico .............................................................................................. 19
Redução de Investimentos .................................................................................................. 19
Redução da Demanda no Horário de Ponta do Sistema ..................................................... 19
Aumento da Confiabilidade no Fornecimento de Energia .................................................. 19
Benefícios para a Sociedade.................................................................................................... 19
Ações de Operacionalização ................................................................................................... 19
Avaliação do Potencial de Eficiência Energética ..................................................................... 20
4. USO FINAL ILUMINAÇÃO .................................................................................................... 24
Levantamento dos Dados e Proposição de Novos Equipamentos .......................................... 24
Cálculo do Potencial de Economia de Energia ........................................................................ 26
5. USO FINAL CLIMATIZAÇÃO ................................................................................................. 27
Levantamento dos Dados e Proposição de Novos Equipamentos .......................................... 28

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Cálculo do Potencial de Economia de Energia ........................................................................ 30


6. MODELO DE RELATÓRIO A SER APRESENTADO PARA OS PROJETOS NA FASE DE PRÉ-
DIAGNÓSTICO ............................................................................................................................. 32
Identificação ............................................................................................................................ 32
Objetivos do Projeto ............................................................................................................... 32
Descrição e Detalhamento do Projeto .................................................................................... 32
Abrangência ............................................................................................................................ 32
Estratégia de Medição e Verificação dos Resultados (M&V) .................................................. 33
Metas e Benefícios Por Uso Final ............................................................................................ 33
Prazos e Custos........................................................................................................................ 34
Cronograma físico ................................................................................................................... 34
Cronograma financeiro ........................................................................................................... 34
Custos por categoria contábil e origens dos recursos ............................................................ 34
Custo dos materiais e equipamentos .................................................................................. 35
Custo da mão de obra ou serviços ...................................................................................... 35
Outros custos ...................................................................................................................... 35
Acompanhamento................................................................................................................... 36
Treinamento e Capacitação .................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 37
ANEXO A. CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS........................ 38

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Índice de Figuras
Figura 1 - Fluxo dos Projetos do Poder Pública na 2aª CPP da Light ........................................... 17
Figura 2 - Distribuição do Usos Finais em Prédios Públicos ........................................................ 21

Índice de Tabelas
Tabela 1 - Recursos disponibilizados pela Light para a 2ª CPP e valores mínimos de projetos por
tipologia....................................................................................................................................... 11
Tabela 2 - Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas de Projetos ......................... 15
Tabela 3 - Proposição de Ações de Eficiência Energética para o Uso Final Iluminação .............. 22
Tabela 4 - Proposição de Ações de Eficiência Energética para o Uso Final Climatização ........... 23
Tabela 5 - Cálculo da Economia de Energia para Sistemas de Iluminação ................................. 25
Tabela 6 - Cálculo da Economia de Energia para Sistemas de Ar Condicionado ........................ 29
Tabela 7 – Pesos para aplicação nos usos finais na tipologia Poder Público .............................. 43

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INTRODUÇÃO
Este guia foi elaborado pela Equipe de PEE da Light Serviços de Eletricidade S.A., com apoio da
Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft
für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e está direcionado para esclarecer e
incentivar os clientes Poderes Públicos da área de concessão a participar das Chamadas
Públicas da Light no âmbito do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL.

Constituem o público-alvo deste guia os administradores e técnicos municipais, estaduais e


federais; os prestadores de serviços e consultores da área de energia que atuam ou desejem
atuar como parceiros dos agentes públicos.

A partir da década de 1990, em consonância com a política do Governo Federal, o setor


elétrico brasileiro passou por um processo de restruturação e descentralização na atuação das
empresas do setor. Este novo modelo para o setor elétrico que estabeleceu a concorrência e a
privatização de empresas de energia gerou uma necessidade de revisão no papel das agências
reguladoras. Neste cenário, as empresas de energia privatizadas ou públicas, passam a atuar
voltadas para o mercado com um perfil empresarial onde se estabeleceram novos paradigmas
de eficiência e qualidade.

A relação das empresas de energia elétrica com o Poder Público também mudou
significativamente, evoluindo para uma relação comercial. Desta forma, exigindo uma nova
postura dos agentes públicos na gestão dos contratos com as concessionárias e no consumo
eficiente de energia para combater o desperdício dos recursos públicos.

De um modo geral, historicamente, os agentes públicos não estão preocupados com o uso da
energia elétrica, assumindo o papel de consumidores de energia e não de clientes comerciais.
Com o objetivo de estimular os agentes do Poder Público da área de concessão da Light a
participar do Programa de Eficiência Energética – PEE da Light, e se beneficiarem das
economias de recursos advindas da implementação de projetos de conservação de energia
elétrica, foi elaborado o presente guia que tem os seguintes objetivos:

 Disseminar a informação e o conhecimento sobre o tema eficiência energética em


prédios públicos;
 Estimular e orientar o agente público na apresentação de Projetos de Eficiência
Energética nas Chamadas Públicas da Light;
 Ser uma fonte de consulta para as equipes de coordenação e gerência de projetos de
eficiência energética.

O presente guia está organizado em seis capítulos. O Capítulo 1 apresenta um breve histórico
do Programa de Eficiência Energética – PEE Light/ANEEL e sua Chamada Pública - CPP.

O segundo capítulo apresenta os pontos relevantes na revisão do Manual do PEE ANEEL


publicado em julho de 2012 e os critérios de classificação e seleção de projetos.

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O capítulo 3 apresenta os benefícios e as ações para a apresentação pelos agentes públicos de


Projetos de Eficiência Energética no âmbito da Chamada Pública do PEE Light/ANEEL.

Os Capítulos 4 e 5 orientam e apresentam os cálculos para a avaliação do potencial de


eficiência energética em prédios públicos para os usos finais de iluminação e climatização.

E, por fim, o último capítulo apresenta a formatação básica para apresentação de Projetos na
CPP da Light.

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1. HISTÓRICO
O Programa de Eficiência Energética da Light
A eficiência energética é um princípio fundamental na Light. A empresa possui tradição na
disseminação da cultura da eficiência energética e desenvolve ações relevantes para a
formação de uma consciência coletiva sobre o tema. Um dos exemplos é a Comunidade
Eficiente, projeto que estimula uma nova consciência de consumo visando ao uso racional de
energia por meio de ações educativas e da troca de geladeiras e lâmpadas por outras mais
eficientes. O projeto Light Recicla também é um destaque nesta área: a iniciativa dá bônus na
conta de luz a partir da troca de material reciclável.

Para promover a eficiência energética em sua área de concessão, a Light investe em três
frentes de atuação: contribuição social, por meio de projetos desenvolvidos em comunidades
de baixo poder aquisitivo; apoio institucional aos poderes e serviços públicos, com iniciativas
em saneamento básico, saúde, educação e administração pública; e na área de negócios, junto
a unidades industriais e comerciais, com o objetivo de promover maior eficiência dos setores
econômicos.

Aspectos Regulatórios
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou em 02 de julho de 2013 a Resolução
Normativa n° 556, que estabelece os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética –
PROPEE. De acordo com a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, as concessionárias e
permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica são obrigadas a aplicar,
anualmente, o valor equivalente a 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) de sua receita
operacional líquida - ROL no desenvolvimento de programa para o incremento da eficiência
energética no uso final de energia elétrica, através de projetos executados em instalações de
consumidores.

Com a publicação da Resolução 556, as concessionárias ou permissionárias de distribuição de


energia elétrica deverão realizar a primeira Chamada Pública para seleção de projetos até
julho de 2015, tornando-se a partir desta data, um procedimento anual obrigatório. A
concessionária ou permissionária deverá aplicar pelo menos 50% do investimento obrigatório,
excluindo-se os valores comprometidos com outras obrigações legais, em unidades
consumidoras das duas classes de consumo com maior participação em seu mercado de
energia elétrica.

Histórico da Light no PEE


Desde o início da obrigatoriedade de aplicação em projetos de eficiência energética, em 1999,
o PEE da Light executou 167 projetos, que somam um investimento de R$ 363,01 milhões. A
economia de energia decorrente dessas iniciativas é de 673,41 GWh/ano – o que equivale,
aproximadamente, a 2,8% do consumo do mercado regulado da Light SESA em 2013 (23.980
GWh).

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A economia de energia acumulada até 2013 corresponde ao consumo médio de


aproximadamente 328 mil residências durante o período de um ano, o que equivale ao
consumo residencial de uma cidade de 1 (um) milhão de habitantes, como Duque de Caxias.

As ações executadas incluem desde a alteração de processos produtivos, passando pela


substituição de equipamentos por equivalentes mais eficientes, nos sistemas de iluminação,
climatização, refrigeração, aquecimento de água até ações educativas e de cunho social, como
a contratação de pessoas das próprias comunidades de baixo poder aquisitivo para a execução
das atividades previstas nos projetos.

De 2011 a 2013 o investimento da Light ficou em torno de R$ 87,72 milhões. Constata-se


também que a economia de energia obtida nesse mesmo período foi de 127,35 GWh/ano.

No ano de 2013, o investimento da Light foi de R$ 19,72 milhões, em 25 projetos, sendo que a
maior parte desse investimento, ou seja, 72,42% se concentrou no segmento de baixo poder
aquisitivo. Ao contrário de 2012, quando o Poder Público obteve cerca de 18,6% do
investimento e o segmento de educação apenas 5%, esse ano a participação desses segmentos
se inverteu. Enquanto, que o segmento educação subiu a sua participação para 17,26%, o
investimento nos projetos do Poder Público caiu para 4,52%. Em 2013, foram concluídos 3
projetos, sendo um do Setor Público, outro do Poder Público e o último do segmento de Baixa
Renda.

Os resultados de economia de energia obtidos em 2013 se concentraram no segmento de


Baixa Renda, representando, aproximadamente, 65% da economia gerada.

A Chamada Pública de Projetos


Em atendimento a esta nova legislação, a Light divulgará em 31 de julho de 2014 através dos
jornais e do portal da Eficiência Energética (www.ligt.com.br/eficienciaenergetica) os
procedimentos relativos à sua primeira Chamada Pública de Projetos (CPP), visando à seleção
de projetos para o Programa de Eficiência Energética - PEE. Esses projetos têm por objetivo
promover o uso eficiente e racional de energia elétrica, estimulando o desenvolvimento de
novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais para combater o desperdício.

Foi publicado em 02/07/2013 no Diário Oficial da União no a Resolução Normativa Nº 556, de


02 de julho de 2013, que aprova o Procedimento do Programa de Eficiência Energética –
PROPEE (Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, 2013).

O PROPEE foi elaborado no período de dois anos, após ampla discussão, visando dar o máximo
de transparência ao processo de seleção dos projetos de eficiência energética, além de trazer
novos estímulos que possam maximizar os resultados obtidos pelo PEE. O desenvolvimento do
PROPEE contou com a participação de consultoria especializada, oficinas e audiência pública,
na qual foram recebidas 597 contribuições.

O Programa de Eficiência Energética - PEE da LIGHT é executado anualmente em atendimento


às Leis n° 9.991/2000, n° 11.465/2007 e n° 12.212/2010. A legislação aplicável à matéria

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determina que as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de


energia elétrica devem aplicar, anualmente, a partir de abril 2007, o valor equivalente a 0,5%
(meio por cento) de sua receita operacional líquida anual no desenvolvimento de programas
para o incremento da eficiência energética no uso final de energia elétrica, através de projetos
executados em instalações de consumidores.

Para a Segunda Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética (CPP), a Light destinou
R$ 12 milhões. Desse valor, R$ 6 milhões (50%) serão investidos em projetos das classes
Residencial e Comercial/Serviços, que representam os dois maiores mercados consumidores
da distribuidora. Os outros R$ 6 milhões serão distribuídos pelas demais classes. Para o
segmento do Poder público a Light destinou R$ 3 milhões. A Tabela 1 apresenta a distribuição
de recursos e os valores mínimos dos projetos que poderão ser submetidos pela 2ª CPP da
Light.

Tabela 1 - Recursos disponibilizados pela Light para a 2ª CPP e valores mínimos de projetos por tipologia

Valores Mínimos de Projeto (R$)

Projetos Tipologia de Recursos Com fins Lucrativos


Possíveis Projetos Disponíveis (R$) Micro e Médias e Sem fins
Pequenas Grandes Lucrativos
Empresas Empresas
Residencial(*) 1.500.000,00 - - 100.000,00

Comercial e Serviços 4.500.000,00 30.000,00 200.000,00 30.000,00


Melhoria de
Poder Público 3.000.000,00 - - 100.000,00
Instalação1
Industrial 1.500.000,00 30.000,00 350.000,00 -

Serviço Público 1.500.000,00 - 200.000,00 100.000,00

Total 12.000.000,00

Por determinação da ANEEL, todos os projetos de eficiência energética aprovados na CPP da


Light cujo beneficiário possua fins lucrativos deverão ser feitos mediante contrato de
desempenho. Para os consumidores que desenvolvam atividades sem fins lucrativos, perfil do
segmento Poder Público, será firmado um termo de cooperação técnica e os projetos serão
com investimento a fundo perdido.

Através da CPP a Light visou implantar um processo de total transparência e isonomia, de


forma que todos os clientes tivessem a possibilidade e a oportunidade de participação.
Estiveram aptos a participar da chamada pública todos os clientes atendidos na área de
concessão da Light, além de empresas legalmente habilitadas para a execução de serviços de
conservação de energia, fabricantes e comerciantes de equipamentos. O canal para a

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apresentação das propostas foi o sistema de e-commerce Websupply, utilizado pela Light na
aquisição de material e serviços.

2. O MANUAL DO PEE ANEEL


Pontos Relevantes na Revisão do Manual do PEE
Dentre os principais pontos da Resolução Normativa 556 de 02 de julho de 2013 que aprova o
Procedimento do Programa de Eficiência Energética – PROPEE estão:

a) Incorporação da obrigatoriedade de realizar Chamadas Públicas de Projetos a partir de


vinte e quatro meses da publicação da Resolução Normativa que aprova o PROPEE,
com o objetivo de aumentar o incentivo à participação de consumidores e empresas
prestadoras de serviços de eficiência energética (ESCO), dar mais transparência às
decisões das distribuidoras na seleção e realização de projetos, e priorizar o
investimento de acordo com o perfil de mercado de cada empresa, conforme critérios
definidos pela ANEEL;

b) Aumento do incentivo à realização de Contratos de Desempenho Energético para


consumidores com fins lucrativos. O programa passará a custear as atividades
administrativas e de prospecção de novos projetos. Dessa forma, o consumidor
reembolsará apenas a parcela do Programa de Eficiência Energética (PEE) que custeou
as ações de eficiência energética propriamente ditas;

c) Com o objetivo de aumentar o recurso disponível para as ações de eficiência


energética, assim como elevar o compromisso dos consumidores beneficiados pelo
PEE, ampliando os resultados e a perenidade dos projetos, foram introduzidos no
PROPEE incentivos à contrapartida, em que parte dos custos do projeto é paga pelo
próprio consumidor ou terceiros. A contrapartida é um dos critérios de seleção de
projetos na Chamada Pública, e o cálculo da relação custo-benefício (RCB) do projeto
passará a considerar apenas os recursos provenientes do PEE, o que, segundo a ANEEL,
irá melhorar a viabilidade econômica de projetos realizados mediante contrapartida
do consumidor;

d) Considerando que a geração distribuída de energia elétrica aproxima a geração à


carga, diminuindo as perdas inerentes ao transporte da energia (transmissão e
distribuição) o PROPEE incluiu a possibilidade de projetos que contemplam inserção de
fontes incentivadas de energia em conjunto com ações de eficiência energética no uso
final. O conceito de fonte incentivada adotado neste procedimento está alinhado com
a regulamentação de geração distribuída vigente, Resolução Normativa 482/2012.
Entende-se, portanto, como Fonte Incentivada a central geradora de energia elétrica
com potência instalada menor ou igual a 100 kW, no caso de microgeração, ou com
potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW, para o caso de
minigeração, que utilize energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração

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qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição


por meio de instalações de unidades consumidoras;

e) Maior incentivo a Projetos Pilotos, incluindo maior flexibilidade no cálculo da relação


custo-benefício. Serão considerados pilotos os projetos promissores, inéditos ou
inovadores, em pelo menos algum aspecto, incluindo pioneirismo na área de eficiência
energética e buscando experiência para ampliar, posteriormente, sua escala de
execução. Um Projeto Piloto poderá ser usado para medir os benefícios e custos de
uma nova tecnologia ou medir os benefícios não energéticos (impactos
socioambientais positivos, uso de insumos – água, em particular, melhoria de
qualidade, segurança, etc.) de uma determinada ação de eficiência energética;

f) Visando aumentar a confiabilidade dos resultados dos projetos, propõem-se


aprimoramentos na metodologia de Medição e Verificação de Resultados – M&V, uma
vez que os recursos serão reconhecidos somente após a conclusão dos projetos e a
comprovação dos resultados baseada em requisitos mínimos de M&V (Efficiency
Valuation Organization - EVO, 2012). Em 29/07/2014 a ANEEL divulgou uma nova
versão do guia de M&V, disponível no portal da Agência;

g) Para propiciar às distribuidoras condições para uma gestão eficiente dos recursos
empregados e avaliação da eficácia ou efetividade das ações realizadas, cada
distribuidora poderá utilizar parte do recurso do PEE para sua gestão, por meio do
desenvolvimento de um Plano de Gestão. O valor total disponível por ano para o Plano
de Gestão não deverá ultrapassar 5% do investimento anual obrigatório para o PEE,
calculado com base na Receita Operacional Líquida (ROL) apurada no período de
janeiro a dezembro do ano anterior, e limitado a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)
por ano;

h) Poderão ser realizadas ações treinamento e capacitação de equipes técnicas e


administrativas que atuam nos consumidores beneficiados ou a formação de cultura
em conservação e uso racional de energia em comunidades ou grupos de
consumidores beneficiados;

i) Segundo a ANEEL, com o objetivo de ampliar a parcela da população beneficiada pelo


PEE, induzindo à mudança de comportamento do consumidor na compra de
eletrodomésticos, acrescentou-se entre as ações possíveis para projetos residenciais o
bônus (também conhecido no mercado pelo termo inglês rebate), para equipamentos
com selo PROCEL ou, em caso de ausência de equipamento com o selo no mercado,
etiqueta A do INMETRO. Esta modalidade tem por objetivo aumentar a eficiência
energética de unidades consumidores residenciais por meio da compra incentivada de
aparelhos eletrodomésticos mais eficientes, compartilhando custos com o consumidor
final e ampliando o escopo de atuação do PEE;

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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

j) Para dar publicidade e transparência às ações realizadas e aos resultados alcançados


pelo PEE, visando à disseminação do conhecimento gerado e das práticas utilizadas,
bem como a promoção da eficiência energética em todas as classes de consumidores e
usos finais, o PROPEE contempla a definição de condições para utilização compulsória
da logomarca do PEE. O objetivo da logomarca é criar uma identidade visual para o
Programa, para que suas ações realizadas e respectivos resultados sejam divulgados e
compreendidos pela sociedade como instrumentos de uma política pública de
estímulo à eficiência energética em todas as classes de consumidores e usos finais.

Critérios de Seleção e Classificação das Propostas de Projetos


A seleção das PROPOSTAS DE PROJETOS na fase de PRÉ-DIAGNÓSTICO (1ª fase) atendeu às
seguintes condições:

a. Consumidor estar adimplente com todas as obrigações legais com a LIGHT na data
limite para a entrega de propostas de projeto;

b. Possuir relação custo-benefício (RCB):

c.1. Menor ou igual a 0,75 (zero vírgula setenta e cinco) no caso de PROPOSTAS DE
PROJETO que beneficiem consumidores sem fins lucrativos;

c.2. Menor ou igual a 0,85 (zero vírgula oitenta e cinco) no caso de PROPOSTAS DE
PROJETO que beneficiem consumidores com fins lucrativos;

c. Entrega das PROPOSTAS DE PROJETOS até a data e horários limites definidos no


cronograma da CPP;

d. Atender a todos os parâmetros definidos pela ANEEL;

e. Atender a todos os parâmetros definidos pela LIGHT;

f. Atender todas as disposições estabelecidas no Edital da CHAMADA PÚBLICA DE


PROJETOS da LIGHT;

As PROPOSTAS DE PROJETOS foram pontuadas conforme os critérios estabelecidos na seção


6.1 do Edital da CPP da LIGHT e classificadas em ordem decrescente, até o limite dos recursos
orçamentários disponibilizados.

Os critérios de desempate entre as PROPOSTAS DE PROJETO são apresentados a seguir:

a) A menor relação custo-benefício (RCB) apontada nas PROPOSTAS DE PROJETOS,


considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais;

b) O maior valor de energia economizada (EE) apontada nas PROPOSTAS DE


PROJETOS, considerando 2 (duas) casas decimais, desconsiderando-se as demais;

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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

c) O maior valor de redução de demanda em horário de ponta (RDP) apontada nas


PROPOSTAS DE PROJETOS, considerando 2 (duas) casas decimais,
desconsiderando-se as demais;

d) Persistindo ainda o empate entre as PROPOSTAS DE PROJETOS apresentadas, será


realizado sorteio, em data a ser designada pela LIGHT, e previamente comunicada
aos interessados, que poderão participar da sessão a ser realizada.

O não atendimento às exigências especificadas no Edital da CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS


implicou na desqualificação automática da PROPOSTA DE PROJETO.

Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas


Os critérios para classificação e pontuação das propostas de projeto foram definidos em
conformidade ao documento “Critérios de Seleção para Chamadas Públicas de Projeto” do
PROPEE, publicado em 03/07/2015 pela ANEEL. Os itens e a forma de pontuação estão
apresentados na Tabela 2 abaixo.

Tabela 2 - Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas de Projetos

Item Critério Pontos


A Relação custo-benefício 30
A1 Relação custo-benefício proporcional 75%
A2 Relação custo-benefício ordenada 25%
B Peso do investimento em equipamentos no 5
custo total
C Impacto direto na economia de energia e 10
redução de demanda na ponta
C1 Impacto na economia de energia 60%
C2 Impacto na redução de demanda na ponta 40%
D Qualidade do projeto 15
D1 Qualidade global do projeto 30%
D2 Bases do projeto 20%
D3 Consistência do cronograma apresentado 20%
D4 Estratégia de M&V apresentada 30%
E Capacidade para superar barreiras de mercado 0
e efeito multiplicador
F Experiência em projetos semelhantes 15
F1 Experiência nos usos finais propostos 30%
F2 Experiência no PEE 30%
F3 Certificação CMVP da EVO 20%
F4 Outras certificações pertinentes 20%
G Contrapartida 15
H Incentivo a usos finais 5

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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

I Ações educacionais e divulgação 5


TOTAL 100

O ANEXO A apresenta de forma detalhada a metodologia de cálculo para cada item da Tabela
2 - Critérios para Pontuação e Classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS, no âmbito da
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS da LIGHT.

A seleção dos Projetos elegíveis a participar da segunda fase (DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO),


independentemente de seus valores, obedecerá à ordem de pontuação dos mesmos, e será
composta dos projetos cuja soma não ultrapasse o investimento disponibilizado.

Os Projetos qualificados pela pontuação e não selecionados constituirão o “Cadastro de


Reserva”, e poderão ser acionados pela Light, a seu critério, em caso de disponibilidade de
recurso adicional até a próxima Chamada Pública da tipologia.

Modelo de Acesso do Agente Público à 2ª CPP da Light


Com o objetivo de ampliar o acesso dos agentes públicos à 2ª CPP, a Light apresenta uma
opção de acesso alternativa para a contratação do Projeto caso este seja classificado e
selecionado. A Figura 1 apresenta em detalhes o fluxograma de eventos e a linha de tempo
para cada um deles.

 No período anterior à publicação do Edital (pré-CPP), o Agente Público poderá se


associar à uma ESCO que já esteja lhe prestando serviço ou buscar uma tomada de
preço para estabelecer esta parceria. Cabe destacar que os valores para execução do
pré-diagnóstico, em média não superam os R$15.000,00, que é a faixa de autonomia
para contratação direta pelo agente público prevista na legislação.
 Caso o agente público opte por apresentar o pré-diagnóstico diretamente fazendo o
levantamento dos dados com a equipe própria, por exemplo, com o auxílio desta
cartilha, a Light fara a licitação de contratação no modelo “turn-key” de todo o projeto
executivo, incluindo o diagnóstico energético, como forma de apoio ao agente público

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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Figura 1 - Fluxo dos Projetos do Poder Pública na 2aª CPP da Light

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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

3. O PEE ANEEL PARA AGENTES PÚBLICOS


Benefícios para o Agente Público
A seguir são apresentados os principais benefícios para os agentes públicos na adoção de
medidas de eficiência energética através da Chamada Pública de Projetos da Light. Estas ações
estão em consonância com o Procedimento do Programa de Eficiência Energética – PROPEE
aprovado pela Resolução Normativa 556 de 02 de julho de 2013 da ANEEL.

Redução no Consumo e na Conta De Energia Elétrica


É o principal benefício resultante da implantação do Projeto de Eficiência Energética. Esta
redução pode-se dar de duas formas:

 Economia de energia (kWh) - a implementação de projetos de eficiência energética


nos órgãos públicos pode gerar significativa economia de consumo de energia.
Dependendo da área de atuação do agente público esta economia poderá ser da
ordem de até 50%.

 Redução da Demanda no Horário de Ponta (kW) - além da redução nas contas de


energia dos agentes públicos advinda da implementação de projetos de eficiência
energética, a redução da demanda no horário de ponta permite a otimização dos
contratos de fornecimento de energia entre os órgãos do Poder Público e as empresas
concessionarias. Estes alinhamentos de contratos podem gerar economias de recursos
financeiros significativos.

Possibilidade de inclusão de fonte de geração alternativa


A introdução de fontes de geração de energia limpa, como fotovoltaica ou eólica, são
permitidas no PEE da ANEEL desde que associadas à outras ações de eficiência energética.

Ação de Sustentabilidade associada à preservação do meio ambiente


O processo de melhoria da eficiência energética dos sistemas elétricos do agente público irá
difundir e consolidar os conceitos da eficiência energética associada à um modelo sustentável
de preservação do meio ambiente. A eficiência energética atua como uma “geração virtual” de
energia reduzindo a emissão de gases de efeito estufa com a redução da geração de energia de
fontes convencionais.

Benefícios Políticos
Os agentes públicos que se apresentarem conscientes na implementação de projetos de
eficiência energética e sustentabilidade certamente se beneficiarão de dividendos políticos,
uma vez que a sociedade brasileira vem demonstrando uma crescente sensibilização para as
questões energéticas e ambientais.

18
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Melhoria Da Capacidade de Negociação do Agente Público em Questões Energéticas


A implementação do Projeto de Eficiência Energética permitirá ao agente público consolidar a
cultura de conservação no órgão público a partir do treinamento de seus colaboradores,
conforme previsto no PEE. A difusão deste conhecimento reforçará as competências da equipe
para negociar junto a fornecedores e prestadores de serviços na área de energia.

Benefícios para o Setor Elétrico


Redução de Investimentos
As economias de consumo possibilitam postergar investimentos na geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica.

Redução da Demanda no Horário de Ponta do Sistema


As ações de eficiência energética contribuem para garantir o suprimento de energia no horário
de ponta do sistema, garantindo a estabilidade do fluxo energético.

Aumento da Confiabilidade no Fornecimento de Energia

A eficiência energética possibilita a redução de perdas no uso final trazendo maior estabilidade
nos níveis de tensão elétrica do sistema de distribuição. Desta forma, garantindo a melhoria na
qualidade do fornecimento e mitigando os riscos de não conformidade e penalizações
decorrentes para a concessionária (resolução nº 505/2001 da ANEEL).

Benefícios para a Sociedade


Todos os consumidores de energia elétrica investem compulsoriamente no PEE da ANEEL pelo
pagamento de suas contas de energia. Assim, são benefícios para a sociedade:

 A elaboração de projetos de eficiência energética sustentáveis voltados para os


interesses nacionais;

 Maior eficiência na utilização dos recursos públicos. A redução dos gastos em contas
de energia possibilita o redirecionamento recursos para investimentos em áreas
sociais consideradas prioritárias pela sociedade.

Ações de Operacionalização
Segundo o PROPEE da ANEEL os agentes públicos são classificados como entidades sem fins
lucrativos. Esta classificação permite que o Projeto apresentado pelo agente seja a fundo

19
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

perdido. Ou seja, todo o investimento será oriundo do PEE ANEEL sem necessidade de
reembolso das ações de eficiência energética executadas.

Para operacionalizar a participação nas Chamadas Públicas de Projetos de Eficiência Energética


da Light, os agentes públicos interessados deverão contatar uma empresa prestadora de
serviços de conservação de energia (ESCO), que fará o levantamento preliminar do potencial
de eficiência energética das instalações do agente público, conhecida como fase de pré-
diagnóstico energético.

A partir da classificação do Projeto na CPP da Light, a empresa ESCO assumirá a


responsabilidade técnica do Projeto. A Light formalizará um contrato de prestação de serviços
com a ESCO para implementação das ações aprovadas no pré-diagnóstico energético.

Todos os pagamentos referentes às ações de eficiência energética executadas no âmbito do


Projeto serão efetuados pela Light diretamente à executora do Projeto, eximindo o agente
público beneficiário da gestão dos recursos financeiros do Projeto.

A sistemática de contratação e implantação dos Projetos de Eficiência Energética para os


agentes públicos no âmbito do PEE da Light proporciona ao beneficiário o acesso à
implantação ações de eficiência energética em suas instalações, sem que haja necessidade de
abertura de licitações para contratação de serviços e aquisição de equipamentos pelo agente,
uma vez que estes processos serão gerenciados e executados pela equipe do PEE da Light.

Maiores detalhes sobre os procedimentos descritos acima poderão ser obtidos no Manual
PROPEE da ANEEL e no Edital da CPP da Light disponíveis no portal da eficiência energética da
Light no endereço www.light.com.br/eficienciaenergetica.

Avaliação do Potencial de Eficiência Energética


Segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2013 editado pela Empresa de Pesquisas
Energéticas – EPE no mesmo ano, o consumo de energia elétrica nos prédios públicos
representa cerca de 3% do total de energia na Matriz Energética Brasileira. Este consumo está
relacionado às características das instalações dos prédios públicos, de seus sistemas e
equipamentos, ao clima local e aos hábitos dos usuários quanto ao uso racional da energia
elétrica. A distribuição em usos finais do consumo de energia elétrica em prédios públicos está
apresentada na Figura 2.

20
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

13%

48%
15%

24%

Ar Condicionado Iluminação Equipamentos de Escritório Elevadores e Bombas

Fonte: PROCEL/ Eletrobras 2002

Figura 2 - Distribuição do Usos Finais em Prédios Públicos

As tabelas 3 e 4 apresentam algumas ações de eficiência energéticas para melhorias das


instalações existentes em prédios públicos para desenvolvimento de Projetos de Eficiência
Energética no âmbito do PEE da ANEEL. Estas Tabelas foram extraídas do Guia Técnico de
Gestão Energética Municipal, editado em 2004 pelo IBAM e PROCEL/ELETROBRAS (2004).

21
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Tabela 3 - Proposição de Ações de Eficiência Energética para o Uso Final Iluminação

SISTEMA AÇÃO COMENTÁRIO

Substituição de Substituir as lâmpadas incandescentes Esta substituição deve ser feita especialmente
lâmpadas, reatores por lâmpadas fluorescentes compactas. quando o uso médio diário for superior a seis
e luminárias horas. Considerar a relação de potência na
troca e observar sua adequação às normas.

Substituir as lâmpadas fluorescentes de Esta substituição deve incluir a troca dos


40W por fluorescentes de 32 ou 28W. reatores eletromagnéticos por reatores
Substituir as lâmpadas fluorescentes de eletrônicos de alto fator de potência.
20W por fluorescentes de 16 ou 14W.
Substituir as luminárias de baixa eficiência Considerar a utilização de luminárias de
por luminárias de alta eficiência. alumínio anodizado, especular ou material
similar.

M elhorar a qualidade da iluminação. Adequar os equipamentos às tarefas desem-


penhadas nos ambientes, respeitando as
normas vigentes.

Retrofit de M elhorar a eficiência das luminárias. Instalar refletores de alumínio anodizado,


luminária especular ou pintar com epóxi branco.
M elhorando a eficiência, poderá haver uma
redução da potência da luminária (4 lâmpa-
das para 2 ou de 2 para 1, com respectivas
alterações nos reatores).
Iluminação natural Aproveitar ao máximo a iluminação Compatibilizar, sempre que possível, o uso da
natural. iluminação natural com a artificial, conside-
rando os ganhos de carga térmica que podem
estar associados e avaliando os benefícios
que podem resultar deste uso.
Controle de Controlar os sistemas de iluminação. Avaliar a possibilidade de utilização de
iluminação interruptores, sensores ou controladores.
Evitar os circuitos controlados por um único
disjuntor. Setorizar os circuitos de iluminação
em cada ambiente de trabalho. Setorizar os
circuitos mais próximos das janelas, a fim de
aproveitar iluminação natural.

Fonte: Guia Técnico de Gestão Energética Municipal PROCEL/ELETROBRAS/IBAM (2004)

22
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Tabela 4 - Proposição de Ações de Eficiência Energética para o Uso Final Climatização

SISTEMA AÇÃO COMENTÁRIO

Adequação de Avaliar a adequação do sistema instalado Considerar a idade do sistema. Em caso de


capacidade dos às necessidades do edifício.Observar o substituição total, dimensionar os sistemas
sistemas de ar- estado de conservação das instalações.- em função da área do ambiente condicionado
condicionado Dimensionar corretamente a capacidade e da carga térmica estimada. Instalar segundo
dos aparelhos ou dos sistemas de ar- as normas, evitando a insolação direta e a a
condicionado. proximidade ao chão.

Substituição de Substituir equipamentos antigos e O mercado já dispõe de equipamentos com


equipamentos de ineficientes por equipamentos eficientes. elevado padrão de eficiência energética (Selo
ar-condicionado do Procel). Avaliar periodicamente as
condições de funcionamento dos equipa-
mentos e implantar um processo de substitui-
ção gradual baseado na eficiência energética.

Retrofit do sistema Renovar os sistemas de ar-condicionado Fazer um retrofit das instalações para a
atual de ar- central. otimização energética. Se necessário, instalar
condicionado válvulas de duas vias e variadores de freqüên-
cia nas bombas, implantar o ciclo
economizador (controle entálpico) e sistemas
de controle para o gerenciamento integrado
do sistema.

Termoacumulação Avaliar a possibilidade de utilizar a Analisar a oportunidade de implantar um


termoacumulação. sistema de termoacumulação, de gelo ou
água gelada, para ser utilizado no horário de
ponta. Seu uso ocorre, principalmente, em
edifícios de grande porte e com funciona-
mento contínuo.
Controle do ar- Gerenciar adequadamente o uso do Sendo um dos principais consumidores de
condicionado ar-condicionado. energia de uma edificação, sua utilização
deve ser evitada no horário de ponta.
Controlar com programação horária ou com
sistemas de controle.

Fonte: Guia Técnico de Gestão Energética Municipal PROCEL/ELETROBRAS/IBAM (2004)

Os capítulos 4 e 5 a seguir apresentam o detalhamento do cálculo da eficiência energética em


sistemas de iluminação e climatização, que representam mais de 70% do consumo dos órgãos
de Poder Público no Brasil.

23
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

4. USO FINAL ILUMINAÇÃO


Em um diagnóstico de sistema de iluminação avalia-se a substituição de lâmpadas
incandescentes por fluorescentes ou leds, de lâmpadas fluorescentes por modelos mais
eficientes, de reatores eletromagnéticos por eletrônicos e de luminárias antigas por modelos
com refletor em alumínio. Também, se verifica a divisão do acionamento da iluminação em
ambientes distintos, a instalação de sensores de presença e o dimensionamento adequado do
nível de iluminação de acordo com a atividade executada no ambiente de trabalho, segundo a
NBR 5413 – Iluminância de Interiores.

Levantamento dos Dados e Proposição de Novos Equipamentos


Os dados dos equipamentos deverão ser coletados diretamente nos ambientes da instalação
avaliada e lançados em uma planilha, conforme apresentada na Tabela 5. Os tempos de uso
para os horários de “fora de ponta” e de “ponta” são levantados por entrevistas com os
usuários responsáveis pela administração dos ambientes em questão.

Onde:

 O fluxo luminoso (lm) e eficiência (lm/W) são dados obtidos do catálogo do fabricante;

 A potência da lâmpada, a potência do reator e o tempo de uso são medidos e deverão


constar do Plano de Medição e Verificação (M&V);

 O fator de coincidência na ponta (FCP) utilizada para o cálculo do potencial de redução


de demanda (RD), varia entre 0 e 1. Este indica que percentuais das lâmpadas são
acionadas no horário de ponta (das 18h às 21h), conforme entrevista a ser realizada
com usuário que conheça a utilização da iluminação no ambiente em questão. O valor
é “1” se as lâmpadas ficam ligadas durante o horário de ponta e “0”, caso fiquem
desligadas;

 A Iluminância (nível de iluminação) do local deverá ser medida com a utilização de


aparelho chamado luxímetro. É utilizada para o correto dimensionamento do sistema
de iluminação proposto. Após a substituição dos equipamentos, deverá ser medida
novamente, para confirmar o atendimento à norma NBR 5413.

24
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Tabela 5 - Cálculo da Economia de Energia para Sistemas de Iluminação

25
Cálculo do Potencial de Economia de Energia
Os resultados esperados de redução de demanda e energia economizada para o uso final de
sistemas de iluminação são calculados pelas diferenças entre os somatórios dos consumos dos
conjuntos (conjunto = reator + lâmpada) de iluminação atuais e os somatórios dos consumos
dos conjuntos de iluminação propostos, multiplicados pelos respectivos tempos de uso nos
horários de “fora de ponta” e “ponta” (medidos em kWh/ano). Os cálculos da energia
economizada (EE) e da redução de demanda (RD) são apresentados nas equações (1 a 4)
abaixo.

(1)

(2)

(3)

(4)

Onde:

· EEp – energia economizada ponta (kWh/ano);


· EEfp – energia economizada fora de ponta (kWh/ano);
· RDp – redução demanda ponta (kW);
· RDfp – redução demanda fora de ponta (kW);
· NL1 – quantidade de lâmpadas do sistema existente;
· NL2 – quantidade de lâmpadas do sistema proposto;
· PL1 – potência da lâmpada do sistema existente (W);
· PL2 – potência da lâmpada do sistema proposto (W);
· NR1 – quantidade de reatores do sistema existente;
· NR2 – quantidade de reatores do sistema proposto;
· PR1 – potência do reator do sistema existente (W);
· PR2 – potência do reator do sistema proposto (W);
· tup – tempo de uso ponta (h/ano);
· tufp – tempo de uso fora de ponta (h/ano);
· FCP – Fator de Coincidência na (varia de 0 a 1);
· FD – fator de demanda. Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo
especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

As equações (1-4) apresentam os cálculos considerando o levantamento do potencial de


eficiência energética da unidade consumidora com enquadramento para o consumo em postos
tarifários de “fora de ponta” e “ponta”, respectivamente. Este enquadramento aplica-se ao
cliente cativo do Grupo A (média e alta tensão), com tarifação horo-sazonal azul ou verde.
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal, utiliza-se, por
convenção, a equação (2) considerando a totalidade dos consumos esperados dos sistemas de
iluminação atuais e propostos, por ano. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo do
Grupo B (baixa tensão); ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação convencional e ao cliente
livre.

Os resultados esperados de redução de demanda para o uso final de sistemas de iluminação


são calculados pelas diferenças entre os somatórios das potências dos conjuntos (conjunto =
reator + lâmpada) de iluminação atuais e os somatórios das potências dos conjuntos de
iluminação propostos (medidos em kW). Esta diferença é multiplicada pelo fator de demanda
da instalação (FD) para os postos tarifários de “ponta” e “fora de ponta” e pelo fator de
coincidência na ponta (FCP) para o posto tarifário “ponta”. As equações (1) e (3) apresentam
estes cálculos, considerando o levantamento do potencial de eficiência energética da unidade
consumidora com enquadramento para a demanda em postos tarifários de “fora de ponta” e
“ponta”, respectivamente. Este enquadramento aplica-se ao cliente do ACR, do Grupo A, com
tarifação horo-sazonal azul e ao cliente livre.

Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal, utiliza-se, por
convenção, a equação (1), considerando a totalidade das potências esperada dos sistemas de
iluminação atual e proposto. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo do Grupo A, com
tarifação verde e ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação convencional.

Outras observações relevantes sobre a aplicação das equações (2) e (3):

Para as instalações enquadradas no Grupo B, não há cálculo da redução de demanda,


em razão da forma de tarifação. Neste caso, deverá se calcular a energia economizada (EE)
utilizando a fórmula (2), considerando o tempo total de uso (horas por ano – h/ano) igual à
soma do horário de ponta com o horário fora de ponta;

Para Projetos de Eficiência Energética pelo PEE da ANEEL, onde se estabelece o


levantamento da redução da demanda somente no horário de ponta, por ser este o horário
crítico, deverá se calcular a redução da demanda na ponta (RDP) considerando a equação (3).

5. USO FINAL CLIMATIZAÇÃO


Em um diagnóstico de climatização avalia-se a substituição do antigo sistema de ar
condicionado de ambientes por aparelhos tipo janela e Split eficientes. Além disso, se verifica
o dimensionamento adequado do sistema em função da carga térmica requerida, visando
proporcionar a redução dos gastos com energia elétrica e o aumento do conforto térmico do
ambiente, segundo a NBR 16401-2 – Instalações de Ar Condicionado – Parâmetros de Conforto
Térmico.

27
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Levantamento dos Dados e Proposição de Novos Equipamentos


Os dados de potência (em BTU) e a eficiência (EF) deverão ser coletados dos equipamentos e
de seus fabricantes. Assim, calcula-se a potência em Watts a partir da equação (5).

(5)

Onde:

· P - potência em Watt (W);


· C - capacidade nominal do equipamento (BTU/h);
· EF - eficiência do equipamento (kJ/Wh).

No Plano de Medição e Verificação (M&V) deverá constar a medição da potência (W) e do


tempo de uso (h/ano) dos equipamentos atuais, para as condições de temperatura e ambiente
necessárias.

Para o cálculo da potência (W) do equipamento proposto, dever-se-á considerar a eficiência


(EF) do equipamento (valor definido pelo fabricante) aplicada na equação (5). No
dimensionamento do sistema proposto, deverá ser efetuado o cálculo térmico do ambiente e
definida a potência em BTU realmente necessária para proporcionar conforto térmico do
ambiente, o que pode alterar a potência e o número de equipamentos. Os dados dos
equipamentos coletados deverão ser lançados em uma planilha, conforme apresentada na
Tabela 6. Os tempos de uso para os horários de “fora de ponta” e de “ponta” são levantados
por entrevistas com os usuários responsáveis pela administração dos ambientes em questão.

28
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Tabela 6 - Cálculo da Economia de Energia para Sistemas de Ar Condicionado

29
Cálculo do Potencial de Economia de Energia
Os resultados esperados de redução de demanda e energia economizada para o uso final de
sistemas de climatização são calculados pelas diferenças entre os somatórios dos consumos
dos equipamentos de climatização atuais e os somatórios dos consumos dos equipamentos de
climatização propostos multiplicados pelos respectivos tempos de uso nos horários de “fora de
ponta” e “ponta” (medidos em kWh/ano). Os cálculos da energia economizada (EE) e da
redução de demanda (RD) são apresentados nas equações (6 a 9) abaixo.

∑ ∑ (6)

∑ ∑ ( ) (7)

∑ ∑ (8)

∑ ∑ (9)

Onde:

· EEp – energia economizada ponta (kWh/ano);


· EEfp – energia economizada fora de ponta (kWh/ano);
· RDp – redução demanda ponta (kW);
· RDfp – redução demanda fora de ponta (kW);
· PAtual – potência do ar condicionado do sistema existente (W);
· PProposto – potência do ar condicionado do sistema proposto (W);
· tup – tempo de uso ponta (h/ano);
· tufp – tempo de uso fora de ponta (h/ano);
· FD – fator de demanda. Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo
especificado e a carga instalada na unidade consumidora.
·

As equações (7) e (9) apresentam estes cálculos, considerando no levantamento do potencial


de eficiência energética da unidade consumidora com enquadramento para o consumo em
postos tarifários de “fora de ponta” e “ponta”, respectivamente. Este enquadramento aplica-
se ao cliente cativo do Grupo A (média e alta), com tarifação horo-sazonal azul ou verde.

Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal para o consumo, utiliza-
se, por convenção, a equação (7), considerando a totalidade dos consumos esperados dos
equipamentos de climatização atuais e propostos, por ano. Este enquadramento aplica-se ao
cliente ativo do Grupo B (baixa tensão); ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação
convencional e ao cliente livre.

Os resultados esperados de redução de demanda para o uso final de sistemas de climatização


são calculados pelas diferenças entre os somatórios das potências dos equipamentos de
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

climatização atuais e os somatórios das potências dos equipamentos de climatização


propostos (medidos em kW). Esta diferença é multiplicada pelo fator de demanda da
instalação (FD) para os postos tarifários de “ponta” e “fora de ponta” e pelo fator de
coincidência na ponta (FCP) para o posto tarifário “ponta”. As equações (6) e (8) apresentam
estes cálculos, considerando o levantamento do potencial de eficiência energética da unidade
consumidora com enquadramento para a demanda em postos tarifários de “fora de ponta” e
“ponta”, respectivamente. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo, do Grupo A, com
tarifação horo-sazonal azul e ao cliente livre.

Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal para a demanda, utiliza-
se, por convenção, a equação (6), considerando a totalidade das potências esperada dos
sistemas de climatização atual e proposto. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo do
Grupo A, com tarifação verde e ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação convencional.

Outras observações relevantes sobre a aplicação das equações (7) e (8):

Para as instalações enquadradas no Grupo B, não há cálculo da redução de demanda,


em razão da forma de tarifação. Neste caso, dever-se-á calcular a energia economizada (EE)
utilizando a equação (7), considerando o tempo total de uso (horas por ano - h/ano) igual à
soma do horário de ponta com o horário fora de ponta;

Para Projetos de Eficiência Energética pelo PEE da ANEEL, onde se estabelece o


levantamento da redução da demanda somente no horário de ponta, por ser este o horário
crítico, deverá se calcular a redução da demanda na ponta (RDP) considerando a equação (8).

31
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

6. MODELO DE RELATÓRIO A SER APRESENTADO PARA OS


PROJETOS NA FASE DE PRÉ-DIAGNÓSTICO
As PROPOSTAS DE PROJETOS de eficiência energética deverão ser apresentadas de acordo com
disposto nos “Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE” da ANEEL,
disponível no endereço eletrônico www.light.com.br/eficienciaenergetica e demais exigências
estabelecidas nesta CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS.

As informações mínimas que deverão ser apresentadas no PRÉ-DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO ou


no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO estão detalhadas no Módulo 4 - Tipologias de Projeto do
PROPEE, Seção 4.4 - Dados de Projeto, Item 3.2 - Roteiro Básico para Elaboração de Projetos.

Este modelo consolida a forma de apresentação das PROPOSTAS DE PROJETOS, segundo a


legislação referenciada acima.

Identificação
Título do projeto, responsável, telefone e e-mail.

Objetivos do Projeto
Descrever os principais objetivos do projeto, apresentando-os de forma detalhada, indicando
as quantidades e as ações a serem realizadas vinculadas à eficiência energética.

Descrição e Detalhamento do Projeto


Descrever o projeto e detalhar suas etapas, principalmente no que se refere às ações de
eficiência energética ou que promovam economia de energia. Descrever as metodologias e
tecnologias aplicadas ao projeto em todas as suas fases de execução.

Abrangência
Indicar a unidade consumidora a ser beneficiada e o subgrupo tarifário como texto
introdutório. Apresentar, de acordo com a tabela modelo a seguir, os dados de identificação
do projeto/ unidade consumidora.

32
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Nome Cliente beneficiado


Endereço
Cidade
Estado
Telefone
E-Mail Profissional responsável pelo projeto
Contato Nome e cargo do profissional de contato
Ramo de Atividade do cliente beneficiado

Estratégia de Medição e Verificação dos Resultados (M&V)


Definir as variáveis independentes, como será gerado o modelo do consumo de referência e
como será feito o cálculo da economia de energia e redução da demanda, conforme módulo 8
do PROPEE.

A critério da distribuidora, a metodologia de medição e verificação de resultados poderá ser


realizada por terceiros. Os custos dessa etapa do projeto devem ser explicitados no respectivo
orçamento.

Metas e Benefícios Por Uso Final


Informar as metas de economia de energia e de redução de demanda na ponta, expressas em
MWh/ano e kW, respectivamente, com base nos valores verificados no PRÉ-DIAGNÓSTICO
ENERGÉTICO ou DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO realizado, assim como o RCB e os custos por uso
final.

O quadro a seguir apresenta o modelo de tabela a ser adotado.

Metas
Energia Redução de Relação Custo
Usos Finais Custo por uso final
Economizada Demanda na ponta Benefício
(R$)
(MWh/ano) (kW) RCB
Uso final 1
Uso final 2
Uso final n
Total

Informar outros benefícios do projeto, que não a economia de energia / redução de demanda
na ponta, para a empresa, consumidor e sistema elétrico.

33
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

A definição das metas de energia economizada (MWh/ano) e de redução de demanda na


ponta (kW) deve ser feita com base na metodologia de cálculo proposto para cada uso final,
conforme seção 4.2 do PROPEE. A valoração das metas deve ser feita de acordo com o módulo
7 do PROPEE.

Serão consideradas viáveis as ações de eficiência energética que tiverem a relação custo-
benefício (RCB) inferior ou igual ao valor informado na seção 6 deste Edital, com base no
cálculo apresentado no módulo 7 do PROPEE.

Prazos e Custos
Apresentar os cronogramas físico e financeiro, destacando os desembolsos e as ações a serem
implementadas, e a tabela custo por categoria contábil e origem dos recursos.

O cronograma financeiro deve ser preenchido para os custos totais do projeto e para aqueles
relativos ao PEE.

Cronograma físico
O quadro abaixo apresenta o modelo do cronograma físico a ser adotado.

Meses
Etapas
Mês1/XX Mês2/XX Mês3/XX Mês4/XX Mês5/XX Mês6/XX Mês7/XX Mês8/XX Mês9/XX Mês10/XX Mês11/XX Mês12/XX
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
Etapa N

Cronograma financeiro
O quadro abaixo apresenta o modelo do cronograma financeiro a ser adotado.

Meses
Etapas
Mês1/XX Mês2/XX Mês3/XX Mês4/XX Mês5/XX Mês6/XX Mês7/XX Mês8/XX Mês9/XX Mês10/XX Mês11/XX Mês12/XX Total
Projeto ¹
Etapa 1
PEE ²
Projeto
Etapa 2
PEE
Projeto
Etapa 3
PEE
Projeto
Etapa N
PEE
Projeto
Total
PEE
(¹) Valor total dispendido no projeto
(²) Parte realizada com os recursos do Programa de Eficiência Energética

Custos por categoria contábil e origens dos recursos

34
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

O quadro abaixo apresenta o modelo de custos a ser adotado, que deverá ser apresentado por
categoria contábil e por origens de recursos.

Custos por Categoria Contábil e Origem dos Recursos


Custos Totais Recursos Recursos de Recursos do
Tipo de Custo
R$ % do PEE Terceiros Consumidor
Custos Diretos
Materiais e Equipamentos Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Mão-de-obra Própria Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Mão-de-obra de Terceiros Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Transporte Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Custos Indiretos
Administração Própria Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Marketing e Divulgação Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Treinamento e Capacitação Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Descarte de Materiais Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Medição & Verificação Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Outros Custos Indiretos Previsto R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -
Total Realizado R$ - 0,0% R$ - R$ - R$ -

Apresentar a “memória de cálculo” da composição dos custos totais da tabela de custos por
categoria contábil e origens dos recursos, a partir dos custos unitários de materiais e
equipamentos envolvidos e de mão de obra (própria e de terceiros), conforme indicação a
seguir:

Custo dos materiais e equipamentos


Apresentar para cada equipamento ou material a ser adquirido.

 Nome do material
 Tipo
 Unidade
 Quantidade
 Preço por unidade
 Preço total

Custo da mão de obra ou serviços


Custos com mão de obra direta ou indireta, por atividade.

 Identificação do profissional por categoria (engenheiro, técnico, eletricista, outros)


 Quantidade (por categoria)
 Valor da hora de trabalho (incluir encargos)
 Número total de horas da atividade considerada
 Custo total

Outros custos
Custos com viagens.

 Custo total

35
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

Acompanhamento
Tomando como base o cronograma apresentado no item anterior, definir os marcos que
devem orientar o acompanhamento da execução do projeto.

Treinamento e Capacitação
Informar o conteúdo programático, instrutor, público-alvo, carga-horária, cronograma, local e
todos os custos relacionados.

36
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015

REFERÊNCIAS

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. (02 de julho de 2013). Procedimentos do


Programa de Eficiência Energética - PROPEE. Brasília.

Efficiency Valuation Organization - EVO. (Janeiro de 2012). Protocolo Internacional de Medição


e Verificação de Performance - PIMVP. Toronto, Canadá.

Light Serviços de Eletricidade S.A. (21 de outubro de 2013). Edital de Chamada Pública de
Projetos de Eficiência Energética . 5ª. revisão. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Ministério das Minas e Energia - MME. (2013). Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2013.
Brasília, DF, Brasil.

PROCEL Eletrobras / IBAM Instituto Brasileiro de Administração Municipal. (2004). Guia


Técnico - Gestão Energética Municipal - GEM.

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ANEXO A. CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO E


CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS.
Neste Anexo são apresentadas as metodologias de cálculo dos critérios para classificação e
pontuação das PROPOSTAS DE PROJETO definidos em conformidade ao documento “Critérios
de Seleção para Chamadas Públicas de Projeto” da ANEEL, publicado em 02/07/2015.

A Relação custo-benefício (RCB)


Este era o único critério para a realização de projetos do PEE até a Chamada Pública.
O objetivo da introdução de outros critérios é explorar de maneira consistente o
potencial de eficiência energética e romper barreiras de mercado.

A = A1 + A2

A1 Relação custo-benefício proporcional


Pontuação de cada medida atribuída de forma proporcional à mínima RCB, como
abaixo:

AA1 Pontuação atribuída ao subcritério A1


Relação custo-benefício do projeto, considerando apenas a parcela
RCB
aportada pelo PEE
Menor relação custo-benefício entre os projetos concorrentes à
RCBmin
Chamada Pública

A2 Relação custo-benefício ordenada


Para mitigar o efeito monopolizador de projetos com RCB muito abaixo da média,
este subcritério espaça igualmente a pontuação entre os projetos. A pontuação de
cada projeto é atribuída de acordo com uma lista ordenada descendente dos valores
de RCB, como abaixo:

AA2 Pontuação atribuída ao subcritério A2


n Número de projetos apresentados
k Posição do projeto na lista

B Peso do investimento em equipamentos no custo total do projeto


Este critério visa premiar as medidas que maximizem o investimento direto em
equipamentos, em detrimento dos custos indiretos ou administrativos associados à
ação de eficiência energética, como forma de se ter uma maior confiabilidade no
sucesso do projeto.

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IK Índice de investimento direto em equipamentos


K Custo em equipamentos financiado pelo PEE
CT Custo total do projeto financiado pelo PEE

BB Pontuação atribuída ao critério B


Índice máximo de investimento em equipamentos entre as propostas
IKmáx
apresentadas

C Impacto direto na economia de energia e redução de demanda na ponta


Este critério visa destacar os projetos com maior impacto nos benefícios energéticos
diretos, que é um dos objetivos do programa.

C = C1 + C2

C1 Impacto direto na economia de energia


Como tem havido defasagens entre o período real da ponta e o tarifado, a
distribuidora pode aumentar o peso relativo da economia de energia neste critério
em detrimento da redução de demanda na ponta.

CC1 Pontuação atribuída ao subcritério C1


EP Energia economizada pelo projeto (MWh/ano)
Máximo valor de energia economizada entre os projetos
EPmáx
concorrentes à Chamada Pública (MWh/ano)

C2 Impacto direto na redução de demanda na ponta

CC2 Pontuação atribuída ao subcritério C2


DP Demanda na ponta reduzida pelo projeto (kW)
Máximo valor de demanda na ponta reduzida entre os projetos
DPmáx
concorrentes à Chamada Pública (kW)

D Qualidade do projeto
A qualidade do projeto, mormente nos mercados ainda não maduros, é um requisito
muito importante para o sucesso do programa.

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D = D1 + D2 + D3 + D4

D1 Qualidade global do projeto


Este subcritério visa valorizar os projetos bem feitos, com consistência técnica e
econômica, com maior probabilidade de sucesso. A distribuidora deverá levar em
consideração aspectos como: correção dos cálculos apresentados, descrição clara e
adequada dos objetivos e das ações propostas, encadeamento dos itens do projeto,
atendimento ao edital da Chamada Pública.

DD1 Pontuação atribuída ao subcritério D1


D1% Nota percentual atribuída à qualidade global do projeto

D2 Bases do projeto
Este subcritério reforça a pontuação em projetos com bases sólidas. A distribuidora
deverá levar em consideração aspectos como: consistência do levantamento de
dados, custos adequados, estimativas adequadas de economia de energia e redução
de demanda na ponta.

DD2 Pontuação atribuída ao subcritério D2


D2% Nota percentual atribuída à consistência das bases do projeto

D3 Cronograma
Este subcritério reforça a ideia da necessidade de estabelecimento de períodos
adequados às diversas tarefas como representativo da expertise do proponente.
Deve-se avaliar a consistência do cronograma apresentado, levando em
consideração aspectos como: tempo de aquisição dos equipamentos, tempo para
implantação das ações, tempo para os períodos de M&V de linha de base e
determinação da economia.

DD3 Pontuação atribuída ao subcritério D3


D3% Nota percentual atribuída à consistência do cronograma

D4 Estratégia de medição e verificação (M&V)


A M&V é parte essencial de qualquer projeto de eficiência energética, como a forma
adequada de medir os seus resultados. Deve-se levar em consideração aspectos
como: determinação das variáveis independentes, plano de medição adequado da
energia/demanda e variáveis independentes, modelo da energia, equipamentos de
medição, períodos de medição, opção do PIMVP (EVO, 2012).

DD4 Pontuação atribuída ao subcritério D4

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D4% Nota percentual atribuída à estratégia de M&V

E Capacidade para superar barreiras de mercado e efeito multiplicador


Este critério representa um dos objetivos principais do PEE. No entanto, mostrou-se
de difícil quantificação, além de estar de certa forma contemplado em outros
critérios, o que fez com que sua pontuação fosse reduzida. Procurou-se também
descrever os aspectos que devem ser considerados em cada subcritério.

E = E1 + E2 + E3

E1 Eficácia na quebra de barreiras de mercado


Este critério visa contemplar projetos que, pelo exemplo que tragam quando
realizados, possam induzir a quebra de barreiras. Considerar aspectos como:
tecnologias com alto potencial ainda não explorado de eficiência energética na
tipologia (exemplo: acionador de velocidade variável – conversor de frequência – na
indústria), tecnologias novas ainda não consolidadas, uso de recursos de programas
de financiamento à eficiência energética (por exemplo, PROESCO do BNDES).

EE1 Pontuação atribuída ao subcritério E1


E1% Nota percentual atribuída ao quesito

E2 Induz comportamentos de uso eficiente da energia


Este subcritério reforça os projetos que possam, também pelo exemplo quando
implantados, induzir comportamentos de uso eficiente da energia. Considerar
aspectos como: uso de gestão energética, uso de sistemas de informação do uso da
energia, sistemas automáticos que otimizem o desempenho de equipamentos e
sistemas.

EE2 Pontuação atribuída ao subcritério E2


E2% Nota percentual atribuída ao quesito

E3 Destina-se a segmentos com barreiras mais relevantes


Este subcritério visa premiar os projetos que pretendem enfrentar os segmentos
com maiores desafios. Dentro da tipologia visada, considerar os setores com maior
potencial ainda inexplorado (por exemplo, cerâmicas no setor industrial).

EE3 Pontuação atribuída ao subcritério E3


D3% Nota percentual atribuída ao quesito

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F Experiência em projetos semelhantes


A experiência do proponente é relevante para o sucesso do projeto. O proponente
deverá comprovar sua experiência em execução de projetos de eficiência energética
na tipologia considerada, por meio da apresentação de atestados de capacidade
técnica, fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, declarando
de forma clara e precisa que a licitante executou ou está executando serviços de
eficiência energética.

F = F1 + F2 + F3 + F4

F1 Experiência nos usos finais propostos


Este subcritério visa avaliar a experiência no uso final do proponente, mesmo que
seja neófito em eficiência energética ou no PEE. Considerar a comprovação de
serviços prestados nos usos finais propostos, em especial em eficiência energética. A
distribuidora poderá atribuir pontuações parciais, levando em consideração como:
ações em eficiência energética, porte dos projetos, uso de determinada tecnologia.

FF1 Pontuação atribuída ao subcritério F1


F1% Nota percentual atribuída à experiência nos usos finais propostos

F2 Experiência no PEE
A experiência no PEE é importante, mas não deve constituir barreira à entrada de
novas empresas executoras. Considerar a comprovação de serviços prestados em
projetos do PEE. A distribuidora poderá atribuir pontuações parciais levando em
consideração fatores como: porte dos projetos, uso de determinada tecnologia.

FF2 Pontuação atribuída ao subcritério F2


F2% Nota percentual atribuída à consistência das bases do projeto

F3 Certificação CMVP da EVO


A certificação CMVP é reconhecida no mundo como comprovação de expertise em
M&V. Considerar a existência na equipe executora de profissional certificado em
medição e verificação (CMVP – Certified Measurement and Verification Professional)
pela EVO (Efficiency Valuation Organization). A distribuidora poderá atribuir
pontuações parciais considerando o número de profissionais certificados ou a
experiência demonstrada em M&V.

FF3 Pontuação atribuída ao subcritério F3


F3% Nota percentual atribuída ao quesito

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F4 Outras certificações pertinentes


Outras certificações devem ser estimuladas para melhorar a qualidade dos serviços
prestados. Considerar a existência na equipe executora ou na entidade executora do
processo de certificações relativas à execução de projetos de eficiência energética
(por exemplo, o QUALIESCO da ABESCO). A distribuidora poderá atribuir pontuações
parciais considerando o número de profissionais certificados ou a experiência
acumulada na certificação.

FF4 Pontuação atribuída ao subcritério F4


F4% Nota percentual atribuída às certificações pertinentes

G Contrapartida
O PEE deve ser um programa incentivador do mercado de eficiência energética e
não tomar o seu lugar. Para tal, é necessário que haja cada vez mais contribuições
outras para a realização de projetos. Este critério estimula o aporte de outros
recursos, além do PEE, para a consecução do projeto.

Invtotal Investimento total do projeto


InvPEE Investimento aportado pelo PEE

GG Pontuação atribuída ao critério G


Máximo valor do índice PI entre os projetos concorrentes à Chamada
PImáx
Pública

H Diversidade e priorização de usos finais


Este item visa incentivar a exploração de potenciais de eficiência energética em
diferentes usos finais. De acordo com o mercado onde se aplica a Chamada Pública,
deve-se atribuir maior peso aos usos finais com maior potencial ou com maiores
barreiras para a sua exploração. A Tabela 7 apresenta os pesos aplicados aos usos
finais para os Projetos do segmento Poder Público.

Tabela 7 – Pesos para aplicação nos usos finais na tipologia Poder Público
Uso final Peso
Aquecimento Solar 15
Ar Comprimido -
Bombas 5
Bombas de vácuo -

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Uso final Peso


Condicionamento Ambiental 12
Equipamento hospitalar 15
Fontes Incentivadas 15
Iluminação 8
Motores elétricos 5
Refrigeração 5
Sistemas motrizes1 10
Sopradores de Ar -
Gestão energética2 10

̅̅̅̅̅
[∑ ( )]

i Usos finais contemplados (1, 2, ...)


Ordem (1, 2, 3...) do uso final em valores crescentes de investimento aplicado
Ordi
do PEE
Pi Peso considerado de cada uso final
Invi Valor do investimento do PEE no uso final i
̅̅̅̅̅ Investimento médio do PEE em usos finais
InvPEE Valor total do investimento do PEE

HH Pontuação atribuída ao critério H


Máximo valor do índice DUF entre os projetos concorrentes à Chamada
DUFmáx
Pública

I Ações educacionais, divulgação e gestão


Este item visa incentivar a aplicação de recursos 3 em ações de treinamento,
capacitação, divulgação (marketing) interno ou externo e gestão energética, esta
última com incentivo duplo, pela sua importância. Estes investimentos devem ser

1
Em “Sistemas Motrizes”, a ação somente com troca de motores deve ser chamada de “Motores
Elétricos”. As ações nas máquinas acionadas (por exemplo, bombas, compressores) devem ser
classificadas como outro uso final e nos sistemas acionados (por exemplo, sistema hidráulico, sistemas
de ar comprimido) outro uso. Estes usos, por seu potencial e dificuldade de ação em eficiência
energética, devem ter pesos maiores que “Motores Elétricos”.
2
O “uso final” “Gestão energética” não foi utilizado no período de teste, mas foi colocado na tabela para
chamar a atenção que é possível (e desejável) fazê-lo, desde quando siga o determinado na Seção 4.2
item 8 do PROPEE. Recursos aplicados à gestão energética sem mensuração dos resultados podem
integrar o item J dos critérios.
3
Estes investimentos são limitados pelo impacto que produzem no critério A.

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usados para estabelecer ou consolidar a implantação de um sistema de gestão


energética na instalação hospedeira do projeto4.

4
De acordo com a ISO 50001 (ABNT, 2011), um sistema de gestão energética é um “conjunto de
elementos inter-relacionados ou interativos para estabelecer uma política energética e objetivos
energéticos, e processos e procedimentos para atingir tais objetivos”. Tais procedimentos envolvem o
estabelecimento de uma equipe de gestão de energia, a realização de uma revisão energética, o
estabelecimento de uma linha de base energética, capacitação de pessoal, comunicação da importância
da gestão energética, etc. Os recursos devem ser utilizados para estes fins. O atendimento à ISO 50001 é
indicado, mas opcional.

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