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2015
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015
CHAMADA PÚBLICA DE
PROJETOS CPP 001/2015
GUIA DE ORIENTAÇÕES
AGENTES PÚBLICOS
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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015
Antônio Raad
Equipe GIZ
Florian Geyer
Ricardo Külheim
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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS CPP 001/2015
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 7
1. HISTÓRICO ............................................................................................................................ 9
O Programa de Eficiência Energética da Light .......................................................................... 9
Aspectos Regulatórios ............................................................................................................... 9
Histórico da Light no PEE........................................................................................................... 9
A Chamada Pública de Projetos .............................................................................................. 10
2. O MANUAL DO PEE ANEEL ................................................................................................. 12
Pontos Relevantes na Revisão do Manual do PEE .................................................................. 12
Critérios de Seleção e Classificação das Propostas de Projetos .............................................. 14
Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas ......................................................... 15
Modelo de Acesso do Agente Público à 2ª CPP da Light ........................................................ 16
3. O PEE ANEEL PARA AGENTES PÚBLICOS ............................................................................ 18
Benefícios para o Agente Público ............................................................................................ 18
Redução no Consumo e na Conta De Energia Elétrica ........................................................ 18
Possibilidade de inclusão de fonte de geração alternativa ................................................. 18
Ação de Sustentabilidade associada à preservação do meio ambiente ............................. 18
Benefícios Políticos.............................................................................................................. 18
Melhoria Da Capacidade de Negociação do Agente Público em Questões Energéticas .... 19
Benefícios para o Setor Elétrico .............................................................................................. 19
Redução de Investimentos .................................................................................................. 19
Redução da Demanda no Horário de Ponta do Sistema ..................................................... 19
Aumento da Confiabilidade no Fornecimento de Energia .................................................. 19
Benefícios para a Sociedade.................................................................................................... 19
Ações de Operacionalização ................................................................................................... 19
Avaliação do Potencial de Eficiência Energética ..................................................................... 20
4. USO FINAL ILUMINAÇÃO .................................................................................................... 24
Levantamento dos Dados e Proposição de Novos Equipamentos .......................................... 24
Cálculo do Potencial de Economia de Energia ........................................................................ 26
5. USO FINAL CLIMATIZAÇÃO ................................................................................................. 27
Levantamento dos Dados e Proposição de Novos Equipamentos .......................................... 28
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Índice de Figuras
Figura 1 - Fluxo dos Projetos do Poder Pública na 2aª CPP da Light ........................................... 17
Figura 2 - Distribuição do Usos Finais em Prédios Públicos ........................................................ 21
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Recursos disponibilizados pela Light para a 2ª CPP e valores mínimos de projetos por
tipologia....................................................................................................................................... 11
Tabela 2 - Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas de Projetos ......................... 15
Tabela 3 - Proposição de Ações de Eficiência Energética para o Uso Final Iluminação .............. 22
Tabela 4 - Proposição de Ações de Eficiência Energética para o Uso Final Climatização ........... 23
Tabela 5 - Cálculo da Economia de Energia para Sistemas de Iluminação ................................. 25
Tabela 6 - Cálculo da Economia de Energia para Sistemas de Ar Condicionado ........................ 29
Tabela 7 – Pesos para aplicação nos usos finais na tipologia Poder Público .............................. 43
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INTRODUÇÃO
Este guia foi elaborado pela Equipe de PEE da Light Serviços de Eletricidade S.A., com apoio da
Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft
für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e está direcionado para esclarecer e
incentivar os clientes Poderes Públicos da área de concessão a participar das Chamadas
Públicas da Light no âmbito do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL.
A relação das empresas de energia elétrica com o Poder Público também mudou
significativamente, evoluindo para uma relação comercial. Desta forma, exigindo uma nova
postura dos agentes públicos na gestão dos contratos com as concessionárias e no consumo
eficiente de energia para combater o desperdício dos recursos públicos.
De um modo geral, historicamente, os agentes públicos não estão preocupados com o uso da
energia elétrica, assumindo o papel de consumidores de energia e não de clientes comerciais.
Com o objetivo de estimular os agentes do Poder Público da área de concessão da Light a
participar do Programa de Eficiência Energética – PEE da Light, e se beneficiarem das
economias de recursos advindas da implementação de projetos de conservação de energia
elétrica, foi elaborado o presente guia que tem os seguintes objetivos:
O presente guia está organizado em seis capítulos. O Capítulo 1 apresenta um breve histórico
do Programa de Eficiência Energética – PEE Light/ANEEL e sua Chamada Pública - CPP.
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E, por fim, o último capítulo apresenta a formatação básica para apresentação de Projetos na
CPP da Light.
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1. HISTÓRICO
O Programa de Eficiência Energética da Light
A eficiência energética é um princípio fundamental na Light. A empresa possui tradição na
disseminação da cultura da eficiência energética e desenvolve ações relevantes para a
formação de uma consciência coletiva sobre o tema. Um dos exemplos é a Comunidade
Eficiente, projeto que estimula uma nova consciência de consumo visando ao uso racional de
energia por meio de ações educativas e da troca de geladeiras e lâmpadas por outras mais
eficientes. O projeto Light Recicla também é um destaque nesta área: a iniciativa dá bônus na
conta de luz a partir da troca de material reciclável.
Para promover a eficiência energética em sua área de concessão, a Light investe em três
frentes de atuação: contribuição social, por meio de projetos desenvolvidos em comunidades
de baixo poder aquisitivo; apoio institucional aos poderes e serviços públicos, com iniciativas
em saneamento básico, saúde, educação e administração pública; e na área de negócios, junto
a unidades industriais e comerciais, com o objetivo de promover maior eficiência dos setores
econômicos.
Aspectos Regulatórios
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou em 02 de julho de 2013 a Resolução
Normativa n° 556, que estabelece os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética –
PROPEE. De acordo com a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, as concessionárias e
permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica são obrigadas a aplicar,
anualmente, o valor equivalente a 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento) de sua receita
operacional líquida - ROL no desenvolvimento de programa para o incremento da eficiência
energética no uso final de energia elétrica, através de projetos executados em instalações de
consumidores.
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No ano de 2013, o investimento da Light foi de R$ 19,72 milhões, em 25 projetos, sendo que a
maior parte desse investimento, ou seja, 72,42% se concentrou no segmento de baixo poder
aquisitivo. Ao contrário de 2012, quando o Poder Público obteve cerca de 18,6% do
investimento e o segmento de educação apenas 5%, esse ano a participação desses segmentos
se inverteu. Enquanto, que o segmento educação subiu a sua participação para 17,26%, o
investimento nos projetos do Poder Público caiu para 4,52%. Em 2013, foram concluídos 3
projetos, sendo um do Setor Público, outro do Poder Público e o último do segmento de Baixa
Renda.
O PROPEE foi elaborado no período de dois anos, após ampla discussão, visando dar o máximo
de transparência ao processo de seleção dos projetos de eficiência energética, além de trazer
novos estímulos que possam maximizar os resultados obtidos pelo PEE. O desenvolvimento do
PROPEE contou com a participação de consultoria especializada, oficinas e audiência pública,
na qual foram recebidas 597 contribuições.
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Para a Segunda Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética (CPP), a Light destinou
R$ 12 milhões. Desse valor, R$ 6 milhões (50%) serão investidos em projetos das classes
Residencial e Comercial/Serviços, que representam os dois maiores mercados consumidores
da distribuidora. Os outros R$ 6 milhões serão distribuídos pelas demais classes. Para o
segmento do Poder público a Light destinou R$ 3 milhões. A Tabela 1 apresenta a distribuição
de recursos e os valores mínimos dos projetos que poderão ser submetidos pela 2ª CPP da
Light.
Tabela 1 - Recursos disponibilizados pela Light para a 2ª CPP e valores mínimos de projetos por tipologia
Total 12.000.000,00
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apresentação das propostas foi o sistema de e-commerce Websupply, utilizado pela Light na
aquisição de material e serviços.
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g) Para propiciar às distribuidoras condições para uma gestão eficiente dos recursos
empregados e avaliação da eficácia ou efetividade das ações realizadas, cada
distribuidora poderá utilizar parte do recurso do PEE para sua gestão, por meio do
desenvolvimento de um Plano de Gestão. O valor total disponível por ano para o Plano
de Gestão não deverá ultrapassar 5% do investimento anual obrigatório para o PEE,
calculado com base na Receita Operacional Líquida (ROL) apurada no período de
janeiro a dezembro do ano anterior, e limitado a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)
por ano;
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a. Consumidor estar adimplente com todas as obrigações legais com a LIGHT na data
limite para a entrega de propostas de projeto;
c.1. Menor ou igual a 0,75 (zero vírgula setenta e cinco) no caso de PROPOSTAS DE
PROJETO que beneficiem consumidores sem fins lucrativos;
c.2. Menor ou igual a 0,85 (zero vírgula oitenta e cinco) no caso de PROPOSTAS DE
PROJETO que beneficiem consumidores com fins lucrativos;
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O ANEXO A apresenta de forma detalhada a metodologia de cálculo para cada item da Tabela
2 - Critérios para Pontuação e Classificação das PROPOSTAS DE PROJETOS, no âmbito da
CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS da LIGHT.
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Benefícios Políticos
Os agentes públicos que se apresentarem conscientes na implementação de projetos de
eficiência energética e sustentabilidade certamente se beneficiarão de dividendos políticos,
uma vez que a sociedade brasileira vem demonstrando uma crescente sensibilização para as
questões energéticas e ambientais.
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A eficiência energética possibilita a redução de perdas no uso final trazendo maior estabilidade
nos níveis de tensão elétrica do sistema de distribuição. Desta forma, garantindo a melhoria na
qualidade do fornecimento e mitigando os riscos de não conformidade e penalizações
decorrentes para a concessionária (resolução nº 505/2001 da ANEEL).
Maior eficiência na utilização dos recursos públicos. A redução dos gastos em contas
de energia possibilita o redirecionamento recursos para investimentos em áreas
sociais consideradas prioritárias pela sociedade.
Ações de Operacionalização
Segundo o PROPEE da ANEEL os agentes públicos são classificados como entidades sem fins
lucrativos. Esta classificação permite que o Projeto apresentado pelo agente seja a fundo
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perdido. Ou seja, todo o investimento será oriundo do PEE ANEEL sem necessidade de
reembolso das ações de eficiência energética executadas.
Maiores detalhes sobre os procedimentos descritos acima poderão ser obtidos no Manual
PROPEE da ANEEL e no Edital da CPP da Light disponíveis no portal da eficiência energética da
Light no endereço www.light.com.br/eficienciaenergetica.
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13%
48%
15%
24%
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Substituição de Substituir as lâmpadas incandescentes Esta substituição deve ser feita especialmente
lâmpadas, reatores por lâmpadas fluorescentes compactas. quando o uso médio diário for superior a seis
e luminárias horas. Considerar a relação de potência na
troca e observar sua adequação às normas.
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Retrofit do sistema Renovar os sistemas de ar-condicionado Fazer um retrofit das instalações para a
atual de ar- central. otimização energética. Se necessário, instalar
condicionado válvulas de duas vias e variadores de freqüên-
cia nas bombas, implantar o ciclo
economizador (controle entálpico) e sistemas
de controle para o gerenciamento integrado
do sistema.
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Onde:
O fluxo luminoso (lm) e eficiência (lm/W) são dados obtidos do catálogo do fabricante;
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Cálculo do Potencial de Economia de Energia
Os resultados esperados de redução de demanda e energia economizada para o uso final de
sistemas de iluminação são calculados pelas diferenças entre os somatórios dos consumos dos
conjuntos (conjunto = reator + lâmpada) de iluminação atuais e os somatórios dos consumos
dos conjuntos de iluminação propostos, multiplicados pelos respectivos tempos de uso nos
horários de “fora de ponta” e “ponta” (medidos em kWh/ano). Os cálculos da energia
economizada (EE) e da redução de demanda (RD) são apresentados nas equações (1 a 4)
abaixo.
(1)
(2)
(3)
(4)
Onde:
Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal, utiliza-se, por
convenção, a equação (2) considerando a totalidade dos consumos esperados dos sistemas de
iluminação atuais e propostos, por ano. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo do
Grupo B (baixa tensão); ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação convencional e ao cliente
livre.
Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal, utiliza-se, por
convenção, a equação (1), considerando a totalidade das potências esperada dos sistemas de
iluminação atual e proposto. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo do Grupo A, com
tarifação verde e ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação convencional.
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(5)
Onde:
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Cálculo do Potencial de Economia de Energia
Os resultados esperados de redução de demanda e energia economizada para o uso final de
sistemas de climatização são calculados pelas diferenças entre os somatórios dos consumos
dos equipamentos de climatização atuais e os somatórios dos consumos dos equipamentos de
climatização propostos multiplicados pelos respectivos tempos de uso nos horários de “fora de
ponta” e “ponta” (medidos em kWh/ano). Os cálculos da energia economizada (EE) e da
redução de demanda (RD) são apresentados nas equações (6 a 9) abaixo.
∑ ∑ (6)
∑ ∑ ( ) (7)
∑ ∑ (8)
∑ ∑ (9)
Onde:
Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal para o consumo, utiliza-
se, por convenção, a equação (7), considerando a totalidade dos consumos esperados dos
equipamentos de climatização atuais e propostos, por ano. Este enquadramento aplica-se ao
cliente ativo do Grupo B (baixa tensão); ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação
convencional e ao cliente livre.
Caso a unidade consumidora não possua posto tarifário horo-sazonal para a demanda, utiliza-
se, por convenção, a equação (6), considerando a totalidade das potências esperada dos
sistemas de climatização atual e proposto. Este enquadramento aplica-se ao cliente cativo do
Grupo A, com tarifação verde e ao cliente cativo do Grupo A, com tarifação convencional.
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Identificação
Título do projeto, responsável, telefone e e-mail.
Objetivos do Projeto
Descrever os principais objetivos do projeto, apresentando-os de forma detalhada, indicando
as quantidades e as ações a serem realizadas vinculadas à eficiência energética.
Abrangência
Indicar a unidade consumidora a ser beneficiada e o subgrupo tarifário como texto
introdutório. Apresentar, de acordo com a tabela modelo a seguir, os dados de identificação
do projeto/ unidade consumidora.
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Metas
Energia Redução de Relação Custo
Usos Finais Custo por uso final
Economizada Demanda na ponta Benefício
(R$)
(MWh/ano) (kW) RCB
Uso final 1
Uso final 2
Uso final n
Total
Informar outros benefícios do projeto, que não a economia de energia / redução de demanda
na ponta, para a empresa, consumidor e sistema elétrico.
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Serão consideradas viáveis as ações de eficiência energética que tiverem a relação custo-
benefício (RCB) inferior ou igual ao valor informado na seção 6 deste Edital, com base no
cálculo apresentado no módulo 7 do PROPEE.
Prazos e Custos
Apresentar os cronogramas físico e financeiro, destacando os desembolsos e as ações a serem
implementadas, e a tabela custo por categoria contábil e origem dos recursos.
O cronograma financeiro deve ser preenchido para os custos totais do projeto e para aqueles
relativos ao PEE.
Cronograma físico
O quadro abaixo apresenta o modelo do cronograma físico a ser adotado.
Meses
Etapas
Mês1/XX Mês2/XX Mês3/XX Mês4/XX Mês5/XX Mês6/XX Mês7/XX Mês8/XX Mês9/XX Mês10/XX Mês11/XX Mês12/XX
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Etapa 4
Etapa 5
Etapa N
Cronograma financeiro
O quadro abaixo apresenta o modelo do cronograma financeiro a ser adotado.
Meses
Etapas
Mês1/XX Mês2/XX Mês3/XX Mês4/XX Mês5/XX Mês6/XX Mês7/XX Mês8/XX Mês9/XX Mês10/XX Mês11/XX Mês12/XX Total
Projeto ¹
Etapa 1
PEE ²
Projeto
Etapa 2
PEE
Projeto
Etapa 3
PEE
Projeto
Etapa N
PEE
Projeto
Total
PEE
(¹) Valor total dispendido no projeto
(²) Parte realizada com os recursos do Programa de Eficiência Energética
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O quadro abaixo apresenta o modelo de custos a ser adotado, que deverá ser apresentado por
categoria contábil e por origens de recursos.
Apresentar a “memória de cálculo” da composição dos custos totais da tabela de custos por
categoria contábil e origens dos recursos, a partir dos custos unitários de materiais e
equipamentos envolvidos e de mão de obra (própria e de terceiros), conforme indicação a
seguir:
Nome do material
Tipo
Unidade
Quantidade
Preço por unidade
Preço total
Outros custos
Custos com viagens.
Custo total
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Acompanhamento
Tomando como base o cronograma apresentado no item anterior, definir os marcos que
devem orientar o acompanhamento da execução do projeto.
Treinamento e Capacitação
Informar o conteúdo programático, instrutor, público-alvo, carga-horária, cronograma, local e
todos os custos relacionados.
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REFERÊNCIAS
Light Serviços de Eletricidade S.A. (21 de outubro de 2013). Edital de Chamada Pública de
Projetos de Eficiência Energética . 5ª. revisão. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Ministério das Minas e Energia - MME. (2013). Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2013.
Brasília, DF, Brasil.
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A = A1 + A2
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C = C1 + C2
D Qualidade do projeto
A qualidade do projeto, mormente nos mercados ainda não maduros, é um requisito
muito importante para o sucesso do programa.
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D = D1 + D2 + D3 + D4
D2 Bases do projeto
Este subcritério reforça a pontuação em projetos com bases sólidas. A distribuidora
deverá levar em consideração aspectos como: consistência do levantamento de
dados, custos adequados, estimativas adequadas de economia de energia e redução
de demanda na ponta.
D3 Cronograma
Este subcritério reforça a ideia da necessidade de estabelecimento de períodos
adequados às diversas tarefas como representativo da expertise do proponente.
Deve-se avaliar a consistência do cronograma apresentado, levando em
consideração aspectos como: tempo de aquisição dos equipamentos, tempo para
implantação das ações, tempo para os períodos de M&V de linha de base e
determinação da economia.
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E = E1 + E2 + E3
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F = F1 + F2 + F3 + F4
F2 Experiência no PEE
A experiência no PEE é importante, mas não deve constituir barreira à entrada de
novas empresas executoras. Considerar a comprovação de serviços prestados em
projetos do PEE. A distribuidora poderá atribuir pontuações parciais levando em
consideração fatores como: porte dos projetos, uso de determinada tecnologia.
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G Contrapartida
O PEE deve ser um programa incentivador do mercado de eficiência energética e
não tomar o seu lugar. Para tal, é necessário que haja cada vez mais contribuições
outras para a realização de projetos. Este critério estimula o aporte de outros
recursos, além do PEE, para a consecução do projeto.
Tabela 7 – Pesos para aplicação nos usos finais na tipologia Poder Público
Uso final Peso
Aquecimento Solar 15
Ar Comprimido -
Bombas 5
Bombas de vácuo -
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̅̅̅̅̅
[∑ ( )]
1
Em “Sistemas Motrizes”, a ação somente com troca de motores deve ser chamada de “Motores
Elétricos”. As ações nas máquinas acionadas (por exemplo, bombas, compressores) devem ser
classificadas como outro uso final e nos sistemas acionados (por exemplo, sistema hidráulico, sistemas
de ar comprimido) outro uso. Estes usos, por seu potencial e dificuldade de ação em eficiência
energética, devem ter pesos maiores que “Motores Elétricos”.
2
O “uso final” “Gestão energética” não foi utilizado no período de teste, mas foi colocado na tabela para
chamar a atenção que é possível (e desejável) fazê-lo, desde quando siga o determinado na Seção 4.2
item 8 do PROPEE. Recursos aplicados à gestão energética sem mensuração dos resultados podem
integrar o item J dos critérios.
3
Estes investimentos são limitados pelo impacto que produzem no critério A.
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4
De acordo com a ISO 50001 (ABNT, 2011), um sistema de gestão energética é um “conjunto de
elementos inter-relacionados ou interativos para estabelecer uma política energética e objetivos
energéticos, e processos e procedimentos para atingir tais objetivos”. Tais procedimentos envolvem o
estabelecimento de uma equipe de gestão de energia, a realização de uma revisão energética, o
estabelecimento de uma linha de base energética, capacitação de pessoal, comunicação da importância
da gestão energética, etc. Os recursos devem ser utilizados para estes fins. O atendimento à ISO 50001 é
indicado, mas opcional.
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