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Licenciatura em Engenharia de Sistemas

PROJETO DE OTIMIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA


DE CARREGAMENTOS DE VEÍCULOS ELÉTRICOS
Efacec

Inês Rafaela Santos Araújo

9 de julho 2020

Orientador ISEP: Alberto Pereira


Supervisor Externo: Eduardo Martins
Agradecimentos
Resumo

Palavras Chave: incluir 3 a 5 palavras chave que caracterizem o projeto/estágio do ponto de


vista de tema/área de intervenção.
Índice
Índice de Figuras.........................................................................................................................iii

Índice de Tabelas..........................................................................................................................v

Notação e Glossário...................................................................................................................vii

1 Introdução...........................................................................................................................1

1.1 Enquadramento...........................................................................................................1

1.2 Apresentação do projeto/estágio................................................................................2

1.3 Apresentação da Empresa...........................................................................................2

1.4 Objetivos.....................................................................................................................2

1.5 Calendarização.............................................................................................................3

1.6 Motivação....................................................................................................................4

1.7 Organização do relatório.............................................................................................4

2 Análise.................................................................................................................................5

2.1 Definição do âmbito da aplicação................................................................................5

2.2 Recolha de informação e análise bibliográfica.............................................................6

2.3 Definição da solução....................................................................................................6

3 Desenho...............................................................................................................................7

3.1 Requisitos....................................................................................................................7

3.1.1 Requisitos funcionais...................................................................................................................7

3.1.1.1 UO1: Criar Proposta...........................................................................................................7

3.1.1.2 UO2: Adicionar Estudo Prévio à Proposta.........................................................................7

3.1.1.3 UO3: Adicionar Mapa de Quantidades à Proposta............................................................8

3.1.1.4 UO4: Adicionar Orçamento...............................................................................................8

i
3.1.1.5 U05: Adicionar Proposta Técnica e Comercial...................................................................8

3.1.1.6 U06: Fazer Alterações a Proposta existente......................................................................8

3.1.2 Requisitos não funcionais............................................................................................................8

3.2 Arquitetura..................................................................................................................8

3.2.1 Arquitetura global.......................................................................................................................8

3.2.2 Arquitetura escolhida..................................................................................................................8

3.2.3 Diagramas de sequência..............................................................................................................9

4 Implementação..................................................................................................................11

4.1 Tecnologias utilizadas................................................................................................11

4.1.1 Ambiente de programação........................................................................................................11

4.1.2 Bibliotecas.................................................................................................................................11

4.2 Base de dados............................................................................................................12

4.3 Interface gráfica.........................................................................................................12

4.4 Outputs......................................................................................................................15

5 Conclusões.........................................................................................................................17

5.1 Resumo do relatório..................................................................................................17

5.2 Objetivos realizados...................................................................................................17

5.3 Limitações & trabalho futuro.....................................................................................18

Bibliografia................................................................................................................................19

Anexo 1 Conteúdo em anexos.................................................................................................21

Anexo 2 Título do Anexo 2.......................................................................................................23

ii
Índice de Figuras
Figura 1- Grantt chart com o plano de trabalhos de PROES________________________________________3

Figura 2- Principais milestones do projeto._____________________________________________________3

Figura 3 – Diagrama de casos de uso._________________________________________________________7

Figura 4 – Página de início de sessão.________________________________________________________13

Figura 5 – Página inicial.__________________________________________________________________13

Figura 6 – Página Nova Proposta.___________________________________________________________14

Figura 7- Página estudo prévio._____________________________________________________________14

Figura 8-Página Orçamento._______________________________________________________________15

iii
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Objetivos do projeto e grau de concretização._________________________________________17

Tabela 2 – Casos de uso e sua realização._____________________________________________________17

v
Notação e Glossário

PROES Unidade curricular de PROjeto/EStágio


LES Licenciatura em Engenharia de Sistemas
CRM Customer relationship management
RTIEBT Regras técnicas para instalações elétricas de baixa tensão
PCVE Posto de carregamento de veículos elétricos
MVC Model View Controller
CVE Carregador de veículos elétricos

vii
1 Introdução
Neste capítulo faz-se o enquadramento e apresentação do projeto desenvolvido, que consiste na
elaboração de um configurador de propostas integradas para a instalação de carregadores de
veículos elétricos. De seguida serão apresentados os objetivos do projeto, a calendarização e, por
fim, a estrutura do relatório.

1.1 Enquadramento

O mercado de veículos elétricos está em constante desenvolvimento e crescimento, por isso,


torna-se uma questão de tempo até se abandonarem os modelos convencionais, com motor a
combustão, para adquirir um automóvel elétrico [ CITATION OBS20 \l 2070 ]. Segundo a BNEF’s
Electric Vehicle Outlook 2020, espera-se que em 2040 a frota de veículos elétricos seja composta
por 116 milhões de veículos.

Atualmente, existem cerca de 185 000 postos de carregamento na união europeia, o que equivale
a sete carros por posto, o que por enquanto é suficiente. No entanto, para acompanhar o
crescimento que se irá verificar a partir de 2020 no mercado de veículos elétricos serão
necessárias mais infraestruturas de carregamento de veículos elétricos.[ CITATION Muz20 \l
2070 ]

Em 2018 Portugal foi o quinto país europeu onde se venderam mais veículos elétricos e, em 2019,
verificou-se um crescimento de 69% nas vendas de veículos elétricos. No entanto, segundo a
Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis, Portugal não possui um posto de
carregamento por dez veículos elétricos em circulação, o que reflete a insuficiência da
infraestrutura elétrica em dar resposta aos veículos em circulação.

Segundo o estudo do TRANSPORT & ENVIRONMENT, serão necessários mais de 20 mil novos
postos de carregamento em 2025 e cerca de 40 mil novos postos de carregamento até 2030 na
União Europeia. Atualmente, existem cerca de mil postos públicos de carregamento de veículos
elétricos em Portugal. Por isso, os próximos anos serão de investimento nas infraestruturas de
carregamento de veículos elétricos.

1
1.2 Apresentação do projeto/estágio

Como mencionado anteriormente, os próximos anos serão de investimento em termos de


infraestruturas de carregamento de veículos elétricos, de maneira a que os objetivos
determinados para os próximos anos sejam alcançados.

Em Portugal a instalação de postos de carregamento quer em locais de acesso público ou privado


deve ser feita por entidades especializadas, mas apenas os postos em locais de acesso público
devem estar obrigatoriamente ligados à rede elétrica. Os postos de carregamento instalados em
locais de acesso público devem estar obrigatoriamente ligados à rede de mobilidade elétrica e,
neste caso, todo o processo de aquisição, instalação e operação dos postos deverá ser feito por
operadores registados na rede de mobilidade elétrica. No que diz respeito à instalação de postos
de carregamento em locais de acesso privado, é possível a contratação de um operador registado
na rede Mobi.e ou então é possível a aquisição do carregador junto de um dos fabricantes da rede
de mobilidade elétrica, da qual a Efacec faz parte.

Quando é feito um pedido de instalação inicia-se um processo de estudo e análise da consulta


que resulta numa orçamentação e numa proposta técnica e comercial que, posteriormente, é
apresentada ao cliente. O projeto passa por desenvolver uma ferramenta que automatize todo
este processo, tornando-o assim mais imediato e diminuindo o erro humano que possa existir.

Este projeto é inserido na unidade Service da Efacec, a maior empresa industrial do setor elétrico
e eletromecânico em Portugal, responsável pelo desenvolvimento de produtos, soluções e
sistemas de elevada tecnologia. A empresa tem presença em mais de sessenta países e
atualmente é uma empresa reconhecida internacionalmente. A unidade do Service é responsável
por efetuar trabalhos de inspeção, ensaios, diagnóstico, manutenção, reparação e
comissionamento e outras soluções integradas em diversas áreas e produtos, incluindo quadros
elétricos de baixa e média tensão e transformadores de distribuição máquinas rotativas -
alternadores e motores -, transformadores de potência e de distribuição, aparelhagem de média e
alta tensão e gestão digital de ativos.

1.3 Apresentação da Empresa

1.4 Objetivos

Tendo em conta o problema exposto, o objetivo principal deste projeto centra-se em desenvolver
um configurador de propostas integradas para a instalação de carregadores de veículos elétricos
para clientes industriais e institucionais. No entanto, dada a abrangência de soluções possíveis,

2
Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos

optou-se pela determinação de duas fases onde, numa primeira o desenvolvimento da


ferramenta é voltado para duas soluções tipo e posteriormente, numa segunda fase, a ferramenta
irá ser ampliada de forma a abranger outros tipos de soluções.

1.5 Calendarização

Encontra-se ilustrado na Figura 1 a visão geral do projeto, que se encontra dividido em duas
grandes fases que ilustram os dois grandes entregáveis, a aplicação e o relatório final. Cada uma
encontra-se dividida em subfases cada uma com tarefas e entregáveis associados.

Figura 1- Grantt chart com o plano de trabalhos de PROES

Existem cinco milestones principais, ilustradas na Figura 2

Figura 2- Principais milestones do projeto.

Cada milestone tem um entregável associado:

Ponto de controlo 1: planeamento inicial do projeto e descrição dos principais entregáveis.

Ponto de controlo 2: evidências de trabalho.

Inês Rafaela Santos Araújo 3


Introdução

Ponto de controlo 3: versão inicial do relatório.

Ponto de controlo 4: demonstração da aplicação.

Ponto de controlo 5: versão final do relatório.

1.6 Motivação

O ciclo de estudos na LES termina com PROES, onde é dado ao aluno a opção de desenvolver um
Projeto inserido em unidade de pesquisa e desenvolvimento ou na realização de um Estágio
curricular inserido em ambiente empresarial.

A oportunidade de um primeiro contacto com o ambiente empresarial e a possibilidade de


consolidar

1.7 Organização do relatório

O presente relatório encontra-se dividido em cinco capítulos. O capítulo 1 destina-se à introdução


do trabalho, onde é feito o enquadramento e apresentação do projeto, são expostos os objetivos
do projeto e a calendarização do mesmo.

No capítulo 2 é feita a análise, onde é feita a análise do problema e apresentada a solução.

No capítulo 3 são apresentados os requisitos funcionais e não funcionais da aplicação realizados


no contexto de estágio.

No capítulo 4 é descrito todo o processo de desenvolvimento do sistema desde o seu desenho,


implementação e testes.

Por último, no capítulo 5 são apresentadas as conclusões do projeto.

4 Inês Araújo
2 Análise
Quando é feito um pedido de instalação é iniciado um processo de estudo e análise da consulta,
que resulta numa orçamentação e proposta técnica e comercial que é apresentada ao cliente.

A equipa comercial recebe o pedido de instalação, a equipa de engenharia define a solução e a


equipa Tendering, com o apoio do departamento de compras (que faz as consultas ao mercado),
define os preços de venda dos materiais e instalação e elabora a proposta técnica e comercial,
que será depois enviada ao cliente. Todo este processo que engloba a definição de solução e
orçamentação tem uma duração média de uma semana.

2.1 Definição do âmbito da aplicação

A instalação de postos de carregamento de veículos elétricos deve seguir o guia técnico das
instalações elétricas para alimentação de veículos elétricos[ CITATION Dir15 \l 2070 ]. Este
determina os locais onde os postos de carregamento podem ser estabelecidos e os esquemas tipo
das instalações de carregamento mais usuais. Estes variam conforme o local de instalação, de
acesso público ou privado. Neste último caso o seu tipo de uso pode ser exclusivo ou partilhado.

Dada a abrangência de soluções possíveis, optou-se pela determinação de duas soluções tipo que
irão fazer parte do âmbito do projeto, sendo elas:

i. Instalação de acesso público estabelecida em local do domínio público ou privado de


1xHV160 e 1XQC45.
ii. Instalação de acesso privado e de uso partilhado de 1xHV160 e 1XQC45.

2.2 Recolha de informação e análise bibliográfica

5
2.3 Definição da solução

Após estudo e análise do processo foi delineado que a solução teria de contemplar quatro
documentos:

o Estudo prévio – Documento Word: deve contemplar informações relativas à localização


dos PCVE e relativas ao carregador elétrico e sua instalação.
o Mapa de quantidades – Documento Excel: deve possuir as quantidades de materiais
necessários para a instalação do PCVE, assim como a distância entre a origem da
alimentação elétrica e o CVE.
o Orçamento – Documento Excel: orçamentação da instalação e materiais.
o Proposta técnica e comercial – Documento Word: documento com a solução técnica e as
condições comerciais a apresentar ao cliente.

Estes seriam os documentos apresentados ao cliente em todos os casos, no entanto, um quinto


documento deveria ser gerado no caso de aprovação da proposta por parte do cliente, o projeto.

6
3 Desenho
Este capítulo é composto por duas partes: o levantamento de requisitos e a arquitetura. O
levantamento de requisitos tem como objetivo reunir os requisitos funcionais do sistema. Uma
vez analisados os requisitos, é apresentada a arquitetura selecionada e os diagramas de sequência
dos casos de uso descritos.

3.1 Requisitos

Nesta secção são descritos os casos de uso do sistema. Assim, na Figura 3 é apresentado o
diagrama de casos de uso.

Figura 3 – Diagrama de casos de uso.

3.1.1.1 UO1: Criar Proposta

O utilizador ao introduzir a referência da proposta, previamente gerada no CRM, e ao selecionar o


cliente associado tem acesso a uma pasta onde serão futuramente armazenados os documentos
gerados.

7
3.1.1.2 UO2: Adicionar Estudo Prévio à Proposta

O utilizador introduz um conjunto de dados relativos ao posto de carregamento e sua instalação,


resultando um documento Word, denominado de Estudo Prévio, que possui um resumo da
informação relativa à instalação dos postos de carregamento.

3.1.1.3 UO3: Adicionar Mapa de Quantidades à Proposta

O utilizador introduz as quantidades necessárias relativas à instalação do posto de carregamento,


resultando um mapa de quantidades em Excel.

3.1.1.4 UO4: Adicionar Orçamento

O utilizador introduz dados relativos ao orçamento, que serão armazenados num documento
Excel que se preencherá automaticamente.

3.1.1.5 U05: Adicionar Proposta Técnica e Comercial

O utilizador introduz notas solicitadas, resultando uma Proposta técnica e comercial, em Word.

3.1.1.6 U06: Fazer Alterações a Proposta existente

Tendo em conta uma lista de propostas existentes e o seu estado é permitido ao utilizador fazer
alterações à proposta, permitindo modificar o seu conteúdo ou ampliá-lo.

3.2 Arquitetura

A arquitetura de software vai além dos algoritmos e da estrutura de dados. O design e a


especificação geral do sistema surgem como um novo tipo de problema, o problema estrutural.
Este problema inclui a organização e especificação global do sistema, protocolos de comunicação,
sincronização e acesso a dados, atribuição de funcionalidades aos diferentes constituintes do
sistema e distribuição física e desempenho[ CITATION Gar94 \l 2070 ].

A arquitetura deve ser especificada tendo em conta os requisitos funcionais do sistema


(referência). Por isso, após a definição de requisitos é essencial a seleção da arquitetura que mais
se adequa ao pretendido.

3.2.1 Arquitetura global

3.2.2 Arquitetura escolhida

O padrão selecionado foi o MVC (Model View Controller). Este é frequentemente utilizado no
desenvolvimento de interfaces gráficas tanto em aplicações Web e Mobile, como em Desktop.

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Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos

Este padrão tem como principal objetivo dividir o sistema em três grandes camadas, de maneira a
separar claramente a apresentação dos dados, da lógica e do negócio, os três grandes
constituintes deste padrão.

o Model: responsável pela manipulação dos dados.

o View: responsável pela apresentação dos dados ao utilizador (interface).

o Controller: responsável por controlar toda a lógica do programa.

Na figura é possível verificar as diferentes interações entre as camadas existentes.

Devido ao desacoplamento das camadas, o MVC permite uma fácil implementação de interfaces
gráficas. O facto do model estar separado da interface torna tudo mais simples e faz com que os
aperfeiçoamentos e a manutenção sejam mais fáceis com essa estrutura.

Possui uma navegação centralizada, uma baixa dependência entre os componentes e, por isso, é
fácil de expandir e testar. Foi esta a arquitetura que mais se adequou às necessidades do projeto.

3.2.3 Diagramas de sequência

Inês Rafaela Santos Araújo 9


4 Implementação
Neste capítulo será apresentado o processo de desenvolvimento para a implementação das
diferentes funcionalidades do sistema.

4.1 Tecnologias utilizadas

4.1.1 Ambiente de programação

Para a implementação da aplicação foi utilizado o JAVA como linguagem de programação e usado
o NetBeans como ambiente de desenvolvimento. O sistema de criação e gestão de base de dados
selecionado foi o MySQL Workbench que utiliza a linguagem SQL (linguagem de consulta
estruturada) como interface.

A escolha do Java como linguagem de programação prende-se com dois fatores principais. O
primeiro reside no facto de ser uma linguagem possível de desenvolver numa plataforma Open
Source e gratuita, não acarretando custos de implementação para a organização. O segundo deve-
se ao facto de, por ser uma linguagem orientada a objetos, permitir a criação de programas
modulares e reutilização de código.

Para o desenvolvimento da interface gráfica foi escolhida a plataforma JavaFX. Esta facilita o
desenvolvimento da interface, e ao possibilitar a implementação de CSS permite a exploração do
seu design.

4.1.2 Bibliotecas

Outro aspeto que se revela fundamental na implementação da aplicação é a possibilidade de


leitura e escrita de dados em documentos do Microsoft Office. Esta manipulação torna-se possível
no Java através do Apache POI, uma biblioteca de código aberta, que contém classes e métodos
que permitem a criação, modificação e leitura de ficheiros do Microsoft Office.

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4.2 Base de dados

Um dos aspetos fundamentais no configurador de propostas é a base de dados, pois dada a


abrangência de soluções possíveis é necessária uma estrutura de dados extensa e coesa, ainda
que, numa fase inicial como abordado no capítulo 2.1, a aplicação apenas contemple duas
soluções tipo. A automatização do processo só é possível devido à informação que foi selecionada
e armazenada na base de dados, pelo que se torna prioritário uma boa estruturação da mesma
para que o acesso aos dados seja facilitado.

Optou-se por um modelo de base de dados relacional pois este permite com que os dados sejam
estruturados de uma forma clara e coesa. Para uma base de dados ser considerada relacional
necessita de seguir um conjunto de regras[ CITATION Cod85 \l 2070 ]. Estas devem ser cumpridas
para que os dados estejam devidamente organizados e as relações entre tabelas bem
estabelecidas.

A base de dados encontra-se ilustrada no anexo1 sendo constituída por 21 tabelas, das quais nove
são estáticas, e é nestas que são armazenadas as informações previamente estudadas e
selecionadas relativas aos carregadores e à sua instalação. Esta será a informação que
posteriormente irá ser impressa nos documentos.

As tabelas estáticas são tabelas que não são se encontram disponíveis para serem alteradas pelos
utilizadores e a informação presente nelas apenas serve de consulta. As restantes serão
atualizadas pelo utilizador na execução do programa, através da introdução manual dos dados
necessários.

4.3 Interface gráfica

A aplicação inicia com a página que permite ao utilizador iniciar sessão. Dado ser uma aplicação
de uso interno à organização, os utilizadores são registados diretamente na base de dados e desta
forma não é dada a possibilidade de registo de novos utilizadores na página de início de sessão. O
registo de novos utilizadores deverá ser efetuado no BackOffice.

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Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos

Figura 4 – Página de início de sessão.

Na Figura 5 é possível visualizar a página inicial. A aplicação pode ser dividida em três fluxos: o
primeiro, responsável pela geração do estudo prévio; o segundo, que permite a alteração das
propostas registadas pelo utilizador; um último fluxo responsável pela listagem das propostas
existentes associadas ao utilizador e o seu respetivo estado.

Figura 5 – Página inicial.

O primeiro fluxo é constituído pelas Figura 6 e Figura 7. Na página Nova Proposta é possível, com
uma referência previamente gerada no CRM, criar uma proposta e associá-la a um parceiro. O
resultado da criação da proposta corresponde à geração de uma pasta no ambiente de trabalho
onde futuramente serão guardados os documentos gerados.

Inês Rafaela Santos Araújo 13


Implementação

Figura 6 – Página Nova Proposta.

Na Figura 7 é possível visualizar o menu de introdução das variáveis relativas ao posto do


carregamento e sua instalação. Inicialmente, o utilizador introduz o tipo de carregador necessário
e respetivas saídas e, por fim, a quantidade. Dado que cada carregador terá uma instalação,
localização e potência associadas, torna-se necessário que as restantes etapas (localização,
instalação e potência) se repitam, tendo em conta a quantidade de carregadores solicitados. Se o
utilizador solicitar dois carregadores terá de repetir estas etapas duas vezes. Todos estes dados
são guardados na base de dados para serem posteriormente consultados na geração do
documento. A última etapa consiste na introdução da potência disponível e aqui a aplicação
informa o utilizador se a potência é suficiente ou não. Por corresponder à última fase de
introdução das variáveis, ao prosseguir é gerado um documento Word, correspondente ao estudo
prévio.

Figura 7- Página estudo prévio.

14 Inês Araújo
Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos

O menu mapa de quantidades apenas apresenta opções adicionais de introdução de informação,


pois toda a informação presente no documento já foi previamente inserida. O terceiro
documento a ser gerado, é o orçamento, este menu encontra-se ilustrado na Figura 7 Os dados
inseridos pelo utilizador neste menu não serão guardados na base de dados, mas sim no
documento Excel, que é possível aceder através do JAVA pois já existe um documento com a
formatação padrão vazio. O menu está ilustrado na Figura 8.

Figura 8-Página Orçamento.

Os restantes dados necessários para o preenchimento da folha de Orçamento e não


representados na Figura 1Figura 8 serão consultados na base de dados através de informação
inserida nas páginas anteriores a esta.

4.4 Outputs

Inês Rafaela Santos Araújo 15


5 Conclusões

5.1 Resumo do relatório

5.2 Objetivos realizados

Nesta secção apresenta-se o grau de concretização dos objetivos gerais do projeto, mencionados
no capítulo introdução, bem como objetivos específicos de elevada importância para o sistema.

Tabela 1 – Objetivos do projeto e grau de concretização.

Objetivo Grau de concretização


Desenvolver um configurador de propostas integradas. Atingido
Implementar duas soluções tipo. Atingido
É possível verificar que os dois grandes objetivos do trabalho foram atingidos.

Tabela 2 – Casos de uso e sua realização.

Nome Realizado
U01: Criar proposta Sim
U02: Adicionar estudo prévio Sim
U03: Adicionar mapa de quantidades Sim
U04: Adicionar orçamento Sim
U05: Adicionar proposta técnica e comercial Sim
U06: Realizar alterações a propostas existentes Não

Relativamente aos requisitos funcionais (casos de uso) foram realizados cinco dos seis
enumerados.

Na fase de levantamento e especificação de requisitos, foram documentadas funcionalidades


necessárias para a realização do projeto e foi apresentada uma tabela com o grau de prioridade

17
de cada caso de uso para a execução do projeto. Ao concluir cinco dos seis enumerados, significa
que 83,3% dos casos de uso foram elaborados.

5.3 Limitações & trabalho futuro

Apesar do esforço existiram funcionalidades que não foram implementadas. A verdade é que um
projeto tem sempre hipóteses de melhoria e, por isso, muitas vezes é difícil de o considerar
acabado.

A grande limitação do projeto prende-se à abrangência de soluções possíveis a implementar. Esta


limitação foi, no entanto, ultrapassada ao serem consideradas apenas duas soluções tipo, o que
diminuiu consideravelmente o âmbito do projeto tornando-o exequível em três meses.

Existem melhorias a serem feitas e trabalho futuro, nomeadamente:

o Expansão da base de dados para que a aplicação consiga dar resposta a todos os
pedidos de proposta.
o Conexão ao CRM para integrar todo o processo e torná-lo o mais automatizado
possível; atualmente a base de dados dos clientes é local.

Bibliografia

[1] O. ECO, “Um milhão de veículos elétricos em 2020,” OBSERVADOR , 2020.


[2] N. Muzi, “TRANSPORT & ENVIRONMENT,” 07 JANEIRO 2020. [Online]. Available:
https://www.transportenvironment.org/publications/recharge-eu-how-many-charge-points-
will-eu-countries-need-2030. [Acedido em 17 JUNHO 2020].
[3] D. G. d. E. e. Geologia, “Guia técnico das intalações elétricas para a alimentação de veículos
elétricos,” 2015.

18
Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos

[4] D. Garlan e M. Shaw, An Introduction to Software Archicheture, 1994.


[5] E. Codd, “Is Your DBMS Really Relational?,” Computerworld, vol. 19, nº 41, 1985.
[6] “Normas e estilos bibliográficos”.
[7] “UML,” [Online]. Available: https://blogdosanalistas.wordpress.com/uml/. [Acedido em 2018
Abril 5].
[8] A. Kossiakoff, Systems engineering, Hoboken, N.J.: Wiley-Interscience, 2011.
[9] Alfred Hofmann, Ursula Barth, Ingrid Beyer, Christine Gunther, Frank Holzwarth, Anna
Kramer e Erika Siebert-Cole, “Lecture Notes in Computer Science: Authors’ Instructions for
the Preparation of Camera-Ready Contributions to LNCS/LNAI/LNBI Proceedings,” em
Contributions to LNCS/LNAI/LNBI Proceedings, Tiergartenstr. 17, 69121 Heidelberg,
Germany, 2006.
[10] Carlos Azevedo e Ana Azevedo, Metodologia Científica: contributos práaticos para a
elaboração de trabalhos académicos, Porto: Universidade Católica, 2008.

Anexo 1 Conteúdo em anexos


Esta parte do relatório deve conter informação adicional organizada por capítulos, que embora
seja interessante, não faz parte do estritamente necessário ao relatório. Documentos importantes
produzidos ou utilizados durante o estágio que, pela sua dimensão, não sejam colocáveis no
corpo principal do relatório podem também ser incluídos em anexos.

Inês Rafaela Santos Araújo 19


Conclusões

Anexo 2 Título do Anexo 2

20 Inês Araújo

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