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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CORPO DE CADETES


NGA/CC

(ANEXO “L” DAS NGA/AMAN)

2021
As presentes Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC) - Edição
2021 constituem o Anexo “L” às NGA/AMAN, foram publicadas no Aditamento
Especial do CC Nº 11/2021 ao Boletim Interno Nº 97 da AMAN, de 26 de maio
de 2021, e entrarão em vigor a partir do dia 27 de maio de 2021, ficando
revogada a edição de 2018 e suas modificações.

Gen Bda PAULO ROBERTO RODRIGUES PIMENTEL


Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras

Por delegação1:

MARCUS VINÍCIUS DE ANDRADE GAMA – Cel Cav


Comandante do Corpo de Cadetes

1
BI AMAN Nr 87, de 12/05/2021.
NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CORPO DE CADETES
(NGA/CC)

ÍNDICE DOS ASSUNTOS

PREÂMBULO...................................................................................................................................5
I DAS GENERALIDADES..............................................................................................................6
II DO CORPO DE CADETES........................................................................................................7
CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA.............................................................................................7
CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO...........................................................................................7
CAPÍTULO III DO INSTRUTOR E DO MONITOR...................................................................9
CAPÍTULO IV DA HIERARQUIA ENTRE OS CADETES.......................................................9
III DAS ATIVIDADES DIÁRIAS.................................................................................................11
CAPÍTULO I DA ALVORADA..................................................................................................11
CAPÍTULO II DA PARADA DIÁRIA........................................................................................11
CAPÍTULO III DO RANCHO....................................................................................................13
Seção I Generalidades..............................................................................................................13
Seção II Da Organização das Mesas.........................................................................................16
Seção III Da Dispensa das Refeições.......................................................................................17
Seção IV Das Atribuições do Chefe de Mesa...........................................................................17
Seção V Da Conduta no Rancho..............................................................................................17
Seção VI Do Controle do Efetivo.............................................................................................18
Seção VII Do Segundo Rancho................................................................................................18
CAPÍTULO IV DAS FORMATURAS........................................................................................19
Seção I Das Formaturas Gerais da AMAN...............................................................................19
Seção II Das Formaturas do Corpo de Cadetes........................................................................19
CAPÍTULO V DOS DESLOCAMENTOS.................................................................................23
CAPÍTULO VI ACESSO ÀS ALAS PRINCIPAIS E FEMININAS..........................................25
CAPÍTULO VII DA REVISTA DO RECOLHER......................................................................25
CAPÍTULO VIII DO EXPEDIENTE DO CADETE..................................................................28
IV DO ENSINO E DA INSTRUÇÃO...........................................................................................29
CAPÍTULO I DOS PROCEDIMENTOS DAS TURMAS DE AULA.......................................29
CAPÍTULO II DOS CHEFES E DOS SUBCHEFES DE TURMA DE AULA.........................30
CAPÍTULO III DO ESTUDO, DAS AVALIAÇÕES E DA RECUPERAÇÃO DA
APRENDIZAGEM............................................................................................................................30
V DA JUSTIÇA E DA DISCIPLINA............................................................................................31
CAPÍTULO I DO REGIME DISCIPLINAR..............................................................................32
CAPÍTULO II DOS DEVERES E DIREITOS DO CADETE....................................................33
CAPÍTULO III DO CUMPRIMENTO DA PRISÃO DISCIPLINAR........................................34
CAPÍTULO IV DO TROTE........................................................................................................34

Atualizada em 21 MAIO 21 1
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO V DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, DE CIGARROS E


ASSEMELHADOS, DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E/OU ENTORPECENTES E
SUPLEMENTOS ALIMENTARES..................................................................................................34
CAPÍTULO VI DA ASSINATURA DO LIVRO “ESTÍMULO AO EXEMPLO”.....................35
VI DO RECESSO ESCOLAR E DO LICENCIAMENTO DE CADETES..............................36
CAPÍTULO I DO RECESSO ESCOLAR...................................................................................36
CAPÍTULO II DOS LICENCIAMENTOS.................................................................................36
VII DA CONTINÊNCIA E DOS SINAIS DE RESPEITO.........................................................40
VIII DAS ATIVIDADES MÉDICO-ODONTOLÓGICAS.........................................................43
CAPÍTULO I DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS........................................................................43
CAPÍTULO II DA BAIXA A HOSPITAL...................................................................................43
CAPÍTULO III DAS CONSULTAS ÀS CLÍNICAS DO HMR.................................................44
CAPÍTULO IV DO ENCAMINHAMENTO DE CADETE A OUTROS HOSPITAIS
MILITARES OU OUTRAS CLÍNICAS CIVIS................................................................................45
CAPÍTULO V DA BAIXA DURANTE OS RECESSOS ESCOLARES OU OS
LICENCIAMENTOS........................................................................................................................45
CAPÍTULO VI DA DOAÇÃO DE SANGUE............................................................................46
CAPÍTULO VII DA CONSTATAÇÃO DE GRAVIDEZ............................................................46
CAPÍTULO VIII DA VISITA MÉDICA E DA VISITA ODONTOLÓGICA.............................46
IX DAS ATIVIDADES DESPORTIVAS E DO TREINAMENTO FÍSICO MILITAR...........48
CAPÍTULO I DOS ATLETAS.....................................................................................................49
CAPÍTULO II DA EQUITAÇÃO RECREATIVA......................................................................50
CAPÍTULO III PRESCRIÇÕES DIVERSAS.............................................................................51
X DO USO DOS UNIFORMES....................................................................................................53
CAPÍTULO I GENERALIDADES.............................................................................................53
CAPÍTULO II DO USO DE ABRIGOS DESPORTIVOS..........................................................53
CAPÍTULO III DO USO DE MALAS, DE BOLSAS E DE ASSEMELHADOS.....................54
CAPÍTULO IV DOS UNIFORMES ESPECIAIS.......................................................................54
XI DOS LOCAIS RESTRITOS E PROIBIDOS E DA SAÍDA À RESENDE..........................56
CAPÍTULO I DOS LOCAIS RESTRITOS E PROIBIDOS.......................................................56
CAPÍTULO II DA SAÍDA À RESENDE....................................................................................58
XII DAS FINANÇAS......................................................................................................................59
XIII DOS VEÍCULOS PARTICULARES...................................................................................60
XIV DOS VISITANTES.................................................................................................................62
XV DA UTILIZAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS..........................................................................63
CAPÍTULO I DAS ALAS DE APARTAMENTOS.....................................................................63
CAPÍTULO II DO PÁTIO TENENTE MOURA E DO PÁTIO MARECHAL
MASCARENHAS DE MORAES.....................................................................................................66
CAPÍTULO III DA LAVANDERIA............................................................................................67
CAPÍTULO IV DA BARBEARIA..............................................................................................68
CAPÍTULO V DA LANCHONETE ACADÊMICA...................................................................69

Atualizada em 21 MAIO 21 2
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO VI DA CASA DO LARANJEIRA..........................................................................69


CAPÍTULO VII DOS CLUBES E DAS AGREMIAÇÕES CIVIS............................................70
CAPÍTULO VIII DOS FUNCIONÁRIOS CIVIS.......................................................................70
XVI DAS AGREMIAÇÕES INTERNAS E DAS COMISSÕES DE FESTA...........................72
CAPÍTULO I DAS AGREMIAÇÕES INTERNAS....................................................................72
Seção I Das Generalidades.......................................................................................................72
Seção II Da Sociedade Acadêmica Militar...............................................................................73
Seção III Das Agremiações Internas dos Cursos......................................................................74
CAPÍTULO II DAS COMISSÕES DE FESTA..........................................................................74
Seção I Da Comissão Organizadora da Festa do Aspirantado..................................................75
Seção II Do Grêmio Organizador da Festa do Espadim...........................................................75
CAPÍTULO III DAS REVISTAS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS DO CORPO DE CADETES 75
CAPÍTULO IV DOS CULTOS RELIGIOSOS...........................................................................76
XVII DAS FUNÇÕES DOS CADETES E DO CADETE MAIS DISTINTO...........................77
CAPÍTULO I DOS ADJUNTOS DE PELOTÃO (SEÇÃO).......................................................77
CAPÍTULO II DO CAD AJUDANTE-DE-ORDENS DO COMANDANTE DA AMAN........79
CAPÍTULO III DO CAD BRIGADA CC...................................................................................81
CAPÍTULO IV DO CAD ADJ S3/CC.........................................................................................82
CAPÍTULO V DO CAD ADJ S4/CC..........................................................................................83
CAPÍTULO VI DOS CAD PORTA-SÍMBOLOS DA AMAN, DA DE, DO CA, DO CC E DOS
CURSOS............................................................................................................................................84
CAPÍTULO VII DA GUARDA À BANDEIRA DA AMAN......................................................85
CAPÍTULO VIII DO CADETE MAIS DISTINTO DO CC.......................................................86
XVIII DA VIAGEM AO EXTERIOR PARA CADETES...........................................................87
XIX DAS SITUAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS.........................................................................90
CAPÍTULO I DO ALARME.......................................................................................................90
CAPÍTULO II DO SOBREAVISO..............................................................................................90
CAPÍTULO III DA PRONTIDÃO..............................................................................................91
CAPÍTULO IV DA ORDEM DE MARCHA..............................................................................91
XX DA PREVENÇÃO E DO COMBATE A INCÊNDIOS........................................................92
CAPÍTULO I DAS NORMAS REGULADORAS E DAS MEDIDAS PREVENTIVAS..........92
CAPÍTULO II DO ALARME DE INCÊNDIO...........................................................................93
XXI DOS SERVIÇOS DE ESCALA.............................................................................................95
XXII DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS......................................................................................96
CAPÍTULO I DO CARTÃO DE CABELO................................................................................96
CAPÍTULO II DO USO DE APARELHOS CELULARES........................................................96
CAPÍTULO III DO USO DE COMPUTADORES E TABLETS................................................96
CAPÍTULO IV DO USO DE ÓCULOS DE SOL.......................................................................97
CAPÍTULO V DO USO DE TRAJES CIVIS NA GUARNIÇÃO DE RESENDE....................98
CAPÍTULO VI DO ÓBITO DE CADETE..................................................................................98

Atualizada em 21 MAIO 21 3
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO VII DOS BAILES DE DEBUTANTES..................................................................99


CAPÍTULO VIII DA ENTREGA DE ESPADAS AOS OFICIAIS-GENERAIS RECÉM-
PROMOVIDOS...............................................................................................................................100
CAPÍTULO IX DOS 100 DIAS................................................................................................100
CAPÍTULO X DO PROCEDIMENTO PARA EXCLUSÃO DE CAD DO CC......................101
CAPÍTULO XI DAS VIAGENS AO EXTERIOR PARA OFICIAIS.......................................102
CAPÍTULO XII DO CADETE CONDUTOR DO SABRE DE CAXIAS................................103
CAPÍTULO XIII DOS TRANSPORTES ESPECIAIS DA SAM.............................................103
CAPÍTULO XIV DOS CADETES DAS NAÇÕES AMIGAS.................................................105
CAPÍTULO XV DAS CANÇÕES E DOS CÂNTICOS DURANTE O TFM,
DESLOCAMENTOS E OUTRAS ATIVIDADES.........................................................................106
CAPÍTULO XVI DAS LAVADEIRAS PARTICULARES.......................................................106
CAPÍTULO XVII DOS ESTÁGIOS DA SIESP E DA AIESP.................................................106
APÊNDICE A O ESPADIM..........................................................................................................107
APÊNDICE B HISTÓRICO DO CORPO DE CADETES........................................................114
APÊNDICE C DOS DISTINTIVOS E PEÇAS DE UNIFORME DO CC...............................117
CAPÍTULO I GENERALIDADES...........................................................................................117
CAPÍTULO II DISTINTIVOS DO COMANDO DO CORPO DE CADETES.......................118
CAPÍTULO III DISTINTIVOS DAS SEÇÕES DO CC...........................................................119
Seção I Distintivos da Seção de Educação Física....................................................................119
Seção II Distintivos da Seção de Equitação............................................................................120
Seção III Distintivo da Seção de Instrução Especial...............................................................122
Seção IV Distintivos da Seção de Tiro....................................................................................124
CAPÍTULO IV DISTINTIVOS DOS CURSOS DAS ARMAS, QUADRO E SERVIÇO.......125
Seção I Distintivos e Peças de Uniforme do Curso de Infantaria............................................125
Seção II Distintivos do Curso de Cavalaria.............................................................................128
Seção III Distintivos do Curso de Artilharia...........................................................................129
Seção IV Distintivos e Peças de Uniforme do Curso de Engenharia......................................130
Seção V Distintivos do Curso de Intendência.........................................................................132
Seção VI Distintivos do Curso de Comunicações...................................................................133
Seção VII Distintivos do Curso de Material Bélico................................................................135

APÊNDICE D NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR


CADETES NAS INSTALAÇÕES DA AMAN............................................................................137

Atualizada em 21 MAIO 21 4
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

PREÂMBULO

A filosofia que norteou a presente revisão das Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes
(NGA/CC) foi a de atualizar o conteúdo, historicamente testado e aprovado, mantendo a
confiabilidade e os níveis de exigência, bem como introduzindo novas sistemáticas, de forma que o
documento final atendesse aos imperativos e necessidades atuais.
É importante lembrar que o presente documento transcende a uma simples norma de
procedimentos rotineiros a serem seguidas pelos seus usuários. Ele é um verdadeiro guia de
comportamento, conduta e informações fundamentais para aqueles que têm a honra e o privilégio
de pertencer ao Corpo de Cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras.
Algumas novidades foram acrescentadas no sentido de tornar a leitura mais fácil e agregar,
ainda mais, o valor formativo que estas NGA já possuíam. Cita-se, como exemplo desta assertiva, a
introdução de notas de rodapé que referenciam a legislação utilizada para a confecção de muitas
normas que foram adaptadas às peculiaridades do Corpo de Cadetes. Isso possibilita aos usuários
relembrar parte da legislação que rege determinado assunto.
Além disso, foram introduzidos, no final do presente documento, apêndices que têm como
objetivo transmitir aos usuários em geral, e ao Cadete em particular, informações e conhecimentos
sobre a história e as tradições que tornam o Corpo de Cadetes uma organização tradicional, ímpar e
respeitada.
Tal respeito e admiração, conquistados ao longo de séculos, têm sua gênese em 4 de
dezembro de 1810, quando foi criada a Academia Real Militar, passando pela criação do Corpo de
Cadetes, em 25 de agosto de 1931, e desaguando nos dias de hoje, com a AMAN projetando o
Exército Brasileiro nos cenários nacional e internacional.
Contudo, a organização, com sua história e tradições, por si só, não é capaz de fazer valer as
NGA que a regem. Isto só é possível com a participação efetiva dos integrantes e usuários, quer
cumprindo-as, quer fiscalizando-as, quer sugerindo atualizações. Essa é, portanto, a contribuição
que se espera de todos.
Ao segui-las, com fidelidade, todos – integrantes ou não do Corpo de Cadetes - cooperam
para o melhor desempenho dos Cadetes e formação dos nossos oficiais – fim precípuo da AMAN.
A AMAN, de uma forma geral, e o Corpo de Cadetes, em especial, confiam na conduta
adequada de seus integrantes.

“A Escola Militar é a modeladora do Oficial; o Corpo de Cadetes é o verdadeiro símbolo do futuro do Exército e da
Segurança da Pátria, por ser a fonte perene de onde
surgem as gerações de oficiais; o oficial é a figura do Chefe por excelência – principalmente mandar é a sua
missão. O Cadete nada mais deve aspirar a que se fazer um oficial na mais rigorosa expressão do termo – leal,
robusto, enérgico, sóbrio, dedicado ao serviço, conhecedor perfeito dos seus encargos profissionais, quer como
Chefe de turma, adjunto a Oficial-de-Dia, sargenteante ou condutor de homens.”

Marechal JOSÉ PESSÔA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE


Idealizador da AMAN e criador do Corpo de Cadetes

Atualizada em 21 MAIO 21 5
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO I
DAS GENERALIDADES

Art 1º As NGA/CC deverão ser revisadas, por uma comissão especialmente criada para este fim,
quando determinado pelo Cmt CC ou Cmt AMAN.
§ 1º A comissão é presidida pelo SCmt CC e terá sua constituição definida por este, de acordo com
o conteúdo a ser revisado.
§ 2º Os oficiais que compõem a comissão deverão ter, pelo menos, 01 (um) ano de experiência
como oficiais nomeados no CC.
§ 3º Após a conclusão dos trabalhos, a comissão apresentará a proposta final ao Cmt CC e este, ao
Cmt AMAN.
§ 4º A revisão das NGA/CC será aprovada pelo Cmt AMAN, em BI/AMAN.

Art 2º Em cada ala de Cadete, sob a responsabilidade do Sgt D ou Cb D será mantido um exemplar
das presentes normas. A 1ª Seção/CC manterá uma versão digitalizada das NGA em vigor, em coor-
denação com a Divisão de Tecnologia e Segurança da Informação e Comunicações (DTSIC), na
página da INTRAMAN.
Art 3º Os militares:

I- do CC são obrigados a conhecer as NGA/CC no seu todo; e

II- dos demais setores são obrigados a conhecer as NGA/CC naquilo que couber ao respectivo se-
tor.
§ 1º O C Bas, durante o período de nivelamento dos alunos oriundos da EsPCEx, deverá ministrar
instruções a respeito das NGA/CC, por intermédio do S1/C Bas.
§ 2º No ano em que houver atualização das NGA/CC, todos os cursos deverão ministrar instruções
a respeito das NGA/CC, por intermédio do S1 de cada Curso.
Art 4º Ao Cmt CC cabe resolver os casos omissos que se verificarem na aplicação destas normas,
mediante apreciação do Cmt AMAN.

Atualizada em 21 MAIO 21 6
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO II
DO CORPO DE CADETES

CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA

Art 5º Ao CC compete:

I- preparar progressivamente o Cadete para, ao final do curso das Armas, Serviço de Intendência ou
Quadro de Material Bélico, estar apto a liderar o Exército do futuro e a superar a Era do Conheci-
mento, baseado em atitudes, habilidades, conhecimentos e preparação física.
II- exercer sobre o Cadete permanente ação educacional, garantindo:

a) a perfeita compreensão dos preceitos basilares das Forças Armadas: a disciplina e a hierar-
quia, bem como dos valores centrais do Exército;
b) o desenvolvimento do espírito militar, do sentimento do dever e do seu caráter; e

c) o aprimoramento contínuo dos recursos cognitivos, afetivos e psicomotores para solucionar


situações problemas.
III- planejar, coordenar, controlar e conduzir as disciplinas das Ciências Militares a seu cargo, em
estreita ligação com a Divisão de Ensino (DE) e suas seções; e
IV- coordenar a elaboração e a atualização de projetos de documentos de instrução militar do inte-
resse da AMAN.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO

Art 6º O CC, considerado como unidade incorporada, tem a seguinte estrutura:


I- Comando:
a) Comandante;
b) Subcomandante; e
c) Estado-Maior:
1. 1ª Seção;
2. 2ª/3ª Seção;
3. 4ª Seção;
4. Seção de Liderança (Seç Ldr);
5. Seção de Saúde do Corpo de Cadetes (Seç Sau CC); e
6. Adjunto de Comando.

Atualizada em 21 MAIO 21 7
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

II- Cursos:
a) Infantaria (C Inf);
b) Cavalaria (C Cav);
c) Artilharia (C Art);
d) Engenharia (C Eng);
e) Intendência (C Int);
f) Comunicações (C Com);
g) Material Bélico (C MB); e
h) Básico (C Bas).
III- Seções de Instrução:
a) de Educação Física (SEF);
b) de Equitação (Seç Equi);
c) de Instrução Especial (SIEsp); e
d) de Tiro (Seç Tir).

IV- a composição e o efetivo de cada curso ou seção, bem como os requisitos exigidos para os di-
versos cargos ou funções do CC, são definidos e regulados pelo QCP vigente.
Art 7º O Cmdo CC é exercido pelo Cmt, assessorado pelo seu Estado-Maior (EM).

Art 8º As Unidades Escolares (UE) são grupamentos constituídos, cada um, de oficiais e Cadetes de
um mesmo curso, com organização correspondente a das respectivas Armas, Quadro e Serviço, res-
peitadas as peculiaridades da AMAN.
I- as UE têm por finalidade assegurar o perfeito enquadramento militar no âmbito do CC, cabendo-
lhes permanente ação educativa, orientação e manutenção:
a) da disciplina;

b) da administração do pessoal e material que as integram; e

c) do planejamento, execução e fiscalização do ensino que lhes é peculiar.

II- as UE correspondentes a cada um dos cursos compreendem:

a) comando; e

b) subunidades escolares.

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Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO III
DO INSTRUTOR E DO MONITOR

Art 9º O Instrutor e monitor do Corpo de Cadetes é um militar especialmente selecionado para cum-
prir a principal missão da Academia Militar das Agulhas Negras, qual seja, formar o Oficial Com-
batente do Exército Brasileiro.
Art 10. Para cumprir esta missão, ele(a) deve seguir à risca o ideário do educador de Cadetes, dedi-
cado àqueles que, unidos em torno de um mesmo ideal, oferecem o melhor de si ao aprimoramento
da formação do Cadete das Agulhas Negras. Assim, o instrutor ou monitor:
I- gosta da profissão;

II- gosta do Cadete;

III- serve de exemplo;

IV- prepara-se profissionalmente;

V- prepara-se fisicamente;

VI- estrutura-se familiarmente;

VII- prepara-se intelectualmente;

VIII- administra os bens;

IX- comanda com justiça; e

X- preocupa-se com a segurança.

Art 11. A função de instrutor ou monitor torna incompatível a manutenção de relacionamento amo-
roso de qualquer nível com um(a) Cadete.
§ 1º Todo e qualquer relacionamento amoroso, independente de duração e frequência, entre Instru-
tor/Monitor e Cadete deve ser comunicado ao Cmt CC pelo Oficial/ST/Sgt envolvido, tão logo
aconteça.
§ 2º O Instrutor/Monitor que incorrer neste caso será imediatamente afastado do Corpo de Cadetes
e terá sua exoneração requerida ao órgão responsável.

CAPÍTULO IV
DA HIERARQUIA ENTRE OS CADETES

Art 12. O Cad é, hierarquicamente, superior ao suboficial e ao subtenente.

Art 13. A hierarquia entre os Cadetes obedecerá os seguintes preceitos:

I- o Cad do 4º Ano terá precedência sobre os demais anos;

II- o Cad do 3º Ano terá precedência sobre os do 2º e 1º anos;

III- o Cad do 2º Ano terá precedência sobre os do 1º ano;

Atualizada em 21 MAIO 21 9
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

IV- dentro do mesmo ano, a precedência de um Cad sobre o outro será circunstancial, dependendo
das funções ou do serviço para os quais tenham sido escalados e estejam exercendo;
V- em um grupo de Cad de um mesmo ano, em que nenhum tiver ascendência funcional ou de ser-
viço sobre os demais, a precedência será indicada pelo tempo de permanência no Ano Escolar, ou
nos anteriores. Se subsistir a igualdade de antiguidade, esta será dada pela data de praça ou de nas -
cimento; e
VI- em um grupo de Cad do mesmo ano e do mesmo curso, a antiguidade será indicada pelo mérito
intelectual.
Art 14. Além da subordinação hierárquica aos oficiais, de modo geral, funcionalmente o Cad será
subordinado ao Comandante da AMAN, por meio da seguinte cadeia de comando:
I- Subcomandante da AMAN;

II- Comandante do CC;

III- Subcomandante do CC;

IV- Comandante do Curso;

V- Comandante de Subunidade (SU); e

VI- Comandante de Pelotão (Seção).

Art 15. Toda vez que um Cad tiver que se dirigir a qualquer autoridade integrante da cadeia de co-
mando, fá-lo-á dirigindo-se sucessivamente a todos os escalões intermediários.
§ 1º O Cad, ao ser acionado diretamente por autoridade que não seja de escalão imediatamente aci-
ma do seu, informará ao seu Cmt imediato e, posteriormente, atenderá ao acionamento.
§ 2º Caso não seja possível informar de imediato, o Cad atenderá ao acionamento e, na primeira
oportunidade, informará a seu comandante direto.

Atualizada em 21 MAIO 21 10
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO III
DAS ATIVIDADES DIÁRIAS

CAPÍTULO I
DA ALVORADA

Art 16. Por ocasião da alvorada observar-se-á o seguinte:

I- antes do toque de alvorada, o pessoal de serviço deverá estar de pé, uniformizado e com a higiene
matinal feita;
II- ao final do toque de alvorada, o Sgt D tem que se encontrar no interior da ala, para inspecionar e
controlar o trabalho da guarda da SU;
III- competirá a cada Cad, após o toque de alvorada, sob a fiscalização do chefe de apartamento, ar-
rumar a sua própria cama e guardar todo o seu material (livros, peças de uniforme etc).
IV- nos dias com expediente normal ou sábado e domingo com atividade, é vedado ao Cad perma-
necer deitado na cama após o toque de alvorada.

CAPÍTULO II
DA PARADA DIÁRIA

Art 17. A parada diária é a formatura destinada à revista do pessoal de serviço.

Art 18. A parada diária do CC possui as seguintes características:

I- o horário do toque de avançar é de 5 minutos após o toque da alvorada, publicado em BI/AMAN;

II- uma fração da Banda de Música participa da parada;

III- a rendição é encargo do S1/CC, nos dias com expediente normal para a AMAN;

IV- no período de férias, nos licenciamentos e nos dias sem expediente, a rendição é realizada pelo
Cad D CC;
V- às terças-feiras, a rendição é encargo do Cad Bda;

VI- é realizada na Grande Galeria (Pérgula Sul);

VII- a organização do dispositivo, conforme a Fig 1, será de leste para oeste, frente para o PTM, por
dois (exceto para a banda, que será por três) na seguinte sequência: Banda de Música, Adj CC, Sgt
D SU, Cb D aos Passadiços, Plantões aos Passadiços, Cb D SU C Bas, Plantões das SU do C Bas e
serviços extraordinários (permanência à Casa do Laranjeira etc), nesta ordem;
VIII- a atribuição da organização do dispositivo cabe ao:

a) Cad Brigada nos dias com expediente normal para a AMAN, exceto às terças-feiras, que é en-
cargo do Adj 1 CC; e
b) Cad Adj 1 CC aos sábados, domingos e dias sem expediente.

Atualizada em 21 MAIO 21 11
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

IX- não há parada diária no CC no período de férias escolares.

Art 19. A parada diária obedecerá às seguintes formalidades:

I- os Cad em função de Cad D CC e Adj CC apresentar-se-ão ao Cad Bda até 10 (dez) minutos an-
tes do toque de alvorada;
II- o serviço interno das alas masculinas do C Bas só poderão ser compostos por Cadetes do sexo
masculino;
III- as guardas das SU serão conduzidas pelos respectivos sargenteantes, que, ao apresentá-las ao
Cad Adj 1 CC, informará as faltas;
IV- o S1/CC (1) posicionar-se-á na entrada leste da Pérgula Sul, tendo ao seu lado esquerdo o Cad
D (2), a um passo à retaguarda, onde aguardará, na posição de “ombro-arma”, o pronto do Cad Bda
(3);
V- após conferir, organizar e dar os seus avisos, o Cad Bda, postado no centro do dispositivo, co-
mandará “PARADA, SENTIDO! BASE O ADJUNTO 1 DO CC, CONSERVANDO UM BRAÇO
DE DISTÂNCIA ENTRE AS GUARDAS, SEM INTERVALOS, PELA DIREITA, PERFILAR!”;
neste momento, o último militar de cada guarnição da fileira da frente ergue o braço esquerdo, en-
quanto os outros tomam a posição de “sem intervalos cobrir”; após o ajuste do dispositivo, coman-
dará “FIRME!” e fará meia-volta volver, ficando de frente para o PTM, na posição de “ombro-
arma”; esta situação sinaliza o “pronto” do dispositivo para o S1/CC;
VI- o S1/CC e o Cad D CC deslocam-se, em passo ordinário, até o Cad Bda. Quando o S1 CC che-
gar em frente ao Cad Bda (1’), ambos marcam passo automaticamente e o Cad D CC executa dois
passos laterais à direita, posicionando-se à retaguarda e à direita do S1 CC (2’). Em seguida, o S1
CC comanda à voz “alto” e “esquerda-volver”;
VII- o Cad Bda apresenta a parada ao S1/CC e, depois de recebida a apresentação, posta-se à reta-
guarda e à direita do S1/CC;
VIII- o S1/CC assumirá o comando da parada e comandará “PARADA DESCANSAR! ORDEM À
PARADA: RETIRAR A COBERTURA E DOCUMENTAÇÃO À MÃO!”; quando todos os Cad
terminarem de cumprir a ordem e estiverem imóveis, o S1/CC inicia a revista, acompanhado pelo
Cad D CC e Cad Bda, fazendo com que este anote as observações feitas;
IX- durante a revista, somente os Cb D tomarão a posição de sentido, a fim de balizar o início de
sua guarnição;
X- terminada a revista, o S1/CC (1’) ocupa sua posição para assistir ao desfile, de onde emitirá os
comandos subsequentes; o Cad D CC e Cad Bda entram em forma na testa do dispositivo entre a
banda e a guarnição Sv; o S1/CC comandará “PARADA, SENTIDO! EM CONTINÊNCIA AO
TERRENO – APRESENTAR ARMA!”; a tropa fará a continência regulamentar, enquanto a banda
de música executa o toque FA-446;
XI- terminada a continência, o S1/CC comandará: OMBRO-ARMA! CAD D CC E CAD BDA
FORA DE FORMA MARCHE!”; estes formam uma fileira à retaguarda do S1/CC, ocupando as
posições (2’), e (3’), respectivamente;
XII- o S1/CC comandará: “DIREITA VOLVER! PARADA AO SEU DESTINO – ORDINÁRIO
MARCHE!”;
XIII- a parada inicia o seu deslocamento acompanhando a banda de música, fazendo a conversão no final da
Pérgula Sul e desfilando em continência ao S1/CC. No momento em que a testa do grupamento de Cadetes

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atinge a posição na qual a Banda de Música executa o alto, os Cad em função de Adj (Adj 1 CC, Adj 2 CC e
Adj 3 CC) realizam “alto” e “voltas volver”, fazendo frente para o interior, formando um corredor. Os de -
mais integrantes do grupamento continuam em passo ordinário passando por dentro do dispositivo adotado
pelos Adj. Após a passagem pelos Adj, infletirão no sentido SN em direção ao PTM.

Figura 1- Dispositivo da Parada Diária

Art 20. A fim de uniformizar os procedimentos na parada diária, serão observadas as seguintes pres-
crições:
I- os Cad do 4º ano e do sexo feminino estão dispensados do uso do cartão de cabelo, contudo, de-
verão observar o padrão regulamentar previsto no RUE;
II- durante a parada diária, o Cad exibirá somente a sua carteira de identidade, com a foto voltada
para a autoridade, por ocasião da revista, tendo que portar seu cartão de cabelo no bolso, com a fi-
nalidade de mostrá-lo, caso lhe seja exigido.
Art 21. A rendição da parada diária dos Pq é encargo do OD Pq, auxiliado pelo Aux O D Pq.

CAPÍTULO III
DO RANCHO

Seção I
Generalidades

Art 22. Todos os Cad arranchados serão obrigados a comparecer às refeições previstas.

Art 23. Diariamente, o avançar para o rancho será mediante formatura para o café da manhã, almo-
ço e jantar nas seguintes condições:
I- aos 8 (oito) e aos 5 (cinco) minutos da hora fixada no horário geral da AMAN, respectivamente,
no passadiço do 2º piso do CP-II e no passadiço interno do 1º piso do CP-I, será dado o toque de:
“CC, REUNIR PARA O RANCHO!” (1º toque), sendo tomadas as seguintes providências:
a) o pessoal de serviço acionará os Cad, de modo a esvaziar a ala;

b) todos os Cad, exceto aqueles na função de plantão-da-hora nos ranchos do almoço e do jantar,
dirigir-se-ão ao PTM para reunir-se no local de formatura de sua SU; nos dias em que o arrancha-
mento não for obrigatório, isto aplicar-se-á apenas aos Cad arranchados; e
c) no 1º toque do CP-I, os Cadetes do Curso Básico deverão tomar a posição de descansar, exce-
ção feita, mediante autorização do Cmt CC, após os mesmos terem recebido o Espadim.
II- na hora fixada no horário geral da Academia, no PTM, será dado o toque de: “CC, RANCHO!”
(2º toque), caracterizando a formatura e tomando-se as seguintes providências:

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a) o Cad rapidamente entrará em forma e tomará a posição de descansar;

b) o Sgt D SU comandará “SENTIDO!” e DESCANSAR!”;

c) a partir do final do toque “CC, RANCHO!”, será considerado atrasado o Cad que não se en-
contrar, nesse momento, em forma imóvel no PTM no respectivo local do seu curso e/ou subunida-
de; e
d) caberá aos Sgt D anotar os atrasados e repassar ao Cad D CC.

III- 30 (trinta) segundos após o toque “CC, RANCHO!”, serão dados, no PTM, os toques de: “CC,
SENTIDO, ORDINÁRIO-MARCHE!” (3º toque). Para os dias nos quais o arranchamento não seja
obrigatório, este intervalo de tempo ficará condicionado à retirada das faltas por parte dos Adj.
Art 24. Os Cad entrarão em forma no dispositivo previsto na figura abaixo:

Figura 2- Dispositivo das formaturas para o rancho

Art 25. No período entre o toque de “rancho” e o de “ordinário-marche”, caso haja ordem ou aviso
de caráter urgente, que interesse a todos os Sgt D ou cuja execução deva ser durante o rancho ou
imediatamente após, o Cad D CC solicitará autorização ao OD e mandará tocar “SARGENTO-DE-
DIA, REUNIR!”; estes deslocar-se-ão, em acelerado, tanto para o recebimento da ordem, como
para o retorno, transmitindo-a de imediato, à tropa; o Cad D CC somente determinará o toque de
“ORDINÁRIO-MARCHE!” após verificar que a ordem e ou aviso foi transmitida a todas as SU.
§ 1º Em princípio, as ordens ou os avisos deverão ser transmitidos pelo sistema de som do PTM,
mediante prévia autorização do SCmt CC.
§ 2º Se a ordem a transmitir não for de caráter urgente, o Cad D CC poderá determinar o toque de
“SARGENTO-DE-DIA, REUNIR!” logo após o comando de “À VONTADE!”, em ambos os ran-
chos.
§ 3º A transmissão de qualquer aviso ou ordem de interesse individual será feita pessoalmente aos
Sgt D, que também, diretamente, informarão aos interessados.
Art 26. Nas refeições em que o arranchamento não for obrigatório, o Cad D CC destacará seus Ad-
juntos para atuarem junto aos Sgt D, de modo que a retirada de faltas seja efetuada rapidamente.

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Art 27. O deslocamento para o rancho será em passo ordinário, mantendo-se o alinhamento das fi-
leiras pelo centro, até o passadiço do refeitório, quando os Cad tomarão o passo sem cadência e re -
tirarão a cobertura.
§ 1º A entrada no rancho será realizada sem atropelos e em silêncio; uma vez dentro do refeitório,
cada Cad dirigir-se-á para seu lugar e tomará a posição de “descansar”, sem se desequipar.
§ 2º O Cad D CC comandará “SENTIDO!” e, após apresentar o rancho ao oficial mais antigo pre-
sente, comandará “2º e 1º ANOS (no CP-I) e 4º e 3º ANOS (no CP-II), À VONTADE!”; nesse mo-
mento, sentar-se-ão os Cad cujas mesas estejam completas; no rancho do CP-II, esta atribuição será
do Adj 4 CC.
§ 3º O OD AMAN deverá estar presente em um dos ranchos, em posição central, supervisionando a
apresentação e o comportamento dos Cad.
§ 4º O Cad D CC observará o vão central do passadiço do CP-I para verificar se não há oficial, ou
outra autoridade, com maior precedência hierárquica do que aqueles que estejam dentro do rancho;
caso exista, solicitará a permissão àquela autoridade presente no passadiço.
§ 5º A pasta, mochila ou bornal e a cobertura serão, obrigatoriamente, colocados sob a cadeira, de-
pois do comando de “À VONTADE!”; caso o Cad esteja utilizando o fardo aberto, este será retira-
do e colocado no encosto da cadeira.
§ 6º Outros pertences (tais como condimentos e remédios, sob prescrição médica e de conhecimen-
to do Cmt SU) devem ser informados ao Cad D CC e levados para o rancho antes da formatura.
Art 28. Os Cad que não puderem se deslocar em forma com as suas SU, formarão no saguão, do 1º
piso do Torreão B, junto ao rancho, sob o comando de um dos Adj CC, onde aguardarão a entrada
do CC no rancho, para, em seguida, ali entrarem.
Parágrafo único: Os Cad em cumprimento de prisão disciplinar que não estiverem cumprindo a pu-
nição nas suas respectivas alas, formarão no Saguão Barão do Rio Branco, a comando do Adj 3
AMAN, e procederão o previsto no caput deste artigo.
Art 29. Nos dias chuvosos ou quando o PTM estiver molhado ou já ocupado (palanque montado,
solenidade em curso etc), a formatura será realizada nas alas das respectivas SU, quando o Cad D
CC determinará às SU avançarem segundo a antiguidade dos anos, utilizando os seguintes itinerá-
rios:
I- alas F, G, H, I e J:

a) as SU alojadas no 3º piso, pelo passadiço da Biblioteca antiga, escada da ala A e passadiço do


refeitório do CP-I;
b) as SU alojadas no 2º piso, pela escada junto à ala J e passadiço do rancho; e

c) as SU alojadas no 1º piso, pelo passadiço interno do CC e passadiço do refeitório do CP-I.

II- alas O, P, Q e R:

a) as SU alojadas no 3º piso, pelas escadas das alas do passadiço do Bloco T, passadiço das salas
de idiomas, escadas dos elevadores e passadiço leste do refeitório do CP-II;
b) as SU alojadas no 2º piso, pelo passadiço do Bloco T, passadiço das salas de idiomas, escadas
dos elevadores e passadiço leste do refeitório do CP-II; e

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c) as SU alojadas no 1º piso, pelo passadiço das salas de informática, escada dos elevadores e
passadiço leste do refeitório do CP-II.
§ 1º Ao avançar para o rancho, será dispensada a apresentação no passadiço dos refeitórios.

§ 2º Cada Cadete ocupará seu lugar na posição de “descansar” e quando toda a SU estiver nesta si-
tuação, o Sgt D comandará “SENTIDO!” e solicitará permissão ao Cad D CC (CP-I) ou Adj CC
(CP-II) para comandar “à vontade”. O Cad D CC ou Adj CC se apresentará ao Oficial mais antigo
presente no refeitório, quando houver, e solicitará permissão para comandar “à vontade”, apenas
por ocasião da primeira subunidade a entrar no refeitório. Para as demais subunidades, o Cad D de-
verá autorizar “à vontade” sem ter que solicitar permissão ao oficial mais antigo presente no refei-
tório.
§ 3º A entrada nos dois refeitórios é simultânea, obedecendo a antiguidade em cada um deles.

Art 30. A saída do rancho será à vontade, após o comando de “SAÍDA À VONTADE!, RANCHO,
À VONTADE!”, emitido pelo Cad D CC, 15 (quinze) minutos após a entrada, no café da manhã, e
20 (vinte) minutos, nas outras refeições. Quando houver formatura matinal no PMMM, o café da
manhã terá duração de 10 minutos.
Art 31. O uniforme para as refeições será o seguinte:

I- nos dias com expediente será o da atividade; e

II- nos dias sem atividade, para todas as refeições, será o 8º B1 (todos) ou 8º B2 (C Inf) ou 8º B3 (C
Cav).
§ 1º Os Cad não poderão avançar para o rancho com os uniformes previstos para o TFM, a não ser
em casos excepcionais e com autorização do SCmt CC.
§ 2º para o jantar, por motivo de força maior, mediante prévia autorização do SCmt CC, a SU pode-
rá avançar com uniforme diferente do previsto.
Art 32. A disciplina, durante todo o transcorrer da refeição, é da responsabilidade do Cad D CC e do
Adj 3 CC, respectivamente, no refeitório do CP-I e do CP-II.

Seção II
Da Organização das Mesas

Art 33. As mesas serão distribuídas aos cursos pela 4ª Seção CC e os lugares atribuídos aos Cad pe-
las respectivas SU, e sempre que necessário, a distribuição será reajustada.
§ 1º Para a ceia, o Sgt D deverá conduzir os militares arranchados e pessoal de serviço da ala para o
refeitório de praças da DA.
§ 2º O Serviço de Aprovisionamento (Sv Aprov), no entanto, será informado, pelo Cmt SU, no vale
de ração, do número estimado de Cad que comparecerão à ceia.
Art 34. Em cada mesa deverá haver um chefe e um subchefe, escalados pelo Cmt SU.

Art 35. A reserva de mesas para Cad que não venham a comparecer ao rancho na hora fixada será
feita mediante contato do Chefe da 4ª Seção ou Cmt SU do curso interessado com o Sv Aprov, pelo
menos 1 (uma) hora antes do horário previsto para a refeição.

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Seção III
Da Dispensa das Refeições

Art 36. As refeições nos dias não úteis serão facultativas, a partir da liberação do Cad.

Parágrafo único: Aqueles que desejarem o arranchamento deverão preencher uma relação na SU,
até o horário estabelecido por seu Cmt.

Art 37. O Sgt D providenciará, junto ao Cmt SU, a relação dos Cad arranchados.

Art 38. Em casos excepcionais, em dias úteis, somente o Cmt SU poderá dispensar o Cad do com-
parecimento às refeições, informando, na 1ª oportunidade, ao S4/CC.
Parágrafo único: Nos dias não úteis, por motivo de força maior, a dispensa poderá ser concedida
pelo Cad D CC, que fará constar a autorização no Livro de Partes, bem como no do Sgt D da
respectiva SU.

Seção IV
Das Atribuições do Chefe de Mesa

Art 39. São atribuições do chefe de mesa:

I- exigir que os Cad da mesa mantenham atitude compatível com o nível de educação e com sua si-
tuação social e militar;
II- cientificar o Cad D CC de irregularidades verificadas na mesa, quanto à ordem, às dispensas, à
higiene, ao serviço dos taifeiros ou à alimentação;
III- impor silêncio nos momentos em que tal providência for exigida, bem como controlar o tom de
voz dos Cad durante a refeição;
IV- quando for comandado “CC À VONTADE!”, fazer com que os Cad da mesa permaneçam de pé
se houver lugares vagos; tão logo recompletadas, ou mediante autorização, determinar que todos se
sentem; e
V- providenciar para que todo material seja juntado no centro da mesa, ao término da refeição, com
a finalidade de facilitar o trabalho de limpeza da equipe do rancho.
Parágrafo único: Não havendo chefe de mesa ou subchefe de mesa previamente escalado, os Cad
mais antigos assumirão tais encargos, cumprindo as presentes responsabilidades durante as
refeições.

Seção V
Da Conduta no Rancho

Art 40. Ao Cad será vedado:

I- entrar no rancho fora das horas de refeições, exceto em objeto de serviço ou em situação prevista
nas presentes NGA;

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II- retirar qualquer material do equipamento do rancho ou sair do refeitório portando alimentos dis-
tribuídos na refeição.
Art 41. Ao comando de “À VONTADE!”, os Cad sentar-se-ão, sem arrastar a cadeira e sem correr
para as linhas de servir; a partir desse momento, a conversa será livre.
§ 1º Os Cad cujas mesas, por qualquer motivo, não estiverem servidas, ou estiverem “reservadas”,
deverão, ao entrar no rancho, colocar-se nos respectivos lugares nessas mesas; após o comando de
“À VONTADE!”, esses Cad procurarão os lugares vagos existentes em outras mesas e ocupá-los-
ão.
§ 2º Quando o Cmt AMAN ou outro Of Gen entrar no rancho, já iniciada a refeição, será observado
o seguinte:
I- o Cad D CC comandará “RANCHO, ATENÇÃO!”;

II- anunciará a presença do Cmt AMAN;

III- os Cad manter-se-ão sentados e em completo silêncio; aguardando o comando de “À VONTA-


DE!”, que será dado após a apresentação do Cad D CC ao Cmt AMAN;
IV- o Cad D CC apresentar-se-á ao Of Gen; e

V- o Cad D CC comandará “À VONTADE!”.

Seção VI
Do Controle do Efetivo

Art 42. O controle do comparecimento e da falta às refeições será estabelecido por meio das seguin-
tes medidas:
I- as SU confeccionarão os vales de ração, nos quais constarão todos os Cad arranchados e respecti-
vos destinos, quando for o caso, sendo este documento entregue na Fiscalização Administrativa, em
horário fixado por este órgão, 02 dias úteis antes do dia considerado;
II- uma relação numérica dos Cad arranchados, especificando os dispensados e os “em diferentes
destinos”, será fornecido aos Sgt D SU, para cada refeição do dia considerado; e
III- a relação do Sgt D SU corresponderá às informações contidas no vale de ração, possibilitando
assim o levantamento imediato das faltas ou excessos, mediante comparação com os efetivos em
forma.
Art 43. O Cad punido disciplinarmente, ou de Sv, será obrigatoriamente arranchado pela SU para
todas as refeições daquele dia.
Parágrafo único: Para eventuais punições, cuja publicação em aditamento só venha ocorrer após a
entrada do vale de ração, o Cmt SU informará ao Sv Aprov o acréscimo, em tempo útil, e
relacionará os Cad para o rancho.

Seção VII
Do Segundo Rancho

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Art 44. Todos os procedimentos descritos na seção anterior deverão ser adotados por ocasião do se-
gundo rancho, destinado a atletas, não nadadores e outros Cadetes que venham a frequentar o se-
gundo rancho.

CAPÍTULO IV
DAS FORMATURAS

Seção I
Das Formaturas Gerais da AMAN

Art 45. As formaturas gerais da AMAN estão reguladas na NGA AMAN.

Seção II
Das Formaturas do Corpo de Cadetes

Art 46. A Formatura Matinal será realizada diariamente, nos dias com expediente, na hora fixada no
horário geral da Academia, e obedecerá ao seguinte quadro:
Dia da Responsabilidade/
Local Condução Participantes
Semana Âmbito
segunda-feira PTM Cmt CC/ todos os Of CC e Cad S3/CC Todos os Of CC e Cad
Cad Adj
terça-feira PTM Cad Bda / Cad D CC / todos os Cad Todos os Cad
S3/CC
PMMM Todos os oficiais do CC,
quarta-feira ou PTM Cmt AMAN / toda a AMAN E3/AMAN Cad e praças conforme
(1) diretriz do Cmt AMAN
Cmt Cursos, Instr Ch das
quinta-feira PTM Cmt CC/todos os Of SU e Cad CC S3/CC
Seç Instr e Cad
sexta-feira Ala das Todos os Of das SU
Cmt Curso/ a critério Cmt Curso Cmt SU
(2) SU Escolares e Cad
(1) Em função do PGE e diretrizes do Cmt AMAN; e
(2) Em função das Atv planejadas pelo S3/CC.

Art 47. As formaturas presididas pelo Cmt CC, em princípio, seguirão a seguinte sequência e con-
forme o quadro abaixo:

Comando ou
Horário Sequência Execução
toque
- No PTM e no PMMM: os Cad deslocam-se para os locais das
respectivas SU. Os Cad Ch Tu colocam as turmas em forma. Os
1º toque de Cmt SU poderão transmitir avisos e ordens. Diariamente,
H-5 min
Dispositivo formatura consoante o “Programa de Comunicação” do CC, o Cad escalado
pronto dirigirá uma mensagem profissional à tropa ou abordará o assunto
da atualidade previsto.
2º toque de - No PTM e no PMMM: CC em forma, na posição de “descansar”.
H
formatura O SCmt CC aguarda a chegada do Cmt CC na posição 2.
Sequencialmente Recepção ao Sentido - No PTM e no PMMM: com a tropa em “sentido”, o Cmt CC
ao 2º toque Cmt CC chega à posição 1.

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Comando ou
Horário Sequência Execução
toque
a) No PTM: com a tropa em “ombro-arma” o Cmt CC executa a
continência durante o exórdio. Terminado o exórdio, o S Cmt CC
Ombro-arma
(2) apresenta o CC. Cmt e SCmt CC permanecem na posição oeste
Oficial
do PTM (1 e 2’).
Superior, Cmt
b) No PMMM: o Cmt CC executa a continência durante o exórdio.
CC
Terminado o exórdio, o S Cmt CC (2) apresenta o CC e desloca-se
para a posição 2’.
descansar-
arma” e - No PTM e no PMMM: “descansar-arma” e “descansar”.
descansar
Finalidade
- - Finalidade da formatura
formatura
- No PTM e no PMMM: o S3/CC anuncia o canto de uma canção
Canto de
Em função da militar, conforme escala. Haverá o giro de cabeça na direção do
canção
canção Regente assim que for executada a primeira nota pela banda e
militar
desfeito ao final da última nota.
Palavras do - No PTM e no PMMM: o S3/CC anuncia que o Cmt fará uso da
-
Cmt CC palavra.
Anúncio dos
- No PTM e no PMMM: o S3/CC anuncia os dobrados a serem
dobrados do -
executados pela banda durante o desfile.
desfile
- No PTM e no PMMM: “sentido” e “ombro-arma”. Cmt CC e
Sentido e
SCmt CC se deslocam no passo “ordinário” até o centro do pátio
ombro-arma
para assistirem ao desfile (1’e 2’).
a) No PTM: os cursos que estão ao N da linha central do PTM
Preparar para
fazem “esquerda-volver” e os que estão ao S fazem “direita-
o desfile
volver”.
Os cursos rompem marcha e, com exceção do C Inf, dão três
passos e marcam passo até o comando de “em frente”, dado pelo
Desfile da Cmt da fração.
tropa Quando a testa do primeiro curso atingir a 1ª bandeirola branca, o
seu Cmt desloca-se para junto do Cmt CC, colocando-se à
Ordinário, esquerda e a um passo à retaguarda deste, voltando à posição
Marche inicial quando a cauda do respectivo curso ultrapassar a linha
balizada pelo Cmt CC. Os demais Cmt de cursos procederão de
forma idêntica.
b) No PMMM: o EM/CC e os cursos fazem direita volver. Os Of e
os Adj Pel (Seç) tomam posição para o desfile e rompem a
marcha.
a) No PTM: após a banda de música sair do PTM, o Cmt CC volta
Término do a frente para os Of e procede a liberação dos mesmos.
-
desfile b) No PMMM: após a banda de música sair do PMMM, o Cmt CC
retira-se do pátio.

Art 48. As formaturas para as aulas ou instruções que não se sucederem à formatura matinal serão realizadas
nas respectivas alas, antes do início da atividade, em horário a critério do Cmt SU. O dispositivo pormenori -
zado para a formatura matinal será regulado pelo Cmt CC. Em princípio, serão adotados os dispositivos das
figuras a seguir:

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Figura 3- Dispositivo de Formatura no PTM

Figura 4- Dispositivo de Formatura no PMMM

Art 49. Durante as formaturas, serão obedecidas as seguintes prescrições:


I- nas formaturas das 3ª feiras:
a) o Cad D CC receberá a continência dos Cad;
b) o Sgt D, Ch Tu, Cmt Gp ou Adj Pel formarão no local destinado aos oficiais das SU, no dispositivo de
formatura, a comando do Cad mais antigo;

c) o Cad D CC lerá uma mensagem profissional selecionada e indicada pela 3ª Seç/CC. O locu-
tor da formatura será um Cad do 4° ano designado pelo curso ao qual pertence o Cad D.

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II- nos dias chuvosos, quando o pátio estiver molhado ou ocupado, por decisão do Cmt CC, as for-
maturas matinais de 2ª, 3ª e 5ª feiras serão realizadas nas alas, no âmbito das SU, ou no Teatro Ge-
neral Leônidas (TGL)/Auditório General Médici (AGM);
III- logo que as SU estiverem em forma:

a) os chefes de turma verificarão as faltas, entregando-as ao Cmt Pel;

b) o Cmt SU e o Cmt Pel farão uma rápida inspeção; e

c) as apresentações serão feitas sem mudanças de frente;

IV- não atenderão ao toque de formatura, exceto o de formatura geral, os Cad nas funções de Cad D
CC, Adj Sp D, AMAN e CC, que saem e que entram de serviço;
V- os Cad que não estiverem em condições de desfilar, por dispensa médica ou que comparecerão à
visita médica ao longo daquele dia, entrarão em forma no Saguão das Placas quando a formatura
for no PTM, e na parte coberta a sul do palanque principal, quando a formatura for no PMMM, sob
supervisão do Adj 1 CC, permanecendo no local até o término da formatura; os Cad sem condições
de permanecer em pé e autorizados pelos Cmt SU poderão permanecer nas alas até o término da
atividade; e
VI- a critério do Cmt CC, por motivo de instrução ou realização de provas no 1º tempo de aula, as
SU ou turmas poderão ser dispensadas da formatura matinal.
Art 50. As SU desfilarão na seguinte ordem: Inf, Cav, Art, Eng, Int, Com, Mat Bel e Básico e pres-
tarão a continência regulamentar, com as adaptações impostas pela área do PMMM ou PTM.
Art 51. Durante o desfile, os cursos manterão as seguintes distâncias, adaptadas à AMAN:
Distância
Militar
PTM PMMM
Última fração p/ Cmt Curso 14 lajes 7 lajes
Cmt Curso p/ Porta-Símbolo Curso 2 lajes 1 laje
Porta-Símbolo Curso p/ Estado-Maior 2 lajes 1 laje
Estado-Maior p/ Cmt Curso 6 lajes 3 lajes
Cmt Curso p/ Porta-Símbolo SU 2 lajes 1 laje
Porta-Símbolo SU p/ 1ª fileira (Ten e Adj) 2 lajes 1 laje
1ª fileira (Ten e Adj) p/ 1ª fileira de Cadetes 1 laje ½ laje

Art 52. A continência da tropa será prestada da seguinte maneira:

I- formatura com espada, quando determinado pelo Cmt CC:

a) oficiais armados com espada desembainhada (Cmt CC, SCmt CC, Cmt cursos e Cmt SU):

1. 1ª bandeirola azul (20 m) – antes do palanque, perfilam espada e, em seguida, iniciam o


movimento para abatê-la, de tal forma que na 1ª bandeirola vermelha estejam olhando à direita;
executam os movimentos independente de toque de corneta;
2. 2ª bandeirola vermelha (10 m) – após o palanque, olham em frente e perfilam espada; exe-
cutam independente de toque de corneta; e
3. 2ª bandeirola azul (15 m) – após o palanque, trazem a espada para a posição “espada em
marcha”; executam o movimento independente de toque de corneta.
b) oficiais subalternos armados com espada desembainhada:

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1. antes do palanque, perfilam espada ao toque de corneta de “olhar à direita”; não olham
para a direita; e
2. após o palanque, trazem a espada para a posição “espada em marcha” ao toque de corneta
de “olhar frente”.
c) oficiais armados com espada embainhada:

1. executam a continência ao toque de corneta de “olhar à direita”; e

2. desfazem a continência ao toque de corneta de “olhar frente”.

II- formatura sem espada:

a) Cmt CC, Cmt Cursos e Cmt SU:

1. executam a continência individual e o giro de cabeça no espaço compreendido entre a 1ª


bandeirola azul e a 1ª bandeirola vermelha, de tal forma que ao atingirem a 1ª bandeirola vermelha
já estejam olhando para a autoridade, independente de toque de corneta; e
2. olham em frente ao passar pela 2ª bandeirola vermelha e desfazem a continência individu-
al, independente de toque de corneta.
b) oficiais subalternos e Adj Pel (Seç):

1. executam a continência ao toque de corneta de “olhar a direita”; e

2. desfazem a continência ao toque de corneta de “olhar frente”.

CAPÍTULO V
DOS DESLOCAMENTOS

Art 53. O deslocamento do Conjunto Principal (Cj Pcp) para os parques, Seç Equi e SEF será feito
pelas entre alas.
§ 1º Todos os deslocamentos de turmas, de pelotões ou de SU, das alas para as atividades de ensi-
no, de instrução, administrativa e vice-versa, serão obrigatoriamente realizados em forma e, em
princípio, em coluna por três, sempre em passo “ordinário” ou “acelerado”, exceção feita aos recin-
tos cobertos (pérgulas, corredores etc), quando será no passo “sem cadência”.
§ 2º Nos deslocamentos do Cj Pcp para os parques, Seç Equi ou SEF, e vice-versa, os comandantes
das frações ordenarão o canto de canções militares e brados de guerra, atentando para que não haja
distorções das letras e melodias.
§ 3º Ao término de qualquer atividade, no Cj Pcp, as Tu ou Pel (Seç), retornarão completas para as
alas, o Cadete não poderá sair de forma antes da apresentação das turmas, pelotões (seção) ou SU
ao oficial da ala.
§ 4º Ao chegar à ala, antes de comandar “fora de forma”, o Ch Tu fará a apresentação a um oficial
presente, informando sobre as faltas e respectivos motivos.
§ 5º O deslocamento das turmas de aula, de uma sala para outra, ou de uma atividade para outra, se-
rá sempre em forma.

Atualizada em 21 MAIO 21 23
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 54. Ao regressarem dos parques, da Seção de Equitação, da Seção de Educação Física ou de ins-
trução no campo, os Grupamentos de Cadetes deverão fazê-lo pelas entre alas, com exceção do re-
gresso dos Estágios conduzidos pela SIEsp, que será pelo PTM.
§ 1º Após o toque de silêncio, as chegadas pelas entre alas serão sempre sem a tropa entoar brados
ou canções.
§ 2º Em hipótese alguma, poderão ficar “marcando passo” para aguardar o término da canção, de-
vendo, o Cmt da tropa, determinar que cesse o canto, assim que chegar ao final da entre ala.
Art 55. Os Cad com dispensa médica que não puderem acompanhar a tropa, constituirão uma escola
à parte, que deslocar-se-á em passo “sem cadência”, à retaguarda da tropa e ao comando de um de-
les.
Parágrafo único: Se for apenas um ou dois Cad, proceder-se-á de forma idêntica, sem formar
escola.

Art 56. O deslocamento de atletas está regulado no Capítulo I, do Título X, dessas normas.

Art 57. O deslocamento para as dependências da SEF:

I- será, após uma formatura na ala, pelas escadas e passadiços internos do CC até atingir as entre
alas.
II- dali até a ponte sobre o Rio Alambari (Av Marechal Deodoro), o deslocamento será no passo
“acelerado”, sendo a passagem pela ponte obrigatoriamente no passo “ordinário”; e
III- após a passagem pela ponte, as frações deslocar-se-ão para os locais de instrução no passo “ace-
lerado”.
§ 1º Para os Cad que desejarem se dirigir à SEF para realizarem atividades físicas em horário que
não haja previsão, será organizada uma escola na ala da SU, que se deslocará em passo “acelera-
do”.
§ 2º O Cad isolado, que não tenha como organizar ou aguardar a composição de uma escola, ou em
horário fora do expediente, deslocar-se-á pelas entre alas, exceto quando as portas se encontrarem
fechadas.
§ 3º Os Cmt Pel (Seç) assumirão o comando de suas frações no local designado pela SEF para a
instrução.
§ 4º Após a sessão de TFM, os Cad poderão ser liberados para a prática de esportes, com o retorno
ao CP-I e CP-II pelas respectivas entre alas, em escolas, organizadas a oeste da ponte sobre o Rio
Alambari.
§ 5º O Cad só pode retornar da SEF fora de forma se estiver sem condições de formar uma escola.

§ 6º Para qualquer deslocamento de escola ou fração, seu Cmt observará se os Cad estão correta-
mente uniformizados de acordo com a atividade prevista.
§ 7º Os Cad com uniformes diferentes, serão escalonados, da frente para a retaguarda, em fileiras de
Cad com o mesmo uniforme.
Art 58. As escadas de mármore do Torreão “A” só poderão ser utilizadas por Cad isolados e por SU,
quando em deslocamento para o rancho em caso de mau tempo.

Atualizada em 21 MAIO 21 24
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 59. Com a finalidade de controlar os diversos deslocamentos após a formatura matinal, no início
do expediente da tarde, nos horários de TFM e ao final do expediente, o Cad D CC distribuirá seus
Adj da seguinte maneira:
I- um Adj na esquina junto ao Pavilhão General Pratti de Aguiar, controlando o deslocamento de re-
torno dos parques, ida ao Pratti de Aguiar e vice-versa;
II- um Adj no passadiço interno do CC – 1º piso, controlando o deslocamento por ele e o retorno ou
saída pelas diversas entre alas;
III- um Adj na ponte sobre o Rio Alambari, controlando o deslocamento das frações para a SEF e,
principalmente, o cumprimento das normas para o retorno ao Cj Pcp; e
IV- o próprio Cad D CC fiscalizando o deslocamento nos passadiços internos do CP-II e saída para
as entre alas.
Art 60. O OD Pq controlará os deslocamentos das SU nos parques, nos horários de início e término
dos expedientes da manhã e da tarde.
Parágrafo único: Para o controle desses deslocamentos, o OD Pq utilizará os Adj Pq e os Sgt D Pq.

CAPÍTULO VI
ACESSO ÀS ALAS PRINCIPAIS E FEMININAS

Art 61. As Cadetes (sexo feminino) podem adentrar nas alas principais das SU do C Bas a partir das
0500h até as 2400h, ficando proibido, salvo quando autorizado por um oficial, a permanência no
interior das alas no intervalo de 0000h às 0500h.
Art 62. Oficial de Dia tem acesso à Ala Feminina em qualquer horário, respeitando os procedimen-
tos para entrada na Ala, quando for Oficial do sexo masculino.
Parágrafo único: A entrada do Of de Dia do sexo oposto entre 22hs e 06hs só ocorrerá em situações
de emergência, devendo ser lançada no livro do Of Dia e reportada ao SCmt CC.
Art 63. Dentre os Cadetes de serviço no CC e na AMAN, somente o Cadete de Dia poderá adentrar
à Ala Feminina, caso esteja acompanhado pelo Oficial de Dia ou autorizado expressamente por ele,
respeitando os mesmos procedimentos para a entrada na Ala. Tal acesso será permitido somente até
as 22h e nas condições já descritas. Os demais Cadetes de serviço não estão autorizados a adentra-
rem na Ala Feminina.
Art 64. Os Cad Adj Pel só terão acesso permitido à Ala Feminina, quando acompanhando o Cmt
Cia, o Of Adj Cia ou o Cmt Pel do Curso Básico, respeitando os horários e procedimentos anterior-
mente citados.
Art 65. Em relação à revista de punidos pelo sexo oposto, esta ocorrerá na parte de frente da ala
com todas as Cadetes usando traje mínimo (14º com chinelo) ou uniformizadas, devendo ser acio-
nadas pela Cb Dia ou permanência.

CAPÍTULO VII
DA REVISTA DO RECOLHER

Atualizada em 21 MAIO 21 25
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 66. A revista do recolher será conduzida pelo Cad D CC e Adj CC em hora fixada no horário do
Corpo.
§ 1º Mediante ordem do Cmt CC, em qualquer dia em que houver atividade sóciocultural e/ou re-
creativa para o CC, após o horário do jantar, a revista do recolher será 10 (dez) minutos após o
término da atividade, caso esta termine até as 21h00.
§ 2º Caso contrário, será às 21h00, na Pérgula Sul, apenas para o pessoal de serviço e punidos disci-
plinarmente.
§ 3º Estarão liberados da revista do recolher às segundas-feiras, os Cadetes participantes das agre-
miações religiosas.
Art 67. A revista seguirá as seguintes prescrições:

I- Ao toque de “REVISTA!”, os Cad entrarão em forma nas alas das SU e manter-se-ão na posição
de “descansar”, aguardando a presença do Cad D CC e/ou Cad Adj CC, que procederão à revista;
quando a SU tiver mais de uma ala, o seu Cmt designará em qual delas a formatura será realizada.
II- A fim de que o tempo da revista do recolher não exceda 15 (quinze) minutos, o Cad D CC des-
centralizará a revista nas diversas alas da SU, determinando a distribuição das SU pelos Cad Adj
CC.
III- Após a passagem da revista pelo Cad D CC e/ou Cad Adj CC, os Sgt D SU comandarão “À
VONTADE!”, permanecendo as SU em forma, com a restrição de não conversar, aguardando o to-
que de “FORA DE FORMA!”.
IV- As faltas à revista constarão no verso do pernoite da SU e serão transcritas no Livro de Partes
do Cad D CC.
Art 68. No caso da SU possuir oficial ou Adj Pel de permanência na ala, o procedimento será o se-
guinte:
I- se este oficial ou Adj Pel já estiver perante a SU, por proceder ou procedendo à revista, o Adj CC
deverá a ele se apresentar e pedir permissão para apanhar o pernoite com o Sgt D e, se for o caso,
deverá transmitir aviso de interesse da SU; e
II- se o oficial ou Adj Pel se encontrar no PC e ainda não houver passado a revista, o Adj CC deverá
a ele se apresentar, para acertar procedimentos.
Art 69. A leitura do BI e de aditamentos será feita durante a formatura da revista do recolher, sendo
também transmitidos avisos de serviços e ordens de rotina.
Parágrafo único: O BI, as ordens e os avisos serão afixados nos quadros de avisos das alas, após a
revista, para que sejam do conhecimento dos Cad que nela não comparecerem.

Art 70. Durante a revista do recolher, os apartamentos e cassinos das alas permanecerão com suas
portas abertas, luzes acessas e em perfeita ordem de arrumação.
Parágrafo único: Os Cad que estiverem dispensados da revista do recolher e que se encontrarem na
ala por ocasião da revista, permanecerão em silêncio, não obrigatoriamente uniformizados.

Art 71. A dispensa da revista do recolher constitui uma recompensa e, como tal, poderá ser concedi-
da obedecendo aos seguintes percentuais:
I- Cmt SU, em até 10% do efetivo da SU.

Atualizada em 21 MAIO 21 26
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

II- Cmt Curso, em até 50% do efetivo do Curso.

III- Cmt CC, em até 80% do efetivo do CC.

§ 1º Quando o efetivo a ser dispensado da revista do recolher enquadrar Cad de diferentes anos, a
dispensa será o percentual relativo a cada ano; e
§ 2º A dispensa da revista do recolher a toda a SU, obedecerá a seguinte escala:

I- 2ª feira: nenhum ano dispensado;

II- 3ª feira: 4º e 3º anos;

III- 4ª feira: 4º, 3º e 2º anos;

IV- 5ª feira: 4º ano; e

V- 6ª feira e dias sem expediente: todos os anos.

§ 3º A dispensa da revista do recolher a toda a SU, fora da escala apresentada no §2º deste artigo se-
rá concedida somente com autorização do Cmt CC.
§ 4º Ao Cad dispensado da revista recolher são concedidos os seguintes limites de horários de re-
gresso à Academia:
I- até as 22h00, nos dias úteis;

II- sem limite de horário, na 6ª feira que antecede sábado sem atividade, nos sábados, nos dias de li-
cenciamento sem atividade para o dia seguinte e na véspera de feriado sem atividade; e
III- até as 24h00, na 6ª feira que antecede sábado com atividade e nas datas previstas para término
de licenciamento.
§ 5º Ao Cad dispensado da revista do recolher, nos dias úteis com atividade prevista para o dia se-
guinte, exceto às 6ª feiras que antecedem aos sábados com atividade, será proibido colocar traje ci-
vil para circular na cidade.
§ 6º Aos sábados, domingos e feriados, dias de licenciamento e 6ª feiras que antecedem sábados
sem atividade, todos os Cad estarão dispensados da revista do recolher, exceto aqueles de serviço
ou em cumprimento de sanção disciplinar.
§ 7º A dispensa da revista do recolher não implica o desconhecimento dos assuntos publicados em
BI, particularmente da escala de serviço.
Art 72. Após a realização da revista do recolher, o Cad dispensado daquela formatura ficará proibi-
do de sair a cidade, exceto nas seguintes situações:
I- quando um Cad dispensado souber, previamente, que não poderá sair antes da revista do recolher,
procurará com antecedência seu Cmt SU, para obter a permissão respectiva;
II- em casos de urgência, na ausência do Cmt SU, o Of D/AMAN fornecerá ao Cad a autorização
por escrito; e
III- o Cad portador de Guia de Licença com início previsto para aquele dia, poderá sair após a re-
vista do recolher mediante a apresentação do documento.
Art 73. O Cad punido disciplinarmente não poderá se afastar da ala após a revista do recolher.

Atualizada em 21 MAIO 21 27
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 74. Quando a revista do recolher for conduzida na Pérgula Sul, somente para o pessoal de Servi-
ço e punidos disciplinarmente, caberá a cada Cb D conduzir sua tropa, em forma, de volta à ala.

CAPÍTULO VIII
DO EXPEDIENTE DO CADETE

Art 75. Em princípio, as atividades normais do Cad terão início ao toque de alvorada e terminarão
com o toque de silêncio.
Art 76. Em caso de necessidade de instrução, serão programadas jornadas completas e exercícios
noturnos, quando, então, os limites do expediente poderão ser excedidos.
Art 77. Nenhum Cad poderá afastar-se da AMAN, nos dias úteis ou com atividades, no período
compreendido entre a alvorada e o término do rancho do jantar sem autorização escrita, exceto os
Cadetes liberados do pernoite e não arranchados que poderão se afastar da AMAN após o término
do expediente.
Parágrafo único: Todo Cad que sair durante o expediente deverá ser relacionado pelo Cmt Gda do
Portão Monumental (PM).

Atualizada em 21 MAIO 21 28
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO IV
DO ENSINO E DA INSTRUÇÃO

CAPÍTULO I
DOS PROCEDIMENTOS DAS TURMAS DE AULA

Art 78. As turmas de aula deverão seguir os seguintes procedimentos:

I- a entrada nas salas de aula ou instrução deverá ser feita em ordem e em silêncio. Caso a sala a ser
ocupada não esteja livre, a turma permanecerá em forma, aguardando o momento da entrada.
II- no intervalo entre as aulas, somente será permitido aos Cad abandonarem o local em que se en-
contrarem ou onde deverão ter a aula seguinte, quando este intervalo for superior a 10 (dez) minu-
tos; os Cad poderão, entretanto, sair da sala, permanecendo no passadiço fronteiro à mesma ou diri-
gir-se ao banheiro mais próximo; as Tu permanecerão à vontade, mantendo a conversação em tom
moderado.
III- é proibido, em qualquer situação, encostar-se ou debruçar-se sobre as janelas, paredes ou passa-
diços.
IV- as turmas que tiverem o 1º tempo de aula nos 2º, 3º e 4º pisos das Alas “A” ou “B”, dirigir-se-
ão diretamente às respectivas salas, não sendo permitido ao Cad assistir dos passadiços o final da
formatura matinal em andamento.
Art 79. Durante as aulas ou instruções, o Cad manter-se-á sentado, em atitude correta e atento.

Art 80. Não será permitido ao Cad, durante as aulas ou instruções:

I- fumar;

II- manter sobre a sua carteira ou local em que esteja realizando trabalho escolar, qualquer material
que não seja de uso permitido ou necessário para o desenvolvimento dos seus trabalhos;
III- conversar sobre assunto diferente daquele tratado pelo instrutor ou professor; e

IV- fazer uso de telefone celular, salvo quando determinado pelo professor, o qual deverá estar si-
lenciado e guardado na bolsa escolar.
Art 81. O Cad chamado pelo professor ou instrutor:

I- levantar-se-á, tomando a posição de “sentido”;

II- chamado pelo número, responderá dizendo seu nome de guerra, e vice-versa; e

III- em seguida, responderá às perguntas, na posição de “descansar”, podendo tal atitude ser dispen-
sada pelo professor ou instrutor, se a natureza da atividade ou técnica de ensino assim o indicar.
Art 82. Nenhum Cad poderá ser dispensado, de aula ou de instrução, a não ser por ordem expressa
do Cmt CC, que coordenará o assunto, incluindo a reposição/recuperação, com o Ch DE.
§ 1º Após o início da aula ou instrução, o Cad somente se afastará do local da atividade por motivo
de força maior e, neste caso, sua falta será anotada com a devida observação, no documento perti-
nente.

Atualizada em 21 MAIO 21 29
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º Caso haja necessidade premente, o instrutor ou professor poderá, em casos excepcionais, dis-
pensar o Cad de aula ou instrução, sendo a dispensa concedida registrada, obrigatoriamente, no do-
cumento pertinente.

CAPÍTULO II
DOS CHEFES E DOS SUBCHEFES DE TURMA DE AULA

Art 83. Os chefes (Ch) e subchefes (SCh) de turmas serão escalados periodicamente, em aditamento
à SU, mediante indicação dos Cmt SU e terão precedência hierárquica sobre os demais Cad da tur-
ma, excetuando-se aqueles em função de Adj Pel, Adj OD AMAN, Sp D e ao CC, Aj O Gen, Cad
Bda, Cad Adj S3/CC, Aux Cmdo, Sgt D, Adj Cmt SU, Aux OD Pq e Cb D (SFC).
Parágrafo único: O Ch Tu será responsável pela apresentação dos integrantes da turma no lugar
determinado e na hora fixada, bem como pelo procedimento dos Cad que a integram durante os
intervalos e nos deslocamentos para as atividades de ensino.

Art 84. Além da responsabilidade de chefia que lhe cabe em relação à turma, ao Ch Tu compete:

I- apurar as faltas de turma antes do início de cada tempo de aula ou instrução, mesmo no caso em
que a disciplina seja ministrada em dois ou mais tempos consecutivos;
II- receber os documentos destinados aos Cad da turma, distribuir aos interessados e recolhê-los
dentro dos prazos estipulados;
III- retransmitir ordens gerais aos Cad da turma, velando pelo seu cumprimento, no que for de sua
alçada;
IV- fiscalizar a entrada e a saída da turma na sala de aula;

V- cumprir prescrições particulares dos professores ou instrutores, relativas às atividades de ensino;

VI- quando solicitado pelo professor, alertá-lo sobre a aproximação do término da atividade; e

VII- cumprir as prescrições destas normas, no que se refere a deslocamentos.

Art 85. Ao SCh Tu compete:

I- responder pelo Ch Tu na ausência deste;

II- auxiliar o Ch Tu no cumprimento das suas atribuições; e

III- deixar a sala de aula arrumada e limpa ao término da sessão.

CAPÍTULO III
DO ESTUDO, DAS AVALIAÇÕES E DA RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art 86. O Cad tem a obrigação legal de se dedicar ao estudo ao longo do seu curso, zelando pelo
preparo próprio, moral, intelectual e físico.

Atualizada em 21 MAIO 21 30
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 87. O Cad disporá dos tempos livres previstos no quadro de atividades escolares (QAE) e do
tempo que vai da revista do recolher ao toque de alvorada, sendo estes tempos considerados como
de atividades regulares do Cad e destinados ao estudo.
§ 1º Nos dias úteis, após a revista do recolher, e durante todo o dia, nos dias sem expediente, as sa-
las de aula dos 2º e 3º pisos da Ala “A” e o Laboratório de Informática poderão ser utilizados para
o estudo dos Cad.
§ 2º A Biblioteca Acadêmica poderá ser utilizada nos dias úteis e nos finais de semana.

§ 3º As salas utilizadas para estudo têm que ser deixadas nas mesmas condições de arrumação e
limpeza em que foram encontradas.
Art 88. As condições de execução das avaliações e da recuperação da aprendizagem, bem como os
procedimentos durante a realização das avaliações estão reguladas em legislação específica (exem-
plo: NIAA, NIDACA, entre outras).

TÍTULO V
DA JUSTIÇA E DA DISCIPLINA

Art 89. Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como morais, que
ligam o militar à Pátria e ao seu serviço.
I- Na Academia Militar e, em particular no CC, por incluir, no seu conjunto, parcela da elite militar
do Exército, esse sentimento do dever, verdadeiro “espírito de cumprimento de missão”, objetivan-
do e condicionando os mais elevados padrões de conduta, deve constituir a “mística” do Cad das
Agulhas Negras, que há de orientá-lo ao longo de toda a sua carreira;
II- Em todo momento, o Cad pautará sua conduta pelo culto à VERDADE, à LEALDADE, à PRO-
BIDADE e à RESPONSABILIDADE, verdadeiro código de honra do Cad da AMAN.
III- O Cad em função de comando tem, ainda, como responsabilidades:

a) dar o exemplo aos Cad de menor precedência hierárquica, de forma a motivá-los para o exer-
cício do comando; e
b) assegurar-se de que todas as missões recebidas sejam cumpridas, sobrepondo-as aos interesses
pessoais.
Art 90. O Estatuto dos Militares (E-1), no seu Capítulo II, especifica os deveres do militar, os quais
têm que ser fielmente observados pelo Cad, futuro oficial.
§ 1º O Cad reúne as condições de militar e estudante.

§ 2º Como futuro chefe, cujas qualidades muito dependerão da competência profissional, sua prin-
cipal manifestação de cumprimento do dever se traduz pela dedicação às atividades militares e aos
estudos, pela correção de atitudes e pela disciplina.
§ 3º Os seguintes comportamentos são altamente recomendáveis:

I- na vida pública ou particular:

a) a discrição de atitudes e maneiras, principalmente na linguagem escrita ou falada, e na manei-


ra de conduzir-se;

Atualizada em 21 MAIO 21 31
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

b) a dignidade e o decoro em todas as relações com o pessoal civil e militar;

c) a observância de manifestações afetivas e de carinho que não incorram, de maneira alguma no


ultraje público ao pudor; e
d) o uso de traje civil adequado a sua condição, com roupas que não firam o pundonor militar.

e) No caso de dúvida sobre a pertinência ou não do uso de algum traje, o Cmt CC é a autoridade
para decidir se um traje é compatível ou não com o ambiente formal militar e de educação.
II- Nas atividades profissionais:

a) a disciplina, a lealdade e a camaradagem, em todas as situações e ocasiões; e

b) a firmeza e a justiça, tanto quanto à cortesia e à atenção, no trato com os subordinados.

Art 91. Com a inserção do sexo feminino na linha de ensino bélico, e visando a transparência nos
processos que envolvem a formação do oficial combatente, o namoro entre Cadetes, ou entre Cade-
te e outro militar da AMAN, deverá ser informado aos respectivos Cmt SU.
Art 92. Durante as reuniões sociais, o Cad pautar-se-á pela tradição militar e social do Cad das Agu-
lhas Negras, que impõe, dentre outras regras de conduta:
I- o consumo de bebida alcoólica com sobriedade;

II- quando dançando, evitar exibicionismo, fugindo sempre do ridículo ou das atitudes incompatí-
veis com a seriedade do uniforme e com a dignidade do próprio militar;
III- a obediência às normas civis de procedimento e de boas maneiras, condição imperiosa para o
futuro oficial do Exército;
IV- o respeito ao seu uniforme em todas as situações, ocasiões e lugares, de modo que devem se
apresentar trajando aqueles previstos no convite, não se permitindo “aliviar” peças e adereços, ou
“desabotoar” parte do traje ou do uniforme; e
V- quaisquer manifestações decorrentes de relacionamento afetivo no interior da AMAN podem
configurar transgressão ou até crime militar, na forma da legislação vigente, salvo a critério do co-
mando da AMAN, quando poderão ser autorizadas em bailes e atividades sociais, desde que pauta-
das na dignidade e no decoro da classe.
Parágrafo único: as recomendações citadas nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo serão
especialmente observadas quando o Cad participar, fardado ou em traje civil, de reuniões sociais,
em festas de âmbito militar ou onde estiver perfeitamente identificado como Cad.

CAPÍTULO I
DO REGIME DISCIPLINAR

Art 93. A disciplina dos Cadetes é regida pelas Normas para Aplicação de Sanções Escolares
(NASE) da AMAN que, cumprindo o previsto no Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), ori-
entam a sua aplicação ao Cadete.
Art 94. Todo Cad, como praça especial, está sujeito à legislação militar de um modo geral e, em
particular, à legislação penal e disciplinar no que diz respeito à justiça e à disciplina.

Atualizada em 21 MAIO 21 32
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 1º A legislação é constituída, basicamente, pelo Estatuto dos Militares, pelo Código Penal Militar,
pelo Regulamento Disciplinar do Exército e pelas NASE.
§ 2º Além do conhecimento da legislação citada, todo Cad deverá, periodicamente, ler e manter-se
perfeitamente a par do conteúdo destas NGA/CC, cabendo-lhe cumpri-las integralmente.
§ 3º O Cad é o responsável direto pelas ações ou omissões que pratique ou em que incorra.

§ 4º Ao ingressar no CC, o Cad manterá a classificação de comportamento que possuía na EsPCEx


ou aquela que possuía por ocasião do seu trancamento, se for o caso.

CAPÍTULO II
DOS DEVERES E DIREITOS DO CADETE

Art 95. Além dos deveres previstos no E-1 e em outros regulamentos e normas, são deveres do Ca-
dete:
I- assistir integralmente a todas as aulas e instruções previstas para o seu curso;

II- dedicar-se ao seu aperfeiçoamento intelectual, físico e moral;

III- contribuir para o prestígio da AMAN;

IV- agir com probidade em todas as atividades em que estiver envolvido;

V- cooperar para a conservação do material da AMAN;

VI- participar de todas as atividades presenciais e não presenciais previstas;

VII- observar rigorosamente os ditames impostos pelas normas vigentes, pelos preceitos da ética
militar, da moral e dos bons costumes; e
VIII- cumprir as normas regulamentares e determinações superiores.

Art 96. Além dos direitos previstos no E-1 e em outros regulamentos e normas, são direitos do Ca-
dete:
I- ser submetido à recuperação da aprendizagem, caso não esteja alcançando o rendimento mínimo
previsto;
II- solicitar revisão de prova, de acordo com as normas em vigor na AMAN;

III- reunir-se com outros Cadetes para organizar, no âmbito da AMAN, agremiações de cunho cul-
tural, religiosos, cívico, recreativo ou desportivo, nas condições aprovadas pelo Comandante da
AMAN;
IV- ter acesso à Seção Psicopedagógica para fins de orientação específica;

V- solicitar trancamento de matrícula; e

VI- recorrer à autoridade competente quando se julgar prejudicado, conforme estabelecido no Re-
gulamento Disciplinar do Exército (RDE).

Atualizada em 21 MAIO 21 33
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO III
DO CUMPRIMENTO DA PRISÃO DISCIPLINAR

Art 97. Compete ao Cmt AMAN definir, no caso das punições disciplinares de prisão, se o local do
cumprimento será no xadrez do CP-II ou na ala do Cad.
§ 1º É terminantemente proibido o uso de aparelhos de TV, vídeo, DVD, computadores pessoais, te-
lefones celulares, aparelhos de som ou similares por Cad presos no xadrez do CP-II.
§ 2º Está autorizado o uso do celular, durante o banho de sol, desde que supervisionado; e o uso de
computadores pessoais durante todo o período da punição, desde que sem acesso à internet e, so-
mente para consulta de material de estudo.
§ 3º A sanção de prisão disciplinar deve ser encarada como um meio de educar o Cad, sem perder
de vista a oportunidade de reflexão acerca da transgressão disciplinar e da sua gravidade.
§ 4º A manutenção do estado de apresentação e de conservação do xadrez é de responsabilidade do
Cad mais antigo punido disciplinarmente, bem como, manter os Cad, presos disciplinarmente, uni-
formizados durante o expediente e com trajes compatíveis fora do expediente.
§ 5º Ao esgotar a capacidade em camas do xadrez, compete ao Cmt SU do Cad preso disciplinar-
mente providenciar, por intermédio da 4ª Seção do CC, a cama para o respectivo Cad.
§ 6º Na total impossibilidade física de o xadrez comportar o número de presos disciplinares previs-
tos, aqueles que já cumpriram mais tempo da sanção disciplinar cumprirão o tempo que ainda faltar
na respectiva ala, até que haja espaço suficiente.
§ 7º O Cad preso disciplinarmente poderá receber visitas com o conhecimento do Sp D AMAN, de-
vendo ocorrer dentro da sala de visitas da AMAN, localizada em frente à sala do OD AMAN, em
período de tempo determinado pelo Sp D AMAN.
§ 8º O Cadete preso disciplinarmente deve conduzir sua roupa de cama e manter a cama arrumada
quando não estiver sendo utilizada.
§ 9º Não poderão Cadetes de sexos opostos cumprirem as punições disciplinares de prisão, juntos,
em um mesmo recinto. Compete ao Cmt AMAN definir o local do cumprimento de cada Cad, nos
termos do caput desse artigo.

CAPÍTULO IV
DO TROTE

Art 98. É terminantemente proibido na Academia, sob qualquer forma, o trote e o castigo físico.

CAPÍTULO V
DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, DE CIGARROS E ASSEMELHADOS, DE
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E/OU ENTORPECENTES E SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Art 99. O consumo de bebida alcoólica no interior da AMAN somente será admitido nas seguintes
condições:
I- nas atividades sociais aprovadas pelo Cmdo AMAN;

Atualizada em 21 MAIO 21 34
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

II- nas recepções oficiais, conforme programação aprovada pelo Cmdo AMAN; ou

III- nas atividades de confraternização, mediante autorização do Cmt AMAN, por solicitação do se-
tor responsável ao SCmt AMAN, via canal de comando.
Parágrafo Único. É proibido o consumo de bebidas alcoólicas por militares do CC durante reuniões
ou confraternizações em que, após o seu término, houver previsão de atividades de caráter profissi-
onal (expediente, formatura, instrução etc).
Art 100. O Cad que cometer transgressão relacionada ao consumo indevido de bebidas alcoólicas ou
substância de uso restrito/proibido, além das sanções disciplinares a que está sujeito, deverá ser en-
caminhado pelo curso correspondente à orientação especializada do HMR (psicólogo) e da Seção
Psicopedagógica/DE.
Art 101. Fora da AMAN, o Cad poderá consumir bebidas alcoólicas, respeitando-se as legislações e
regulamentos vigentes, os padrões de comportamento civil e militar e a atitude compatível com a
situação de Cad.
Art 102. É terminantemente proibido:

I- o consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimento comercial ou qualquer outro de caráter pú-


blico, estando o Cad fardado; e
II- consumo e/ou trânsito de Cad pelas vias públicas consumindo bebida alcoólica.

Art 103. É proibido o uso de produtos fumantes derivados ou não do tabaco, em recinto coletivo,
público ou privado, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com
arejamento conveniente, bem como nas organizações militares de Saúde, nos postos médicos de
guarnições e nas formações sanitárias.
Art 104. É terminantemente vedado ao Cad, sob quaisquer condições ou formas, o uso, porte, pro-
dução, guarda ou transporte de substâncias entorpecentes/tóxicas ou que causem doping, dentro e
fora da AMAN.
Art 105. As Normas Para Utilização de Suplementos Alimentares constituem o Apêndice D.

CAPÍTULO VI
DA ASSINATURA DO LIVRO “ESTÍMULO AO EXEMPLO”

Art 106. Os Cad que, ao longo dos quatros anos do curso da Academia, não sofrerem qualquer tipo
de punição em Adt CC ao BI/AMAN assinarão o Livro Estímulo ao Exemplo da AMAN, como for-
ma de reconhecimento à conduta disciplinar apresentada.
§ 1º Incumbe ao S1/CC providenciar, por intermédio dos Cmt SU, a assinatura do Livro na última
semana do curso da AMAN.
§ 2º Caso um Cad assine o Livro e, após a respectiva assinatura, venha a ser punido disciplinarmen-
te, terá sua assinatura riscada por um traço com caneta vermelha pelo S1/CC, apondo uma rubrica
ao lado e informando o motivo.
§ 3º A guarda do Livro Estímulo ao Exemplo é de responsabilidade do S1/CC e ficará no gabinete
do Cmt CC, em local de destaque.

Atualizada em 21 MAIO 21 35
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO VI
DO RECESSO ESCOLAR E DO LICENCIAMENTO DE CADETES

CAPÍTULO I
DO RECESSO ESCOLAR

Art 107. Ao Cad serão concedidos dois períodos de recesso escolar, a saber:

I- o primeiro, no intervalo entre os dois períodos do ano letivo; e

II- o segundo, após o encerramento do ano letivo.

Art 108. O período e a duração dos recessos escolares dos Cad serão regulados no PGE do ano vi-
gente.
Art 109. Por ocasião dos recessos escolares deverá ser observado o seguinte:

I- ao iniciar o recesso escolar, o Cad somente poderá viajar se estiver munido de “Guia de Licen-
ça”, assinada pelo Cmt SU.
II- o Cad que, por motivo de doença ou por constatação de gravidez, não puder retornar na data fi-
xada para o regresso, comunicar-se-á com a AMAN o mais rapidamente possível; e
III- nenhum motivo justificará a falta do Cad que deixar de tomar ou mandar tomar a providência
do Inciso II deste artigo.
Art 110. Antes de se afastar da Academia, por ocasião do segundo recesso, o Cad deverá deixar
seu(s) endereço(s) (ou de pessoa de sua família) e telefone, referentes ao(s) local(is) em que vai
gozá-lo. Os Cmt SU deverão consolidar tais informações.
Art 111. Na volta dos recessos escolares, todos os Cadetes deverão realizar inspeção de saúde e ve-
rificação do índice de massa corporal (IMC), que será procedida pela SEF.

CAPÍTULO II
DOS LICENCIAMENTOS

Art 112. Os licenciamentos são dispensas das atividades escolares previstas no PGE, concedidas ao
Cad durante o ano letivo, nas seguintes modalidades:
I- geral;

II- semanal; e

III- especial.

Art 113. Os licenciamentos semanais, concedidos nas semanas em que não houver licenciamento
geral, e a critério do Cmt AMAN, obedecerão, em princípio, as seguintes normas:
I- início: a critério do Cmt CC;

II- revista de uniforme: a cargo do Cmt SU; e

Atualizada em 21 MAIO 21 36
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

III- término: 24h00 de domingo.

Parágrafo Único. As SU, imediatamente antes do rancho do jantar de 6ª feira ou do almoço de sába-
do, farão realizar uma formatura para a revista dos uniformes dos Cad a licenciar.
Art 114. Os licenciamentos especiais (LE) somente serão concedidos em caso de força maior, a cri-
tério do Cmt CC.
§ 1º O Cmt SU, ao encaminhar a solicitação para concessão de LE, fará constar, em impresso anexo
à LE, as seguintes informações:
I- motivo;

II- duração (saída e regresso);

III- local de destino; e

IV- parecer.

§ 2º Em caso de absoluta urgência (falecimento ou doença grave em pessoa da família), ocorrida


fora das horas de expediente, que imponha a viagem do interessado pelo primeiro meio de trans-
porte disponível, o Cmt curso ou o da SU, o Sp D Gu ou o O D AMAN, poderá conceder e assinar
a guia de licença solicitada, dando ciência ao Cmt CC e SCmt CC, nesta ordem.
§ 3º A todo Cadete que receber o parecer de incapaz temporariamente em Inspeção de Saúde, que
não necessite baixar a hospital, deverá ser concedido a LE pelo prazo constante da Ata.
§ 4º O Sp D Gu (ou O D AMAN), ao ser procurado pelo Cad, ligar-se-á com o Cmt SU do interes-
sado, a fim de informá-lo do ocorrido.
§ 5º Em caso de LE, será observado o contido nas NORMAS PARA APURAÇÃO DE FREQUÊN-
CIA (NAF) – Anexo “D” às NGA/AMAN, no que se refere a pontos perdidos.
§ 6º Deverá ser observado o previsto no E/1 no que se referir a falecimento de pessoa da família.

Art 115. Para licenciamentos gerais e semanais vigorarão as prescrições abaixo:

I- os Cad interessados em adquirir passagem nos ônibus alugados pela Sociedade Acadêmica Mili-
tar (SAM), quando houver previsão, ligar-se-ão diretamente com o Diretor de Transportes da agre-
miação;
II- os Cad que utilizam ônibus do comboio coordenado pelo CC e gerenciado pela SAM, viajarão,
tanto na ida como no regresso, com o uniforme ou traje regulado pelo Cmt CC;
III- os Cad que utilizam ônibus em seus horários comerciais (Rodoviária de Resende), ou os pró-
prios meios (automóveis), poderão viajar em trajes civis, utilizando para a troca de roupa as instala-
ções da Casa do Laranjeira;
IV- o licenciamento do Cad sob prescrição ou dispensa médica ficará a cargo do Cmt curso, desde
que não contrarie as determinações dos médicos;
V- o Cad licenciado e com impossibilidade física de usar o uniforme poderá sair, em última instân-
cia, com o abrigo do curso;
VI- nos pontos de embarque e desembarque, e durante a viagem, os Cad primarão pela manutenção
de uma atitude correta, sob todos os pontos de vista, condizente com o grau de disciplina e educa-
ção que lhes é exigido;

Atualizada em 21 MAIO 21 37
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

VII- os Cad que utilizarem ônibus interestaduais das linhas comerciais, quando em indumentária ci-
vil, trajar-se-ão de acordo com a sua situação de Cad, sendo-lhes exigido, no mínimo, o previsto
nesta NGA;
VIII- no caso de total impossibilidade de regressar no horário fixado, o Cad terá que comunicar-se
com a AMAN pelo meio de comunicação mais rápido, sendo nenhum motivo justificável para o
Cad deixar de adotar ou mandar adotar tal providência;
IX- o Cad que optar pelo licenciamento em Resende não poderá se afastar desta cidade sem autori-
zação expressa de seu Cmt SU (cartão de licenciamento);
X- o Cad que continuar alojado na AMAN poderá permanecer na cidade após as 24h00, exceto no
último dia do licenciamento, quando deverá estar na AMAN até o horário previsto para o término
do licenciamento;
XI- é proibido ao Cad licenciado perambular pela Rodovia Presidente Dutra, ou qualquer outra, in-
sinuando-se para conseguir transporte de “carona”;
XII- o Cad licenciado fora de Resende tem que estar de posse do respectivo “cartão de licenciamen-
to”, assinado pelo Cmt SU, em condições de ser apresentado à autoridade que o solicitar;
XIII- os Cmt SU remeterão ao S1/CC um mapa-resumo de licenciamento, contendo o efetivo de
Cad a serem licenciados, e dos que permanecem na Academia, indicando a quantidade por ano, até
as 11h00 do dia do licenciamento, quando este se iniciar após o jantar, ou até 15h00 do dia anterior,
quando se iniciar após o almoço, mantendo na SU, com o Sgt D, uma relação dos Cad licenciados e
respectivos endereços de destino;
XIV- nos feriados, a concessão do licenciamento com afastamento da guarnição ficará a critério do
Cmt CC;
XV- nenhum Cad poderá ser licenciado quando isto implicar falta à prova, salvo se autorizado pelo
Cmt AMAN;
XVI- nos dias úteis e nos sábados, domingos e feriados sem licenciamento, a saída dos Cad além
dos limites da Guarnição de Resende, estabelecidos nestas normas, será autorizada mediante licen-
ciamento especial; e
XVII- Os Cad com grau inferior a 5,0 em qualquer das partes das avaliações de Treinamento Físico
Militar terão o licenciamento regulado pelo Cmt CC.
Art 116. Ao regressar de licenciamento, o Cad apresentar-se-á ao Sgt D e assinará a relação de re-
gresso de licenciamento, na SU, até a hora fixada para o seu término, anotando o horário de sua
chegada à ala.
§ 1º No horário fixado para o término do licenciamento, o Sgt D SU retirará a Relação de Regresso
de Licenciamento do local onde ela é colocada para preenchimento pelo Cad, entregando-a ao Cad
D CC.
§ 2º O Cad que regressar após o horário fixado para o término do licenciamento apresentar-se-á ao
permanência no EM/CC, preenchendo a relação de licenciamento de sua SU, colocando o horário
de passagem pelo Portão Monumental.
§ 3º Às 05h30, os Sgt D SU apanharão, com o Cad D CC, a relação da respectiva SU.

§ 4º A relação de regresso de licenciamento, devidamente preenchida, será entregue pelo Sgt D, ao


Cmt SU, durante a passagem do Sv.

Atualizada em 21 MAIO 21 38
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 5º O Cad D CC fará o controle final e o entregará ao O D AMAN que, ao receber o Cmt CC, no
início do expediente, apresentar-lhe-á um relatório verbal.

Atualizada em 21 MAIO 21 39
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO VII
DA CONTINÊNCIA E DOS SINAIS DE RESPEITO

Art 117. Os sinais de respeito e a continência na Academia obedecem às prescrições estabelecidas


no R-2. No entanto, em face de algumas peculiaridades do CC, estas NGA regulam procedimentos
específicos para os Cad.
Art 118. Os seguintes procedimentos em situações diversas serão observados:

I- no interior da Academia, o Cad prestará obrigatoriamente a continência individual aos Of, Adj
Pel, Cad D CC, Adj/AMAN ou CC, Adj OD Pq, Cad Bda, Cad Adj S3/CC, Aj O Gen e Adj Sp D
todas as vezes que passar por eles;
II- em qualquer local e situação, o Cad deve estar sempre atento;

III- havendo grupos de Cad em pé, conversando, o primeiro que observar a aproximação de um Of ,
Adj ou Aux OD dará o alerta com um “ATENÇÃO!”, que deverá ser alto e enérgico, e todos proce-
derão da forma regulamentar em relação à continência individual;
IV- fora da Academia, inclusive em Resende, serão obedecidas e observadas todas as prescrições do
R-2, assim como quanto à precedência entre os Cad;
V- o Cad, quando encontrar um superior em uma escada estreita, franquear-lhe-á a passagem, fará
alto, saudá-lo-á e permanecerá de frente para ele; nas escadas do torreão Sul do CP-I e no torreão
do Cmdo AMAN, no CP-II, por serem largas, fica dispensado o alto por parte do Cad;
VI- o Cad, no interior da AMAN, apresentar-se-á aos seus superiores proferindo seu título, nome de
guerra e curso, SU ou Pel a que pertence, nas seguintes condições:
a) no âmbito da AMAN, proferirá o curso a que pertence;

b) no âmbito do Curso, proferirá o seu Pel (Seç); e

c) ao seu Cmt Pel (Seç), proferirá apenas seu título e nome de guerra.

VII- Aos superiores não pertencentes à AMAN, substituirá a pronunciação da fração a qual perten-
ce, pela expressão “DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS”;
VIII- os Cad Adj Pel, Cad D CC, Adj AMAN, Adj CC, Adj Sp D e Adj OD terão direito à continên -
cia de tropa como prescrito para os Of; e
IX- toda vez que um superior hierárquico se dirigir a um Cad que estiver sentado (rancho, bibliote-
ca, cinema etc) este levantar-se-á para atendê-lo.
Art 119. A continência da tropa, nos passadiços do CP-I e CP-II, será prestada como se segue:

I- quando parada, o seu Cmt comandará “SENTIDO!” e fará a continência individual; e

II- quando em deslocamento, no passo sem cadência, o Cmt comandará “FRAÇÃO (dizer o nome
da fração), ATENÇÃO!” e fará a continência individual.
Art 120. A continência da tropa durante os deslocamentos para os parques, SEF, Seç Tir e Seç Equi,
ou de regresso desses locais, será executada na forma estabelecida no R-2.

Atualizada em 21 MAIO 21 40
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 1º Quando o deslocamento for feito cantando, no passo sem cadência ou durante conversões, o
Cmt da tropa fará apenas a continência individual, com os Cad em forma continuando com o canto.
§ 2º Quando no passo acelerado, ou durante corridas, será dado o Cmdo de “ATENÇÃO!” pelo Cmt
da tropa.
Art 121. Nos apartamentos, grêmios e cassino da SAM, a continência aos Of, ao Cad D CC ou Adj
será prestada pelo Cadete mais antigo presente ou pelo primeiro que avistar a autoridade, da se-
guinte forma: “APARTAMENTO (grêmio ou cassino) ATENÇÃO!” seguido pelo anúncio do posto,
nome e função de quem chega; os Cad presentes no recinto tomam a posição de “descansar” e
aguardam o comando de “à vontade”.
Parágrafo único: Nas alas das SU, quando ocorrer a entrada de um oficial-general:

I- o Cad de Sv ou o que primeiro avistar aquela autoridade, comandará “ALA, ATENÇÃO! SR


(posto, nome e função)!”;
II- os Cad que se encontrarem no passadiço da ala tomam a posição de “descansar”; e

III- os que se encontrarem nos apartamentos ou nos banheiros, sem interromperem suas atividades,
suspendem toda a conversação e assim se conservam até ser comandado “à vontade”, após o Cad
ter se apresentado àquela autoridade.
Art 122. No AGM, no TGL ou nos anfiteatros, para reuniões ou palestras, à chegada do Cmt da
AMAN (ou outra autoridade de posto superior ao do mais antigo presente, e que for presidir a ceri-
mônia ou atividade), proceder-se-á da seguinte forma:
I- os militares levantam-se, voltam a frente para a autoridade e tomam a posição de sentido à voz de
“ATENÇÃO!”, emitida pelo SCmt AMAN ou pelo oficial de maior precedência hierárquica presen-
te;
II- o SCmt AMAN anuncia a entrada do Cmt AMAN (o E3 ou o E5 poderá anunciar pelo do siste-
ma de som);
III- o Cmt AMAN cumprimenta a plateia e comanda “À VONTADE!”; e

IV- procedimento idêntico, em ordem inversa, será adotado na retirada da autoridade.

Art 123. No momento que o professor ou instrutor adentrar à sala de aula ou de instrução o chefe de
turma comandará “ATENÇÃO!” e os Cadetes tomarão a posição de descansar; na sequência, o che-
fe de turma comandará “SENTIDO!” e fará a apresentação da mesma.
Parágrafo único: Caso o professor ou instrutor já se encontre dentro da sala, o chefe de turma
solicitará autorização para fazê-la adentrar ao recinto, onde procederá a apresentação da mesma.

Art 124. Somente tratando-se do Cmt AMAN, ou de outro oficial-general, em inspeção ou visita, o
professor ou instrutor comandará “ATENÇÃO!” para os Cadetes tomarem a posição de sentido e
apresentar-se-á à autoridade, informando-a do assunto abordado na sessão.
§ 1º A formalidade descrita no caput deste artigo poderá ser dispensada conforme orientação do
Cmdo AMAN.
§ 2º O SCmt AMAN, o Ch DE ou o Cmt CC, em inspeção ou visita, entrará na sala de aula ou de
instrução sem anúncio, mesmo com a atividade em andamento e, preferencialmente, sem interferir
nos trabalhos.

Atualizada em 21 MAIO 21 41
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 3º Os seguintes oficiais também poderão entrar e sair da sala de aula ou de instrução, em qualquer
momento, sem anúncio e sem prejuízo para os trabalhos em andamento:
I- nas atividades conduzidas pela DE, o SCh DE, o Ch Seç Ens enquadrante, os oficiais incumbidos
da supervisão escolar e de apoio ao docente e o coordenador da disciplina; e
II- nas atividades conduzidas pelo CC, o SCmt CC, o S3/CC, o coordenador de ano, o Cmt curso/
CC e o S3 de curso/CC envolvidos.
§ 4º Qualquer outro oficial, que não os especificados no caput e nos § 2º e 3º deste artigo, quando
desejar assistir a alguma aula ou instrução, inteirar-se-á do seu horário e entrará na sala antes da
turma de Cadetes, a fim de não prejudicar os trabalhos após iniciados.
§ 5º Nas situações previstas nos § 2º, 3º e 4º deste artigo, o professor/instrutor, em oportunidade
propícia no decorrer da sessão, dirigir-se-á ao oficial para informá-lo sobre os trabalhos em anda-
mento.
Art 125. Para o hasteamento e/ou arriação da Bandeira Nacional, caberá ao professor ou instrutor
dispor a turma de frente para a Bandeira ou voltada para a direção do som do toque e comandar
“SENTIDO!” e “APRESENTAR ARMA!”, retornando, após o hasteamento ou a arriação, a turma
às suas atividades anteriores.
Parágrafo único: A continência à Bandeira deixará de ser executada somente quando da realização
de prova formal e do TFM.

Art 126. No rancho dos Cad, no PMMM e no PTM a continência obedece ao prescrito nos capítulos
específicos destas normas.

Atualizada em 21 MAIO 21 42
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO VIII
DAS ATIVIDADES MÉDICO-ODONTOLÓGICAS

CAPÍTULO I
DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS

Art 127. No caso de dispensa parcial das atividades escolares, será obrigatório que o médico da Seç Sau CC
descreva, na ficha de visita médica, as atividades que o Cad será dispensado, especificando claramente, se
for o caso, se a dispensa foi concedida por médicos do HMR, por outra Organização Militar de Saúde
(OMS), Organização Civil de Saúde (OCS) ou Profissional de Serviço Autônomo (PSA). Além disso, haverá
necessidade da dispensa ser homologada pelo médico da Seç Sau CC.
§ 1º O Cad dispensado, a critério do Cmt SU, poderá ser relacionado no pernoite durante o prazo que vigorar
a dispensa, devendo responder a revista do recolher.
§ 2º O Cad dispensado, que não necessite baixar a hospital, poderá, a critério do Cmt SU ou do médico que
o dispensar, repousar na ala por tempo determinado e com as restrições específicas por escrito na ficha de
visita médica.
§ 3º O Cad com dispensa médica poderá participar, como assistente, das atividades das quais esteja dispen -
sado de executar, desde que amparado por parecer do médico que o atender, sem prejuízo do tratamento.
§ 4º O Cad com dispensa médica e que não participar de determinada atividade, sequer como assistente, não
poderá se afastar da ala durante a sua vigência, exceto se receber determinação de cumprir outra atividade
que lhe seja possível.
Art 128. Todas as dispensas médicas têm que ser publicadas em Adt CC ao BI/AMAN ou Adt Acesso Res-
trito do CC ao Boletim de Acesso Restrito (BAR) da AMAN.
Art 129. A dispensa total dos trabalhos escolares somente poderá ser concedida mediante baixa a hospital ou
incapacidade temporária, comprovada em Inspeção de Saúde.

CAPÍTULO II
DA BAIXA A HOSPITAL

Art 130. Fora dos horários de funcionamento da Seç Sau CC, o Cad poderá ser atendido no Hospital
Militar de Resende (HMR) ou outro nosocômio, nesta ordem de prioridade, quando se tratar de
caso grave, que exija socorros ou procedimentos médicos imediatos, ou quando for solicitado pelo
próprio Cmt SU.
§ 1º Após o expediente, caso não haja mais Of presente na SU, o Sgt D poderá autorizar o compare-
cimento do Cad ao HMR.
§ 2º Quando se impuser a baixa extraordinária, caracterizada por efetuar-se após o horário de visita
médica, o Cadete deverá se apresentar no dia seguinte à Seç Sau CC para homologação da dispen-
sa.
Art 131. O Cad baixado ao HMR só poderá dele se afastar mediante autorização escrita do médico
responsável pela clínica ou, se fora do expediente, pelo médico-de-dia daquela OMS.

Atualizada em 21 MAIO 21 43
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 1º Essa autorização deverá conter o motivo, destino no âmbito da AMAN e a duração do afasta-
mento.
§ 2º O Cad baixado a hospital somente poderá ser licenciado em casos excepcionais, quando então
será necessária uma declaração escrita do médico responsável pela clínica de que o Cad pode se
afastar da guarnição, cabendo ao Cmt Curso a autorização para o licenciamento, exceto se este for
especial.
Art 132. O Cad baixado e que esteja sem condições mínimas de se locomover, devidamente atestado
pelo médico responsável pela clínica que o atende, poderá realizar provas formais no hospital, ado-
tando-se os seguintes procedimentos:
I- o Cad avisará ao seu Cmt SU sobre sua situação de impossibilidade, tempestivamente, para que
sejam tomadas as providências necessárias junto ao Cmt Curso, ao CC e à DE;
II- o Cmt SU do Cad baixado e impossibilitado de locomoção tomará as providências quanto à apli-
cação da(s) prova(s) formal(ais) e avaliação(ões) no hospital; e
III- nos casos em que houver previsão de falta à avaliação por motivo de saúde, o Cad comparecerá
à Seç Sau CC, munido da Ficha de Visita Médica e da Permissão para faltar à avaliação, de modo
que a referida documentação seja preenchida pelo médico e a 3ª Seção do CC seja informada para
as devidas providências.
Art 133. Durante sua permanência no HMR, o Cad manterá suas dependências em ordem e com
bom aspecto, ficando obrigado ao cumprimento das normas particulares estabelecidas pelo Diretor
do HMR, inclusive referentes à alvorada, refeições etc.
Art 134. A visita de rotina aos Cad baixados a hospitais obedecerá às normas internas estabelecidas
por cada nosocômio.
§ 1º Os Cmt do Cad poderão visitá-lo conforme caput.

§ 2º Os Cad poderão visitar Cadetes baixados conforme caput.

§ 3º Após receber alta, o Curso do Cadete deverá encaminhá-lo à Seç Sau CC para ser submetido à
Inspeção de Saúde.

CAPÍTULO III
DAS CONSULTAS ÀS CLÍNICAS DO HMR

Art 135. Os Cad poderão ser encaminhados às clínicas do HMR pela Seç Sau CC, devendo apresen-
tar ao médico especialista do HMR o comprovante de encaminhamento.
§ 1º Fora do horário de expediente, e somente por motivo de urgência, o Cad poderá se dirigir dire-
tamente ao HMR, devidamente autorizado pelo Sgt D SU, o qual lançará a ocorrência em seu livro
de parte.
§ 2º Todos os Cad deverão ser submetidos, periodicamente, com fito de atender ao Plano de Trata-
mento de Saúde, já determinado pelo DECEx e DESMil, a exames cardíacos, ortopédicos, raio-x,
ginecológicos/obstetria, de sangue, urina, e tantos outros exames necessários, para controle do esta-
do clínico que deverão ser apresentados quando submetidos à Inspeção de Saúde.

Atualizada em 21 MAIO 21 44
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 136. O Cad que sentir a necessidade de realizar consulta com um especialista, dirigir-se-á à visi-
ta médica na Seç Sau CC, onde será avaliado e, se for o caso, encaminhado à clínica especializada.
Art 137. Havendo a necessidade de retorno para fisioterapia, o Cad não precisa retornar à visita
médica, exceção feita somente em casos de tratamento de fisioterapia, sendo que para as demais
clínicas, sempre deverá ser agendado junto ao HMR pela Seç Sau CC.

CAPÍTULO IV
DO ENCAMINHAMENTO DE CADETE A OUTROS HOSPITAIS MILITARES OU
OUTRAS CLÍNICAS CIVIS

Art 138. O encaminhamento de qualquer Cad à clínica de outro hospital militar ou clínica civil obe-
decerá a seguinte sequência:
I- constatada, pelo HMR, a necessidade do Cad ser encaminhado à clínica especializada de outros
hospitais militares, o próprio HMR providenciará a marcação da consulta, junto àquele hospital;
II- tão logo ocorra a confirmação da consulta, o HMR informará à Seç Sau CC para inclusão no
prontuário da mesma e esta informará o agendamento à SU do Cad. A referida SU providenciará o
DIEx de apresentação; e
III- a SU, ao ser informada da data da consulta, providenciará a passagem rodoviária para o Cad por
intermédio do S4/CC, ou outro meio de transporte adequado.
Parágrafo único: Para o encaminhamento à clínica ou laboratório civil, em Resende, a Seç Sau CC
providenciará a marcação da consulta, de tal modo que o Cad perca o mínimo de atividades
previstas.

CAPÍTULO V
DA BAIXA DURANTE OS RECESSOS ESCOLARES OU OS LICENCIAMENTOS

Art 139. O Cad licenciado ou em recesso escolar, que por motivo de moléstia, acidente, ou quando
constatada a gravidez da Cad do sexo feminino, não puder se apresentar na AMAN ao término da
licença ou recesso escolar, tem que comunicar à AMAN, pelo meio mais rápido, essa impossibili-
dade.
§ 1º Ao baixar a uma organização militar ou civil de saúde, o Cad solicitará ao nosocômio que con-
firme a comunicação, anteriormente realizada por ele, à AMAN.
§ 2º O Cad baixado em organização civil de saúde e em condições de manter comunicação:

I- entrará em contato com a OM ou hospital militar mais próximo;

II- solicitará a presença de Of médico para constatar a impossibilidade de retorno; e

III- providenciará comunicação com a AMAN.

§ 3º Ao recolher-se à AMAN, apresentará o documento de “Alta”, para regularizar sua situação.

Atualizada em 21 MAIO 21 45
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 4º Para justificativa de faltas, os atestados de médicos civis trazidos por Cad em férias ou licenci-
amentos, não terão valor se na localidade onde se encontrava houver hospital militar, ou OM que
possua Of médico.
§ 5º Os Cadetes baixados em OMS diferentes do HMR, ao tomarem conhecimento de que serão
submetidos a inspeção de saúde, informarão ao médico responsável que a AMAN tem que ser obri-
gatoriamente informada, do parecer exarado na Ata, haja vista as peculiaridades do Regulamento
da AMAN.

CAPÍTULO VI
DA DOAÇÃO DE SANGUE

Art 140. O Cadete que desejar doar sangue, deverá solicitar um LE para realizar a doação. Caso a
doação seja realizada na cidade de Resende deverá ser autorizado pelo Cmt SU.
Parágrafo único: Depois de doar sangue, o Cad solicitará ao órgão ou à instituição um documento
comprobatório que será encaminhado ao S1 do Curso para as devidas providências.

CAPÍTULO VII
DA CONSTATAÇÃO DE GRAVIDEZ

Art 141. A Cad do sexo feminino deverá participar a suspeita ou confirmação do seu estado de gra-
videz ao seu Cmt SU, ou Cmt Pel (Seç), para providências concernentes à avaliação médica.
Parágrafo único: Após a comprovação médica do estado de gravidez mediante inspeção de saúde, o
Cmt do CC determinará providências administrativas para o trancamento de matrícula
(trancamento a pedido ou ex-ofício), e demais medidas administrativas previstas no Regulamento
da AMAN.

Art 142. Faltar à verdade ou omitir deliberadamente a situação de gravidez é tipificado como trans-
gressão disciplinar GRAVE.

CAPÍTULO VIII
DA VISITA MÉDICA E DA VISITA ODONTOLÓGICA

Art 143. A visita médica do Cad será realizada na Seç Sau CC, no período entre as 06h30 e 11h30,
de modo a não prejudicar, em princípio, o comparecimento do Cad às atividades de ensino.
§ 1º O Cmt SU, ou Cmt Pel (Seç) por delegação, em horário e local pré-determinado (em princípio
na ala e antes do café-da-manhã), reunirá os Cad que pretendam comparecer à visita médica, distri-
buirá as fichas e definirá o horário de seu comparecimento.
§ 2º De posse da ficha, o Cad se apresentará na Seç Sau CC, à hora fixada, onde aguardará a cha-
mada feita pelo oficial médico.

Atualizada em 21 MAIO 21 46
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 3º Depois de atendido, o Cad dirigir-se-á imediatamente ao local da atividade prevista, exceto se


for baixado (quando se dirigirá ao HMR), ou se estiver impossibilitado de participar dela, sequer
como assistente.
§ 4º Na primeira oportunidade, o Cad se apresentará ao seu Cmt SU ou Pel (Seç), devolvendo a fi-
cha, e dando ciência ao sargenteante da SU para o controle.
§ 5º Por questões de controle da situação sanitária do Cadete referente aos agendamentos no HMR,
a Seç Sau CC será a ligação com o HMR, exceto para os casos já encaminhados de fisioterapia.
Art 144. Quando um Cad, anteriormente encaminhado ao HMR para atendimento especializado, ne-
cessitar retornar ao HMR para fim de continuação de tratamento, não haverá necessidade de seu re-
torno à Seç Sau CC.
Art 145. O oficial médico, ao determinar uma prescrição médica a um Cadete, especificará, clara-
mente, de quais atividades o Cadete deve ser dispensado.
Parágrafo único: No caso de Cad do segmento feminino, com constatação de gravidez, o médico
deverá também especificar que estará contraindicada temporariamente para as atividades
acadêmicas, conforme prescreve o Regulamento da AMAN (EB10-R-05.004).

Art 146. O comparecimento do Cad aos Gabinetes Odontológicos/CC será mediante marcação de
consulta, preferencialmente, sem prejuízo do serviço, exceto para os casos de urgência.
Parágrafo único: Na impossibilidade do comparecimento à consulta, o Cadete deverá informar com
24 horas úteis de antecedência, estando sujeito à sanção disciplinar caso não o faça.

Atualizada em 21 MAIO 21 47
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO IX
DAS ATIVIDADES DESPORTIVAS E DO TREINAMENTO FÍSICO
MILITAR

Art 147. As atividades desportivas poderão ser:

I- competições programadas e reguladas por documentação específica;

II- prática desportiva controlada ou livre; e

III- competições não programadas.

Art 148. A prática do TFM será feita na Seção de Educação Física, Campo de Instrução, ou nas
áreas desportivas dos cursos e demais seções do CC, nas situações abaixo:
I- em horários de expediente, o Cad deve realizar o TFM ou desporto de acordo com o Quadro de
Trabalho Quinzenal (QTQ); e
II- Nos horários livres ou fora do expediente, o Cad está autorizado a realizar atividades comple-
mentares de TFM ou desportos, devendo informar o seu destino ao Sgt D para registro no Livro de
Partes do Sgt D à SU.
Art 149. As piscinas do parque aquático da SEF poderão ser utilizadas para as instruções do CC,
para a prática do TFM e de outras modalidades, sempre com o conhecimento do Instr Ch SEF.
§ 1º Para o uso das piscinas no TFM, devem ser obedecidas às seguintes condições:

I- no TFM:

a) nos dias e horários previstos em QTQ;

b) 1 (um) oficial do CC conduzirá a seção; e

c) será escalado um militar para atuar como segurança (“homem-bóia”), durante a sessão.

II- na instrução de Cad não-nadadores (NN):

a) em dias e horários regulados em nota de instrução específica;

b) cada SU escalará um Ch de Gpt de NN, que deslocará e apresentará seu Gpt, com faltas apu-
radas, ao Of SEF responsável pela sessão, nos horários previstos; e
c) quando da entrada para o rancho, em horários diferenciados, o Ch Gpt NN apresentará seu
Gpt ao Cad Dia CC.
III- na prática livre da natação:

a) nos horários em que o Parque Aquático estiver disponível, conforme planejamento da SEF;

b) somente com a presença de, no mínimo, dois militares;

c) com o conhecimento do militar de permanência ao Parque Aquático e Sgt D da SU; e

d) os candidatos à matrícula na AMAN, antes da data de matrícula, estarão proibidos de utilizar


as piscinas, exceto se em instrução.

Atualizada em 21 MAIO 21 48
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º A piscina de aprendizagem é de uso exclusivo para exercícios de fisioterapia e para militares


NN.
§ 3º O salto da plataforma será conduzido com a presença de um Of, obrigatoriamente.

§ 4º A área do Parque Aquático não poderá ser utilizada para banho de sol.

Art 150. O Centro de Excelência em Aptidão e Reabilitação Física Cláudio Coutinho, poderá ser
usado pelos Cadetes, mediante autorização da Seção de Educação Física, após o preenchimento de
Ficha de Acompanhamento.
Parágrafo único: É obrigatório o uso de toalha individual para utilização dos aparelhos de
musculação.

Art 151. A prática de tiro, normalmente, ocorrerá nas instalações da Seção de Tiro da AMAN.

§ 1º O Cad só poderá fazer uso do estande de tiro com autorização do Instr Ch Seç Tir.

§ 2º Em toda sessão de tiro com munição real, 1 (um) oficial tem que estar presente.

§ 3º O estande de tiro utilizado será o compatível com o armamento empregado no treinamento.

§ 4º Em nenhuma hipótese, as normas de segurança poderão ser desrespeitadas.

§ 5º O Instr Ch Seç Tir baixará normas específicas sobre o uso do Polígono de Tiro, que estarão de
posse do Sgt D Seç Tir, ao qual caberá a fiel observância; tais normas incluem a prática individual,
pelo Cad, de tiro com armas de ar comprimido.

CAPÍTULO I
DOS ATLETAS

Art 152. São requisitos para o Cadete ser convocado como atleta:

I- apresentar bom desempenho desportivo; e

II- possuir nota superior ou igual a 5,0 em todas as disciplinas do curso de formação, no ato de con-
vocação e durante todo o período que estiver convocado como atleta.
Parágrafo único: Casos excepcionais deverão ser levados à apreciação do Cmt do CC.

Art 153. Os atletas, durante o período de sua convocação, farão jus aos seguintes benefícios:

I- não concorrerão a escalas que impossibilitem seu treinamento durante os dias úteis; e

II- valoração do grau das matérias relacionadas ao Treinamento Físico Militar (“grau de atleta”).

Parágrafo único: O benefício do “grau de atleta” será concedido nas provas que forem realizadas
até 30 (trinta) dias após a desconvocação.

Art 154. Depois de selecionados pela SEF, Seç Equi e Seç Tir, os integrantes das equipes dos diver-
sos esportes constituirão uma escola denominada de “ATLETAS”, que, mediante proposta daquelas
seções, terá a constituição publicada em Adt CC.
§ 1º Cada SU terá seu Gp de atletas, o qual terá um Ch escalado pelo Cmt SU.

Atualizada em 21 MAIO 21 49
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º Nos horários do rancho dos atletas, os Ch Gpt Atletas de cada SU apresentarão seu Gpt ao Cad
D CC, no PTM, com as faltas apuradas.
§ 3º No período entre a Olimpíada Acadêmica e o recesso escolar, os treinamentos serão realizados
nos dois últimos tempos de instrução do período vespertino. Após o recesso, poderá haver acrésci-
mo de horário de treinamento, a ser regulado pelo Cmt CC.

Art 155. O treinamento de atletas tem por finalidade preparar as equipes desportivas da AMAN para
as diversas competições ao longo do ano, sendo conduzido em períodos determinados pelo Cmt
CC.
Art 156. O treinamento das equipes desportivas da AMAN é encargo das seguintes seções:

I- tiro: Seç Tir;

II- equitação: Seç Equi; e

III- demais modalidades: SEF, que poderá ser reforçada por quadros especializados.

Parágrafo único: O CC poderá solicitar apoio de oficiais e praças de outros setores da AMAN,
conforme as necessidades, conhecimento técnico e habilitações específicas, para auxiliar o
treinamento dos atletas.

Art 157. À SEF, à Seç Tir e à Seç Equi, caberá:

I- controlar diariamente as faltas de atletas ao treinamento;

II- encerrar os treinamentos nos horários previstos; e

III- informar ao Cmt CC, semanalmente, o estado do treinamento e da disciplina da escola de atle-
tas, com as eventuais medidas de correção que julgar necessárias.
Art 158. Ao chefe de escola de atletas incumbe:

I- zelar pela fiel execução das prescrições destas NGA e ordens em vigor;

II- exercer sua ação por intermédio dos chefes das diferentes escolas de atletas de uma mesma equi-
pe e da SU;
III- comandar a escola sempre que ela estiver reunida ou vier a se reunir; e

IV- manter em dia as relações das diferentes equipes de atletas.

Art 159. O deslocamento dos atletas para o treinamento será feito em forma, por escola de SU.

§ 1º Na entrada em forma e nos deslocamentos das escolas de atletas, seus chefes terão as mesmas
atribuições dos Ch de Tu.
§ 2º O regresso ao conjunto principal será feito em forma.

CAPÍTULO II
DA EQUITAÇÃO RECREATIVA

Art 160. A equitação recreativa será feita sob a forma de passeios a cavalo, salto, percurso no exterior da
AMAN, pólo, nas condições reguladas pelo Instr Ch Seç Equi.

Atualizada em 21 MAIO 21 50
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 1º A equitação recreativa, sob a forma de passeio a cavalo, contará com a presença de, no mínimo,
dois cavaleiros, que não poderão ultrapassar a BR-116 (Via Dutra) para o sul, bem como transitar
por ela, pela Avenida do Exército e pelos bairros residenciais.
§ 2º As outras modalidades de equitação recreativa deverão ser orientadas e supervisionadas por um
oficial.
§ 3º Em princípio, os Cad não pertencentes ao C Cav utilizarão, na equitação recreativa, os animais
da Seç Equi.
Art 161. O Curso de Cavalaria informará, anual e oportunamente, quais os Cad Cav que estão habi-
litados e autorizados a praticar a equitação recreativa, sem necessidade de nova autorização a cada
prática, devendo, entretanto, ser relacionados na parte diária do Sgt D ao Pq do C Cav ou Seç Equi,
em cada ocasião.
Parágrafo único: Os demais cursos remeterão, até a 5ª feira de cada semana, um DIEx contendo o
nome, número, ano e arma dos Cad que desejam montar em dias não úteis, para as providências
necessárias.

Art 162. Qualquer negligência ou imprudência do cavaleiro, durante a equitação recreativa, que im-
porte em prejuízo para o estado físico do próprio e ou de sua montada, constituirá transgressão dis-
ciplinar.
Art 163. Nas equitações recreativas previstas nos finais de semana, fica facultado ao instrutor, ou
monitor, responsável pela atividade, a delimitação da área a ser utilizada para a prática equestre.

CAPÍTULO III
PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art 164. Na prática de esportes, o Cad será obrigado a manter-se devidamente uniformizado.

Art 165. O Cad será responsável pelo material esportivo utilizado, seja da SEF ou de outras agremi-
ações, nas condições estipuladas pelo Instr Ch SEF ou pelas normas da agremiação.
Art 166. A pista de cordas e a Pista de Pentatlo Militar da SEF somente poderão ser utilizadas com a
presença de um Of.
Art 167. A revista do recolher para os Cad atletas será realizada no mesmo horário dos demais Cad.

Art 168. Por ocasião da prática do Treinamento Físico Militar (TFM), os Cmt Pel e SU devem ficar
atentos ao desempenho físico de seus Cad.
§ 1º Caso haja insistentes problemas de desempenho físico e/ou alterações no estado de saúde do
Cad (fadiga excessiva, frequência cardíaca elevada etc), o Cad será encaminhado à clínica médica
ou, se for o caso, submetido, por intermédio publicação de Ordem de Inspeção de Saúde, a uma Ve-
rificação de Capacidade Laborativa (VCL).
§ 2º Os Cad que estiverem com dificuldade em desempenhar alguma atividade física serão encami-
nhados ao Of orientador (da SEF) de seu ano.
Art 169. O Cadete punido em Adt SU poderá, mediante autorização do Cmt SU, realizar TFM nos
dias sem expediente em data e horário estipulados no respectivo Adt SU.

Atualizada em 21 MAIO 21 51
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 170. Está vedada a prática de treinamento físico pelo Cadete isoladamente, com exceção da área
da SEF, campo de parada e região de parques.
§ 1º O Cadete que for praticar treinamento físico nas áreas descritas no caput deste artigo, isolada-
mente, deverá informar ao Sgt D de sua SU, quando do início e após retornar do treinamento físico.
§ 2º A tropa ou Cad isolado deverá atentar para o fluxo de veículos na via utilizada.

§ 3º Nas Vilas Militares é obrigatório o uso de uniforme completo.

Art 171. Os Cursos que possuírem Cadetes do sexo feminino devem ter em sua composição de ofi-
ciais uma Oficial adjunto ao Cmt SU que exercerá as seguintes funções:
I- assessorar os oficiais da SU nos aspectos específicos das Cadetes;

II- auxiliar o Cmt Cia no controle sanitário da SU ou o realizar por delegação;

III- fiscalizar a manutenção das alas femininas;

IV- orientar as Cadetes quanto às particularidades das atividades futuras, principalmente aquelas
atinentes ao sexo feminino;
V- orientar as Cadetes sobre as consequências regulamentares advindas da constatação de gravidez;

VI- participar diariamente da alvorada nas alas femininas, verificando se todas as Cadetes estão
acordadas, fora da cama e se a manutenção dos apartamentos está condizente, reportando aos Cmt
SU eventuais alterações; e
VII- substituir o Cmt SU quando este estiver ausente.

Art 172. A Ala Feminina deverá ficar trancada com cadeado de senha, tranca normal do portão ou
com cadeado normal colocado no portão de entrada, apenas quando não tiver nenhuma Cadete uti-
lizando a ala (grandes recessos e/ou férias escolares):
I- caso o cadeado possua senha, a mesma deve ser de conhecimento do Oficial de Dia. Caso o cade-
ado seja de chave, uma cópia deve ficar com o Oficial de Dia.
II- a Ala deverá ser aberta por ocasião do retorno da primeira Cadete para a Ala Feminina.

Atualizada em 21 MAIO 21 52
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO X
DO USO DOS UNIFORMES

CAPÍTULO I
GENERALIDADES

Art 173. O uso correto dos uniformes é fator primordial na boa apresentação individual e coletiva
do pessoal do Exército, contribuindo para o fortalecimento da disciplina e do bom conceito da Ins-
tituição perante a opinião pública.
Parágrafo único: Na AMAN, esse assunto avulta de importância, tendo em vista a manutenção dos
tradicionais padrões exigidos e para se evitar a propagação de erros, ou omissões, pelos aspirantes
que aqui são formados.

Art 174. É proibido alterar as características dos uniformes, bem como sobrepor-lhes peças, insíg-
nias ou distintivos, não previstos no RUE.
Parágrafo único: Os distintivos e peças de uniformes não previstos no RUE, autorizados pelo Cmt
CC, estão regulados no Apêndice C.

Art 175. Compete aos comandantes, em todos os níveis, e aos instrutores-chefes e aos demais ins-
trutores verificarem se as peças dos uniformes utilizadas por seus subordinados estão de acordo
com as descrições constantes no RUE.
Art 176. Nas sessões conjuntas de TFM com corrida e natação, quando permitido o “busto nu” fica
autorizado o uso de maiô no lugar do top de lycra preto pelas Cadetes.
Art 177. Fica facultado o uso do short térmico de lycra preto em cima do maiô, pelas Cadetes, du-
rante as sessões de natação.
Art 178. O uso de saia pelas Cadetes só ocorrerá em atividades específicas regulamentadas pelo
Cmt do CC.

CAPÍTULO II
DO USO DE ABRIGOS DESPORTIVOS

Art 179. A autorização para o uso de abrigo desportivo em atividades que envolvam a AMAN,
como um todo, é prerrogativa do Cmt AMAN.
§ 1º O Cmt CC, em situações especiais, poderá autorizar o uso de abrigo para sair e entrar na
AMAN.
§ 2º Depois de autorizado o uso do abrigo, este passa a ser considerado uniforme, devendo o Cad
seguir todas as prescrições constantes do R-2.
§ 3º O Cad colocará a plaqueta de identificação acrílica ou cadarço de identificação (sutache) do
lado direito da parte de cima do abrigo desportivo, sempre que não tenha a sua identificação borda-
da.

Atualizada em 21 MAIO 21 53
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 180. O Cad dispensado, que não possa usar calçado ou esteja com gesso ou qualquer outro meio
que imobilize alguma parte do corpo e que prejudique o uso do uniforme, poderá usar, em caráter
excepcional o abrigo desportivo enquanto durar essa situação.
Parágrafo único: Cmt SU controlará o uso do abrigo nas situações previstas nesse artigo.

Art 181. Nas atividades sociais dos cursos/seções no interior da AMAN, onde o abrigo seja mais
apropriado, o respectivo Cmt/ Instr Ch poderá autorizar o seu uso, consultando o Cmdo CC.
Art 182. O Cmt CC poderá autorizar o uso do abrigo nos ônibus ou em Vtr administrativa por ocasi-
ão dos licenciamentos gerais e em deslocamentos para a realização de atividades de ensino/esporti-
va.
Parágrafo único: A autorização de uso de abrigo em viaturas (Vtr) operacionais também ficará a
cargo do Cmt CC.

CAPÍTULO III
DO USO DE MALAS, DE BOLSAS E DE ASSEMELHADOS

Art 183. O Cad poderá utilizar malas, bolsas ou assemelhados para o transporte de material particu-
lar, por ocasião da saída e do retorno à AMAN.
§ 1º As malas, as bolsas ou assemelhados serão transportados empunhadas pelas mãos, sendo proi-
bido ao Cad transitar, dentro ou fora da AMAN, com elas a tiracolo ou nas costas, exceto quando
estiver de bicicleta.
§ 2º As cores deverão ser preferencialmente preta, verde-oliva ou de padrão camuflado, evitando-se
cores chamativas ou berrantes.
§ 3º É proibido ao Cad fardado utilizar sacos, ou outro meio incompatível, ou em mau estado, para
transportar material.

CAPÍTULO IV
DOS UNIFORMES ESPECIAIS

Art 184. O uso de determinadas peças de uniforme para os militares do CC fica autorizado nas se-
guintes condições:
I- Culote, bota de couro, espora e pingalim: Of, Cad, praças de Cav e militares que não sejam de
Cav na prática de Equi ou nas sessões de Equitação;
II- Chapéu tropical: Of, Cad e praças de Eng;

III- Gorro de selva: Of, Cad estagiários e praças da SIEsp;

IV- Alamares dourados (tamanho normal), mesclados nas cores verde-oliva e cinzaclaro (tamanho
normal e reduzido): Cad Aj O Cmt AMAN;
V- Plaqueta com o nome da agremiação: Cad pertencentes à diretoria da SAM e demais agremia-
ções autorizadas;

Atualizada em 21 MAIO 21 54
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

VI- Abrigo parca e tipo Anorak durante os estágios da SIEsp: Cinza, verde ou camuflado para esta-
giário e cinza, verde, camuflado ou preto para instrutor da SIEsp;
VII- Boina preta com distintivo “SIEsp”: Of e praças da SIEsp, no interior da AMAN;

VIII- Plaqueta Funcional: Cad Bda, Cad Adj S3/CC, Cad Aj O Cmt AMAN, Adj Pel (Seç), Cmt Gp
e Cad que fazem jus;
IX- 1º CCFEx e 2º CCFEx: Instrutores e Monitores com curso do CCFEx em exercício funcional na
SEF ou Seç Equi; e
X- Gorro negro ou cinza (conforme a especialização do militar): Of e praças da SIEsp, durante os
Estágios.
Art 185. O coldre ambidestro subaxilar e o coldre verde-oliva poderá ser usado por todos os milita-
res obedecidas as normas constantes do RUE.
Art 186. O Cad Bda, por ocasião da parada diária, usará como armamento a espada tradicional e his-
tórica distribuída para esse fim, com luva preta, fiador e talim verde-oliva.

Atualizada em 21 MAIO 21 55
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XI
DOS LOCAIS RESTRITOS E PROIBIDOS E DA SAÍDA À RESENDE

CAPÍTULO I
DOS LOCAIS RESTRITOS E PROIBIDOS

Art 187. Os Cad terão circulação restrita em determinadas áreas da Academia e da cidade de Resen-
de, observados os horários estabelecidos nestas NGA.
§ 1º Fora das áreas delimitadas e em horários diferentes dos estabelecidos, o Cad somente poderá
deslocar-se ou nelas permanecer mediante autorização do respectivo Cmt SU, ou na execução de
serviço de escala.
§ 2º É vedada ao Cad a permanência em locais incompatíveis com sua situação, particularmente ca-
sas de tolerância ou de tavolagem.
§ 3º A permanência de Cad em bares e postos de gasolina da Rodovia Presidente Dutra deverá ser
evitada.
Art 188. Os limites diurnos na AMAN são os seguintes:

I- nos dias de expediente normal, a partir da alvorada até o do rancho do jantar, o Cad poderá deslo-
car-se individualmente, independentemente de autorização, no interior da área limitada pelos Por-
tão Monumental, Portão Lateral, Av das Américas, SEF (inclusive piscinas), Av Marechal Deodoro,
Av General Cardoso de Aguiar, Esplanada Guia Lopes, Av Tiradentes (englobando toda a região
dos parques, Av General Silvestre - até o HMR - Rua General Dionízio Cerqueira e Av do Exército;
II- aos sábados com atividade e nos dias de meio-expediente, a restrição vigorará desde a alvorada
até o rancho do almoço; e
III- nos dias sem expediente, o deslocamento do Cad ficará limitado à mesma área prevista no inci-
so I deste artigo, excluídos a Avenida Gen Sampaio, a Esplanada Gen Lopes e a Avenida Tiraden-
tes, as quais englobam a região dos parques, onde só poderá ir mediante autorização de seu Cmt
SU.
§ 1º Para fim de treinamento físico, o Cad poderá utilizar as áreas circunvizinhas à AMAN, desde
que autorizado por seu Cmt SU, obedecidas as restrições de circulação dos portões de acesso ao
Bairro Monte Castelo (Piscina) e do Polígono de Tiro, só podendo, neste caso, o trajeto ser feito
por estradas.
§ 2º O treinamento em que seja obrigatório o deslocamento através campo (orientação etc.) só po-
derá ser efetuado mediante previsão em QTS.
Art 189. Os limites noturnos na AMAN são os seguintes:

I- a partir do horário do jantar até a alvorada do dia seguinte, o Cad ficará limitado em seus deslo-
camentos ao interior da área balizada pelas Praça General Affonseca, Av Tiradentes (até o pavilhão
General Pratti de Aguiar), Av Visconde de Mauá e Rua General Dionízio;
II- o Cad poderá, ainda, no horário estabelecido no inciso I deste artigo, deslocar-se também até o
HMR; e

Atualizada em 21 MAIO 21 56
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

III- a ida aos parques, para estudo, é permitida desde que autorizada pelo Cmt SU.

Art 190. Além das restrições estabelecidas, o Cad não poderá adentrar ou frequentar os locais abai-
xo, salvo se tiver autorização expressa para fazê-lo:
I- no CP-I, CP-II e Pavilhão General Pratti de Aguiar:

a) o Comando da AMAN;

b) o Arquivo Geral;

c) a Central Telefônica;

d) a lavanderia;

e) a área do Serviço de Aprovisionamento;

f) o Auditório General Médici e o Teatro General Leônidas: cabine de projeção, camarins, basti-
dores e instalações de luz e som;
g) o refeitório de oficiais e suas instalações, salvo se estiver de serviço, ou receber orientação es-
pecífica;
h) a sala dos professores e demais dependências das seções de ensino, destinadas aos professo-
res, e
i) as instalações da Divisão de Ensino.

II- no HMR: as dependências reservadas aos médicos, o consultório, as clínicas e as enfermarias


não destinadas aos Cad;
III- a caixa d´água, o posto meteorológico, a subestação de força e as estações elevatórias de esgo-
tos;
IV- as dependências dos cursos, as seções de ensino e de instrução e os locais destinados a oficiais,
os depósitos, as reservas de material e as garagens, sem a presença dos responsáveis;
V- as instalações e as dependências do Batalhão Agulhas Negras (BAN), sem a presença dos res-
ponsáveis;
VI- o edifício Conde de Linhares (Hospedaria de Oficiais), excluída a “Casa do Laranjeira”;

VII- o Círculo Militar das Agulhas Negras (CIMAN), a menos que tenha recebido convite específi-
co, que tenha sido autorizada a sua presença por membro da diretoria, que tenha sido convidado
por um dos oficiais sócios ou que seja seu dependente;
VIII- Hotel de Trânsito de Oficiais (HTO), com as ressalvas das NGA/AMAN; e

IX- Área de Instrução Especial (AIEsp), com as ressalvas das instruções previstas pela Seção de
Instrução Especial (SIEsp) ou com a prévia autorização do Cmt CC.

Atualizada em 21 MAIO 21 57
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO II
DA SAÍDA À RESENDE

Art 191. Na cidade de RESENDE, para efeitos de trânsito do Cad, serão obedecidos os seguintes li-
mites:
I- SW – orla sul da Cidade de RESENDE, até o Bairro CASA DA LUA; até o CLUBE NÁUTICO;

II- SE – até o Bairro VILA VERDE, inclusive;

III- S – cruzamento da Rua TELMO com a estrada para o sul, no Bairro VILA MODERNA;

IV- W – Município de ITATIAIA, inclusive e ENGENHEIRO PASSOS; e

V- E – Ponte dos ARCOS, no km 129 da Rodovia PRESIDENTE DUTRA.

Art 192. A saída à cidade de RESENDE, dentro da área estabelecida nestas NGA, será autorizada
aos Cad nas seguintes oportunidades:
I- nos dias e nos horários de licenciamento;

II- nos feriados e outros dias sem atividades na Academia; e

III- nos dias úteis, no período compreendido entre o fim do jantar e a revista do recolher (ou até o
horário previsto para o retorno à AMAN, quando dispensados da formalidade).
§ 1º Além desse horário, o Cad somente poderá permanecer fora da AMAN na cidade RESENDE
mediante autorização do Cmt curso.
§ 2º Em caso de urgente necessidade, poderá ser concedida licença para o Cad ir à cidade de RE-
SENDE, mediante autorização por escrito do Cmt SU.
§ 3º Quando for concedida:

I- dispensa do jantar, o Cad poderá afastar-se da Academia após o término do expediente até a re-
vista do recolher; e
II- dispensa da revista do recolher, o Cad poderá afastar-se da Academia após o término do expedi-
ente até o horário previsto para retorno à AMAN.
§ 4º O Cad poderá ir à cidade de Resende nos tempos livres, em horários determinados pela
AMAN, dentro do quadro de distribuição do tempo (QDT), desde que autorizado pelo Cmt SU.

Atualizada em 21 MAIO 21 58
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XII
DAS FINANÇAS

Art 193. Os vencimentos dos Cad visam assegurar ao Cad disponibilidade de recursos para fazer
face às despesas locais, de pequenas somas para saídas e para licenciamentos, para a manutenção
de seus uniformes e para a aquisição de material escolar, de material de higiene, transporte etc.
Parágrafo único: Os vencimentos não têm a característica ou a natureza de um pagamento por
serviços prestados.

Art 194. Todo Cad, ao ser matriculado na AMAN, terá aberta uma conta-corrente nos postos ou
agências bancárias existentes na Academia.
Art 195. Para efeito de ajuste de contas, o Cad excluído do estado efetivo da Academia dirigir-se-á,
obrigatoriamente, ao seu Cmt SU, de quem receberá uma “Relação de Ajuste de Contas”.
§ 1º De posse da relação, o Cad dirigir-se-á aos chefes ou responsáveis pelas diferentes repartições
relacionadas, a fim de obter a declaração de “NADA DEVE”.
§ 2º Satisfeitas as exigências especificadas no § 1º deste artigo, o Cad restituirá a relação ao seu
Cmt SU, que a enviará à Seção de Geração de Direitos de Pessoal.
Art 196. Considerando que, entre outras finalidades do pagamento, está aquela – educativa – de ha-
bituar o Cad a limitar seus gastos às disponibilidades de sua receita mensal, é da maior importância
que o Cad faça um controle rigoroso do seu saldo bancário.
Parágrafo único: O Cad tem que estar atento para não contrair dívidas ou compromissos
pecuniários que ultrapassem suas possibilidades, sendo responsabilizado, disciplinarmente, se
porventura tal fato vier a acontecer.

Atualizada em 21 MAIO 21 59
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XIII
DOS VEÍCULOS PARTICULARES

Art 197. As Normas para Execução do Serviço de Polícia de Trânsito (NESPOTRAN) estão regula-
das pelo Anexo “J” das NGA/AMAN.
Art 198. O Cad proprietário de automóvel poderá mantê-lo estacionado na Academia somente nos
estacionamentos ao norte do Pavilhão General Pratti de Aguiar e ao sul do HMR.
Parágrafo único: Em datas e situações especiais, outros locais poderão ser disponibilizados.

Art 199. O uso de automóvel ficará restrito a serviços particulares nos dias não úteis, nos licencia-
mentos e no período compreendido entre o término do expediente e a revista do recolher nos dias
úteis.
§ 1º Não é permitida a utilização de automóvel nos deslocamentos em serviço ou em instrução.

§ 2º Em casos especiais, o Cad poderá utilizar seu automóvel durante o expediente, devendo estar,
para isso, autorizado pelo Cmt de SU.
Art 200. Ao Cad é proibido o uso de motocicleta em Resende, nos deslocamentos da AMAN para os
locais de destino e vice-versa quando licenciado.
Art 201. O trânsito com bicicleta para o Cad será permitido somente para o uso individual, obedeci-
das às mesmas restrições do uso do automóvel e, obrigatoriamente, utilizando o capacete de segu-
rança próprio para este tipo de transporte.
Art 202. Todo Cad possuidor de veículo particular na Academia tem que estar com a situação regu-
larizada no Serviço de Polícia da AMAN e portar, no pára-brisa, seu adesivo fornecido pela PE.
Parágrafo único: No caso de o automóvel não ser propriedade particular, o Cad receberá o cartão
indicativo de “visitante”, que será restituído à Companhia de Polícia do Exército (Cia PE) no prazo
de 72 (setenta e duas) horas.

Art 203. É obrigatória a parada nos portões de acesso à AMAN, para fins de identificação e contro-
le.
Art 204. Os locais de estacionamento proibido são os especificados nas NESPOTRAN, com especi-
al atenção para as seguintes observações:
I- locais de estacionamento proibido nos logradouros especificados nas NESPOTRAN, particular-
mente:
a) naqueles em que houver placa indicativa ou meio-fio pintado na cor amarela; e

b) sobre as áreas gramadas.

II- local de estacionamento especial: - na saída e regresso de férias ou licenciamentos gerais, está
autorizado o estacionamento na Avenida Visconde de Mauá (atrás das alas das SU) durante o tempo
de embarque ou desembarque de malas.
Art 205. A responsabilidade por manter o seu veículo, ou aquele que estiver em seu poder ou res-
ponsabilidade, dentro das normas de trânsito vigentes é do próprio Cad.

Atualizada em 21 MAIO 21 60
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 1º Os Cmt SU, por intermédio dos Cmt Pel, realizarão, trimestralmente, inspeções nos veículos
dos Cad com especial atenção aos seguintes itens:
I- documentação do veículo e do Cad;

II- estado dos pneus;

III- luzes internas e externas;

IV- níveis de óleo e de água;

V- ferramental de uso obrigatório; e

VI- condições gerais de segurança do veículo.

§ 2º Caso o veículo do Cad apresente qualquer alteração que possibilite a ocorrência de acidente, o
Cmt SU determinará ao Cad que sane o(s) problema(s) com a máxima brevidade possível, liberan-
do o uso do veículo somente após este procedimento.
§ 3º Ao término da inspeção, o Cmt Pel deverá colocar a lista de verificação do carro dentro da pas-
ta do Cadete inspecionado.
Art 206. Ao Cad é terminantemente proibido:

I- que pais, familiares, convidados e civis em geral estacionem carros atrás das alas acompanhando
o Cad; para isso, deverão ser utilizados os estacionamentos previstos para visitantes; e
II- ficar dentro de veículo estacionado no interior da AMAN.

Art 207. Todo Cad frequentará durante a permanência na AMAN, palestras de direção defensiva,
ministradas pelo Curso de Material Bélico.
Parágrafo único: A prioridade para a realização do curso será para os Cad proprietários de veículos.

Atualizada em 21 MAIO 21 61
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XIV
DOS VISITANTES

Art 208. Os familiares dos Cad que desejem conhecer a AMAN poderão fazê-lo no horário de expe-
diente, ou nos dias não úteis, das 08h00 às 17h00.
Art 209. A entrada e saída da Academia, para os visitantes, só serão permitidas através do Portão
Monumental.
Parágrafo único: Os visitantes deverão ser encaminhados ao Centro de Visitantes para que recebam
orientação sobre o roteiro de visita, bem como para a designação de acompanhante, quando for o
caso.

Art 210. Somente será permitida a visitação aos seguintes locais:

I- Sala de espera;

II- Saguão Rio Branco;

III- Bibliotecas Acadêmicas;

IV- Museu Acadêmico;

V- Lanchonete Acadêmica;

VI- Passadiço do Refeitório dos Cad;

VII- Saguão Benjamin Constant; e

VIII- Apartamento Histórico do C Inf e Ala do C Cav: nestes locais a visitação deverá ser precedida
de aviso ao Cmdo SU ou Sgt D (em horários fora do expediente).
Art 211. Durante a visita, não é permitida a entrada nos locais em que possam ser prejudicados os
trabalhos em andamento. Também é vedado o acesso às alas dos Cad e aos laboratórios. As alas po-
derão ser visitadas somente nos dias da entrega do Espadim e da Espada e ainda na entrada dos no-
vos Cad.
§ 1º A visita à área dos Parques só é permitida se houver um Of da Academia como acompanhante e
responsável.
§ 2º Nos dias sem expediente, e no caso de delegações transportadas em ônibus, a visita à área dos
parques somente poderá ser realizada sem desembarque e com a obrigatoriedade do acompanha-
mento de um Adjunto.
§ 3º É terminantemente proibida a permanência de dependente em qualquer área da AMAN, sendo
vedado ao Cad, salvo nas ocasiões permitidas, fazer-se acompanhar de seu dependente durante todo
o período de internato.
Art 212. A sala de espera, junto ao EM/AMAN, ficará aberta durante as 24 horas.

Atualizada em 21 MAIO 21 62
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XV
DA UTILIZAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS

CAPÍTULO I
DAS ALAS DE APARTAMENTOS

Art 213. As alas “F”, “G”, “H”, “I”, “J”, “O”, “P”, “Q” e “R” representam, na AMAN, especifica-
mente, o local de residência dos Cad.
§ 1º Não haverá alas mistas, sendo as alas destinadas especificamente para Cad do sexo masculino
ou para Cad do sexo feminino.
§ 2º Logo após a entrada da ala, e à esquerda, somente poderá ser colocado o busto do patrono, um
símbolo representativo da Arma, Serviço ou Quadro (como, por exemplo, uma peça de armamento,
miniaturas de artefatos etc), o estandarte do curso ou símbolo esportivo da SU, os principais prê-
mios (taças e troféus) obtidos durante o ano de instrução e plantas decorativas.
§ 3º Os quadros de avisos e os jornais murais destinam-se à fixação de documentos, fotografias e
gravuras de interesse informativo, cultural ou recreativo, e ficarão sob a responsabilidade do Cmt
SU.
§ 4º Na parede do fundo da ala somente poderá ser fixado o distintivo da arma, quadro ou serviço
ou o brasão da AMAN para o Curso Básico, previsto no RUE, com as seguintes prescrições:
I- confeccionado em bronze ou madeira envernizada;

II- ocupando o centro da parede;

III- não terá dispositivo de iluminação; e

IV- sua maior dimensão não deverá ultrapassar 1,5m (um metro e meio).

Art 214. Nas alas e nos apartamentos não será permitida a utilização de isopor, bem como a coloca-
ção de alegorias ou de outros quadros, placas indicativas e símbolos, além dos previstos nas presen-
tes normas.
Parágrafo único: Os objetos de que trata esse artigo poderão, no entanto, ser colocados no interior
das salas de recreação dos grêmios dos Cad.

Art 215. Será proibido, no âmbito das alas e apartamentos dos Cad:

I- fumar no interior dos apartamentos;

II- guardar, no apartamento, qualquer tipo de material que prejudique o seu bom aspecto, o bem-
estar de seus ocupantes e que constitua perigo ao seu detentor ou à coletividade (armas, munições,
explosivos, inflamáveis, e outros afins);
III- afixar exteriormente, no apartamento e nos armários, fotografias de qualquer espécie;

IV- instalar antenas nas janelas dos apartamentos;

V- atribuir aos serventes das alas, em horário de expediente, quaisquer encargos de limpeza e arru-
mação dos apartamentos;

Atualizada em 21 MAIO 21 63
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

VI- jogar lixo ou qualquer outro objeto pelas janelas dos apartamentos nas entre-alas;

VII- colocar, nos passadiços, placas indicativas de SU, quadros, faixas, etc;

VIII- usar aparelhos elétricos nos apartamentos, na ala e nos banheiros, consoante o especificado
nestas normas, com exceção de rádios, mp3/mp4, de lâmpadas para estudo, de barbeador elétrico,
secador de cabelos, chapinha/prancha alisadora, de ferro de passar e de computadores pessoais que
terão o uso regulado pelo Cmt SU; e
IX- transitar e/ou permanecer em alas e apartamentos destinados ao sexo oposto sem a devida auto-
rização.
Art 216. Para uso coletivo, a ser instalado no grêmio dos Cadetes ou em local previamente autoriza-
do pelo Cmdo do CC, está autorizado a instalação dos seguintes eletrodomésticos, por ala:
I- até 2 (dois) refrigeradores verticais, podendo ser refrigerador/freezer;

II- 1 (um) freezer horizontal;

III- 1 (um) micro-ondas;

IV- 1 (um) liquidificador;

V- 1 (uma) cafeteira; e

VI- 1 (uma) sanduicheira.

Art 217. Os apartamentos deverão estar sempre em ótimas condições de arrumação e de limpeza, in-
clusive quando a SU se deslocar para a SEF ou para o rancho, bem como durante a Revista do Re-
colher.
§ 1º Todos os Cad concorrerão à escala diária para a limpeza de seus apartamentos, sob a responsa-
bilidade do chefe de apartamento e a supervisão dos Cmt Pel (Seç) e/ou SU.
§ 2º Semanalmente, em dias fixados pelo Cmt SU, todos os apartamentos deverão ser vasculhados,
varridos, e, ainda, deverá ser efetuada a limpeza dos vidros e luminárias.
§ 3º Ao toque de alvorada, competirá a cada Cad, sob a fiscalização do chefe do apartamento, arru-
mar a própria cama e guardar todo o seu material (livros, peças de uniformes etc.).
§ 4º A escala de Ch e SCh apartamento será quinzenal, elaborada pelo Cmt SU e publicada em Adt
SU.
Art 218. Abajures de mesa ou de cabeceira poderão ser usados nos apartamentos, mesmo após o si-
lêncio, desde que sejam para estudo, leitura ou escrita, sem perturbar os demais Cad.
Art 219. A arrumação padronizada dos apartamentos será regulada pelo Cmt SU e mantida da alvo-
rada até a revista do recolher.
Parágrafo único: Nada poderá ser colocado sob as camas ou escrivaninhas, exceto vassoura, pá de
lixo e tábua de passar roupa sob as camas mais próximas à entrada dos apartamentos.

Art 220. As alas de Cadetes são áreas comuns, que deverão ser mantidas em excelente estado de
conservação e limpeza, sob responsabilidade do respectivo Cmt SU.
Art 221. A sapateira será colocada entre os conjuntos de banheiros e estará coberta por cortina ou
painel e conservada sempre arrumada, onde os calçados serão acondicionados limpos.

Atualizada em 21 MAIO 21 64
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Parágrafo único: Quando, após a instrução, os coturnos ou botas dos Cad estiverem sujos ou
cobertos de lama, deverão ser lavados nos parques, de modo que não sejam conduzidos nessas
condições para as alas.

Art 222. A toalha e o roupão, quando colocados no varal de secagem do passadiço da ala, deverão
estar corretamente estendidos e em boas condições de limpeza, de modo a buscar a melhor apresen-
tação possível dos varais.
§ 1º Outras peças de uniformes somente poderão ser postas a secar no varal mediante autorização
do Cmt SU, exceto em horário fora do expediente, quando fica para isso liberado.
§ 2º Em cada ala haverá um varal auxiliar colocado entre dois conjuntos de banheiros e seu uso será
livre a qualquer hora, para quaisquer peças de vestuário, sempre colocados em cabide.
Art 223. Somente poderão ser utilizados, no passadiço das alas, os depósitos de lixo padronizados
pela Academia.
§ 1º Tais depósitos (latas de lixo) serão colocados afastados da parede e entre as duas portas do
apartamento.
§ 2º O lixo será retirado pelo servente, por ocasião do início e do fim do expediente.

Art 224. Durante o expediente, o servente da ala será responsável pela manutenção dos banheiros
sempre em perfeitas condições de uso, com o piso seco e limpo, os vasos sanitários e os lavatórios
limpos e as torneiras fechadas.
Parágrafo único: Fora do expediente, a guarnição de serviço manterá as dependências em
condições de uso.

Art 225. Os danos nas dependências e no mobiliário serão indenizados pelo(s) Cadete(s) responsá-
vel(eis), independente das sanções disciplinares cabíveis.
Art 226. Nos dias úteis, entre a alvorada e a revista do recolher, o Cad não poderá permanecer deita-
do no apartamento, com exceção dos seguintes períodos:
I- do término do 1º expediente ao toque de formatura para o rancho do almoço;

II- do término do almoço à formatura para as atividades da tarde;

III- do término do 2º expediente ao toque de formatura para o rancho do jantar; e

IV- do término do jantar até a revista do recolher.

§ 1º Nos casos de prescrição médica, e com o conhecimento do Cmt SU, o Cad poderá permanecer
deitado durante o horário de expediente.
§ 2º Nos dias sem expediente será permitido dormir a qualquer hora.

Art 227. Durante o expediente, o Cad permanecerá corretamente uniformizado, com o uniforme da
atividade, mesmo em horário de estudo no apartamento, sendo, neste último caso, permitido o uso
da camiseta meia-manga prevista em regulamento, quando utilizando uniforme que a comportar.
Art 228. Os Cmt SU estabelecerão as normas de manutenção de suas alas, devendo exercer constan-
te fiscalização, de modo a verificar se os serviços de limpeza e de manutenção estão sendo realiza-
dos corretamente.

Atualizada em 21 MAIO 21 65
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Parágrafo único: Quando qualquer providência se fizer necessária para o bom andamento do
serviço, os Cmt SU acionarão o supervisor da faxina e o servente da ala (ou soldados auxiliares),
entrando em ligação com a ACP.

Art 229. Ao término do ano letivo, o Cmt SU fará a verificação do estado de conservação do mobi-
liário e, com especial atenção, o controle das chaves dos armários (duas vias).

CAPÍTULO II
DO PÁTIO TENENTE MOURA E DO PÁTIO MARECHAL MASCARENHAS DE
MORAES

Art 230. Ao toque de “General Cmt AMAN” ou de “Oficial General”, os Cad que se encontrarem
no Pátio, galerias, passadiços, praça General Affonseca e adjacências deverão tomar a posição de
“Sentido”, voltar a frente para o saguão D. João VI, ou saguão do CP-II, e fazer a continência indi-
vidual durante a execução da marcha batida.
Art 231. Os Cad que estiverem, nos horários permitidos, sentados nos bancos existentes no PTM, na
Grande Galeria (Pérgula Sul), na Pérgula Oeste ou no passadiço do refeitório dos Cad, ao aproxi-
mar-se um oficial, deverão:
I- levantar com vivacidade e tomar a posição de “Sentido”, quando de sua aproximação;

II- fazer a continência individual regulamentar no momento oportuno; e

III- somente voltar a sentar-se após o oficial ter ultrapassado o local por eles ocupado.

Art 232. Quando houver Cad em pé, conversando em grupo, em qualquer local do pátio e de suas
imediações, competirá àquele que, em primeiro lugar tiver observado a aproximação de um oficial,
dar o alerta aos demais, por meio do comando de “ATENÇÃO!”. A este comando, todos os Cad do
grupo deverão tomar uma atitude correta e prestar a continência individual.
Art 233. No caso de qualquer elemento de tropa (turma de aula, banda etc) entrar no pátio, os Cad
presentes no local deverão permanecer na posição de “SENTIDO!” até ser comandado “FORA DE
FORMA!”, “DESCANSAR!” ou “À VONTADE!”.
Art 234. Os papéis usados, pontas de cigarro ou fósforos não podem ser atirados ao solo, e sim colo-
cados nos locais para isso existentes.
Art 235. É proibido ao Cad:

I- durante os horários de expediente, transitar, andar, marchar ou realizar qualquer outro tipo de
deslocamento pelo PTM ou sentar-se nos bancos nele existentes;
II- sentar-se, em qualquer circunstância, no PTM, PMMM ou pérgulas, em locais que não sejam os
bancos ali existentes; e
III- transitar pelo PTM quando este estiver molhado.

Atualizada em 21 MAIO 21 66
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO III
DA LAVANDERIA

Art 236. A lavanderia servirá aos Cad mediante uma escala semanal para os cursos ou SU.

Art 237. Cada Cad receberá da SU um bloco de rol padronizado para discriminar as peças a serem
lavadas.
§ 1º Um ou mais cabides serão colados no saco de roupas, caso haja peça que o exijam (por ocasião
da devolução).
§ 2º O rol será preenchido à tinta, sem rasuras, com letras impressas maiúsculas e números por ex-
tenso.
§ 3º Caso no rol não exista impresso o nome de alguma peça de roupa, o Cad anotará tais peças na
parte em branco.
§ 4º As quantidades de peças escrituradas no rol deverão conferir com as existentes no saco de rou-
pa; do contrário, este será devolvido pela lavanderia, que só o receberá novamente se o Cad apre-
sentar permissão por escrito de seu Cmt SU, no mesmo dia da primeira entrega. O mesmo aconte-
cerá se o rol de roupas for escriturado de maneira incorreta.
§ 5º Para o rol escriturado de maneira incorreta, será observado o mesmo procedimento escrito no §
4º deste artigo.
§ 6º Os funcionários da lavanderia, encarregados de receber e conferir a roupa, lançarão a lápis, no
verso do rol, as alterações encontradas referentes ao seu estado de conservação, apanhando a rubri-
ca no rol.
Art 238. As peças de roupas de uso estritamente civil não deverão ser enviadas para a Lavanderia.

§ 1º As peças de seda ou de náilon e as meias que não forem brancas serão entregues já com o nú-
mero do Cad bordado.
§ 2º A lavanderia não se responsabilizará pela devolução das peças que não estiverem marcadas da
forma indicada no § 1º deste artigo.
Art 239. Os sacos que contiverem peças de roupa em desacordo com o estabelecido nos artigos des-
te capítulo serão devolvidos por inteiro.
Art 240. O horário de restituição de roupa pela lavanderia será de 2ª a 6ª Feira, das 08h às 17h (inin-
terruptamente).
Parágrafo único: A lavanderia restituirá a roupa após 72 horas de seu recebimento, devendo o Cad
retirá-la após o prazo e antes de completar 96 horas de sua entrega.

Art 241. Qualquer reclamação sobre o serviço da lavanderia (danos, extravios etc) deverá ser enca-
minhada ao Cmt SU, que se entenderá diretamente com o administrador do conjunto principal.
Art 242. Ao Cad é proibido:

I- utilizar-se da lavanderia para trabalhos de alfaiataria, tais como pregar divisas, encurtar bainhas
etc;
II- enviar roupa em rol de outro Cad; e

Atualizada em 21 MAIO 21 67
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

III- realizar serviço particular, de qualquer natureza, nas dependências da lavanderia.

Art 243. A lavagem de roupa fora da lavanderia será de responsabilidade exclusiva do Cad e, no in-
terior da AMAN, só poderá ser feita por intermédio das lavadeiras autônomas cadastradas, em ho-
rário, dia e local regulados pelo Cmdo AMAN e publicado em BI.

CAPÍTULO IV
DA BARBEARIA

Art 244. A barbearia do CP-I funcionará, para os Cad, dentro do horário estabelecido pelo S4/CC,
em ligação com a ACP.
§ 1º O Cad que entrar de serviço terá prioridade para cortar o cabelo na véspera do dia para o qual
foi escalado ou na 6ª feira, caso esteja escalado de Sv no Sab, Dom ou 2ª feira subsequente. Para
isto, deverá entregar uma declaração escrita (segundo modelo existente na SU), assinada pelo Cmt
SU, ao chefe dos barbeiros, que lhe indicará uma cadeira para efetuar o corte.
§ 2º O Cad D, particularmente à noite, designará um dos seus Adj para, por intermédio de verifica-
ções inopinadas, fiscalizar o uso adequado e disciplinado da barbearia.
Art 245. Ao Cad é proibido fazer a barba na barbearia.

Art 246. Às 5ª feiras, um barbeiro escalado pelo chefe da barbearia comparecerá ao HMR para cor-
tar o cabelo dos Cad baixados.

Atualizada em 21 MAIO 21 68
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO V
DA LANCHONETE ACADÊMICA

Art 247. A Lanchonete Acadêmica destina-se ao atendimento do pessoal militar e civil em atividade
na Academia, de visitantes e, particularmente, dos Cadetes.
Art 248. Na Lanchonete Acadêmica é proibida a frequência de pessoas:

I- usando calção ou traje incompatível com o local;

II- usando uniforme de educação física;

III- portando armamento ou equipamento de campanha (exceto o pessoal de serviço, com arma cur-
ta);
IV- conduzindo roupa recolhida da lavanderia; e

V- conduzindo caixotes, ferramentas, vassouras, espanadores etc.

Art 249. As providências quanto a qualquer irregularidade observada no funcionamento da Lancho-


nete é da competência do Comandante do Corpo Administrativo (Cmt C Adm), cabendo ao Cad in-
formar ao seu Cmt SU ou, caso haja necessidade de intervenção imediata, ao Of D AMAN.

CAPÍTULO VI
DA CASA DO LARANJEIRA

Art 250. A Casa do Laranjeira se destina à guarda e à troca de roupas, por parte dos Cad. É compos-
ta por dependências exclusivas para o sexo masculino e feminino, com ocupação regulada pelo
Cmt do CC.
Parágrafo único: A Casa do Laranjeira é controlada pela Diretoria da SAM e supervisionada pelo
Adj S4 CC e Sp D.

Art 251. É proibido ao Cad trocar seu uniforme por traje civil, ou vice-versa, em qualquer outro lo-
cal, a não ser na Casa do Laranjeira, hotéis ou residências particulares.
Art 252. O funcionamento da Casa do Laranjeira obedecerá ao horário em que o Cad pode colocar
traje civil, estabelecido nas presentes NGA.
Art 253. O Cad deverá tomar especial cuidado por ocasião do uso da Casa do Laranjeira, evitando:

I- deixar as janelas abertas, expondo-se desnudo ao público civil;

II- danificar o material lá existente;

III- ligar aparelho de som ou conversar em voz alta, em horário não compatível;

IV- estacionar veículo automotor em local proibido ou inadequado; e

V- ligar qualquer equipamento de som automotivo em volume alto, chamando a atenção.

Atualizada em 21 MAIO 21 69
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 254. O Sv na Casa do Laranjeira será prestado conforme prescrevem as Normas para Execução
de Serviços de Escala (NESE).
Parágrafo único: Os Cad escalados para o Sv na Casa do Laranjeira comparecerão à parada diária,
realizarão suas refeições, obrigatoriamente, nos refeitórios de Cad na AMAN e permanecerão
fardados durante todo o período em que estiverem de serviço (de parada a parada).

Art 255. Ao Cad Sv na Casa do Laranjeira é vedado:

I- ficar conversando com militares ou civis na porta da respectiva dependência;

II- dirigir-se a qualquer outro local diferente da Casa do Laranjeira; e

III- permitir a entrada de qualquer civil no interior da Casa do Laranjeira.

Art 256. O Cad Comandante da Guarda (Cmt Gd) à Casa do Laranjeira, por ocasião do pernoite,
apresentará todo o pessoal de Sv, exceto aqueles que estejam de permanência naquele horário.

CAPÍTULO VII
DOS CLUBES E DAS AGREMIAÇÕES CIVIS

Art 257. Será permitido aos Cad associarem-se a clubes civis, não lhe assistindo nenhum direito de
frequência aos mesmos senão em condição de sócio, salvo se a entrada se efetuar mediante paga-
mento de ingresso.
Art 258. Em qualquer agremiação que o Cad comparecer, manterá uma atitude compatível e um pa-
drão de comportamento à altura das tradições do CC.
Art 259. Aos Cad poderá ser autorizada a frequência ao CIMAN e ao Clube dose Subtenentes e Sar-
gentos das Agulhas Negras (CSSAN), observadas as condições estabelecidas nessas normas e as de
suas respectivas diretorias.

CAPÍTULO VIII
DOS FUNCIONÁRIOS CIVIS

Art 260. A AMAN dispõe, para funcionamento dos diversos setores da administração, de um quadro
de funcionários civis autorizados a transitar em seu interior, os quais exercem atividades diversas.
§ 1º Esses funcionários civis têm sua situação regulada por legislação específica e, embora asseme-
lhados, não são hierarquicamente enquadrados na sua organização militar, recomendando-se, por-
tanto, aos Cad que tais condições sejam levadas em consideração no trato diário com esses cida-
dãos.
§ 2º Ligados diretamente ao Corpo de Cadetes, em cujo âmbito exercem suas atividades, situam-se
barbeiros, serventes e faxineiros das alas. Em razão das funções que exercem, os garçons e os fun-
cionários da lavanderia têm contato mais direto com os Cad, embora não sejam subordinados dire-
tamente ao CC.
§ 3º Os Cad dispensarão tratamento adequado aos funcionários civis, evitando casos disciplinares
ou situações de constrangimentos para as partes.

Atualizada em 21 MAIO 21 70
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 261. Os funcionários civis obedecerão às seguintes restrições de trânsito pelas dependências do
CC:
I- somente poderão transitar pelas dependências do CC (alas e passadiços) os civis que ali exerçam
suas atividades; os que, eventualmente, tenham que realizar trabalhos nas instalações, ou pessoas
autorizadas, deverão portar, obrigatoriamente, o crachá distribuído pela Administração do Conjunto
Principal (ACP);
II- é proibido o ingresso de vendedores civis, engraxates e barbeiros nas entre alas das SU, escadas,
corredores, passadiços internos e externos do CC e nas alas das SU;
III- é proibida a entrada de Vtr pelas entre alas, salvo com autorização do SCmt CC ou SCmt C
Adm;
IV- é vedada a presença de civis em torno do PTM, mesmo fora do expediente, exceto na grande
galeria; e
V- aos alfaiates, somente após o credenciamento obrigatório na Ass Com Soc e na 4ª Seç/CC, será
permitido o acesso aos passadiços internos e externos do CC, em horários específicos.

Atualizada em 21 MAIO 21 71
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XVI
DAS AGREMIAÇÕES INTERNAS E DAS COMISSÕES DE FESTA

CAPÍTULO I
DAS AGREMIAÇÕES INTERNAS

Seção I
Das Generalidades

Art 262. As agremiações autorizadas a funcionar na AMAN são as seguintes:

I- Sociedade Acadêmica Militar (SAM);

II- Conferência Vicentina de São Maurício (CVSM);

III- Grupo de Mergulho Autônomo (GMAut);

IV- União Católica dos Militares (UCM);

V- Associação dos Cadetes Evangélicos (ACE);

VI- Grêmio Espírita Agulhas Negras (GEAN);

VII- Clube de Orientação Agulhas Negras (COAN);

VIII- Grupo de Paraquedismo Agulhas Negras (GPAN);

IX- Grupo de Ciclismo Agulhas Negras (GCIAN);

X- Grêmio de Combate Simulado (GCOS);

XI- Grupo de Montanhismo Agulhas Negras (GMAN);

XII- Clube de Tiro de Combate Agulhas Negras (GTCAN);

XIII- Grupo de Artes Marciais das Agulhas Negras (GAMAN);

XIV- Grupo Folclórico Nordestino (GFN);

XV- Centro de Tradições Gaúchas (CTG);

XVI- Grêmio AMAN eSports;

XVII- Clube de Idiomas;

XVIII- Clube de História;

XIX- Agulhas Negras Security (ANSec); e

XX- Agremiações internas dos cursos.

§ 1º Todas as agremiações terão um oficial orientador proposto pelo Cmt CC e que, nomeado pelo
Cmt AMAN, o representará.

Atualizada em 21 MAIO 21 72
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º As agremiações serão regidas pelos respectivos estatutos, os quais serão aprovados pelo Cmt
AMAN e publicados em BI/AMAN, exceção feita às agremiações internas dos cursos, que terão
seus estatutos aprovados pelo Cmt CC.
§ 3º As agremiações internas somente poderão ligar-se com entidades ou pessoas, civis e militares,
após autorização do Cmt CC, que proporá ao Cmt AMAN a pertinência do tema.
§ 4º As agremiações não poderão efetuar transações que excedam suas próprias receitas, sendo que
qualquer aquisição de material só poderá ser efetuada com a aprovação do oficial orientador.
§ 5º As agremiações serão obrigadas a manter, em dia e em ordem, as suas escriturações patrimoni-
ais e financeiro-contábeis.
§ 6º A abertura e o encerramento das escriturações far-se-ão, respectivamente, no primeiro e no últi-
mo dia útil do ano letivo.
§ 7º Todos os Cad do Curso Básico deverão escolher e participar, obrigatoriamente, das atividades
de pelo menos 01 (uma) agremiação religiosa/assistencial e 01 (uma) esportiva, cultural ou técnico-
profissional das descritas neste artigo.
Art 263. A criação de qualquer agremiação no CC deverá ser feita por intermédio de solicitação ao
Cmt CC, que a analisará e, se for o caso, submeterá à aprovação do Cmt AMAN.
Art 264. A frequência às salas dos grêmios será regulada pelos respectivos Cmt cursos.

Art 265. Os rádios, aparelhos de som e televisores dos grêmios (inclusive os da sala de recreação do
HMR) só poderão ser ligados nos seguintes horários:
I- dias úteis: nos horários fora do expediente, até as 24h00, exceto no horário da Revista do Reco-
lher;
II- sábado com atividade: nos horários fora do expediente; e

III- vésperas de dias não úteis: sem limite de horário.

§ 1º Excepcionalmente, com autorização do Cmt SU, e após alertado o Cad D CC, será permitida a
utilização de aparelhos de som e TV após as 24h00 em dias úteis.
§ 2º Após o toque de silêncio, os aparelhos serão mantidos com o volume baixo e as portas do cas-
sino deverão permanecer fechadas.
Art 266. É terminantemente proibida a projeção por meio dos aparelhos reprodutores de vídeo da
SAM ou de grêmios, de filmes pornográficos ou que atentem contra a moral e aos bons costumes.

Seção II
Da Sociedade Acadêmica Militar

Art 267. A SAM, fundada em 1918, é uma organização que congrega os Cad da AMAN e se destina
a colaborar com o Comando na promoção e integração social do Cadete, por meio de atividades de
caráter cultural, artístico, recreativo, esportivo e beneficente.
Art 268. O Cmt AMAN designará anualmente, por proposta do Cmt CC, como seu representante
junto à Diretoria da SAM, um oficial orientador, e um oficial orientador financeiro.

Atualizada em 21 MAIO 21 73
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Parágrafo único: Além das atribuições previstas nos estatutos, caberá ao orientador da SAM
coordenar as atividades da Sociedade, de acordo com as diretrizes traçadas pelo Cmt CC, a quem
manterá informado sobre o seu funcionamento.

Art 269. No Cassino da SAM, os Cad deverão permanecer sempre uniformizados.

Art 270. O Cassino da SAM funcionará nos mesmos horários previstos para os grêmios, podendo
permanecer funcionando durante a Revista do Recolher.

Seção III
Das Agremiações Internas dos Cursos

Art 271. As agremiações ligadas aos respectivos Cmt cursos são as seguintes:

I- GRÊMIO BRIGADEIRO SAMPAIO (GBS), do Curso de Infantaria;

II- GRÊMIO ACADÊMICO ANTÔNIO JOÃO (GAAJ), do Curso de Cavalaria;

III- ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA GRUPO DE ARTILHARIA (AAGA), do Curso de Artilharia;

IV- GRÊMIO VILAGRAN CABRITA (GVC), do Curso de Engenharia;

V- GRÊMIO MARECHAL BITTENCOURT (GMB), do Curso de Intendência;

VI- GRÊMIO MARECHAL RONDON (GMR), do Curso de Comunicações;

VII- GRÊMIO GENERAL NAPION (GGN), do Curso de Material Bélico; e

VIII- GRÊMIO HENRIQUE LAGE (GHL), do Curso Básico.

Art 272. As agremiações internas dos cursos são entidades de Cad que cooperarão, ao máximo, com
as atividades da SAM.
§ 1º Funcionarão sob a supervisão dos Cmt cursos, por intermédio dos oficiais orientadores por eles
designados, dentre os oficiais do próprio curso.
§ 2º Oficiais da AMAN poderão associar-se, voluntariamente, às agremiações internas dos cursos.

CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE FESTA

Art 273. As comissões de festa destinam-se ao planejamento, ao controle, à realização e a condução


da Festa do Aspirantado e da Festa do Espadim.
Parágrafo único: Os trabalhos serão executados de acordo com as diretrizes dos Cmt AMAN e do
CC.

Atualizada em 21 MAIO 21 74
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Seção I
Da Comissão Organizadora da Festa do Aspirantado

Art 274. A Comissão Organizadora da Festa do Aspirantado (COFA) é formada anualmente sob a
responsabilidade de um curso (exceto o C Bas) mediante rodízio das Armas, Serviço e Quadro, se-
guindo a antiguidade, encarregando-se, principalmente, pelo Baile da Espada.
Parágrafo único: A fim de acumular experiência e lições aprendidas e assegurar o brilhantismo dos
eventos, os responsáveis pela COFA acompanharão e aproveitarão, no que couber, os trabalhos do
Grêmio Organizador da Festa do Espadim (GOFE).

Art 275. O Cmt curso responsável pela COFA indicará o oficial orientador.

Parágrafo único: Os Cmt dos demais cursos (exceto o C Bas) indicarão um oficial, que ficará em
contato com a COFA, a fim de tomar as providências relativas às decisões da Comissão, no que
couber ao seu respectivo curso.

Art 276. A diretoria da COFA será constituída no 2º ano do Cadete.

§ 1º O oficial orientador será designado pelos cursos, seguindo o sistema de rodízio, e será o res-
ponsável pela condução dos trabalhos em A+1.
§ 2º O oficial orientador a ser designado tem que estar no primeiro ano de nomeação, para viabilizar
o previsto no § 1º deste artigo.
§ 3º O oficial orientador terá a seu encargo o planejamento, o levantamento de custos, a atualização
de mensalidades e a execução do baile.

Seção II
Do Grêmio Organizador da Festa do Espadim

Art 277. O Grêmio Organizador da Festa do Espadim (GOFE) é formado anualmente pelo Curso
Básico.
§ 1º O evento principal pelo qual o Grêmio está encarregado é o Baile do Espadim.

§ 2º O Cmt C Bas regulará os trabalhos do GOFE junto às SU do curso.

Art 278. O Cmt C Bas indicará o oficial que terá a seu encargo o planejamento, o levantamento de
custos, a atualização de mensalidades e a execução do baile.

CAPÍTULO III
DAS REVISTAS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS DO CORPO DE CADETES

Art 279. As revistas oficiais do CC são a Revista Agulhas Negras (RAN) e a Revista Sangue Novo
(RSN).
§ 1º Cada revista terá:

Atualizada em 21 MAIO 21 75
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

I- um oficial orientador, a quem caberá orientar a confecção e propor ao Cmt CC a diretoria das pu-
blicações; e
II- um oficial orientador-financeiro.

§ 2º A RAN e a RSN deverão ter Número Internacional para Publicações Seriadas (ISSN) próprio,
conforme legislação vigente.
§ 3º A escala do Curso responsável pela RAN seguirá a sequência da antiguidade das Armas, Qua-
dro e Serviço, e será regulada pelo SCmt CC.
§ 4º O Curso responsável pela RSN será o que conduziu os trabalhos da RAN no ano anterior.

§ 5º A escala dos Oficiais responsáveis pela RAN e RSN será a do curso responsável pela revista.

Art 280. A RAN é editada anualmente, contendo uma retrospectiva dos principais eventos do calen-
dário acadêmico, a constituição dos setores da AMAN e mensagens de autoridades aos concluintes,
dentre outras matérias.
Parágrafo único: A turma de formação do ano considerado deve ser o principal destaque da RAN.

Art 281. A RSN é editada anualmente e tem como objetivo estimular a mentalidade de registro de
ideias e experiências profissionais, aprimorar a cultura geral e profissional, incentivar o hábito da
leitura de obras selecionadas, desenvolver o interesse pela História Militar, contribuir para o desen-
volvimento dos atributos da área afetiva, especialmente a forja da liderança, e fortalecer o espírito
dos jovens líderes.
Art 282. Todas as demais publicações que se pretendam editar no âmbito do Corpo de Cadetes têm
que ser aprovadas pelo Cmt CC, com a anuência do Cmt AMAN e observando as normas em vigor
no Exército.

CAPÍTULO IV
DOS CULTOS RELIGIOSOS

Art 283. A realização de cultos religiosos no interior da Academia será permitida em locais previa-
mente designados.
§ 1º A assistência a tais cultos será facultativa, exceto nos casos de representações oficiais, em que
o Cmdo AMAN ou o Cmdo CC regulará o comparecimento.
§ 2º O comparecimento ao culto religioso não justificará nenhuma falta a ato de serviço.

Art 284. Além dos cultos religiosos, será permitida a realização de reuniões para estudos doutriná-
rios, no âmbito das agremiações de caráter religioso.
Parágrafo único: Tais reuniões serão previamente autorizadas pelo Cmdo CC, e somente poderão
ter lugar em salas especialmente designadas, sendo terminantemente proibida qualquer reunião fora
das condições acima.

Art 285. Por ocasião de cultos comemorativos às semanas dos cursos ou eventos especiais, mediante
prévia autorização do SCmt AMAN, e em função do número de participantes, poderão ser feitas
reuniões em outros locais diferentes das salas designadas.

Atualizada em 21 MAIO 21 76
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XVII
DAS FUNÇÕES DOS CADETES E DO CADETE MAIS DISTINTO

CAPÍTULO I
DOS ADJUNTOS DE PELOTÃO (SEÇÃO)

Art 286. A função de adjunto de pelotão ou seção (Adj Pel/Seç) visa permitir ao Cad do 4º Ano:

I- desempenhar as funções e assumir os encargos de Adj Pel/Seç e Cmt SU de Cad dos 1º, 2º e 3º
Anos;
II- praticar o desempenho das funções de Cmt Pel/Seç;

III- observar o sentido de responsabilidade no exercício da liderança de pequenas frações;

IV- assegurar a compreensão dos encargos administrativos que envolvem a atividade de uma tropa;

V- criar hábitos nos Cad do 4º Ano que facilitem o desempenho das funções de oficial subalterno,
para o qual está sendo preparado; e
VI- propiciar ao Cad do 4º Ano condições de desenvolver o seu senso de iniciativa e o seu grau de
desinibição, bem como estreitar a convivência com os oficiais dos cursos da Academia.
Art 287. Os Cad serão escalados para a função de Adj Pel/Seç com base nos seguintes atributos:

I- conceito elevado, sobretudo na área das ciências militares; e

II- destaque no desempenho profissional e na conduta militar.

Art 288. O Cad não poderá concorrer às funções de Adj Pel/Seç ou de Adj Cmt SU caso incida em
uma ou mais das seguintes condicionantes:
I- estiver no comportamento “insuficiente”;

II- possuir mais de uma punição do grupo I das NASE/AMAN, considerados os quatro anos;

III- ter sido punido disciplinarmente por infringir os Nr 1 e 2 do anexo I, do RDE;

IV- não possuir conceito do seu Cmt curso para desempenhar a missão;

V- esteja de recuperação, em alguma disciplina;

VI- não possua grau 5,0 (cinco), no mínimo, nas disciplinas de Tiro, TFM e Equitação;

VII- tenha sido considerado inapto por falta de aproveitamento ao final de algum estágio da SIEsp;
e
VIII- tenha obtido nota inferior a 5,0 (cinco vírgula zero) no Conceito Lateral ou no Conceito Verti-
cal.
Art 289. O Cad designado desempenhará a função de Adj Pel/Seç de Cad por um período de 1 (um)
mês.
§ 1º O SCmt CC coordenará, por intermédio do S3/CC e do S1/CC, a quantidade de Cad por A/Q/S.

Atualizada em 21 MAIO 21 77
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º Os Cad do 4º Ano serão designados para função de Adj Pel Cad no Curso Básico, sendo um
para cada pelotão.
§ 3º Os cursos informarão ao Cmt SU interessada, até a 4ª feira que antecede a substituição daque-
les que estão exercendo a função, o nome dos escalados para o exercício da função no período sub -
sequente.
Art 290. São deveres de Cad Adj Pel:

I- atender a todas as determinações do comandante do curso e da SU ou de seus substitutos eventu-


ais;
II- participar ao comandante da fração na qual exerce a função de Adj, no menor prazo possível, as
decisões e medidas adotadas;
III- visitar frequentemente os apartamentos dos Cad do seu pelotão, assessorando o seu comandante
no zelo pela limpeza e conservando a boa ordem e a disciplina;
IV- conhecer, individual e perfeitamente, todos os Cad de seu pelotão, não só para deles obter os
melhores resultados nos estudos e nas instruções, como para poder assessorar o Cmt da fração;
V- ter esmero na apresentação pessoal e comportar-se com correção de atitudes, de forma a ser visto
como um exemplo em todas as oportunidades pelos Cad, particularmente por aqueles sob seu co-
mando; e
VI- visitar os Cad de sua fração que se encontrarem baixados ao HMR, com a frequência adequada
em cada caso.
Parágrafo único: Um Cad do sexo oposto ao do Cad Adj Pel precederá a sua visita nos
apartamentos, alertando aos Cad da sua presença, a fim de que estes (as) se vistam de forma
adequada.

Art 291. O Cad Adj Pel terá às seguintes prerrogativas:

I- participar, em lugar de destaque, nas formaturas do Cad D CC;

II- somente comparecer às revistas, formaturas e aos demais atos de serviço a que, segundo critério
dos Cmt cursos, deva estar presente;
III- não se deslocar em forma para qualquer dependência da Academia, se estiver cumprindo mis-
são específica de Adj Pel Cad;
IV- estar liberado das escalas de serviço a que concorrem os demais Cad do 4º Ano, com exceção
do Sv de Cad D CC, no seu período de exercício da função;
V- fazer as refeições, durante seu período de exercício funcional, em mesa exclusivamente separa-
da, no refeitório dos Cad, aos Adj Pel, sem necessidade de entrar em forma para tal;
VI- gozar das facilidades de ir à cidade de Resende durante o expediente, mediante controle do Cmt
SU, bem como se ausentar da guarnição nos fins de semana, ou sair da AMAN após a Revista do
Recolher, sem necessidade de cartões assinados, devendo, entretanto, retornar no mesmo horário
previsto para os demais Cad;
VII- ter sua falta justificada como um cumprimento de ato de serviço, quando cumprindo determi-
nação do Cmt curso, dentro das normas previstas;

Atualizada em 21 MAIO 21 78
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

VIII- ser identificado no uso dos 8º e 9º uniformes, por uma plaqueta de identificação contendo a
designação de sua função; e
IX- ter direito à continência e aos outros sinais de respeito devidos aos oficiais subalternos, pelos
demais Cad.
Art 292. O Cmt SU, ao final de cada período, atribuirá um conceito aos Cad que exercerem a função
de Adj Pel em sua SU, preenchendo a ficha de conceito existente na 1ª Seç CC.
Parágrafo único: Esta ficha deverá dar entrada na 1ª Seç CC até 5 (cinco) dias após o término do
período funcional.

Art 293. Quando houver interesse e/ou necessidade de que participe de determinada atividade junto
ao Pel onde exerce a função, o Cmt desta SU deverá, em contato prévio com o Cmt SU à qual o
Cad pertença, solicitar consentimento do Cmt curso.
Parágrafo único: Para as sessões de TFM, não haverá necessidade desta autorização, caso haja
coincidência de horário desta atividade entre seu Pel e aquele em que exerce a função.

Art 294. A função de Cad Adj Pel será integrada e terá seus limites de competência mencionados no
Programa de Desenvolvimento e Avaliação da Liderança (PDAL) da AMAN.

CAPÍTULO II
DO CAD AJUDANTE-DE-ORDENS DO COMANDANTE DA AMAN

Art 295. O Cad Aj O/Cmt AMAN constituir-se-á elo entre o Cmt AMAN e o Cadete, de modo a fa-
cilitar as ligações ou ações de comando com vistas à:
I- irradiar orientações;

II- esclarecer dúvidas;

III- identificar anseios e aspirações; e

IV- obter retorno de ordens, rotinas, diretrizes e outras medidas implementadas na AMAN.

Art 296. O exercício da função de Aj O é considerado como privilégio e recompensa ao Cadete que
vem se destacando como exemplo, perante os companheiros, por seus atributos e suas qualidades.
Parágrafo único: Cada curso indicará um Cad do 4º Ano para o desempenho da função de Aj O Cmt
AMAN, seguindo o critério de desempenho profissional (melhor conceito).

Art 297. O Cad não poderá concorrer às funções de Aj O/ Cmt AMAN caso incida em uma ou mais
das condicionantes já mencionadas para os Cad Adj Pel/Seç/Cmt SU.
Art 298. A função de Aj O abrangerá, normalmente, as seguintes atividades:

I- participar da recepção ao Cmt AMAN para o início do expediente da manhã;

II- realizar as refeições com o Cmt AMAN;

III- acompanhar o Cmt AMAN nas formaturas gerais e em outras atividades; e

IV- reunir-se com o Cmt AMAN no horário entre o almoço e o 1º tempo de aula da tarde.

Atualizada em 21 MAIO 21 79
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 1º Para efeito do previsto neste artigo, o Aj O seguirá as determinações e orientações expressas


apenas pelo Cmt AMAN.
§ 2º Para o cumprimento de ordens diretas e pessoais do Cmt AMAN, o Cad Aj O terá a autonomia
requerida para a execução da ordem recebida, não tendo restrições para o acesso ao gabinete do
Cmt AMAN.
§ 3º A função de Aj O será exercida sem prejuízo das atividades curriculares do Cadete; e

§ 4º O Cad escalado como Aj O Cmt AMAN deverá entrar em contato com o assistente-secretário
do Cmt AMAN, três dias antes do início da sua escala.
Art 299. A escala de Cad obedecerá, em princípio, ao seguinte rodízio:

Período (SI) Ano Curso


A até 4ª Comunicações
5ª até 11ª Material Bélico
12ª até 18ª Infantaria
19ª até 25ª Cavalaria

26ª até 32ª Artilharia
33ª até 38ª Engenharia
39ª até a semana que antecede à semana de treinamento para a
Intendência
cerimônia de entrega da Espada
Semana de treinamento da cerimônia de entrega da Espada 3º Comunicações

Art 300. O Cad Aj O Cmt AMAN terá direito às seguintes prerrogativas:

I- somente comparecer às revistas, formaturas e aos demais atos de serviço a que, segundo critério
do Cmt curso, deverá estar presente;
II- não se deslocar em forma para qualquer dependência da Academia, se estiver cumprindo missão
do Cmt AMAN;
III- estar liberado das escalas de serviço a que concorrem os demais Cad do 4º Ano;

IV- fazer as refeições, durante seu período de exercício funcional, no refeitório dos oficiais, na
mesa do Cmt AMAN;
V- gozar das facilidades de ir à cidade de Resende durante o expediente, mediante controle do Cmt
SU, bem como ausentar-se da guarnição nos fins de semana ou sair da AMAN após a Rev Rec, sem
necessidade de cartões assinados, devendo, entretanto, retornar no mesmo horário previsto para os
demais Cad;
VI- ter sua falta justificada como um cumprimento de ato de serviço quando cumprindo determina-
ção do Cmt Curso, dentro das normas previstas;
VII- ser identificado pelo uso, nos 8º e 9º uniformes, de uma plaqueta de identificação contendo a
designação de sua função; e
VIII- ter direito a continência e aos outros sinais de respeito devidos aos oficiais subalternos, pelos
demais Cadetes.

Atualizada em 21 MAIO 21 80
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO III
DO CAD BRIGADA CC

Art 301. O Cad Brigada ao CC será escalado dentre aqueles considerados destaque do seu curso,
sendo a função considerada como um prêmio ao desempenho do militar.
Parágrafo único: O Cad escalado Cad Bda CC procurará o S1/CC e o seu Adj três dias antes do
início da sua escala.

Art 302. Compete ao Cad Bda:

I- organizar a parada diária da AMAN nos dias úteis;

II- consolidar e disponibilizar, diariamente, na INTRAMAN o pecúlio do CC;

III- participar da parada diária de acordo com o RISG, NGA/AMAN e estas normas; e

IV- anotar as alterações encontradas na parada diária e remetê-las aos cursos interessados.

Art 303. A escala de Cad para esta função obedecerá, em princípio, ao seguinte rodízio:

Semana de Instrução Ano Curso


A até 4ª Material Bélico
5ª até 11ª Infantaria
12ª até 18ª Cavalaria
19ª até 25ª Artilharia

26ª até 32ª Engenharia
33ª até 38ª Intendência
39ª até a semana que antecede à semana de treinamento
Comunicações
para a cerimônia de entrega da Espada
Semana de treinamento da cerimônia de entrega da Espada 3º Material Bélico

Art 304. Caso o Cad Bda CC tenha que se ausentar, por força de exercício no terreno ou outro impe-
dimento, será substituído pelo seu antecessor.
Parágrafo único: Quando não houver Cad do 4º Ano na AMAN, um Cad do 3º Ano da mesma
A/Q/S do Cad Bda CC responderá pela função.

Art 305. O Cad não poderá concorrer às funções de Cad Bda CC caso incida em uma ou mais das
condicionantes já mencionadas para os Cad Adj Pel/Seç/Cmt SU.
Art 306. O Cad Bda CC terá direito às seguintes prerrogativas:

I- participar da condução das formaturas do Cad D CC;

II- somente comparecer às revistas, formaturas e aos demais atos de serviço a que, segundo critério
do Cmt curso, deverá estar presente;
III- estar liberado das escalas de serviço a que concorrem os demais Cad do 4º Ano;

IV- fazer as refeições, durante seu período de exercício funcional, no refeitório dos oficiais, sem ne-
cessidade de entrar em forma para tal;

Atualizada em 21 MAIO 21 81
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

V- gozar das facilidades de ir à cidade de Resende durante o expediente, mediante controle do Cmt
SU, bem como se ausentar da guarnição nos fins de semana, ou sair da AMAN após a Revista do
Recolher, sem necessidade de cartões assinados, devendo, entretanto, retornar no mesmo horário
previsto para os demais Cad;
VI- ter sua falta justificada como um cumprimento de ato de serviço quando cumprindo determina-
ção do Cmt curso, dentro das normas previstas;
VII- ser identificado, pelo uso, nos 8º e 9º uniformes, por uma plaqueta de identificação contendo a
designação de sua função; e
VIII- ter direito à continência e aos outros sinais de respeito devidos aos oficiais subalternos, pelos
demais Cadetes.

CAPÍTULO IV
DO CAD ADJ S3/CC

Art 307. Os Cad Adj S3CC serão escalados dentre aqueles considerados destaques do seu curso,
sendo a função considerada como um prêmio ao desempenho do militar
Parágrafo único: Os Cad escalados Cad Adj S3/CC procurarão o S3/CC na semana anterior ao
início da sua escala.

Art 308. Compete ao Cad Adj S3/CC:

I- planejar e conduzir as formaturas do Corpo de Cadetes;

II- planejar e conduzir as palestras do Corpo de Cadetes sob responsabilidade do S3/CC; e

III- auxiliar o Chefe e demais integrantes da 3ª Seção do CC.

Art 309. A escala de Cad para esta função obedecerá, em princípio, ao seguinte rodízio:

Semana de Instrução Ano Adj 1 S3/CC Adj 2 S3/CC


A até 4ª Material Bélico Infantaria
5ª até 11ª Cavalaria Artilharia
12ª até 18ª Engenharia Intendência
19ª até 25ª Comunicações Material Bélico
26ª até 32ª 4º Material Bélico Infantaria
33ª até 38ª Cavalaria Artilharia
39ª até a semana que antecede à semana de
treinamento para a cerimônia de entrega da Engenharia Intendência
Espada
Semana de treinamento da cerimônia de
3º Comunicações Infantaria
entrega da Espada

Art 310. Caso os Cad Adj S3/CC tenham que se ausentar, por força de exercício no terreno ou outro
impedimento, serão substituídos pelos seus antecessores.
§ 1º Quando não houver Cad do 4º Ano na AMAN, um Cad do 3º Ano da mesma A/Q/S do Cad Adj
S3/CC responderá pela função.

Atualizada em 21 MAIO 21 82
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º Quando não houver Cad do 4º e 3º Anos na AMAN, não deverão ser escalados Cad 2º e 1º
Anos.
Art 311. O Cad não poderá concorrer às funções de Cad Adj S3/CC caso incida em uma ou mais das

Art 312. condicionantes já mencionadas para os Cad Adj Pel/Seç/Cmt SU.

Art 313. O Cad Adj S3/CC terá direito às seguintes prerrogativas:

I- somente comparecer às revistas e aos demais atos de serviço a que, segundo critério do Cmt cur-
so, deverá estar presente;
II- fazer as refeições, durante seu período de exercício funcional, no refeitório dos oficiais, sem ne-
cessidade de entrar em forma para tal;
III- gozar das facilidades de ir à cidade de Resende durante o expediente, mediante solicitação do
S3 do CC com o controle do Cmt SU, bem como se ausentar da guarnição nos fins de semana, ou
sair da AMAN após a Revista do Recolher, sem necessidade de cartões assinados, devendo, entre-
tanto, retornar no mesmo horário previsto para os demais Cad;
IV- ter sua falta justificada como um cumprimento de ato de serviço quando cumprindo determina-
ção do S3 CC, dentro das normas previstas;
V- ser identificado, pelo uso, nos 8º e 9º uniformes, por uma plaqueta de identificação contendo a
designação de sua função; e
VI- ter direito à continência e aos outros sinais de respeito devidos aos oficiais subalternos, pelos
demais Cadetes.

CAPÍTULO V
DO CAD ADJ S4/CC

Art 314. O Cad Adj S4CC será escalado no âmbito do 4º ou 3º Ano do Curso de Intendência.

Parágrafo único: O Cadete escalado para a função de Cad Adj S4/CC deverá apresentar-se ao
S4/CC três dias antes do início da sua escala.

Art 315. Compete ao Cad Adj S4/CC cumprir meio expediente na 4ª Seção do CC, nos dias de expe-
diente.
Art 316. Caso o Cad Adj S4/CC tenha que se ausentar, por força de exercício no terreno ou outro
impedimento, será substituído da seguinte forma:
§ 1º Quando não houver Cad do 4º Ano na AMAN, um Cad do 3º Ano do C Int responderá pela
função.
§ 2º Quando não houver Cad do 4º e 3º Anos na AMAN, não deverá ser escalado Cad 2º Ano.

Art 317. O Cad não poderá concorrer às funções de Cad Adj S4/CC caso incida em uma ou mais das
condicionantes já mencionadas para os Cad Adj Pel/Seç/Cmt SU.
Art 318. O Cad Adj S4/CC terá direito às seguintes prerrogativas:

I- somente comparecer às revistas e aos demais atos de serviço a que, segundo critério do Cmt cur-
so, deverá estar presente;

Atualizada em 21 MAIO 21 83
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

II- fazer as refeições, durante seu período de exercício funcional, no refeitório dos oficiais, sem ne-
cessidade de entrar em forma para tal;
III- gozar das facilidades de ir à cidade de Resende durante o expediente, mediante controle do Cmt
SU, bem como se ausentar da guarnição nos fins de semana, ou sair da AMAN após a Revista do
Recolher, sem necessidade de cartões assinados, devendo, entretanto, retornar no mesmo horário
previsto para os demais Cad;
IV- ter sua falta justificada como um cumprimento de ato de serviço quando cumprindo determina-
ção do Cmt curso, dentro das normas previstas;
V- ser identificado, pelo uso, nos 8º e 9º uniformes, por uma plaqueta de identificação contendo a
designação de sua função; e
VI- ter direito à continência e aos outros sinais de respeito devidos aos oficiais subalternos, pelos
demais Cadetes.

CAPÍTULO VI
DOS CAD PORTA-SÍMBOLOS DA AMAN, DA DE, DO CA, DO CC E DOS CURSOS

Art 319. A condução dos símbolos da AMAN, da DE, do CA, do CC e dos respectivos cursos cons-
titui um prêmio e uma distinção ao Cad.
Art 320. Os símbolos serão conduzidos por rodízio nos Cursos conforme o estabelecido a seguir:

I- da AMAN: pelo Cad mais distinto do curso do período, conforme quadro do inciso II;

II- do CC, DE e CA: dentre os Cad do 4º Ano considerados destaques, conforme o quadro abaixo:

Período (SI) Ano Curso


A até 4ª Infantaria
5ª até 11ª Cavalaria
12ª até 18ª Artilharia
19ª até 25ª Engenharia

26ª até 32ª Intendência
33ª até 38ª Comunicações
39ª até a semana que antecede à semana de treinamento para
Material Bélico
a cerimônia de entrega da Espada
Semana de treinamento da cerimônia de entrega da Espada 3º Infantaria

III- dos cursos: pelo Cad mais bem classificado do respectivo curso. Quando incorrer na situação
prevista no Inciso I, será o próximo Cad na classificação.
Art 321. No impedimento dos Cad escalados, em função de atividade ou de problema de saúde, a
substituição temporária dos símbolos da AMAN, CC, DE e CA será feita pelo curso do período,
conforme quadro do inciso II.
Art 322. Caso o curso do período, em circunstância eventual, esteja impedido de escalar os Cad
porta-símbolos, o mesmo deverá coordenar com o curso do período anterior para fazê-lo.
Art 323. O Cad não poderá concorrer às escalas de símbolos, caso incida em uma ou mais das condicionan -
tes já mencionadas para os Cad Adj Pel/Seç/Cmt SU.

Atualizada em 21 MAIO 21 84
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO VII
DA GUARDA À BANDEIRA DA AMAN

Art 324. O CC, anualmente, escalará e publicará em Adt CC ao BI/AMAN duas Gda Bandeiras,
sendo uma principal e outra reserva.
§ 1º Os Cad componentes da Gda Bandeira principal e seus reservas serão do 4º Ano.

§ 2º Os Cad que compõem a Gda Bandeira reserva serão do 3º Ano.

§ 3º É encargo do S1 CC escalar os oficiais e os Cad das Gda Bandeiras, em contato com os S1 dos
cursos, sendo que o Oficial da Gda Bandeira principal, deverá ter uma estatura semelhante ao do
Cad porta-estandarte.
§ 4º A composição da Gda Bandeira principal será a seguinte:

Nr Cad Curso Obs


2 Infantaria
2 Cavalaria
2 Artilharia
2 dos Cad serão reservas e
1 Engenharia
o Cad mais distinto deverá ser abatido do efetivo do seu curso
1 Intendência
1 Comunicações
1 Material Bélico

§ 5º Para a Gda Bandeira reserva, o efetivo será o mesmo da principal, incluindo Cad reservas.

Art 325. Os Cadetes integrantes das diversas guarda-bandeiras, exceto o Cadete titular que conduz o
Estandarte do CC, deverão:
I- possuir estatura semelhante a do Cadete porta-estandarte;

II- ter bom rendimento escolar;

III- ser destaque positivo no âmbito dos respectivos cursos; e

IV- ter excelente marcialidade, garbo e postura militar.

§ 1º A oportunidade de integrar a guarda-bandeira tem que ser considerada como um privilégio e


um reconhecimento aos Cadetes escolhidos, perante os demais companheiros.
§ 2º Para a escolha dos Cadetes integrantes da guarda das bandeiras históricas também serão obser-
vadas as condições dos incisos I a IV deste artigo.
§ 3º O Cad não poderá concorrer à escala de guarda bandeira caso incida em uma ou mais das con-
dicionantes já mencionadas para os Cad Adj Pel/Seç/Cmt SU.
Art 326. O Cadete mais distinto do 4º Ano será o porta-estandarte do CC e o porta-símbolo da
AMAN.
Parágrafo único: Em caso de impedimento do Cadete mais distinto do 4º Ano e/ou simultaneidade
de eventos, o porta-estandarte CC e o porta-símbolo da AMAN será o 2º Cadete mais distinto do 4º
Ano e assim sucessivamente.

Atualizada em 21 MAIO 21 85
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO VIII
DO CADETE MAIS DISTINTO DO CC

Art 327. Será considerado o Cad mais distinto aquele que, dentre os colocados em primeiro lugar de
cada curso das A/Q/S, obtiver a maior soma entre as notas anuais dos 1º, 2º e 3º Anos do Curso da
AMAN, computadas apenas as disciplinas que comportem conteúdos comuns a todos os Cad.
§ 1º Como condição para ser considerado mais distinto, impõe-se, ainda, que o Cad tenha obtido
média entre as notas de conceito no curso da AMAN equivalente, no mínimo, à menção “muito
bom” e em cada ano tenha obtido no mínimo à menção “bom”.
§ 2º Se nenhum dos primeiros colocados dos cursos atender a essas condições, o escrutínio passará
aos segundos colocados e assim, sucessivamente, até ser definido o mais distinto.
§ 3º O Cad considerado mais distinto receberá das mãos do Cmt AMAN e do Cmt CC o estandarte
do CC, em posição de destaque, na cerimônia de restituição dos Espadins, antecedendo à cerimônia
de declaração de Aspirantes.
Art 328. O Cad não poderá concorrer à seleção de Cadete mais distinto caso incida em uma ou mais
das seguintes condicionantes:
I- estiver no comportamento “insuficiente”;

II- possuir mais de uma punição do grupo I das NASE/AMAN, considerado os quatro anos;

III- tenha sido punido disciplinarmente por infringir os Nr 1 e 2 do Anexo I do RDE;

IV- tenha sido considerado inapto por falta de aproveitamento ao final de algum estágio da SIEsp; e

V- tenha obtido nota inferior a 5,0 (cinco vírgula zero) no Conceito Lateral ou no Conceito Vertical.

Parágrafo único: A DE, anualmente, designará o Cad mais distinto da AMAN e de cada curso.

Atualizada em 21 MAIO 21 86
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XVIII
DA VIAGEM AO EXTERIOR PARA CADETES

Art 329. Anualmente, alguns Cad poderão ser enviados ao exterior em missões autorizadas pelo
Cmt do Exército, tendo tais missões por finalidade proporcionar ao Cad:
I- uma experiência internacional;

II- o contato com militares de outros exércitos de forma a enriquecer sua cultura geral e profissio-
nal; e
III- um prêmio pelos méritos como Cad.

Parágrafo único: Na seleção de Cad para missões no exterior, além do mérito intelectual, outros
aspectos serão levados em consideração.

Art 330. A fim de normatizar os critérios de escolha, evitando que eles sejam modificados constan-
temente, e para manter a transparência e a justiça do processo seletivo, o CC seguirá os procedi-
mentos abaixo, consoante com as diretrizes do Cmt AMAN e do Cmt CC:
I- a relação inicial obedecerá à antiguidade dentro do respectivo curso, levando-se em conta o méri-
to intelectual e abrangendo todos os Cad, sendo confeccionada pela Subseção de Avaliação da
Aprendizagem (SSAA) da Divisão de Ensino (DE). Havendo novas vagas para Plano de Visitas e
outras Atividades em Nações Amigas (PVANA), o CC seguirá a classificação geral do 4° ano (to-
das as disciplinas comuns da formação, incluindo as da Escola Preparatória de Cadetes do Exército
(EsPCEx), exceto as disciplinas das Armas, Quadro e Serviço, assim como os conceitos finais den-
tro dos respectivos cursos);
II- O Cad não poderá concorrer à seleção para viagem ao exterior caso incida em uma ou mais das
seguintes condicionantes:
a) estiver no comportamento “insuficiente”;

b) possuir mais de uma punição do grupo I, das NASE, considerados os quatro anos;

c) tenha sido punido disciplinarmente por infringir os Nr 1 e 2, do Anexo I do RDE;

d) não possuir conceito do seu Cmt curso para desempenhar a missão;

e) não possua condições de saúde plenas de representar a AMAN no exterior durante a missão;

f) esteja de recuperação, ou seja, dependente em alguma disciplina;

g) não possua grau 5,0 (cinco), no mínimo, nas disciplinas de Tiro, TFM e Equitação;

h) tenha sido considerado inapto, por falta de aproveitamento, ao final de algum estágio da SI-
Esp;
i) já tenha participado de missão no exterior oficial como Cad da AMAN anteriormente, exceto
quando esta for direcionada (destaque da SIEsp, Melhor Atirador Combatente, Melhor Cavaleiro,
Atleta Completo ou Atleta de Melhor Aptidão Física, primeiro colocado de cada curso etc), poden-
do, neste caso, realizar uma nova viagem, em função do seu mérito;
j) As missões de PVANA que contemplem competições internacionais (as que incluem Cad,
também, do 1° ao 3° ano) não impedirão a participação destes Cad em PVANAS no quarto ano; e

Atualizada em 21 MAIO 21 87
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

k) tenha obtido nota inferior a 5,0 (cinco vírgula zero) no Conceito Lateral ou no Conceito Verti-
cal.
III- após atendidos os incisos I e II deste artigo, o Cmt SU emite uma segunda lista, onde constarão
apenas os nomes dos Cad que não foram cortados;
IV- o S1/CC informará aos cursos as missões recebidas para o ano “A”;

V- a quantidade de vagas para cada curso é calculada de acordo com a proporcionalidade do efetivo
dos cursos das A/Q/S;
VI- de acordo com a quantidade distribuída para cada curso, os Cmt SU remeterão a relação de Cad
do respectivo curso, que irão cumprir missão no exterior em “A”, as respectivas pastas e a Ficha de
Missão no Exterior para Cad, distribuída pela 1ª Seç CC;
VII- após o S1/CC receber a documentação dos cursos, será feita uma nova relação, onde todos os
Cad selecionados serão colocados na antiguidade, da seguinte forma:
a) inicialmente, se fará a comparação entre os Cad primeiros classificados de cada A/Q/S que
atenderam aos critérios de seleção, sendo considerado mais antigo aquele com maior tempo de ser-
viço; caso haja empate, será o Cad mais velho;
b) após classificar todos os 7 primeiros (um de cada A/Q/S), passa-se para os seguintes, e assim,
sucessivamente, até o último Cad; e
c) ao final, ter-se-á uma lista de antiguidade de todos os Cad selecionados.

VIII- depois de confeccionada e divulgada a lista de antiguidade feita pelo S1/CC, por intermédio
de uma reunião com os Cad selecionados, estes farão a escolha dos países segundo a respectiva an-
tiguidade. Ao final, todos assinam a relação corroborando sua escolha;
IX- por fim, são realizadas as medidas administrativas pertinentes, por intermédio da 1ª Seç CC
(vacinação, confecção de passaportes etc); e
X- Quanto às viagens-prêmio aos Cad considerados destaques em idiomas, será levado em conta:

a) O Cad com o melhor resultado no nível mais elevado existente na AMAN será o primeiro na
antiguidade;
b) só entrará um Cad de nível mais baixo, mesmo com nota maior, quando se esgotarem os Cad
do nível mais elevado; e
c) O Cad que tiver participado ou previsto para participar de PVANA, no ano letivo vigente, não
concorrerá aos PVANA relacionados a convênio de bolsas, independentemente de possuir classifi-
cação no idioma que o habilite para tal.
§ 1º Excepcionalmente, procurando atender as peculiaridades da viagem, o Cmt CC poderá estabe-
lecer outros critérios que serão apreciados pelo Cmt AMAN e, após decididos, serão publicados em
Adt CC e divulgados com tempestividade.
§ 2º Os critérios eliminatórios de que trata o inciso II deste artigo são válidos, também, para os Cad
que concorrem às viagens-prêmio de idiomas.
Art 331. Os uniformes dos Cad para viagem ao exterior, a serviço, para os Cad serão regulados de
acordo com ligação feita entre o adido militar do país a ser visitado e a 1ª Seç CC.
§ 1º O uniforme para a viagem de ida e volta, em princípio, será o 2º AMAN.

Atualizada em 21 MAIO 21 88
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

§ 2º Em princípio, não está autorizada a condução de espadins em viagens ao exterior.

Art 332. Após tomar conhecimento do país de destino, os Cmt SU prepararão seus Cad, levando em
consideração os seguintes aspectos:
I- cada Cad deverá conhecer em profundidade os aspectos geográficos e históricos da nação de des-
tino, quando o Cmt SU marcará reuniões com a Seç Ens A (História e Geografia) e orientará o Cad
para estudar assuntos da atualidade do país visitado;
II- será dada especial importância ao idioma do país de destino; caso o Cad não seja habilitado no
idioma este deverá adquirir livros e gramáticas, bem como entrar em contato com a seção de idio-
mas no sentido de ser orientado neste estudo, sendo fundamental que o Cad adquira conhecimentos
básicos do idioma, sob pena de ser substituído por outro Cad habilitado;
III- os Cad serão submetidos a aulas de etiqueta (revisão), a serem providenciadas pelo S4/CC após
solicitação do Cmt SU interessado;
IV- preparação de breves mensagens de saudação e agradecimento, no idioma do país objeto da vi-
sita; e
V- orientação quanto à discrição e ao trato de assuntos sensíveis ao Brasil e ao país a ser visitado,
postura de respeito ao posicionamento político e às manifestações culturais peculiares de cada
povo.
§ 1º Após o regresso, os Cad entregarão na 1ª Seç CC um relatório sobre a viagem, conforme
apêndice a estas normas, o passaporte e apresentar-se-ão ao Cmt CC.
§ 2º Os Cmt SU remeterão para a 1ª Seç CC a ficha currículo para identificação de militar (Cadete)
em missão no exterior, conforme apêndice a estas normas.
Art 333. Na preparação para a viagem, os Cadetes:

I- costurarão o distintivo de ombro “BRASIL”, conforme previsto no RUE;

II- apresentar-se-ão ao Adj S1/CC para a revista de uniformes na data a ser marcada, para o recebi-
mento de documentos e brindes;
III- verificarão se, no período da viagem, há alguma prova ou atividade do curso. Neste caso, infor -
marão, antecipadamente, ao Cmt Pel e ao Cmt SU para que sejam tomadas as providências;
IV- procurarão levantar o maior número de informações (fotos, informativos etc) para serem regis-
tradas no “Relatório de Missão no Exterior”, de acordo com a Portaria n° 332, de 2 JUN 04, publi -
cado no Boletim do Exército nº 24 de 9 JUN 04; e
V- apresentar-se-ão ao Cmt CC, em data marcada pelo S1/CC, conduzindo a programação da visita
– enviada pelo adido militar – para orientação geral sobre a missão.

Atualizada em 21 MAIO 21 89
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XIX
DAS SITUAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

CAPÍTULO I
DO ALARME

Art 334. O toque de alarme, dado pelo corneteiro-de-dia ou pelo toque de sirene (repetido três ve-
zes), corresponderá ao “sinal de alarme” para o CC.
Parágrafo único: A esse sinal, todo o CC entrará em forma, com o uniforme da atividade e nas
condições que se seguem:

I- no Conjunto Principal, as atividades serão suspensas e os Cad entrarão em forma, imediatamente,


no PTM, segundo o dispositivo da formatura matinal;
II- os Cadetes que se encontrarem nos parques, em instrução, entrarão em forma nos respectivos lo-
cais de formatura dos parques;
III- os Cadetes que estiverem praticando TFM terão a sessão suspensa e, em acelerado, dirigir-se-ão
ao PTM;
IV- os Cadetes que estiverem no conjunto de piscinas mudarão seus uniformes e, em acelerado, di-
rigir-se-ão ao PTM;
V- os Cadetes que estiverem na Seç Equi entregarão a sua montaria e, em forma, deslocar-se-ão, em
acelerado, para o PTM;
VI- os cursos que estiverem em exercício no campo receberão ordens específicas a respeito da situ-
ação de alarme;
VII- No caso de ser dado o sinal de alarme fora das horas de expediente, os Cad tomarão de imedia-
to o dispositivo da formatura matinal no PTM; e
VIII- As determinações previstas nos artigos deste capítulo serão cumpridas também pelos oficiais
do CC.

CAPÍTULO II
DO SOBREAVISO

Art 335. A ordem de sobreaviso determina a situação na qual o CC fica prevenido para ser chamado
a desempenhar qualquer missão extraordinária, abrangendo, tal ordem, a totalidade ou uma fração
do CC.
Art 336. As seguintes medidas resultarão da ordem de sobreaviso:

I- todas as providências de ordem preventiva, relativas ao pessoal e ao material, e impostas pelas


circunstâncias decorrentes da situação, serão tomadas pelo Cmt CC e pelos Comandantes subordi-
nados atingidos pela Ordem de Sobreaviso;

Atualizada em 21 MAIO 21 90
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

II- os Cad terão suas licenças e dispensas tornadas sem efeito e as saídas à Resende somente serão
concedidas, por escrito, em casos especiais; e
III- as atividades escolares não serão perturbadas, limitando-se à instrução à área dos parques e es-
tande de tiro.

CAPÍTULO III
DA PRONTIDÃO

Art 337. A ordem de prontidão importa em ficar o CC preparado para sair da AMAN, logo que rece-
ber ordem para cumprir qualquer missão, dentro da guarnição ou à distância em que possa ser apoi-
ado com os recursos da Academia.
Parágrafo único: A ordem de prontidão poderá abranger a totalidade ou uma fração do CC.

Art 338. As seguintes medidas resultaram da ordem de prontidão:

I- todos os Cad permanecerão uniformizados em suas SU, sendo-lhes distribuído o armamento e o


equipamento;
II- as atividades escolares ficarão restritas ao âmbito do CP-I e CP-II e aos parques; e

III- ficarão automaticamente suspensas todas as dispensas do serviço concedidas aos Cad que se en-
contrarem na guarnição.
IV- Nos casos de “Prontidão Rigorosa”, todos os oficiais permanecerão em seus cursos e SU, sendo
a instrução ministrada no âmbito dessas e intensificadas as medidas de segurança impostas pela si-
tuação.

CAPÍTULO IV
DA ORDEM DE MARCHA

Art 339. A ordem de marcha impõe que o CC ou a fração deste atingida pela ordem fiquem prepara-
dos com todos os recursos necessários à sua existência fora da Guarnição, em condições de deslo-
car-se e desempenhar qualquer missão, dentro do mais curto prazo que lhe for determinado.
Parágrafo único: As medidas decorrentes da ordem de marcha serão as constantes dos Art. 468 e
469 do R-1 (RISG), e serão adotadas, pelo Cmt CC, nas oportunidades em que se fizer necessária
tal ação, mediante expedição de documento especial.

Atualizada em 21 MAIO 21 91
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XX
DA PREVENÇÃO E DO COMBATE A INCÊNDIOS

CAPÍTULO I
DAS NORMAS REGULADORAS E DAS MEDIDAS PREVENTIVAS

Art 340. O serviço contra incêndio é regulado pelas Normas de Prevenção e Combate a Incêndio
(NOPRECIN) que constituem o Anexo “I” às NGA/AMAN.
Art 341. A prevenção contra incêndio será considerada por todo o pessoal do CC.

Parágrafo único: Os Cad de serviço e os chefes do apartamento, bem como os elementos que lhes
estejam subordinados, nas alas ou em outras dependências do CC, desenvolverão uma ação efetiva
e permanente no sentido de prevenir qualquer incêndio decorrente de descuido ou negligência.

Art 342. Os Cadetes têm que conhecer as medidas que se seguem e estar constantemente alertas
para prevenir incêndios:
I- alas (entradas e saídas): os locais de acesso à entrada e à saída dos apartamentos e alas, escadas e
corredores serão mantidos permanentemente livres de entulho, detritos e obstruções de qualquer es-
pécie; as luzes externas permanecerão acesas durante as horas de escuridão, conforme o estabeleci-
do nas normas de Serviço;
II- depósitos e reservas: rouparias, depósitos e reservas, salas de recreação e áreas não ocupadas dos
prédios serão mantidos livres de detritos, papéis e lixo, de maneira geral; todos os depósitos e re-
servas serão mantidos limpos e arrumados, com o material estocado afastado de calefatores, tubula-
ções de vapor ou de painéis elétricos (quadro de chave, fusíveis etc);
III- aparelhos elétricos: fogareiros elétricos, cafeteiras, lâmpadas infravermelhas, estufas elétricas e
outros aparelhos movidos a eletricidade não poderão ser usados, a não ser em casos especificamen-
te autorizados pelo Cmt CC;
IV- fusíveis: é proibido aos Cadetes ocuparem-se com consertos ou reparos em instalações elétricas,
inclusive a substituição de fusíveis;
V- cordões e extensões de cabos elétricos:

a) os cordões e extensões de cabos de lâmpadas e outros aparelhos eletrodomésticos autorizados


têm que estar sem emendas e protegidos contra trações violentas, puxões etc. É necessário, ainda,
que sejam verificadas as compatibilidades entre as extensões e a potência dos equipamentos utiliza-
dos;
b) as extensões não poderão:

1. atravessar buracos em paredes, forros ou pisos;

2. passar através de portas, janelas ou aberturas;

3. ser presas às paredes e superfícies do prédio por meio de pregos e fitas;

4. envolver peças de estrutura (colunas, corrimões, molduras etc); e

Atualizada em 21 MAIO 21 92
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

5. ser colocadas sob tapetes.

c) as decorações com emprego de material elétrico, serão realizadas por pessoal especializado.

VI- fogos de artifício: a venda, estocagem ou uso de qualquer tipo de fogos de artifício é terminan-
temente proibida, salvo quando autorizados; e
VII- materiais inflamáveis ou explosivos: é terminantemente proibida a guarda, pelos Cadetes, nos
armários, nas estantes, nas escrivaninhas ou em qualquer outro local da AMAN, de elementos de
munição, materiais inflamáveis ou explosivos de qualquer espécie.
§ 1º É terminantemente proibido fumar dentro do apartamento.

§ 2º É permitido o uso de lâmpadas individuais para estudo, de secadores de cabelo, chapinha/pran-


cha alisadora, de barbeadores elétricos e radiofones.
§ 3º O uso de ferro de passar roupa e enceradeiras será regulado pelo Cmt SU.

§ 4º Ao término de qualquer reunião de grupo ou ao abandonar qualquer local de reunião ou ativi-


dade, o Cadete de serviço ou chefe de turma, ou o mais antigo presente, inspecionará todo o mobi-
liário, em particular os estofados, cinzeiros e cestas de papéis, a fim de assegurar-se de que nenhum
foco de incêndio foi deixado no local.
Art 343. Os procedimentos em caso de incêndio devem ser tomados com rapidez, calma e priorizan-
do a proteção das vidas humanas.
Parágrafo único: O Cadete que perceber um incêndio, ou princípio de incêndio, em qualquer
dependência da Academia ou no campo de instrução:

I- avisará a Seção de Combate a Incêndio (SCI), informando o local do incêndio;

II- avisará o OD AMAN pelo meio mais rápido;

III- alertará o pessoal que estiver nos locais próximos ao incêndio, especialmente aqueles que esti-
verem em andares superiores, para que saiam imediatamente do prédio; e
IV- auxiliará o combate ao fogo, se for o caso, usando mangueiras, extintores, ou outros materiais
adequados, a menos que os Cadetes especificamente designados para essa tarefa estejam presentes
e atuando, caso em que se dirigirá à sua SU, reunindo-se aos demais Cadetes que lá estiverem no
local de formatura.

CAPÍTULO II
DO ALARME DE INCÊNDIO

Art 344. O toque de “alarme” será dado pelo corneteiro-de-dia no PTM e repetido nas entre alas.

Art 345. Após o sinal de alarme, os procedimentos serão os seguintes:

I- Cad D CC e Adj CC:

a) recebendo o informe de incêndio, verificar se o SCI foi notificado; em caso negativo, notificá-
lo;
b) informar ao OD AMAN; e

Atualizada em 21 MAIO 21 93
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

c) na ausência do Sp D e do OD AMAN, fazer soar o sinal de alarme.

II- Sgt D SU/CC:

a) determinar a entrada da SU em forma no PTM, no dispositivo da formatura matinal;

b) verificar e assegurar-se de que todos os apartamentos, corredores, banheiros e depósitos, estão


desocupados e com as portas e janelas fechadas; e
c) informar ao Cmt da SU ou ao oficial responsável da verificação feita.

III- Cadetes encarregados das mangueiras e dos extintores:

a) aqueles que estiverem nas imediações do incêndio usarão, inicialmente, o equipamento para
combater o fogo, sob a direção do mais graduado ou do mais antigo presente; e
b) os demais Cadetes que tenham esses mesmos encargos formarão no corredor em frente às alas
respectivas, com o referido equipamento em condições de ser usado.
IV- Cadetes sem missões específicas:

a) reunir-se-ão rapidamente, e em silêncio, no PTM, no local de formatura do curso, no dispositi-


vo da formatura matinal, e se possível, em uniforme adequado para uso externo às alas; e
b) os Cadetes que estiverem nos apartamentos, no momento em que soar o sinal de alarme, fe-
charão as janelas antes de saírem.
V- O local de reunião, em caso de incêndio, será no PTM (dispositivo de formatura matinal) ou o
previamente designado nos parques dos cursos e seções de instrução, quando os Cadetes lá estive-
rem.

Atualizada em 21 MAIO 21 94
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

TÍTULO XXI
DOS SERVIÇOS DE ESCALA

Art 346. Serviço de escala é todo o serviço não atribuído permanentemente à mesma pessoa, ou fra-
ção de tropa, e que não importe em delegação pessoal ou escolha, obedecendo a regras específicas
do RISG e consoante com as peculiaridades da AMAN.
§ 1º As prescrições contidas no RISG serão observadas em todos os serviços de escala do CC.

§ 2º O Cadete que ingressar no “comportamento insuficiente” não poderá ser escalado para serviços
externos.
Art 347. Os serviços de escala são regulados pelas Normas para Execução de Serviços de Escala
(NESE), que constituem o Anexo “A” às NGA/AMAN.
Art 348. Quando o licenciamento geral se iniciar após o almoço, a guarnição reduzida, conforme
previsto nas NESE, assume o serviço imediatamente após o término do expediente da manhã.
Parágrafo único: As guarnições que saem de Sv nessas oportunidades, reassumem completas, 4
(quatro) horas antes do horário previsto para o término do licenciamento geral, a fim de auxiliarem
o controle do efetivo que retorna à AMAN.

Art 349. Os Cad do C Bas concorrerão, ao longo do ano letivo, à escala de Gd PM e Gd Pq de for-
ma que o Cad vivencie este Sv de escala pelo menos uma vez, conforme planejamento apresentado
ao Cmt CC no início do ano letivo.
Art 350. Ao serviço de escala concorrem todos os Cadetes, exceto os que estiverem desempenhando
as funções abaixo especificadas.
Parágrafo único. Os Cadetes designados para as funções, a seguir relacionadas, não concorrerão ao
serviço de escala:
I- integrantes da SAM, COFA e GOFE;

II- integrantes da Tu Cmdo SU: Aux Cmdo, Sgte, Furriel e Enc Mat;

III- chefes de turma; e

IV- presidentes das agremiações dos cursos.

Atualizada em 21 MAIO 21 95
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TÍTULO XXII
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

CAPÍTULO I
DO CARTÃO DE CABELO

Art 351. Os Cad do 4º Ano estão dispensados do uso do cartão de cabelo.

CAPÍTULO II
DO USO DE APARELHOS CELULARES

Art 352. O aparelho celular poderá estar com capa preta, preso ao cinto, no lado esquerdo, sendo ad-
mitido o seu uso somente com os 7º, 8º, 10º e 11º uniformes na situação em que o Cad esteja isola -
do.
Art 353. Ao Cad é proibido:

I- falar ao celular em deslocamento, estando em forma;

II- conduzir para as aulas ou instrução o celular ligado; admite-se, porém, que seja conduzido desli-
gado e dentro da pasta, bornal, mochila ou similar;
III- falar ou atender celular na biblioteca, na sala de aula, de instrução, no AGM, no TGL, no PTM,
no PMMM ou em qualquer outro lugar em que o seu uso possa incomodar ou prejudicar atividade
que esteja sendo desenvolvida;
IV- conduzir aparelho celular para atividades de campo e exercícios no terreno;

V- portar celular em forma; e

VI- o uso do aparelho celular durante o serviço.

Parágrafo único: Os professores e instrutores poderão autorizar o uso de celular, desde que seja de
interesse da atividade.

CAPÍTULO III
DO USO DE COMPUTADORES E TABLETS

Art 354. O uso de computadores por parte do Cad obedecerá às normas e aos regulamentos vigentes
sobre o assunto.
Art 355. Ao Cad, no interior da AMAN, é vedado:

I- acessar “site” pornográfico, com conteúdo ilegal, ou qualquer outro, não condizente com a moral
e os bons costumes;

Atualizada em 21 MAIO 21 96
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

II- utilizar programas de informática que não aqueles devidamente licenciados, ou autorizados pela
DTSIC;
III- utilizar meios de informática ou eletrônicos que alterem, ou danifiquem, os sistemas de infor-
mática existentes na AMAN;
IV- utilizar quaisquer meios eletrônicos com objetivo de alterar ou excluir dados cadastrais, ou re-
sultados de avaliações, para benefício próprio ou de outrem ou, ainda, causar dano à administração
militar;
V- modificar, sem prévia autorização, as configurações autorizadas pela DTSIC nos computadores
da AMAN; e
VI- utilizar meios de informática para acessar ou divulgar dados de acesso restrito ou proibido.

Parágrafo único: Os professores e instrutores poderão autorizar o uso de computador/tablet, desde


que seja de interesse da atividade.

CAPÍTULO IV
DO USO DE ÓCULOS DE SOL

Art 356. Ao Cad é permitido o uso de óculos de sol nas seguintes condições:

I- em trânsito, isolado e restrito a ambientes descobertos e expostos a raios solares;

§ 1º é proibido o uso de óculos de sol nas instalações cobertas e passadiços dos Parques, CP-I, CP-
II, Pavilhão General Pratti de Aguiar e Estande de Tiro.
§ 2º é vedado quando o Cad estiver em forma, salvo se expressamente comprovada a necessidade
em prescrição médica, publicada em Adt CC ou quando determinado o seu uso como equipamento
de proteção individual (EPI).
§ 3º Deve-se ter em conta que o seu uso não tem como finalidade o adorno nem destacá-lo dos de-
mais por possuir óculos diferentes ou chamativos, mas proporcionar ao militar, uma medida pre-
ventiva contra doenças ocasionadas pela exposição excessiva à luminosidade e/ou um conforto
maior sob luz solar intensa, primando sempre pela discrição.
I- a armação do óculos deverá ser metálica, na cor dourada, prateada, grafite ou preta, podendo ser
utilizados outros tipos de materiais, na cor preta, marrom ou transparente;
II- As lentes e a armação devem ser discretas, acompanhando o formato do rosto, sendo vedada a
armação de caráter modernista ou de aparência exuberante, assim como lentes laterais, espelhadas
ou coloridas. As lentes devem ser na cor preta, marrom, cinza ou verde;
III- O Cad poderá usar os óculos de sol desportivo durante as competições esportivas e nos treina-
mentos, em que a proteção dos olhos contra a ação do sol e do vento se façam necessárias; e
IV- os óculos poderão ser apoiados por cordel, correia ou fita, nas cores verde-oliva ou preta, so-
mente, quando o Cad estiver participando de cursos, estágios, exercícios de campanha, pistas, TFM
ou atividades julgadas necessárias, como forma de evitar a queda dos óculos.

Atualizada em 21 MAIO 21 97
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO V
DO USO DE TRAJES CIVIS NA GUARNIÇÃO DE RESENDE

Art 357. Ao Cad do sexo masculino é vedado usar, na guarnição de Resende, camiseta sem manga
ou com gola "U" ou "V" que deixe mais da metade do tórax exposto; shorts e chinelos de dedo, ex -
ceto quando estiver praticando esporte em que se faça necessário o uso de camiseta sem manga e/
ou shorts, ou, no caso de chinelo, dentro de parques aquáticos.
Art 358. À Cad (sexo feminino), é vedado usar, na guarnição de Resende, decotes profundos a ponto
de deixarem mais da metade do colo dos seios visíveis, transparentes a ponto de permitir entrever-
se partes do corpo ou de peças íntimas, sem alças e/ou que deixem a barriga ou mais de um terço
das costas desnudas; shorts, saia e vestidos, que não cubram pelo menos 2/3 (dois terços) das co-
xas; e chinelos de dedo, salvo quando estiver praticando esporte em que se faça necessário o uso de
vestimenta específica, ou, no caso de chinelo, dentro de parques aquáticos.
§ 1º não é permitido ao Cad usar camisas que contenham desenhos ou inscrições ofensivas, ou que
possam comprometer o bom nome do Exército;
§ 2º é proibido ao Cad usar qualquer peça de roupa ou acessório de cunho político-partidário.

CAPÍTULO VI
DO ÓBITO DE CADETE

Art 359. No caso de óbito de Cadete e com a anuência da família, o velório será realizado no saguão
do AGM.
§ 1º O S1/CC é o responsável pela organização e execução das honras fúnebres em acordo com a
legislação vigente.
§ 2º Deverão ser observados os seguintes aspectos:

I- o féretro deverá ficar em posição central, na direção geral oeste-leste, de forma a possibilitar o
fluxo dos presentes;
II- deverá ser providenciado um local reservado, próximo às escadas que dão acesso ao balcão do
AGM, com mobiliário, água e café para os familiares e autoridades;
III- a guarda fúnebre, em princípio, será formada por:

a) Cad do 2º ano até a entrega do espadim; e

b) Cad do 1º ano após a entrega do espadim.

IV- o uniforme será o azulão;

V- o conjunto de bandeiras históricas deverá ser colocado na parede norte do saguão;

VI- a ACP deverá providenciar a abertura dos banheiros do AGM; e

VII- o curso do Cad falecido deverá destacar um oficial para auxiliar o S1/CC nessa tarefa.

Atualizada em 21 MAIO 21 98
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO VII
DOS BAILES DE DEBUTANTES

Art 360. A participação de Cadetes fardados em bailes de debutantes ficará condicionada à prévia
autorização do Cmdo CC, que se certificará que o evento e o local são compatíveis com as tradi-
ções e o simbolismo do Cadete de Caxias.
Art 361. Depois de autorizada a participação e consoante com as diretrizes emitidas pelo Cmt CC,
os cursos receberão a determinação de escalarem Cad para o evento.
§ 1º A partir do conhecimento da missão, todos os contatos serão realizados entre o oficial respon-
sável e a pessoa que solicitou a presença dos Cad.
§ 2º Em princípio, será obrigatório que um oficial acompanhe os Cad.

§ 3º O transporte e todas as outras despesas serão por conta da família ou entidade que solicitou o
baile.
§ 4º Além dos contatos anteriores, o Of responsável entrará em contato com a família da debutante
48h antes do evento, a fim de confirmar os horários e as demais condições estabelecidas.
§ 5º O Of responsável entrará em contato com o S1/CC 48h antes e 48h após o evento.

§ 6º Após o evento, o oficial responsável confeccionará um relatório.

§ 7º Em princípio, o uniforme será o 1º A1 AMAN (azulão) para os Cad e o 4º (cinza) para o ofici-
al.
Art 362. A eventual escala de Cad para o baile de debutantes no Clube do Exército em Brasília se-
guirá as seguintes diretrizes:
I- a participação do Cad deve ser encarada como um prêmio;

II- a relação dos Cad que irão ao baile será feita em função das alturas das debutantes, do comporta-
mento militar e civil do Cad e de outras diretrizes específicas do Cmt AMAN e do CC.
III- o Cad não poderá participar da seleção para baile de debutantes no Clube do Exército caso inci-
da em uma ou mais das seguintes condicionantes:
a) já tenha participado de baile de debutantes ou de entrega de espadas aos novos oficiais-gene-
rais em Brasília;
b) estiver no comportamento “insuficiente”;

c) possuir mais de uma punição do grupo I, das NASE, considerados os quatro anos;

d) ter sido punido disciplinarmente por infringir os Nr 1 e 2, do anexo I, do RDE; e

e) não possuir conceito do seu Cmt curso para desempenhar a missão.

IV- poderá haver exceção ao previsto no inciso II e III deste artigo quando a debutante for irmã,
noiva ou namorada do Cad, a critério do Cmt CC.
Art 363. O S1/CC, ou seu Adj, depois de concluída a seleção, realizará uma rigorosa revista de uni-
formes nos Cad, orientando-os quanto aos procedimentos diversos sobre a missão.

Atualizada em 21 MAIO 21 99
Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 364. Antes do embarque, os Cad designados reunir-se-ão com o Cmt CC ou oficial do EM/CC
para orientações gerais.

CAPÍTULO VIII
DA ENTREGA DE ESPADAS AOS OFICIAIS-GENERAIS RECÉM-PROMOVIDOS

Art 365. A missão de entrega de espadas é considerada como um prêmio e um reconhecimento das
qualidades evidenciadas pelo Cad durante seu curso na AMAN.
§ 1º Após a SGEx se pronunciar sobre o assunto, informando a data do evento, o nome dos promo-
vidos e a quantidade de Cad a serem designados, e consoante com as diretrizes do Cmt AMAN, o
S1/CC elaborará a lista de Cad participantes.
§ 2º Em princípio, os Cad porta-espadas serão da mesma A/Q/S de origem do oficial-general.

§ 3º O Cad não poderá concorrer à escala de porta-espada de oficial-general caso incida em uma ou
mais das seguintes condicionantes:
I- já tenha participado de baile de debutantes ou de entrega de espadas aos novos oficiais-generais
em Brasília;
II- estiver no comportamento “insuficiente”;

III- possuir mais de uma punição do grupo I das NASE/AMAN, considerados os quatro anos;

IV- ter sido punido disciplinarmente por infringir o Art. 1, do RDE;

V- não possuir conceito do seu Cmt curso para desempenhar a missão;

VI- esteja de recuperação ou seja dependente em alguma disciplina;

VII- não possua grau 5,0 (cinco), no mínimo, nas disciplinas de Tiro, TFM e Equitação;

VIII- tenha sido considerado inapto em algum estágio da SIEsp; e

IX- tenha obtido nota inferior a 5,0 (cinco vírgula zero) no Conceito Lateral ou no Conceito Verti-
cal.
§ 4º Exceção ao previsto nos incisos do § 3º deste artigo, podem ocorrer quando o Cad for parente
em 1º grau do oficial-general promovido, a critério do Cmt CC ou por decisão do Cmt AMAN.

CAPÍTULO IX
DOS 100 DIAS

Art 366. A fim de normatizar procedimentos e facilitar a adaptação dos futuros aspirantes à nova ro-
tina no corpo-de-tropa, o CC adotará medidas que serão publicadas previamente em Adt CC e di-
vulgadas aos Cad do 4º ano, sendo “D” o dia da cerimônia de declaração dos novos aspirantes.

Atualizada em 21 MAIO 21 100


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

CAPÍTULO X
DO PROCEDIMENTO PARA EXCLUSÃO DE CAD DO CC

Art 367. Como rotina e a fim de agilizar ao máximo o trâmite dos documentos necessários para a efetivação
de qualquer ato administrativo de exclusão de Cadetes, será seguido o quadro abaixo:

Tipo de Exclusão Responsável Ação


DIEx informando que solicita trancamento;
requerimento solicitando o trancamento;
Cad
redação expondo os motivos da decisão;
interessado
passar o “nada deve” nos diversos setores da AMAN e
devolver o material recebido sob cautela ao Almox e curso.
encaminhar o DIEx para o SCmt CC solicitando a publicação da ordem de
inspeção de saúde no Adt CC ao BI AMAN;
encaminhar o Cad à Seção Psicopedagógica;
conduzir o Cad para a realização da inspeção de saúde;
Cmt SU
conduzir o Cad à 1ª Seç CC;
conduzir o Cad ao Cmt CC;
conduzir o Cad ao Cmt AMAN, acompanhando o Cmt CC;
atualizar o SICAPEx.
Trancamento de
publicar em Adt CC a ordem de inspeção de saúde;
matrícula, por
verificar se foi publicado em Adt AR CC ao BAR/AMAN o resultado da
necessidade particular
inspeção de saúde;
do Cadete ou por
receber o Parecer da Seção Psicopedagógica;
necessidade de
receber pasta de documentações do Cad, com os seguintes documentos, além
tratamento de saúde
dos previstos: requerimento, redação de próprio punho expondo os motivos
própria
da solicitação, DIEx do Cad, cópia da ATA de inspeção de saúde, “nada
deve”, DIEx Cmt C ao Cmt CC, DIEx Cmt CC ao Cmt AMAN, Cart Idt Mil
Provisória e/ou Definitiva, fotos 3x4 e outros documentos julgados
necessários;
S1 CC
atualizar o SERMILMOB;
providenciar o CR do Cad;
entregar, mediante recibo, o CR ao Cad;
preencher a declaração de corte de pagamento do Cad;
orientar o Cad sobre Exercício de Apresentação na Reserva (EXAR) e
possível retorno ao Curso, quando for o caso;
publicar a exclusão do CC e o desligamento/adição AMAN;
encaminhar o DIEx a DCEM e a DESMil, sobre exclusão do CC e o
desligamento/adição AMAN;
atualizar o efetivo de Cadetes.
Desligamento receber a notificação do desligamento ex-offício;
Cad
ex- ofício passar o “nada deve” nos diversos setores da AMAN;
desligado
devolver o material recebido sob cautela ao Almox e curso.
notificar o Cadete do seu desligamento ex-offício;
encaminhar o DIEx para o SCmt CC solicitando a publicação da ordem de
inspeção de saúde no Adt CC ao BI AMAN;
encaminhar o Cad à Seção Psicopedagógica;
Cmt SU conduzir o Cad para a realização da inspeção de saúde;
conduzir o Cad à 1ª Seç CC;
conduzir o Cad ao Cmt CC;
conduzir o Cad ao Cmt AMAN, acompanhando o Cmt CC;
atualizar o SICAPEx.
S1 CC publicar em Adt CC a ordem de inspeção de saúde;
verificar se foi publicado em Adt AR ao BAR/AMAN o resultado da
inspeção de saúde;

Atualizada em 21 MAIO 21 101


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Tipo de Exclusão Responsável Ação


receber o Parecer da Seção Psicopedagógica;
receber pasta de documentações do Cad, com os seguintes documentos, além
dos previstos: notificação de desligamento ex-offício, despacho do Cmt
AMAN, cópia da ATA de inspeção de saúde, “nada deve”, DIEx Cmt C ao
Cmt CC, DIEx Cmt CC ao Cmt AMAN, Cart Idt Mil Provisória e/ou
Definitiva, fotos 3x4 e outros documentos julgados necessários;
atualizar o SERMILMOB;
providenciar o CR do Cad;
entregar, mediante recibo, o CR ao Cad;
preencher a declaração de corte de pagamento do Cad;
orientar o Cad sobre EXAR;
publicar a exclusão do CC e o desligamento da AMAN;
encaminhar o DIEx a DCEM e a DESMil, sobre exclusão do CC e o
desligamento da AMAN;
atualizar o efetivo de Cadetes.

Art 368. As notas de exclusão do CC e desligamento/adição à AMAN dos Cad serão confeccionadas pelo S1
CC quando se tratar de necessidade do serviço, necessidade particular do Cadete, necessidade de tratamento
de saúde própria, face à constatação de gravidez e desligamento.

CAPÍTULO XI
DAS VIAGENS AO EXTERIOR PARA OFICIAIS

Art 369. Caso não exista nenhum critério do escalão Sp regulando as condições para a seleção dos
oficiais para viagem ao exterior acompanhando Cad ou em outra missão, e salvo determinação emi-
tida pelo Cmdo AMAN, serão observadas as seguintes diretrizes:
I- as vagas serão distribuídas, proporcionalmente, dentro dos seguintes universos:

Grupo Universo
I Of Sp nomeados em vagas privativas de Of Sp
II Cap aperfeiçoados e Maj nomeados como Cap
III Ten e Cap não-aperfeiçoados nomeados como Ten

II- caso o número de vagas seja menor do que três, a precedência para preenchimento de vagas será
a partir do grupo III, II e, finalmente, I;
III- dentro de um mesmo grupo, será considerado o primeiro da relação aquele com maior tempo de
nomeação absoluto, não importando as diferenças de dias; contará se o oficial está no seu 3º ano de
nomeação, 4º ano e assim sucessivamente; o desempate entre aqueles que se encontram com o mes-
mo tempo absoluto de nomeação no CC será pelo critério da antiguidade;
IV- o oficial para concorrer à seleção deverá possuir Índice de Proficiência Linguística (IPL) 2122
(no mínimo) no idioma correspondente ao país a ser visitado;
V- caso não exista oficial habilitado no idioma correspondente, os oficiais habilitados em qualquer
idioma concorrem; e

Atualizada em 21 MAIO 21 102


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

VI- o oficial que, durante o período de nomeação considerado para a seleção ou em nomeação ante-
rior, já tiver realizado alguma viagem ao exterior pela AMAN, não poderá concorrer a uma segun-
da.
§ 1º A finalidade destas viagens é proporcionar, a um maior número de oficiais possíveis, experiên-
cia no exterior, evitando-se que um mesmo oficial realize mais de uma viagem.
§ 2º A quantidade de vagas para cada grupo será calculada proporcionalmente ao número de oficiais
existentes no CC dentro dos respectivos grupos.

CAPÍTULO XII
DO CADETE CONDUTOR DO SABRE DE CAXIAS

Art 370. A cada ano, por critério de rodízio dentro da antiguidade das A/Q/S, será designado o Cad
porta-sabre de Caxias, que terá como missão conduzir o sabre original do Duque de Caxias nas for-
maturas determinadas pelo Cmdo AMAN.
Parágrafo único: O Cad porta-sabre de Caxias será o Cad do 3º ano e o mais distinto da A/Q/S
designado pela DE para o ano em vigor.

CAPÍTULO XIII
DOS TRANSPORTES ESPECIAIS DA SAM

Art 371. Os transportes especiais, eventualmente, organizados pela SAM, terão um Cad do 4º Ano
como chefe.
Parágrafo único: Na falta de Cad do 4º Ano, o Cad mais antigo integrante do Especial será o chefe.

Art 372. Para os transportes Especiais, serão observados os seguintes procedimentos:

I- a SAM escalará o Cad chefe de Especial e definirá o local de estacionamento dos ônibus;

II- a SAM providenciará para que os ônibus especiais estacionem agrupados por destinos, identifi-
cados com cartazes com letras legíveis, no mínimo 30 minutos antes do horário previsto para o li-
cenciamento, para facilitar a entrada em forma;
III- cada Especial terá, no mínimo, dois Cadetes com telefone celular, em condições de realizarem
os contatos necessários; e
IV- os Especiais com destino às mesmas cidades formarão comboios, chefiados e liberados pelo
chefe de Especial mais antigo.
Art 373. As atribuições do Cad chefe de Especial:

I- zelar pela disciplina, manutenção da limpeza dos ônibus durante a viagem e, após a liberação do
Especial, recolher todo o material esquecido pelos Cad; no retorno à AMAN ou na 1ª oportunidade,
o chefe de Especial deverá encontrar o(s) proprietário(s) desse material esquecido;
II- caso ocorra alguma alteração no Especial, o Chefe deverá confeccionar um relatório versando
sobre o problema e entregá-lo ao OD AMAN, no mais curto prazo após o retorno à Resende; e

Atualizada em 21 MAIO 21 103


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

III- o chefe do Especial, após o embarque de todas as bagagens, deverá colocar em forma, ao lado
do ônibus, todos os Cad integrantes do Especial e apresentá-los ao Of Dia AMAN. Este, por sua
vez, transmitirá as orientações necessárias para a liberação do ônibus.
Art 374. O chefe de Especial deverá estar de posse do número de telefone de contato do Of D
AMAN e dos chefes de Especiais que fazem parte do seu comboio, se for o caso; caso haja aciden -
te, problemas de saúde, assaltos ou outros inconvenientes, informará, imediatamente, ao Of D
AMAN e, se for o caso, pedirá apoio aos Especiais que estão no seu comboio.
§ 1º O Cad chefe do Especial deverá exercer um controle rigoroso do efetivo, principalmente após
todas as paradas previstas, devendo sair somente após todos estarem presentes.
§ 2º Para a liberação do Especial, o chefe fiscalizará a apresentação individual dos Cad antes da saí-
da, nas paradas e na liberação dos Cad na chegada às cidades de destino; está autorizada a troca de
uniforme (abrigo para traje civil) no vestiário do estabelecimento comercial da 1ª parada; o traje ci-
vil deverá ser compatível com a situação de Cad em deslocamento partindo da AMAN, não deven-
do utilizar camiseta sem manga e/ou chinelo.
§ 3º O chefe do Especial deverá informar ao OD AMAN, por intermédio de contato telefônico, o
momento da chegada ao seu destino, relatando, se for o caso, as alterações ocorridas durante a via-
gem.
§ 4º Por ocasião do regresso do licenciamento, o chefe do Especial também deverá informar ao OD
AMAN o momento em que o ônibus estiver saindo em direção à cidade de Resende, relatando
eventuais alterações relativas ao efetivo, saúde ou outros, ocorridas com os Cad durante o licencia-
mento.
§ 5º Durante o deslocamento, o chefe do Especial deverá montar uma escala entre os Cadetes, a fim
de fiscalizar as condições físicas do motorista, de tal forma a evitar um possível acidente ocasiona-
do pelo cansaço do mesmo.
Art 375. Atribuições do diretor de transportes da SAM:

I- é o responsável pela confecção da relação de passageiros e plano de chamada, no qual deverá


constar o telefone fixo e/ou celular de todos os Cad integrantes do Especial; o chefe do Especial é o
responsável pela conferência desta relação;
II- confeccionar um “Plano de Contingência”, o qual deverá conter os telefones das OM das Forças
Armadas localizados no itinerário a ser percorrido. Deverá ser providenciado, ainda, o telefone da
(s) administradora (s) da (s) rodovias (se for o caso) e relacionar as cidades que porventura sirvam
como ponto de apoio no itinerário; e
III- os documentos serão impressos em folha A4.

Art 376. Para a saída dos Especiais, o oficial inspecionador será o Of Dia AMAN, auxiliado por um
oficial do CC, escalado pelo S1 CC.
§ 1º A liberação do Especial ficará condicionada à apresentação dos documentos exigidos (relação
de passageiros, plano de chamada e Plano de Contingência) e do cumprimento das legislações e
normas de trânsito.
§ 2º O chefe do Especial apresentará os Cadetes integrantes daquele ônibus ao Of do CC escalado
ou Of Dia AMAN. Este, por sua vez, conferirá e recolherá a 2ª via dos documentos exigidos e, em
seguida, inspecionará as condições do ônibus e do motorista e, se tudo estiver correto, liberará o
ônibus.

Atualizada em 21 MAIO 21 104


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§ 3º Após a liberação, o Of Dia AMAN deverá guardar a 2ª via dos documentos para que, no caso
de algum imprevisto, possa tomar as medidas cabíveis. Se for o caso e com autorização do Cmt
AMAN, acionar o Plano de Evacuação Aeromédica, em coordenação com o Sp Dia.
Art 377. Os Cad integrantes do Especial estarão em forma ao lado do ônibus Especial, com suas ba-
gagens já embarcadas, no horário informado pela SAM.
§ 1º O Especial só poderá sair 01 (uma) hora após o início do licenciamento ou quando já estiverem
todos presentes.
§ 2º O Cad deverá ter um cuidado especial no acondicionamento e na organização de seus pertences
junto às bolsas, mochilas, caixas ou malas, a fim de evitar extravios e troca de materiais.
§ 3º Os volumes deverão estar devidamente etiquetados.

§ 4º É proibido o transporte de bebidas alcoólicas, material inflamável, fogos de artifícios e materi-


ais que possam colocar o ônibus e seus passageiros em risco.
§ 5º É dever de todos os Cad zelar pela limpeza e manutenção do ônibus.

§ 6º É proibido fumar dentro dos ônibus.

§ 7º Os Especiais poderão chegar à AMAN, por ocasião do retorno do licenciamento, até as 24h00.

Art 378. Se o Cad desistir de viajar, ou ficar impedido por problema de saúde ou necessidade do ser-
viço, antes da saída do Especial, informará sua situação ao chefe do Especial, para que se evitem
atrasos.

CAPÍTULO XIV
DOS CADETES DAS NAÇÕES AMIGAS

Art 379. Para cada Cad de nação amiga existirá um Cad padrinho, designado pelo Cmt SU.

Art 380. Ao Cad padrinho incumbe:

I- auxiliar o Cad na sua adaptação à rotina da Academia;

II- fazer chegar ao Cmt Pel os problemas e as dúvidas do Cad;

III- acompanhá-lo, sempre que possível, nas atividades de estudo, auxiliando-o nas disciplinas em
que ele encontre dificuldades; e
IV- orientá-lo quanto a procedimentos e às normas vigentes na AMAN, bem como quantos aos cos-
tumes do povo e aspectos culturais do País.
Art 381. O Cmt SU e de Pel de Cad das nações amigas manterão um contato estreito, se possível
diário, com esses Cad, a fim de conhecê-los em profundidade para poder, de imediato, intervir na
eventualidade de qualquer problema.
Art 382. O Comando do Exército, eventualmente, poderá expedir diretrizes no que concerne às ati-
vidades de inteligência relacionadas ao assunto.

Atualizada em 21 MAIO 21 105


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CAPÍTULO XV
DAS CANÇÕES E DOS CÂNTICOS DURANTE O TFM, DESLOCAMENTOS E OUTRAS
ATIVIDADES

Art 383. É terminantemente proibido canções, cânticos ou qualquer outra alusão, durante a prática
de atividades coletivas, que contenham letras ofensivas, inadequadas ao momento histórico do país
ou que denotem maus-tratos ou ofendam a dignidade humana.
Parágrafo único: As canções e os cânticos devem primar pela exaltação de vultos históricos e das
qualidades dos cursos, capacidade operacional de tropas especiais e culto às tradições do Exército e
da AMAN, servindo como estímulo ao espírito de grupo.

CAPÍTULO XVI
DAS LAVADEIRAS PARTICULARES

Art 384. O acesso de lavadeiras ao CP-I e CP-II fica restrito ao estacionamento próximo à Pérgula
Sul e aos postos bancários do CP-II, onde os Cadetes receberão e entregarão suas roupas, acondici-
onadas em bolsas ou sacos apropriados.
§ 1º O horário para realizar a apanha e a entrega de roupas será, diariamente, das 19h00 às 21h00.

§ 2º O Cad D CC será o responsável pela fiscalização e proibição da circulação de lavadeiras pelas


alas e entre alas.

CAPÍTULO XVII
DOS ESTÁGIOS DA SIESP E DA AIESP

Art 385. Após o término de cada estágio da SIEsp, todos os Cad participantes do mesmo deverão
pernoitar na AMAN, após a chegada ao Conjunto Principal, a fim de permitir-lhes recuperar o des-
gaste físico decorrente das intensas atividades.
Art 386. Na manhã seguinte, após o café da manhã (arranchamento obrigatório), sob coordenação
dos cursos, os Cad deverão se deslocar para os parques onde realizarão a manutenção de todos os
equipamentos, armamentos e demais materiais que empregaram no estágio.
Art 387. É terminantemente proibida a frequência de Cad na AIEsp, seja isoladamente, seja enqua-
drado por frações constituídas, sem que haja a coordenação dos instrutores da SIEsp.

Atualizada em 21 MAIO 21 106


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APÊNDICE A
O ESPADIM
1. HISTÓRICO
- O Marechal-de-Campo Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro,
foi a escolha natural de José Pessoa para simbolizar as qualidades desejáveis ao oficial do Exército
Brasileiro.
- Caxias foi Cadete na Academia Real Militar, primeiro porta-bandeira do Batalhão de Guardas do Brasil
independente, inspirador e comandante do Batalhão Sagrado, constituído inteiramente por oficiais no
momento histórico em que se valorizava a disciplina no 1º Império. Consagrou-se Pacificador e Unificador
da Nação.
- Além disso, foi três vezes ministro do Império e o mais destacado Chefe militar das lutas externas do
período imperial. O seu exemplo, descortino e fidelidade ao Brasil o credenciou como fonte inspiradora dos
Cadetes da AMAN.
- José Pessoa reservou lugar de honra a esse ícone da História Militar do Brasil no seio da mística criada
em torno da Academia Militar. Adotou o Espadim como arma privativa do Cadete. Este símbolo da honra
militar é a cópia em miniatura da espada de campanha de maior significado histórico, usada por Caxias
como General e Marechal-de-Campo na pacificação de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (1842-
1845); no comando dos brasileiros contra Oribe e Rosas e na campanha da Tríplice Aliança (1865-1870). A
espada original e que serviu como modelo, encontra-se guardada em local de destaque no Museu do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Na AMAN, encontra-se a espada ofertada pelo povo brasileiro
ao Duque, em reconhecimento aos serviços prestados ao País.
- Assim, o Boletim do Exército Nr 70, de 10 (dez) de outubro de 1931, publicou a criação do “Espadim
de Caxias”, por ato de 24 de setembro de 1931 (Decreto Nr 20.438 do chefe do Governo Provisório) (Diário
Oficial Nr 273, de 8 de outubro de 1931).
- O seu uso é um privilégio. Desta forma, o Cadete deve conhecer com profundidade o histórico e o
manuseio do Espadim, pautando sempre pelo respeito que este talismã, como a ele se referiu o Marechal
José Pessoa, merece.

2. NOMENCLATURA
- O Espadim de Caxias de divide em duas partes principais: Espadim e Bainha (Fig. 1).

Figura 1- Espadim e Bainha


a. Espadim
- Divide-se em três partes distintas:
1) Punho – composto de:
a) Punho de metal: peça inteiriça de metal amarelo, que embutida na cruzeta, forma o esqueleto do
punho;
b) placas de osso; presas às faces laterais do punho de metal;
c) presilhas de fixação das placas:
- superior (verdadeiras), média e inferior (falsas).
d) Cruzeta – feita em metal amarelo dourado a fogo e trabalhado; e
e) Lâmina – Composta de:
(1) espiga: parte superior, que é embutida no punho, através da cruzeta;

Atualizada em 21 MAIO 21 107


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

(2) talão: parte cheia da lâmina, próxima à cruzeta. Serve para melhor ajustar a lâmina à
Bainha. No talão acha-se gravado o número do Espadim;
(3) faces bordadas: na face direita existe o Brasão da Academia e na esquerda, a inscrição
“DUQUE DE CAXIAS”, tudo entre ramos de louro;
(4) gume: parte adelgaçada de forma o corte da lâmina;
(5) dorso: parte reforçada oposta ao gume; e
(6) ponta: extremidade afilada da lâmina.
b. Bainha
1) Peça inteiriça e ligeiramente curva, de metal branco, com guarnições que servem de invólucro à
lâmina do Espadim.
2) As guarnições da bainha são de metal amarelo, dourado a fogo, e recebem os nomes de braçadeiras
superior, braçadeiras inferior e conteira.
3) Braçadeira superior-composta por:
a) bocal: fixado à parte superior por dois parafusos de fixação;
b) talas: prolongamento do bocal no interior da bainha, servindo para fixar a lâmina no seu
interior;
c) argola superior: para prender a bainha `a guia menor.
4) Braçadeira inferior – composta por:
- argola inferior: serve para prender a bainha à guia maior.
5) Conteira – composta por:
- calço da bainha: parte mais larga da parte inferior da conteira.
3. RECEBIMENTO
a. O Espadim constitui um prêmio almejado, como primeiro objetivo, por todos aqueles que um dia, em
coluna por um, tiveram a ventura de transpor o “Portão dos Novos Cadetes”. Seu recebimento representa a
confirmação do título de Cadete, que o candidato recebeu ao ingressar no Corpo de Cadetes.
b. O Cadete primeiro colocado (até a data da cerimônia) recebe o Espadim das mãos da mais alta
autoridade presente à solenidade. Os demais Cadetes o recebem das mãos de seus padrinhos ou madrinhas,
especialmente convidados.
c. O compromisso prestado pelos Cadetes e para o qual perfilam seus espadins é o seguinte:

“RECEBO O SABRE DE CAXIAS COMO O PRÓPRIO SÍMBOLO DA HONRA MILITAR”.

4. RESTITUIÇÃO
- Quando o detentor de um Espadim deixar de pertencer ao Corpo de Cadetes por não ter satisfeito
dispositivo regulamentares, ou por conclusão do curso, deverá restituí-lo para que o mesmo possa ser
novamente distribuído. No primeiro caso, não haverá solenidade alguma; no segundo, porém, a restituição
será feita em ato solene, mediante a pronunciação em conjunto, realizada na primeira parte da Cerimônia de
Declaração de Aspirantes:

“PARA QUE NOVOS CADETES O EMPUNHEM, E COM CONVICÇÃO DE TÊ-LO


DIGNIFICADO, RESTITUO O SABRE DE CAXIAS, SÍMBOLO DA HONRA MILITAR”.

5. RECOLHIMENTO
a. Quando um ex-Cadete (oficial ou civil) praticar, na vida pública, atos excepcionais que honrem o
Corpo de Cadetes, o Espadim por ele usado durante sua permanência no Corpo de Cadetes poderá ser
recolhido definitivamente, em escaninho especial, ao Museu Acadêmico.
b. São recolhidos ao almoxarifado, até decisão final, os Espadins pertencentes a Cadete que, por atos
menos dignos, tenham sido postos à disposição da Justiça Militar, ficando assim mantido o princípio de que
só os dignos podem empunhar o sabre de Caxias.

Atualizada em 21 MAIO 21 108


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

6. USO E MANEJO
a. O Espadim é inseparável do Cadete, quando em uniforme de passeio e deve ser conduzido da seguinte
forma:
- preso ao lado esquerdo do cinto azul-turquesa por duas guias do mesmo tecido, sendo a de trás mais
cumprida, de modo que, solto, o Espadim se mantenha inclinado (Fig. 2)

Figura 2- Espadim na guia

- É empunhado pela mão esquerda, enluvada.


- Seu uso impede, em princípio, o transporte de objetos, tais como pasta de couro, embrulhos, e outros
não condizentes.
b. Manejo coletivo (fora do gancho)
1) Posição de Sentido
- Nesta posição, a mão esquerda segura o Espadim pelo punho, com o polegar sobre o pomo,
ficando o braço esquerdo naturalmente distendido. O Espadim fica naturalmente caído, preso às guias do
cinto (Fig. 3 e 4).

Figura 3- Posição de Sentido Figura 4- Posição de Sentido

2) Posição de Descansar
- O Espadim continua na bainha, ficando caído normalmente, seguro com a mão esquerda pelo
punho (Fig. 5).

Figura 5- Posição de Descansar

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3) Em marcha
a) Via de regra, o Cadete marchará com seu Espadim embainhado, fora do gancho, segurando-o
com a mão esquerda, pelo punho. No passo sem cadência, o Espadim estará sempre embainhado.
b) O braço esquerdo, durante o deslocamento, oscilará ligeiramente, mantendo a inclinação natural
do Espadim.
c) Quando o Cadete marchar com o Espadim desembainhado, deixará passar o punho entre os
dedos médio e anelar da mão direita mantendo a cruzeta no interior dessa mão, que será mantida em concha;
a lâmina ficará encostada ao braço direito, e este distendido naturalmente, oscilando durante a marcha, até a
horizontal e paralelo ao corpo.
d) À voz de “ORDINÁRIO!”, o Cadete passará o Espadim da posição de perfilar para a de marcha,
executando o seguinte manejo:
(1) 1º TEMPO: o Cadete levará o Espadim à frente com a mão direita, auxiliada pela mão
esquerda, que segurará a lâmina em seu terço inferior pelos dedos polegar e indicador, os braços estarão
distendidos e a lâmina na vertical com o gume para a frente.
(2) 2º TEMPO: mantendo o Espadim seguro pela mão esquerda, trocará a posição da mão
direita que passará a empunhá-lo na posição de marcha (ver letra “c”) anterior.
(3) 3º TEMPO: a mão esquerda baixará vivamente, indo empunhar a bainha, cobrindo com a
mão direita trará o Espadim para o lado direito do corpo, com o braço distendido na posição inicial para a
marcha.
e) À voz de “MARCHE”, o Cadete romperá a marcha.
f) À voz de “ALTO!”, o Cadete retornará a posição de “Perfilar Espadim”, ainda com o auxílio da
mão esquerda, na ordem inversa da sequência anterior.
g) Ao comando de “DESCANSAR” com o Espadim desembainhado, o Cadete deixará o punho
entre os dedos médios e o anelar da mão direita, mantendo a cruzeta no interior dessa mão, em forma de
concha, a lâmina voltada para cima entre o corpo e o braço, braço direito e esquerdo caídos naturalmente,
tomando o afastamento normal entre as pernas.
c. Continência
1) A continência normal do Cadete armado com o Espadim é a continência individual.
2) Quando em forma, a continência ao Hino Nacional, do Hino à Bandeira, à Estátua de Duque de
Caxias, ao Hino ao Duque de Caxias e ao Presidente da República, no recebimento ou restituição, poderá ser
desembainhado, executando-se o seguinte manejo:
a) Desembainhar – Espadim
(1) 1º TEMPO: à voz de “DESEMBAINHAR!”
- Os Cadetes inclinam ligeiramente a cabeça para o lado esquerdo e para baixo, ao mesmo
tempo que seguram a bainha com a mão esquerda por baixo da argola superior e com a mão direita seguram
fortemente o Espadim pelo punho, com o dedo polegar para baixo e as costas da mão voltadas para cima
(Fig. 6).

Figura 6- Desembainhar espadim (1º tempo)


(2) 2º. TEMPO: à voz de “ESPADIM”, voltarão a cabeça para frente e, com energia, para o
lado direito do corpo, dorso apoiado o côncavo do ombro, o punho junto ao quadril e o cotovelo direito para
trás e um pouco para a direita, na posição “Perfilar”;
- Na posição de “Perfilar Espadim”, o Cadete, na posição de “Sentido”, segurará o Espadim
pelo punho, com os dedos polegar e indicador, auxiliados pelos outros dedos, que ficarão unidos e voltados

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para baixo, naturalmente. A ponta do dedo polegar da mão direita ficará colada ao ilíaco e o braço, curvado,
com o cotovelo aponta. A lâmina do Espadim será mantida na vertical, com seu dorso tocando o ombro ou o
braço direito conforme a configuração física do Cadete e a ponta na altura da charlateira do uniforme
modelo 1852 (Fig. 7 e 8).

Figura 7- Desembainhar espadim (2º tempo) Figura 8- Desembainhar espadim (2º tempo)

b) Apresentar - Espadim
- À voz de “APRESENTAR- ESPADIM!”, o Cadete executará o seguinte manejo: elevará o
braço direito à posição vertical, costas da mão para a frente, mantendo a lâmina sempre apontada para o
zênite; em seguida, a mão direita trará o Espadim à frente do rosto, de modo que a cruzeta corresponda à
boca, com as unhas voltadas para esta; a lâmina permanece na vertical, com o gume para a esquerda,
cotovelo unido ao corpo (Fig. 9 e 10).

Figura 9- Apresentar Espadim Figura 10- Apresentar Espadim

c) Perfilar – Espadim
- À voz de “PERFILAR-ESPADIM!”, o Cadete executará com o braço na posição vertical,
costas da mão para frente, lâmina apontada para o Zênite; em seguida, energicamente, levará o Espadim ao
lado direito do corpo, tomando a posição de “Perfilar” (Fig. 7 e 8), uniforme descrito no número a) anterior.
d) Embainhar – Espadim
(1) 1º TEMPO: À voz de “EMBAINHAR!”, o Cadete voltará a cabeça ligeiramente para a
esquerda e para baixo, introduzindo a ponta da lâmina no local da bainha.
(2) 2º TEMPO: À voz de “ESPADIM!”, introduzirá, rapidamente, a lâmina na bainha e volverá,
com energia, a cabeça para a frente, tomando a posição de “Sentido”.
3) Para os desfiles das Formaturas de Gala (como, por exemplo, no 7 de Setembro, no 25 de agosto
etc), a critério do Cmt AMAN, o Espadim também poderá estar desembainhado, obedecendo-se a seguinte
sequência:
a) Após o toque de “PREPARAR PARA DESFILE” será comandado à voz e executando o
“DESEMBAINHAR ESPADIM”.
b) Ao comando de “ORDINÁRIO MARCHE!”, serão realizados os movimentos previstos nos
números letra d) e f) do número 3) da letra a. anterior.
c) Para continência, durante o desfile, à autoridade superior que se encontra no palanque, serão
executados os seguintes movimentos, nas distâncias regulamentares:
(1) ao comando de “OLHAR À DIREITA! (ESQUERDA!)”, à voz ou à corneta, o Cadete trará
o Espadim para a posição de “perfilar” executando, em três tempos e a cada pé esquerdo que se seguir, o

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manejo previsto no número (6) da letra c) do número 3) anterior;


(2) quando o pé esquerdo bater no solo pela 4ª vez, o Cadete olhará à direita da maneira
regulamentar, permanecendo com o Espadim perfilado; e
(3) ao Cmdo de “OLHAR FRENTE!” quando o pé esquerdo bater pela 1ª vez, o Cadete olhará
em frente. Nos três tempos seguintes que o pé esquerdo bater no solo voltará o Espadim para a posição de
marcha, conforme a letra b. do número 3) da letra a. anterior. No próximo pé esquerdo retomará o
movimento com o braço direito.
d) Ao comando de “ALTO!” o Cadete procederá como já descrito da letra f) do número 3) da letra
a. anterior.
d. Manejo individual
- Quando isolado, o Cadete trará seu Espadim nas seguintes condições:
1) Em movimento
- Espadim embainhado, fora ou preso ao gancho, empunhando-o com a mão esquerda.
OBSERVAÇÃO: Quando preso ao gancho da guia menor, o Espadim ficará na seguinte posição:
- argola da braçadeira superior presa ao gancho;
- punho um pouco inclinado para trás e o calço da bainha um pouco para a frente;
- gume voltado para trás.
2) Estacionado
- Caído normalmente, como na posição de “Descansar” – número 2), da letra b. do número 6.
3) Nas apresentações ou quando for chamado por um superior.
- Como na posição de “Sentido” – número 1), da letra b. do número 6.
e. Uso de luvas
1) Quando o Espadim estiver fora do gancho, o Cadete deverá ter as luvas calçadas.
2) Com o Espadim preso ao gancho, as luvas poderão ou não estar calçadas; neste segundo caso,
costas das luvas voltados para frente.
3) As luvas não deverão ser descalçadas para o aperto de mãos.

7. MANUTENÇÃO
a. Nenhum reparo poderá ser efetuado particularmente, pelo Cadete, no Espadim. Quando se tornar
necessário qualquer conserto, por menor que seja, o Espadim deverá ser apresentado ao Cmt de SU, para
fins de recolhimento e reparação.
b. Com relação à conservação:
1) é proibido o uso de preparados para brilho nas partes de metal amarelo do Espadim;
2) a ação da capa de feltro sobre o Espadim, na ocasião de usá-lo, é suficiente para mantê-lo limpo;
3) constantemente o Cadete deverá desembainhar seu Espadim, para verificar o estado de conservação
da lâmina, limpando-a, se necessário; e
4) sempre que o Cadete apanhar chuva, é necessário, antes da ação do feltro, que se seque
completamente o Espadim com uma estopa ou pano.
c. A inutilização do Espadim será considerada falta grave, acarretando para o Cadete uma punição cuja
severidade constitua exemplo para a coletividade.
d. Cometerá transgressão o Cadete que ceder seu Espadim a outrem, qualquer que seja a razão invocada.
e. Espadim é sempre acompanhado por uma capa de camurça, onde deverá estar guardado sempre que
não estiver em uso.

8. ESCRITURAÇÃO
a. A escrituração da vida do Espadim é feita em ficha própria, distribuída pelo Almoxarifado. As fichas
acompanharão os Espadins a que se referem:
1) Estarão no Almoxarifado, quando os Espadins não estiverem distribuídos.
2) Estarão nas subunidades, quando estiverem distribuídos.
3) Serão transferidas para outras SU, acompanhando os Cadetes detentores, ou para o Almoxarifado,
quando forem desligados por qualquer motivo.
b. No dia seguinte à distribuição dos Espadins, os Cadetes deverão comparecer ao PC de sua SU para
assinar a ficha respectiva.
c. No dia seguinte à restituição, a SU a que pertencia o Cadete ou os Cadetes desligados deverá recolher
os Espadins ao Almoxarifado/AMAN, junto de suas fichas respectivas devidamente escrituradas,

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comunicando essa alteração por intermédio de parte, para fins de publicação em Boletim Interno.

9. CESSÃO
a. O Espadim de Caxias entregue a um Cadete que venha a falecer em serviço poderá ser cedido, a
critério do Cmt da AMAN e nos limites deste apêndice, aos seus pais, quando por eles solicitado.
b. A cessão far-se-á em caráter temporário, permanecendo o Espadim em poder dos pais enquanto vivos,
mas vinculado à AMAN, a cuja carga não deixará de pertencer.
c. Os pais, ao solicitarem a cessão, deverão comprometer-se a não doar, ceder ou realizar qualquer outra
transação com o Espadim, bem como assinar o respectivo recibo de sua entrega.
d. O recibo de que trata a letra c. deverá conter o número do Espadim (por extenso), nome do ex-Cadete,
declaração concordando com os termos das presentes instruções, local, data e assinatura dos genitores, com
seus nomes reproduzidos à máquina, bem como seu endereço completo.
e. Toda mudança de endereço dos solicitantes deverá ser comunicada à Academia, para controle da
cessão feita.
f. O falecimento dos pais do ex-Cadete implicará na obrigatoriedade da devolução do Espadim à
Academia, não mais sendo permitida nova solicitação.
g. O Espadim somente poderá ser oferecido, como homenagem, à organizações e entidades.

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APÊNDICE B
HISTÓRICO DO CORPO DE CADETES2

1. INTRODUÇÃO
- A História da AMAN e do Corpo de Cadetes confundem-se, em grande parte, com a do Marechal José
Pessôa Cavalcanti de Albuquerque. Sua visão prospectiva e idealista conformou expressiva parte das
tradições que hoje nossa Academia vivencia e respira nos seus pátios, campos de instrução, alas, salas de
aula, laboratórios e outras instalações.
- Ele empreendeu uma série de reformas, físicas e anímicas, que criaram na AMAN uma poderosa
mística, que é passada às gerações de jovens idealistas que aqui se formam anualmente. Sem dúvida alguma,
a criação do Corpo de Cadetes destaca-se entre as inovações implementadas pelo Mar José Pessôa.
- O período dessas reformas iniciou-se na década de 30 do século passado. A Força Terrestre vinha de
uma ampla modernização profissional desde 1904, destacando-se três fatos importantes: as Reformas dos
Ministros Marechal Hermes, englobando todo o Exército, de Cardoso de Aguiar, na área do Ensino Militar e
de Pandiá Calógeras, na área administrativa. O Brasil vivia um intenso período de agitações políticas que
contaminaram os militares e os alunos das escolas de formação. Destaca-se, em 1922, a Revolta da Escola
Militar do Realengo, em que foram partícipes, dentre outros, os Capitães Euclides de Figueiredo,
Mascarenhas de Moraes e José Pessôa. Anos depois, entre 1925 e 1928, a Coluna Prestes rasgaria o território
brasileiro, provocando novas convulsões sociais que, infelizmente, atingiram o seio do nosso Exército.
- Em 1935 ocorreu a vergonhosa Intentona Comunista, colocando irmãos de farda em confronto em razão
do comunismo, que havia minado parte da tradicional disciplina do Exército Brasileiro.
- Desse complexo cenário político, a Escola Militar do Realengo sofreu marcante influência. Tal
conjuntura prejudicava, sobremaneira, a execução da atividade-fim: formar oficiais para o Exército
Brasileiro.
- Com a finalidade de mudar os rumos do processo de politização danoso que a Escola Militar trilhava,
havia a necessidade de reformas profundas na mentalidade dos responsáveis pela formação dos futuros
oficiais e de seus alunos. Foi escolhido, então, o Coronel José Pessôa para cumprir tão difícil tarefa. Seu
idealismo, suas posições em favor da legalidade durante os diversos conflitos políticos dos quais participou
e sua ilibada folha de serviços prestados ao Exército o credenciavam no seio do Exército.

2. AS REFORMAS
a. Culto a Caxias
- Dedicou-se, inicialmente, a buscar o vulto mais ilustre da história militar do Brasil, que sintetizasse
todas as virtudes de soldado e cidadão. Caxias foi o escolhido. Nele encontrou-se o embasamento moral e
histórico a ser passado aos futuros Cadetes. Caxias teria lugar de destaque, tornando-se a célula-mater dos
princípios das reformas a serem empreendidas. Cunhou-se a expressão “Cadete de Caxias”.
b. Revalorização do Título de Cadete
- Como consequência, revalorizou o título de Cadete. Os alunos das Escolas de Formação de Oficiais
do Exército haviam sido reconhecidos como Cadetes entre 1811 e 1889. Com o advento da república, o
título foi proibido em 1898 pelo presidente Prudente de Moraes. Em 15 de agosto de 1931, por intermédio
do Decreto-Lei número 20.307, foi criada a Praça-Especial Cadete.
c. Criação dos novos uniformes
- Dando continuidade às reformas, ainda em 1931 foi aprovada a criação dos uniformes dos Cadetes
da Escola Militar do Realengo, distinguindo-os dos demais militares do Exército. À época, os alunos da
Escola Militar utilizavam o mesmo uniforme do soldado de Engenharia, sem qualquer distinção da sua
situação de aluno e, mais tarde, de Cadete. Daí vieram o tradicional azul-ferrete (azulão), com seus cordões
e suas charlaterias de palma e palmatória escarlate e ouro, ligando o Cadete às tradições e aos uniformes do
Império.
- No que tange aos cordões, existe uma lenda dizendo a sua origem, ligando-os a um batalhão que em
combate debandou em pânico. Após a reunião daqueles que sobraram, o comandante não se deu por
2
O texto é uma adaptação do livro “Marechal José Pessôa”. A Força de um Ideal, de autoria do Ten Cel Hiram de
Freitas Câmara, da Bibliex. Recomenda-se, ao instrutor e ao Cadete, a leitura desta obra.

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vencido. Pediu que o esforço principal do próximo combate fosse dado ao seu batalhão, caindo sobre seus
integrantes a parte mais difícil da batalha. Determinou que seus oficiais levassem no pescoço um laço com o
qual se comprometeriam, em caso de nova desonra, a se enforcar. Dado que o batalhão se portou com
bravura e heroísmo nessa batalha, o laço – futuro cordão – passou a ser um símbolo de chefia e de unidade.
d. Criação do Brasão do Cadete
- O Brasão do Cadete foi também criação de José Pessôa. Desenhado por J. Wasth Rodrigues e
descrito pelo então Ajudante da Escola, Mário Travassos, que incorporou o maciço das Agulhas Negras ao
fundo. Ao longo do tempo passou por diversas modificações, chegando ao seu desenho atual. A inscrição
“Agulhas Negras” inspirou-se no simbolismo geográfico que orna os escudos das mais tradicionais
academias militares do mundo, como Saint-Cyr, na França; Sandhurst, na Inglaterra; e West Point, nos
Estados Unidos da América.
e. Criação do Espadim
- Com o título de Cadete restaurado, os novos uniformes em uso, o brasão concretizado, ainda faltava
dotar o Cadete de um armamento que simbolizasse todas as tradições que envolviam a mística do Cadete de
Caxias. Nada mais natural do que a adoção do Espadim, cópia exata e em miniatura do sabre de Caxias. Nas
palavras de José Pessôa, “com o espadim, Caxias pairaria no seio dos Cadetes do Brasil, como Napoleão
entre os Cadetes da Escola de Saint-Cyr”. Deveria ser o primeiro objetivo a ser conquistado pelo Cadete.
Ainda segundo o próprio José Pessoa, sobre o espadim, disse: “Sabem os jovens militares que, na lâmina de
seus espadins, estão gravados o nome de seu Patrono, o brasão de armas de sua tradicional Escola, e é
nela que se espelha, refulgente, o sol de Itororó! ...Esse conjunto simbólico representa um talismã, guiando-
os para uma vida de grandes sucessos, de amor ao Exército e de fidelidade à sua pátria”.
- Em 6 de dezembro de 1932, o Boletim Escolar número 288 incluiu em carga os espadins, mandados
confeccionar nas Indústrias Solingem, na Alemanha. A primeira cerimônia de entrega solene de espadins
ocorreu em 16 de dezembro de 1932, na praça Duque de Caxias, atual Largo do Machado. Um dia antes, em
15 de dezembro, houve a recepção interna dos espadins na Escola Militar. Nessa oportunidade, os Cadetes
proferiram, pela primeira vez, o Compromisso do Espadim, repetindo-o no dia seguinte.
f. Criação do Corpo de Cadetes e do Estandarte
- O Corpo de Cadetes foi consagrado em cerimônia solene no dia 25 de agosto de 1931, em função do
aviso número 1, de 2 de janeiro de 1931, do Ministro da Guerra. Sua criação foi considerada a mais
importante dentre todas, no sentido de criar-se uma mística ideológica na formação dos Cadetes de Caxias.
- A Ordem do Dia de 25 de agosto de 1931, explicitava as razões da criação do Corpo de Cadetes:

“Sois o terreno em que essa poderosa semente, pequena como noz do carvalho, terá de germinar,
despontar e enraizar-se. Meus votos são que, para o futuro, possais orgulhar-se da fronde imensa que então
abrigará – semeada e cultivada por vossos corações de soldados e vossas almas de brasileiros – o Exército
de que precisa o Brasil para dar significação prática, no concerto das Nações, à expressão magnífica de
sua extensão territorial e da pujança de seu povo, porque outro não será o resultado da criação do Corpo
de Cadetes nos termos em que está concebida. Para isso, do presente é que deveis cuidar, sendo cada um de
vós exemplo vivo das mais caras aspirações do Exército Nacional, traduzido na seguinte fórmula que vos
recomendo:
- disciplinar-se para disciplinar a outrem;
- instruir-se para instruir a outrem;
- educar-se para educar a outrem.
Para frente! Seja o vosso lema.”

- Ao término da leitura, 230 jovens foram consagrados Cadetes.


- Nesta mesma oportunidade, foi apresentado ao Corpo de Cadetes o seu estandarte. Uma guarda
trouxe o estandarte até o Chefe do Governo Provisório da época, Getúlio Vargas. Este o recebeu e o
empunhou. O quadro existente na Biblioteca da AMAN, de autoria do pintor J. Rocha Ferreira, retrata esse
momento histórico. Após o término da solenidade, foi inaugurado o Cassino do Corpo de Cadetes, onde
ocorreu a assinatura de sua ata de criação.

3. CONCLUSÃO
- Como complemento a este pequeno histórico do Corpo de Cadetes, ressalta-se, ainda, os seguintes
fatos:

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- Em 10 de março de 1944, o Coronel Augusto Duque Estrada, que viria a ser o Patrono da primeira
turma a se formar na nova Escola, se despede dos Cadetes da velha Escola Militar do Realengo, marcando a
última solenidade naquela Escola Militar. Em 11 de março de 1944, o Portão Monumental da Academia foi
aberto para a entrada dos Cadetes do 1º ano. Deliberadamente, era o aniversário do término da Guerra da
Tríplice Aliança. Naquele mesmo dia, foi lida a primeira Ordem do Dia em Agulhas Negras, houve a
primeira parada diária e a primeira guarda ao Portão Monumental.
- Junto com a entrada e o funcionamento da Academia em Resende, recebia-se, como acervo de
tradições: a comemoração do aniversário da Escola em 23 de abril, o título de Cadete, o espadim, o
estandarte, os uniformes históricos, o “Livro de Honra”, para ser assinado pelos Cadetes que não sofreram
punições, o “Livro de Ouro”, destinado a pessoas ilustres que visitassem a Academia, o acervo de gírias
escolares preservado, em parte, na Revista do Clube Militar de 1961 e o culto ao Cadete Nº 1, Henrique
Lage, além da letra original da canção da Academia, adaptada ao longo dos anos.
- Esta é a síntese da História do Corpo de Cadetes. Caberá aos Cadetes de hoje, inspirados em Caxias, no
seu exemplo de perseverança, bravura e comprometimento com o Exército, preservá-la e cultuá-la ao longo
dos tempos, lembrando-se sempre das palavras do Marechal José Pessôa:

“A guerra é uma arte de execução e do que o Exército precisa é de oficiais aptos ao serviço, oficiais
robustos, enérgicos, conhecedores da profissão, convictos de sua missão militar, social e política, como
oficiais de verdade”

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APÊNDICE C
DOS DISTINTIVOS E PEÇAS DE UNIFORME DO CC

CAPÍTULO I
GENERALIDADES

Art 1º O presente apêndice trata do uso e da descrição geral dos distintivos do CC que são colocados sobre
os uniformes ou peças complementares.
§ 1º O uso dos distintivos especificados neste apêndice é de uso exclusivo de Cadetes.
§ 2º É vedado o uso destes distintivos fora da Guarnição de Resende-RJ.
§ 3º Todas as figuras do presente apêndice estão representadas com as dimensões em milímetros (mm).
Art 2º Constarão neste apêndice somente os distintivos que tenham seu uso autorizado pelo Cmt CC.
Art 3º A inserção de novos distintivos, neste apêndice, deverá observar as seguintes prescrições:
I- terá início a partir de uma proposta elaborada por militar, curso ou seção do CC;
II- ao Cmt CC, compete apreciar as informações recebidas na proposta e realizar criteriosa análise, verifi -
cando sua fundamentação, pertinência, oportunidade e objetividade;
III- após a aprovação inicial da atualização, a proposta será submetida ao Comando da AMAN; e
IV- em caso de aprovação da proposta pelo Cmt CC e pelo Comando da AMAN, o Chefe a 1ª Seção do CC
procederá a atualização deste apêndice.
Art 4º Prescrições gerais:
§ 1º Os distintivos estabelecidos nestas NGA não preconizados no Regulamento de Uniformes do Exército
(RUE) terão uso restrito à guarnição de Resende.
§ 2º A posição dos distintivos seguem as normas gerais de uso do RUE, quais sejam:
I- para os 5º, 6º e 8º uniformes (distintivos metálicos):
a) nos uniformes masculinos: deve ser centralizado sobre o macho do bolso direito, quando for utilizado
somente um distintivo, ou na parte superior do macho do bolso direito, quando forem utilizados dois distin -
tivos sobre o macho do bolso direito; e
b) nos uniformes femininos: deve ser posicionado sobre a costura vertical do lado direito, na altura do
primeiro botão, de cima para baixo, da túnica ou do blusão.
II- para o 9º, 10º, 11º uniformes, uniforme de manutenção e uniforme para guarnição de viatura blindada
(distintivos emborrachados):
a) caso o Cadete possua apenas um distintivo de bolso, este deverá estar posicionado no centro do bolso
superior direito;
b) caso o Cadete possua dois distintivos de bolso, um deverá estar posicionado no centro do bolso superi-
or direito e o outro no centro do bolso superior esquerdo; e
c) colocação nos lados direito (um distintivo) ou esquerdo (quando utilizado mais de um distintivo) do
gorro com pala camuflado, quando especificado.

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§ 3º As peças de uniforme (toucas e gorros) não preconizadas no RUE terão uso restrito à AMAN e ao cam -
po de instrução. Em caso de exercício em campanha, seu uso fica estendido à guarnição de Resende somente
durante a duração do exercício e restrita à área da atividade de instrução.
§ 4º Além das normas acima estabelecidas, serão adotadas as seguintes padronizações para os distintivos:
I- os distintivos emborrachados ou bordados não poderão ser coloridos, sendo confeccionados seguindo os
padrões de outros distintivos previstos no RUE (fundo verde ou camuflado, com linhas brancas);
II- os distintivos emborrachados ou bordados que identificam o curso/seção do militar deverão ser colocados
no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º uniformes); e
III- Os distintivos emborrachados ou bordados que identificam o mérito do Cadete deverão ser colocados na
a blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

CAPÍTULO II
DISTINTIVOS DO COMANDO DO CORPO DE CADETES

Art 5º Distintivo da Patrulha Destaque do Desafio Agulhas Negras (metálico)


I- Descrição: Compõe-se de um escudo circular negro, com inscrição em azul-turquesa “DESAFIO AGU -
LHAS NEGRAS”. Dentro, campo circular de ouro, bordado de azul-turquesa, tendo superposto o perfil esti -
lizado do maciço das Agulhas Negras do Itatiaia. Em negro e em abismo, uma rocha, fragmento do maciço,
com faca de campanha encravada. O negro do escudo maior simboliza a noite e o silêncio, características do
ambiente de combate moderno. O azul-turquesa, presente em partes do distintivo, alude à Escola de Forma-
ção, da qual fazem parte os competidores. O campo em ouro significa nobreza de propósito, no caso dos
competidores, o desejo de se tornar das Forças Armadas. As Agulhas Negras, peça de honra do escudo, exal -
tam o símbolo orográfico que domina a região do Itatiaia, localizado na divisa de três grandes estados brasi -
leiros. A faca de campanha cravada na rocha simboliza a força que a têmpera certa dá ao aço e ao combaten -
te para que possa perfurar a rocha mais dura, superar o mais difícil obstáculo e vencer o maior dos desafios.
II- O Distintivo de Patrulha Destaque do Desafio Agulhas Negras é destinado aos integrantes da patrulha
vencedora da competição de habilidades militares realizada na AMAN, denominada “Desafio Agulhas Ne-
gras”.
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.

Art 6º Distintivo da Patrulha Destaque do Desafio Agulhas Negras (emborrachado)


I- Descrição: Compõe-se de um escudo circular negro, com inscrição em branco “DESAFIO AGULHAS
NEGRAS”. Dentro, campo circular preto, bordado de branco, tendo superposto o perfil estilizado do maciço
das Agulhas Negras do Itatiaia. Em negro e em abismo, uma rocha, fragmento do maciço, com faca de cam-
panha encravada destinada aos Cadetes que superam os mais difíceis obstáculos e vencem os maiores dos

Atualizada em 21 MAIO 21 118


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desafios. O escudo é confeccionado com material a base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo de
moldagem a quente, na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado
por meio de fecho de contato na cor verde-oliva.
II- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

CAPÍTULO III
DISTINTIVOS DAS SEÇÕES DO CC

Seção I Distintivos da Seção de Educação Física

Art 7º Distintivo de Destaque no Treinamento Físico Militar (metálico)


I- Descrição: compõe-se de um escudo semicircular esmaltado na cor dourada, tendo na sua parte superior
duas faixas, sendo uma vermelha (acima) e outra azul (abaixo); na parte inferior o símbolo da Seção de Edu-
cação Física (SEF) da AMAN, o qual é composto pelos aros olímpicos, pelo Discóbolo de Miron e pela ca-
deia montanhosa do Pico das Agulhas Negras. Acompanhando a orla inferior do escudo, há a inscrição “Se-
ção de Educação Física da AMAN” em preto.
II- O distintivo é destinado aos Cadetes da AMAN que se destacaram na matéria Treinamento Físico Militar
logrando o grau 10,0 (dez) na média geral. O uso do mesmo será autorizado após a entrega em Formatura
pela Equipe de Instrução da SEF.
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.
IV- Outras prescrições: Para cada ano em que o Cadete atingir o grau 10,0 (dez) na matéria de TFM, o dis-
tintivo será acrescido de uma estrela na parte superior do escudo, não sendo permitido o uso de dois ou mais
distintivos metálicos no uniforme. O Cadete deverá utilizar o distintivo metálico mais atual (com mais estre -
las).

Atualizada em 21 MAIO 21 119


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 8º Distintivo de Destaque no Treinamento Físico Militar (emborrachado)


I- Descrição: um escudo semicircular de 4,0x4,5 mm, confeccionado com material a base de policloreto de
vinila (PVC), pelo processo de moldagem a quente, na cor cinza, com as mesmas descrições do distintivo
metálico, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado por meio de fecho de con-
tato na cor verde-oliva.
II- O distintivo é destinado aos Cadetes da AMAN que se destacaram na matéria Treinamento Físico Militar
logrando o grau 10,0 (dez) na média geral. O uso do mesmo será autorizado após a entrega em Formatura
pela Equipe de Instrução da SEF.
III- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

Seção II Distintivos da Seção de Equitação

Art 9º Distintivo de Destaque na Instrução de Equitação (metálico)


I- Descrição: Compõe-se de um escudo português esmaltado na cor branca com bordas douradas, tendo ao
centro dois chicotes, com castões, cruzados sobre um bastão estilizado na cor dourada, encimada por uma

Atualizada em 21 MAIO 21 120


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

cabeça de cavalo na cor dourada emoldurada por uma elipse em fundo preto, tendo em chefe a inscrição
“Seç Equi” na cor branca em fundo divido nas cores vermelha na parte superior e azul na parte inferior.
II- Destina-se a distinguir os Cadetes que se destacaram nas instruções equestres, nas competições hípicas e
nas Provas Formais. Para tanto serão distribuídos da seguinte forma:
a) Um distintivo por SU do C Bas;
b) Dois distintivos para a dupla vencedora do Cross da Espora do 2° ano do C Cav;
c) Dois distintivos para o 3° ano do C Cav; e
d) Dois distintivos para o 4° ano do C Cav.
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.
IV- Outras prescrições: Os Cadetes destaques poderão utilizar os respectivos distintivos somente após a ceri-
mônia de entrega das respectivas condecorações em formatura do CC.

Art 10. Distintivo de Destaque na Instrução de Equitação (emborrachado)


I- Descrição: Compõe-se de um escudo português tendo ao centro dois chicotes, com castões, cruzados so -
bre um bastão estilizado, encimada por uma cabeça de cavalo emoldurada por uma elipse, tendo em chefe a
inscrição “Seç Equi”. O escudo é confeccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo
processo de moldagem a quente, na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e
aplicado por meio de fecho de contato.
II- Destina-se a distinguir os Cadetes que se destacaram nas instruções equestres, nas competições hípicas e
nas Provas Formais. Para tanto serão distribuídos da seguinte forma:
a) Um distintivo por SU do C Bas;
b) Dois distintivos para a dupla vencedora do Cross da Espora do 2° ano do C Cav;
c) Dois distintivos para o 3° ano do C Cav; e
d) Dois distintivos para o 4° ano do C Cav.
III- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.
IV- Outras prescrições: Os Cadetes destaques poderão utilizar os respectivos distintivos somente após a ceri-
mônia de entrega das respectivas condecorações em formatura do CC.

Atualizada em 21 MAIO 21 121


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Seção III Distintivo da Seção de Instrução Especial

Art 11. Distintivo da Seção de Instrução Especial (metálico)


I- Descrição:
a) Compõe-se de um escudo triangular clássico, esmaltado na cor dourada, tendo ao centro, em fundo
azul-celeste, o símbolo do Saci nas cores preto e vermelho com todo seu contorno em dourado. Acompa-
nhando a orla, acima do Saci, há a inscrição “SIEsp” em preto com contorno dourado, e, na parte de baixo,
sobre o Saci, a inscrição “AMAN” em vermelho, com o contorno dourado;
b) O escudo suíço clássico, metálico com friso dourado em campo azul, representando a nobreza da mis -
são escolar de formar guerreiros para a defesa da pátria;
c) Figura lendária do SACI nas cores preta e vermelha, simbolizando o estagiário camuflado que, a
exemplo do personagem da lenda, desenvolve suas atividades diuturnamente pelas matas, campos e flores -
tas, com a característica de surgir e desaparecer de surpresa, inquietando, armando ciladas nos caminhos e
levando o medo e a destruição ao inimigo;
d) Sigla da AMAN com as 4 (quatro) letras com frisos dourados, simbolizando a nobreza do sacrifício e
o grau de exigência a ser enfrentado pelo Cadete nos 4 (quatro) estágios clássicos da seção; e
e) Sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, definindo, respectivamente, o grau
hierárquico e a missão ligada a atividade-fim da instituição; abreviatura da palavra “Especial” que define a
peculiaridade da instrução necessária ao cumprimento das missões especiais.
II- O distintivo se destina a ser utilizado:
a) pelos Cadetes destaques dos Estágios da SIEsp; e
b) pela equipe de instrução da SIEsp (Instrutores, Monitores, Cabos e Soldados Auxiliares).
III- Uso:
a) Cadete: usado nos uniformes 5º, 6º e 8º; e
b) Equipe de Instrução: na boina preta.
IV- No contorno deste distintivo metálico, utiliza-se borda em camurça que corresponde ao estágio o qual
foi destaque, podendo utilizar apenas um contorno que represente o estágio o qual tenha se destacado, nas
seguintes colorações:
a) estágio desenvolvido no 1o Ano da AMAN: Coloração Cinza;
b) estágio desenvolvido no 2o Ano da AMAN: Coloração Verde;

Atualizada em 21 MAIO 21 122


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

c) estágio desenvolvido no 3o Ano da AMAN: Coloração Vermelha; e


d) estágio desenvolvido no 4o Ano da AMAN: Coloração Preta.

Art 12. Distintivo da Seção de Instrução Especial (emborrachado)


I- Descrição:
a) compõe-se de um escudo suíço clássico, carregado com o símbolo do Saci, tendo a inscrição “SIEsp”
acima deste, e com a inscrição “AMAN” sobre o próprio Saci. O escudo é confeccionado com material à
base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo de moldagem a quente, na cor cinza, sobre um suporte
imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado por meio de fecho de contato;
b) o escudo suíço clássico, representando a nobreza da missão escolar de formar guerreiros para a defesa
da pátria;
c) figura lendária do SACI, simbolizando o estagiário camuflado que, a exemplo do personagem da len -
da, desenvolve suas atividades diuturnamente pelas matas, campos e florestas, com a característica de surgir
e desaparecer de surpresa, inquietando, armando ciladas nos caminhos e levando o medo e a destruição ao
inimigo;
d) sigla da AMAN, simbolizando a nobreza do sacrifício e o grau de exigência a ser enfrentado pelo Ca -
dete nos 4 (quatro) estágios clássicos da seção; e
e) sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, definindo, respectivamente, o grau
hierárquico e a missão ligada a atividade-fim da instituição; abreviatura da palavra “Especial” que define a
peculiaridade da instrução necessária ao cumprimento das missões especiais.
II- O distintivo se destina a ser utilizado:
a) pelos Cadetes destaques dos Estágios da SIEsp; e
b) pela equipe de instrução da SIEsp (Instrutores, Monitores, Cabos e Soldados Auxiliares).
III- Uso:
a) Cadetes: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado; e
b) Equipe de Instrução: no gorro com pala camuflado (9º, 10º ou 11º).

Atualizada em 21 MAIO 21 123


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Seção IV Distintivos da Seção de Tiro

Art 13. Distintivo de Destaque da Seção de Tiro (metálico)


I- Descrição: compõe-se de um escudo semelhante ao alvo A1 esmaltado na cor preta, tendo ao centro o
símbolo circular da Seção de Tiro da AMAN, tendo seus atiradores na cor dourada, as três montanhas ao
fundo com a borda amarela e preenchidas de branco e o fundo do distintivo de vermelho. Acompanhando a
orla azul em torno do símbolo circular, há a inscrição superior “ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS
NEGRAS” em dourado, e, na parte de baixo, a inscrição “SEÇÃO DE TIRO” em amarelo-ouro. Sobre o es-
cudo do alvo A1, quatro faixas pretas que vão sendo douradas conforme a quantidade de vezes em que o Ca-
dete obtém a distinção.
II- Destina-se ao reconhecimento dos Cadetes do 1° ao 4° ano que se destacaram nas atividades de tiro da
AMAN.
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.

Atualizada em 21 MAIO 21 124


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 14. Distintivo de Destaque da Seção de Tiro (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo semelhante ao alvo A1, confeccionado com material a base de polici-
oreto de vinila (PVC), pelo processo de moldagem a quente, na cor cinza, com as mesmas descrições do dis -
tintivo metálico, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado por meio de fecho
do contato na cor verde-oliva. Sobre o escudo do alvo A1, faixas cinzas que correspondem a quantidade de
vezes em que o Cadete obtém a distinção.
II- Destina-se ao reconhecimento dos Cadetes do 1° ao 4° ano que se destacaram nas atividades de tiro da
AMAN.
III- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

CAPÍTULO IV
DISTINTIVOS DOS CURSOS DAS ARMAS, QUADRO E SERVIÇO

Seção I Distintivos e Peças de Uniforme do Curso de Infantaria

Art 15. Distintivo do 84º BI (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo francês dividido em 3 partes: superior, inferior esquerda e inferior di-
reita. Na parte superior, contém o tradicional símbolo da Infantaria (com dois fuzis cruzados e uma granada)
e a inscrição 84, como referência ao 84º Batalhão de Infantaria. Na parte Inferior Esquerda, contém o Brasão
da AMAN. Na parte inferior direita, contém uma ilustração de um soldado com capacete e fuzil, encimado
por três estrelas. O escudo é confeccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo proces-
so de moldagem a quente, na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e apli -
cado por meio de fecho de contato.
II- Destinação: Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Infantaria, a partir do momento em que ingres-
sam no Curso.

Atualizada em 21 MAIO 21 125


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

III- Uso: no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º).

Art 16. Touca Manda Brasa do C Inf


I- Descrição: touca tradicional do C Inf, símbolo dos exercícios inopinados. Confeccionada em malha de fio
de lã 110%, de forma cilíndrica com 250 mm de altura. O topo é arredondado e a base deve ser utilizada do-
brada para cima, por sobre a touca. Não contém forro. Peça obrigatória para os Cadetes do Curso de Infanta -
ria. Sua utilização é autorizada na região de parques e no Campo de Instrução da AMAN, por ocasião das
atividades do Curso de Infantaria, particularmente os exercícios inopinados; na região de Conjunto Princi-
pal, por ocasião dos acionamentos para os exercícios inopinados; ou a critério do Cmt C Inf. Deve sempre
ser utilizado com o Símbolo do Manda Brasa.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Infantaria, a partir do momento em que ingressam no Curso.
III- Uso: com o 9º uniforme.
Art 17. Símbolo do Manda Brasa
I- Descrição: um escudo elíptico preto, confeccionado em tecido com a imagem bordada de uma caveira uti-
lizando uma touca e uma faca entre os dentes. Ao fundo da caveira, chamas amarelas. Abaixo da caveira, a
inscrição “MANDA BRASA”.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Infantaria, a partir do momento em que ingressam no Curso.
III- Uso: na Touca Manda Brasa.
IV- Posição: do lado direito da Touca Manda Brasa.

Art 18. Símbolos da Prova Aspirante Mega

Atualizada em 21 MAIO 21 126


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

I- Descrição: um escudo elíptico preto, confeccionado em tecido, com a inscrição “MEGA” e o contorno da
elipse nas cores verde, vermelha e amarela.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes que se destacaram na Prova Aspirante Mega, com a seguinte distribuição
de cores: verde para os integrantes da patrulha destaque que terminaram a Prova; vermelho para os desta-
ques do 2º ao 10º colocados; e amarelo para o destaque geral.
III- Uso: na Touca Manda Brasa
IV- Posição: do lado esquerdo da Touca Manda Brasa. Quando o militar fizer jus a utilizar dois símbolos da
Prova Aspirante Mega, o símbolo verde deverá ficar abaixo e o outro (vermelho ou amarelo) deverá ficar
acima.

Atualizada em 21 MAIO 21 127


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Seção II Distintivos do Curso de Cavalaria

Art 19. Distintivo Centauro (metálico)


I- Descrição: compõe-se de um escudo peninsular português todo em ouro, em abismo ao centro, na cor ne-
gra, o perfil estilizado de um centauro, empinado e voltado para a direita, empunhando à destra uma lança e
à sestra um escudo; o contra-chefe tem o símbolo da cavalaria em vermelho e o chefe, faixa horizontal ver -
melha sobre a qual repousa, em ouro, o dístico “CENTAURO”.
II- O distintivo é concedido somente ao Cadete com melhor desempenho no Exercício de Desenvolvimento
da Liderança do Curso de Cavalaria da AMAN.
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.

Art 20. Distintivo Centauro (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo peninsular português, em abismo ao centro, o perfil estilizado de um
centauro, empinado e voltado para a direita, empunhando à destra uma lança e à sestra um escudo; o contra-
chefe tem o símbolo da cavalaria e o chefe, faixa horizontal sobre a qual repousa o dístico “CENTAURO”.
O escudo é confeccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo de moldagem a
quente, com detalhes na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado
por meio de fecho de contato.
II- O distintivo é concedido somente ao Cadete com melhor desempenho no Exercício de Desenvolvimento
da Liderança do Curso de Cavalaria da AMAN.
III- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

Atualizada em 21 MAIO 21 128


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Seção III Distintivos do Curso de Artilharia

Art 21. Distintivo do 51º GAC (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo português carregado com o candeeiro, símbolo da Arma de Artilha-
ria, tendo em chefe a inscrição “51º GAC” e, em ponta, a inscrição “Ultima Ratio Regis”. O escudo é con -
feccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo de moldagem a quente, na cor
cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado por meio de fecho de contato.
II- Este distintivo destina-se a identificar os integrantes do Curso de Artilharia da AMAN, podendo ser utili-
zado por Cadetes da Arma de Artilharia no interior da AMAN.
III- Uso: no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º).

Art 22. Distintivo de Destaque do EDL da Artilharia (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo carregado com dois Obuseiros cruzados com uma caveira ao centro
com labaredas de fogo em sua cabeça. O escudo é confeccionado com material à base de policloreto de vini -
la (PVC), pelo processo de moldagem a quente e aplicado por meio de fecho de contato.
II- Este distintivo se destina a identificar o Cadete destaque no EDL do Curso de Artilharia da AMAN, po-
dendo ser utilizado pelos Cadetes da Arma de Artilharia que foram destaque geral do EDL.
III- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

Art 23. Touca Manda Bala do C Art.

Atualizada em 21 MAIO 21 129


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

I- Descrição: touca tradicional do C Art, símbolo dos exercícios inopinados. Confeccionada em malha de fio
de lã 110%, de forma cilíndrica com 250 mm de altura. O topo é arredondado e a base deve ser utilizada do-
brada para cima, por sobre a touca. Não contém forro. Peça obrigatória para os Cadetes do Curso de Artilha -
ria. Sua utilização é autorizada na região de parques e no Campo de Instrução da AMAN, por ocasião das
atividades do Curso de Artilharia, particularmente os exercícios inopinados; na região de Conjunto Princi -
pal, por ocasião dos acionamentos para os exercícios inopinados; ou a critério do Cmt C Art. Deve sempre
ser utilizado com o Símbolo do Manda Bala.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Artilharia, a partir do momento em que ingressam no Curso.
III- Uso: com o 9º uniforme.
Art 24. Símbolo do Manda Bala
I- Descrição: uma bomba cinza com olhos e boca amarelos em chamas vermelha e amarela. Confeccionado
em tecido com a imagem bordada. Abaixo, a inscrição “MANDA BALA”.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Artilharia, a partir do momento em que ingressam no Curso.
III- Uso: na touca Manda Bala.

Seção IV Distintivos e Peças de Uniforme do Curso de Engenharia

Art 25. Distintivo do Curso de Engenharia da AMAN (emborrachado)


I- Descrição: escudo português, com contornos e filetes, chefe com a inscrição ENGENHARIA, terciado em
mantel; o primeiro com o distintivo do soldado sapador com o castelo da Arma ao fundo, simbolizando a
Engenharia de Combate; o segundo com triângulo e o castelo da Arma, simbolizando a Engenharia de Cons-
trução; o terceiro com o perfil estilizado das Agulhas Negras, simbolizando a Academia Militar, além de tra-
ços ondulados, significando a atividade de pontagem, característica da Arma de Engenharia.
II- Este distintivo pode ser utilizado por Cadetes pertencentes ao Curso de Engenharia da AMAN.
III- Uso: no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º).

Atualizada em 21 MAIO 21 130


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 26. Distintivo de Destaque da Prova Combatente de Engenharia (emborrachado)


I- Descrição: escudo suiço, com contornos e filetes duplos, preenchido com o distintivo da Prova Combaten-
te de Engenharia (Engenheiro de Ferro), simbolizando o êxito que o militar logrou em uma das atividades
mais marcantes e desafiantes que ocorre durante a formação.
II- O distintivo pode ser utilizado pelo Cadete destaque da Prova Combatente de Engenharia.
III- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

Art 27. Distintivo da Patrulha Destaque da Prova Combatente de Engenharia (metálico)


I- Descrição: escudo circular, com contornos e filetes dourados, com a inscrição COMBATENTE em doura -
do na parte superior e a inscrição FERRO em dourado na parte inferior em fundo preto. No centro está o dis -
tintivo da Prova Combatente de Engenharia (Engenheiro de Ferro), sobre um fundo azul-turquesa (cor sím-
bolo da Arma de Engenharia), caracterizando o êxito que o militar obteve nessa atividade. Em anexo, na par-
te inferior, há a inscrição PATRULHA em dourado com fundo preto, em um formato retangular, de modo
que simboliza o caráter coletivo da distinção.
II- O distintivo pode ser utilizado pelos Cadetes integrantes da patrulha destaque da Prova Combatente de
Engenharia.
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.

Atualizada em 21 MAIO 21 131


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 28. Gorro Azul


I- Descrição: gorro de campo na cor azul-turquesa com a inscrição FERRO em branco na lateral direita. As
cores fazem referência à Arma de Engenharia e o objetivo é a sua utilização pelos aplicadores da Prova
Combatente de Engenharia (Engenheiro de Ferro), de modo a servir como incentivo e símbolo aos militares
concludentes deste desafiante Exercício de Desenvolvimento da Liderança.
II- O gorro pode ser utilizado por Cadetes concludentes da Prova Combatente de Engenharia, durante a apli-
cação do EDL e em apoios.
III- Uso: o gorro pode ser utilizado com o 9º uniforme.

Seção V Distintivos do Curso de Intendência

Art 29. Distintivo do Curso de Intendência da AMAN (emborrachado)


I- Descrição: utilizado por Cadetes do Curso de Intendência, compõe-se de um escudo português carregado
com o brasão histórico da Intendência, dividido em 4 (quatro) partes, à esquerda e acima: roda com setas ho -
rizontais representando a função logística transporte; à direita e acima: triângulo representando a função lo -
gística suprimento; abaixo e a esquerda: ramos do acanto representando todas as atividades relativas a admi-
nistração orçamentária e financeira e de pagadoria de pessoal; e abaixo e à direita: círculo representando o
trabalho contínuo e ininterrupto da Intendência na administração e na logística; ao centro: a engrenagem, re -
presentando a integração entre todas as atividades logísticas e da administração da Intendência e, circunscri-
ta, a folha de acanto, símbolo da honra e probidade, tendo em chefe a inscrição “INTENDÊNCIA” sobre de -
senho do maciço das Agulhas Negras. O escudo é confeccionado com material à base de policloreto de vini -
la (PVC), pelo processo de moldagem a quente, na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padrona-
gem camuflada e aplicado por meio de fecho de contato, com 50 mm de altura e 40 mm de largura.
II- O distintivo será entregue em formatura, aos Cadetes do 2º Ano, após a conclusão da “Operação Gen BI -
OSCA”, primeiro exercício no terreno dos Cadetes recém-incorporados ao Curso de Intendência. Os Cb/Sd
do Pelotão Auxiliar receberão o distintivo após a conclusão do Exercício de Desenvolvimento da Liderança
(EDL).
III- Uso: no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º).

Atualizada em 21 MAIO 21 132


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Art 30. Distintivo de Destaque do EDL da Intendência “Forja do Acanto” (metálico)


I- Descrição: compõe-se de um escudo circular negro exterior, com inscrição em amarelo “FORJA DO
ACANTO”, acrescido de círculo amarelo interior com o rosto de uma formiga com labaredas de fogo em
sua cabeça.
II- O distintivo é concedido somente ao Cadete com melhor desempenho no Exercício de Desenvolvimento
da Liderança do Curso de Intendência da AMAN..
III- Uso: nos uniformes 5º, 6º e 8º.

Art 31. Distintivo de Destaque do EDL da Intendência “Forja do Acanto” (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo circular negro exterior, com inscrição “FORJA DO ACANTO”,
acrescido de círculo interior com o rosto de uma formiga com labaredas de fogo em sua cabeça. O escudo é
confeccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo de moldagem a quente, co -
lorido, e aplicado por meio de fecho de contato.
II- Uso: na blusa de combate camuflada (9º), macacão de manutenção e de guarnição de blindado.

Seção VI Distintivos do Curso de Comunicações

Art 32. Distintivo do Curso de Comunicações da AMAN (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um escudo português carregado com símbolo da arma de comunicações, elipsa-
do por dois elétrons que representam a proteção eletrônica, e um escudo no interior do vetorial que represen -
ta a proteção cibernética. Tem em ponta a inscrição “Instalar, Explorar, Proteger e Manter”. Todo esse con -
junto cravado no símbolo que representa o Pico das Agulhas Negras. Em chefe, a inscrição “CIA COM”. O
escudo é confeccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo de moldagem a
quente, na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado por meio de fe -
cho de contato.
II- O distintivo destina-se a identificar os Cadetes do Curso de Comunicações da AMAN aptos a operarem o
sistema de comunicações mínimo de uma brigada.
III- Uso: no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º).

Atualizada em 21 MAIO 21 133


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

IV- Os Cadetes do 2º ano só poderão utilizar após a primeira atividade no terreno desenvolvida pelo Curso
de Comunicações.

Art 33. Touca Manda Fio do C Com


I- Descrição: touca tradicional do C Com. Confeccionada em malha de fio de lã 100%, de forma cilíndrica
com 250 mm de altura. O topo é arredondado e a base deve ser utilizada dobrada para cima, por sobre a tou -
ca. Não contém forro. Peça obrigatória para os Cadetes do Curso de Comunicações. Sua utilização é autori -
zada na região de parques e no Campo de Instrução da AMAN, por ocasião das atividades do Curso de Co -
municações, particularmente os exercícios inopinados; na região de Conjunto Principal, por ocasião dos aci-
onamentos para os exercícios inopinados; ou a critério do Cmt C Com. Deve sempre ser utilizado com o
Símbolo do Manda Fio.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Comunicações, a partir do momento em que concluírem com
aproveitamento o Exercício de Desenvolvimento da Liderança (EDL).
III- Uso: com o 9º uniforme.
Art 34. Símbolo do Manda Fio
I- Descrição: um escudo elíptico preto, confeccionado em tecido com a imagem bordada de uma caveira cir-
cundada por raios elétricos na cor branca e com o símbolo da Arma de Comunicações entre os dentes. Ao
fundo da caveira, chamas amarelas. Circundando a caveira, a frase “MANDA FIO” inscrita em uma faixa
elíptica branca.
II- O militar que lograr êxito como destaque geral no Exercício de Longa Duração utilizará o símbolo do
Manda Fio circundado por uma borda na cor vermelha. A patrulha destaque utilizará a borda na cor amarela.
III- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Comunicações, a partir do momento em que concluírem com
aproveitamento o Exercício de Desenvolvimento da Liderança (EDL).
IV- Uso: na Touca Manda Fio.
V- Posição: do lado direito da Touca Manda Fio.

Atualizada em 21 MAIO 21 134


Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

Seção VII Distintivos do Curso de Material Bélico

Art 35. Distintivo do Curso de Material Bélico da AMAN (emborrachado)


I- Descrição: compõe-se de um círculo, de 40 mm de diâmetro, carregado com Canhões Coloniais cruzados
no centro do símbolo do Pico das Agulhas Negras e a inscrição “AMAN” abaixo dos canhões, 2 bordas cir-
culares na cor cinza, assim como todas as letras e símbolos na mesma cor, tendo em chefe a inscrição “MA -
TERIAL BÉLICO” e, a inscrição “PREVER-PROVER-MANTER”, sendo que as 2 inscrições são separadas
por 2 estrelas. O círculo é confeccionado com material à base de policloreto de vinila (PVC), pelo processo
de moldagem a quente, na cor cinza, sobre um suporte imitando tecido de padronagem camuflada e aplicado
por meio de fecho de contato.
II- O distintivo se destina a identificar os Cadetes do Curso de Material Bélico.
III- Uso: no gorro com pala camuflado (9º, 10º e 11º).

Art 36. Touca do Manda Graxa do C MB


I- Descrição: touca tradicional do C MB na cor cinza, símbolo dos exercícios inopinados. Confeccionada em
malha de fio de lã 110%, de forma cilíndrica com 250 mm de altura. O topo é arredondado e a base deve ser
utilizada dobrada para cima, por sobre a touca. Não contém forro. Peça obrigatória para os Cadetes do Curso
de Material Bélico. Sua utilização é autorizada na região de parques e no Campo de Instrução da AMAN,
por ocasião das atividades do Curso, particularmente os exercícios inopinados; na região de Conjunto Prin-
cipal, por ocasião dos acionamentos para os exercícios inopinados; ou a critério do Cmt C MB.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Material Bélico, após o primeiro exercício inopinado.
III- Uso: com o 9º uniforme.
Art 37. Símbolo do Manda Graxa
I- Descrição: um escudo circular preto com 30mm de diâmetro, confeccionado em tecido com a imagem
bordada dos Canhões Coloniais cruzados (Símbolo do Quadro de Material Bélico) sobreposto pela figura da
cabeça do ‘Patolino’, e a inscrição “AMAN –MATERIAL BÉLICO” abaixo.
II- Destina-se ao uso dos Cadetes do Curso de Comunicações, a partir do momento em que ingressam no
Curso.
III- Uso: na Touca Manda Graxa.
IV- Posição: do lado direito da Touca Manda Graxa.

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Normas Gerais de Ação do Corpo de Cadetes (NGA/CC)

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APÊNDICE D
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES
POR CADETES NAS INSTALAÇÕES DA AMAN

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
a. O contínuo aparecimento no comércio de novas substâncias e métodos que prometem melhorar a
saúde e o bem-estar de praticantes de treinamento físico tem levado alguns Cadetes a um quadro crescente
de consumo indiscriminado de suplementos alimentares.
b. A alimentação saudável e adequada à quantidade de trabalho deve ser entendida como sendo o ponto
de partida para se obter o adequado desempenho nas avaliações físicas. As manipulações nutricionais, sem o
devido acompanhamento médico e nutricional podem caracterizar uma estratégia que, muitas vezes,
provocará graves danos à saúde do militar e podem levar, inclusive, a morte.
c. O Serviço de Aprovisionamento da Academia Militar das Agulhas Negras possui nutricionistas, cuja
função precípua é a de formular cardápio de refeições, os quais contém uma dieta balanceada, condizente
com o nível de atividades físicas praticadas diariamente e com a idade dos Cadetes. Toda a alimentação
oferecida é suficiente para a manutenção da saúde e desenvolvimento físico dos Cadetes.
d. Já a Seção de Educação Física, composta por militares especialistas em educação física elabora planos
de treinamentos baseados em manuais do Exército Brasileiro. Militares com dificuldade podem procuram
planos de treinamento específico junto aos coordenadores de ano. Esse treinamento é o suficiente para o
Cadete alcançar a nota necessária para a sua aprovação.

2. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS


- Com base no exposto nas considerações gerais e em consonância com a resolução nr 18, de 27 de abril
de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), visando salvaguardar a vida humana,
promovendo a saúde e o bem-estar dos Cadetes deste Estabelecimento de Ensino, deverão ser observados
os parâmetros a seguir na utilização de suplementos alimentares por Cadetes nas instalações da
AMAN.
a. Produtos autorizados a serem consumidos pelos Cadetes sem prescrição médica

Produtos Exemplos
Carb Up Probiótica, Energel Black, New Up Gel
Carboidrato de gel
Power e similares
Growth Protein Bar, Whey Bar, VO² Protein Bar
Barra de cereal protéica
e similares
Lavitan, Centrum, Gerovital, Carnabol e
Polivitamínicos e minerais
similares
Lavitan ômega, sundown triple Omega, now
Omega 3, 6, 9
foods super ômega e similares
Targifor C, Vitacon, Vitamina C Ultra, Viter C e
Vitamina C
similares
Colagen Max Titanium, Cartix Colágeno e
Colágeno
similares
Repositores Hidroeletrolíticos Sudrat, Redidrat e similares

- Considerações importantes:
1) A utilização indiscriminada de suplementos vitamínicos e minerais, sem prescrição médica, pode
não ser segura, já que alguns desses produtos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo

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alimentar nem devem ser ingeridos sem o acompanhamento de um médico;


2) Para a população adulta em geral, não há evidência científica que justifique a suplementação
contínua de polivitamínicos e minerais;
3) Nos casos específicos em que a ingestão desses complexos é recomendada, os médicos sugerem
que seja feito o consumo apenas dos nutrientes de que o paciente realmente precisa. Se alguém está com
falta de vitamina B12, não precisa também tomar cápsulas com uma série de outras vitaminas, por exemplo.
O uso indiscriminado das reposições é preocupante porque o excesso de vitamina também pode causar
prejuízos ao corpo;
4) Os Cadetes poderão manter e consumir esses produtos armazenados em seu armário, respeitando as
condições de armazenamento do produto e o seu prazo de validade.

b. Produtos autorizados a serem consumidos pelos Cadetes somente com prescrição médica

Produtos Exemplos
Whey Growth, Whey Complex, Hyper Whey e
Whey Protein
similares
BCAA Growth, BCAA Max Titanium, Combat
BCAA
Recovery e similares
Creatina Hardcore, Creatina Probiótica e
Creatina
similares
L-carnitina L-Carn Pro 1000, Lipo 6 Black e similares
HMB Pure, Amino Powder, HMB 1000 e
HMB
similares
Maltodextrina Malto Dextrin, Mega Malto e similares
Albumina Wazy Maize, Albumina Naturovos e similares
Glutamine Drive, Glutamine Black Skull e
Glutamina
similares
ZMA Ultra, ZMA Max Titanium, ZMA
ZMA
Cellgenix

- Considerações importantes:
1) A utilização indiscriminada dos produtos supracitados podem causar danos aos rins, coração,
falência pulmonar e elevar o risco de morte;
2) Cadetes poderão consumir e armazenar esses produtos em seu armário, respeitando as condições de
armazenamento do produto e o seu prazo de validade, desde que apresentem prescrição médica de Oficial
Médico do Serviço de Saúde do Hospital Militar de Resende; e
3) Receitas de médicos civis e/ ou nutricionistas não serão consideradas válidas.

c. Produtos não autorizados e/ou não aceitos no Brasil pela ANVISA

Produtos Exemplos
Não se enquadram na Resolução nr 18, Alimento para atletas Isofast-MHP
de 27 de Abril de 2010 Alert 8-Hour-MHP
Probolic-SR-MHP
Carnivor

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Outros
Winstrol, Androxon, Durateston, Deca-
Anabolizantes
Durabolin e similares

- Em hipótese alguma, Cadetes poderão consumir e/ ou armazenar anabolizantes e produtos que têm sua
distribuição vedada pela ANVISA ou se enquadrem na situação de anabolizantes.

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