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EB60-ME-13.401
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
MANUAL DE ENSINO
COMPANHIA LOGÍSTICA DE MANUTENÇÃO
DO BATALHÃO LOGÍSTICO
1ª Edição
2020
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual de Ensino Companhia
Logística de Manutenção do Batalhão Logístico (EB60-ME-13.401), 1ª Edição, 2020.
1. Órgão Gestor
- DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas
Cel R1Alexandre Maximiano Pereira
2º Sgt QE Rodolfo Marques da Silva
2. Órgão Elaborador
- AMAN Gen Bda Gustavo Henrique Dutra de Menezes
3. Órgão Executor
- AMAN: Cel R1 José Benedito Cruz Júnior
Cap QMB Victor Artur Baldissera
4. Órgãos Apoiadores
- ECEME TC Int Marcelo Peçanha
Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade................................................................................................................................. 1-1
1.2 Considerações Gerais.............................................................................................................. 1-1
1.3 Peculiaridades do Apoio de Manutenção................................................................................. 1-1
1.4 Peculiaridades da Distribuição de Peças e Conjuntos de Reparação..................................... 1-1
1.5 Peculiaridades do Apoio de Salvamento.................................................................................. 1-1
1.6 Peculiaridades do Apoio de Remoção e Destruição de Artefatos Explosivos.......................... 1-2
CAPÍTULO XI – INSPEÇÕES
11.1 Generalidades.......................................................................................................................... 11-1
11.2 Finalidade................................................................................................................................. 11-1
11.3 Inspeções de Comando............................................................................................................ 11-1
11.4 Inspeções Técnicas de Manutenção................................................................................... 11-2
11.5 Inspeções Inopinadas......................................................................................................... 11-2
11.6 Inspeções Realizadas por Visitas Técnicas......................................................................... 11-3
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1-1
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CAPÍTULO II
COMPANHIA LOGÍSTICA DE MANUTENÇÃO
2.1 MISSÃO
2.2 ORGANIZAÇÃO
A Cia Log Mnt estrutura-se em Comando, Seção de Comando (Seç Cmdo), Pelotão de
Apoio de Material Bélico (Pel Ap MB), Pelotão Pesado de Manutenção (Pel P Mnt) e
Pelotão Leve de Manutenção (Pel L Mnt).
A Cia Log Mnt desdobra-se no interior da Base Logística de Brigada (BLB), mantendo
nessa, em princípio, além de seus órgãos de comando, todas as frações da SU, exceto os
elementos destacados em apoio cerrado aos elementos apoiados. Desdobra,
normalmente, as seções leves de manutenção (Sec L Mnt), do Pel L Mnt, os seus grupos
e as suas turmas na ATE/AT dos elementos apoiados, empregando-as conforme a
situação tática.
A SU presta apoio ao conjunto, realizando os trabalhos de interesse do escalão
enquadrante, reduzida dos elementos empregados em apoio direto ou em reforço aos
elementos apoiados.
As frações da companhia não ficam em reserva. A flexibilidade na conduta do combate
é conseguida mantendo-se meios leves de Material Bélico centralizados na companhia,
em apoio ao conjunto. Quando necessário, a totalidade ou parte desses meios poderá
receber missões de atender às necessidades decorrentes da evolução do combate,
prestando um apoio mais cerrado aos elementos em 1º escalão.
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Quando necessário, o B Log pode ser apoiado pelo escalão superior, com o emprego de
meios logísticos de material bélico em apoio suplementar, complementando as atividades da
companhia.
2.4 POSSIBILIDADES
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CAPÍTULO III
COMANDO E SEÇÃO DE COMANDO
3.1 COMANDO
O Cmt Cia Log Mnt é o responsável pelo planejamento e execução das operações e pela
instrução e disciplina da subunidade. É, também, o assessor do Cmt B Log para os
assuntos de Material Bélico.
As missões do Cmt Cia Log Mnt são:
a) assessorar o Comandante e o Estado-Maior (EM) do Batalhão Logístico sobre os
assuntos de material bélico;
b) fixar, quando determinado, normas para recebimento, estocagem e distribuição de
suprimentos das classes de material bélico;
c) manter um registro do suprimento de reposição;
d) exercer a supervisão em relação à instrução técnica sobre combustíveis, óleos lubrifi-
cantes, munições, explosivos, armamentos, motomecanizados, transporte especializado,
salvamento, remoção e destruição de artefatos explosivos e sobre a identificação e
emprego de material bélico inimigo; e
e) planejar e supervisionar as operações quanto à (ao):
1) controle de avarias, remoção, reboque, resgate, desencalhe ou reflutuação e
evacuação de recursos materiais acidentados, salvados e capturados ou cargas ou itens
específicos em proveito dos elementos apoiados, quando tais atividades estiverem além das
possibilidades dos elementos de salvamento das unidades apoiadas;
2) inspeção técnica e prestação de informação técnica sobre combustíveis, óleos lubri-
ficantes, munições, explosivos, armamentos, motomecanizados, transporte especializado,
salvamento, remoção e destruição de artefatos explosivos, inclusive do material capturado;
3) gerenciamento de lubrificantes, peças e conjuntos de reparação das classes II, V
(A), VI, VII, IX e X e outros itens empregados nas atividades da subunidade;
4) emprego dos meios da Cia e dos recebidos em reforço ou controle operativo do
escalão superior, em conjunto com o Centro de Operações Logísticas (COL);
5) exame e destino do material salvado ou capturado;
6) continuidade do apoio de Material Bélico durante as operações;
7) atividade de detecção, localização, acesso, identificação, avaliação, mitigação de
risco, neutralização, recuperação de itens, confecção de relatórios, destruição e destinação
final de engenhos falhados, munições e explosivos não acionados em sistemas de armas,
restos de guerra e de artefatos explosivos improvisados; e
8) atividade de segurança dos comboios e da defesa da SU.
O subcomandante (S Cmt) da Cia Log Mnt é o principal auxiliar e substituto eventual do
Cmt Cia Log Mnt. Coordena as medidas administrativas internas da Cia, sendo responsável
pelos trens da SU.
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CAPÍTULO IV
PELOTÃO DE APOIO DE MATERIAL BÉLICO
4.1 MISSÃO
4.2 ORGANIZAÇÃO
O Pelotão de Apoio de Material Bélico (Pel Ap MB) organiza-se em: Comando; Grupo
de Comando (Gp Cmdo); Grupo de Recepção e Controle da Produção (GRCP); Grupo de
Distribuição de Material Bélico (Gp Distr MB); e Grupo de Salvamento (Gp Slv).
4.3 POSSIBILIDADES
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4.4 COMANDO
O P Tec MB é a instalação logística da SU, desdobrada pelo GRCP, que tem por finali-
dade coordenar as atividades de material bélico da Cia Log Mnt em campanha.
O ORCP, acumulando com os encargos que já desempenha, é o oficial que gerencia as
atividades do P Tec MB.
O P Tec MB, quando desdobrado para apoio às operações militares, além de desempe-
nhar os encargos do GRCP, executa as missões de:
a) controlar as operações do P Distr MB e do P Col Slv;
b) realizar os respectivos registros das atividades desenvolvidas pela companhia em
campanha;
c) conhecer o estado do material que estiver sendo reparado e ordenar para
substituição de peças e conjuntos;
d) assessorar o Cmt Cia sobre os meios para assegurar a continuidade do apoio de
material bélico durante as operações;
e) elaborar o Relatório Periódico das Operações de Material Bélico (Anexo E); e
f) assessorar o Cmt Cia quanto ao emprego do Pel L Mnt.
Em princípio, o P Tec MB é desdobrado na área da Cia Log Mnt, no interior da BLB. Na
localização do P Tec MB, os seguintes aspectos devem ser considerados:
a) proximidade da entrada da área de desdobramento da Cia Log Mnt;
b) proximidade da estrada principal de suprimento (EPS), com fácil ligação com a mesma;
c) disponibilidade de local amplo, coberto e abrigado; e
d) possibilidade de utilização de construções.
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a. Gerenciamento
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b. Confecção de relatórios
c. Registro e controle
O Gp Slv instala e opera o P Col Slv da Bda, desdobrado à retaguarda da área da Cia
Log Mnt e, se possível, próximo à EPS. Se possível, conta com utilização de edificações
para a guarda de salvados de pequeno volume, tais como rádios, equipamentos
eletrônicos, armamento leve, etc.
O Gp Slv, através dos meios desdobrados no P Col Slv, executa a missão de
salvamento de todo o material salvado e capturado na zona de ação da brigada, bem
como a evacuação deste material. Realiza, ainda, o manuseio do material pesado dentro
da área de manutenção e, quando autorizado, executa operações de aproveitamento de
peças, enviando-as ao Gp Distr MB.
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Nas últimas décadas, o cenário internacional de conflitos armados tem apontado para a
condução de conflitos de natureza irregular, em campos de batalha não lineares e com
ações táticas no amplo espectro. Neste contexto, a atuação de atores não estatais e o
combate no meio do povo têm proporcionado a utilização de artefatos explosivos em larga
escala.
O desenvolvimento contínuo de munições de alta tecnologia, que dispersam numerosas
submunições e munições de negação de área, levou à proliferação de engenhos falhados.
Essas munições estão disponíveis para uma variedade de sistemas de armas, incluindo
artilharia, mísseis balísticos e de cruzeiro, foguetes e bombas de aviação. No campo de
batalha, os artefatos explosivos podem ser munições convencionais, explosivos não
acionados em sistemas de armas, restos de guerra e artefatos explosivos improvisados.
Na missão de remoção e destruição de artefatos explosivos, são realizadas as
seguintes tarefas:
a) detectar, localizar e identificar artefatos explosivos;
b) realizar a avaliação e a mitigação dos riscos envolvendo artefatos explosivos;
c) neutralizar e/ou destruir engenhos falhados, munições e explosivos não acionados
em sistemas de armas, restos de guerra e artefatos explosivos improvisados;
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO V
PELOTÃO PESADO DE MANUTENÇÃO
5.1 MISSÃO
5.2 ORGANIZAÇÃO
5.3 POSSIBILIDADES
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5.4 COMANDO
O Pel P Mnt é dividido em grupos e estes em turmas, sendo a turma o elemento básico
de trabalho do pelotão.
Quando reunidos em uma Área de Manutenção, os grupos constituem a oficina de
manutenção da Cia. As Seções Leves de Manutenção do Pel L Mnt, quando reunidas na
área de manutenção, integram-se à oficina de manutenção. Essa oficina, portanto, consiste
no arranjo dos vários grupos para a execução e o controle de uma operação integrada.
Os grupos devem ser dispostos de forma a proporcionar um fluxo lógico e ordenado do
trabalho, desde o seu recebimento até o término da manutenção.
Na localização dos diversos grupos, deve-se levar em conta, ainda, o tipo de manutenção
que será executada em cada um dos grupos (manutenção de motomecanização, de
armamento, de instrumentos e de serviços diversos).
Os chefes de grupo são os responsáveis pela supervisão imediata da eficiência de seus
grupos, incluindo o estado e a conservação do equipamento, bem como pelo treinamento
dos especialistas e a presteza operacional de suas frações. Agem como inspetores e
determinam a melhor maneira de reparar o material sob sua responsabilidade.
Para o melhor aproveitamento dos meios e do pessoal disponível, os chefes de grupo
deverão: organizar o grupo em turmas homogêneas, a fim de que cada uma delas tenha as
hábilidades necessárias para a execução das operações relativas ao grupo; e prever
espaço e equipamentos suficientes para cada turma, de modo a empregar adequadamente
todos os seus membros.
Especial atenção deve ser dada à localização do Gp Sv, uma vez que o mesmo é
constituído por especialistas que realizam trabalhos comuns aos demais grupos. Da mesma
forma, o Gp Mnt Itm deve ser localizado numa área relativamente livre de poeira, separado
dos demais grupos.
5.6 OPERAÇÕES
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5-3
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO VI
PELOTÃO LEVE DE MANUTENÇÃO
6.1 MISSÃO
6.2 ORGANIZAÇÃO
O Pelotão Leve de Manutenção (Pel L Mnt) é constituído por três Seções Leves de
Manutenção (Seç L Mnt). Nas brigadas quaternárias, é composto por quatro Seç L Mnt.
6.3 POSSIBILIDADES
6.4 COMANDO
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O Cmt Seç L Mnt será o oficial responsável por supervisionar, coordenar e dirigir as
atividades técnicas e o emprego de sua seção. Deve estar constantemente atualizado
quanto aos conhecimentos básicos das atividades de MB, particularmente, de: manutenção;
suprimento; remoção e destruição de artefatos explosivos; salvamento; e transporte
especializado. Quando atuando junto às unidades, os Cmt Seç L Mnt tornam-se os
principais assessores dos Cmt das unidades, quanto aos assuntos de material bélico.
6.6 OPERAÇÕES
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CAPÍTULO VII
EXAME DE SITUAÇÃO E PLANEJAMENTO
7.1 GENERALIDADES
O exercício do comando de uma subunidade de MB nada difere dos princípios que orien-
tam o comando de subunidade de qualquer outra natureza. Entretanto, o comandante de
subunidade de MB frequentemente é chamado a colaborar no exame de situação do estado-
maior do B Log, indicando:
a) como a missão do batalhão pode ser cumprida, tendo em vista a situação dos meios
de manutenção, salvamento e remoção e destruição de artefatos explosivos existentes;
b) a(s) linha(s) de ação que pode(m) contar com o melhor apoio da companhia;
c) os inconvenientes da adoção de determinadas linhas de ação; e
d) os principais problemas e restrições de manutenção, salvamento e remoção e destrui-
ção de artefatos explosivos que devem ser levados ao conhecimento do comandante, propon-
do soluções para tais problemas.
Numa segunda etapa, após a decisão do comandante do batalhão, O Cmt Cia Log Mnt
realiza o seu estudo de situação, levantando linhas de ação para o emprego da subunidade
e, finalmente, decidindo sobre:
a) quem apoia quem (atribuição de seções, grupos ou turmas da subunidade aos elemen-
tos de combate e de apoio ao combate da Bda);
b) de onde apoiar (localização das instalações da subunidade no interior da área que lhe
cabe);
c) como apoiar (formas de emprego de suas frações);
d) missões a atribuir aos elementos subordinados; e
e) localização das instalações logísticas, do P Tec MB, do P Col Slv e P Distr MB.
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7.3 PLANEJAMENTO
Por ocasião do recebimento da ordem preparatória, o Cmt Cia Log Mnt toma as seguin-
tes medidas preliminares:
a) estudo pormenorizado utilizando carta, mosaico, fotografia aérea, produtos da geointe-
ligência, plataformas de sistemas geográficos informatizados e outros documentos disponí-
veis. Com o objetivo de planejar seu reconhecimento no terreno, particularmente, no que se
refere à área a ser ocupada e a eixos de manutenção e salvamento; e
b) definição da turma de reconhecimento e expedição das instruções necessárias, abran-
gendo medidas de sigilo a serem observadas durante a realização do reconhecimento.
O reconhecimento do Cmt, efetuado com o auxílio da turma de reconhecimento, deve
abranger os seguintes aspectos:
a) ligação com elementos de segurança a fim de obter informações recentes sobre as
posições e atividades do inimigo, particularmente, o guerrilheiro e o aéreo;
b) escolha dos locais das instalações da subunidade na(s) área(s) de apoio seleciona-
da(s) pelo batalhão e dos itinerários no seu interior, que se constituirão na rede de circula-
ção interna;
c) verificação da situação das estradas escolhidas para EPS e seleção de possíveis es-
tradas alternativas;
d) reconhecimento e balizamento dos itinerários da Z Reu ou da antiga área até as
instalações escolhidas na área de desdobramento; e
e) levantamento das necessidades de trabalhos específicos de engenharia, tanto no
interior da área de desdobramento quanto nos locais das instalações dos elementos em
apoio direto, como também sobre os eixos de manutenção e salvamento.
Após completar seu reconhecimento e o estudo de situação, o Cmt Cia Log Mnt decide
como empregar a sua subunidade. De acordo com a ordem de operações do comandante do
batalhão e baseado no seu exame de situação, o Cmt Cia Log Mnt traça o seu plano de
apoio, traduzindo-o sob a forma de ordens aos seus subordinados e fiscalizando continua-
mente a execução dessas ordens.
A situação, normalmente, permite que o Cmt Cia Log Mnt reúna seus oficiais subalternos
para tomarem conhecimento da ordem de operações, proporcionando orientação geral e,
em seguida, reúna a subunidade para a expedição de suas ordens particulares.
Caso o tempo seja limitado ou, ainda, se os comandantes subordinados não puderem ser
reunidos, o Cmt Cia Log Mnt expedirá ordens particulares mediante contato pessoal, por
meio de agentes de ligação, de mensageiros ou de mensagens de rádio ou por meio
eletrônico. As ordens devem ser precisas, claras e conter todos os pormenores que os
subordinados necessitam saber para o exato cumprimento da missão.
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CAPÍTULO VIII
DESDOBRAMENTO, EMPREGO E FUNCIONAMENTO DA COMPANHIA
Compreende-se como área de desdobramento da Cia Log Mnt o espaço físico delimitado
no interior de uma BLB, onde se dispõem todas as instalações da companhia, de forma a
lhe dar condições de prestar o apoio às unidades.
Em face do princípio da continuidade do apoio, em qualquer situação, mesmo em zona
de reunião, a companhia estará desdobrada, prestando apoio. A situação tática determinará
a amplitude do desdobramento e, principalmente, o dispositivo a adotar.
O desdobramento da companhia será total (ou amplo) quando todas as instalações
estiverem desembarcadas, dispostas no terreno e em condições de pleno funcionamento.
Será parcial quando a maioria das instalações estiver funcionando embarcada (sobre rodas).
As necessidades impostas pela situação tática determinarão as instalações que deverão
prestar o apoio desembarcadas.
O desdobramento da companhia é da responsabilidade do seu comandante e exige a
observância de condicionantes, dentre as quais se destacam:
a) manobra da Bda apoiada;
b) diretrizes do comandante do batalhão logístico;
c) necessidades e disponibilidades de apoio;
d) reconhecimentos contínuos;
e) previsão de mudança de área, visando a atender às missões futuras;
f) medidas de segurança; e
g) adoção de NGA, visando à maior rapidez dos trabalhos e à simplificação das ordens
aos subordinados.
A atribuição da localização da área da Cia no interior da BLB é do S-3 do B Log, com o
assessoramento do Cmt Cia. A escolha do local exato das instalações é responsabilidade do
Cmt Cia Log Mnt.
8.2 RECONHECIMENTO
O Cmt Cia recebe do Cmt B Log um planejamento pormenorizado sobre a ocupação das
futuras áreas de desdobramento, consubstanciado em um calco de desdobramento.
Baseado neste plano, o Cmt Cia executa o seu reconhecimento.
O reconhecimento tem por finalidade possibilitar o conhecimento da região de operações.
Sua execução deve ser contínua, progressiva e, na medida do possível, minuciosa.
Por medida de segurança, o escalão de reconhecimento deve ter o efetivo necessário,
utilizando uma quantidade mínima indispensável de viaturas.
Os prazos atribuídos para o reconhecimento devem incluir algumas horas de luz.
A Cia Log Mnt executa, com mais frequência, os reconhecimentos de eixos de manuten-
ção e salvamento, de locais para o desdobramento das instalações e de itinerários para a
circulação interna na área de desdobramento.
No decorrer das operações, o comandante executa contínuos reconhecimentos das pro-
váveis áreas de desdobramento, tendo em vista a evolução da situação tática. À medida que
as distâncias de apoio se aproximam dos limites máximos, os reconhecimentos complemen-
tares devem ser intensificados, tendo em vista a iminência da mudança de área.
Ao término do reconhecimento, o comandante apresenta, normalmente sob a forma
verbal (complementado por um croqui de desdobramento), um relatório ao Cmt B Log.
Os trabalhos preparatórios para o reconhecimento são realizados sobre uma carta,
mosaico, fotografia aérea, produtos da geointeligência ou por meio de plataformas de
sistemas geográficos informatizados, com o objetivo de orientar os elementos executantes
para as ações a realizar. Devem ser consideradas, nesse trabalho, as informações
existentes sobre a situação logística e tática. São elas:
a) as regiões que devem ser reconhecidas;
b) os informes a serem obtidos;
c) a determinação do escalão de reconhecimento (pessoal e meios);
d) as medidas administrativas necessárias;
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possível que elementos da Cia Log Mnt executem essa missão, o Cmt Cia deve buscar,
junto ao sistema de inteligência, o máximo de informações, a fim de definir as melhores
linhas de ação para o emprego da subunidade.
O reconhecimento dos eixos de manutenção e salvamento é realizado desde a posição
em que se encontram os elementos apoiados até as instalações do escalão superior, com
as seguintes finalidades:
a) seleção dos itinerários principal e alternativo a serem utilizados e áreas para manobra
de viaturas;
b) verificação da existência de pontos críticos sobre os eixos, que possam vir a influir na
manutenção e salvamento; e
c) levantamento de locais às margens dos eixos, que permitam o trabalho de eventuais
elementos de manutenção e salvamento.
8.3 DESLOCAMENTOS
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O plano de desdobramento é um documento interno da Cia, que tem por finalidade por-
menorizar, para os elementos subordinados, a organização para o apoio. É preparado pelo
comandante após o recebimento do plano de emprego do batalhão. São premissas
fundamentais para o seu preparo:
a) a manobra tática da GU;
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Para cada área de desdobramento reconhecida, o Cmt Cia elabora um plano de ocupa-
ção, indicando a localização de todas as suas instalações e a rede de circulação interna.
Considerando-se o efetivo, a quantidade de viaturas de suprimento e de manutenção e
a quantidade de viaturas que, simultaneamente, poderão estar em manutenção, sendo
evacuadas ou recebendo suprimento, estabelece-se a dimensão necessária para a área
de desdobramento da Cia. O terreno, os meios, o inimigo e o tipo de operação, também,
têm influência na dimensão da área escolhida.
A área destinada ao desdobramento da subunidade deve:
a) permitir a dispersão apropriada das viaturas e, se possível, com abrigos adequados
à proteção contra o inimigo terrestre e aéreo;
b) possuir dimensão compatível com a quantidade de viaturas, armamentos e
equipamentos a serem reparados e movimentados na área;
c) comportar as instalações de suprimento, da vida administrativa da Cia, as barracas
para alojamento; e
d) facilitar a coordenação dos trabalhos, de modo que as instalações das oficinas dos
Pel P Mnt e Pel L Mnt (-) sejam contíguas e próximas das instalações de suprimento.
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A companhia, sempre que possível, deve executar a mudança de área como um todo,
para maior facilidade de coordenação e controle, particularmente, quando o movimento é
realizado durante a noite.
Uma coordenação estreita entre o comandante e o subcomandante torna-se
imprescindível quando a companhia necessita deslocar-se por escalões (parte da mesma
continua a apoiar da antiga área, por determinado tempo). Nesse caso, o comandante
desloca-se para a nova área, a fim de coordenar e controlar sua ocupação. O
subcomandante permanece com o segundo escalão, orientando e dirigindo a execução
das atividades logísticas em andamento, bem como o deslocamento para a nova área.
Durante as operações de mudança de área, as comunicações com os elementos
apoiados e com os escalões táticos e logísticos superiores devem ser mantidas.
Quando da abertura de um Dst Log, a Cia Log Mnt pode desdobrar e instalar as
seguintes instalações: um P Tec MB Avçd, um P Distr MB Avçd, um P Col Slv Avçd, um
PRDAE Avçd e uma Área de Manutenção Avançada. Outros Elm poderão ser
desdobrados, e sua organização dependerá das necessidades do Elm apoiado.
A Cia pode compor os Dst Log estando desdobrada em uma BLB sempre que a
situação tática exigir (por exemplo, cerrar o apoio) ou, ainda, quando, durante a análise
logística, chegar-se à conclusão de que não é indicada ou possível a sua ativação em
uma BLB.
A unidade apoiada entrega o material, seu livro ou ficha registro e a guia de recolhimen-
to ao GRCP.
O GRCP recebe o PRODE, devolve a 2ª via da guia de recolhimento com o recebido da
OM Mnt para a OM apoiada e prepara a Ordem de Serviço (OS), em duas vias. Registra a
ordem de serviço no livro/arquivo correspondente. Envia as duas vias da OS e o PRODE
para a inspeção.
A partir desse momento, o GRCP controla o material, por meio do quadro de controle
da produção ou arquivo digitalizado, conforme a sua situação: inspeção inicial,
aguardando suprimento, aguardando oficina, em execução, lavagem e limpeza, inspeção
final, aguardando entrega.
O inspetor executa a inspeção inicial, lança os trabalhos a executar na ordem de
serviço e elabora o pedido de suprimento interno em duas vias, enviando-o ao Grupo de
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Distribuição de Material Bélico. Prepara um envelope colocando no seu interior uma via da
OS e o livro/ficha registro do material.
O Grupo de Distribuição de Material Bélico recebe o pedido, verifica a existência e
separa os suprimentos para a execução do serviço. Restitui a primeira via do pedido de
suprimento ao GRCP, mantendo a segunda via junto ao suprimento separado.
Havendo vaga na oficina, o GRCP envia o PRODE, uma via da ordem de serviço e do
pedido de suprimento para a grupo de manutenção correspondente.
Recebendo o material, o grupo de manutenção apanha os suprimentos e passa recibo
na segunda via do pedido de suprimento. Executa os trabalhos indicados na OS e outros
serviços que não foram anotados durante a inspeção inicial, podendo inclusive realizar
um pedido complementar de suprimento. Após o lançamento na OS das informações
relevantes relativas à manutenção, o chefe do grupo rubrica a OS e a envia, juntamente
com o material manutenido, para o GRCP.
Recebendo o PRODE, o GRCP determina a execução da inspeção final. Em seguida,
faz contato com o COL para informar à unidade apoiada que o material pode ser
apanhado, e prepara a guia de remessa. Lança as informações constantes da segunda
via da OS na primeira via e no livro/arquivo registro das ordens de serviço.
A unidade apoiada recebe o PRODE e a documentação (livro/ficha registro de
material e a primeira via da OS), e o seu representante assina no local apropriado da
segunda via da ordem de serviço, bem como na guia de remessa. O GRCP arquiva a
segunda via da OS, a primeira via do pedido de suprimento, as fichas de inspeção e
completa os dados em falta no livro registro das ordens de serviço.
Em operações, as guias de recolhimento e remessa são substituídas pela ficha de
controle de material, a cargo do P Tec MB.
Sempre que possível, devem ser utilizados sistemas de tecnologia para otimizar e
tornar mais eficiente as atividades de manutenção e suprimento da Cia.
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EQUIPES DE MANUTENÇÃO
ENTRADA Mat SAÍDA
VIATURAS Armt Itm SERVIÇOS
Eng
TURMA 13 - LANTERNAGEM
TURMA 14 - BORRACHARIA
PEDIDO DE SUPRIMENTO
TURMA 10 - GERADORES
TURMA 9 - Itm PRECISÃO
TURMA 17 - EVACUAÇÃO
AGUARDANDO DESTINO
TURMA 7 - Armt PESADO
TURMA 19 - CORREARIA
TURMA 15 - SOLDAGEM
AGUARDANDO OFICINA
TURMA 12 - USINAGEM
LAVAGEM OU LIMPEZA
TURMA 16 - PINTURA
INSPEÇÃO INICIAL
TURMA 18 - RDAE
INSPEÇÃO FINAL
LUBRIFICAÇÃO
TURMA 1 - VSR
TURMA 2 - VSR
TURMA 3 - VSL
TURMA 4 - VSL
GRCP / P Tec MB
b) Ordem de Serviço
É um documento que serve para anotações sobre a execução dos trabalhos, desde a
entrada do material até a sua entrega e posterior registro.
É elaborada em duas vias. A primeira via permanece no P Tec MB e a segunda via
acompanha o material.
Indicativo da
Ordem de Serviço Nr
OM
Data da emissão: Unidade solicitante:
Identificação do material
Registro ou número
Nr Serviços a executar
Resíduos recolhidos:
Suprimento empregado
Nr Req Sup Descrição Valor (R$)
Valor Total
Figura 8-3 Modelo da Ordem de Serviço (frente)
8-9
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Fechada em _______/_______/_______
Assinatura:
_______________________________
Cmt Gp Mnt
Figura 8-4 Modelo da Ordem de Serviço (verso)
Número da OS
Unidade solicitante
Data de entrega
Identificação do
material
Registro ou número
Descrição sumária
dos trabalhos
realizados
Grupos executantes
Homens-hora gastos
Valor dos
suprimentos
aplicados
Data da inspeção final
Destino
Data de saída
Responsável pelo
registro
Observações
Figura 8-5 Modelo do Registro das Ordens de Serviço.
8-10
EB60-ME-13.401
P Tec MB/GRCP
Pedido de Suprimento Nr OS Nr Unidade solicitante
Valor total:
Observações
Aprovo
____________________
P Dist MB/Gp Distr MB
GDH da emissão:
Local:
P Tec MB/GRCP Unidade solicitante
Posto/Graduação:___________________ Posto/Graduação:___________________
Nome:_____________________________ Nome:_____________________________
Assinatura:_________________________ Assinatura:_________________________
Figura 8-7 Modelo da Ficha de Controle de Material
8-11
EB60-ME-13.401
8-12
EB60-ME-13.401
CAPÍTULO IX
A COMPANHIA LOGÍSTICA DE MANUTENÇÃO EM OPERAÇÕES
As operações deste tipo caracterizam-se pela grande demanda de apoio logístico, reque-
rendo a antecipação de necessidades nos locais mais prováveis de ocorrência de atividades
e o estabelecimento de níveis de serviços diferenciados e prioritários às organizações que
participam do esforço principal e/ou da ação decisiva. Normalmente, há necessidade de
cerrar o apoio, visando reduzir o tempo de resposta às demandas e, consequentemente,
aumentar o poder de combate e a prontidão operativa da tropa.
A manutenção da iniciativa e da liberdade de ação é essencial, o que exige soluções
flexíveis e responsivas, bem como a estreita coordenação e integração entre os planejadores
logísticos em todos os escalões. Os recursos mais importantes são colocados sob a forma
de apoio e/ou situação de comando mais aptas a assegurar a continuidade do apoio às
operações de movimento.
Neste tipo de operação, é comum ocorrer o alongamento das distâncias em curto prazo,
combinado à grande dispersão das forças.
Os deslocamentos executados pelas unidades apoiadas fazem com que a distância entre
as Bases e as áreas de trens de estacionamento (ATE), ou área de trens (AT), aumente
rapidamente. Admite-se que o apoio logístico seja executado a longas distâncias, devendo
os planejadores manter o foco na continuidade do apoio e no risco logístico admitido.
Os tipos de operações ofensivas, seus conceitos e considerações gerais sobre o planeja-
mento e sua execução são estudados em manuais específicos. O presente capítulo trata das
peculiaridades de emprego da Cia Log Mnt na marcha para o combate, no reconhecimento
em força, no ataque, no aproveitamento do êxito e na perseguição.
A marcha para o combate tem por finalidade obter ou restabelecer o contato com o
inimigo e/ou assegurar vantagens que facilitem operações futuras. Desta forma, há uma
grande incerteza sobre o desenvolvimento das operações e é dada ênfase à rapidez, para
se apossar do objetivo antes que o inimigo possa reagir.
As características da marcha para o combate que mais influem no apoio de material bélico são:
a) incerteza sobre o desenvolvimento das operações;
b) evolução de ações descentralizadas para centralizadas;
c) centralização do planejamento e descentralização das ações; e
d) atuação em largas frentes e em grandes profundidades.
A missão da Cia Log Mnt dos B Log nas marchas é apoiar o deslocamento da brigada,
realizando suas atividades antes, durante e após os movimentos.
Cabe à Cia a realização do apoio de manutenção, suprimento e salvamento em toda a
extensão do deslocamento. Assim, todas as colunas ou unidades de marcha podem contar
com elementos da companhia, de modo a estarem prontamente disponíveis para a execução
dos trabalhos durante o deslocamento nos diversos eixos utilizados. Quando a brigada se
desloca por um único eixo, a Cia desloca-se como um todo à retaguarda da coluna, podendo
destacar elementos de Mnt e Slv junto às unidades de marcha.
a. Articulação e desdobramento
9-1
EB60-ME-13.401
da Bda poderá constituir a BLB inicial, de onde a operação é apoiada pela Cia Log Mnt até ao
limite da distância máxima de apoio.
Na nova BLB, a Cia pode ou não desdobrar totalmente os seus meios no terreno. Isso será
determinado pelo tempo de permanência das tropas apoiadas. Se não for conveniente o
desdobramento total, a Cia fica em condições de pronto deslocamento, conservando-se sobre
rodas. Dessa posição, presta o Ap Log até que, novamente, os elementos avançados da
brigada estejam próximos do limite da distância máxima de apoio. Então, outro deslocamento
se torna impositivo.
Quando o contato é remoto, o apoio da companhia se processa como nos movimentos
administrativos, com a manutenção sendo realizada nos grandes altos ou em final de
jornada, conforme a natureza dos trabalhos.
No contato pouco provável, com as unidades já grupadas taticamente, o dispositivo a ser
adotado pela companhia depende, essencialmente, da rede de estradas e da missão
atribuída às unidades. Inicia-se a descentralização dos meios com as Seç L Mnt deslocando-
se junto aos trens das unidades apoiadas.
Ao se configurar o contato iminente, deve haver maior descentralização dos meios da com-
panhia. O apoio aos elementos lançados à frente do grosso, em geral, se processa com ele-
mentos do Pel L Mnt e, normalmente, com uma seção em reforço ou controle operativo. Uma
seção pode acompanhar cada unidade de combate, deslocando-se com os trens da unidade
apoiada. O pessoal restante da companhia realiza a marcha deslocando-se com o B Log, por
lanços, à retaguarda da Bda, mantendo os seus elementos em condições de aumentar o
apoio às outras unidades lançadas por novos eixos, na segurança de flancos ou retaguarda.
A marcha para o combate, sob o ponto de vista de apoio de material bélico, caracteriza-se
por grande aumento nas necessidades de manutenção e salvamento, principalmente ao
longo dos eixos de deslocamento.
Em relação à manutenção, o apoio logístico apresenta as seguintes peculiaridades:
1) cresce de importância a realização da manutenção preventiva quando a Bda se
encontra ainda em Z Reu, antes do início dos deslocamentos;
2) durante as marchas para o combate, o apoio de manutenção caracteriza-se por uma
acentuada redução nos trabalhos em oficina. Há maior ênfase na manutenção no local e no
serviço de manutenção de emergência ao longo dos eixos de progressão, a fim de
desimpedi-los;
3) o material de difícil reparação no local deve ser evacuado no sentido do movimento
ou deixado para os elementos de manutenção mais à retaguarda, que realizam os trabalhos
mais complexos;
4) a manutenção deve ser executada tão à frente quanto permitir a situação tática e a
disponibilidade de tempo e recursos. É preferível a ida do pessoal de manutenção ao
encontro do material do que proceder em sentido inverso, reduzindo a necessidade de
remoção, reboque ou resgate;
5) quando a situação tática permitir, podem ser instalados postos de manutenção de
emergência ao longo do itinerário, compostos por turmas de manutenção e/ou salvamento de
viaturas; e
6) após o fim do movimento, devem ser realizados novos esforços de manutenção, a fim
de recolocar os materiais avariados durante a marcha em condições de uso.
No que diz respeito à Distribuição de Lubrificantes, Peças e Conjuntos de Reparação, as
seguintes peculiaridades são evidenciadas:
1) o consumo de peças e conjuntos de reparação cresce consideravelmente durante a
preparação das viaturas, armamentos e equipamentos. Todos os esforços devem ser
realizados, ainda em Z Reu, a fim de repor os suprimentos consumidos nesse período de
preparação, para que todas as Unidades iniciem o movimento com as dotações completas de
material e de suprimentos para manutenção de 1º escalão;
2) durante a execução das marchas para o combate, as Seç L Mnt e grupos de
manutenção de emergência devem conduzir uma quantidade suficiente de peças e conjuntos
de reparação para troca direta, em virtude do pouco tempo para a realização dos reparos; e
3) após o fim do movimento, ocorrerá novamente um aumento do consumo de peças e
conjuntos de reparação, a fim de serem executados os trabalhos de manutenção necessários.
Em relação ao Salvamento do material, há as seguintes peculiaridades:
9-2
EB60-ME-13.401
O apoio da Cia Log Mnt para o reconhecimento em força ocorre de forma semelhante
ao conduzido para um ataque coordenado com objetivo limitado.
9.1.3 ATAQUE
9-3
EB60-ME-13.401
a. Articulação e Desdobramento
Face à grande mobilidade dos meios empregados nesse tipo de operação, a Cia Log Mnt
desdobrará parcialmente suas instalações (sobre rodas), devendo, na medida do possível,
ocupar locais anteriormente ocupados pelos meios de apoio logístico internos das OM
apoiadas.
9-4
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Como já dito, nas operações de aproveitamento do êxito e perseguição, o apoio da Cia Log
Mnt reveste-se de aspectos semelhantes aos abordados na marcha para o combate. Verifica-
se, também, um grande aumento nas necessidades de manutenção e salvamento, principal-
mente ao longo dos eixos de deslocamento, bem como do material inimigo capturado.
Em relação à manutenção, o apoio logístico apresenta as seguintes peculiaridades:
1) todos os esforços devem ser realizados a fim de manter a impulsão do movimento da
Bda, principalmente no que se refere às tropas da vanguarda;
2) se for necessário, o material de difícil reparação pode ser deixado para ser manutenido
pelos elementos que se deslocam na força de acompanhamento e apoio; e
3) da mesma forma que na marcha para o combate, o apoio de manutenção caracteriza-
se por uma acentuada redução nos trabalhos em oficina. Há maior ênfase na manutenção no
local e no serviço de manutenção de emergência ao longo dos eixos de progressão, a fim de
desimpedi-los.
No que diz respeito à Distribuição de Lubrificantes, Peças e Conjuntos de Reparação, as
seguintes peculiaridades são evidenciadas:
1) nas operações de aproveitamento do êxito e perseguição, o consumo de peças e
conjuntos de reparação, principalmente itens para troca direta, é elevado, exigindo um
planejamento cuidadoso e uma previsão a mais precisa possível;
2) as Seç L Mnt destacadas em reforço ou controle operativo devem conduzir uma
quantidade suficiente de peças e conjuntos de reparação para troca direta, em virtude do
pouco tempo para a realização dos reparos; e
3) após o término do movimento, ocorrerá novamente um aumento do consumo de peças
e conjuntos de reparação, a fim de serem executados os trabalhos de manutenção
necessários.
Em relação ao Salvamento do material, há as seguintes peculiaridades:
1) durante as operações de aproveitamento do êxito e perseguição, cresce de intensidade
o salvamento de material inimigo capturado. Tal material pode servir de importante fonte de
informações a respeito da situação do inimigo, razão pela qual deve ser convenientemente
recolhido ao escalão superior. O pessoal das turmas de salvamento deverá ser alertado
quanto à possibilidade de o material abandonado pelo inimigo estar armadilhado;
2) aumenta de importância a segurança das turmas de salvamento, uma vez que elemen-
tos avançados do inimigo podem estar operando atrás de forças inimigas ultrapassadas;
3) as turmas de salvamento podem reforçar as Seções Leves de Manutenção, a fim de
facilitar os trabalhos e desobstruir os eixos de deslocamento; e
4) a evacuação, em princípio, deve ocorrer no sentido do movimento da tropa, isto é, da
retaguarda para frente. As viaturas, materiais e equipamentos devem ser evacuados para a
região de destino ou BLB a ser ocupada pela tropa após o término da marcha.
Durante as operações de aproveitamento do êxito e perseguição, cresce de intensidade a
remoção de munições e explosivos capturados. Tal material pode servir de importante fonte
de informações a respeito da situação do inimigo, razão pela qual deve ser confeccionado o
relatório de Informações Técnicas (RIT). O Gp Ev deverá ser acionado para inspecionar o
material abandonado pelo inimigo.
O Gp Ev pode reforçar as Seções Leves de Manutenção, a fim de facilitar os trabalhos de
remoção e destruição de artefatos explosivos nos eixos de deslocamento.
São operações realizadas para conservar a posse de uma área ou território, ou negá-los
ao inimigo, e, também, garantir a integridade de uma unidade ou meio. Normalmente,
9-5
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neutraliza ou reduz a eficiência dos ataques inimigos sobre meios ou territórios defendidos,
infligindo-lhe o máximo de desgaste e desorganização, buscando criar condições mais
favoráveis para a retomada da ofensiva.
O apoio logístico, neste tipo de operação, requer maior centralização dos recursos, com a
descentralização seletiva de meios aos elementos de emprego em primeiro escalão.
A maior estabilidade das ações proporciona mais tempo para a organização do apoio
logístico e maior permanência das instalações logísticas em uma mesma posição. Todavia,
os prazos para o desdobramento das estruturas logísticas estão condicionados às ações do
inimigo, o que aumenta a necessidade de medidas ativas e passivas de proteção dos
recursos logísticos.
Normalmente, as instalações logísticas são desdobradas em posições mais à retaguarda.
O esforço principal do apoio logístico é dirigido às unidades desdobradas em primeiro
escalão. A análise de logística pode indicar a necessidade de desdobramento de instalações
avançadas com maior mobilidade, como Destacamento Logístico, visando a garantir certo
grau de autonomia às tropas de combate e apoio ao combate em primeiro escalão.
Os tipos de operações defensivas, seus conceitos e considerações gerais sobre o planeja-
mento e sua execução são estudados em manuais específicos. O presente capítulo trata das
peculiaridades de emprego da Cia Log Mnt na defesa em posição e no movimento retrógrado.
As características da defensiva que mais influem no apoio de MB são:
a) manobra definida em linhas gerais;
b) dispositivo em largas frentes, no caso de Mvt Rtg;
c) situação de relativa estabilidade;
d) aspectos dinâmicos nas ações de defesa; e
e) possibilidades de passar à contraofensiva.
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a. Articulação e Desdobramento
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Deve ser centralizado numa única BLB, observando-se, ainda, a flexibilidade de apoiar
as ações dinâmicas da defesa. Para isso, a BLB deve localizar-se à retaguarda,
guardando a distância de segurança a partir dos últimos núcleos de aprofundamento e
evitando mudanças decorrentes das condutas de defesa.
Quando a Bda participa de uma defesa móvel, pode estar realizando o bloqueio e a
canalização do inimigo, ou ser empregada como força de choque. No primeiro caso, o apoio
logístico é semelhante ao prestado às forças da ADA e, no segundo, o apoio é semelhante
ao prestado nas operações de ataque coordenado. Em qualquer caso, a BLB deve manter
uma distância de segurança, contada a partir da penetração máxima admitida.
O apoio logístico deve ser organizado de forma a priorizar o apoio aos elementos
móveis (força de choque) e aos apoios de fogo. Para isso, devem ser mantidos elementos
de apoio logístico capazes de apoiar a reserva (força de choque) quando empregada, em
função de seu efetivo e de sua mobilidade.
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a. Articulação e Desdobramento
9-9
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Quando a brigada realiza uma ação retardadora em posições sucessivas, a Cia atua
nessas posições com Seç L Mnt em apoio direto, reforço ou controle operativo às diferentes
unidades da Bda na área a defender, e a Cia(-) em apoio ao conjunto.
Quando a Bda retrai de uma posição, os destacamentos retardadores (força de segurança)
devem contar com meios em reforço (Seç ou Tu Mnt Slv) que retraem com esses elementos.
Na retirada, a Cia é empregada de modo semelhante à marcha para o combate. Cada
coluna de marcha deve receber um reforço de elementos da companhia (do Pel L Mnt e do
Gp Slv), de valor compatível. A Cia(-), à retaguarda da brigada, deverá ficar em condições
de atendê-la como um todo.
O controle do movimento da SU para a retaguarda é balizado pela designação do ponto
inicial (PI), do ponto de liberação (P Lib), de locais a ocupar na nova posição, da hora de
início, da sequência para cada elemento, dos itinerários de retirada ou retraimento, das
linhas ou pontos de controle.
Como norma geral, o retraimento para uma nova posição é precedido da reunião dos ele-
mentos da SU. Os elementos que estejam destacados, apoiando as unidades da Bda/DE,
retrairão mediante coordenação do Cmdo SU e da OM apoiada.
Mediante a execução do planejamento previsto em um quadro de movimento do Btl, a
companhia retrai para a posição já reconhecida previamente.
O grosso das instalações e das frações da SU deslocam-se para a retaguarda, prece-
dendo os elementos das unidades de combate, para evitar o congestionamento do trânsito
nas estradas.
Na escolha da região para o desdobramento, deve ser considerada a necessidade de
apoio em todos os eixos de retraimento ou retirada. As prioridades, horários e condições de
utilização das estradas devem ser coordenados. As probabilidades de interdição das estra-
das por ação do inimigo, por modificação das condições meteorológicas ou por congestiona-
mento dos itinerários, exigem a previsão de itinerários alternativos pela Cia.
No planejamento da defesa da SU, deve ser prevista, também, a segurança contra a
infiltração de forças especiais, guerrilheiros e sabotadores.
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1) a Cia Log Mnt(-), desdobrada com a maioria de meios sobre rodas na BLB, realiza o
apoio sob a forma de apoio ao conjunto;
2) a manutenção deve ser intensificada ao máximo antes da execução de um movimen-
to retrógrado. Nessa fase, o apoio deve ser centralizado, a fim de aumentar o rendimento
dos meios e facilitar o controle das frações da Cia Log Mnt;
3) antes do início do movimento retrógrado ou, mais especificamente, antes da ocupa-
ção da posição inicial de retardamento (PIR), e durante a execução do movimento para a
retaguarda, as atividades de manutenção devem incidir sobre o material, respeitadas as
prioridades estabelecidas pelo comandante do B Log. Essas prioridades também são
aplicadas para o salvamento do material;
4) para o estabelecimento das prioridades, o Cmt B Log, assessorado pelo Cmt Cia,
deve levar em conta, principalmente, a importância do material para o cumprimento da
missão e a sua recuperabilidade, isto é, o grau de dificuldade para sua obtenção e
recompletamento. Como o sucesso desse tipo de operação repousa, particularmente, sobre
as viaturas blindadas, artilharia e comunicações, normalmente, esses itens devem receber
as maiores prioridades;
5) durante os movimentos entre posições de retardamento ou regiões de destino, os tra-
balhos restringem-se ao serviço de manutenção de emergência, que visa a complementar a
manutenção executada pelas unidades, de modo a evitar qualquer embaraço no fluxo do
trânsito de viaturas nas estradas que conduzem à retaguarda. Esse serviço atende não
somente às viaturas e ao material orgânico da Bda/DE, mas também a todas as viaturas que
passarem pelos postos de manutenção fixos (ou móveis) estabelecidos pela Cia Log Mnt;
6) estes postos, normalmente operados por elementos do Pel L Mnt, reforçados por
turmas de salvamento (remoção, reboque e resgate), situam-se nas imediações dos
postos de controle de trânsito, trabalhando em íntima ligação com os elementos de PE, a
fim de se manterem informados quanto ao escalonamento das colunas. Constituem-se de
elementos de manutenção móveis, atuando como verdadeiras patrulhas que executam a
manutenção de viaturas e armamento, no local onde for necessário;
7) se os mecânicos das subunidades e unidades apoiadas verificam que não é possível
fazer uma reparação imediata, a viatura deve ser rebocada e posteriormente reparada, ou
pode ser, ainda, deixada na estrada para ser atendida pelo pessoal de manutenção dos
postos de manutenção de emergência da Cia Log Mnt. Em todo caso, a decisão de
abandono provisório ou definitivo (destruição) caberá ao Cmt da fração considerada, dentro
das normas estabelecidas pelo escalão superior. Nessa decisão influem, particularmente, o
tipo de reparação, a estrada, as condições de trânsito e a distância da região de destino
(nova posição de retardamento). Quando o abandono é provisório, o motorista permanece
com a viatura. Deve-se, entretanto, considerar a possibilidade de se perder o pessoal e o
material assim deixado, face à atuação do inimigo. Antes de abandonar uma viatura, as
unidades devem transferir a carga essencial ao combate para outra;
8) antes do movimento de uma posição retardadora para outra, o comandante da Cia
determina a intensificação dos trabalhos de manutenção, segundo as prioridades
previamente estabelecidas, a fim de que se reduzam as possibilidades de panes durante os
deslocamentos; e
9) à noite ou nos períodos de visibilidade restrita, quando houver pessoal de manu-
tenção trabalhando nas margens da estrada, devem ser colocados guias, guardas ou
qualquer sinalização a fim de orientar o fluxo de trânsito.
No que diz respeito à Distribuição de Lubrificantes, Peças e Conjuntos de Reparação,
as seguintes peculiaridades são evidenciadas:
1) o consumo de suprimento das classes de material bélico é acentuado antes do
início do movimento, em virtude da intensificação da manutenção;
2) nos movimentos retrógrados, as necessidades restringem-se às quantidades mínimas
de suprimento a serem mantidas nas áreas avançadas. Pode ser conveniente a estocagem
de pequenas quantidades de suprimento ao longo dos itinerários de retraimento ou retirada;
3) é normal a estocagem prévia dos suprimentos mais urgentes nas posições de retar-
damento, de acordo com as necessidades exigidas. O planejamento cuidadoso evita o
transporte desnecessário, a destruição e a perda de suprimento; e
4) em virtude das dificuldades de salvamento, face à rapidez das ações, os suprimentos
que não possam ser salvados devem ser destruídos. Assim, na perspectiva de um
movimento retrógrado, os elementos de primeiro escalão, ao serem acolhidos, podem
transferir suprimentos para os destacamentos de contato ou para a força de segurança.
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9.3.1 GENERALIDADES
Nesse tipo de operação, os recursos logísticos da F Ter podem ser integrados aos
recursos de outras agências, de modo a obter sinergia e unidade de esforços decorrentes
da complementaridade de capacidades e competências logísticas.
Em que pese as operações de cooperação e coordenação com agências terem um
perfil de emprego de menor intensidade, a proteção dos recursos logísticos permanece
sendo uma prioridade.
A capacidade da estrutura logística apoiadora é montada a partir das OM logísticas exis-
tentes em tempo de paz, podendo ou não haver a necessidade de seu desdobramento no
terreno fora do aquartelamento, observando-se o princípio da “Logística na Medida Certa”.
São operações que se destinam a assegurar o livre exercício dos poderes da República
e apresentam como principais características que influenciam no emprego da Cia Log Mnt:
a) planejamento, execução e controle centralizados;
b) apoio cerrado;
c) centralização dos meios;
d) maior permanência da instalação logística em um mesmo local;
e) utilização das instalações existentes, prioritariamente as militares, para fins de
suporte à tropa empregada;
f) utilização de módulos logísticos;
g) utilização de recursos locais; e
h) adoção de processos e métodos de apoio não convencionais.
É uma operação militar conduzida pelas Forças Armadas, de forma episódica, em área
previamente estabelecida e por tempo limitado. Tem por objetivo a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
A Cia Log Mnt apoia as tropas engajadas, reforçando-as em manutenção, remoção de
artefatos explosivos e salvamento. Com relação à escolha dos locais de estacionamento,
devem-se evitar as regiões de concentração industrial, que ofereçam risco de contaminação.
A restrição de espaços na área urbana induz ao fornecimento de maior autonomia às
tropas que atuam de forma dispersa, estabelecendo níveis de segurança em todos os
escalões. Grande parte dos meios logísticos é disponibilizada para esse fim e requerem
uma coordenação estreita em todos os níveis de comando. O dimensionamento do sistema,
as ligações necessárias e a segurança dos meios desdobrados e das unidades logísticas
são indispensáveis para que o apoio à força e à população, se for o caso, seja o mais
adequado.
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Diante da diversidade de missões que podem ser atribuídas ao Exército, somente por meio
de uma análise logística acurada é possível a realização de um apoio logístico adequado.
Da mesma forma que nas Op GLO, a diversidade de missões que podem ser atribuídas
ao Exército exige uma análise logística acurada para que seja possível a realização do
apoio logístico adequado.
A companhia pode auxiliar nas ações de fiscalização de produtos controlados, principal-
mente, explosivos comerciais.
A Cia Log Mnt, também, poderá apoiar a brigada em outras atividades de cooperação,
como: segurança de grandes eventos e de chefes de Estado; garantia da votação e
apuração; apoio relativo a acordos sobre controle de armas e produtos controlados;
salvaguarda de pessoas, dos bens, dos recursos brasileiros ou sob a jurisdição brasileira,
fora do território nacional; e patrulha fluvial.
Pela diversidade das missões, uma análise logística específica e detalhada para cada uma
delas permitirá atingir o estado final desejado sem carência ou desperdício de meios e
recursos.
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Diversas ações podem ser planejadas para iludir o inimigo, e a Cia Log Mnt deve
realizar o desdobramento como normal, inclusive destacando os elementos, visando
contribuir com a brigada na missão de iludir o inimigo.
Além do apoio logístico normal à brigada, os elementos da Cia Log Mnt podem
contribuir com as capacidades relacionadas à informação (CRI), conforme determinação
ou necessidade do seu escalão enquadrante. Como exemplo, pode-se contribuir com a
inteligência no repasse de dados relativos ao material capturado do inimigo, que dá
entrada no P Col Slv.
A Cia Log Mnt, normalmente, não apoia as operações especiais, que já possuem sua
própria estrutura de apoio logístico. Entretanto, pode receber algum encargo específico de
apoio à Base de Operações Especiais que não esteja em ambiente hostil, negado ou
politicamente sensível.
Nessas operações, a Cia Log Mnt poderá destacar elementos para apoiar no
salvamento (remoção, reboque ou resgate) de material. É comum o aerotransporte de
material e pessoal para o local da operação.
A Cia Log Mnt deve ter condições de apoiar a força responsável pela Op Ev N Cmb.
Neste tipo de operação, podem ser necessários o desdobramento de Dst Log e a
contratação de meios e serviços locais.
Devido ao emprego de fogos de artilharia, a Cia Log Mnt deve estabelecer prioridade para
a manutenção do armamento pesado das unidades apoiadas.
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A Cia Log Mnt deverá prever os meios fluviais necessário para determinadas atividades,
como o desencalhe e reflutuação de embarcações. Estima-se maior demanda por
manutenção do armamento, de embarcações e de materiais de comunicações.
O apoio logístico da Cia Log Mnt seguirá princípios similares ao da defesa em posição.
A Cia Log Mnt deve destacar elementos de manutenção e salvamento para a unidade
que realiza a abertura da brecha, visando à rápida desinterdição de uma brecha, já aberta.
Os reflexos para o apoio da Cia Log Mnt são: planejamento, execução e controle centra-
lizados; ampla utilização de recursos locais; maior permanência das instalações nos locais
de desdobramento; e ênfase na segurança das instalações e das atividades logísticas.
Essas ações não trazem reflexos diferentes dos já abordados para o apoio prestado
pela Cia Log Mnt. Durante o planejamento e o emprego de seus elementos, o Cmt Cia Log
Mnt deve atentar para a necessidade de executar algumas dessas ações para favorecer o
cumprimento da missão da companhia.
Este ambiente operacional não apresenta significativos reflexos para a Cia Log Mnt, à
exceção do excesso de pó, que exige cuidados especiais dos elementos que realizam a
manutenção de instrumentos de observação, direção e controle de tiro.
Neste tipo de operação, aumenta a importância das Seç L Mnt em apoio direto, reforço,
ou controle operativo das unidades, para evitar, ao máximo, o recolhimento de materiais
para manutenção à retaguarda.
9-16
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CAPÍTULO X
SEGURANÇA NAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO
A segurança da área de retaguarda já foi abordada nos manuais de nível superior. Assim,
neste capítulo, será abordada somente a segurança nos trabalhos de manutenção em
operações.
No que concerne à segurança nos trabalhos de manutenção, as perdas fora de combate,
em acidentes de trabalho que poderiam ser evitados, são extremamente prejudiciais ao
funcionamento adequado da Cia Log Mnt e ao moral da tropa.
10-1
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objetivo é cientificar a todo o pessoal das normas de segurança na oficina durante a execução
de trabalhos de rotina, não usuais ou novos, e convencer os operadores da necessidade de
constante observação das medidas de segurança, a fim de que a familiaridade com certas
operações não resulte na aplicação de processos imprudentes ou negligentes na execução
dos trabalhos, os quais podem resultar em aumentos da taxa de acidente.
Tropa – toda a tropa deve compreender que as normas de segurança foram estabelecidas
para a sua proteção e bem-estar. É da responsabilidade de cada um seguir todas as
instruções e proteger-se contra acidentes no uso de ferramentas, máquinas e equipamentos.
A cooperação é essencial entre os operadores no desenvolvimento e na prática de hábitos de
trabalho em segurança.
Todo o pessoal da subunidade deve estar familiarizado com as precauções necessárias ao
manuseio do equipamento, ferramentas e suprimentos, particularmente, gasolina, munições e
artigos tóxicos, devendo procurar maiores esclarecimentos nos manuais e boletins técnicos
apropriados. Se necessário, o supervisor deve ser consultado sobre os pontos duvidosos.
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CAPÍTULO XI
INSPEÇÕES
11.1 GENERALIDADES
A eficiência e o adequado apoio de material bélico podem ser constatados pelo estado
de conservação do equipamento das unidades apoiadas e também pela rapidez com que
a Cia Log Mnt atende às necessidades dessas unidades.
As unidades apoiadas são responsáveis pela conservação, operação e manutenção do
seu equipamento. Os elementos de apoio devem proporcionar às unidades apoiadas os
conhecimentos necessários à execução de suas responsabilidades e atender a tempo e
de maneira adequada às solicitações de suprimento e de reparação dessas unidades.
As inspeções do material distribuído à tropa podem ser realizadas pelos elementos de apo-
io, sob a responsabilidade dos comandantes das unidades usuárias ou por ordem do Cmt Bda.
No que tange as inspeções, a frequência deve ocorrer de acordo com o planejamento
da brigada ou em situações que a OM apoiada sentir necessidade de um apoio técnico.
Deve ser realizado imediatamente antes ou após o combate, não tendo caráter de
substituir outro tipo de inspeção.
As inspeções, no âmbito da Cia Log Mnt, são realizadas de duas formas: pelo Cmt Cia
Log Mnt em sua própria subunidade ou nas unidades apoiadas, por meio de visitas
técnicas realizadas pelo Pel L Mnt.
11.2 FINALIDADE
11-1
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normas; determinar o estado dos equipamentos e sua utilização correta; indicar os setores
em que são necessárias instruções adicionais; avaliar a eficiência das operações; verificar se
as diretrizes estabelecidas estão sendo cumpridas; e determinar a capacidade operativa do
equipamento e do pessoal.
Em resumo, as inspeções de comando são executadas para determinar se a OM é
capaz de cumprir suas missões específicas. Nessas inspeções, será dada ênfase aos
setores com maiores deficiências, verificadas em inspeções anteriores.
As inspeções podem ser realizadas durante as atividades normais da unidade, com o
pessoal ao lado do equipamento pelo qual é responsável, ou durante um deslocamento de
uma área para outra, a fim de que possa ser observada a rapidez e a eficiência com que a
unidade deixa uma área na qual estava estacionada, desloca-se para outra, estaciona e
retorna a suas operações normais.
As inspeções de comando podem ser formais ou informais. As inspeções permitem ao
comandante ver seu equipamento em operação e determinar a eficiência do pessoal no
desempenho de suas atividades. As inspeções formais de uma subunidade realizada pelo
seu comandante são, no mínimo, semestrais. As inspeções inopinadas são feitas a critério
do comandante.
O Cmt Cia Log Mnt, na inspeção de sua subunidade, deve preparar uma lista de
verificações em que constem todos os assuntos ou artigos que ele deseja inspecionar.
Essas inspeções englobam todos os aspectos das operações da subunidade, inclusive a
administração e o aproveitamento na instrução. As observações são dirigidas para:
a) o estado do equipamento orgânico e o processamento da manutenção orgânica;
b) o funcionamento das operações de suprimento, inclusive a eficiência do pessoal;
c) a escrituração de registros de manutenção;
d) os processos de estocagem e a interação com as atividades de manutenção;
e) a eficiência da operação de controle da produção, incluindo o uso adequado das
normas de controle e registros;
f) a eficiência e métodos de operação da seção de suprimento interno;
g) o funcionamento das oficinas de manutenção, incluindo a harmonia dos processos
de manutenção;
h) a perfeição e a exatidão dos registros;
i) a prática das regras de segurança;
j) a concordância com os princípios de economia de suprimento;
l) a utilização e o treinamento adequado dos mecânicos; e
m) verificar a capacidade de seus militares em apoiar com instrução as OM apoiadas.
11-2
EB60-ME-13.401
O comandante da Cia Log Mnt é o responsável pela realização desse tipo de inspeção
perante o comandante do B Log. Além disso, deve fornecer o pessoal para a realização da
inspeção. Todas as seções que realizam esse tipo de trabalho devem estar sob a direção de
um oficial.
O equipamento é inspecionado como prescrevem os manuais técnicos e os boletins
técnicos referentes aos diversos artigos.
A inspeção inopinada de oficinas inclui a verificação:
a) da eficiência do controle dos arquivos;
b) do uso adequado das publicações técnicas;
c) da eficiência do pessoal de oficina, o manuseio, o uso, a conservação e a eficiência
dos equipamentos, ferramentas e suprimento; e
d) da segurança e dos conhecimentos técnicos do pessoal de oficina.
A inspeção inopinada das operações de suprimento serve para determinar:
a) a eficiência do controle de registros;
b) o uso adequado das publicações de suprimento;
c) a ocorrência de excesso ou falta de suprimento e a correspondente providência
tomada a fim de que seja sanada essa deficiência;
d) se as peças inservíveis ou salvados estão sendo evacuados para o escalão
superior, regularmente;
e) se o conhecimento técnico do pessoal de suprimento é adequado; e
f) a eficiência dos procedimentos de estocagem, identificação e conservação.
O oficial que comanda a inspeção determina a reparação, a evacuação ou a
substituição do material, cujo uso pode comprometer a segurança dos seus usuários ou
pode causar danos maiores ao equipamento.
A visita técnica é atividade que visa apoiar logisticamente uma OM. São realizadas
pelas seções do Pel L Mnt.
A visita técnica atua em quatro vertentes: assessoramento gerencial; instrução;
manutenção de 1º e 2º escalão; e inspeções.
Ao final da visita é confeccionado um relatório que reporta as atividades feitas e
suprimentos aplicados.
Durante as visitas técnicas, os seguintes aspectos devem ser observados:
a) verificar o perfeito funcionamento dos materiais das OM apoiadas. As viaturas e os
armamentos são analisados não apenas em seu estado de conservação ou ferramental,
mas em seu funcionamento propriamente dito através de testes de estrada e tiro técnico;
b) verificar os locais de oficinas e reservas de armamento, com a finalidade de
averiguar a adequabilidade para as operações de manutenção e guarda;
c) verificar a existência e o grau de conservação das ferramentas e acessórios;
d) verificar os depósitos e armazéns, parar averiguar se os materiais estão
acondicionados corretamente;
e) verificar a capacidade técnica do pessoal de manutenção e operadores dos MEM, a
fim de levantar necessidade de instrução;
f) verificar a eficiência do plano de manutenção e o registro de manutenção;
g) confrontar a disponibilidade dos MEM da OM com os dados do COL; e
h) verificar as documentações referente aos materiais: Livro Registro da Viatura,
manuais, Livro Registro da Peça e Fichas Registro de Alteração do Armamento Leve
(FRAAL).
Ao final da visita técnica, o oficial responsável deve confeccionar um relatório e
apresentá-lo ao Cmt OM apoiada, a fim de que possa ajudá-lo a tomar ciência da
operacionalidade de sua unidade e das capacidades de sua equipe de manutenção.
Esse documento deve ser levado à OM apoiadora para levantamento de dados e
confecção de um histórico. Da mesma forma, os relatórios da visita técnica devem ser
encaminhados ao comando da brigada para informar a situação dos MEM das Unidades.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
2. ÓRGÃOS EXTERNOS
- C Dout Ex ....................................................................................... 01
- CMSE ............................................................................................ 01
- CMS .............................................................................................. 01
- CMO .............................................................................................. 01
- CMP................................................................................................ 01
- CML ............................................................................................... 01
- CMNE ............................................................................................ 01
- CMN .............................................................................................. 01
- CMA .............................................................................................. 01
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COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO