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309
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Manual de Campanha
BRIGADA DE CAVALARIA
MECANIZADA
3a Edição
2019
EB70-MC-10.309
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Manual de Campanha
BRIGADA DE CAVALARIA
MECANIZADA
3a Edição
2019
PORTARIA Nº 187-COTER, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2019
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade ..................................................................................... 1-1
1.2 Considerações Básicas ................................................................ 1-1
CAPÍTULO II – A BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA
2.1 Considerações Gerais .................................................................. 2-1
2.2 Conceitos Básicos ........................................................................ 2-2
2.3 Estrutura da Brigada ..................................................................... 2-10
2.4 A Brigada de Cavalaria Mecanizada e o Ambiente Operacional 2-21
Moderno .............................................................................................
CAPÍTULO III – COMANDO E CONTROLE
3.1 Considerações Gerais .................................................................. 3-1
3.2 Comando e Controle .................................................................... 3-2
3.3 O Comando da Brigada de Cavalaria Mecanizada ...................... 3-3
3.4 O Comandante da Brigada ........................................................... 3-4
3.5 O Estado-Maior da Brigada .......................................................... 3-5
3.6 Processo de Planejamento e Condução das Operações 3-7
Terrestres ...........................................................................................
3.7 Postos de Comando ..................................................................... 3-12
3.8 Ligações e Comunicações ........................................................... 3-15
CAPÍTULO IV – MOVIMENTO E MANOBRA
4.1 Considerações Gerais .................................................................. 4-1
4.2 Operações Básicas ...................................................................... 4-2
4.3 Operações em Situação de Guerra .............................................. 4-2
4.4 Operações Ofensivas ................................................................... 4-3
4.5 Operações Defensivas ................................................................. 4-56
4.6 Operações de Cooperação e Coordenação com as Agências .... 4-112
4.7 Operações Complementares ........................................................ 4-113
4.8 Operação de Segurança .............................................................. 4-114
4.9 Operação de Dissimulação .......................................................... 4-138
4.10 Operação de Junção .................................................................. 4-139
4.11 Operação de Transposição de Cursos de Água......................... 4-143
4.12 Operação de Abertura de Brecha ............................................... 4-146
4.13 Operação em Área Edificada ..................................................... 4-147
4.14 Ações Comuns às Operações Terrestres .................................. 4-168
4.15 Operações em Ambientes com Características Especiais......... 4-200
CAPÍTULO V – INTELIGÊNCIA
5.1 Considerações Gerais .................................................................. 5-1
5.2 Organização da Função de Combate Inteligência na Brigada de 5-2
Cavalaria Mecanizada.........................................................................
5.3 A Brigada de Cavalaria Mecanizada e o Processo de Integração 5-7
Terreno, Condições Meteorológicas, Inimigo e Considerações Civis.
5.4 Planejamento e Execução da Obtenção de Informações............. 5-17
5.5 A Integração da Inteligência com as demais Funções de 5-20
Combate .............................................................................................
5.6 O Ciclo de Inteligência .................................................................. 5-21
CAPÍTULO VI – FOGOS
6.1 Considerações Gerais .................................................................. 6-1
6.2 Planejamento de Fogos ................................................................ 6-1
6.3 Pedidos de Apoio de Fogo R........................................................ 6-4
6.4 Coordenação de Apoio de Fogo ................................................... 6-7
6.5 Peculiaridades do Emprego do Grupo de Artilharia de 6-9
Campanha de uma Brigada de Cavalaria Mecanizada......................
6.6 Apoio de Fogo Aéreo .................................................................... 6-12
6.7 Apoio de Fogo Naval .................................................................... 6-13
CAPÍTULO VII – LOGÍSTICA
7.1 Considerações Gerais .................................................................. 7-1
7.2 Estrutura do Apoio Logístico ........................................................ 7-2
7.3 Peculiaridades do Apoio Logístico ............................................... 7-3
7.4 Função Logística Suprimento ....................................................... 7-6
7.5 Função Logística Manutenção ..................................................... 7-8
7.6 Função Logística Transporte ........................................................ 7-9
7.7 Função Logística Recursos Humanos .......................................... 7-10
7.8 Função Logística Saúde ............................................................... 7-10
7.9 Função Logística Engenharia .................R.................................. 7-12
7.10 Função Logística Salvamento .................................................... 7-13
CAPITULO VIII – PROTEÇÃO
8.1 Considerações Gerais .................................................................. 8-1
8.2 Defesa Antiaérea .......................................................................... 8-3
8.3 Apoio de Engenharia .................................................................... 8-7
8.4 Contrainteligência ......................................................................... 8-9
8.5 Medidas de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear .. 8-10
8.6 A Guerra Eletrônica 8-11
.......................................................................
8.7 Medidas de Dissimulação ............................................................. 8-12
8.8 Defesa Anticarro ........................................................................... 8-19
ANEXO A - MODELO DE MATRIZ DE SINCRONIZAÇÃO
ANEXO B - A BDA C MEC NA FORÇA DE COBERTURA
AVANÇADA (OFENSIVA) - Exemplos de decisão e esquema de
manobra
ANEXO C - A BDA C MEC NA FORÇA DE COBERTURA
AVANÇADA (DEFENSIVA) - AÇÃO RETARDADORA EM
POSIÇÕES SUCESSIVAS - Exemplos de decisão e esquema de
manobra
ANEXO D - A BDA C MEC NA FORÇA DE COBERTURA
AVANÇADA (DEFENSIVA) - AÇÃO RETARDADORA EM
POSIÇÕES ALTERNADAS - Exemplos de decisão e esquema de
manobra
ANEXO E - A BDA C MEC NO ATAQUE - Exemplos de decisão e
esquema de manobra
ANEXO F - A BDA C MEC NO APROVEITAMENTO DO ÊXITO -
Exemplos de decisão e esquema de manobra .
ANEXO G - A BDA C MEC NA PERSEGUIÇÃO - Exemplos de
decisão e esquema de manobra
ANEXO H - A BDA C MEC NA DEFESA DE ÁREA - Exemplos de
decisão e esquema de manobra
ANEXO I - A BDA C MEC NA DEFESA DE ÁREA EM
DISPOSITIVO DE EXPECTATIVA - Exemplos de decisão e
esquema de manobra
ANEXO J - A BDA C MEC NA DEFESA MÓVEL COMO FORÇA DE
FIXAÇÃO - Exemplos de decisão e esquema de manobra
ANEXO K - PREVENÇÃO DE INCIDENTES DE FRATRICÍDIO E
DE FOGO AMIGO NA BDA C MEC
ANEXO L - OPERAÇÕES CONTINUADAS
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1-1
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CAPÍTULO II
2.1.2 A Bda C Mec é uma força classificada quanto ao tipo de GU como média,
que combina meios blindados e mecanizados, sobre lagarta e sobre rodas, no
cumprimento de suas missões, maximizando sua flexibilidade e adaptabilidade
a cenários diversos. Conta, também, com um sistema de armas integrado às
viaturas, o que permite o combate embarcado, dispondo de potência de fogo a
médias distâncias.
2.1.5 Por ser vocacionada para emprego isolado, a Bda C Mec poderá receber
em apoio (ou ter a prioridade no seu emprego) elementos dos seguintes meios
especializados: de Aviação do Exército (Av Ex), de Operações Especiais, de
Polícia do Exército, de Artilharia de Campanha, de Artilharia de Mísseis e
Foguetes, de Defesa Antiaérea, de Engenharia de Combate, de Comando e
Controle, de Guerra Eletrônica , de Guerra Cibernética, de Inteligência Militar,
de Operações Psicológicas, de Defesa Química, Biológica, Radiológica e
Nuclear, de Apoio Logístico e outros.
2-1
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2.2.1.1 A Bda C Mec foi concebida com capacidade para cumprir diversos tipos
de missões, que vão desde a Defesa Territorial até ações ofensivas altamente
móveis. É a GU vocacionada para conduzir, prioritariamente, Operações de
Segurança, em especial a Cobertura, em proveito do escalão superior.
2-2
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2.2.3.2 Prontidão
2.2.3.2.1 A Bda C Mec, por ter uma alta prioridade no emprego, é capaz de, no
prazo adequado, estar em condições de ser empregada no cumprimento de
missões, valendo-se de seus próprios recursos orgânicos e meios adjudicados.
2-3
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2.2.3.8.1 Ainda que não seja sua destinação primordial, a Bda C Mec é capaz
de proteger a sociedade, realizando a garantia dos Poderes Constitucionais, a
Garantia da Lei e da Ordem, a proteção de Estruturas Estratégicas, a
prevenção e o apoio ao combate às ações terroristas, com ampla colaboração
do setor de segurança pública.
2.2.3.9.1 Ainda que não seja sua destinação primordial, a Bda C Mec é capaz
de cooperar para o desenvolvimento nacional e o bem-estar social e para o
apoio ao desenvolvimento econômico e de infraestrutura.
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2.2.3.25 Inteligência
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2.2.5 LIMITAÇÕES
2.2.5.3 A Bda C Mec não é a tropa mais adequada para atuar em zonas de
ação com limitada observação e reduzidos campos de tiro, como áreas
edificadas, áreas matosas e terrenos compartimentados. Esses ambientes
operacionais forçam a Bda C Mec a reduzir sua velocidade de progressão,
expondo suas vulnerabilidades. Ademais, obrigam as Unidades a combater a
curtas distâncias, reduzindo a assimetria e o poder de choque causado pelo
emprego de seus meios.
2.2.5.4 A capacidade operacional da Bda C Mec pode ser limitada pela falta de
apoio logístico oportuno e adequado, portanto, todas as medidas devem ser
tomadas para garantir que as previsões e os procedimentos logísticos sejam
realizados, de acordo com o planejamento (particularmente no que se refere ao
suprimento das classes III, V e IX e à manutenção).
2.2.6 VULNERABILIDADES
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2.3.1.2.2 Estado-Maior
a) o EM da Bda tem como missão assessorar o Cmt no exercício do comando.
O EM compreende: o Estado-Maior geral (EMG) e o Estado-Maior pessoal
(EMP) do Cmt; e
b) as atribuições de cada um dos membros do EM da Bda constam no
Campanha EB20-MC-10.211 - Processo de Planejamento e Condução das
Operações Terrestres (1ª Ed, 2014) e no Manual de Campanha C 101-5 -
Estado-Maior e Ordens (2ª Ed, 2003).
2.3.1.3.1 Generalidades
a) Para mais informações sobre a organização das U e SU pertencentes à Bda,
devem ser consultados os respectivos quadros de organização e publicações
em vigor.
b) Os RC Mec e o RCB são os elementos de manobra da Bda C Mec.
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Fig 2-10 Viaturas Blindadas Anticarro que podem constituir o Esqd AC Mec
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2.3.1.4.6 As FT Esqd Fuz Bld são as mais aptas a serem empregadas onde
haja a possibilidade do combate aproximado, em áreas com visibilidade
restrita, com forte defesa anticarro, onde haja necessidade de limpeza da Z Aç
ou onde haja necessidade da manutenção do terreno.
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Tab 2-1 Comparação de atitudes das Unidades de Combate da Bda C Mec para cumprir as tarefas
táticas, de acordo com suas capacidades e limitações
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2.4.1.1 Generalidades
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2.4.1.6.3 O Cmt deve estar capacitado para utilizar a flexibilidade que os meios
embarcados lhe concedem.
2-22
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2.4.1.11.2 Para isso, o inimigo, localizado no campo de batalha, deve ser fixado
e atacado em seus flancos e/ou retaguarda, onde busca-se destruir seus
sistemas de comunicações, logístico, apoio de fogo e suas reservas, e, ainda,
obrigado a combater em mais de uma frente.
2-24
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evolução tecnológica, ocorrida nos últimos conflitos, o Cmt dessas forças não
tem liberdade para manobrar seus meios de forma independente e isolada do
restante das forças em operações.
2.4.2.5 Nesse complexo campo de batalha moderno, será exigido do Cmt Bda
C Mec um alto grau de iniciativa, liderança, agilidade mental e grande
capacidade para sincronizar as operações e gerenciar um elevado número de
informações. Ele deve ser capaz de conquistar rapidamente a iniciativa e
conduzir as operações com ímpeto ofensivo, rapidez, agressividade e audácia.
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2.4.4.3.2 Iniciativa
a) O ritmo intenso das operações, seu caráter descentralizado e os amplos
espaços em que se desenvolvem, além de limitações eventuais dos meios de
comunicações, exigem que os comandos de todos os níveis exercitem um alto
grau de iniciativa. Cada comandante, conhecendo precisamente a ideia de
manobra do escalão superior, deve ser capaz de solucionar os problemas
táticos locais, à luz de seu próprio critério.
b) Sempre que possível, as missões devem ser atribuídas pela finalidade,
tendo-se em vista direcionar os esforços dos escalões subordinados para a
obtenção de condições favoráveis à manobra da força como um todo.
c) Esse conceito operacional decorre do princípio de guerra: objetivo.
2.4.4.3.4 Flexibilidade
a) O planejamento das operações deve incluir alternativas em face de
contingências do combate, permitindo a intervenção oportuna do comando, no
sentido de aproveitar um sucesso tático inesperado ou de fazer reverter a seu
favor o curso da batalha.
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2.4.4.3.5 Dissimulação
a) As medidas de dissimulação tática, como fintas, demonstrações e a
dissimulação eletrônica (despistamento eletrônico), convenientemente
complementada pelo emprego da camuflagem e de fumígenos, têm como
finalidade básica iludir o inimigo, dificultando a sua condução de fogos e
induzindo-o a dispersar seus meios ou a orientar, de forma inadequada, suas
ações principais.
b) A dissimulação contribui para a preservação da integridade da força e
permite, frequentemente, que se criem ou se acentuem vulnerabilidades no
dispositivo do oponente.
c) Medidas de dissimulação proporcionais aos meios disponíveis devem
constituir parte integrante dos esquemas de manobra de todos os escalões,
quaisquer que sejam a atitude e o tipo de operação em curso.
d) Este conceito operacional materializa, principalmente, a aplicação dos
princípios de guerra: surpresa e segurança.
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2.4.4.3.9 Risco
a) O risco é inerente à guerra e deve ser aceito pelos comandos de todos os
níveis, sempre que o cumprimento da missão o exija ou a transcendência do
êxito esperado o justifique.
b) É necessário, entretanto, que o grau de risco que se pretende assumir seja
avaliado, em toda a sua extensão, no sentido de que, em caso de insucesso, o
comando disponha de alternativas para preservar a integridade da força.
c) Este conceito vincula-se aos princípios de guerra: objetivo e segurança.
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seus apoios e reforços, além de ter que conservar em reserva forças potentes
e móveis face às ameaças à sua retaguarda.
b) O combate a cavaleiro dos eixos rodoviários, comum na guerra de
movimento, leva à aceitação de brechas entre as posições ocupadas pelas
tropas. Essas brechas, muitas vezes apenas vigiadas, aumentam a não
linearidade do combate, criando, no dispositivo mais fluído das forças,
vulnerabilidades que, devidamente exploradas, podem levar à decisão mais
rápida do combate. É o ambiente favorável às manobras de flanco, às
incursões profundas e à infiltração de tropas no dispositivo inimigo.
c) Este conceito realça os princípios de guerra: manobra e surpresa.
2.4.4.3.12 Letalidade
a) Os sistemas de armas modernos, extremamente precisos e apoiados em
avançadas tecnologias, aliados a uma capacidade de “ver” melhor por meio
dos radares, equipamentos de visão noturna, veículos aéreos não tripulados e
por satélites, propiciaram ao combate moderno a característica de extrema
letalidade.
b) Este conceito vincula-se ao princípio de guerra da ofensiva.
2.4.5.5 Para mais informações sobre a dinâmica das operações militares, deve-
se consultar o item 2.8, do Capítulo II Concepções e Conceitos das Operações
Terrestres, do Manual de Campanha EB70-MC-10.223 Operações (5ª Ed,
2017).
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CAPÍTULO III
COMANDO E CONTROLE
3.1.3 O Cmt Bda C Mec deve usar o controle para regular forças e ações no
campo de batalha, a fim de que a sua decisão seja cumprida fielmente. O
controle tem dois componentes vitais: no primeiro, o controle obedece ao
princípio da unidade de comando, pelo qual um comandante deve controlar um
escalão abaixo e gerenciar as forças até dois escalões abaixo do seu; no
segundo, o controle deve ser compatível com o dinamismo das operações,
possibilitando ao Cmt tomar decisões oportunas.
3-1
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3.1.8 O Cmt Bda deve se posicionar no campo de batalha, onde melhor possa
controlar seus elementos subordinados e expedir as ordens necessárias para
intervir no combate.
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3.3.2 O Cmt Bda, assessorado pelo seu EM, planeja, organiza, coordena e
controla as atividades da GU.
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3.4.4 Além dessas habilidades, o comandante da Bda C Mec deve ser capaz
de antecipar-se aos eventos, processar e selecionar uma grande quantidade de
informações, tomar decisões e atuar de forma mais precisa e rápida do que o
seu adversário.
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3.5.1 GENERALIDADES
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3.6.2.2 Para que isso seja possível e se torne realidade, é necessário que
todos tenham um perfeito entendimento da intenção do comandante sobre a
missão e da forma de cumpri-la, a partir das ordens recebidas. Os
comandantes (em todos os níveis), conhecendo a intenção de seu comandante
e o conceito da operação, podem realizar suas ações com mais iniciativa e
oportunidade, com uma menor dependência dos meios de comunicações. A
intenção vincula a missão, o conceito de operações e as tarefas das unidades
subordinadas.
3.6.3.1 A tropa mecanizada deve ser instruída e adestrada para receber grande
parte de suas missões em combate pela finalidade, em função do ritmo e da
velocidade intensa que caracterizam o combate mecanizado.
3.6.4 SINCRONIZAÇÃO
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3.7.1 GENERALIDADES
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3.7.3.1.3 Na área do PCP, para apoiar o Cmt Bda e seu EM, encontram-se o
Esquadrão de Comando e a Companhia de Comunicações Mecanizada, menos
os elementos dessas SU, quando desdobrados, empregados no centro de
comunicações do PC Altn e no PCT. Podem estar, também, na área do PCP
uma Seção da Bateria de Artilharia Antiaérea Mecanizada (Bia AAAe Mec) e
elementos do Pel PE Mec.
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3.8.2 COMUNICAÇÕES
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múltiplo ou fibra ótica entre os centros nodais (CN); e destes com os centros de
comunicações (C Com) dos elementos integrantes da DE.
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CAPÍTULO IV
MOVIMENTO E MANOBRA
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4.4.1 GENERALIDADES
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4.4.2.1 Generalidades
4.4.2.2.1 Generalidades
a) A Marcha para o Combate (M Cmb) é uma marcha tática na direção do
inimigo, com a finalidade de obter ou restabelecer o contato com ele e/ou
assegurar vantagens que facilitem operações futuras.
b) O melhor aproveitamento do dispositivo, no momento do contato, é obtido
pela apropriada organização da força para o combate e pela manobra dos seus
componentes.
c) Este tipo de operação ofensiva é executado agressivamente para apossar-se
do objetivo, antes que o inimigo possa reagir.
4-4
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d) A Bda C Mec conduz sua própria M Cmb ou a executa como parte de uma
força superior.
e) A M Cmb caracteriza-se pela execução descentralizada e pelo emprego
parcelado das forças. Normalmente, termina quando a resistência inimiga exige
o desdobramento e o esforço coordenado em uma ação centralizada.
f) A melhor utilização da rede de estradas e do terreno é particularmente
enfatizada. São feitas previsões para a transposição de obstáculos e para a
rápida passagem em desfiladeiros.
g) A brigada, ao realizar uma M Cmb, avança frequentemente em colunas
múltiplas. Entretanto, quaisquer das formações básicas ou combinações de
formações podem ser empregadas pela Bda C Mec. Os regimentos orgânicos
ou em reforço adotam formações (ou variações dessas formações) que
possibilitam o cumprimento das missões que lhes forem atribuídas.
h) Preponderantemente, a iminência do contato e o terreno determinam o grau
de controle necessário. O controle deve permitir a pronta reação das peças de
manobra quando das mudanças de missão, de normas de marcha, de
organização e de medidas de coordenação e controle.
i) A Força Aérea e Av Ex ampliam a segurança à frente e nos flancos.
Comumente é utilizada a missão de cobertura. Aeronaves de apoio aerotático
executam missões de reconhecimento, com a finalidade de auxiliar na
localização de unidades inimigas, obstáculos, emboscadas ou movimentos no
interior da Z Aç, e proveem informes sobre o terreno por onde a força deve
deslocar-se.
j) Forças aeromóveis, quando disponíveis, asseguram o controle de acidentes
capitais do terreno essenciais ao avanço ininterrupto da GU. A disponibilidade
de meios que permitam mobilidade aérea aumenta a capacidade de pronta
reação da reserva no decurso da operação. Elementos de Av Ex, em apoio à
Bda C Mec, podem ser empregados no reconhecimento e na segurança
aeromóvel.
k) A M Cmb é executada agressivamente para apossar-se do objetivo, antes
que o inimigo possa reagir.
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4.4.2.3.1 Generalidades
a) O Reconhecimento em Força (Rec F) é uma operação de objetivo limitado,
executada por uma força ponderável, com a finalidade de revelar e testar o
dispositivo e o valor do inimigo ou obter outras informações.
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4.4.2.4 Ataque
4.4.2.4.1 Generalidades
a) O ataque é uma operação que visa a derrotar, destruir ou neutralizar o Ini.
b) Existem dois tipos de ataque: ataque de oportunidade e ataque coordenado.
c) A diferença entre os dois tipos de ataque reside no tempo disponível ao Cmt
e seu EM para o planejamento, a coordenação e a preparação antes da sua
execução.
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g) Base de fogos:
- o GAC, orgânico da Bda C Mec, é o elemento principal da base de fogos
da brigada no que tange aos fogos indiretos;
- em relação aos fogos diretos, o Esquadrão Anticarro Mecanizado pode
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d) Reserva:
- a reserva deve ser localizada em uma posição em que possa apoiar
prioritariamente o ataque principal, aproveitar o êxito, perseguir o inimigo,
preservar seu poder de combate dos fogos da artilharia média do inimigo,
deslocar-se rapidamente para um flanco, a fim de ampliar um desbordamento
ou proporcionar segurança;
- o Cmt da reserva se mantém a par da situação por meio da ligação, da
observação e de frequentes visitas ao posto de comando da Bda, sendo
responsável pela formulação dos planos para emprego de sua força. Mudanças
na situação podem exigir que o comandante da reserva revise e atualize seus
planos. Continuamente, são realizados reconhecimentos de itinerários e
estudos na carta. Os elementos integrantes da reserva devem ser
constantemente informados sobre a situação; e
- a reserva deve ser empregada, prioritariamente, para explorar o êxito e
não para corrigir insucessos.
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4.4.2.5.1 Generalidades
a) Aproveitamento do Êxito é a operação que se segue a um ataque exitoso e
que, normalmente, tem início quando a força inimiga se encontra em
dificuldades para manter suas posições. Caracteriza-se por um avanço
contínuo e rápido das forças amigas, com a finalidade de ampliar ao máximo as
vantagens obtidas no ataque e anular a capacidade do inimigo de reorganizar-
se ou realizar um movimento retrógrado ordenado.
b) É a operação que obtém os resultados mais decisivos dentre as operações
ofensivas, pois permite a destruição do inimigo e de seus recursos com o
mínimo de perdas para o atacante.
c) A oportunidade para o aproveitamento do êxito pode ser indicada:
- pelo aumento do número de prisioneiros capturados e do material
abandonado; e
- pela ultrapassagem de posições de artilharia, de instalações de comando,
de comunicações e de depósitos de suprimento do inimigo.
d) Uma força que realiza um aproveitamento do êxito organiza-se em:
- Força de Aproveitamento do Êxito, que tem como missão conquistar
objetivos profundos na retaguarda do inimigo, a fim de cortar suas vias de
retraimento e retirada, bem como desorganizar sua capacidade de C². As
forças inimigas que possam interferir no cumprimento da missão são
ultrapassadas ou fixadas com um efetivo mínimo para, posteriormente, serem
destruídas; e
- Força de Acompanhamento e Apoio, que segue a Força de
Aproveitamento do Êxito para assegurar a livre utilização das vias de
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4.4.2.6 Perseguição
4.4.2.6.1 Generalidades
a) A perseguição é a operação destinada a cercar e destruir uma força inimiga
que está em processo de desengajamento do combate ou tenta fugir. Ocorre,
normalmente, logo em seguida ao aproveitamento do êxito e difere deste pela
não previsibilidade de tempo e lugar e por sua finalidade principal, que é a de
completar a destruição da força inimiga. Portanto, não se planeja nem se conta
previamente com forças especificamente designadas para a sua execução.
Embora um objetivo no terreno possa ser designado, a força inimiga é o
objetivo principal.
b) A perseguição difere, portanto, do Apvt Exi porque, neste, o objetivo principal
é, geralmente, um objetivo físico situado bem à retaguarda do inimigo. No caso
do Apvt Exi, a Bda C Mec evita, ultrapassa ou rompe as resistências inimigas,
concentrando-se somente na conquista do objetivo que lhe foi atribuído. Na
perseguição, apesar da Bda poder orientar sua progressão para um objetivo
físico, a missão é a destruição da força principal do inimigo.
c) A perseguição é determinada quando o inimigo não tem mais condições de
manter-se em posição e procura a retirada. Nessa oportunidade, a Bda C Mec
muda o ritmo das operações e passa a buscar a destruição do inimigo. Indícios
importantes de fraqueza do inimigo são: o avanço contínuo em uma direção
decisiva, sem forte reação inimiga; a conquista de objetivos críticos; o aumento
do número de prisioneiros capturados, de armas abandonadas e de mortos
insepultos; a diminuição ou cessação dos fogos de artilharia; e a ausência de
outras reações ou contramedidas inimigas.
d) Não há planejamento prévio, tampouco a designação antecipada de forças
específicas para a sua execução. Embora um objetivo no terreno possa ser
designado, a força inimiga é o objetivo principal.
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4.4.3.1 Generalidades
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4.4.3.2 Desbordamento
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4.4.3.3 Envolvimento
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4.4.3.4 Penetração
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4.4.3.5 Infiltração
4.4.3.5.2 É essencial que o movimento através das linhas do inimigo não seja
pressentido ou não possa por ele ser evitado. As missões atribuídas a uma
força de infiltração podem compreender:
a) conquista de terreno decisivo para o contexto das operações;
b) ataque a posições sumariamente organizadas e pontos fortes nos flancos e
retaguarda do inimigo;
c) destruição de instalações vitais do inimigo, ataques as suas reservas, aos
seus meios de apoio de fogo, de C² e logísticas;
d) obtenção de informes;
e) inquietação e desgaste do inimigo; e
f) interdição de áreas na retaguarda do inimigo, visando a restringir o
movimento de tropas.
4-39
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4.4.3.5.5 Essa infiltração realizada por tropa da Bda C Mec pode ter a
finalidade de conquistar um acidente do terreno importante para a operação
ofensiva a ser realizada a seguir, de onde poderá apoiar, em melhores
condições, a realização dessa operação ofensiva.
4-40
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4-41
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4.4.3.5.18 Devem ser preparados planos para o lançamento, pelo ar, de armas
mais pesadas para essa tropa que realiza a infiltração, na área do objetivo, a
fim de lhe proporcionar apoio suplementar às operações subsequentes.
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4-43
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4.4.3.6.3 A Bda C Mec raramente realiza um ataque frontal, a não ser como
parte de um ataque do Esc Sp e mesmo assim em situações excepcionais.
4-44
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4.4.4.2 Incursão
4.4.4.2.1 A incursão é uma ação ofensiva que se caracteriza por rápidas ações
em área controlada pelo inimigo, contra objetivos específicos importantes,
desorganizando-o e infligindo-lhe perdas na sua capacidade operativa. A
incursão é baseada na abordagem indireta do combate, onde as funções de
combate do inimigo são destruídas separadamente, tornando-o vulnerável.
4-47
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desbordamento do inimigo;
c) os eixos de comunicações e suprimento do inimigo estiverem muito
distendidos;
d) houver disponibilidade de apoio aéreo e/ou aeromóvel e apoio de fogo de
artilharia; e
e) a disponibilidade de informações sobre o inimigo permitir um planejamento
detalhado e meticuloso da ação.
4.4.4.2.9 Normalmente, a Bda C Mec como um todo não realiza uma incursão.
Todavia, pode ser encarregada pelo Esc Sp ou executá-la por iniciativa própria,
empregando elementos de manobra subordinados. Em qualquer caso, as
incursões podem ser conduzidas dentro ou fora da distância de apoio do
escalão imediatamente superior às forças de incursão.
4-48
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Fig 4-14 Incursão realizada pelo RCB e coordenada pela Bda C Mec
4-49
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4.4.4.3.2 Nessas situações, o comandante Bda C Mec e seu EM (ou dos RCB
e RC Mec), ao planejarem a operação, determinam o enquadramento do tipo
de operação a ser realizada, os seus objetivos e, seguindo o método de Exame
de Situação, determinam a melhor maneira de cumprir a missão.
4-50
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Fig 4-15 A Bda C Mec, como F Cob, com a missão de restabelecer a Fron ou a integridade
territorial do País AZUL
Fig 4-16 A Bda C Mec, como F Cob, com a missão de criar condições de prosseguimento a E do
Rio DO MENDES
4-51
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Fig 4-17 A Bda C Mec, como F Cob, com a missão de Conq Rg Psg
no Rio DO MOURA
Fig 4-18 A Bda C Mec, como F Cob, com a missão de conquistar regiões que dominem por W
as passagens sobre o Arroio DANIEL
4-52
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4.4.5.1 Generalidades
4.4.5.1.2 Quando uma operação ofensiva não logra o atingimento do seu EFD
de forma contínua, isso se deve ao fato de que alcançou o seu ponto
culminante. Normalmente, uma tropa perde o ímpeto ofensivo, quando as
forças amigas presentes no combate também já perderam a capacidade de
contornar áreas fortemente defendidas ou de suplantar um inimigo mais
aguerrido (ou que tenha valor superior ao seu).
4-53
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4-55
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4.5.1 GENERALIDADES
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4.5.2.1 Generalidades
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4.5.3.3.2 Retraimento
a) O retraimento é um movimento retrógrado, por meio do qual o grosso de
uma força engajada rompe o contato com o inimigo, de acordo com a decisão
do escalão superior.
b) Parte das forças permanece em contato para evitar que o inimigo persiga o
grosso das forças amigas e infligir-lhe danos, pelo fogo e por uma manobra
adequada.
c) O retraimento pode ser realizado de dia ou de noite, com ou sem pressão do
inimigo.
4.5.3.3.3 Retirada
a) A retirada é um movimento retrógrado realizado sem contato com o inimigo,
com a finalidade de evitar um combate decisivo, em face da situação existente.
b) Pode ser executada em seguida a um retraimento ou quando não houver
contato físico com o inimigo.
4.5.4.1 Generalidades
4-60
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4-62
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pelo qual o Cmt Bda C Mec pode influir no combate defensivo e retomar a
iniciativa, seja atuando no interior ou à frente da ADA. A reserva, sempre que
possível, deve ser forte em carros de combate.
- A localização da reserva é baseada no seu provável emprego. Quando a
reserva é reduzida, ou a natureza do terreno, as condições meteorológicas e as
possibilidades do inimigo possam interferir no seu movimento, torna-se
necessário localizá-la nas proximidades das regiões de emprego mais
provável. A mobilidade da reserva aumenta a sua capacidade ofensiva.
- A reserva proporciona, ainda, flexibilidade ao Cmt Bda C Mec para a
retomada da iniciativa por meio de ações ofensivas. O emprego da reserva no
ponto decisivo, com oportunidade, é fundamental para o êxito da defesa.
Quando empregada, a reserva deve ser a ação principal.
4.5.4.2.1 Generalidades
a) No planejamento da defesa, o Cmt Bda C Mec procura correlacionar os
meios disponíveis e o terreno para o cumprimento da missão. O defensor tem,
normalmente, a vantagem inicial de poder reconhecer o terreno e selecionar a
área a ser defendida. Adicionalmente, pode dispor suas forças no terreno e
empregá-las sincronizadamente de modo a conduzir o inimigo a emassar-se e,
consequentemente, levá-lo a apresentar-se como um alvo compensador em
áreas batidas por fogos planejados ou favoráveis ao contra-ataque. Por outro
lado, o atacante tem a vantagem de escolher a oportunidade e o local para sua
manobra ofensiva.
b) O planejamento defensivo é desenvolvido como resultado do Exame de
Situação. Todas as funções de combate são consideradas e empregadas de
maneira integrada e sincronizada, visando a assegurar a utilização máxima dos
meios disponíveis.
c) O planejamento defensivo é contínuo e inclui o esquema de manobra e o
plano de apoio de fogo, inclusive o de defesa antiaérea e anticarro, além do
plano de barreiras, de C Atq e de apoio logístico, entre outros, conforme cada
situação.
d) Planos alternativos são elaborados simultaneamente com o plano básico e a
transição para um deles é considerada na conduta da defesa.
e) Os planos devem ser simples, flexíveis e condizentes com as possibilidades
das forças disponíveis na ocasião em que devem ser postos em execução.
4-63
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4.5.4.3.2 O Cmt Bda C Mec decide pela organização para o combate, após
realizar o Exame de Situação, utilizando-se, particularmente, do processo das
cinco fases, conforme previsto no item 4.9 do Manual de Campanha EB70-MC-
10.202 – Operações Ofensivas e Defensivas (1ª Ed, 2017). O Cmt define,
então, os meios que serão empregados na área de segurança, na ADA e na
área de reserva.
4-65
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4.5.4.3.9 Reserva
a) A Bda C Mec organiza a reserva para destruir ou repelir o inimigo por uma
ação ofensiva, no momento oportuno.
b) Quando a brigada não puder contra-atacar, emprega a reserva em uma
missão de bloqueio para conter a penetração realizada pelo inimigo.
c) Um comando de Rgt, normalmente, é designado para comandar a reserva.
4.5.4.4.3 O Cmt Bda C Mec designa limites para definir a responsabilidade das
principais unidades subordinadas. Os limites estendem-se para frente até o
alcance dos fogos de apoio direto ou até o limite da observação terrestre, se
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4.5.4.5.1 Generalidades
a) A defesa móvel é a defesa em uma área ou em uma série de posições
dispostas em largura e em profundidade, em que a manobra, coordenada com
os fogos e a utilização do terreno, é empregada para destruir o inimigo. A
defesa móvel não visa a defender o terreno como tal, mas é conduzida de
modo a manter a integridade da força defensiva e a não conceder ao inimigo
seus objetivos decisivos de ataque. A defesa móvel faz o máximo emprego do
poder de combate móvel das unidades blindadas e mecanizadas. É uma
defesa ativa que emprega ações ofensivas e de retardamento, assim como
medidas defensivas, visando a manter a capacidade ofensiva.
b) A defesa móvel emprega uma combinação de ações ofensivas, defensivas e
retardadoras. Nesta forma de manobra tática defensiva, o comandante
emprega um menor poder de combate à frente, na ADA, e vale-se da manobra,
dos fogos e da organização do terreno para recuperar a iniciativa. A defesa
móvel visa a destruir as forças inimigas e, para isso, a Bda C Mec utiliza suas
unidades blindadas e mecanizadas, que são suas forças ofensivas dotadas de
elevada mobilidade e poder de choque.
c) No âmbito de uma força maior, as operações dos vários elementos
subordinados englobam tanto operações defensivas estáticas, quanto ações
retardadoras, sendo que certos elementos podem receber, ainda, missões
fundamentalmente ofensivas. Quando as circunstâncias determinarem que
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4-70
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b) Generalidades:
- a força de choque deve estar preparada para participar do C Atq (e
conduzi-lo, se for o caso) onde quer que o inimigo apresente uma
oportunidade;
- a reserva é localizada de modo a poder deslocar-se rapidamente para
qualquer parte da área de defesa. Elementos da reserva podem ser solicitados
4-71
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4.5.4.6.1 Generalidades
a) A defesa de área tem por objetivo a manutenção ou o controle de uma
determinada região específica. É a forma de manobra defensiva que tira o
máximo de proveito dos obstáculos existentes, reduz a possibilidade do ataque
noturno, ou da infiltração, e força o atacante a empregar o máximo poder de
combate para romper a posição defensiva.
b) A Bda C Mec estabelece uma defesa de área quando isso lhe for
especificamente ordenado ou quando condições do terreno, ou da missão,
impuserem essa forma de manobra. Deve-se considerar, todavia, que a Bda C
Mec não otimiza o aproveitamento de suas características de mobilidade,
potência de fogo e flexibilidade ao conduzir uma defesa de área.
c) As capacidades do atacante, relacionadas aos sistemas de inteligência,
vigilância, reconhecimento e aquisição de alvos conjugadas com armas de
longo alcance e acurada precisão dificultam, significativamente, a ocupação do
terreno a defender, bem como o estabelecimento linear de posições. Somado a
isto, existe a possibilidade do atacante de obter e difundir informações, em
tempo real, e concentrar um significativo poder de combate em um curto
espaço de tempo – mediante a combinação de manobras de superfície com o
envolvimento ou desbordamento verticais (aeromóvel ou aeroterrestre).
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insuficientes, os PAC podem ser controlados pela Bda, que utiliza de sua
reserva para guarnecê-los.
e) Quando a Bda estiver enquadrada por um comando divisionário,
normalmente, a linha dos PAC será prescrita por esse comando.
4.5.4.6.4 Reserva
a) A reserva é constituída pelas unidades não empregadas e mantidas sob
controle direto da Bda. É o principal meio pelo qual o comandante influencia na
batalha defensiva e retoma a iniciativa.
b) As missões normais da reserva na defesa de área são:
- contra-atacar para restabelecer o LAADA;
- auxiliar no desengajamento de forças;
- aprofundar a defesa;
- reforçar unidades pressionadas;
- substituir elementos da ADA;
- manter regiões importantes do terreno;
- proporcionar segurança aos flancos e a retaguarda;
- agir ofensivamente contra guerrilheiros, paraquedistas, elementos
infiltrados, forças aeromóveis e aeroterrestres, quando o poder de combate do
inimigo extrapolar as possibilidades da Força de DEFAR; e
- guarnecer os PAC, quando estiverem sob controle da Bda.
c) Em princípio, a reserva será de valor Rgt. O RCB, pelas características de
ação de choque, proteção blindada e mobilidade, é a unidade da Bda C Mec
com maior aptidão para integrar a reserva.
d) A reserva deve ser localizada onde possa melhor atender a conduta da
defesa, levando-se em consideração, particularmente, a facilidade de
movimentos e a provável direção de orientação da maioria de meios do inimigo.
4-74
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4.5.4.7 O Contra-ataque
a) Generalidades:
- as ações ofensivas mais frequentemente atribuídas à reserva na defesa
são os contra-ataques de desorganização, para restabelecimento da posição e
para destruir parte das forças inimigas;
- o contra-ataque de desorganização é uma manobra tática com o fim de
comprometer um ataque inimigo, enquanto este está em fase de organização.
É, normalmente, realizado por blindados orgânicos, através de um ataque
limitado às zonas de reunião do inimigo e não recebe terreno a conquistar;
- o contra-ataque para restabelecimento da posição é um ataque executado
por parte da força de defesa contra uma força atacante inimiga com a
finalidade específica de retomar o terreno perdido. É dirigido contra objetivos
limitados no interior da posição e cuja conquista caracteriza o seu
restabelecimento; e
- o contra-ataque para destruir parte das forças inimigas é um ataque
executado com a finalidade de destruir os elementos inimigos que tenham
penetrado ou se infiltrado na posição. O objetivo desta ação é a própria força
inimiga.
b) Considerações do planejamento:
- o C Atq de destruição é a chave do sucesso da defesa móvel. É
confeccionado um planejamento separado para o C Atq na mais importante
penetração inimiga. O Esc enquadrante da Bda baixa diretriz contendo, no
mínimo, a indicação da área prevista para a penetração inimiga e a prioridade
de preparação de planos para cada previsão feita. Planos detalhados são
desenvolvidos pelo Cmdo da Bda;
- é estabelecida uma prioridade para a preparação desses planos, de
acordo com o efeito que cada penetração deve ter na missão do Esc Sp e a
devida consideração dos fatores da decisão;
- cada plano inclui ordens preparatórias para a reserva, a fim de cobrir a
eventualidade de penetrações secundárias em outras vias de acesso, que
podem ocorrer simultaneamente com uma penetração principal;
- o planejamento deve prever um mínimo de tempo ocorrido entre a decisão
de lançar o C Atq e o momento de sua execução. Planos pormenorizados de
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apoio de fogo são preparados para cada plano de C Atq. Tais fogos são
sincronizados com o esquema de manobra; e
- os planos de C Atq devem ser disseminados a todos os escalões
subordinados, em tempo que permita um completo Exame de Situação e um
reconhecimento minucioso pelos comandantes subordinados. Os planos
devem prever a transmissão à reserva das informações sobre o inimigo, logo
que disponíveis.
c) Formação:
- as considerações que se prestam à determinação das formações a serem
empregadas incluem: a missão, o terreno, os dispositivos amigo e inimigo no
momento do C Atq, o valor e a composição da F C Atq, as restrições impostas
pelas medidas de controle e o tempo disponível;
- normalmente, o C Atq é realizado em uma frente estreita, com o máximo
de profundidade, para manter a impulsão; e
- as mesmas considerações que determinam as formações para a ofensiva
se aplicam no caso do C Atq na defesa móvel.
d) Planejamento:
- o planejamento de C Atq é desenvolvido simultaneamente com outras
fases do planejamento da defesa. A conduta do C Atq varia com a forma de
manobra de defesa em posição executada, mas as técnicas de planejamento,
tanto na defesa móvel, como na defesa de área, são essencialmente as
mesmas;
- na defesa de área, os planos de C Atq são preparados e visam,
prioritariamente, a conter e eliminar as penetrações porventura realizadas pelo
inimigo no interior da área de defesa. Os principais fatores considerados, ao se
visualizar a penetração inimiga prevista, são a natureza e o valor das forças
que o inimigo pode empregar na via de acesso, consideradas as características
do terreno na área de penetração; a possibilidade da força da ADA de controlar
os limites da penetração e a capacidade de pronta resposta, o valor e a
composição da reserva. A prioridade de preparação de tais planos é baseada
no efeito de cada penetração sobre a missão da Bda;
- na defesa móvel, o defensor (selecionando no interior da posição
defensiva a área onde deseja aceitar o engajamento decisivo) procura forçar o
inimigo a reagir, de acordo com o plano de defesa, que é baseado no
movimento e nos fogos. A iniciativa das ações é obtida explorando-se as
vulnerabilidades do inimigo e aproveitando todas as oportunidades para
destruir as forças inimigas pela ação ofensiva. O Cmt que realiza a defesa
móvel considera o planejamento do C Atq e da defesa, simultaneamente;
- os planos básicos de C Atq são preparados pela Bda e distribuídos aos
comandos subordinados, em tempo que lhes permita realizar o planejamento
detalhado. Quando possível, os planos de C Atq são distribuídos com o plano
de operações. O planejamento pormenorizado do C Atq é da responsabilidade
do Cmt da reserva, inclusive o reconhecimento, a seleção de itinerários, a
determinação dos fatores de tempo e espaço e a coordenação com os
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Fig 4-23 A Bda C Mec, integrante de uma DE, realizando um C Atq de desorganização
o) Conduta do Contra-ataque:
- o C Atq deve ser desencadeado no momento em que a força atacante
esteja mais vulnerável. A oportunidade para o seu desencadeamento é uma
grave decisão a ser tomada pelo comandante. A eficácia do C Atq está
intimamente ligada às condições de tempo e espaço;
- como regra, o C Atq situa-se dentro do alcance da artilharia em apoio.
Entretanto, se a situação e o tempo permitirem, a artilharia pode deslocar-se
para posições de manobra, de acordo com planos previamente preparados,
que podem ser alterados em face de situações específicas;
- a mobilidade da F C Atq e o apoio de fogo são essenciais ao êxito do C
Atq. A decisão de executar o C Atq, assim como a determinação da hora do
seu desencadeamento, devem ser cuidadosamente analisadas, tendo em vista
não interferir no cumprimento da missão da Bda ou do Esc Sp;
- as limitações quanto à profundidade do C Atq não impedem a F C Atq de
procurar oportunidades para destruir reservas e elementos de apoio do inimigo;
- na defesa móvel, quando o Cmt do escalão superior está convicto de que
a força de fixação, que ocupa as posições de bloqueio (sejam elas as
principais, alternativas ou suplementares), é capaz de cumprir sua missão, sem
necessidade de reforço, ele emprega a totalidade de sua reserva para realizar
o C Atq. A finalidade é a destruição do inimigo e não o restabelecimento da
posição. Surpresa, audácia, rapidez e violência na execução são as principais
características de um C Atq destinado a ter êxito. Os C Atq são apoiados com o
máximo de fogos terrestres e aéreos;
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4.5.5.1 Generalidades
4.5.5.2 Retraimento
4.5.5.2.1 Generalidades
a) O retraimento é um movimento retrógrado por meio do qual o grosso de uma
força engajada rompe o contato com o inimigo, de acordo com a decisão do
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escalão superior. Parte das forças permanece em contato para evitar que o
inimigo persiga o grosso das forças amigas e inflija-lhe danos.
b) Um retraimento (Ret) pode ser diurno ou noturno e ser executado sob
pressão do inimigo ou não.
c) O Ret diurno ou em horário próximo ao Início do Crepúsculo Matutino
Náutico (ICMN) deve ser evitado, sempre que possível, para fugir aos fogos
observados do inimigo e à atuação de sua força aérea, ambos capazes de
causar pesadas baixas ou provocar a perda da liberdade de manobra. O
desejável é que o Ret inicie e termine em período de pouca visibilidade.
Contudo, a proteção blindada, a mobilidade e o alcance do armamento das
unidades de cavalaria tornam as forças capazes de conduzir o Ret diurno com
mais sucesso do que as unidades que não tenham essas características.
d) Quando o Ret diurno for inadiável, faz-se necessário o emprego de
obstáculos e do apoio de fogo de artilharia e aerotático.
e) Os Ret sem pressão do inimigo são vantajosos em relação aos executados
sob tal pressão, pois o Cmt conserva a iniciativa e pode escolher o momento
de sua realização. A dissimulação é facilitada e a eficiência dos fogos
observados do inimigo é reduzida, uma vez que o comando da força que retrai
pode beneficiar-se ao máximo da escuridão noturna e dos períodos de
visibilidade reduzida.
f) Em qualquer das situações em que o Ret é executado, o contato físico ou
visual com o inimigo deve ser mantido. Isso proporciona dissimulação,
segurança e contribui para evitar um rápido avanço do inimigo. Uma parcela da
Bda, atuando como destacamento de contato ou F Seg, provê segurança e
dissimulação para que as U possam executar seu retraimento, sem que o
inimigo cerre rapidamente sobre elas.
g) Quando o Esc Sp realiza um Ret, a Bda C Mec pode ser empregada como F
Seg dele, fornecendo a segurança necessária para que o restante da DE ou
Corpo de Exército retraia.
h) No planejamento de um Ret devem ser previstos planos alternativos para as
U subordinadas. Assim, mesmo que a previsão seja de um Ret sem pressão do
inimigo, deve ser formulado um plano alternativo para o caso de executar-se o
movimento sob pressão e vice-versa.
i) No planejamento de um Ret noturno, deve ser previsto o emprego de
iluminação artificial para a eventualidade da perda do sigilo da operação. Caso
ocorra essa perda do sigilo, o Ret passa a ser executado com as técnicas de
um Ret sob pressão.
j) Em qualquer dos Ret, todos os meios capazes de reduzir a observação
inimiga devem ser utilizados, tais como os fumígenos.
k) O Ret pode ser facilitado pela execução de C Atq.
l) Os planos e as ordens para um Ret devem ser preparados
pormenorizadamente e tempo suficiente deve ser proporcionado às U
subordinadas para a execução de reconhecimentos diurnos.
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k) Se o Ret for noturno, os fogos devem ser utilizados para abafar o ruído das
lagartas e dos motores das viaturas.
l) Normalmente, parte da reserva da Bda, cerca de um terço, permanece na
posição, com a finalidade de simular um sistema de comunicações e atividades
normais de uma reserva, bem como apoiar o Ret do Destacamento de Contato.
m) As Z Reu são, normalmente, designadas até o escalão unidade, a fim de
assegurar o controle das forças, antes de entrarem em formação de coluna de
marcha. Essas Z Reu são previamente selecionadas e ocupadas pelo menor
espaço de tempo possível. Não é normal a designação de uma Z Reu para a
Bda, antes de seu acolhimento por uma tropa amiga.
n) Os planos devem incluir previsões para a eventualidade da ação do inimigo
por meio do emprego de tropas aeroterrestres, aeromóveis ou infiltradas. Se o
Ret for detectado pelo inimigo, a Bda passa a executá-lo dentro das técnicas
de um retraimento sob pressão. Para isso, todos os comandos subordinados
devem ter os seus planos alternativos.
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d) O Cmt Bda C Mec decide se constitui uma F Seg com sua reserva ou se
realiza o movimento sem uma segurança a cargo da Bda. A Bda C Mec, por
suas características de mobilidade, flexibilidade, potência de fogo e proteção
blindada, pode prescindir da F Seg para cobrir um Ret sob pressão do inimigo.
A decisão em constituir ou não uma F Seg é tomada em função das forças
disponíveis para constituir a F Seg; do tempo disponível para o desdobramento
de uma F Seg; do terreno; da existência ou não de uma força de F Seg do Esc
Sp; das possibilidades do inimigo; e da duração da missão.
e) A F Seg deve ser constituída, predominantemente, de CC e receberá a
denominação de Força de Proteção (F Ptc). Após o acolhimento pela F Seg, se
for o caso, o grosso da Bda forma as colunas de marcha, em geral sem
designação de Z Reu, e se desloca diretamente para a retaguarda.
f) A F Ptc assegura o movimento dos elementos avançados que retraem sem
deixar elementos em contato. A estreita coordenação entre essas forças é uma
necessidade.
g) São missões da F Seg proteger o Ret dos elementos da Bda que estejam
engajados; retardar o inimigo e evitar a sua interferência no Ret do grosso; e
estar em condições de atuar como retaguarda da força principal.
h) Quando a Bda não constituir uma F Seg, ela executa uma ação retardadora
até que o contato com o inimigo seja rompido ou que ela ocupe novas
posições.
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4.5.5.3.1 Generalidades
a) A ação retardadora é um movimento retrógrado onde uma força terrestre,
sob pressão, troca espaço por tempo, procurando infligir ao inimigo o máximo
de retardamento e o maior desgaste possível, sem se engajar decisivamente
no combate. Na execução de uma ação retardadora, o mínimo de espaço é
trocado pelo máximo de tempo.
b) As características da Bda C Mec permitem impor ao inimigo um
retardamento contínuo, mesmo em movimento. A Bda utiliza o alcance de suas
armas e a proteção blindada de suas viaturas, a fim de forçar o inimigo a
desdobrar-se, reconhecer, manobrar e tomar outras medidas que demandem
perda de tempo. O inimigo é colocado sob fogo contínuo, a fim de que reduza
sua velocidade de progressão e sofra o máximo de perda de poder de
combate.
c) A Bda C Mec, por suas características de ação de choque, mobilidade,
proteção blindada e potência de fogo, aliadas a seu pequeno efetivo em
fuzileiros, é mais apta ao retardamento entre as posições de retardamento do
que em posição.
d) Apesar do caráter defensivo de que se reveste, na execução de uma Aç Rtrd
são realizadas, também, ações ofensivas. A defesa em cada posição deve
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d) Cada posição ocupada por um Rgt de primeiro escalão é defendida, até que
o inimigo ameace aferrá-la ou desbordá-la. Quando o máximo de retardamento
tiver sido conseguido e o prosseguimento na posição pode, provavelmente,
resultar no aferramento do Rgt, o Ret é iniciado, mediante ordem do Cmt Bda.
e) Quando o ataque inimigo se aproxima do ponto em que os fogos das suas
armas individuais se tornam eficazes ou quando o Cmt de cada escalão
considera ser grande o risco de perder a liberdade de manobra, considera-se
que um engajamento decisivo é iminente. Nesse caso, o Ret dos Rgt deve ser
iniciado, de acordo com os planos previamente elaborados, contudo com
autorização prévia do Cmt Bda. O Ret de cada Rgt é coordenado com o das
unidades vizinhas.
f) Quando a ordem de Ret é recebida, uma parte do Rgt se desloca
diretamente para retaguarda e ocupa a posição de bloqueio anteriormente
designada. O restante do Rgt mantém contato com o inimigo e continua a
impor o retardamento entre a primeira posição e a posição de bloqueio
seguinte, aproveitando todo o terreno favorável. As forças que permanecem em
contato devem ser compostas, principalmente, de CC e de Vtr Bld Rec, para
que possam provocar considerável retardamento e desgaste ao inimigo. Estas
forças, quando ameaçadas por engajamentos decisivos, retraem para a
posição seguinte, empregando o fogo e o movimento.
g) Quando o inimigo se coloca dentro do alcance das armas da posição de
retardamento à retaguarda, ele é submetido ao fogo de todos os elementos que
ocupam aquela posição. Esses elementos cobrem, pelo fogo, as forças de
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4.5.5.4 Retirada
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4.5.5.4.3 Quando um Ret precede a retirada, esta começa depois que o grosso
da Bda C Mec tenha rompido o contato com o inimigo e as colunas de marcha
tenham sido formadas.
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4.5.6.1 Generalidades
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4.5.6.3.7 O Cmt Bda deve empregar seus Rgt de forma modular, isto é, deve
evitar atribuir frentes e profundidades que superem as ideais, o que equivale a
diluir os meios da defesa, contrariando o propósito essencial do dispositivo
adotado.
4.5.6.3.8 Caracterizada a faixa do terreno por onde o atacante realiza sua ação
principal, parte dos meios mantidos à retaguarda desloca-se para essa área e
ocupa, de acordo com o planejamento, a posição já preparada e, até então,
ocupada apenas por um efetivo reduzido. O dispositivo de expectativa, em sua
situação final, evolui para uma defesa de área ou defesa móvel.
4.5.6.4.1 Generalidades
a) A defesa elástica é uma técnica que admite a penetração do inimigo em uma
região selecionada da ADA, para, em seguida, emboscá-lo e atacá-lo pelo fogo
ao longo de todo seu dispositivo. A posição é ocupada por tropas desdobradas
em profundidade, para permitir o ataque em toda a extensão da formação
inimiga.
b) A adoção de uma defesa elástica está condicionada, preponderantemente,
às características do terreno. Pode ser empregada, por exemplo, quando o
terreno dificultar a defesa junto ao LAADA e permitir, em boas condições, o
bloqueio do inimigo em profundidade. Deve permitir o estabelecimento de
áreas de engajamento, sem, contudo, indicar a realização de uma defesa
móvel.
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4.5.6.5.4 Por suas características, o ponto forte deve ser localizado em terreno
favorável à defesa, que não pode ser desbordado facilmente. O ponto forte
adota o dispositivo de defesa circular, descrito a seguir.
4.5.6.6.1 Generalidades
a) A defesa circular é uma variante da defesa de área, onde a unidade é
disposta de modo a fazer face, simultaneamente, a um ataque inimigo,
proveniente de qualquer direção.
b) A defesa circular pode ser empregada nas seguintes situações:
- missões independentes;
- na defesa de posições isoladas no interior das linhas inimigas;
- na defesa de pontos fortes; e
- em terreno restritivo (montanhoso ou de densa cobertura vegetal) que
impeça a organização de um dispositivo de defesa clássico.
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4.5.6.6.2 Planejamento
a) Área de segurança
- Os elementos que guarnecem os PAC fornecem alerta oportuno da
aproximação do inimigo, impedem sua observação direta sobre as posições e,
dentro de suas possibilidades, retardam, causam baixas e desorganizam as
forças inimigas.
- Os PAC são localizados em regiões que ofereçam boa observação e
impeçam a observação e tiros diretos do inimigo sobre a posição. Devem estar
dentro da distância de apoio do LAADA.
b) Área de Defesa Avançada
- Na defesa circular, os elementos de primeiro escalão recebem
responsabilidade de organizar e defender uma parte específica do perímetro. A
frente, designada para cada Rgt de primeiro escalão, dependerá da missão, do
terreno, do inimigo, do tempo e dos meios disponíveis.
- Quando o inimigo não for esperado de uma direção particular, o Cmt
organiza a defesa através de uma distribuição homogênea dos elementos
subordinados no perímetro. As armas de apoio ficam em condições de apoiar
igualmente todo o perímetro defensivo. Quando for conhecida a direção
provável do ataque inimigo ou quando parte do perímetro for particularmente
perigosa para a defesa, o Cmt atribui uma frente mais estreita para o elemento
que defende a via de acesso mais importante. Nesse caso, procura dar maior
profundidade ao dispositivo nesta parte do perímetro e as armas de apoio são,
inicialmente, orientadas nesta direção.
- Como os intervalos entre os elementos de primeiro escalão devem ser
evitados, particularmente, em terreno coberto, as frentes e profundidades são
grandemente reduzidas. Devido à pouca profundidade e falta de espaço de
manobra, o comandante procura, ao máximo, evitar penetrações na posição.
Desse modo, o grosso dos seus meios deve ser localizado no perímetro
defensivo, restando uma pequena reserva.
- A Fig 4-36 apresenta esquematicamente o dispositivo de uma Bda C Mec
na defesa circular. Esse dispositivo pode variar, de acordo com a definição da
provável direção de ataque inimigo, o terreno e os planos para operações
futuras.
4-106
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c) Área de Reserva
- Os elementos de comando, apoio ao combate e apoio logístico são
localizados na área de reserva.
- A reserva da Bda pode ser constituída por um Rgt ou por SU hipotecadas
dos Rgt de primeiro escalão.
- As posições de aprofundamento devem ser preparadas em face de um
ataque a qualquer parte do perímetro defensivo. A reserva pode ocupá-las
desde logo, particularmente, as posições que bloqueiam as direções mais
perigosas para defesa.
d) Apoio de fogo
- O emprego dos elementos de apoio de fogo, de um modo geral,
assemelha-se ao de uma defesa de área.
- As armas AC batem a formação inimiga, obrigando o desembarque dos
fuzileiros.
- Os CC que integram a reserva podem ser mantidos em Z Reu ou serem
colocados em posição de tiro, desde que tenham condições de, rapidamente,
serem reunidos para cumprirem suas missões de reserva. São preparadas
posições de tiro (e itinerários para atingi-las), de modo a bater todas as vias de
acessos e facilitar a reunião para o apoio ou execução dos C Atq.
- As armas de tiro indireto devem bater o inimigo o mais longe possível do
LAADA e em qualquer direção.
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e) Apoio Logístico
- Na defesa circular, o suprimento, normalmente, é executado por transporte
aéreo. A seleção ou construção de uma zona de aterragem (ou de lançamento)
é uma necessidade prioritária na preparação da posição. A zona de aterragem
deve ser protegida da observação e do fogo inimigo.
- Tendo em vista que o suprimento aéreo depende das condições
meteorológicas e é mais vulnerável à ação inimiga, deve ser dada atenção à
economia dos suprimentos disponíveis e à construção de abrigo.
- Sempre que possível, deve-se utilizar o apoio de fogo das armas
localizadas fora do perímetro defensivo, poupando a munição das armas no
seu interior.
4.5.6.6.3 Conduta
a) A conduta da defesa circular é semelhante a uma defesa de área.
b) Na Força de Segurança os PAC devem ser estabelecidos, de modo a cobrir
as vias de acesso, alertando sobre a aproximação do inimigo, conduzindo
fogos de apoio, iludindo o inimigo quanto à localização da P Def e, dentro do
possível, retardando a progressão da força inimiga.
c) Na Força da ADA, os elementos de primeiro escalão devem procurar obter o
máximo apoio mútuo entre os núcleos. Esses elementos devem manter
disciplina adequada, a fim de impedir a localização prematura do LAADA. A
defesa procura evitar penetração nas posições, uma vez que os C Atq são de
difícil execução.
d) Se o inimigo penetrar na posição, a reserva pode ser empregada para limitar
a penetração ou para contra-atacar, a fim de restabelecer a posição. Pode,
também, ser necessário o emprego de elementos não engajados em outras
partes do LAADA como F C Atq. Nesse caso, um elemento de valor adequado
deve ser mantido nas posições de onde foram retirados os meios que
executarão o C Atq.
4.5.6.7.1 A defesa em contra encosta visa a utilizar uma crista topográfica para
proteger o defensor da observação terrestre e do fogo direto do inimigo. É
particularmente útil quando a ADA está dominada por alturas de posse do
inimigo.
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4.5.6.7.5 Os fogos indiretos são empregados para atingir o inimigo que ainda
se encontra na encosta da elevação e para retardar sua progressão para a
crista topográfica.
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4.5.7.1 Generalidades
4.5.7.2 Consolidação
4.5.7.2.2 A Bda C Mec pode, se necessário, selecionar uma tropa para manter
contato com o inimigo, reorganizar os meios de reconhecimento e segurança,
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4.5.7.3 Reorganização
4.5.7.4.3 Todas as missões devem incluir planos para aproveitar o êxito, bem
como assumir uma posição mais defensiva.
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4.5.7.5.1 O Cmt Bda pode ordenar que suas unidades subordinadas conduzam
um ataque de aproveitamento do êxito, um movimento para buscar o contato
com o inimigo ou um reconhecimento avançado do terreno. Em alguns casos, a
operação defensiva pode se transformar imediatamente em uma perseguição.
Se a reorganização for necessária, a Bda deve manter pressão sobre o inimigo
por meio de artilharia, ataques aéreos e ataques com objetivos limitados,
enquanto procede a reorganização necessária.
4.6.1 GENERALIDADES
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4.8.1 GENERALIDADES
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4.8.3.1 A tropa que recebe uma missão de segurança deve orientar o seu
planejamento e a execução da operação pelos fundamentos desta operação
complementar.
4.8.4.1.1 Foco
a) A F Seg deve concentrar todas suas ações em proteger a força ou a
instalação.
b) O conhecimento das ações e do esquema de manobra do grosso são
essenciais para a definição das ações da F Seg.
c) O valor do terreno dependerá do grau de segurança exigido.
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4.8.6.1 Generalidades
4.8.6.1.5 O escalão superior pode atribuir frentes mais extensas às F Seg que
contem com o apoio de U/SU de Av Ex ou FT Amv.
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4.8.6.2.1 Generalidades
a) A F Cob é uma força de segurança taticamente autônoma, que opera a uma
considerável distância à frente, no flanco ou à retaguarda de uma tropa amiga
estacionada ou em movimento, orientada na direção do inimigo. Em função de
sua localização em relação à força que proporciona segurança, caracteriza-se
como F Cob avançada, força de cobertura de flanco ou força de cobertura de
retaguarda.
b) Uma F Cob recebe, normalmente, missões de natureza ampla que podem
incluir:
- esclarecimento da situação;
- destruição de forças inimigas;
- conquista de acidentes capitais do terreno; e
- ações que objetivam iludir, retardar, canalizar, desorganizar forças
inimigas e degradar seu poder de combate.
c) Quando empregada como F Cob, a Bda recebe, normalmente, a mesma Z
Aç da Divisão de Exército ou do Corpo de Exército que a enquadra.
d) Na cobertura, a Bda C Mec é organizada para o combate em função,
particularmente, da Z Aç recebida, do valor e da distância a que se encontra o
inimigo e da rede de estradas.
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b) Na Defensiva
- Quando empregada em proveito de uma força que conduz uma operação
defensiva, a Bda C Mec procede, inicialmente, como na ofensiva.
- Não tendo mais condições de prosseguir no movimento ou tendo ganho o
tempo e o espaço necessário à manobra do grosso, a brigada passa a realizar
uma ação retardadora.
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4.8.6.4.4 Uma missão de vigilância é dada quando uma extensa área deve ser
mantida sob observação e há poucos meios disponíveis. Patrulhas a pé,
motorizadas ou aeromóveis reconhecem aquelas áreas que não podem ser
observadas dos postos de observação ou por outros meios.
4.8.6.4.5 O Cmt da força que está sendo protegida designa o traçado geral da
linha de vigilância, as unidades a serem protegidas e a responsabilidade pela
área entre a força de vigilância e a(s) força(s) protegida(s).
4.8.6.4.6 Uma vez estabelecido com o inimigo o contato visual, este deve ser
mantido.
4.8.6.5.1 Generalidades
a) A ligação é a ação que visa a ocupar um espaço vazio entre duas forças
amigas, ou seja, tamponar uma brecha.
b) O comando de uma DE ou de um escalão superior pode atribuir a uma Bda
C Mec, tanto na ofensiva como na defensiva, a missão de tamponar uma
brecha.
4-125
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4.8.6.7.1 Generalidades
a) A SEGAR refere-se às ações realizadas pelas forças da área de retaguarda
para prevenir, neutralizar ou reduzir os efeitos das ações inimigas ou das
catástrofes da natureza. A SEGAR compreende dois tipos de ações: a Defesa
de Área de Retaguarda (DEFAR) e o Controle de Danos (CD).
b) Denomina-se Área de Retaguarda ou Área de Reserva (nas operações
defensivas, a área de retaguarda confunde-se, territorialmente, com a área de
reserva) o espaço geográfico - porção da Z Aç atribuída à Bda C Mec -
destinado ao desdobramento da reserva, dos elementos de apoio ao combate
e do apoio logístico. Está compreendida entre os limites de retaguarda dos Rgt
de primeiro escalão e o limite de retaguarda da brigada. O limite de retaguarda
da Bda C Mec pode excluir o espaço necessário ao desdobramentos dos meios
de Ap Log, quando houver conveniência de centralizar as ações de DEFAR no
escalão divisão.
c) As atividades de DEFAR são orientadas para as forças inimigas, cuja
localização e destruição são procuradas antes que estas possam atacar as
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b) Medidas preventivas:
- dispersão das instalações e dos elementos de Ap Log;
- construção ou utilização de abrigos para essas instalações e elementos;
- adoção de sistema de alarmes; e
- ênfase nas medidas de contrainteligência.
c) Medidas adotadas quando da ocorrência do dano:
- identificação da área atingida;
- avaliação da extensão dos danos;
- estabelecimento de prioridades, se for o caso, para emprego dos
destacamentos, turmas ou equipes de controle de danos; e
- atribuições de missões e envio de destacamentos para o(s) local(is)
atingido(s).
d) A atuação dos elementos de controle de danos, normalmente consiste em:
- assumir a direção das atividades de CD locais, onde os responsáveis
tiverem perdido o controle da situação; caso contrário, auxiliá-los em todas as
medidas necessárias para a mais rápida normalização dos trabalhos
interrompidos;
- avaliar a extensão real dos danos e as providências necessárias para o
seu controle;
- acionar todos os meios disponíveis para o combate às consequências do
bombardeio inimigo, evento destruidor ou catástrofe da natureza;
- cooperar para o estabelecimento ou funcionamento do sistema de
evacuação de feridos do local;
- cooperar para a localização, identificação e evacuação de mortos, de
acordo com as normas estabelecidas; e
- restabelecer as condições de funcionamento das instalações ou dos
elementos atingidos, imediatamente.
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4.8.7 RECONHECIMENTO
4.8.7.1 Generalidades
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4.9.7 A brigada realiza uma finta com a finalidade de iludir o inimigo quanto à
frente em que é realizado o ataque principal. Normalmente, a finta se constitui
em um ataque pouco profundo, de objetivo limitado, podendo variar desde uma
pequena incursão até um ataque secundário, com a finalidade de forçar o
inimigo ao emprego inadequado de suas reservas, orientar o fogo de apoio
inimigo para longe do ataque principal; forçar o inimigo a revelar os fogos
defensivos ou acostumá-lo a ataques pouco profundos, de modo a obter
surpresa quando for executada a ação decisiva.
4.10.1 A junção é uma operação que envolve a ação de duas forças terrestres
amigas que buscam se ligar diretamente. Pode ser realizada entre uma força
em deslocamento e outra estacionária ou entre duas forças em movimentos
convergentes.
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4.10.2 A operação de junção pode ocorrer com a Bda C Mec integrando uma
força maior (DE, Corpo de Exército etc.), com a brigada realizando sozinha
essa operação ou com apenas uma de suas peças de manobra realizando a
junção.
4.10.3 A Bda C Mec pode realizar uma operação de junção com forças de
operações aeroterrestres ou aeromóveis, na substituição de uma força isolada,
em um ataque para juntar-se a uma força de infiltração, na ruptura do cerco a
uma força, no auxílio a uma força dividida, na convergência de forças
independentes e no encontro com forças de guerrilha amigas.
4.10.4 Quando a Bda C Mec realizar uma operação de junção com uma força
estacionária, deve executar uma ação ofensiva com a finalidade de buscar o
contato físico com aquela força (estacionada). Essa ação ofensiva da brigada é
executada ao mesmo tempo que uma ação predominantemente defensiva,
realizada pela força estacionária, com a finalidade de manter a posse da região
onde é feita a junção.
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4.10.5 Quando a Bda C Mec realizar uma junção com outra força em
movimento, as medidas de coordenação e controle devem ser intensificadas.
Após a realização da junção, as duas forças continuam no cumprimento de
suas missões.
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4.11.1 GENERALIDADES
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4.11.3.13 Quando não for possível conquistar pontes intactas, a Bda C Mec
busca realizar uma transposição imediata em larga frente, tirando proveito das
características anfíbias das viaturas orgânicas dos elementos blindados e
mecanizados. Os carros de combate podem apoiar pelo fogo a transposição
dos primeiros elementos, até que sejam criadas as condições para sua própria
transposição.
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4.13.1 GENERALIDADES
4.13.1.2 Nesse contexto, áreas edificadas são aquelas em que estão inseridos
elementos distintos que se inter-relacionam de forma intensa, tais como:
população, infraestruturas, terreno e meios de comunicação de massa.
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4.13.2.1 Generalidades
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4.13.2.2.3 As VBC CC, VBC Fuz, VBR, VBTP e VBMT devem ser empregadas
tanto no ataque como na defesa de uma área edificada, integrando as FT SU
Bld do RCB (FT Esqd CC e Esqd Fuz Bld) e as FT SU provisórias dos RC Mec.
O combinado fuzileiro-carro, ou fuzileiro-VBR, possibilita um incremento nas
possibilidades dessas tropas e reduz suas limitações.
4.13.2.2.5 As VBC CC e VBR têm capacidade para abrir pontos de entrada nos
edifícios, isolar objetivos conquistados dentro da área construída, destruir
muros e obstáculos de arame para a tropa a pé, rebocar outras viaturas
blindadas, desobstruir vias e realizar fogo contra blindados inimigos. Deve-se
atentar para a escolha correta do tipo de munição a ser utilizada, a fim de se
buscar o máximo de eficiência e, também, dar segurança à tropa a pé, evitando
baixas desnecessárias.
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4.13.2.3.1 Generalidades
a) A Bda C Mec ataca uma área edificada, empregando uma força de
isolamento e uma força de investimento.
b) A força de isolamento conquista as regiões que cortam as vias de entrada e
saída, bloqueando a área edificada e as que permitem apoiar o investimento.
Essa força tem como missão destruir as forças inimigas que tentem entrar ou
sair da localidade, bem como apoiar a força de investimento.
c) A força de investimento constitui-se, basicamente, de fuzileiros blindados (e
exploradores) reforçados por CC/VBR. É a força que progride no interior da
área edificada. Os objetivos no interior da área edificada são selecionados para
dividir a defesa inimiga.
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Se possível, o escalão de ataque evita progredir pelas ruas, porque estas são
batidas pelos fogos inimigos. Sua progressão é feita através dos quintais ou
dos quarteirões, através dos prédios, por brechas nas paredes ou pelos
telhados. As ruas transversais, mesmo que não tenham sido designadas como
linhas de controle, apresentam, às pequenas unidades, uma ocasião de
reajustamento do dispositivo, antes de prosseguir para a conquista do
quarteirão seguinte. As reservas das U subordinadas devem progredir o mais à
frente possível para maior segurança do escalão de ataque, não apenas nos
flancos mas, também, à retaguarda, ocupando prédios já conquistados, para
impedir a sua retomada pelo inimigo.
g) Nas áreas edificadas fortemente defendidas, a limpeza é feita casa a casa,
quarteirão por quarteirão, pelo escalão de ataque, à medida que progride.
h) Nas áreas edificadas fracamente defendidas, o primeiro escalão progride
rapidamente através da área edificada para conquistar as saídas na orla
posterior. A reserva toma a seu cargo a limpeza da área.
i) As restrições do combate no interior das áreas edificadas e as dificuldades de
movimento, observação e comunicações tornam maiores as necessidades de
reservas nos escalões inferiores do que nos superiores. Em consequência, a
reserva da Bda C Mec é, normalmente, menor que a do combate normal. Ela
deve ter como missões básicas repelir contra-ataques e realizar a limpeza das
resistências desbordadas, podendo, ainda, receber missão de: proteger um
flanco exposto; atuar no flanco, sobre resistência inimiga que detenha uma
unidade do escalão de ataque, beneficiando-se da progressão da unidade mais
avançada; substituir um elemento do escalão de ataque; e corrigir erros de
direção.
4-160
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4-161
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4.13.3.1 Generalidades
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4-163
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4.13.3.2.5 Caso seja possível, as viaturas blindadas devem ser utilizadas para
repelir o ataque inimigo, antes da sua aproximação da área edificada. Os meios
blindados podem ser utilizados em contra-ataques de desorganização em
terreno aberto.
4-164
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4.13.3.3.1 Generalidades
a) O emprego de uma Bda C Mec na defesa de uma área edificada só deve ser
realizada em situações muito especiais e quando não houver tropa de outra
natureza em condições de realizar essa defesa. Nesse tipo de operação, a
brigada não pode explorar totalmente as características de suas peças de
manobra e dos meios blindados que empregam.
b) Quando a Bda C Mec receber a missão de defender uma área edificada,
sempre que possível, deve procurar destruir o inimigo fora da área edificada,
empregando ações móveis e potentes.
4-165
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pelo RCB e pelos RC Mec, pois dificilmente tem condições de ocupar a área
como um todo.
c) O LAADA de uma defesa em área edificada pode ser situado na orla desta
área ou à retaguarda da orla anterior desta. Sempre que possível, deve ser
traçado na orla da área, evitando que o inimigo atinja a primeira linha de
edificações e concentre suas tropas e armas de apoio sob a proteção da área
edificada. O LAADA escolhido não deve revelar uma linha claramente definida
sobre a qual o atacante possa concentrar seus fogos. O LAADA, normalmente,
passa ao longo das ruas.
d) As frentes e profundidades, atribuídas aos elementos de manobra da
brigada, são menores que as designadas em terreno normal.
e) A largura da frente a defender e a natureza da área edificada condicionam o
dispositivo do RCB e do RC Mec. Cada elemento de manobra deve receber
uma área de defesa claramente definida, organizando-se como elemento
autossuficiente. Esses elementos apoiam-se mutuamente e devem ser aptos à
defesa em todas as direções. Para melhor aproveitar os campos de tiro, as
áreas descobertas no interior da área edificada, tais como praças, largos,
avenidas e pátios, são defendidas do lado oposto do provável avanço do
inimigo.
f) Os limites, geralmente, passam ao longo das ruas que sejam perpendiculares
ao LAADA e estendem-se pelas que lhes sejam paralelas. Os pontos limites
são, normalmente, localizados nos cruzamentos de ruas.
g) A Bda C Mec deve constituir uma reserva (o RCB, um dos RC Mec, uma FT
SU Bld etc.) com missões idênticas às de uma defesa de área. Essa reserva
deve preparar posições à retaguarda da área de defesa do RCB e dos RC Mec,
de modo a dar profundidade à defesa da brigada e proporcionar proteção aos
flancos. Depois de preparadas as suas posições, os elementos da reserva
preparam itinerários cobertos para os contra-ataques, abrindo passagens
através dos edifícios, quando necessário. Os planos de contra-ataque da
reserva devem ser preparados em função das hipóteses de penetração inimiga
na posição, dando-se prioridade mais elevada às áreas que, se conquistadas,
tornam crítica a defesa do conjunto.
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4-167
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4.14.2.1 Generalidades
4.14.2.2 Reconhecimento
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4.14.2.2.3 Os Pel C Mec dos RC Mec e os Pel Exp do RCB são as frações que
realizam a ação comum de reconhecimento, em proveito de seus próprios
regimentos. Os informes obtidos por essas frações, durante a execução das
ações de Rec em proveito de suas OM, podem ser, também, úteis ao
planejamento das ações de sua brigada, ajudando a compor o quadro de
situação do inimigo ou sobre o terreno em uma determinada parte da Z Aç da
Bda C Mec.
4.14.2.3 Vigilância
4.14.2.3.2 Os Esqd e Pel C Mec do RC Mec e os Pel Fuz Bld e Pel Exp do
RCB são as frações mais aptas a realizarem a ação comum de vigilância em
proveito de seus regimentos, em qualquer tipo de operação, em situações de
guerra ou de não guerra.
4-170
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4-171
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4.14.2.4 Segurança
4.14.2.4.1 Generalidades
a) A ação comum de segurança compreende o conjunto de medidas adotadas
por uma tropa, visando a prevenir-se e proteger-se da inquietação, da surpresa
e da observação por parte do oponente.
b) Essa ação comum de segurança não deve ser confundida com a operação
de segurança (normalmente executada pelas OM da cavalaria mecanizada). A
principal diferença entre a segurança, enquanto operação complementar, e a
segurança, como ação comum a todas as operações, está na finalidade de sua
execução. A operação de segurança é executada por determinação do escalão
superior em benefício de suas operações. Já a segurança, ação comum a
todas as operações, é executada por iniciativa de cada OM presente no TO,
independente de ordem do escalão superior e em proveito próprio.
c) São ações comuns de segurança: a segurança de área de retaguarda, as
ações contra blindados, as ações contra forças aeroterrestres e forças
aeromóveis, as ações contra forças de infiltração, as ações contra forças
irregulares e as ações de contrarreconhecimento.
d) A Bda C Mec pode coordenar a execução de todas essas ações comuns de
segurança ou determinar que cada OM subordinada as execute (por iniciativa
própria), quando a situação tática exigir, para proteger-se da inquietação, da
surpresa e da observação por parte do inimigo, para preservar o sigilo de suas
operações, manter a iniciativa delas e obter sua liberdade de ação.
e) Algumas dessas ações comuns de segurança são executadas desde as
frações mais elementares em 1º escalão até a reserva e as OM de apoio ao
combate e logística na retaguarda da Bda C Mec, devendo ser planejadas,
integradas e coordenadas pela Bda C Mec, como, por exemplo a defesa contra
blindados ou defesa anticarro numa operação defensiva.
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c) Contrarreconhecimento Defensivo
- A Força de C Rec defensiva é composta da mesma forma que a F C Rec
ofensiva, sendo disposta em profundidade dentro da zona coberta ou
protegida, entre a F Cob ou F Prot e o grosso da tropa.
- Essa força procura evitar que o Rec inimigo penetre na zona de segurança
e se aproxime da força coberta ou protegida para obter informações sobre ela.
- O C Rec Def é, normalmente, conduzido à retaguarda de obstáculos
naturais ou artificiais.
- O C Rec Def procura canalizar as linhas de infiltração do Rec inimigo para
áreas de engajamento onde esses elementos são destruídos ou neutralizados.
d) Plano de Contrarreconhecimento
- A Bda C Mec é o escalão que deve planejar e controlar a execução das
ações de contrarreconhecimento em uma operação de segurança, operação
ofensiva ou operação defensiva da brigada. A brigada possui as condições
necessárias para realizar o planejamento e o controle, os meios de combate
para constituir a F C Rec e para cumprir as demais ações da missão de
segurança, além dos meios de apoio ao combate para apoiar essas ações.
- Excepcionalmente, o RCB ou os RC Mec, atuando como uma F Cob, F
Prot ou F Vig, podem receber a missão de planejar, controlar e executar as
ações de C Rec, durante a execução daquelas missões de segurança. Nesses
casos, devem ser reforçados com meios de apoio ao combate (engenharia de
combate, artilharia de campanha etc.).
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4-179
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4.14.3.1 Generalidades
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4.14.3.2.1 Generalidades
a) A substituição em posição é uma operação onde uma força ou parte dela é
substituída por outra em uma posição defensiva. É realizada para o
prosseguimento da defesa ou para a preparação de uma operação ofensiva
subsequente.
b) O comandante de uma força que está sendo substituída é responsável pela
defesa de sua área até a passagem do comando. Normalmente, isso ocorre
quando os comandantes das forças da ADA assumem a responsabilidade
pelas respectivas áreas e são estabelecidos os meios adequados de comando
e controle em toda a Z Aç.
c) A força que substitui deve adaptar-se ao plano geral de defesa da força
substituída, até a passagem do comando.
d) A Subst em posição é uma ação comum de combate onde, por ordem do
4-182
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Esc Sp, uma força, ou parte dela, é substituída por outra em uma área de
combate.
e) As responsabilidades pela missão de combate e pela Z Aç das forças
substituídas são assumidas pela força que a substitui. A força ou parte da
força que substitui continua a operação, conforme for determinado. Uma
substituição em posição é realizada para o prosseguimento da defesa ou
para a preparação de um ataque subsequente.
f) Quando a Subst em posição é executada para continuar a defesa, esta
deve ser feita na base de unidade por unidade, subunidade por
subunidade, homem a homem, arma por arma. O Cmt da força que
substitui adota um dispositivo que se ajuste ao plano do comandante da
organização substituída. As modificações no plano de defesa somente
podem ser introduzidas pelo Cmt substituto, após ser completada a Subst.
g) Quando é realizada uma Subst em posição para prosseguir ou retomar
um ataque, o Cmt substituto a procede somente em determinada(s) parte(s)
da Z Aç, visto que sua missão principal é a de se preparar para o ataque e
dar prosseguimento a ele. Assume, contudo, a responsabilidade pela
defesa de toda a área, embora disponha suas forças para facilitar a
retomada ou desencadeamento do ataque. Na maioria das vezes, adota um
dispositivo que permita aos principais comandos subordinados executarem
seus planos de ataque ou que permita uma mudança de direção deles.
4.14.3.2.2 Planejamento
a) Generalidades
- Quando a Bda C Mec realiza a Subst de outra GU em posição, recebe,
do Esc Sp, uma ordem preparatória que deve especificar a hora do início e
do término da Subst, bem como as condições de execução, quanto aos
aspectos relacionados com a visibilidade, prazos e as prioridades para
utilização das estradas e itinerários necessários aos deslocamentos.
- Após receber a ordem do Esc Sp, o Cmt Bda, com o seu EM, analisa a
missão, expede suas ordens e estabelece as ligações necessárias com a
GU a ser substituída.
- O Cmt Bda C Mec, normalmente, estabelece seu PC nas vizinhanças
do PC da GU a ser substituída.
- Trabalhos conjuntos são executados entre o Cmt e EM da Bda C Mec
e da GU que é substituída, visando aos pormenores da ação e ao
estabelecimento de critérios que não tenham sido definidos pelo Esc Sp.
b) Coordenação
- Há troca de planos e de pessoal de ligação, durante as ações de
susbtituição.
- A GU substituída deve fornecer à Bda C Mec todas as informações
necessárias, dispositivos e planos defensivos existentes, inclusive os
planos de fogos, de barreiras e de C Atq. A força substituída, normalmente,
fornece elementos de ligação à brigada e estes são distribuídos em cada
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4-185
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4.14.3.2.3 Execução
a) Sequência da substituição
- A Subst na posição é executada em etapas, a fim de permitir a
preservação do poder de combate durante a operação.
- As reservas podem ser substituídas em primeiro lugar, seguidas pela
Subst dos elementos avançados ou vice-versa.
- Normalmente, quando a maioria das forças está desdobrada no
LAADA, a Subst é conduzida da frente para a retaguarda.
- A possibilidade de o inimigo descobrir ou interferir na operação, aliada
às características da região de operações e ao prazo disponível para a
execução da Subst, são os fatores que o Cmt Bda C Mec considera na
escolha do processo de Subst dos elementos desdobrados no LAADA.
4-186
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4.14.3.3 Ultrapassagem
4.14.3.3.1 Generalidades
a) A ultrapassagem é uma operação em que uma força ataca através de outra
que se encontra em contato com o inimigo. É executada por uma força para
substituir outra desfalcada, dispersa ou sem condições de prosseguir ou de
iniciar um ataque.
b) Os elementos da força em contato com o inimigo permanecem em posição e
apoiam a força que ultrapassa, até que seus fogos tornem-se ineficazes. A
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4.14.3.3.2 Planejamento
a) Generalidades
- As normas de planejamento de uma Ultr são semelhantes às de uma
Subst em posição.
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4.14.3.4 Acolhimento
4.14.3.4.1 Generalidades
a) Acolhimento (Aclh) é uma operação onde uma força, em Mov Rtg, passa
através da Z Aç de outra que ocupa posição defensiva ou retardadora à sua
retaguarda. A força acolhida realiza um retraimento através de uma
posição.
b) No Aclh, a força em posição apoia a força que retrai. Esta tem prioridade
nos itinerários e nas instalações. As áreas ou pontos selecionados para a
passagem das tropas a serem acolhidas devem estar desocupados e
localizados entre os elementos da força em posição ou em seus flancos.
c) Quando possível, os itinerários de retraimento, particularmente dos
meios blindados e mecanizados, devem evitar locais organizados da
posição defensiva. Um plano de reconhecimento é preparado e coordenado
4-192
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Fig 4-60 Bda C Mec acolhida por uma Bda Inf Bld
4.14.3.4.2 Planejamento
a) Coordenação
- Nenhum Cmt, seja o que retrai, seja o que se encontra em posição,
exerce o comando sobre o outro, mas cada força pode apoiar a outra pelo
fogo e pela manobra.
- Após o recebimento da ordem preparatória, o Cmt e o EM da Bda C
Mec estabelecem ligações com seus correspondentes da GU em posição,
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g) Itinerários de retraimento
- São caminhos designados através da posição à retaguarda que
facilitam um retraimento ordenado e contínuo.
- No interior da posição, é obrigatório que as tropas se mantenham
sobre os itinerários prescritos.
h) Hora da passagem
- A hora da passagem é designada pelo Cmt que ordenou a operação.
Horas específicas são designadas para cada unidade.
- Um representante de cada unidade que retrai, com rádio, precede a
unidade de marcha no ponto de passagem. Esses representantes informam
à unidade que acolhe o número de veículos que estão retraindo e a
identificação do último veículo a retrair.
i) Sinais de reconhecimento
- São incluídos na ordem de operações e devem ser baseados nas
instruções para a exploração das comunicações e eletrônica (IE Com Elt) e
nas normas gerais de ação das forças interessadas.
- Os sinais de reconhecimento são acertados entre as duas forças e,
normalmente, cobrem tanto o retraimento diurno quanto o noturno.
4.14.4 CERCO
4.14.4.1 Generalidades
4.14.4.1.2 O cerco é uma ação comum que tem por objetivo bloquear
determinada área ou força, cortando suas comunicações terrestres e
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4.14.4.1.4 Deve ser executado com rapidez e com o máximo de sigilo possível,
utilizando elementos altamente móveis e suficientes para bloquear,
completamente, a área ou força desejada. As tropas blindadas e mecanizadas
são as forças mais aptas a realizarem a ação comum de cerco.
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CAPÍTULO V
INTELIGÊNCIA
5-1
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5.2.1 GENERALIDADES
5-2
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5-3
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5-4
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5.2.4.3 Nesse contexto, a tropa deve ser instruída acerca do trato não
especializado com as fontes humanas, particularmente no que se refere ao
inimigo, população local, membros de ONG, policiais e demais pessoas
envolvidas no conflito.
5-5
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5-7
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Inteligência deve identificar quais as forças inimigas que devem estar presentes
na Z Aç e na área de interesse.
5-9
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5-10
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5.3.2.6 A Bda C Mec não é a GU mais adequada para atuar em zonas de ação
com limitada observação e reduzidos campos de tiro, como, por exemplo,
localidades de difícil trânsito, áreas matosas e excessivamente
compartimentadas. Esses ambientes operacionais forçam a Bda C Mec a
reduzir sua velocidade de progressão, expondo suas vulnerabilidades.
Ademais, obrigam as Unidades a combater a curtas distâncias, reduzindo a
assimetria e o poder de choque próprios da Bda C Mec.
5.3.3 O TERRENO
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5-16
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5.4.4 Por outro lado, quando o E2 da Bda C Mec propuser que uma unidade
cumpra uma missão específica de obtenção, deve considerar aspectos
fundamentais, como:
a) as unidades da Bda C Mec necessitam de informações sobre os objetivos
em profundidade do inimigo;
b) a rapidez, a oportunidade e a continuidade de difusão das informações para
as U da Bda C Mec é um fator permanente;
c) o ajuste entre o alcance dos meios de busca e o sistema de comunicações
das U da Bda C Mec deve ser de acordo com as necessidades e exigências
peculiares, de modo a atender de forma oportuna, eficaz e segura;
5-17
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5-21
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5.6.3 Para que o produto da Inteligência Militar seja efetivo, é necessário que
haja uma constante realimentação no ciclo, envolvendo direta e indiretamente
todos os integrantes da F Ter, de modo que ele se mantenha atualizado e
capaz de responder às necessidades do usuário.
5-22
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CAPÍTULO VI
FOGOS
6.1.2 O apoio de fogo de que dispõe a Bda é fornecido pelo grupo de artilharia
de campanha orgânico, que pode ser ampliado pelos fogos de outras unidades
de artilharia do Esc Sp, pelo apoio aerotático e pelo fogo naval, quando
disponíveis.
6.2.1.3 No escalão Bda, o PAF espelha a intenção do seu Cmt, que, para
melhor implementá-la, conta com o Cmt do grupo de artilharia orgânico, que é
o coordenador de apoio de fogo.
6-1
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6.2.1.4 O E3, assim como todo o EM da Bda, deve atentar para a coordenação
geral do PAF com o esquema de manobra ou plano de defesa, de acordo com
a intenção do Cmt. Os representantes de todos os meios de apoio de fogo e o
E3 trabalham juntos nesta integração.
6-2
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6-3
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6-4
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C Ex (FTC)
6-6
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6.4.1 A eficiência com que um Cmt emprega o apoio de fogo disponível pode
ser um fator decisivo para o sucesso da operação planejada. O fogo e a
manobra são interdependentes e devem ser planejados simultaneamente,
cabendo a responsabilidade da coordenação ao Cmt de cada escalão.
6-7
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6-9
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6.5.4 DESDOBRAMENTO
6-10
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6.5.5 SEGURANÇA
6-11
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6-12
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6.7.1 O apoio de fogo naval é aquele que tem sua origem em uma plataforma
naval e, normalmente, é empregado em operações anfíbias, ribeirinhas ou nas
proximidades das costas ou rios navegáveis, caracterizando-se pelos seguintes
aspectos:
6-13
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6.7.3 O apoio de fogo naval é realizado a partir de navios de apoio de fogo que
possuam condições técnicas para bater alvos em solo. Tais navios são
especialmente empregados em operações de desembarque e em apoio às
ações conduzidas próximas à costa.
6-14
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CAPÍTULO VII
LOGÍSTICA
7-1
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7-2
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7-3
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7.3.2 A sincronização das mudanças da BLB com as operações deve ser feita
por meio de linhas de controle, estabelecidas pelo E3 para controle do
movimento tático. Havendo necessidade, o E4 propõe ao E3 o traçado de
linhas de controle necessárias à sincronização do movimento do B Log com a
manobra tática. Na figura 7-2, a título de ilustração, considera-se que o B Log
posicionado na Área “A”, necessitando cerrar o apoio para acompanhar o
movimento da GU, planejou ocupar a Área “B”.
7-4
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7-5
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7.3.11 Todos os elementos de apoio logístico, onde quer que estejam, devem
prever a possibilidade de atuação do inimigo e o consequente risco de danos
ao pessoal e ao material. Medidas adicionais de segurança das instalações e
do fluxo logístico devem ser tomadas, visando a neutralizar ou mesmo impedir
a essa atuação.
7-6
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7-7
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7.5.1 Nas operações em que a Bda C Mec opera em extensas frentes e com
rapidez do movimento, a atividade de manutenção tem sua execução muito
dificultada. Por conseguinte, essa função logística deve ser executada tão à
frente quanto permitam a situação tática e a disponibilidade de tempo e de
recursos. Isso é feito sob a forma de descentralização do apoio, com frações
de manutenção sendo lançadas à frente, normalmente em reforço aos
elementos de primeiro escalão.
7.5.2 A função logística manutenção deve ser desenvolvida de modo que seja
reduzido o tempo em que a OM apoiada fique sem seu material, seja este uma
viatura, armamento ou outro item indisponível.
7-8
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7.6.3 Para fins logísticos, os meios de transporte disponíveis na Bda C Mec são
os existentes na Companhia Logística de Transporte (Cia Log Trnp) do
Batalhão Logístico (B Log). O B Log está estruturado para enquadrar módulos
de transporte recebidos do Esc Sp.
7-9
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7.7.2 A Companhia Logística de Pessoal (Cia Log Pes) tem seu trabalho
facilitado ou dificultado, de acordo com a operação que a Bda C Mec estiver
realizando, o menor ou maior número de baixas em operações defensivas ou
ofensivas e a duração do tipo de operação.
7-10
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7.8.3 O B Log da Bda C Mec não conta em sua estrutura organizacional com
uma Subunidade de Saúde para apoio à brigada. Esse apoio será prestado
pelo Batalhão de Saúde do escalão superior, que deve desdobrar na Base
Logística da Brigada 01 (uma) Companhia de Saúde Avançada (Cia Sau Avç),
que instala e opera um Posto de Atendimento Avançado (PAA).
7.8.4 Essa Cia Sau Avç e seu PAA, integrante do 2º Escalão de Saúde, tem
capacidade intermediária de retenção, tratamento e evacuação de feridos e
doentes, sendo responsável pela execução da medicina preventiva (exceto
apoio de veterinária preventiva e apoio farmacêutico) e pelo atendimento
primário, tratamento de doentes e feridos (quando reforçada), além do
tratamento a atingidos por agentes QBRN.
7.8.5 Como a tropa do 2º Escalão de Saúde que apoia a Bda C Mec não
pertence ao seu B Log, a atividade logística de saúde deve receber uma
atenção especial e ser cuidadosamente planejada pelo EM da Bda, tendo em
vista sua influência no moral da tropa. É fundamental um contato prévio entre o
EM Bda e o B Sau do escalão superior, de forma que sejam apresentadas
àquela OMS as operações a serem realizadas pela brigada, bem como as
peculiaridades e características dessas operações e da tropa que as executa,
como a elevada mobilidade, a descentralização das ações, as operações em
largas frentes e grandes profundidades. É fundamental que o B Sau entenda
essas peculiaridades da Bda C Mec para que possa apoiar corretamente a
tropa da brigada em operações.
7-11
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7.8.7 O apoio cerrado de saúde deve ser um objetivo permanente da Cia Sau
Avç/PAA em apoio à Bda C Mec, a fim de que o pronto atendimento aos feridos
seja prestado de modo adequado. As características das operações das Bda C
Mec e as peculiaridades de sua tropa necessitam de um Apoio de Saúde
dotado de instalações de saúde sobre rodas, montadas em viaturas blindadas,
dotadas de recursos materiais e de pessoal, que permitam o atendimento ao
ferido o mais próximo possível das U apoiadas, bem como uma elevada
prioridade de apoio para a realização de evacuação aeromédica.
7-12
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7-13
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CAPÍTULO VIII
PROTEÇÃO
8-1
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8.1.5 AMEAÇA
8.1.6.1 Os meios críticos são aqueles que, por diversos motivos, devem ser
defendidos, sob pena de comprometer o cumprimento de sua missão,
constituindo-se no foco do planejamento e na condução das atividades de
proteção.
8-2
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8.2.1 GENERALIDADES
8-3
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Fig 8-1 Exemplos de VBC AAe para uma Bia AAAe de Bda C Mec
8-4
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8-6
EB70-MC-10.309
8-7
EB70-MC-10.309
Fig 8-2 Exemplos de equipamentos especiais de engenharia (arado, ponte de pequenas brechas,
rolo e MCLIC) empregados por viaturas blindadas sobre rodas
8-8
EB70-MC-10.309
Fig 8-3 Exemplo de um espaldão para VBR construído pelo BE Cmb Mec da Bda C Mec
8.4 CONTRAINTELIGÊNCIA
8-9
EB70-MC-10.309
ações hostis que possam afetar o potencial das forças amigas; e induzir o
centro de decisão adversário à tomada de decisões equivocadas.
8.4.5 Os principais processos pelos quais o inimigo pode obter dados e/ou
conhecimentos são por meio de(a): observação e reconhecimento; agentes de
inteligência, informantes, colaboradores, documentação e material, noticiário
dos órgãos de mídia, transmissões eletromagnéticas e atividades cibernéticas;
população em geral e prisioneiros de guerra; e refugiados.
8.5.2 Compreende desde ações básicas realizadas por todo um efetivo (uso de
equipamentos de proteção individual, por exemplo) até aquelas que exijam o
emprego de OM especializadas do escalão superior (identificação de agentes
QBRN, por exemplo), que poderão ser empregadas em apoio às operações da
brigada (ou apenas em uma determinada fase das operações).
8-10
EB70-MC-10.309
8.6.1 GENERALIDADES
8.6.2.1 As ações das MPE visam a assegurar a utilização eficaz e segura das
próprias emissões eletromagnéticas, a despeito da existência de ações
ofensivas de GE, empreendidas pela ameaça e/ou pelas forcas amigas, ou,
ainda, de fontes de interferência não intencionais.
8-11
EB70-MC-10.309
8.6.2.2 As MPE são realizadas por todas as tropas que utilizam sistemas
radiantes de energia eletromagnética, não se constituindo, portanto, em ações
especializadas e exclusivas de sistemas e elementos de GE.
8-12
EB70-MC-10.309
8.7.2 Normalmente, a Dsml Mil está associada a uma operação de maior vulto,
contribuindo como elemento multiplicador do poder de combate para a ação
principal. Seu emprego é decorrente de uma oportunidade ou de uma
vulnerabilidade do oponente que deva ser explorada.
8-13
EB70-MC-10.309
8-14
EB70-MC-10.309
8.7.5.11 Reversão
8.7.5.11.1 Uma Op Dsml pode virar-se contra a força que a executa. Este efeito
indesejado pode ocorrer por falta de conhecimento da forma de reagir do
oponente ou por insuficiente conhecimento da Op Dsml pelas forças amigas.
Em virtude disto, faz-se necessário realizar a coordenação apropriada, a fim de
evitar os efeitos indesejados às forças amigas, como o fratricídio, por exemplo.
8.7.5.12 Previsibilidade
8-15
EB70-MC-10.309
8.7.6.2.1 A tropa que recebe a missão de projetar uma força de maior valor
pode fazê-lo, normalmente, um escalão acima do seu, ou seja, se uma tropa
valor unidade recebe essa tarefa, pode projetar uma brigada. Para que isso
seja possível, esta tropa deve ser reforçada pelo escalão que planeja a
dissimulação, com meios compatíveis, para que a projeção torne-se crível pelo
oponente.
8.7.6.3 Finta
8.7.6.3.1 A finta é uma ação ofensiva secundária com objetivo limitado, visando
a iludir o oponente quanto à real localização ou hora da ação ofensiva principal.
8.7.6.4 Demonstração
8-16
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8.7.7.2 Ardil
8.7.7.3 Simulação
8-17
EB70-MC-10.309
semelhantes aos que vinham sendo usados. Sendo assim, podem-se empregar
sistematicamente ações como demonstrações, inquietações e incursões de
pequena monta, para causar o efeito psicológico no oponente de que todas as
ações realizadas são apenas um blefe e que nada de importante ocorrerá
naquela frente de combate.
8-18
EB70-MC-10.309
8.7.8 CONTRADISSIMULAÇÃO
8.8.1 GENERALIDADES
8-19
EB70-MC-10.309
8.8.1.4 Cabe ao Cmt Bda, assessorado pelo Cmt do Esqd AC Mec, coordenar o
emprego eficiente de todos os meios anticarro disponíveis na Bda. A DAC deve
ser complementada pelo plano de fogos dos armamentos indiretos e diretos, o
plano de barreiras e o emprego da aviação, a fim de assegurar o apoio mútuo.
8.8.1.6 Para a DAC, a Bda pode empregar meios passivos e ativos de defesa,
de maneira coordenada e sincronizada. Os meios passivos compreendem
todos os conjuntos de obstáculos naturais que impedem ou retardam o
movimento das viaturas blindadas e mecanizadas. Os ativos compreendem o
emprego de fossos e armamentos AC.
8-20
EB70-MC-10.309
8.8.2.6 O Esqd AC Mec pode ser empregado nos flancos da brigada (atuando
de forma isolada ou em conjunto com os RC Mec) em suas operações em
profundidade, em reforço às peças de manobra nas operações ofensivas ou
dando profundidade à defesa anticarro, na defensiva (Mov Rtg ou Def Mv).
8.8.2.7 O Esqd AC Mec pode possuir em sua estrutura pelotões dotados com
VBC Msl AC (equipados com mísseis anticarro) e pelotões dotados com VBC
AC (equipados com canhões de 105 mm ou 120 mm, semelhantes a atual
VBR, mas com equipamentos e munições específicos para o combate
anticarro). Essa mescla de diferentes armamentos anticarro confere uma maior
flexibilidade operacional ao esquadrão, permitindo explorar ao máximo as
características defensivas dos mísseis e as ofensivas dos canhões. Esses
pelotões não são empregados como peças de manobra, mas como elementos
de apoio de fogo anticarro. Podem ser empregados isoladamente (em Ap Dto)
ou enquadrados no Esqd AC Mec (Ap Cj). Os Pel AC podem, também, ser
empregados sob a forma de pelotões provisórios anticarro, mesclando-se as
VBC Msl AC e as VBC AC em um mesmo pelotão, quando o Exame de
Situação do Cmt Esqd AC Mec assim sugerir.
8-21
EB70-MC-10.309
Fig 8-4 Exemplos de viaturas blindadas Anticarro similares às previstas para o Esqd AC da Bda C
Mec (VBC Msl AC e VBC AC)
8.8.2.8 A VBC AC do Esqd AC Mec da Bda C Mec difere da VBR (VBC Cav)
dos Pel C Mec dos RC Mec na missão e na forma de emprego, no tipo de
munição para o canhão que a viatura blindada carrega (VBC AC: só Mu AC;
VBR: munição de tipos variados) e nos optrônicos e sensores que poderão ser
diferentes, apesar de, em princípio, as duas viaturas blindadas utilizarem o
mesmo chassi e torre/canhão.
8-22
EB70-MC-10.309
ANEXO A
Obstáculos
Unidades Recebimento da Inicia Prep Atq e Rec após receber
Permanece em Z Reu/Prep p/Atq
ordem de alerta ordem de alerta
Z Aç Pcp X X X
Movimento e Área Rtgd X X X
Manobra
Profundidade X X X
A-1
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Funções de Combate
DA Ae In Rec e Estb Sist Com, Lev Topo, Mnt Dspo DA Ae da Z Reu Bda e A Ap Log
DQBRN Treinamentos e ensaios
Antiterrorismo Treinamentos e ensaios
Proteção
GE
G Ciber Coor com o Esc Sp – Intf CCME
Busca e salvamento Treinamentos e ensaios
Seg A
Recursos de telemática
Redes rádio
Estb Rede de Ctt com Elm Ultr e Esc Sp
Estações SISCOMIS
Comando
e Posto de Comando
Controle
Mdd Coor Ct X
A-2
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Ct Civis e PG X
Cl I
Cl II
Cl III
Cl IV
Funções de Combate
Cl V
Cl VI
Ded Log; Coor com o E4 da GU em Ctt (Ultr); Rcomp Níveis OM
Logística Cl VII
Cl VIII
Cl IX
Cl X
Mnt
Ap Saúde
Ap Pessoal Coor com o E1 da GU em Ctt (Ultr); Rcomp Pes OM
Simulação Mnt da fisionomia da frente em Coor com a GU em contato
Dissimulação Intensificação da Mnt da fisionomia da frente em Coor com a GU em contato
U
Meios Bda Composição dos meios conforme momento da manobra
DE
Notas Dados essenciais à operação
Fig A-1 Matriz de Sincronização
A-3
EB70-MC-10.309
Situação do Inimigo Realiza preparação para Def e Atv de Fogos sobre os Ocupa Pos
Intlg eixos de Aprx conforme LA Nr1
Terreno
Considerações civis
Inteligência Intensificação da Atv de Intlg buscando confirmar o Dspo do Ini
Posições Inimigas
Funções de Combate
Obstáculos
Unidades Permaneceu em Z Reu – Repouso – Prep para o Atq
Movimento Z Aç Pcp
e Z Reu – Repouso – Mov para P Atq Mov P Atq – LP
Área Rtgd Prep para o Atq
Manobra
Profundidade Coor a OpUltr com a GU em Ctt
Art
Armt AC Mnt fisionomia da frente Ap tomada Dspo – - Fogos de Prep:
Fogos – Coor com GU em Ocp Pos GAC Obs1) 2) e 3)
Aéreo contato - Cortina de fumaça
Naval
C
d
o
e
s
A-4
EB70-MC-10.309
A-5
EB70-MC-10.309
Cl VIII
Cl IX Desd Log e Rcomp níveis
Funções de Logística Cl X
Combate
Mnt
Ap Saúde
Ap Pessoal
Simulação Intensificação da Mnt da fisionomia da frente em Coor com a GU em Contato
Dissimulação Intensificação da Mnt da fisionomia da frente
U
Meios Bda Composição dos meios conforme momento da manobra
DE
Notas Dados essenciais à operação
Fig A-2 Matriz de Sincronização
A-6
EB70-MC-10.309
1.3 EXTRATO DA MATRIZ DE SINCRONIZAÇÃO DA BDA C MEC – INÍCIO DO ATAQUE, ATAQUE PRINCIPAL E
TRANSPOSIÇÃO DE LINHA DE PARTIDA
Movimento e Z Aç Pcp
Trsp LP com Tr a pé Aprx CC Emp CC Esc Atq
Manobra Área Rtgd
Profundidade Permanece em Z Reu Cerra para Z Reu S TORRE
Art
Armt AC Fogos sobre os P Cot 342-343
Fogos Aéreo Finaliza Prep Fogos sobre Pos Ini no Ctt
Fogos sobre Altu 300 SW R DOS
VEIGA
Naval
A-7
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Proteção GE
G Ciber
Coor com Esc Sp – Identificar Dslc de Res Ini
Funções de Combate
Busca e salvamento
Seg A
Recursos de
telemática
Redes rádio
Comando e Coor Mov nossas Estabelecer novas Mdd
Estações Rad livre Esc Atq
Controle tropas Coor SFC
SISCOMIS
Posto de Comando
Mdd Coor Ct
A-8
EB70-MC-10.309
Ct Civis e PG X
Cl I
Cl II
Cl III
Funções de Combate
Cl IV
Cl V
Cl VI Grande demanda de tarefa de evacuação (Atv Log Op Sau)
Logística
Cl VII
Cl VIII
Cl IX
Cl X
Mnt
Ap Saúde Grande demanda de tarefa de evacuação (Atv Log Op Sau)
Ap Pessoal Manter recompletamento Pes
Simulação Ações de simulação na via de acesso 1
Dissimulação Retardar ao máximo a revelação do Atq Pcp com uma FT Bld
U
Meios Bda Descrever a composição dos meios para o momento da manobra
DE
Notas Dados essenciais à operação
Fig A-3 Matriz de Sincronização
A-9
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A-10
EB70-MC-10.309
Art
Armt AC
Itd AOI 2 Itd AOI 13 Bater Realiza fogos de Ptç após
Fogos Aéreo
Bater P Cot ___-_____ e 14 AOI 12 a Conq de O2
Naval
Funções de Combate
X
Antiterrorismo
GE
Proteção
G Ciber
Busca e
X
salvamento
Seg A
Recursos de
telemática
Comando Redes rádio
e Estações Coordenação Mov de nossas tropas
Controle SISCOMIS
Posto de Comando
Mdd Coor Ct
A-11
EB70-MC-10.309
Ct Civis e PG
Cl I
Cl II
Cl III
Cl IV
Funções de Combate
Cl V
Cl VI
Logística Ressuprimento OM 1º Esc – Sup Cl III e V (Mun); Ev mortos e feridos, recompletamentos
Cl VII
Cl VIII
Cl IX
Cl X
Mnt
Ap Saúde
Ap Pessoal
Simulação X
Dissimulação X
U
Meios Bda Descrever a composição dos meios para o momento da manobra
DE
Notas Dados essenciais à operação
Fig A-4 Matriz de Sincronização
A-12
EB70-MC-10.309
ANEXO B
A BDA C MEC NA FORÇA DE COBERTURA AVANÇADA (OFENSIVA)
(Exemplos de decisão e esquema de manobra)
1.1 DECISÃO
d. Manter em reserva:
1) Até a L Ct .....: .....
2) Entre as L Ct ..... e .....: .....
3) Após a L Ct .....: .....
B-1
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B-2
EB70-MC-10.309
ANEXO C
1.1 DECISÃO
e. Manter em reserva:
1) na PIR, P2 e P4: .....
2) na P3: .....
C-1
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Fig C-1 A Bda C Mec na F Cob Avçd (fase da Aç Rtrd em Pos Suc)
Exemplo de Esquema de Manobra
C-2
EB70-MC-10.309
ANEXO D
1.1 DECISÃO
e. Manter em reserva:
1) na PIR e P3: .....
2) na P2 e P4: .....
D-1
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Fig D-1 A Bda C Mec na F Cob Avçd (fase da Aç Rtrd em Pos Altn)
Exemplo de Esquema de Manobra
D-2
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ANEXO E
1.1 DECISÃO
E-1
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E-2
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ANEXO F
1.1 DECISÃO
F-1
EB70-MC-10.309
F-2
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ANEXO G
1.1 DECISÃO
G-1
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G-2
EB70-MC-10.309
ANEXO H
1.1 DECISÃO
H-1
EB70-MC-10.309
H-2
EB70-MC-10.309
ANEXO I
1.1 DECISÃO
I-1
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I-2
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ANEXO J
1.1 DECISÃO
J-1
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J-2
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ANEXO K
1.2.4 No campo de batalha moderno, a identificação visual não pode ser critério
de comprovação exclusivo de alvos situados a mais de 1.000 metros, sob o
K-1
EB70-MC-10.309
K-2
EB70-MC-10.309
1.3.4.2 Essa identificação deve ser feita em tempo oportuno e serve de apoio à
decisão do comandante da tropa considerada, para ordenar a abertura ou não
de fogo sobre esse alvo.
1.3.6.2 Esse processo deve ser empregado por todos os integrantes da Bda C
Mec, de forma individual, pelas guarnições de armas coletivas e pelas tropas
em 1º escalão, constituindo-se em efetiva medida de prevenção de incidentes
de fratricídio e de fogo amigo.
1.3.6.5 O processo deve ser treinado e verificado por ocasião dos ensaios para
a missão, particularmente, pelos elementos de manobra da Bda C Mec e pelos
observadores avançados dos fogos de apoio.
K-3
EB70-MC-10.309
1.4.1 GENERALIDADES
1.4.1.4 Essa rapidez com que o combate mecanizado evolui pode levar a
incidentes de fratricídio ou de fogo de amigo, exigindo um planejamento para a
sua redução e treinamento da tropa para um combate com essas
características.
K-4
EB70-MC-10.309
K-5
EB70-MC-10.309
K-6
EB70-MC-10.309
K-7
EB70-MC-10.309
1.6.1 GENERALIDADES
K-8
EB70-MC-10.309
1.6.2.6.4 A soma total dos pontos pode não refletir o risco de fratricídio com
precisão, devendo ser utilizada apenas como base de referência na avaliação
do risco real.
K-9
EB70-MC-10.309
K-10
EB70-MC-10.309
1.6.3.2 Situação
K-11
EB70-MC-10.309
1.6.3.3 Missão
1.6.3.4 Execução
K-12
EB70-MC-10.309
K-13
EB70-MC-10.309
1.6.3.5 Logística
a) A localização das ATU, da(s) Estrada(s) Principal(is) de Suprimento (EPS) e
das Z Aç de cada elementos de manobra e de apoio ao combate são do
conhecimento das frações de apoio logístico e dos elementos encarregados da
execução da Manobra Logística?
b) Os sinais de reconhecimento foram difundidos a todos os elementos
encarregados de executar o apoio logístico?
c) A localização dos postos de socorro dos elementos subordinados e do posto
de socorro desdobrado na Base Logística da Brigada (BLB ou próximo a esta)
são do conhecimento de todos?
d) Os elementos logísticos possuem equipamentos optrônicos para
deslocamento noturno (OVN, termal etc.)?
1.6.3.6.2 Comunicações
a) As IE Com Elt incluem palavras códigos e sinais visuais para as situações de
emergência?
b) Constam das IE Com Elt os sinais e códigos para a identificação de
aeronaves e forças amigas?
c) Todos os elementos que se utilizam do rádio ou necessitam conhecer sinais
e códigos de identificação de forças amigas possuem cópias das IE Com Elt ou
foram instruídos sobre esse assunto?
K-14
EB70-MC-10.309
K-15
EB70-MC-10.309
K-16
EB70-MC-10.309
1.8.2 As seguintes medidas são recomendadas para a tropa que for vítima de
fogo amigo (essas orientações devem constar do planejamento da Bda C Mec):
a) reagir ao fogo até que ele seja reconhecido como fogo amigo;
b) cessar fogo;
c) executar ações imediatas para proteger os soldados e as viaturas;
d) utilizar os sinais convencionados para o reconhecimento visual, na direção
da tropa que realiza os disparos, na tentativa de fazê-la cessar fogo; e
e) informar ao escalão superior que sua tropa está recebendo fogo amigo, a
localização e a direção dos veículos, ou da força que realiza os disparos, e se
já foi identificada a força que está atirando.
1.8.3 Medidas a serem adotadas quando a tropa engaja pelo fogo uma força
amiga:
a) cessar fogo; e
b) informar ao escalão superior:
- a identificação da força amiga engajada (se não for identificada, informar o
seu valor, o tipo de viaturas etc.);
- a localização da sua tropa e da força amiga engajada;
- a direção e a distância dos elementos engajados;
- o tipo de fogo realizado; e
- o efeito dos fogos nos alvos atingidos.
1.8.4 Ações recomendadas para uma força que observa um incidente de fogo
amigo:
a) buscar cobertura e proteção para sua tropa;
b) usar o sinal de reconhecimento visual “cessar fogo”, na direção da força que
dispara;
c) informar ao Esc Sp: a identificação da força amiga comprometida (se não for
identificada, informar os tipos e a quantidade de veículos etc.); a localização do
incidente; a direção e a distância da tropa engajada e da força que atira; o tipo
de fogo; e o efeito dos fogos nos alvos atingidos; e
d) providenciar auxílio, se necessário (quando a sua tropa já estiver em
segurança).
K-17
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1.9.1 GENERALIDADES
K-18
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K-19
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K-20
EB70-MC-10.309
1.9.3.2.1 Generalidades
a) Para evitar falhas de identificação e prevenir incidentes de fratricídio e de
fogo amigo, podem ser empregadas pela Bda C Mec as marcas e sinais de
identificação, nas viaturas dos elementos em 1º escalão ou em todas as
viaturas da brigada, se necessário.
b) A identificação mais simples e disponível é a que emprega os painéis de
identificação de combate, formando sinais convencionados que identificam a
que tropa pertence a viatura, possibilitando a sua identificação a uma
considerável distância.
c) As dimensões dos sinais e o local onde devem ser afixados nas viaturas
devem, também, ser determinados pela brigada. Uma modificação no tamanho
desses sinais, uma alteração do local onde devem ser fixados na viatura ou a
sua utilização fora do período determinado podem levar a uma identificação
positiva de alvo inimigo, acarretando um incidente de fogo amigo.
K-21
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K-22
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Mec, utilizando o sinal atribuído ao regimento pela sua brigada (<), acrescido
de 01 (uma) barra (/), no local do símbolo determinado pela brigada. As barras
identificadoras da numeração podem ser previstas todas numa mesma posição
no símbolo ou em locais diferentes para cada tipo de SU (Mec, CC, Fuz, C Ap
etc.).
K-23
EB70-MC-10.309
K-24
EB70-MC-10.309
K-25
EB70-MC-10.309
K-26
EB70-MC-10.309
K-27
EB70-MC-10.309
1.9.5.1 Nas operações com apoio aerotático pode ocorrer grande parte dos
incidentes de fogo amigo e de fratricídio, em função da velocidade das
aeronaves, de condições climáticas adversas e de falhas na identificação da
posição da tropa amiga.
1.9.5.4 Qualquer que seja o método preestabelecido pela Bda para emprego
nessas situações, ele deve ser adaptado à situação tática existente no
momento do apoio aéreo. A comunicação solo-ar é essencial para coordenar e
autenticar os procedimentos de marcação do alvo e da tropa amiga.
K-28
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K-29
EB70-MC-10.309
K-30
EB70-MC-10.309
ANEXO L
OPERAÇÕES CONTINUADAS
1.1 GENERALIDADES
1.1.3 Não é fácil conseguir essa atitude de uma tropa sem treinamento, sem
experiência de combate, com baixo vigor físico ou com problemas de saúde.
Nesses casos, essa tropa tende a ter sono rapidamente, mesmo estando em
uma área de alto risco.
1.1.5 Nesses combates, mais que em outros tipos de combate, além dos
problemas logísticos de maior vulto que ocorrem, os problemas de fadiga,
baixas psiquiátricas e outros relacionados com o desgaste físico e psicológico
podem aumentar exponencialmente.
L-1
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L-2
EB70-MC-10.309
L-3
EB70-MC-10.309
1.2.2.4 Outro aspecto de perda de sono que deve ser considerado é o tempo
que o indivíduo leva para recuperar-se dos efeitos da perda de sono. Depois
de uma operação continuada de 36 a 48 horas, sem sono, são exigidas,
normalmente, 12 horas de sono ou descanso para devolver-se aos soldados a
eficiência e o desempenho normal de suas funções (em média e variando
bastante em função do estado físico e de saúde do militar). Entretanto, o
estado de fadiga pode demorar até três dias, em determinados elementos.
Depois de 72 ou mais horas sem sono, os soldados precisam, normalmente,
de dois ou três dias de descanso para recuperar seu desempenho normal.
L-4
EB70-MC-10.309
L-5
EB70-MC-10.309
1.2.3.7 Caso esse procedimento não seja executado, quando ocorrer uma
situação de crise (conduta), exigindo a intervenção do comandante, os
integrantes do EM estarão cansados e, provavelmente, não responderão da
melhor maneira ou não utilizarão da sua máxima capacidade de
assessoramento ao processo decisório.
L-6
EB70-MC-10.309
1.3.9 O Cmt Bda C Mec utiliza os níveis de prontidão como uma forma
padronizada para, rapidamente, colocar a GU em condições de entrar em
combate.
L-7
EB70-MC-10.309
L-8
EB70-MC-10.309
GLOSSÁRIO
A
Abreviaturas/Siglas Significado
A Área
AE Área de Engajamento
AAe Antiaéreo (a)
AAAe Artilharia Antiaérea
AC Anticarro
Aclh Acolhimento
AD Artilharia Divisionária
ADA Área de Defesa Avançada
Ae Aéreo
Aetat Aerotática
Atq Ae Ataque Aéreo
AOC Área Operacional Continental
Aç Rtrd Ação Retardadora
Ap Log Apoio Logístico
Ap Dto Apoio Direto
Apvt Exi Aproveitamento do Êxito
ARP Aeronave Remotamente Pilotada
A Rg Área de Retaguarda
AT Área de Trens
ATE Área de Trens e Estacionamento
Atq Ataque
Av Ex Aviação do Exército
B
Abreviaturas/Siglas Significado
B Log Batalhão Logístico
Bda Brigada
Bda C Mec Brigada de Cavalaria Mecanizada
Bia AAAe Bateria de Artilharia Antiaérea
BLB Base Logística de Brigada
Bld Blindada(o)
EB70-MC-10.309
Abreviaturas/Siglas Significado
BLT Base Logística Terrestre
C
Abreviaturas/Siglas Significado
C² Comando e Controle
C Atq Contra-ataque
C Com Cmdo Centros de Comunicações de Comando
C Dsml Contradissimulação
C Intlg Contrainteligência
C Rec Contrarreconhecimento
C Tir Central de Tiro
CAF Coordenador de Apoio de Fogo
CAF/SU Coordenador de Apoio de Fogos da Subunidade
CC Carro de Combate
CCAF Centro de Coordenação de Apoio de Fogo
CCOA Célula de Coordenação de Operações Aéreas
CD Controle de Danos
Ch EM Chefe do Estado-Maior
Cia Companhia
Cia Log Trnp Companhia Logística de Transporte
D
Abreviaturas/Siglas Significado
D Aepc Defesa Aeroespacial
D Ciber Defesa Cibernética
EB70-MC-10.309
Abreviaturas/Siglas Significado
DA Ae Defesa Antiaérea
DAC Defesa Anticarro
DE Divisão de Exército
Def Defesa/Defensiva
DEFAR Defesa da Área de Retaguarda
DETEDITINA Destacamento Terrestre de Direção de Tiro Naval
DIDEA Detectar, Identificar, Decidir, Engajar e Avaliar
DMA Distância Máxima de Apoio
DQBRN Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear
Dsml Dissimulação
Dsml Mil Dissimulação Militar
Dst Log Destacamento Logístico
E
Abreviaturas/Siglas Significado
EB Exército Brasileiro
ECAF Elemento Coordenador do Apoio de Fogo
ECAT Equipe de Controle Aerotático
EEI Elementos Essenciais de Informação
EFD Estado Final Desejado
Elt Eletrônica
EM Estado-Maior
EMP Estado-Maior Pessoal
EPS Estrada Principal de Suprimento
Eqm M Esquema de Manobra
Esc Sp Escalão Superior
Esqd Esquadrão
Exm Sit C Intlg Exame de Situação de Contrainteligência
Exm Sit Intlg Exame de Situação de Inteligência
Exp Explorador
F
Abreviaturas/Siglas Significado
F Apvt Exi Força de Aproveitamento do Êxito
F C Atq Força de Contra-ataque
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Abreviaturas/Siglas Significado
F Cob Força de Cobertura
F Cob Flc Força de Cobertura de Flanco
F Helcp Força de Helicópteros
F Lig Força de Ligação
F Pcp Força Principal
F Ptç Força de Proteção
F Seg Força de Segurança
F Ter Força Terrestre
F Vig Força de Vigilância
FA Forças Armadas
FAC Força Aérea Componente
F Ae Força Aérea
FAMES Flexibilidade, Adaptabilidade, Modularidade,
Elasticidade e Sustentabilidade
FAT Força Aerotática
FNC Força Naval Componente
FT Força-Tarefa
FT Amv Força-Tarefa Aeromóvel
FTC Força Terrestre Componente
Fuz Fuzileiro
G
Abreviaturas/Siglas Significado
GAA Guia Aéreo Avançado
GAAAe Grupo de Artilharia Antiaérea
GAC Grupo de Artilharia de Campanha
GE Guerra Eletrônica
GLO Garantia da Lei e da Ordem
GRULIFONA Grupo de Ligação de Fogo Naval
GRUOBTINA Grupo de Observação de Tiro Naval
GU Grande Unidade
I
Abreviaturas/Siglas Significado
ICMN Início do Crepúsculo Matutino Náutico
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Abreviaturas/Siglas Significado
IE Com Elt Instruções para a Exploração das Comunicações e
Eletrônica
Ini Inimigo
Intlg Inteligência
L
Abreviaturas/Siglas Significado
LA Linha de Ação
LAADA Limite Anterior da Área de Defesa Avançada
LAT Limite Avançado dos Trabalhos
LC Linha de Contato
Loc Ater Local(is) de Aterragem
Loc Tva Ass Local de Travessia de Assalto
LP Linha de Partida
LPE Linha de Provável Encontro
LPH Linha de Pior Hipótese
LSAA Linha de Segurança de Apoio da Artilharia
M
Abreviaturas/Siglas Significado
M Cmb Marcha para o Combate
MAE Medidas de Ataque Eletrônico
MAGE Medidas de Ação de Guerra Eletrônica
MCCEA Medidas de Coordenação e Controle do Espaço
Aéreo
Mec Mecanizada (o)
Mov Rtg Movimento Retrógrado
MP Ciber Medidas de Proteção Cibernética
MPE Medidas de Proteção Eletrônica
Mrt Me Morteiro Médio
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N
Abreviaturas/Siglas Significado
NGA Norma Geral de Ação
O
Abreviaturas/Siglas Significado
Of Intlg Oficial de Inteligência
O Com Oficial de Comunicações
O Coor Ordem de Coordenação
O Frag Ordens Fragmentárias
O Lig Art Oficial de Ligação de Artilharia
OCE Oficial de Comunicações e Eletrônica
OCOAM Órgão de Controle de Ações Aéreas Militares
Of Sp Oficial Superior
OFSU Oficial de Fogos da Subunidade
OGE Oficial de Guerra Eletrônica
OLIFONA Oficial de Ligação do Fogo Naval
OM Organização Militar
ONG Organização Não Governamental
Op Operação
Op Def Operação Defensiva
Op Of Operação Ofensiva
Op Psc Operações Psicológicas
P
Abreviaturas/Siglas Significado
P Cmb Poder de Combate
P Def Posição Defensiva
P Lig Ponto(s) de Ligação
PAC Posto Avançado de Combate
PAF Plano de Apoio de Fogo
PAG Postos Avançados Gerais
PC Posto de Comando
PC Altn Posto de Comando Alternativo
PC Tat Posto de Comando Tático
PCIENC Plano de Controle das Irradiações e Emissões de
Não Comunicações
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Abreviaturas/Siglas Significado
PCP Posto de Comando Principal
PCT Posto de Comando Tático
PE Polícia do Exército
Pel Pelotão
Pel CC Pelotão de Carros de Combate
Pel Exp Pelotão de Exploradores
Pel Fuz Bld Pelotão de Fuzileiros Blindado
Pel L Mnt Pelotão Leve de Manutenção
PFA Plano de Fogo de Artilharia
PF Ae Plano de Fogo Aéreo
PF Naval Plano de Fogo Naval
PIL Ponto Intermediário Logístico
PIM Pelotão de Inteligência Militar
PIR Posição Inicial de Retardamento
R
Abreviaturas/Siglas Significado
RC Mec Regimento de Cavalaria Mecanizado
RCB Regimento de Cavalaria Blindado
Rec F Reconhecimento em Força
REOP Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição
Ret Retraimento
Rgt Regimento
S
Abreviaturas/Siglas Significado
SARC Sistema de Arma Remotamente Controlado
SARP Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas
SCA Sistema de Comunicações de Área
Seç L Mnt Seção Leve de Manutenção
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Abreviaturas/Siglas Significado
Seç Op Seção de Operações
SEGAR Segurança da Área de Retaguarda
SisTat C Sistema Tático de Comunicações
SL Sobre Lagartas
SU Subunidade
Subst Substituição(ões)
T
Abreviaturas/Siglas Significado
TIC Tecnologia da Informação e Comunicações
TO Teatro de Operações
TTP Táticas, Técnicas e Procedimentos
U
Abreviaturas/Siglas Significado
U Unidade
Ultr Ultrapassagem
V
Abreviaturas/Siglas Significado
VANT Veículo Aéreo Não Tripulado
VBC Viatura Blindada de Combate
VBR Viatura Blindada de Reconhecimento
Vig Cmb Vigilância de Combate
Z
Abreviaturas/Siglas Significado
Z Aç Zona de Ação
Z Dbq Zona de Desembarque
Z Reu Zona de Reunião
Z Seg Zona de Segurança
ZL Zona de Lançamento
ZPH Zona de Pouso de Helicópteros
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GLOSSÁRIO
Meios críticos – são aqueles que, por diversos motivos, devem ser
defendidos, sob pena de comprometer o cumprimento de sua missão.
REFERÊNCIAS