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SONITRON ULTRA-SÔNICA LTDA

EQUIPAMENTO DE SOLDA POR ULTRASSOM

Manual de
Instalação, operação e manutenção

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EQUIPAMENTO DE SOLDA POR ULTRASSOM

Modelo SOW 100P


Modelo X-
X-28 (Eagle)
Modelo Econoweld Modelo SOW 120P
com cabine NR-
NR-12
XP1200, XP1600 e Modelo SOW 160P
XP2800 c/ cabine NR-
NR-12 Modelo SOW 280P
com pistola ou manete

Modelos
SOW 280K
SOW 160K
SOW 120K
(Kit)

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ORIENTAÇÃO INICIAL
Este manual contém informações dos equipamentos de solda por ultrassom padronizados, cujos modelos
seguem:
• X-28 MÁQUINA 20kHz (EAGLE)
• MAQUINA ECONOWELD XP2800 20kHz EM CABINE NR-12
• MÁQUINA ECONOWELD XP1600 20kHz EM CABINE NR-12
• MÁQUINA ECONOWELD XP1200 35kHz EM CABINE NR-12
• X-28/G 20kHz (KIT)
• X-16/G 20kHz (KIT)
• X-12/G 35kHz (KIT)
• GERADOR SOW 280P 20kHz 2800W
• GERADOR SOW 160P 20kHz 1600W
• GERADOR SOW 120P 35kHz 1200W
• GERADOR SOW 100P 35kHz 1000W
Algumas orientações são específicas, correspondendo somente a alguns modelos de máquina. Seguem os
esclarecimentos:
As orientações referentes a:
• Ajuste de altura por motor, acionamento bi manual, parâmetro de tempo de descida, referem-se apenas ao
modelo Eagle;
• Acionamento bi manual, parâmetro de tempo de descida, apenas para o modelo Econoweld;
• Circuitos pneumáticos Eagle, Econoweld XP2800 / XP1600 e XP1200 e X-28/G, X-16/G e X-12/G;
• Acionamentos por gatilho (pistola ou manetes) correspondem aos modelos SOW 280P, SOW160P, SOW 120P e
SOW 100P.
Informações adicionais pertinentes a determinadas aplicações são fornecidas em forma anexos. 3
ÍNDICE GERAL

1 – RECEBIMENTO E INSTALAÇÃO............................................................................................. 5

2 – GARANTIA....................................................................................................................
GARANTIA.............................................................................................................................
......... 8

3 – DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO...........................................................................................10

4 – FUNCIONAMENTO DETALHADO DO EQUIPAMENTO...........................................................38

5 – MODO DE OPERAÇÃO..........................................................................................................106
OPERAÇÃO..........................................................................................................106

6 – MANUTENÇÃO.....................................................................................................................111
MANUTENÇÃO.....................................................................................................................111

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ÍNDICE GERAL>RECEBIMENTO/INSTALAÇÃO>DESEMBALAGEM

1.1 – DESEMBALAGEM

Na entrega da máquina, verificar as condições do equipamento, uma vez que,


qualquer dano deverá ser comunicado à empresa transportadora. A garantia tem início na data
da emissão da nota fiscal e termina em 3 (três) ou 12 (doze) meses após conforme o produto.
Durante este período, a SONITRON substitui ou repara, a seu critério, gratuitamente,
todas as peças defeituosas por falha material ou de construção.

ATENÇÃO
Para danos de transporte, a responsabilidade é da CIA. TRANSPORTADORA. Em caso de existirem
danos na entrega, informar imediatamente a transportadora e nos comunicar.

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ÍNDICE GERAL>RECEBIMENTO/INSTALAÇÃO>LOCAL DE TRABALHO

1.2 – LOCAL DE TRABALHO

O local de trabalho definitivo para operação deste equipamento não exige


características especiais, porém, é conveniente ser limpo e arejado. É importante um espaço de
aproximadamente 500mm ao redor da máquina (gerador), para melhorar a ventilação, o que
mantém uma temperatura de trabalho adequada, para todos os módulos eletrônicos.
Se os circuitos internos atingirem temperaturas elevadas devido à poeira que, dificulta
a troca de calor, o equipamento poderá apresentar problemas.
Evitar ambientes úmidos, pingos e respingo de água ou outros líquidos.
líquidos.

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ÍNDICE GERAL>RECEBIMENTO/INSTALAÇÃO>INSTALAÇÃO
1.3 – INSTALAÇÃO

O equipamento deve ser instalado à rede elétrica com tensão de 220V com tolerância
de mais ou menos 5% (209V a 231V).
O disjuntor de proteção do equipamento deve ter no mínimo 16A, pois a corrente de
partida do equipamento é superior à nominal.
Para as máquinas, a rede de ar comprimido deve ter pressão disponível de 7 a 10
Kgf/cm², com o mínimo possível de umidade, pois o ar comprimido é utilizado no modelo Eagle
para refrigerar parte do conjunto acústico e a umidade em excesso é muito prejudicial.
ATENÇÃO
Caso a tensão da rede esteja oscilando além do permitido, o cliente deve providenciar um
transformador elevador de tensão para o caso da tensão elétrica estar abaixo do necessário, ou um
estabilizador de tensão para o caso de oscilar muito. A potência nominal do
transformador/estabilizador deve ser de aproximadamente 3000W (modelos Eagle, Econoweld
XP2800, X-
X-28/G(kit) 2800W), 1600W (modelos Econoweld XP1600 e X- X-16/G (kit), 1200W (modelo
SOW 120/G e XP- XP-12/G), 1000W (modelo SOW 100/G) e 2800W (modelo SOW 280/G).
Com tensões muito baixas, o equipamento pode não ser estável.

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ÍNDICE GERAL>GARANTIA

2 - GARANTIA
2.1 - GARANTIA
Todo equipamento produzido pela SONITRON é inspecionado e testado ao sair da linha de
produção, sendo garantido contra defeitos de matéria-prima; fabricação ou mão de obra.
A SONITRON responde pela qualidade e perfeito funcionamento dos produtos de sua fabricação de
acordo com prazos abaixo a contar da data da emissão da nota fiscal de aquisição:
a) Máquinas: 12 (doze) meses
b) Dispositivos, ferramentais e peças de reposição: 90 (noventa) dias
A garantia aqui estipulada entende-
entende-se posto em nossa fábrica em Santana de Parnaíba – SP e não
abrange eventuais despesas de frete, transporte e embalagem.
embalagem.
c) Transdutor, transformador acústico, sonotrodo, berço e acessórios: 90 (noventa) dias e é limitada
a uma substituição ou reparação, a critérios da Sonitron.

2.2 - A GARANTIA NÃO COBRE


A substituição ou reparos de lâmpadas, fusíveis, resistências, correias, filtros, juntas de vedação,
retentores, lubrificantes, baterias, pilhas, luminárias, reatores, vidros, raspadores de cavaco, e
botões de acionamento.
Os encargos com o transporte de peças, de componentes ou do produto, bem como os de viagem
e estadia do pessoal enviado pela SONITRON para reparar o produto, são de responsabilidade do
cliente.
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ÍNDICE GERAL>GARANTIA

2 - GARANTIA

A GARANTIA NÃO COBRE


A reparação de defeitos, danos ou avarias de qualquer natureza, quando originados de:
a) Utilização inadequada do produto.
b) Quedas, batidas, exposições a ambientes hostis e força maior.
c) Prolongada falta de utilização do produto, igual ou superior a 06 (seis) meses.
d) Suprimento ou utilização inadequada de energia elétrica.
e) Armazenagem inadequada.

2.3 - EXTINÇÃO DA GARANTIA


A garantia será considerada extinta, caso ocorra qualquer um dos seguintes eventos:
a) Inobservância das normas de instalação, de uso, de manutenção e de segurança contidas nos
manuais que acompanham o produto.
b) Introdução de alterações do produto ou uso de acessórios impróprios.
c) Assistência técnica prestada por pessoas não autorizadas pela SONITRON.
d) Utilização de ferramentais e/ou peças não originais SONITRON.
e) Falta de pagamento, total ou parcial, devido pela aquisição do produto.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1 – DESCRIÇÃO
Abaixo os modelos dos equipamentos Sonitron

3.1.1 – X-28 MÁQUINA 2800W 20kHz(EAGLE).........................................................................11

3.1.2 – MÁQUINA ECONOWELD XP2800 20kHz EM CABINE NR-


NR-12 ........................................14
3.1.3 – MÁQUINA ECONOWELD XP1600 20kHz EM CABINE NR-
NR-12.........................................17

3.1.4 – MÁQUINA ECONOWELD XP1200 35kHz EM CABINE NR-


NR-12.........................................20
3.1.5 – SOW 280K – GERADOR 2800W 20kHz (KIT) .................................................................23

3.1.6 – SOW 160K – GERADOR 1600W 20kHz (KIT)..................................................................26

3.1.7 – SOW 120K – GERADOR 1200W 35kHz (KIT)..................................................................28

3.1.8 – SOW 280P – GERADOR 2800W 20kHz..........................................................................30


3.1.9 – SOW 160P – GERADOR 1600W 20kHz..........................................................................32

3.1.10 – SOW 120P – GERADOR 1200W 35kHz........................................................................34


3.1.11 – SOW 100P – GERADOR 1000W 35kHz........................................................................36
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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.1 – X-28 MÁQUINA 2800W 20kHz (EAGLE)

• Estrutura tubular em aço carbono, com pintura eletrostática, na cor branca RAL 9003;
• Carro pneumático e seu suporte em alumínio fundido;
• Ajuste da altura de operação do equipamento por acionamento elétrico, via botão lateral;
• Acionamento bi manual por botoeiras do tipo push-button (opcional: botões do tipo “soft-
Touch”);
• Botão de emergência com trava, que quando acionado, eleva o carro pneumático
imediatamente;
• Chapa de proteção das botoeiras em aço inoxidável;
• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação;
• Programação e controle dos tempos de ciclo do ultra-som (descida, solda e fixação), ajustáveis
na IHM por teclado tipo membrana;
• Tempo de início do ultrassom ajustável, permitindo pré e pós-disparo;
• Transdutor ultra-sônico USK 2826;
• Transformador acústico 20 kHz, relação a definir;
• Gerador ultra-sônico, de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.1 – X-28 MÁQUINA 2800W 20kHz (EAGLE)


• Regulação da velocidade de descida do carro pneumático por válvula reguladora de fluxo,
localizada no frontal da máquina;
• Manômetro e regulador da pressão pneumática de trabalho no painel frontal;
• Placa de alumínio na base da máquina, com ajuste de nível (opcional: em aço inoxidável);
• Componentes pneumáticos Festo/SMC;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada na lateral do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s;

CARACTERÍSTICAS:
CARACTERÍSTICAS
• Potência: 2800W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de descida: 0,1 a 2,0 segundos (ajustável).
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Tempo de fixação: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: ar comprimido limpo e seco, de 7 a 10 Kgf/cm².
• Curso do atuador (carro pneumático): 100mm (máximo).

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ÍNDICE GERAL >DESCRIÇÃO

3.1.1 – X-28 MÁQUINA 2800W 20kHz (EAGLE)

• Altura livre máxima da área de trabalho: 435mm.


• Esforço mecânico sobre a peça a soldar: 195 Kgf (máximo).
• Peso total (sem embalagem): 155 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 390mm.
• Profundidade: 800mm.
• Altura: 1400mm.

→ Alimentação e extração do produto realizadas manualmente.


manualmente.
→ Acionamento via botão bi manual simultâneo para garantir a segurança do operador.
operador.
→ Velocidade do carro pneumático controlada via válvula reguladora de fluxo
→ Comando por CLP e IHM dedicados que permitem o alcance de melhores resultados na
soldagem executada, através de controle e precisão dos tempos de descida, solda e
fixação, e controle de produção, através de contador digital do número de ciclos
realizados.
realizados.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.2 – MÁQUINA ECONOWELD XP2800 20kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Estrutura em chapa de aço carbono, com pintura eletrostática, na cor branca RAL 9003;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Ajuste da altura de operação do equipamento por ajuste manual;
• Acionamento por botoeira do tipo “soft-Touch”;
• Botão de emergência com trava;
• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação;
• Programação e controle dos tempos de ciclo do ultra-som (descida, solda e fixação), ajustáveis na
IHM por teclado tipo membrana;
• Tempo de início do ultra-som ajustável, permitindo pré e pós-disparo;
• Transdutor ultrassônico USK 2826;
• Transformador acústico 20 kHz, relação a definir;
• Gerador ultrassônico, de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.2 – MÁQUINA ECONOWELD XP2800 20kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Regulação da velocidade de descida do carro pneumático por válvula reguladora de fluxo,


localizada nas conexões do cilindro;
• Manômetro e regulador da pressão pneumática de trabalho na lateral da máquina;
• Placa de alumínio na base da máquina, com ajuste de nível (opcional: em aço inoxidável);
• Componentes pneumáticos Festo ou SMC;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no gerador;
• Indicação no painel do gerador de: equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de
frequência e nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

CARACTERÍSTICAS:
CARACTERÍSTICAS:
• Potência: 2800W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de descida: 0,1 a 2,0 segundos (ajustável).
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Tempo de fixação: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: ar comprimido limpo e seco, de 7 a 10 Kgf/cm².
• Curso do atuador (carro pneumático): 100mm (máximo).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.2 – MÁQUINA ECONOWELD XP2800 20kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Esforço mecânico sobre a peça a soldar: 195 Kgf (máximo).


• Peso total (sem embalagem): 96 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 900 mm;
• Profundidade: 960 mm;
• Altura: 2420 mm;

→ Alimentação e extração do produto realizadas manualmente.


manualmente.
→ Velocidade do carro pneumático controlada via válvula reguladora de fluxo
→ Comando por CLP e IHM dedicados que permitem o alcance de melhores resultados
na soldagem executada, através de controle e precisão dos tempos de descida, solda e
fixação, e controle de produção, através de contador digital do número de ciclos
realizados.
realizados.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.3 – MÁQUINA ECONOWELD XP1600 20kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Estrutura em chapa de aço carbono, com pintura eletrostática, na cor branca RAL 9003;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Ajuste da altura de operação do equipamento por ajuste manual;
• Acionamento por botoeira do tipo “soft-Touch”;
• Botão de emergência com trava;
• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação;
• Programação e controle dos tempos de ciclo do ultra-som (descida, solda e fixação), ajustáveis
na IHM por teclado tipo membrana;
• Tempo de início do ultra-som ajustável, permitindo pré e pós-disparo;
• Transdutor ultrassônico USK 1624;
• Transformador acústico 20 kHz, relação a definir;
• Gerador ultrassônico, de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.3 – MÁQUINA ECONOWELD XP1600 20kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Regulação da velocidade de descida do carro pneumático por válvula reguladora de fluxo,


localizada nas conexões do cilindro;
• Manômetro e regulador da pressão pneumática de trabalho na lateral da máquina;
• Placa de alumínio na base da máquina, com ajuste de nível (opcional: em aço inoxidável);
• Componentes pneumáticos Festo ou SMC;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no gerador;
• Indicação no painel do gerador de: equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de
frequência e nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

CARACTERÍSTICAS
• Potência: 1600W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de descida: 0,1 a 2,0 segundos (ajustável).
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Tempo de fixação: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: ar comprimido limpo e seco, de 7 a 10 Kgf/cm².
• Curso do atuador (carro pneumático): 100mm (máximo).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.3 – MÁQUINA ECONOWELD XP1600 20kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Esforço mecânico sobre a peça a soldar: 195 Kgf (máximo).


• Peso total (sem embalagem): 96 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 900 mm;
• Profundidade: 960 mm;
• Altura: 2420 mm;

→ Alimentação e extração do produto realizadas manualmente.


manualmente.
→ Velocidade do carro pneumático controlada via válvula reguladora de fluxo
→ Comando por CLP e IHM dedicados que permitem o alcance de melhores resultados
na soldagem executada, através de controle e precisão dos tempos de descida, solda e
fixação, e controle de produção, através de contador digital do número de ciclos
realizados.
realizados.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.4 – MÁQUINA ECONOWELD XP1200 35kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Estrutura em chapa de aço carbono, com pintura eletrostática, na cor branca RAL 9003;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Ajuste da altura de operação do equipamento por ajuste manual;
• Acionamento por botoeira do tipo “soft-Touch”;
• Botão de emergência com trava;
• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação;
• Programação e controle dos tempos de ciclo do ultra-som (descida, solda e fixação), ajustáveis
na IHM por teclado tipo membrana;
• Tempo de início do ultra-som ajustável, permitindo pré e pós-disparo;
• Transdutor ultrassônico USK 1234;
• Transformador acústico 35 kHz, relação a definir;
• Gerador ultrassônico, de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.4 – MÁQUINA ECONOWELD XP1200 35kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Regulação da velocidade de descida do carro pneumático por válvula reguladora de fluxo,


localizada nas conexões do cilindro;
• Manômetro e regulador da pressão pneumática de trabalho na lateral da máquina;
• Placa de alumínio na base da máquina, com ajuste de nível (opcional: em aço inoxidável);
• Componentes pneumáticos Festo ou SMC;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no gerador;
• Indicação no painel do gerador de: equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de
frequência e nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

CARACTERÍSTICAS
• Potência: 1200W.
• Frequência de operação: 35 kHz.
• Tempo de descida: 0,1 a 2,0 segundos (ajustável).
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Tempo de fixação: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: ar comprimido limpo e seco, de 7 a 10 Kgf/cm².
• Curso do atuador (carro pneumático): 100mm (máximo).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.4 – MÁQUINA ECONOWELD XP1200 35kHz EM CABINE NR-


NR-12

• Esforço mecânico sobre a peça a soldar: 195 Kgf (máximo).


• Peso total (sem embalagem): 96 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 900 mm;
• Profundidade: 960 mm;
• Altura: 2420 mm;

→ Alimentação e extração do produto realizadas manualmente.


manualmente.
→ Velocidade do carro pneumático controlada via válvula reguladora de fluxo
→ Comando por CLP e IHM dedicados que permitem o alcance de melhores resultados
na soldagem executada, através de controle e precisão dos tempos de descida, solda e
fixação, e controle de produção, através de contador digital do número de ciclos
realizados.
realizados.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.5 – SOW 280K – GERADOR 20kHz 2800W (KIT)

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Transdutor ultrassônico USK 2826;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.5 – SOW 280K – GERADOR 20kHz 2800W (KIT)

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Transdutor ultrassônico USK 2826;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.5 – SOW 280K – GERADOR 20kHz 2800W (KIT)

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 2800W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: Ar comprimido limpo e seco de 7 a 10 kgf/cm²
• Peso total (sem embalagem): 82 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 370 mm.
• Profundidade: 560 mm.
• Altura: 1200 mm.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.6 – SOW 160K – GERADOR 20kHz 1600W (KIT)

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Transdutor ultrassônico USK 1624;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.6 – SOW 160K – GERADOR 20kHz 1600W (KIT)

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 1600W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: Ar comprimido limpo e seco de 7 a 10 kgf/cm²
• Peso total (sem embalagem): 82 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 370 mm.
• Profundidade: 560 mm.
• Altura: 1200 mm.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.7 – SOW 120K – GERADOR 35kHz 1200W (KIT)

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Carro pneumático deslocando sobre guia linear;
• Transdutor ultrassônico USK 1234;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s;
• 20 memórias para armazenamento dos parâmetros (descida, solda e fixação).

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.7 – SOW 120K – GERADOR 35kHz 1200W (KIT)

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 1200W.
• Frequência de operação: 35 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Alimentação pneumática: Ar comprimido limpo e seco de 7 a 10 kgf/cm²
• Peso total (sem embalagem): 82 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 370 mm.
• Profundidade: 560 mm.
• Altura: 1200 mm.

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ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.8 – SOW 280P – GERADOR 20kHz 2800W

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Atuador manual do tipo pistola ou manete 20 kHz, com acionamento por gatilho e entrada
para refrigeração por ar comprimido (puro e desumidificado);
• Transdutor ultrassônico USK 2826;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

30
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.8 – SOW 280P – GERADOR 20kHz 2800W

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 2800W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Peso total (sem embalagem): 8,500 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 280 mm.
• Profundidade: 540 mm.
• Altura: 175 mm.

31
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.9 – SOW 160P – GERADOR 20kHz 1600W

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Atuador manual do tipo pistola ou manete 20 kHz, com acionamento por gatilho e entrada
para refrigeração por ar comprimido (puro e desumidificado);
• Transdutor ultrassônico USK 1624;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento;
• Sintonia automática;
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento;
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

32
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.9 – SOW 160P – GERADOR 20kHz 1600W

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 1600W.
• Frequência de operação: 20 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Peso total (sem embalagem): 8,500 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 280 mm.
• Profundidade: 540 mm.
• Altura: 175 mm.

33
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.10 – SOW 120P – GERADOR 35kHz 1200W

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Atuador manual do tipo pistola ou manete 35 kHz, com acionamento por gatilho, opcional:
entrada para refrigeração por ar comprimido (puro e desumidificado) ou apoio para balancim;
• Transdutor ultrassônico USK 1234;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento.
• Sintonia automática.
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento.
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

34
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.10 – SOW 120P – GERADOR 35kHz 1200W

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 1200W.
• Frequência de operação: 35 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Peso total (sem embalagem): 8,500 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 280 mm.
• Profundidade: 540 mm.
• Altura: 175 mm.

35
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.11 – SOW 100P – GERADOR 35kHz 1000W

• Gabinete com pintura eletrostática na cor branca RAL 9003;


• CLP e IHM dedicados para ajuste por parâmetros de operação (tempo de solda) e controle de
produção através de contador digital do número de ciclos;
• IHM com teclado do tipo membrana;
• Atuador manual do tipo pistola ou manete 35 kHz, com acionamento por gatilho, opcional:
entrada para refrigeração por ar comprimido (puro e desumidificado) ou apoio para balancim;
• Transdutor ultrassônico USK 1035;
• Sistema ultrassônico de última geração, com IGBT´s, incorporado no equipamento.
• Sintonia automática.
• Chave liga-desliga do tipo interruptor duplo, localizada no painel frontal do equipamento.
• Indicação no painel de equipamento ligado, ultrassom ativo, sobrecarga, erro de frequência e
nível percentual de potência durante a soldagem por LED’s.

36
ÍNDICE GERAL>DESCRIÇÃO

3.1.11 – SOW 100P – GERADOR 35kHz 1000W

CARACTERÍSTICAS

• Potência: 1000W.
• Frequência de operação: 35 kHz.
• Tempo de solda: 0,1 a 9,9 segundos (ajustável).
• Alimentação elétrica: 220V (+/- 5%), monofásico.
• Peso total (sem embalagem): 8,500 Kg.
• Dimensões do equipamento (sem embalagem):
• Largura: 280 mm.
• Profundidade: 540 mm.
• Altura: 175 mm.

37
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO
4.1 – INTRODUÇÃO 39
4.2 – CONJUNTO ELETRO-
ELETRO-ELETRÔNICO 41
• 4.2.1 – Placa fonte ou Power supply 42
• 4.2.2 – Gerador de ultrassom 45
• 4.2.2.1 – Placa Osciladora 48
• 4.2.2.2 – Módulo de potência 50
• 4.2.2.3 – Unidade de saída ou transformador de saída 51
• 4.2.3 – Diagrama de blocos 53
• 4.2.4 – Esquema elétrico 54
• 4.2.5 – Esquema elétricos dos cabos 55
• 4.2.6 - Esquema de ligação dos chicotes 56
• 4.2.7 – Interface do usuário com a máquina 57
• 4.2.7.1 – Placa Bargraph 58
• 4.2.7.2 – Placa CLP ou programador 61
• 4.2.8 – Alimentação do Motor 79
4.3 – CONJUNTO ACÚSTICO 81
• 4.3.1 – Transdutor ultrassônico (USK) 83
• 4.3.2 – Transformador acústico (TA) 85
• 4.3.3 – Sonotrodo 89
• 4.3.3.1 – Modelos básicos de sonotrodo 92
• 4.3.3.2 – Fabricação de sonotrodo 98
• 4.3.3.3 – Durabilidade do sonotrodo 99
• 4.3.4 – Cuidados na conexão do conjunto acústico 100
• 4.3.5 – Cuidados com o conjunto acústico 101
4.4 – CONJUNTO PNEUMÁTICO (somente para máquinas) 102
• 4.4.1 – Regulador de pressão 103
• 4.4.2 – Válvula controladora de fluxo 104
• 4.4.3 – Filtro de ar 105
38
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>INTRODUÇÃO

4.1 – INTRODUÇÃO

Os aparelhos de ultrassom SONITRON são uma combinação de circuitos elétricos,


eletrônicos e mecânicos para soldagem, rebitagem, rebordagem e inserção de buchas metálicas
em peças termoplásticas sem solventes, cola ou calor. A união obtida é resistente, limpa e
extraordinariamente mais rápida que as soldagens efetuadas com outras técnicas.
A expressão “ULTRASSOM”, normalmente define as frequências superiores ao limite
de audição do ser humano, limite este convencionalmente admitido como 18kHz. Os aparelhos
de ultrassom SONITRON são produzidos para gerar energia mecânica de 20 ou 35kHz. Isto se
obtém do seguinte modo:
O gerador eletrônico produz a energia elétrica de 20 ou 35 kHz, dependendo do
modelo.
O transdutor converte a energia elétrica derivada do gerador em energia mecânica,
isto é, em vibrações de 20 ou 35 kHz.
As vibrações mecânicas são transmitidas para as peças termoplásticas através de uma
ferramenta apropriada, denominada sonotrodo. Este é acoplado a um transdutor de energia ou a
um amplificador de vibração.

39
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>INTRODUÇÃO

4.1 – INTRODUÇÃO

Nas máquinas, existe o sistema pneumático onde é acoplado o conjunto acústico


(Transdutor ultrassônico (USK) , Transformador Acústico (TA) e Sonotrodo) para que a soldagem
seja executada sempre com a mesma pressão.

40
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO

4.2 – CONJUNTO ELETROELETRÔNICO

Responsável por todo o comando eletroeletrônico que compõe a máquina.


Para facilitar vamos dividir o conjunto eletroeletrônico em oito partes:

• 4.2.1 - Placa fonte (Power Supply);


• 4.2.2 - Gerador de ultrassom;
• 4.2.3 - Diagrama de blocos;
• 4.2.4 - Esquema elétrico;
• 4.2.5 - Esquema elétrico dos cabos;
• 4.2.6 - Esquema de ligação dos chicotes;
• 4.2.7 - Interface do usuário com a máquina (CLP e Bargraph);
• 4.2.8 - Alimentação da solenoide (somente máquinas; motor de ajuste de altura somente
no modelo Eagle);

41
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>PLACA FONTE

4.2.1 – PLACA FONTE OU POWER SUPPLY

Localização no equipamento: No painel da máquina (abrindo a porta lateral esquerda


parte superior), acima do transformador duplo existem duas placas sobrepostas. A Power Supply
é a placa inferior.
A placa fonte (Power Supply) é responsável por transformar o sinal de entrada da rede
(220V) em sinais para alimentação de todas as partes do conjunto eletrônico (com exceção da
placa de alimentação do motor e solenóide).
Na entrada da placa temos um varistor de 250VCA protegendo o equipamento contra
longos picos de tensão como por exemplo relâmpagos. Este componente, quando danificado
entra em curto fazendo os fusíveis da entrada da placa (ou fusível geral) interromper o circuito,
verifica-se que componente está danificado com o auxilio de um multímetro, em escala de
continuidade (ou condução), o componente não pode ser um curto circuito.
Temos também na entrada 2 pares de fusível de vidro, os dois fusíveis mais próximos à
entrada são de 15A, e os dois mais acima da placa são de 1A, podemos identificar se algum
fusível está aberto quando vários LEDs da saída da placa estão apagados.

42
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>PLACA FONTE
4.2.1 – PLACA FONTE OU POWER SUPPLY VER FOTO

Junto aos bornes de alimentação da placa, existem mais dois bornes indicados no
silkscreen da placa como OUT, esta é a tensão de alimentação do módulo de potência dos IGBT's.
Como esta saída não tem nenhum indicativo de funcionamento, com um multímetro podemos
testar se os bornes estão com 220VCA.
A placa tem basicamente 7 saídas para alimentação distintas, cada uma indicada por
um LED verde e protegida por um micro fusível de precisão, podendo ser de 400mA ou 630mA
dependendo da saída.
Em funcionamento normal os sete LEDs ficam acesos enquanto a máquina está ligada.

43
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>PLACA FONTE

4.2.1 – POWER SUPPLY - FOTO

44
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GERADOR US

4.2.2 – GERADOR DE ULTRASSOM

O gerador ultrassônico transforma os sinais de alimentação fornecidos pela placa fonte


em energia elétrica de alta frequência e potência. A maioria dos equipamentos fabricados para
processamento de termoplásticos opera com frequência de 20.000 Hz. A Sonitron tem também
equipamento de 35 kHz ideais para determinadas aplicações.
Além de máquinas com acionamento pneumático temos também apenas o gerador de
ultrassom podendo ser utilizado com “pistola” manual, ou manete de solda e podem também ser
utilizado como parte de uma máquina (máquinas especiais com cabeçotes de solda), nestes casos
temos um painel onde estão montados os controles como: chave liga-desliga, IHM para
parametrização dos tempos, botão para teste de frequência, sendo que o equipamento pode ter
um contador de tempo interno ou trabalhar como “escravo” de um CLP externo que fará o
controle dos tempos.
Diferentemente dos geradores antigos onde a frequência de ressonância era ajustada
manualmente podendo incorrer erros e assim, prejuízos no equipamento, as modernas fontes
geradoras estão equipadas com placas que executam a sintonia automática do conjunto acústico
fazendo com que este sempre opere na frequência de ressonância, tendo assim maior
aproveitamento da energia e evitando o aquecimento desnecessário.

45
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GERADOR US

4.2.2 – GERADOR DE ULTRASSOM

As fontes geradoras são projetadas para alimentar o transdutor de forma que o mesmo
vibre com uma amplitude especifica e constante. É muito importante que a amplitude do
sonotrodo permaneça constante sob a pressão que é aplicada durante o período de soldagem. Se
no momento de aplicação da carga no Sonotrodo a amplitude for reduzida, a quantidade de
energia transmitida para a área de soldagem também será reduzida, ocasionando uma soldagem
fraca ou aumentando o ciclo de soldagem.
A potência das fontes geradoras é dada em watts, e é medida na face radiante do
sonotrodo com carga aplicada. As fontes geradoras são constituídas com potencias que variam de
280 a 2800 watts de saída a 20.000 Hz e 100 a 1200W de saída a 35.000Hz, porém, devemos
observar que o uso de uma fonte geradora de grande potência, não significa que essa maior
potencia será transmitida para a carga ou soldagem, pois é a carga (peça a ser soldada) que
determina a potência necessária.

46
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GERADOR US

4.2.2 – GERADOR DE ULTRASSOM

A potência exigida de duas fontes geradoras com potência de saída maior ou menor
será sempre a mesma, a menos que sejam modificadas as condições de carga (amplitude do
sonotrodo, pressão, etc.).
Para uma descrição mais detalhada dividiremos o gerador de ultrassom em três partes:

• 4.2.2.1 - Placa Osciladora;


• 4.2.2.2 - Módulo de potência;
• 4.2.2.3 - Unidade de saída ou transformador de saída;

47
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GER. US>OSCILADORA

4.2.2.1 – PLACA OSCILADORA VER FOTO


Localização no equipamento: No painel da máquina (abrindo a porta lateral esquerda
parte superior, no caso da máquina Eagle, e ao se remover a tampa do gabinete nos casos de
geradores externos), acima do transformador duplo existem duas placas sobrepostas, é a placa
superior.
A placa Osciladora é responsável por gerar o sinal de frequência de trabalho (20kHz ou
35kHz). Esta placa faz também a sintonia automática do conjunto acústico buscando a melhor
frequência para a operação deste conjunto e assim evitando desperdícios, tem a vantagem de
fazer a sintonização durante todo o disparo de ultrassom, pois o conjunto acústico varia de
frequência quando está pressionando a peça criando uma carga. As máquinas mais antigas não
possuem esse sintonização durante a solda.
ATENÇÃO
Esta placa vem ajustada de fábrica e não deve-
deve-se tentar executar nenhum tipo de ajuste
nela, se a tinta lacre de qualquer potenciômetro estiver violada a garantia de todas as partes da
máquina será cancelada.
cancelada. Esta placa possui componentes eletrônicos que assim como todo
semicondutor tem variação de suas propriedades com a variação da temperatura externa, e como
este é um circuito de controle, é indesejável que a temperatura do ambiente externo varie
exageradamente, portando evitar que a máquina fique em locais com tubulação de exaustão
direcionado para a máquina, pois isso pode diminuir a vida útil de algumas partes do equipamento.
equipamento.

48
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GER. US>OSCILADORA

4.2.2.1 – PLACA OSCILADORA - FOTO

49
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GER. US>MÓDULO

4.2.2.2 – MÓDULO DE POTÊNCIA


Localização no equipamento: No painel da máquina (abrindo a porta lateral esquerda
parte superior), fixado na parte superior do equipamento composto pelo dissipador prata no caso
da máquina Eagle ou ao fundo nos geradores.
Parte responsável pelo chaveamento da alta frequência gerada pela placa osciladora
(controle) amplificando a potência e enviando a tensão gerada para o primário do transformador
ou unidade de saída.
Utiliza-se para o chaveamento IGBT's, que são componentes como os transistores
porém suportam muito mais potência, são todos de ganho unitário e têm durabilidade muito
maior.
Entre o conector (14 vias cabo flat) que envia o sinal de chaveamento e o módulo de
potência existe ainda uma placa de interface (somente para os geradores/máquinas de 2800W), os
cabos nunca devem ser desconectados sem um acompanhamento técnico.
ATENÇÃO
É muito importante que o dissipador do módulo não esteja aquecendo em função do
ambiente externo pois este dissipador remove o calor gerado nas junções dos IGBT's.
IGBT's.
Durante o processo de solda o dissipador não deve aquecer mais do que 50º 50º
temperatura em que conseguimos ainda tocar com a mão no dissipador sem incômodo, caso esteja
aquecendo contate a Sonitron.
Sonitron.
50
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GER. US>UNIDADE SAÍDA

4.2.2.3 – UNIDADE DE SAÍDA OU TRANSFORMADOR DE SAÍDA VER FOTO

Localização no equipamento: No painel da máquina (abrindo a porta lateral esquerda


parte superior), abaixo do circuito sobreposto existe um transformador duplo no caso da
máquina Eagle ou ao fundo nos geradores.
A unidade de saída recebe o sinal de alta potência enviado pelo módulo e aumenta a
tensão para em torno de 2000V, portanto não deve-se utilizar multímetro para executar nenhum
tipo de medição, para testar seu funcionamento, pode-se utilizar de uma chave de fenda de teste
de tensão isolada.
Como não existe forma para analisar o funcionamento da unidade de saída fora da
Sonitron, em caso de dúvida o cliente tem que no máximo certificar-se que os ferrites estão bem
presos e que nenhuma das espiras da bobina está em curto com o núcleo de ferrites, com o
equipamento desligado verificar com a mão se os ferrites não estão soltos, antes de apertá-los
contate a Sonitron.
ATENÇÃO
Certifique-
Certifique-se que a chave de fenda tem isolação suficiente para não ocorrer acidentes.
acidentes.
Nunca solte as porcas M5 que fixam a unidade de saída pois além de perigoso, isso
pode danificar o equipamento.
equipamento.

51
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>GER. US>UNIDADE SAÍDA

4.2.2.3 – UNIDADE DE SAÍDA - FOTO

52
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO
4.2.3 – DIAGRAMA DE BLOCOS

53
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO

4.2.4 – ESQUEMA ELÉTRICO

54
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO

4.2.5 – ESQUEMA ELÉTRICO DOS CABOS

55
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO

4.2.6 – ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS CHICOTES

56
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE DO USUÁRIO

4.2.7 – INTERFACE DO USUÁRIO COM A MÁQUINA

Como o próprio nome diz este tópico tratará das configurações eletrônicas que o
usuário poderá fazer na máquina para buscar a solda perfeita, além de tratar também dos sinais
de resposta que a máquina pode enviar ao usuário, para que o mesmo saiba interpretar
podendo até prevenir algum problema.

• 4.2.7.1 - Placa do Bargraph;

• 4.2.7.2 - Placa do CLP ou programador;

• 4.2.7.3 - Placa do CLP ou programador, para máquinas pneumáticas e manuais


com Software versão 2.0.4;

• 4.2.8.4 – Alimentação do motor;

57
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>BARGRAPH

4.2.7.1 – PLACA DO BARGRAPH

Localização no equipamento: No painel da máquina está visível na parte frontal


onde está o conjunto de LEDs, para acesso deve-se abrir a tampa lateral esquerda.
O Bargraph é uma interface de saída, uma vez que o usuário apenas visualiza (não
há possibilidade de alterar nada). Esta placa é a única no equipamento que indica a
quantidade de energia que está sendo aplicada na soldagem, vamos dividir o Bargraph em 5
partes para podermos explicar melhor:
• Indicador de energia na solda – É um indicador (tipo Bargraph) da porcentagem da
potência nominal do equipamento em que está sendo necessária (utilizada) para realizar a
solda. Se o ultrassom for disparado sem que exista carga no Sonotrodo utilizando por
exemplo o teste de ultrassom (botão “F2” do IHM do CLP) deve-se acender de 1 até no
máximo 3 leds, se estiver ocorrendo algo diferente, verifique a parte de identificação /
solução de problemas.
Obs..: Esse indicador é apenas um sinal de saída, depende da área e da geometria
do Sonotrodo e da solda a ser realizada, não é um sinal controlável pois esse sinal depende
apenas da indução da corrente que o transdutor está necessitando para vibrar, esse sinal é
gerado pela placa toroidal.

58
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>BARGRAPH

4.2.7.1 – PLACA DO BARGRAPH VER FOTO

• Led indicativo Verde “ON” - Indica que a placa do Bargraph está energizada em
situação normal, ao ligar a chave geral do equipamento este led deve acender e apagará
somente quando a chave geral for desligada. Qualquer situação incomum deve ser vista na
parte de identificação/solução de problemas.
• Led indicativo vermelho “ERR
ERR”
ERR - Indica que no acionamento que estava sendo feito, o
gerador ultrassônico operou fora da faixa de frequência aceitável, ocasionando assim o erro
de frequência. Em situação normal este led nunca acenderá. Caso esteja acendendo
verificar a parte de identificação/solução de problemas.

• Led indicativo vermelho “OVL


OVL”
OVL - Indica que no acionamento que estava sendo feito, e
foi exigido do gerador, potência (corrente) superior à nominal para a qual o gerador
ultrassônico foi dimensionado ocasionando assim a sobrecarga. Em situação normal este led
nunca acenderá. Caso esteja acendendo verificar a parte de identificação/solução de
problemas.
• Led indicativo vermelho “HF
HF”
HF - Quando aceso, indica que está ocorrendo o disparo de
sinal em alta frequência (High Frequency), assim em situação normal este LED acenderá
sempre enquanto o ultrassom for disparado, até mesmo no erro de frequência.

59
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>BARGRAPH

4.2.7.1 – BARGRAPH - FOTO

60
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP

4.2.7.2 – CLP OU PROGRAMADOR

• 4.2.7.2.1 – INTRODUÇÃO

• 4.2.7.2.2 – DADOS TÉCNICOS

• 4.2.7.2.3 – IHM

• 4.2.7.2.4 – FUNÇÕES E DESCRIÇÃO

• 4.2.7.2.5 – COMO NAVEGAR NAS TELAS DO CLP

61
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>INTRO

4.2.7.2 – CLP OU PROGRAMADOR VER FOTO

• 4.2.7.2.1 - INTRODUÇÃO:
Localização no equipamento: No painel da máquina está visível na parte frontal onde
está o display monocromático, para acesso deve-se abrir a tampa lateral esquerda e direita, soltar
a pressão do carro pneumático remover a tampa de proteção da haste do cilindro (3 parafusos)
remover a tampa de proteção do CLP (2 parafusos) na máquina Eagle, no gerador retirar a tampa.
Utilizado para controle do processo de solda. Além de executar o disparo do ultrassom,
o controlador monitora a frequência de operação do equipamento, e ainda recebe o sinal de
sobrecarga (caso ocorra) para tomar as devidas providências.
O controlador ainda protege o usuário (caso o acionamento seja pelo método do Bi
manual), exigindo que ele acione os dois botões com simultaneidade de no máximo 5 décimos de
segundo, evitando assim risco de acidentes.
Este controlador foi especialmente construído para a sequência de operações das
máquinas de soldagem de plástico. O seu painel frontal permite programar os diferentes
parâmetros, assim como a visualização das etapas do processo, ou do número de peças soldadas
caso o processo esteja parado.

62
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>INTRO

CLP PROGRAMADOR - FOTO

63
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>DADOS
4.2.7.2.2 - DADOS TÉCNICOS:
TÉCNICOS

• Painel frontal em policarbonato com grau de proteção IP65;


• Teclado sensível ao toque (tipo push-button);
• Sinal sonoro “beep” para todas as teclas e para os problemas com o equipamento
identificados pelo CLP;
• Display de cristal líquido monocromático de 2 linhas e 16 colunas;
• Visor iluminado;
• Circuito eletrônico com isolação galvânica;
• Alimentação de 12VCA, e 24VDC para acionamentos;

64
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>IHM
IHM - FOTO

65
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>IHM

4.2.7.2.3 - Telas do Gerador Ver 4.x.x


Incrementa
Entra e sai do
valores no menu Teste
menu de
de ajuste Pneumático
ajustes

Navega pelas
Navega pelas paginas do
paginas do
MENU CIMA F1
menu de
menu de ajustes
ajustes
ESQ ENTER DIR
Teste de
Ultrassom
Zera contador RST BAIXO F2
de operações
Reconhece erros
e confirma
Decrementa valores no menu
valores no menu de ajustes
de ajuste
66
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.4 – Tela Principal:


Botões que possuem
Tela Principal: Gerador está pronto para começar uma XXXX
função na tela atual
nova operação, ou receber comandos do usuário através
do painel.
Esta tela é alternada automaticamente entre as duas
telas abaixo. MENU CIMA F1

ESQ ENTER DIR

Mostra a quantidade de operações realizadas. RST BAIXO F2

RST:
Segure por 1 segundo para
zerar contador de operações.
Mostra dados da ultima operação valida.
Energia utilizada e o tempo de excitação do
conjunto acústico.

67
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.5 – Teste Pneumático


Botões que possuem
XXXX
O gerador aguarda acionamento manual para acionar o função na tela atual
sistema Pneumático. Nesse teste o Ultrassom não entra em
funcionamento.
Pressione ENTER para voltar para tela Principal. MENU CIMA F1

ESQ ENTER DIR

RST BAIXO F2

68
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.6 – Teste Ultrassom XXXX Botões que possuem


função na tela atual
O gerador aguarda acionamento manual para iniciar o Ultrassom.
Nesse teste o sistema pneumático não é acionado.
Pressione ENTER para voltar para tela Principal. MENU CIMA F1

ESQ ENTER DIR

RST BAIXO F2

69
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES
4.2.7.2.7 – Ajustes do Gerador: Tempo de Descida
Botões que possuem
XXXX
Intervalo de tempo entre o acionamento do Pneumático e o ultrassom. função na tela atual
Este parâmetro é ignorado para geradores do tipo “pistola”.

MENU CIMA F1

Parâmetro a ser editado ESQ ENTER DIR

Valor do parâmetro
RST BAIXO F2

Funções do teclado:
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: volta para pagina anterior;
DIR: vai para próxima pagina;
CIMA: Incrementa “x100” à “Valor” (soma 100 em valor);
BAIXO: Decrementa “x100” à “Valor” (subtrai 100 em valor);
ENTER: Alterna o multiplicador do parâmetro entre x1, x10 e x100;

70
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.8 – Ajustes do Gerador: Tempo de Operação Botões que possuem


XXXX
função na tela atual
Tempo máximo em que o ultrassom permanece ligado.

Parâmetro a ser editado MENU CIMA F1

Valor do parâmetro
ESQ ENTER DIR

Funções do teclado: RST BAIXO F2


Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: volta para pagina anterior;
DIR: vai para próxima pagina;
CIMA: Incrementa “x100” à “Valor” (soma 100 em valor);
BAIXO: Decrementa “x100” à “Valor” (subtrai 100 em valor);
ENTER: Alterna o multiplicador do parâmetro T. Operação entre (x1),
(x10) e (x100);

71
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÃO
4.2.7.2.9 – Ajustes do Gerador: Tempo de espera
Botões que possuem
XXXX
Energia (Joules) máxima que será utilizada durante a operação. função na tela atual
Esse parâmetro só é utilizado se o tipo de controle de solda for de
energia. O tempo de operação continua sendo o tempo máximo
de solda. Assim o usuário deve edita-lo para um valor adequado à
energia desejada. MENU CIMA F1

ESQ ENTER DIR


Parâmetro a ser editado
Valor do parâmetro RST BAIXO F2

Funções do teclado:
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: volta para pagina anterior;
DIR: vai para próxima pagina;
CIMA: Incrementa “x100” à “Valor” (soma 100 em valor);
BAIXO: Decrementa “x100” à “Valor” (subtrai 100 em valor);
ENTER: Alterna o multiplicador do parâmetro Energia OP entre (x1),
(x10) e (x100); 72
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÃO

4.2.7.2.10 – Ajustes do Gerador: Tempo de espera


Botões que possuem
XXXX
Tempo em que o sistema mantem ativo o pneumático após o função na tela atual
termino do ultrassom.

Parâmetro a ser editado MENU CIMA F1

Valor do parâmetro
ESQ ENTER DIR

RST BAIXO F2
Funções do teclado:
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: volta para pagina anterior;
DIR: vai para próxima pagina;
CIMA: Incrementa “x100” à “Valor” (soma 100 em valor);
BAIXO: Decrementa “x100” à “Valor” (subtrai 100 em valor);
ENTER: Alterna o multiplicador do parâmetro T. Espera entre (x1), (x10)
e (x100);
73
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÃO

4.2.7.2.11 – Ajustes do Gerador: Quantidade de Peças XXXX Botões que possuem


função na tela atual
Utilizado para contar peças de forma regressiva. Ao atingir o zero, o
gerador emite um alarme informando o utilizador.
Para utilizar este parâmetro, o controle de peças deve estar na forma MENU CIMA F1
“regressivo”.

ESQ ENTER DIR


Parâmetro a ser editado

Valor do parâmetro RST BAIXO F2

Funções do teclado:
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: volta para pagina anterior;
DIR: vai para próxima pagina;
CIMA: Incrementa “x100” à “Valor” (soma 100 em valor);
BAIXO: Decrementa “x100” à “Valor” (subtrai 100 em valor);
ENTER: Alterna o multiplicador do parâmetro Qt. Peças entre (x1), (x10)
e (x100);
74
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES
4.2.7.2.12 – Ajustes do Gerador: Controle de Solda
XXXX Botões que possuem
Define qual o tipo de controle que o gerador ira função na tela atual
utilizar durante o período em que o ultrassom estiver
ativo.
Por Tempo: prioriza o parâmetro tempo; MENU CIMA F1
Por Energia: prioriza o parâmetro energia;

ESQ ENTER DIR


Parâmetro a ser editado

Valor do parâmetro
RST BAIXO F2

Funções do teclado:
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: Volta para pagina anterior;
DIR: Vai para próxima pagina;
ENTER: Alterna entre “Por Tempo” e “Por Energia”.
75
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.13 – Ajustes do Gerador: Controle de Peças


Botões que possuem
XXXX
Define como o contador de operação irá atuar. função na tela atual
Progressivo: Conta de forma crescente, zerado segurando RST na tela
principal;
Regressivo: Conta de forma decrescente a partir de valor estipulado na MENU CIMA F1
tela “Qt. peças”. É reiniciado automaticamente ao zerar.

Parâmetro a ser editado ESQ ENTER DIR


Valor do parâmetro
RST BAIXO F2

Funções do teclado:
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: Volta para pagina anterior;
DIR: Vai para próxima pagina;
ENTER: Alterna entre “Progressivo” e “Regressivo”.

76
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.14 – Ajustes do Gerador: Carregar Receita


Botões que possuem
XXXX
Carrega receita Salva na posição selecionada função na tela atual

Parâmetro a ser editado


MENU CIMA F1
Valor do parâmetro

ESQ ENTER DIR

Funções do teclado:
RST BAIXO F2
Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: Volta para pagina anterior;
DIR: Vai para próxima pagina;
CIMA: Alterna a posição da memoria;
BAIXO: Alterna a posição da memoria;
ENTER: Confirma carregamento;

77
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>INTERFACE>CLP>FUNÇÕES

4.2.7.2.15 – Ajustes do Gerador: Salvar Receita


Botões que possuem
XXXX
Salva todos os parâmetros do gerador na posição selecionada função na tela atual

Parâmetro a ser editado MENU CIMA F1


Valor do parâmetro
ESQ ENTER DIR

Funções do teclado: RST BAIXO F2


Menu: Salva todos os valores e volta para tela principal;
ESQ: Volta para pagina anterior;
DIR: Vai para próxima pagina;
CIMA: Alterna a posição da memoria;
BAIXO: Alterna a posição da memoria;
ENTER: Confirma posição da memoria onde serão salvos os parâmetros
atuais;

78
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>ALIMENTAÇÃO MOTOR

4.2.8 – PLACA ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE E MOTOR PARA MÁQUINA EAGLE VER FOTO

Localização no equipamento: No painel da máquina (abrindo a porta lateral esquerda


parte inferior), acima da régua de borne.
Este é um circuito retificador simples, na sua entrada temos a alimentação através de
um transformador com TAP central e na saída temos a tensão contínua não estabilizada simétrica
(POSITIVO
POSITIVO-
POSITIVO-ZERO-
ZERO-NEGATIVO).
NEGATIVO
Na placa temos um LED identificando a saída positiva e outro identificando a saída
negativa. As duas saídas são protegidas por fusíveis de vidro de 5A. Caso o carro pneumático não
desça ou o motor de ajuste de altura não esteja fazendo o equipamento subir ou descer, deve-se
checar esta placa. Os LEDs devem estar acesos toda vez em que a máquina é ligada, e devem
apagar ao desligá-la.
Se um LED estiver apagado deve-se checar o fusível de vidro correspondente.

79
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>ELETRÔNICO>ALIMENTAÇÃO MOTOR

PLACA RETIFICADORA (SOMENTE PARA MAQUINA EAGLE – FOTO)

80
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3 – INTRODUÇÃO

Detalharemos o funcionamento de cada parte do conjunto, a seguir:

• 4.3.1 – TRANSDUTOR (USK)

• 4.3.2 – TRANSFORMADOR ACÚSTICO (T.A.)

• 4.3.3 – SONOTRODO

• 4.3.4 – CUIDADOS NA CONEXÃO DO CONJUNTO ACÚSTICO

• 4.3.5 – CUIDADOS COM O CONJUNTO ACÚSTICO

81
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3 – INTRODUÇÃO

O conjunto acústico é formado por três partes: O transdutor, o transformador


acústico (T.A.) e o Sonotrodo (no caso de gerador com pistola temos apenas o transdutor e o
Sonotrodo) .
O conjunto acústico tem uma das características mais importantes de todo o
equipamento, pois é ele que define a frequência de operação do equipamento, pois, devido ao
equipamento ser de sintonia automática ele busca então a frequência em que o conjunto
acústico é ressonante.
Qualquer parte do conjunto mal dimensionada ou projetada provocará futuros
problemas no restante do equipamento portanto deve-
deve-se tomar muito cuidado com a fabricação
destas peças por empresas que não conheçam as limitações para o ultrassom.
ultrassom.
Se for utilizada alguma parte do conjunto acústico (principalmente Sonotrodo) que não
esteja dentro dos nossos padrões e que não tenha sido informado à Sonitron, a garantia do
equipamento poderá ser perdida.
perdida.

82
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.1 – TRANSDUTOR (USK) VER FOTO

Transdutor em geral é o nome de certos dispositivos que possuem a qualidade de


transformar determinada grandeza em outra, com características completamente diferentes, o
transdutor utilizado em ultrassom, tem como propriedade, modificar para vibrações mecânicas o
sinal elétrico aplicado sobre ele. Para isto, o referido transdutor é composto por cristais cerâmicos
montados numa base com configuração adequada.
Quando os cristais são submetidos a um campo eletrostático, se estabelecem tensões
mecânicas ao longo de certo eixo. Reciprocamente, se estes cristais são sujeitos a esforços
mecânicos sobre sua superfície, aparecem cargas elétricas, este fenômeno em física é conhecido
como piezoeletricidade e foi descoberto em meados de 1880 pelo casal Curie.
Para o aproveitamento deste efeito, é necessário que todas as partes que compõem
um transdutor, estejam sintonizadas em determinada frequência fixada pelo numero de
elementos piezoeléctricos, tipo do material metálico empregado e pressão mecânica do conjunto.
São aplicados nos transdutores elevados potenciais e correntes, em razão disto é
acondicionado em um invólucro metálico e suas conexões são fabricadas com matérias de boa
qualidade para evitar choque elétrico perigoso.

83
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

TRANSDUTOR (USK) - FOTO

84
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.2 – TRANSFORMADOR ACÚSTICO (T.A.)

O sucesso do processamento de termoplásticos por ultrassom depende sempre da


amplitude da vibração na face do sonotrodo. Quando variamos essa amplitude, variamos também
a velocidade da ponta do sonotrodo e dessa forma podemos gerar maior ou menor quantidade de
calor na junta de soldagem.
A fabricação de um sonotrodo com amplitude de vibração ideal para soldagem de uma
determinada peça, é uma tarefa bastante difícil, pois muitas são as variáveis.
Para facilitar o ajuste do equipamento e fazer com que o sonotrodo vibre com uma
amplitude ideal para soldagem de uma determinada peça, usamos uma haste metálica
(duralumínio) com comprimento de meia onda e com uma determinada variação de massa nas
secções de um e de outro lado do plano nodal, a esta peça damos o nome de transformador
acústico.
Nas soldadoras de plásticos Sonitron o transformador acústico é parte integrante do
conjunto acústico (transdutor + transformador acústico + sonotrodo), o conjunto é fixado no carro
de trabalho através do anel nodal do transformador acústico.
Um jogo de transformadores acústicos é composto de seis transformadores cada qual
com sua relação de variação de amplitude, que vai de 0,5 a 2,5 vezes a amplitude de saída do
transdutor.

85
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

TRANSFORMADOR ACÚSTICO (T.A.)


Para fácil identificação são anodizados em seis cores diferentes que codificam sua
relação de amplificação. O transformador acústico verde tem a relação de amplificação 1:1
dessa forma não irá modificar em nada a amplitude de vibração entre transdutor e sonotrodo,
porém deve ser usado por fazer mecanicamente parte do conjunto.

Aumenta Amplitude Haste de conexão Reduz Amplitude


Relação Cor Relação Cor Relação Cor

1:1.5 Ouro 1:1 Verde 1:0.6 Roxo


1:2.0 Prata 1:0.5 Azul
1:2.5 Preto

ATENÇÃO: Caso existam dúvidas quanto ao bom funcionamento de um T.A., sugerimos envia-
envia-lo
para análise na Sonitron.

86
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

TRANSFORMADOR ACÚSTICO (T.A.) VER FOTO

Exemplos de algumas condições em que devem ser alteradas a amplitude do sonotrodo.

Aumentar a amplitude quando:


quando:
• Houver dificuldade para a energia atingir a junta, causando uma soldagem fraca com
tempo de soldagem muito longo.
• A energia passar além da junta (pode-se sentir a vibração no molde de sustentação e
causar marca nas peças).
• A indicação de carga for baixa durante a soldagem.
• Quando as peças vibram com efeito de diafragma e queimam no centro.
• Na rebitagem, a fusão ocorre na base do pino e não na face.

Reduzir a amplitude quando:


quando:
• A indicação de carga for muito alta durante a sintonização.
• Trocar de sonotrodo sólido para sonotrodo de alto ganho.
• Ocorrerem marcas nas peças, causadas pelo sonotrodo.
• Ocorrerem rachaduras nas peças plásticas ou buchas metálicas.
• Houver aquecimento no plano nodal do sonotrodo.

87
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

TRANSFORMADOR ACÚSTICO (T.A.) - FOTO

88
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3 – SONOTRODO
Primeiro vejamos alguns termos usados para explicarmos o funcionamento de um
sonotrodo.
Sonotrodo ou ferramenta: é uma haste metálica (duralumínio/titânio ou aço D-2)
ressonante e com comprimento geralmente de meia onda, a qual transfere a energia mecânica
vibratória para a peça a ser soldada.
Amplitude de vibração do sonotrodo: é o deslocamento da face que vai de pico a pico,
dizendo que a amplitude de um sonotrodo é de 0,15mm quando o movimento de pico a pico de
sua face é de 0,15mm.
Velocidade do sonotrodo: é a relação do movimento da face e da frequência de
vibração.
Ganho: é a relação entre a amplitude de entrada e amplitude de saída do sonotrodo.
Para compreender o funcionamento de um sonotrodo, é necessário saber como ele
vibra. Quando uma haste é ativada na sua frequência de ressonância as pontas da haste vibram
de forma a se aproximar e se afastar uma da outra, fazendo com que a mesma diminua ou
aumente sensivelmente de comprimento. No centro da haste porem não há movimento
longitudinal, mas mesmo assim o esforço estrutural é concentrado nesse ponto, pois as massas
dos dois lados são contraídas e expandidas quando ativadas por energia ultrassônica.

89
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

SONOTRODO
Um dos pontos mais importantes a ser considerado de um sonotrodo é a amplitude de
saída, pois é uma das variáveis que controlam a energia aplicada a peça termoplástica. Para isso
deve-se considerar sempre o ganho do sonotrodo.
O ganho se assemelha à ação de um braço de alavanca com um ponto de apoio no
centro. Quando “A” se desloca 0,5mm “B” também se desloca 0,5mm. Se colocarmos o ponto de
apoio para cima no braço de alavanca a distancia de deslocamento de “B” será maior que “A”, da
mesma forma se invertemos a posição do ponto de apoio para abaixo do centro o deslocamento
de “B” será menos que “A”.
A forma mais prática de saber qual o ganho aproximado de um sonotrodo é calculando
a relação entre a área da face de entrada e a área da face de saída da vibração.

90
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

SONOTRODO

• 4.3.3.1 - Modelos básicos de Sonotrodo;


• 4.3.3.2 - Fabricação do Sonotrodo;
• 4.3.3.3 - Durabilidade do Sonotrodo;

91
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.1 – MODELOS BÁSICOS DE SONOTRODO

• 4.3.3.1.1 - Sonotrodo combinado;


• 4.3.3.1.2 - Sonotrodo exponencial;
• 4.3.3.1.3 - Sonotrodo catenoidal;

• 4.3.3.1.4 - Sonotrodo retangular;


• 4.3.3.1.5 - Sonotrodo cilíndrico;

92
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.1.1 – SONOTRODO COMBINADO

Consiste de haste com diâmetros diferentes e uniformes nos dois lados, é o modelo de
maior ganho, porém é o que sofre maior esforço no plano nodal. Na curva de um sonotrodo
combinado vemos que o ponto de esforço máximo está situado no raio entre os dois lado, e esse é
o ponto onde existe maior possibilidade de ruptura quando o sonotrodo for ativado com demasiada
amplitude.
No gráfico abaixo, vemos o fator de alto ganho e as características de reforço que limitam
a utilização desse modelo:

A= Esforço mecânico
B= Amplitude

93
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.1.2 – SONOTRODO EXPONENCIAL

Este sonotrodo tem uma curva de esforço bastante uniforme, porém o ganho nesse
modelo é muito baixo. A conicidade desse modelo (segundo uma curva exponencial) distribui o
esforço interno em uma grande área o que resulta em um menor esforço no plano nodal.
Os sonotrodos exponenciais só são usados para aplicações que requerem muito força e
baixa amplitude, como por exemplo inserção de buchas metálicas.

A= Esforço mecânico
B= Amplitude

94
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.1.3 – SONOTRODO CATENOIDAL

Neste sonotrodo a forma longitudinal segue uma curva catenoidal, reúne as melhores
características do sonotrodo combinado e do sonotrodo exponencial
Esse modelo pode ser ativado em altas amplitudes com um esforço interno em
distribuído.

A
A= Esforço mecânico
B= Amplitude

95
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.1.4 – SONOTRODO RETANGULAR

Estes sonotrodos podem ter uma variação enorme de configurações, podendo atingir
de 3mm a 300mm de comprimento ou ainda maiores. Os sonotrodo retangulares podem ser
combinados ou cônicos.
Sonotrodo com menos de 90mm de comprimento são geralmente sólidos, e acima de
90 mm de comprimento são feitos rasgos para reduzir o esforço lateral e eliminar frequências
parasitas.

96
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.1.5 – SONOTRODO CILINDRICO

Estes podem ser fabricados sólidos ou vazados, cilíndricos acima de 90 mm requerem


rasgos a fim de reduzir o esforço radial.

97
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.2 – FABRICAÇÃO DO SONOTRODO

A primeira vista um sonotrodo aparenta ter pouca mão de obra envolvida e também
um valor bastante baixo em matéria prima, mas não e bem assim. O material empregado em
nossos sonotrodo é uma liga de duralumínio (liga 7075 T6) de alta resistência fornecida sempre
com certificado de analise e garantia.
Para que o sonotrodo opere corretamente, ele precisa ser sintonizado numa faixa de
frequência pré-determinada. Os sonotrodos de nossa fabricação são sintonizados em uma faixa
segura para nosso equipamento. Todas as dimensões do sonotrodo são criticas.
A face do sonotrodo precisa estar perfeitamente acoplada a peça para assegurar o
máximo de transferência de energia muitas vezes torna-se necessário uma usinagem bastante
complexa na face do sonotrodo. Essa usinagem deve ser feita sempre antes da sintonização do
sonotrodo. Devemos observar também, que o sonotrodo seja ressonante em 20.000Hz ou
35.000Hz dependendo do modelo, somente no sentido longitudinal, pois se houver qualquer
outra ressonância ressonante o sonotrodo ira vibrar em uma direção, o que prejudica o seu
funcionamento. Se não observarmos todos os detalhes, poderemos ter como resultado
transdutor danificado e outros componentes do gerador danificados.

98
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.3.3 – DURABILIDADE DO SONOTRODO

A construção de um sonotrodo é composta de uma haste metálica especial e sua


função é gerar atrito sobre a área que deve ser soldada, criando um ponto de fusão onde acontece
a soldagem ou a união entre as peças.
Para que isto ocorra o ferramental (sonotrodo e TA) trabalha sobre um regime de
vibração constante.
Essa vibração que é gerada pelo circuito eletrônico de 20kHz (35kHz), ou 20.000
(35.000) vibrações por segundo, é a frequência de trabalho da ferramenta (sonotrodo e TA).
Com isso verificamos vários agentes que ao longo do tempo vão saturando a
ferramenta. São eles:
O atrito gera desgaste, fazendo com que a ferramenta saia fora de frequência.
OBS: Para que a ferramenta trabalhe adequadamente ela é sintonizada principalmente
através do seu comprimento, onde é possível fazê-la funcionar na frequência de 20kHz ou 35kHz.
O atrito pode gerar também trincas ou micro trincas que danificam a ferramenta.
O calor excessivo, choques mecânicos, tempo de utilização.
OBS: os sonotrodo de duralumínio costumam durar menos tempo que os de titânio.
Máquina operando inadequadamente, processo inadequado da aplicação ou má
utilização do operador ou falta de treinamento.

99
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.4 – CUIDADOS NA CONEXÃO DO CONJUNTO ACÚSTICO

1. Limpar as superfícies de contato do transdutor e do sonotrodo com um pano limpo e


seco. Aplicar uma leve camada de óleo fino (mineral 20-50W) nas superfícies de contato.
Nunca passe o lubrificante nos parafuso prisioneiro, pois isso facilita para que o mesmo se
solte durante o uso.
2. Rosquear o transdutor no prisioneiro do T.A. (ou sonotrodo em caso de não existir T.A. no
conjunto acústico). E com a utilização de duas chaves apropriadas executar o aperto entre
as partes.
3. O aperto no conjunto é muito importante na transmissão da energia vibratória. Caso o
conjunto não esteja bem apertado, um ruído incômodo poderá surgir, podendo também
gerar alguma falha no equipamento. Aperto nominal 20kHz 20kHz – 7,5Kgm e 35kHz 35kHz –
2,8Kgm.
Kgm.

ATENÇÃO: A única parte do conjunto acústico que pode ser apertada em uma
morsa para fixação do conjunto é o sonotrodo DESDE QUE O MESMO SEJA
RETANGULAR (ou quadrado). NÃO UTILIZAR GRIFOS OU OUTRAS FERRAMENTAS
QUE AGRIDAM O MATERIAL DO CONJUNTO DE SOLDA

100
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>CONJUNTO ACÚSTICO

4.3.5 – CUIDADOS COM O CONJUNTO ACÚSTICO

1. Nunca altere quaisquer peças componentes do conjunto acústico (Transdutor, T.A.


e Sonotrodo). Estas peças foram projetadas e construídas para a operação em 20kHz ou
35kHz e qualquer alteração em suas dimensões fará com que o conjunto passe a vibrar
em outra frequência de ressonância, não compatível com a frequência de ressonância do
gerador ultrassônico, podendo assim danificar seriamente componentes do conjunto
acústico ou do gerador de ultrassom.
2. Os transdutores, transformadores acústicos e sonotrodos sobressalentes, devem ser
estocados em local seguro, a fim de evitar quedas e choques que possam ocasionar
riscos ou trincas, tirando-
tirando-os de frequência.
frequência
3. Partes do conjunto que estiverem danificadas em poder do cliente devem ser
segregadas (serradas) para garantir que estas não sejam colocadas novamente
no equipamento.

101
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>PNEUMÁTICO

4.4 – CONJUNTO PNEUMÁTICO (somente para máquinas)

O conjunto pneumático que compõe as máquinas Sonitron é fabricado por empresas bem
conhecidas no ramo pneumático e qualquer peça que vier a apresentar defeito poderá ser trocada
pelo próprio cliente (se desejar a Sonitron poderá executar a troca) uma vez que estas peças são
usuais.
Do conjunto pneumático o cliente/usuário terá acesso principalmente a três componentes:

• 4.4.1 – REGULADOR DE PRESSÃO;

• 4.4.2 – VALVULA CONTROLADORA DE FLUXO

• 4.4.3 – FILRO DE AR.

102
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>PNEUMÁTICO

4.4.1 -REGULADOR DE PRESSÃO

É utilizado para regular a pressão do sistema pneumático que será aplicada no cilindro do
carro pneumático, consequentemente na peça a ser soldada através do Sonotrodo.
Cada aplicação tem uma pressão determinada e através desse regulador, consegue-se
calibrar a máquina com qualquer pressão entre 2 e 7 bar (faixa de uso das máquinas de solda).
Após a calibração deve-se travar o registro empurrando-o para dentro.

103
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>PNEUMÁTICO

4.4.2 - VÁLVULA CONTROLADORA DE FLUXO

É utilizada para controlar a velocidade com que o sonotrodo atinge a peça a ser soldada.
Esta velocidade nunca deve ser alta a ponto de o sonotrodo bater contra a peça, pois isso além
de danificar o sonotrodo poderá descalibrar o equipamento (devido a vibrações mecânicas sofridas
durante o choque) trazendo consequências mais sérias futuramente.
Quando existem peças internas como placas com componentes eletrônicos nas peças a
processar, deve-se minimizar esta velocidade para que os componentes internos não se soltem
durante a solda.

104
ÍNDICE GERAL>FUNCIONAMENTO>PNEUMÁTICO

4.4.3 – FILTRO DE AR

Como o próprio nome diz, serve para filtrar o ar que está sendo aplicado ao equipamento.
Mesmo existindo o filtro de ar, o ar que entra na máquina deverá ser aplicado já filtrado (limpo,
seco e sem óleos), pois o filtro do equipamento é apenas uma segunda garantia.
Durante o processo de solda deve-se monitorar se o seu interior não está acumulando água.
Caso esteja deve-se primeiramente drenar o filtro de ar para que a sujeira acumulada seja expelida e
então cuidar do ar da rede pneumática, pois esta ainda pode estar úmida.

105
ÍNDICE GERAL>OPERAÇÃO

5.1 – INSTALAÇÃO...................................................................................................................
INSTALAÇÃO................................................................................................................... 107

5.2 – OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO..................................................................................... 108

5.3 – SEQUENCIA DE FUNCIONAMENTO............................................................................... 109

5.4 – OPERAÇÕES ESPECIAIS.................................................................................................. 110

106
ÍNDICE GERAL>OPERAÇÃO>INSTALAÇÃO

5.1 – INSTALAÇÃO

• Ligar o cabo de alimentação na máquina e posteriormente ligá-lo à rede de 220V (+/- 5%).
Obs..: A máquina não pode ser ligada primeiramente na chave geral para depois ser ligada a
rede elétrica.
• Conectar o ar comprimido na entrada do filtro de ar. O ar comprimido deve ser limpo, seco e
livre de óleo.
• Montar o conjunto acústico (Transdutor, T.A. e sonotrodo) verificando o aperto dos parafusos
e o aperto entre as partes. A face de contato das partes deve estar totalmente encostadas,
para isso o aperto deve ser forte o suficiente para garantir que as partes estejam em contato
e que durante a vibração não se soltem, vide item 4.3.4;
• Inserir o conjunto acústico no carro pneumático encostando os parafusos da tampa com a
chave “T” de 5mm que acompanha a máquina.
• Guiar o sonotrodo através de uma peça soldada fixada na base da máquina e apertar os
parafusos da tampa do carro. Para que o carro desça sem pressão, basta soltar no regulador
de pressão toda a pressão do equipamento e baixar o carro pneumático com a mão, pois
agora o mesmo estará livre.

107
ÍNDICE GERAL>OPERAÇÃO>OPERAÇÃO

5.2 – OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

• Ligar a máquina pela chave geral;


• Se necessário, regular a altura do conjunto em relação à base e, se desejável regular o curso
do carro pneumático através do limitador de curso;
• Ajustar no regulador a pressão adequada para esta aplicação;
• Ajustar os parâmetros de solda: Tempo de descida, tempo de solda e tempo de fixação;
• Ajustar a velocidade do carro, lembrando que esta nunca deve ser alta o suficiente para bater
o sonotrodo contra a peça, pois isso além de reduzir a vida útil do conjunto acústico, fará
com que o equipamento vibre em todos os acionamentos fazendo com que partes do
equipamento se soltem ou até mesmo fazendo com que o equipamento desregule;
• Neste equipamento não é necessário executar a sintonia do conjunto acústico;
• Introduzir as peças a serem soldadas na base de solda e iniciar o ciclo de operação através
dos dois botões de acionamento.

108
ÍNDICE GERAL>OPERAÇÃO>SEQUENCIA DE FUNCIONAMENTO

5.3 – SEQUÊNCIA DE FUNCIONAMENTO

• O carro pneumático desce, enquanto no display do CLP aparece a operação “descendo”.


• O ultrassom é disparado, no CLP descrevera a função “soldando” que permanecerá até o
tempo de solda ser contado ou até ocorrer algum erro. Ao mesmo tempo o Bargraph inicia a
leitura
• Após o tempo de solda ser contado, cessa o ultrassom e a leitura do Bargraph, o sonotrodo
continua pressionando a peça até o tempo de fixação ser contado. O CLP indicará a operação
“Fixando”.
• Após o último tempo o carro se eleva e o contador incrementa uma peça soldada. A máquina
está pronta para o próximo acionamento.
Caso esteja ocorrendo algum erro verificar no tópico de manutenção como proceder para a
eliminação do problema.
A qualquer momento o botão de emergência poderá ser acionado e o carro retornará a
posição inicial e após a contagem dos tempos estará pronto para um novo acionamento (não
esqueça de destravar o botão de emergência).

109
ÍNDICE GERAL>OPERAÇÃO>OPERAÇÕES ESPECIAIS

5.4 – OPERAÇÕES ESPECIAIS

Para operações que requerem controles automáticos externos o engenheiro responsável


deverá consultar o anexo na pagina 182 para correta configuração/ligação e funcionamento.
Deverão ser seguidas as logicas de comando descritos nos mesmo

110
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

6.1 – PROBLEMAS MAIS COMUNS QUE OCORREM NA SOLDA

Abaixo estão os problemas com relação à qualidade da solda mais comuns que podem aparecer
durante o processo de soldagem.

Descrição Pág. Descrição Pág.


Soldagem excessiva 112 Rebarbas (juntas com a soldagem 121
uniforme)
Soldagem insuficiente 112 Desalinhamento entre as partes 123
soldadas
Soldagem não uniforme ao redor da 113 Componentes internos danificados 122
junta
Resultados inconstantes na soldagem 114, Soldagem de partes internas 125
da peça 115,116
Marcas 117, Soldagem ou fratura de secção das 124
118,119 peças fora da junta
Efeito diafragma (trinca em regiões 120
de pouca espessura)
111
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

SOLDAGEM EXCESSIVA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Reduzir pressão e/ou tempo de soldagem.
Excesso de energia aplicada Usar transformador acústico de menor amplitude.

SOLDAGEM INSUFICIENTE

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Aumentar pressão e/ou tempo de soldagem.
Usar transformador acústico de maior amplitude.
Utilizar equipamento de maior potência.
Insuficiência de energia aplicada
Verificar se o molde de sustentação é adequado,
trocando-o se necessário.

112
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

SOLDAGEM NÃO UNIFORME AO REDOR DA JUNTA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Verificar as dimensões das peças e condições de
Empenamento da(s) peça(s). processamento.
Usar maior pressão de disparo.
Reprojetar o friso, assegurando-se de sua
Variação da altura do friso
uniformidade.
Calçar ou nivelar a base.
Falta de paralelismo
Verificar o alinhamento do carro atuador.
Acrescentar nervuras à peça.
Flexionamento das paredes Modificar a base para prevenir flexionamento
externo.
Mudar o posicionamento dos pinos extratores.
Pino extrator localizado na área de
soldagem Certificar-se que os pinos extratores estão rentes a
superfície.

113
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

SOLDAGEM NÃO UNIFORME AO REDOR DA JUNTA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Melhorar ou calçar as áreas críticas da base.
Base não suporta convenientemente a
Reprojetar a base.
peça
Trocar a base por uma mais rígida.
Modificar parâmetros de tolerância.
Tolerância das peças muito crítica
Verificar as condições de processamento.
Verificar o comportamento das peças durante a
Alinhamento inconveniente
soldagem.
Verificar os elementos que servem como guia de
encaixe das peças.
Contato irregular na área de soldagem. Verificar dimensões das peças, tolerâncias, marcas de
pinos extratores, alinhamentos das partes de encaixe,
ocorrência de “chupagem”.

114
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

RESULTADOS INCONSTANTES NA SOLDAGEM DE PEÇA P/ PEÇA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Limpar as superfícies de soldagem com Freon TF ou
álcool isopropílico.
Vestígios de desmoldante
Evitar sempre que possível a utilização de desmoldante.

Modificar parâmetros de tolerância.


Tolerância das peças muito crítica
Verificar as condições de processamento.
Verificar dimensões e tolerâncias das peças.
Variação dimensional entre as Verificar desgaste da cavidade.
cavidades.
Verificar condições de processamento.

Material recuperado adicionado Reduzir a porcentagem de recuperado.


acima do limite tolerado. Utilizar recuperado de melhor qualidade.

115
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

RESULTADOS INCONSTANTES NA SOLDAGEM DE PEÇA P/ PEÇA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Alterações bruscas de tensão (elétrica) Usar estabilizador de tensão.
de entrada
Queda de pressão nas linhas Aumentar a pressão da saída do compressor.
pneumáticas.
Reduzir a porcentagem de reforços.
Reforços (carga) Mudar o tipo de fibra (ex. fibras curtas para longas).

Distribuição irregular das fibras de Verificar projeto do molde e condições de


reforço. processamento.
Junta de soldagem fora de Reprojetar a junta.
especificação.

116
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

RESULTADOS INCONSTANTES NA SOLDAGEM DE PEÇA P/ PEÇA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Verificar processo e fornecedor.
Material plástico adulterado.

Assentamento deficiente das peças. Verificar dimensões e tolerâncias.

Consultar tabela técnica de compatibilidade,


Materiais plásticos incompatíveis.
verificar tabela na página 181
Peças com umidade retida Estufar antes do processamento, ou soldá-las
(principalmente peças em poliamida) imediatamente após injeção.

117
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

MARCAS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Reduzir tempo de soldagem.
Utilizar ventilação forçada para o sonotrodo.
Verificar o parafuso do sonotrodo (deve estar bem atarraxado)
e o acoplamento sonotrodo / transformador acústico (também
Aquecimento do sonotrodo deve estar bem acoplados).
Observar se não há fissura no sonotrodo.
Em se tratando de sonotrodo de aço, reduzir a amplitude.

Verificar o assentamento do sonotrodo sobre a peça


Pontos altos destacando-se na
peça. Verificar as dimensões da peça

118
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

MARCAS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Aliviar o sonotrodo
Inscrições em alto relevo Sempre que possível, usar inscrições em baixo relevo.

Assentamento inconveniente da peça Reprojetar a base e verificar variações entre as


na base cavidades.
Retificar sonotrodo e/ou base.
Face do sonotrodo e/ou base Sonotrodo deve ser calibrado após usinado.
desgastado. Usar filme de polietileno entre sonotrodo e peça.

Assentamento imperfeito do sonotrodo Verificar variações entre cavidades.


na peça Verificar dimensões da peça.

119
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

MARCAS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Ciclo de moldagem demasiadamente Reduzir tempo de soldagem ajustando amplitude e/ou
longo. pressão.
Falta de paralelismo Verificar paralelismo entre sonotrodo, peça e base.

120
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

EFEITO DIAFRAGMA (TRINCAS EM REGIÕES DE POUCA ESPESSURA)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Superfície da peça está fina e sem Aumentar a espessura da peça na região da trinca.
reforço. Criar nervuras para reforço da peça.
Engrossar as partes que trincam.
Peça contém cantos vivos finos.
Criar raios para que a peça não tenha canto vivo.
Substituir o T.A. para diminuir a amplitude aplicada na
Amplitude de vibração elevada.
peça

121
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

REBARBAS (JUNTAMENTE COM SOLDAGEM UNIFORME)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Reduzir as dimensões de friso.
Friso demasiadamente largo
Reduzir tempo de solda e/ou pressão.
Demasiada interferência Reduzir a interferência.

Demasiado tempo de soldagem Reduzir tempo de soldagem.

Dimensões da junta não uniforme Redimensionar a junta.


Aumentar a folga nos encaixes. Modificar parâmetros de
Regiões de encaixe ou tolerância
tolerância.

122
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

COMPONENTES INTERNOS DANIFICADOS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Substituir o T.A. para diminuir a amplitude aplicada na
Amplitude de vibração elevada
peça
Melhorar a fixação dos componentes internos
Componentes internos mal fixados

123
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

DESALINHAMENTO ENTRE AS PARTES SOLDADAS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Falta de características apropriada para Acrescentar características de alinhamento entre as
alinhamento das metades. metades à serem soldadas. Ex: pinos – guia
Sustentação inconveniente da base. Trocar ou ajustar a base

Flexionamento das paredes Acrescentar nervuras á peça


Dimensionamento da junta Redimensionar a junta.
inapropriada

124
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

SOLDAGEM OU FRATURAS DE SECÇÕES DA PEÇA FORA DA JUNTA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

“Cantos Vivos” na construção da peça Eliminar os “cantos vivos” para raios.

Reduzir a amplitude trocando o transformador


Excessiva amplitude
acústico.
Excessivo tempo de soldagem Aumentar a amplitude e a pressão de disparo.
Verificar as condições de injeção e o projeto das
Tensões internas peças.

125
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PROBLEMAS NA SOLDA

SOLDAGEM DE PARTES INTERNAS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Partes internas e carcaça do mesmo Trocar o material das partes internas ou lubrifica-las
material

126
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

6.2 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO EQUIPAMENTO

Abaixo estão os cuidados que pode-se ter afim de estender a vida útil do equipamento:

• 6.2.1 – Fixação de parafusos dos elementos do conjunto acústico (transformador acústico (TA)
e sonotrodo);
• 6.2.2 – Fixação dos elementos do conjunto acústico (transdutor ultrassônico (USK)
Transformador acústico (TA) e sonotrodo);
• 6.2.3 – Verificação do desgaste do sonotrodo;

• 6.2.4 – Verificação do filtro de ar comprimido.

127
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

6.2.1 – FIXAÇÃO DE PARAFUSOS DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO ACÚSTICO (TRANSFORMADOR


ACÚSTICO E SONOTRODO). VER FOTO

VERIFICAÇÃO:
VERIFICAÇÃO Verificar o aperto dos parafusos fixados na face superior do transformador
acústico (T.A.) e do sonotrodo.

AÇÃO:
AÇÃO Apenas conferir se o parafuso está bem fixado na peça correspondente, e caso
necessário, reapertar.

OBS: Não se deve soltar o parafuso, para então fixá-


fixá-lo novamente, pois a recartilha que
garante a fixação do mesmo no material do T.A. ou sonotrodo pode desgastar-
desgastar-se.

128
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

FIXAÇÃO DE PARAFUSOS DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO ACÚSTICO


(TRANSFORMADOR ACÚSTICO (TA) E SONOTRODO).
Deve-se garantir que
Este parafuso não estes parafusos
se solta com a estejam cravados no
vibração portando fundo da rosca do
não deve ser T.A. e do Sonotrodo
reapertado

129
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

6.2.2 – FIXAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO ACÚSTICO (TRANSDUTOR ULTRASSÔNICO,


TRANSFORMADOR ACÚSTICO E SONOTRODO).
VER FOTO

AÇÃO: Após verificar o aperto dos parafusos fixados na face superior do transformador
acústico (T.A.) e do sonotrodo, remover qualquer impureza contida nas faces de cada peça do
conjunto acústico, ou seja, do transdutor ultrassônico, do transformador acústico (T.A.) e do
sonotrodo. Com as superfícies de contato livres de impurezas, depositar uma fina camada de óleo
mineral (20-50w) entre uma face e outra, ou seja, uma camada de óleo entre o transdutor
ultrassônico e o transformador acústico (T.A.), e outra camada de óleo entre o transformador
acústico (T.A.) e o sonotrodo. Logo após, fixar o transformador acústico (T.A.) sob o transdutor
ultrassônico, e o sonotrodo sob o transformador acústico (T.A.).

FREQUÊNCIA DE VERIFICAÇÃO / AÇÃO:


AÇÃO:
• Quando houver troca de sonotrodo, realizar esta ação a cada 10 dias (máximo).
• Quando não houver troca de sonotrodo, realizar esta ação a cada 30 dias (máximo).

OBSERVAÇÃO: O óleo mineral deve ser passado apenas na face das peças, nunca em seus parafusos.

130
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

FIXAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO ACÚSTICO (TRANSDUTOR ULTRASSÔNICO,


TRANSFORMADOR ACÚSTICO E SONOTRODO).

As faces de
contato devem receber
uma camada fina de
óleo mineral 20-50W.
NÃO PASSAR ÓLEO NOS
PARAFUSOS

Na montagem deve-
se aplicar o torque
máximo (Aperto
nominal 20kHz –
7,5Kgm e 35kHz –
2,8Kgm) utilizando
apenas as chaves
adequadas que
acompanham o
equipamento.
131
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

6.2.3 – VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DO SONOTRODO.

VERIFICAÇÃO:
VERIFICAÇÃO A cada verificação descrita nos itens 1 e 2, verificar também o nível de desgaste
do sonotrodo.

AÇÃO:
AÇÃO Esclarecemos que esta é uma análise visual.
Para análise da frequência de trabalho, recomendamos o envio do ferramental para nossa fábrica
Sonitron (Santana de Parnaíba – SP), onde possuímos equipamentos adequados para verificação e
análise.

OBSERVAÇÃO:
OBSERVAÇÃO A vida útil de um sonotrodo não pode ser mensurada, pois está diretamente
relacionada a uma série de fatores de influência, tais como: tempos de solda e fixação, material
plástico soldado, material de confecção do sonotrodo, elevados níveis de setup, volume de
produção.

132
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>PREVENTIVA

6.2.4 – VERIFICAÇÃO DO FILTRO DE AR COMPRIMIDO.

VERIFICAÇÃO:
VERIFICAÇÃO Verificar o nível de água existente no filtro de ar comprimido, localizado na
lateral esquerda do equipamento.

AÇÃO:
AÇÃO: Retirar a água existente no compartimento (“drenar”).

FREQUÊNCIA DE VERIFICAÇÃO / AÇÃO:


AÇÃO: A frequência desta ação depende da qualidade do ar da
rede em que o equipamento opera.

133
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

6.3 – MANUTENÇÃO CORRETIVA DO EQUIPAMENTO


Abaixo estão os problemas possíveis Selecione um problema para ver os procedimentos:
DEFEITO Pág. DEFEITO Pág.
Equipamento não liga 135 O carro pneumático desceu e não sobe 149
Equipamento ligar parcialmente 135 O equipamento está queimando o 146
fusível de entrada
Carro pneumático não desce 141,142 Ajuste de altura não funciona 136
Equipamento está apresentando 150,151,152, O CLP está travado 137,
erro de frequência 153,154,155, 138
156
Equipamento está apresentando 147,148 O CLP está apresentando o beep e 139,
erro de sobrecarga reconhecimento de tecla pressionada, 140
mesmo sem que a tecla tenha sido
atuada
LED’S do Bargraph não estão 143,144
acendendo
ATENÇÃO: Solucionando ou não a ocorrência contate a Sonitron para registrarmos o histórico e/ou
para passarmos outras orientações necessárias.
134
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA
EQUIPAMENTO NÃO LIGA

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Cabo de alimentação desconectado ou com os Verificar o cabo de alimentação e fusível de
fios rompidos ou fusível de entrada queimado. entrada.
Máquina alimentada com tensão incorreta. Medir tensão de alimentação.
Chave geral desligada ou com mau contato. Verificar chave geral.

EQUIPAMENTO LIGA PARCIALMENTE

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Algum micro fusível de segurança da placa Verificar na placa fonte se todas as saídas (7
fonte pode estar aberto. leds) estão operantes.
Mau contato no chicote de alimentação do Verificar o chicote elétrico correspondente à
bloco que não liga. placa.
O bloco que não liga pode estar com defeito. Contate a Sonitron para a análise e troca.

135
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

AJUSTE DE ALTURA NÃO FUNCIONA (SOMENTE P/ MÁQUINA EAGLE)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Máquina pode estar no limite de curso. Verificar se um dos fins de curso não está acionado

Mau contato no chicote elétrico dos fins de Os fins de curso estão nos bornes 14 e
curso ou do motor 15(superior), 16 e 17(inferior) e o motor está ligado
nos bornes 12 e 13 da régua de bornes localizada
na lateral esquerda do equipamento
Circuito retificador de tensão do motor e Verificar se os LEDs estão acesos. Se estiverem
solenoide podem estar com o fusível checar o nível de tensão com um multímetro
danificado

O fuso do motor pode estar travado devido Soltar com uma chave fixa de 17mm os dois
a falta de uso. parafusos que fixam o quadro elétrico. Olhando de
frente para a lateral esquerda do equipamento os
parafusos estão no lado esquerdo. Após o ajuste de
altura apertar novamente os parafusos

136
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

O CLP DO EQUIPAMENTO ESTÁ TRAVANDO

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

Cabo da IHM pode estar rompido Testar todos os botões da IHM para ver se algum
funciona (apresente o beep).
Desligar e ligar novamente o equipamento e refazer o
teste dos botões. Caso estes funcionem realmente
está ocorrendo um problema de travamento no CLP.

Caso constatado que o problema não é o Neste caso deve-se tomar alguma providência
cabo da IHM, o travamento do CLP é urgente, pois o equipamento poderá parar de
causado provavelmente por ruídos na funcionar por perda da programação do CLP.
rede elétrica. Para este problema, deve-se certificar que a rede
elétrica que o equipamento está ligado não tem
nenhum outro equipamento que gere ruído elétrico.

137
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

O CLP DO EQUIPAMENTO ESTÁ TRAVANDO

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

Caso constatado que o problema não é o Como exemplo equipamentos que são compostos
cabo da IHM, o travamento do CLP é por inversores de frequência.
causado provavelmente por ruídos na rede Mesmo com o equipamento isolado da rede,
elétrica. aconselha-se o uso de um estabilizador de tensão
para alimentar o nosso equipamento.
Se a rede trifásica do cliente for de 380V, é
conveniente que seja utilizado um transformador
de 380V para 220V monofásico, para alimentar o
estabilizador de tensão.

138
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

O CLP ESTÁ EXECUTANDO O BEEP DE RECONHECIMENTO DE TECLA, MESMO SEM QUE A MESMA
TENHA SIDO PRESSIONADA.

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

Tecla da IHM pode estar travada. Verificar se nenhuma tecla do teclado está
travada. Existe a possibilidade de a membrana
tenha sido pressionada e não tenha voltado à
posição original.

A rede elétrica do cliente está com algum ruído Neste caso deve-se tomar alguma providência
que esteja interferindo no funcionamento do urgente, pois o equipamento poderá parar de
equipamento. funcionar por perda da programação do CLP.
Para este problema, deve-se certificar que a
rede elétrica que o equipamento está ligado
não tem nenhum outro equipamento que gere
ruído.

139
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

O CLP ESTÁ EXECUTANDO O BEEP DE RECONHECIMENTO DE TECLA, MESMO SEM QUE A MESMA TENHA
SIDO PRESSIONADA.

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

A rede elétrica do cliente está com Como exemplo equipamentos que são compostos por
algum ruído que esteja interferindo inversores de frequência.
no funcionamento do equipamento. Mesmo com o equipamento isolado da rede, aconselha-
se o uso de um estabilizador de tensão para alimentar o
nosso equipamento.
Se a rede trifásica do cliente for de 380V, é conveniente
que seja utilizado um transformador de 380V para 220V
monofásico, para alimentar o estabilizador de tensão.

140
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

CARRO PNEUMÁTICO NÃO DESCE (com o CLP pronto para um ciclo de solda pressionar o Bi manual, se
o CLP ativar a função descendo e o carro não descer)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Botão de emergência pressionado. Verificar o botão de emergência.

Máquina regulada com baixa pressão. A pressão regulada deve ser superior a 1,5bar.
Válvula reguladora de fluxo Verificar válvula controladora de fluxo.
totalmente fechada.
Mau contato no chicote elétrico do Verificar continuidade dos cabos. Obs.: O botão de
botão de emergência. emergência está ligado nos bornes 8 e 9 da régua
localizada abrindo a porta lateral esquerda do
equipamento. O botão é NF. Desligar o equipamento para
a análise.
Tempo de descida pode estar Verificar se o tempo de descida é superior a 00,0s.
parametrizado com 00,0s.

141
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

CARRO PNEUMÁTICO NÃO DESCE (com o CLP pronto para um ciclo de solda pressionar o Bi manual, se
o CLP ativar a função descendo e o carro não descer)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Solenoide da válvula aberta. Testar a solenóide com um multímetro.

Fonte de tensão da solenóide está com o Verificar a placa abrindo a porta lateral esquerda. Se
fusível queimado. os LEDs estiverem acesos, medir com um multímetro
com a escala de tensão VDC até 20V.

Batente de segurança totalmente Verificar batente de segurança.


fechado.

Válvula pneumática travada. Acionar a válvula através do piloto manual e verificar


se o carro sobe e desce normalmente.

142
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

CARRO PNEUMÁTICO NÃO DESCE (com o CLP pronto para um ciclo de pressionar o Bi manual, o CLP
não altera a tela, não escreve “Descendo”)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Os botões bi manual não foram pressionados Para o acionamento os botões devem ser
com simultaneidade. pressionados com simultaneidade de 0,5s.
Desligar o equipamento e ligá-lo novamente Desligar o terra que alimenta a máquina. Se o
executando o acionamento. Se acionar, problema persistir deve-se derivar uma
significa que o CLP travou, provavelmente foi alimentação dedicada apenas ao equipamento,
algum ruído na rede. pois outros devem estar gerando ruído
afetando a máquina.
Se mesmo desligando o equipamento o Verificar os botões do bi manual; não
problema persistir, pode ser que os botões bi encontrando problema com eles verificar
manual estejam com defeito. então a continuidade do chicote elétrico. Os
botões são ligados no borne 5 e 7 da borneira.
O borne nº6 é o comum dos botões. Desligar o
equipamento para esta análise.

143
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

LED’S DO BARGRAPH NÃO ESTÃO ACENDENDO (O LED verde “ON” que indica que o Bargraph está
energizado, está apagado).

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Micro fusível correspondente a esta saída de Verificar os LEDs da placa Power Supply.
alimentação da placa fonte está aberto. Se tiver mais de um apagado, verificar os
fusíveis de vidro.
Se apenas um estiver apagado verificar o
micro fusível de precisão correspondente.
Se nenhum LED estiver apagado deve-se
verificar o chicote elétrico entre o Bargraph e
a placa Power Supply.

144
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

LED’S DO BARGRAPH NÃO ESTÃO ACENDENDO (O LED verde “ON” que indica que o Bargraph está
energizado, está aceso).

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Devido ao manuseio ou operação do Verificar o fio da bobina de choque do circuito
equipamento, o fio da bobina do circuito toroidal
toroidal pode estar rompido.

Chicote elétrico de ligação do circuito Verificar o chicote elétrico da placa toroidal até a
toroidal até a placa Power Supply pode placa Power Supply
estar interrompido.

Chicote elétrico de ligação do Bargraph com Verificar o chicote elétrico da placa do Bargraph
a placa Power Supply pode estar até a placa Power Supply.
interrompido.

145
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ QUEIMANDO O FUSÍVEL

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Fusível utilizado é de corrente mais baixa do Verificar a corrente do fusível que veio no
que o nominal. equipamento e inserir um de corrente
compatível.
Varistor de proteção contra picos de tensão Verificar o varistor localizado na placa fonte,
pode estar em curto. quando o mesmo queima ele entra em curto.
Este varistor protege o equipamento contra
grandes picos de tensão (relâmpagos, ...).
Chave geral do equipamento pode estar Verificar com o auxílio de um multímetro o
danificada. funcionamento da chave geral. Desligar o
equipamento para testes.
Os IGBT's ou a ponte retificadora podem estar Verificar com um multímetro se os pinos dos
em curto. (Somente para gerador) IGBT's e da ponte retificadora localizados no
módulo de potência estão em curto.

146
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO SOBRECARGA (Está acendendo no momento da solda todos ou


quase todos os LEDs do equipamento)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

Pressão utilizado está excessiva. Reduzir a pressão de trabalho.

A peça a ser soldada está travando Reduzir a pressão de trabalho.


impossibilitando a mesma de vibrar. Verificar se a peça realmente está nas
condições adequadas para uma solda
ultrassônica.

O sonotrodo pode ter trincado, aumentando Se possível inserir outro conjunto acústico e
significativamente a impedância do mesmo, verificar se o problema persiste.
aumentando assim a corrente necessária para
fazê-lo vibrar.

147
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO SOBRECARGA (e não está acendendo quase todos os LEDs do
Bargraph no momento da sobrecarga)

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA

Componentes eletrônicos que acusam a Contatar a Sonitron para auxiliarmos nos


sobrecarga podem estar recebendo tensões próximos testes.
induzidas que fazem o componente operar de
forma errada.

148
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

CARRO PNEUMÁTICO DESCEU E NÃO SOBE. (Desligando o equipamento o carro retorna).

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


O CLP travou. Verificar na manutenção para travamento de CLP.

CARRO PNEUMÁTICO DESCEU E NÃO SOBE. (Desligando o equipamento o carro não retorna).

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Provavelmente a válvula pneumática está Comutar a válvula pelo piloto manual disponível
travada. na própria válvula

Se após a comutação manual o cilindro não Verificar primeiramente se a haste do cilindro


retornar, provavelmente a mola da válvula que não está desconectada do carro pneumático,
faz retornar o êmbolo do equipamento está pois com a vibração esta rosca pode ter se
danificada. soltado. Se realmente o cilindro estiver avançado
trocar a válvula.

149
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA
EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO O ERRO DE FREQUÊNCIA

Como já foi mencionado, o equipamento de solda apresentará o erro de frequência toda vez
em que durante o acionamento do ultrassom, a frequência de trabalho do conjunto acústico exceder
um range estabelecido de fábrica para garantia do equipamento.
Porém nem sempre o causador do erro de frequência é o conjunto acústico (conjunto U.S.)
existem quatro problemas diferentes que resultam no erro de frequência, para identificar com qual
dos problemas o equipamento está, vamos utilizar da indicação de solda (Bargraph de 0 a 100%).
Ocorrendo mais do que cinco erros de frequência por dia, mesmo não consecutivo, é o
suficiente para ficarmos atentos para o funcionamento do equipamento.
Erros de frequência 16, 17 e 18 podem ser causados pelo aquecimento ou trinca de partes do
conjunto acústico, baixa tensão de alimentação, conjunto acústico mau apertado, parafusos do
conjunto acústico soltos, etc.
Já os erros de frequência 22, 23 e 24 são causados pelo desgaste do sonotrodo, transdutor em
curto, pressão excessiva aplicada ao conjunto, avarias no conjunto acústico que resultem em curtos
no transdutor, etc.

150
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO O ERRO DE FREQÜÊNCIA

Para verificar a causa do erro de frequência, deve-se pressionar o botão de emergência do


equipamento, minimizar o tempo de solda ( 0,1s ) e executar o acionamento do equipamento como
se fosse soldar uma peça.
Deve-se então ficar atento a resposta dada pelo Bargraph pois é interessante saber quantos
LED’s acendem na partida (logo no início do acionamento) e com quantos LED’s o equipamento
estabiliza. Clique na possibilidade que está ocorrendo com o equipamento.

• Não acendeu nenhum LED e o conjunto acústico não vibrou;

• Acenderam mais de 3 LED’s na partida e permaneceram mais de 3 acesos;

• Na partida acenderam mais de 2 LED’s e estabilizou com apenas 1 ou 2 LEDs;

• Acenderam e permaneceram todos os LEDs acesos;

• Acenderam apenas 1 ou 2 LEDs e permaneceram acesos.

151
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO O ERRO DE FREQUÊNCIA 16, 17 ou 18


NÃO ACENDEU NENHUM LED E O CONJUNTO NÃO VIBROU

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


A tensão de alimentação pode estar fora de Verificar se a tensão de alimentação do
especificação. equipamento está dentro das especificações.
Remover o cabo siliconado branco que está na Executar um novo teste pressionando o bi
saída do transformador de saída parafuso manual caso o problema não ocorrer
inferior da direita (deixar o cabo do novamente verificar se o cabo branco não está
transformador conectado para que não ocorra em curto com a carcaça.
curtos no equipamento.
Persistindo o problema provavelmente os Deve-se trocar o módulo de potência, neste
drivers dos IGBT's não estão atuando. caso contate a Sonitron.

152
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO ERRO DE FREQUÊNCIA

ACENDERAM MAIS DE 3 LED’s E PERMANECERAM ACESOS

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Conjunto acústico está aquecido. Se o conjunto estiver quente deve-se aguardar o
resfriamento do mesmo.

Conjunto acústico mau apertado ou Verificar em cuidados com o conjunto acústico como
alguma das partes está com o deve-se proceder para o reaperto do conjunto.
parafuso solto.

Alguma parte do conjunto acústico Se existir alguma peça de reposição ou algum conjunto
está trincada. que esteja com bom funcionamento em outro
equipamento, executar a substituição do mesmo e
verificar em que parte o problema ocorre, trocando cada
parte do conjunto. Ou enviar o conjunto acústico para
análise na Sonitron.

153
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA
EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO ERRO DE FREQUÊNCIA
ACENDERAM 1 OU 2 LEDS E PERMANECERAM ACESOS.
PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA
Tensão de alimentação próximo ao limite e no Verificar se o cabo de alimentação não está
momento da solda a tensão acaba atenuando e atenuando a tensão da rede devido a mau
ficando abaixo do permitido. contato.
Inserir um transformador para elevar o nível de
tensão da rede.
O CLP pode estar desconfigurado (pode Deve-se contatar a Sonitron, pois o
acontecer se algum equipamento ligado na equipamento deverá ser reconfigurado, e para
mesma alimentação da máquina estiver evitar que o problema ocorra novamente deve-
inserindo ruídos na rede). se inserir um filtro de linha na alimentação do
equipamento e se possível derivar da
alimentação geral um ponto específico só para
o gerador/máquina da Sonitron).
OBS:
OBS: Nosso equipamento protege a rede do cliente não enviando os ruídos que produz, para
isso temos um filtro, porém, nem todos os ruídos presentes na rede são captados pelo filtro do
nosso equipamento, o ideal é que o equipamento que está produzindo tal ruído tivesse um filtro na
saída não poluindo sua rede.
154
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO ERRO DE FREQUÊNCIA


ACENDERAM MAIS DE 2 LED’s E PERMANECERAM APENAS 1 ou 2 ACESOS.

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


A frequência do conjunto acústico está Verificar se o conjunto está aquecido.
defasada da frequência de sintonia da
máquina.
Sonotrodo está fora de frequência. Enviar sonotrodo para análise ou trocar por um
sonotrodo que esteja sintonizado.

ATENÇÃO:
ATENÇÃO: A maioria dos erros de frequência que ocorrem no equipamento são
decorrentes de aquecimento no sonotrodo, e estes erros podem danificar o transdutor de
energia, assim sendo não se deve esperar um erro de frequência para interromper a
produção e aguardar o resfriamento do conjunto.
conjunto. Se o aquecimento for perceptível, deve-
deve-
se prevenir o equipamento aguardando seu resfriamento.
resfriamento. Caso necessário o cliente deve
utilizar refrigeração forçada (ventilador tipo “Siroco” neste caso é mais eficiente que ar
comprimido).
comprimido). Deve-
Deve-se ainda acompanhar o funcionamento da máquina para verificar se a
refrigeração é suficiente.
suficiente.
155
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>CORRETIVA

EQUIPAMENTO ESTÁ APRESENTANDO O ERRO DE FREQUÊNCIA 22, 23 ou 24

ACENDERAM TODOS OS LED’s APÓS O TESTE

PROVÁVEL CAUSA PROVIDÊNCIA


Ou o transdutor está em curto ou o cabo Remover o conjunto acústico do carro
siliconado branco que é ligado no soquete de pneumático, fechar a porta do mesmo e
alta tensão do carro pneumático está em curto executar um novo acionamento do conjunto.
com a carcaça.

Se os LED’s continuarem acendendo todos, o Verificar o cabo siliconado branco.


cabo siliconado está em curto com o
equipamento.

Se os LED’s não acenderem novamente o Executar a troca do transdutor, mas verificar


transdutor está em curto. após a troca se o equipamento não apresentar
alguma irregularidade, pois é necessário
verificar qual foi a causa da queima do mesmo.

156
ÍNDICE GERAL>MANUTENÇÃO>ERRO DE FREQUÊNCIA

6.4 – PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA

O QUE É O ERRO DE FREQUÊNCIA

LEMBETE:
LEMBETE: O gerador Sonitron possui sintonia automática, portanto o gerador busca a
operação na frequência de ressonância automaticamente.
automaticamente.
A frequência de ressonância muda com a temperatura ambiente devido à simples
dilatação ou contração do conjunto de solda.

A frequência de ressonância do conjunto ultrassônico pode mudar quando este é


submetido a algum esforço no sentido oposto ao da vibração.

O travamento com superfície que não absorve a vibração (metal) pode danificar
definitivamente o conjunto de solda.

Erro de frequência – é uma proteção do equipamento que atua quando o mesmo


opera fora de certa faixa de frequência limite definida pela Sonitron conforme experiência.

157
ID DO ERRO DE FREQUÊNCIA:

Pressionando os
botões de acionamento Bi manual
com simultaneidade
Máquina em ciclo automático
podendo soltar os botões, durante o tempo
de solda selecionado podendo ocorrer
3 possibilidades Processo de solda em
que a corrente do equipamento
Mantendo os botões pressionados
ultrapassando a da potência
durante o tempo de descida ajustado
Processo de solda em que a frequência nominal
de operação da máquina ultrapassou o
range permitido.

Processo de solda normal


contando totalmente o
?? tempo de solda

O ciclo é
interrompido
A máquina continua em automático
O ciclo é interrompido Contando o tempo de fixação pré-ajustado

Não ocorre o incremento do contador Ocorre o incremento do contador Não ocorre o incremento do contador
pois a solda ocorreu com deficiência. Pois a solda ocorreu de forma correta. pois a solda ocorreu com deficiência.

O CLIENTE DEVE INFORMAR OS NUMEROS QUE APARECEM NESTA TELA


158
TABELA RÁPIDA PARA ERROS DE FREQUÊNCIA (MÁQUINAS PNEUMÁTICAS)

22 23 24 CURTO NO TRANSDUTOR OU CURTO NO CABO DA MÁQUINA


01

EXCESSO PRESSÃO OU INÍCIO DE CURTO NO USK

CONJUNTO FRIO OU DESGASTADO

AVISO: CONJUNTO FRIO OU DESGASTADO

FAIXA DE FREQUÊNCIAS QUE O CONJUNTO FUNCIONA NORMALMENTE

AVISO: CONJUNTO QUENTE OU SOLTO OU TRINCADO

CONJUNTO QUENTE OU SOLTO OU TRINCADO


16 17 18
00

CONJUNTO TRINCADO

TENSÃO DA REDE ELÉTRICA OU PROBLEMA NO GERADOR


159
TABELA RÁPIDA PARA ERROS DE FREQUÊNCIA (GER. MANUAIS OU ESPECIAIS)

23 24 CURTO NO TRANSDUTOR
01

CONJUNTO MUITO FRIO E DESGASTADO OU EXCESSO PRESSÃO

FAIXA DE FREQUÊNCIAS QUE O CONJUNTO FUNCIONA NORMALMENTE

CONJUNTO MUITO QUENTE OU SOLTO OU TRINCADO


16 17
00

TENSÃO DA REDE ELÉTRICA OU PROBLEMA NO GERADOR


160
TABELA RÁPIDA PARA ERROS DE FREQUÊNCIA (MÁQUINAS PNEUMÁTICAS) PARA SOFTWARE
VERSÃO 2.0.4
Tipos de erro e procedimentos:
O transdutor apresentou um curto-
curto-circuito;
24 • ENTRAR EM CONTATO COM A SONITRON
O CONJUNTO ACÚSTICO pode estar trincado;
16 • ENTRAR EM CONTATO COM A SONITRON
CONJUNTO ACÚSTICO com temperatura ambiente muito baixa, SONOTRODO desgastado ou
muita pressão ao fazer a solda;
22 • Caso seja evidente o desgaste da ponta do SONOTRODO, ENTRAR EM CONTATO COM A
SONITRON
CONJUNTO ACÚSTICO aquecido em demasia ou SOLTO
• Se apresentar o ERRO 17 após alguns ciclos de operação, aguarde alguns minutos ou
refrigere o CONJUNTO ACÚSTICO com ventoinhas, indicadas pela SONITRON;
• O CONJUNTO ACÚSTICO não pode trabalhar com altas temperaturas;
17 • A utilização contínua do equipamento nestas condições podem DANIFICAR o GERADOR e/ou
o CONJUNTO ACÚSTICO;
• O usuário deve verificar o aquecimento do SONOTRODO e sempre que necessário RESFRIAR
o CONJUNTO ACÚSTICO.
Consumo superior ao permitido
• Pode ser causada por diversos aspectos como pressão excessiva, contato do
Sobrecarga SONOTRODO com metal do BERÇO, TRANSDUTOR danificado, entre outro;
• Se o problemas persistir entrar em contato com a SONTRON.

161
ATENÇÃO

1) Nunca execute testes de ultrassom com a tampa do carro pneumático aberta ou


mal fechada.
2) Quando mencionado LED's nos próximos slides, considere os LED's de
indicação de consumo de carga da máquina (10 LEDS alinhados verticalmente
com o primeiro marcado como 0% e o último marcado como 100% podendo ser
somente amarelos ou 2 verdes, 6 amarelos e 2 vermelhos).

162
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 18 E 17

1. Certifique-se de que o conjunto esteja frio, pois o conjunto quente ou morno em algumas
situações poderá provocar estes erros.
2. Faça o procedimento de desmontar e verificar o aperto dos parafusos de fixação conforme
slide seguinte (enquanto o conjunto é desmontado deve-se prestar atenção ao aperto que o
mesmo estava submetido, lembrando que o conjunto mal apertado poderá causar estes erros)
vide 4.3.4.3;
3. Após o teste 2 montar o conjunto novamente na máquina e fazer novo teste de ultrassom
(pressionar o botão F2 ou para as máquinas que não estão com o F2 habilitado deve-se
pressionar o botão e emergência e pressionar o bi manual com simultaneidade) atentar
durante o teste 3 para o Bargraph (indicador de consumo da máquina de 0 a 100% com 10
LED's na vertical podendo ser amarelos ou vermelho amarelo e verde) com o conjunto nesta
situação nunca poderá acender mais do que 3 LED's (se acender mais do que três LED's, deve-
se trocar as peças do conjunto de solda para identificar qual está com problema).

OBS:
OBS: No caso de o problema ser uma trinca, ao executar os testes, a trinca pode aumentar o
suficiente para começar a gerar erro de frequência de código 24 (curto no transdutor) portanto os
testes devem ser feitos de forma prudente e com eficiência para não mascarar o resultado.
resultado.

163
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 24
1. Verificar histórico de ocorrência de outros erros, como exemplo o 17 e o 18, e caso tenha
ocorrido, executar procedimentos para correção destes erros.
2. Faça o procedimento de desmontar e verificar o aperto dos parafusos de fixação conforme
slide seguinte (enquanto o conjunto é desmontado deve-se prestar atenção ao aperto que
o mesmo estava submetido, lembrando que o conjunto mal apertado poderá causar estes
erros). Vide 4.3.4.3;
3. Após o teste 2 montar o conjunto novamente na máquina e fazer novo teste de ultrassom
(pressionar o botão F2 ou para as máquinas que não estão com o F2 habilitado deve-se
pressionar o botão e emergência e pressionar o bi manual com simultaneidade) atentar
durante o teste 3 para o Bargraph (indicador de consumo da máquina de 0 a 100% com 10
LED's na vertical podendo ser amarelos ou vermelho amarelo e verde) .
1. Se acender todos os LED's, remover o conjunto do carro pneumático e executar novo
teste. Se não acendem os LED's novamente, o problema muito provavelmente está
no transdutor e existe a possibilidade de algum outro problema ter causado a
queima do transdutor. Se acender os LED's sem o conjunto estar na máquina, deve-
se checar o cabo da máquina que faz a ligação desde a unidade de saída
(transformador de saída) até o soquete de alta tensão da máquina.
2. Se não acender nenhum led e ocorrer o erro 24 verificar todos os fios do
transformador de saída principalmente os que estão protegidos com termo contrátil,
e verificar também as ligações do conector P403 da placa osciladora.

164
FERRAMENTAL FIXAÇÃO DE PARAFUSOS DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO ACÚSTICO
(TRANSFORMADOR ACÚSTICO E SONOTRODO).

Deve-
Deve-se garantir
Este parafuso não que estes parafusos
se solta com a estejam cravados
vibração portando no fundo da rosca
não deve ser do T.A. e do
reapertado Sonotrodo

165
FERRAMENTAL FIXAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CONJUNTO ACÚSTICO (TRANSDUTOR
ULTRASSÔNICO, TRANSFORMADOR ACÚSTICO E SONOTRODO).

As faces de
contato devem receber
uma camada fina de
óleo mineral 20-50W.
NÃO PASSAR ÓLEO NOS
PARAFUSOS

Na montagem deve-
se aplicar o torque
máximo (Aperto
nominal 20kHz –
7,5Kgm e 35kHz –
2,8Kgm) utilizando
apenas as chaves
adequadas que
acompanham o
equipamento.
166
TRANSFORMADOR ACÚSTICO (T.A.)

Para fácil identificação são anodizados em seis cores diferentes que codificam sua
relação de amplificação. O transformador acústico verde tem a relação de amplificação 1:1 dessa
forma não irá modificar em nada a amplitude de vibração entre transdutor e sonotrodo, porém
deve ser usado por fazer mecanicamente parte do conjunto.

Aumenta Amplitude Haste de Conexão Reduz Amplitude


Relação Cor Relação Cor Relação Cor

1:1.5 Ouro 1:1 Verde 1:0.6 Roxo


1:2.0 Prata 1:0.5 Azul
1:2.5 Preto

ATENÇÃO: Caso exista dúvidas quanto ao bom funcionamento de um T.A., pode- pode-se executar testes
com outro que você possua em estoque, de preferência de mesma relação de amplitude, caso não
possua, pode-
pode-se trocar a relação do T.A. desde que o T.A. suspeito for de relação superior ao T.A. de
estoque, caso contrário o equipamento correrá sérios riscos de danificar

167
SEQUÊNCIA DE AMPLITUDE DOS TRANSFORMADORES ACÚSTICOS

Não existindo T.A. similar ao da aplicação nunca teste com um T.A. de amplitude superior

Não existindo T.A. similar ao da aplicação pode-


pode-se testar com um T.A. de menor ganho

168
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 16

1. Verificar o nível de tensão no conector P402 da placa osciladora (pino 1 (+) e pino 3(GND))
conforme imagem.
2. Verificar se o módulo de potência (placa fixa no dissipador que fica externo da máquina ou
gerador) está danificado (normalmente cheiro característico queimado ou visualmente nos
componentes SMD).
3. Verificar se a tensão de 220VAC de saída da placa fonte está chegando devidamente ao
módulo de potência (foto).
4. Verificar se a saída de 15VDC da placa fonte está danificada, para realizar o teste deve-se
soltar um dos conectores da placa osciladora conforme foto.
5. Trocar o circuito integrado da placa osciladora conforme foto

169
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 16 – IMAGEM VERIFICAÇÃO 1

DDP de 14,5
a 15,3VDC
analisar
durante a
solda

170
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 16 – IMAGEM VERIFICAÇÃO 3

DE 209VAC
A 231VAC

171
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 16 – IMAGEM VERIFICAÇÃO 4

NENHUM LED DE
SAÍDA PODERÁ ESTAR
APAGANDO

REMOVER O
CONECTOR P406
PARA VER SE O
LED APAGA 172
PROCEDIMENTOS PARA ERRO DE FREQUÊNCIA 16 – IMAGEM VERIFICAÇÃO 5

TROCAR O CI
U408 POR
OUTRO DE
MESMO
CÓDIGO (4093)

173
174
175

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