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Manual de
Manutenção
M ANUAL DE M ANUTENÇÃO
Índice
C APÍTULO 1 INTRODUÇÃO_____________________________________ 1
1.1. Público Alvo do Manual de Manutenção ....................................................................................... 2
1.2. Observação Geral ......................................................................................................................... 2
M ANUAL DE M ANUTENÇÃO
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1 - I NTRODUÇÃO
Manual de Manutenção
Instruções para:
Manutenção
Preventiva
Público Alvo:
• Técnicos de Manutenção
• Técnicos de Inspeção
• Técnicos de Reparos
IMPORTANTE
Todas as operações de manutenção DEVEM SER REALIZADAS COM A
MÁQUINA DESLIGADA.
Antes de executar qualquer trabalho de manutenção, desligue a máquina pela
chave geral e trave-a com um cadeado para evitar sérios acidentes ou danos
materiais.
VISTA A
Colocar o cadeado
Chave Geral para travar a
chave geral
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
c. Posicione o carro transversal no centro do barramento.
d. Nivele a máquina através dos parafusos niveladores até que as bolhas nos níveis estejam
aproximadamente no centro.
Exemplo: Se a bolha estiver à esquerda, aperte os parafusos do lado direito e vice-versa.
Nota: A bolha sempre se moverá para o lado do parafuso apertado.
a. Depois que as bolhas estiverem no centro do nível, com o carro no centro do barramento, movimente o
carro inteiramente para a esquerda. Verique a posição da bolha no nível colocado transversalmente.
Seguindo o mesmo procedimento do item "d" acima, execute o nivelamento, de modo que a bolha
esteja no centro do nível.
b. Movimente o carro inteiramente à direita e repita o procedimento do item "a" acima.
c. Depois que a bolha estiver no centro do nível (transversal) nas duas extremidades e no centro do
barramento, movimente o carro sobre o barramento, completamente da esquerda para a direita,
vericando a variação do nível, que não pode exceder à tolerância especicada na tabela 1.
Se houver qualquer desnível acima desta tolerância, tome como referência a leitura do nível da
extremidade esquerda e proceda como descrito abaixo (ver gura 2):
- Se A e B estiverem mais altos que B e C, aperte o parafuso 3B, localizado no lado oposto do lado
mais alto, até que a bolha no nível transversal esteja aproximadamente no mesmo nível do plano de
referência (extremidade esquerda).
- Se B e C estiverem mais altos que A e B, aperte o parafuso 3A, localizado no lado oposto do lado
mais alto, até que a bolha no nível transversal esteja aproximadamente no mesmo nível do plano de
referência (extremidade esquerda).
d. Movimente novamente o carro para a esquerda, faça uma nova referência e desloque o carro para a
direita. Verique se há qualquer variação acima da tolerância especicada em relação à referência.
Se houver diferença, repita o procedimento dependendo do plano mais alto.
- Movimente o carro para a esquerda com o nível colocado longitudinalmente ajustando de zero a
“X” mais baixo que o centro.
- Movimente o carro para a direita com o nível colocado longitudinalmente ajustando de zero a “X”
mais baixo que o centro.
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
Se ocorrerem as condições seguintes, proceda como segue (ver gura 2):
• Centro acima de “X” mais alto que as extremidades: Solte igualmente os parafusos 2A e 2B;
• Centro mais baixo que as extremidades: Aperte igualmente os parafusos 2A e 2B;
• Extremidade esquerda mais alta que o centro: Solte igualmente os parafusos 1A e 1B;
• Extremidade esquerda acima de “X” mais baixa que o centro: Aperte igualmente os parafusos
1A e 1B;
• Extremidade direita mais alta que o centro: Solte igualmente os parafusos 3A e 3B;
• Extremidade direita acima de “X” mais baixa que o centro: Aperte igualmente os parafusos 3A
e 3B.
1A 2A
LADO A
3A
LADO D LADO B
1B 2B 3B
LADO C FIG.
Figura22
IMPORTANTE
• O nivelamento deve ser vericado a cada 6 meses, para manter a máquina em boas condições
de operação.
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
2.2. CABEÇOTE
O eixo árvore é conectado a um encoder de posição através de uma correia dentada com uma
relação de transmissão 1:1. A função do encoder é informar ao comando CNC a posição angular
e a rotação do eixo árvore, permitindo o sincronismo perfeito entre o eixo árvore e o avanço numa
operação de roscagem.
O conjunto do encoder de posição está instalado próximo ao eixo árvore, e é acionado por
polias e correia dentada, corretamente ajustadas de fábrica. Em condições normais de trabalho, não
serão necessários ajustes, mas se ocorrerem ruídos anormais nessa parte da máquina, verique
a correia dentada. Se os dentes estiverem danicados, a correia deve ser substituída e tensão
excessiva deve ser evitada.
Correia Dentada
Conjunto do Encoder
Vista Frontal
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
2.2.2. Lubricação
NOTA
Se por qualquer razão o eixo-árvore precisar ser desmontado, seus rolamentos devem ser limpos
e lubricados novamente com graxa especial ISOFLEX NBU-15 (KLÜBER).
2.2.3. Alinhamento
NOTA
Utilizando uma barra de aço ø50mm e comprimento útil de medição de 300mm, proceder
a medição utilizando um relógio milesimal em três pontos da haste, distribuídos nos 300mm de
comprimento e vericar a conicidade. Se necessário, proceder o alinhamento do cabeçote de acordo
com procedimentos já descritos.
b
a) 0,015mm
a Somente para frente
b) 0,020mm
Somente para cima
Cilindricidade recomendada
para a haste = 0,003mm
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2.2.3.2. Procedimentos para o alinhamento do cabeçote
• PLANO VERTICAL
O alinhamento no plano vertical é feito ajustando-se a altura dos calços (1) que suportam o
cabeçote no barramento.
• PLANO HORIZONTAL
No plano horizontal, o cabeçote é alinhado e travado na posição correta, através de parafusos
que atuam no corpo do cabeçote da máquina e no barramento como mostrado na gura abaixo.
Para o alinhamento deve-se seguir o seguinte procedimento:
2
3
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
2.2.4. Levantamento e Transporte do Cabeçote
Olhais de suspensão
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
2.4.2. Operação do Carro Transversal (Eixo X)
O servomotor (1), conectado ao fuso de esferas (2) por meio de polias (3 e 4) e correia dentada
(5), movimenta carro transversal (eixo X) (6) através do deslocamento da porca (7).
X
7
2
10
12
11
8
2
O mancal traseiro (10), é montado com um jogo de rolamentos axiais de esferas de contato
angular (11 e 12). No caso da desmontagem do fuso, deve-se atentar para a correta posição de
montagem destes rolamentos (vide item: Ajuste da pré-carga).
No corpo da mesa (9) é montado um rolamento de esferas (8) blindado, com lubricação
permanente, o qual não requer uma disposição correta para montagem e o ajuste de pré-carga.
2 - M ANUTENÇÃO G ERAL
2.4.2.2. Graxa
Os rolamentos de contato angular (11 e 12) são lubricados Rolamentos Volume Volume
com graxa (ISOFLEX NBU-15 - Klüber). Esta graxa possui longa (posição) Graxa total
durabilidade e sob condições normais de funcionamento está 11 e 12 0,5 c.c. 1 c.c.
especicada para 10.000 horas de operação. O volume de graxa
por rolamento está indicado na tabela ao lado.
Os rolamentos de contato angular (11 e 12) são montados com uma pré-carga denida para um
perfeito funcionamento dos rolamentos e eliminação da folga no mancal.
A pré-carga é a pressão de contato entre o mancal e a tampa, calculada com os rolamentos alojados
no mancal.
Para ajustar a pré-carga, deve-se colocar os rolamentos (11 e 12) no alojamento atentando para a
correta posição de montagem e levantar a medida A. Em seguida, a tampa (13) deve ser ajustada
com uma medida B, igual ao valor A medido + (0,030 a 0,050mm). Exemplo: se A = 5mm, a medida
B deverá ser de 5,03 a 5,05mm. Com o aperto da tampa no mancal, este valor adicional se tornará
a pressão de contato no rolamento, ou seja, a pré-carga.
Após o ajuste da pré-carga dos rolamentos, o fuso (2) poderá ser montado.
A B
2
14
Disposição dos
rolamentos (11 e 12)
DB (< >)
11
12 13
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2.4.2.4. Procedimento para substituição / ajuste da correia:
NOTA
Vericar a condição da correia a cada 4000 horas e substituí-la se necessário.
16
A tabela abaixo contempla os valores para o tensionamento da correia utilizando o aparelho Optibelt TT3
Na falta deste aparelho, deverá ser utilizado um aparelho apropriado para correia dentada.
Outro item importante a ser vericado é o desalinhamento da correia, o qual pode inuenciar no
desempenho e resultar no desgaste irregular e na perda de ajuste do tensionamento. Na gura abaixo
pode-se vericar os dois tipos de desalinhamentos existentes: o paralelo e o angular. Favor atentar para
os valores permissíveis:
Desalinhamento Paralelo
CL Angulo de desalinhamento
y
r
Angular misalignment
Desalinhamento Desalinhamento
s
Angular Paralelo
Desalinhamento
. Angular Angulo de desalinhamento Permissível Permissível
CL
0,25º -
f