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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
Inclui informações necessárias para novos usuários, além de tópicos avançados para quem já
conhece o produto CNC 8025.
Não será necessário ler este manual na íntegra. Consulte o índice e a lista de Novas
Funcionalidades e Modificações que indicará o capítulo ou seção do manual em que está
detalhado o tema desejado.
O manual descreve todas as funções que possui a família CNC 8025. Consulte a tabela
comparativa de modelos para conhecer as funções que possui seu CNC.
Há também um apêndice de erros, que indica algumas das causas que podem produzir
cada um deles.
Notas: As informações descritas neste manual podem estar sujeitas a variações devido
a modificações técnicas.
INTRODUÇÃO
Condições de segurança ................................................ . ............................................... 3
Condições de Reenvio ................................................ ................................................. .5
Documentação Fagor para o CNC 8025 M ........................................... ........................ 6
Conteúdo deste manual ............................................. .. ................................................ ... 7
9. (S) Velocidade de rotação do fuso e batente orientado do cabeçote ................................... ... 225
CÓDIGOS DE ERRO
TABELA COMPARATIVA
DOS MODELOS DE FRESADORAS
FAGOR CNC 8025/8030
MODELOS DE FRESADORAS FAGOR CNC 8025/8030
A Fagor dispõe dos comandos numéricos CNC 8025 e CNC 8030 para fresadoras.
Ambos os tipos de CNC possuem modelos básicos. Embora as diferenças entre os modelos
básicos sejam detalhadas nas próximas fichas, cada modelo pode ser definido da seguinte
forma:
Da mesma forma, quando o CNC possui 512 Kb de memória, ao nome de cada modelo se
acrescenta a letra K. Modelos GPK, MK, MGK, MSK, GPIK, MIK, MGIK, MSIK
ENTRADAS SAÍDAS
Entradas de captação. 6 6 6 6
eixos lineares 4 4 4 5
Eixos rotativos 2 2 2 2
codificador de cabeça 1 1 1 1
Volantes eletrônicos 1 1 1 1
Entrada de sonda x x x x
Multiplicação de pulsos de pickup, sinal quadrado, x2/x4 x x x x
Multiplicação de pulso de feedback, sinal senoidal, x2/x4/10/x20 x x x x
Resolução máxima de contagem 0,001 mm/0,001°/0,0001 polegada x x x x
Saídas analógicas (±10V) para controle de eixo 4 4 4 5
Saída analógica (±10V) para controle principal 1 1 1 1
CONTROLE DE EIXO
Eixos que interpolam simultaneamente em deslocamentos lineares 3 3 3 3
Eixos que se interpolam simultaneamente em movimentos circulares 2 2 2 2
Interpolação helicoidal x x x x
rosqueamento eletrônico x x x
Controle de cabeça x x x x
Limites de deslocamento do eixo, limites de software x x x x
Parada de cabeça orientada x x x x
Gerenciamento de motor em malha aberta sem sistemas servo x
PROGRAMAÇÃO
Peça zero selecionável pelo usuário x x x x
Programação absoluta/incremental x x x x
Programando dimensões em coordenadas cartesianas x x x x
Programando dimensões em coordenadas polares x x x x
Programação de dimensões em coordenadas cilíndricas x x x x
Programar dimensões usando um ângulo e uma coordenada cartesiana x x x x
COMPENSAÇÃO
Compensação do raio da ferramenta x x x
Compensação do comprimento da ferramenta x x x x
Compensação de folga de parafuso x x x x
Compensação de erro de passo do parafuso x x x x
Compensação cruzada (queda de aríete) x x x x
MOSTRAR
Textos CNC em espanhol, inglês, francês, alemão e italiano x x x x
Exibição do tempo de execução x x x x
Contador de peças x x x x
Representação gráfica de movimentos e simulação de peças x x
Exibição da base de ferramentas x x x x
Exibição de dicas de ferramentas x x x x
Auxílios de programação geométrica x x x x
DIVERSOS
Programação paramétrica x x x x
Digitalização de modelos x x x x
Possibilidade de ter um PLC integrado x x x x
Rastreamento do perfil de chapa metálica em máquinas a laser x
Recurso de moedor de gabarito x
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
GP M MG MS
EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS
Seleção do plano XY (G17) x x x x
Seleção dos planos XZ e YZ (G18,G19) x x x x
Dimensionamento da peça. Milímetros ou polegadas (G70,G71) x x x x
Programação absoluta/incremental (G90,G91) x x x x
Eixo independente (G65) x x x x
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Pesquisa de referência de máquina (G74) x x x x
Pré-seleção de dimensão (G92) x x x x
Transferências de origem (G53...G59) x x x x
Pré-seleção da origem polar (G93) x x x x
Salvar a origem da coordenada (G31) x x x x
Recuperar a origem das coordenadas (G32) x x x x
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Velocidade de alimentação F x x x x
Avanço em mm/min. ou polegadas/minuto (G94) x x x x
Avanço em mm/rotação ou polegadas/rotação (G95) x x x x
Avanço de superfície constante (G96) x x x x
Taxa de avanço constante do centro da ferramenta (G97) x x x x
Avanço programável (G49) x x x x
Velocidade de rotação da cabeça (S) x x x x
Limitação do valor S (G92) x x x x
Seleção de ferramenta e corretor (T) x x x x
FUNÇÕES AUXILIARES
Parada do programa (M00) x x x x
Parada condicional do programa (M01) x x x x
Fim do programa (M02) x x x x
Fim do programa com retorno ao início (M30) x x x x
Spindle começa à direita, sentido horário (M03) x x x x
Partida do fuso à esquerda, sentido anti-horário (M04) x x x x
Parada do fuso (M05) x x x x
Troca de ferramenta com M06 x x x x
Parada orientada do fuso (M19) x x x x
Alteração das faixas de cabeçote (M41, M42, M43, M44) x x x x
Funções associadas aos paletes (M22, M23, M24, M25) x x x
CONTROLE DE CAMINHO
Posicionamento rápido (G00) x x x x
Interpolação linear (G01) x x x x
Interpolação circular (G02,G03) x x x x
Interpolação circular com centro em coordenadas absolutas (G06) x x x x
Trajetória circular tangente à trajetória anterior (G08) x x x x
Trajetória circular definida por três pontos (G09) x x x x
Entrada tangencial no início da usinagem (G37) x x x x
Saída tangencial no final da usinagem (G38) x x x x
Arredondamento controlado de arestas (G36) x x x x
Chanfrado (G39) x x x x
Rosqueamento eletrônico (G33) x x x
CICLOS FIXOS
Usinagem de múltiplos arcos (G64) x x x
Ciclo fixo definido pelo usuário (G79) x x x x
Ciclo fixo de furação (G81) x x x
Ciclo fixo de furação com temporização (G82) x x x
Ciclo fixo de perfuração profunda (G83) x x x
Ciclo fixo de rosqueamento com macho (G84) x x x
Ciclo fixo de rosqueamento rígido (G84R) x x x
Ciclo fixo de alargamento (G85) x x x
Ciclo de mandrilamento fixo com retorno rápido de avanço (G86) x x x
Ciclo fixo de bolsão retangular (G87) x x x
Ciclo fixo de bolsão circular (G88) x x x
Ciclo de mandrilamento fixo com reverso no avanço de trabalho (G89) x x x
Cancelamento de ciclo fixo (G80) x x x x
Retornar ao plano inicial (G98) x x x
Retorno ao plano de referência (G99) x x x
A função M06 não executa a função M19 Manual de instalação Separado. 3.3.5
Gestão de sistemas de coleta que possuem Manual de instalação Separado. 4,6 e 6,5
informações codificadas
Introdução - 1
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
A Fagor Automation não se responsabiliza por quaisquer danos físicos ou materiais derivados
do não cumprimento destas normas básicas de segurança.
Ambiente de trabalho
Este dispositivo está preparado para utilização em Ambientes Industriais em conformidade com as
directivas e normas em vigor na União Europeia.
A Fagor Automation não se responsabiliza por quaisquer danos que possam sofrer ou causar se for
montado em outros tipos de condições (ambientes residenciais ou domésticos).
condições ambientais
A temperatura ambiente que deve existir durante o funcionamento deve
estar entre +5°C e +45°C.
A temperatura ambiente que deve existir no modo não operacional deve
estar entre -25°C e 70°C.
Introdução - 3
Proteções do próprio dispositivo
Unidade central
Possui 2 fusíveis externos rápidos (F) integrados de 3,15 Amp./ 250V. para
proteção de entrada de rede.
Todas as entradas-saídas digitais são protegidas por 1 fusível externo rápido (F) de 3,15
Amp./ 250V. em caso de sobretensão de fonte externa (maior que 33 Vdc.) e em caso de
conexão reversa da fonte de alimentação.
Símbolos de segurança
Símbolo de ATENÇÃO.
Possui um texto associado que indica as ações ou operações que podem causar
danos a pessoas ou dispositivos.
Símbolo de ATENÇÃO.
Possui um texto associado que indica as ações ou operações que podem causar
danos a pessoas ou dispositivos.
Introdução - 4
CONDIÇÕES DE REENVIO
Se você estiver enviando o monitor ou a unidade principal, embale-os em sua caixa original com o
material de embalagem original. Se você não tiver o material de embalagem original, embale-o da
seguinte forma:
1.- Obtenha uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm
(6 polegadas) maiores que as do aparelho. O papelão utilizado na caixa deve ter
resistência de 170 kg (375 libras).
2.- Se for enviá-lo a um escritório da Fagor Automation para reparo, coloque uma etiqueta no
dispositivo indicando o proprietário do dispositivo, seu endereço, o nome da pessoa a ser
contatada, o tipo de dispositivo, o número de série, o sintoma e um breve descrição da falha.
3.- Enrole o aparelho com um rolo de polietileno ou material semelhante para protegê-lo.
4.- Acolchoei o aparelho na caixa de papelão, preenchendo-o com espuma de poliuretano por todos os
lados.
Introdução - 5
DOCUMENTAÇÃO FAGOR
PARA CNC 8025/30 M
Manual CNC 8025M OEM É dirigido ao fabricante da máquina ou ao responsável pela instalação
e ajuste do Controle Numérico.
Manual CNC 8025MUSER É direcionado ao usuário final, ou seja, a pessoa que vai trabalhar com o Controle
Numérico.
Manual DNC 25/30 Destina-se a pessoas que vão utilizar a opção de software de
comunicação DNC.
Manual do Protocolo DNC Destina-se a pessoas que desejam fazer a sua própria comunicação DNC, sem
utilizar a opção de software de comunicação DNC 25/30.
Manual PLCI Deve ser utilizado quando o CNC possui PLC integrado.
Manual do FLOPPYDISK Destina-se a pessoas que utilizam o drive de disquete Fagor. Este manual
indica como usar esta unidade de disquete.
Introdução - 6
CONTEÚDO DESTE MANUAL
Índice.
Generalidades
Construindo um programa
Formato do programa
Blocos de programa
Funções preparatórias
Programação de dimensão
Programação avançada
Programação de ferramentas
Funções auxiliares
Sub-rotinas
Programação paramétrica
Códigos de erro
Introdução - 7
1.GENERALIDADES
O CNC pode ser programado tanto na máquina, desde o painel frontal, como desde periféricos
externos (leitor de fita, leitor/gravador de cassetes, computador, etc.). A capacidade de memória
disponível ao usuário para executar os programas/parte é32 mil caracteres.
Neste CNC os programas de usinagem podem ser inseridos em quatro modos de operação diferentes:
No modo sete os programas são transferidos ao CNC desde algum periférico externo (RS 232C). Nos
demais modos de operação a entrada dos programas se realiza desde o painel frontal do próprio CNC.
Isto permite que os programas sejam executados tanto na máquina como num local distante dela, por
exemplo num escritório de programação.
Se a programação for realizada num periférico externo, deverá ser realizada em código ISO.
O símbolo % será usado como início do programa, seguido do número do programa (5
dígitos), seguido dos caracteresRT ou LFe aNdo primeiro bloco.
Após cada bloco de programação você deve usarRETORNO (RT) ou ALIMENTAÇÃO DE LINHA
(LF) seguido por elaNinício do próximo bloco. No final do programa, os caracteres ESCAPE
(ESC) ou FIM DA FITA (EOT)ou uma sequência de 20 caracteres nulos(ASCII 00).
Se quiser que um comentário apareça durante a execução, ele deve ser escrito no
programa, entre parênteses( ).
Todos os CNCs possuem como padrão a possibilidade de trabalhar com DNC (Controle Numérico
Distribuído), permitindo a comunicação entre o CNC e um computador para realizar as funções de:
Com isso é possível conectar diversos CNCs através das linhas RS 232 transportadas pelos computadores.
O modo de operação é interativo, através deMENUque orientam o usuário e facilitam muito o uso
deste programa.
O programa de usinagem deve ser apresentado ao controle numérico de uma forma que seja aceitável
para ele. O programa deve conter todos os dados geométricos e tecnológicos necessários para que a
máquina-ferramenta execute as funções e movimentos desejados.
N Número do bloco
g Funções preparatórias
VWXYZ Dimensões do eixo
F Velocidade de alimentação
Sim velocidade da cabeça
T Número da ferramenta
M Funções auxiliares
Dentro de cada bloco esta ordem deve ser mantida, embora não seja necessário que cada bloco
contenha todas as informações.
Formato em polegadas:
+ /- 4.3 Significa que após a letra que o acompanha você pode escrever um algarismo
positivo ou negativo com 4 números antes da vírgula e 3 depois dela.
+ /- 3.4 Significa que após a letra que acompanha você pode escrever um algarismo
positivo ou negativo com 3 números na frente da vírgula e 4 atrás dela.
4 Isso significa que você só pode escrever valores positivos de até 4 números.
Decimais não são suportados.
O CNC pode controlar até 5 eixos (V, W, X, Y, Z), dependendo do tipo de máquina utilizada.
Nos diferentes formatos de programação indicados no manual, o 4º eixo W pode ser substituído pelo 5º
eixo V.
Ao longo deste manual será listado o formato correspondente a cada função, bem como o
significado dos diferentes parâmetros utilizados.
Qualquer função com parâmetros também pode ser programada em um bloco, exceto o número do
programa, o número do bloco e as funções G, que devem estar acompanhadas no mesmo bloco de alguns
outros dados, tais como: G4K..; G22N..; G25N.. etc, para que quando o referido bloco for executado a função
tome como seu valor o valor do parâmetro naquele momento.
Da mesma forma, combinações de valores numéricos fixos e parâmetros podem ser programadas no
mesmo bloco, por exemplo:
O CNC dispõe de 255 parâmetros aritméticos (P00/P254). (Ver capítulo correspondente deste
manual).
A numeração do programa deve ser inserida no início do programa, antes do primeiro bloco.
Se o programa for inserido a partir de um periférico externo, o símbolo será usado%e depois o número
desejado e por fim pressioneL. F.,RETORNARou ambos, seguido peloNdo primeiro bloco.
5.BLOCOS DE PROGRAMA
O número do bloco é utilizado para identificar cada um dos blocos que compõem um programa.
Os blocos podem receber qualquer número entre 0 e 9999, com a única exceção de que
um bloco nunca pode receber um número inferior aos blocos que o precedem no
programa.
Recomenda-se não atribuir números consecutivos aos blocos para poder inserir novos blocos
se necessário.
Se programado desde o painel frontal do controle, numera automaticamente os blocos por 10.
Se um ponto decimal (.) for escrito após o número do bloco N4 (0-9999), o bloco será
personalizado como um bloco condicional normal. Ou seja, o CNC só o executará se o
correspondente sinal externo (entrada de habilitação condicional do bloco) estiver ativado.
Durante a execução de qualquer programa, o CNC lê quatro blocos antes do que está
sendo executado, portanto devemos ativar o sinal externo, pelo menos antes de executar
os quatro blocos anteriores ao bloco condicional, se quisermos que seja executado.
Se dois pontos decimais (..) forem escritos após o número do bloco N4 (0-9999), o bloco será
personalizado como um bloco condicional especial. Ou seja, o CNC só o executará se o
correspondente sinal externo (entrada de habilitação condicional do bloco) estiver ativado.
Neste caso basta ativar o sinal externo (entrada condicional), durante a execução do bloco anterior
ao bloco condicional especial, se quisermos que ele seja executado.
O bloco condicional especial N4.. substitui a compensação do raio da ferramenta G41 ou G42
As funções preparatórias são programadas através da letra G seguida de dois algarismos (G2).
Modalsignifica que as funções Uma vez programadas permanecem ativas enquanto não
forem canceladas por outro G incompatível ou porM02,M30,RESET ou EMERGÊNCIA.
Todas as funções podem ser programadas no mesmo bloco.gconforme desejado e em qualquer ordem,
exceto
G20, G21, G22, G23, G24, G25, G26, G27, G28, G29, G30, G31, G32, G50, G52, G53, G59, G72, G73,
G74 e G92que deveriam ir sozinhos no quarteirão porque são especiais.
O valor do avanço rápido é independente para cada eixo, desta forma quando vários eixos se
movem ao mesmo tempo a trajetória não é controlada.
a) P610(2)=0 b) P610(2)=1
Ao programar a função G00, o último F programado não é cancelado, ou seja, ao programar novamente
G01, G02 ou G03, o referido F é recuperado.
Quando dois ou três eixos se movem simultaneamente, o caminho resultante é uma linha reta
entre o ponto inicial e o ponto final.
A máquina move-se segundo a referida trajetória com o avanço F programado. O CNC calcula os
avanços de cada eixo para que o avanço da trajetória resultante seja o F programado.
Exemplo:
A função G01 é modal e incompatível com G00,G02,G03 e G33. A função G01 pode ser
programada como G1.
Se o sinal dos eixos for alterado, os sentidos de G02 e G03 serão invertidos.
Coordenadas cartesianas
Plano XY
Avião XZ
Plano YZ
Plano WY
Avião WZ
Plano WX
Avião WZ
Plano WX
Plano WY
Coordenadas polares
Plano XY
Avião XZ
Plano YZ
Plano WY
Avião WZ
Plano WX
Plano WX
Plano WY
O quarto eixo (W) deve ser linear, o que implica que os bits (1)(2) e (3) do parâmetro P600 devem
ter valor zero.
Atenção:
Nas máquinas de 5 eixos, a programação do 5º eixo V equivale à
descrita para o 4º eixo W.
Estas funções são modais e incompatíveis entre si, ou seja, uma vez programadas permanecem
ativas até que outra seja programada.
I,J,K são programados com um sinal. É sempre necessário programá-los mesmo que tenham valor zero.
Quando se realiza uma interpolação circular G02,G03, o CNC assume o centro do arco como nova
origem polar.
COORDENADAS CARTESIANAS
G17 G02 G91 X26 Y26 I18 J8 G17 G02 G91 X26 Y-26 I8 J-18
COORDENADAS POLARES
G17 G02 G91 A-138 I18 J8 G17 G02 G91 A-138 I8 J-18
As funções G02/G03 são modais e incompatíveis entre si e também com G00,G01 e G33.
Coordenadas cartesianas:
Coordenadas polares:
o bem,
o bem,
o bem,
Coordenadas cartesianas:
Coordenadas polares:
o bem,
Isto significa que a interpolação circular pode ser programada usando o ponto final e o raio
do arco, em vez das coordenadas centrais (I,J).
Se o arco da circunferência for menor que 180º o raio será programado com sinal positivo e
se for maior que 180º o sinal do raio será negativo.
Sendo P0 o ponto inicial do arco e P1 o ponto final, com o mesmo valor de raio existem 4 arcos
que passam por ambos os pontos.
Arco 1 G02 X — Y — R -
Arco 2 G02 X — Y — R +
Arco 3 G03 X — Y — R +
Arco 4 G03
Função G06não é modal, portanto deverá ser programado sempre que se desejar indicar as
coordenadas do centro do arco, em coordenadas absolutas.
N5 G90 G17 G06 G03 X110 Y90 I60 J90 F150 N10
G06 X160 Y40 I160 J90
Coordenadas cartesianas
Plano XY
G02 (G03)
Avião XZ
G02 (G03)
Plano YZ
G02 (G03) Y+/-4,3 Z+/-4,3 J+/-4,3 K+/-4,3 X+/-4,3 I4,3 F5,4
Coordenadas polares
Plano XY
G02 (G03) A+/-3,3 I+/-4,3 J+/-4,3 Z+/-4,3 K4,3 F5,4
Avião XZ
G02 (G03) A+/-3,3 I+/-4,3 K+/-4,3 Y+/-4,3 J4.3 F5.4
Plano YZ
G02 (G03) A+/-3,3 J+/-4,3 K+/-4,3 X+/-4,3 I4.3 F5.4
Formatar no aviãoXY
A interpolação helicoidal pode ser programada com o4º eixo (W)bem como com o5º eixo (V),
desde que sejam eixos lineares.
Coordenadas cartesianas
Coordenadas polares
Atenção:
Quando o programa é executado no modo de operação IDLE (4), sem
movimento real da máquina, o percurso da ferramenta em interpolação
helicoidal não será representado na simulação gráfica, da mesma forma,
esse percurso não será representado quando utilizada a função ZOOM .
Atenção:
Quando uma interpolação circular (helicoidal) é programada comG02,G03, o
CNC assume o centro do arco como nova origem polar.
Se o valor deKSe programado com um número pode ter um valor entre 0,00 e
99,99, porém se programarmos através de um parâmetro (K P3), isso pode ter
um valor entre 0,00 e 655,35 segundos.
Exemplo:
Quanto maior o avanço, maior será a diferença entre o perfil teórico e o real.
A função G05 é modal e incompatível com G07. A função G05 pode ser programada como G5.
Quando se trabalha em G07, o CNC não executa o próximo bloco de programa até que se
alcance a posição exata programada no bloco anterior.
Exemplo:
Através da função G08 é possível programar uma trajetória circular tangente à trajetória anterior sem a
necessidade de programar as coordenadas (I,J,K) do centro.
N4 : Número do bloco
N4 : Número do bloco
Suponhamos que o ponto inicial é X0 Y40 e se deseja programar uma reta, depois um
arco tangente a esta e por último um arco tangente à anterior. Podemos programá-
lo da seguinte forma:
Como os arcos são tangentes, não é necessário programar as coordenadas dos centros (I,J).
A função G08 não é modal. Pode ser utilizado sempre que se desejar executar um arco tangente à
trajetória anterior.
A função G08 somente substitui G02 e G03 no bloco em que está escrita.
Atenção:
Utilizando a função G08, não é possível executar um círculo completo,
pois existem infinitas soluções. O CNC mostrará o código de erro 47.
Através da função G09 é possível definir uma trajetória circular (arco), programando o ponto
final e um ponto intermediário (o ponto inicial do arco é o ponto inicial do movimento). Ou
seja, ao invés de programar as coordenadas do centro, programa-se qualquer ponto
intermediário.
Este recurso é extremamente útil quando a cópia de uma peça está programada em
REPRODUÇÃO, pois após escrever G09 no bloco, pode-se deslocar manualmente a máquina
até um ponto intermediário do arco e pressionarDIGITAR. Em seguida, vá para o ponto final e
pressione DIGITAR. Desta forma, o bloco será inserido na memória.
N4 : Número do bloco.
G09 : Código que indica a definição de uma trajetória circular utilizando três pontos.
N4 : Número do bloco.
G09 : Código que indica a definição de uma trajetória circular utilizando três pontos.
Como você pode ver, o ponto intermediário deve ser sempre programado em coordenadas cartesianas.
A função G09 somente substitui G02 e G03 no bloco em que está escrita.
Atenção:
Utilizando a função G09 não é possível executar um círculo completo, pois para
definir um arco com esta função é necessário que sejam programados 3 pontos
diferentes. O CNC mostrará o código de erro 40.
As funções G11, G12, G13 são modais, ou seja, uma vez programadas permanecem até que G10
seja programado.
G11, G12 e G13 podem ser programados ao mesmo tempo no mesmo bloco, pois não são
incompatíveis entre si.
Exemplo:
b) N35 G11
N40 G25 N5.30
Num programa com imagem espelhada, se também estiver ativada a função G73 (rotação do
sistema de coordenadas), o CNC aplicará primeiro a imagem espelhada e depois a rotação.
Em máquinas de 4 (5) eixos, a função de imagem espelhada não pode ser aplicada ao 4º (5º) eixo.
Nas figuras contínuas, a imagem espelhada só será utilizada depois de programada metade
da peça.
O CNC aplica uma compensação de raio aos dois eixos do plano selecionado e uma compensação de
comprimento ao eixo perpendicular a dito plano.
Como já explicamos anteriormente (G02/G03), no caso de máquinas de quatro (cinco) eixos, são
utilizados os mesmos códigos (G17,G18,G19) para trabalhar com o quarto (quinto) eixo.
A função G25 permite saltar de um bloco a outro dentro do mesmo programa. No mesmo bloco
em que está programada a função G25 não é possível programar mais nenhuma informação.
Existem dois formatos de programação:
Formato a) N4 G25 N4
N4 - Número do bloco
G25 - Código de salto incondicional N4 -
Número do bloco para onde saltar
Quando o CNC lê este bloco, salta ao bloco indicado e o programa continua normalmente a
partir deste último bloco.
Exemplo:
N0 G00 X100
N5 Z50
N10 G25 N50
N15 X50
N20 Z70
N50 G01 X20
Quando o CNC lê um bloco deste tipo, salta ao bloco definido entre N e a primeira casa
decimal. A seguir execute a seção do programa incluída entre este bloco e aquela
definida entre as duas casas decimais quantas vezes indicar o último número. Este último
número pode ter um valor entre 0 e 99, porém, se se programa com algum parâmetro,
pode ter um valor entre 0 e 255. Se se escreve somente N4.4, o CNC assumirá N4.4.1. Ao
finalizar esta seção o CNC retorna ao bloco seguinte no qual se programou G25 N4.4.2.
Exemplo:
N0 G00 X10
N5Z20
N10 G01 X5 M3
N15 G00 Z0
N20 X0
N25 G25 N0.20.8
N30 M30
Ao chegar a N25 o CNC saltará ao bloco 0 e executará 8 vezes o trecho N0-N20. Ao terminar, você
retornará ao bloco 30.
Esta função é útil caso seja necessário utilizar mais de uma origem de coordenadas (origem da
peça) no mesmo programa, pois permite limitar parte do programa em relação a uma origem,
salvar a referida origem com G31, fazer uma mudança de origem com G92 ou G53-G59, limitar a
continuação do programa em relação à nova origem, e
finalmente recuperar a origem primitiva através do G32.
N4 G31
N4 G32
Exemplo:
N—-
N—-
N—-
N—-
N—-
N200 G0 Z5 (Elevar a ferramenta até o plano inicial).
Se o cabeçote da máquina estiver equipado com um sensor rotativo, as roscas com ponta de navalha
podem ser feitas usando a função G33.
A função G33 é modal, ou seja, uma vez programada permanece ativa até ser cancelada
peloG00,G01,G02,G03,M02,M03, EMERGÊNCIA ou RESET.
Formatar:
N4 - Número do bloco
G33 - Código de rosqueamento eletrônico
Z+/-4,3 (+/-3,4) - Dimensão do ponto final da rosca.
Será absoluto ou incremental dependendo de G90 ou G91.
K3.4 (2.4) - Passo de rosca Trabalhando em G05 é possível realizar roscas de diferentes passos
sem perder o sincronismo.
Enquanto a função G33 estiver ativa, a velocidade de avanço não pode ser variadaF
usando a chave FEED RATE, cujo valor será fixado em 100%, nem a velocidade do fuso
usando as teclas de operação do cabeçote localizadas no painel de controle.
Exemplo: Trata-se de fazer uma rosca, utilizando uma ferramenta demandrinar que
fica 10 mm acima da superfície da peça. Chamamos esta superfície de Z=0 e o fio
deve ser feito centrado no ponto X=0 Y=0.
Uma rosca com passo de 5 mm e profundidade de 100 mm deve ser feita em um único passe.
Bloco N5
Lendo M19, o controle faz com que o cabeçote gire lentamente até que a ferramenta atinja a
posição correta para remoção.
Bloco N10
Bloco N15
Bloco N20
Nos trabalhos de fresagem é possível através da função G36 arredondar uma aresta com um
determinado raio, sem ter que calcular o centro ou os pontos inicial e final do arco.
A função G36 não é modal, ou seja, deve ser programada cada vez que se arredonda
uma aresta.
Esta função deve ser programada no bloco no qual se programa o deslocamento cujo extremo se deseja
arredondar.
O raio de arredondamento é programado utilizando R 4,3 em mm, ou R3,4 em polegadas, sempre com valor
positivo.
Exemplos:
1º
Utilizando a função preparatória G37, duas trajetórias podem ser ligadas tangencialmente sem a
necessidade de calcular os pontos de intersecção. A função G37 não é modal, ou seja, deve ser
programada toda vez que se desejar iniciar a usinagem com entrada tangencial.
Exemplo:
Suponha que o ponto inicial seja X0,Y30 e você queira usinar um arco de círculo, com o caminho
de aproximação sendo retilíneo. É assim que iremos programar:
Como se pode observar na figura, o CNC modifica a trajetória do bloco N0 para que a
ferramenta inicie a usinagem com entrada tangencial à peça.
A função G37 juntamente com o valor R devem ser programadas no bloco que incorpora a
trajetória que se deseja modificar.
O valor de R deve vir em todos os casos depois de G37 e indica o raio do arco de
circunferência que o CNC introduz para conseguir uma entrada tangencial à peça. Este
valor R deve ser sempre positivo.
A função G37 só pode ser programada em um bloco que incorpore movimento retilíneo (G00
ou G01). Se se programa num bloco que incorpora movimento circular (G02 ou G03), o CNC
mostrará o erro tipo 41.
A função G38 permite concluir a usinagem com uma saída tangencial da ferramenta sem a
necessidade de cálculos complicados.
A função G38 não é modal, ou seja, deve ser programada toda vez que se desejar uma saída
tangencial da ferramenta.
Após G38 deve-se programar o raio R4,3 em mm, ou R3,4 em polegadas, do arco
de saída.
Exemplo:
Suponha que o ponto de partida seja X0 Y30. O primeiro trecho reto é um trecho de
aproximação (vazio), o trecho circular é mecanizado e o trecho reto final também é vazio.
O programa será:
Para que G38 possa ser programado em um bloco é necessário que o trajeto seguinte seja
retilíneo (G00 ou G01).
Se a trajetória seguinte for circular (G02 ou G03), o CNC mostrará o erro 42.
Nos trabalhos de usinagem é possível, através da função G39, chanfrar arestas entre duas retas,
sem a necessidade de calcular os pontos de interseção.
A função G39 não é modal, ou seja, deve ser programada toda vez que se queira chanfrar uma
aresta.
Esta função deve ser programada no bloco onde se programa o movimento cujo final se
deseja chanfrar.
Utilizando o código R4,3 em mm, ou R3,4 em polegadas (sempre com valor positivo),
programa-se a distância desde o final do movimento programado até o ponto onde se
deseja fazer o chanfro.
Exemplo:
Você também pode verificar e modificar os valores deEu, Ksem interromper a execução de um ciclo (ver
manual de operação).
Uma vez determinado o plano no qual se deseja aplicar a compensação com os códigos
G17,G18,G19, esta é efetivada através de G41 ou G42, adquirindo o valor da tabela
selecionada com o código Txx.xx (Txx.00- Txx 0,99).
As funções G41 e G42 são modais (mantidas) e são sobrescritas por G40, G74, G81,
G82, G83, G84, G85, G86, G87, G88, G89, M02, M06 (quando for centro de usinagem)
e M30, bem como para algunsEMERGÊNCIA ou RESET.
No mesmo bloco em que está programado G41/G42 ou em um anterior deve ter sido
programada a função Txx.xx (Txx.00-Txx.99) para selecionar o valor de correção a ser aplicado
na tabela de ferramentas. Se não se seleciona nenhuma ferramenta o CNC assume o valor
T00.00.
A seleção da compensação do raio da ferramenta (G41/G42) somente poderá ser realizada quando
G00 ou G01 (movimentos retilíneos) estiverem ativos.
Se a primeira chamada de compensação se realiza com G02 ou G03 ativo, o código de erro 40
será mostrado no CNC.
Diferentes casos de início da compensação do raio da ferramenta são mostrados nas próximas
páginas.
1)
2)
A seguir mostramos alguns gráficos que refletem as diversas trajetórias seguidas por uma
ferramenta controlada por um CNC programado com compensação de raio.
Por exemplo:
Três ou mais blocos sem movimento no plano de compensação entre os blocos que o possuem.
No ponto 1 dará o erro 35. Podem ser programados blocos que contenham apenas as
seguintes funções preparatórias: G20,G21,G22,G23,G24,G25,G26,G27,G28,G29, pois não
contarão como número de bloco sem movimento, de modo que dá o erro 35.
Deve-se levar em conta que o cancelamento da compensação de raio (G40) somente poderá ser
realizado em um bloco no qual esteja programado um movimento retilíneo (G00,G01).
Se se programa G40 num bloco com G02 ou G03, o CNC dará o código de erro 40.
Raio da ferramenta: 10 mm
Número da ferramenta: T1.1
N0 G92 X0 Y0 Z0
N5 G90 G17 S100 T1.1 M03
N10 G41 G01 X40 Y30 F125
N15 Y70
N20 X90
N25 Y30
N30 X40
N35 G40 G00 X0 Y0 M30
N0 G92 X0 Y0 Z0
N5 G90 G17 G01 F150 S100 T1.1 M03
N10 G42 X30 Y30
N15 X50
N20 Y60
N25 X80
N30 X100 Y40
N35X140
N40 X120 Y70
N45 X30
N50 Y30
N55 G40 G00 X0 Y0 M30
N0 G92 X0 Y0 Z0
N5 G90 G01 G17 F150 S100 T1.1 M03
N10 G42 X20 Y20
N15 X50 Y30
N20 X70
N25 G03 X85 Y45 I0 J15
N30 G02 X100 Y60 I15 J0
N35 G01 Y70
N40 X55
N45 G02 X25 Y70 I-15 J0
N50 G01 X20 Y20
N55 G40 G00 X0 Y0 M05 M30
Através desta função podem ser compensadas possíveis diferenças de comprimento entre a
ferramenta programada e a ferramenta a ser utilizada.
euindica o comprimento da ferramenta eKo valor que é adicionado ou subtraído do valor deeupara corrigir
pequenas variações no comprimento da ferramenta.
A compensação de comprimento ao 4º eixo (W) ou ao 5º eixo (V) será aplicada quando for o caso, ou seja,
quando seu eixo incompatível não fizer parte do plano principal.
A compensação de comprimento pode ser utilizada em conjunto com ciclos fixos, mas neste caso
deve-se ter o cuidado de aplicar esta compensação antes do início do ciclo.
N0 G92 X0 Y0 Z0
N5 G91 G00 G05 X50 Y35 S500 M03
N10 G43 Z-25 T1.1
N15 G01 G07 Z-12 F100
N20 G00 Z12
N25 X40
N30 G01 Z-17
N35 G00 G05 G44 Z42 M05
N40 G90 G07 X0 Y0
N45 M30
A partir da execução da função G47 o CNC executa todos os blocos seguintes como
se fossem um único bloco. Este tratamento monobloco é realizado até ser cancelado
pela função G48. Desta forma, estando a função G47 ativada no modo de operação
BLOCO a BLOCO, estas serão executadas em ciclo contínuo até que a função G48 seja
executada, ou seja, a execução não irá parar ao final de um bloco, mas continuará
com a execução. o próximo.
Em qualquer modo de operação, se a execução for interrompida enquanto a função G47 estiver ativa, o
CNC interrompe o avanço dos eixos e também a rotação do spindle. O avanço dos eixos também será
interrompido quando a entrada FEED HOLD estiver ativada, desde que o parâmetro máquina P610(1)=1.
Com a função G47 ativa, a chave MFO e as teclas de variação da velocidade de rotação do
cabeçote serão desabilitadas, executando o programa a 100% da velocidade.FeSim
agendado.
As funções G47 e G48 são MODAIS. Ao ligar, depois de executar MO2, M30, Reset
ou Emergência, o CNC assume a função G48.
A função G49 é modal, ou seja, uma vez programada uma %, ela se mantém até que outra seja
programada ou até que a função seja cancelada. Para cancelar a função G49 K ( ) é necessário
programar:
Através da função G50 você pode inserir as dimensões das diferentes ferramentas na
tabela. Existem dois casos:
N4
G50 - Número do bloco
T2(T00-T99) - Código de carregamento de dimensão
R+/-4,3 (R+/-2,4) - Endereço da tabela de ferramentas
I+/-2,3 (I+/-1,4) - Raio da ferramenta
L+/-4,3 (L+/-2,4) - Correção para desgaste do raio da ferramenta
K+/-2,3 (K+/-1,4) - Comprimento da ferramenta
- Correção de desgaste do comprimento da ferramenta
N4
T2(T00-T99)
I+/-2,3(I+/-1,4) - Número do bloco
- Endereço da tabela de ferramentas
K+/-2,3(K+/-1,4) - Valor que é adicionado ou subtraído do I
previamente armazenado na tabela
- Valor que é adicionado ou subtraído do K previamente
armazenado na tabela
O modo a) permite carregar a mesa de ferramentas sem ter que inseri-las
manualmente no modo de operação 8. O modo b) permite corrigir o desgaste da
ferramenta que ocorre.
O valor de compensação do raio será a soma dos valoresRmais eu.
Nenhuma outra informação pode ser programada nos blocos em que o G50 está programado.
A comunicação do CNC com os demais NODOS que fazem parte da REDE é realizada através de
registradores complementares de dois.
Esses registros envolvidos na comunicação podem ser registros duplos (D) ou registros
simples (R).
G52 N2 R3 K5
o bem:
G52 N2 D3 H8
Atenção:
Quando quiser acessar um registro do próprio CP Integrado, deve-se
indicar o número do nó ocupado pelo CNC+PLCI.
G52 N2 R3 P3
ou, G52 N2 D3 P3
Atenção:
Quando quiser acessar um registro do próprio CP Integrado, deve-se indicar
o número do nó ocupado pelo CNC+PLCI.
G52 N2 P3 R3
ou, G52 N2 P3 D3
Atenção:
Quando quiser acessar um registro do próprio CP Integrado, deve-se indicar
o número do nó ocupado pelo CNC+PLCI.
G52 N2 = (TEXTO)
Exemplo:
G52 N2
Este bloco será considerado executado quando o NÓ N2 da REDE tiver concluído a execução
da operação em andamento.
Atenção:
Devido a algum erro produzido na REDE LOCAL FAGOR durante a
execução, o CNC mostrará o código de erro correspondente.
Mais informações sobre a REDE LOCAL FAGOR podem ser encontradas no manual
INSTALAÇÃO E COMISSIONAMENTO, seção REDE LOCAL.
Para acessar a tabela G53-G59 pressione a teclaMODO OP, então a chave8e finalmente a
chaveg.
Formato a).Para carregar a tabela onde estão armazenados os valores da transferência de origem.
.
Carga absoluta de valores
N4 : Número do bloco
G5? : Código de transferência de origem (G53,G54,G55,G56,G57,G58,G59).
O bloco N4 G5? L+/-4,3 H+/-4,3 I+/-4,3 J+/-4,3 K+/-4,3 pol. mm, ou N4 G5? L+/-3,4 H+/-3,4
I+/-3,4 J+/-3,4 K+/-3,4 em polegadas, aumenta para os valores existentes no sentido da
tabela indicada por G5? (G53-G59), na quantidade definida em L,H,I,J,K.
N4 : Número do bloco
Caso 1:P619(7) = 0
Através do bloco N4 G5? é realizada uma transferência da origem das coordenadas do programa
atual, de acordo com os valores armazenados na tabela no endereço G5? (G53-G59).
Caso 2:P619(7) = 1
Quando se executa uma função do tipo G54..... G58, a transferência de origem aplicada a cada eixo
será o valor indicado na tabela (G54..... G58) mais o valor indicado na posição G59 do mesa. Não
afeta o G53.
G53 X0 Y0
G54 X-40 Y-40
G55 X-30 Y10
Suponhamos que o ponto inicial seja X0 Y0 e este seja o ponto zero máquina dos eixos XY.
Se P619(7)=0 Neste caso, o deslocamento de origem que se aplica a cada eixo será o valor indicado na
tabela.
Desta forma, se ao definir esta usinagem estiver ativo um ciclo fixo, o CNC realizará os
diferentes movimentos programados e executará o ciclo fixo em cada um deles.
G64 XYBICFQU
RABK
KI
O CNC assume como ponto de partida o ponto onde se definiu a usinagem múltipla, podendo o
centro do arco ser definido em coordenadas cartesianas (XY) ou em coordenadas polares (RA).
Com os parâmetros
PARA
Define o ângulo formado pela reta que une o ponto inicial ao centro, em relação ao eixo X.
Quando C=0 ou C=1 é selecionado, o sinal dos parâmetros "B, I, K" indica a direção do movimento,
"+" sentido anti-horário, "-" sentido horário.
Quando "B I" é definido, a direção é definida pelo sinal atribuído ao parâmetro I. Quando
"B K" é definido, a direção é definida pelo sinal atribuído ao parâmetro B. Quando "K I" é
definido, a direção é definida por o sinal atribuído ao parâmetro I.
F Define o avanço com que será realizado o movimento entre os pontos. Obviamente, só será
válido para valores de “C” diferentes de zero. Se não for programado será assumido o valor F0,
valor selecionado pelos parâmetros máquina "P110" e "P210".
Q, vocêEstes parâmetros são opcionais e servem para indicar em quais pontos ou entre quais dos
pontos programados não se deseja executar a usinagem.
Quando se deseja definir um grupo de pontos (Q10.013), deve-se ter o cuidado de definir o
ponto final com três algarismos, pois se se programa Q10.13 a usinagem múltipla entende
Q10.130.
Se não se programam estes parâmetros, o CNC entende que a usinagem deve ser executada
em todos os pontos da trajetória programada.
2.- Avançar o movimento programado em “C” (G00, G01, G02 ou G03) até o referido
ponto.
4.- O CNC repetirá os passos 1-2-3 até completar a trajetória programada. Após finalizar a
usinagem múltipla, a ferramenta estará posicionada no último ponto da trajetória
programada em que foi executada a usinagem.
G81 G98 G01 G91 X280 Y130 Z-8 I-22 F100 G64 ; Posicionamento e definição de ciclo fixo;
X200 Y200 B225 I22.5 C3 F200 Q2 U4.005 G80 Define usinagem múltipla
; Cancela ciclo fixo;
G90 X0 Y0 Posicionamento
M30 ; Fim do programa
A função G65 permite que os movimentos de um eixo sejam completamente independentes dos
demais.
N0 G65 W100 F1
N10 G01 X10 Y10 Z5 F1000
N20 G01 X20
Desta forma, famílias de peças de formato semelhante, mas de dimensões diferentes, podem ser
criadas com um único programa.
A função G72 deve ser programada sozinha em um bloco. Existem dois formatos de programação para
a função G72.
O formato de programação é:
N4 G72 K2.4
N4 : Número do bloco
G72 : Código que define o fator de escala
K2.4: Valor do fator de escala
Após G72 todas as cotas programadas são multiplicadas pelo valor de K até que uma
nova definição do fator de escala G72 seja lida ou cancelada.
Para cancelar o fator de escala basta definir outro fator de escala de valor K1 ou também pode ser
cancelado inserindo M02,M30 ou ao executar umREINICIARou umEMERGÊNCIA.
N4 : Número do bloco
G72 : Função que define o fator de escala :
VWXYZ Eixo ao qual é aplicado o fator de escala :
2.4 Valor do fator de escala
Neste caso, o eixo ao qual se aplica o fator de escala deve estar na origem (valor 0) no momento da
aplicação ou cancelamento do fator.
Quando o programa é afetado por um fator de escala aplicado a um único eixo, o sistema de
referência dos eixos não pode ser modificado utilizando nenhuma das funçõesG92, G53/G59 ou
G32.
Para cancelar o fator de escala, basta aplicar outro fator de escala de valor 1 ao eixo
correspondente. Também é cancelado executando M02 ou M30, ao executar umREINICIAR, após
um EMERGÊNCIAou quando um valor de fator de escala é definido em outro eixo.
Só se poderá trabalhar com compensação de raio da ferramenta se o eixo ao qual se aplica o fator
de escala for um eixo rotativo, pois se o eixo for linear e aplicarmos uma compensação de raio,
também será afetado pelo fator de escala no eixo da ferramenta. ao qual aplicamos esse fator.
o raio do cilindro sobre o qual se deseja usinar, pode-se tratar esse eixo como linear e
programar qualquer figura com compensação do raio da ferramenta na superfície
cilíndrica.
Se no mesmo programa se aplicam ambos os modos do fator de escala (forma a e forma b), o
CNC aplica ao eixo afetado no caso b) um fator de escala igual ao produto dos dois fatores de
escala programados.
Ao testar um programa, no modo de operação (4) IDLE, dentro dos modos de execução0,1 e 4
, se o programa dispõe de um bloco com o fator de escala aplicado a um único eixo, as
coordenadas e o gráfico correspondente a esse eixo serão aqueles programados sem
aplicação do fator de escala.
A função G73 permite girar o sistema de coordenadas tomando como centro de rotação o ponto
zero do plano principal.
N4 G73 A+/-3.3
N4 : Número do bloco
G73 : Código que define a função de rotação:
A+/-3,3 Ângulo de rotação em graus
Os blocos que contêm a definição de um ponto utilizando o ângulo e uma coordenada cartesiana em
coordenadas absolutas (G90) não podem ser programados com a função de rotação G73 ativa.
Suponhamos que o ponto inicial seja X0,Y0 e que o percurso da ferramenta seja programado no
plano XY sem levar em conta suas dimensões.
Nas máquinas de quatro eixos, a função de rotação também pode ser aplicada ao plano em que
um de seus eixos seja o 4º (W), desde que seja linear e esteja ativado no momento da
programação de G73.
Deve-se levar em conta que se se programar posteriormente o eixo incompatível com o 4º eixo (W), a
função de rotação será cancelada.
Este mesmo tratamento será realizado para máquinas de 5 eixos, quando o 5º eixo V for um dos
membros do plano principal.
Quando se programa num bloco G74 o CNC desloca os eixos até o pontoreferência de máquina.
Pode haver vários casos:
EixoZse estiver trabalhando no G17; eixoEse estiver trabalhando no G18; eixoxse estiver trabalhando
no G19. Os eixos restantes serão então movidos.
N0 G22 N74
N10 G74 XYWV (Esta pode ser a ordem desejada pelo usuário.)
N20 G24
Se desejar realizar a busca do zero máquina em uma ordem diferente da anterior, programar
G74 e a seguir programar os eixos desejados na ordem.
Nenhuma outra função pode ser programada em um bloco no qual tenha sido programado G74.
6.29.1. Definição
Quando o apalpador toca uma superfície, um sinal é transmitido ao controle CNC da máquina
e a posição de apalpamento dos eixos é registrada automaticamente. No caso de aplicações
em máquinas-ferramenta, é este mesmo sinal que atua no controle da máquina até que seja
alcançado um posicionamento adequado, preciso e rápido da ferramenta ou peça.
6.29.2. Caracteristicas
As sondas de apalpação são de construção modular para melhor adaptação às necessidades do usuário.
Cada sistema consiste em uma sonda, sonda, sistema de transmissão e interface.
A ponta da sonda abrange a sonda de medição. Eles são de construção sólida e compacta para
proteger a sonda. Diferentes módulos de extensão podem ser adaptados a ele, obtendo assim a
configuração geométrica adequada para cada aplicação.
- Cabeamento
- Indutivo
- Óptico
Óptica:A comunicação é realizada por meio de raios infravermelhos e uma de suas vantagens é o livre
posicionamento do receptor do sinal fora da área de trabalho.
Montando a peça,usando os ciclos fixos da sonda que serão vistos mais tarde
Através desta função pode-se utilizar uma sonda de medição conectada ao CNC. O
formato de programação é o seguinte:
A máquina se moverá até receber o sinal externo do apalpador e, uma vez recebido este sinal,
finalizará o bloco, aceitando como posição teórica dos eixos a posição real que possui quando
recebe o sinal.
Se os eixos alcançam a posição programada antes de receber o sinal externo do apalpador, o CNC
atuará da seguinte forma:
Durante o movimento de apalpamento G75, a velocidade de avanço não pode ser variada através do interruptor de
velocidade.TAXA DE ALIMENTAÇÃO, que será fixado em 100%.
Uma vez executado este bloco, os valores dos eixos podem ser atribuídos aos
parâmetros desejados. O que, aliado à possibilidade de realizar operações matemáticas
com os parâmetros, permite programas especiais de medição e verificação de
ferramentas e peças.
A função G75 implica a função G01 e G40, ou seja, a partir de um bloco com G75 o CNC
assume a função G01 e G40.
Atenção:
O CNC permite medir manualmente o comprimento das ferramentas através de um
apalpador.
O CNC dispõe de diferentes ciclos fixos de palpação, através dos quais é possível:
Seguindo as duas figuras que definem o ciclo (Nego), são programados os valores dos
parâmetros de chamada necessários para cada ciclo (P?=K?). Os parâmetros de chamada
utilizados nos ciclos de sondagem são os seguintes:
P5: Tolerância.
P7=0 Eixo X
P7=1 Eixo y
P7=2 Eixo Z.
P10: Distância que a sonda percorre após a palpação inicial nos ciclos
N01,N08,N09,N10,N11.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Uma vez posicionada a sonda em um ponto próximo à superfície onde se deseja realizar a
palpação, os movimentos dos eixos serão os seguintes:
Movimento de aproximação
Será realizado com avanço rápido (G00) desde o ponto inicial do ciclo, até o nível teórico de
medição menos a distância de segurança (P3).
Movimento de palpação
Se realizará com o avanço definido no parâmetro P4, até que o CNC receba o sinal do
apalpador.
Para simplificar a explicação dos diferentes ciclos fixos de apalpamento, assume-se que
o parâmetro máquina "P621(6)=0" foi personalizado.
Durante o movimento de apalpamento, a velocidade de avanço não pode ser variada através do
interruptor FEED RATE, que será fixado em 100%.
movimento de recuo
Uma vez concluídas as palpações correspondentes ao ciclo escolhido, os eixos serão retirados com
avanço rápido até o ponto inicial do ciclo (exceto nos ciclos de centragem de furo e cubo),
finalizando assim sua execução.
Dependendo do ciclo escolhido, o CNC atualizará, se for o caso, os valores da tabela de deslocamentos.
Da mesma forma, na tabela de valores dos parâmetros aritméticos, determinados valores terão um
significado específico que será indicado na explicação de cada ciclo.
O tipo de apalpador utilizado nestes ciclos pode ser tanto um apalpador localizado em uma
posição fixa da máquina, utilizado para a calibração das ferramentas, ou um apalpador acoplado
ao cabeçote da ferramenta que é utilizado para os diferentes ciclos de medição de peças.
Este último tipo de sonda possui um tratamento semelhante a uma ferramenta, portanto
deve ser previamente calibrada e os valores inseridos na tabela corretora.
. Por fim, será executado o ciclo de calibração do apalpador (N01) para que os
valores de offset do apalpador (I,K) sejam inseridos automaticamente pelo CNC
na tabela, ou seja, os possíveis erros causados na fixação do apalpador. cabeça do no
suporte.
Executando um ciclo de apalpador fixo, se o CNC recebe o sinal enviado pelo apalpador quando o
próprio movimento de apalpador não está sendo realizado, será exibido o código de erro 65,
parando o movimento dos eixos (colisão).
Quando a sonda de medição utilizada utiliza um sistema de raios infravermelhos para enviar o sinal, é
necessário indicar através de parâmetro de máquina qual a funçãoMDeve-se enviar o CNC para fora
para ativar o apalpador.
Este ciclo servirá para medir o comprimento da ferramenta no eixo perpendicular ao plano de
trabalho principal e para isso será utilizado um apalpador colocado em uma posição fixa da
máquina e com as faces paralelas aos eixos.
O CNC deve conhecer a posição que ocupa o apalpador; para isso devem ser introduzidas as cotas de
suas faces em cada eixo e em relação ao zero máquina através dos seguintes parâmetros de máquina:
. O eixo P11 = 0
. um extremo P11 = 1
Dependendo do valor atribuído ao parâmetro de chamada P11, a apalpação se realizará com o eixo da
ferramenta (P11=K0) ou com uma extremidade (P11=K1).
O movimento de palpação será então realizado com uma velocidade de avanço que será a
definida no parâmetro P4, até uma distância máxima a percorrer de2P3.
Uma vez realizada a palpação, o CNC interromperá o movimento, tomará a dimensão real medida
e retornará ao ponto inicial do ciclo conforme indicado na figura seguinte.
Da mesma forma, ao final do ciclo, os seguintes valores estarão disponíveis na tabela de parâmetros
aritméticos:
Este ciclo permite determinar os valores de corretor do apalpador, que serão introduzidos
pelo CNC no correspondente corretor da tabela de ferramentas, nas posiçõesEu, K.
Os valores de offset são o erro que pode existir nos eixos do plano principal entre o eixo do porta-
ferramenta e o centro da esfera (esfera) do apalpador de medição. Para executar este ciclo é
necessário ter previamente usinado um furo para poder realizar palpações em seu interior.
Os movimentos do apalpador para executar este ciclo são semelhantes aos indicados
para o ciclo de centragem do furo (N08).
Uma vez executados os ciclos de calibraçãoN00 e N01Os valores da sonda (exceto o raio)
serão inseridos na tabela de deslocamento correspondente. Esses valores são:
eu=Comprimento da sonda
Ei=Deslocamento de acordo com o eixo de abcissas do plano principal (eixo X no plano XY)
K=Deslocamento de acordo com o eixo de ordenadas do plano principal (eixo Y no plano XY)
Este tipo de apalpador, colocado no cabeçote da ferramenta, será utilizado para realizar os
demais ciclos de apalpamento.
P7=0 Eixo X
P7=1 Eixo y
P7=2 Eixo Z
Caso depois de percorrida a distância 2P3 não se realize a palpação, o CNC dará o
erro 65.
Uma vez realizada a palpação, o CNC interromperá o movimento, tomará os valores reais
medidos e retornará ao ponto inicial do ciclo conforme indicado na figura seguinte.
P90=Medição da dimensão
X P91=Dimensão e medição
P92=Dimensão Z medida
P93=Dimensão real medida menos dimensão teórica, no eixo X (P90-P0) P94
=Dimensão real medida menos dimensão teórica, no eixo Y (P91-P1) P95=
Dimensão real medida menos dimensão teórica, no eixo Z (P92-P2)
Os parâmetros P93, P94 e P95 indicarão o valor do offset que será adicionado ao zero peça, para que as
dimensões teóricas coincidam com as dimensões reais da peça. Para fazer isso, você pode usar a função de
tipo:
G75 N03 P0=K— P1=K— P2=K— P3=K— P4=K— P5=K— P6=K— P7=K—
P7 = 0 Eixo X
P7 = 1 Eixo y
P7 = 2 Eixo Z
Através deste ciclo, além de realizar tudo o que foi indicado acima para o ciclo de medição de
superfície (N02), o CNC modificará os valores do corretor da ferramenta, cujo número será o
indicado em P6. Esta modificação será feita sempre que o erro de medição for igual ou
superior à tolerância indicada em P5.
Neste ciclo serão realizadas 2 palpações sobre a peça, sendo a primeira delas realizada no eixo das
abcissas do plano principal, ou seja:
A segunda palpação será feita no eixo das ordenadas do plano principal, ou seja:
O ponto inicial do apalpador para executar este ciclo deve estar localizado em uma
determinada área, dependendo do canto da peça que queremos medir. A figura indica as
áreas hachuradas onde a sonda deve ser colocada ao chamar o ciclo, para medir o canto
correspondente.
1. A sonda será posicionada rapidamente e a uma distância P3 da primeira face a ser sondada.
2. O eixo perpendicular ao plano principal, neste exemplo o eixo Z, se moverá rapidamente até a
coordenada definida em P2.
Se não for realizada a palpação após percorrer a distância 2P3, o CNC dará o erro 65.
7. Uma segunda palpação será realizada movimentando o eixo Y numa distância máxima de 2P3 e
com o avanço definido no parâmetro P4 até que seja realizada a palpação da peça.
Se não se realiza a palpação depois de percorrer uma distância de 2P3, o CNC dará o erro 65.
8. Uma vez realizada a segunda palpação e obtido o valor medido, o eixo Y retrocederá
rapidamente.
P90=Medição da dimensão
X P91=Dimensão e medição
P92=Dimensão Z medida
P93=Dimensão real medida menos dimensão teórica no eixo X (P90-P0) P94
=Dimensão real medida menos dimensão teórica no eixo Y (P91-P1) P95=
Dimensão real medida menos dimensão teórica no eixo Z (P92-P2)
Os parâmetros P93, P94 e P95 indicarão o valor do offset que será adicionado ao zero peça, para que as
dimensões teóricas coincidam com as dimensões reais da peça. Para fazer isso, você pode usar a função de
tipo:
Neste ciclo serão realizadas 2 palpações sobre a peça, sendo a primeira delas realizada no eixo das
abcissas do plano principal, ou seja:
A segunda palpação será feita no eixo das ordenadas do plano principal, ou seja:
Suponha que o plano principal seja aquele formado pelos eixos XY e você queira medir o canto
superior direito da peça (ver figura).
1. O apalpador será posicionado rapidamente e a uma distância P3 das faces a serem apalpadas.
2. O eixo perpendicular ao plano principal, neste exemplo o eixo Z, se moverá rapidamente até a
coordenada definida em P2.
4. Uma vez realizada a primeira palpação e obtido o valor medido, o eixo X retrocederá
rapidamente, conforme indicado na figura.
6. Uma vez realizada a segunda palpação e obtido o valor medido, o eixoEretrocederá com avanço
rápido.
P90=Medição da dimensão
X P91=Dimensão e medição
P92=Dimensão Z medida
P93=Dimensão real medida menos dimensão teórica no eixo X (P90-P0) P94
=Dimensão real medida menos dimensão teórica no eixo Y (P91-P1) P95=
Dimensão real medida menos dimensão teórica no eixo Z (P92-P2)
Os parâmetros P93, P94 e P95 indicarão o valor do offset que será adicionado ao zero peça, para que as
dimensões teóricas coincidam com as dimensões reais da peça. Para fazer isso, você pode usar a função de
tipo:
O formato de programação é:
Neste ciclo serão realizadas duas palpações sobre a peça com eixo de ordenadas do plano principal, ou
seja:
Suponhamos que o plano principal é aquele formado pelos eixos XY e queremos medir o
ângulo de inclinação da peça em relação aos eixos da máquina (ver figura).
1. A sonda será posicionada rapidamente e a uma distância de 2P3 da face a ser palpada.
4. Uma vez realizada a primeira palpação e obtido o valor medido, o eixo Y retrocederá
rapidamente.
Se o ângulo for de +45 graus ou maior, o CNC dará um erro de 65 no primeiro movimento de
palpação.
Se o ângulo for igual ou superior a -45, o apalpador colidirá com a peça quando estiver
realizando um movimento com avanço rápido (G00), neste caso o CNC interromperá o
movimento da máquina exibindo o código de erro 65.
G73 A P96
Neste ciclo serão realizadas três palpações sobre a peça, sendo a primeira delas realizada no eixo das
abcissas do plano principal, ou seja:
As outras duas palpações serão realizadas no eixo das ordenadas do plano principal, ou seja:
Deve-se levar em conta que o ponto inicial do apalpador, para realizar este ciclo, deve estar
localizado em uma determinada área, conforme indicado acima para o ciclo de medição de
canto externo.
O ângulo máximo de inclinação deve ter um valor entre +/-45 graus, pelo mesmo
motivo indicado no ciclo de medição de ângulo.
1. A sonda será posicionada rapidamente e a uma distância 2P3 da primeira face a ser sondada.
2. O eixo perpendicular ao plano principal, neste exemplo o eixo Z, se moverá rapidamente até a
coordenada definida em P2.
4. Uma vez realizada a primeira palpação e obtido o valor medido, o eixo X retrocederá
rapidamente.
5 e 6. A seguir, o apalpador será posicionado rapidamente a uma distância 2P3 da segunda face a ser
apalpada, conforme indicado na figura.
7. Será realizada uma segunda palpação movimentando o eixo Y numa distância máxima de 3P3
com o avanço definido no parâmetro P4.
8. Uma vez realizada a segunda palpação e obtido o valor medido, o eixo Y retrocederá
rapidamente.
Atenção:
Em algum dos movimentos de palpação (3)(7)(10), se uma vez
percorrida a distância máxima de (3P3)(3P3)(4P3) a palpação não for
realizada com a peça, o CNC dará o erro 65 .
Os parâmetros P93,P94,P95 indicarão o valor do offset que será adicionado ao zero peça, para que as
dimensões teóricas coincidam com as dimensões reais da peça. Para fazer isso, você pode usar a função de
tipo:
Porém, se o que se deseja é fazer coincidir o zero da peça inicial com o ponto sondado, pode-
se mover o zero da peça programando a função:
G73 A P96
Fazer coincidir os eixos da máquina com as faces da peça, desde que o canto
medido coincida com o zero da peça, permitindo executar o programa sem ter
em conta o ângulo de inclinação resultante da fixação da peça.
G75 N08 P0=K— P1=K— P2=K— P3=K— P4=K— P8=K— P9=K— P10=K—
Neste ciclo serão realizadas quatro palpações na parede do orifício, sendo as duas primeiras no
eixo ordenadas do plano principal (eixo Y no plano XY) e as outras duas no eixo das abcissas (eixo
X no plano XY). avião). Uma vez realizadas as palpações correspondentes a este ciclo, o eixo do
apalpador se posicionará no centro real do furo calculado pelo CNC, finalizando assim o ciclo.
Suponha que o plano principal seja aquele formado pelos eixos XY (ver figura).
A sonda será posicionada no centro teórico do furo (XP0YP1 ZP2), realizando primeiro o
movimento (1) nos eixos correspondentes ao plano principal e depois o movimento (2) do
eixo perpendicular ao referido plano.
. Movimento, com avanço definido em P9, até que seja feita a palpação da peça.
. Movimento, com o avanço definido em P4, até que seja realizada novamente a palpação com
a peça.
Atenção:
Caso o diâmetro real do furo seja maior que P8+P3, o CNC mostrará o
código de erro 65 quando for executado um movimento de
apalpamento.
Os parâmetros P93,P94,P95 indicarão o valor do offset que será adicionado ao zero peça, para que as
dimensões teóricas coincidam com as dimensões reais da peça. Para fazer isso, você pode usar a função de
tipo:
G75 N09 P0=K— P1=K— P2=K— P3=K— P4=K— P8=K— P9=K— P10=K—
Neste ciclo também serão realizadas quatro palpações na parede do cubo, sendo as duas
primeiras no eixo das ordenadas do plano principal (eixo Y no plano XY) e as outras duas no eixo
das abcissas (eixo X no plano XY). ).
Os movimentos dos eixos realizados pelo ciclo podem ser visualizados na figura. Os
movimentos 5,10,15 e 20 são os de palpação. Cada um desses movimentos será dividido em:
. Movimento com o avanço definido em P9, até que seja feita a palpação da peça.
. Movimento com o avanço definido em P4, até que seja realizada novamente a palpação com a
peça.
O ciclo terminará com os eixos do plano principal posicionados no centro real calculado
do cubo e a uma distância P3 deste no eixo perpendicular ao plano principal.
Atenção:
Para que o ciclo seja executado corretamente e não haja risco de colisão entre o
apalpador e a peça, é necessário que o diâmetro real do cubo seja menor que
P8+P3.
Os parâmetros P93,P94,P95 indicarão o valor do offset que será adicionado ao zero peça, para que as
dimensões teóricas coincidam com as dimensões reais da peça. Para fazer isso, você pode usar a função de
tipo
G75 N10 P0=K— P1=K— P2=K— P3=K— P4=K— P8=K— P9=K— P10=K—
Este ciclo é idêntico ao ciclo de centragem do furo N08 explicado acima, com a única exceção de
que uma vez posicionado no centro real calculado do furo, o apalpador retorna ao ponto inicial do
ciclo. Para isso, primeiro é executado um movimento do eixo perpendicular ao plano principal e,
em segundo lugar, um movimento dos eixos que correspondem ao plano principal. Ambos os
movimentos serão realizados com avanço rápido.
G75 N11 P0=K— P1=K— P2=K— P3=K— P4=K— P8=K— P9=K— P10=K—
Este ciclo é idêntico ao ciclo de centralização do cubo N09 explicado acima, com a única exceção de
que uma vez posicionado no centro real calculado do cubo, o apalpador retorna ao ponto inicial do
ciclo. Para isso, primeiro é executado um movimento do eixo perpendicular ao plano principal e,
em segundo lugar, um movimento dos eixos que correspondem ao plano principal. Ambos os
movimentos serão realizados com avanço rápido.
6.30.1. Digitalização
* As informações digitalizadas podem ser utilizadas para usinar quantas vezes forem necessárias,
sem a necessidade de copiar novamente o modelo original.
A fase de digitalização consome cerca de um quarto do tempo total do processo. Não se deve
pensar que durante este tempo a máquina-ferramenta esteja sendo utilizada de forma
improdutiva, pois, no geral, ganha-se tempo em relação ao método de cópia direta. Além
disso, não é necessária nenhuma intervenção manual, podendo ser realizada à noite ou nos
finais de semana.
Se você deseja obter o máximo desempenho das máquinas-ferramentas, pode utilizar uma
máquina de medição dedicada exclusivamente à digitalização de modelos. Os programas gerados
alimentarão as diferentes fresadoras dedicadas exclusivamente às tarefas de usinagem. A
máquina de medição também pode ser utilizada para controlar as dimensões das peças
resultantes da usinagem.
Uma diferença muito importante entre o método de digitalização FAGOR e outros sistemas,
que também utilizam sonda digital, é que ela praticamente se move sobre a superfície do
modelo.
Pode ser utilizado em máquinas de grande porte, mesmo que o eixo que movimenta o apalpador seja muito
pesado, pois não está sujeito a movimentos contínuos de vaivém que possam danificar sua mecânica.
Com os dados coletados é gerado um programa que pode ser armazenado na memória
do CNC 8025/30 MS ou no disco de um computador, utilizando o programa de
comunicação FAGORDNC.. Esta segunda opção é a normalmente utilizada, pois os
programas gerados por digitalização costumam ter um tamanho maior que a capacidade de
memória do controle (32 kb).
Se o modelo tiver algum tipo de simetria, você pode digitalizar apenas uma parte e então,aplicando
imagens espelhadas (G11, G12, G13), translações (G92, G53... G59) e rotações de eixo (G73),
reproduzem o modelo completo. Isto permite reduzir tanto o tempo de digitalização como a duração
do programa.
A aplicação defatores de escala (G72)permite que uma família completa de peças seja usinada a partir
de um único modelo.
Caso sejam necessárias modificações, o controle reserva 100 blocos à frente do primeiro
(N100) gerado pelo processo de digitalização.
Por fim, também é possível enviar o programa gerado a partir da digitalização para um sistema CAD/
CAM capaz de reconstruir a geometria do modelo. Uma vez lá, o projeto original poderia ser modificado
e o processo finalizado com a usinagem do projeto final.
A agulha da sonda possui uma ponta esférica (intercambiável) que é enfiada na sonda e
segue a superfície do modelo durante a digitalização. Cada sonda vem com uma família
de pontas com diferentes raios de esfera para diversas aplicações.
Diâmetro da bolada agulha ou ponta deve ser igual à ferramenta que será utilizada na usinagem
subseqüente.
Correções de raio para outras ferramentas também são possíveis, mas requerem outro
tratamento do programa de digitalização. (G41, G42, G43).
Para isso usamos o cicloN01com o qual determinamos os valores de offset do apalpador, que
serão inseridos pelo CNC no corretor correspondente e que escolhemos previamente. (Por
padrãoT00). Os valores de offset são os erros que podem existir nos eixos do plano principal
entre o eixo do porta-ferramenta e o centro da esfera do apalpador de medição.
Para executar este ciclo é necessário usinar previamente um furo no qual posteriormente
realizaremos palpações em seu interior.
Assim que tivermos o furo, do qual sabemos seu diâmetro e dimensõesX E Zdo
mesmo, (isto porque já escolhemos o site e o acessamos com as setas do
teclado).JOGARDo controle trocamos a ferramenta pela sonda e vamos em Z até
estarmos dentro do furo.
A: Raio da bola.
EU: Comprimento da sonda (depende da peça zero).
Se a peça zero estiver na superfície da peça, L será zero.
Se trocarmos a sonda por outra teremos que repetir todo o processo novamente.
A digitalização consiste em tirar pontos de uma superfície com uma sonda de medição.
- A função G76 permitirá a geração de blocos de programa com os pontos anteriores e seu
armazenamento no próprio CNC ou em um computador.
1 -Programa de amostragem
É um programa CNC que guiará o apalpador ao longo da superfície a ser digitalizada numa
sucessão de pontos tão extensa e densa quanto a capacidade dos sistemas informáticos
disponíveis permitir.
Observando o modelo a ser digitalizado e dependendo da sua geometria, podemos escolher diferentes tipos
de amostragem:
b) A seguir, com a ajuda da função G75, podem ser lidas as diversas coordenadas
(W), (V), X, Y, Z.
Após G75 a sonda descerá até a posição programada até receber o sinal externo da
sonda. Uma vez recebido, o bloco será finalizado, aceitando a posição real do ponto de
contato do apalpador como posição teórica dos eixos.
Se os eixos atingem a posição programada antes de receber o sinal do apalpador, o CNC dará o
erro 65.
c) Com a ajuda de um bloco que contém a função G76 pode-se gerar um bloco que será
enviado automaticamente para a memória do CNC ou para um computador via DNC.
Todo este processo será repetido para cada um dos pontos até que o programa de demonstração escolhido seja
concluído.
3 -Considerações finais
A digitalização é sempre feita dentro de um volume definido. Os planos que limitam este
volume são paralelos aos eixos da máquina. Graças à disposição adequada dos planos, partes
de um contorno podem ser digitalizadas.
É possível dividir a superfície do modelo em diversas partes edefinir uma rede de amostragem
diferente para cada área;tudo isso combinando as diferentes varreduras de demonstração que a
FAGOR oferece como exemplo.
A sequência de pontos deve ter uma forma lógicapara usinagem posterior, onde a
ferramenta, com o mesmo formato da esfera do apalpador, percorrerá a sucessão de pontos
armazenados no programa.
Caso seja necessário realizar a usinagem em vários passos, o programa deverá ser executado diversas vezes
aplicando sucessivasdeslocamentos de trabalho ou alterações de compensação do comprimento da
ferramenta.
Uma das muitas aplicações da função G76 é a criação de um programa conhecido como função
matemática. A trajetória seguida é calculada utilizando um programa paramétrico e executando-o
em VACUUM.
Estes programas fazem especial sentido quando a função matemática é muito complexa e o
controle não consegue processar todo o cálculo em tempo real simultaneamente com a usinagem.
A trajetória é previamente decomposta em pontos sucessivos, podendo ser arredondados, por
exemplo, sendo armazenada como um novo programa.
• FAGORDNCFORDIGITALIZADO
Para realizar todos estes tipos de processos é muito importante o conhecimento do SISTEMA
OPERACIONAL DO COMPUTADOR. Sua ajuda o livra de mais de um problema.
O conectorA6O tipo de nove contatos é usado para receber sinais de uma sonda de
medição. (Especificações no manual de instalação e comissionamento ).
Utilizando a função G76 podem-se gerar blocos que são carregados automaticamente, seja
na memória do CNC ou enviados ao computador via DNC.
Uma vez executadoG76 P5qualquerG76 N5o CNC cada vez que executa um bloco que contém a
funçãoG76, carregará no novo programa as informações que existem apósG76.
O formato de programação é:
O conteúdo do bloco a ser criado que segue G76 é semelhante aos utilizados na programação
normal, exceto que as funções preparatórias G22 e G23 não podem ser programadas.
Após G76 as cotas dos eixos podem ser programadas de diversas maneiras:
Exemplo: Suponha que a coordenada X do ponto onde a máquina está localizada seja 78,35. Se
executarmos o seguinte programa:
e supondo que no bloco N40 os valores dos parâmetros sejam P2=14.853 e P5=154.37, o
CNC gerará o seguinte programa P00345:
Para carregar o novo programa em um computador, o CNC deve estar emDNC LIGADO(modo de
operação7). Consulte o manual DNC.
Se o número do programa a ser gerado na memória do CNC, por exemplo oP12345, já existe na
memória, deve obrigatoriamente ocupar a última posição do mapa do programa, porém, após a
execução do blocoG76 P12345o programa será apagado da memória e o programa poderá ser
gerado novamenteP12345.
Caso o número do programa a ser gerado (G76 P5) exista na memória do CNC mas não
ocupe a última posição do mapa do programa, o controle mostrará o código de erro 56.
Atenção:
Quando você edita um programa, ele ocupa a última posição no mapa do
programa. Da mesma forma, quando um programa é executado, ele ocupa a
primeira posição no mapa do programa.
Quando um programa está sendo gerado, não é possível gerar outro programa
diferente até que seja cancelada a geração do anterior. O cancelamento é feito
executandoM2, M30, REINICIARqualquerEMERGÊNCIA.
Algumas das aplicações que podem ser realizadas com a função G76 são, por
exemplo, a criação de um programa após o cálculo de uma trajetória através de
um programa paramétrico, ou oDIGITALIZADOde ummodelocom a ajuda de
uma sonda de medição (G75), gerando um programa ponto a ponto tão extenso
quanto desejado.
Parâmetros de chamada:
%00075
N100 F500
N101 G0 G90 X— Y—
N102 Z—
N103 G1 G5
N— S— Z—
N— S— Z— Etc.
A sequência de pontos deverá ter um formato lógico para a usinagem posterior, onde a
ferramenta, com o mesmo formato da esfera do apalpador, percorrerá a sucessão de pontos
armazenados no programa.
No exemplo citado, uma trajetória de amostragem foi definida na forma de uma grade
retangular no plano XY, com a sonda afetando a direção do eixo Z.
Se o modelo a ser copiado não se presta a este tipo de digitalização devido ao seu formato, qualquer outra rede de
demonstração pode ser definida, na forma de círculos concêntricos, etc., em qualquer um dos planos XY, XZ, YZ e
ainda com os eixos V,W.
Além disso, é possível dividir a superfície do modelo em várias partes e definir uma rede de amostragem
diferente para cada área.
Caso seja necessário realizar a usinagem em vários passos, o programa deverá ser executado diversas vezes
aplicando sucessivos deslocamentos de ponto zero ou alterações de compensação do comprimento da ferramenta.
Num bloco anterior (o comando reserva automaticamente 100 blocos) podem ser definidas
funções preparatórias que afetam todo o programa: aresta, fator de escala, rotação, etc.
No bloco de geração G76 também podem ser introduzidas funções de ajuda geométrica:
Parâmetros de chamada:
Parâmetros de chamada:
P0 = valor do raio
P1 = valor Pi
P2 = Valor do incremento do raio a ser explorado.
P4 = Valor do incremento do arco a explorar. P6 =
Valor da descida em Z
P8 = Avanço dos movimentos de deslocamento. P9
= Avanço dos movimentos de palpação.
Parâmetros de chamada:
P0 = Raio da peça.
P1 = Ângulo inicial,fixo em 360º . P2 =
Passo do raio a ser explorado. P3 =
Passo do ângulo a explorar. P4 = Valor
mínimo de Z a explorar. P5 = Valor
máximo de Z a explorar. P8 = Avanço
de deslocamento.
P9 = Avanço da palpação.
Parâmetros de chamada:
Tomemos como exemplo um programa paramétrico que quando executado calcula os diferentes
pontos de uma elipse e que são carregados com a função G76 em um novo programa para
posterior usinagem.
As coordenadas XY dos diferentes pontos que compõem a elipse são calculadas de acordo com a
fórmula:
X = P0 seno P3
Y = P1 cosseno P3
Nas máquinas de 4 eixos, a partir da execução da função G77, o 4º eixo (W) permanece
acoplado eletronicamente ao seu eixo associado (eixo que está indicado no parâmetro
máquina P11), até que seja desacoplado executando a função G78. Ou seja, com a função G77
ativada, o 4º eixo (W) realizará os mesmos movimentos que foram programados para o seu
eixo associado.
Nas máquinas de 5 eixos, G77 efetua um acoplamento do 5º eixo V com o indicado no parâmetro de
máquina P11, equivalente ao indicado para o 4º eixo W.
As funções G77 e G78 são MODAIS. Ao ligar, depois de executar M02, M30, Reset
ou Emergência, o CNC assume a função G78.
O CNC dispõe de ciclos de usinagem fixos que são definidos pelas seguintes funções G:
Os ciclos fixos podem ser executados em qualquer plano. Portanto, ao programar qualquer ciclo
fixo, este será executado no plano selecionado, com o aprofundamento realizado no eixo
perpendicular a dito plano.
O 4º eixo (W), assim como o 5º eixo (V), podem fazer parte do plano principal ou, se forem eixos
lineares, ser o eixo perpendicular a esse plano.
Uma vez definido um ciclo fixo, todos os blocos que se programem posteriormente estarão sob a
influência do referido ciclo fixo, desde que este não seja cancelado. Ou seja, toda vez que for
executado um bloco no qual foi programado algum movimento de eixo, será realizada
automaticamente a usinagem correspondente ao ciclo fixo definido.
A estrutura destes blocos que estão dentro da zona de influência do ciclo fixo é normal,
exceto queN2pode ser programado no final do bloco (Número de vezes que o bloco se
repete). Se programadoN0, o ciclo fixo não será executado uma vez realizado o movimento.
Se desejar continuar executando o mesmo ciclo fixo com alteração em algum dos parâmetros, é
necessário definir novamente o ciclo.
. Ao programar o código em um blocoG80, isso substitui qualquer ciclo fixo que estava
ativo.
. Se for definido um ciclo fixo, este cancela e substitui qualquer outro que estivesse ativo.
. Os ciclos fixos podem ser definidos dentro de uma sub-rotina padrão ou paramétrica.
. A partir de um bloco na zona de influência de um ciclo fixo podem ser realizadas chamadas a sub-
rotinas padrão ou paramétricas sem implicar o cancelamento do ciclo fixo.
. A execução do ciclo fixo não altera o histórico das funções G anteriores nem o sentido de rotação
do spindle. Você pode entrar em um ciclo fixo com qualquer sentido de rotação (M03,M04), saindo
com o mesmo que você digitou. (As paradas e investimentos que o ciclo implica não afetam o que
está indicado).
. Se entrar no ciclo fixo com o cabeçote parado, este iniciará no sentido horário
(M03), mantendo o sentido de rotação ao finalizar o ciclo.
. A execução de um ciclo fixo altera o valor dos parâmetros aritméticos P70 a P99.
. Quando se define um ciclo fixo, exceto G79, com a função G02,G03,G33 ativa ou se
programa a função G08 ou G09 no mesmo bloco, o CNC dará o erro 4.
. Uma vez definido qualquer ciclo fixo, nos blocos seguintes é possível
programar as funções G02, G03, G08 ou G09.
Através da função G79 podemos atribuir a qualquer sub-rotina paramétrica definida pelo
usuário (G23 N2) a categoria de ciclo fixo, isto significa que os blocos que seguem o bloco
de chamada (G79 N2) estão dentro da zona de influência do ciclo fixo até que a função
G79 seja cancelada. O formato do bloco de chamada é:
Ao ler um bloco programado desta forma, o CNC executará o subprograma paramétrico N2,
que será definido por G23 N2 em qualquer lugar do programa ou em outro programa. No
bloco de chamada você pode atribuir valores aos parâmetros
(P2=K—P2=K—...). Se depois deste bloco se programa algum outro movimento dos eixos,
depois deste movimento se executará a sub-rotina N2.
Dentro da definição de uma sub-rotina paramétrica (G23N2), que deve ser chamada pela
funçãoG79, nenhum outro ciclo fixo pode ser programado, caso contrário o CNC dará o
erro 13. Porém é possível programar o cancelamento do ciclo através da função G80, que
deve ser programada sozinha no bloco e que definirá o final da sub-rotina. Caso a sub-
rotina possua mais de um nível de aninhamento, a função G80 só poderá ser
programada dentro do primeiro nível.
A estrutura básica do bloco em que se define um ciclo fixo, das indicadas acima, é a
seguinte:
N4 G8? G(98 ou 99) (V+/-4,3) (W+/-4,3) X+/-4,3 Y+/-4,3 Z+/-4,3 I+/-4,3 K2,2 N2
X+/-4,3: Esses valores têm significados diferentes, dependendo do plano principal em que
Y+/-4,3: estamos trabalhando.
Z+/-4,3:
* (W+/-4,3):
*(V+/-4,3):
PLANO
VALOR SIGNIFICADO
PRINCIPAL
X/Y X+/-4,3
Definem o deslocamento dos eixos do plano principal, necessário
G17 Y+/-4,3
para posicionar a ferramenta no torque da primeira usinagem. Os
valores serão absolutos ou incrementais dependendo se você está
X/Z X+/-4,3 trabalhando em G90 ou G91.
G18 Z+/-4,3 O movimento será realizado em avanço rápido ou em avanço de
trabalho F, dependendo se estiver trabalhando em G00 ou G01. Este
ponto também pode ser programado em coordenadas
EZ Y+/-4,3
polar.
G19 Z+/-4,3
X/Y Z+/-4,3 Define o deslocamento do eixo perpendicular ao plano principal, do
G17 plano inicial ao plano de referência (aproximação). Este movimento
X/Z Y+/-4,3
será realizado em avanço rápido G00. Os valores serão absolutos ou
G18 incrementais dependendo se você estiver trabalhando em G90 ou
G91.
EZ X+/-4,3 É obrigatório programar este valor.
G19
* Se o 4º eixo W ou o 5º eixo V for o eixo perpendicular ao plano principal, deve ser um eixo linear,
enquanto se for um eixo integrante do plano principal, também pode ser um eixo rotativo.
Abaixo segue uma explicação mais detalhada dos ciclos fixos G81, G82, G84, G85, G86 e G89
assumindo que o plano principal é aquele formado pelos eixosxeEe o eixo da ferramenta é oZ
.
Suponha que:
N0 G81 G98 G00 G91 X250 Y350 Z-98 I-22 F100 S500 N1 N5
G93 I250 J250
N10 A-45 N3
N15 G80 G90 X0 Y0
N20 M30
G00: Define que a movimentação dos eixos X e Y seja realizada de forma rápida.
Z( ): Deslocamento em milímetros da ferramenta (eixo Z), desde o plano inicial até o plano de
referência.
S( ): Rotações/min. da cabeça.
PARA( ): Deslocamento angular incremental, tomando como origem polar a origem polar definida em N5.
1. O
2. O cabeçote começará a girar no sentido horário (M03) com velocidade de 500 rev/min.
4. O eixo Z se moverá no avanço de trabalho (F100) mais 22 mm até o ponto Z-120 (parte
inferior do furo).
N0 G81 G98 G00 G91 R430.116 A54.462 Z-98 I-22 F100 S500 N1 N5
G93 I250 J250
N10 A-45 N3
N15 G80 G90 X0 Y0
N20 M30
. Tempo de espera. Um tempo pode ser programado entre 0,00 e 99,99 segundos ou, se
programarmos com um parâmetro (K P3), pode ter um valor entre 0,00 e 655,35
segundos.Neste ciclo é obrigatório programar a temporização K.
Suponha que:
N0 G82 G99 G00 G91 X50 Y50 Z-98 I-22 K1.5 F100 S500 N3
N5 G98 G90 G00 X500 Y500 N1
N10 G80 G00 X0 Y0
N15 M30
Primeiro bloco N0
G00: Define que a movimentação dos eixos X e Y seja realizada de forma rápida.
Z( ): Deslocamento em milímetros da ferramenta (eixo Z), desde o plano inicial até o plano de
referência.
S( ): Rotações/min. da cabeça.
G00: Define que a movimentação dos eixos X e Y seja realizada de forma rápida.
G00: Define que a movimentação dos eixos X e Y seja realizada de forma rápida.
2. O cabeçote começará a girar no sentido horário (M03) com velocidade de 500 rev/min.
. Parada ou não do cabeçote (M05), dependendo do valor dado ao parâmetro de máquina P607(2).
. Parada ou não do cabeçote (M05), dependendo do valor dado ao parâmetro de máquina P607(2).
Exemplo:
Suponha que:
N0 G84 G99 G00 G91 X50 Y50 Z-98 I-22 K1.5 F350 S500 N3 N5
G98 G90 G00 X500 Y500 N1
N10 G80 G00 X0 Y0
N15 M30
2. O cabeçote começará a girar no sentido horário (M03) com velocidade de 500 rev/min.
9. Parada de cabeça.
É semelhante ao ciclo de rosqueamento com macho (G84), mas neste caso o CNC interpola a rotação do
cabeçote com o deslocamento do eixo.
Além disso, é necessária uma ferramenta especial (macho com compensador) para o ciclo de rosqueamento
com macho (G84), enquanto um macho normal pode ser utilizado para o ciclo de rosqueamento com macho
rígido (G84 R).
Ao realizar o rosqueamento rígido (G84R), o avanço do eixo F é programado em mm/minuto (ou polegadas/
minuto) e a velocidade de rotação do cabeçote S em rpm.
Deseja-se realizar 2 roscas de 90 mm de profundidade, com passo de 2 mm, nas dimensões X10
Y10 e X20 Y20, sendo o plano de referência Z-10 mm.
1. A cabeça está girando em circuito aberto a 1000 rpm na direção dada pela função M3.
2. O cabeçote vai para 500 rpm, em malha aberta. Se isto implica uma mudança de gama, o CNC
executará a função M correspondente.
Se for o primeiro thread que é feito, ou seja, se o cabeçote vai de malha aberta
para malha fechada, e se "P625(1)=1" foi customizado para que o início da rosca
fique sincronizado com o Io do spindle, o CNC realizará uma busca de referência
(Io) do spindle.
Nos demais threads, enquanto não se executa a função G80, M02, M03, M04 ou M30, o
CNC não realizará a busca de referências.
4. Rosqueamento da peça conforme eixo Z até a dimensão Z-110. O rosqueamento será realizado
interpolando (G01) o cabeçote e o eixo Z na velocidade F1000.
6. Saída do fio. O eixo Z retorna ao plano de referência (Z-10). Este movimento será
realizado interpolando (G01) o cabeçote e o eixo Z na velocidade F1000.
Com a execução da função G80, o cabeçote entra em malha aberta, girando a 500 rpm.
Da mesma forma, o cabeçote entrará em malha aberta sempre que a função M02, M03, M04, M30 for executada ou
RESET for pressionado ou ocorrer uma situação de erro.
É idêntico ao G81 exceto que o retorno do eixo perpendicular ao plano principal, desde o fundo da
usinagem até o plano de referência, se realiza em avanço de trabalho.
6.32.5.6. G86. Ciclo de mandrilamento fixo com reverso em avanço rápido G00
Idêntico ao G81 exceto que uma vez atingido o fundo da usinagem e antes que o eixo
perpendicular ao plano principal retroceda, o cabeçote para. Quando o reverso com avanço rápido
terminar, o cabeçote começará na mesma direção em que estava girando anteriormente.
6.32.5.7. G89. Ciclo de mandrilamento fixo com reverso no avanço de trabalho G01
Idêntico ao G81 exceto que uma vez alcançado o fundo da usinagem, o retorno ao plano de
referência é realizado em avanço de trabalho.
PLANO
VALOR SIGNIFICADO
PRINCIPAL
X/Y X+/-4,3
Definem o deslocamento dos eixos do plano principal, necessário
G17 Y+/-4,3
para posicionar a ferramenta no torque da primeira usinagem. Os
valores serão absolutos ou incrementais dependendo se você está
X/Z X+/-4,3 trabalhando em G90 ou G91.
G18 Z+/-4,3 O movimento será realizado em avanço rápido ou em avanço de
trabalho F, dependendo se estiver trabalhando em G00 ou G01. Este
ponto também pode ser programado em coordenadas
EZ Y+/-4,3
polar.
G19 Z+/-4,3
X/Y Z+/-4,3 Define o deslocamento do eixo perpendicular ao plano principal, do
G17 plano inicial ao plano de referência (aproximação). Este movimento
X/Z Y+/-4,3
será realizado em avanço rápido G00. Os valores serão absolutos ou
G18 incrementais dependendo se você estiver trabalhando em G90 ou
G91.
EZ X+/-4,3 É obrigatório programar este valor.
G19
* Se o 4º eixo W ou o 5º eixo V for o eixo perpendicular ao plano principal, deve ser um eixo linear,
enquanto se for um dos membros do plano principal, também pode ser um eixo rotativo.
N2: Define o número de vezes que deseja repetir a execução do bloco. Pode-
se programar um valor entre N0 e N99, porém, se programarmos com
um parâmetro (N P3), pode ter um valor entre 0 e 255. Se não se
programa o parâmetro N, o CNC assume o valor N1.
Vamos supor:
N0 G83 G99 G00 G90 X50 Y50 Z-98 I-22 J3 F100 S500 N1
N5 G98 G00 G91 X500 Y500 N1
N10 G80 G90 X0 Y0
N15 M30
2. O cabeçote continuará girando no sentido anti-horário (M04) e sua velocidade a partir deste momento será
de 500 rev/min.
b) N4 G83 G98/G99 (V+/-4,3) (W+/-4,3) X+/-4,3 Y+/-4,3 Z+/-4,3 I+/-4,3 B4,3 C4,3 D+/-
4.3 H4.3 J2 K2.2 L4.3 R(0,000/500) N2.
PLANO
VALOR SIGNIFICADO
PRINCIPAL
X/Y X+/-4,3
Definem o deslocamento dos eixos do plano principal, necessário
G17 Y+/-4,3
para posicionar a ferramenta no torque da primeira usinagem. Os
valores serão absolutos ou incrementais dependendo se você está
X/Z X+/-4,3 trabalhando em G90 ou G91.
G18 Z+/-4,3 O movimento será realizado em avanço rápido ou em avanço de
trabalho F, dependendo se estiver trabalhando em G00 ou G01. Este
ponto também pode ser programado em coordenadas
EZ Y+/-4,3
polar.
G19 Z+/-4,3
X/Y Z+/-4,3 Define o deslocamento do eixo perpendicular ao plano principal, do
G17 plano inicial ao plano de referência (aproximação). Este movimento
X/Z será realizado em avanço rápido G00. Os valores serão absolutos ou
Y+/-4,3
G18 incrementais dependendo se você estiver trabalhando em G90 ou
G91.
EZ X+/-4,3 É obrigatório programar este valor.
G19
* Se o 4º eixo W ou o 5º eixo V for o eixo perpendicular ao plano principal, deve ser um eixo linear,
enquanto se for um dos membros do plano principal, também pode ser um eixo rotativo.
B4.3: Aprofundamento incremental. Define o valor de cada passo de usinagem em função do eixo
perpendicular ao plano principal. Suporta apenas valores positivos.
C4.3: Define a que distância do recesso anterior deve ser feito o movimento em
G00 para um novo recesso. Se este parâmetro não se programa o CNC o
tomará como valor1 mm. Se programado com valor0, o CNC dará o erro 44.
H4.3: Distância que o eixo perpendicular ao plano principal retrocede em G00 após cada
aprofundamento. Se não se programa este parâmetro, o eixo perpendicular ao
plano principal retrocede ao plano de referência após cada aprofundamento. Se
programado com valor0, o CNC dará o erro 44.
K2.2: Tempo de espera em segundos após cada aprofundamento. Um tempo pode ser
programado entre 0,00 e 99,99 segundos ou, se programado com um parâmetro (K P3),
entre 0,00 e 655,35 segundos.
N2: Define o número de vezes que deseja repetir a execução do bloco. Pode-
se programar um valor entre N0 e N99, porém, se programarmos com
um parâmetro (N P3), pode ter um valor entre 0 e 255. Se não se
programa o parâmetro N, o CNC assume o valor N1.
5) Volte em G00 um valor igual ahou retorna ao plano de referência de acordo com o
valor dado aJ..
Atenção:
Se o valor dado ao parâmetroR é igual a 1, todas as profundidades
incrementaisbEles serão iguais (B1=B2=B3=B4).
Se este parâmetro não for igual a1, as diversas profundidades serão: B1=B;
B2=RB1; B3=RB2; B4=RB3.
B1=12
B2=0,9x12=10,8
B3=0,9x10,8=9,72
B4=0,9x9,72=8,748
X+/-4,3: Esses valores têm significados diferentes dependendo do plano principal em que
Y+/-4,3: estamos trabalhando.
Z+/-4,3:
* (W+/-4,3):
*(V+/-4,3):
PLANO
VALOR SIGNIFICADO
PRINCIPAL
X/Y X+/-4,3
Definem o deslocamento dos eixos do plano principal, necessário
G17 Y+/-4,3
para posicionar a ferramenta no torque da primeira usinagem. Os
valores serão absolutos ou incrementais dependendo se você está
X/Z X+/-4,3 trabalhando em G90 ou G91.
G18 Z+/-4,3 O movimento será realizado em avanço rápido ou em avanço de
trabalho F, dependendo se estiver trabalhando em G00 ou G01. Este
ponto também pode ser programado em coordenadas
EZ Y+/-4,3
polar.
G19 Z+/-4,3
X/Y Z+/-4,3 Define o deslocamento do eixo perpendicular ao plano principal, do
G17 plano inicial ao plano de referência (aproximação). Este movimento
X/Z Y+/-4,3
será realizado em avanço rápido G00. Os valores serão absolutos ou
G18 incrementais dependendo se você estiver trabalhando em G90 ou
G91.
EZ X+/-4,3 É obrigatório programar este valor.
G19
* Para fazer o bolsão, se o 4º eixo W ou o 5º eixo V for um dos membros do plano principal ou
perpendicular a esse plano, deve ser necessariamente um eixo linear. Porém, para realizar
o posicionamento dentro da zona de influência do ciclo fixo, o eixo W também pode ser
um eixo rotativo.
J+/-4,3: No caso de G87 (bolsão retangular) definir a distância do centro até a borda do
bolsão conforme o eixo correspondente:
B4.3: Define o valor de cada passo de usinagem em função do eixo perpendicular ao plano
principal. Suporta apenas valores positivos.
Atenção:
O CNC movimentará a máquina em passos sucessivos de acordo com os valores
programados de B e C, exceto no último passo quando ajustará os valores de
acordo com as dimensões do bolsão.
Abaixo segue uma explicação mais detalhada dos ciclos fixos G87 e G88 assumindo que o
plano principal é aquele formado pelos eixosxeEe o eixo da ferramenta éZ.
- Deslocamento a 50% do avanço de trabalho (F) do eixo Z a uma distância igual a (D+B).
- Fresagem em avanço de trabalho (F) da superfície do bolsão em passos definidos porc até
uma distânciaeu(Passe de acabamento), da parede do bolsão.
- Deslocamento a 50% do avanço de trabalho (F) do eixo Z para uma distância igual a B+1.
Atenção:
Para conseguir um bom acabamento na usinagem das paredes do bolsão, o
CNC realiza uma entrada e saída tangencial no último passe de cada um dos
aprofundamentos. Para evitar problemas e possíveis falhas de usinagem, é
obrigatórioProgramar o código da ferramenta (T.2) e inserir na tabela de
ferramentas o valor do raio da ferramenta que se deseja utilizar. Se o valor
do raio introduzido na tabela de ferramentas é R0, a última passagem das
paredes se realiza como todas as outras, ou seja, sem entrada ou saída
tangencial.O valor R nunca pode ser negativo. Se a ferramenta não está
programada (T.2), o CNC toma como raio da ferramenta o valor R do último
corretor utilizado.
Se supõe que:
N5 G80 X0 Y0
N10 M30
Bloco N0
G98: Define o retorno da ferramenta (eixo Z) ao plano inicial, uma vez usinado o
bolsão.
G00: Define que a movimentação dos eixos XY seja realizada de forma rápida.
Z: Deslocamento em milímetros da ferramenta (eixo Z), desde o plano inicial até o plano de
referência (sempre em modo rápido).
EI: Deslocamento em milímetros até o fundo do bolsão (elevação absoluta em relação a Z0).
Se não se programa o valor de C ou se se programa com valor zero, o CNC assume o valor
3/4 do diâmetro da ferramenta.
T: Código da ferramenta.
Bloco (N5)
Bloco (N10)
5) Os eixos X e Y se moverão até que sejam concluídas as dimensões finais do bolsão, conforme
mostrado na figura, com um avanço de trabalhoF, exceto no último passe (usinagem da parede
do bolsão), que será feito com o avanço de acabamentohe com entrada e saída tangencial. O que
foi dito para a última passagem realiza-se sempre quer tenhamos ou não definido a passada de
finalização.eu.
7) O eixo Z se moverá em avanço F/2 (50% do avanço de trabalho F), 13 mm (B+1), até
Z-74.
N5 G18
N10 G87 G98 G00 G90
- Deslocamento, a 50% do avanço de trabalho (F), do eixo Z a uma distância igual a (D+B).
- Fresagem, em avanço de trabalho (F), da superfície do bolsão em passos definidos por c, até
uma distânciaeu(passe de acabamento), da parede do bolsão.
- Uma vez finalizada a passada de acabamento, a ferramenta retrocede em G00 rápido até o
centro do bolsão, elevando o eixoZ1 mm, assim termina o primeiro aprofundamento.
- Deslocamento, a 50% do avanço de trabalho (F), do eixo Z de uma distância igual a B+1.
Atenção:
Para conseguir um bom acabamento na usinagem das paredes do
bolsão, o CNC realiza uma saída tangencial no último passe de cada uma
das depressões. Para evitar problemas e possíveis falhas de usinagem, é
obrigatórioProgramar o código de ferramenta T.2, e inserir na tabela o
valor do raio da ferramenta a ser utilizada. Se o valor do raio introduzido
na tabela for R=0, a última passagem das paredes realiza-se como todas
as outras, ou seja, sem afastamento tangencial.O valor R nunca pode
ser negativo, se não se programa a ferramenta T.2, o CNC toma como
raio da ferramenta o valor do raio do último corretor utilizado.
Se supõe que:
N0 G88 G98 G00 G90 X90 Y80 Z-48 I-90 J70 B12 C10
D2 H100 L5 F300 S1000 T.1 M3
N5 G80 X0 Y0
N10 M30
Bloco N0
G00: Define que a movimentação dos eixos X e Y seja realizada em avanço rápido.
Z: Deslocamento da ferramenta (eixo Z), desde o plano inicial até o plano de referência
(sempre em avanço rápido).
T: Código da ferramenta.
Bloco N5
Bloco N10
4) O eixo Z se moverá no avanço F/2 (50% do avanço de trabalho F), mais 14 mm (D+B),
até Z-62.
5) Os eixos X e Y se moverão até que sejam concluídas as dimensões finais do bolsão, conforme
mostrado na figura, com um avançoF, exceto no último passe (usinagem da parede do
bolsão) que será feito com avançohe com saída tangencial. O que foi dito para a última
passagem é sempre feito, quer tenhamos programado ou não a passagem finaleu.
Utilizando a função G92 pode-se pré-selecionar qualquer valor nos eixos do CNC; Isso
significa ser capaz de transferir a origem das coordenadas.
Quando se programa a função G92 não se realiza nenhum movimento dos eixos e o CNC
aceita os valores dos eixos programados depois de G92, como novas cotas de ditos eixos.
Exemplo:
No bloco em que está programado G92 não se pode programar nenhuma outra função.
A pré-seleção de coordenadas mediante G92 refere-se sempre à posição teórica em que se encontram os
eixos.
Utilizando a função G93, qualquer ponto num plano (XY,XZ,YZ) pode ser pré-selecionado como
origem das coordenadas polares.
Nas máquinas de quatro eixos, desde que o 4º eixo (W) seja um eixo linear e faça parte do plano
principal, os valores deEU JIndicarão o valor do 4º eixo ou do eixo associado. O mesmo acontecerá com o
5º eixo V, nas máquinas de 5 eixos.
Se se programa desta forma a pré-seleção da origem polar, o CNC não admite mais
informação no mesmo bloco.
b) Se em algum bloco também se programa um G93, isto implicará que, antes de realizar
o movimento que o bloco implica, a origem polar será o ponto onde a máquina se
encontra naquele momento.
Atenção:
Quando uma interpolação circular (helicoidal) é programada com G02 ouG03, o
CNC assume o centro do arco como nova origem polar.
N0 G93 I200 J0
N5 G01 R150 A90 F500
No bloco N0, o ponto X200 Y0 foi definido como origem das coordenadas polares.
No bloco N5 é definido um deslocamento de interpolação linear (G01) para o ponto R150 A90
(X200 Y150).
Ao ler o bloco N0, o CNC toma como origem polar o ponto onde se encontra a
ferramenta naquele momento (X0,Y0), e a seguir executa um movimento de interpolação
linear (G01) até o ponto definido por R200 A135.
A seguir, utilizando N5, define-se outro offset na interpolação linear até R100 A90.
Atenção:
Ao conectar à tensão ou apósM02, M30 REINICIARqualquerEMERGÊNCIA O
CNC assume o ponto (X0 Y0) como origem polar.
Ao alterar o plano principal, assume a origem da coordenada cartesiana desse plano como origem
polar.
A função G94 é modal, ou seja, uma vez programada permanece ativa até que G95 seja
programado.
A função G95 é modal, ou seja, uma vez programada permanece ativa até que G94 seja
programado.
Atenção:
O significado de F (programação do avanço) difere dependendo se estamos
trabalhando em G94 ou G95, do valor do parâmetro máquina P611 (5) quando
estamos trabalhando em G94 e do sistema utilizado na programação, se é mm
ou polegadas. Tudo isso será visto posteriormente na seção PROGRAMAÇÃO
AVANÇADA.
Com esta função, a superfície de acabamento nas curvas interiores é uniforme. A função
G96 é modal e é cancelada por G97,M02 ou M30.
Trabalhando com a função G96, a velocidade do centro da ferramenta nas curvas internas diminuirá
para que a velocidade do ponto de corte permaneça constante.
A função G97 é modal e incompatível com G96 e é assumida pelo CNC ao ligar ou
depois de M02, M30,REINICIARou umEMERGÊNCIA.
. Coordenadas cartesianas
. coordenadas polares
. coordenadas cilíndricas
. dois ângulos
. ângulo e uma coordenada cartesiana
Ou seja, as coordenadas dos eixos são programadas através das letras (V), (W), X, Y, Z, seguidas do valor da
coordenada.
Os valores das cotas programadas serão absolutos ou incrementais, dependendo de como foi programado
G90/G91.
No caso de dimensões positivas não é necessário escrever o sinal +. Os zeros inicial e final da
dimensão podem ser omitidos.
Dimensões absolutas
Dimensões incrementais
W+/-4,3
V+/-4,3
Os valores de I, J, são programados com seu sinal. É sempre necessário programá-los, mesmo que
tenham valor zero.
Através dos parâmetros de máquina é possível determinar se o 4º eixo W ou o 5º eixo V ou ambos são eixos
Rotativos ou Lineares.
Da mesma forma, sendo um eixo Rotativo, pode-se definir se possui ou não dentes HIRTH (só
suporta valores de programação inteira), bem como se o 4º eixo W é ou não um Eixo Rollover
(programação entre ± 360 graus).
4º Eixo W
Se o 4º eixo for rotativo P600(1)=1 e o parâmetro P606(1)=0 pode-se programar até um valor de
+/-8388,607 graus, o mesmo se trabalharmos em coordenadas absolutas (G90) como se trabalharmos
com coordenadas relativas (G91). Este valor pode ser limitado pelos parâmetros máquina P407 e P408.
Se P606(1)=1 (ROLLOVER) e P600(2)=1 (Eixo rotativo Hirth), trabalhando em G90 o CNC não leva em
conta o sinal e se desloca sempre pelo caminho mais curto. Isto também ocorrerá mesmo que não
é um eixo rotativo HIRTH, desde que o valor 1 esteja atribuído ao parâmetro de máquina P619(8).
5º Eixo V
Se P620(6) = 1 o eixo V se moverá pelo caminho mais curto mesmo que não seja HIRTH.
Cada vez que se muda o plano principal durante a execução de um programa, a origem
polar ocupará o ponto de origem coordenado desse plano.
Da mesma forma, devemos levar em conta que quando executamos uma interpolação circular com G02
ou G03, o centro do arco se tornará a nova origem polar.
Qualquer ponto do plano pode ser pré-selecionado como origem polar, utilizando a função G93.
Os valores deRe dePARA, serão absolutos ou incrementais, dependendo se estiver trabalhando em G90 ou G91.
Atenção:
Se o centro do arco for o ponto de origem polar, basta programar apenas o
ângulo, sem a necessidade de programar as coordenadasEu JKdo centro
em relação ao ponto inicial.
Uma vez definido o centro do círculo (I,J) ou a origem polar (G93 I,J), os ângulos têm sinal
positivo no sentido anti-horário e sinal negativo no sentido horário, exceto no plano XZ onde
o parâmetro é P605(4) =1.
A ferramenta começa em X0 Y0
Para definir um ponto no espaço programamo-lo quer em coordenadas cartesianas nos três eixos,
quer em coordenadas cilíndricas.
Trabalhando com G17 (plano XY): N10 G01 R... A... Z...
Trabalhando com G18 (plano XZ) o formato será: N10 G01 R... A... Y...
Exemplo:
No plano principal também pode ser definido um ponto utilizando o ângulo de saída da
trajetória no ponto anterior e uma coordenada cartesiana do ponto que queremos definir.
N100 T1.1
N110 G37 R10 G41 X20 Y20
N120 G39 R5 A90 A0
N130 X50 Y60
N140 G36 R7 A-45 X70
N150 G39 R10 A45 A-90
N160 G36 R10 X100 Y20
N170 G38 R10
N180 G40 X0 Y0
N190 M30
O avanço dos eixos é programado através da letra"F"e seu valor difere dependendo do que você está
trabalhando.G94ou emG95e dependendo do sistema utilizado na programação, é em mm ou
polegadas.
Programação em milímetros:
Unidade de
Formatar Valor mínimo Valor máximo
programação
F0.0001 F65535.000
G94 F 5.4 F1= 1mm/min
(0,0001 mm/min) (63535 mm/min)
F0.0001 F500.000
G95 F3.4 F1= 1mm/rotação
(0,0001 mm/rotação) (500 mm/revolução)
Unidade de
P615(6) Formatar Valor mínimo Valor máximo
programação
F0.001 F25801.1810
P615(6)=0 F 5.4 F1= 0,1"/min
(0,0001"/min) (2580,1181"/min)
G94
F0.0001 F25801.1810
P615(6)=1 F 5.4 F1= 1"/min
(0,0001"/min) (25801,1810"/min)
F0.0001 F19.6849
G95 ------ F2.4 F1= 1"/revolução
(0,0001"/rotação) (19,6849"/revolução)
Exemplo:
Numa máquina cujo avanço de trabalho máximo (programável) é de 10.000 mm/min., é o mesmo que
programar F10.000 ou F0.
A velocidade rápida é definida para cada eixo no momento da configuração da máquina, sendo o
valor máximo possível de 65,535 m/min. (ver livro de instruções da máquina).
O avanço programado pode ser variado através do interruptor do Painel de Comando CNC entre
0% e 120% ou entre 0% e 100%, dependendo se o parâmetro de máquina P606(2) for 0 ou 1.
Quando se executa o ciclo fixo G84 (rosqueamento com rosca), quando as funções G33, G47 ou
nos movimentos de apalpamento (G75) estão ativas, esta chave é cancelada e funciona a 100% daF
programado.
Pode ser programado um valor entre S0 e S9999, que corresponderá a 0 rev/min. e 9999
rev./min. Este valor máximo está limitado pelo máximo permitido em cada caso
específico de máquina e é definido por parâmetro de máquina.
Velocidade da cabeça do programaada pusado e pode ser variado entre 50% e 120%, usando as
teclas de controle do cabeçote que estão localizados no painel de controle.
Quando se executa o ciclo fixo G84 (rosqueamento com macho) ou quando as funções G33, G47 estão
ativas, estas teclas não ficam operacionais (permanecem fixas em 100% da velocidade de rotaçãoSim
programado).
Se S4.3 for programado após a função M19, o código S4.3 significa a posição de
parada do fuso em graus a partir do pulso zero da máquina, vindo do encoder. O
CNC enviará uma saída analógica S definida através dos parâmetros máquina
P601(7) e P700 até que o spindle se posicione no ponto definido através de S4.3.
Para realizar esta função é necessário possuir um sensor rotativo (encoder) acoplado
ao cabeçote da máquina.
O CNC permite ter uma função especial aplicável, por exemplo, para controlar o
BEAM em máquinas LASER, para isso deve-se inserir o valor 1 no parâmetro de
máquina P619(3).
Exemplo:
O CNC dispõe de uma tabela de 100 ferramentas (00-99) para compensação de raio e comprimento da
ferramenta.
- Número da ferramenta: os dois dígitos do código T2. ou os dois que estão à esquerda
da vírgula com o código T2.2, podem ter um valor entre 00 e 99. Este valor é utilizado
para selecionar a ferramenta desejada em casos de máquina com trocador
automático de ferramentas e pode ser limitado a valor inferior a 99 através do
parâmetro máquina P701.
Quando se programa G41 ou G42, o CNC aplica a soma dos valores R+I armazenados
como valor de compensação de raio, no endereço T programado (00-99).
Se se programa G43, o CNC aplica a soma dos valores L+K armazenados no endereço
T(00-99) programado como valor de compensação de comprimento.
Os valores também podem ser carregados por programa, utilizando o código G50.
No caso de máquinas com troca manual de ferramenta, os dois algarismos do código T2., ou
os dois que ficam à esquerda da vírgula com o código T2.2, não têm significado e pode ser
programado qualquer valor, entre 0 e o valor atribuído ao parâmetro P701. Recomenda-se
atribuir a este parâmetro o valor máximo (99).
Os dois algarismos à direita da vírgula com os códigos T.2 ou T2.2 (00-99), são utilizados para
selecionar o valor de compensação desejado.
Assim que o CNC lê um código T.2 ou T2.2, aplica os novos valores de compensação.
Os dois dígitos do código T2., bem como os dois dígitos à esquerda da vírgula com o código
T2.2 (00-98), são utilizados para selecionar a ferramenta desejada.
Se se programam duas ferramentas diferentes seguidas sem o código M06 entre elas, o CNC
mostrará o código de erro 53 exceto se a segunda ferramenta programada for a que já está no
spindle. Neste caso o CNC não mostrará o erro 53 e somente levará em conta o novo valor de
compensação.
Os dois algarismos à direita da vírgula no caso dos códigos T2.2 ou T.2 servem para
selecionar o valor de compensação desejado na tabela de ferramentas.
-T99.xx
- ENGRENAGEM DE CICLO
A execução do T99 coloca todas as ferramentas como ferramentas normais, portanto, se houver alguma
especial, deverá ser indicada novamente. Desta forma, a ferramenta 1 fica na posição 1, a ferramenta 2
na posição 2, etc.
Mesmo que o CNC esteja desconectado, ao ser ligado volta a lembrar a posição real das
ferramentas no armazém.
As funções auxiliares são emitidas em código BCD (M00/M99) ou em código binário (M00/M254)
dependendo do valor atribuído ao parâmetro de máquina P617(8).
O CNC também dispõe de 15 saídas decodificadas para funções auxiliares. Estas saídas serão
atribuídas às funções desejadas durante a configuração do CNC na máquina.
As funções auxiliares às quais não foi atribuída nenhuma saída decodificada são sempre
executadas no início do bloco em que estão programadas.
Ao atribuir uma saída decodificada a uma função auxiliar também se decide se esta será
executada no início ou no final do bloco em que está programada.
Quando num bloco se programam mais de uma função auxiliar, o CNC as executa
consecutivamente na ordem em que foram programadas.
Quando o CNC lê o código M00 num bloco, interrompe o programa. Para retomá-lo, a ordem
de MARÇO deverá ser dada novamente.
Recomenda-se personalizar esta função na tabela de funções Mdecoded, para que seja
executada no final do bloco em que está programada (ver Manual de Instalação e
Comissionamento).
Idêntico a M00, exceto que o CNC só o considera se a entrada “Parada opcional” estiver
ativada.
Este código indica o final do programa e realiza a função de “Reset Geral” do CNC (redefinindo às
condições iniciais). Também desempenha a função de M05.
Assim como no caso de M00, recomenda-se personalizá-lo para que seja executado ao final do
bloco em que está programado.
Idêntico a M02 exceto que o CNC retorna ao primeiro bloco do início do programa. Também
desempenha a função de M05. Se o parâmetro P609(3)=0, quandoREINICIARO CNC enviará o
código M30 ao exterior.
Este código significa início do fuso à direita. Como se explica na seção correspondente, o
CNC executa este código automaticamente nos ciclos fixos de usinagem. Recomenda-se
personalizar esta função para que seja executada no início do bloco em que está
programada.
Recomenda-se personalizar o CNC para que esta função seja executada ao final do bloco no qual
está programada.
- Se P601(1) ou P601(5) tiver valor 1, o código M06 deverá ser programado somente
no bloco. Ao ler este código o CNC nos modos AUTOMÁTICO, BLOCO A BLOCO e
TEACH-IN executará a seguinte sequência:
- O código M06 será exibido externamente. Terminada a execução de M06, cancelará a saída
analógica residual S.
Tenha em mente que no modo BLOCK BY BLOCK será necessário dar o comando GO
tantas vezes quantas operações diferentes estiverem incluídas no código M06. No
modo MANUAL emitirá M19, aplicará o valor residual de S ao cabeçote e emitirá o
código M06, cancelando o S residual, se os eixos tiverem sido previamente
posicionados corretamente para a troca de ferramenta. Se algum eixo estiver fora de
posição o CNC dará o erro 51.
Atenção:
A função M06 deve ser customizada para que seja executada no final do
bloco.
a) Se se programa somente M19, ao executar esta função o CNC emite o código M19 e aplica uma
saída analógica residual S definida pelos parâmetros P601(7) e P700. A saída analógica
residual desaparece quando qualquer outra saída é executada.MqualquerS4 agendado.
Se S4.3 for programado após M19, o código S4.3 significa a posição de parada do
fuso em graus a partir do pulso zero máquina, vindo do encoder. O CNC emitirá
o código M19 e em seguida enviará uma saída analógica S definida pelos
parâmetros máquina P601(7) e P700 até que o spindle se posicione no ponto
definido por S4.3.
Se programado em um bloco M19 S4.3, nenhuma informação adicional será permitida nesse bloco.
Se o parâmetro P603(3) tiver valor 1, o CNC poderá controlar o trabalho da máquina com
Paletes. Os códigos M22,M23,M24 e M25 adquirem neste caso um significado preciso.
2. Desloca o quarto eixo (W) até a posição definida pelo parâmetro P904, se o parâmetro
máquina P605(1) for zero.
3. Mova o eixo X para a posição definida por P905 para M22 e M23 ou por P906 para M24 e
M25, desde que P611(7)=0.
4. Desloca o eixo Z até a posição definida por P907 se o parâmetro máquina P605(2) for 1.
5. Quando todos os eixos estão em posição, o CNC envia ao armário o código correspondente
(M22,M23,M24 ou M25). Esses códigos são usados pelo gabinete para carregar ou
descarregar a peça. Durante o processo de carga ou descarga deve-se aplicar ao CNC o sinal
FEED HOLD.
N5 - M23
N10 - M24
Bloco N5. O CNC emitirá o código M21 se P605(3)=1, colocará a peça acabada de
usinar na posição de descarga, deslocando os eixos W,X,Z às posições definidas por
P904,P905 e P906. A seguir emitirá o código M23 para que o quadro elétrico execute
a operação de download.
A seguir, se o parâmetro P711 correspondente à função M23, por exemplo, tiver o valor 5, o
CNC executará a sub-rotina padrão número 5.
Bloco N10. O CNC posicionará a máquina para carregar a nova peça deslocando os eixos
W,X,Z às posições definidas por P904,P906 e P907. A seguir emitirá o código M24 para que o
quadro elétrico possa realizar a operação de carregamento da nova peça.
Se o parâmetro P712 correspondente à função M24 tiver, por exemplo, o valor 0, o CNC
finalizará a execução do referido bloco.
Quando alguma das funções M22,M23,M24,M25 é programada em um bloco, nenhuma informação adicional
é permitida no referido bloco.
Uma sub-rotina é uma parte de um programa que, convenientemente identificada, pode ser
chamada de qualquer posição do programa para execução.
Uma sub-rotina pode ser chamada diversas vezes desde diferentes posições de um programa ou desde
diferentes programas.
Com uma única chamada, a execução de uma sub-rotina pode ser repetida até 255 vezes.
Uma sub-rotina pode ser armazenada na memória do CNC como um programa independente ou como
parte de um programa.
As sub-rotinas paramétricas e padrão são basicamente iguais, a única diferença entre as duas é
que no bloco de chamada no caso das sub-rotinas paramétricas (G21 N2.2) podem ser definidos
até 10 parâmetros aritméticos.
No caso de sub-rotinas padrão, a definição dos parâmetros não pode ser feita no bloco de
chamada (G20 N2.2).
Uma sub-rotina padrão (não paramétrica) sempre começa com um bloco contendo a
função G22. A estrutura do bloco de início da sub-rotina é: N4 G22 N2
Atenção:
Duas sub-rotinas standard com o mesmo número de identificação não podem existir ao
mesmo tempo na memória do CNC, ainda que pertençam a programas diferentes.
Porém, é possível identificar uma sub-rotina padrão e uma sub-rotina paramétrica com o
mesmo número.
Entre os blocos programados dentro de uma sub-rotina padrão podem existir blocos paramétricos.
Exemplo:
N0 G22 N25
N10X20
N15 P0=P0 F1 P1
N20 G24
Uma sub-rotina padrão pode ser chamada desde qualquer programa ou outra sub-rotina (padrão
ou paramétrica). A chamada a uma sub-rotina padrão é feita através da função G20.
N2.2: Os dois números à esquerda do ponto identificam o número da sub-rotina que está
sendo chamada (00-99). Os dois números à direita do ponto indicam o número de vezes
que a sub-rotina será repetida (00-99). Se em vez de um número entre 0 e 99 for
programado um parâmetro, este poderá ter um valor entre 0 e 255.
Agora, se não se programa o número de vezes que se deseja repetir a sub-rotina, o CNC
a executará uma só vez.
Nenhuma informação adicional pode ser programada no bloco que chama uma sub-
rotina padrão.
Atenção:
Duas sub-rotinas paramétricas com o mesmo número não podem existir ao mesmo
tempo na memória do CNC, ainda que pertençam a programas diferentes. Porém, é
possível identificar uma sub-rotina padrão e uma sub-rotina paramétrica com o
mesmo número.
Uma sub-rotina paramétrica pode ser chamada desde um programa principal ou desde outra sub-rotina
(padrão ou paramétrica).
K+/-5,5: Valor atribuído ao parâmetro aritmético. Se o valor a ser atribuído ao parâmetro for
uma constante, escreva a letra K após o símbolo =. Neste bloco podem ser atribuídos
valores a no máximo 10 parâmetros e nenhuma outra informação pode ser
programada.
Quando a mesma sub-rotina paramétrica é executada várias vezes seguidas, por exemplo:
Terminada cada repetição, exceto a última, são recuperados os valores dos parâmetros
aritméticos atribuídos no bloco de chamada, mesmo que diferentes valores tenham sido
atribuídos a eles ao longo da sub-rotina.
Este mesmo exemplo pode ser programado, fazendo com que a sub-rotina N1 não faça parte do programa
principal:
P00001
P00002
N100 G22 N1
N105Z-32
N110 G01 Z-50 F100
N115 G04 K1.0
N120 G00 Z0
N125 G24
P00002
N100 G23 N1
N105 G01 G91 YP0 F100
N110 XP6
N115 YP30
N120 XP13
N125 YP14
N130 XP15
N135 YP50
N140 XP99
N145 G24
Ao ler o bloco 120, o CNC executará uma única vez o subprograma (N8), que está definido entre o
bloco 30 e o bloco 80.
Desde um programa principal, ou desde uma sub-rotina (padrão ou paramétrica), pode-se chamar uma
sub-rotina, desta para uma segunda, da segunda para uma terceira, etc..., até um máximo de 15 níveis
de aninhamento. Cada um dos níveis pode ser repetido 255 vezes.
Se ao parâmetro de máquina P727 for atribuído um valor entre 1 e 99, ao ativar o salto à entrada de
sub-rotina durante a execução de um programa, o CNC interromperá a referida execução e saltará para
executar a sub-rotina padrão cujo número corresponde ao atribuído a P727 .
O CNC dispõe de 255 parâmetros (P0-P254) através dos quais é possível programar blocos
paramétricos e realizar diferentes tipos de operações e saltos dentro de um programa. Os blocos
paramétricos podem ser escritos em qualquer lugar do programa.
F1 : Adição
F2 : Subtração
F3 : Multiplicação
F4 : Divisão
F5 : Raiz quadrada
F6 : Raiz quadrada da soma dos quadrados
F7 : Seno
F8 : Cosseno
F9 : Tangente
F10 : Arco tangente
F11 : Comparação
F12 : Parte inteira
F13 : Parte inteira mais uma
F14 : parte inteira menos um
F15 : valor absoluto
F16 : Complementação
F17 : Características especiais
F18 : Características especiais
F19 : Características especiais
F20 : Características especiais
F21 : Características especiais
F22 : Características especiais
F23 : Características especiais
F24 : Características especiais
F25 : Características especiais
F26 : Características especiais
F27 : Características especiais
F28 : Características especiais
F30 : E
F31 : OU
F32 : XOR
F33 : NEM
Este parâmetro assume o valor 0 cada vez que um programa é executado pela primeira vez.
Ensinar em 3
0 4
1 5
vazio 2 6
3 7
4 8
a) N4 P1 = P2
Isso indica que P1 assume o valor de P2, enquanto P2 mantém o valor que tinha.
b) N4 P1 = K1,5
A letra K indica que é uma constante. As constantes admitem uma faixa de valores
entre +/-99999,99999.
c) N4 P1 = X
P1 toma o valor da cota teórica do eixo X, onde se encontra o CNC naquele momento.
d) N4 P1 = S
P1 toma o valor da cota teórica do eixo Y, onde se encontra o CNC naquele momento.
e) N4 P1 = Z
P1 toma o valor da cota teórica do eixo Z, onde se encontra o CNC naquele momento.
f) N4 P1 = W
g) N4 P1 = T
P1 toma o valor da cota teórica do eixo X, em relação ao zero máquina onde se encontra o
CNC.
e) N4 P1= 0Y
P1 toma o valor da cota teórica do eixo Y, em relação ao zero máquina onde se encontra o
CNC.
j) N4 P1= 0Z
P1 toma o valor da cota teórica do eixo Z, em relação ao zero máquina onde se encontra o
CNC.
k) N4P1= 0W
l) N4P1 = 0V
Se algum dos eixos for ROTATIVO, o valor tomado pelo parâmetro será sempre em
graus.
Soma F1
Exemplo: N4 P1 = P2 F1 P3
P1 assume o valor da soma dos parâmetros P2 e P3, ou seja, P1 = P2 + P3. Também pode ser
programado, N4 P1 = P2 F1 K2, ou seja, P1 assume o valor de P2 + 2. A letra K indica que se trata
de uma constante.
Por exemplo:
K1 significa valor 1
K1000 significa valor 1000
Também pode acontecer que o mesmo parâmetro apareça como adendo e como resultado, ou
seja, N4 P1 = P1 F1 K2, isso indica que daqui em diante P1 = P1 + 2.
Subtração F2
F3Multiplicação
Divisão F4
F5 Raiz quadrada
N4 P1 = P1 F6 K4 —> P1 = P1² + 4²
F7 Seno
N4 P1 = F7 P2 —> P1 = Pecado P2
O ângulo deve ser escrito em graus, ou seja, P2 deve ser programado em graus.
F8 Cosseno
N4 P1 = F8 P2 —> P1 = Cosseno P2 N4 P1 =
F8 K75 —> P1 = Cosseno 75 graus
Tangente F9
N4 P1 = F9 P2 —> P1 = tg P2 N5 P1 =
F9 K30 —> P1 = tg 30 graus
Comparação F11
Compara um parâmetro com outro ou com uma constante e ativa os indicadores de saltos
condicionais (sua utilidade será vista na seção de saltos condicionais, G26,G27,G28,G29).
N4 P1 = F11 P2
Se P1 = P2, o indicador de salto se zero permanece ativado. Se P1 for igual ou maior que P2, o
indicador de salto se for maior ou igual é acionado. Se P1 for menor que P2, o indicador de salto B
menor é ativado. Você também pode programar N4 P1 = F11 K6
N4 P1 = F14 P27 —> P1 assume o valor da parte inteira de P27 menos um. N4
P5 = F14 K5,4 —> P5 = 5 - 1 = 4
Complementação F16
F17
N4 P1 = F17 P2
F18
N4P1=F18P2
F19
N4P1=F19P2
F20
N4 P1 = F20 P2
N4P1=F21P2
F22
N4P1=F22P2
P1 assume o valor do endereço de memória do bloco antes daquele definido pelo endereço P2.
F23
N4 P1 = F23
O parâmetro P1 assume o valor do número da tabela de ferramentas com a qual você está operando naquele
momento.
F24
Exemplo a) N4 P9=F24 K2
O parâmetro P15 assume o valor deeuque está localizado, dentro da mesa de ferramentas, na
posição 16.
O parâmetro P13 assume o valor deeuque está localizado, dentro da tabela de ferramentas, na
posição indicada pelo valor do parâmetro P34.
F26
O parâmetro P17 assume o valor deEique está localizado, dentro da tabela de ferramentas, na
posição 10.
O parâmetro P19 assume o valor deEique está localizado, dentro da tabela de ferramentas, na
posição indicada pelo valor do parâmetro P63.
F27
O parâmetro P15 assume o valor deKque está localizado, dentro da mesa de ferramentas, na
posição 27.
O parâmetro P13 assume o valor deKque está localizado, dentro da tabela de ferramentas, na
posição indicada pelo valor do parâmetro P25.
N4 P1=F28 P2
F29
N4P27=F29
No mesmo bloco você pode inserir todas as atribuições e operações que desejar, desde que
não modifiquem um número de parâmetros superior a 10.
F30—E
F31—OU
F32—XOR
F33—NÃO
- Parâmetros: P1=P2F30P3
- Parâmetros e constantes: P11=P25F31H(8)
- Constantes: P19=K2F32K5
O valor da constante H deve ser dado em hexadecimal, inteiro, código positivo e com no
máximo 8 caracteres, ou seja, pode estar entre 0 e FFFFFFFF e não pode fazer parte do
primeiro operando.
F30 - E
Exemplo: N4 P1= P2 F30 P3
F31 - OU
Exemplo: N4 P11= P25 F31 H35AF9D01
F32 - XOR
Exemplo: N4 P19= P72 F32 H91C6EF
F33 - NÃO
Exemplo: N4 P154= F33 P88
P154 assume o valor de P88 em complemento de 1.
4A52D63F B5AD29C0
Utilizando as funções G25,G26,G27,G28 e G29 você pode saltar para qualquer bloco do
programa em que está trabalhando.
Formato a) SALTAR:
N4 (G25,G26,G27,G28,G29) N4
Ao ler este bloco o controle salta para o bloco definido por N4 e o programa continua
normalmente.
Exemplo:
N0 G00 X100
N5 Y50
N10 G25 N50
N15 X50
N20 Y70
N50 G01 X20
Ao chegar ao bloco 10 o CNC saltará ao bloco 50 e o programa continuará desde este bloco
até o final.
N4 (G25,G26,G27,G28,G29) N4.4.2.
Quando o CNC lê um bloco como o anterior, salta ao número do bloco escrito entre N e o
primeiro ponto, e executa o trecho de programa incluído entre esse bloco e aquele
indicado pelo número escrito entre os dois pontos, tantos vezes conforme indicado pelo
último número. Este último número pode ter um valor entre 0 e 99, porém se for
programado com parâmetro pode ter um valor entre 0 e 255.
Se depois de N se escrevem apenas dois algarismos, ou seja, N4.4, o CNC assume N4.4.1.
Quando o CNC termina de executar esta parte do programa, continua no bloco seguinte àquele no
qual se programou G25 N4.4.2.
Exemplo:
N0 G00 X10
N5 Y20
N10 G01 X50 M3
N15 G00 Y0
N20 X0
N25 G25 N0.20.8
N30 M30
Ao chegar ao bloco 25, o CNC saltará ao bloco 0 e executará o bloco N0-N20 oito vezes. Quando
terminar, você passará para o bloco N30.
Logo que o CNC leia o código G25, salta ao bloco indicado por N4 ou N4.4.2.
Programação
Nada mais pode ser programado em um bloco no qual está programado G25.
Exemplo:
F1,F2,F3,F4,F5,F6,F7,F8,F9,F10,F11,F12,F13,F14,F15,F16,F30,F31,F32,F33.
Se o resultado de uma operação não for igual a zero, o indicador 1 não é ativado.
Se o resultado de uma operação for igual ou superior a zero, o indicador 2 não é acionado.
Se no resultado de uma comparação o primeiro operando for menor que o segundo, o indicador 2
é acionado.
Se no resultado de uma comparação o primeiro operando for igual ou maior que o segundo, o
indicador 2 não é acionado.
As condições para que uma vez lidas as funções G26, G27, G28 e G29 o programa salte para o
bloco indicado são:
Quando o controle lê um bloco com código G26, se a condição = 0 for atendida ele salta para o bloco indicado
por N4 ou N4.4.2; Se a condição = 0 não for atendida, o referido bloco não será levado em consideração.
Nada mais pode ser programado em um bloco no qual o G26 está programado.
Exemplos:
a) N0 G00 X10
N5 P2 = K3
N10 P1 = P2 F1 K5
N15 G01 Z5
N20 G26 N50
N25
“
“
“
N50 G1 Z10
b) N0 G00 X10
N5 P2 = K3
N10 P1 = P2 F1 K5
N15 G01 Z5
N20 P3 = K7
N25 P4 = P3 F2 K7
N30 G26 N50
“
“
“
N50 M30
Quando o controle lê um bloco com código G27, se a condição não for igual a 0 for atendida, salta para
o bloco indicado por N4 ou N4.4.2; Se a condição diferente de 0 não for atendida, o bloco não será
levado em consideração.
Num bloco no qual está programado G27 não se pode programar mais nada.
Exemplo:
R = B cos A/2
Se denomina P0 —> A (ângulo) P1 —>
B (com valor 30)
Quando o controle lê um bloco com código G28, se a condição menor for atendida, salta para o bloco
indicado por N4 ou N4.4.2; Se a condição menor não for atendida, o bloqueio não será levado em
consideração.
Num bloco no qual está programado G28 não se pode programar mais nada.
Quando o controle lê um bloco com código G29, se a condição igual ou maior for atendida, ele
salta para o bloco indicado por N4 ou N4.4.2, se a condição igual ou maior não for atendida, o
bloco é ignorado.
Nada mais pode ser programado em um bloco no qual está programado G29.
Assim que o CNC lê um bloco com o código G30, interrompe o programa em andamento e
mostra o conteúdo do referido bloco.
Programação: N4 G30 K2
N4 : Número do bloco
G30 : Código que indica programação de erro
K2(0-99): Código de erro programado
Pode ser programado qualquer código entre 0 e 99. Porém, se o código de erro K for
programado através de um parâmetro, por exemplo: N4 G30 K P3, esse parâmetro
poderá ter um valor entre 0 e 255.
Este código combinado com os códigos G26, G27, G28 e G29 permite parar o programa e detectar
possíveis erros de medição, etc.
Num bloco no qual está programada a função G30 não é possível programar mais nenhuma informação.
Atenção:
Se não se deseja que apareça o comentário dos códigos de erro do
CNC, o número do código apósG30devem ser superiores aos
utilizados pelo CNC.
Supondo que o ponto inicial seja X3000 Y2000 e esteja programado o seguinte
arco: G03 Então para fazer o arco somos obrigados a programar utilizando
programação paramétrica.
Parâmetros de chamada
P0: Elevação X do ponto de destino
P1: Elevação Y do ponto de destino
Q2: Distância do ponto inicial ao centro ao longo do eixo X
P3: Distância do ponto inicial ao centro ao longo do eixo Y
Q4: Velocidade de avanço
P5: Valor do incremento do ângulo em graus com seu sinal. Negativo no sentido horário e
positivo no sentido anti-horário
Atenção:
Se desejar utilizar compensação de ferramenta é obrigatório programar
conforme a seguinte ordem.
> Quando o primeiro caracter do bloco a ser executado não for um “N”.
> Quando você está editando em modo BACKGROUND e o programa em execução faz uma chamada a uma sub-rotina que
está definida no programa que está sendo editado ou em outro programa subseqüente.
A ordem em que os programas são armazenados na memória é mostrada quando o diretório do programa é solicitado.
Da mesma forma, se um novo for editado durante a execução de um programa, ele será colocado no final da memória.
003 Um valor negativo foi atribuído a uma função que não aceita o sinal (-) ou um valor incorreto foi atribuído a um
parâmetro de loop fixo.
004 Definição de um ciclo fixo com a função G02, G03 ou G33 ativa.
014 Foi programado um bloco que não está correto, quer em si mesmo, quer em relação ao histórico do programa até
o momento.
015 Funções G20, G21, G22, G23, G24, G25, G26, G27, G28, G29, G30, G31, G32, G50, G52, G53, G54, G55, G56, G57, G58,
G59, G72, G73, G74 , G92 e G93 devem estar sozinhos em um bloco.
016 A sub-rotina ou bloco chamado não existe ou o bloco procurado através da função especial F17 não existe.
> Foi utilizada a função G95 ou M19 com parâmetro de máquina "P800=0"
018 Erro em blocos onde os pontos são definidos por ângulo-ângulo ou ângulo-coordenada.
> Depois de definir G20, G21, G22 ou G23, o número da sub-rotina a que se refere não aparece.
> O caracter “N” não foi programado após a função G25, G26, G27, G28 ou G29.
021 Não há bloco no endereço definido pelo parâmetro atribuído a F18, F19, F20, F21, F22.
> Capacidade livre de fita ou memória CNC menor que o tamanho do programa que você está tentando inserir.
028 Se tentou selecionar um corretor na tabela de ferramentas ou uma ferramenta externa inexistente (o
número de ferramentas é definido pelo parâmetro máquina).
Este erro ocorre com muita frequência se você programar um valor F em mm/min e depois passar a trabalhar em
mm/rot sem alterar o valor F.
Exemplo: Se o eixo X estiver na posição X-5000 e você quiser movê-lo para apontar
Pelo contrário, se o movimento se realiza em duas fases, conforme indicado abaixo, o CNC
não mostrará o erro 33 já que cada movimento é inferior a 8388 mm.
Deve-se levar em conta que se a função G72 se aplica a um único eixo, esta deverá estar na origem da peça (valor 0)
no momento da aplicação do fator de escala.
> Foi programado um bloco que contém um salto para si mesmo. Exemplo: N120 G25 N120.
040 O arco programado não passa pelo ponto final definido. (Tolerância 0,01 mm) ou não há arco passando
pelos pontos definidos por G08 ou G09.
041 Este erro ocorre quando se programou uma entrada tangencial e ocorrem os seguintes casos:
> Não há espaço para fazer a entrada tangencial. É necessário um espaço maior ou igual a 2 vezes o raio de
arredondamento programado.
> O trecho no qual se definiu a entrada tangencial é um trecho curvo (G02, G03). A seção na qual se define a
entrada tangencial deve ser linear.
042 Este erro ocorre quando se programou uma saída tangencial e ocorrem os seguintes casos:
> Não há espaço para fazer a saída tangencial. É necessário um espaço maior ou igual a 2 vezes o raio de
arredondamento programado.
> O trecho no qual se definiu a saída tangencial é um trecho curvo (G02, G03). A seção na qual se define a
saída tangencial deve ser linear.
047 Durante uma compensação de raio ou arredondamento foi programado um deslocamento de origem.
050 As funções M06, M22, M23, M24, M25 devem ir sozinhas em bloco.
051 * É feita uma tentativa de trocar uma ferramenta ou palete sem estar na posição de troca.
053 * Este erro ocorre quando se tem um centro de usinagem e foram programados dois Ts externos
diferentes seguidos, sem ter programado um M06 entre eles.
054 Não há disquete na unidade de disquete FAGOR ou não há fita no leitor de cassetes ou a tampa do cabeçote do
leitor está aberta.
> Quando a memória está bloqueada e se deseja gerar um programa CNC através da função G76.
> Quando o programa a ser gerado através da função G76 for o programa P99999 ou o programa
protegido.
> Se a função G76 (conteúdo do bloco) for programada sem ter previamente programado G76 P5 ou G76 N5.
> Se numa função do tipo G76 P5 ou G76 N5 os 5 dígitos do número do programa não estão programados.
> Quando está sendo gerado um programa (G76 P5 ou G76 N5), o número do programa a ser gerado é alterado sem
cancelar o anterior.
> Se durante a execução de um bloco do tipo G76 P5 o programa referido não foi o último editado. Ou
seja, se editou posteriormente outro programa ou se executa um bloco do tipo G76 P5 durante a
edição de um programa em background.
057 Disquete ou fita protegida contra gravação.
059 Erro de diálogo entre o CNC e o Drive de Disquete FAGOR, ou entre o CNC e o Leitor de Fitas.
Uma vez ocorrido este erro, a informação contida na memória será retida por mais 10 dias, com o CNC
desligado. O módulo de bateria localizado na parte traseira do dispositivo deve ser substituído.
Consulte o Serviço de Assistência Técnica.
Devido ao risco de explosão ou combustão, não tente recarregar a bateria, não a exponha a
temperaturas superiores a 100 graus Celsius e não provoque curto-circuito nos seus terminais.
> Ao trabalhar com uma sonda (G75) a posição programada foi alcançada e o sinal externo da sonda
não foi recebido.
> Se, ao executar um ciclo de apalpamento fixo, o controle recebe o sinal enviado pelo apalpador quando o próprio
movimento de apalpamento (colisão) não está sendo realizado.
O erro é gerado porque a máquina está fora do limite ou porque foi programado um bloco que
forçaria a máquina a sair do limite.
O erro é gerado porque a máquina está fora do limite ou porque foi programado um bloco que
forçaria a máquina a sair do limite.
O erro é gerado porque a máquina está fora do limite ou porque foi programado um bloco que
forçaria a máquina a sair do limite.
O erro é gerado porque a máquina está fora do limite ou porque foi programado um bloco que
forçaria a máquina a sair do limite.
082 ** Erro de paridade de parâmetros gerais. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C
"P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1" .
083 ** Erro de paridade dos parâmetros do eixo V. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C
"P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1" .
089 * Não foi realizada a busca do ponto de referência máquina de todos os eixos.
Este erro ocorre quando é obrigatória a busca do ponto de referência da máquina após ligá-la. É
definido por parâmetro de máquina.
094 Erro de paridade na tabela de ferramentas ou na tabela G53-G59. O CNC inicializa os parâmetros máquina da
linha serial RS232C "P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)= 1", "P607(5)=1".
095 ** Erro de paridade dos parâmetros do eixo W. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C
"P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1" .
096 ** Erro de paridade dos parâmetros do eixo Z. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C
"P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1" .
097 ** Erro de paridade dos parâmetros do eixo Y. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C
"P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1" .
098 ** Erro de paridade dos parâmetros do eixo X. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C
"P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1" .
099 **Erro de paridade na tabela M. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha serial RS232C "P0=9600",
"P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)=1".
107 ** Erro nos parâmetros de compensação do spindle do eixo W. O CNC inicializa os parâmetros máquina do
Linha serial RS232C "P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5) =1".
108 ** Erro nos parâmetros de compensação do spindle do eixo Z. O CNC inicializa os parâmetros máquina da linha
Série RS232C "P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5)= 1".
109 ** Erro nos parâmetros de compensação do spindle do eixo Y. O CNC inicializa os parâmetros máquina do
Linha serial RS232C "P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5) =1".
110 ** Erro nos parâmetros de compensação do spindle do eixo X. O CNC inicializa os parâmetros máquina do
Linha serial RS232C "P0=9600", "P1=8", "P2=0", "P3=1", "P607(3)=1", "P607(4)=1", "P607(5) =1".
> As configurações de rede foram alteradas. Alguns dos nós não estão mais presentes nele.
Caso este erro ocorra, é necessário acessar o modo de rede, edição ou monitoração antes de executar um bloco de
programa.
113 * Erro na rede local Fagor. Algum nó não consegue funcionar na rede local. Por exemplo:
> Um bloco do tipo G52 foi enviado ao CNC82 enquanto estava sendo executado.
114 * Erro na rede local Fagor. Um pedido incorreto foi enviado a um nó.
Este erro ocorre quando o programa principal dura mais da metade do tempo indicado no parâmetro
máquina “P741”.
117 * A informação interna do CNC que se solicitou ativando as marcas M1901 a M1949 não está
disponível.
118 * Se tentou modificar, ativando as marcas M1950 a M1964, uma variável interna do CNC que não
está disponível.
119 Erro na gravação dos parâmetros máquina, tabela de funções M decodificada e tabelas de compensação de
erros do spindle na EEPROM.
Este erro pode ocorrer ao bloquear os parâmetros máquina, tabela de funções M decodificada e
tabelas de compensação de erros do spindle, o CNC não pode salvar dita informação na memória
EEPROM.
120 Erro de checksum na recuperação dos parâmetros máquina, tabela de funções M decodificada e tabelas de
compensação de erros do spindle, desde a EEPROM.
Se esse erro ocorrer, salve o máximo de programas possível na unidade de disquete, no periférico ou no computador.
Em seguida, utilize a seguinte sequência para formatar a memória de 512 Kb (ao realizar esta operação,
todos os programas de peça armazenados na memória serão perdidos).
Depois de formatada a memória de 512Kb, recupere os programas que você salvou na unidade de disquete, periférico ou
computador.
Atenção:
OERROSquem têm "*” agir da seguinte forma: