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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Comando Numérico
Computadorizado

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Curso Técnico em Mecatrônica - Comando numérico computadorizado

 SENAI-SP, 2003

Trabalho organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais da
Gerência de Educação e CFPs 1.01, 1.09, 1.23, 3.01, 5.01, 6.01, 6.02 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.

Equipe responsável
Coordenação Airton Almeida de Moraes
Seleção de conteúdos Fausto Kobayashi
Capa José Joaquim Pecegueiro

Material para validação


Críticas e sugestões: meiosedu@sp.senai.br

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo
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São Paulo - SP
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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Sumário

Características das máquinas CNC 04


O comando CNC 26
Programação do torno comando FANUC 21iT 32
Tipos de funções 34
Funções de deslocamento 36
Funções preparatórias 40
Funções miscelâneas 40
Compensação da ferramenta 42
Ciclos de torneamento 46
G33- rosca passo à passo 46
G77- torneamento paralelo ou cônico 48
G79- faceamento paralelo ou cônico 50
G74- furação ou torneamento paralelo 52
G75- torneamento de canais ou faceamento 55
G70- acabamento do perfil 56
G71- desbaste longitudinal 57
G72 desbaste transversal 60
G73- desbaste paralelo ao perfil 63
G78- rosqueamento semi-automático 66
G76- rosqueamento automático 93
Outras funções preparatórias (G28, G92, G94, G95, G96, G97) 96
Subprogramas 72
Fluxograma de programação 75
Ciclo especiais para furos 76
Funções especiais do torno Galaxy 80
Programação com parâmetros 82
Mais Funções miscelâneas 86
Operação do torno ROMI Galaxy 89
Ligar a máquina 95
Referenciar a máquina 96

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Movimentar eixos 96
Operar via MDI 96
Edição de programas 97
Transmissão de dados 97
Teste de programas 98
Zeramento de ferramentas 105
Definição de Zero Peça 108
Execução de programas 111
Funções especiais de programação 112
Programação do centro de usinagem comando SIEMENS 810 116
Funções preparatórias 119
Subprogramas e subrotinas 132
Programação por parâmetros 136
Funções frames 137
Ciclos especiais para furos 144
Cycles 90 –Interpolação helicoidal 162
Holes 163
Rasgos 166
Pockets 172
Ciclos de facear 182
Funções miscelâneas 187
Operação do centro de usinagem Discovery 188
Ligar a máquina 192
Referenciar a máquina 192
Movimentar os eixos manualmente 193
Operar via MDA 193
Pre set de ferramentas 194
Edição de programas 194
Transmissão de dados 196
Teste de programas 198
Zeramento de ferramentas 200
Definição de Zero Peça 202
Execução de programas 206

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Características das
máquinas CNC

Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:

Conhecer
Estar informado sobre:
• A evolução das máquinas CNC;
• As vantagens das máquinas CNC;
• As particularidades construtivas das máquinas CNC.

Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Viabilidade do uso de uma máquina CNC;
• Aspectos construtivos e funcionais das máquinas CNC;
• O funcionamento das máquinas CNC.

Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Adequar e otimizar processos de usinagem através da escolha da máquina e dos
acessórios.

Introdução

Historicamente, no aperfeiçoamento das Máquinas Operatrizes de Usinagem, sempre


procurou-se obter soluções que possibilitem aumentar a produtividade, a qualidade e
redução de desgastes físicos de operação.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Das soluções que surgiram até recentemente nenhuma oferecia a flexibilidade necessária
para o uso de uma mesma máquina na usinagem de peças com diferentes configurações
e em lotes reduzidos.

A evolução do torno universal é um exemplo, levou à criação do torno revólver, do torno


copiador, torno automático com programação elétrica ou mecânica, com emprego de
“cames”, etc.

Os fabricantes de ferramentas também contribuíram para o desenvolvimento da máquina


evoluindo tanto em material como em desenho , desde as ferramentas de aço carbono,
aço rápido, metal duro às modernas ferramentas com insertos de cerâmica.

As novas ferramentas exigiram das máquinas novas conceitos de projetos, que


permitissem a usinagem com rigidez e com novos parâmetros de corte.

Com a aplicação do Comando Numérico à Máquina Operatriz de usinagem foram


preenchidas lacunas existentes nos sistemas de trabalho com peças complexas.

Definição

A máquina de comando numérico é uma máquina dotada de um equipamento eletrônico


capaz de receber informações, armazená-las e transmiti-las em forma de comandos à
maquina operatriz de modo que esta, sem a intervenção do operador, realize as
operações na seqüência programada.

De uma forma geral, essas máquinas destinam-se a fabricação de peças em lotes


pequenos e médios, cujas formas são complexas, face à rapidez e facilidade de
programação e preparação da máquina, possibilitando uma grande flexibilidade na
preparação dos programas de trabalho.

As máquinas operatriz com CNC estão hoje em dia desenvolvidas para se atingir o mais
alto rendimento na produção.

Assim elas possuem as seguintes características:


• Alta rigidez para suportar elevados esforços de corte e ciclos de trabalho mais rápidos;
• Grande versatilidade;
• Altíssima precisão;
• Flexibilidade no trabalho.

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Vantagens das máquinas CNC

O investimento inicial na fase de introdução de uma máquina-ferramenta com comando


numérico, é maior em relação a uma máquina ou grupo de máquinas-ferramenta
convencionais, mas ela resulta em um retorno de capital investindo bastante
compensatório depois do seu uso em regime de trabalho contínuo.

A alta eficiência da máquina-ferramenta com comando numérico é proporcionada pelos


seguintes fatores:
• Preparação em curto tempo. Uma vez elaborados, testados e otimizados os
programas e as ferramentas de corte, uma nova preparação da máquina é feita
rapidamente.
• Reduzido tempo secundário do ciclo de usinagem da máquina. Isto é possível face as
altas velocidades de aproximação e retorno dos carros, porta-ferramentas, mesas de
trabalho e troca rápidas de ferramentas.
• Flexibilidade de aplicação para peças de diferentes formatos. A máquina deve estar
pronta para executar os diferentes tipos de movimentos, assim como executar
percursos lineares, circulares, usinar roscas e executar ciclos definidos de trabalho.
• Dispensa o uso de ferramentas de corte de formas especiais. Pelo fato da máquina
executar diversos tipos de movimento, pode utilizar ferramentas convencionais do
comércio que além de terem baixo custo facilitam controle do desgaste das mesmas.
• A capacidade da máquina executar deferentes tipos de movimentos dispensa o uso de
dispositivos, gabaritos de cópia ou aparelhos adicionais.
• Atinge-se tolerâncias mais exigentes do que nas máquinas convencionais,
minimizando peças refugadas, pelo fato de a máquina-ferramenta ser projetada com
grande rigidez e estabilidade para suportar os esforços de corte.
• Diminui o custo do controle de qualidade, uma vez que a máquina tem uma
confiabilidade muito grande no trabalho repetitivo, após a otimização do programa.
• Alteração rápida do programa, nos casos de modificações do produto.
• Segurança para o planejamento da produção. Devido ao alto grau de eficiência da
máquina e depois de otimizados os programas, podemos ter maior garantia e
segurança para o planejamento, controle da produção e menor estoque de peças.
• O operador tem maior segurança de trabalho, pois passa a ter maior confiança e
domínio sobre a máquina-ferramenta.
• Menor fadiga do operador devido a ergonomia da máquina e a menor necessidade de
manejo.

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Particularidades de uma máquina CNC

Fuso com esferas recirculantes


Durante a usinagem de peças nas máquinas operatrizes são realizados movimentos de
peças, ferramentas e carros.

O sistema de transmissão muito usado para este movimento é o sistema de fuso e porca.

O sistema fuso-porca convencional tem o inconveniente dos atritos significativos entre as


roscas do parafuso e da porca que provocam uma torção do parafuso, incompatível com
as precisões de usinagem requeridas, assim como um avanço repentino (solavanco) a
pequena velocidade (período de partida e parada dos carros).

A folga entre a rosca do parafuso e da porca também deve ser levada em conta quando
se inverte o sentido de deslocamento, sob pena de imprecisão de cota e até ruptura de
ferramentas.

Numa máquina convencional corrige-se essa folga manualmente, mas numa máquina
automática, isso não é possível.

As máquinas automáticas devem poder realizar acelerações e desacelerações


consideráveis e rápidas, bem como deslocamentos regulares à velocidades lentas, por
isso os sistemas parafuso-porca clássicos (folga e atrito) são excluídos dos sistemas de
comando das máquinas CNC.

Pelo motivo exposto acima, mesmo sendo onerosos, os sistemas parfuso-porca de


esferas recirculantes são os usados. Isso permite transformar o atrito das roscas
parafuso-porca num rolamento.

Parafuso de esferas recirculantes


1. goteira de reciclagem das esferas;
2. porca
3. parafuso
4. esferas

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A folga é retirada utilizando-se porcas duplas reconciliáveis por sistema de anéis roscados
e de calços espessura, podendo-se atingir assim uma alta e repetitiva precisão nos
movimentos dos carros.

Parafuso de esferas recirculantes


1. parafuso;
2. porca de duas partes;
3. calço de espessura;
4. esferas

Motor de acionamento dos fusos


Em geral são utilizados motores de corrente contínua para o acionamento dos avanços,
que são regulados por um circuito de potência e podem acionar ou frear em ambas as
direções de movimento.

Acionamento do avanço para a mesa

Os movimentos de avanço devem ser realizados sem interferência de forças atuantes, por
exemplo força de corte, atruto estático e etc.

Para isso os acionamentos desses movimentos devem ser rígidos. Os acionamentos do


avanço atendem as exigências sobre uniformidade dos movimentos e da rapidez de
reação na alteração das velocidades.

São adotadas medidas de segurança eletrônica adicionais para evitar a sobrecarga do


motor decorrente de:
• Gume de corte da ferramenta gasto;
• Picos de carga durante a aceleração e a freagem;
• Bloqueio do movimento do carro.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Em máquinas CNC de concepção simples e menores exigências de precisão também são


utilizados motores passo a passo nos acionamentos de avanço.

Para usinagem em altas velocidades é necessário um elevado torque de partida e de


freagem, não sendo possível segurança no número exato de passos.

Portanto sua aplicação é restrita a pequenos torques.

Motor de acionamento da árvore


A rotação da peça nos tornos e a rotação da ferramenta nas fresadoras é realizada pela
árvore principal. O acionamento da árvore é realizado através de motor de corrente
alternada ou corrente contínua.

Árvore principal

Quando o acionamento é feito por motor de corrente alternada, a seleção de rotações é


feita por uma caixa de engrenagens. A gama de rotações disponíveis neste caso fica na
dependência do número de escalonamentos da caixa de engrenagens.

As árvores principais das máquinas CNC são geralmente acionadas por motores de
corrente contínua, onde as rotações podem ser realizadas sem escalonamentos e
controladas através de um tacômetro.

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Neste caso pode-se utilizar qualquer rotação desejada dentro do campo de rotações da
máquina.

Em alguns tipos de usinagem, quando necessário atingir um torque favorável ou modificar


o campo de rotações, pode existir no acionamento com motor de corrente contínua uma
caixa de engrenagens com 2, 3 ou 4 escalonamentos.

Sistema de medição

A medição das posições dos carros pode ser direta ou indireta.


Quando a medição for direta utiliza-se uma escala e um receptor/emissor que são fixados
um no carro e outro no corpo da máquina. Imperfeições nos eixos e nos acionamentos
não influenciam nos resultados das medições.

O sistema óptico de medição faz a leitura das divisões da escala de medição e


transforma esta informação em sinal elétrico que é enviada ao comando.

Medição direta de posicionamento

Na medição indireta de posicionamento o curso do carro é tomado pelo giro de um eixo


de esferas recirculantes.

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Um sistema de medição rotativo registra o movimento de giro de um disco de impulso,


que está montado em um eixo de esferas recirculantes.

Medição indireta de posicionamento

O comando, levando em conta o passo do eixo de esferas recirculantes, transforma os


impulsos de giro em deslocamento do carro.
Ainda em função dos tipos de escala adotada, diferencia-se a medição de posicionamento
em absoluta ou incremental.

Na medição absoluta, é utilizada uma escala de medição codificada, que a cada


momento mostra a exata posição do carro com referência ao ponto-zero da máquina (o
ponto-zero da máquina é um ponto de referência fixo na mesma).

Sistema absoluto de medição

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Importante é que o campo de leitura da escala de medição estende-se pelo campo total
de trabalho.

A codificação da escala de medição é realizada em forma binária. Com isto, o comando


pode em cada posição determinar um valor numérico correspondente.

Na medição de posição incremental é utilizada uma escala de medição com uma simples
régua graduada. Esta régua é composta de campos claros-escuros, que se movimentam
pelo sistema de medição através do movimento de avanço.

Sistema incremental de medição

O sistema de medição conta cada número de campos claros-escuros, calculando assim a


posição atual do carro pela diferença em relação à sua posição anterior.

Para este procedimento de medição funcionar, após se ligar o comando, o carro deve ser
conduzido a uma posição cuja distância do ponto-zero da máquina é conhecida. Esta
posição é chamada de “ponto de referência”.

Após este procedimento, o sistema de medição pode utilizar a escala da régua graduada
para realizar as medições de posicionamento.

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A palavra “absoluto” em correspondência à medição de posicionamento significa que os


dados da posição são sempre mensuráveis independentemente da condição da máquina
e do comando, pois eles sempre se baseiam em um ponto-zero fixo. A palavra
“incremental” (incremento = comprimentos iguais, pequenos percursos) significa, na
medição de posicionamento, que são mensuráveis os aumentos e diminuições dos
comprimentos dos cursos de movimento.

O comando conta para cada movimento o número dos incrementos (por exemplo, traços
divisórios), sendo que cada nova posição se diferencia da última.

Esses sistemas de medição, normalmente eletro-indutivo ou ótico, são de alta precisão,


capazes de resistir ao ambiente industrial e às vibrações.

Guias e barramento

São elementos de vital importância em uma máquina operatriz, pois determinam toda a
precisão geométrica da máquina. Cabe a eles a responsabilidade de deslocar os carros
porta-ferramenta de forma precisa.

Várias formas de guias e barramentos foram utilizados, sempre visando reduzir o atrito e
o desgaste.

Com o evento das máquinas CNC, o problema complicou-se pois, além de reduzir o
desgaste, o problema da inércia tornou-se ponto crítico pelo efeito “stick-slip” que é a
tendência a saltos que ocorrem em baixa velocidade de escorregamento, tanto em
movimentos translatórios como rotatórios.

Em velocidades pequenas (5 a 20mm / min), a película de óleo lubrificante é rompida e


ocorre alto atrito estático.

Os elementos de transmissão são deformados elasticamente até que o atrito estático seja
superado. O carro avança então rapidamente sob a ação das forças elásticas,
restabelecendo-se o atrito cinemático.

O jogo pode repetir-se, tornando-se especialmente incomodo em baixas velocidades de


posicionamento final ou em pontos de inversão de contornos.

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A escolha de materiais adequados, guias de plástico, ou aditivos no óleo (bisulfeto


de molibidêneo) podem ajudar na solução do problema.

Outra solução de guias de baixo atrito e reduzido desgaste, são as guias de rolamento e
guias hidrostáticas.

Exemplo de guias com plástico Exemplo de guia com rolete

Para o amortecimento de vibrações são adotados barramentos de alta rigidez com


enchimento de concreto ou areia do macho de fundição.

No caso de tornos, muitos modelos foram projetados com barramento inclinado para
facilitar a rápida eliminação dos cavacos, produzidos em elevado volume e altas
temperaturas.

Torno CN de barramento inclinado

Meios de fixação da peça de trabalho


Os meios de fixação de peças nas máquinas operatrizes CNC podem ser acionados para
abertura e fechamento através do programa CNC contido no comando da máquina, o qual
será estudado adiante.

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Nos tornos CNC em geral, é possível programar os movimentos de abertura e fechamento


das castanhas, assim como as diferentes pressões de fixação.

Fixação da peça – Torno

A escolha da pressão deve ser feita de acordo com a rotação da árvore devido à força
centrífuga nas castanhas. Essa compensação é feita com aumento da pressão a medida
que aumenta-se a rotação, pois nas máquinas CNC trabalham frequentemente com
rotações muito altas.

Devido a problemas de deformação das peças, nem sempre é possível aumentar-se a


pressão a qualquer valor, por isso são utilizadas placas com compensação de força
inercial.

Estas são construídas de tal forma que a força de fixação hidráulica resultante permanece
constante nas castanhas para as altas rotações da placa, não se alterando através da
influência da força centrífuga.

Quando necessário podem ser programados posicionamentos da contra-ponta, avanço e


retrocesso do mangote e luneta.

Contra ponta, luneta

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Nas fresadoras os processos de fixação devem atender a necessidade de rapidez e


posicionamento correto da peça na mesa de trabalho. A forma da fixação da peça deve
levar em consideração uma fácil troca, mantendo a repetibilidade nas medidas de
usinagem. Para peças muito complexas, isto nem sempre é possível, sendo necessário
adoção de montagens especiais.

Fixação da peça - Fresadora

Em muitos casos pode ser vantajosa a utilização de fresadoras equipadas com duas
mesas de trabalho.

Neste caso, a troca das mesas é feita através do programa CN. Durante a usinagem de
uma peça é feita na outra mesa a retirada e fixação da próxima peça.

Dispositivos de troca de ferramentas


Nos processos de usinagem são poucas as peças que podem ser usinadas sem a troca
de ferramentas, como procura-se realizar o maior número de operações possíveis numa
única sujeição, o sistema de troca de ferramentas em máquinas CNC, por causa disso,
vem cada vez mais sendo otimizado pelos fabricantes de máquinas.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Nas máquinas CNC atuais a troca de ferramentas pode ser realizada manualmente ou
automaticamente. Como nas fresadoras e nas furadeiras os assentos das ferramentas na
árvore são de fácil acesso, a troca pode ser realizada manualmente.

Os tornos e centros de usinagem possuem dispositivos de troca automática de


ferramentas, de concepções que se diferenciam em função da quantidade de ferramentas
a serem usadas. Na troca automática de ferramentas temos o revólver-ferramenta ou o
magazine de ferramentas.

Revólver-ferramenta Magazine de ferramentas

No sistema revolver, a troca é realizada com o giro do mesmo, que é comandado pelo
programa CNC, até que a ferramenta desejada fique na posição de trabalho.

No sistema magazine, de modo geral, a troca de ferramentas é realizada por um braço


com duas garras. O programa posiciona a próxima ferramenta do magazine que entrará
em ação e interrompe a usinagem.

Um braço com duas garras entra em ação tirando de um lado a nova ferramenta do
magazine e do outro lado a ferramenta que estava operando na árvore principal da
máquina.

As posições das ferramentas se invertem pelo giro de 180º (graus) do braço de garras o
qual logo após introduz as ferramentas em seus lugares.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Na troca de ferramentas automáticas esses sistemas são de modo geral comandados


com lógica direcional, ou seja, para o posicionamento da ferramenta é percorrido o
caminho mais curto de giro.

Revólver com lógica direcional

A chamada da ferramenta para a posição desejada no momento necessário é organizada


no programa inserido no comando.

As ferramentas numeradas serão chamadas pela identificação de cada uma delas, pois a
cada ferramenta identificada corresponde um alojamento no magazine ou revólver.

Os magazines de ferramenta podem ser projetados pelo fabricante da máquina de várias


maneiras para atender as necessidades do processo de usinagem, visando a maior
flexibilidade possível.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplos de magazines

Eixos de avanços e demais eixos rotativos


Os movimentos das máquinas operatrizes CNC que dão origem a geometria da peça são
comandados e controlados pelo comando da máquina.

Para que isso seja possível, o comando deve receber a informação que permite a ele
reconhecer qual dos carros, mesas, cabeçotes ou árvores de rotação ele deve comandar
e controlar num dado instante.

O programa é quem fornece essas informações, através de designações normalizadas


das direções e sentidos dos movimentos dos componentes da máquina

As direções e sentidos desses movimentos são designados conforme a norma DIN


66217.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Designação dos movimentos dos carros e mesas


Muitas máquinas CNC permitem o movimento rotativo da mesa de trabalho e do cabeçote
da árvore (Figura: Eixos rotativos de avanço), dando maior flexibilidade à máquina que
pode isso usinar diversos lados da peça com diferentes ângulos de posicionamento.

Esses eixos rotativos da mesa e do cabeçote possuem comandos próprios e


independentes dos eixos direcionais básicos dos carros.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Os eixos rotativos são designados conforme a norma DIN com as letras A, B e C,


primeiras letras do alfabeto, e os eixos principais de avanço com as letras X, Y e Z,
últimas letras do alfabeto.

Para peças especiais são usadas máquinas que possuem mais eixos além dos três
básicos principais.(Figuras seguintes)

Eixos rotativos de avanço Torno com dois revólveres e eixo C comandado

Torno vertical com 4 eixos


comandados

Os centros de usinagem são um exemplo disso pois, além dos eixos básicos principais de
avanço, eixos rotativos da mesa e do cabeçote, frequentemente possuem um eixo de
avanço adicional.
Eixos de avanço adicionais aos eixos X, Y e Z, são designados de maneira geral pelas
letras U, V e W.

As designações dos eixos básicos principais e dos eixos de rotação são


interdependentes, ou seja, obedecem uma convenção fixada pela regra da mão direita e
pela seqüência das letras do alfabeto.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O eixo de giro na mesma direção do eixo (X) é designado


Como (A), na mesma direção do eixo (Y) é designado como (B) e na mesma direção do
eixo (Z) é (C).

Regra da mão direita

Refrigerante e transportador de cavacos

Como as máquinas CNC podem operar com altas velocidades de corte nas usinagens é
exigido que estas possuam um sistema de refrigeração para refrigerar, lubrificar e auxiliar
na remoção dos cavacos.

Esses sistemas geralmente possibilitam trabalhar com dois valores de pressão (alta e
baixa pressão).

Em alguns fabricantes ainda adotam para torneamento sistemas de ferramentas onde o


fluído refrigerante é conduzido através de canais no interior do porta-ferramentas.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Fluido refrigerante

Essas providencias melhoram muito a refrigeração no local do corte.

Os sistemas com uso das mangueiras flexíveis é também muito usado, tanto em tornos,
fresadoras e centro de usinagem. Devido as altas pressões do fluído, as máquinas CNC
são equipadas de modo geral com portas protetoras contra respingos as quais ainda
aumentam a segurança de trabalho.

A maioria das máquinas CNC podem ser equipadas com transportador automático de
cavacos. Embora opcional, o transportador, que pode ser acionado pelo programa de
usinagem, é fundamental quando o volume de cavaco produzido for grande.

O transportador possibilita um trabalho contínuo sem a necessidade de interrupção da


usinagem para retirada manual dos cavacos.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Questionário

1. Quais as características das máquinas CNC são responsáveis pela capacidade de


atender grande quantidade de lotes pequenos de peças?

2. Quais as principais características das máquinas CNC?

3. Qual o elemento de uma máquina CNC que transforma o movimento giratório de um


motor de avanço em um movimento longitudinal do carro?

4. Como é resolvido o problema da diminuição da força de fixação da peça num torno


CNC devido a alta rotação?

5. A medição do posicionamento do carro pode ser realizada através de sistema


absoluto ou incremental.

a. Qual sistema utiliza uma escala de medição codificada?

b. Qual sistema utiliza uma régua graduada?

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

6. O que é a regra da mão direita e qual é a sua vantagem?

7. Qual a interdependência das designações dos eixos de avanço e dos eixos rotativos?

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O comando CNC

Objetivos
Ao final desta unidade o participante deverá:

Conhecer
Estar informado sobre:
• Princípio fundamental em se baseia o funcionamento do comando numérico
computadorizado
• Método de trabalho do processador
• As funções programáveis os elementos de comando e os interfaceamentos

Saber
Reproduzir conhecimentos sobre:
• Funções programáveis e tipos de comandos
• Elementos de comando
• Elementos operacionais de programação

Ser capaz de
Aplicar conhecimentos para:
• Adequar o processo de usinagem ao tipo de comando disponível
• Introduzir programa de usinagem no comando de máquina CNC

Sistema binário

Os dados em um comando CNC, como em todo computador, são designados por códigos

binários. Isto significa que cada algarismo e letra que sejam introduzidos através do

teclado são transformados pelo processador numa combinação “Bit”.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Um Bit é um impulso eletrônico, que pode ser “Liga” ou “Desliga” (0 ou 1).

Para que se possa ter uma idéia da lógica apresentada por estes códigos é apresentado a
seguir o princípio fundamental no qual eles se baseiam.

O sistema decimal, com o qual todo o mundo esta familiarizado, é composto de 10 dígitos.

Com estes 10 símbolos apenas é possível escrever qualquer número, bastando para isto,

que se leve em conta os dois valores que cada algarismo tem dentro do número.

Assim por exemplo, no número 427 o número 4 vale quatro unidades, isoladamente, mas,

pelo fato de estar colocado no terceiro lugar, da direita para esquerda, seu valor relativo

será 400. O mesmo acontece com o 2 que tem valor relativo a 20 porque está no segundo

lugar a partir da direita. Dessa forma o número 427 pode ser escrito como segue:

427 = 400 + 20 + 7
ou
427 = 4 x 102 + 2 x 101 + 7 x 100

Diz-se então que os números decimais são escritos na base Dez.

Se, para os humanos, é fácil trabalhar com o sistema decimal, o mesmo não acontece
com equipamento eletrônico, pois este só tem condições de “entender” e “manipular”
situações tais como ligado ou desligado, com tensão ou sem tensão.

Associando a cada elemento destas situações um número, resulta por exemplo:

ligado: 1 com tensão: 1


desligado: 0 sem tensão: 0

Podendo se dizer que 2 números são suficientes para identificar o estado em que se
encontra cada situação. A este sistema, que utiliza apenas dois números, dá-se o nome
de binário.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O sistema binário, à semelhança do sistema decimal, é escrito na base dois.


Também neste caso os algarismos tem valor absoluto (0 ou 1) e relativo, que depende de
sua posição dentro do número.

Assim, por exemplo, o número binário101001 é igual a 41 porque:

101001 = 1 x 25 + 0 x 24 + 1x 23 + 0 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20
101001 = 32 + 0 + 8 + 0 + 0 + 1 = 41

Diz-se então que os números binários são escritos na base dois.


A tabela seguinte mostra a correspondência que existe entre alguns algarismos decimais
e binários.

Decimal Binários
0 0000
1 0001
2 0010
3 0011
4 0100
5 0101
6 0110
7 0111
8 1000
9 1001
10 1010
11 1011
: ::::
: ::::

A importância dos sistema binário para o CNC se prende ao fato de que os circuitos
eletrônicos, que comandam as máquinas, operam em binários sendo que, a própria fita
onde o programa é armazenado, é perfurada um código binário, ou seja, um furo
correspondente a situação “1” e a ausência de furo correspondente a “0”.

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

No computador, tais impulsos são memorizados em grande número e agrupados.

Normalmente 8 bits correspondem a um byte.

Através da combinação de 8 bits temos um total de 256 símbolos, (p. ex., letras e

algarismos), os quais são conhecidos como códigos binários, mais visíveis na fita

perfurada.

Código binário

Método de trabalho do processador

O processador de um comando CNC é constituído por circuitos integrados

semicondutores, que são representados pelos microchips, chips ou CI. Os mais

importantes são os microprocessadores e os de memória.

Exemplos de microchips

Os dados (bytes), inseridos pelo operador ou um outro meio, são arquivados na memória
do processador. Os microprocessadores podem combinar estes dados dando origem a
novos dados, que podem ser utilizados para mais cálculos ou serem armazenados em

29
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

algum sistema. Este microprocessadores são programáveis e podem associar várias


funções.

Os comandos modernos CNC podem, através do processador com microchips mais


compactos, processar dados de milhares de bytes numa velocidade muito alta.

O microprocessador processa os dados do programa, introduzido na memória pelo


operador da máquina, e transfere à máquina-ferramenta através de impulsos

Os dados introduzidos na memória são compostos do programa CN e dos dados de

ajustagem, por exemplo, dados de ferramentas. O operador da máquina CNC pode,

conforme as necessidades alterar, corrigir ou otimizar a qualquer momento os dados do

programa.

Quando a máquina-ferramenta recebe impulsos de comando por meio de operações

eletrônicas, é feito ao mesmo tempo um teste para comprovar se o ponto atingido é

correspondente ao impulso emitido, (comparação desejado/real).

Método de trabalho do processador (desejado/real)

Numa máquina com um programa CN no qual existe a informação para deslocamento do


carro ou mesa, por exemplo 120mm, o microprocessador depois de ler essa informação
calcula o ponto a ser atingido e liga em seguida o acionamento necessário.

30
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O sistema de medição informa a posição em que a mesa ou carro se encontra, o


microprocessador comparara esta posição com a desejada:
• Caso não correspondam, o acionamento continua atuando;
• Caso corresponda, o acionamento pára, e em seguida é lida a próxima informação
contida no programa CN.

Funções programáveis

As máquinas quando equipadas com comando, estes são quase que exclusivamente
comandos com sistema CNC. A diferença entre CN e CNC está no fato de que o
comando CNC (Comando Numérico Computadorizado) poder memorizar o programa,
processar os dados contidos nele e emitir os impulsos correspondentes a medida que
forem necessários para cada instante.

O comando CN (Comando Numérico) não é computadorizado e por isso não podendo


memorizar os dados, necessita de leitura da fita a cada ciclo de trabalho, exigindo ainda
que a ajustagem da máquina seja a mesma de quando foi elaborado o programa e a
respectiva fita.

Com este comando o operador não pode modificar o programa, podendo somente iniciá-
lo e interrompe-lo. As medidas de fixação e os comprimentos das ferramentas são
levados em conta no programa, sendo necessária a anotação dos mesmo nas folhas de
preparação da máquina.

Já o sistema CNC possibilita ao operador além de iniciar e interromper o programa CN,


programar, introduzir e corrigir diretamente no comando.

Os comprimentos das ferramentas e da fixação podem ser introduzidos no comando CNC


quando da preparação, independentemente do programa CN, sendo que durante a
operação estes serão considerados automaticamente.

O sistema CN e do CNC não diferem na linguagem de programação e nem no sistema de


trabalho da máquina-ferramenta, por isso sempre falaremos de programas CN e
tecnologia CN.

31
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Programação do Torno Galaxy -


comando FANUC 21iT
SISTEMA DE COORDENADAS PARA TORNO

Toda a geometria da peça é transmitida ao comando usando o sistema de coordenadas


cartesianas, como na figura acima.
Os movimentos longitudinais são dados pelas coordenadas Z, e os movimentos
transversais são dados pelo eixo X (sempre em diâmetro).

32
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

COORDENADAS ABSOLUTAS:

È o sistema onde as coordenadas cartesianas têm origem fixa (X0 e Z0)


O ponto zero peça em X sempre será definido pela linha de centro do eixo árvore.
O ponto zero peça em Z é definido pelo usuário em qualquer linha perpendicular a linha
de centro, mas geralmente é definido no fundo da peça (encosto da castanha) ou na face
da peça, conforme a figura abaixo:

COORDENADAS INCREMENTAIS:

È o sistema onde as coordenadas cartesianas não têm origem fixa (X0 e Z0)
O ponto zero é flutuante, ou seja, ele é estabelecido para cada movimento da ferramenta.
O ponto zero é onde a ferramenta está, e as medidas são feitas através da distancia a ser
deslocada.

33
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

TIPOS DE FUNÇÕES
FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO

Função X:

Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta)


Formato: X + (-5.3) (milímetro )

Função Z:

Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta)


Formato: Z+ (-5.3) (milímetro)

Função U:

Aplicação: Deslocamento no eixo transversal (incremental)


Formato: U + (-5.3) (milímetro)

Função W:

Aplicação: Deslocamento no eixo longitudinal (incremental)


Formato: W + (- 5.3) (milímetro)

CÓDIGOS ESPECIAIS
Código: N
Aplicação: Identificar blocos

Cada bloco de informação pode ser identificado pela função “N”, seguido de até quatro
dígitos que o comando lança automaticamente no programa mantendo um incremento de
10 em10.

Exemplo: N10 ...;


N20...;
N30...;

34
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Obs: Caso se deseja desabilitar ou habilitar essa função, deves-se:


Acionar a tecla “MDI”
Acionar a tecla “OFFSET SETTING”
Posicionar o cursor em “No. SEQUENCIA”
Digitar “0” (zero) para desabilitar ou “1” (um) para habilitar
Acionar a tecla “INPUT”

Código: O

Aplicação: Identificar programas

Todo programa ou subprograma na memória do comando é identificado através de


um único número “O” composto por até 4 dígitos, podendo variar na faixa de 0000 até
9999.

Código: Barra ( / )

Aplicação: Inibir a execução de blocos.

Utilizamos a função barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no
programa, sem alterar a programação.
Se o caractere “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados
pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opção BLOCK DELETE no
painel de comando.
Caso a opção BLOCK DELETE não seja selecionado, o comando executará os
blocos normalmente, inclusive os que tiverem o caractere “/”.

Código: F

Aplicação: Determinar a velocidade de avanço

A velocidade de avanço é um dado importante para usinagem e é obtido levando-


se em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada.
Geralmente nos tornos CNC o avanço em mm/rotação, mas este também pode ser
utilizado em mm/min.

35
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Código: T

Aplicação: Selecionar ferramenta

A função T é usada para selecionar as ferramentas, informando á máquina o seu


zeramento (PRE – SET), o raio do inserto, o sentido de corte e corretores.
Deve-se programar o código ”T” acompanhado de no máximo 4 dígitos. Nestes
casos os dois primeiros dígitos definem a máquina a localização da ferramenta na torre e
seu zeramento (PRE-SET), e os dois últimos dígitos definem o número do corretor de
desgastes do inserto. Na linha GALAXY temos possibilidade de utilizar até 12 ferramentas
e 32 corretores.

Ex: T0101

Ferramenta número 01 corretor número 01

IMPORTANTE:
O raio do inserto (R) e a geometria da ferramenta (T) devem ser inseridos somente na página
de geometria de ferramentas.

FUNÇÕES DE DESLOCAMENTO
G00 - Avanço Rápido
Aplicação: posicionamento rápido (aproximação e recuo)
Os eixos mocem-se para a meta programada na maior velocidade disponível na
máquina.No caso da linha Galaxy essa velocidade é de 18m/min no eixo X e de 24 m/min
no eixo Z. Esta função é MODAL e cancela G1, G2 e G3.

Formato: G00 X_ Z_

OBS: Nos comandos FANUC, a função G0 descreve uma trajetória a 45O


inicialmente, depois desloca-se em um só eixo até o ponto fina desejado.
Não executa uma trajetória em linha reta até o ponto alvo!!

36
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

G01 Interpolação Linear


Aplicação: trajetórias retas

Gera o movimento da ferramenta ao longo de uma linha reta em um, ou dois eixos
simultaneamente, á uma velocidade programada. Esta função é MODAL e cancela G1,
G2 e G3. O avanço de trabalho F é em mm/rot.

Formato: G01 X_ Z_ F_

G02 e G03 Interpolação Circular


Aplicação: trajetórias circulares

Gera o movimento da ferramenta ao longo de um arco no sentido horário (G2) ou


no sentido anti-horário (G3), em dois eixos simultaneamente, a uma velocidade
programada. Esta função é modal. O avanço de trabalho F é em mm/rot.
Formato
G02/G03 X_ Z_ I_ K_ F_ usando o centro do arco.
ou
G02/G03 X_ Z_ R_ F_ usando o valor do raio.

OBS:
O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta.
Juntamente com o sentido da interpolação programa-se as coordenadas do ponto
final do arco com X e Z.
Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas finais, programa-se a função R
(valor do raio), ou então, as funções I e K(coordenadas do centro do arco).

Função R

Aplicação: Arco definido por raio.


Com auxilio da função R é possível programar arcos com até 180O,
descriminando o valor do raio sempre com sinal positivo.

37
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função I e K
Aplicação: Arco definido por centro polar.
As funções I e K definem a posição do centro do arco, posição que se refere à
distância do ponto de inicio do arco até o centro do arco.
A função I deve ser programada em raio.

I é paralelo ao eixo X - K é paralelo ao eixo Z

Ex: Sentido A – B: I –10 K 0


Sentido B – A: I 10 K -10

O sentido de
execução da usinagem do
arco define-se se este é
horário ou anti-horário
conforme a figura ao lado:

38
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função C e R

Aplicação: Chanframento ou arredondamento de cantos


Quando dois segmentos retos formarem ângulos retos entre si (90O), podemos
chanfrá-los ou arredondá-los inserindo a função C ou R no bloco que gera o primeiro
segmento, indicando o sinal(direção do próximo movimento) e a dimensão do chanfro ou
raio desejado.
Obs: No exemplo foram considerados raios e chanfros de 3mm.

A ------> B B ------> A
N40 G01 X0 Z60 F.3 N40 G01 X90 Z0 F.2
N50 X30 C-3 N50 Z20 R-3
N60 Z40 R3 N60 X60 C3
N70 X60 R-3 N70 Z40 R-3
N80 Z20 C3 N80 X30 R3
N90 X90 R-3 N90 Z60 C-3
N100 Z0 N100 X0

39
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Código: S
Aplicação: Indicar o valor da rotação do eixo árvore
Formato: S _____

FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Aplicação: Este grupo de funções definem à máquina o que fazer, preparando-a
para executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação.

São comandos que encontramos normalmente no início do programa


(CABEÇALHO). Esses comandos definem o comportamento da máquina, preparando-a
para executar um tipo de operação ou para receber uma determinada informação, são
funções modais!!

As funções podem ser MODAIS ou NÃO MODAIS.

MODAIS: São funções que uma vez programadas permanecem na memória do


comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra
função ou a mesma.

NÃO MODAIS: São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente nos blocos que as contém.

Função G90
Este comando prepara a máquina para trabalhar em coordenadas absolutas, tendo
uma origem pré-fixa.

Função G91
Este comando prepara para trabalhar com coordenadas incrementais (todas as
medidas são dadas através da distância a se deslocar), a origem das coordenadas é o
ponto anterior ao deslocamento - zero flutuante.

40
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função G54 à G59 – Zero peça


Deslocamento de origem: é o ponto zero da peça em relação ao ponto zero do
sistema da base de coordenadas da máquinas (zero máquina).
Estes valores
(X Y Z)são armazenadas na memória do CNC, quando o CNC lê o comando ele
sabe onde está seu zero peça.

Função G20
Prepara a máquina para trabalhar com coordenadas em polegada.

Função G21
Prepara a máquina para trabalhar com coordenadas em milímetros.

Função:G04
Tempo de permanência (dwell).

Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um


determinado tempo de permanência da mesma. A função G04 executa uma permanência,
cuja a duração é definida por um valor "P", "U" ou "X" associado, que define o tempo em
segundos.

A função G04 requer:

G04 X_;(segundos); ou G04 U_;(segundos); ou G04 P_;(milésimos de segundos)

Exemplo:
Tempo de 1,5 segundos
G04 X1.5;
G04 U1.5;
G04 P1500;

FUNÇÕES MISCELÂNEAS – “ M ”
Aplicação: funções miscelâneas comando funções normalmente comandadas
pelo CLP da máquina CNC, como troca de ferramentas, troca de pallets, fluído
refrigerante, acionamento principal.

Exemplos:

M00 parado do programa


M01 parada opcional
M01 fim de programa sem reset

41
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

M03 liga eixo árvore no sentido horário


M04 liga eixo árvore no sentido anti-horário
M05 desliga eixo árvore
M06 troca ferramenta
M08 liga refrigerante de corte
M09 desliga refrigerante de corte
M30 fim do programa com reset
As funções miscelâneas podem ser determinadas pelo fabricante da máquina para
acionamento de acessórios específicos da máquina.

COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA


Função: G40
Aplicação: cancela compensação de raio

A função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente


solicitadas como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o bloco posterior
para descompensar o raio do inserto programado na página de "Geometria das
ferramentas", utilizando o avanço d trabalho (G01).
A função G40 é um código modal e está ativa quando o comando é ligado.
O ponto comandado para o trabalho encontra-se no vértice entre os eixos X e Z.

42
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G41
Aplicação: Ativa compensação de raio à esquerda do perfil

A função G41 seleciona o valor da compensação do raio da ponta da ferramenta,


estando à esquerda da peça a ser usinada, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A geometria da ponta da ferramenta e a maneira na qual ela foi informada são
definidas pelo código "T", na página de "Geometria das Ferramentas".
A função G41 é modal, portanto cancela a G40.

Função: G42
Aplicação: Ativa a compensação de raio à direita do perfil

Esta função implica em uma compensação similar à função G41, exceto que a
direção de compensação é à direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A função G42 é modal, portanto cancela a G40.
A função "T" deve ser utilizada na página de "Geometria" dando o lado de corte da
ferramenta.

Obs.: Durante a compensação de raio os deslocamentos programados devem ser


sempre maior que o valor do raio do inserto. Raio peça > raio inserto
A ferramenta não deve estar em contato com o material a ser usinado, quando a
função de compensação for ativada no programa. Ativar fora do perfil

43
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CÓDIGOS PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA

Quadrante positivo

TIPO DE FERRAMENTA PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO

DESBASTE EXTERNO PARALELO AO EIXO X:

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COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

GEOMETRIA DA PONTA DA FERRAMENTA

45
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CICLOS DE TORNEAMENTO
Função: G33
Aplicação: Roscamento passo a passo.

A função G33 executa o roscamento no eixo X e Z onde cada profundidade é


programada explicitamente em bloco separado.
Há possibilidade de abrir-se roscas em diâmetros internos ou externos, sendo elas
roscas paralelas ou cônicas, simples ou múltiplas entradas, progressivas, etc. A função
G33 requer:

G33 X _Z_Q_R_F_ onde:

X = diâmetro final do roscamento

Z = posição final do roscamento da rosca

Q = ângulo do eixo árvore para a entrada rosca (milésimos de graus)

R = valor da conicidade incremental no eixo "X"

F = passo da rosca

Obs:
-Não há necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores de G33.
-Recomenda-se deixar, durante a aproximação, uma folga mínima de duas vezes o passo da
rosca no eixo "Z".
-A função G33 é modal.

46
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo de programação

O0330(CICLO DE ROSCA);
N150 X28.55;
N10 G21 G40 G90 G95; N160 G33 Z48.5;
N20 G0 X300 Z200 T00; N170 G0 X35;
N30 T0101 (ROSCA M30 X1.5); N180 G33 Z48.5;
N40 G54; N190 G0 X35;
N50 G97 S1000 M3; N200 Z83;
N60 G0 X35 Z83; N210 X28.05;
N70 X29.35; N220 G33 Z48.5;
N80 G33 Z48.5 F1.5; N230 G0 X35;
N90 G0 X35; N240 Z83;
N100 Z83; N250 M30;
N110 G33 Z48.5;
N120 G0 X35;
N130 G0 X35;
N140 Z83;

Cálculos:

1º)Altura do filete (P):


P = (0.65 x passo)
P = (0.65 x 1.5)
P = 0.975

2º)Diâmetro final (X):


X = Diâmetro inicial - (P x 2)
X = 30-(0.975 x 2)
X = 28.05

47
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G77
Aplicação: Ciclo de torneamento paralelo.

A função G77pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo “Z”, o
qual torneia com sucessivos passes, até o diâmetro desejado.
A função G77, como ciclo de torneamento, requer:

G77 X _Z_F_; onde:

X = diâmetro da primeira passada


Z = posição final (absoluto)
F = avanço de trabalho

Exemplo de programação

Obs.: Ao final de cada passe de


torneamento a ferramenta
executa um faceamento com
avanço de trabalho G01 até o
diâmetro de posicionamento.

48
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G77

Aplicação: Ciclo de torneamento cônico.


A função G77 como ciclo de torneamento cônico, requer:

G77 X_Z_R_F_; onde:

X = diâmetro da primeira passada


Z = posição final (absoluto)
R = conicidade incremental no eixo “X” entre o ponto inicial e final (raio)
F = avanço de trabalho

Obs.: No posicionamento da ferramenta no eixo “X”, acrescentar o valor de “R”


( no diâmetro), para definição de coordenada a ser programada, em relação ao material em
bruto.

Exemplo de programação

O0010(CICLO DE DESBASTE)
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G0 X300 Z200 T0
N30 T0202(DESB)
N40 G54
N50 G96 S250
N60 G92 S3500 M4
N70 G0 X80 Z57
N80 G77 X76 Z20 R-5 F.2
N90 X72
N100 X68
N110 X64
N120 X60
N130 G0 X300 Z200 T0
N140 M30

49
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G79
Aplicação: Ciclo de faceamento paralelo.

A função G79 descreve seu ciclo paralelo ao eixo “X”, auxiliando nos trabalhos de
desbaste como ciclo de faceamento.
A função G79, como ciclo de faceamento requer:

G79 X_Z_F_ ; onde:

X = diâmetro final de faceamento


Z = posição final (absoluto)
F = avanço de trabalho

Exemplo de programação
O0001
(CICLO DE FACEAMENTO);
N10 G21 G40 G90 G95;
N20 G0 X300 Z300 T00;
N30 T0202 (DESB);
N40 G59;
N50 G96 S250;
N60 G92 S3500 M4;
N80 G79 X30 Z68 F0.15;
N90 Z66;
N100 G64;
N110 Z62;
N120 Z60;
N130 Z58;
N140 Z56;
N150 G0 X300 Z300 T00;
N160 M30;

50
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G79
Aplicação: Ciclo de faceamento cônico.

A função G79, como ciclo de faceamento cônico, requer:

G79 X_Z_R_F; onde:

X = diâmetro final do faceamento


Z = posição final (absoluta)
R = conicidade incremental(negativo para interno e externo

O0001 (CICLO DE FACEAMENTO)


N10 G21 G40 G90 G95
N20 G0 X350 Z250 T00
N30 T1212 (DESB)
N40 G55
N50 G96 S250
N60 G92 S3500 M4
N70 G0 X74 Z70
N80 G0 G64 Z55.485
N90 G79 X20 Z52.485 R-5.485 F.15
N100 Z49.485
N110 Z46.485
N120 Z43.485
N130 Z40.485
N140 Z38
N150 G0 X350 Z250 T0
N160 M30

Tg α = CO / CA
CO = tg 14 x 22
CO = 0.2493 x 32
CO = 5.485 mm

51
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G74
Aplicação: Ciclo de furação.

A função G74 como ciclo de furação requer:

G74 R_ ;
G74 Z_Q_F_ ; onde:

R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação.


Z = posição final
Q = valor do incremento do ciclo de furação (milésimo de milímetro)
F = avanço de trabalho

O0005(CICLO DE FURAÇÃO)
N10 G21 G40 G90 G95
N20 G0 X300 Z250 T0
N30 T0505 (BROCA D12)
N40 G54
N50 G97 S1200 M3
N60 G0 X0 Z75
N70 G74 R2
N80 G74 Z-4 Q15000 F.15
N90 G0 X300 Z250 T0
N100 M30

Nota: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto


posicionado.
OBS.: Quando utilizamos o ciclo de furação não poderemos informar as funções “X” e ”U” no
bloco.

52
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G74
Aplicação: Ciclo de torneamento.

A função G74 como ciclo de torneamento requer:

G74 X_Z_P_Q_R_F_ ; onde:

X = diâmetro final do torneamento


Z = posição final (raio/milésimo de milímetro)
Q = comprimento de corte (incremental/milésimo de milímetro)
R = valor do afastamento no eixo transversal (raio)
F = Avanço de trabalho

O0200 (CICLO DE DESBASTE)


N10 G21 G40 G90 G95
N20 G0 X300 Z250 T0
N30 T0505 (DESB)
N40 G55
N50 G96 S250
N60 G92 S3000 M4
N70 G0 X84 Z82
N80 G74 X30 Z35 P3000 Q47000 R1 F.2
N90 G0 X300 Z250 T0
N100 M30

Nota: Para execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no diâmetro da


primeira passada.
Obs. Após a execução deste ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto de
posicionamento.

53
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G75
Aplicação: Ciclo de canais.

A função G75 como ciclo de canais requer:

G75 R_ ;
G75 X_Z_P_Q_F_ ; onde:

R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio)


X = diâmetro final do canal
Z = posição final (absoluto)
P = incremento de corte (raio/milésimo de milímetro)
Q = distância entre os canais (incremental /milésimo de milímetro).

O0300 (CICLO DE CANAIS)


N10 G21 G40 G90 G95
N20 G0 X300 Z250 T0
N30 T0505 (BEDAME)
N40 G57
N50 G96 S150
N60 G92 S3500 M4
N70 G0 X75 Z67
N80 G75 X60 Z25 P7500 Q14000 F.2
N90 G0 X300 Z250 T0
N100 M30

Obs.: Neste ciclo os canais deverão ser eqüidistantes, com exceção do último.
Nota: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao
ponto posicionado.

54
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G75
Aplicação: Ciclo de faceamento.

A função G75 como ciclo de faceamento requer:

G75 X_Z_P_Q_R_F_ ; onde:


X = diâmetro final do faceamento
Z = incremento de corte no eixo “X” (raio/milésimo de milímetro)
P = profundidade de corte por passada no eixo “Z” (milésimo de milímetro)
R = afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial (raio)
F = avanço programado

O0100 (CICLO DE FACEAMENTO)


N10 G21 G40 G90 G95
N20 G0 X300 Z250 T0
N30 T0107 (DESB)
N40 G54
N50 G96 S210
N60 G92 S3800 M4
N70 G0 X84 Z82
N75 G0 X64 Z88
N80 G75 X25 Z60 P19500 Q2000 F.2
N90 G0 X300 Z250 T0
N100 M30

Nota: Para execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no comprimento


do 1º passo de desbaste.
Obs: Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado.

55
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função:G70

Aplicação: Ciclo de acabamento.

Este ciclo é utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73
para dar o acabamento final da peça sem que o programador necessite repetir toda a
seqüência do perfil a ser executado.

A função G70 requer:

G70 P_Q_; onde:

P = número de bloco que define o início do perfil


Q = número do bloco que define o final do perfil

As funções F, S e T especificadas nos blocos G71, G72 e G73 não tem efeito, mas
as especificadas entre o bloco de início do perfil(P) e final(Q) são válidas durante a
utilização do código G70.

Obs.: Após a execução do ciclo G70 a ferramenta retorna automaticamente ao


ponto utilizado para o posicionamento.

56
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G71
Aplicação: Ciclo automático de desbaste longitudinal

A função G71 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os
valores relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento no eixo
transversal e longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente.

A função G71 no 1º bloco requer:

G71 U_R_; onde:

U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio)


R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio)

A função G71 no 2º bloco requer:

G71 P_Q_U_W_F_; onde:

P = número do bloco que define o início do perfil


Q = número do bloco que define o final do perfil
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo
para o interno/diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e
negativo para usinagem esquerda)
F = avanço de trabalho

Nota: Após a execução de ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao


ponto posicionado.
Obs.: Não é permitido a programação da função “Z” no 1º bloco que define o
perfil a ser usinado.

57
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O0001 (CICLO DE DESB. LONGITUD.);


N10 G21 G40 G90 G95; N180 X80 Z25;
N20 G0 X380 Z280 T00; N190 G40;
N30 T0101(DESB. EXT.); N200 G70 P100 Q190;
N40 G58; N210 G0 X380 Z280 T00;
N50 G96 S200; N220 M30;
N60 G92 S2500 M4;
N70 G0 X80 Z72
N80 G71 U2.5 R2;
N90 G71 P100 Q190 U1 W.3 F.25;
N100 G0 X16;
N110 G42 Obs.: No exemplo foi considerado que o
N120 G01 Z70 F.2; desbaste e o acabamento seriam feitos com
N130 X20 Z68; ferramentas diferentes .
N140 Z55;
N150 G02 X30 Z50 R5.;
N160 G01 X50;
N170 Z40;

Obs.: No exemplo foi


considerado que o desbaste e o
acabamento seriam feitos com
ferramentas diferentes.

58
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O0001 (CICLO DE DESB. LONGITUD.);

N10 G21 G40 G90 G95; N150 G03 X66 Z55 R5.;
N20 G0 X300 Z200 T00; N160 G01 X50;
N30 T0101(DESB. INT.); N170 Z45;
N40 G54; N180 X30 Z20;
N50 G96 S200; N190 G40;
N60 G92 S2500 M4; N200 G70 X300 Z200 T00;
N70 G0 X30 Z72 N210 T0202(ACAB. INTERNO);
N80 G71 U3 R2; N220 G54;
N90 G71 P100 Q190 U-1 W.3 F.3; N230 G96 S250;
N100 G0 X80; N240 G92 S3500 M4;
N110 G41; N250 G0 X30 Z72;
N120 G01 Z70 F.2; N260 G70 P100 Q190;
N130 X76 Z68; N270 G0 X300 Z200 T00;
N140 Z60; N280 M30;

59
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G72
Aplicação: Ciclo automático de desbaste transversal.

A função G72 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os
valores relativos a profundidade de corte e o sobremetal para acabamento no eixo
longitudinal são informados pela função “W”.
A função G72 no 1º bloco requer:

G72 W_R_ ; onde:

W = profundidade de corte durante o ciclo


R = valor do afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial

A função G72 no bloco requer:

G72 P_Q_U_W_F_; onde:

P = número do bloco que define o início do perfil


Q = número do bloco que define o final do perfil
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo ou negativo
para interno)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita do
perfil ou negativo para sobremetal à esquerda do perfil).
F = avanço de trabalho

Nota: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto


posicionado.
Obs.: Não é permitido a programação da função “X” no 1ºbloco que define o perfil
a ser usinado.
Importante: A programação do perfil do acabamento da peça deverá ser definida
da esquerda para direita.

60
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O0072 (CICLO DE DESB. TRANSV.);


N10 G21 G40 G90 G95; N130 X76 Z40;
N20 G0 X300 Z200 T00; N140 X65;
N30 T1111(DESB. INERT.); N150 G3 X55 Z45 R5;
N40 G54; N160 G1 Z54;
N50 G96 S200; N170 X38;
N60 G92 S3500 M4; N180 X28 Z65;
N70 G0 X84 Z70; N190 Z70;
N80 Z72 W2 R1; N200 G40;
N90 G72 P100 Q200 U1 W.3 F.25W2.5 R1.5; N210 G70 P100 Q200;
N100 G0 Z38; N220 G0 X300 Z200 T00;
N110 G41; N230 M30
N120 G1 X80 F.18;

61
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O0072 (CICLO DE DESB. TRANSV.);


N10 G21 G40 G90 G95; N130 G01 X30 F.2;
N20 G0 X300 Z200 T00; N140 X34 Z40;
N30 T1111(DESB. INERT.); N150 X43;
N40 G55; N160 G2 X53 Z45 R5;
N50 G96 S240; N170 G01 Z55;
N60 G92 S4500 M4; N180 X60;
N70 G0 X28 Z75; N190 X70 Z70;
N80 Z70; N200 G40;
N90 G71 W2.5 R1.5; N210 G70 P110 Q200;
N100 G72 P110 Q200 U-1 W.3 F.3; N220 G0 X300 Z200 T00;
N110 G0 Z38; N230 M30;
N120 G42;

62
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G73
Aplicação: Ciclo automático de desbaste paralelo ao perfil final

O ciclo G73 permite a usinagem de desbasta completa de uma peça, utilizando-se


apenas de dois blocos de programação.
A funçãoG73 é específica para materiais fundidos e forjados, pois a ferramenta
segue sempre um percurso paralelo ao perfil definido.

A função G73 requer:

G73 U_W_R_ ; onde:


U = direção e quantidade de material a ser removido no eixo “X” por passe (raio).
W = direção e quantidade de material no eixo “Z” por passe.
R = número de passes em desbaste.

Fórmula para cálculos dos valores de “U” e “W”:

U = Excesso de material em “X” no raio – Sobremetal para acab. em “X” no raio

Número de passes(R)

W = Excesso de material em “Z” – Sobremetal para acabamento

Número de passes(R)

G73 P_Q_U_W_F_ ; onde:


P = número do bloco que define o início do perfil
Q = número do bloco que define o final do perfil
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo
e negativo para interno/diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para
sobremetal à direita do perfil ou negativo para sobremetal à esquerda do perfil)
F = avanço de trabalho

63
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

No exemplo foi considerado:


Desbaste em duas passadas
Excesso de material em X = 10mm
Excesso de material em Z = 3mm
Sobremetal p/ acabamento em X = 2mm
Sobremetal p/ acabamento em Z = 0.3mm
Avanço 0.2 mm/rot

O0100 (CICLO DE DESB. PARALELO);


N10 G21 G40 G90 G95; N120 G1 Z75 F1;
N20 G0 X300 Z250 T00; N130 Z66 F.18;
N30 T1111(DESB. EXT.); N140 X50 Z50;
N40 G55; N150 X30;
N50 G96 S240; N160 X80 Z20;
N60 G92 S4500 M4; N170 G40;
N70 G0 X90 Z80; N180 X70 P100 Q170;
N80 G73 U2 W1.35 R2; N190 G0 X300 Z250 T00;
N90 G73 P100 Q170 U2 W.3 F.2; N200 M30;
N100 G00 X25 Z77;
N110 G42;

Obs.: No exemplo foi considerado que o desbaste e o acabamento


seriam feitos com a mesma ferramenta.

64
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

No exemplo foi considerado:


Desbaste em duas passadas
Excesso de material em X = 10mm
Excesso de material em Z = 3mm
Sobremetal p/ acabamento em X = 2mm
Sobremetal p/ acabamento em Z = 0.3mm
Avanço 0.2 mm/rot

O0100 (CICLO DE DESB. PARALELO);


N10 G21 G40 G90 G95; N120 G1 Z60 F.2;
N20 G0 X300 Z250 T00; N130 Z55;
N30 T0606 (DESB.INT.); N140 X60 Z50;
N40 G54; N150 X50;
N50 G96 S215; N160 X40 Z24;
N60 G92 S5500 M4; N170 G35;
N70 G0 X27 Z66; N180 G40;
N80 G73 U-1 W1.2 R3; N190 G70 P100 Q180;
N90 G73 P100 Q180 U-2 W.4 F.3; N200 G0 X300 Z250 T00;
N100 G0 X70 Z62; N210 M30;
N110 G42;

Obs.: No exemplo foi considerado que o desbaste e o acabamento seriam feitos


com a mesma ferramenta.

65
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G78
Aplicação: Ciclo de roscamento semi-automático

A função G78 requer:

G78 X_Z_ (R_) (Q_) F_ ;onde:

X = diâmetro de roscamento

Z = posição final de roscamento

R = valor de conicidade incremental no eixo “X” (rosca cônica)

Q = ângulo do eixo árvore para entrada de rosca (milésimos de grau).

Exemplo 1: Rosca M25 x 1,5)

PROFUNDIDADES
NO EXEMPLO:
1º passe = 0.8 mm
2º passe = 0.6 mm
3º passe = 0.4 mm
4º passe = 0.15 mm

O0100(CICLO DE ROSCA)
N10 G21 G40 G90 G95; CÁLCULOS
N20 G0 X310 Z270 T00;
N30 T0303 (ROSCA M25 X1.5); 1º) Altura do filete (P)
N40 G54; P = (0.65 x passo)
N50 G97 S1500;M3 P = (0.65 x 1.5)
N60 G0 X30 Z54;
P = 0.975 mm
N70 G78 X24.2 Z35 F1.5;
N80 X23.6;
N90 X23.2; 2º) Diâmetro final (X):
N100 X23.05; X = Diâmetro inicial – (P x 2)
N110 G0 X310 Z270 T00; X = 25 - (0.975 x 2)
N120 M30; X = 23.05 mm

66
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O0001 (CICLO DE ROSCA);


N10 G21 G40 G90 G95; N120 G78 X24 Z62 Q180000 F4;
N20 G0 X310 Z270 T00; (2ª entrada)
N30 T0303 (ROSCA M25 X1.5); N130 X23.2;
N40 G54; N140 X22.6;
N50 G97 S1500 M3; N150 X22.4;
N60 G0 X30 Z54; N160 G0 X310 Z270 T00;
N70 G0 X28 Z108; N170 M30;
N80 G78 X24 Z62 Q0 F4
( 1ª entrada)
N90 X23.2;
N100 X22.6;
N110 X22.4;

CÁLCULOS

1º) Altura do filete (P): 2º) Diâmetro final (P): 3º) Passo programado:

P = (0.65 x passo) X = Diâmetro inicial – (P x 2) F= Passo nominal x nº de entradas


P=(0.65x2) X = 25 – (1.3 x 2) F=2x2
P = 1.3 X = 22.4 F=4

67
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G76

Aplicação: Ciclo de roscamento automático.

A função G76 requer:

G76 P(m) (s) (a) Q_ R_; onde:

m= número de repetições do último passe.

s =(r / passo) x10

onde:
r = comprimento da saída angular da rosca.

a = ângulo da ferramenta ( 0º, 29º, 30º, 55º e 60º )

Q = mínima profundidade de corte (raio/milésimos de milímetro).

R = profundidade do último passe (raio)

G76 X_(U) Z_(W_) R_P_Q_F_; onde:

X = diâmetro final do roscamento

U = distância incremental do diâmetro posicionado até o diâmetro final da rosca (raio)

Z = comprimento final do roscamento

W = distância incremental do ponto posicionado (“Z” inicial) até a coordenada final do eixo
longitudinal (“Z” final)

R = valor da conicidade incremental no eixo “X” (raio/ negativo para externo e positivo
para interno)

P = altura do filete da rosca (raio/ milésimos de milímetro)

Q = profundidade do 1º passe (raio/ milésimos de milímetro)

F = passo da rosca

Obs.: Para programação do ciclo de roscamento deve-se utilizar a função G97 para que o
RPM fique constante.
RPM máx = 5000/passo

Rosca de 2 entradas:
Novo G76 com posicionamento + 1 passo
Para rosca de 2 entradas usar 2xF

68
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Ex: Rosca de 2 entradas

Cálculos
1º ) Altura do filete (P):
O0330 (CICLO DE ROSCA); P = (0.65 x passo)
N10 G21 G40 G90 G95; P = (0.65 x 2)
N20 G0 X300 Z200 T00; P = 1.3 mm
N30 T3603 (ROSCA M25X2);
N40 G54; 2º ) Diâmetro final (X):
N50 G97 S1000 M3; X = Diâmetro inicial – ( P x 2)
N60 G00 X29 Z57; X=25-(1.3x2)
N70 G76 P010060 Q100 R0.1; X = 22.4 mm
N80 G76 X22.4 Z41 P1300 Q392 F2;
N90 G0 X300 Z200 T00; 3º ) Profundidade do primeiro passo ( Q ):
N100 M30; Obs.: No exemplo cálculo para 11 passadas
Q= P/ no. passes
Q = 1.3 / 11
Q = 0.392 mm

69
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

ROSCA CÔNICA:
Cálculos:
EXEMPLO 2: Rosca cônica NPT 11.5 fios/ pol -

(inclinação: 1 grau 47 min) 1º )Passo(F):


F = 25.4 / 11.5
F= 2.209 mm

2º )Altura do filete (P):


P = (0.65 x passo)
P = (0.65 x 2.209)
P = 1.913 mm

3º ) Diâmetro final (X):


X = Diâmetro inicial – ( P x 2)
X=25-(1.913 x 2)
X = 29.574 mm

4º ) Profundidade primeiro passo(Q):


O1000( CICLO DE ROSCA); Obs.: cálculo para 16 passadas
N10 G21 G40 G90 G95;
N20 G0 X310 Z270 T00; Q= P/ no. passes
N30 T0202 (ROSCA NPT – 11.5 FPP); Q = 1.3 / 16
N40 G57;
N50 G97 S1200 M3; Q = 0.479 mm
N60 G00 X35 Z5;
N70 G76 P011560 Q150 R0.12;
N80 G76 X29.574 Z-20 P1913 Q479 R-0.778 F2.209; 5º ) Conversão de grau de inclinação
N90 G0 X310 Z270 T00;
1º 60`
N100 M30;
Aº 47`
60 x A = 47 x 1
A = 0.783º

6º ) Conicidade incremental do eixo “X”


(R):
tg = CO / CA
tg 1.783 = R /25
R = 0.778 mm
70
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

OUTRAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS

Função: G28

Aplicação: Retorno eixos para referência da máquina


Quando se desejar retorna a ferramenta para a posição de “referência da
máquina”, devemos programar.

G28 U0 W0

Função: G92
Aplicação: Estabelece limite de rotação (RPM) / Estabelece nova origem.

Quando se estiver trabalhando com o código G92 junto com a função auxiliar S4 (4
dígitos) estaremos limitando a rotação do eixo árvore.

Ex: G92 S2500 M4; ( limita o eixo árvore em 2500 RPM ).

A função G92 é modal.

Função: G94
Aplicação: estabelece avanço x /minuto.

Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em


polegadas/minutos (G20) ou milímetros por minutos (G21).

Função: G95
Aplicação: Estabelece x/rotação.

Esta função prepara o comando para computar todos os avanços e,


polegadas/rotação (G20) ou milímetros por rotação (G21).

71
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G96
Aplicação: Estabelece programação em velocidade de corte constante.

A função G96 seleciona o modo de programação em velocidade de corte


constante, onde o calculo do RPM é programado pela função “ S ”.
A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada
através da programação da função G92.

A função G96 é modal e cancela a função G97.


Exemplo: N50 G96 S200; (velocidade de corte de 200m/ min)

Função: G97
Aplicação: Estabelece programação em RPM.

É programada a RPM diretamente pela função S, usando um formato (S4).


A modificação da RPM pode variar através das teclas de SPINDLE, de 50% até
120% da velocidade programada.
A função G97 é modal e cancela a função G96.
Exemplo: N70 G97 S2500 M3; (rotação de 2500 RPM)

SUBPROGRAMAS
CHAMADA E RETORNO DE UM PROGRAMA

Funções: M98 / M99

Quando a usinagem de uma determinada seqüências de operações, aparece


muitas vezes no programa, pode-se usar o recurso de chamada de sub-programa através
da função M98.
O bloco contendo a função M98, devera conter também o número do sub-
programa através da função “P” . Ex: M98 P1001

O número do sub-programa é o mesmo a ser encontrado no diretório do comando


CNC.

O sub-programa por sua vez, devera conter o referido número no início do


programa através da função “O” e finalizar com função M99.

72
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

O formato para a chamada de um sub-programa é o seguinte:

M98 P0000 0000

Nº de repetições Nº do sub-programa do sub-programa

Quando após uma chamada , o sub-programa finaliza as suas operações, o


controle é retornado ao programa principal.

Exemplo:

A programação da função M99 coma função ”P”, acompanhado do número do


bloco, faz com que o comando retorne a programação no bloco indicado por “P”.

Quando no programa principal a função M99 substituir a função M30 o programa


será executado seguidamente em “looping”.

Obs.: Caso seja omitido o números de repetições, o comando executará


o sub-programa uma vez.

73
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

PROOGRAMAÇÃO INCREMENTAL E SUB-PROGRAMA

EXEMPLO:

Programa principal ( O0001) Sub-programa (O0002)

N01 G21 G40 G90 G95; N01 G91;


. N02 G0 Z-20;
N10 G0 X55.Z110. N03 G1 Z-10. F.15;
N04 G0 X10;
; (Posicionamento)
N05 G1 Z-.5 F.5;
N11 M98 P00030002; N06 X-5;
N12 G90; N07 X-1. Z.5 F.15;
N13 G0 X85 Z130 T00; N08 G0 X6;
N14 M30: N09 G1 Z.5 F.5;
N10 X-10;
N11 X-1. Z-.5 F.15;
N12 G0 X6;
N13M99;

74
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO

75
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FUNÇÕES ESPECIAIS
Função: G80

Aplicação: Cancela ciclos de furação.

Função: G83

Aplicação: Ciclo de furação.


Este ciclo permite executar furos com quebra de cavaco com ou sem
retorno ao ponto inicial depois de cada incremento de furação. Também podemos
programar um tempo de permanência no ponto final da furação, como vemos a
seguir:

G83 Z_ Q_ ( P_ ) F_
Z = Posição final do furo (absoluto)
Q = Valor do incremento (incremental/milesimal)
P = Tempo de permanência de cada incremento (milésimos de segundos)
F = Avanço
R = Plano de referência para início de furação (incremental)

Exemplo:
.......N190 T0202 (BROCA);
N200 G54;
N210 G97 S1500M3;
N220 G0 X0 Z68;
N230 G83 Z-4 Q15000 P1500 R-2 F0.12;
N240 G80;
N250 G0 X300 Z200 T00;

Obs: Após a execução do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial.


Se “R” não for programado o inicio da furação será executada a partir do “Z”
de aproximação.
Para programar retorno ao plano “R” após cada incremento, deve-se alterar
o parâmetro “5101#2’ para” 1 “ sem retorno, alterar para “0”.
Para definir um valor de aproximação após recuo, no parâmetro 5113 entrar
com o valor milesimal.

76
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G84

Aplicação: Ciclo de roscamento com macho flutuante.

Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando suporte flutuante.
Para isso devemos programar:

M60 ( ou M61 )
G84 Z_ F_; onde:
M60 ou M61 – rosca direita ( M60 ) ou rosca esquerda ( M61 ).
Z = posição final da rosca.
F = passo da rosca.

Exemplo:

N100 T0505 (MACHO


FLUTUANTE )
N110 G54;
N120 G97 S500 M3;
N130 G0 X0 Z54;
N140 M60;
N150 G84 Z30 F2;
N160 G80;
N170 G0 X300 Z150 T00;

77
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G84

Aplicação: Ciclo de roscamento com macho rígido.

Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando fixação rígida, ou
seja, sem suporte flutuante. Para isso deve-se programar:

M60 (ou M61)


M29 S____
G84 Z__ F__; onde:

M60 ou M61 = rosca direita (M60) ou rosca esquerda (M61).


M29 = ativa roscamento com macho rígido.
S = rotação para roscamento
Z = posição final da rosca
F = passo da rosca

Exemplo:

N100 T0606 (MACHO RIGIDO);


N110 G54;
N120 G97 M5;
N130 G0 X0 Z54;
N140 M61;
N150 M29 S600;
N160 G84 Z30 F2;
N170 G80;

78
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G85

Aplicação: Ciclo de mandrilhar

Este ciclo executa trabalhos utilizando ferramentas de mandrilhar,


alargadores, brunidores esféricos e etc. Para isso temos:

G85 Z__ F__; onde

Z = Posição final
F = Avanço

Exemplo:

N100 G97 S100 M3;


N110 G0 X0 Z52;
N120 G85 Z-5 F0.5;
N130 G80;

Obs.: O avanço de saída é o dobro do programado para a usinagem

79
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G63

Aplicação: Zeramento da ferramenta utilizando o leitor de posição


(TOOLEYE).
Para máquinas que possuem o leitor de posição de ferramentas (opcional),
o processo para o dimensionamento dos balanços das ferramentas (PRE-SET) é
executado através da programação da função G63 que executa o zeramento de
forma semi-automática.
A função G63 como ciclo de zeramento de ferramentas, requer:

G63 T__A__(K__); onde:


T = determina o número de ferramentas a ser medida.
A = posição de toque do sensor em relação a geometria da ferramenta.
K = distância real entre a face da torre e o centro do suporte ( obrigatório
quando A = 7 ),
sendo:

K = 30 (GALAXY 10)
K = 31 (GALAXY 20)
K = 40 (GALAXY 30)

80
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

EXEMPLO:

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:

00005 (ZERAMENTO);
N10 G21 G40 G90;
N20 G63 T01 A3;
N30 G63 T02 A2;
N40 G63 T03 A7 K30 ; ( fator “K” para o GALAXY10 )
N50 M50;
N60 M30;

81
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G64

Aplicação: Posicionamento angular do eixo árvore.

Através desta função acompanhado deste argumento C ( especificado em


graus ), podemos programar um determinado ângulo para o posicionamento do
eixo árvore.
Antes de ativar a função “G64 C...” devemos programar a função “M19”,
que é responsável pela orientação do eixo árvore.

Exemplo:

M19
G64 C0; ( o eixo zero posicionado em zero grau)

PROGRAMAÇÃO PARAMETRIZADA

Função: G65

Aplicação: Macro B

Podemos utilizar esta função quando desejamos elaborar programas, cuja


peças a serem fabricadas, apresentam formas geométricas iguais, mas com
dimensões diferentes, ou seja, no caso de famílias de peça.
Devemos então elaborar um programa, definindo o programa a ser utilizado
para usinagem, com grandezas de dimensões representadas por variáveis,
conforme a tabela.

Este programa será invocado por outro, no qual será invocado por outro, no
qual será programado a função G65 acompanhado da função P, definindo o
número do programa contendo o processo de usinagem, e também dos
endereços das variáveis representados pelas letras da tabela com seus
respectivos valores dimensionais.

82
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo de programação:
? A = 20mm K = 20mm
? B = 24mm R = 5mm
? C = 34mm F = 25mm
? I = 55mm J = 2mm

O00001(PROGRAMA PRINCIPAL );
N10 G21 G40 G90 G95;
N20 G0 X200. Z200. T00;
N30 T0101;
N40 G96 S210;
N50 G92 S3500 M3;
N60 G65 P2222 A20 B24 C34 I55 J2 K20 F25 R5;
N70 G0 X200 Z200 T00;
N80 M30;

O2222(SUB PROGRAMA)

N10 G0 X[ #1] Z [ [ [ #6 ] + [ #18] + [ #9 ] + [ #5 ] ] +2 ];


N20 G1 W-2. F0.2;
N30 X [ #2 ] W- [ #5 ];
N40 W - [ #9 ];
N50 G3 X [ #3 ] W- [ #18 ] R [ #18 ];
N60 G1 X [ #4 ];
N70 W- [ #6];
N80 M99;
N90 M30;

83
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES.

As funções auxiliares abrangem os recursos da máquina não cobertos


pelas funções anteriores.
Estas funções tem formato M2 e apenas um código M pode ser programado
em cada bloco.

Função: M00

Aplicação: Parada do programa.

Esta código causa parada imediata do programa, refrigerante de corte e do


eixo árvore.
A função M00 é programada, geralmente, para que o operador possa virar a
peça na placa, trocar faixa de rotação, trocar ferramenta.

Função: M01
Aplicação: Parada opcional do programa.

Esta função causa interrupção na leitura do programa. Quando


programada, porém, estará ativa se o operador acionara tecla localizada no painel
de comando “OPTIONAL STOP”.
Neste caso, a função M01 torna-se igual a função M00.
Quando dá-se a parada através deste código, pressionando-se o botão
“CYCLE START’, a leitura do programa é reiniciada.

Função: M02
Aplicação: Fim do programa.

Esta função é usada para indicar o fim do programa existente na memória


do comando, também é utilizada quando trabalha-se com fita emendadas em
forma de “laço’.

Função: M03
Aplicação: Sentido horário de rotação do eixo árvore.

Esta função gira o eixo árvore no sentido anti- horário olhando-se a placa
central frontalmente.
A função M03 é cancelada por: M01; M02; M03; M05; M30 e M00.

84
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: M04
Aplicação: sentido anti-horário de rotação do eixo árvore.

Esta função gira o eixo árvore no sentido horário, olhando-se a placa frontalmente.
A função M04 é cancelada por: M01; M02; M03; M05; M30 e M00.

Função: M05
Aplicação: Desliga o eixo árvore.

Esta função quando programada pára imediatamente a rotação do eixo


árvore, cancelando as funções M03 e M04.

Função: M07
Aplicação: Liga o refrigerante de corte de alta pressão (T- MAX).

Função: M08
Aplicação: Liga o refrigerante de corte.

Este código aciona o motor de refrigerante de corte e cancela-se por: M09;


M00; M01; M02 e M30.

Função: M09
Aplicação: Desliga o refrigerante de corte.

Este código desliga o motor da refrigeração de corte e esta ativa ao iniciar o


programa.

Outras funções M

Função: M15 (opcional)


Aplicação: Ligar ferramenta rotativa no sentido horário.

Função: M16 (opcional)


Aplicação: Ligar ferramenta rotativa no sentido anti- horário.

Função: M17 (opcional)


Aplicação: Desligar ferramenta rotativa

Função: M19
Aplicação: Orientação do eixo árvore e liga modo eixo “C”.

Função: M20
Aplicação: Ligar aparelho alimentar de barras.

Função: M21

85
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Aplicação: Desligar aparelho alimentador de barras.

Função: M24
Aplicação: abrir uma placa.

Função: M25
Aplicação: Fechar placa.

Função: M26
Aplicação: Recuar o mangote do contra ponta.

Função: M27
Aplicação: Acionar o mangote do contra ponta.

Função: M28
Aplicação: Desliga macho flutuante.

Função: M29
Aplicação: Liga macho rígido/flutuante

Função: M30
Aplicação: Fim de programa, esta função retorna o programa ao seu início.

Função: M31
Aplicação: Avança base do contra ponta.

Função: M32
Aplicação: Recua base de contra ponta.

Função: M36
Aplicação: Abre a porta automática.

Função: M37
Aplicação: Fecha a porta automática.

Função: M38
Aplicação: Avança dispositivo aparador de peças.

Função: M39
Aplicação: Recua dispositivo aparador de peças.

Função: M40
Aplicação: Seleciona placa do árvore para prender interno.
Função: M41

86
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Aplicação: Seleciona placa do árvore para prender externo.

Função: M42
Aplicação: Liga ar da placa do árvore.

Função: M43
Aplicação: Desliga ar da placa do árvore

Função: M45
Aplicação: Liga limpeza de proteções.

Função: M46
Aplicação: Desliga limpeza de proteções.

Função: M50
Aplicação: Sobe leitor de posição de ferramenta.

Função: M51
Aplicação: Desce leitor de posição de ferramenta.

Função: M52
Aplicação: Abre luneta.

Função: M53
Aplicação: Fecha luneta.

Função: M63
Aplicação: Gira sub-spindle no sentido anti- horário.

Função: M64
Aplicação: Gira sub-spindle no sentido anti – horário.

Função: M65
Aplicação: Desliga o giro sub-spindle.

Função: M66
Aplicação: Liga modo sincronizado.

Função: M67
Aplicação: Desliga modo sincronizado.

Função: M69
Aplicação: Orientação do sub-spindle.

87
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: M70
Aplicação: Seleciona placa do sub-spindle para prender interno.

Função: M71
Aplicação: Seleciona placa do sub-spindle para prender externo.

Função: M72
Aplicação: Ligar ar da placa do sub-spindle.

Função: M73
Aplicação: desliga ar da placa do sub-spindle.

Função: M74
Aplicação: Abre a placa do sub-spindle.

Função: M75
Aplicação: Fecha a placa do sub-spindle.

Função: M76
Aplicação: Ativa o contador de peças.

88
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Operando o Torno
Galaxy 10
PAINEL DE COMANDO

LINHA GALAXY – VERSÃO 2.0

89
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

MONITOR E SOFT KEYS

TECLAS
SOFT

TECLADO DE PROGRAMAÇÃO COM TECLAS ALFA NUMÉRICAS

90
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

DESCRIÇÃO DO TECLADO DE PROGRAMAÇÃO


NOME DESCRIÇÃO
Tecla RESET Pressione esta tecla para zerar (reset) o CNC, para cancelar um alarme,
etc.
Tecla HELP Pressione esta tecla para mostrar como operar esta máquina, tal como
operação por teclas MDI, ou detalhes de um alarme que ocorreu no CNC
(ajuda).
Tecla Soft As teclas soft possuem várias funções, de acordo com a tecla ativada.
As teclas soft são mostradas na parte de baixo da tela.
Teclas Pressione estas teclas para introduzir letras, números e outros
alfa – caracteres.
numéricas
Tecla SHIFT Algumas teclas tem um caracter no canto direito de baixo.
Pressionando a tecla <SHIFT> seleciona-se estes caracteres.
Tecla INPUT A tecla INPUT é usado para introduzir dados na memória após digitado
no CNC.
Esta tecla é equivalente a tecla [INPUT] das teclas soft, e também faz a
mesma função.
Tecla Cancel Pressione esta tecla para apagar o último caracter ou símbolo mostrado
no display de entrada de dados.
Exemplo: Quando o display de entrada de dados mostrar >N001X100Z_
e a tecla CANCEL é pressionada, a letra Z é apagada e é visualizado
>N001X100_
Teclas de Pressione esta tecla para editar programas.
Edição Para modificar uma palavra do programa use ALTER.
de programa Para adicionar uma palavra no programa use INSERT.
Para apagar palavras use DELET.
Teclas de POS: indica posição dos eixos
Função PROG: No modo EDIT, edita programas
No modo MDI, insere os dados manualmente.
No modo AUTO, exibe o programa corrente.
Teclas de Existem quatro teclas diferentes de movimentação do cursor.
Movimentação Estas teclas são utilizadas para mover o cursor para a direita, para
de Cursor esquerda, linha cima e linha baixo.
Teclas de Estas teclas são usadas para mudar as páginas na tela.
troca
de página
Tecla Off Permite visualização de referências de ferramentas.
Setting
Tecla System Permite a visualização dos parâmetros de ferramentas.
Tecla Permite a visualização de mensagens de ladder e alarme.
Message

91
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

PAINEL DE OPERAÇÃO

DESCRIÇÃO DO TECLADO DO PAINEL DE OPERAÇÃO


TECLAS DO
PAINEL DE SIGNIFICADO
OPERAÇÃO
AUTO Ativa modo de execução automática.
EDIT Acessa edição de programas.
MDI Permite inserir e executar um ou mais blocos de dados manualmente.
HOME Ativa referência de máquina.
JOG Ativa movimentação dos eixos via teclas direcionais.
INC Ativa movimentação (por passos) dos eixos via teclas direcionais.
JOG
MPG Ativa movimentos dos eixos via manivela.
TEACH Ativa elaboração de programas via posicionamento manual.
OFSET Tecla desativada !!!
MESUR (Ativa o modo de compensação de desgaste de ferramentas).
SINGL Ativa/ desativa execução de programa em bloco a bloco.
BLOCK
BLOCK Ativa / desativa a eliminação de bloco de programa inicializado com /
DELET (barra).
OPT Ativa / desativa parada opcional de programa.
STOP
DRY Ativa / desativa teste de programa sem ligar eixo árvore.
RUN
PRG Ativa / desativa teste de programa sem movimento da máquina.
TEST
AXIS Ativa / desativa a movimentação dos eixos.
INHBT

92
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

LOW1 Seleciona velocidade para movimentos dos eixos via manivela eletrônica.
Velocidade de avanço manual x 1 (passo).
MEDL Seleciona velocidade para movimentos dos eixos via manivela eletrônica.
x10 Velocidade de avanço manual x10 (passo).
MEDL Seleciona velocidade para movimentos dos eixos via manivela eletrônica.
x100 Velocidade de avanço manual x100 (passo).
MEDH Não disponível !!!
x1K Selecione velocidade para movimentos dos via manivela eletrônica.
Velocidade de avanço manual x1000 (passo).
HIGH
SPDL Diminui a rotação programada em até 50% , incrementos de 10%.
DEC
SPDL Restabelece a rotação programada.
100%
SPDL Aumenta a rotação programa em até 20%, em incrementos de até 10%.
INC
+X Tecla direcional para movimentação do eixo na direção +X.
( O mesmo para –X, -Z, +Z).
TRVRS Acionando esta tecla simultaneamente com qualquer tecla direcional
altera a velocidade para “rápido”.
CYCLE Ativa a execução de instruções.
STAR
PRG Inibe os movimentos dos eixos.
STOP
SPDL Quando uma operação automática é interrompida pelo comando M00
SW contido no programa, o LED da tecla irá se ascender, esperando CYCLE
START para continuar.
SPDL Gira o eixo árvore no sentido horário.
CW
SPDL Inibe o movimento do eixo árvore.
STOP
SPDL Gira o eixo árvore no sentido anti - horário.
CCW
CLNT Liga refrigerante de corte.
ON
CLTN Desliga refrigerante de corte.
OFF
CLTN Refrigerante de corte automático.
AUTO
T .STOCK Avança a base de contra ponta (opcional).
BASE
ADVANCE
T .STOCK Recua a base de contra ponta (opcional).
BASE RETR.
JOG TURRET Indexa a torre no sentido horário.
CW
JOG TURRET Indexa a torre no sentido anti – horário.
CCW
WASH Liga a mangueira para limpeza de máquina (opcional).
GUN

93
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CHIP CONV Liga transportador de cavacos (opcional).


CW
CHIP CONV Liga o transportador de cavacos no sentido inverso (opcional).
CCW
CHIP CONV Desliga o transportador de cavacos.
STOP

DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DO PAINEL

LOCK CHUCK SETUP

LOCK Viradaà esquerda trava alteração de programas

CHUCK Virada à esq. Prende peça pelo externo, á direita prende pelo interno

Vira à esquerda a máquina só trabalha com a porta fechada, virada à


SETUP
direita trabalha com a porta aberta em SINGLBLOCK

CLOSE OPEN CLAMP TAIL

OPEN
Abrir e fechar a porta automáticamente
CLOSE

CLAMP Abrir e fechar a placa

TAIL Avançar e recuar o mangote do contraponto

94
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

OPERAÇÕES INICIAIS
LIGAR A MÁQUINA

- Ligar a chave geral posicionando a alavanca em “ON”.


- Acionar botão CNC ON (CN) localizado no painel da máquina ( conforme figura abaixo).
Obs.: O comando fará um check–up geral, colocando no vídeo a mensagem:
- Desativar botão de emergência.
- Fechar a porta frontal da máquina.
- Pressionar o botão MACHINE ON (~) para ligar a máquina ( conforme a figura
abaixo).
- Referenciar a máquina.

REFERENCIAR A MÁQUINA

REFERENCIAR A MÁQUINA é um procedimento exigido pelo “software”, é obrigatório e


deve ser executada toda vez que a máquina é energizada / ligada.

Nota 1- Caso haja aquecimento por parte do usuário, o próprio CNC enviará a mensagem
“TORRE FORA DE POSIÇÃO” alertando o operador, e não permitirá a execução de
nenhuma instrução antes que seja realizado o procedimento.
Antes de executar o procedimento verificar se os eixos estão na posição referência e,
caso positivo, desloque-os no sentido “X-“ e “Z-“ através de “jog”, e execute a seqüência
abaixo:

- Acionar tecla “HOME”


- Acionar tecla “CYCLE START”.

Após a mensagem de “MÁQUINA REFERENCIADA” o equipamento estará a disposição


para uso.

Notas:
1 – Os tornos GALAXY são equipados com torres de ferramentas servomotorizadas. O
disco da ferramentas irá procurar a posição de referência todas as vezes que a máquina
for ligada.

– Para segurança dos operadores todos os movimentos dos eixos Z e X e do eixo árvore,
são feitos com a porta frontal da máquina fechada. Entretanto há uma chave de SETUP
localizada no lado esquerdo do painel de controle que quando ligado (F2) permite acionar
o eixo árvore e os eixos Z e X com a porta aberta.

95
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

MOVIMENTAR OS EIXOS EM JOG CONTÍNUO:

Acionar a tecla “JOG”


Acionar a tecla “POS”
Acionar a tecla ”ABS”
Acionar a tecla de movimento dos eixos X+ ,X-, Z+ ou Z-. Caso desejar um deslocamento
rápido, acione simultaneamente a tecla desejada, e “TRVRS”.
Obs.: Pode-se variar a velocidade de deslocamento dos eixos através do seletor de
avanços.

MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA:


Acionar tecla MPG+ “x 1” ou “x 10” ou “x 100”, para selecionar a velocidade desejada
que corresponde a 1 milésimo, 1 centésimo ou 1 décimo respectivamente a cada pulso
gerado pela manivela.
Acionar tecla “POS” ( para visualizar o movimento).
Acionar a tecla “ABS”.
Acionar a tecla X ou Z para selecionar o eixo.
Girar o volante eletrônico (manivela) na direção desejada.

OPERAR O COMANDO VIA M.D.I (ENTRADA MANUAL DE DADOS):

Acionar tecla “MDI”.


Acionar tecla “PROG”.
Digitar as instruções desejadas :

Ex.: N10 T0101 “EOB” “INSERT”


N20 G97 S1000 M3 “EOB” “INSERT” (no caso de selecionar ferramentas).
- Acionar tecla “CYCLE START”.

Obs.: Acionando-se a tecla “RESET” a operação é cancelada.

MOVIMETAR OS EIXOS COM O EIXO ÁRVORE LIGADO:

Acionar as operações “2.1.4” para ligar o eixo árvore e “2.1.3” para movimentar os eixos.

96
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

EDIÇÃO DE PROGRAMAS:
EDITAR UM PROGRAMA NOVO:

Acionar tecla “EDIT”.


Acionar tecla “ PROG”.
Acionar Soft Key “DIR”.
Digitar “O” e o número do novo programa.
Acionar tecla “INSERT” (aparecerá uma tecla em branco para edição, mostrando somente
o número do programa no topo).
Digitar o comentário entre parênteses.
Acionar tecla “EOB”.
Acionar tecla “INSERT”.
Digitar instruções.

SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO:

Acionar tecla “EDIT”.


Acionar tecla “PROG”.
Acionar tecla “DIR”.
Digitar o endereço “O” e o número do programa desejado.
Acionar tecla de cursor (
).

INSERIR DADOS NO PROGRAMA:

Selecionar programa desejado.


Acionar as teclas “PAGE” e/ou “CURSOR” posicionando-o na posição anterior aquele em
que serão inseridas as informações desejadas.
Digitar as instruções e “INSERT”.

PROCURAR UMA PALAVRA DIRETO NO PROGRAMA:

Selecionar o programa.
Digitar a palavra procurada. Ex: X100.
Acionar tecla do cursor () (seta para cima ) ou (
) (seta para baixo) para localiza-lá no
programa.
Ou acionar (SHR ) ou (SHR ).

Obs.: Caso não seja encontrado a palavra desejada , o comando usará “DATA NOT
FOUND” ou “DADOS NÃO ECONTRADOS” dependendo da versão do CNC.

ALTERAR DADOS DO PROGRAMA :

Selecionar programa.
Posicionar cursor na palavra a ser alterada.
Digitar as informações corretas.
Acionar tecla “ ALTER”.

97
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

EXCLUIR DADOS DO PROGRAMA:

Selecionar o programa .
Posicionar o cursor na palavra a ser excluída.
Acionar a tecla “DELET”.

EXCLUIR BLOCOS DO PROGRAMA:

Selecionar o programa.
Posicionar o cursor no primeiro bloco “N” da seqüência a ser excluída.
Acionar tecla do endereço “N” e o número do último bloco a se excluído.
Acionar tecla “DELET”.

Obs.: Os dados contidos da posição atual do cursor até o bloco “N” definido, serão
excluídos da memória.

EXCLUIR UM PROGRAMA DO DIRETÓRIO:

Acionar tecla “EDIT”.


Acionar tecla “PROG”.
Acionar tecla “DIR”.
Digitar “O” e o número do programa.
Digitar tecla “DELETE”.

RENUMERAR UM PROGRAMA:

Selecionar o programa a ser renumerado.


Digitar “O” e o novo número do programa.
Acionar a tecla “ALTER”.

Obs.: Caso já exista na memória um programa com este número, o comando acusará
“ALARME 73”.

TRANSMISÃO DE DADOS
CONFIGURAR OS PARÂMETROS DE TRANSMISSÃO:

Posicionar a chave de seleção de modos em “MDI”.


Acionar a tecla “SYSTEM”.
Acionar o softkey[] até exibir a tecla “ALL I/O”.
Acionar a tecla “ALL I/O”.

98
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Configurar os parâmetros de transmissão de acordo com o desejado. Exemplo:

REC/TRANSM (PROGRAMA)
CANAL COMUM 1 TV CHECK DES
NO. DO MODULO 0 CODIG. TRANS ISSO
TAXA DE COM 9600 COD. DEENTRADA EIA/ISO
STOP BIT 1 FURO TRAÇÃO S/TRAC
CARAC. NULO(EIA) NO TRANS. COD. EOB LFCRCR
TV CHECK DES

Página de Configuração de Transmissão

Obs.: O computador e o CNC devem ser configurados em modo igual.

Nota: No comando FANUC 2li- T, os parâmetros de transmissão: “DATA BITS” ou


“TAMANHO DE PALAVRA” e “PARIDADE”, já estão configurados como: “7” e “PAR”
(ou “EVEN”), respectivamente.

ESPECIFICAÇÃO DO CABO PARA COMUNICAÇÃO SERIAL.

O microcomputador ou periférico externo, do qual fará a comunicação deverá


possuir uma porta serial do tipo DB 9 ou DB 25 livre. O tipo de conector é irrelevante,
desde que haja perfeita fixação, sem perigo de ocorrências de mal contatos. O cabo para
a conexão deve obedecer a seguinte configuração:

SALVAR PROGRAMA (máquina>>>>micro):

Preparar o periférico (micro, perfuradora, etc) para receber dados.


Acionar tecla “EDIT”.
Acionar tecla “PROG”.
Acionar Soft Key “DIR”.
Digitar “O” e o número do programa desejado.
Acionar Soft Key “”.
Acionar Soft Key “TRANSM”.
Acionar Shoft Key “EXEC”.

Obs.: Para salvar todos os programas do diretório, digite O9999

99
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CARREGAR PROGRAMA(micro>>>>máquina):

Acionar tecla “EDIT”.


Acionar tecla “PROG”.
Acionar Soft Key “DIR”.
Digitar “O” e o número do programa novo a ser arquivado.
Acionar Soft Key “ ”.
Acionar Soft Key “RECEB”.
Acionar Shoft Key “EXEC”, (aparecerá LSK ).
Ativar o periférico (micro, leitora, etc).

SALVAR CORRETORES DE FERRAMENTAS:

Acionar tecla “EDIT”.


Acionar tecla “OFFSET SETTING”, (até visualizar “DESGASTE”).
Acionar Soft Key “OPRT”.
Acionar Soft Key “ ”.
Acionar Soft Key “TRANSM”.
Ativar periférico (micro, perfuradora, etc).
Acionar Shoft Key “EXEC”.

CARREGAR CORRETORES DE FERRAMENTAS:

Acionar tecla “EDIT”.


Acionar tecla “OFFSET SETTING”, (até visualizar “DESGASTE”).
Acionar Soft Key “OPRT”.
Acionar Soft Key “ ”.
Acionar Soft Key “RECEB”.
Acionar Shoft Key “EXEC”.
Ativar periférico (micro, leitora, etc).

100
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

TESTE DE PROGRAMAS

TESTAR PROGRAMA SEM GIRAR A PLACA E SEM MOVEMENTO DOS EIXOS:

TESTE RÁPIDO:

O objetivo deste teste é verificar onde estão os erros de sintaxe.

Selecionar o programa (capítulo 3.2 – pág. 96).


Acionar “AUTO”.
Acionar “PROG TESTE”.
Acionar “RESET”.
Acionar “CYCLE START”.

Para corrigir o programa deve-se acionar “EDIT” e então fazer a correção desejada, e
repetir o procedimento acima para testar novamente

TESTE GRÁFICO

O objetivo deste teste é verificar se o perfil da peça está correto, pois através
deste podemos observar todo o percurso que a ferramenta iria desenvolver durante
aquela usinagem. Para executar este teste, deve-se seguir:

Selecionar o programa (capítulo 3.2 – pág. 96).


Acionar “RESET”.
Acionar “GRAPH”.
Acionar a Soft Key “G.PRM” e preencher os campos “COMPRIMENTO PEÇA /
DIÂMETRO PEÇA” na forma milesimal.
Acionar Soft Key “NORMAL” ou “OPRT”.
Acionar Soft Key “GRAFIC”.
Acionar “AUTO”.
Acionar “PROG TESTE”.
Acionar “RESET”.
Acionar “CYCLE START”.

Se desejar ampliar o perfil:


Acionar Soft Key “ZOOM”.
Aproximar o cursor ativado à esquerda no detalhe a ser ampliado.
Acionar Soft Key “AL / BA”.
Aproximar o novo cursor ativado à direita do detalhe.
Acionar Soft Key “ATU”.
Acionar tecla “CYCLE START”.
Se deseja mudar o quadrado na tela gráfica, alterar o parâmetro “6510”, para 1 ou
4, sendo, fundo ou face da peça respectivamente.

101
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Ao terminar a simulação gráfica desativar “PRG TEST” e referenciar a


máquina novamente, “HOME” e “CYCLE START”.

TESTAR PROGRAMA SEM GIRAR A PLACA (“DRY RUN”):

No modo “DRY RUN” podemos testar todos os deslocamentos dos eixos


observando-se a possibilidade de colisões ou deslocamentos desnecessários, e com isso,
otimizar o programa.

Nota 1 : Submeta o programa em teste “DRY RUN” sem peça na placa, somente
após zerar as ferramentas e definido o zero peça, caso contrário a simulação não será
perfeita.

Nota 2: Neste modo de teste somente os eixos terão movimentos e a torre indexa,
portanto, o eixo árvore não será rotacionado.

Selecionar o programa(capítulo 3.2 – pág. 96).


Acionar tecla “EDIT”.
Acionar tecla “PROG”.
Acionar tecla “RESET”.
Acionar tecla “AUTO”.
Acionar Soft Key “TODOS” (para visualizar todas as coordenadas e distancias a serem
deslocadas).
Acionar tecla “DRY RUN”.
Acionar tecla “SINGLE BLOCK”.
Acionar tecla “CYCLE START”(a cada toque o comando irá executar uma linha de
programação).

102
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

ZERAMENTO DE FERRAMENTAS
O zeramento de ferramentas é um processo prático, cujo objetivo é especificar
para máquina quais são os comprimentos das ferramentas. Para isso deve-se ter algum
dispositivo de referência (geralmente a face da torre) para que assim se possa comparar
as distâncias entre as pontas das ferramentas e esse dispositivo de referência, nos eixos
X e Z.

ZERAMENTO MANUAL DAS FERRAMENTAS

ZERAMENTO NO EIXO “Z”

Acionar MDI
Acionar PROG
Acionar a Soft Key MDI
Digitar: T00;
Posicionar torre (sem ferram.) na face da peça
Acionar OFFSET SETTING
Acionar  duas vezes
Acionar W.SHFT
Levar o cursor até o valor medição “Z” ( a direita)
Digitar 0 e INSER *** (tem que zerar em absoluto)
Acionar 
Acionar 
Acionar CORRET
Acionar GEOM

Afastar a torre
Indexar a ferramenta desejada (JOG TURRRET)
Posicionar o cursor no número da ferramenta correspondente
Tocar a ferramenta na face da peça
Digitar Z0
Acionar soft key MEDIR (o valo será registrado)

Obs.: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 para as demais ferramentas

103
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

ZERAMENTO NO EIXO “X”

Medir o diâmetro da peça que será usada como referência


Acionar OFFSET SETTING
Acionar CORRET
Acionar GEOM

Entrar em JOG

Afastar a torre
Indexar a ferramenta desejada (JOG TURRET)
Posicionar o cursor na ferramenta correspondente
Tocar a ferramenta no diâmetro da peça
Digitar “X” e o diâmetro medido
Acionar softkey MEDIR (o valor será registrado)

Obs.: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 para as demais ferramentas.

104
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

RAIO E LADO DE CORTE:

Após os zeramentos em “X” e “Z”, deve-se informar os valores do RAIO e do LADO DE


CORTE (ou quadrante ) das ferramentas, correspondentes aos campos “R” e “T”,
respectivamente, conforme o desenho abaixo:

ZERAMENTO DE FERRAMENTAS UTILIZANDO O LEITOR DEPOSIÇÃO DE


FERRAMENTAS (TOOLEYE) – (OPCIONAL:)

Para executar o preset de ferramenta foi desenvolvida uma função especial G63
cujos argumentos, formato e sintaxe seguem:

G63 T__A__(K__), onde:

G63 = invoca a função de preset de ferramenta.


T = ferramenta a ser presetada (posição ferramenta na torre).
A = código deposição de toque no sensor com relação a geometria (lado
da ferramenta).
K = distância real entre a face da torre e o centro do suporte (obrigatório
quando A = 7),
Sendo: K =30 (GALAXY 10)
K = 31 (GALAXY 20)
K = 40 (GALAXY30)

105
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Lay out para código de posição de toque no sensor com relação a geometria (A):

PROCEDIMENTO:

O processo de preset é semi-automático, para tento, é necessário seguir o


seguinte procedimento:

• Montar ferramenta na torre.


• Elaborar programa de preset, conforme exemplo abaixo:

O0001 (ZERAMENTO);
N10 G21 G40 G90 T00; Bloco de segurança.
N20 G63 T01 A03;
(G63 – Ativa ciclo de preset )
(T01 – Ferramenta número 01)
(A03 – Lado 03 – ferramenta externa direita )
N30 G63 T02 A07 K31;
(G63 – Ativa ciclo de preset)
(T02 – Ferramenta número 02)
(A07 – Lado 07 - ferramenta tipo broca)
(K31 – Fator K para o GALAXY 20 = 31mm)

repetir estes blocos tantas vezes quanto for as ferramentas a serem presetadas.

M50; recolhe o sensor


M30; fim de programa

106
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Para zerar as ferramentas siga as instruções

1 – Posicionar a ferramenta mais comprida da torre numa posição segura no campo de


trabalho;
2 – Desça o TOOL EYE através do MDI ( M51 );
3 – Posicionar a torre manualmente num ponto que não haja interferência da ferramenta
com o sensor, deixando no mínimo 30mm;
4 – Recolha o TOOL EYE através do MDI ( M50 );
5 – Selecionar o programa de preset feito anteriormente;
6 – Acionar AUTO;
7 – Acionar CYCLE START.

A seguir são descritos os eventos que ocorrem:


• A torre posiciona a 1ª ferramenta a ser presetada;
• O TOOL EYE desce automaticamente;
• O CNC emite um BIP, ativa o modo manivela MPG e aguarda açãp do operador.

8 – O operador deve posicionar a ponta da ferramenta no sentido Z, deixando de 2 a


10mm de folga;
9 – Acionar CYCLE START, aguardar a ferramenta tocar o sensor e BIP;
10 - O operador deve posicionar a ponta da ferramenta no sentido X, deixando de 2 a
10mm de folga;
11 - Acionar CYCLE START, aguardar a ferramenta tocar o sensor e BIP;
12 – O operador deve acionar o eixo Z e com a manivela eletrônica afastar a ferramenta
para uma área segura;
13 – Acionar CYCLE START.

OBS:
1- Os eixos serão conduzidos automaticamente para a posição onde foi iniciado a
execução.
2- O ciclo se repetirá para cada ferramenta a ser presetada e ao fim será recolhido.

NOTA:
1- Quando o código A da ferramenta dor &, não serão executados os passos 10, 11 e
12
2- Após os zeramentos em X e Z, deve-se informar os valores do RAIO e LADO DE
CORTE ( ou quadrante) das ferramentas, correspondentes aos campos R e T no
CORRETOR GEOMÉTRICO de ferramentas.

107
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

DEFINIÇÃO DO “ZERO PEÇA” UTILIZANDO O SISTEMA DE COORDENADA DE


TRABALHO (G54 a G59):

Para definir o zero peça utilizando o “DESLOCAMENTO DE TRABALHO


(WORKSHIFT)”, deve-se seguir o procedimento abaixo :
- Ativar ferramenta a ser utilizada no processo de zeramento e ativar zero peça
desejado (G54 a G59) através de “MDI”

Ex: N10 T0101


N20 G57

- Movimentar os eixos através de “MPG” até tocar a ponta de ferramenta na face da


peça, conforme ilustração abaixo;
- Ativar a página “OFFSET SETTING” e tecla Soft Key “
” até ser exibida a Soft Key
“TRAB”;
- Acionar o Soft Key “TRAB” ;
- Selecionar zero desejado G54 a G59
- Posicionar o cursor no campo “Z” e:
-
1 – Caso deseja-se o zero na face do material digitar Z0 e acionar Soft Key
“MEDIR”;

2 – Caso deseja-se o zero no encosto das castanhas digitar Z80 (medida do


comprimento do material) e acionar o Soft Key “MEDIR” .

Obs.: O CNC calculará e definirá automaticamente o valor do zero peça.

108
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

EFETUAR CORREÇÃO NO SISTEMA DE COORDENADA DE TRABALHO (G54 a


G59):

- Acionar tecla OFFSET SETTING.


- Acionar Soft Key TRAB.
- Posicionar o cursor na posição desejada (G54 à G59), sempre em Z.
- Digitar o valor de correção (+/-).
- Acionar a tecla “+ ENTR”.

CORREÇÃO DE DESGATE DE FERRAMENTA:

MODO MANUAL:

Toda ferramenta sofre progressivo desgaste quando em atrito com o material


sendo removido, assim, quando se tratar de ferramenta destina à calibração torna-
se necessário corrigir tal desgaste para manter o nível de qualidade do produto no
aspecto dimensional.

- Acionar tecla OFFSET SETTING


- Acionar Soft Key “” até visualizar o Soft Key “CORRET)
- Acionar Soft Key CORRET.
- Acionar Soft Key DESGAS.
- Acionar Soft Key OPRT.
- Posicionar o cursor na ferramenta e eixo desejado
- Digitar o valor a ser corrigido (+/-).
- Acionar Soft Key “+ENTR”.

109
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CONTADOR DE PEÇAS

A função do contador de peças é ativado pelo código M76.

Exemplo1:

N120 M76
N130 M30

Cada vez que o programa encontra M76, ele irá somar 1 ao contador.

VISUALIZAÇÃO DO CONTADOR DE PEÇAS

Modo1 :Acionar a tecla “POS”


Irá aparecer o campo “Cont pcs” na parte inferior direita do comando

Modo2: Acionar tecla “OFFSET SETTING”


Acionar o Soft Key “Def”
Acionar a tecla “Page Down” até aparecer os seguintes campos:

TOTAL PEÇAS (Representa o número total de peças executadas)


PEÇAS REQUERIDAS (representa um limite/meta a ser atingido)
Quando este limite/meta for atingido, o comando envia um sinal interno ao seu
PMC lógico.

Obs.: Normalmente este campo é utilizado juntamente com o sistema de


compensação automática de ferramenta. Para maiores informações ver página 56.

Nº REPETIÇÕES (Representa o número parcial de peças usinadas)

ZERAR CONTADOR DE PEÇAS

Modo1: Acionar tecla “POS”


Acionar Soft Key “OPRT”
Acionar Soft Key “ PTSPRE”
Acionar Soft Key “EXEC”
Automaticamente o campo Nº REPETIÇÕES será zerado

Modo2: Acionar tecla “MDI”


Acionar tecla “OFFSET SETTING”
Acionar Soft Key “ DEF”
Acionar tecla “PAGE DOWN” até aparecer o campo Nº REPETIÇÕES
Digitar “0”
Acionar a tecla “INPUT”
O campo NºREPETIÇÕES será zerado

110
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

EXECUÇÃO DE PROGRAMAS
EXECUTAR PROGRAMA EM MODO AUTOMÁTICO:

Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução em
automático. Siga instruções para saber como executar programa em modo
AUTOMÁTICO:
- Selecionar programa .
- Acionar tecla “AUTO”.
- Acionar tecla “RESET”.
- Acionar Soft Key “TODOS”.
- Acionar tecla “CYCLE START”.

ABORTAR A EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA:

- Acionar tecla “CYCLE START”.


- Acionar tecla “RESET”.

SELECIONAR PARADA OPCIONAL (OPT STOP):

- Acionar tecla “OPT STOP”.

Obs.:
- Esta função ativa uma parada opcional pré - definida no programa, através da função
M01.
- O operador deve selecionar esta função antes de iniciar a execução do programa.
- Para desativar a função basta acionar a tecla “POT STOP” novamente.

OMITIR BLOCOS DO PROGRAMA SEM ELIMINÁ-LOS (BLOCK DELET):

- Acionar tecla “BLOCK DELET”.

Obs.:
- Caso opção “BLOCK DELET” esteja ativado, o programa irá ignorar qualquer bloco de
informações precedidos do código “/” (barra).
- Se a opção “BLOCK DELET” não estiver ativa, todos os blocos serão executados
inclusive os que contém a função (/).

DESLIGAR A MÁQUINA:

- Acionar botão de emergência.


- Desligar a chave geral.

111
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FUNÇÕES ESPECIAIS:
EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS:

Esta função permite realizar as seguintes operações usando um programa que já esteja
memorizado:
A – Cópia total ou parcial de um programa para outro.
B – Inclusão de dois programas em um só.
C – Troca de uma palavra por outra.
Esta função permite que se faça uma cópia de um programa sem apagá-lo, preparar um
programa incluindo um trecho similar de outro programa ou inverter alguma ordem de
programação.

Nota 1 – Esta função é possível somente no modo EDIT.


Nota 2 – As teclas Soft Key são usadas para esta operação.
Nota 3 – Para copiar, unir programas pressione a tecla (EX-EDIT) depois de pressionar a
Soft Key à direita do painel.

CÓPIA TOTAL PARA UM PROGRAMA NOVO:

- Acionar tecla “EDIT”.


- Acionar tecla “PROG”.
- Acionar Soft Key “DIR”.
- Selecionar programa a ser copiado.
- Acionar Soft Key “OPRT”.
- Acionar Soft Key “”.
- Acionar Soft Key “EX-EDIT”.
- Acionar Soft Key “COPIA”.
- Acionar Soft Key (TODO) (aparecerá a informação COPY ALL PRG = 0000).
- Digitar somente o número do novo programa que receberá a cópia.
- Acionar a tecla “INPUT”.
- Acionar Soft Key “EXEC” (o programa copiado aparecerá com novo número).

112
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CÓPIA DE UMA PARTE DE UM PROGRAMA JÁ EXISTENTE PARA UM PROGRAMA


NOVO:

- Acionar tecla “EDIT”.


- Acionar tecla “PROG”.
- Acionar Soft Key “DIR”.
- Selecionar programa a ser copiado.
- Acionar Soft Key “OPRT”.
- Acionar Soft Key “”.
- Acionar Soft Key “EX-EDIT”.
- Acionar Soft Key “COPIA”.
- Posicionar o cursor na posição que iniciará a cópia.
- Acionar Soft Key “CURS”~ “(aparecerá na tela COPY CURS).
- Posicionar o cursor na posição final que vai ser copiado.
- Acionar Soft Key “~CURS” (aparecerá na tela a mensagem COPY CURS ~~CURS
PRG==0000).
- Digitar somente o número novo do programa que receberá a copia.
- Acionar “INPUT”.
- Acionar Soft Key “EXEC”.

COPIAR A PARTIR DE UMA PARTE DE UM PORGRAMA JÁ EXISTENTE ATÉ O


FINAL:

- Acionar tecla “EDIT”.


- Acionar tecla “PROG”.
- Acionar Soft Key “DIR”.
- Selecionar programa a ser copiado.
- Acionar Soft Key “OPRT”.
- Acionar Soft Key “”.
- Acionar Soft Key “EX-EDIT”.
- Acionar Soft Key “COPIA”.
- Posicionar o cursor na posição que iniciará a cópia.
- Acionar Soft Key “CURS”~ “(aparecerá na tela COPY CURS).
- Acionar Soft Key “ABAIXO”(aparecerá na tela COPY CURS~~ BTTM PRG=0000).
- Acionar Soft Key “~CURS” (aparecerá na tela a mensagem COPY CURS ~~CURS
PRG==0000).
- Digitar somente o número novo do programa que receberá a copia.
- Acionar “INPUT”.
- Acionar Soft Key “EXEC”.

113
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

TRANSFERIR (MOVER) UMA PARTE DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA


NOVO:

Obs.: A parte do programa a ser movido é apagada do programa original.

- Acionar tecla “EDIT”.


- Acionar tecla “PROG”.
- Acionar Soft Key “DIR”.
- Selecionar programa a ser copiado.
- Acionar Soft Key “OPRT”.
- Acionar Soft Key “”.
- Acionar Soft Key “EX-EDIT”.
- Acionar Soft Key “MOVI”.
- Posicionar o cursor na posição que iniciará a cópia.
- Acionar Soft Key “CURS”~ “(aparecerá na tela MOVE CURS~).
- *Posicionar o cursor na posição final do ponto que vai copiar .
- Acionar Soft Key “~CURS” (aparecerá na tela a mensagem MOVE CURS ~~CURS
PRG==0000).
- Digitar somente o número novo do programa que receberá a copia.
- Acionar “INPUT”.
- Acionar Soft Key “EXEC”.
- Acionar “EXEC” (para se transferir de uma posição até o fina, no item (*) – Acionar “
ABAIXO”.
-
UNIR DOIS PROGRAMAS:

- Acionar tecla “EDIT”.


- Acionar tecla “PROG”.
- Acionar Soft Key “DIR”.
- Selecionar o programa que será alterado (receber o programa).
- Acionar Soft Key “OPRT”.
- Acionar Soft Key “”.
- Acionar Soft Key “EX-EDIT”.
- Acionar Soft Key “INSER”.
- Posicionar o cursor na posição que se introduzirá outro programa.
- Acionar Soft Key “CURS”.
- Digitar somente o número do programa que entrará nesta posição.
- Acionar “INPUT”.
- Acionar Soft Key “EXEC”.

114
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

TROCAR PALAVRAS :

- Acionar tecla “EDIT”.


- Acionar tecla “PROG”.
- Acionar Soft Key “DIR”.
- Selecionar o programa que será alterado.
- Acionar Soft Key “OPRT”.
- Acionar Soft Key “”.
- Acionar Soft Key “EX-EDIT”.
- Acionar Soft Key “TROCAR”.
- Digitar a palavra ou endereço (que será alterado).
Ex.: X100.
- Acionar Soft Key “ANTES”.
- Digitar a nova palavra ou endereço (depois da alteração).
Ex.: X150.
- Acionar Soft Key “DEPOIS”.
- Acionar EXEC ou EXEC-1.

NOTA:
- Quando pressiona-se EXEC toda a palavra que estiver depois do cursor é alterada.
- Quando pressionada EXEC-1 (Troca simples) procura0se a primeira palavra depois do
cursor e alterada, depois a operação para.
- Quando pressionada a tecla salto, o cursor posiciona e não altera a função localizada.

EDIÇÃO EM BACKGROUND: (PROGRAMAR ENQUANTO USINA)

Esta função permite a edição de programas com a máquina em funcionamento.


- Com a máquina em movimento proceder da seguinte forma :
- Acionar a tecla “PROG”.
- Acionar a Soft Key “OPRT”.
- Acionar a Soft Key “ED SIM”.
- Acionar a Soft Key “DIR”.
- Selecionar novo programa: O________.
- INSERT, EOB, INSERT.
- Digitar informações.Ao terminar a edição acionar “FIM-ES” .

115
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

2 - Programação do Centro de
Usinagem Discovery - comando
SIEMENS 810
GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS E PROGRAMAS

Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser visualizados,
armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.

Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios, ou seja, pastas onde


serão armazenadas de acordo com a função ou características.

Exemplos de diretórios:
- subprogramas
- programas
- peças
- comentários
- ciclos padrão
- ciclo de usuário

Cada programa corresponde a um arquivo e todo arquivo possui uma extensão, esta por
sua vez informa qual tipo de arquivo estamos trabalhando.
Exemplos de extensão:
- .MPF - programa principal
- .SPF - subprograma
- .TEA - dados da máquina
- .SEA - dados de setting
- .TOA - correções da ferramenta
- .UFR - deslocamento do ponto zero
- .INI - arquivos de inicialização
- .COM - comentário
- .DEF - definição para dados globais

Para armazenarmos os arquivos de programas no CNC (máquina)via


RS232(comunicação serial), deve endereçá-los para os diretórios correspondentes de
acordo com o tipo de arquivo a ser armazenado.

116
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Abaixo temos os caminhos para efetuarmos a comunicação.

Sintaxe de cabeçalho para armazenamento de programa:

%_N_(nome do programa)_(tipo de extensão de acordo com o tipo de arquivo)


;$PATH= (endereço correspondente, vide gráfico acima)

FUNÇÃO: D, S, T, M6/TROCA
Aplicação: Seleção do número e corretor de ferramenta e rotação do eixo árvore.

Através da programação da endereço “T” (na linha Discovery pode ser programadas até
22 ou 30 ferramentas, dependendo do tipo do trocador – standard ou com ATC,
respectivamente ) ocorre uma troca direta de ferramenta ou a seleção da posição no
magazine da máquina.
Para liberar a troca da ferramenta deve-se programar a função M6/TROCA junto com a
função “T” quando necessário.
A uma ferramenta pode m ser atribuídos corretores de ferramentas de 1 a 3, programando
um endereço “D” correspondente.
Para ativar a rotação do eixo árvore (RPM)deve-se programar a função “S” seguida do
valor da rotação desejada.

Exemplo:
T01 (chama a ferramenta nº 1)
M6 (habilita a troca)
D01 (ativa o corretor de altura)
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 RPM)

117
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FUNÇÃO: BARRA ( / ), N, MSG, PONTO E VÍRGULA ( ; )


Aplicação: Eliminar execução de blocos, número seqüencial de blocos, mensagem ao
operador e comentário de auxilio.

Utilizamos a função barra ( / ) quando for necessário inibir a execução de blocos no


programa, sem alterar a programação.
Se a barra ( / ) for digitada na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo
comando, desde que o operador tenha selecionado a opção INIBIR BLOCOS, caso a
opção não seja acionada os blocos serão executados normalmente.

Exemplo:
N10_____(bloco executado)
/N20_____(bloco eliminado)
N30_____(bloco executado)
/N40_____(bloco eliminado)
/N50_____(bloco eliminado)
/N60_____(bloco eliminado)
N70_____(bloco executado)

A função N tem por finalidade a numeração seqüencial dos blocos de programação, o


seu uso é opcional dentro da programação, ou seja, sua programação é facultativa
podendo ou não se utilizada.

Exemplos:
N10_____
N20_____
N30_____
N40_____
N50_____

Durante a edição do programa pode haver a necessidade de inserir comentários para


auxiliar o operador, este comentário será ignorado pelo comando.
No início de um comentário deve-se colocar o caracter ponto e vírgula ( ; )

Exemplos:

; PEÇA_TESTE

N30 T02; FRESA DE FACEAR

N100 M30; FIM DE PROGRAMA

Durante a execução do programa, pode ser programadas mensagens para informar ao


operador, em que face encontra a usinagem ou operação a que esta sendo feita.
Uma mensagem pode ser gerada programando a função MSG (“mensagem desejada”),
sendo que o limite de caracteres para a mensagem é de 124 caracteres.
Para cancelarmos a mensagem programamos a função MSG (“”).

118
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplos:

N10 MSG (“ DESBASTANDO PERFIL EXTERNO”) ; ativa mensagem


N___
N100 MSG (“”) ; desativa mensagem

FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
Função: G90

Aplicação: Programação em coordenadas absolutas

Esta função prepara a máquina para executar operações em coordenadas


absolutas tendo uma pré origem pré- fixada para a programação. A função G90 é modal.

Sintaxe:
G90 (modal) ou
X = AC(...) Y = AC(...) Z =AC (...) (não modal)

Função: G91

Aplicação: Programação em coordenadas incrementais

Esta função prepara a máquina para executar operações em coordenadas


incrementais. Assim, todas as medidas são feitas através da distância a ser deslocada. A
função G91 é modal.

Sintaxe:
G91 (modal) ou
X = IC(...) Y = IC(...) Z = IC(...) (não modal)

Função: G70

Aplicação: Sistema da unidade polegadas

Um bloco G70 no início do programa instrui o controle para usar valores em


polegadas para movimentos dos eixo, avanços, planos de rápidos e correções.
A função G70 é modal.

Sintaxe: G70

Função: G71

Aplicação: Sistema de unidade em milímetro

Um bloco G71 no início do programa referência unidades métricas para todos os


movimentos dos eixos, avanços, plano de rápidos e correções.
A função G71 é modal.

Sintaxe: G71

119
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G94

Aplicação: Programação de avanço em mm/min ou polegadas/min

A velocidade de avanço é declarada com a função “F”.


A função G94 é modal, é ativa automaticamente ao ligarmos a máquina.

Sintaxe: G94

Função: G95

Aplicação: Programação de avanço em mm/rotação ou polegadas/rotação

A velocidade de avanço é declarada com a função “F”, sendo função é


normalmente utilizada em centros de torneamento.
A função G95 é modal.

Sintaxe: G95

Função: G54 a G57

Aplicação: Sistemas de coordenadas de trabalho (zero peça)

O sistema de coordenadas de trabalho define, como o zero, um determinado


ponto referenciado na peça.
Este sistema pode ser estabelecido por uma das quatros funções entre G54 a
G57.
Os valores para referenciamento devem ser inseridos na página de zero peça.

Sintaxe: G54 a G57

120
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G500, G53, SUPA

Aplicação: Cancelamento do sistema de coordenadas de trabalho modal e não


modal

A função G500 tem por finalidade cancelar o zero peça ( funções G54 a G57),
deixando como referência para trabalho zero máquina. Esta função é modal. Sintaxe:
G500.
As funções G53 e SUPA tem por finalidade, cancelar o zero peça para podermos
programar um movimento em relação ao zero máquina. Estas funções são modais, ou
seja, são válidas apenas para o bloco atual. Exemplo: G53 G0 Z(...) D0(Z = valor da altura
de troca, D0 = desativa corretor de ferramenta).

Função: G17, G18, G19

Aplicação: Seleciona plano de trabalho

As funções G71, G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende


executar interpolação circular (incluindo um arco de interpolação helicoidal e/ou uma
compensação de raio da ferramenta.
As funções de seleção de plano de trabalho são modais.

Sintaxe:
G17 sendo plano de trabalho XY
G18 sendo plano de trabalho XZ
G19 sendo plano de trabalho YZ

121
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G0

Aplicação: Movimento rápido

Os movimentos rápidos são utilizados para o posicionamento rápido da


ferramenta, para contornar a peça ou para aproximar-se de pontos da troca da
ferramenta.
Essa função não é apropriada para usinagem de peças.
O movimento da ferramenta programado com G0 é executado à máxima
velocidade de posicionamento possível ( deslocamento rápido específico para cada eixo).

Sintaxe:
G0 X(...) Y(...) Z(...)

Função: G1

Aplicação: Interpolação linear

Os eixos são movidos em avanço programado, especificado pela letra “F” para
uma certa posição com referência ao zero programado, ou ainda a uma distância
incremental partindo da posição atual, de acordo com a função G90 ou G91 previamente
estabelecida. A função G1 é modal.

Sintaxe:
G1 X(...) Y(...) Z(...) F(...)

Exemplo:
G0 X0 Y0 Z0 G0 X0 Y0 Z0
G1 Z-7 F300 G1 Z-7 F300
G1 X10 Y10 X10 Y10
G1 X80 Y10 X80
G1 X100 Y40 OU X100 Y40
G1 X80 Y70 X80 Y70
G1 X60 Y70 X60
G1 X10 Y40 X10 Y40
G1 X10 Y10 Y10
G0 X0 Y0 G0 X0 Y0

122
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: CHF/CHR, RND/RNDM

Aplicação: Chanfro, Arredondamento de cantos

Para chanfrar cantos insere-se entre os movimentos lineares e/ou movimentos


circulares a função CHF ou CHR junto com os valores do chanfro ou segmento.

Sintaxe:
CHF=(...)ou
CHR =(...)

Exemplo:
G1 X50 Y30 F1000 CHR = 5
G1 X100 Y20

123
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Para arredondar cantos, insere-se outros movimentos lineares e/ou movimentos


circulares a função RND, acompanhado do valor do raio a ser gerado tangente aos
segmentos.

Sintaxe: RND = (...)

Exemplo:
G1 X50 Y30 F1000 RND=5
G1 X100 Y20

Na figura abaixo temos um exemplo de arredondamento de uma linha reta em um


círculo.

Exemplo:
G1 X(...) Y(...) F(...) RND = (...)
G3 X(...) Y(...) I(...) J(...)

Para trabalharmos com arredondamento modal, ou seja, permitir inserir após cada bloco
de movimento, um arredondamento entre contornos lineares e contornos circulares
utilizamos a função RNDM.

Sintaxe: RNDM = (...) valor do raio a ser gerado.

Para desligarmos a função de arredondamento modal deve-se programar a função


RNDM = 0.

124
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função : G2, G3

Aplicação: Interpolação circular

Através das funções pode-se gerar arcos nos sentidos horários ( G2 ) ou anti-
horário ( G3 ).
A interpolação circular permite introduzir círculos inteiros ou arcos de círculo. Em
caso de interpolação circular para programarmos o avanço é aconselhável utilizarmos as
funções CFTCP para que o avanço fique constante na trajetória de centro da fresa
quando da trajetória de curvas externa, ou, CFIN para que o avanço fique constante na
trajetória de centro da fresa quando trajetória de curvas internas.

Sintaxe:
G2/G3 X(...) Y(...) Z(...) I(...) J(...) K(...) ou
G2/G3 X(...) Y(...) Z(...) CR =(...)

Exemplo1: X, Y, Z____ ponto final da interpolação


I _________centro da interpolação no eixo X
J ________centro da interpolação no eixo Y
K _______ centro de interpolação no eixo Z
CR =_____valor do raio do círculo
(+ ângulo inferior a 180º, - ângulo
superior a 180º)

G0 X133 Y44.48 Z5
G1 Z-5 F300

G2 X115 Y113.3 I-43 J25.52 ; pto final, centro em dimensão incremental.


ou
G2 X115 Y113.3 CR = -50 ;ponto final, raio do círculo
ou
G2 X115 Y113.3 I = AC(90) J = AC(70) ;ponto final, centro em dimensão

G0 Z5

125
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo2:

G0 X45 Y60 Z5
G1 Z-5 F300
G2 X20 Y35 I0 J-25 ponto final, centro em
dimensão incremental.

ou
G2 X20 Y35 CR = -25 ponto final, raio do círculo

ou

G2 X20 Y35 ponto final, do centro em


I = AC (45) J = AC(35) dimensão absoluto.

Função: TURN

Aplicação: Interpolação helicoidal


A interpolação helicoidal permite,
por exemplo, produzir roscas ou ranhuras
de lubrificação.
Na interpolação helicoidal são
executados dois movimentos de forma
sobreposto e paralela.

- um movimento circular plano


-um movimento linear vertical

O movimento circular é executado nos eixos especificados pela declaração do


plano de trabalho.
Exemplo: plano de trabalho G17, eixos para interpolação circular X e Y.
O movimento linear vertical no exemplo acima será executado pelo eixo Z.

Seqüência de movimentos:

1 – Posicionar na posição de partida, 3 – Se necessário ir para o ponto final do


descontado o raio da círculo, através de uma rotação parcial.
ferramenta(coordenada inicial)
4 – Executar os itens 2 e 3 para repetir
2 – Com TURN = executar os círculos os passes.
inteiros programados.

126
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Sintaxe:G2/G3 X(...) Y(...) Z(...) I(...) J(...)


TURN = (...)
G2/G3 X(...) Y(...) Z(...) I =AC (...)
J=AC(...) TURN = (...)

X, Y________________ coordenada final de um ciclo (uma interpolação)


Z _________________ profundidade final da interpolação
I, J _________________ coordenadas do centro da interpolação ( incremental)
I = AC(...) J = AC(..) ___ coordenadas do centro da interpolação (absoluta)
TURN =_____________ números de círculos inteiros a serem desenvolvidos: 0 a 999

Exemplo:

Obs.: no exemplo foi considerado


ferramenta de diâmetro igual a 20

G17
G0 X60 Y40 Z3
G1 Z0 F50
G2 X60 Y40 Z-24 I = AC(40) J = AC(40)
TURN = 6
G0 X40 Y40
G0 Z10
M30

127
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: G111
Aplicação: Interpolação Polar

As coordenadas podem ser programadas através de coordenadas polares (Raio,


Ângulo). O pólo ( centro do arco) é declarado através da
função G111 com coordenadas cartesianas.

Sintaxe:
G111 X(...) Y(...) ( onde os valores de X e Y representam o pólo (centro) )
G0/G1 AP = (...) RP = (...)
G2/G3 AP = (...) RP = (...)

AP = ângulo polar, referência de ângulo ao eixo horizontal


RP = raio polar em milímetro ou polegada

Exemplo 1:

G0 X0 Y0 Z10
G111 X15 Y30; Determinação do pólo
G0 AP = 30 RP = 100; Ponto P1
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP = 75 RP =60; Ponto P2
G1 Z-5 F300
G0 Z10

Exemplo 2:

G0 X0 Y0 Z10
G111 X43 Y38
G0 AP = 18 RP = 30
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP = 90 RP = 30
G1 Z –5 F300
G0 Z10
G0 AP = 162 RP = 30
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP = 234 RP = 30
G1 X-5 F300
G0 Z10
G0 AP = 306 RP =30
G1 Z-5 F300
G0 Z10

128
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função : G40, G41, G42


Aplicação: Compensação de raio da ferramenta

A compensação de raio da ferramenta permite corrigir a diferença entre o raio da


ferramenta programado e o atual, através de um valor inserido na página do corretor de
ferramenta.

Explicação dos comandos:

G40 desligar a compensação de raio da ferramenta

G41 ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha


a esquerda do perfil

G42 ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a direita do


perfil

Com a função de compensação ativa, o comando calcula automaticamente os


respectivos percursos eqüidistantes da ferramenta.

Para o cálculo dos percursos da ferramenta o comando necessita das seguintes


informações: T(nº da ferramenta) e D(nº do corretor).

Para ligar ou desligar a compensação de raio da ferramenta G40, G41 ou G42 tem
de se programar um contato de posicionamento com G0 ou G1, com movimento de pelo
menos um eixo (preferencialmente os dois).

129
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo para ligar /desligar a


compensação:

G17 G71 G90 G94


T01
M6
G54 D01
S2000 M3
G0 X25 Y25 Z10
G41 ou G42
G1 X50 Y50 F300
.
.
.
G40
G0 X25 Y25
Z10
M30

G41
G1 X20 Y20 F500
Exemplos: Y40
X40 Y70
Programação para esquerda. X80 Y50
G17 G71 G90 G94 Y20
T01 X20 G40
M6 G0 X10 Y10
G54 D01 Z10
S2000 M3 M30
G0 X10 Y10 Z10
G1 Z-7 F200

130
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Programação pela direita

G17 G71 G90 G94


T01
M6
G54 D01
S2000 M3
G0 X0 Y0 Z10.
G1 Z-7 F200
G42
G1 X10 Y10 F500
X20
G2 X40 Y10 I = AC(30) J= AC(10)
G1X55
G3 X85 Y40 I = AC(55) J = AC(40)
G1 Y50
X10Y10
G40

Função: G4
Aplicação:Tempo de permanência

Permite interromper a usinagem da peça entre dois blocos, durante um tempo


programado. Por exemplo para alívio de corte.

Sintaxe:
G4 F__ valores programados em segundos
G4 S___ valores programados em nº de rotações

131
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

SUBPROGRAMA
Por princípio, um programa é construído da mesma maneira que um programa de
peças e compõem –se de blocos com comandos de movimentos. Não há diferença entre
o programa principal e o subprograma, o subprograma contém seqüências de operações
de trabalho que devem ser executadas várias vezes.

Por exemplo: um subprograma pode ser chamado e executado em qualquer


programa principal.

A estrutura do subprograma é idêntica à do programa principal, somente dois


itens os diferenciam:

• os subprogramas são terminados com a função M17 – fim de subprogramas,


enquanto os programas são terminados pela função M30 – fim de programa.
• como o comando trata os programas e subprogramas como arquivos, para diferenciá-
los são dados extensões diferentes : .MPF – para programas, .SPF – para
subprogramas.

Para poder escolher um certo subprograma entre vários subprogramas, atribui-se


a este um nome, deve seguir as seguintes restrições.

• Utilizar no máximo 31 caracteres


• Não utilizar caracteres de separação

OBS.: as mesmas restrições são válidas para nomes de programa principais.

Subprogramas podem ser chamados não só no programa principal, mas também num outro
subprograma , com isso um programa principal podem partir 11 chamadas de subprogramas.
No programa principal, chama-se o subprograma ou com endereço L e o número do
subprograma correspondente, ou declarado nome do subprograma. Para informarmos o nº de
vezes que desejamos repetir pode ser informado através do endereço P = n.

132
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

Programa principal PERFIL.MPF


G17 G71 G90 G94
G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
G0 X0 Y0 Z10
G1 Z0 F3000
TRIANGULO P2
G0 Z10
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

Subprograma
TRIANGULO.SPF
G91 G1 Z-2.5 F100
G90 G41
G1 X10 Y10 F200
Y60
Y30 X50
X10 Y10
X40
G0 X0 Y0
M17

No exemplo o programa principal PERFIL.MPF chamou executou o


subprograma TRIANGULO.SPF 2 vezes,
para que a profundidade de –5mm possa ser atingida.

REPEAT, LABEL

Aplicação: Repetição de uma seção do programa

Ao contrário da técnica do subprograma, onde devemos fazer um programa


auxiliar, pode-se gerar uma subrotina para repetir trechos que já estão definidos no
próprio programa.

LABEL palavra de endereçamento para marcar o inicio e o fim do desvio, ou bloco


a ser repetido.
REPEATB parâmetro de repetição de bloco, vem seguido do LABEL_BLOCO e da
função P que determina o número de repetições (n).

133
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

REPEAT parâmetro de repetição, vem seguido do LABEL_ INICIO e LABEL_FIM e


da função P que determina o número de repetições.

Sintaxe1:
LABEL_BLOCO:

REPEATB LABEL_BLOCO P= n

Sintaxe 2 :
LABEL_INÍCIO:

REPEATB LABEL_INÍCIO P = n

Sintaxe 3:
LABEL_INÍCIO:

LABEL_FIM:

REPEAB LABEL_INÍCIO LABEL_FIM P = n

Exemplo 1:
N10 POSIÇÃO: G0 X10 Y20 marca label_bloco = posição
N20 G1 Z-3 F200
N30 G1 X20 Y20
N40 G1 Z10
N50 REPEATB POSIÇÃO P3 repete label_bloco posição 3 vezes

Exemplo 2:
N10 G0 X-10 Y-10
N20 APROFUNDAR: G1 Z = IC(-2) F100 marca label_início = aprofundar
N30 G1 X0 Y0
N40 X100
N50 Y100
N60 X0
N70 Y0
N80 REPEAT APROFUNDAR P4 repete label_início até a posição atual 4 vezes

Exemplo 3:
N10 G0 X0 Y0
N20 INÍCIO: G91 G1 X50 F100 marca label_início = início
N30 Y50
N40 X-50
N50 Y-50
N60 G90
N70 FINAL:
N80 G0 X100 Y100
N90 REPEAT INICIO FINAL P1 repete label_inicio até posição atual 1 vez

134
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

GOTO

Aplicação: Desvio de programa

Quando há necessidade de programar um desvio (um salto) do programa, para


uma parte específica do mesmo, utiliza-se a função GOTO endereçando um label
(endereço) pré programado.

Sintaxe:
GOTOB (label) – salto para trás backward
GOTOF (label) – salto para frente forward

Exemplos:
retorno:

G0 X10 Y10
GOTOF busca
GOTOB retorno
busca

G90 G17 G54

GOTOF busca DESCRIÇÃO:


retorno: -O comando ao ler a função GOTOF
busca salta até o label busca
GOTOF termino - continuando a leitura o comando encontra
busca: a função GOTOB retorno
- continuando a leitura o comando encontra
GOTOF a função GOTOF termino, saltando ao
label termino, finalizando assim programa.
GOTOB retorno
termino:

M30

135
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

PARÂMETROS DE CÁLCULOS R
Estão a disposição 100 parâmetros de cálculo R com a seguinte classificação.

Sintaxe:
R0 = ___à
R99 = ___

Obs.: parâmetros R100 ao R249 são de transferência para ciclos de usinagem,


são utilizados pelo comando, por isso eles são fechados deixando livres para usuários os
parâmetros R0 ao R99.

Aos parâmetros de cálculos podem ser atribuídos valores inteiros ou decimais.


Exemplo:

R1 = -10 atribui ao parâmetro R1 o valor –10


R3 = 25.4 atribui ao parâmetro R3 o valor 25.4
R6 = R1 + R3 atribui ao parâmetro R6 o valor 15.4 (–10 + 25.4)
R10 = R1 * R2 atribui ao parâmetro R10 o valor –254 (-10 * 25.4)

Exemplo:
G17 G71 G90 G94
G53 G0 Z-110. D0
T01
M6
G54 D01 S2000 M3
R1 = 50 ; medida A
R2 = 40 ; medida B
R3 = 10 ; medida C
R4 = 15 ; medida D
R5 = 20 ; medida E
R6 = 10 ; diâmetro da fresa
G0 X = (-R6) Y= (-R6) Z10. X
G1 Z-2 F200
G42 G1 X0 Y0 F500
X = R1 RND = R5
Y = (R2 - R3)
X = (R1 – R4) Y = R2
X0
Y0
G40 G1 X = (-R6) Y = (-R6)
Z10.
G53 G0 Z-110. D0 M5
M30

136
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FUNÇÕES FRAMES

Função: TRANS, ATRANS


Aplicação: Deslocamento da origem o trabalho

A função TRANS/ATRANS permite programar deslocamento da origem do


trabalho para todos os eixos na direção desejada, com isso é possível trabalhar com
ponto zero alternativos, no caso de usinagem repetidas em posição diferentes da peça.
Função, TRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em relação ao zero
peça G54.

Função, ATRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em relação a um


frame já programado.
Para cancelarmos um deslocamento deve-se programar a
função TRANS sem a declaração de variáveis, com isso cancelamos
qualquer frame programado.

Sintaxe:
TRANS X__Y__

137
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo :
G17 G71G90 G94
G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
TRANS X10 Y10
PERFIL P1
TRANS X50 Y10
PERFIL P1
TRANS X10 Y50
PERFIL P1
TRANS
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

Função: ROT, AROT


Aplicação: Rotação do sistema de coordenada de trabalho

A função ROT/AROT permite programar um ângulo de rotação para o sistema de


coordenadas de trabalho em relação ao plano de trabalho selecionado.

Programa a função ROT RPL =


____, o sistema de coordenadas é
rotacionado em relação ao zero peça G54.
Para

138
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Programarmos uma Segunda rotação em


relação a um frame já programado devemos
utilizar a função AROT RPL = ___.

Para cancelarmos uma rotação deve-se


programar a função ROT sem a função
auxiliar RPL, com isso cancelamos qualquer
frame programado.

Sintaxe:
ROT RPL = _____

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
TRANS X20 Y10
PERFIL P1
TRANS X20 Y40
AROT RPL = 60
PERFIL P1
TRANS X55 Y35
AROT RPL = 45
PERFIL P1
TRANS ou ROT
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

139
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função: SCALE, ASCALE

Aplicação: Fator de escala

A função SCALE/ASCALE permite


programar, para todos os eixos
fatores de escala, com isso é Para cancelarmos a função escala devemos
possível alterar o tamanho de uma programar a função SCALE sem declarar
peça já programada. variáveis, com isso cancelamos qualquer frame
Pode-se utilizar a função SCALE programado.
XYZ, para programarmos um fator
de escala em relação a zero peça Sintaxe:
G54, ou a função ASCALE XYZ SCALE X__Y___
para programarmos um fator de
escala em relação a um frame já
programado.

Exemplo:

G17 G71G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
G53 G0 Z-110 D0 M5
PERFIL P1
TRANS X43.5 Y20
AROT RPL = 35
ASCALE X0.5 Y0.5
PERFIL P1
TRANS ou ROT ou SCALE
M30

140
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Função : MIRROR, AMIRROR

Aplicação: Imagem espelho


trabalho. O espelhamento por
MIRROR tem como referência o
ponto zero peça G54.
Um espelhamento com
referência um espelhamento ou
frame já programado deve utilizar a
função AMIRROR XYZ

Sintaxe:
MIRROR X__Y__

A função MIRROR/AMIRROR
permite espelhar o perfil da peça nos
eixos desejados.

O espelho é programado pela


função MIRROR XYZ através de
mudanças de direção axiais no plano de

Com a função de espelhamento


ativa o comando muda
automaticamente os comandos de
compensação de raio da ferramenta
G41/G42 ou G42/G41, o mesmo se
aplica ao sentido da interpolação
circular G2/G3.

Para cancelamento a função espelho


devemos programar a função
MIRRROR sem declarar variáveis,
com isso cancelamos qualquer frame
programado.

141
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
PEFIL P1
MIRROR X0
PERFIL P1
AMIRROR Y0
PERFIL P1
MIRROR
PERFIL P1
MIRROR Y0
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

142
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CICLOS
CYCLE81

Aplicação : Furação simples

A ferramenta fura com rotação do eixo árvore e avança os eixos até a


profundidade progamada.

Sintaxe:
CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial - absoluto)
ADIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa profundidade final da furação (absoluto)
DPR - profundidade total da furação a partir do plano de referência (sem sinal)

NOTAS:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente
em um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem o valor zero(0).

143
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2500 M3
G0 X25 Y25 Z10
F100
CYCLE81 (5,0,2, - 25)
G0 X50 Y50
CYCLE81 (5,0,2, - 25)
M30

CYCLE82

Aplicação: Furação com tempo de permanência

A ferramenta fura com rotação do eixo árvore e avanços dos eixos até a profundidade
programada. Após atingida a profundidade pode-se programar um tempo de
permanência.

Sintaxe:
CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final da furação (absoluto)
DPR - profundidade total da furação a partir do plano de referência ( sem sinal)
DTB - tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)

144
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente
em um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, ou
programamos o “DP”(coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X25 Y25 Z10
F100
CYCLE82 (5,0,2, - 10, , 2)
G0 X75 Y25
CYCLE82 (5,0,2, - 10, ,2)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

145
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CYCLE83

Aplicação: Furação com quebra ou eliminação de cavacos

A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avanço dos eixos até a profundidade
programada, de forma que a profundidade final é atingida com sucessivas penetrações,
podendo a ferramenta recuar até o plano de referência para eliminar os cavacos ou recuar
1mm para quebrar o cavaco.

Sintaxe:
CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final da furação (absoluta)
DPR - profundidade total da furação a partir da referência (sem sinal)
FDEP - coordenada para a primeira penetração da furação (absoluta)
FDPR -primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência
(sem sinal)
DAM - valor de decremento
DTB - tempo de espera na profundidade final da furação(segundos)
DTS - tempo de espera no ponto inicial e eliminação de cavacos
FRF - fator de avanço para a primeira profundidade de furação (sem sinal)
gama de valore: 0.001 (0.1%) ... 1(100%)
VARI - modo de trabalho
0 = quebra de cavacos
1 = eliminar cavacos

eliminar cavacos quebrar cavacos

NOTAS:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente
em um bloco separado.

146
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, ou


programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência ).
Devemos programar apenas um valor para a primeira penetração da furação, ou
seja, ou programamos o “FDEP” (coordenada absoluta) ou o “FDPR” (coordenada a partir
do plano de referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
G0 X30 Y30 Z10
F100
CYCLE83 (5,0,2,- 100, , -20, ,5, 1, 2,
1,0)
G0 X75 Y30
CYCLE83 (5,0,2,- 100, , -20, ,5, 1, 2,
1,0)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

CYCLE84

Aplicação: Roscamento macho rígido

A ferramenta executa o roscamento com macho com fixação rígida.

Sintaxe:
CYCLE84 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST,
SST1)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura(folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do roscamento (absoluto)
DPR - profundidade total do roscamento a partir do plano de referência
(sem sinal)
DTB - tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco)
SDAC - sentido de giro após fim de ciclo
valores: 3, 4 ou 5
MPIT - passo da rosca como diâmetro de rosca (com sinal)
gama de valores: 3 (para M3) ..... 48(para M48), roscas métricas

147
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

normalizadas
(o sinal determina o sentido de roscamento)
PIT - passo de rosca como valor ( com sinal)
gama de valores: 0.001 ... 2000.000 mm, roscas de modo geral
(o sinal determina o sentido de roscamento)
POSS - posição do fuso para a parada orientada do fuso no ciclo (graus)
SST - rotação para roscamento (entrada)
SST1 - rotação para retorno (saída)

NOTAS:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programas anteriormente
em um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência ).
Devemos programar apenas um valor para o passo, ou seja, ou programamos o
“MPIT” (diâmetro de rosca) ou o “PIT” (passo da rosca).
Este ciclo permite roscar furos utilizando o processo de macho rígido.
Roscas à esquerda ou roscas à direita são especificadas através do sinal de
parâmetros de passo (“MPIT” ou “PIT”):

• Valor positivo – à direita (M3)


• Valor negativo – à esquerda (M4)

O sentido de giro é sempre invertido automaticamente na abertura das


roscas.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

148
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
G0 X30 Y30 Z10
CYCLE84 (5,0,2 –40 ... 5..1 .5 ..500.600)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

CYCLE840

Aplicação: roscamento mandril flutuante

A ferramenta executa o roscamento com rotação e avanço até a profundidade


programada.

Sintaxe:
CYCLE840 ( RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura(folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do roscamento (absoluta)
DPR - profundidade total do roscamento a partir do plano de referência (sem sinal)
DTB - tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco)
SDR - sentido de giro para retorno
valores:0 = inversão automática do sentido de giro, 3 ou 4 (para M3 ou M4)
SDAC- sentido de giro após fim de ciclo
valores: 3, 4 ou 5
ENC - rosca com/sem encoder
valores: 0 = com encoder, 1 = sem encoder
MPIT - passo da rosca como diâmetro de rosca (com sinal)
gama de valores: 3 (para M3) ..... 48(para M48), roscas métricas
normalizadas
PIT - passo de rosca como valor ( com sinal)
gama de valores: 0.001 ... 2000.000 mm, roscas de modo geral

149
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:

O ciclo CYCLE840 permite roscar furos com mandril flutuante: com encoder e sem
encoder.
Antes da chamada do ciclo é necessário programar o sentido do giro do eixo
árvore.
Devemos programar apenas um valor para o final da rosca , ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR”(coordenada a partir do
plano de referência).
Devemos apenas programar um valor para o passo, ou seja, ou programamos o
“MPIT” (diâmetro da rosca) ou o “PIT” (passo da rosca).
O sentido de giro é sempre invertido automaticamente na abertura das roscas.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
G54 D01
S500 M3
G0 X30 Y30 Z10
CYCLE840 (5, 0, 2, 40, , 4, 3, 1, 1, 5, ,)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

150
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CYCLE85

Aplicação: Mandrilhamento com retração do eixo árvore em rotação

A ferramenta executa o mandrilhamento com a rotação e avanço até a


profundidade programada, podendo programar o avanço de retração de acordo com o
desejado.

Sintaxe:

CYCLE85 (RTP, RFP, ADIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do mandrilhamento (absoluta)
DPR - profundidade total do mandrilhamento a partir do plano de referência
(sem sinal)
DTB - tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)
FFR - avanço da entrada
RFF - avanço de retração

NOTAS:

Deve-se programar a rotação do eixo árvore anteriormente em bloco separado.


Devemos programar apenas um valor para o final do mandrilhamento, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

151
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X30 Y30 Z10
CYCLE85 (5, 0, 2, –30, ,2 ,100 ,500)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

CYCLE86

Aplicação: Mandrilhamento com retração do eixo árvore parado

A ferramenta executa o mandrilhamento com a rotação e o avanço até a


profundidade programada, podendo programar um deslocamento e avanço para retração
de acordo com o desejado.

Sintaxe:

CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, RPO, RPAP, POSS)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do mandrilhamento (absoluta)
DPR - profundidade total do mandrilhamento a partir do plano de referência
(sem sinal)
DTB - tempo de espera na profundidade final do mandrilhamento (segundos)
SDIR - sentido de giro
valores: 3 (para M3), 4 (para M4)
RPA - curso de retorno no eixo X (incremental, introduzir com sinal)
RPO - curso de retorno no eixo Y (incremental, introduzir com sinal)
RPAP - curso de retorno no eixo Z
POSS - posição para parada orientada do eixo árvore (graus)

152
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:

Os dados de corte como avanço devem ser programados anteriormente em um


bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final do mandrilhamento, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DRP”(coordenada a partir do
plano de referência).
A função POSS permite parar o eixo parar o eixo árvore de forma orientada.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero(0). O sentido de rotação é programado no ciclo.

Exemplo:
G17 G71 G90 G94
G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X30 Y30 Z10
F300
CYCLE86 (5,0,2,-30, , 2,3,0,-5,0,90)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

153
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CYCLE87

Aplicação: Mandrilhamento

A ferramenta executa o mandrilhamento com rotação e avanço até a


profundidade programada, sendo que a retração se dará com o eixo com o eixo árvore
parado e em avanço rápido.

Sintaxe:

CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do mandrilhamento (absoluta)
DPR - profundidade total do mandrilhamento a partir do plano de referência
(sem sinal)
SDIR - sentido de giro
valores: 3 (paraM3), 4 (para M4)

NOTAS:

Devemos programar apenas um valor para o final do mandrilhamento, ou seja, ou


programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência).
Após atingida a profundidade final de furação, é gerada uma parada do fuso não
orientada M5 e uma parada do programa M0, portanto é necessário o acionamento da
tecla START.
O sentido de rotação é programado no ciclo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).

154
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800
G0 X30 Y30 Z10
F100
CYCLE87 (5,0,2,-30, , 3)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

CYCLE88

Aplicação: Mandrilhamento

A ferramenta executa o mandrilhamento com a rotação até a profundidade


programada, sendo que a retração se dará após um tempo de permanência, com o eixo
árvore parado e em avanço rápido.

Sintaxe:
CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do mandrilhamento (absoluta)
DPR - profundidade total do mandrilhamento a partir do plano de
referência (sem sinal)
DTB - tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)
SDIR - sentido de giro
valores: 3 (paraM3), 4 (para M4)

155
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Devemos programar apenas um valor para o final do mandrilhamento, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do
plano de referência).
Após atingida a profundidade final de furação, é gerado uma parada do fuso não
orientada M5 e uma parada do M0, portanto é necessário o acionamento da tecla
START.
O sentido de rotação é programado no ciclo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X30 Y30 Z10
F100
CYCLE89 (5,0,2,-30, , 2,,3)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

156
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CYCLE89

Aplicação: Mandrilhamento

A ferramenta executa o mandrilhamento com a rotação e avanço até a


profundidade programada, sendo que a retração se dará após um tempo de permanência.

Sintaxe:
CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do mandrilhamento (absoluta)
DPR - profundidade total do mandrilhamento a partir do plano de referência
(sem sinal)
DTB - tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)

NOTAS :
Devemos programar apenas um valor para o final do mandrilhamento, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de
referência).
Após atingida a profundidade final de furação, é gerada uma parada do fuso não
orientada M5 e uma parada do programa M0, portanto é necessário o acionamento da
tecla START.
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados em um bloco
separado.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

157
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X30 Y30 Z10
F100
CYCLE89 (5,0,2,-30, , 2)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

MCALL

Aplicação: Chamada de sub-


rotina

Esta função é muito importante


para os ciclos de furação.

Sintaxe:
MCALL
CYCLE_(__,__,__,__,___)

A programação permite chamar sub-rotinas e ciclos também de forma modal,


mantendo seus valores prévios de parâmetros. A chamada modal de subrotina é gerada
através da função MCALL.
Para desativarmos uma chamada de subrotina pela função MCALL basta
programarmos a função sem o nome do ciclo.

Não é permitido um encadeamento de chamadas modais, ou seja, quando


estamos trabalhando com subrotinas não podemos programar dentro da mesma uma
outra subrotina.

158
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01; Broca diâmetro20
M6
G54 D01
S2500 M3
G0 X0 Y0 Z10
F100
MCALL CYCLE81 (5,0,2,-25)
X25 Y25
X75 Y25
MCALL
G53 Z-110 D0 M5
T02; Rebaixador diâmetro 30
M6
G54 D01

S800 M3
G0 X25 Y25 Z10
F80
MCALL CYCLE82((5,0,2,-10, , 2)
X25 Y25
X75 Y25
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

CYCLE90

Aplicação: Interpolação helicoidal

Estes permite produzir roscas internas e externas. A trajetória da ferramenta


é baseada em uma interpolação helicoidal.

Sintaxe:
CYCLE90 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DIATH, KDIAM, PIT, FFR, CDIR, TYPTH,
CPA, CPO)

Onde:
RPT - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo(absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura (folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final da hélice(absoluta)
DPR - profundidade total da hélice a partir do plano de referência (sem sinal)
DIATH - maior diâmetro da hélice (diâmetro externo da rosca)
KDIAM- menor diâmetro da hélice (diâmetro interno da rosca)
PIT - passo da hélice
gama de valores: 0.001 ... 2000.000 mm

159
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FFR - avanço para corte da hélice


CDIR - sentido de interpolação para fresamento da hélice
valores: 2 = para corte de roscas em G2
3 = para corte de roscas em G3
TYPTH - tipos do fresamento
valores: 0 = interno
1 = externo
CPA - centro do círculo em X (absoluto)
CPO - centro do círculo em Y (absoluto)

NOTAS:
A posição de partida, quando em usinagem externa, é qualquer posição desde que
a ferramenta possa atingir o diâmetro externo e o plano de retorno sem colisão.
Aposição de partida, quando em usinagem interna, é qualquer posição desde que
a ferramenta possa atingir o centro da interpolação e a altura do plano de retorno
sem colisão.
Quando usinagem de baixo para cima devemos posicionar a ferramenta no plano
de retorno ou atrás do plano de retorno.
Uma vez que o comando monitora a ferramenta durante o ciclo, devemos ativar o
seu devido corretor, caso contrário irá ocorrer um alarme abortando a operação.
A rotação deve ser programada em um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final da hélice, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada absoluta) ou o “DPR”(coordenada a partir do
plano de referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

160
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplos:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X50 Y50 Z10
F100
CYCLE90 (5,0,2,-45, ,
60,54,8,4,100,2,0,50,50)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

Ultrapassagem no comprimento da rosca

O movimento de entrada e saída no fresamento da roscas ocorre em todos os três


eixos. No término da usinagem surgirá um movimento adicional ao eixo vertical, além da
profundidade da rosca programada.
Este movimento adicional é calculado pela seguinte fórmula:

Z = P [ 2* WR + RDIFF
4 DIATH

Z - valor do movimento adicional(cálculo interno)


P - passo da rosca
WH - raio da ferramenta
DIATH - diâmetro externo da rosca
RDIFF - diferença de raio para o círculo de saída
Para roscas internas RDIFF = DIATH/ 2-WR
Para roscas externas RDIFF = DIATH/ 2+WR

161
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

HOLES1

Aplicação: Linha de posições

Esta função permite introduzir em determinados ciclos inúmeras posições


dispostas em linha reta e com distâncias equivalentes .

Sintaxe:
HOLES1 (SPCA, SPCO, STA1, FDIS, DBH, NUM)

Onde:
SPCA - ponto de referência no eixo X (absoluto)
SPCO - ponto de referência no eixo Y (absoluto)
STA1 - ângulos de alinhamento
valores = -180º < STA1 < = 180º
FDIS -distância do primeiro posicionamento em relação ao ponto de
referência (sem sinal)
DBH - distância entre as posições (sem sinal)
NUM - números de furos

NOTAS:

A partir do ponto de referência (SPCA/SPCO) o ciclo se desloca, em movimento


rápido, ao primeiro posicionamento através de um movimento polar, ângulo (STA1) e
comprimento FDIS, programado.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

162
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo 1:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X0 Y0 Z10
F200
MCALL CYCLE81 (5,0,2,-15)
HOLES1 (20, 20, 0, 0, 20, 4)
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

Exemplo 2:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X0 Y0 Z10
F200
MCALL CYCLE81 (5,0,2,-20)
HOLES1 (15,15,0,0,20,4)
HOLES1 (15,30,0,0,20,4)
HOLES1 (15,45,0,0,20,4)
HOLES1 (15,60,0,0,20,4)
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

163
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

HOLES2

Aplicação: Circulo de posições

Esta função permite introduzir, em determinados ciclos, inúmeras posições


dispostas em formato circular e com distâncias equivalentes.

Sintaxe:
HOLES2 (CPA, CPO, RAD, STA1, INDA, NUM)

Onde:
CPA - centro do círculo de posições no eixo X (absoluto)
CPO - centro do círculo de posições no eixo Y (absoluto)
RAD - raio do círculo de posições
STA1 - ângulo inicial
valores = -180º < STA1 <= 180º
INDA - ângulo entre as posições
NUM - números de posições

NOTAS:
O círculo de posições é definido através do centro (CPA, CPO) e do raio (RAD).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

164
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo :

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X0 Y0 Z10
F200
MCALL CYCLE81 (5,0,2,-25)
HOLES2 (70,70,50,0,45,8)
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

LONGHOLE

Aplicação: Rasgos em círculo (largura igual ao diâmetro da fresa)

Este ciclo permite a usinagem (desbaste) rasgos oblongos dispostos sobre um


círculo, sendo que a largura dos rasgos serão iguais ao diâmetro da fresa.

Sintaxe:
LONGHOLE (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, NUM, LENG, CPA, CPO, RAD, STA1,
INDA, FFD, FFP1, MID)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final dos rasgos (absoluta)
DPR - profundidade total dos rasgos a partir do plano de referência ( sem sinal)
NUM - número de rasgos
LENG - comprimento do rasgo (sem sinal)
CPA - centro do círculo em X (absoluto)
CPO - centro do círculo em Y (absoluto)
RAD - raio do círculo (sem sinal)
STA1 - ângulo inicial
INDA - ângulo de incremento
FFD - avanço de penetração (avanço em Z)
FFP1 - avanço de desbaste (avanço em X e Y )
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)

165
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de
colisão.
Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos .
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor de ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, ou
programamos o “DP”(coordenada absoluto) ou o “DPR” (coordenada a partir do
plano de referência).
No caso da violação do contorno dos furos oblongos, surgira uma mensagem de
erro abortando a usinagem.
Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os
valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).
Os dados de rotação deve ser programado em um bloco separado.

Exemplo :

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
LONGHOLE (5,0,2,-20, , 4, 30, 40, 40,
20, 45, 90, 80, 500, 5 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

166
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

SLOT1

Aplicação: Rasgos em círculo

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos oblongos


dispostos sobre um círculo.

Sintaxe:
SLOTA1 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, NUM, LENG, WID, CPA, CPO, RAD, STA1,
INDA, FFD, FFP1, MID, CDIR, FAL, VARI, MIDF, FFP2, SSF)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final dos rasgos (absoluta)
DPR - profundidade total dos rasgos a partir do plano de referência ( sem sinal)
NUM - número de rasgos
LENG - comprimento do rasgo (sem sinal)
WID - largura da ranhura (sem sinal)
CPA - centro do círculo em X (absoluto)
CPO - centro do círculo em Y (absoluto)
RAD - raio do círculo (sem sinal)
STA1 - ângulo inicial
INDA - ângulo de incremento
FFD - avanço de penetração (avanço em Z)
FFP1 - avanço de desbaste (avanço em X e Y )
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)

CDIR - direção do desbaste


valores: 2 (para G2)
3 (para G3)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)
VARI - modo de trabalho
valores: 0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF - profundidade de corte para acabamento (sem sinal)
FFP2 - avanço de acabamento (avanço em X e Y)
SSF - rotação para acabamento

167
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Este ciclo requer um corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de
colisão.
Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos .
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, ou
programamos o “DP”(coordenada absoluta) ou o “DPR”(coordenada a partir do
plano de referência).
Durante a usinagem , o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso
os valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma
mensagem de erro abortando a usinagem.

VIOLAÇÃO DO
CONTORNO

168
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo :

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
SLOT1 (5,0,2,-20, , 4, 30, 20, 40,
40, 20, 45,90, 80, 500, 3, 2, 1, 0, 1,
300, 3000 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

SLOT2

Aplicação: Rasgos circulares

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos circulares


dispostos sobre um círculo.

Sintaxe:
SLOT2 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, NUM, AFSL, WID, CPA, CPO, RAD, STA1,
INDA, FFD, FFP1, MID, CDIR, FAL, VARI, MIDF, FFP2, SSF)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final dos rasgos (absoluta)
DPR - profundidade total dos rasgos a partir do plano de referência ( sem sinal)
NUM - número de rasgos
AFSL - comprimento angular do rasgo(sem sinal)
WID - largura da ranhura (sem sinal)
CPA - centro do círculo em X (absoluto)
CPO - centro do círculo em Y (absoluto)
RAD - raio do círculo (sem sinal)
STA1 - ângulo inicial
INDA - ângulo de incremento
FFD - avanço de penetração (avanço em Z)
FFP1 - avanço de desbaste (avanço em X e Y )
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)

169
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CDIR - direção do desbaste


valores: 2 (para G2)
3 (para G3)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)
VARI - modo de trabalho
valores: 0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF - profundidade de corte para acabamento (sem sinal)
FFP2 - avanço de acabamento (avanço em X e Y)
SSF - rotação para acabamento

NOTAS:
Este ciclo requer um corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de
colisão.
Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos .
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, ou
programamos o “DP”(coordenada absoluta) ou o “DPR”(coordenada a partir do
plano de referência).
Durante a usinagem , o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso
os valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma
mensagem de erro abortando a usinagem.

170
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo :

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
SLOT2 (5,0,2,-20, , 3, 70, 15, 60,
60,42, 0,120, 80, 500, 2, 2, 1, 0,
1, 300, 2500 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

POCKET1

Aplicação: Alojamento retangular

Este ciclo permite a usinagem ( desbaste e acabamento) de alojamentos


retangulares em qualquer posição ou ângulo.

Sintaxe:
POCKET1 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, LENG, WID, CRAD, CPA, CPO, RAD,
STA1, FFD, FFP1, MID, CDIR, FAL, VARI, MIDF, FFP2, SSF)
Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do alojamento (absoluta)
DPR - profundidade total do alojamento a partir do plano de referência ( sem sinal)
LENG - comprimento do alojamento (sem sinal)
WID - largura do alojamento (sem sinal)
CRAD - raio do canto
CPA - centro do retângulo em X (absoluto)
CPO - centro do retângulo em Y (absoluto)
STA1 - ângulo de alojamento
valores: 0º = STA1 < 180º
FFD - avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z)
FFP1 - avanço para usinagem da superfície (avanço em X e Y )
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)
CDIR - direção do desbaste
valores: 2 (para G2)
3 (para G3)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)
VARI - modo de trabalho
valores: 0 = desbastar e acabar
1 = desbastar

171
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

2 = acabar
MIDF - profundidade de corte para acabamento (sem sinal)
FFP2 - avanço de acabamento (avanço em X e Y)
SSF - rotação para acabamento

NOTAS:
Este ciclo requer um corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que possa atingir, sem
colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
O ponto de início do alojamento são atingidos através de movimentos rápidos .
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final do alojamento, ou seja,
ou programamos o “DP”(coordenada absoluta) ou o “DPR”(coordenada a partir do
plano de referência).
No final do ciclo a ferramenta movimenta-se para o centro do alojamento.
Durante a usinagem , o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso
os valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).

Exemplos:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET1 (5,0,2,-15, , 70, 50, 8, 60, 40,
0, 80,500,3, 2, 1, 0, 1, 300, 2000 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

172
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

POCKET2

Aplicação: Alojamento circular

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos circulares


em qualquer posição ou ângulo.

Sintaxe:
POCKET2 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, PRAD, CPA, CPO, FFD, FFP1, MID,
CDIR, FAL, VARI, MIDF, FFP2, SSF)

Onde:
RTP - plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do alojamento (absoluta)
DPR - profundidade total do alojamento a partir do plano de referência ( sem sinal)
PRAD - raio do alojamento (sem sinal)
CPA - centro do círculo em X (absoluto)
CPO - centro do círculo em Y (absoluto)
FFD - avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z)
FFP1 - avanço para usinagem da superfície (avanço em X e Y )
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)
CDIR - direção do desbaste
valores: 2 (para G2)
3 (para G3)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)
VARI - modo de trabalho
valores: 0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF - profundidade de corte para acabamento (sem sinal)
FFP2 - avanço de acabamento (avanço em X e Y)
SSF - rotação para acabamento

173
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que possa atingir, sem
colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
Devemos programar apenas um valor para o final do alojamento, ou seja, ou
programamos o “DP”(coordenada absoluta) ou o “DPR”(coordenada a partir do plano de
referência).
O incremento de profundidade sempre ocorre no centro do bolsão, pode ser
convenienteuma furação prévia de alívio.
O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correszondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplos:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET2 (5,0,2,-20, , 30, 55,
40, 80, 500, 2, 2, 1,0, 1, 300,
3000 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

174
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

POCKET3

Aplicação: Alojamento retangular

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamento


retangulares em qualquer posição ou ângulo.

Sintaxe:
POCKET3 ( _RTP, _RFP, _SDIS, _DP, _LENG, _WID, _CRAD, _PAD, _PO,
_STA, MID, _FAL, _FALD, _FFP1, _FFD, _CDIR, _VARI, _MIDA, _API, _AP2, _AD,
_RADI, _DP1)

Onde: RTP - plano de retorno (absoluto)


RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do alojamento (absoluta)
LENG - comprimento do alojamento(sem sinal)
WID - largura do alojamento
CRAD - raio do canto do alojamento (sem sinal)
PA - centro de alojamento em X (absoluto)
PO - centro de alojamento em Y (absoluto)
STA1 - ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X ( sem sinal)
faixa de valores: 0º <= _STA < 180º
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal)
FALD - sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal)
FFP1 - avanço para usinagem da superfície (avanço em X e Y )
FFD - avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z)
CDIR - direção do fresamento: (sem sinal)
valores: 0 = fresamento em sentido direto (sentido de giro do eixo árvore)
1 = fresamento oposto
2 = em G2 (independente da direção do eixo árvore)
3 = em G3(independente da direção do eixo árvore)
VARI - modo de usinagem: (sem sinal)
Unidade: valores:1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
Dezena: valores: 0 = imersão vertical no centro do alojamento em G0
1 = imersão vertical no centro do alojamento em G1
2 = imersão sobre trajetória helicoidal
3 = imersão oscilando no eixo longitudinal do alojamento (em rampa)

Os outros parâmetros abaixo podem ser preestabelecidos opcionalmente, para a


estratégia de imersão e a sobreposição durante o escareamento: (todos sem sinal)

MIDA - largura máxima do incremento lateral, ao desbastar o alojamento


AP1 - dimensão bruta da comprimento do alojamento
AP2 - dimensão bruta da largura do alojamento
AD - dimensão bruta da profundidade do alojamento
RADI - raio da hélice ( no caso da imersão helicoidal) ou ângulo máximo
da rampa ( no caso de imersão com movimento oscilante)
DP1 - passo da hélice ( programado para caso de imersão helicoidal)

175
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Ao desbastar o alojamento, deve-se levar


em consideração dimensões de peça
bruta (ex. para usinar peças pré-
fundidas).
As dimensões brutas em
comprimento e largura (AP1 e AP2)são
programadas sem sinal; o ciclo coloca-
as, por cálculo simétrico, ao redor do
centro do alojamento. Elas determina,
aquela parte do alojamento que não deve
ser desbastada. A dimensão bruta em
profundidade (AD)é programada
igualmente sem sinal, esta é
compensada pelo plano de referência em
direção a profundidade do bolsão. O
alojamento é usinado de baixo para
cima.

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que possa atingir, sem
colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.

176
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Antes de ativarmos o ciclo


devemos ativar o corretor da
ferramenta correspondente, pois
o comando monitora a ferramenta
durante o ciclo.
No final do ciclo a
ferramenta movimenta-se-à para
o centro do alojamento.
Os parâmetros não
necessários podem ser omitidos
no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

177
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET3 (5,0,2,-15,70 , 50, 8, 60, 40, 0, 2, 0, 3,0, 2, 300, 80, 2, 11 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

POCKET4

Aplicação: Alojamento retangular

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamento


retangulares em qualquer posição ou ângulo.

Sintaxe:
POCKET4 ( RTP, RFP, SDIS, DP, PRAD, PA, PO, MID, FAL, FALD, FFP1, FFD,
CDIR, VARI, MIDA, API, AD, RADI, DP1)

Onde:
RTP - plano de retorno (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do alojamento (absoluta)
PRAD - raio do alojamento (sem sinal)
PA - centro de alojamento em X (absoluto)
PO - centro de alojamento em Y (absoluto)
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal)
FALD - sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal)
FFP1 - avanço para usinagem da superfície (avanço em X e Y )
FFD - avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z)
CDIR - direção do fresamento: (sem sinal)
valores: 0 = fresamento em sentido direto (sentido de giro do eixo árvore)
1 = fresamento oposto
2 = em G2 (independente da direção do eixo árvore)
3 = em G3(independente da direção do eixo árvore)
VARI - modo de usinagem: (sem sinal)
dígitos das unidades:
valores: 1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
dezena:
valores: 0 = imersão vertical no centro do alojamento em G0
1 = imersão vertical no centro do alojamento em G1
2= imersão sobre trajetória helicoidal
Os outros parâmetros podem ser preestabelecidos opcionalmente. Determinam a
estratégia de imersão e a sobreposição durante o escareamento: (todos sem sinal)

MIDA - largura máxima do incremento lateral, ao desbastar o alojamento


AP1 - dimensão bruta do alojamento (raio)
AD - dimensão bruta da profundidade do alojamento
RADI - raio da hélice ( no caso da imersão helicoidal)
DP1 - passo da hélice ( programado somente no caso de imersão helicoidal)

SENAI-SP - INTRANET 179


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que possa atingir, sem
colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
No final do ciclo a ferramenta movimenta-se-à para o centro do alojamento.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplo:

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET4 (5,0,2,-20, 30 , 55, 40, 2, 0,
3, 0, 2, 200, 80, 2, 1 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

180 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

CYCLE71

Aplicação: Facear superfície

Este ciclo permite facear qualquer superfície retangular.

Sintaxe:
CYCLE71 ( RTP, RFP, SDIS, DP, PA, PO, LENG, WID, STA, MID, MIDA, FDP,
FFP1, VARI)

Onde:
RTP - plano de retorno (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do alojamento (absoluta)
PA - centro de alojamento em X (absoluto)
PO - centro de alojamento em Y (absoluto)
LENG - comprimento do alojamento em X, incremental
o canto, a partir dele se faz a cotagem, resulta o sinal
WID - comprimento do alojamento em Y, incremental
o canto, a partir dele se faz a cotagem, resulta o sinal
STA - ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal)
faixa de valores: 0º <= _STA <180º
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)
MIDA - largura máxima do incremento lateral
FDP - percurso livre no plano para a aproximação
FALD - sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal)
FFP1 - avanço para usinagem da superfície (avanço em X e Y )
VARI - modo de usinagem: (sem sinal)
dígitos das unidades:
valores:1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
dezena:
valores:1 = paralelo em X, em uma direção
2 = paralelo em Y, em uma direção
3 = paralelo em X, com direção alternativa
4 = paralelo em Y, com direção alternativa
FDP1 - trajetória de ultrapassagem na direção de penetração (válida
somente para acabamento)

SENAI-SP - INTRANET 181


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS:
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora correspondente, pois o comando
monitora a ferramenta durante o ciclo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).

182 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Exemplo :

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
CYCLE71 (5,0,2,-2, 20 , 20, 50, 40, 0, 1, 8,
3,0, 200, 11, 1 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

CYCLE72

Aplicação: Facear superfícies

Este ciclo permite facear qualquer superfície determinado dentro de um


subprograma.

Sintaxe:
CYCLE72 ( KNAME, RTP, RFP, SDIS, DP, MID, FAL, FALD, FFP1, FFD,VARI, RL,
AS1, LP1, FF3, AS2, LP2)

Onde:
KNAME - nome o subprograma de contorno
RTP - plano de retorno (absoluto)
RFP - plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS - distância segura ( folga para aproximação – sem sinal)
DP - coordenada relativa a profundidade final do alojamento (absoluta)
MID - profundidade de corte máximo (sem sinal)
FAL - sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal)
FALD - sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal)

FFP1 - avanço para usinagem da superfície (avanço em X e Y )


FFD - avanço para penetração (avanço em Z)
VARI - modo de usinagem: (sem sinal)
dígitos das unidades:
Unidade: valores: 1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
Dezena: valores: 0 = percursos intermediários em G0
1 = percursos intermediários em G1
Centenas: valores: 0 = retorno em percursos intermediários até a RTP
1 = retorno em percursos intermediários até a RTP + SDIS
2 = retorno em percursos intermediários por SDIS
3 = sem retorno em percursos intermediários

SENAI-SP - INTRANET 183


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

RL - contorno à direita ou a esquerda ( em G41 ou G42, sem sinal)


valores: 41 = G41
42 = G42
AS1 - definição do percurso de aproximação: (sem sinal)
dígitos das unidades:
valores: 1 = linha reta, tangencial
2 = semi círculo
3 = quarto de círculo
dezenas:
valores: 0 = aproximar-se do contorno do plano
1 = aproximar-se do contorno sobre uma trajetória
no espaço
LP1 - comprimento do percurso de aproximação (linha reta) ou raio
da trajetória do centro da fresa do arco de círculo de entrada
(círculo ) (sem sinal)
Os seguintes parâmetros podem ser opcionalmente definidos (sem sinal)

FF3 - avanço de retorno para posicionamentos intermediários no


plano (durante recuos)
AS2 - definição do percurso do recuo: (sem sinal)

Dígitos das unidades:


valores:1 = linha reta, tangencial
2 = semi círculo
3 = quarto de círculo
dezenas:
valores: 0 = afastamento do contorno do plano
1 = afastamento do contorno sobre uma trajetória no
espaço
LP2 - comprimento do percurso de afastamento (linha reta ) ou raio
da trajetória de centro da fresa do arco de círculo de entrada
(circulo ) (sem sinal)

184 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

NOTAS :
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir,
sem colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
Antes de ativarmos os ciclos devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

Exemplo :

G17 G71 G90 G94


G53 G0 Z-110 D0
T01
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
CYCLE72 (“PERFIL”.5,0,2,-10, 2
,-10, 2, 0, 3, 0, 2, 500, 80, 011,
42, 01. 10 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

; PERFIL
G90 G1 X20 Y20
X80
Y60
X40 Y70
X20 Y40
Y20 M17

SENAI-SP - INTRANET 185


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

FUNÇÕES MISCELÂNEAS
M00 - parada obrigatória do programa
M01 - parada opcional do programa
M02 - fim do programa
M03 - rotação sentido horário
M04 - rotação sentido anti-horário
M05 - desliga eixo árvore
M06 - troca de ferramenta
M07 - liga refrigerante de corte pelo centro do eixo árvore (opcional)
M08 - liga refrigerante de corte pelas mangueiras externas do eixo
árvore (standard)
M09 - desliga refrigerante de corte
M17 - fim do subprograma
M30 - fim de programa
M31 - avança TAF (trocador automático de ferramenta)
M32 - recua TAF (trocador automático de ferramenta)
M36 - abre porta automática (opcional)
M37 - fecha porta automática (opcional)
M45 - liga limpeza das proteções (opcional)
M46 - desliga limpeza das proteções (opcional)

186 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Operando o Centro de
Usinagem Discovery
PAINEL DE COMANDO
1 – APRESENTAÇÃO
Este capítulo tem como objetivo, orientar o manuseio do painel e botões do
comando, afim de executar com segurança, qualquer movimento que se queira
nos eixos da máquina.

SENAI-SP - INTRANET 187


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

2 – Detalhes e descrição do teclado de programação

DETALHES DO TECLADO DE PROGRAMAÇÃO

Endereço / teclas
Alfanuméricas

DESCRIÇÃO DO TECLADO DE PROGRAMAÇÃO

NOME DESCRIÇÃO
Teclas Introdução de letras, números e outros caracteres
Alfanuméric
as
Del Apaga as informações dos programas posteriores ao posicionamento do
cursor
Input Insere dados no CNC (programas, parâmetros, etc.)
Insert Substitui dados no programa
Back Space Apaga as informações do informações anteriores ao posicionamento do
cursor
Select Seleciona textos e alterar algumas funções que contenham símbolo 
Movimentaç Há quatro diferentes teclas de movimentação do cursor. Estas estão
ão utilizadas para movimentá-lo para a direita, para a esquerda, para cima e
do cursor para baixo.
Page Muda as páginas da tela para cima (Page up) ou para baixo(Page dow)
up/dow
End Posiciona o cursor no fim da linha
Next Muda de janela
Window
Shift Ativa as funções do canto superior esquerdo das teclas com dupla função e
para digitar letras minúsculas
Help Mostra a ilustração do ciclo quando programado pelo “Apoio”

188 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

DETALHES DO TECLADO DE OPERAÇÃO

SENAI-SP - INTRANET 189


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

DECRIÇÃO DO TECLADO DE OPERAÇÃO

NOME Descrição
Auto Trabalhar no modo automático
MDA Trabalhar manualmente
Jog Movimentar os eixos manualmente
Repos Reiniciar a usinagem
Ref.Point Referenciar a máquina
CNC ON Ligar o comando

Desliga o sinal Desligar o sinal sonoro(buzina)


sonoro
Cycle Start Executar o trabalho
Cycle Stop Interromper o trabalho, inibindo os eixos
Reset Abortar a execução
Single Block Executar bloco a bloco
Jog Scale Escala para movimento manual dos eixos(1, 10, 100 e 1000
milésimos de milímetro)
VAR Escala para movimento em Jog Incremental
Refrigeração Ligar (botão verde) ou desligar (botão vermelho) a refrigeração
Transportador de Ligar (botão verde) ou desligar (botão vermelho) o transportador de
Cavaco cavacos
Recuar o TAF Recuar o TAF
Avançar o TAF Avançar o TAF
Feed Start/ Stop Ligar (botão verde) ou desligar (botão vermelho) os eixos
WCS / UCS Posição “Zero máquina” (UCS) ou “Zero Peça” (WCS)
Seletor de Rotação Aumentar (até 20%) ou diminuir (até 50%) a rotação programada
Spindle Right / Stop Ligar (botão verde) ou desligar (botão vermelho) o eixo árvore
Eixos X, Y e Z Selecionar os eixos X, Y ou Z para trabalhos manuais
Eixo W Selecionar o eixo W para trabalhos manuais
SPIN Selecionar a eixo árvore para trabalhos manuais
Referenciar Referenciar o magazine manualmente
Magazine
+ Movimentar os eixos em sentido positivo
- Movimentar os eixos em sentido negativo
Rapid Movimentar os eixos com avanço rápido
Botão de Interromper o trabalho, inibindo qualquer tipo de movimento
Emergência
Seletor de avanço Aumentar (até 50%) ou diminuir (até 0%) o avanço programado
Indexar Magazine Gira o magazine, incrementando-o
190 SENAI-SP - INTRANET
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

4 – Ligar a máquina

- Ligar a chave geral


- Desativar botão de emergência
- Ligar CNC ( ) e liberar os eixos (“Feed Start” e “Spindle Right” )
- Acionar “Reset”
- Referenciar a máquina.

5 – Referenciar a máquina

5.1 – Referenciar a máquina através da rotina de referenciamento

Automaticamente ao ser ligado a máquina o comando irá ativar uma rotina de


referenciamento. Portanto, para referenciar deve-se:
- Acionar “Cycle Start”.

Para referenciar a máquina ativando manualmente a rotina referenciamento deve-


se:

- Acionar “Jog”
- Acionar “Ref. Point”
- Acionar “Cycle Start”

Obs.: Os eixos serão referenciados na seguinte ordem: Z, Y, X e W (opcional).

5.2 – Referenciar a máquina eixo por eixo

- Acionar “Jog”
- Acionar “Ref. Point”
- Selecionar eixo desejado (X, Y, Z ou W (opcional) )
- Acionar [ + ].

Nota:
Se ao ligar a máquina, o processo de referenciamento for feito eixo por eixo, deve-se
também referenciar o magazine. Para isso deve-se:

- Acionar “Jog”
- Acionar “Ref. Point”
- Acionar “Referenciar Magazine” ( ver na página “DETALHES E DESCRIÇÃO DO
TECLADO DE OPERÇÃO” ).

SENAI-SP - INTRANET 191


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

6 – Movimentar os eixos manualmente

6.1 – Através do jog contínuo

- Acionar “Machine”
- Acionar “Jog”
- Selecionar o eixo desejado “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional)
- Manter pressionada a tecla + ou – para dar o sentido do movimento
- Para ter um movimento mais rápido pressionar simultaneamente, como sentido, a
tecla de avanço rápido.

6.2 – Através da manivela eletrônica

- Acionar “Machine”
- Acionar “Jog”
- Selecionar o eixo desejado “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional)
- Selecionar avanço desejado através das teclas [ 1 ], [ 10 ], [100], [1000 ]
- Executar o movimento dos eixos através da manivela observando o sentido (+ / -)

6.3 – Através do jog incremental

- - Acionar “Machine”
- Acionar “Jog”
- Acionar “INC”
- Digitar o valor do incremento valor milesimal
- Acionar OK
- Acionar [ VAR ]
- Selecionar o eixo desejado “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional)
- Executar os movimentos dos eixos através da manivela observando o sentido (+ / -)

7 – Operar o comando via MDA

- Acionar “Machine”
- Acionar “MDA”
- Acionar “Reset”
- Acionar (se necessário) “Apagar prog. MDA”.
- Digitar informações desejadas

Exemplo - Troca de ferramenta :


T01 ( “Input” )
M6 (“Input” )
Acionar “Cycle Start”

Exemplo - Ligar RPM


S500 M3 (“Input” )
Acionar “Cycle Start”

Obs.: Para cancelar o evento do MDA, deve-se acionar “Reset”.

192 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

8 – Carregar as ferramentas no magazine (TAF)

- Através de “MIDA”, chamar 1ª ferramenta a ser carregada


- Exemplo: T01 (“Input”)
M6 (“Input”)
Acionar “Cycle Start” (a máquina irá girar o magazine e pagará a
ferramenta nº 1)

- Manualmente inserir a ferramenta no eixo árvore, através do botão “ SOLTAR


FERRAMENTA”
- Através de “MDA”, chamar a 2ª ferramenta a ser carregada

- Exemplo: T02 (“Input”)


M6 (“Input”)
Acionar “Cycle Start” (a máquina irá guardar a ferramenta n.º 1, e pegará a
ferramenta nº 2)

- Manualmente inserir a ferramenta no eixo árvore, através do botão “ SOLTAR


FERRAMENTA”
- Repetir os mesmos procedimentos para as demais ferramentas desejadas

9 – Inserir um programa manualmente

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Programas”
- Acionar “Programas de peças” ou “Subprogramas” de acordo com o desejado
- Acionar “Novo”
- Inserir o nome do programa
- Acionar “OK”
- Digitar o programa
- Ao finalizar a digitação, acionar “Fechar”
- Acionar “Alterar liberação”

Observações:

1) Se a opção “Alterar liberação” não for acionada o programa não poderá ser
executado.
2) Os ciclos de usinagem (CYCLE81... POCKET1...), podem ser programadas por
um menu de ajuda para auxiliar o programador na edição dos mesmos.

- Acionar “Apoio”
- Selecionar o tipo de usinagem (Furar, Fresar, ...)
- Selecionar o ciclo a ser utilizado (Furar Centrar, Furar Facear, ...)
- Preencher os campos das variáveis
- Se necessário pode-se ativar um lay-out de auxilio a programação, acionando o botão
“Help”
- Ao finalizar, acionar “OK”

SENAI-SP - INTRANET 193


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

10 – Alterar dados no programa

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Programas”
- Acionar “Programas de peças” ou “Subprogramas” de acordo com o desejado
- Com o cursor, selecionar programa desejado
- Acionar “Input”
- Alterar informações desejadas
- Ao finalizar a alteração, acionar “FECHAR”

11 – Renomear um programa

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Programas”
- Acionar “Programas de peças” ou “Subprogramas” de acordo com o desejado
- Com o cursor, selecionar programa desejado
- Acionar “Renomear”
- Digitar um novo nome
- Acionar “OK”

12 – Apagar um programa

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Programas”
- Acionar “Programas de peças” ou “Subprogramas” de acordo com o desejado
- Com o cursor, selecionar programa desejado
- Acionar “Apagar”
- Acionar “OK”

13 – Copiar um programa completo

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Programas”
- Acionar “Programas de peças” ou “Subprogramas” de acordo com o desejado
- Com o cursor, selecionar programa desejado
- Acionar “Copiar”
- Acionar “Inserir”
- Digitar novo nome
- Acionar “OK”

14 – Copiar uma parte do programa

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Programas”
- Acionar “Programas de peças” ou “Subprogramas” de acordo com o desejado
- Com o cursor, selecionar programa desejado
- Acionar “Input”
- Levar o cursor no bloco de início da cópia
- Acionar “ Marcar bloco”
- Levar o cursor no bloco de finalização da cópia
- Acionar “Copiar bloco”
- Levar o cursor onde deseja ser inserido o texto copiado
- Acionar “Inserir bloco”
194 SENAI-SP - INTRANET
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Obs.: ao executar a cópia dos blocos (tecla “Copiar bloco” ), pode-se fechar o programa
anual e inserir o texto em um outro programa.
- Acionar “Fechar”
- Com o cursor selecionar programa ou subprograma desejado
- Acionar “Input”
- Levar o cursor onde deseja ser inserido o texto copiado
Acionar “Inserir blocos”

15 – Comunicação de dados via RS –232

15.1 – Especificação de cabo para comunicação serial

O microcomputador ou periférico externo, do qual fará a comunicação deverá possuir uma


porta serial do tipo DB 9 ou DB 25 livre. O tipo de conector é irrelevante, desde que haja
perfeita fixação, sem perigo de ocorrências de mal contatos. O cabo para conexão deve
obedecer a seguinte configuração.

15.2 – Configuração dos parâmetros de comunicação

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Serviços”
- Acionar “Ajustar”
- Configurar parâmetros de transmissão de acordo com o desejado
- Acionar “Armazenar ajuste”

15.2.1 – Alguns parâmetros recomendados para a comunicação de dados

- Interface => COM1


- Protocolo => RTS / CTS
- Taxa de bauds => 9600 ( ou superior)
- Bits de parada => 1
- Paridade => NENHUMA
- Bits de dados => 7
- X on (HEX) => 11
- X off(HEX) => 13
- Fim da transmissão => 1a X Formatação de cartão perfurado

SENAI-SP - INTRANET 195


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

15.3 – Transmissão de dados

- Preparar micro ou periféricos externo, para receber os dados (programas)


- Acionar “Menu Select”
- Acionar “Serviços”
- Selecionar tipo de informação a ser transmitida
- Acionar “Saída de dados”
- Acionar “Início”

15.4 – Recepção de dados

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Serviços”
- Selecionar tipo de informação a ser transmitida ou recebidas
- Acionar “Entrada de dados”
- Acionar “Início”
- Através do micro ou periférico externo, enviar os dados (programas)

16 – Selecionar programa para usinagem

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Serviços”
- Acionar “Programas de peças”
- Posicionar cursor no programa desejado
- Acionar “Seleção de programas”

Obs.: se a opção “Alterar liberação” não for acionada o programa não poderá ser
executado.

196 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

TESTE DE PROGRAMAS

17 – Executar o teste de programa com avanço de trabalho (MODO1)

- Selecionar programa a ser testado


- Acionar “Machine”
- Acionar “Auto”
- Acionar “Influência de programa”
- Posicionar o cursor em “PRT:- TESTE DE PROGRAMA”
- Acionar “Select”
- Acionar “OK”
- Acionar “Reset”
- Acionar “Cycle Start”

18 – Executar teste rápido de programa (MODO2)

- Selecionar programa a ser testado


- Acionar “Machine”
- Acionar “Auto”
- Acionar “Pesquisa de bloco”
- Acionar “Indicador de pesquisa”
- Digitar 3 ( “CADEIA” )
- Acionar “Input”
- Digitar “M30”
- Acionar “Input”
- Acionar “Cálculo de contorno”

19 – Executar teste gráfico de programação

- Selecionar programa a ser testado


- Acionar “Machine”
- Acionar “Auto”
- Acionar “Influência de programa”
- Posicionar o cursor em “PRT:- TESTE DE PROGRAMA”
- Acionar “Select”
- Posicionar o cursor em “ DRY:- AVANÇO MARCHA”
- Acionar “Select”
- Acionar “OK”
- Acionar “Menu Select”
- Acionar “Simulação 3D”
- Acionar “Detalhes”
- Acionar “Ajustes”
- Preencher os campos X, Y e Z dos vértices 1 e 2 (conforme figura 3 e exemplos 1 e
2)
- Acionar “Voltar”
- Escolher entre as telas de simulação “Vista tridimensional” (para visualizar a vista de
cima da peça), “Vista em três planos” (para visualizar, separadamente, as três vistas
da peça) e “Vista tridimensional” (para visualizar a peça em 3D). – conforme figura 1
- Acionar “Cycle Start”

SENAI-SP - INTRANET 197


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Observações:

1) A tela para simulação “Vista tridimensional” não mostra a ferramenta se


deslocando na peça. Por isso se desejar simular com essa tela, deve-se sempre atualizar
a página para que a simulação seja melhor aproveitada. Para atualizar deve-se:
- Acionar “Detalhes “
- Acionar “Atualizar”

2) Para visualizar a peça em 3D e em corte, deve-se:


- Após a simulação, acionar “ Vista Tridimensional” (aparecerá a peça em 3D)
Se deseja visualizá-la em corte, deve então:
- Acionar “Detalhes”
- Posicionar com os cursores (para os eixos X e Y) e com as teclas “Page-up” e “Page-
down” (para eixo Z) no detalhe da peça a ser cortada.
- Acionar a tecla correspondente à peça em corte (figura 2)

NOTA:
Para desativar a visualização em corte deve-se acionar tecla correspondente á peça
em corte (figura2)

3) Para simular novamente deve-se:


- Acionar “Apagar imagem”
- Acionar “Cycle Start”

4 ) Para ampliar ou reduzir um detalhe deve-se:


- Posicionar o cursor no detalhe a ser ampliado ou reduzido
- Acionar “Zoom + ”ou “Zoom -”

5) Para sair da simulação gráfica deve-se acionar a tecla “Cancelar”

198 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

20 – Zeramento de ferramenta (correção ferramenta)

20.1 – Carregar o comprimento da ferramenta na página de correção ferramenta


(Para zeramento de ferramenta feito fora da máquina)

- Acionar “Menu Select”


- Acionar “Parâmetro”
- Acionar “Correção Ferram”
- Ativar a ferramenta desejada através da função ( No. T + ou No. T-)
- Ativar corretor (gume) desejado através da função (No. D+ ou No. D-)
- Entrar com o valor do comprimento no campo “Compr1” (para trabalhar no plano XY –
G17), ou no campo “Compr 2” (para trabalhar no plano YZ – G19 ) ou no campo
“Compr 3” (para trabalhar no plano XZ – G18). Exemplo: 125
- Acionar “Input”
- Entrar com o valor do raio da ferramenta no campo “Raio”. Exemplo: 10
- Acionar “Input”.

Observações:

1) Os valores dos documentos deverão ser colocados sem sinal.


2) Caso a ferramenta seja de ponta esférica e zerada para trabalhar em G18 ou
G19,deve-se subtrair o valor do raio da mesma do valor de seu comprimento e colocar
esse valor como sendo do comprimento dela.

Exemplo: Comprimento = 125 mm


Raio = 10mm
Valor do zeramento = 125-10 = 115mm, portanto Compr 2 ou Compr 3 = 115

3) Após informar os comprimentos de todas as ferramenta, deve-se zerar apenas uma


delas conforme o capítulo 21.3 ou o 21.4 deste manual.

SENAI-SP - INTRANET 199


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

20.2 –Carregar a altura da ferramenta ao zero peça na página de correção de


ferramenta

(Para zeramento da ferramenta feito na máquina)

200 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na face da peça, no eixo Z.


- Acionar “Menu Select”.
- Acionar “Parâmetros”.
- Acionar “Correção de ferramentas”.
- Ativar a ferramenta desejada através da função (No. T+ ou No. T-).
- Ativar o corretor (gume) desejado através da função (No. D+ ou No. D-).
- Posicionar o cursor no campo em “Compr.1” (para trabalhar no plano XY – G17), ou
no campo
“Campr. 2” (para trabalhar no plano YZ – G19) ou no campo “Compr.3” (para trabalhar no
campo XZ –G18).
- Acionar “Determ. correção”.
- Selecionar eixo “Z” (tecla “Select”).
- No campo “Valor ref.” Digitar 0 (caso a ferramenta seja topo ou qualquer outra desde
que seja zerado para trabalhar em G17) ou digitar o valor do raio da ferramenta (caso
a ferramenta seja de ponta esférica e zerada para trabalhar em G18 ou G19 – não
introduzir sinal).
- Acionar “Input”.
- Acionar “OK”.
- Entrar com o valor do raio da ferramenta no campo “Raio”. Exemplo: 10
- Acionar “Input”.

21 – Zerar peça (G54 à G57)

21.1 – Eixo “X” e “Y” ( no vértice da peça)

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça , no eixo X ou


Z (conforme figura abaixo).
- Acionar “Menu Select.”
- Acionar “Parâmetros”.
- Acionar “Deslocamento Ponto Zero”.
- Selecionar corretor (G54 à G57 ) desejado através das teclas “Desl. zero +” ou “Desl.
zero -”.
- Posicionar o cursor no eixo desejado “X” ou “Y”.
- Acionar “Determin. Dpz’.
- Selecionar a ferramenta desejada.
Exemplo: T n.º 1, 2, 3 ...
- Posicionar o cursor em “Raio”
- Selecionar “+Raio” ou “- Raio” utilizando a tecla “Select”.
Obs.: Considerando o posicionamento da ferramenta conforme as figuras abaixo
citadas considerar
“+ Raio”.
- Acionar “OK”
- Acionar “Armazenar”
- Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.

SENAI-SP - INTRANET 201


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

21.2 – Eixo “X” e “Y” ( no centro da peça)

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça, no eixo X ou


Y ( conforme a figura 1 e 2 abaixo).
- Acionar “Menu Select.”
- Acionar “Parâmetros”.
- Acionar “Deslocamento Ponto Zero”.
- Selecionar corretor (G54 à G57 ) desejado através das teclas “Desl. zero +” ou “Desl.
zero -”.
- Posicionar o cursor no eixo desejado “X” ou “Y”.
- Acionar “Transfer. posição”
- Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça, no eixo X ou
Y ( conforme a figura 3 e 4 abaixo).
- Acionar “MDA”.
- Acionar “Machine”
- Acionar “Reset”
- Acionar “ Apagar prog. MDA”.
- Entrar com o corretor que foi zerado acima. Exemplo: G54
- Acionar “Cycle Start”.
- Acionar “MCS/WCS” (para visualizar as posições com o zero peça ativo)
- Anotar o valor contido no eixo que sendo zerado . Exemplo: 200
- Acionar “Menu Select.”
- Acionar “Parâmetros”.
- Acionar “Deslocamento Ponto Zero”.
- Selecionar corretor (G54 à G57 ) desejado através das teclas “Desl. zero +” ou “Desl.
zero -”.
- Posicionar o cursor no eixo desejado “X” ou “Y”.
- Acionar “Determin. Dpz’.
- Selecionar a ferramenta desejada.
Exemplo: T n.º 1, 2, 3 ...
- Posicionar cursor em “Offset”.
- Selecionar “+ Offset” ou “ - Offset” utilizando a tecla “Select”.
Obs.: Considerando o posicionamento da ferramenta foram feitos conforme as figuras
abaixo citados, deve-se considerar “- offset”.
- Digitar metade do valor anotado. Exemplo: se o valor anotado era 200, deve-se digitar
100.
- Acionar “Input”
- Acionar “OK”
- Acionar “Armazenar”
202 SENAI-SP - INTRANET
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

- Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.

21.3 – Eixo “Z” (na superfície da peça)

(Para zeramento da ferramenta feito fora da máquina)

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na face da peça , no eixo Z


(conforme figura acima).
- Acionar “Menu Select.”
SENAI-SP - INTRANET 203
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

- Acionar “Parâmetros”.
- Acionar “Deslocamento Ponto Zero”.
- Selecionar corretor (G54 à G57 ) desejado através das teclas “Desl. zero +” ou “Desl.
zero -”.
- Posicionar o cursor no eixo “Z”.
- Acionar “Determin. DPZ”.
- Selecionar ferramenta desejada.
Exemplo: T n.º 1, 2, 3 ...
- Selecionar “ - Comprim.” utilizando a tecla “Select”.
- Acionar “OK”.
- Acionar “Armazenar”

21.4 – Eixo “Z” (na base da peça)

(Para zeramento da ferramenta feito fora da máquina)

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na face da peça , no eixo Z


(conforme figura acima).
- Acionar “Menu Select.”
- Acionar “Parâmetros”.
- Acionar “Deslocamento Ponto Zero”.
- Selecionar corretor (G54 à G57 ) desejado através das teclas “Desl. zero +” ou “Desl.
zero -”.
- Posicionar o cursor no eixo “Z”.
204 SENAI-SP - INTRANET
COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

- Acionar “Determin. DPZ”.


- Selecionar ferramenta desejada.
Exemplo: T n.º 1, 2, 3 ...
- Selecionar “ - Comprim.” utilizando a tecla “Select”.
- Selecionar “- Offset” utilizando a tecla “Select”.
- Digitar o valor do Offset ( altura da peça)
- Acionar “Input”.
- Acionar “OK”.
- Acionar “Armazenar”

22 – Executar teste de programa (DRY RUN)

- Selecionar programa a ser testado.


- Acionar “Machine”.
- Acionar “Auto”.
- Acionar “Influência de programa”.
- Posicionar o cursor em “DRY – AVANÇO MARCHA”.
- Acionar “Select”.
- Acionar “OK”.
- Acionar “Reset”.
- Acionar “Cycle Start”.

23 – Executar programa em automático

- Selecionar programa a ser usinado.


- Acionar “Machine”.
- Acionar “Auto”.
- Se desejar usinar bloco a bloco, acionar “Single Block”.
- Acionar “Cycle Start”.

23.1 – Executar programa ON-LINE (via periférico)

- Acionar “Auto”.
- Acionar “Menu Select”.
- Acionar “Serviços”.
- Acionar “Executar do externo”.
- Acionar “Início”.
- Enviar programa via periférico.
- Acionar “Cycle Start”.

23.1.1 – Alguns parâmetros recomendados para execução ON-LINE

- Interface => COM1


- Protocolo => RTS / CTS
- Taxa de bauds => 9600 ( ou superior)
- Bits de parada => 1
- Paridade => NENHUMA
- Bits de dados => 7
- X on (HEX) => 11
- X off(HEX) => 13
- Fim da transmissão => 1a X
Formatação de cartão perfurado

SENAI-SP - INTRANET 205


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

24 – Abortar execução de programa

- Acionar “Cycle Stop”.


- Acionar “Reset”
- Através do movimento manual deslocar eixos para uma posição segur.

25 – Reinicio do programa

25.1 – Pela ferramenta 1ª caso

- Acionar “Machine”.
Verificar se o programa está carregado confirmando o nome do arquivo na parte
superior da tela.
Exemplo: \MPF.DIR\PECA1.MPF.
- Acionar “Auto”.
- Acionar “Pesquisa de bloco”.
- Acionar “Posição de pesquisa"
- Posicionar o cursor no n.º da ferramenta desejada.
Exemplo: T03
Acionar “Sem cálculo”
- Acionar “Cycle Start”.
- Será mostrado uma mensagem para continuar.
- Acionar “Cycle Start”.
-
25.2 – Pela ferramenta 2º caso

- Acionar “Machine”.
Verificar se o programa está carregado confirmando o nome do arquivo na parte
superior da tela.
Exemplo: \MPF.DIR\PECA1.MPF.
- Acionar “Auto”.
- Acionar “Pesquisa de bloco”.
- Acionar “Indicador de pesquisa".
- Digitar 3 (“CADEIA”)
- Acionar “Input”.
- Digitar o n.º da ferramenta desejada.
Exemplo: T03
Acionar “Input”
- Acionar “Sem cálculo”.
- Acionar “Cycle Start”.
- Será mostrado uma mensagem para continuar.
- Acionar “Cycle Start”.

206 SENAI-SP - INTRANET


COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

25.3 – No meio da operação

- Executar um programa em automático.


- Acionar “Cycle Stop” para parada do programa.
- Acionar “Jog”.
- Selecionar eixo “X”, “Y” ou “Z” (caso necessário).
- Manter pressionada a tecla + ou – para afastar a ferramenta da peça de acordo com a
operação.
- Neste ponto pode-se, desligar eixo árvore (“Spindle Stop”), limpar a peça, trocar uma
pastilha (caso necessário).
- Ligar eixo árvore (“Spindle Right”), caso esteja desligado.
- Selecionar eixo “X”, “Y” ou “Z” (caso necessário).
- Manter pressionada a tecla + ou -, para a aproximar a ferramenta da peça(observar o
display)
- Acionar “Auto”.
- Acionar “Cycle Start”.

26 – Desligar máquina

- Acionar “MÁQUINA”.
- Ativar (pressionar)botão de emergência.
- Desligar chave geral.

SENAI-SP - INTRANET 207

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