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USINAGEM I e II
Programação de Máquinas
CNC
Professor:
Eng.Claudinei Santiago Santos
CRONOGRAMA
Automação da Usinagem I e II
Programação de Torno CNC e Centro
de Usinagem CNC
-Introdução a programação
-Sistemas de coordenadas absolutas e incremental
-Funções preparatória
-Sistema de referência e fixação da ferramenta
-Controle linear e circular de deslocamento
-Ciclos automáticos de usinagem
-Compensação de raio
5-Programação manual
-Elaborar programa de acordo com
projeto
-Fazer programação utilizando
comandos MACH9 (TORNO CNC)
e SIEMENS (CENTRO DE USINAGEM
CNC)
6-Prática
-Preparação e operação da
máquina
-Ligar e desligar
-Chamar e inserir programa
-Preparar a máquina com as
ferramentas necessárias
-Fazer zeramento
-Usinar e ajustar medidas
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DAS
MÁQUINAS CNC
Maior flexibilidade;
Repetibilidade;
Menor desgaste físico do operador;
Aumento da qualidade do serviço;
Facilidade na confecção de perfis simples e
complexos;
Maior controle sobre desgaste das ferramentas;
Redução do refugo;
Menor movimentação da peça;
Interpolações lineares e circulares;
Usinagem de roscas paralelas e cônicas.
Decisões na implantação da tecnologia
CNC
Pesquisa do tipo de máquina que o mercado ou
a própria empresa necessita;
Galaxy 10, TND 180, Centur 30 RV, Logic 195, Cosmos 10,
Centur 30 D, etc – são exemplos de modelos de máquinas;
Comando Mach 8
Comando Diadur
Comando Mach 5
Comando MCS
Torre hidráulica;
Torre elétrica;
Troca rápida.
Torre elétrica Troca rápida
Placa hidráulica;
Placa pneumática;
Placa manual.
Placa pneumática Placa manual
Placa hidráulica
Plano Cartesiano
SISTEMA DE COORDENADAS
P5 P4
40
P8
30
P6 P3
20
P7
10
P1 P2
0
eixo X
origem
0 10 20 30 40
SISTEMA INCREMENTAL DE COORDENADAS
P5 P4
40
P8
30
P6 P3
20
P7
10
P1 P2
0
eixo X
origem
0 10 20 30 40
Exemplo Coordenada absoluta
Pontos X Z
P1 50 0
P2 50 -50
P3 75 -50
P4 75 -75
P5 100 -75
Exemplo Coordenada incremental
Pontos X Z
P1 50 0
P2 0 -50
P3 25 0
P4 0 -25
P5 25 0
Quadrantes
O sinal positivo ou negativo introduzido na
dimensão a ser programada é dado pelo
quadrante, onde a ferramenta está situada:
Quadrantes
Pontos de Referência
INFORMAÇÕES SOBRE A PROGRAMAÇÃO
No comando Mach, pode-se programar diretamente ou
através de periféricos (leitora de fitas, micro computadores,
etc.), nas Normas EIA e ASC-II (ISO).
Todo programa é constituído de blocos de informações
que contém sempre um código "EOB" (End Of Block) no
final de cada bloco, representado pelo sinal "#".
Um bloco pode conter no máximo 64 caracteres incluin
do o próprio "#".
O Comando executa as funções na ordem correta, inde
pendentemente da ordem que aparecem escritas dentro do
bloco.
Se na programação não houver nenhum valor numérico
escrito após a letra da função, o comando assume o valor
"Zero".
Somente uma função de cada tipo é permitida por bloco.
Os valores negativos (-) devem ser sempre precedidos
do sinal, o que não ocorre para os dados positivos.
Todas as funções definidas co-direcionalmente ao eixo
"X" exprimem seus valores em diâmetro.
No início de um comentário deve-se colocar o caracter
ponto e vírgula (;), visto que o comentário é usado para o
controle de programas, documentação e também serve
como mensagem ao operador.
O comentário pode conter qualquer caracter, exceto
algumas funções miscelâneas de parada ou fim de
programa (M01, M02, M30 M00). Estas mensagens são
ignoradas pelo comando durante a sua execução, mas são
úteis para prover o operador de informações, no início e em
blocos com para das do ciclo de usinagem.
Funções de programação
São todos os comandos de programação com significado e
função específica, que entram no programa obedecendo as
regras básicas de precedência.
Estas funções podem ser: Modais e Não Modais.
Modais
São as funções que uma vez programadas permanecem na
memória do comando, valendo para todos os blocos
posteriores. Estas funções são modificadas por elas
próprias ou por outras modais que as cancelam, e que
passam a ocupar o seu lugar na memória.
Exemplo:
A função “D” que especifica o valor do tempo para
permanência. A todo bloco onde surgir a função G04 vai
acontecer uma permanência definida pelo último valor
programado através da função “D”.
Não Modais
São as funções que todas as vezes que são requeridas,
devem ser programadas, ou seja, são válidas somente no
bloco que as contém.
Tipos de Funções
Funções Preparatórias (o que fazer): são aquelas que
preparam ou modificam o comando para um determinado
modo de operar. Como exemplo temos um “Ciclo Fixo”.
Funções Preparatórias (o que fazer)
Exemplo:
N40 T 01 01 ;
Onde:
O primeiro numeral (01), representa qual ferramenta será usada.
O segundo numeral (01), representa o corretor usado para as
medidas e desgaste do inserto .
Função O
A função "O" identifica programas e sub-programas na memória do
comando. Composto por até 4 dígitos, podendo variar na faixa de
0000 até 9999.
Função F
Através da função "F" programa-se a velocidade de avanço para o trabalho em
usinagem. Este avanço poderá ser em pol/rot (quando utilizada as funções G20
com G94), ou em mm/rot (quando utilizada as funções G21 com G95).
Nota: Na maioria dos comandos, ligou a máquina ela já assume G21 com G95
(mm/rot) como condição básica de funcionamento.
Exemplo:
N10 G1 X45. Z66. F.15 ;
Função: Barra (/)
Aplicação: Eliminar a execução de blocos
Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução
de blocos no programa, sem alterar a programação.
Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão
ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a
opção INIBE BLOCOS, na página Referência de Trabalho.
Caso a opção Inibe Blocos não seja selecionada, o
comando executará os blocos normalmente, inclusive os que
contiverem o caracter “/”.
Função: H
Aplicação: Desvio incondicional
A função “H” executa desvios incondicionais no programa e deve ser
programada em bloco separado.
Esta função deve ser usada em programas contendo
números sequenciais “N”, pois o desvio ocorre para um determinado
bloco que contenha uma sequência, onde “N” tem um valor exatamente
igual ao valor de “H”.
Este desvio deve ser executado somente no mesmo
programa, não podendo utilizar-se de outro sub-programa.
Função: P
Aplicação: Identificação de programa
Todo programa principal ou subprograma no diretório é
identificado através de um único número “P” de 2 dígitos,
podendo variar na faixa de P01 a P99.
Os programas podem ser apagados do diretório ou ainda
renumerados, se necessário.
Nota: Se um subprograma é renumerado, as referências
a este programa contidas em outros, não são automaticamente
atualizadas.
Função: L
Aplicação: Número padrão de repetições
A função “L” define o número de repetições que um
determinado subprograma deve ser executado.
Pode-se chamar um subprograma para múltiplas
repetições, programando um bloco contendo a função “P” (número do
subprograma) e “L” (número de vezes que o subprograma deve ser
repetido).
Exemplo:
P2 L3# (define que o subprograma 2 será repetido 3
vezes).
Funções Miscelânea
M00 Parada programada
M02 Fim de programa
M03 Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore
M04 Sentido horário de rotação do eixo-árvore
M05 Desliga o eixo-árvore sem orientação
M07 Liga refrigerante de corte (alta pressão)
M08 Liga refrigerante de corte (baixa pressão)
M09 Desliga refrigerante de corte
M24 Abre a Placa de Fixação
M25 Fecha a Placa de Fixação
M26 Recua o Mangote da contra ponta
M27 Avança o Mangote da contra ponta
M30 Fim de programa
Ponto de troca
O ponto de troca é uma coordenada qualquer definida
no programa cujo objetivo é:
Observações:
Uma peça poderá ter mais que
uma origem zero peça "W",
conforme a necessidade.
G90 - Coordenadas Absolutas
A função G90 é Modal e prepara a máquina
para executar operações em coordenadas
absolutas.
Observação:
As máquinas ao serem ligadas já assumem
G90 como condição básica de funcionamento.
G91 - Coordenadas Incrementais
Exemplo:
N65 G97 S2500 M4; (Prog. em rpm direta / Valor
da rpm e sentido de giro)
Ciclos Automáticos de Usinagem
Comando Fanuc 21iT
G70 Ciclo de Acabamento
G71 Ciclo de Desbaste Longitudinal
G74 Ciclo de Torneamento
G74 Ciclo de Furação
G75 Ciclo de Canais
G76 Ciclo de roscamento automático
G83 Ciclo de Furação Axial
G70 Ciclo de Acabamento
Este ciclo é utilizado após a aplicação de ciclos de
desbaste G71, G72 para dar o acabamento final
sem a necessidade de repetição de toda a
seqüência do perfil a ser executado.
G71 Ciclo de Desbaste Longitudinal
Este ciclo permite a usinagem de desbaste completa da
peça, utilizando-se apenas de dois blocos de
programação.
G74 Ciclo de Desbaste Longitudinal
A função G74 pode ser utilizada como ciclo de
torneamento paralelo ao eixo Z, o qual executa a
usinagem com sucessivos passes até o diâmetro
desejado.
G74 Ciclo de Furação Axial
A aplicação da função G74 como ciclo de furação,
realiza furações com quebra de cavacos.
G75 Ciclo de Canais
Este ciclo permite o sangramento de canais
eqüidistantes, com quebra de cavacos, programados
com apenas dois blocos de programação.
G76 Ciclo de Roscamento Automático
Esta função executa o roscamento automático, através de
duas linhas de programação.
G83 - Ciclo de Furação Axial
A função G83, realiza furações com descarga de
cavacos.
Estrutura Básica de Programação
Um programa CNC, deverá ser estruturado
basicamente pelos seguintes elementos:
Cabeçalho de Programa
O 0001 (Nome do Programa) ;
N10 G21 G40 G90 G95 ;
Chamada de ferramenta
N90 G00 X300. Z250. T00 ; (Posicionamento do
Ponto de troca)
N100 T0101 (DESBASTE) ; (Chamada de ferramenta e
corretores)
N110 G54 ; (Origem Zero Peça).
N130 G96 S280 ; (Programação em Vc / Valor de Vc)
N140 G92 S1500 M03 ; (Limite máximo de rpm e
sentido de giro)
Blocos de usinagem
N160 G00 X50. Z45. M08 ; (Posicionamento rápido e liga refrigerante)
N170 G01 X80. Z60 F.25 ; (Interpolação linear com avanço
programado)
Trocas de ferramentas
N220 G00 X300. Z250. T00 ; (Posicionamento do Ponto de troca)
N230 M00 ; (Parada no programa em caso de troca manual)
N240 T0202 ; ACABAMENTO # (Chamada de ferramenta e corretores)
N210 G54 ; (Origem Zero Peça).
N320 G00 X150. Z150. T00 ; (Posicionamento do Ponto de troca)
N340 M30 ; (Final de programa)
FRESAMENTO
Sistema de Coordenadas.
Funções Preparatórias.
Sistema de Referência e Ffixação de Ferramentas.
Controle Linear e Circular de Deslocamento.
Lógica de Repetição.
Ciclos Automáticos de Usinagem.
Compensação do Raio de Corte.
Regra da mão direita
Localização dos Pontos de Referência da Máquina
Onde:
M - Ponto Zero Máquina
W - Ponto Zero Peça
LS - Limite de Software
P - Ponto comandado
Obs:
Nas fresadoras a Posição do Ponto Zero Máquina "M" pode variar
de acordo com o fabricante da mesma.
Funções Preparatórias
G00 Interpolação linear rápida
G01 Interpolação linear com avanço programado
G02 Interpolação circular no sentido horário
G03 Interpolação circular no sentido anti-horário
G17 Seleção de plano X-Y
G18 Seleção de plano X-Z
G19 Seleção de plano Y-Z
G40 Cancela compensação do raio da ponta da ferramenta
G41 Compensação do raio da ferramenta (esquerda)
G42 Compensação do raio da ferramenta (direita)
G70 Admite programação em polegada
G71 Admite programação em milímetro
G90 Programação em coordenadas absolutas
G91 Programação em coordenadas incrementais
G92 Definição de origem temporária
G94 Programação do avanço por minuto
G99 Cancela definição de origem temporária
Função G00 - Posicionamento rápido
Função G01
Interpolação Linear com Avanço Programado
Função G02/G03
Interpolação Circular (Horária/Anti-Horária)
G02 / G03 X.. Y.. I.. J. #
Onde:
X - Ponto final no eixo X (absoluto).
Y - Ponto final no eixo Y (absoluto).
I - Centro do arco em relação ao
eixo X.
J - Centro do arco em relação ao
eixo Y.
Compensação do Raio da Ferramenta
G41 – Ferramenta à esquerda da peça em função do
sentido de usinagem.
Compensação do Raio da Ferramenta
G42 – Ferramenta à direita da peça em função do sentido
de usinagem.
FUNÇÕES AUXILIARES
FUNÇÕES : O, S, T, M6
Exemplo: