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Sinumerik 810D
Manual de Programação e
Operação
Recomendações _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3
Tabela de equivalência de óleos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5
Lista de Códigos G _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6
Lista de Códigos M _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7
Fórmulas Usuais _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8
Descrição do Painel de Comando Siemens 810DSL _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _9
Descrição do Teclado _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10
Painel de Operação _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 11
Operação da máquina _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _11
Ligar a máquina _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 11
Referenciar máquina através da tecla HOME _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _11
Movimentar eixos manualmente _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _12
Operar o comando via MDA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _13
Carregar as ferramentas no magazine _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 13
Presset de altura de ferramenta (correção ferramenta) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 14
Presset de Zerar peça (G54 À G59) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _15
Inserir um programa manualmente _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 18
Alterar dados no programa _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 19
Renomear um programa _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _20
Apagar um programa_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _20
Copiar um programa completo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20
Copiar parte de um programa _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 21
Comunicação de dados via RS-232 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _21
Selecionar programa para usinagem _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22
Executar teste de programa (rápido) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 23
Executar teste de programa (DRY RUN) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 23
Executar programa em automático_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _23
Executar um programa on-line (RS232) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _23
Abortar execução do programa _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 24
Reinício do programa _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 24
Desligar máquina _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 25
1
Programação / Apresentação _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _26
Gerenciamento de arquivos e programas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _27
Sistema de coordenadas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 28
Função: M6, T, S, D _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _33
Função: Barra ( / ), N, MSG, ponto de vírgula ( ; ) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _34
Funções preparatórias _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _36
Subprograma _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 53
REPEAT, LABEL _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 56
GOTO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 58
Parâmetros de cálculo R _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _58
Funções frames _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 64
Ciclos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 73
Estrutura de Programação _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 126
2
Recomendações
Verificação diária
A. Verifique se os cabos de alimentação de entrada não possuem mal contato
Se tensão esta normal.
B. Verifique se as guias lineares, barramentos e o eixo árvore estão com ruído
normal.
C. Verifique o nível do tanque de óleo refrigerante.
D. Verifique se existem vazamentos.
E. Verifique os filtros dos ventiladores.
F. Verifique se a temperatura do eixo árvore após ligá-lo está normal.
G. Limpe o ventilador do motor do eixo árvore.
H. verifique a pressão do ar comprimido (6 a 8 kgf/cm²)
Verificação mensal
A. Limpe o filtro do tanque de óleo de refrigerante da ferramenta.
B. Retire todas as proteções telescópicas, limpe os cavacos e verifique a
condição dos barramentos.
C. Verifique se as chaves de fim de curso estão normais e limpas nos eixos.
D. Verifique o nível do óleo de lubrificação do sistema pneumático.
E. Verifique o nível do óleo do sistema de sujeição da ferramenta.
F. Limpe o reservatório do óleo lubrificante.
Verificação semestral
A. Verifique visualmente o gabinete elétrico.
B. Verifique a folga dos eixos e ajuste caso necessário.
C. Verifique o óleo do trocador automático de ferramentas, caso o mesmo
possua unidade hidráulica (somente “arm change”).
D. Limpe todos os motores (desligar a máquina).
Aterramento
É obrigatória a instalação de barras de aterramento que devem ser
interligadas ao ponto de aterramento da máquina.
3
Este mesmo aterramento deve ser utilizado para o micro computador
que será utilizado para a comunicação serial (RS232).
O neutro da rede não deve ser ligado a este aterramento, também não
ligue eletroerosões a este aterramento.
A maior variação permitida para a tensão é de 5% para mais ou menos.
4
Tabela de equivalência de óleos
Aplicação Grau Viscosidade Nome Fabricante
Lubrax industrial FP 68 Petrobras *
Truslide 68 Ipiranga *
Unix Way 68 Ingrax *
Antigota 68 Unioil *
Lubrificação das guias
Hydranep 68 Petroquim *
lineares ou barramentos ISO VG 68 68
Microfluid AG 68 Microquímica *
com aditivo EP
Lisso 68 Repsol
Tonna T 68 Shell
Febis K 68 Esso
Vactra N 2 Mobil
Marbrax TR 32 Petrobras *
Ipitur HST 32 Ipiranga *
Ingrax *
Turbina 32 Unioil *
Refrigeração dos
Hydranturb 32 Petroquim *
rolamentos do eixo ISO VG 32 32
Microquímica *
árvore(cooler opcional)
Turbina R 32 Repsol
Turbo 32 Shell
Teresstic 32 Esso
DTE oil ligth Mobil
* = Fabricantes nacionais
5
Lista de Códigos G
6
Lista de Códigos M
[S] =Standard / [O] =Opcional
Obs.: Os códigos podem variar de acordo com o fabricante, por isso para
checar a lista completa de códigos “M” é importante verificar o manual
que o fabricante nos envia com o equipamento.
7
Fórmulas Usuais
VC x 1000
πxD
Vf = S x Fz x Z
Vf = avanço da mesa
S = rotações por minuto (calculado com a fórmula acima)
Fz = profundidade de corte por inserto
Z = número de incertos da ferramenta
8
Descrição do Painel do Comando Siemens
9
Descrição do Teclado
10
Painel de Operação
Operação da Máquina
* Ligar a máquina
- Ligar a chave geral.
- Desativar botão de emergência.
- Ligar CNC.
- Acionar RESET.
- Liberar os eixos (árvores e carros).
* Referenciar a máquina
- Acionar JOG.
- Acionar HOME.
- Acionar START.
Nota: Os eixos serão referenciados na seguinte ordem:
1 – Eixo Z.
2 – Eixo Y.
3 – Eixo X.
4 – 4° Eixo (opcional).
11
* Movimentar eixos manualmente
• Através de JOG contínuo
- Acionar MÁQUINA.
- Acionar JOG.
- Selecionar eixo desejado X, Y, Z ou 4° (opcional) .
- Manter pressionada a tecla + ou – para dar o sentido do movimento.
- Para obter um movimento rápido, realizar o mesmo processo, porém
devemos estar com o modo rápido acionado.
• Através da manivela
- Acionar MÁQUINA.
- Acionar HANDLE.
- Selecionar eixo desejado X, Y, Z ou 4° (opcional) .
- Selecionar o avanço desejado 1, 10, 100 (1= 0.001 / 10= 0.01 / 100= 0.1mm).
- Executar o movimento do eixo através da manivela para + ou para –.
12
* Operar o comando via MDA
- Acionar MÁQUINA.
- Acionar MDA.
- Acionar RESET.
- Acionar APAGAR PROG. MDA (quando necessário).
- Digitar funções desejadas.
Exemplo para troca de ferramenta:
T01 + INPUT
M06 + INPUT
- Acionar CICLE START.
Exemplo para ligar RPM:
S2000 + M03 + INPUT
- Acionar CICLE START.
Para desligar o spindle pressionar RESET.
13
* Presset de altura de ferramenta
14
Exemplo:
10 + INPUT
- Acionar DETERMINAR CORREÇÃO.
- Selecionar o eixo através da tecla SELECT e teclar OK.
* Presset de Zero Peça (G54 à G59)
• Eixos X e Y
- Através de movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça, no
eixo X ou Y.
- Acionar MENU.
- Acionar PARÂMETROS.
- Acionar DESLOCAMENTO DO PONTO ZERO.
- Selecionar corretor desejado (G54 à G59).
- Posicionar o cursor no eixo desejado X ou Y.
- Acionar DETERMINAR DPZ.
- Selecionar ferramenta desejada.
Exemplo:
T01, T02, T03 ou T04
15
- Posicionar cursor em RAIO.
- Selecionar + RAIO ou - RAIO.
OBS: Considerando o posicionamento da ferramenta conforme os exemplos
acima citados considerar + RAIO.
- Acionar OK.
- Acionar ARMAZENAR.
- Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.
16
- Acionar DETERMINAR DPZ.
- Selecionar ferramenta desejada.
Exemplo:
T01, T02, T03 ou T04
- Selecionar COMPRIM.
- Acionar OK.
- Acionar ARMAZENAR.
17
- Acionar PARÂMETROS.
- Acionar DESLOCAMENTO DO PONTO ZERO.
- Selecionar corretor desejado (G54 à G59).
- Posicionar o cursor no eixo Z.
- Acionar DETERMINAR DPZ.
- Selecionar ferramenta desejada.
Exemplo:
T01, T02, T03 ou T04
- Selecionar COMPRIM.
- Selecionar DESL.
- Digitar o valor do offset (altura da peça, raio da peça)
- Acionar INPUT.
- Acionar OK.
- Acionar ARMAZENAR.
18
Obs.: se a opção ALTERAR HABILIRAÇÃO não for acionada o programa não
poderá ser executado.
- Acionar APOIO.
- Selecionar OPERAÇÃO.
- Selecionar FUNÇÃO.
- Preencher os campos das variáveis.
- Se necessário pode-se ativar um layout de auxílio à programação, acionando
AJUDA.
- Acionar OK.
19
- Acionar MENU.
- Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
- Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS.
- Com o cursor selecionar programa desejado.
- Acionar INPUT.
- Alterar informações desejadas.
- Ao finalizar a alteração, acionar FECHAR.
* Renomear um programa
- Acionar MENU.
- Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
- Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS.
- Com o cursor selecionar programa desejado.
- Acionar RENOMEAR.
- Digitar novo nome.
- Acionar OK.
* Apagar um programa
- Acionar MENU.
- Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
- Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS.
- Com o cursor selecionar programa desejado.
- Acionar APAGAR.
- Acionar OK.
20
* Copiar uma parte do programa
- Acionar MENU.
- Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
- Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS.
- Com o cursor selecionar programa desejado.
- Acionar INPUT.
- Levar o cursor no bloco de inicio da cópia.
- Acionar MARCA BLOCO.
- Levar o cursor no bloco de finalização da cópia.
- Acionar COPIA BLOCO.
- Levar cursor onde deseja ser inserido o texto copiado.
- Acionar INSERE BLOCO.
Obs.: ao executar a cópia dos blocos, pode-se fechar o programa atual e inserir
o texto em outro programa.
- Acionar FECHAR.
- Com o cursor selecionar programa ou subprograma desejado.
- Acionar INPUT.
- Levar cursor onde deseja ser inserido o texto copiado.
- Acionar INSERE BLOCO.
21
• Configuração dos parâmetros de comunicação
- Acionar MENU.
- Acionar SERVIÇOS.
- Acionar AJUSTAR.
- Configurar parâmetros de transmissão de acordo com o desejado.
- Acionar ARMAZENAR AJUSTE.
• Transmissão de dados
- Preparar micro ou periférico externo, para receber os dados (programas).
- Acionar MENU.
- Acionar SERVIÇOS.
- Selecionar tipo de informação a ser transmitida.
- Acionar SAÍDA DE DADOS.
- Acionar PARTIDA.
• Recepção de dados
- Acionar MENU.
- Acionar SERVIÇOS.
- Selecionar tipo de informações a serem transferidas ou recebidas.
- Acionar ENTRADA DE DADOS.
- Acionar PARTIDA.
- Através do micro ou periférico externo, enviar os dados (programas).
22
* Executar teste de programa (rápido)
- Selecionar programa a ser testado.
- Acionar AUTO.
- Acionar INFLUÊNCIA DE PROGRAMA.
- Acionar PRT
- Acionar TESTE DE PROGRAMA.
- Acionar SELEÇÃO DE DADOS.
- Acionar OK.
- Acionar CANCELAR ALARME (se necessário).
- Acionar START.
23
- Acionar PARTIDA.
- Enviar programa via periférico.
- Acionar START.
* Reinício do programa
• Tipo 1
- Acionar MÁQUINA.
- Verificar se o programa está carregado confirmando o nome do arquivo na
parte superior da tela.
Exemplo:
\MPF. DIR\PECA1. MPF
- Acionar AUTOMÁTICO.
- Acionar PESQUISA DE BLOCO.
- Acionar POSIÇÃO DE PESQUISA.
- Posicionar cursor no n.º da ferramenta desejada.
Exemplo:
T03
- Acionar SEM CÁLCULO.
- Acionar START.
- Será mostrado o alarme para continuar.
- Acionar START.
• Tipo 2
- Acionar MÁQUINA.
- Verificar se o programa está carregado confirmando o nome do arquivo na
parte superior da tela.
Exemplo:
\MPF. DIR\PECA1. MPF
- Acionar AUTOMÁTICO.
24
- Acionar PESQUISA DE BLOCO.
- Acionar INDICADOR DE PESQUISA.
- Digitar 3 para CADEIA.
- Acionar INPUT.
- Digitar o n.º da ferramenta desejada.
Exemplo:
T03
- Acionar INPUT.
- Acionar SEM CÁLCULO.
- Acionar START.
- Será mostrado o alarme para continuar.
- Acionar START.
• No meio da operação
- Executar um programa em automático.
- Acionar STOP para a parada do programa.
- Acionar JOG.
- Selecionar eixo X, Y ou Z (caso necessário).
- Manter pressionada a tecla + ou - para afastar a ferramenta da peça de
acordo com a operação.
- Neste ponto pode-se, desligar eixo árvore, limpar a peça, trocar uma pastilha
(caso necessário).
- Acionar REINÍCIO.
- Ligar eixo árvore (caso esteja desligado).
- Selecionar eixo X, Y ou Z (caso necessário).
- Manter pressionara a tecla + ou -, para aproximar a ferramenta da peça
(observar display).
- Acionar AUTOMÁTICO.
- Acionar START.
* Desligar máquina
- Acionar MÁQUINA.
- Ativar (pressionar) botão de emergência + NC OFF.
- Desligar chave geral.
25
Programação / Apresentação
Este manual foi elaborado para funções básicas do comando, visando à
simplicidade de programação e operação, para informações complementares
consultar manuais originais do comando.
Para efetuar uma usinagem de peças através de uma máquina ferramenta a
CNC, devemos tomar como referência dois itens:
26
* Gerenciamento de arquivos e programas
Exemplos de diretórios:
- subprogramas
- programas
- peças
- comentários
- ciclos padrão
- ciclos de usuário
Exemplo de extensões:
- MPF - programa principal
- SPF - subprograma
- TEA - dados de máquina
- SEA - dados de setting
- TOA - correções da ferramenta
- UFR - deslocamentos do ponto zero
- INI - arquivos de inicialização
- COM - comentário
- DEF - definição para dados globais
27
* Sistema de coordenadas
Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm
que ser declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos
sentidos dos movimentos dos carros (eixos X, Y, Z), utiliza-se para este fim o
sistema de coordenadas cartesianas.
O sistema de coordenadas da máquina é formado por todos os eixos existentes
fisicamente na mesma.
A posição do sistema de coordenadas em relação à máquina depende de seu
tipo. As direções dos eixos seguem a chamada “regra da mão direita”.
28
O sistema de coordenadas para centros de usinagem de característica vertical
é descrito da seguinte forma:
Eixo ”X”: O movimento é dado na mesa no sentido longitudinal podendo ser
positivo ou negativo.
Eixo ”Y”: O movimento é dado na mesa no sentido transversal podendo ser
positivo ou negativo.
Eixo ”Z”: O movimento é dado no cabeçote no sentido vertical podendo ser
positivo ou negativo.
Quando estamos diante da máquina o dedo médio representa o eixo da
ferramenta, então temos:
• o polegar, a direção X+
• o dedo, indicador a direção Y+
• o dedo, médio a direção Z+
29
• Coordenadas absolutas
Exemplo:
30
• Coordenadas incrementais
Exemplo:
31
• Coordenadas polares
Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema de
coordenadas cartesianas, porém existe outra maneira de declarar os pontos
em função de ângulos, e centros. O ponto, a partir do qual sai à cotação
chama-se Pólo (centro dos raios).
Este método é bastante utilizado em casos que temos apenas a coordenada
cartesiana de um dos eixos e o seu respectivo ângulo.
Exemplo:
32
* Função: M6, T, S, D
Exemplo:
T01 (chama a ferramenta n.º 1)
M6 (ativa troca automática de ferramenta)
D01 (ativa os corretores da ferramenta n°1)
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 RPM)
T02 (chama a ferramenta n.º 2)
M6 (ativa troca automática de ferramenta)
D01 (ativa os corretores da ferramenta n°2)
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 RPM)
33
* Função: barra ( / ), N, MSG, ponto e vírgula ( ; )
Exemplo:
N10 ____ (bloco executado)
/N20 ____ (bloco eliminado)
N30 ____ (bloco executado)
/N40 ____ (bloco eliminado)
/N50 ____ (bloco eliminado)
/N60 ____ (bloco eliminado)
N70 ____ (bloco executado)
Exemplos:
N10 ____ (linha 10)
N20 ____ (linha 20)
N30 ____ (linha 30)
N40 ____ (linha 40)
N50 ____ (linha 50)
N60 ____ (linha 60)
N70 ____ (linha 70)
N80 ____ (linha 80)
N90 ____ (linha 90)
N100 ____ (linha 100)
N110 ____ (linha 110)
34
Durante a edição do programa pode haver a necessidade de inserir
comentários para auxiliar o operador, este comentário será ignorado pelo
comando.
Antes de realizar qualquer comentário no equipamento devemos colocar o
símbolo ponto e vírgula ( ; ).
Exemplos:
; USINAGEM DE PEÇA 3D
N10 T02; FRESA DE FACEAR
N20 M06; TROCA AUTOMÁTICA DE FERRAMENTA
N30 D01; ATIVA OS CORRETORES DA FERRAMENTA N° 1
N40 S2000 M3; LIGA ROTAÇÃO EM 2000 RPM NO SENTIDO HORÁRIO
N50 G0 X0 Y0; POSICIONA EIXOS X E Y PARA USINAGEM
N60 G0 Z50; APROXIMA EIXO Z PARA USINAGEM
N70 G1 Z0 F1000; INICIA USINAGEM EM Z
N80 G1 Y100; INICIA DESBASTE DE PERFIL
N90 X100; CONTINUAÇÃO DO DESBASTE
N100 X0 Y0; CONTINUAÇÃO DO DESBASTE
N110 G0 Z100; AFASTA A FERRAMENTA EM Z
N120 M5; DESLIGA ROTAÇÃO DO EIXO ÁRVORE
N130 M30; FIM DE PROGRAMA
Exemplo:
N10 MSG (“DESBASTANDO PERFIL EXTERNO”); - Ativa função mensagem
N___
N100 MSG (“”); - Cancela função mensagem
35
* Funções preparatórias
• Função: G90 - coordenadas absolutas
G70
Ativa utilização do sistema de coordenadas em polegadas.
36
• Função: G71 - sistema de unidade em milímetro
G71
Ativa utilização do sistema de coordenadas em milímetros.
Formato:
G94
Formato:
G95
37
mais fácil a programação. Este ponto escolhido na peça é chamado de ”ponto
zero peça”.
O sistema de coordenada de trabalho define como zero um determinado ponto
referenciado na peça. Este sistema pode ser estabelecido por uma das seis
funções entre G54 e G59. Os valores para referenciamento devem ser
inseridos na página de “Zero Peça”, conforme dados informados anteriormente
em funções operacionais.
G54 = Determinação de ponto zero peça. (MODAL)
G55 = Determinação de ponto zero peça. (MODAL)
G56 = Determinação de ponto zero peça. (MODAL)
G57 = Determinação de ponto zero peça. (MODAL)
G58 = Determinação de ponto zero peça. (MODAL)
G59 = Determinação de ponto zero peça. (MODAL)
Formato:
G54 a G59
38
• Função: G500, G53, SUPA - ativa sistema de coordenadas máquina
39
• Função: G0 - movimento rápido
Formato:
G0 X(___) Y(___) Z(___)
40
Exemplo:
Exemplo:
G1 X50. Y30. F100 CHF=5
G1 X100. Y20.
41
Para arredondar cantos entre os movimentos lineares e/ou movimentos
circulares a função RND, acompanhado do valor do raio a ser gerado tangente
aos segmentos.
Formato:
RND= (___)
Exemplo:
G1 X50. Y30. F100 RND=10
G1 X100. Y20.
Exemplo:
G1 X(___) Y(___) F(___) RND= (___)
G3 X(___) Y(___) I(___) J(___)
42
Para trabalharmos com arredondamento modal, ou seja, permitir inserir após
cada bloco de movimento, um arredondamento entre contornos lineares e
contornos circulares devemos utilizar a função RNDM.
Formato:
RNDM= (___) valor do raio a ser gerado.
Formato:
G2/G3 X(___) Y(___) Z(___) I(___) J(___) K(___)
ou
G2/G3 X(___) Y(___) Z(___) CR= (___)
Onde:
X, Y, Z = ponto final da interpolação
I = centro da interpolação no eixo X
J = centro da interpolação no eixo Y
K = centro da interpolação no eixo Z
CR = valor do raio do círculo (+ ângulo inferior a 180º, - ângulo superior a 180º)
43
Passos para programação de interpolação circular:
- Posicionar a ferramenta na origem do arco.
- Definir o sentido do arco (G2 ou G3).
- Definir o ponto final do arco.
- Definir o raio (R) ou os parâmetros de interpolação (I, J, K).
Notas:
- A forma modal dos parâmetros de interpolação I, J, K = 0.
- Ocorrerá um alarme se não for especificado I, J, K ou R.
- Se for programado I, J ou K sem a especificação dos pontos finais do arco, o
comando irá assumir os mesmos valores do ponto inicial e será executado um
arco de 360graus.
- Na programação com R não é possível executar uma circunferência completa.
- Quando R positivo executa arcos < ou = a 180graus.
- Quando R negativo executa arcos > 180graus.
Exemplos:
44
Programa:
G0 X133 Y44. 48 Z5; POSICIONAMENTO NO INICIO DO ARCO
G1 Z-5. F300; PROFUNDIDADE PARA USINAGEM
G2 X115 Y113. 3 I-43 J25. 52; ponto final, centro em dimensão incremental
Ou
G2 X115 Y113. 3 CR=-50; ponto final, raio do círculo
Ou
G2 X115 Y113. 3 I=AC(90) J=AC(70); ponto final, centro em dimensão absoluto
G0 Z5;
Programa:
G0 X45. Y60. Z5; POSICIONAMENTO NO INICIO DO ARCO
G1 Z-5. F300; PROFUNDIDADE PARA USINAGEM
G2 X20. Y35. I0. J-25; ponto final, centro em dimensão incremental
Ou
G2 X20. Y35. CR=-25; ponto final, raio do círculo
Ou
G2 X20. Y35 I=AC (45) J=AC (35); ponto final, centro em dimensão absoluto
G0 Z5.
45
• Função: TURN - Interpolação Helicoidal
Sequência de movimentos:
1 - Posicionar os eixos no ponto de partida (ponto inicial da circunferência).
2 - Com TURN = executar a interpolação.
3 - Efetuar o comando TURN para finalizar todo o processo.
4 - Afastar a ferramenta.
5 - Finalizar o programa.
46
Formato:
G2/G3 X (___) Y (___) Z (___) I (___) J (___) TURN= (___)
G2/G3 X (___) Y (___) Z (___) I=AC (___) J=AC (___) TURN= (___)
Onde:
X = Ponto final da interpolação no eixo X.
Y = Ponto final da interpolação no eixo Y.
Z = Profundidade final da interpolação em Z.
I = Distância incremental do ponto inicial ao centro do arco no eixo X.
J = Distância incremental do ponto inicial ao centro do arco no eixo Y.
I=AC (___) = Distância absoluta do zero peça ao centro do arco no eixo X.
J=AC (___) = Distância absoluta do zero peça ao centro do arco no eixo Y.
TURN= Número de voltas a serem realizadas até a profundidade final.
Exemplo:
47
Programa:
G54 G90 G71 G17 G40
T1 M6 D1
S1000 M3 G0 X40 Y40 Z5
G1 Z0 F1000
G1 G41 X70 F500
G03 X70 Y40 Z-20 I-30 J0 TURN =10
G1 G40 X40 Y40
G0 Z200
M30
48
Programa:
G54 G90 G71 G17 G40
T1 M6 D1
S1000 M3
G0 X10 Y10
G0 Z10
G111 X43 Y38
G0 AP=18 RP=30; POSICIONAMENTO EM ÂNGULO
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP=90 RP=30; POSICIONAMENTO EM ÂNGULO
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP=162 RP=30; POSICIONAMENTO EM ÂNGULO
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP=234 RP=30; POSICIONAMENTO EM ÂNGULO
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP=306 RP=30; POSICIONAMENTO EM ÂNGULO
G1 Z-5 F300
G0 Z200
M30
49
Para ligar ou desligar a compensação de raio da ferramenta G40, G41 ou G42
tem de se programar um comando de posicionamento com G0 ou G1, com
movimento de pelo menos um eixo.
É aconselhável a utilização de avanço programado (G1) para ativar e/ou
desativar a compensação de raio da ferramenta.
Formato:
G40 = Cancela compensação de raio da ferramenta.
G41 = Ativa compensação de raio da ferramenta a esquerda do contorno.
G42 = Ativa compensação de raio da ferramenta a direita do contorno.
50
Programação pela esquerda (G41)
51
Programação pela direita (G42)
52
• Função: G4 – Tempo de Espera
Formato:
G4 F___ valores programados em segundos.
G4 S___ valores programados em n.º de rotações.
* Subprograma
53
- Como o comando trata os programas e subprogramas como arquivos, para
diferenciá-los são dados extensões diferentes. “.MPF” Para programas e “.SPF”
para subprogramas.
Exemplo:
Formato:
54
Programa principal = PERFIL. MPF
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S2000 M3
G0 X-20 Y-20 Z10
G1 Z0 F300
TRIANGULO P=2; Chamada de Subprograma
G0 Z100
M30
55
* REPEAT, LABEL
Formato 1:
LABEL_BLOCO:
|
REPEATB LABEL_BLOCO P=n
Formato 2:
LABEL_INÍCIO:
|
|
REPEATB LABEL_INÍCIO P=n
Formato 3:
LABEL_INÍCIO:
|
|
|
LABEL_FIM:
|
REPEATB LABEL_INÍCIO LABEL_FIM P=n
56
Abaixo veremos exemplos de programação utilizando os três formatos
possíveis de repetição dentro de um mesmo programa de usinagem “MPF”.
Estes métodos são utilizados sempre em programas, com isso, é conhecido
como programação utilizando subrotina de usinagem.
Exemplo 1:
N10 POSIÇÃO: G0 X10 Y20; Marca label_bloco = posição
N20 G1Z-3 F200
N30 G1 X20 Y20
N40 G1 Z10
N50 REPEATB POSICAO P3; Repete label_bloco posição 3 vezes
Exemplo 2:
N10 G0 X-10 Y-10
N20 APROFUNDAR: G1 Z=IC (-2) F100; Marca label_início = aprofundar
N30 G1 X0 Y0
N40 X100
N50 Y100
N60 X0
N70 Y0
N80 REPEAT APROFUNDAR P4; Repete label_início até posição atual 4vezes
Exemplo 3:
N10 G0 X0 Y0
N20 INÍCIO: G91 G1 X50. F100; Marca label_início = inicio
N30 Y50
N40 X-50
N50 Y-50
N60 G90
N70 FINAL: marca label_fim = final
N80 G0 X100 Y100
N90 REPEAT INICIO FINAL P1; Repete label_início até posição atual 1 vez
57
* GOTO
Formato:
GOTOB (label) - busca dados anteriores no programa.
GOTOF (label) - busca dados posteriores no programa.
Formato:
R0 =___ à R99 =___
Exemplo:
R1 = 10
R2 = R1 + 5 Portanto R2 = 15.
R3 = 15.3
R4 = R3 + 12.2 Portanto R4 = 27.5
58
Exemplo:
R1 = 10
G1 X = R1 F200 Portanto G1 X10 F200.
R2 = R1 + 20 Portanto R2 = 30
G1 Y = R2 F200 Portanto G1 Y30 F200.
Exemplo:
R1 = 10
R2 = 15
R3 = R1 + R2
R4 = 800
S = R4 M3 (LIGA ROTAÇÃO EM 800RPM NO SENT. HORÁRIO)
G1 X = R3 F300 (PORTANTO G1 X25 F300)
R1 = R2 (Substituição)
R1 = 100
Portanto: R2 = 100
R1 = R2 + R3 (Adição)
R2 = 100
R3 = 50
Portanto: R1 =150
R1 = R2 - R3 (Subtração)
R2 = 100
R3 = 40
Portanto: R1 = 60
59
R1 = R2 / R5 (Divisão)
R2 =10
R5 = 2
Portanto: R1 = 5
R1 = R3 * R5 (Multiplicação)
R3 = 2
R5 = 6
Portanto: R1 = 12
60
R9 = FUP [14/3] (Adiciona fração decimal menor que 1)
Portanto: R9 = 5.000
IF = Se
GOTO = Vá para
DO = Faça
WHILE = Enquanto
END=Final
EQ = Igual
NE = Diferente
GT = Maior que
LT = Menor que
GE = Maior ou igual
LE =Menor ou igual
61
Exemplo:
(EXEMPLO UTILIZANDO ESTRUTURA [IF, GOTO])
G54 G40 G17 G90 G71
T1 M6 D1
G0 X0 Y0
G0 Z10
G1 Z0 F500
S1000 M3
R1 = 5
N10 IF [R1 GT 50] GOTOF 20
G1 Z = – [R1]
G1 X100
Y50
X0
Y0
R1 = R1 + 5
GOTOB 10
N20 G0 Z100
M30
62
Exemplo:
(EXEMPLO UTILIZANDO ESTRUTURA [DO, WHILE])
G54 G40 G17 G90 G71
T1 M6 D1 (FRESA 10 mm)
G0 X0 Y0
G0 Z10
S800 M3
R1 = 10 (PASSO DO RAIO)
G1 Z-10 F100
WHILE [R1 LE 50] DO 3
G42 G1 X = R1 F300
G02 I= - R1
G40 G1 X0 Y0
R1 = R1 +10
END 3
G0 Z50
M30
63
Exemplo:
(UTILIZAÇÃO DE VARIÁVEIS P/ FAMÍLIA DE PEÇAS)
G54 G40 G17 G90 G71
T1 M6 D1 (FRESA 8 mm)
G0 X0 Y0
G0 Z10
S800 M3
R1 = 30 (COMPRIMENTO DO OBLONGO)
R3 = 10 (LARGURA DO OBLONGO)
R2 = R1 / 2
R4 = R3 / 2
G0 Y = R4
G1 Z-5 F100
X = R2
G2 Y = – [R4] J = – [R4]
G1 X = – [R2]
G2 Y = R4 J = R4
G1 X0
G0 Z50
M30
* Funções Frames
64
em posições diferentes da peça Função, TRANS XYZ é utilizada para deslocar
a origem do trabalho em relação ao zero peça G54.
A função, ATRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em
relação a um frame já programado. Para cancelarmos um deslocamento
devemos programar a função TRANS sem a declaração de variáveis, com isso
cancelamos qualquer frame programado.
Formato:
TRANS X___ Y___ Z___
ATRANS X___ Y___ Z___
65
Exemplo:
66
• Função: ROT, AROT - Rotação do Sistema de Coordenadas
Formato:
ROT RPL = ___
67
Exemplo:
68
• Função: SCALE, ASCALE - Fator de Escala
Formato:
SCALE X___ Y___ Z___
69
Exemplo:
70
• Função: MIRROR, AMIRROR - Espelhamento.
Sintaxe:
MIRROR X___ Y___
71
Exemplo:
72
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S2000 M3
PERFIL P1
MIRROR X0
PERFIL P1
AMIRROR Y0
PERFIL P1
MIRROR Y0
PERFIL P1
MIRROR
G0 Z100
M30
* Ciclos
• CYCLE81
Formato:
CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
73
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a coordenada Z final (DP/DPR) em avanço G1.
- Ferramenta recua em G0 até ponto RTP.
Exemplo:
74
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S2500 M3
G0 X25 Y25 Z10
F100
CYCLE81 (5, 0, 2, -25)
G0 X50 Y50
CYCLE81((5, 0, 2, -25)
G0 Z100
M30
NOTAS:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado, ou seja,
devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. Os dados de corte como avanço e rotação devem ser
programados em um bloco separado.
• CYCLE82
Formato:
CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DTB = Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos).
75
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a coordenada Z final (DP/DPR) em avanço G1.
- Ferramenta permanece parada o tempo determinado por DTB.
- Ferramenta recua em G0 até ponto RTP.
Exemplo:
76
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S800 M3
G0 X25 Y25 Z10
F100
CYCLE82 (5, 0, 2, -10, 2)
G0 X75. Y25.
CYCLE82 (5, 0, 2, -10, 2)
G0 Z100
M30
NOTAS:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado, ou seja,
devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. Os dados de corte como avanço e rotação devem ser
programados em um bloco separado. Os parâmetros não necessários podem
ser omitidos no bloco de programação ou receberem valor zero (0).
• CYCLE83
A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avanço dos eixos até a
profundidade programada, de forma que a profundidade final é atingida com
sucessivas penetrações, podendo a ferramenta recuar até o plano de
referência para eliminar os cavacos ou recuar 1 mm para quebrar o cavaco.
Formato:
CYCLE83
(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)
77
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
FDEP = Primeira profundidade de furação (absoluta).
FDPR = Primeira profundidade do furo relativo plano de referência (sem sinal).
DAM = Valor do incremento.
DTB = Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos).
DTS = Tempo de espera no ponto inicial e eliminação de cavacos.
FRF = Fator de avanço para a primeira profundidade de furação (sem sinal).
VARI = Modo de trabalho:
0 = quebra de cavacos
1 = eliminar cavacos
78
Exemplo:
NOTAS:
A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado, ou seja,
devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. Os dados de corte como avanço e rotação devem ser
programados em um bloco separado. Os parâmetros não necessários podem
ser omitidos no bloco de programação ou receberem valor zero (0).
79
• CYCLE84
80
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR.
- Ferramenta recua até ponto RTP.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do rosqueamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. Este ciclo permite rosquear furos utilizando o processo de
macho rígido. O valor do passo da rosca pode ser definido como tamanho de
roscas (só para roscas métricas entre M3 e M48) ou como valor numérico
(distância entre dois filetes de rosca). O sentido de giro é sempre invertido
automaticamente na abertura das roscas.
81
• CYCLE840
Formato:
CYCLE840 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DTB = Tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco).
SDR = Sentido de giro para o retorno.
SDAC = Sentido de giro após fim de ciclo. Valores: 3, 4 ou 5.
ENC = Rosca com/sem encoder.
0 = com encoder.
1 = sem encoder.
MPIT = Diâmetro da rosca métrica padronizada (M3, M5, M6, M10, etc.).
Se o MPIT for positivo = rosca direita.
Se o MPIT for negativo = rosca esquerda.
PIT = Passo da rosca.
Se o PIT for positivo = rosca direita.
Se o PIT for negativo = rosca esquerda.
82
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR.
- Ferramenta recua até ponto RTP.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do rosqueamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. O ciclo CYCLE840 permite rosquear furos com mandril
flutuante: com encoder e sem encoder. O sentido de giro é sempre invertido
automaticamente na abertura das roscas Antes da chamada do ciclo é
necessário programar o sentido de giro do eixo árvore.
83
• CYCLE85
Formato:
CYCLE85 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DTB = Tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco).
FFR = Avanço de usinagem.
RFF = Avanço de retorno.
84
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR com o avanço
programado em FFR.
- Ferramenta retorna com o avanço programado em RFF.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do mandrilamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco
de programação ou receberem valor zero (0). Deve-se programar a rotação do
eixo árvore em bloco separado.
85
• CYCLE86
Formato:
CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, RPO, RPAP, POSS)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DTB = Tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco).
SDIR = Sentido de rotação M3 ou M4.
RPA = Deslocamento do fim do furo eixo X (incremental, introduzir com sinal).
POR = Deslocamento do fim do furo eixo Y (incremental, introduzir com sinal).
RPAP = Deslocamento de retorno no eixo Z (incremental, introduzir com sinal).
POSS = Posição para a parada orientada do eixo árvore (graus).
86
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR com o avanço
programado.
- Ferramenta desloca em G0 até os pontos RPA e POR.
- Ferramenta desloca em G0 até o ponto RPAP.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do mandrilamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. A função POSS permite parar o eixo árvore de forma
orientada. O sentido de rotação é programado no ciclo. Os dados de corte
como avanço e rotação devem ser programados em um bloco separado.
87
• CYCLE87
Aplicação: Mandrilamento.
Formato:
CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
SDIR = Sentido de Rotação M3 ou M4.
88
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR com o avanço
programado.
- O eixo árvore é desligado.
- Ferramenta desloca em G0 até o ponto RTP.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do mandrilamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. O sentido de rotação é programado no ciclo.
89
• CYCLE88
Aplicação: Mandrilamento.
Formato:
CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DTB = Tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco).
SDIR = Sentido de Rotação M3 ou M4.
90
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR com o avanço
programado.
- Ferramenta fica nesta posição o tempo determinado por DTB.
- O eixo árvore é desligado.
- Ferramenta desloca em G0 até o ponto RTP.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do mandrilamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. O sentido de rotação é programado no ciclo.
91
• CYCLE89
Aplicação: Mandrilamento.
Formato:
CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DTB = Tempo de espera no fundo da rosca (quebrar cavaco).
92
Passos de execução do ciclo:
- Os eixos X, Y são posicionados em G0.
- Eixo Z se posiciona em G0 até ponto SDIS.
- Ferramenta desce até a profundidade programada em DP/DPR com o avanço
programado.
- Ferramenta fica nesta posição o tempo determinado por DTB.
- Ferramenta desloca em G1 até o ponto RTP.
Exemplo:
NOTAS:
A posição do mandrilamento é a posição nos dois eixos do plano selecionado,
ou seja, devemos dar um posicionamento sobre a coordenada do furo antes de
ativarmos o ciclo. Os dados de corte, como avanço e rotação devem ser
programados em um bloco separado.
93
• MCALL
Formato:
MCALL CYCLE__ (__,__,__,__,__)
94
Exemplo:
95
• CYCLE90
Formato:
CYCLE90
(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DIATH, KDIAM, PIT, FFR, CDIR, TYPTH, CPA, CPO)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
DIATH = Diâmetro nominal, diâmetro externo da rosca.
KDIAM = Diâmetro útil, diâmetro interno da rosca.
PIT = Passo da rosca.
FFR = Avanço programado para o corte da rosca (sem sinal).
CDIR = Sentido da interpolação para a interpolação da rosca G2 ou G3.
TYPTH = Tipo de rosca.
0 = rosca interna
1 = rosca externa
CPA = Centro do círculo em X (absoluto).
CPO = Centro do círculo em Y (absoluto).
96
NOTAS:
A posição de partida, quando em usinagem externa, é qualquer posição desde
que a ferramenta possa atingir o diâmetro externo e o plano de retorno sem
colisão. A posição de partida, quando em usinagem interna, é qualquer posição
desde que a ferramenta possa atingir o centro da interpolação e a altura do
plano de retorno sem colisão. Quando utilizarmos usinagem de baixo para cima
devemos posicionar a ferramenta no plano de retorno ou atrás do plano de
retorno. Sendo que o comando monitora a ferramenta durante o ciclo, devemos
ativar o seu devido corretor, caso contrário irá ocorrer um alarme abortando a
operação. Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0). Os dados de corte como avanço e
rotação devem ser programados em um bloco separado.
Exemplo:
97
• HOLES1
Formato:
HOLES1 (SPCA, SPCO, STA1, FDIS, DBH, NUM)
Onde:
SPCA = Ponto de referência no eixo X (absoluto).
SPCO = Ponto de referência no eixo Y (absoluto).
STA1 = Ângulo da linha de furos.
FDIS = Distância do primeiro furo ao ponto de referência (sem sinal).
DBH = Distância entre os furos (sem sinal).
NUM = Número de furos.
NOTAS:
A partir de um posicionamento de referência (SPCA/SPCO) o ciclo se desloca,
em movimento rápido, ao primeiro furo através de um movimento polar, ângulo
(STA1) e comprimento FDIS, programado. Os parâmetros não necessários
podem ser omitidos no bloco de programação ou receberem valor zero (0).
98
Exemplos:
99
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S800 M3
G0 X0 Y0 Z10
F200
MCALL CYCLE81 (5, 0, 2,-20)
HOLES1 (15, 0, 90, 15, 20, 4)
HOLES1 (35, 0, 90, 15, 20, 4)
HOLES1 (55, 0, 90, 15, 20, 4)
HOLES1 (75, 0, 90, 15, 20, 4)
MCALL
G0 Z100
M30
100
• HOLES2
Formato:
HOLES2 (CPA, CPO, RAD, STA1, INDA, NUM)
Onde:
CPA = Centro do círculo de furos no eixo X (absoluto).
CPO = Centro do círculo de furos no eixo Y (absoluto).
RAD = Raio do círculo de furos.
STA1 = Ângulo inicial.
INDA = Ângulo entre os furos.
NUM = Número de furos.
NOTAS:
A posição do círculo de furos é definida através do centro (CPA, CPO) e do raio
(RAD) Os pontos de furação são atingidos através de movimentos rápidos Os
parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).
101
Exemplo:
102
• LONGHOLE
Formato:
LONGHOLE
(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, NUM, LENG, CPA, CPO, RAD, STA1, INDA, FFD, FFP1, MID)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade da furação (absoluto).
DPR = Profundidade final do furo relativa ao plano de referência (sem sinal).
NUM = Número de rasgos.
LENG = Comprimento do rasgo (sem sinal).
CPA = Centro do círculo em X (absoluto).
CPO = Centro do círculo em Y (absoluto).
RAD = Raio do círculo (sem sinal).
STA1 = Ângulo inicial.
INDA = Ângulo de incremento.
FFD = Avanço de penetração.
FFP1 = Avanço de desbaste.
MID = Profundidade de corte (sem sinal).
103
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão. Os pontos de
início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos. Antes de
ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente, pois
o comando monitora a ferramenta durante o ciclo. No caso de violação do
contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro abortando a
usinagem. Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com
isso os valores mostrados no display serão como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0). Os dados de rotação devem ser programados em
um bloco separado.
Exemplo:
104
• SLOT1
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
DPR = Profundidade final do rasgo relativa ao plano de referência (sem sinal).
NUM = Número de rasgos.
LENG = Comprimento do rasgo (sem sinal).
WID = Largura da ranhura (sem sinal).
CPA = Centro do círculo em X (absoluto).
CPO = Centro do círculo em Y (absoluto).
RAD = Raio do círculo (sem sinal).
STA1 = Ângulo inicial.
INDA = Ângulo de incremento.
FFD = Avanço de penetração.
FFP1 = Avanço de desbaste.
MID = Profundidade de corte (sem sinal).
CDIR = Direção do desbaste G2 ou G3.
FAL = Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).
VARI = Modo de trabalho.
0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF = Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).
FFP2 = Avanço de acabamento.
SSF = Rotação para acabamento.
105
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão. Os pontos de
início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos. Antes de
ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente, pois
o comando monitora a ferramenta durante o ciclo. Durante a usinagem, o
sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os valores mostrados no
display serão como se usinado sobre o 1º eixo. Os parâmetros não necessários
podem ser omitidos no bloco de programação ou receberem valor zero (0). No
caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de
erro abortando a usinagem.
Exemplo:
106
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
SLOT2 (5, 0, 2, -20, 3, 70, 15, 60, 60, 42, 0,120, 80, 500, 2, 2, 1,0,1, 300, 2500)
G0 Z100
M30
• SLOT2
Formato:
SLOT2
(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, NUM, AFSL, WID, CPA, CPO, RAD, STA1, INDA,
FFD, FFP1, MID, CDIR, FAL, VARI, MIDF, FFP2, SSF)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
DPR = Profundidade final do rasgo relativa ao plano de referência (sem sinal).
107
NUM = Número de rasgos.
AFSL = Comprimento angular do rasgo (sem sinal).
WID = Largura da ranhura (sem sinal).
CPA = Centro do círculo em X (absoluto).
CPO = Centro do círculo em Y (absoluto).
RAD = Raio do círculo (sem sinal).
STA1 = Ângulo inicial.
INDA = Ângulo de incremento.
FFD = Avanço de penetração.
MID = Profundidade de corte (sem sinal).
CDIR = Direção do desbaste G2 ou G3.
FAL = Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).
VARI = Modo de trabalho.
0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF = Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).
FFP2 = Avanço de acabamento.
SSF = Rotação para acabamento.
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão. Os pontos de
início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos Antes de
ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente, pois
108
o comando monitora a ferramenta durante o ciclo. Durante a usinagem, o
sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os valores mostrados no
display serão como se usinado sobre o 1º eixo. Os parâmetros não necessários
podem ser omitidos no bloco de programação ou receberem valor zero (0). No
caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de
erro abortando a usinagem.
Exemplo:
109
• POCKET1
Formato:
POCKET1
(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, LENG, WID, CRAD, CPA, CPO, STA1, FFD, FFP1, MID, CDIR, FAL, VARI, MIDF, FFP2, SSF)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
DPR = Profundidade final do rasgo relativa ao plano de referência (sem sinal).
LENG = Comprimento do alojamento (sem sinal).
WID = Largura do alojamento (sem sinal).
CRAD = Raio do canto.
CPA = Centro do retângulo em X (absoluto).
CPO = Centro do retângulo em Y (absoluto).
STA1 = Ângulo do alojamento.
FFD = Avanço de penetração.
FFP1 = Avanço de desbaste.
MID = Profundidade de corte (sem sinal).
CDIR = Direção do desbaste G2 ou G3.
FAL = Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).
VARI = Modo de trabalho.
0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF = Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).
FFP2 = Avanço de acabamento.
SSF = Rotação para acabamento.
110
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem colisões, o centro do
alojamento e o plano de retorno. O ponto de início do alojamento é atingido
através de um movimento rápido. Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o
corretor da ferramenta correspondente, pois o comando monitora a ferramenta
durante o ciclo. No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do
alojamento. Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).
Exemplo:
111
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET1 (5, 0, 2, -15, 70, 50, 8, 60, 40, 0, 80, 500, 3, 2, 1, 0, 1, 300, 2000)
G0 Z100
M30
• POCKET2
Formato:
POCKET2
(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, PRAD, CPA, CPO, FFD, FFP1, MID, CDIR, FAL,
VARI, MIDF, FFP2, SSF)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
DPR = Profundidade final do rasgo relativa ao plano de referência (sem sinal).
PRAD = Raio do alojamento (sem sinal).
CPA = Centro do círculo em X (absoluto).
CPO = Centro do círculo em Y (absoluto).
FFD = Avanço de penetração.
FFP1 = Avanço de desbaste.
MID = Profundidade de corte (sem sinal).
CDIR = Direção do desbaste G2 ou G3.
FAL = Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).
VARI = Modo de trabalho.
112
0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF = Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).
FFP2 = Avanço de acabamento.
SSF = Rotação para acabamento.
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem colisões, o centro do
alojamento e o plano de retorno. O incremento de profundidade sempre ocorre
no centro do bolsão, pode ser conveniente uma furação prévia de alívio. O
ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo. Os
parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).
113
Exemplo:
114
• POCKET3
Formato:
POCKET3 (RTP, RFP, SDIS, DP, LENG, WID, CRAD, PA, PO, STA, MID, FAL,
FALD, FFP1, FFD, CDIR, VARI, MIDA, AP1, AP2, AD, RAD1, DP1)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
LENG = Comprimento do alojamento.
WID = Largura do alojamento.
CRAD = Raio do canto do alojamento (sem sinal).
PA = Centro do alojamento, em X (absoluto).
PO = Centro do alojamento, em Y (absoluto).
STA1 = Ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal).
MID = Profundidade máxima de incremento (sem sinal).
FAL = Sobremetal para acabamento nas faces do alojamento (sem sinal).
FALD = Sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal).
FFP1 = Avanço para a usinagem da superfície.
FFD = Avanço usado para o incremento na profundidade.
CDIR = Direção de fresamento: (sem sinal).
0 = fresamento em sentido direto (sentido de giro do eixo árvore).
1 = fresamento oposto.
2 = em G2 (independente da direção do eixo árvore).
3 = em G3.
VARI = Modo de usinagem: (sem sinal).
1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento.
115
2 = acabar
Dezena / Valores:
0 = vertical no centro do alojamento em G0
1 = vertical no centro do alojamento em G1
2 = sobre trajetória helicoidal
3 = oscilar no eixo longitudinal do alojamento
Os outros parâmetros podem ser preestabelecidos opcionalmente. Determinam
a estratégia de imersão e a sobreposição durante o escareamento: (todos sem
sinal).
MIDA = Largura máxima de incremento, ao desbastar o alojamento.
AP1 = Dimensão bruta do comprimento do alojamento.
AP2 = Dimensão bruta da largura do alojamento.
AD = Dimensão bruta da profundidade do alojamento.
RAD1 = Raio da trajetória na imersão (referente a trajetória de centro da
ferramenta), ou seja, ângulo máximo de imersão para o movimento oscilante.
DP1 = Profundidade de aproximação por rotação durante a imersão na
trajetória helicoidal.
116
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem colisões, o centro do
alojamento e o plano de retorno. O ponto de início do alojamento é atingido
através de um movimento rápido. Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o
corretor da ferramenta correspondente, pois o comando monitora a ferramenta
durante o ciclo. No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do
alojamento. Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).
Exemplo:
117
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET3 (5, 0, 2, -15, 70, 50, 8, 60, 40, 0, 2, 0.3, 0.2, 300, 80, 2, 11)
G0 Z100
M30
• POCKET4
Formato:
POCKET4
(RTP, RFP, SDIS, DP, PRAD, PA, PO, MID, FAL, FALD, FFP1, FFD, CDIR,
VARI, MIDA, AP1, AD, RAD1, DP1)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
PRAD = Raio do alojamento (sem sinal).
PA = Centro do alojamento, em X (absoluto).
PO = Centro do alojamento, em Y (absoluto).
MID = Profundidade máxima de incremento (sem sinal).
FAL = Sobremetal para acabamento nas faces do alojamento (sem sinal).
FALD = Sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal).
FFP1 = Avanço para a usinagem da superfície.
FFD = Avanço usado para o incremento na profundidade.
CDIR = Direção do fresamento: (sem sinal).
118
0 = fresamento em sentido direto (sentido de giro do eixo árvore).
1 = fresamento oposto.
2 = em G2 (independente da direção do eixo árvore).
3 = em G3.
VARI = Modo de usinagem: (sem sinal).
1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento.
2 = acabar.
Dezena / Valores:
0 = vertical no centro do alojamento em G0.
1 = vertical no centro do alojamento em G1.
2 = sobre trajetória helicoidal.
3 = oscilar no eixo longitudinal do alojamento.
119
NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro. A posição de aproximação
pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem colisões, o centro do
alojamento e o plano de retorno. O ponto de início do alojamento é atingido
através de um movimento rápido. Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o
corretor da ferramenta correspondente, pois o comando monitora a ferramenta
durante o ciclo. No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do
alojamento. Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de
programação ou receberem valor zero (0).
Exemplo:
120
• CYCLE71
Formato:
CYCLE71
(RTP, RFP, SDIS, DP, PA, PO, LENG, WID, STA, MID, MIDA, FDP, FALD, FFP1, VARI)
Onde:
RTP = Plano de retorno (absoluto).
RFP = Plano de referência (absoluto).
SDIS = Ponto de aproximação (sem sinal).
DP = Profundidade do rasgo (absoluto).
PA = Ponto de início em X (absoluto).
PO = Ponto de início em Y (absoluto).
LENG = Comprimento do alojamento em X.
WID = Largura do alojamento em Y.
STA = Ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal).
MID = Profundidade máxima de incremento (sem sinal).
MIDA = Largura máxima de incremento.
FDP = Percurso livre no plano.
FALD = Sobremetal para acabamento na profundidade.
FFP1 = Avanço para a usinagem da superfície.
VARI = Modo de usinagem: (sem sinal).
Valores:
1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
Dezena / valores:
1 = paralelo em X, em uma direção
2 = paralelo em Y, em uma direção
3 = paralelo em X, com direção alternativa
4 = paralelo em Y, com direção alternativa
FDP1 = Trajetória de ultrapassagem na direção de penetração.
121
NOTAS:
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo. Os
parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).
Exemplo:
122
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
CYCLE71 (5, 0, 2, -2, 20, 20, 50, 40, 0, 1, 8, 3, 0, 200, 11, 1)
G0 Z100
M30
• CYCLE72
Formato:
CYCLE72
(KNAME, RTP, RFP, SDIS, DP, MID, FAL, FALD, FFP1, FFD, VARI, RL, AS1,
LP1, FF3, AS2, LP2)
Onde:
123
Dezenas / valores:
0 = percursos intermediários em G0.
1 = percursos intermediários em G1.
Centenas / valores:
0 = retorno em percursos intermediários até a RTP.
1 = retorno em percursos intermediários até a RTP + SDIS.
2 = retorno em percursos intermediários por SDIS.
3 = sem retorno em percursos intermediários.
RL = Contornar à direita ou à esquerda (em G41 ou G42, sem sinal).
AS1 = Definição do percurso de aproximação: (sem sinal).
Valores:
1 = linha reta, tangencial.
2 = semicírculo.
3 = quarto de círculo.
Dezenas /valores:
0 = aproximar-se do contorno no plano.
1 = aproximar-se do contorno sobre uma trajetória no espaço.
LP1 = Comprimento do percurso de aproximação (linha reta) ou raio da
trajetória do centro da fresa do arco de círculo de entrada (círculo) (sem sinal).
124
NOTAS:
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir,
sem colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno. Antes de ativarmos
o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente, pois o
comando monitora a ferramenta durante o ciclo. Os parâmetros não
necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou receberem valor
zero (0).
Exemplo:
125
G54 G40 G17 G90 G71
T01 M6 D1
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
CYCLE72 ("PERFIL", 5, 0, 2, -10, 2, 0.3, 0.2, 500, 80, 011, 42, 01, 10)
G0 Z100
M30
PERFIL
G90 G1 X20 Y20
X80
Y60
X40 Y70
X20 Y40
Y20
M17
* Estrutura de Programação
126