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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
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TORNO CNC – FAGOR 8055 T
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
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TORNO CNC – FAGOR 8055 T
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
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TORNO CNC – FAGOR 8055 T
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
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TORNO CNC – FAGOR 8055 T
Antes de programar é necessário:
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Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da
operação a ser executado, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os
avanços e as potências requeridas da máquina. Os cálculos necessários na obtenção de
tais parâmetros são os seguintes:
π*D*N
VC =
1000
onde:
VC = Velocidade de corte (m/min.)
D= Diâmetro (mm)
N= Rotação de árvore
Uma vez definido o valor da velocidade de corte para uma determinada ferramenta
efetuar uma usinagem, a rotação é dada pela fórmula:
VC * 1000
RPM
π*D
Avanço (F)
Obedecendo a regra da mão direita, e uma origem determinada, tais retas representam os
eixos de movimento da máquina (X,Y,Z), através dos quais serão tomadas as medidas
dimensionais das peças utilizadas para a programação.
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No Torno para a programação CNC, o sistema de coordenadas utilizado compõe-se de
dois eixos (X e Z), cujo ponto de intersecção corresponde a origem, ou seja, ao ponto zero
do sistema, e toma como referência a linha de centro do eixo árvore da máquina, onde
todo movimento transversal a ele corresponde ao eixo de coordenadas X (em geral relativo
a diâmetro), e todo movimento longitudinal corresponde ao eixo Z (comprimento).
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Sistema de Coordenadas Absolutas
Neste sistema, na origem pré-estabelecida como sendo X0, Z0, o ponto X0 é definida pela
linha de centro do eixo árvore, e Z0 é definida por qualquer linha perpendicular à linha de
centro do eixo árvore.
Origem (X0,Z0)
Fig. 1
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TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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Fig. 2
MOVIMENTO COORDENADAS
em A X0 Z35
De D para E X100 Z0
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Sistema de Coordenadas Incrementais
Qualquer deslocamento efetuado irá gerar uma nova origem , ou seja qualquer ponto
atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passará a ser o ponto alcançado.
Todas as medidas são feitas através da distância a ser deslocada. Note-se que o ponto A
é a origem do deslocamento para o ponto B, e B será a origem para o deslocamento até o
ponto C, e assim sucessivamente.
MOVIMENTO COORDENADAS
em A X0 Z0
De A para B X40 Z0
De C para D X40 Z0
De D para E X0 Z-25
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Pontos de Referência
N - Ponto de Trajetória
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Ponto de Referência de Máquina R
O ponto de Referenciamento é uma coordenada definida na área de trabalho
através de chaves limites e cames, que servem para a aferição e controle do sistema de
medição dos eixos de movimento da máquina Tal coordenada é determinada pelo
fabricante da máquina.
Ponto de Trajetória N
O ponto de trajetória "N" é um ponto no espaço. Porém, uma vez referenciada a
máquina suas coordenadas de posicionamento dentro da área de trabalho são
reconhecidas pelo comando, e servirá como referência na obtenção dos balanços das
ferramentas (bX, bZ), quando montadas na máquina durante a preparação da mesma, (ver
ponta útil da ferramenta).
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A composição de um programa CNC baseia-se nas informações geométricas e
tecnológicas necessárias para a execução de uma determinada peça. Tal composição
deverá ser estruturada com os seguintes elementos:
1. Cabeçalho
Através do cabeçalho do programa são introduzidos as funções que determinam
os modos de programação, necessários a execução do programa, tais como o sistema de
coordenadas empregado, o plano de trabalho desejado, o sistema de medição e etc.
2. Chamada de ferramenta
A chamada das ferramentas operantes é feita através da função auxiliar "T"
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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(formato T2, dois dígitos), cujos dígitos numéricos definem o número da ferramenta e
corretor com a função auxiliar “D” (formato D2, dois dígitos), e também pelas instruções
essenciais a sua utilização tais como definição de Zero Peça, Definição de RPM e Sentido
de giro.
Atenção: Este é um dado muito importante, pois caso queira iniciar uma usinagem
no meio do programa, por exemplo para uma correção de medida, na falta da origem a
ferramenta procura o zero máquina, e ai a colisão é inevitável.
A função G92 deverá ser utilizada sempre que for feita a programação usando a
função G96, pois ela tem por finalidade limitar a RPM máxima aplicada, indiferente do
diâmetro usinado. Já a função miscelânea M03 (sentido anti-horário de giro) ou M04
(sentido horário de giro) definem o sentido de giro da placa, visto frontalmente.
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3. Blocos de Usinagem
Um bloco de usinagem contém todas as informações necessárias à execução de uma
etapa do programa. E pode ser subdividido em várias linhas de programação.
É permitida a programação sem numeração de bloco, porém, neste caso não será possível
o adiantamento do programa para um bloco intermediário nem a utilização de instruções
de salto.
4. Ponto de troca
O ponto de troca é um posicionamento definido na programação para promover as trocas
de ferramentas necessárias à execução da peça.
5. Final de Programa
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Estrutura básica de programação
Um programa CNC deverá ser estruturado basicamente pelos seguintes elementos:
Obs.: Na maioria dos comandos estas funções de programação são "Default", ou seja, são
condições básicas de funcionamento.
Chamada de ferramenta
:
:
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Definição de rotação
(com variação de rotação)
:
ou
N130 G97 S1500 M03 (programação em RPM direto /Valor de RPM e sentido de giro)
:
Blocos de usinagem
:
N170 G01 X80. Z60 F.25 (Interpolação linear com avanço programado)
16 :
Trocas de ferramentas
Final de programa
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As funções Preparatórias "G" formam um grupo de funções que definem a máquina
O que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber uma
determinada informação.
NÃO MODAIS: São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém. Dentre as várias
instruções não modais podemos citar as funções G02 (interpolação circular anti-horária) e
G03 (interpolação circular horária).
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As funções Miscelâneas "M" formam um grupo de funções que abrangem os
recursos da máquina não cobertos pelas funções preparatórias, posicionamento, auxiliares
e especiais, ou seja, são funções complementares.
As funções Miscelâneas estão definidas de acordo com a norma DIN 66025 dentre
as quais podemos destacar as seguintes:
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As funções auxiliares formam um grupo de funções que completam as informações
transmitidas ao comando através das funções preparatórias e funções de posicionamento,
principalmente com informações tecnológicas.
Função N
Cada bloco ou sentença de informação é identificado pela função "N", seguida de
até 4 dígitos.
Função S
Através desta função o comando recebe informações quanto ao valor da
velocidade de corte de duas maneiras diferentes:
DIRETA:
Quando utilizado junto com a função G96, o valor da função auxiliar "S", entra
como valor de velocidade de corte constante, com o qual o comando executa os cálculos
de RPM em função do diâmetro da peça, ocasionando assim uma variação de rotação
durante a usinagem.
Exemplo:
Quando utilizado com a função G97 o valor da função auxiliar "S", entra apenas
como valor de rotação constante a ser usada da máquina, com um formato de função S4
(4 dígitos).
Exemplo:
Função T
Exemplo:
N40 T01 D1
Onde:
O primeiro numeral (T01) representa qual ferramenta será usada.
O segundo numeral (D1), representa o corretor usado para as medidas e desgaste
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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Função F
Através da função "F" programa-se a velocidade de avanço para o trabalho em
usinagem. Este avanço poderá ser em pol./rot. (quando utilizada as funções G20 com
G98), ou em mm/rot. (quando utilizada as funções G21 com G99).
Nota: Na maioria dos comandos, ligou a máquina ela já assume G21 com G99
(mm/rot.) como condição básica de funcionamento.
Exemplo:
Função GOTO
A instrução GOTO provoca um salto dentro do mesmo programa, ao bloco definido
mediante a etiqueta N (Número da linha). A execução do programa continuará depois do
salto, a partir do bloco indicado.:
Exemplo:
X30 Z20
:
G00 Interpolação linear com avanço rápido
A função G00 realiza movimentos nos eixos da máquina com a maior velocidade
de avanço disponível, portanto, deve ser utilizada somente para posicionamentos sem
nenhum tipo de usinagem.
Exemplo:
:
N10 G00 X95. Z70. ;
:
Observações:
• A função G00 é Modal, portanto cancela (G01, G02, G03).
• Graficamente é representada por linhas rosas e é dada em metros por minuto.
• Utilizar a função G00 somente para posicionamentos sem nenhum tipo de
usinagem. 23
• Função entre parênteses é opcional.
G01 Interpolação linear com avanço programado
A função G01 realiza movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado
através das coordenadas de posicionamento descritas, utilizando-se de uma velocidade de
avanço (F) pré-determinada pelo programador.
Sintaxe da sentença: G01 (G36 R...) (G39 R...) X... Z... (Q...) (R...) F... (M...)
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Onde:
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Exemplo:
Observações:
Objetivo:
1. DESENHO DA PEÇA:
Material: Aço O 41 mm X 35 mm
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3. PROGRAMA:
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Função de chanfrar e arredondar cantos
Exemplo:
G01 X0 Z0 F.25
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G02 - G03 Interpolação circular
Nas interpolações circulares a ferramenta deve deslocar-se entre dois pontos,
executando a usinagem de arcos pré-definidos, através de uma movimentação apropriada
e simultânea dos eixos.
A interpolação circular é regida pela regra da mão direita e deslocará a ferramenta
da seguinte forma:
- G17 plano X - Y
- G19 plano Y - Z
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C - Do ponto inicial (P1) até o ponto final (P2) descrevendo uma trajetória circular, levando
em consideração um determinado valor de raio ou o posicionamento do centro do arco em
relação ao ponto inicial (P1).
Sintaxe da Sentença: G02 / G03 X... Z... R... (F...) (Ponto final P2)
Onde:
X - Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z - Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento).
R - Raio
F - Valor de avanço
Exemplo:
:
N20 G01 X30. Z35. ; (Ponto inicial P1) 29
N25 G03 X40. Z30. R5. ; (Ponto final P2)
:
Obs.:
As funções G02 e G03 não são modais, e após sua utilização, devemos confirmar
o próximo código "G" para movimentos subsequentes.
2 - Através das coordenadas do centro do arco de forma Incremental, pelas funções "I" e
"K", a partir do posicionamento inicial da interpolação (P1) .
Sintaxe da Sentença: G02 / G03 X... Z... I... K... (Ponto final P2)
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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Onde:
G02 ou G03 - Chamada da função
X - Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z - Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento).
I - Coordenada do centro do arco, paralela ao eixo X. (incremental)
K- Coordenada do centro do arco, paralela ao eixo Z. (incremental)
Exemplo:
:
N20 G01 X30 Z35 ; (Ponto inicial P1)
N25 G03 X40 Z30 I0 K- 5 ; (Ponto final P2)
:
30
Exemplo da Função G02 ou G03 com R
Objetivo:
Aplicar as funções de Interpolação Circular G02/G03, usando a função "R" e, ou “I” e “K”,
somente como acabamento.
1. DESENHO DA PEÇA:
Sintaxe da Sentença:
Exemplo 01 (Canal)
N55 G00 X0 Z2
32 :
Compensação do raio da ferramenta
As funções de compensação G41 e G42, se baseiam na regra da mão direita, e
selecionam o valor do raio da ponta da ferramenta, estando ela à esquerda ou à direita da
peça a ser usinada, vista em relação ao sentido do avanço de corte da ferramenta, para os
devidos cálculos de compensação, devendo após sua utilização ser canceladas pela
função G40.
A função G41 é Modal, portanto cancela G40 e seleciona o valor do raio do inserto
para os cálculos de compensação, estando à esquerda da peça a ser usinada, vista em
relação ao sentido de avanço de corte.
Exemplo:
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
Compensação do raio da ferramenta G42 (à direita)
Como na função G41 a função G42 deverá ser programada no mesmo bloco de
aproximação.
Exemplo:
N40 G01 G42 X... Z... F... ; (Este bloco será utilizado para a compensação)
Observações:
1. A escolha do código G41 ou G42 adequado para cada caso, será feito em função
do sentido longitudinal de corte na usinagem.
2. Alguns comandos não permitem usar o código G00 (avanço rápido) quando se
estiver compensando o raio da ferramenta.
3. Os ciclos fixos não são possíveis quando estiver compensando o raio da
ferramenta.
A função G40 deve ser programada no ultimo bloco de avanço linear sobre a peça,
pois se utiliza o bloco posterior com avanço linear G01 para efetuar a descompensação,
onde se recomenda que não haja nenhum tipo de usinagem.
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Exemplo:
N40 G01 G40 X... Z... F... ; (Este bloco será utilizado para a descompensação)
Códigos de compensação do raio da ferramenta Torre Dianteira
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Códigos:
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G70 Programação em Polegada
Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados
dimensionais em polegada.
G53 (Cancela)
A função G54, assim como G55, G56 e G57 são funções que definem na
programação a origem Zero Peça. Na preparação da máquina, ela representa uma
distância pré-definida entre o ponto zero máquina "M", e o ponto zero peça "W", e seus
valores referem-se somente ao eixo "Z".
Observações:
Uma peça poderá ter mais que uma origem zero peça "W", conforme a
necessidade.
Os códigos G54 e G55, G56, G57, quando utilizados, devem ser programados
para todas as ferramentas do programa que exijam a confirmação da mudança do zero
peça, a não observância deste detalhe em certas condições, como por exemplo uma
usinagem iniciando no meio do programa onde o comando levará em consideração o zero
máquina poderá acarretar em colisões indesejáveis.
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G92 Definição de Origem temporária / Limite de RPM
Exemplo:
Estamos permitindo que o eixo árvore gire até 3000 RPM no máximo.
Muitas máquinas ao serem ligadas já assumem G95 com a função G71 (mm/rot.), 37
como condição básica de funcionamento.
G96 Programação em Velocidade de Corte Constante
A função G96 é Modal e seleciona o modo de programação em velocidade de
corte constante, cujo objetivo é promover a variação calculada da RPM através da função
auxiliar "S".
A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada
através da programação da função G92.
Fórmulas:
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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Onde:
N = RPM
Vc = Velocidade de corte
D = Diâmetro usinado
Obs.:
Quanto maior o diâmetro menor o RPM, e quanto menor o diâmetro maior o RPM.
Nota:
A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada
programando-se a função G92.
Exemplo:
N40 G96 S200 M03 (Prog. em velocidade de corte constante / valor de Vc e sentido de
giro)
:
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G97 Programação em RPM direta
A função G97 é Modal e seleciona o modo de programação em RPM direta, cujo
valor é dado pela função auxiliar "S" usando um formato S4 (4 dígitos), desta forma não
haverá variação de rotação.
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
:
N65 G97 S2500 M3; (Prog. em RPM direta / Valor da RPM e sentido de giro)
A função M00 é programada geralmente para que o operador possa virar a peça
na placa, trocar a ferramenta manualmente, trocar faixas de rotações, etc.
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A função M03 é cancelada por: M00, M02, M05 e M30.
M04 - Sentido horário de rotação do eixo árvore
Esta função gira o eixo árvore no sentido horário olhando-se frontalmente.
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O FAGOR 8055 T, oferece uma gama de ciclos automáticos de diferentes tipos. Dentre
as principais se destacam os:
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G68 - Ciclo de desbaste Longitudinal
Sintaxe da sentença:
G68 X... Z... C... D... L... M... (K...) F... H... S... E... (Q...)
Onde:
Observações:
DESENHO DA PEÇA:
43
PROGRAMA:
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G68 – Exemplo de Fixação Interno
Objetivo:
DESENHO DA PEÇA:
Material: Aço O 65 mm X 50 mm
45
PROGRAMA:
G01 Z-23
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G81- Ciclo de Torneamento Cônico Longitudinal
G81 X... Z... Q... R... C... D... L... M... F... H...
Onde:
PROGRAMA:
G81 X20 Z0 Q80 R-75 C1.5 D1 L0.25 M1 F0.2 H0.15 (Chamada do ciclo)
G82 X... Z... Q... R... C... D... L... M... F... H...
Onde:
PROGRAMA:
G82 X10 Z0 Q60 R-13 C2 D1.5 L0.3 M0.25 F0.2 H0.15 (Chamada do ciclo)
Este ciclo permite efetuar uma perfuração axial ou um rosqueamento com macho.
A execução de uma ou outra operação depende do formato de programação utilizado. Se
define o parâmetro "B=0" efetua um roscado com macho e se define "B>0" efetua uma
perfuração.
Sintaxe da sentença:
Furação:
G83 X... Z... I... B... D... K... H... C... (R...) 51
Rosqueamento:
H - Define a distância que retrocederá de modo rápido (G00) depois de cada perfuração.
Se não se programa ou se programa com valor 0, retrocederá até o ponto de
aproximação.
C - Define a distância de aproximação para o próximo passo de perfuração. Se não se
programa se toma o valor de 1 milímetro.
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
R - No ciclo de perfuração é opcional, indica o fator que reduz o passo de furação "B". Se
não se programa ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.
Se não se programa se toma o valor 0, roscado com macho. Para poder efetuar um
roscado rígido é necessário que o eixo-árvore correspondente (principal ou
secundário) se encontre preparado para trabalhar em laço, isto é, que disponha de um
sistema motor-regulador e de codificador de eixo-árvore.
Observações:
52
G83 – Exemplo:
Objetivo:
Sintaxe da sentença:
G84 X... Z... Q... R... C... D... L... M... F... H... I... K...
Onde:
Observações:
G84 – Exemplo:
Objetivo:
55
Calculo:
35
10
x = √1125
x = 33.541
PROGRAMA:
G84 X70 Z0 Q20 R-33.541 C1 D1 L0.3 M0.1 F0.2 H0.15 I-35 K0 (Chamada do ciclo)
G84 X... Z... Q... R... C... D... L... M... F... H... I... K...
Onde:
Observações:
G85 – Exemplo:
Objetivo:
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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PROGRAMA:
G85 X80 Z-22 Q15 R0 C1 D1 L0.3 M0.1 F0.2 H0.15 I-32.5 K-18 (Chamada do ciclo)
59
G88- Ciclo fixo de canal
Sintaxe da sentença:
Onde:
60
Observações:
As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do eixo
árvore, etc.) devem programar-se antes da chamada ao ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e
as mesmas funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a
compensação de raio da ferramenta se encontrava ativa, continuando a execução do
programa com a função G40.
A ferramenta deve estar situada com relação à peça, a uma distância, no eixo X,
superior ou igual à indicada no parâmetro "D" (distância de segurança) de definição do
ciclo fixo.
Se a largura do canal é menor que a largura da ferramenta de corte (NOSEW), o
CNC visualizará o erro correspondente.
G88 – Exemplo:
Objetivo:
61
PROGRAMA:
62
G86- Ciclo de Rosqueamento
G86 X... Z... Q... R... I... B... E... D... L... C... (J...) (A...)
Onde:
I - Define a profundidade da rosca. Terá valor positivo nas roscas externas e negativo nas
internas. (raio)
63
• Se for programado com valor positivo, a profundidade de cada passada estará
em função do número da passada correspondente.
Desta maneira a profundidade de corte, conforme o eixo X, será:
B, B√2,B√3, B√4, ... B√n
C - Passo da rosca.
J - Saída de rosca. Define a que distância, conforme o eixo Z, do ponto final da rosca
(R,Q) começa a saída da mesma.
• Se for programado com valor positivo, a ferramenta se desloca diretamente
desde o ponto "J" à distância de segurança Xs, Zs.
• Quando se programa com valor negativo, a ferramenta se desloca desde o ponto
"J" ao ponto final da rosca (R,Q), e posteriormente à distância de segurança Xs.
• Se não se programa se toma o valor 0 (rosca cega).
64
A - Define o ângulo de penetração da ferramenta. Estará referido ao eixo X e se não se
programa, se toma o valor 30º.
• Se programa A=0, a rosca se realizará com penetração radial.
• Se o valor atribuído ao parâmetro "A" é a metade do ângulo da ferramenta, a
penetração se realiza tangenciando o flanco da rosca.
• Se programa A com valor negativo, a penetração se realizará em ziguezague,
alternando em cada passada o flanco da rosca.
Observações:
G86 – Exemplo:
Objetivo:
65
CALCULO:
Altura do dente:
H = (0,65 x 1,5)
H = 0,975
PROGRAMA:
G86 X30 Z0 Q30 R-25 I0.975 B0.25 E0.1 D3 L0.1 C1.5 (Chamada do ciclo)
TORNO CNC – FAGOR 8055 T
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G86 – Exemplo 2:
Objetivo:
66
CÁLCULO:
20º
60
Tg 20º = x
60
x = 21,84
PROGRAMA 2:
G86 X21.84 Z0 Q50 R-60 I1.913 B0.25 E0.1 D3 L0.1 C2.209 (Chamada do ciclo)
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