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Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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PARTE 1 - A MATEMATICA: UMA CONSTRUÇÃO
DA HUMANIDADE
A Matemática e o dia-a-dia
Assim como esse, outros problemas que o homem tem resolvido em seu
cotidiano deram grande impulso ao conhecimento da humanidade e, em
particular, ao conhecimento matemático.
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A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE
APRENDIZAGEM
. O estudo da história da matemática permite-nos compreender a origem
das ideias que deram forma à nossa cultura e, também, observar os aspectos
humanos do seu desenvolvimento. Através da compreensão sobre o referido
contexto evolutivo da matemática, podemos entender os pensadores e suas
teorias, bem como estudar as causas e o contexto histórico-social em que elas
foram desenvolvidas. Assim, a história é um ótimo instrumento para o
ensino/aprendizado da própria matemática, na medida em que contempla a
interdisciplinaridade e estabelece conexões com várias outras manifestações
da história da cultura.
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demonstrando sua importância no cotidiano do aluno quando explica o porquê
de se ensinar este ou aquele conteúdo.
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do número de professores que percebe que a maior parte do interesse e do
êxito dos alunos no estudo matemático, assim como em outras ciências do
conhecimento, melhora consideravelmente quando os ajudamos a fazer as
conexões entre a informação nova (conhecimento) e as suas experiências ou
conhecimentos anteriores.
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É preciso salientar que uma das grandes dificuldades do ensino da
matemática contextualizada é precisamente o que seja ensinado esteja
carregado de significado e tenha sentido para o aluno, talvez esse seja um dos
grandes desafios do professor contextual.
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Desde as civilizações mais antigas, as taxações das propriedades eram
feitas com base em medições da terra. Heródoto, historiador grego, que viveu
no século V a.C., refere-se às origens da geometria, ao escrever a história dos
egípcios:
Disseram-me que este rei (Sesóstris) tinha repartido todo o Egipto entre
os egípcios, e que tinha dado a cada um uma porção igual e retangular de
terra, com a obrigação de pagar por ano um certo tributo. Que se a porção de
algum fosse diminuída pelo rio (Nilo), ele fosse procurar o rei e lhe expusesse o
que tinha acontecido à sua terra. Que ao mesmo tempo o rei enviava
medidores ao local e fazia medir a terra, afim de saber de quanto ela estava
diminuída e de só fazer pagar o tributo conforme o que tivesse ficado de terra
(Livro II – Euterpe, apud Caraça, 1952, p. 32).
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FIGURA 1 – Diagonal do quadrado de lado 1
d 1
1
d = 1 + 12 = 2
2 2
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água, o valor do salário mínimo, o pagamento em parcelas e os descontos. O
seu uso evidencia como a Matemática pode auxiliar a formação do aluno
enquanto cidadão, consciente de suas responsabilidades e atento aos
problemas sociais do nosso país.
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os brinquedos, e a literatura infantil são extremamente importantes na
contextualização dos conhecimentos matemáticos. Eles exploram o lúdico, a
imaginação, o “faz de conta”. Por exemplo, é possível propor jogos de trilha
relacionados com a adição e a multiplicação. Jogos tipo “banco imobiliário”
podem desempenhar a mesma função, além de envolverem uso do dinheiro, o
que é socialmente importante. Muitas coleções sugerem a confecção de
materiais para jogos. Mobilizar os alunos na preparação do próprio jogo é uma
prática bastante positiva, pois a atividade favorece o trabalho em grupo e
possibilita o enfoque de vários conceitos matemáticos.
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elevadas, por envolverem distâncias de centenas ou de milhares de
quilômetros. Dados de produção agrícola, ou industrial, também possibilitam o
trabalho com várias unidades de medida, e com o sistema monetário. E mais,
familiarizam a criança com a representação decimal de grandezas, por
exemplo, ao apresentar a informação de que 1,3 t significa 1300 kg. Em
estágios um pouco mais avançados da escolaridade, pode-se trabalhar com
produção por hectare, densidade demográfica, regimes pluviométricos, renda
per capita, entre outros assuntos. São muitas as possibilidades, como as que
envolvem porcentagens, gráficos de colunas, barras ou setores, pictogramas,
etc. A leitura do capítulo sobre o tratamento da informação neste livro contém
muitas ideias a este respeito.
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Os livros didáticos costumam recorrer à história da Matemática, para:
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pouquíssimos dentre eles chegaram a sistemas de numeração posicionais: os
mesopotâmios, os chineses, os maias, os hindus e os árabes, em épocas
diferentes, conforme os registros históricos.
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vazia, na representação de seus números. Mas este símbolo não era um
número, não se operava com ele. Tudo indica que foram os hindus, em torno
de 600 d.C., que criaram o zero como um número, com qual podemos operar
livremente, como fazemos com os outros. O surgimento desse número é
considerado por alguns estudiosos como uma das maiores criações da
humanidade.
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campos numéricos. O trabalho com a grandeza temperatura, por sua vez, é
bem interessante para que a criança amplie os significados assumidos pelos
números e entenda o zero como número corresponde à origem em um eixo e
não somente como inexistência e “guardador de lugar”. Conhecimento que
auxiliará, em anos posteriores, a introdução dos números negativos.
O ponteiro das horas “anda” 30º a cada hora. Por seu turno, o ponteiro
dos minutos leva 60 minutos para uma volta completa (360º), e por isso “anda”
6º a cada minuto. O ponteiro dos minutos percorre, então, em 5 minutos, o
mesmo ângulo de 30º que o ponteiro das horas percorre em uma hora. Assim,
temos uma articulação importante entre o estudo da grandeza tempo, das
estruturas multiplicativas, e do ângulo e sua medida.
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contextos em si mesmos, mas o significado que o conceito matemático assume
em cada um deles. As situações da combinatória, um dos campos da
Matemática, são fonte importante para relacionar um dos significados da
multiplicação, com problemas de contagem de possibilidades. A disposição
retangular dos objetos, tópico da geometria, também pode ser tratada como um
dos contextos essenciais na atribuição de significados da multiplicação. As
comparações entre grandezas de mesma espécie, tanto as comparações
aditivas quanto as multiplicativas, também definem significados fundamentais,
da adição e da multiplicação.
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A imagem da Figura 3 mostra que, no caso, o pedreiro utilizou
comprimento do bloco para garantir que, no início, meio e fim das vigas, fosse
mantida a mesma distância entre elas, para que ficassem paralelas. A
recuperação e a valorização desse conhecimento social podem auxiliar o aluno
a entender o paralelismo como algo que conserva a distância entre as duas
linhas.
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o aluno a entender a multiplicação. Do mesmo modo, pode ser utilizada para
que seja discutida a propriedade comutativa da multiplicação – linha por coluna
ou coluna por linha. E não é só! Os diferentes contextos podem ajudá-lo,
professor, a discutir as diversas soluções possíveis de um mesmo problema
matemático. Por exemplo:
6 , 12 , 18 , 24 , ...
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planta-baixa (da arquitetura ou engenharia), define-se uma razão entre os
comprimentos no desenho e os comprimentos reais – a esta razão dá-se o
nome de escala. Neste caso, a noção de semelhança entre figuras, tão
importante na geometria, ajuda a entender por que as plantas e os mapas
guardam a mesma forma daquilo que eles representam. A explicação vem do
fato de mantermos constante a escala (razão entre os comprimentos no
desenho e os comprimentos reais). A noção de razão também é muito
importante na definição de diversas taxas da Física, como velocidade,
densidade, e da Geografia, como a densidade demográfica, entre outras.
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Atualmente, essa distância é cada dia maior. Muitos vendedores, em
uma loja, utilizam programas fechados com planilhas e apenas podem incluir
os dados e não têm a menor ideia de como tais programas funcionam.
Aproximar o jovem da tecnologia e do conhecimento necessário para explicar
alguns elementos elaborados deve ser uma das funções da contextualização.
Estreitar essa distância é essencial para a formação dos cidadãos que, muitas
vezes, se enganam comprando diferentes produtos que têm a mesma
aplicação.
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filhos e os avós figuram como personagens benévolas, sempre a brincar com
as crianças. Faz-se igualmente mais e mais presente a consideração das
contribuições das etnias indígenas e dos descendentes de africanos para a
formação da sociedade brasileira. O mesmo pode ser dito em relação à
valorização do papel da mulher em nossa sociedade.
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conhecimento, nem sempre é tarefa fácil. A própria didatização do contexto o
transforma, naturalmente, em um contexto artificial.
Para saber quantos anos Pedrinho tem, some os números pares de sua
bermuda com os ímpares de sua capa e divida o resultado pelo menor dos
ímpares da bermuda.
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FIGURA 5 – Problema de contexto artificial
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grande capital do que aquele que apresenta as janelas do prédio. No entanto,
se a função do contexto for expandir e aprofundar o conhecimento das crianças
sobre o contexto, tudo se inverte. Para a criança da zona rural, o prédio será
importante e, para a do grande centro urbano, as plantações é que o serão.
Tia Maria tinha 25 melancias, comeu 18. Com quantas melancias tia
Maria ficou?
A criança respondeu:
“Não importa! Acudam tia Maria! Ela morreu ou está passando mal.”
É preciso cautela, ainda, para que não sejam criadas dificuldades para a
aprendizagem. Todo contexto que oferece um modelo para um conceito,
procedimento ou algoritmo matemático tem seus limites de validade. Um
exemplo recorrente em algumas coleções é o de se introduzir o conceito de
retas paralelas, um dos mais básicos da geometria, com base na ideia de “ruas
paralelas” em uma cidade. É necessário que se discutam os limites dessa
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correspondência e a diferença entre o significado matemático do termo
“paralela” e o seu significado no contexto do cotidiano. Essa dificuldade é
agravada, também, quando se opta por introduzir, primeiramente, o conceito de
segmentos paralelos – novamente com base nas “ruas paralelas” – para, em
seguida, definir retas paralelas. Nesse caso, o correto é adotar-se a ordem
inversa: primeiro, conceito de retas paralelas e, depois, o de segmentos
paralelos. Caso se defina, como se lê em alguns livros, que segmentos
paralelos são aqueles que não se encontram, comete-se um erro. Por exemplo,
os segmentos AB e CD, da Figura 6, não se encontram, mas eles não são
paralelos.
A B
É melhor, então, definir primeiro o que são retas paralelas, como retas
coplanares que não se encontram e, em seguida, dizer que segmentos
paralelos são aqueles que determinam retas para-lelas. Isso porque, em
geometria, procura-se passar, aos poucos, de conhecimentos intuitivos, de
“lições de coisas”, como se dizia antigamente, para um conhecimento
estruturado. E este último, se organiza exatamente em torno das noções de
ponto, reta e plano. Assim, devemos, bem cedo, acostumar o aluno com estes
conceitos básicos. Lembramos também que as ruas que, comumente, deno-
minamos de paralelas, nem sempre podem ser representadas por segmentos
paralelos, pois, se estes fossem prolongados eles se en-contrariam. Também
acontece, em muitas cidades, duas ruas serem denominadas de paralelas na
linguagem da população local e não serem representações de segmentos de
reta, por conterem trechos curvos. Por exemplo, é o que acontece, no Recife,
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com a Rua Monse-nhor Fabrício, que é conhecida, popularmente, como
paralela à Av. Caxangá. Mas, se observarmos o croquis abaixo (Fonte:
http://maps. google.com.br; escala não especificada) vemos que a Rua
Monsenhor Fabrício possui trechos não retilíneos:
Outro exemplo típico disso ocorre quando se utilizam objetos que são
modelizados pelas noções dos sólidos e das figuras geométricas planas como
contextos para essas noções. Por vezes, são cometidas impropriedades ao se
tentar contextualizar o conceito de sólido geométrico utilizando-se objetos do
dia a dia, como caixas, bolas, latas de óleo de cozinha. Em particular, a
introdução da nomenclatura “sólidos que rolam” – aqueles que possuem
superfícies curvas – e “sólidos que não rolam” – os que só possuem superfícies
planas – acarreta problemas, pois tal nomenclatura é artificial e, principalmente,
pode levar a noções errôneas. É comum dizer que um dado rola, por exemplo.
Além disso, vários objetos, inclusive do mundo infantil, com superfícies curvas
não rolam, como mostra a figura abaixo:
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FIGURA 8 – Bloco com superfície curva que não rola
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PARTE 3 FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
MATEMÁTICA E MUDANÇAS CURRICULARES NA
ESCOLA
Este artigo trata das diretrizes atuais para a formação do professor de
Matemática, destacando o papel deste profissional na análise e mudança dos
currículos escolares, em tempos de crise na educação. O objetivo é relacionar
a figura do professor pesquisador e reflexivo com atividades de formação,
desenvolvidas em nível de pós-graduação.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A teoria dos professores reflexivos propõe uma concepção de docência
como prática que, aliada à reflexão constante, conduz à criação de um
conhecimento específico, ligado à ação.
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relação a seus efeitos nas crianças, nas escolas e na própria sociedade. É um
professor que reflete em ação e sobre sua ação, preocupado em examinar o
que faz, por que o faz e como pode mudar o que faz.
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capacidade de equacionar e resolver problemas da prática [...] É preciso
estudo, trabalho, pesquisa para renovar e, sobretudo, reflexão para não ensinar
apenas ‘o que’ e ‘como’ lhe foi ensinado”. Neste espírito, entende-se professor
reflexivo e pesquisador como aquele que explicita as inquietudes que emergem
da sua prática, e toma-as como problema de pesquisa, procurando propostas
de solução bem fundamentadas, com o objetivo de propor e implementar
mudanças concretas na sala de aula e/ou na instituição.
MUDANÇAS CURRICULARES
Currículo escolar não é apenas uma lista de conteúdos, um programa a
cumprir. Tem hoje uma acepção muito mais ampla, incluindo propósitos,
conteúdos, métodos e procedimentos de avaliação. É o conjunto de todas as
vivências e conhecimentos disponibilizados pela escola, na escola. Uma
mudança curricular, portanto, não consiste apenas em retirar ou inserir
conteúdos, mas pode constituir-se numa proposta de nova metodologia, de
nova abordagem ou de novo sistema de avaliação.
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Muitos motivos justificam mudanças no currículo escolar. Podemos
lembrar a qualidade da educação; as demandas econômicas e sociais; a
universalização do ensino e a necessidade de uma educação para todos; as
transformações tecnológicas que modificam o mundo do trabalho e a vida
cotidiana; a globalização; a necessidade de inserir o país no comércio mundial
em condições competitivas; a prática usual de um ensino “tradicional”
identificado com concepções de ensino e aprendizagem obsoletas e seculares.
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Ao ensinar um certo conteúdo de matemática, em geral, perguntamos: o
quê? Como? O que devo ensinar? Como ensiná-lo? Mas a pergunta, hoje,
deveria ser: por quê? Quais as razões de ensiná-lo? Por que está presente no
currículo escolar? Por que ele foi escolhido e não outro?
• Grafos;
• Transformações geométricas;
• Vetores;
• Matemática Financeira.
Grafos
Estruturas que podem ser representadas por grafos estão em toda parte
e muitos problemas de interesse prático podem ser formulados como questões
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sobre certos grafos. Além disso, este conceito se oferece como um mundo
novo para as aplicações de conteúdos da matemática escolar tradicional, tais
como Matrizes, Combinatória e Geometria, criando pontes num currículo que
se caracteriza como fragmentado.
Transformações Geométricas
Vetores
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O ensino dos vetores, em geral, é desenvolvido nas aulas de Física,
especificamente para se tratar de conceitos físicos. Velocidade e aceleração de
um objeto e as forças que agem sobre ele são descritas por vetores. No
entanto, vetor é um ente matemático, cuja definição envolve conceitos da
matemática: vetor é um representante de uma classe de equivalência de
segmentos orientados que têm mesmo comprimento, direção e sentido. Esses
segmentos podem ser representados por setas, para indicar que são
orientados, mas é preciso ter cuidado para não definir vetor como uma seta.
Matemática Financeira
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Matemática no Ensino Médio deve ir além de seu valor formativo – que inclui o
desenvolvimento do pensamento e do raciocínio dedutivo – para mostrar-se,
também, com valor instrumental – uma ferramenta que serve para a vida
cotidiana.
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aptidão para resolução de problemas novos e não rotineiros que dependam de
raciocínios e conhecimentos matemáticos.
4) a transposição didática.
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apresentação em linguagem matemática formal. Entretanto, alguns professores
têm visão restrita dos problemas, pois o hábito tradicional de desenvolver um
conceito consiste em exposição oral, apresentação de exemplos e resolução
de exercícios ou problemas. Mas é preciso diferenciar problema de exercício:
exercício é uma atividade de adestramento no uso de alguma habilidade ou
conhecimento matemático já conhecido, como a aplicação de algum algoritmo
ou fórmula já conhecida, e envolve mera aplicação de resultados teóricos;
problema, necessariamente, envolve invenção e/ou criação significativa.
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fundo ou como motivação para o aprendizado das técnicas e conteúdos da
própria Matemática, valorizando-se mais o processo utilizado do que a
validação do modelo. Percebem a modelagem como um ambiente de
aprendizagem que valoriza o processo de construção do conhecimento do
aluno e as interações no meio em que vive.
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É preciso destacar, junto ao professor, que a apropriação das
tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ensino da matemática
contribui para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, para a inserção do
jovem na sociedade tecnológica e, também, oferece ferramentas
interdisciplinares entre as diferentes áreas de conhecimento.
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Perrenoud (1993) define como transposição didática a essência do
ensinar, ou seja, a ação de “fabricar artesanalmente os saberes, tornando-os
ensináveis, exercitáveis, e passíveis de avaliação no quadro de uma turma, de
um ano, de um horário, de um sistema de comunicação e trabalho” (p. 25).
Para ele, essa é uma “tradução pragmática dos saberes para atividades e
situações didáticas” (p. 26), que surge como uma resposta ou reação às
situações reais de sala de aula.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Jussara. Cálculo, Tecnologias e Modelagem Matemática: As
Discussões dos Alunos. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Instituto
de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista. Rio Claro,
2002.
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PAIS, Luiz Carlos. Transposição Didática. In: MACHADO, Silvia Dias A.
Educação Matemática: uma introdução. 2 ed. São Paulo: EDUC, 2002. p. 13-
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