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POLINÔMIOS
AULA 07
Polinômios
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Prof. Ismael Santos
Sumário
1 – Introdução 3
2 – Polinômios 3
2.1 – Definição de Polinômios 3
2.2 – Valor Numérico de um Polinômio 4
2.3 – Grau de um Polinômio 5
2.4 – Polinômios Idênticos 6
2.5 – Raiz ou Zero de um Polinômio 7
2.6 – Teorema do Fator 12
2.7 – Raízes Múltiplas de um Polinômio 13
2.8 – Operações com Polinômios 14
2.9 – Relações de Girard 18
2.10 – Teorema das Raízes Complexas 18
2.11 – Teorema das Raízes Irracionais 19
2.12 – Teorema da Paridade de Raízes de um Polinômio 20
2.13 – MMC e MDC de Polinômios 20
2.14 – Teorema das Raízes Racionais 21
2.15 – Teorema de Bolzano 22
2.16 – Teorema do Resto 25
2.17 – Teorema de D’alembert 26
2.18 – Dispositivo de Briot-Ruffini 27
AULA 09 – POLINÔMIOS 2
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1 – Introdução
Olá, meu querido aluno!!
Nesta aula, veremos um tópico um pouco chato, ao menos na opnião da maioria dos alunos. É um
tema com muito teorema, que, por vezes, nem tão óbvios. Mas, juntos, tenho certeza que passaremos
com tranquilidade por ele.
Polinômios é uma parte da matemática que vem caindo com mais frequência na sua prova.
Passarei a teoria necessária para uma boa prova. Na verdade, esta teoria está um pouco além do
nível da sua prova, justamente, para que não seja surpreendido, OK?
2 – Polinômios
Tal que:
Sempre que os coeficientes (todos eles) forem iguais a zero, podemos dizer que estamos
diante de um Polinômio Identicamente Nulo.
AULA 09 – POLINÔMIOS 3
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Podemos também pensar da seguinte forma: um polinômio será dito nulo quando assumir
valor ZERO para qualquer valor da variável 𝑥, ou, até mesmo, quando assumir valor nulo
para uma quantidade de valores de 𝑥 maiores que o grau do polinômio.
Ou seja:
Observe:
𝑃(𝑥) = 3𝑥 3 − 5𝑥 2 + 2𝑥 − 10; 𝑝/ 𝑥 = 2
Sempre que um valor 𝛼 resultar num valor numérico nulo para um polinômio, podemos
dizer que esse número é raiz de P( x) .
AULA 09 – POLINÔMIOS 4
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A soma dos coeficientes pode ser encontrada fazendo o valor numérico de 𝑃(𝑥) para
quando 𝑥 = 1.
Tenha sempre em mente que NÃO se defini grau de POLINÔMIO IDENTICAMENTE NULO, ao
menos para sua prova. Ou seja, o grau de um polinômio nulo é INDETERMINADO. Com isso,
AULA 09 – POLINÔMIOS 5
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o grau do resto de uma divisão polinomial exata é indeterminado. Perceba, o grau do resto é
INDETERMINADO, mas o resto é NULO, pois trata-se de uma divisão exata.
𝑷(𝒙) = 𝑸(𝒙) ; ∀𝒙
𝑃(𝑥) ≡ 𝑄(𝑥)
Exemplo:
Comentário:
𝑎 =𝑏+3⇒𝑎 =3+3⇒𝑎 =6
{3 = 𝑐 − 1 ⇒ 𝑐 = 4
9 = 3𝑏 ⇒ 𝑏 = 3
Logo:
𝑎=6
𝑏=3
𝑐=4
AULA 09 – POLINÔMIOS 6
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Dois polinômios são ditos idênticos quando assumem sempre o mesmo valor, qualquer que
seja o valor atribuído à variável. Além disso, dois polinômios idênticos são sempre de
mesmo grau e têm todos os coeficientes iguais, na forma ordenada.
Podemos dizer ainda que, se dois polinômios de grau n assumem o mesmo valor para (n+1)
valores distintos da variável, então esses polinômios são idênticos.
Dizer que dois polinômios são iguais é afirmar que eles retornam o mesmo valor para pelo
menos um valor da variável. Se a igualdade prevalecer para qualquer valor da variável,
podemos afirmar que esses polinômios são idênticos. Por outro lado, se a igualdade for
satisfeita para um determinado valor 𝑘 de variáveis, então podemos afirmar que os gráficos
desses polinômios possuem 𝑘 pontos de interseção, ou seja, são iguais para 𝑘 valores
distintos da variável.
Polinômio identicamente nulo é aquele que é nulo para qualquer valor da variável. Um
polinômio identicamente nulo tem todos os seus coeficientes iguais a zero.
AULA 09 – POLINÔMIOS 7
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Sempre que um determinado valor levar um polinômio P( x) a ZERO, podemos dizer que é
a raiz de P( x) . Assim:
𝑷(𝜶) = 𝟎 ⇒ 𝜶 é 𝒓𝒂𝒊𝒛.
Exemplo:
Sempre que a soma dos coeficientes de um polinômio resultar zero, podemos afirmar que
estamos diante de um polinômio com uma de suas raízes igual a unidade, ou seja, igual a 1.
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𝑃(𝑥) = 2𝑥 3 − 7𝑥 + 5
𝑃(𝑥) = −𝑥 4 + 5𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 3
Tome cuidado, o polinômio precisa estar na ordem natural, ou seja, do maior expoente para
o menor e, além disso, precisa ser completo, se não for, basta completar com temos nulos.
O que acabamos de ver (raiz ser um número que zera o polinômio) foi o conceito de raiz sob a
ótica algébrica. Porém, existe a possibilidade de analisarmos as raízes de um polinômio do ponto de vista
geométrico.
Dizemos que a raiz real de um polinômio representa o ponto de interseção com a qual a curva,
correspondente ao gráfico de P( x) , intercepta o eixo das abcissas no plano cartesiano ortogonal.
AULA 09 – POLINÔMIOS 9
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Assim: x1; x2 e x3 são raízes reais, ou seja, soluções de P( x) . Fique atento: se um gráfico
polinomial não interceptar o eixo das abcissas, podemos afirmar que esse polinômio não possui raízes
reais, APENAS COMPLEXAS, logo, será, necessariamente, de grau PAR (devido ao Teorema da Paridade
das Raízes Complexas).
✓ um polinômio é dito função par quando, para todo 𝑥 real, vale: 𝑃(𝑥) = 𝑃(−𝑥);
✓ um polinômio é dito função ímpar quando, para todo 𝑥 real, vale: 𝑃(𝑥) = −𝑃(−𝑥);
Na aula de FUNÇÕES estudaremos esse ponto com mais calma, mas, já adiantando: quando
estivermos diante de uma função PAR o gráfico deste polinômio será simétrico (espelhado) em relação à
ordenada; enquanto nos polinômios ÍMPARES, os gráficos são espelhados em relação à origem do sistema
cartesiano. Veja:
𝑃(𝑥) = 𝑥 8 − 𝑥 6 − 1
Perceba que:
𝑃(1) = 𝑃(−1)
𝑃(2) = 𝑃(−2)
𝑃(0,75) = 𝑃(−0,75)
AULA 09 – POLINÔMIOS 10
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𝑃(𝑥) = 𝑥 9 − 𝑥 3
Perceba que:
𝑃(1) = −𝑃(−1)
𝑃(2) = −𝑃(−2)
𝑃(0,75) = −𝑃(−0,75)
Se 𝑃(𝑥) é um polinômio de grau maior ou igual a 1, podemos dizer que o número de raízes
desse polinômio será igual ao grau dele. Consequentemente, se o número de raízes for
maior que o grau, necessariamente, esse polinômio será identicamente nulo.
AULA 09 – POLINÔMIOS 11
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𝑷(𝒙) = (𝒙 − 𝒂) ∙ 𝑸(𝒙)
𝑃(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
𝑃(𝑥) = (𝑥 − 2) ∙ 𝑄(𝑥)
Perceba que, se for dado os dois valores que anulam um polinômio do 2°, poderemos escrevê-lo
na forma fatorada completa, veja:
𝑃(𝑥) = (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 − 3)
Em contrapartida, podemos dizer que: se (𝑥 − 𝑎) é fator de um polinômio, então 𝑎 será raiz deste.
𝑏
Se (𝑎𝑥 − 𝑏) é fator de 𝑃(𝑥), então: 𝑎 será raiz do polinômio
AULA 09 – POLINÔMIOS 12
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Podemos ainda, destacar que: se um polinômio 𝑃(𝑥) de grau 𝑛 e com coeficiente do termo
dominante igual a 𝑎, podemos concluir que:
𝑷(𝒙) = 𝒂 ∙ (𝒙 − 𝒙𝟏 ) ∙ (𝒙 − 𝒙𝟐 ) ∙ (𝒙 − 𝒙𝟑 ) ∙ (𝒙 − 𝒙𝟒 ) … (𝒙 − 𝒙𝒏 )
Veja que o polinômio acima se anula para 𝑥 = 2 , para 𝑥 = 0 e para 𝑥 = −3, ou seja:
𝑥 = 2 ⟹ 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 4
{ 𝑥 = 0 ⟹ 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 3
𝑥 = −3 ⟹ 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 5
Gostaria, neste momento, de destacar alguns teoremas que estão ligados às raízes comuns de
polinômios. Vamos nessa?
AULA 09 – POLINÔMIOS 13
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Quando falamos de operações, logo nos vem à mente as fundamentais: adição, subtração,
multiplicação e divisão. Vamos estudar cada uma delas dentro do tema principal: Polinômios.
a) Adição de Polinômios: Adicionar dois ou mais polinômios nada mais é que juntar (unir) os
termos semelhantes. Veja:
𝐴(𝑥) = 2𝑥 2 − 3𝑥
𝐵(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 5𝑥 − 7
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = (2𝑥 2 − 3𝑥) + (𝑥 3 − 𝑥 2 + 5𝑥 − 7)
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 2 + 5𝑥 − 3𝑥 + 7
𝐴(𝑥) + 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 2𝑥 + 7
𝐴(𝑥) = 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 1
𝐵(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 − 3
𝐴(𝑥) + [−𝐵(𝑥)] = (3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 1) + [−𝑥 3 + 𝑥 2 − 𝑥 + 3]
𝐴(𝑥) − 𝐵(𝑥) = 3𝑥 3 − 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 2 − 𝑥 + 3 − 1
𝐴(𝑥) − 𝐵(𝑥) = 2𝑥 3 + 3𝑥 2 − 𝑥 + 2
𝐴(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 − 1
𝐵(𝑥) = 𝑥 + 1
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = (𝑥 2 + 2𝑥 − 1)(𝑥 + 1)
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = (𝑥 2 . 𝑥 + 𝑥 2 . 1) + (2𝑥. 𝑥 + 2𝑥. 1) + (−1. 𝑥 − 1.1)
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 2𝑥 2 + 2𝑥 − 𝑥 − 1
𝐴(𝑥). 𝐵(𝑥) = 𝑥 3 + 3𝑥 2 + 𝑥 − 1
AULA 09 – POLINÔMIOS 14
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O grau do polinômio resultante do produto de outros dois será igual à soma dos graus de
cada um deles.
Perceba que 𝑨(𝒙) possui grau 2 e 𝑩(𝒙) grau 1, logo, 𝑨(𝒙). 𝑩(𝒙) possuirá grau 3.
d) Divisão de Polinômios: Existem diversas formas de se fazer uma divisão de polinômios. Neste
primeiro momento, trataremos do método mais conhecido como Método das Chaves. Veja:
Logo:
A( x) = B( x).Q( x) + R( x)
gr R( x) gr B( x) ou R( x) = 0
Em que:
𝑨(𝒙) → Dividendo
𝑸(𝒙) → Quociente
AULA 09 – POLINÔMIOS 15
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Para que fique mais claro os conceitos acima, pagaremos uma divisão polinomial do polinômio
𝐴(𝑥) = 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 pelo 𝐵(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 + 1. Observe os passos abaixo!
2º passo: Em seguida, multiplicamos 3x por todos os termos do divisor, da direita para a esquerda.
O resultado de cada multiplicação é colocado, com o sinal trocado, abaixo de cada termo correspondente,
no dividendo. Em seguida, somamos esses termos.
3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 1
−3𝑥 3 − 6𝑥 2 − 3𝑥 3𝑥
AULA 09 – POLINÔMIOS 16
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3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 1
−3𝑥 3 − 6𝑥 2 − 3𝑥 3𝑥
−4𝑥 2 − 4𝑥 + 2
3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 2 𝑥 2 + 2𝑥 + 1
−3𝑥 3 − 6𝑥 2 − 3𝑥 3𝑥 − 4
−4𝑥 2 − 4𝑥 + 2
−4𝑥 2 + 8𝑥 + 4
𝟒𝒙 + 𝟔
Observe que não podemos continuar a divisão, pois o grau do resto é menor que o grau do
dividendo. Portanto:
𝑄(𝑥) = 3𝑥 − 4
{
𝑅(𝑥) = 4𝑥 + 6
A divisão de polinômios também pode ser efetuada pelo método de Descartes ou método
dos coeficientes a determinar, que é uma aplicação da identidade de polinômios.
AULA 09 – POLINÔMIOS 17
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Seja o polinômio 𝑃(𝑥) = 𝑎𝑥 𝑛 + 𝑏𝑥 𝑛−1 + 𝑐𝑥 𝑛−2 + 𝑑𝑥 𝑛−3 + 𝑒𝑥 𝑛−4 +. . . +𝑘, sendo k o termo
independente de P( x) , podemos dizer que:
𝒃
• Soma das raízes ⇒ − 𝒂
𝒄
• Soma dos produtos de duas a duas (binários) ⇒ 𝒂
𝒅
• Soma dos produtos de três a três (ternários) ⇒ − 𝒂
𝒌
, 𝒔𝒆 𝒏 é 𝒑𝒂𝒓
• Produto das "𝒏" raízes ⇒ {𝒂 𝒌
− 𝒂 , 𝒔𝒆 𝒏 é í𝒎𝒑𝒂𝒓
a) 𝑃(𝑥) = 𝑥 4 − 3𝑥 3 + 2𝑥 2 − 𝑥 + 7
A partir deste polinômio P( x) , podemos concluir que se ele é do 4º grau, então possui 4 raízes.
Assim:
−𝑏 (−3)
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4 = ⇒− =3
𝑎 1
𝑐 2
(𝑥1 . 𝑥2 ) + (𝑥1 . 𝑥3 ) + (𝑥1 . 𝑥4 ) + (𝑥2 . 𝑥3 ) + (𝑥2 . 𝑥4 ) + (𝑥3 . 𝑥4 ) = = =2
𝑎 1
𝑑 (−1)
(𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥3 ) + (𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥4 ) + (𝑥1 . 𝑥3 . 𝑥4 ) + (𝑥2 . 𝑥3 . 𝑥4 ) = − =− =1
𝑎 1
𝑒 7
(𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥3 . 𝑥4 ) = = =7
𝑎 1
Ficou mais fácil, né? Pois é! Guarde esta relação no coração. Isso cai muito em prova!
AULA 09 – POLINÔMIOS 18
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Todo polinômio de coeficientes reais e grau ímpar tem um número ímpar de raízes reais.
Além disso, todo polinômio de coeficientes reais e grau ímpar possui, pelo menos, uma raiz
real.
De forma análoga ao item anterior, podemos pensar para quando um polinômio apresenta raízes
irracionais, ou seja: se um polinômio de coeficientes racionais admite como raiz o número irracional 𝑎 +
𝑏√𝑐, então também admite como raiz o seu conjugado 𝑎 − 𝑏√𝑐. Ressalto ainda que, se um polinômio
admite como raiz de multiplicidade m o número 𝑎 + 𝑏√𝑐, então, também admite como raiz de
multiplicidade m o seu conjugado 𝑎 − 𝑏√𝑐 .
Já adianto que, se (√𝑎 + √𝑏) , com 𝑎 𝑒 𝑏 não sendo quadrados perfeitos, for raiz irracional de um
polinômio de coeficientes racionais, podemos afirmar que:
√𝑎 − √𝑏 ⟹ 𝑠𝑒𝑟á 𝑟𝑎𝑖𝑧
AULA 09 – POLINÔMIOS 19
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Já ressalto que: se alguma divisão polinomial resultar num resto igual a uma CONSTANTE NÃO
NULA, estaremos diante de polinômios primos entre si. Podemos também, a partir do MDC entre
polinômios, se esse for igual a 1, dizer que é condição necessária e suficiente para que eles sejam primos
entre si.
Aprofundando um pouco mais, podemos afirmar que se 𝑓 𝑒 𝑔 são polinômios não nulos e 𝑟 é o
resto da divisão de 𝑓 𝑝𝑜𝑟 𝑔, então:
𝑴𝑫𝑪(𝒇; 𝒈) = 𝑴𝑫𝑪(𝒈; 𝒓)
Já o mínimo múltiplo comum (M.M.C.) entre polinômios é formado por todos os fatores que
aparecem nestes polinômios, comuns ou não, elevados ao seu maior expoente, de forma que ele é a
expressão de menor grau que é múltiplo de todos aqueles.
Exemplo:
𝑄(𝑥) = 𝑥 3 ⋅ (𝑥 − 1) ⋅ (𝑥 − 3)2
𝑀𝐷𝐶(𝑃, 𝑄) = 𝑥 ⋅ (𝑥 − 1)
AULA 09 – POLINÔMIOS 20
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O tema MDC é muito útil quando estamos diante de polinômios com raízes em comum. Ou seja,
se dois ou mais polinômios possuírem raízes em comum, podemos afirmar que essas raízes em comum
serão raízes do MDC entre eles. Vamos a um exemplo prático:
Perceba que,0 𝑒 1 são raízes comuns aos polinômios dados, logo, serão raízes também do MDC,
veja: 𝑴𝑫𝑪(𝑷, 𝑸) = 𝒙 ⋅ (𝒙 − 𝟏), 𝒄𝒖𝒋𝒂𝒔 𝒓𝒂í𝒛𝒆𝒔 𝒔ã𝒐 𝟎 𝒆 𝟐
Você deve estar se perguntando: “Será que existe um algoritmo para calcular o MDC entre
polinômios?” Minha resposta é SIM. Existe. E digo mais, este processo é análogo ao MDC entre números
que aprendemos noutra aula. Ou seja, faça o primeiro passo da divisão, logo em seguida, o divisor passa
a ser o dividendo e o 1º resto passa a ser o divisor, e assim por diante, até não ser mais possível a divisão.
Quando isso acontecer, o último divisor será o MDC entre os polinômios iniciais.
𝑃(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
1º passo: achar os divisores inteiros de 6.
Logo:
2º passo: dividir cada divisor inteiro pelo coeficiente do termo dominante, ou seja, pelo "𝑎". Como no
exemplo, o 𝑎 = 1, não fará diferença.
AULA 09 – POLINÔMIOS 21
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3º passo: testar os valores achados, após o 2º passo, no 𝑃(𝑥). Caso o resultado seja ZERO, este tal valor
será raiz de 𝑃(𝑥).
Logo, 2 é raiz.
Uma consequência deste teorema afirma que: se 𝑝 é um número inteiro que é raiz de um
polinômio 𝑃(𝑥) de coeficientes reais, então 𝑝 é divisor do termo independente do polinômio
dado.
𝑝
Ademais, se 𝑞 é um racional irredutível que zera um polinômio 𝑃(𝑥), ou seja, é raiz, então
𝑝 é divisor do termo independente e 𝑞 é divisor do coeficiente do termo dominante.
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É fácil notar que o valor de 𝑃(𝑎) é negativo e o valor de 𝑃(𝑏) é positivo. Ou seja, possuem sinais
contrários. Pelo gráfico mesmo, percebemos que o gráfico, neste intervalo destacado, cruza o eixo das
abcissas apenas UMA vez. Logo, consoante o TEOREMA DE BOLSANO, podemos afirmar que, no intervalo
real [𝑎; 𝑏], existe uma quantidade ÍMPAR DE RAÍZES.
AULA 09 – POLINÔMIOS 23
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É fácil notar que o valor de 𝑃(𝑎) é positivo e o valor de 𝑃(𝑏) é positivo. Ou seja, possuem os
mesmos sinais. Pelo gráfico mesmo, percebemos que o gráfico, neste intervalo destacado, cruza o eixo
das abcissas DUAS vezes. Logo, consoante o TEOREMA DE BOLSANO, podemos afirmar que, no intervalo
real [𝑎; 𝑏], existe uma quantidade PAR DE RAÍZES.
Resumindo, dado um polinômio 𝑃(𝑥) e um intervalo real [𝑎; 𝑏], podemos afirmar que:
𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) > 0 ⟹ 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑖 𝑢𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝐴𝑅 𝑑𝑒 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 (𝑜𝑢 𝑛𝑒𝑛ℎ𝑢𝑚𝑎)
{ 𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) < 0 ⟹ 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑖 𝑢𝑚𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 Í𝑀𝑃𝐴𝑅 𝑑𝑒 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜
𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) = 0 ⟹ 𝑠ó 𝑎, 𝑠ó 𝑏, 𝑜𝑢 𝑎𝑡é 𝑎𝑚𝑏𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟ã𝑜 𝑠𝑒𝑟 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑛ô𝑚𝑖𝑜 𝑑𝑎𝑑𝑜
Muito cuidado com o polinômio no intervalo dado não possuir raízes reais no intervalo real dado.
Pois, neste caso, a quantidade de raízes reais nesse intervalo será PAR, porém, NULA. Veja no gráfico
abaixo:
AULA 09 – POLINÔMIOS 24
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Perceba que: 𝑃(𝑎). 𝑃(𝑏) > 0 , porém, neste polinômio, não possuímos raízes reais.
𝑏
O resto da divisão de 𝑃(𝑥) por um binômio 𝑎𝑥 + 𝑏 é 𝑃 (− 𝑎).
P( x) ax + b
R Q( x)
Podemos escrever na forma 𝑃(𝑥) = (𝑎𝑥 + 𝑏). 𝑄(𝑥) + 𝑅
𝑏
Para 𝑥 = − 𝑎, temos:
𝒃 𝒃 𝒃
𝑷 (− ) = [𝒂. (− ) + 𝒃] . 𝑸 (− ) + 𝑹 ⇒
𝒂 𝒂 𝒂
AULA 09 – POLINÔMIOS 25
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𝒃 𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = (−𝒃 + 𝒃). 𝑸 (− ) + 𝑹 ⇒
𝒂 𝒂
𝒃 𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = 𝟎. 𝑸 (− ) + 𝑹 ⇒
𝒂 𝒂
𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = 𝑹
𝒂
Em outras palavras, para encontrarmos o resto da divisão de um polinômio P( x) por um binômio
do 1º grau, basta calcularmos a raiz do binômio do 1º grau e, em seguida, substituirmos no polinômio
P( x) , ou seja, fazer o valor numérico desse polinômio.
Exemplo:
Comentário:
𝑥−1=0
𝑥=1
𝑅 = 𝑃(1) = 3. 13 + 4. 12 − 1 + 5
𝑅 = 3 + 4 − 1 + 5 = 11
Observe que o Teorema de D’alembert é uma consequência imediata do Teorema do Resto. Eis a
demonstração:
Na divisão de 𝑃(𝑥) por 𝑎𝑥 + 𝑏 o resto deve ter grau zero. Assim, podemos dizer que a divisão terá
um quociente 𝑄(𝑥) e resto 𝑅(𝑥) = 𝑅 constante. Logo,
AULA 09 – POLINÔMIOS 26
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𝒃 𝒃 𝒃
⇒ 𝑷 (− ) = (𝒂 ⋅ (− ) + 𝒃) ⋅ 𝑸 (− ) + 𝑹
𝒂 ⏟ 𝒂 𝒂
𝟎
𝒃
⇔ 𝑹 = 𝑷 (− )
𝒂
Exemplo:
Exemplo:
𝑃(1) = 2 ⋅ 13 − 1 − 1 = 0.
AULA 09 – POLINÔMIOS 27
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Assim, temos:
2 1 3 -1 4
2 1 3 -1 4
Multiplicamos essa raiz (2) pelo coeficiente que foi repetido (1) e, em seguida, somamos com o
próximo coeficiente (3). O resultado é colocado à direita de 1.
Fazemos 2.1 + 3 = 5
2 1 3 -1 4
1 5 9
Finalmente, repetimos para o termo 9. Assim, obteve o último termo, separado por uma linha
tracejada. Esse número é o resto da divisão de P( x) por B( x)
Fazemos 2.9 + 4 = 22
2 1 3 -1 4
1 5 9 22
AULA 09 – POLINÔMIOS 28
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Mais à frente, veremos uma importante aplicação desse fato no cálculo de raízes de equações.
Exemplo:
Comentário:
2 5 1 -2 1
5 11 20 41
Para obtermos o polinômio quociente, devemos dividir cada termo obtido por 2. É importante
5 11
observar que o resto não se altera. Assim, temos como quociente 𝑄(𝑥) = 2 𝑥 2 + 2 𝑥 + 10 e resto 𝑅(𝑥) =
41
AULA 09 – POLINÔMIOS 29
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Um polinômio 𝑷(𝒙) é divisível por (𝒙 − 𝒂). (𝒙 − 𝒃) se, e somente se, 𝑷(𝒙) é divisível
separadamente por 𝒙 − 𝒂 e por 𝒙 − 𝒃
a) 7
b) -7
c) 6
d) -6
e) 0
Comentário:
Observe que não foi necessário fazer 𝑃(1) = 0, pois a pergunta envolvia 𝑚 + 𝑛
P( x) x − 2 Q( x) x − 6
4 Q( x) 1 Q1 ( x)
AULA 09 – POLINÔMIOS 30
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a) 2 x + 2
b) 2 x + 1
c) x + 2
d) 3x − 2
e) x + 1
Comentário:
AULA 09 – POLINÔMIOS 31
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a) 1
b) 0
c) 4
d) 16
e) 9
(EsSA 2007)
Seja x2 + ( q − 3 ) x − q − 2 = 0 . O valor de “q” que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da
equação é:
a) 4
b) – 2
c) – 4
d) 2
e) 0
(EsSA 2008)
1
A equação x + ( 3x + 7 ) 2 = 1 possui uma raiz:
a) par
b) múltipla de 5
c) negativa
d) maior que 7
e) irracional
AULA 09 – POLINÔMIOS 32
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(EsSA 2009)
Se o resto da divisão do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝒏 + 𝟓𝒙 − 𝟑𝟎 por Q ( x ) = x − 2 é igual a 44, então n é
igual a:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
(EsSA 2010)
Sabe-se que 1, a e b são raízes do polinômio𝒑(𝒙) = 𝒙𝟑 – 𝟏𝟏𝒙² + 𝟐𝟔𝒙– 𝟏𝟔, e que a b . Nessas
condições, o valor de 𝒂𝒃 + 𝐥𝐨𝐠 𝒃 𝒂 é:
a) 193/3
b) 19
c) 67
d) 64
e) 49/3
(EsSA 2013)
Para que o polinômio do segundo grau A ( x ) = 3x2 − bx + c , com c > 0 seja o quadrado do polinômio
B ( x ) = mx + n ,é necessário que:
a) b = 4c
2
b) b = 12c
2
c) b = 12
2
d) b = 36c
2
e) b = 36
2
AULA 09 – POLINÔMIOS 33
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(EsSA 2014)
a) 3
b) 2
c) 1
d) 0
e) −1
(EsSA 2014)
1
Uma equação polinomial do 3º grau que admite as raízes −1, − e 2 é:
2
a) x − 2 x − 5x − 2 = 0
3 2
b) 2 x − x − 5x + 2 = 0
3 2
c) 2 x − x + 5x − 2 = 0
3 2
d) 2 x − x − 2 x − 2 = 0
3 2
e) 2 x − x − 5x − 2 = 0
3 2
(EsSA 2016)
O grau do polinômio ( 4 x − 1) ( x 2 − x − 3 ) ( x + 1) é:
a) 6
b) 5
c) 3
d) 4
e) 2
(EsSA 2016)
AULA 09 – POLINÔMIOS 34
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a) S = {−3;−1;2}
b) S = {−0,5;−3;4}
c) S = {−3;1;2}
d) S = {−2;1;3}
e) S = {0,5;3;4}
(EsSA 2017)
Se 2 + 3i é raiz de uma equação algébrica P ( x ) = 0 , de coeficientes reais, então podemos afirmar
que:
AULA 09 – POLINÔMIOS 35
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3.1 – Gabarito
1. E
2. D
3. C
4. D
5. C
6. B
7. B
8. E
9. D
10. D
11. B
AULA 09 – POLINÔMIOS 36
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a) 1
b) 0
c) 4
d) 16
e) 9
Comentários:
−𝑏 −(−2𝑚) 2𝑚
𝑥1 + 𝑥2 = = =
𝑎 (𝑚 + 1) 𝑚+1
𝑐 𝑚−1
{ 𝑥1 ∙ 𝑥2 = =
𝑎 𝑚+1
Dessa forma, podemos calcular o que foi pedido
2𝑚
1 1 𝑥1 + 𝑥2 𝑚 + 1⁄
+ = = 𝑚−1
𝑥1 𝑥2 𝑥1 ∙ 𝑥2
𝑚+1
1 1 2𝑚 𝑚 + 1 2𝑚
+ = ∙ = =3
𝑥1 𝑥2 𝑚+1 𝑚−1 𝑚−1
𝑚 = 3 → 𝑚2 = 9
Gabarito: E
AULA 09 – POLINÔMIOS 37
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(EsSA 2007)
Seja x2 + ( q − 3 ) x − q − 2 = 0 . O valor de “q” que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da
equação é:
a) 4
b) – 2
c) – 4
d) 2
e) 0
Comentários:
Em que
−𝑏
𝑥1 + 𝑥2 =
𝑎
𝑐
𝑥1 ∙ 𝑥2 =
𝑎
Daí,
3−𝑞 2 2+𝑞
𝑥12 + 𝑥22 =( ) − 2 ∙ (− )
1 1
𝑥12 + 𝑥22 = 𝑞 2 − 4𝑞 + 13
−𝑏 (−4)
𝑞𝑣 = = − =2
2𝑎 2∙1
Gabarito: D
AULA 09 – POLINÔMIOS 38
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(EsSA 2008)
1
A equação x + ( 3x + 7 ) 2 = 1 possui uma raiz:
a) par
b) múltipla de 5
c) negativa
d) maior que 7
e) irracional
Comentários:
Temos que
1
𝑥 + (3𝑥 + 7)2 = 1
Logo
1
(3𝑥 + 7)2 = 1 − 𝑥
3𝑥 + 7 = 1 − 2𝑥 + 𝑥 2
𝑥 2 − 5𝑥 − 6 = 0
(𝑥 − 6) ∙ (𝑥 + 1) = 0
𝑥=6
{
𝑥 = −1
No entanto, o único valor que satisfaz a expressão inicial é 𝑥 = −1, ou seja, a raiz é negativa.
Gabarito: C
AULA 09 – POLINÔMIOS 39
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(EsSA 2009)
Se o resto da divisão do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝒏 + 𝟓𝒙 − 𝟑𝟎 por Q ( x ) = x − 2 é igual a 44, então n é
igual a:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Comentários:
Vamos usar 𝑥 = 2
2 ∙ 2𝑛 + 5 ∙ 2 − 30 = (2 − 2) ∙ 𝐷(2) + 44
2 ∙ 2𝑛 = 64
2𝑛 = 32 = 25
𝑛=5
Gabarito: D
AULA 09 – POLINÔMIOS 40
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(EsSA 2010)
Sabe-se que 1, a e b são raízes do polinômio𝒑(𝒙) = 𝒙𝟑 – 𝟏𝟏𝒙² + 𝟐𝟔𝒙– 𝟏𝟔, e que a b . Nessas
condições, o valor de 𝒂𝒃 + 𝐥𝐨𝐠 𝒃 𝒂 é:
a) 193/3
b) 19
c) 67
d) 64
e) 49/3
Comentários:
𝑎 = 8 𝑒 𝑏 = 2, pois 𝑎 > 𝑏.
Finalmente,
𝑎𝑏 + log 𝑏 𝑎 = 67
Gabarito: C
(EsSA 2013)
Para que o polinômio do segundo grau A ( x ) = 3x2 − bx + c , com c > 0 seja o quadrado do polinômio
B ( x ) = mx + n ,é necessário que:
a) b = 4c
2
b) b = 12c
2
c) b = 12
2
d) b = 36c
2
e) b = 36
2
AULA 09 – POLINÔMIOS 41
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Comentários:
𝑚2 = 3 (𝐼)
{2𝑚𝑛 = −𝑏 (𝐼𝐼)
𝑛2 = 𝑐 (𝐼𝐼𝐼)
𝑏 2 = 4 ∙ 3 ∙ 𝑐 → 𝑏 2 = 12𝑐
Gabarito: B
(EsSA 2014)
a) 3
b) 2
c) 1
d) 0
e) −1
Comentários:
Temos que
(𝑥 + 1)3 = 𝑥 3 + 3 ∙ 𝑥 2 ∙ 1 + 3 ∙ 𝑥 ∙ 12 + 1³
𝑃(𝑥) = 𝑥 3 + 3 ∙ 𝑥 2 ∙ 1 + 𝑎 ∙ 𝑥 + 𝑏
𝑎=3
{
𝑏=1
AULA 09 – POLINÔMIOS 42
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→𝑎−𝑏 =3−1=2
Gabarito: B
(EsSA 2014)
1
Uma equação polinomial do 3º grau que admite as raízes −1, − e 2 é:
2
a) x − 2 x − 5x − 2 = 0
3 2
b) 2 x − x − 5x + 2 = 0
3 2
c) 2 x − x + 5x − 2 = 0
3 2
d) 2 x − x − 2 x − 2 = 0
3 2
e) 2 x − x − 5x − 2 = 0
3 2
Comentários:
1 𝑥 2 5𝑥
𝑝(𝑥) = (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 + ) ∙ (𝑥 − 2) = 𝑥 3 − − −1
2 2 2
Logo,
𝑃(𝑥) = 2 ∙ 𝑝(𝑥) = 2𝑥 3 − 𝑥 2 − 5𝑥 − 2
Gabarito: E
(EsSA 2016)
O grau do polinômio ( 4 x − 1) ( x 2 − x − 3 ) ( x + 1) é:
a) 6
b) 5
c) 3
d) 4
e) 2
Comentários:
O grau do polinômio será dado pela soma dos graus dos polinômios que o compõe. Logo
AULA 09 – POLINÔMIOS 43
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𝛿𝑝(𝑥) = 1 + 2 + 1 = 4
Gabarito: D
(EsSA 2016)
a) S = {−3;−1;2}
b) S = {−0,5;−3;4}
c) S = {−3;1;2}
d) S = {−2;1;3}
e) S = {0,5;3;4}
Comentários:
Note que a soma dos coeficientes de 𝑝(𝑥) é zero. Logo, 1 é raiz de 𝑝(𝑥)
𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 2 − 𝑥 − 6)
𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 − 3) ∙ (𝑥 + 2)
Gabarito: D
(EsSA 2017)
Se 2 + 3i é raiz de uma equação algébrica P ( x ) = 0 , de coeficientes reais, então podemos afirmar
que:
Comentários:
Como nosso 𝑝(𝑥) apresenta apenas coeficientes reais, se 𝑧 é solução, então o conjugado de z é
solução
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2 − 3𝑖 também é raiz.
Gabarito: B
a) 𝟐𝟎𝟎
b) −𝟐𝟎𝟎
c) 𝟒𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
(EEAR-2001)
Para que o polinômio 𝟐𝒙𝟑 + 𝒎𝒙 + 𝒏𝒙 + 𝟔 seja divisível por (𝒙 + 𝟏) 𝒆 (𝒙 − 𝟑), então os valores de
m e n devem ser, respectivamente, iguais a:
a) −𝟕 𝒆 − 𝟑
b) −𝟔 𝒆 − 𝟏𝟎
c) −𝟔 𝒆 − 𝟐
d) −𝟐 𝒆 − 𝟔
(EEAR-2001)
O menor grau da equação polinomial de coeficientes reais, que admite as raízes 𝟑, 𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝒊,é 𝟓.
a) I, II e III.
b) I e II.
AULA 09 – POLINÔMIOS 45
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c) II e III.
d) I e III.
(EEAR-2001)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟏𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝟒𝒙 − 𝟒𝟖 = 𝟎 é a soma das outras duas. A maior raiz
dessa equação é:
a) 𝟕
b) 𝟔
c) 𝟒
d) 𝟐
(EEAR-2001)
Os valores reais de a e b tais que os polinômios 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟐𝒂𝒙𝟐 + (𝟑𝒂 + 𝒃)𝒙 − 𝟑𝒃 e 𝑸(𝒙) =
𝒙𝟑 − (𝒂 + 𝟐𝒃)𝒙 + 𝟐𝒂 sejam divisíveis por 𝒙 + 𝟏 são dois números
a) Inteiros positivos.
b) Inteiros negativos.
(EEAR-2002)
É verdadeira a afirmação:
“A equação 𝒙𝟖 − 𝟏𝟑𝒙𝟒 + 𝟑𝟔 = 𝟎
AULA 09 – POLINÔMIOS 46
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(EEAR-2002)
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟐𝟓𝟎
c) −𝟐𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
(EEAR-2002)
(EEAR-2002)
a) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 + 𝟔 = 𝟎
b) 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 − 𝟔 = 𝟎
c) 𝒙𝟑 − 𝟕𝒙 − 𝟔 = 𝟎
d) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 = 𝟎
(EEAR-2002)
AULA 09 – POLINÔMIOS 47
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(EEAR-2002)
O n° 𝟏 é uma das raízes do polinômio 𝒙𝟑 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟔. Com relação às outras raízes do polinômio,
podemos afirmar que
(EEAR-2003)
a) 𝟑
b) 𝟏
c) 𝟔
d) 𝟓
(EEAR-2003)
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟓
(EEAR-2003)
𝟑𝟓
Se a diferença entre os quadrados das raízes da equação 𝟑𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝒄 = 𝟎 é , então o valor de c
𝟗
é
AULA 09 – POLINÔMIOS 48
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−𝟐
a) 𝟑
b) −𝟐
𝟐
c) 𝟑
d) 𝟐
(EEAR-2003)
a) ±𝟐 𝒆 ± 𝒊
b) ±√𝟐 𝒆 ± 𝒊
c) ±𝟏 𝒆 𝒊√𝟐
d) ±𝟏 𝒆 ± 𝒊
(EEAR-2003)
Ao dividir o polinômio −𝟓𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟐 por um polinômio Q, Ana obteve −𝟓 por quociente e 𝟏𝟐𝒙 +
𝟕 por resto. O polinômio Q é igual a
a) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟐
b) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏
c) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟏
d) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟏
(EEAR-2003)
a) −𝟏𝟔
b) −𝟏𝟑
c) 𝟏𝟑
d) 𝟏𝟔
AULA 09 – POLINÔMIOS 49
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(EEAR-2004)
Um dos zeros do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 é uma fração imprópria cujo módulo da
diferença entre seus termos é igual a
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
(EEAR-2004)
Dado 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − (𝟐𝒎 + 𝟒)𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 + 𝟏𝟑, o valor de m. para que 𝟑𝒊 seja raiz de 𝑷(𝒙), é
−𝟒𝟗
a) 𝟏𝟖
𝟐𝟑
b) − 𝟏𝟖
𝟐𝟓
c) −
𝟔
𝟐𝟑
d) 𝟏𝟖
(EEAR-2005)
b) 𝒌𝟐 + 𝒌 + 𝟏
c) 𝒌𝟑 + 𝒌𝟐 + 𝟏
d) 𝒌𝟑 + 𝒌 + 𝟏
(EEAR-2005)
Se o polinômio 𝒙𝟑 − 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏𝟒𝒙 + 𝟐𝟒 tem uma raiz igual a 6, decompondo-o em fatores, obtém-se:
a) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
b) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
AULA 09 – POLINÔMIOS 50
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c) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
d) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
(EEAR-2006)
A equação cujas raízes são −√𝟐, √𝟐, −√𝟓 𝒆 √𝟓, é 𝒙𝟒 + 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃 = 𝟎. O valor de |𝒂 + 𝒃|é
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟒
d) 𝟓
(EEAR-2006)
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
(EEAR-2006)
Para que o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟒 + 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝜶𝒙 + 𝜷 tenha como raiz dupla o número 𝟏, os
valores de α e β devem ser, respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐.
b) 𝟐 𝒆 𝟏.
c) −𝟐 𝒆 𝟏.
d) 𝟏 𝒆 − 𝟐.
(EEAR-2007)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝒙𝟐 − 𝟏𝟕𝒙 − 𝟏𝟓 = 𝟎 é −𝟑. A soma das demais raízes é
AULA 09 – POLINÔMIOS 51
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a) 𝟔
b) 𝟒
c) −𝟏
d) −𝟑
(EEAR-2007)
a) −𝟏𝟐
b) −𝟓
c) 𝟏𝟎
d) 𝟏𝟓
(EEAR-2008)
Seja um polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅. Se os coeficientes de 𝑷(𝒙) são diferentes de zero,
então, para todo 𝒙 ∈ ℝ, “𝑷(𝒙) + 𝑷(−𝒙)" tem grau
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
(EEAR-2008)
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟓
d) 𝟔
AULA 09 – POLINÔMIOS 52
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(EEAR-2009)
a) 𝒌 − 𝟏
b) −𝟐𝒌 − 𝟏
c) 𝒌𝟑 − 𝒌 − 𝟏
d) 𝟒𝒌𝟑 − 𝟐𝒌 − 𝟏
(EEAR-2009)
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
(EEAR-2009)
Ao dividir 𝒙𝟓 − 𝟑𝒙𝟒 + 𝟐𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟓 por 𝒙 − 𝟑, obtém-se um quociente cuja soma dos coeficientes é
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
(EEAR-2009)
Sabe-se que a equação 𝒙𝟒 − 𝟐𝒙𝟑 − 𝟖𝒙𝟐 + 𝟏𝟖𝒙 − 𝟗 = 𝟎 equivale a (𝒙 − 𝟏)𝟐 . (𝒙𝟐 − 𝟗) = 𝟎. Assim, a
raiz de multiplicidade 𝟐 dessa equação é
a) −𝟑
b) −𝟏
c) 𝟏
AULA 09 – POLINÔMIOS 53
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d) 𝟑
(EEAR-2010)
Seja 𝑨 = {−𝟐, −𝟏, 𝟏, 𝟐} o conjunto formado pelas raízes de um polinômio 𝑷(𝒙) do 𝟒° grau. Se o
coeficiente do termo de maior grau de 𝑷(𝒙) é 1, então o termo independente é
a) 𝟑
b) 𝟒
c) 𝟓
d) 𝟔
(EEAR-2010)
Se a maior das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝟏𝟏𝒙 − 𝟔 = 𝟎 é igual à soma das outras duas, então
seu valor é divisor de
a) 𝟏𝟎
b) 𝟏𝟔
c) 𝟏𝟖
d) 𝟐𝟎
(EEAR-2011)
Se o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝒃𝒙 − 𝟑 é divisível por (𝒙 − 𝟑)(𝒙 + 𝟏), então o valor de 𝒂 + 𝒃
é
a) 𝟏𝟎
b) 𝟖
c) 𝟕
d) 𝟓
(EEAR-2011)
AULA 09 – POLINÔMIOS 54
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a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
(EEAR-2012)
a) 𝑺 = 𝑷
b) 𝑺 = 𝟐𝑷
c) 𝑺 = 𝟐 𝒆 𝑷 = −𝟒
d) 𝑺 = −𝟐 𝒆 𝑷 = 𝟒
(EEAR-2013)
a) 𝟏𝟑𝒙 + 𝟓
b) 𝟏𝟏𝒙 − 𝟑
c) 𝟐𝒙 + 𝟓
d) 𝟔𝒙 − 𝟑
(EEAR-2014)
a) 𝟑
b) 𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
AULA 09 – POLINÔMIOS 55
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(EEAR-2015)
Seja a equação 𝒙𝟑 − 𝟓𝒙𝟐 + 𝟕𝒙 − 𝟑 = 𝟎. Usando as relações de Girard, pode-se encontrar como das
raízes o valor
a) 𝟏𝟐
b) 𝟕
c) 𝟓
d) 𝟐
(EEAR-2016)
a) 𝟏
b) −𝟏
𝟏
c) 𝟑
𝟏
d) − 𝟑
(EEAR-2016)
Dado o polinômio 𝒂𝒙𝟑 + (𝟐𝒂 + 𝒃)𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅 − 𝟒 = 𝟎, os valores de 𝒂 𝒆 𝒃 para que ele seja um
polinômio de 𝟐° grau são
a) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 = 𝟎
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
c) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
d) 𝒂 = −𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
(EEAR-2017)
Considere 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙, tal que 𝑷(𝟏) = −𝟐 e 𝑷(𝟐) = 𝟔. Assim, os valores de 𝒃 𝒆 𝒄 são,
respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐
AULA 09 – POLINÔMIOS 56
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b) 𝟏 𝒆 − 𝟐
c) −𝟏 𝒆 𝟑
d) −𝟏 𝒆 − 𝟑
(EEAR-2018)
a) 𝒂 ≠ −𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
c) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ −𝟐
d) 𝒂 ≠ 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟐
(EEAR-2019)
Seja a equação polinomial 𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝟏𝟖 = 𝟎. Se ? 𝟐 𝒆 𝟑 são suas raízes, sendo que a raiz 𝟑
tem multiplicidade 𝟐, o valor de 𝒃 é
a) 𝟖
b) 𝟔
c) −𝟑
d) −𝟒
AULA 09 – POLINÔMIOS 57
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5.1. Gabarito
1. B 16. D 31. D
2. C 17. D 32. C
3. B 18. B 33. B
4. B 19. A 34. C
5. D 20. D 35. A
6. A 21. A 36. D
7. C 22. B 37. A
8. D 23. A 38. A
9. C 24. A 39. B
AULA 09 – POLINÔMIOS 58
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a) 𝟐𝟎𝟎
b) −𝟐𝟎𝟎
c) 𝟒𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
Comentário:
Por Girard,
Logo,
Gabarito: B
(EEAR-2001)
Para que o polinômio 𝟐𝒙𝟑 + 𝒎𝒙 + 𝒏𝒙 + 𝟔 seja divisível por (𝒙 + 𝟏) 𝒆 (𝒙 − 𝟑), então os valores de
m e n devem ser, respectivamente, iguais a:
a) −𝟕 𝒆 − 𝟑
b) −𝟔 𝒆 − 𝟏𝟎
c) −𝟔 𝒆 − 𝟐
d) −𝟐 𝒆 − 𝟔
Comentário:
Para que o polinômio seja divisível por (𝑥 + 1) 𝑒 (𝑥 − 3), 𝑟1 =-1 e 𝑟2 =3 devem ser duas de suas
raízes. Por Girard, podemos descobrir qual será a terceira raiz desse polinômio de grau 3:
AULA 09 – POLINÔMIOS 59
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−6
𝑟1 𝑟2 𝑟3 = = −3 → (−1)(3)𝑟3 = −3 → 𝑟3 = 1
2
Logo, as raízes são -1, 1 e 3. Dessa forma, pelas outras relações de Girard:
−𝑚 𝑛
𝑟1 + 𝑟2 + 𝑟3 = 𝑒 𝑟1 𝑟2 + 𝑟1 𝑟3 + 𝑟2 𝑟3 =
2 2
Portanto,
𝑚 = −6 𝑒 𝑛 = −2.
Gabarito: C
(EEAR-2001)
O menor grau da equação polinomial de coeficientes reais, que admite as raízes 𝟑, 𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝒊,é 𝟓.
Toda equação polinomial da forma 𝒂𝒙𝟒 + 𝒃𝒙𝟑 + 𝒄𝒙𝟐 + 𝒅𝒙 + 𝒆 = 𝟎 de coeficientes reais e 𝒂 ≠ 𝟎,
necessariamente possui uma raiz real.
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
Comentário:
I. Pelo Teorema das Raízes Racionais, temos que as possíveis candidatas a raízes racionais
são: 9, −9, 3, −3, 1, −1. Portanto, inteiras.
II. Como os coeficientes são reais, vale o Teorema da Raízes Conjugadas, o qual afirma que se um
número complexo é raiz da equação o seu conjugado também será. Logo, teremos as raízes 3, 2 −
𝑖, 2 + 𝑖, −𝑖 𝑒 + 𝑖. Assim, há 5 raízes de modo que o menor grau desse polinômio é 5.
III. Como o grau do polinômio de coeficientes reais é 4, poderíamos ter 𝑎 + 𝑏𝑖, 𝑎 − 𝑏𝑖, 𝑐 +
𝑑𝑖 𝑒 𝑐 − 𝑑𝑖, com b≠ 0 𝑒 𝑑 ≠ 0 como raízes. Logo, não se faz necessário ter uma raiz real.
Gabarito: B
AULA 09 – POLINÔMIOS 60
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(EEAR-2001)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟏𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝟒𝒙 − 𝟒𝟖 = 𝟎 é a soma das outras duas. A maior raiz
dessa equação é:
a) 𝟕
b) 𝟔
c) 𝟒
d) 𝟐
Comentário:
𝑖) 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 12
𝑖𝑖) 𝑎𝑏 + 𝑎𝑐 + 𝑏𝑐 = 44
𝑖𝑖𝑖) 𝑎𝑏𝑐 = 48
De 𝑖), 2𝑐 = 12 → 𝑐 = 6.
Gabarito: B
(EEAR-2001)
Os valores reais de a e b tais que os polinômios 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟐𝒂𝒙𝟐 + (𝟑𝒂 + 𝒃)𝒙 − 𝟑𝒃 e 𝑸(𝒙) =
𝒙𝟑 − (𝒂 + 𝟐𝒃)𝒙 + 𝟐𝒂 sejam divisíveis por 𝒙 + 𝟏 são dois números
a) Inteiros positivos.
b) Inteiros negativos.
Comentário:
Para que os polinômios sejam divisíveis por 𝑥 + 1, temos que -1 deve ser raiz de ambos os
polinômios. Assim, 𝑃(−1) = 𝑄(−1) = 0.
𝑃(−1) = −1 − 2𝑎 − 3𝑎 − 𝑏 − 3𝑏 = −1 − 5𝑎 − 4𝑏 = 0
AULA 09 – POLINÔMIOS 61
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𝑄(−1) = −1 + 𝑎 + 2𝑏 + 2𝑎 = −1 + 3𝑎 + 2𝑏 = 0
Gabarito: D
(EEAR-2002)
É verdadeira a afirmação:
“A equação 𝒙𝟖 − 𝟏𝟑𝒙𝟒 + 𝟑𝟔 = 𝟎
Comentário:
𝑥 4 = 𝑚 → 𝑚2 − 13𝑚 + 36 = 0.
13 ± √169 − 144 13 ± 5
𝑚= = → 𝑚 = 9 𝑜𝑢 𝑚 = 4.
2 2
Logo,
4 4
𝑥 = √9 = √3 𝑜𝑢 𝑥 = √4 = √2.
Logo, temos 4 raízes reais irracionais (√2 𝑒 √3 são raízes duplas cada uma).
Gabarito: A
(EEAR-2002)
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟐𝟓𝟎
c) −𝟐𝟎𝟎
d) −𝟒𝟎𝟎
AULA 09 – POLINÔMIOS 62
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Comentário:
𝑎𝑏𝑐 = −(20) 𝑒 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 10
Gabarito: C
(EEAR-2002)
Comentário:
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, podemos baixar o grau do polinômio. Assim, resultamos
que
2𝑥 2 + 5𝑥 + 3 = 0.
Gabarito: D
(EEAR-2002)
AULA 09 – POLINÔMIOS 63
Prof. Ismael Santos
b) 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 − 𝟔 = 𝟎
c) 𝒙𝟑 − 𝟕𝒙 − 𝟔 = 𝟎
d) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 = 𝟎
Comentário:
Assim,
Gabarito: C
(EEAR-2002)
Comentário:
Gabarito: C
(EEAR-2002)
AULA 09 – POLINÔMIOS 64
Prof. Ismael Santos
O n° 𝟏 é uma das raízes do polinômio 𝒙𝟑 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝒙 − 𝟔. Com relação às outras raízes do polinômio,
podemos afirmar que
Comentário:
𝑥 3 + 4𝑥 2 + 𝑥 − 6 = (𝑥 − 1)(𝑥 2 + 5𝑥 + 6)
−5 ± √52 − 4.1.6 −5 ± 1
𝑥 2 + 5𝑥 + 6 = 0 → 𝑥 = →𝑥=
2 2
Assim, 𝑥 = −3 𝑜𝑢 𝑥 = −2.
Gabarito: A
(EEAR-2003)
a) 𝟑
b) 𝟏
c) 𝟔
d) 𝟓
Comentário:
Como 1 é raiz, podemos fatorar o polinômio (com o auxílio do Briot-Ruffini) da seguinte maneira:
AULA 09 – POLINÔMIOS 65
Prof. Ismael Santos
Gabarito: D
(EEAR-2003)
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟓
Comentário:
8 + 4𝑚 + 2𝑛 + 5 = 15
4𝑚 + 2𝑛 = 2
Assim,
2𝑚 + 𝑛 = 1
Gabarito: A
(EEAR-2003)
𝟑𝟓
Se a diferença entre os quadrados das raízes da equação 𝟑𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝒄 = 𝟎 é , então o valor de c
𝟗
é
−𝟐
a) 𝟑
b) −𝟐
𝟐
c) 𝟑
d) 𝟐
Comentário:
AULA 09 – POLINÔMIOS 66
Prof. Ismael Santos
35 35
𝑠2 − 𝑟2 = → (𝑠 − 𝑟)(𝑠 + 𝑟) =
9 9
Da relação de Girard,
7
𝑠+𝑟 =
3
Assim,
5
𝑠−𝑟 =
3
1
Do sistema, 𝑠 = 2 𝑒 𝑟 = 3. Dessa forma, por Girard
𝑐
𝑟. 𝑠 = →𝑐=2
3
Gabarito: D
(EEAR-2003)
a) ±𝟐 𝒆 ± 𝒊
b) ±√𝟐 𝒆 ± 𝒊
c) ±𝟏 𝒆 𝒊√𝟐
d) ±𝟏 𝒆 ± 𝒊
Comentário:
𝑚 = 2 𝑜𝑢 𝑚 = −1.
Por fim,
𝑥 = ±√2 𝑜𝑢 𝑥 = ±𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2003)
AULA 09 – POLINÔMIOS 67
Prof. Ismael Santos
Ao dividir o polinômio −𝟓𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟐 por um polinômio Q, Ana obteve −𝟓 por quociente e 𝟏𝟐𝒙 +
𝟕 por resto. O polinômio Q é igual a
a) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟐
b) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏
c) 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟏
d) 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟏
Comentário:
𝑄(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
Dessa forma,
Ou seja,
−5𝑐 + 7 = 2 → 𝑐 = 1
−5𝑏 + 12 = −3 → 𝑏 = 3
−5𝑎 = −5 → 𝑎 = 1
Gabarito: D
(EEAR-2003)
a) −𝟏𝟔
b) −𝟏𝟑
c) 𝟏𝟑
d) 𝟏𝟔
AULA 09 – POLINÔMIOS 68
Prof. Ismael Santos
Comentário:
𝑃(𝑥) ≡ (𝑥 − 𝑎)(𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑥 + 1) + 1
𝑎 = 16
Gabarito: D
(EEAR-2004)
Um dos zeros do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 é uma fração imprópria cujo módulo da
diferença entre seus termos é igual a
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
Comentário:
𝑃(𝑥) = 𝑥(3𝑥 2 − 2𝑥 − 5)
3𝑥 2 − 2𝑥 − 5 = 0.
Gabarito: B
(EEAR-2004)
Dado 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟑 − (𝟐𝒎 + 𝟒)𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 + 𝟏𝟑, o valor de m. para que 𝟑𝒊 seja raiz de 𝑷(𝒙), é
AULA 09 – POLINÔMIOS 69
Prof. Ismael Santos
−𝟒𝟗
a) 𝟏𝟖
𝟐𝟑
b) − 𝟏𝟖
𝟐𝟓
c) − 𝟔
𝟐𝟑
d) 𝟏𝟖
Comentário:
𝑃(3𝑖) ≡ 0
−49
𝑚=
18
Gabarito: A
(EEAR-2005)
a) 𝒌𝟐 + 𝟏
b) 𝒌𝟐 + 𝒌 + 𝟏
c) 𝒌𝟑 + 𝒌𝟐 + 𝟏
d) 𝒌𝟑 + 𝒌 + 𝟏
Comentário:
Ou seja,
𝑃(𝑘) = 𝑘 3 + 𝑘 + 1
Gabarito: D
(EEAR-2005)
AULA 09 – POLINÔMIOS 70
Prof. Ismael Santos
Se o polinômio 𝒙𝟑 − 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏𝟒𝒙 + 𝟐𝟒 tem uma raiz igual a 6, decompondo-o em fatores, obtém-se:
a) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
b) (𝒙 − 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
c) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 − 𝟒)(𝒙 + 𝟏)
d) (𝒙 + 𝟔)(𝒙 + 𝟒)(𝒙 − 𝟏)
Comentário:
𝑥 3 − 9𝑥 2 + 14𝑥 + 24 = (𝑥 − 6)(𝑥 2 − 3𝑥 − 4)
Gabarito: A
(EEAR-2006)
A equação cujas raízes são −√𝟐, √𝟐, −√𝟓 𝒆 √𝟓, é 𝒙𝟒 + 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃 = 𝟎. O valor de |𝒂 + 𝒃|é
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟒
d) 𝟓
Comentário:
Assim,
𝑎 = −7 𝑒 𝑏 = 10
AULA 09 – POLINÔMIOS 71
Prof. Ismael Santos
Por fim,
|𝑎 + 𝑏| = |−7 + 10| = 3
Gabarito: B
(EEAR-2006)
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
Comentário:
𝑎+𝑏 =1
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = −2
𝑎+𝑐 =1
Assim, 𝑎 = 4, 𝑏 = −3 𝑒 𝑐 = −3.
Por fim, 𝑎 + 𝑏 − 𝑐 = 4.
Gabarito: A
(EEAR-2006)
Para que o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟒 + 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝜶𝒙 + 𝜷 tenha como raiz dupla o número 𝟏, os
valores de α e β devem ser, respectivamente,
a) 𝟏 𝒆 𝟐.
b) 𝟐 𝒆 𝟏.
c) −𝟐 𝒆 𝟏.
d) 𝟏 𝒆 − 𝟐.
AULA 09 – POLINÔMIOS 72
Prof. Ismael Santos
Comentário:
Como o 1 é raiz dupla, ele é raiz o polinômio 𝑃(𝑥) 𝑒 𝑃′ (𝑥), de modo que 𝑃′(𝑥) é o polinômio
derivado, ou seja, 𝑃′ (𝑥) = 8𝑥 3 + 3𝑥 2 − 12𝑥 + 𝛼.
Assim,
𝑃(1) = 2 + 1 − 6 + 𝛼 + 𝛽 = 0
𝑃′ (1) = 8 + 3 − 12 + 𝛼 = 0
Desse modo,
𝛼 = 1𝑒𝛽 = 2
Gabarito: A
(EEAR-2007)
Uma das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝒙𝟐 − 𝟏𝟕𝒙 − 𝟏𝟓 = 𝟎 é −𝟑. A soma das demais raízes é
a) 𝟔
b) 𝟒
c) −𝟏
d) −𝟑
Comentário:
𝑎+𝑏−3=1
𝑎+𝑏 =4
Gabarito: B
(EEAR-2007)
a) −𝟏𝟐
b) −𝟓
AULA 09 – POLINÔMIOS 73
Prof. Ismael Santos
c) 𝟏𝟎
d) 𝟏𝟓
Comentário:
Para que o polinômio seja identicamente nulo, todos os seus coeficientes devem ser nulos. Assim,
𝑚−𝑛−3=0 →𝑚−𝑛 =3
𝑚+𝑛−5=0 →𝑚+𝑛 =5
Desse modo,
(𝑚 − 𝑛)(𝑚 + 𝑛) = 𝑚2 − 𝑛2 = 3.5 = 15
Gabarito: D
(EEAR-2008)
Seja um polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅. Se os coeficientes de 𝑷(𝒙) são diferentes de zero,
então, para todo 𝒙 ∈ ℝ, “𝑷(𝒙) + 𝑷(−𝒙)" tem grau
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
Comentário:
Gabarito: C
(EEAR-2008)
AULA 09 – POLINÔMIOS 74
Prof. Ismael Santos
a) 𝟐
b) 𝟑
c) 𝟓
d) 𝟔
Comentário:
Na congruência de polinômios, todos os termos de mesmo grau devem ser idênticos entre os
polinômios. Logo, podemos estabelecer as igualdades
0𝑥 2 + (2𝑏)𝑥 + 𝑎2 + 𝑏 2 ≡ 2𝑥 + 17
Assim,
2𝑏 = 2 → 𝑏 = 1
𝑎2 + 𝑏 2 = 17 → 𝑎 = 4
Finalmente, 𝑎 + 𝑏 = 5
Gabarito: C
(EEAR-2009)
a) 𝒌 − 𝟏
b) −𝟐𝒌 − 𝟏
c) 𝒌𝟑 − 𝒌 − 𝟏
d) 𝟒𝒌𝟑 − 𝟐𝒌 − 𝟏
Comentário:
Com base no Teorema do Resto, temos que o resto da divisão de 𝑃(𝑥) por 𝑥 − 𝑎 é igual a 𝑃(𝑎).
Assim, se
𝑃(𝑥) = 𝑘𝑥 2 + 𝑥 + 1
𝑃(−2𝑘) = 4𝑘 3 − 2𝑘 − 1
Gabarito: D
AULA 09 – POLINÔMIOS 75
Prof. Ismael Santos
(EEAR-2009)
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
Comentário:
𝑎 = 3 𝑒 𝑏 = −2
Logo, 𝑎 + 𝑏 = 1.
Gabarito: B
(EEAR-2009)
Ao dividir 𝒙𝟓 − 𝟑𝒙𝟒 + 𝟐𝒙𝟐 + 𝒙 + 𝟓 por 𝒙 − 𝟑, obtém-se um quociente cuja soma dos coeficientes é
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
Comentário:
Podemos utilizar o método de Decartes para efetuar a divisão com base na congruência
polinomial
Ou seja,
AULA 09 – POLINÔMIOS 76
Prof. Ismael Santos
𝑥 5 − 3𝑥 4 + 2𝑥 2 + 𝑥 + 5 ≡ 𝑄(𝑥)(𝑥 − 3) + 𝑟(𝑥)
Como 𝑟(𝑥) deve ter um grau abaixo de 𝑥 − 3, trata-se de um polinômio de grau zero. Já o 𝑄(𝑥)
possui grua 4 para satisfazer o grau cinco de 𝑃(𝑥).
Logo,
𝑥 5 − 3𝑥 4 + 2𝑥 2 + 𝑥 + 5 ≡ (𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥 3 + 𝑐𝑥 2 + 𝑑𝑥 + 𝑒)(𝑥 − 3) + 𝑓
Da identidade polinomial,
𝑎=1
−3𝑎 + 𝑏 = −3 → 𝑏 = 0
−3𝑏 + 𝑐 = 0 → 𝑐 = 0
−3𝑐 + 𝑑 = 2 → 𝑑 = 2
−3𝑑 + 𝑒 = 1 → 𝑒 = 7
Assim, 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 + 𝑒 = 10
Gabarito: D
(EEAR-2009)
Sabe-se que a equação 𝒙𝟒 − 𝟐𝒙𝟑 − 𝟖𝒙𝟐 + 𝟏𝟖𝒙 − 𝟗 = 𝟎 equivale a (𝒙 − 𝟏)𝟐 . (𝒙𝟐 − 𝟗) = 𝟎. Assim, a
raiz de multiplicidade 𝟐 dessa equação é
a) −𝟑
b) −𝟏
c) 𝟏
d) 𝟑
Comentário:
Raiz de multiplicidade 2 pode ser identificada como aquela que aparece duas vezes na
decomposição do polinômio em suas raízes. Sabendo disso,
Gabarito: C
AULA 09 – POLINÔMIOS 77
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(EEAR-2010)
Seja 𝑨 = {−𝟐, −𝟏, 𝟏, 𝟐} o conjunto formado pelas raízes de um polinômio 𝑷(𝒙) do 𝟒° grau. Se o
coeficiente do termo de maior grau de 𝑷(𝒙) é 1, então o termo independente é
a) 𝟑
b) 𝟒
c) 𝟓
d) 𝟔
Comentário:
Substituindo, teremos
𝑃(𝑥) = (𝑥 2 − 1)(𝑥 2 − 4) = 𝑥 4 − 5𝑥 2 + 4
Gabarito: B
(EEAR-2010)
Se a maior das raízes da equação 𝒙𝟑 − 𝟔𝒙𝟐 + 𝟏𝟏𝒙 − 𝟔 = 𝟎 é igual à soma das outras duas, então
seu valor é divisor de
a) 𝟏𝟎
b) 𝟏𝟔
c) 𝟏𝟖
d) 𝟐𝟎
Comentário:
AULA 09 – POLINÔMIOS 78
Prof. Ismael Santos
𝑎+𝑏+𝑐 =6
2𝑐 = 6
𝑐=3
Gabarito: C
(EEAR-2011)
Se o polinômio 𝑷(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝒃𝒙 − 𝟑 é divisível por (𝒙 − 𝟑)(𝒙 + 𝟏), então o valor de 𝒂 + 𝒃
é
a) 𝟏𝟎
b) 𝟖
c) 𝟕
d) 𝟓
Comentário:
𝑃(3) = 27𝑎 − 27 − 3𝑏 − 3 = 0
𝑃(−1) = −𝑎 − 3 + 𝑏 − 3 = 0
27𝑎 − 3𝑏 = 30 → 9𝑎 − 𝑏 = 10
𝑏−𝑎 =6
Resolvendo,
𝑎 =2𝑒𝑏 =8
Ou seja,
𝑎 + 𝑏 = 10.
Gabarito: A
(EEAR-2011)
AULA 09 – POLINÔMIOS 79
Prof. Ismael Santos
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟒
d) 𝟑
Comentário:
Verificando a decomposição do polinômio dado, verificamos que suas raízes são −2, 0 𝑒 1.
𝑟 = 1.
𝑚=3
Logo, temos
𝑟. 𝑚 = 1.3 = 3
Gabarito: D
(EEAR-2012)
a) 𝑺 = 𝑷
b) 𝑺 = 𝟐𝑷
c) 𝑺 = 𝟐 𝒆 𝑷 = −𝟒
d) 𝑺 = −𝟐 𝒆 𝑷 = 𝟒
Comentário:
AULA 09 – POLINÔMIOS 80
Prof. Ismael Santos
4 4
𝑎+𝑏+𝑐 =− = −2 𝑒 𝑎. 𝑏. 𝑐 = − = −2
2 2
Dessa forma,
𝑆 = 𝑃 = −2
Gabarito: A
(EEAR-2013)
a) 𝟏𝟑𝒙 + 𝟓
b) 𝟏𝟏𝒙 − 𝟑
c) 𝟐𝒙 + 𝟓
d) 𝟔𝒙 − 𝟑
Comentário:
4𝑥 3 + 2𝑥 2 + 𝑥 − 1 ≡ 𝑄(𝑥). (𝑥 2 − 3) + 𝑟(𝑥)
Como o grau máximo do resto 𝑟(𝑥) é um a menos que o grau do dividendo 𝑞(𝑥), o resto tem
grau 1. Faremos 𝑥 receber √3
3 2
4. (√3) + 2(√3) + √3 − 1 ≡ 𝑎√3 + 𝑏
𝑎 = 13 𝑒 𝑏 = 5
Ou seja,
𝑟(𝑥) = 13𝑥 + 5.
Gabarito: A
(EEAR-2014)
AULA 09 – POLINÔMIOS 81
Prof. Ismael Santos
b) 𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
Comentário:
Para verificarmos quais e quantas são as raízes dessa equação, vamos zerar cara fator
𝑥 2 + 3 = 0 → 𝑥 2 = −3 → 𝑥 = ±√3𝑖
𝑥−2=0 →𝑥 =2
𝑥 + 1 = 0 → 𝑥 = −1
Assim, verifica-se que 𝑥 = 2 𝑒 𝑥 = −1 são as raízes reais da equação. Logo, há duas raízes reais.
Gabarito: B
(EEAR-2015)
Seja a equação 𝒙𝟑 − 𝟓𝒙𝟐 + 𝟕𝒙 − 𝟑 = 𝟎. Usando as relações de Girard, pode-se encontrar como das
raízes o valor
a) 𝟏𝟐
b) 𝟕
c) 𝟓
d) 𝟐
Comentário:
5
𝑎+𝑏+𝑐 = =5
1
Gabarito: C
(EEAR-2016)
AULA 09 – POLINÔMIOS 82
Prof. Ismael Santos
a) 𝟏
b) −𝟏
𝟏
c) 𝟑
𝟏
d) − 𝟑
Comentário:
3
𝑎. 𝑏. 𝑐 = (−1)3 . = −1
3
Gabarito: B
(EEAR-2016)
Dado o polinômio 𝒂𝒙𝟑 + (𝟐𝒂 + 𝒃)𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝒅 − 𝟒 = 𝟎, os valores de 𝒂 𝒆 𝒃 para que ele seja um
polinômio de 𝟐° grau são
a) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 = 𝟎
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
c) 𝒂 = 𝟎 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
d) 𝒂 = −𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟎
Comentário:
Para que o polinômio seja de segundo grau, temos que o coeficiente do termo de terceiro grau
deve ser nulo e aquele que acompanha o termo de segundo grau deve ser não-nulo. Assim,
𝑎 = 0 𝑒 2𝑎 + 𝑏 ≠ 0
Logo,
𝑎 = 0 𝑒 𝑏 ≠ 0.
Gabarito: C
(EEAR-2017)
Considere 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙, tal que 𝑷(𝟏) = −𝟐 e 𝑷(𝟐) = 𝟔. Assim, os valores de 𝒃 𝒆 𝒄 são,
respectivamente,
AULA 09 – POLINÔMIOS 83
Prof. Ismael Santos
a) 𝟏 𝒆 𝟐
b) 𝟏 𝒆 − 𝟐
c) −𝟏 𝒆 𝟑
d) −𝟏 𝒆 − 𝟑
Comentário:
Do enunciado, temos
𝑃(1) = 2 + 𝑏 + 𝑐 = −2 → 𝑏 + 𝑐 = −4
𝑃(2) = 16 + 4𝑏 + 2𝑐 = 6 → 4𝑏 + 2𝑐 = −10
𝑏 = −1 𝑒 𝑐 = −3
Gabarito: D
(EEAR-2018)
a) 𝒂 ≠ −𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
b) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 = −𝟐
c) 𝒂 = 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ −𝟐
d) 𝒂 ≠ 𝟏 𝒆 𝒃 ≠ 𝟐
Comentário:
Para que esse polinômio seja do segundo grau, temos que, necessariamente,
(1 − 𝑎) = 0 𝑒 (2 + 𝑏) ≠ 0
Dessa forma,
𝑎 = 1 𝑒 𝑏 ≠ −2.
AULA 09 – POLINÔMIOS 84
Prof. Ismael Santos
Gabarito: C
(EEAR-2019)
Seja a equação polinomial 𝒙𝟑 + 𝒃𝒙𝟐 + 𝒄𝒙 + 𝟏𝟖 = 𝟎. Se ? 𝟐 𝒆 𝟑 são suas raízes, sendo que a raiz 𝟑
tem multiplicidade 𝟐, o valor de 𝒃 é
a) 𝟖
b) 𝟔
c) −𝟑
d) −𝟒
Comentário:
𝑏
−2 + 3 + 3 = −
1
Assim, chegamos que
𝑏 = −4
Gabarito: D
AULA 09 – POLINÔMIOS 85
Prof. Ismael Santos
a)
b)
c)
d)
e)
AULA 09 – POLINÔMIOS 86
Prof. Ismael Santos
(EsPCEx-2006)
Temos as funções:
f (x) = x +1
g ( x ) = x 3 + ax 2 + bx + c
h ( x ) = g ( f ( x ))
a) 0
b) −3
c) 4
d) 5
e) −6
(EsPCEx-2011)
Os polinômios A ( x ) e B ( x ) são tais que A ( x ) = B ( x ) + 3x 3 + 2x 2 + x + 1 . Sabendo-se que –1 é raiz de A(x)
e 3 é raiz de B(x), então A ( 3) − B ( −1) é igual a:
a) 98
b) 100
c) 102
d) 103
e) 105
(EsPCEx-2011)
As medidas em centímetros das arestas de um bloco retangular são as raízes da equação polinomial
x 3 − 14 x 2 + 64 x − 96 = 0 . Denominando-se r, s e t essas medidas, se for construído um novo bloco
retangular, com arestas medindo (r − 1), (s − 1) e (t − 1), ou seja, cada aresta medindo 1 cm a menos
que a do bloco anterior, a medida do volume desse novo bloco será:
a) 36 cm³
AULA 09 – POLINÔMIOS 87
Prof. Ismael Santos
b) 45 cm³
c) 54 cm³
d) 60 cm³
e) 80 cm³
(EsPCEx-2012)
A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5 .
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
(EsPCEx-2013)
a) {𝒙 ∈ ℝ|𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐}
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ − 𝟐}
𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏 ou 𝒙 ≥ 𝟐}
d) {𝒙 ∈ ℝ| 𝒙 ≠ 𝟐}
e) {𝒙 ∈ ℝ| 𝒙 ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟏}
AULA 09 – POLINÔMIOS 88
Prof. Ismael Santos
(EsPCEx-2013)
Dado o polinômio q(x) que satisfaz a equação x 3 + ax 2 − x + b = ( x − 1) q ( x ) e sabendo que 1 e 2 são
raízes da equação x 3 + ax 2 − x + b = 0 , determine o intervalo no qual q ( x 0 ) :
a) [−5, −4]
b) [−3, −2]
c) [−1, 2]
d) [3, 5]
e) [6, 7]
b) ( − , −1) ( 2, + )
1 1
c) ( − , −1) − , 2, + )
2 2
1 5
d) ( − , −3) ,2 , +
2 2
e) ( −, −1) (1,2) ( 3, + )
(EsPCEx-2014)
O polinômio f ( x ) = x 5 − x 3 + x 2 + 1 , quando dividido por q ( x ) = x 3 − 3x + 2 deixa resto r(x). Sabendo
disso, o valor numérico de r(−1) é:
a) −10.
b) −4.
c) 0.
d) 4.
e) 10.
AULA 09 – POLINÔMIOS 89
Prof. Ismael Santos
(EsPCEx-2015)
Considere os polinômios p ( x ) = x 80 + 3x 79 − x 2 − x − 1 e b ( x ) = x 2 + 2x − 3 . Sendo r(x) o resto da divisão
1
de p(x) por b(x), o valor de r é igual a:
2
a) 0
1
b)
2
c) 1
d) 2
5
e)
2
(EsPCEx-2015)
Considere o polinômio p ( x ) = x 6 − 2 x 5 + 2 x 4 − 4 x 3 + x 2 − 2 x . Sobre as raízes de p(x) = 0, podemos
afirmar que:
a) 2
b) 4
c) 6
AULA 09 – POLINÔMIOS 90
Prof. Ismael Santos
d) 8
e) 10
7.1. Gabarito
1. A 7. C
2. E 8. E
3. C 9. A
4. B 10. A
5. C 11. E
6. C 12. A
a)
AULA 09 – POLINÔMIOS 91
Prof. Ismael Santos
b)
c)
d)
e)
Comentário:
AULA 09 – POLINÔMIOS 92
Prof. Ismael Santos
ℎ(𝑥) = 𝑥 − 3
Gabarito: A
(EsPCEx-2006)
Temos as funções:
f (x) = x +1
g ( x ) = x 3 + ax 2 + bx + c
h ( x ) = g ( f ( x ))
a) 0
b) −3
c) 4
d) 5
e) −6
Comentário:
Pela questão, ℎ(𝑥) tem raízes {1; 0; −1}. Sendo assim, temos que:
Gabarito: E
(EsPCEx-2011)
Os polinômios A ( x ) e B ( x ) são tais que A ( x ) = B ( x ) + 3x 3 + 2x 2 + x + 1 . Sabendo-se que –1 é raiz de A(x)
e 3 é raiz de B(x), então A ( 3) − B ( −1) é igual a:
a) 98
AULA 09 – POLINÔMIOS 93
Prof. Ismael Santos
b) 100
c) 102
d) 103
e) 105
Comentário:
Gabarito: C
(EsPCEx-2011)
As medidas em centímetros das arestas de um bloco retangular são as raízes da equação polinomial
x 3 − 14 x 2 + 64 x − 96 = 0 . Denominando-se r, s e t essas medidas, se for construído um novo bloco
retangular, com arestas medindo (r − 1), (s − 1) e (t − 1), ou seja, cada aresta medindo 1 cm a menos
que a do bloco anterior, a medida do volume desse novo bloco será:
a) 36 cm³
b) 45 cm³
c) 54 cm³
d) 60 cm³
e) 80 cm³
Comentário:
Para resolver essa questão, devemos encontrar os valores de 𝑟, 𝑠 e 𝑡, que são raízes do polinômio:
𝑥 3 − 14𝑥 2 + 64𝑥 − 96 = 0
Para achar as raízes dessa equação, vamos fazer pesquisa por raízes racionais. As raízes podem
ser {±1, ±2, ±3, ±4, ±6, ±8, ±12, ±16, ±24, ±32, ±48, ±96} Fazendo o teste com os valores
AULA 09 – POLINÔMIOS 94
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iniciais, percebemos que 4 é raiz da equação. Sendo assim, reduzindo o grau por algoritmo de
Briot-Rufini, temos:
Logo, o polinômio tem uma raiz dupla igual à 4 e outra raiz igual a 6.
Gabarito: B
(EsPCEx-2012)
A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5 .
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentário:
Somar o valor 1 ao polinômio, ou seja, 𝑃(𝑥) + 1, é o mesmo que somar 1 a todos os pontos do
gráfico do polinômio no plano cartesiano. Sendo assim, o gráfico sobe 1 unidade, de forma que
1 1
o vértice do gráfico que tangenciava a reta 𝑦 = − 2 agora vai tangenciar 𝑦 = 2. Com isso, no
intervalo ]0, 5[, 𝑃(𝑥) + 1 tem apenas duas raízes.
Gabarito: C
(EsPCEx-2013)
AULA 09 – POLINÔMIOS 95
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a) {𝒙 ∈ ℝ|𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐}
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ − 𝟐}
𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏 ou 𝒙 ≥ 𝟐}
d) {𝒙 ∈ ℝ| 𝒙 ≠ 𝟐}
e) {𝒙 ∈ ℝ| 𝒙 ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟏}
Comentário:
Para que a expressão √𝑃(𝑥) seja definida, o valor de 𝑃(𝑥) deve ser maior ou igual a zero. Sendo
assim, temos:
2𝑥 3 − 5𝑥 2 + 𝑥 + 2 ≥ 0
1
2(𝑥 − 1)(𝑥 − 2) (𝑥 + ) ≥ 0
2
1
Fazendo análise de sinal, concluímos que 𝑥 ∈ [2, +∞[ ∪ [− 2 , 1]
Gabarito: C
(EsPCEx-2013) Dado o polinômio q(x) que satisfaz a equação x 3 + ax 2 − x + b = ( x − 1) q ( x ) e sabendo
que 1 e 2 são raízes da equação x 3 + ax 2 − x + b = 0 , determine o intervalo no qual q ( x 0 ) :
a) [−5, −4]
b) [−3, −2]
c) [−1, 2]
d) [3, 5]
e) [6, 7]
Comentário:
AULA 09 – POLINÔMIOS 96
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△ 𝑞(𝑥) = (𝑥 + 1)(𝑥 − 2)
Gabarito: C
b) ( − , −1) ( 2, + )
1 1
c) ( − , −1) − , 2, + )
2 2
1 5
d) ( − , −3) ,2 , +
2 2
e) ( −, −1) (1,2) ( 3, + )
Comentário:
𝑥 4 − 5𝑥 3 + 5𝑥 2 + 5𝑥 − 6 = 0
A questão pede que 𝑓(𝑥) > 0, logo, fazendo análise de sinal, temos que:
AULA 09 – POLINÔMIOS 97
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Gabarito: E
(EsPCEx-2014)
O polinômio f ( x ) = x 5 − x 3 + x 2 + 1 , quando dividido por q ( x ) = x 3 − 3x + 2 deixa resto r(x). Sabendo
disso, o valor numérico de r(−1) é:
a) −10.
b) −4.
c) 0.
d) 4.
e) 10.
Comentário:
𝑥 5 − 𝑥 3 + 𝑥 2 + 1 = (𝑥 3 − 3𝑥 + 2)(𝑥 2 + 2) − 𝑥 2 + 6𝑥 − 3 ⇒ 𝑅(𝑥) = −𝑥 2 + 6𝑥 − 3
𝑅(−1) = −10
Gabarito: A
(EsPCEx-2015)
Considere os polinômios p ( x ) = x 80 + 3x 79 − x 2 − x − 1 e b ( x ) = x 2 + 2x − 3 . Sendo r(x) o resto da divisão
1
de p(x) por b(x), o valor de r é igual a:
2
a) 0
1
b)
2
c) 1
d) 2
AULA 09 – POLINÔMIOS 98
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5
e)
2
Comentário:
𝑥 80 + 3𝑥 79 − 𝑥 2 − 𝑥 − 1 = (𝑥 78 + 𝑥 77 + ⋯ + 𝑥 2 + 𝑥)(𝑥 2 + 2𝑥 − 3) + 2𝑥 − 1 ⇒ 𝑅(𝑥)
= 2𝑥 − 1
1
𝑅( ) = 0
2
É importante ressaltar que, pelo fato de o grau do polinômio do numerador ser muito alto, é
necessário enxergar algum padrão na divisão, que acontece quando nos dois primeiros fatores
do numerado, cujos coeficientes são sempre 1 e 3 até o grau do numerador ser reduzido à 4
Gabarito: A
(EsPCEx-2015)
Considere o polinômio p ( x ) = x 6 − 2 x 5 + 2 x 4 − 4 x 3 + x 2 − 2 x . Sobre as raízes de p(x) = 0, podemos
afirmar que:
Comentário:
Logo percebemos que 0 é raiz dessa equação, logo, temos que 𝑝(𝑥) = 𝑥(𝑥 5 − 2𝑥 4 + 2𝑥 3 −
4𝑥 2 + 𝑥 − 2)
Pela pesquisa de raízes racionais, percebemos que 2 também é raiz dessa equação. Sendo assim,
temos:
AULA 09 – POLINÔMIOS 99
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Logo, em se tratando das raízes desse polinômio, são apenas duas raízes reais e distintas.
Gabarito: E
11x + 6 2
(EsPCEx-2015) Sendo R a maior das raízes da equação = x , então o valor de 2R – 2 é:
x −4
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
Comentário:
11𝑥 + 6
= 𝑥 2 ⇒ 𝑥 3 − 4𝑥 2 − 11𝑥 − 6 = 0, 𝑥≠4
𝑥−4
Por pesquisa de raízes racionais, obtemos que -1 é raiz dessa equação. Logo, temos que:
Gabarito: A
(AFA/2012)
(AFA/2010)
Sabe-se que 𝒙 = 𝟎 ou 𝒙 = 𝟐 são raízes de 𝑷 e que o resto da divisão de 𝑷(𝒙) por [(𝒙 − 𝟐) ⋅ (𝒙 − 𝟏) ⋅
𝒙] é 𝑹(𝒙).
a) inteiros pares
b) inteiros ímpares
c) fracionários opostos
d) irracionais opostos
(EFOMM/2016)
𝟓
Sabendo que 𝟐 é uma raiz do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 + 𝟏𝟎, a soma das outras raízes é
igual a:
a) −𝟐
b) 𝟎
c) 𝟏𝟎
d) 𝟏
e) −𝟏
(EFOMM/2014)
O valor da soma de 𝒂 e 𝒃, para que a divisão de 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 + 𝒂𝒙 + 𝒃 por 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟔 seja
exata, é
a) −𝟏.
b) 𝟎.
c) 𝟏.
d) 𝟐.
e) 𝟑.
(Escola Naval/2017)
Seja 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟔 + 𝒃𝒙𝟓 + 𝒄𝒙𝟒 + 𝒅𝒙𝟑 + 𝒆𝒙𝟐 + 𝒇𝒙 + 𝒈 um polinômio do coeficientes inteiros e que
𝟑
𝑷(√𝟐 + √𝟑) = 𝟎. O polinômio 𝑹(𝒙) é o resto da divisão de 𝑷(𝒙) por 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙 − 𝟏. Determine a
soma dos coeficientes de 𝑹(𝒙) e assinale a opção correta.
a) −𝟓𝟏
b) −𝟓𝟐
c) −𝟓𝟑
d) −𝟓𝟒
e) −𝟓𝟓
(AFA/2019)
𝒂
Considere 𝒂 ∈ ℝ e os polinômios 𝑷(𝒙) = 𝟐 𝒙𝟔 − 𝟐𝟔𝒙𝟑 − 𝟐𝟕 e 𝑨(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝒂, tais que seus
gráficos se intersectam em um único ponto de ordenada nula.
Sabendo também que, graficamente, 𝑨(𝒙) tangencia o eixo ⃡𝑶𝒙 analise as afirmativas abaixo e
escreva V para verdadeira e F para falsa.
⃡ em dois pontos.
( ) O gráfico de 𝑷(𝒙) corta o eixo 𝑶𝒙
( ) Os afixos das raízes de 𝑷(𝒙) que possuem menor módulo formam um triângulo cujo perímetro
mede 𝟑√𝟑 unidades de comprimento.
A sequência correta é
a) V-V-V
b) V-F-F
c) F-V-F
d) F-V-V
(AFA/2017)
a) 𝑷(𝒎) = 𝟎
b) 𝒎 − 𝒏 = −𝟏𝟑
c) 𝒎 ⋅ 𝒏 = 𝟐𝟎
d) 𝒏 − 𝟐𝒎 = −𝟕
(AFA/2014)
𝒎 𝒑 𝒒
A equação 𝒙𝟑 − 𝟒𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 + 𝟑 = 𝟎 possui as raízes 𝒎, 𝒑 e 𝒒. O valor da expressão 𝒑𝒒 + 𝒎𝒒 + 𝒎𝒑 é
a) −𝟐
𝒃) −3
𝒄) 𝟐
d) 3
(EFOMM/2017)
Considere a equação 𝒙𝟒 − 𝟐𝒂𝒙𝟑 + 𝟗𝒂𝒙𝟐 − 𝟔𝒂𝒙 + 𝟗𝒂 = 𝟎. Sabendo que 𝒂 é raiz dupla dessa
equação e não é nulo, determine o valor de 𝒂.
a) 𝒂 = −𝟏
b) 𝒂 = 𝟏
c) 𝒂 = 𝟐
d) 𝒂 = 𝟑
e) 𝒂 = 𝟒
(EFOMM/2016)
Seja o polinômio 𝒑(𝒙) = 𝒙𝟔 − 𝟐𝟔𝒙𝟒 − 𝟑𝟐𝒙𝟑 − 𝟏𝟒𝟕𝒙𝟐 − 𝟗𝟔𝒙 − 𝟏𝟖𝟎.
(EFOMM/2016)
A solução do sistema:
𝒙+𝒚+𝒛+𝒘 =𝟕
𝒙𝒚 + 𝒙𝒛 + 𝒙𝒘 + 𝒚𝒛 + 𝒚𝒘 + 𝒛𝒘 = 𝟒
{
𝒘𝒚𝒛 + 𝒙𝒚𝒘 + 𝒙𝒛𝒘 + 𝒚𝒛𝒘 = 𝟔
𝒘𝒚𝒛𝒘 = 𝟏
pode ser representada pelas raízes do polinômio:
a) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟕
b) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟕
e) 𝒙𝟒 + 𝟕𝒙𝟑 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝟔𝒙
(Escola Naval/2014)
a) 𝒎 = 𝟒 e −𝟐 < 𝒌 < 𝟐
b) 𝒎 = −𝟒 e 𝒌 > 𝟐
c) 𝒎 = −𝟐 e −𝟐 < 𝒌 < 𝟐
d) 𝒎 = 𝟒 e |𝒌| > 𝟐
e) 𝒎 = −𝟐 e 𝒌 > −𝟐
(Escola Naval/2013)
Sabendo que 𝒊√𝟑 é uma das raízes da equação 𝒙𝟒 + 𝒙𝟑 + 𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟑 = 𝟎, a soma de todas as
raízes desta equação é
a) −𝟐𝒊√𝟑
b) 𝟒𝒊√𝟑
c) 𝟎
d) −𝟏
e) −𝟐
9.1. Gabarito
1. “b”.
2. “a”.
3. “a”.
4. “e”.
5. “a”.
6. “e”.
7. “b”.
8. “a”.
9. “d”.
10. “a”.
11. “d”.
12. “b”.
13. “c”.
14. “a”.
15. “d”.
Um ponto em comum pertencente ao eixo das abcissas é (𝑥0 , 0). Portanto, 𝑥0 é raiz em
comum de 𝑄 e 𝑃. As raízes de 𝑄(𝑥):
𝑄(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 1 = (𝑥 − 1)2
Portanto, sua raiz é única e igual a 1. Portanto, 𝑥0 = 1. Esse ponto é também raiz de 𝑃(𝑥):
𝑃(𝑥0 ) = 𝑃(1) = 0 ⇒ 1 − 3 − 𝑎 + 𝑏 = 0 ⇒ 𝑏 − 𝑎 = 2
⇒ 𝑏+𝑎 =4
2𝑏 = 6 ⇒ 𝑏 = 3 ⇒ 𝑎 = 1
Portanto, as raízes de 𝑃(𝑥) são 3, 1 e -1. Portanto, como -1 não é natural, a letra b) é incorreta.
As demais alternativas estão corretas: as raízes estão em PA de razão 2 (-1, 1, 3), 𝑎 = 1 e 𝑏 = 3
são raízes, e 1 -1 são raízes simétricas.
Gabarito: “b”.
(AFA/2012)
Veja que, por inspeção, 𝑥 = 5 é raiz da equação acima. Fatorando para expor o fator 𝑥 − 5:
𝑥 2 + 5𝑥 − 50 = 0 ⇒ Δ = 25 − 4 ⋅ 1 ⋅ (−50) = 225
−5 ± √225 −5 ± 15
⇒𝑥= = = −10 𝑜𝑢 5
2 2
Portanto, conseguimos fatorar completamente 𝑃(𝑥), bem como descobrimos suas raízes:
Gabarito: “a”.
(AFA/2010)
Sabe-se que 𝒙 = 𝟎 ou 𝒙 = 𝟐 são raízes de 𝑷 e que o resto da divisão de 𝑷(𝒙) por [(𝒙 − 𝟐) ⋅ (𝒙 − 𝟏) ⋅
𝒙] é 𝑹(𝒙).
a) inteiros pares
b) inteiros ímpares
c) fracionários opostos
d) irracionais opostos
Comentários
Sabemos que, pelas propriedades de divisão de polinômios, como o divisor é de terceiro grau,
o resto tem que ser de segundo menor. Portanto, vamos considerar que seja de segundo grau,
pelo menos.
Assim, vemos que 2 também é raiz de 𝑅(𝑥). Como ele é no máximo de segundo grau, então
se tem duas raízes, ele de fato é de segundo grau, e suas raízes são 0 e 2, ambos inteiros pares.
Gabarito: “a”.
(EFOMM/2016)
𝟓
Sabendo que 𝟐 é uma raiz do polinômio 𝑷(𝒙) = 𝟐𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 − 𝟗𝒙 + 𝟏𝟎, a soma das outras raízes é
igual a:
a) −𝟐
b) 𝟎
c) 𝟏𝟎
d) 𝟏
e) −𝟏
Comentários
𝑏 −3 3
𝑠𝑜𝑚𝑎 = − =− =
𝑎 2 2
Se chamarmos as outras duas raízes de 𝑎 𝑒 𝑏, então:
5 3
+ 𝑎 + 𝑏 = ⇒ 𝑎 + 𝑏 = −1
2 2
Gabarito: “e”.
(EFOMM/2014)
O valor da soma de 𝒂 e 𝒃, para que a divisão de 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 + 𝒂𝒙 + 𝒃 por 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟔 seja
exata, é
a) −𝟏.
b) 𝟎.
c) 𝟏.
d) 𝟐.
e) 𝟑.
Comentários
Se a divisão é exata, ou seja, não deixa restos, então quer dizer que, pelo algoritmo da divisão:
𝑔(𝑥) = 0 ⇒ 2𝑥 2 + 2𝑥 − 6 = 0 ⇒ Δ = 4 − 4 ⋅ 2 ⋅ (−6) = 52
√13−1 −√13−1
Assim, 𝑓 ( 2 ) = 𝑓 ( ) = 0. Mas antes de substituir para calcular o valor de 𝑎 e 𝑏,
2
vamos facilitar as contas:
2𝑥 2 + 2𝑥 − 6 = 0 ⇒ 𝑥 2 = 3 − 𝑥
⇒ 𝑥 3 = 3𝑥 − 𝑥 2 = 3𝑥 − (3 − 𝑥) = 4𝑥 − 3
𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑎𝑥 + 𝑏 = 4𝑥 − 3 + 𝑎𝑥 + 𝑏 = 0
Substituindo:
⇒ 4√13 − 10 + 𝑎√13 − 𝑎 + 2𝑏 = 0
⇒ −4√13 − 10 − 𝑎√13 − 𝑎 + 2𝑏 = 0
−20 − 2𝑎 + 4𝑏 = 0 ⇒ 2𝑏 − 𝑎 = 10
8√13 + 2𝑎√13 = 0 ⇒ 𝑎 = −4
⇒ 2𝑏 = 𝑎 + 10 = 6 ⇒ 𝑏 = 3
Assim, 𝑎 + 𝑏 = −1.
Gabarito: “a”.
(Escola Naval/2017)
Seja 𝑷(𝒙) = 𝒙𝟔 + 𝒃𝒙𝟓 + 𝒄𝒙𝟒 + 𝒅𝒙𝟑 + 𝒆𝒙𝟐 + 𝒇𝒙 + 𝒈 um polinômio de coeficientes inteiros e que
𝟑
𝑷(√𝟐 + √𝟑) = 𝟎. O polinômio 𝑹(𝒙) é o resto da divisão de 𝑷(𝒙) por 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙 − 𝟏. Determine a
soma dos coeficientes de 𝑹(𝒙) e assinale a opção correta.
a) −𝟓𝟏
b) −𝟓𝟐
c) −𝟓𝟑
d) −𝟓𝟒
e) −𝟓𝟓
Comentários
3
É dado que 𝑃(√2 + √3) = 0. Assim, vamos tentar manipular a expressão abaixo para chegar
no polinômio desejado:
3 3 3 3 3
𝑥 = √2 + √3 ⇒ 𝑥 − √2 = √3 ⇒ (𝑥 − √2) = ( √3) ⇒ 𝑥 3 − 2√2 − 3√2𝑥 2 + 6𝑥 = 3
2
⇒ 𝑥 3 + 6𝑥 − 3 = √2(3𝑥 2 + 2) ⇒ (𝑥 3 + 6𝑥 − 3)2 = (√2(3𝑥 2 + 2))
⇒ 𝑥 6 − 6𝑥 4 − 6𝑥 3 + 12𝑥 2 − 36𝑥 + 1 = 0
3
Portanto, achamos o polinômio 𝑃(𝑥) de sexto grau, tal que 𝑃(√2 + √3) = 0.
⇒ 𝑅(𝑥) = 3𝑥 2 − 54𝑥 − 4
3 − 54 − 4 = −55
Gabarito: “e”.
(Escola Naval/2013)
a) −𝟐
b) −𝟏
c) 𝟎
d) 𝟏
e) 𝟐
Comentários
Se a divisão é exata, ou seja, não deixa restos, então quer dizer que, pelo algoritmo da divisão:
𝐺(𝑥) = 0 ⇒ 2𝑥 2 + 2𝑥 − 6 = 0 ⇒ Δ = 4 − 4 ⋅ 2 ⋅ (−6) = 52
2𝑥 2 + 2𝑥 − 6 = 0 ⇒ 𝑥 2 = 3 − 𝑥
⇒ 𝑥 3 = 3𝑥 − 𝑥 2 = 3𝑥 − (3 − 𝑥) = 4𝑥 − 3
𝐹(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑎𝑥 + 𝑏 = 4𝑥 − 3 + 𝑎𝑥 + 𝑏 = 0
Substituindo:
⇒ 4√13 − 10 + 𝑎√13 − 𝑎 + 2𝑏 = 0
⇒ −4√13 − 10 − 𝑎√13 − 𝑎 + 2𝑏 = 0
−20 − 2𝑎 + 4𝑏 = 0 ⇒ 2𝑏 − 𝑎 = 10
8√13 + 2𝑎√13 = 0 ⇒ 𝑎 = −4
⇒ 2𝑏 = 𝑎 + 10 = 6 ⇒ 𝑏 = 3
Assim, 𝑎 + 𝑏 = −1.
Gabarito: “b”.
(AFA/2017)
Comentários
12
𝑥1 𝑥2 𝑥 3 = − ⇒ −3 ⋅ 𝑥3 = −12 ⇒ 𝑥3 = 4
1
É dado que 𝑥2 + 𝑥3 = 5 ⇒ 𝑥2 + 4 = 5 ⇒ 𝑥2 = 1
⇒ 𝑥1 𝑥2 = −3 ⇒ 𝑥1 = −3
Gabarito: “d”.
(AFA/2014)
𝒎 𝒑 𝒒
A equação 𝒙𝟑 − 𝟒𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 + 𝟑 = 𝟎 possui as raízes 𝒎, 𝒑 e 𝒒. O valor da expressão + + é
𝒑𝒒 𝒎𝒒 𝒎𝒑
a) −𝟐
𝒃) −3
𝒄) 𝟐
d) 3
Comentários
Antes de sair procurando as raízes da equação, vamos analisar a expressão pedida: dadas as
raízes 𝑚, 𝑝 𝑒 𝑞:
𝑚 𝑝 𝑞 𝑚2 + 𝑝2 + 𝑞²
+ + =
𝑝𝑞 𝑚𝑞 𝑚𝑝 𝑚𝑝𝑞
Lembrando que:
𝑏 −4
𝑚+𝑝+𝑞 =− =− ⇒ 𝑚+𝑝+𝑞 =4
𝑎 1
𝑐 5
𝑚𝑝 + 𝑚𝑞 + 𝑝𝑞 = = ⇒ 𝑚𝑝 + 𝑚𝑞 + 𝑝𝑞 = 5
𝑎 1
𝑑 3
𝑚𝑝𝑞 = − = − ⇒ 𝑚𝑝𝑞 = −3
𝑎 1
Assim, a expressão pedida é:
𝑚 𝑝 𝑞
⇒ + + = −2
𝑝𝑞 𝑚𝑞 𝑚𝑝
Gabarito: “a”.
(EFOMM/2017)
Considere a equação 𝒙𝟒 − 𝟐𝒂𝒙𝟑 + 𝟗𝒂𝒙𝟐 − 𝟔𝒂𝒙 + 𝟗𝒂 = 𝟎. Sabendo que 𝒂 é raiz dupla dessa
equação e não é nulo, determine o valor de 𝒂.
a) 𝒂 = −𝟏
b) 𝒂 = 𝟏
c) 𝒂 = 𝟐
d) 𝒂 = 𝟑
e) 𝒂 = 𝟒
Comentários
Se 𝑎 é raiz dupla da equação acima, se as outras duas equações são 𝑚 𝑒 𝑛, então pelas
Relações de Girard:
−2𝑎
𝑎+𝑎+𝑚+𝑛 =− = 2𝑎 ⇒ 𝑚 + 𝑛 = 0 ⇒ 𝑛 = −𝑚
1
Assim, as raízes são 𝑎, 𝑎, 𝑚 𝑒 − 𝑚.
−𝑚2 𝑎2 = 9𝑎 ⇒ −𝑚2 𝑎 = 9
−6𝑎
𝑎2 𝑚 − 𝑎2 𝑚 − 2𝑚2 𝑎 = − = 6𝑎 ⇒ −2𝑚2 𝑎 = 6𝑎 ⇒ 6𝑎 = 18 ⇒ 𝑎 = 3
1
Gabarito: “d”.
(EFOMM/2016)
Comentários
Por inspeção, veja que 6 é raiz do polinômio de grau 5 acima: Daí, fatorando buscando o termo
𝑥 − 6:
Analisando o polinômio de quarto grau acima, vamos mostrar que só possui raízes complexas:
Claramente, as raízes dos fatores (𝑥2 + 3) e (𝑥2 + 𝑥 + 2) acima são complexas, pois o delta
é negativo. Portanto, 𝑝(𝑥) só possui duas raízes reais distintas.
Gabarito: “b”.
(EFOMM/2016)
A solução do sistema:
𝒙+𝒚+𝒛+𝒘= 𝟕
𝒙𝒚 + 𝒙𝒛 + 𝒙𝒘 + 𝒚𝒛 + 𝒚𝒘 + 𝒛𝒘 = 𝟒
{
𝒘𝒚𝒛 + 𝒙𝒚𝒘 + 𝒙𝒛𝒘 + 𝒚𝒛𝒘 = 𝟔
𝒘𝒚𝒛𝒘 = 𝟏
pode ser representada pelas raízes do polinômio:
a) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟕
b) 𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 − 𝟕
c) 𝟐𝒙𝟒 − 𝟏𝟒𝒙𝟑 + 𝟖𝒙𝟐 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟐
d) 𝟕𝒙𝟒 − 𝟒𝒙𝟑 + 𝟔𝒙𝟐 + 𝒙
e) 𝒙𝟒 + 𝟕𝒙𝟑 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝟔𝒙
Comentários
Pelas relações de Girard, se 𝑥, 𝑦, 𝑧 𝑒 𝑤 são raízes da equação que buscamos, então ela
obedece às relações de Girard. A equação que buscamos é do quarto grau (4 raízes), da forma:
𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥 3 + 𝑐𝑥 2 + 𝑑𝑥 + 𝑒 = 0
É nos dado a soma das raízes, o produto das raízes duas a duas, três a três e o produto de
todas elas. Assim, por Girard, sabemos que:
𝑏
𝑥+𝑦+𝑧+𝑤 = 7= −
𝑎
Veja que a única alternativa que satisfaz isso é a letra 𝑐. Portanto, já dava para marcar até
aqui. Para motivos de verificação, vejamos as outras propriedades:
𝑐
𝑥𝑦 + 𝑥𝑧 + 𝑥𝑤 + 𝑦𝑧 + 𝑦𝑤 + 𝑤𝑧 = 4 =
𝑎
𝑑
𝑤𝑦𝑧 + 𝑥𝑦𝑤 + 𝑥𝑧𝑤 + 𝑦𝑧𝑤 = 6 = −
𝑎
𝑒
𝑤𝑦𝑧𝑤 = 1 =
𝑎
Veja que, para a letra 𝑐 todas essas condições são satisfeitas.
Gabarito: “c”.
(Escola Naval/2014)
Comentários
Se 𝑚 e 𝑘 são constantes reais, então o polinômio dado possui coeficientes reais. Portanto, o
número de raízes complexas dessa equação só pode ser par, pois dado um complexo sendo raiz,
seu conjugado também deve ser.
Queremos que todas as raízes do polinômio sejam complexas não reais, então o grau do
polinômio precisa ser par (para que haja um número par de raízes complexas não reais). Desse
modo, o coeficiente que multiplica 𝑥5 deve ser nulo:
(𝑚 − 4)(𝑚2 + 4) = 0 ⇒ 𝑚 = 4
Veja que não há solução real para 𝑚2 + 4 = 0. Dessa maneira, o polinômio até então é da
forma:
𝑃(𝑥) = 𝑥 2 + 𝑘𝑥 + 1
Para que não possua raízes reais, o delta da função tem que ser negativo:
Gabarito: “a”.
(Escola Naval/2013)
Sabendo que 𝒊√𝟑 é uma das raízes da equação 𝒙𝟒 + 𝒙𝟑 + 𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟑 = 𝟎, a soma de todas as
raízes desta equação é
a) −𝟐𝒊√𝟑
b) 𝟒𝒊√𝟑
c) 𝟎
d) −𝟏
e) −𝟐
Comentários
É igual a:
𝑎𝑛−1
𝑠𝑜𝑚𝑎 = −
𝑎𝑛
𝑥4 + 𝑥3 + 2𝑥2 + 3𝑥 − 3 = 0
1
𝑠𝑜𝑚𝑎 = − = −1
1
Gabarito: “d”.
11 – Referências Bibliográficas
[1] Iezzi, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, 6: complexos, polinômios e equações. 7. ed.
Atual, 2013. 472p.
[2] Gionvanni.; Bonjorno, Jr. Giovanni. Matemática Fundamental. FTD, 1994. 560p.
[3] Guimarães, Caio dos Santos; Matemática em Nível IME/ITA: complexos e polinômios. 1. Ed. Vestseller,
2008, 330p.
12 – Considerações Finais
É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!
Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!