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ESA 2023

CPF 05496630290

MATEMÁTICA I

AULA 00
Introdução às Funções

Prof. Ismael Santos

www.estrategiamilitares.com.br
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Sumário
1 – Introdução 4

2 – Par e Par Ordenado 4


2.1 – Introdução 4
2.2 – Representação Gráfica de Par Ordenado 6
2.3 – Quadrantes do Sistema Cartesiano Ortogonal 8
2.4 – Casos Especiais de Pares Ordenados 10
2.5 – Representação do Par Ordenado por Diagrama 11

3 – Produto Cartesiano 12
3.1 – Conceito de Produto Cartesiano 12
3.2 – Propriedades do Produto Cartesiano 14

4 – Relações 17
4.1 – Conceito de Relação 17

5 – Domínio, Contradomínio e Conjunto Imagem 17


5.1 – Conceitos 17
5.2 – Domínio e Imagem pelo Gráfico 20
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6 – Noções Introdutórias à Função 24


6.1 – Introdução 24
6.2 – Conceito de Função 25
6.3 – Funções no Gráfico 29
6.4 – Bijeção, Injeção e Sobrejeção de Funções 34
6.5 – Principais Funções Reais 37

7 – Paridade, Sinal e Igualdade de Funções 42


7.1 – Paridade de Funções 42
7.2 – Sinal de Funções 44
7.3 – Igualdade entre Funções 46

8 – Função dada por Intervalos 47


8.1 – Conceito 47

9 – Função Inversa 50
9.1 – Conceito 50
9.2 – Propriedades das Funções Inversas 54

11 – Função Composta 55

12 – Lista de Questões – Nível 1 57


12.1 – Gabarito 70

13 – Lista de Questões Comentadas – Nível 1 71

14 – Lista de Questões – Nível 2 98


14.1 – Gabarito 103

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15 – Lista de Questões Comentadas – Nível 2 104

16 – Lista de Questões – Nível 3 117


16.1 – Gabarito 132

17 – Lista de Questões Comentadas – Nível 3 133

18 – Referências Bibliográficas 173

19 – Considerações Finais 173


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1 – Introdução
Olá, meu querido aluno!! Tudo bem?? Como andam os estudos?

Funções é um tema bastante extenso e, para que eu consiga passar os detalhes, a aula precisa
ficar maior ainda...rsrsrs.

Estudem com bastante afinco. Qualquer dúvida, só mandar mensagem no fórum, ok??

Neste PDF, você encontrará 144 questões, assim dividadias:

• 47 questões nível 1

• 17 questões nível 2

• 52 questões nível 3

Sem mais, vamos à luta!

2 – Par e Par Ordenado


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2.1 – Introdução
Par é todo conjunto de dois elementos. Veja, abaixo, um exemplo:

𝐴 = {1; 2} ⟹ 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

Acima, temos um exemplo clássico de um conjunto com dois elementos. A esse conjunto
podemos dar o nome de PAR. Segue abaixo uma observação importante.

Em um conjunto, a ordem dos elementos não importa, bem como a quantidade de


vezes que um determinado elemento repetir.

Note o exemplo abaixo:

𝐴 = {1,2,3}

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𝐵 = {1,2,2,3,3,3}

Logo, 𝐴 = 𝐵

Par Ordenado: É todo conjunto de dois elementos onde a ordem importa, ou seja, ao permutar
os elementos, estaremos diante de outro par ordenado. Para ilustrar, observe:

𝐴 = (1; 2)
𝐵 = (2; 1)
Logo: 𝐴 ≠ 𝐵

Cabe ressaltar que o par ordenado, em regra, é representado da forma(𝑥; 𝑦), onde 𝑥 é o 1º
elemento (a abcissa) e 𝑦 é o 2º elemento (a ordenada) do par ordenado. Assim:
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𝑃 = (𝑥; 𝑦) ⟹ 𝑃 = (3; 2)

𝑃 → 𝑝𝑎𝑟 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑜
𝑥 = 3 → 𝑎𝑏𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑃
𝑦 = 2 → 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑃

Não podemos esquecer que, se 𝑥 ≠ 𝑦, teremos:

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𝐸𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑚 𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠: 𝑃(𝑥; 𝑦) ≠ 𝑄(𝑦; 𝑥)

No entanto, se 𝑥 = 𝑦, então:
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𝐸𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠: 𝑃(𝑥; 𝑦) = 𝑄(𝑦; 𝑥)

Quando se fala em abcissa é necessário sempre ter em mente duas correlações


importantes, quais sejam: eixo x e domínio.
No que tange à ordenada, faz-se necessário a seguinte: eixo y e imagem.
Guarde isso em mente, repita infinitas vezes, pois ajudará lá na frente, ok?

2.2 – Representação Gráfica de Par Ordenado


Até aqui, estudamos a representação algébrica de um par ordenado, porém, é possível
apresentar cada par ordenado por meio de um gráfico, postado em um sistema cartesiano.

O gráfico é formado por dois eixos, são eles: 𝑥 𝑒 𝑦. O eixo 𝑥 é chamado de abcissa, enquanto o
eixo 𝑦 é chamado de ordenada. Uma característica deste gráfico é que os eixos 𝑥 𝑒 𝑦 formam um ângulo
reto, ou seja, 90𝑜 .

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Podemos destacar outras características importantes, quais sejam:

• Eixo x: abcissa (ou conjunto que contém o domínio)

• Eixo y: ordenada (ou conjunto que contém a imagem)

• O: origem do sistema cartesiano

• 𝑥 ⊥ 𝑦: formam 90𝑜

• Abcissa e Ordenada: são retas reais

• 𝑋𝑂𝑌: plano cartesiano formado pelos eixos

Assim, observe o plano 𝑋𝑂𝑌 abaixo:


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Uma conclusão imediata é que: ao se escolher um número real 𝑥1 e um número real 𝑦1 , as retas
perpendiculares aos eixos que passam por esses números se encontram em um ponto: 𝑃1 (chamado de
par ordenado). Veja:

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Sempre, na escrita e na representação de um par ordenado, a ordem é a seguinte: o elemento da abcissa


por primeiro e, por segundo, o elemento da ordenada.

2.3 – Quadrantes do Sistema Cartesiano Ortogonal


É fácil notar que o sistema cartesiano XOY divide o plano em quatro partes. Estas partes são
chamadas de quadrantes. Note a representação abaixo:
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Podemos afirmar que o 1º quadrante possui pares ordenados com elementos positivos. O 2º
quadrante possui pares com elementos negativos e positivos, respectivamente. Já o 3º quadrante,
ambos os elementos dos pares ordenados são negativos. E, por fim, o 4º quadrante, que possui pares
com elementos positivos e negativos. Para ilustrar, segue um quadro sinóptico:

Quadrante Pares Ordenados

𝟏º (+; +)

𝟐º (−; +)

𝟑º (−; −)

𝟒º (+; −)

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Segue um exemplo de um Sistema Cartesiano com alguns pares ordenados.


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Perceba que há alguns pares ordenados na figura acima que NÃO pertecem a nenhum dos
4 quadrantes. A ideia, basicamente, é a seguinte:

Pares Ordenados Pertence a(o)

(𝟑; 𝟎) 𝑠𝑒𝑚𝑖𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑏𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎

(𝟎; 𝟑) 𝑠𝑒𝑚𝑖𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎

(−𝟒; 𝟎) 𝑠𝑒𝑚𝑖𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑏𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎

(𝟎; −𝟒) 𝑠𝑒𝑚𝑖𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑎 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎

(𝟎; 𝟎) 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑏𝑐𝑖𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑒 𝑎𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠

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2.4 – Casos Especiais de Pares Ordenados


Há casos em que os pares ordenados não ficam em determinado quadrante, ou seja, eles, na
verdade, estão situados em sobre o eixo x ou sobre o eixo y.

Podemos ter também a situação do par ordenado estar sobre a origem do sistema XOY. Veja:
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Note que os pares 𝑃1 , 𝑃2 𝑒 𝑃3 estão sobre os eixos que formam o sistema cartesiano. Toda vez
que isso acontecer, podemos concluir que esses pares não pertencem a nenhum dos quadrantes. Note o
exemplo abaixo:

𝑃1 → (4; 0) → No eixo x, pois a ordenada é ZERO.


𝑃2 → (0; 3) → No eixo y, pois a abcissa é ZERO.
𝑃3 → (−1; 0) → No eixo x, pois a ordenada é ZERO.
𝑃4 → (0; −5) → No eixo y, pois a abcissa é ZERO.
𝑃0 → (0; 0) → Na origem, pois a abcissa é ZERO, bem como a ordenada.

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Resumindo, temos:

semieixo
se a ordenada
negativo da
negativa
ordenada
Só a abcissa nula
(0;y)
semieixo
se a ordenada
positivo da
positiva
Par Ordenado ordenada
(x;y) semieixo
se a abcissa
positivo da
positiva
abcissa
Só a ordenada nula
(x;0)
semieixo
se a abcissa
negativo da
negativa
abcissa

Destaco, ainda, as seguintes observações:


Números positivos e negativos, nos eixos, são divididos pelo ponto (0,0).
As setas, rigorosamente expressas em apenas uma das extremidades de cada eixo,
indicam o sentido de crescimento dos números e não, não podem ser colocadas em
ambas as extremidades, ok?
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Os números que estão exatamente em cima de um eixo coordenado sempre têm uma
das coordenadas igual a zero. Se o ponto está no eixo 𝑥, tem a coordenada 𝑦 = 0. Se o
ponto está no eixo 𝑦, tem sua coordenada 𝑥 = 0. Essa característica será muito útil em
toda a nossa jornada na matemática!

2.5 – Representação do Par Ordenado por Diagrama


Lembra da aula de conjuntos? Pois é! Lá aprendemos como representar um dado conjunto por
meio de diagramas, que são linhas poligonais fechadas. Aqui, no tema par ordenado, também podemos
representar geometricamente por meio de diagramas. Veja a seguir:

Conjunto 𝑀 = {𝐴; 𝐵; 𝐶; 𝐷; 𝐸}

Conjunto 𝑁 = {1; 2; 3; 4; 5}

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Conjunto de alguns pares ordenados ⇒ {(𝐴; 2), (𝐵; 4), (𝐶; 3), (𝐷; 4)(𝐸; 1)}

Resumindo: cada seta que sai do primeiro conjunto em direção ao segundo, forma um para
ordenado!

3 – Produto Cartesiano

3.1 – Conceito de Produto Cartesiano


Chegamos a um ponto que ajuda na construção do conceito de função. Produto Cartesiano nada
mais é que o conjunto formado por todos os pares da forma ( x; y ) , tal que x pertença ao primeiro
conjunto do produto cartesiano, e y ao segundo conjunto. Lendo o conceito, parece ser difícil, para isso,
vamos analisar o diagrama de um produto cartesiano. Imagine dois conjuntos A e B, não vazios, tais que:

𝐴 = {0; 1; 2}
𝐵 = {−1; 3; 4; 5}
Ligando o elemento ZERO a todos os elementos do conjunto B:
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𝑇𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 0 ⟹ (0; −1)(0; 3)(0; 4)(0; 5)

Ligando o elemento UM a todos os elementos do conjunto B:

𝑇𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 0 ⟹ (1; −1)(1; 3)(1; 4)(1; 5)

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𝑇𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 0 ⟹ (2; −1)(2; 3)(2; 4)(2; 5)

Concluímos que o produto cartesiano de A em B é:


𝐴𝑥𝐵 = {(0; −1), (0; 3), (0; 4), (0; 5), (1; −1), (1; 3), (1; 4), (1; 5), (2; −1), (2; 3), (2; 4), (2; 5)}

𝐴𝑥𝐵 → Significa produto cartesiano de A em B, ou ainda, A cartesiano B


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Na formação do produto cartesiano 𝐴𝑥𝐵, os elementos de A sempre virão por primeiro no par ordenado,
enquanto os elementos de B, virão por segundo, formando assim TODOS os pares ordenados possíveis.

Podemos destacar que, 𝐴𝑥𝐵 é diferente de 𝐵𝑥𝐴, caso os conjuntos sejam diferentes.
Imaginemos dois conjuntos A e B, tais que:

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𝐴𝑥𝐵 → As “setas” saem do conjunto A em direção ao conjuntos B.

𝐵𝑥𝐴 →As “setas” saem do conjunto B em direção ao conjunto A

Assim,
𝐴𝑥𝐵 = {(0; 2)(0; 3)(0; 4)(1; 2)(1; 3)(1; 4)}

𝐵𝑥𝐴 = {(2; 0)(2; 1)(3; 0)(3; 1)(4; 0)(4; 1)}


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A notação 𝐴2 significa 𝐴𝑥𝐴, ou seja, produto cartesiano de A em A.

3.2 – Propriedades do Produto Cartesiano

Para finalizar o tema Produto Cartesiano apresento, a seguir, algumas propriedades.

➢ 𝐴𝑥𝐵 = 𝐵𝑥𝐴 𝑠𝑒, 𝑠𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒, 𝐴 = 𝐵


➢ 𝐴𝑥𝐵 ≠ 𝐵𝑥𝐴 𝑠𝑒, 𝑠𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒, 𝐴 ≠ 𝐵
➢ 𝐴𝑥∅ = ∅
➢ 𝐴𝑥𝐴 = 𝐴2
➢ 𝑛(𝐴𝑥𝐵) = 𝑛(𝐴) ∙ 𝑛(𝐵) , 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑛(𝑋) é 𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑋.

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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Se os pares ordenados


(𝒂𝟐 + 𝟏; 𝒃 − 𝟐) e (𝟏𝟕; 𝟕) são iguais, então (𝒂; 𝒃), com 𝒂 < 𝟎 pertence ao:
a) 1° quadrante

b) 2° quadrante
c) 3° quadrante

d) 4° quadrante

Comentário:
Igualando as coordenadas, temos que:
𝑎2 + 1 = 17 → 𝑎 = −4
𝑏−2=7→𝑏 =9
Portanto, (−4; 9) pertence ao 2° quadrante.
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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a seguinte


relação 𝑹 = {(𝒙; 𝒚) ∈ 𝑨𝒙𝑩| 𝒙 + 𝒚 = 𝟕}. Dados os conjuntos 𝑨 = {𝟏; 𝟑; 𝟒; 𝟓; 𝟔} e 𝑩 = {𝟐; 𝟒; 𝟔}, podemos
afirmar que a cardinalidade de 𝑹 é:
a) 0
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑

Comentário:
Achemos os pares ordenados caso a caso. Para 𝑥 = 1, temos 𝑦 = 6; 𝑥 = 3 → 𝑦 = 4; 𝑥 = 4 → 𝑦 = 3; 𝑥 = 5 → 𝑦 =
2; 𝑥 = 6 → 1. Portanto, os pares que satisfazem tais que os elementos de y pertençam a B são (1; 6), (3; 4), (5,2).
Sendo assim, a cardinalidade de R é 3.

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Qual das opções abaixo
apresenta o gráfico do produto cartesiano de 𝑨 em 𝑩, sendo 𝑨 = [𝟐; 𝟒) e 𝑩 = [𝟑; 𝟔)

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[A]

[B]

[C]
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[D]

Comentário:
O produto cartesiano forma um retângulo preenchido para os intervalos dados. Basta agora, identificar que, como
4 e 6 não pertencem aos intervalos dados, as arestas equivalentes a esses valores são abertas. Sendo assim, o
gráfico é:

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4 – Relações

4.1 – Conceito de Relação


Conceitualmente, relação é um subconjunto de um produto cartesiano. Ou seja, relação é uma
parte, um pedaço de todos os pares ordenados de A cartesiano B.

Graficamente, podemos dizer que:


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𝑅1 : 𝐴 → 𝐵 = {(0; −1)(0; 3)(2; 4)}

Temos, no exemplo acima, 𝑅1 como uma relação de A em B, pois representamos alguns pares
ordenados de todos os possíveis constantes no 𝐴𝑋𝐵.

Em outras palavras, relação é o conjunto de algumas setas do diagrama. É um subconjunto do produto


cartesiano.
𝑅1 : 𝐴 → 𝐵 𝑠𝑒𝑟á 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑙çã𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑒𝑚 𝐵 𝑠𝑒, 𝑠𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒, 𝑅1 ⊂ 𝐴𝑥𝐵

5 – Domínio, Contradomínio e Conjunto Imagem

5.1 – Conceitos
Este tema é de suma importância. Não pule nenhum detalhe. Vamos nessa?

Imaginemos dois conjuntos 𝑀 𝑒 𝑁, não vazios, e 𝐹 sendo uma relação de 𝑀 em 𝑁. Temos que:

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Basicamente, podemos dizer que:

o Domínio - conjunto dos elementos de onde asem as setas;

o Contradomínio - conjunto dos elementos de onde chegam as setas; e


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o Imagem - subconjunto do contradomínio formado pelos elementos que realmente


recebem as setas.

(EEAR-2007) Seja 𝒇: ℝ → ℝ a função representada pelo gráfico.

Para 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖, tem-se:

a) 𝟒 ≤ 𝒚 ≤ 𝟔

b) 𝟐 ≤ 𝒚 ≤ 𝟓
c) 𝟏 ≤ 𝒚 ≤ 𝟒

d) 𝟑 ≤ 𝒚 ≤ 𝟓

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Comentário:

Basta fazermos a análise do gráfico. O menor valor dentro deste intervalo é 2 e o maior valor é
5.

2 ≤ 𝑦 ≤ 5, 𝑒𝑠𝑠𝑎 é 𝑎 𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑦.

(EEAR-2007) Considere o gráfico da função 𝒇: ℝ → ℝ e as afirmativas a seguir:


I. 𝕯(𝒇) = ℝ

II. 𝕴𝒎(𝒇) = ℝ
III. 𝒇(−𝟏) = 𝒇(𝟏)

IV. f é crescente no intervalo [1, 3].


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Das 4 afirmativas,

a) todas são verdadeiras.

b) apenas uma é falsa.

c) duas são falsas.

d) apenas uma é verdadeira.

Comentário:

Da análise do gráfico, temos que

𝐼. 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑛ã𝑜 ℎá 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑏𝑜𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠) 𝑛𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜

𝐼𝐼. 𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝐼𝑚 = ] − ∞, 5]

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𝐼𝐼𝐼. 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑓(−1) = 𝑓(1) = 0

𝐼𝑉. 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑠𝑢𝑏𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜.

Lembre-se que domínio é sempre o primeiro elemento do par ordenado. Por sua vez, Imagem é sempre
o segundo elemento do par ordenado.
Destaco ainda:
Domínio: Ligado ao eixo x. Ou seja, todo domínio estará sobre o eixo X.
Imagem: Ligado ao eixo y. Ou seja, toda ordenada estará sobre o eixo Y.
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5.2 – Domínio e Imagem pelo Gráfico


Agora, que acha de emcontrarmos o DOMÍNIO e a IMAGEM de uma função pelo gráfio? Topa?
Vamos nessa, então!

Ainda que não temhamos emtrado no que de FATO é uma função, podemos emtender que a
identificação do domínio, imagem e, até mesmo, do comtradomínio, está diretamente ligado à "sombra"
que a linha do gráfico faz com os eixos coordenados.

Para ilustrar o que acabei de falar, vamos aanalisar o gráfio abaixo de uma função real 𝑓: 𝐴 ⟶
𝐵 cuja lei de formação é dada por 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 + 2.

Aqui já vai a primeira dica: na nomenclatura 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵, o conjunto 𝐴, por ser o


primeiro, representa o DOMÍNIO da função dada. Por outro lado, o conjunto B, por ser
o segundo na simbologia, representa o conjunto do CONTRADOMÍNIO. Ah! Já ia
esquecendo: PRESTE, SEMPRE, MUITA ATENÇÃO NAS BOLINHAS ABERTAS DOS
GRÁFICOS.

Veja o gráfico:

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Veja que a função está delimitada ao intervalo [-2;1[.


Quando delimitamos os valores da variável independente, os valores da variável dependente, ou da
função, apresentam a consequência que, neste caso, é a de ter seus valores limitados, no eixo 𝑦, a valores
compreendidos no intervalo [1;5[.
Explicitando para o gráfico apresentado temos:
𝐼𝑚𝑓 = {𝑦 ∈ ℝ: 1 ≤ 𝑦 < 5}
𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ: −2 ≤ 𝑥 < 1}
Dizemos que essa função é válida apenas para o intervalo específico de seu domínio.

Em outras palavras:
o A "sombra" do gráfio no eixo 𝑥 sempre determinará o conjunto do DOMÍNIO, logo:
𝐴 = ]−2; 1[
o Já a "sombra" do gráfico no eixo 𝑦 sempre determinará o conjunto da IMAGEM, logo:
𝐵 = [1; 5[
o Com base nessa análise, podemos afirmar que nossa função é definida da forma:
𝑓: ]−2; 2[ ⟶ [1; 5[

Há diversas formas de combrança deste tema em prova, uma delas é pedir, de forma direta, o
conjunto domínio de uma função dada. Basicamnete, nesses casos, a ssaída sera fazer a condição de
existência da função que, geralemte, acaba caindo numa inquação. Veja um exemplo prático:

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𝒙−𝟏
(EsPCEx-2002) - Sejam f e g funções de A emℝ, definidas por 𝒇(𝒙) = √𝒙+𝟏 e 𝒈(𝒙) =
√𝒙−𝟏
. Nessas condições pode-se afirmar que 𝒇 = 𝒈 se:
√𝒙+𝟏

a) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟏 ou 𝒙 − 𝟏}

b) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ −𝟏}

c) 𝑨 = ℝ

d) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ 𝟏}

e) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟏}

Comentário:
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Para que a raiz quadrada esteja definida no campo dos reais, é necessário que o número dentro
da raiz (o radicando) seja não negativo. Dessa forma, para que 𝑓(𝑥) esteja definida, temos que
𝒙−𝟏
≥ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≥ 𝟏 ou 𝒙 < −𝟏
𝒙+𝟏

Perceba que o x não pode ser igual a −1 pois, nesse caso, o denominador seria nulo.

Além disso, para que a função 𝑔(𝑥) esteja definida, é necessário que

𝒙 − 𝟏 ≥ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≥ 𝟏 e que

𝒙 + 𝟏 > 𝟎 ⇒ 𝒙 > −𝟏

Assim, a interseção das condições para existência de g(x) nos dá

𝒙 ≥ 𝟏

Para haver uma igualdade entre as funções, é necessário fazermos a interseção dos domínios.

Desta forma, para que 𝑓 = 𝑔, como a condição de existência de 𝑔(𝑥) é mais restrita, basta que
ela seja satisfeita. Portanto,

𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≥ 𝟏}

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𝟏𝟐
𝒙+𝟓−
𝒙+𝟏
(EEAR-2002) Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟗 𝟓 . O domínio de 𝒇 é:

𝒙+𝟏 𝒙

a)ℝ − {𝟎, −𝟏}

b)ℝ − {𝟏, −𝟓}

c) ℝ∗

d) ℝ∗ − {𝟏, −𝟏, −𝟓}

Comentário:

Note que em uma primeira análise, devemos ter 𝑥 ≠ −1 e 𝑥 ≠ 0. Vamos organizar a função 𝑓(𝑥)

12
𝑥+5−𝑥+1 (𝑥 + 5) ∙ (𝑥 + 1) − 12 𝑥 ∙ (𝑥 + 1)
𝑓(𝑥) = = ∙
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𝑥+9 5 𝑥+1 (𝑥 + 9) ∙ 𝑥 − 5 ∙ (𝑥 + 1)
𝑥+1−𝑥
𝑥 2 + 6𝑥 − 7 (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 + 7)
𝑓(𝑥) = 2 = , 𝑐𝑜𝑚 𝑥 ≠ 1
𝑥 + 4𝑥 − 5 (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 + 5)

𝑥+7
𝑓(𝑥) =
𝑥+5
Assim, devemos ter também 𝑥 ≠ −5. Logo, 𝐷 = ℝ − {−5, −1, 0, 1}

(EPCAR 2000) Observe o gráfico da função real 𝒈 e assinale a alternativa verdadeira.

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a) 𝒈(𝒂) = 𝒅

b) Suas raízes são os reais b e c.

c) Seu conjunto imagem é 𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ ℝ ∣ 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝒃}.

d) Seu domínio é o conjunto 𝑫 = { 𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒄 }

Comentários

a) Falso

Observe que no gráfico, a função não está definida para 𝑥 = 𝑎, então, não podemos garantir que 𝑔(𝑎) =
𝑑

b) Falso

Não é representado no gráfico o valor de g(b), portanto, não podemos garantir que b é raiz da função.

c) Verdadeiro

Observe que independentemente do valor de x, a imagem se mantém entre b e 0, portanto, temos:


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𝐼𝑚 = {𝑦 ∈ ℝ ∣ 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑏}

d) Falso

Como visto no item ‘a’, a função não está definida para 𝑥 = 𝑎, portanto x não pertence ao domínio, o que
nos leva a concluir que:

𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ ∣ 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑐}

6 – Noções Introdutórias à Função

6.1 – Introdução
De forma bem lúdica, podemos construir o conceito de função com uma simples distribuição de
brinquedos (conjunto A) para um grupo de crianças (conjunto B). Assim, temos:

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Fica fácil observar que todo brinquedo tem um dono. Essa palavra “um” deve ser entendido
como um único. Assim:

- João é dono único da bola.

- Maria é dona única da boneca e da peteca.


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- Ismael é dono único do carro.

- Léo não possui brinquedo.

Qualquer que seja o elemento de um conjunto A, iremos associá-lo a um único elemento de um conjunto
B.

6.2 – Conceito de Função


Tecnicamente, uma função é uma regra que associa elementos de um conjunto “de partida”,
chamado Domínio, a elementos de um conjunto “de chegada”, chamado Contradomínio.
Para que tenhamos realmente uma função, apenas duas regras básicas devem ser seguidas:

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Função

1) A regra da função deve


2) Não são aceitas
fornecer um 𝑓(𝑥) para todo 𝑥
ambiguidades. A cada 𝑥 deve
pertencente ao Domínio. Sem
haver um único 𝑓(𝑥)
exceções.
correspondente.

Analisemos alguns diagramas para verificar se as relações entre os conjuntos apresentados são ou
não uma função.
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O diagrama anterior não representa uma função, pois não satisfaz a condição 1) enunciada acima,
a de fornecer um 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 pertencente ao Domínio. Perceba que os elementos B e D do domínio
ficaram sem correspondentes no Contradomínio.

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Essa já é uma função. Perceba que ambas as condições, 1) e 2), foram satisfeitas. Todos os
elementos do Domínio têm correspondentes no Contradomínio e cada elemento do Domínio tem apenas
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um correspondente no Contradomínio.

Aqui já não temos uma função, pois não satisfaz a condição 2), a de não haver ambiguidades.
Perceba que o elemento B, do Domínio, está relacionado a dois elementos do Contradomínio e isso não
é permitido para funções.

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Essa é uma função. Não há problema em ficarem elementos do contradomínio sem referentes. Não
podemos ter elementos sem correspondentes no domínio apenas.
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Em uma função de A em B, ou A → B , o conjunto A é o domínio (conjunto que não


pode sobrar elemento). Por outro lado, B é o contradomínio (conjunto que pode sobrar
elemento).

Quando no conjunto B, contradomínio, não sobra elemento, dizemos que B também é


imagem, ou seja, temos um caso claro e uma função sobrejetora.

Pode acontecer de dois ou mais elementos do domínio possuírem a mesma imagem (que é única), mesmo
assim será função.
Não confunda a situação acima com um mesmo domínio com diferentes imagens. Isto nunca será função.

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6.3 – Funções no Gráfico


Existe a possibilidade de analisar um gráfico no plano cartesiano e verificar se ele é ou não
função.

A técnica utilizada é simples: basta traçar retas paralelas ao eixo y, ou seja, retas perpendiculares
ao eixo x. No caso da reta cortar, em no máximo, um ponto o gráfico, estaremos, assim, diante de uma
função.

Vamos ver com exemplos? Simbora!

a)
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Veja, no exemplo acima, que o gráfico é cortado por três retas (g, h, i) perpendiculares ao eixo x.
Perceba que cada reta corta o gráfico em dois pontos, mostrando que o gráfico do círculo acima não
pode ser considerado uma função.

b)

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Veja, no exemplo acima, que o gráfico é cortado por três retas (g, h, i) perpendiculares ao eixo x.
Perceba que cada reta corta o gráfico em apenas um ponto, mostrando que o gráfico da parábola acima
pode ser considerada uma função.

(EEAR 2022.1) Seja uma função 𝒇: 𝑨 → 𝑩 tal que 𝑨 = {𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} e 𝑩 = ℝ . A


alternativa que apresenta todos os pontos de um possível gráfico de 𝒇 é:

a) (𝟎, 𝟎); (𝟎, 𝟏); (𝟎, 𝟐); (𝟎, 𝟑) 𝒆 (𝟎, 𝟒)

b) (𝟎, 𝟎); (𝟏, 𝟎); (𝟐, 𝟎); (𝟑, 𝟎) 𝒆 (𝟒, 𝟎)

c) (𝟎, 𝟎); (𝟏, −𝟏); (𝟐, −𝟐) 𝒆 (𝟑, −𝟑)


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d) (𝟎, 𝟏); (𝟐, 𝟑); (𝟒, 𝟓) 𝒆 (𝟓, 𝟔)

Comentário:

Note que para que seja uma função, deve-se atender à alguns pré-requisitos, como:

• Todos os elementos do domínio são “utilizados”

•Não podemos ter um mesmo elemento do domínio conectado à um ou mais elementos do


contradomínio

Essas não são as únicas condições, mas resolvem nosso problema. Avaliando cada alternativa,
temos:

a) Um mesmo elemento do domínio possui 5 imagens diferentes → 𝑓 não seria uma função

b) Correto! Liga cada elemento de A a um único de B

c) Um elemento do domínio não está sendo utilizado (4) → 𝑓 não seria uma função

d) O elemento 5 não pertence ao domínio da função 𝑓

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(EEAR-2010) Considerando 𝑫 = [𝟎, 𝟏𝟎] o domínio de uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙), um


gráfico que poderia representá-la é:

a) b)

c) d)
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Comentário:

Na letra A, não temos uma função.

Na letra C, o domínio no gráfico não condiz com o do enunciado.

Na letra D, o domínio está aberto em 10, logo, não corresponde ao do enunciado.

De acordo com a definição de função e do intervalo dado, temos que a única possibilidade é o
item b.

(EsPCEx-2001) - Se o domínio da função 𝒇(𝒙) = (𝒙𝟐 − 𝟗) ⋅ (𝒙𝟐 − 𝟒) ⋅ 𝒙𝟐 é 𝑫(𝒇) =


{−𝟑, −𝟐, 𝟎, 𝟐, 𝟑}, pode-se dizer que seu conjunto imagem possui:

a) exatamente 5 elementos.

b) exatamente 4 elementos.

c) um único elemento.

d) exatamente 2 elementos.

e) exatamente 3 elementos.

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Comentário:

Perceba que se trata de uma função polinomial par, uma vez que todos os expoentes são pares.
Além disso, veja que 3,2 e 0 são raízes da função. Dessa forma, segue que todos os elementos do
domínio são raízes da função. Assim, o único elemento da imagem é 0.

(EPCAR 2000) Qual dos gráficos NÃO representa uma função?


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a) b) c) d)

Comentários

Para que uma função esteja definida, cada x do domínio deve ter como imagem apenas um elemento do
contradomínio. Observe que no gráfico representado no item c, cada x do domínio tem como imagem mais
de um elemento do contradomínio e, portanto, não representa uma função.

Obs.: Note que isso só vale porque estamos considerando a função de 𝒙 → 𝒚.

(EPCAR 2002) Dados os conjuntos 𝑨 = {−𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐} e 𝑩 = {𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} assinale


dentre as relações seguintes, a alternativa que representa uma função de 𝑨 em 𝑩.

a) {(−𝟏, 𝟎); (𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟐); (𝟏, 𝟑); (𝟐, 𝟒)}

b) {(−𝟏, 𝟏); (𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟎); (𝟏, 𝟐)}

c) {(𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟎); (𝟐, 𝟏); (𝟐, 𝟒)}

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d) {(−𝟏, 𝟏); (𝟎, 𝟎); (𝟏, 𝟏); (𝟐, 𝟒)}

Comentários

Se queremos uma função de A em B, cada elemento de A deve ter como imagem apenas um elemento de
B, o que nos leva a eliminar os itens a, b e c, pois em a, o elemento 1 do conjunto A tem como imagem 2 e
3, em ‘b’ o elemento 1 tem como imagem 0 e 2 e em ‘c’ o elemento 2 tem como imagem os elementos 2 e
4, descaracterizando uma função.

Portanto, apenas no item ‘d’ temos uma função de A em B possível.

(CMRJ 2000) Cada figura abaixo, mostra uma relação binária de 𝑨 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} em
𝑩 = {𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟖}.
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Neste caso, podemos afirmar que:

a) (I), (II) e (III) são funções de A em B.

b) (I), (II) e (III) não são funções de A em B.

c) Somente (III) é uma função de A em B.

d) Somente (II) não é uma função de A em B.

e) Somente (I) não é uma função de A em B.

Comentários

Para que uma função exista, todos os elementos do domínio devem ter uma, e somente uma, imagem no
contradomínio.

Daí, concluímos que I e II não representam funções de A em B, pois em I, o elemento 2 não possui imagem
e em II há um elemento com mais de uma imagem em B. Portanto, o único caso que representa uma função
é o III.

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6.4 – Bijeção, Injeção e Sobrejeção de Funções


As diversas funções podem possuir algumas das seguintes classificações: injetora, sobrejetora e
injetora. Para explicar este ponto recorrerei aos diagramas. Vamos a eles!

✓ Função Injetora: uma função é dita Injetora, ou Injetiva, quando, para domínios
diferentes, temos também imagens diferentes.
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✓ Função Sobrejetora: uma função é Sobrejetora, ou Sobrejetiva, quando o conjunto da


imagem for igual ao contradomínio.

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✓ Função Bijetora: uma função será dita Bijetora, ou Bijetiva, quando for, ao mesmo
tempo, injetiva e sobrejetiva.
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Podemos ainda, verificar se uma função é bijetora, injetora ou sobrejetora por meio do gráfico.

Preste bastante atenção, não é tão difícil.

I) Função Injetora: o gráfico de uma função terá característica de injetora, se toda e qualquer
reta horizontal interceptá-lo no máximo em um ponto. Isso se faz verdade, pois em caso contrário
haveria um valor de y associado a mais de um x.

𝑟𝑎 //𝑟𝑏 //𝑟𝑐 //𝑟𝑑 //𝑂𝑥

Toda função afim, ou até mesmo a linear, é classificada como função injetora.

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II) Função Sobrejetora: o gráfico de uma função terá características de sobrejetora, toda vez que
retas paralelas a eixo x cortarem em um ou mais pontos o gráfico de uma função.

𝑟𝑎 //𝑟𝑏 //𝑟𝑐 //𝑟𝑑 //𝑂𝑥

III) Função Bijetora: o gráfico de uma função terá características de bijetora, toda vez que retas
paralelas ao eixo x cortarem em um único ponto.
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𝑟𝑎 //𝑟𝑏 //𝑟𝑐 //𝑟𝑑 //𝑂𝑥

(EEAR-2008) Considere os gráficos.

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É(são) injetora(s) a(s) função(ões):

a) I e III, apenas.

b) III, apenas.

c) I, apenas.

d) I, II e III.

Comentário:

Temos que

Uma função injetora é aquela em que cada elemento da imagem está ligado a um único
elemento do domínio.

Logo, temos que a única função que satisfaz a definição acima é a Função III.

6.5 – Principais Funções Reais


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Como já é sabido, há diversas funções reais. Passarei, a seguir, as mais comuns.

I) Função Constante: É toda função que associa a todo número real da abcissa, um outro real
constante, situado na ordenada.

Em outras palavras, é toda função que apresenta a seguinte lei de formação.

𝑓(𝑥) = 𝑐 𝑜𝑢 𝑦 = 𝑐 ; 𝑐 ∈ ℝ

Exemplo:

𝑦 = 𝑓(𝑥) = 2

Vejamos no quadro de valor numérico de função, qual o comportamento da função quando se


atribuir valores para a variável x.

𝒙 𝒚 = 𝒇(𝒙)

−𝟐 𝑓(−2) = 2

𝟏 𝑓(1) = 2

𝟎 𝑓(0) = 2

𝟐 𝑓(2) = 2

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Observe, agora, no gráfico:

É fácil notar que, por mais que o valor do domínio mude, a função permanece constante, cujo
valor é 2.

Toda função constante possui como gráfico uma reta paralela ao eixo x. Por este
motivo, a função constante nunca será uma função injetora nem bijetora.
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II) Função Linear: É toda função da forma:

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 𝑜𝑢 𝑦 = 𝑎𝑥 ; 𝑎 ∈ ℝ∗

Exemplo:

𝑦 = 𝑓(𝑥) = 2𝑥

Vejamos no quadro do valor numérico o comportamento do gráfico quando se atribui valores


para a variável x.

𝒙 𝒚 = 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙

−𝟏 𝑓(−1) = 2(−1) = −2

𝟎 𝑓(0) = 2(0) = 0

𝟏 𝑓(1) = 2(1) = 2

𝟐 𝑓(2) = 2(2) = 4

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Observe, agora, no gráfico:

É fácil notar que a reta da função é descrita pelos infinitos pares ordenados correspondentes à
sua lei de formação. Note ainda que alguns deles (𝑃1 ; 𝑃2 ; 𝑃3 ; 𝑃4 ) estão destacados no gráfico. Assim:

𝑃1 = (−1; −2) ∈ 𝑦
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𝑃2 = (0; 0) ∈ 𝑦
𝑃3 = (1; 2) ∈ 𝑦
𝑃4 = (2; 4) ∈ 𝑦

III) Função Identidade: É toda função linear, na qual o coeficiente angular “a” é igual a 1. Ou seja,
é toda função da forma:

𝑦 = 𝑥 𝑜𝑢 𝑓(𝑥) = 𝑥

Exemplo:

𝑓(𝑥) = 𝑥

Observe no quadro:

𝒙 𝒇(𝒙) = 𝒙

−𝟏 𝑓(−1) = −1

𝟎 𝑓(0) = 0

𝟏 𝑓(1) = 1

𝟐 𝑓(2) = 2

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Analisando o gráfico a partir dos pares ordenados obtidos, temos:

Note que o gráfico é o conjunto dos infinitos pares ordenados. Alguns destes, destaco abaixo:

𝑃1 = (−1; −1) ∈ 𝑦
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𝑃2 = (0; 0) ∈ 𝑦
𝑃3 = (1; 1) ∈ 𝑦
𝑃4 = (2; 2) ∈ 𝑦

Nas Funções Identidade, os pares ordenados possuem abcissas e ordenadas com os mesmos valores.
Destaco ainda como essa função é conhecida: FUNÇÃO 𝛽13. Tem este apelido por coincidir com a bissetriz
dos quadrantes ÍMPARES.

IV) Função Afim: É toda função polinomial do 1º grau, descrita da forma:

𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 𝑜𝑢 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 , 𝑎 ∈ ℝ∗ 𝑒 𝑏 ∈ ℝ

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Exemplo:

𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2, ou seja, com 𝑏 > 0


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V) Função Quadrática: É toda função polinomial do 1º grau, descrita da forma:

𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 𝑜𝑢 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 , 𝑎 ∈ ℝ∗ ; 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ

Exemplo:

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7 – Paridade, Sinal e Igualdade de Funções

7.1 – Paridade de Funções


Falar em paridade de função na mais é que verificar se dada função é PAR ou ÍMPAR.
Sempre bom destacar que uma classificação exclui a outra, ou seja, ou é PAR ou é ÍMPAR. Destaco
ainda que pode acontecer da função dada não ser nenhuma delas.
Há duas formas de analisar a função quanto à paridade: a algébrica e a geométrica. Vamos
estudar cada uma em separado.

Pensando na forma algébrica, uma dada função será PAR se, somente se, no domínio dado, o
valor numérico de abcissas simétricas retornarem a mesma ordenada. Em outras palavras:

𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥)

Como exemplo, destaco:

𝑓(𝑥) = 𝑥 2
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Veja que:

𝑓(1) = (1)2 = 1 𝑒 𝑓(−1) = (−1)2 = 1

Ainda na forma algébrica, uma dada função será ÍMPAR se, somente se, no domínio dado, o valor
numérico de abcissas simétricas retornarem a ordenas simétricas. Em outras palavras:

𝑓(𝑥) = −𝑓(−𝑥)

Como exemplo, destaco:

𝑓(𝑥) = 𝑥 3

Veja que:

𝑓(1) = (1)3 = 1 𝑒 𝑓(−1) = (−1)3 = −1

𝑓(1) = −𝑓(−1)

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Tudo bem até aqui? Bom! Sigamos, então!

Vamos entender, agora, o conceito de paridade de função a partir da análise geométrica.

Uma função será dita PAR quando seu gráfico for SIMÉTRICO (espelhado) em relação à ordenada.
Ou seja, quando o eixo das ordenadas dor o eixo de simetria do gráfico, dividindo, assim, ao meio.

Veja o gráfico da função:

𝑓(𝑥) = 𝑥 2
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Já uma função será dita ÍMPAR quando seu gráfico for SIMÉTRICO (espelhado) em relação à
origem do sistema cartesiano. Ou seja, quando o ponto (0; 0) for o ponto em que o gráfico faz um
espelho.

Veja o gráfico da função:

𝑓(𝑥) = 𝑥 3
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7.2 – Sinal de Funções


Basicamente, falar em sinal de função é classificar uma função, em dado intervalo do domínio, em
POSITIVA, NEGATIVA ou NULA. Veja o gráfico abaixo da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 .

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Observe que eu destaque uma linha na vertical passando pelo ponto de interseção do gráfico
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com o eixo 𝑂𝑥. A este ponto damos o nome de RAIZ da FUNÇÃO. É exatamente neste ponto que o
gráfico troca de sinal. ISSO MESMO: toda vez que a linha do gráfico passar por uma raiz, a função trocará
de sinal. Assim, toda parte do gráfico que está acima do eixo 𝑂𝑥 retorna um sinal positivo, por outro
lado, toda a parte de baixo retorna um sinal negativo.

Você deve estar se perguntando, "qual o sinal da função no ponto da raiz?". Eu respondo: em
todos os pontos que são raízes de uma função o sinal é NULO, ou seja, a função assumi um valor igual a
ZERO.

Podemos fazer, inclusive, o seguinte resumo:


𝑓(𝑥) > 0 , 𝑠𝑒 𝑥 > 1
3
𝑓(𝑥) = 𝑥 ⟹ {𝑓(𝑥) = 0 , 𝑠𝑒 𝑥 = 1
𝑓(𝑥) < 0 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1

Aproveito para dar uma dica sobre função crescente, decrescente e constante.

𝐹𝑢𝑛çã𝑜 𝐶𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 )


𝐹𝑢𝑛çã𝑜 𝐷𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) > 𝑓(𝑥2 )
𝐹𝑢𝑛çã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒: 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓 (𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 )

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7.3 – Igualdade entre Funções


Duas ou mais função são ditas iguais se, somente se:
• possuírem o mesmo domínio;
• possuírem o mesmo contradomínio;
• possuírem a mesma regra de correspondência

Em outras palavras, temos que 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 𝑒 𝑔: 𝐶 ⟶ 𝐷 serão iguais se, somente se:

𝑨 = 𝑪; 𝑩 = 𝑫 𝒆 𝒇(𝒙) = 𝒈(𝒙)

Por favor, NÃO confunda o conceito de igualdade de funções com pontos de


interseção entre funções. No primeiro caso, o gráfico é, literalmente, equivalente em
todos os pontos. Já no segundo, há alguns pontos em que as funções assumem o
mesmo valor. Veja, abaixo, um exemplo de interseção de funções.
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Veja que existem dois pontos de interseção, isso implica dizer que há duas abcissas que levam aos
pontos igualdade. Para encontrar essas abcissas, basta igualar as funções. Observe:

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𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑥)
𝑥 2 − 4𝑥 + 3 = 2𝑥 − 1
Da equação acima, teremos 𝑥1 𝑒 𝑥2 , que são as abcissas dos pontos de interseção.
Uma dica importante é: a análise do discriminante entrega a quantidade de interseções dos
gráficos. Veja:

∆> 0 ⟹ 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒çã𝑜


{ ∆= 0 ⟹ 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒çã𝑜
∆< 0 ⟹ 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑛𝑒𝑛ℎ𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒çã𝑜

Quero apresentar, agora, mais alguns conceitos! Vamos nessa?

8 – Função dada por Intervalos


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8.1 – Conceito
O que veremos aqui é que, na verdade, podemos ter várias definições diferentes para intervalos
diferentes.
Imagine um vendedor seguros que tem seu salário dado pelas seguintes condições:

nenhum seguro Salário de


vendido R$2.000,00

Salário depende do Entre R$0,01 e R$2.000,00 + 10%


valor dos seguros R$5.000 em seguros de comissão sobre o
vendidos vendidos volume vendido

R$5.000,01 ou mais R$2.000,00 + 15%


em seguros de comissão sobre o
vendidos volume vendido

Vamos simbolizar essa informação em um plano cartesiano?

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O esboço mostra que, para diferentes faixas de volume vendido, há comportamentos distintos para
o salário.
Essa é uma situação muito comum no dia a dia comercial.

Agora, vamos representar essa situação de modo mais formal, definindo o salário 𝑆 em função do
volume 𝑣 vendido.
2000, 𝑠𝑒 𝑣 = 0

𝑆(𝑣 ) = 2000 + (10%). 𝑣, 𝑠𝑒 0 < 𝑣 ≤ 5000

{ 2000 + (15%). 𝑣, 𝑠𝑒 𝑣 ≥ 5000,01

Como 𝑆(𝑣) é dividida em segmentos, dizemos que ela é uma função dada por intervalos.

Vamos a mais um exemplo?


Veja a função
𝑥 − 3, 𝑠𝑒 − ∞ < 𝑥 ≤ 2

𝑥 2 − 6𝑥 + 7, 𝑠𝑒 2 < 𝑥 < 5
𝑓(𝑥) =
3, 𝑠𝑒 5 ≤ 𝑥 ≤ 8

{ −2𝑥 + 18, 𝑠𝑒 𝑥 > 8

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Ainda que você não saiba esboçar todas essas funções separadamente, acompanhe meu raciocínio.
Fique tranquilo que termos uma aula específica para tratar desse assunto novamente e com mais
profundidade.
Para termos uma única função, definida em intervalos, basta que esbocemos cada uma das
condições como se fossem uma função única e, após, aproveitar apenas a parte do gráfico que esteja no
intervalo solicitado.
Por exemplo a parte de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 6𝑥 + 7, esboçamos toda a parábola e aproveitamos apenas o
“pedaço” da parábola que tem seus valores de 𝑥 entre 2 e 5.
Não se esqueça de que as “bolinhas” fechadas no gráfico simbolizam pontos de inclusão,
equivalentes à parte de igualdade do símbolo de ≤ utilizado na definição algébrica da função por
intervalos.
Vejamos como fica o esboço do gráfico de 𝑓(𝑥).
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9 – Função Inversa

9.1 – Conceito
Já iniciaremos os estudos da função inversa com um sinal de alerta.

O inverso de um número é uma fração com esse número no denominador.


O inverso de 5 é 1⁄5.
Uma função inversa não tem a ver com esse conceito!

A inversa de uma função é outra função que cumpre um papel específico: o de “desfazer” o que foi
feito pela função original.
Vejamos um caso específico.
Para a função
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5,
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calcule 𝑓(5).

Pela definição da função, temos:


𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑓(5) = 2.5 + 5
𝑓(5) = 15
Pois bem, a função 𝑓(𝑥), com entrada 𝑥 = 5, retorna 𝑓(5) = 15.
Agora, procuremos uma função que faz exatamente o contrário, ao ser alimentada com entrada 𝑥 =
15, retorne o 5. A função que fizer isso para qualquer 𝑥 pertencente ao domínio de 𝑓(𝑥) será nossa função
inversa, simbolizada por 𝑓 −1 (𝑥).

Uma regra prática para encontrarmos a função inversa é inverter a notação de 𝑥 e 𝑓(𝑥) na função inicial
e, então, isolar o 𝑥. Pode-se, alternativamente, usar 𝑦 no lugar de 𝑓(𝑥).
Para evitar confusão, indico, já na troca inicial, simbolizar a função inversa com 𝑓 −1 (𝑥). Assim você evita
erros por causa de troca de notação.

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No exemplo dado, calculemos, pela regra prática, a inversa de 𝑓(𝑥).


Função original a ser invertida:
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
Trocando a notação:
𝑥 = 2. 𝑦 + 5
𝑥 = 2. 𝑓(𝑥) + 5
𝑥 = 2. 𝑓 −1 (𝑥) + 5
Nesse curso, usaremos, preferencialmente, a notação:
𝑥 = 2. 𝑓 −1 (𝑥) + 5
Isolando 𝑓 −1 (𝑥)
𝑥 = 2. 𝑓 −1 (𝑥) + 5
Subtraindo 5 de ambos os membros
𝑥 − 5 = 2. 𝑓 −1 (𝑥)
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Dividindo ambos os membros por 2


𝑥 − 5 2. 𝑓 −1 (𝑥)
=
2 2
𝑥−5
= 𝑓 −1 (𝑥)
2
Desse modo, definimos a inversa de 𝑓(𝑥) como sendo
𝑥−5
𝑓 −1 (𝑥) =
2
Vamos testar para ver se, ao colocarmos 𝑥 = 15 essa função retorna 𝑓 −1 (15) = 5 como
esperávamos?
𝑥−5
𝑓 −1 (𝑥) =
2
15 − 5
𝑓 −1 (15) =
2
10
𝑓 −1 (15) =
2
−1 (15)
𝑓 =5
Desse modo, podemos dizer que a inversa de
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
é
𝑥−5
𝑓 −1 (𝑥) = .
2

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A função inversa é, como o próprio nome diz, uma função.


E o que é necessário para que tenhamos, propriamente, uma função?
São duas condições:

Função

1) A regra da função deve


fornecer um 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 2) Não são aceitas ambiguidades.
pertencente ao Domínio. Sem A cada 𝑥 deve haver um único
exceções. 𝑓(𝑥) correspondente.

Como você deve ter percebido, na função inversa, os valores da variável independente 𝑥 se
transformam em variável dependente 𝑓 −1 (𝑥) e vice-versa.
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Pensando nos conjuntos domínio e contradomínio, o domínio de 𝑓(𝑥) passa a ser o contradomínio
de 𝑓 (𝑥), enquanto o contradomínio de 𝑓(𝑥) passa a ser o domínio de 𝑓 −1 (𝑥).
−1

E o que isso quer dizer, professor?


Bom, como o contradomínio de uma se transforma no domínio da outra e o domínio não admite
ficar sem correspondência, só podemos fazer funções inversas de funções cujos contradomínios estejam
completamente relacionados.
Vish, professor, complicou.
Calma, vejamos como fica essa afirmação nos diagramas que usamos para definir as funções.

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Claramente, temos uma função: todos os valores do domínio têm correspondentes e não há mais
de um correspondente por cada elemento do domínio.
Agora, vamos tentar inverter a função 𝑓.

Perceba que 𝑓 −1 não é uma função, pois nem todos os elementos de seu conjunto domínio estão
relacionados.
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Se retirarmos, então, os elementos 4 e 5 do contradomínio de 𝑓, poderemos invertê-la


tranquilamente, veja:

Daqui tiramos uma conclusão importantíssima: somente funções bijetivas têm inversas!

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9.2 – Propriedades das Funções Inversas


A seguir, destaco algumas propriedades importantes que permeiam o tema Função Inversa.
o 𝐼𝑚𝑓 = 𝐷𝑜𝑚𝑓−1 ⟹ a imagem da função 𝑓(𝑥) é igual ao domínio da inversa de 𝑓(𝑥)

𝑓 (𝑎) = 𝑘 ⟹ 𝑓 −1 (𝑘 ) = 𝑎

o 𝐷𝑜𝑚𝑓 = 𝐼𝑚𝑓−1 ⟹ o domínio da função 𝑓 (𝑥) é igual a imagem da inversa de 𝑓(𝑥)

𝑓 (𝑎) = 𝑘 ⟹ 𝑓 −1 (𝑘 ) = 𝑎

−1
o (𝑓 −1 (𝑥)) = 𝑓 (𝑥) ⟹ a função inversa da inversa de uma função é igual à função
original
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𝑥−5 −1
𝑓 (𝑥) = 2𝑥 + 5 ⟹ 𝑓 −1 (𝑥) = , 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚: (𝑓 −1 (𝑥)) = 𝑓 (𝑥) = 2𝑥 + 5
2

o O gráfico de uma função 𝑓(𝑥) , se invertível, será, SEMPRE, simétrica ao gráfico da


sua inversa em relação à função identidade. Veja:

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Observe que, se houver interseção do gráfico de uma função com sua inversa,
CERTAMENTE, este ponto também estará sobre a FUNÇÃO IDENTIDADE. Isso significa
que, neste ponto, ocorre a igualdade entre as três funções: 𝑓 (𝑥) = 𝑔(𝑥) = 𝑥

11 – Função Composta
Na prática, a função composta é quando aplicamos uma função a outra função.
Peguemos, com exemplo, duas funções definidas como
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑔(𝑥) = 𝑥²
Se precisarmos calcular 𝑓(𝑥) para alguns valores, teremos:
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑓(3) = 2.3 + 5
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𝑓(−8) = 2. (−8) + 5
𝑓(200) = 2.200 + 5
𝑓(a) = 2. a + 5
𝑓(∇) = 2. ∇ + 5

Não deve ser surpresa que, ao aplicar 𝑓(𝑥) a 𝑔(𝑥), resulte:


𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑔(𝑥) = 𝑥²
𝑓(𝑔(𝑥)) = 2. 𝑔(𝑥) + 5
𝑓(𝑔(𝑥)) = 2. 𝑥² + 5

Uma notação alternativa para a função composta é:


𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓𝑜𝑔(𝑥) = 𝑓𝑜𝑔
cuja leitura é: 𝑓 composta com 𝑔, 𝑓 bola 𝑔, 𝑓 círculo 𝑔, ou ainda, fog (como neblina em inglês).
Podemos, também, fazer o contrário, calcular 𝑔𝑜𝑓(𝑥), veja:

𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑔(𝑥) = 𝑥²
𝑔𝑜𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥))
𝑔𝑜𝑓(𝑥) = [𝑓(𝑥)]2

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𝑔𝑜𝑓(𝑥) = [2𝑥 + 5]2

𝑔𝑜𝑓(𝑥) = (2𝑥 + 5). (2𝑥 + 5)

𝑔𝑜𝑓(𝑥) = 4𝑥 2 + 10𝑥 + 10𝑥 + 25


𝑔𝑜𝑓(𝑥) = 4𝑥 2 + 20𝑥 + 25
Portanto, sendo as funções

𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑔(𝑥) = 𝑥²
temos
𝑓𝑜𝑔(𝑥) = 2. 𝑥² + 5
𝑔𝑜𝑓(𝑥) = 4𝑥 2 + 20𝑥 + 25
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(EEAR-2006) Seja a função f definida como abaixo:


−𝟏,  se 𝒙 = 𝟐 ou 𝒙 = 𝟑
𝒇(𝒙) = { 𝟏 𝟏
+ ,  se x ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑
𝒙−𝟐 𝒙−𝟑
𝒇(𝟏)
O valor da razão 𝒇(𝟑) é:
𝟑
a) − 𝟐
𝟏
b) − 𝟐
𝟏
c) 𝟐
𝟑
d) 𝟐

Comentário:

Fazendo o valor numérico da função 𝑓(𝑥), temos que:

1 1 3
𝑓(1) = + =−
1−2 1−3 2
Já na função 𝑔(𝑥), por se tratar de uma função constante, independente da abcissa, esta função
sempre assumirá o mesmo valor.

𝑓(3) = −1

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Assim,

𝑓(1) 3
=
𝑓(3) 2

12 – Lista de Questões – Nível 1


(EsSA 2012) – Se 𝒇(𝟐𝒙 + 𝟏) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙, então 𝒇(𝟐) vale:
𝟓
a) 𝟒
𝟑
b) 𝟐
𝟏
c) 𝟐
𝟑
d) 𝟒
𝟓
e) 𝟐
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𝟐
(EsSA 2012) – Os gráficos das funções reais 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 − 𝟓 e 𝒈(𝒙) = 𝟑𝒙𝟐 − 𝒄 possuem um único
ponto em comum. O valor de c é:
𝟏
a) − 𝟓

b) 𝟎
𝟏
c) 𝟓
𝟏
d) 𝟏𝟓

e) 𝟏

(EsSA 2016) – Sejam as funções reais dadas por 𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙 + 𝟏 e𝒈(𝒙) = 𝟑𝒙 − 𝟐. Se 𝒎 = 𝒇(𝒏),
então 𝒈(𝒎) vale:

𝐚) 𝟏𝟓𝐧 + 𝟏

𝐛) 𝟏𝟒𝐧 – 𝟏

𝐜) 𝟑𝐧 – 𝟐

𝐝) 𝟏𝟓𝐧 – 𝟏𝟓

𝐞) 𝟏𝟒𝐧 − 𝟐

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(EsSA 2017) – Com relação às funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras podemos afirmar que:

a) se é injetora e não é sobrejetora então ela é bijetora.

b) se é sobrejetora então ela é injetora.

c) se é injetora e sobrejetora então ela é bijetora.

d) se é injetora então ela é sobrejetora.

e) se é sobrejetora e não é injetora então ela é bijetora.

(EEAR-2000) Determinando o domínio e o conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = √ 𝒙𝟐 − 𝟏 + √𝟏 − 𝒙𝟐 ,


obtemos:

a) 𝑫 = ℝ − {−𝟏};  𝕴𝒎 = ℝ
b) 𝑫 = ℝ − {𝟏};  𝕴𝒎 = ℝ

c) 𝑫 = {−𝟏,  𝟏};  𝕴𝒎 = {𝟎}


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d) 𝑫 = {−𝟏,  𝟏};  𝕴𝒎 = {𝟏}

(EEAR-2000) Se 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 + 𝒃 é uma função linear, então, considerados 4 números reais p, q, r, e


𝒇(𝒒)−𝒇(𝒑) 𝒇(𝒔)−𝒇(𝒓)
s (𝒑 ≠ 𝒒,  𝒓 ≠ 𝒔), temos que a igualdade = .
𝒒−𝒑 𝒔−𝒓

a) é sempre verdadeira.

b) só se verifica se p > q ou s > r.

c) só se verifica se q > p ou s > r.

d) nunca se verifica.

(EEAR-2000) Dada a função f(x) definida para todo n inteiro, e sabendo-se que 𝒇(𝟎) = 𝟏
e 𝒇(𝒏 + 𝟏) = 𝒇(𝒏) + 𝟐, o valor de 𝒇(𝟐𝟎𝟎) é:

a) 201

b) 401

c) 2002 + 1
d) 1.020.000

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𝟏𝟐
𝒙+𝟓−
𝒙+𝟏
(EEAR-2002) Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟗 𝟓 . O domínio de f é:

𝒙+𝟏 𝒙

a)ℝ − {𝟎, −𝟏}

b)ℝ − {𝟏, −𝟓}

c) ℝ∗

d) ℝ∗ − {𝟏, −𝟏, −𝟓}

(EEAR-2002) Dois números, x e y, estão relacionados da seguinte forma: “a cada número x


corresponde um único número y, que é o dobro do quadrado de x menos 8 unidades”. Nessas
condições, é falso afirmar que:

a) y é função de x.

b) x é função de y.

c) se 𝒙 = √𝟏𝟑, 𝒚 = 𝟏𝟖.

d) se 𝒚 = 𝟑𝟐, 𝒙 = ±𝟐√𝟓.
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√𝒙+𝟑
(EEAR-2002) O domínio da função real 𝒇(𝒙) = é:
𝟒𝒙−𝟐
𝟏
a) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ −𝟑 𝒆 𝒙 ≠ 𝟐}
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ 𝟑 𝒆 𝒙 ≠ − 𝟐}
𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 > −𝟑 𝒆 𝒙 ≠ 𝟐}
𝟏
d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 > 𝟑 𝒆 𝒙 ≠ − 𝟐}

(EEAR-2002) Seja o intervalo 𝑰 = [−𝟐, 𝟑] e a figura abaixo o gráfico da função𝒇: 𝑰 → ℝ.

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Então:

a) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟒 , ∀𝒙 ∈ 𝑰

b) 𝒇(𝒙) ≤ 𝟎, ∀𝒙 ∈ ]−𝟐, 𝟎[

c) Se 𝒂,  𝒃 ∈ 𝑰, então 𝒇(𝒂) < 𝒇(𝒃)


−𝟓
d) 𝒇(𝒂) ⋅ 𝒇 ( 𝟒 ) + 𝒇(𝒃) ⋅ 𝒇(𝟏) + 𝒇(𝒄) ⋅ 𝒇(𝟐) = 𝟎, ∀𝒂, 𝒃, 𝒄 ∈ 𝑰

(EEAR-2002) Em uma maternidade, num certo dia, três mães deram à luz. A 1ª teve gêmeos; a 2ª,
trigêmeos, e a 3ª, um único filho. Considere, para aquele dia, o conjunto das três mães, o conjunto
dos seis bebês e as seguintes relações:
• R1 que associa cada mãe a seu filho;

• R2 que associa cada filho à sua mãe, e


• R3 que associa cada bebê ao seu irmão.

É (são) função (funções):


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a) somente R1 .

b) somente R2 .

c) somente R3 .

d) R1 , R2 e R2 .

𝒏
, se n é par
𝟐
(EEAR-2003) A função 𝒇: ℕ → ℕ definida por 𝒇(𝒏) = {𝒏+𝟏 é:
, se n é ímpar
𝟐

a) bijetora.

b) somente injetora.

c) somente sobrejetora.

d) não injetora e não sobrejetora.

(EEAR-2003) Se 𝒙 ∈ ℤ e f ( x ) é uma função tal que 𝒇(𝒑 + 𝒒) = 𝒇(𝒑) ⋅ 𝒇(𝒒) e 𝒇(𝟐) = 𝟐, então 𝒇(𝟎)
e𝒇(−𝟐) são, respectivamente:
𝟏
a) 1 e 𝟐
𝟏
b) 0 e 𝟐

c) 1 e 0

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d) 1 e – 4

(EEAR-2003) Seja 𝒇: ℝ → ℝ uma função. O conjunto dos pontos de intersecção do gráfico de f com
uma reta vertical:

a) é não enumerável.

b) possui um só elemento.

c) possui exatamente dois elementos.

d) possui, pelo menos, dois elementos.

(EEAR-2003) É par a função 𝒇: ℝ∗ → ℝ definida por:


𝟏
a) 𝒇(𝒙) =
𝒙𝟐
𝟏
b) 𝒇(𝒙) = 𝒙

c) 𝒇(𝒙) = 𝒙
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d) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟓

𝒙
(EEAR-2004) A quantidade de números inteiros positivos que verificam as inequações 𝟑𝒙 − 𝟖 < 𝟐 e
𝒙 + 𝟐𝟎 > 𝟏𝟎, ao mesmo tempo, é:

a) 1
b) 2

c) 3

d) 4

(EEAR-2005) O maior valor inteiro de k que torna crescente a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) =
𝟐 − (𝟑 + 𝟓𝒌)𝒙, é:

a) 1

b) 0

c) – 1

d) – 2

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𝒏
, se n é par
𝟐
(EEAR-2006) 𝒇(𝒙) = {𝒏+𝟏
,  se n é ímpar
𝟐

Se f define uma função𝒇: ℕ → ℕ, então:

a) f é apenas injetora.

b) f é bijetora.

c) f não é injetora, nem sobrejetora.

d) f é apenas sobrejetora.

(EEAR-2006) Seja a função f definida como abaixo:


−𝟏,  se 𝒙 = 𝟐 ou 𝒙 = 𝟑
𝒇(𝒙) = { 𝟏 𝟏
+ ,  se x ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑
𝒙−𝟐 𝒙−𝟑
𝒇(𝟏)
O valor da razão 𝒇(𝟑) é:
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3

a) 2
𝟏
b) − 𝟐
𝟏
c) 𝟐
𝟑
d) 𝟐

(EEAR-2007) Seja 𝒇: ℝ → ℝ a função representada pelo gráfico.

Para 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖, tem-se:

a) 𝟒 ≤ 𝒚 ≤ 𝟔
b) 𝟐 ≤ 𝒚 ≤ 𝟓

c) 𝟏 ≤ 𝒚 ≤ 𝟒

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d) 𝟑 ≤ 𝒚 ≤ 𝟓

(EEAR-2007) Considere o gráfico da função 𝒇: ℝ → ℝ e as afirmativas a seguir:

I. 𝕯(𝒇) = ℝ

II. 𝕴𝒎(𝒇) = ℝ

III. 𝒇(−𝟏) = 𝒇(𝟏)

IV. f é crescente no intervalo [1, 3].


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Das 4 afirmativas,

a) todas são verdadeiras.

b) apenas uma é falsa.

c) duas são falsas.

d) apenas uma é verdadeira.

(EEAR-2008) Ao comparar o valor de 𝒇(𝟏) 𝒆 𝒇(−𝟏) da função𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙𝟔 + 𝟒𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟏, obtém-


se:

a) 𝒇(𝟏) < 𝒇(−𝟏).

b) 𝒇(𝟏) = 𝒇(−𝟏).

c) 𝒇(𝟏) > 𝟐𝒇(−𝟏).

d) 𝒇(𝟏) = 𝟐𝒇(−𝟏).

𝟏
(EEAR-2008) O conjunto-imagem da função 𝒇: ℤ → ℤ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟏+𝒙𝟐 , contém o elemento:
𝟏
a) 𝟒

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𝟏
b) 𝟓
𝟏
c) − 𝟐
𝟏
d) − 𝟑

(EEAR-2008) Considere os gráficos.

É(são) injetora(s) a(s) função(ões):

a) I e III, apenas.
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b) III, apenas.

c) I, apenas.

d) I, II e III.

(EEAR-2008) Para que 𝒇(𝒙) = (𝟐𝒎 − 𝟔)𝒙 + 𝟒 seja crescente em ℝ, o valor real de m deve ser tal
que:

𝐚) 𝐦 > 𝟑.

𝐛) 𝐦 < 𝟐.

𝐜) 𝐦 < 𝟏.

𝐝) 𝐦 = 𝟎.

(EEAR-2009) Sejam os gráficos de 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 + 𝒃 e 𝒈(𝒙) = 𝒄𝒙 + 𝒅.

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Podemos afirmar que:

𝐚) 𝐚 > 𝟎 𝐞 𝐛 < 𝟎.

𝐛) 𝐚 < 𝟎 𝐞 𝐝 > 𝟎.

𝐜) 𝐛 > 𝟎 𝐞 𝐝 > 𝟎.

𝐝) 𝐜 > 𝟎 𝐞 𝐝 < 𝟎.

(EEAR-2010) Seja f uma função definida no conjunto dos números naturais, tal que 𝒇(𝒙 + 𝟏) =
𝟐𝒇(𝒙) + 𝟑. Se 𝒇(𝟎) = 𝟎, então 𝒇(𝟐) é igual a:

a) 9.

b) 10.

c) 11.

d) 12.
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(EEAR-2010) Seja a função 𝒇(𝒙) = √𝒙 + 𝟏 + √−𝟐𝒙 + 𝟏. Os valores inteiros do domínio de f são tais
que seu produto é igual a:

a) 0.

b) 1.

c) 2.

d) 3.

(EEAR-2010) A função 𝒇: ℝ → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙 + 𝟐.


a) é apenas injetora.

b) é apenas sobrejetora.

c) é injetora e sobrejetora.

d) não é injetora e nem sobrejetora.

(EEAR-2010) Considerando 𝑫 = [𝟎, 𝟏𝟎] o domínio de uma função𝒚 = 𝒇(𝒙), um gráfico que poderia
representá-la é:

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a) b)

c) d)

(EEAR-2011) A função 𝒈: [−𝟓,  𝟓] → 𝑩 tem como imagem o conjunto 𝑰 = [𝟐𝟎,  𝟑𝟎]. Para que ela
seja sobrejetora é necessário que B seja igual ao intervalo

a) [5, 20].
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b) [−5, 20].

c) [−5, 30].

d) [20, 30].

(EEAR-2011) A função definida por 𝒚 = 𝒎(𝒙 − 𝟏) + 𝟑 − 𝒙, 𝒎 ∈ ℝ, será crescente, se:

a) m ≥ 0.

b) m > 1.

c) −1 < m < 1.

d) −1 < m ≤ 0.

(EEAR-2012) Considerando que o domínio de uma função é o maior subconjunto de ℝ constituído


por todos os valores que podem ser atribuídos à variável independente, o domínio da função
𝒉(𝒙) = √𝒙 + 𝟒 é:

a) ℝ∗

b) ℝ − {𝟒}

c) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟒}

d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ −𝟒}

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𝟏
(EEAR-2012) O conjunto imagem da função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝟏+𝒙𝟐, contém o elemento

a) 0

b) 2
1
c)
2
d) – 1

(𝟐𝒙−𝟑)(𝟒𝒙+𝟏)
(EEAR-2013) Seja 𝒇(𝒙) = (𝒙+𝟐)(𝒙−𝟓)
uma função. Um valor que não pode estar no domínio de f é:

a) 1

b) 2

c) 3

d) 5
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(EEAR-2013) Para que uma função seja invertível, é necessário que ela seja:

a) sobrejetora e positiva.

b) bijetora e positiva.

c) apenas bijetora.
d) apenas injetora.

(EEAR-2013) Analisando o gráfico da função f da figura, percebe-se que, nos intervalos [−𝟓, −𝟐] e
[−𝟏,  𝟐] de seu domínio, ela é, respectivamente:

a) crescente e crescente.
b) crescente e decrescente.

c) decrescente e crescente.

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d) decrescente e decrescente.

(EEAR-2014) O ponto de intersecção dos gráficos das funções 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟐 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙 − 𝟏


pertence ao ___ quadrante.

a) 1º

b) 2º

c) 3º

d) 4º

(EEAR-2015) Sejam f e g funções polinomiais de primeiro grau, tais que o gráfico de f passa por (2,
0) e o de g, por (−2, 0). Se a intersecção dos gráficos é o ponto (0, 3), é correto afirmar que:

a) f e g são crescentes.
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b) f e g são decrescentes.

c) f é crescente e g é decrescente.

d) f é decrescente e g é crescente.

(EEAR-2015) O conjunto imagem da função representada pelo gráfico é:

a) ]−𝟓, −𝟐] ∪ [𝟎, 𝟏𝟎]

b) ]−𝟐, 𝟎] ∪ [𝟒, 𝟏𝟎]

c) −𝟓, −𝟐[ ∪ [𝟎, 𝟒]

d) [−𝟐, 𝟎] ∪ 𝟎, 𝟒[

𝒙+𝟓
(EEAR-2015) Seja a função real 𝒇(𝒙) = . A sentença que completa corretamente a expressão do
√𝒙−𝟏
conjunto domínio 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|____} dessa função é:

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a) x  1

b) x  1

c) x  0

d) x  0

√𝒙−𝟏
(EEAR-2017) O domínio da função real 𝒈(𝒙) = 𝟑 . é 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ_______________}:
√𝒙𝟐 −𝟒

a) x  1 e x  2

b) x  2 e x  4

c) −1  x  1

d) −2  x  2 e x  0

𝒙−𝟏 𝟑𝒙
(EEAR-2017) Se 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟏 + é uma função, seu domínio é 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ_______________}:
√𝒙+𝟒
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a) x  4 e x  1

b) x  4 e x  1

c) x  −4 e x  −1

d) x  −4 e x  −1

(EEAR-2002) O gráfico abaixo representa as funções reais P(x) e Q(x).

Então, no intervalo [−𝟒,  𝟖] tem-se que 𝑷(𝒙) ⋅ 𝑸(𝒙) < 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ℝ tal que:

a) −𝟐 < 𝒙 < 𝟒

b) −𝟐 < 𝒙 < −𝟏 𝒐𝒖 𝟓 < 𝒙 < 𝟖

c) −𝟒 ≤ 𝒙 < −𝟐 𝒐𝒖 𝟐 < 𝒙 < 𝟒

d) −𝟏 ≤ 𝒙 < 𝟓

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(EEAR-2007) A função 𝒇: 𝑨 → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟑 tem conjunto domínio A igual
a:

a) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ 𝟏 𝒐𝒖 𝒙 ≥ 𝟑}.

b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟏 𝒐𝒖 𝒙 > 𝟑}.

c) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟑 𝒐𝒖 𝒙 > −𝟏}.

d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ −𝟑 𝒐𝒖 𝒙 ≥ −𝟏}.

(EEAR-2018) Dada a função 𝒇(𝒙 − 𝟏) = 𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 − 𝟐, considerando os valores de 𝒇(𝟏) 𝒆 𝒇(𝟐),


pode-se afirmar corretamente que:

a) 𝒇(𝟏) = 𝒇(𝟐) + 𝟒

b) 𝒇(𝟐) = 𝒇(𝟏)– 𝟏

c) 𝒇(𝟐) = 𝟐𝒇(𝟏)
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d) 𝒇(𝟏) = 𝟐𝒇(𝟐)

12.1 – Gabarito
1. A 20. D
2. D 21. B
3. A 22. B
4. C 23. C
5. C 24. B
6. A 25. B
7. B 26. A
8. D 27. D
9. B 28. A
10. A 29. A
11. D 30. C
12. B 31. B
13. C 32. D
14. A 33. B
15. B 34. D
16. A 35. C
17. C 36. D
18. C 37. C
19. D 38. B

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39. A 44. D
40. D 45. C
41. C 46. D
42. A 47. C
43. A

13 – Lista de Questões Comentadas – Nível 1


(EsSA 2012) – Se 𝒇(𝟐𝒙 + 𝟏) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙, então 𝒇(𝟐) vale:
5
a) 4
3
b) 2
1
c) 2
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3
d) 4
5
e) 2

Comentário:

Note a seguinte estratégia:

1
2=2∙ +1
2

1
Assim, vamos tomar 𝑥 = 2

1
𝑓(2𝑥 + 1) = 𝑓 (2 ∙ + 1) = 𝑓(2)
2
2 1
𝑓(2) = (1⁄2) + 2 ∙
2
1 5
𝑓(2) = +1 =
4 4
5
𝑓(2) =
4

AULA 00 – MATEMÁTICA I 71
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Gabarito: A

(EsSA 2012) – Os gráficos das funções reais f ( x ) = 2 x −


2
e g ( x ) = 3x 2 − c possuem um único ponto
5
em comum. O valor de c é:
1

a) 5

b) 0
1
c) 5
1
d) 15

e) 1

Comentário:
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Temos que as funções se intersectam em um único ponto, logo devemos igualar 𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥)

𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥)

2
2𝑥 − = 3𝑥 2 − 𝑐
5
2
3𝑥 2 − 2𝑥 + ( − 𝑐) = 0
5
Como só há um único ponto em comum, temos que só há um valor de possível de x. Desse modo,
o delta da equação do 2º grau acima deve ser zero (∆ = 0).

∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 0

2
(−2)2 − 4 ∙ 3 ∙ ( − 𝑐) = 0
5
1
𝑐=
15

Gabarito: D
(EsSA 2016) – Sejam as funções reais dadas por f ( x ) = 5x + 1 e g ( x ) = 3x − 2 . Se m = f ( n ) , então g(m)
vale:

a) 15n + 1

AULA 00 – MATEMÁTICA I 72
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b) 14n – 1

c) 3n – 2

d) 15n – 15

e) 14n − 2

Comentário:

Note o seguinte, temos que 𝑚 = 𝑓(𝑛), logo

𝑚 = 5𝑛 + 1

Portanto, 𝑔(𝑚) será

𝑔(𝑚) = 𝑔(5𝑛 + 1) = 3(5𝑛 + 1) − 2

𝑔(𝑚) = 15𝑛 + 1
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Gabarito: A

(EsSA 2017) – Com relação às funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras podemos afirmar que:

a) se é injetora e não é sobrejetora então ela é bijetora.

b) se é sobrejetora então ela é injetora.

c) se é injetora e sobrejetora então ela é bijetora.


d) se é injetora então ela é sobrejetora.

e) se é sobrejetora e não é injetora então ela é bijetora.

Comentário:

Recorrendo a definição de função injetora, temos que

“se é injetora e sobrejetora então ela é bijetora”

Gabarito: C

(EEAR-2000) Determinando o domínio e o conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = √ 𝒙𝟐 − 𝟏 + √𝟏 − 𝒙𝟐 ,


obtemos:

a) 𝑫 = ℝ − {−𝟏};  𝕴𝒎 = ℝ

b) 𝑫 = ℝ − {𝟏};  𝕴𝒎 = ℝ

AULA 00 – MATEMÁTICA I 73
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c) D = −1,1 ; m = 0

d) D = −1,1 ; m = 1

Comentário:

Para determinarmos o Domínio de 𝑓(𝑥), devemos analisar a sua condição de existência. Assim
2 2
{𝑥 − 12 ≥ 0 → {𝑥 2 ≥ 1
1−𝑥 ≥ 0 𝑥 ≤1

Dessa forma, a única possibilidade é

𝑥 = ±1 → 𝐷 = {−1, 1}

E sua Imagem será os valores assumidos por 𝑓(𝑥). Daí

𝑓(1) = 0
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𝑓(−1) = 0

𝐼𝑚 = {0}

Gabarito: C
(EEAR-2000) Se f ( x ) = ax + b é uma função linear, então, considerados 4 números reais p, q, r, e s
(p  q,r  s ) , temos que a igualdade
𝒇(𝒒)−𝒇(𝒑) 𝒇(𝒔)−𝒇(𝒓)
= .
𝒒−𝒑 𝒔−𝒓

a) é sempre verdadeira.

b) só se verifica se p > q ou s > r.

c) só se verifica se q > p ou s > r.

d) nunca se verifica.

Comentário:

Vamos montar a expressão mostrada de acordo com o 𝑓(𝑥) apresentado

𝑓(𝑞) − 𝑓(𝑝) 𝑓(𝑠) − 𝑓(𝑟)


=
𝑞−𝑝 𝑠−𝑟

𝑎 ∙ 𝑞 + 𝑏 − (𝑎 ∙ 𝑝 + 𝑏) 𝑎 ∙ 𝑠 + 𝑏 − (𝑎 ∙ 𝑟 + 𝑏)
=
𝑞−𝑝 𝑠−𝑟

AULA 00 – MATEMÁTICA I 74
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𝑎∙𝑞−𝑎∙𝑝 𝑎∙𝑠−𝑎∙𝑟
=
𝑞−𝑝 𝑠−𝑟

1 = 1, 𝑑𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝 ≠ 𝑞 𝑒 𝑠 ≠ 𝑟.

Gabarito: A
(EEAR-2000) Dada a função f(x) definida para todo n inteiro, e sabendo-se que f ( 0 ) = 1 e𝒇(𝒏 + 𝟏) =
𝒇(𝒏) + 𝟐, o valor de f(200) é:

a) 201

b) 401

c) 2002 + 1

d) 1.020.000

Comentário:
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Vamos identificar o padrão

𝑛 = 0: 𝑓(0 + 1) = 𝑓(1) = 𝑓(0) + 2

𝑛 = 1: 𝑓(1 + 1) = 𝑓(2) = 𝑓(1) + 2

𝑛 = 2: 𝑓(2 + 1) = 𝑓(3) = 𝑓(2) + 2

𝑛 = 199: 𝑓(199 + 1) = 𝑓(200) = 𝑓(199) + 2

Somando-se todos as equações, teremos que

𝑓(200) = 𝑓(1) + 2 ∙ 200 = 401

Gabarito: B
12
x +5−
(EEAR-2002) Seja f ( x ) = x + 1 . O domínio de f é:
x+9 5

x +1 x

a)ℝ − {𝟎, −𝟏}

b)ℝ − {𝟏, −𝟓}

AULA 00 – MATEMÁTICA I 75
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c) ℝ∗

d) ℝ∗ − {𝟏, −𝟏, −𝟓}

Comentário:

Note que em uma primeira análise, devemos ter 𝑥 ≠ −1 e 𝑥 ≠ 0. Vamos organizar a função 𝑓(𝑥)

12
𝑥+5−𝑥+1 (𝑥 + 5) ∙ (𝑥 + 1) − 12 𝑥 ∙ (𝑥 + 1)
𝑓(𝑥) = = ∙
𝑥+9 5 𝑥+1 (𝑥 + 9) ∙ 𝑥 − 5 ∙ (𝑥 + 1)
𝑥+1−𝑥

𝑥 2 + 6𝑥 − 7 (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 + 7)
𝑓(𝑥) = = , 𝑐𝑜𝑚 𝑥 ≠ 1
𝑥 2 + 4𝑥 − 5 (𝑥 − 1) ∙ (𝑥 + 5)

𝑥+7
𝑓(𝑥) =
𝑥+5
Assim, devemos ter também 𝑥 ≠ −5. Logo, 𝐷 = ℝ − {−5, −1, 0, 1}
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Gabarito: D

(EEAR-2002) Dois números, x e y, estão relacionados da seguinte forma: “a cada número x


corresponde um único número y, que é o dobro do quadrado de x menos 8 unidades”. Nessas
condições, é falso afirmar que:
a) y é função de x.

b) x é função de y.
c) se x = 13 , y = 18 .

d) se y = 32 , x = 2 5 .

Comentário:

Do exposto acima, temos

𝑦 = 2𝑥 2 − 8

Por análise dos itens, temos que o item B é falso.

Gabarito: B

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x+3
(EEAR-2002) O domínio da função real f ( x ) = é:
4x − 2
𝟏
a) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ −𝟑 𝒆 𝒙 ≠ 𝟐}
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ 𝟑 𝒆 𝒙 ≠ − 𝟐}
𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 > −𝟑 𝒆 𝒙 ≠ 𝟐}
𝟏
d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 > 𝟑 𝒆 𝒙 ≠ − 𝟐}
Comentário:

Para termos o Domínio, devemos analisar a condição de existência de 𝑓(𝑥)

𝑥 + 3 ≥ 0 → 𝑥 ≥ −3
{ 1
4𝑥 − 2 ≠ 0 → 𝑥 ≠
2
1
𝐷 = {𝑥 𝜖 ℝ | 𝑥 ≥ −3 𝑒 𝑥 ≠ }
2
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Gabarito: A

(EEAR-2002) Seja o intervalo 𝑰 = [−𝟐, 𝟑] e a figura abaixo o gráfico da função𝒇: 𝑰 → ℝ.

Então:

a) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟒 , ∀𝒙 ∈ 𝑰

b) 𝒇(𝒙) ≤ 𝟎, ∀𝒙 ∈ ]−𝟐, 𝟎[

c) Se 𝒂,  𝒃 ∈ 𝑰, então 𝒇(𝒂) < 𝒇(𝒃)


−𝟓
d) 𝒇(𝒂) ⋅ 𝒇 ( 𝟒 ) + 𝒇(𝒃) ⋅ 𝒇(𝟏) + 𝒇(𝒄) ⋅ 𝒇(𝟐) = 𝟎, ∀𝒂, 𝒃, 𝒄 ∈ 𝑰

Comentário:

Analisando o gráfico, temos que

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5
𝑓 (− ) = 0
4
𝑓(1) = 0
{ 𝑓(2) = 0

Assim,

5
𝑓(𝑎) ∙ 𝑓 (− ) + 𝑓(𝑏) ∙ 𝑓(1) + 𝑓(𝑐) ∙ 𝑓(2) = 0, ∀𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ 𝐼
4

Gabarito: D

(EEAR-2002) Em uma maternidade, num certo dia, três mães deram à luz. A 1ª teve gêmeos; a 2ª,
trigêmeos, e a 3ª, um único filho. Considere, para aquele dia, o conjunto das três mães, o conjunto
dos seis bebês e as seguintes relações:
• R1 que associa cada mãe a seu filho;

• R2 que associa cada filho à sua mãe, e

• R3 que associa cada bebê ao seu irmão.


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É (são) função (funções):


a) somente R1 .

b) somente R2 .

c) somente R3 .

d) R1 , R2 e R2 .

Comentário:

Note a seguinte definição de função:

A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos defini-la
utilizando uma lei de formação, em que, para cada valor de x, temos um valor de f(x). Chamamos
x de domínio e f(x) ou y de imagem da função. Assim sendo, cada elemento do conjunto x é
levado a um único elemento do conjunto y.

Dessa forma, a única relação que se comporta como função é R2.

Gabarito: B
𝒏
, se n é par
𝟐
(EEAR-2003) A função 𝒇: ℕ → ℕ definida por 𝒇(𝒏) = {𝒏+𝟏 é:
, se n é ímpar
𝟐

a) bijetora.

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b) somente injetora.

c) somente sobrejetora.

d) não injetora e não sobrejetora.

Comentário:

Vamos analisar 𝑓(𝑥) para cada 𝑛 pertencente aos Naturais

𝑓(0) = 0

𝑓(1) = 1

𝑓(2) = 1

𝑓(3) = 2

...

Assim, temos que pela definição de função sobrejetora


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Uma função é sobrejetora quando seu contradomínio e imagem são o mesmo conjunto. Em
outras palavras, uma função é sobrejetora quando todos os elementos do contradomínio estão
relacionados a, pelo menos, um elemento do domínio.

Assim, como nossa imagem será o contradomínio, temos que 𝑓(𝑥) é sobrejetora.

Gabarito: C
(EEAR-2003) Se 𝒙 ∈ ℤ e f ( x ) é uma função tal que f (p + q) = f (p )  f ( q) e f (2) = 2 , então f ( 0 ) e f ( −2 )
são, respectivamente:
1
a) 1 e 2
1
b) 0 e 2

c) 1 e 0

d) 1 e – 4

Comentário:

Tomemos 𝑝 = 0 𝑒 𝑞 = 2. Daí

𝑓(0 + 2) = 𝑓(0) ∙ 𝑓(2) → 𝑓(2) = 𝑓(0) ∙ 𝑓(2) → 𝑓(0) = 1

AULA 00 – MATEMÁTICA I 79
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Tomemos 𝑝 = 2 𝑒 𝑞 = −2. Daí

𝑓(2 − 2) = 𝑓(2) ∙ 𝑓(−2) → 𝑓(0) = 𝑓(2) ∙ 𝑓(−2)

1
𝑓(−2) =
2
Gabarito: A

(EEAR-2003) Seja 𝒇: ℝ → ℝ uma função. O conjunto dos pontos de intersecção do gráfico de f com
uma reta vertical:

a) é não enumerável.

b) possui um só elemento.

c) possui exatamente dois elementos.

d) possui, pelo menos, dois elementos.

Comentário:
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Sabemos que para cada 𝑥 ∈ 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜, devemos ter apenas um 𝑦 ∈ 𝐼𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚. Assim, uma reta
vertical só irá intersectar a curva de 𝑓 em um ÚNICO ponto.

Gabarito: B

(EEAR-2003) É par a função 𝒇: ℝ∗ → ℝ definida por:


1
f (x) =
a) x2

1
f (x) =
b) x

c) f ( x ) = x

d) f ( x ) = x 5

Comentário:

Como 𝑓(𝑥) é par, devemos ter

𝑓(𝑎) = 𝑓(−𝑎)

Logo, devemos ter

1
𝑓(𝑥) =
𝑥2

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Gabarito: A
𝒙
(EEAR-2004) A quantidade de números inteiros positivos que verificam as inequações 𝟑𝒙 − 𝟖 < 𝟐 e
𝒙 + 𝟐𝟎 > 𝟏𝟎, ao mesmo tempo, é:

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

Comentário:

Temos que

𝑥 16
3𝑥 − 8 < 𝑥 < = 3,2
{ 2 →{ 5
𝑥 + 20 > 10 𝑥 > −10
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16
Daí, o número de inteiros positivos dentro do intervalo ] − 10, [é
5

{1,2,3}

Gabarito: C

(EEAR-2005) O maior valor inteiro de k que torna crescente a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por
f ( x ) = 2 − ( 3 + 5k ) x , é:

a) 1

b) 0

c) – 1

d) – 2

Comentário:

Para termos 𝑓(𝑥) crescente, devemos ter

−(3 + 5𝑘) > 0

3
𝑘<−
5
Ou seja, 𝑘 = −1.

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Gabarito: C
n
 , se n é par
(EEAR-2006) f ( x ) =  2
 n + 1 , se n é ímpar
 2

Se f define uma função𝒇: ℕ → ℕ, então:

a) f é apenas injetora.

b) f é bijetora.

c) f não é injetora, nem sobrejetora.

d) f é apenas sobrejetora.

Comentário:

Vamos analisar 𝑓(𝑥) para cada 𝑛 pertencente aos Naturais


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𝑓(0) = 0

𝑓(1) = 1

𝑓(2) = 1

𝑓(3) = 2

...

Assim, temos que pela definição de função sobrejetora

Uma função é sobrejetora quando seu contradomínio e imagem são o mesmo conjunto. Em
outras palavras, uma função é sobrejetora quando todos os elementos do contradomínio estão
relacionados a, pelo menos, um elemento do domínio.

Assim, como nossa imagem será o contradomínio, temos que 𝑓(𝑥) é sobrejetora.

Gabarito: D

(EEAR-2006) Seja a função f definida como abaixo:


−𝟏,  se 𝒙 = 𝟐 ou 𝒙 = 𝟑
𝒇(𝒙) = { 𝟏 𝟏
+ ,  se x ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑
𝒙−𝟐 𝒙−𝟑
𝒇(𝟏)
O valor da razão 𝒇(𝟑) é:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 82
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3
a) −
2
1
b) −
2
1
c)
2
3
d)
2

Comentário:

Fazendo o valor numérico da função 𝑓(𝑥), temos que:

1 1 3
𝑓(1) = + =−
1−2 1−3 2
Já na função 𝑔(𝑥), por se tratar de uma função constante, independente da abcissa, esta função
sempre assumirá o mesmo valor.
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𝑓(3) = −1

Assim,

𝑓(1) 3
=
𝑓(3) 2

Gabarito: D

(EEAR-2007) Seja 𝒇: ℝ → ℝ a função representada pelo gráfico.

Para 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖, tem-se:
a) 4  y  6

b) 2  y  5

AULA 00 – MATEMÁTICA I 83
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c) 1  y  4

d) 3  y  5

Comentário:

Basta fazermos a análise do gráfico. O menor valor dentro deste intervalo é 2 e o maior valor é
5.

2≤𝑦≤5

Gabarito: B

(EEAR-2007) Considere o gráfico da função 𝒇: ℝ → ℝ e as afirmativas a seguir:

I. 𝕯(𝒇) = ℝ

II. 𝕴𝒎(𝒇) = ℝ
III. f ( −1) = f (1)
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IV. f é crescente no intervalo [1, 3].

Das 4 afirmativas,

a) todas são verdadeiras.

b) apenas uma é falsa.

c) duas são falsas.

d) apenas uma é verdadeira.

Comentário:

Da análise do gráfico, temos que

𝐼. 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒

AULA 00 – MATEMÁTICA I 84
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𝐼𝐼. 𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝐼𝑚 = ] − ∞, 5]

𝐼𝐼𝐼. 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑓(−1) = 𝑓(1) = 0

𝐼𝑉. 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒

Gabarito: B
(EEAR-2008) Ao comparar o valor de f(1) e f(−1) da função f ( x ) = 5x6 + 4x2 + 3x − 1 , obtém-se:

f (1)  f ( −1)
a) .
f (1) = f ( −1)
b) .
f (1)  2f ( −1)
c) .
f (1) = 2f ( −1)
d) .

Comentário:
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Temos que

𝑓(1) = 5 + 4 + 3 − 1 = 11
{
𝑓(−1) = 5 + 4 − 3 − 1 = 5

𝑓(1) > 2 ∙ 𝑓(−1)

Gabarito: C

1
(EEAR-2008) O conjunto-imagem da função 𝒇: ℤ → ℤ, definida por f ( x ) = , contém o elemento:
1 + x2
1
a) 4
1
b) 5
1

c) 2

1

d) 3

Comentário:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 85
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Temos por tentativa que

1 1
𝑓(2) = 2
=
1+2 5

Gabarito: B

(EEAR-2008) Considere os gráficos.

É(são) injetora(s) a(s) função(ões):

a) I e III, apenas.
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b) III, apenas.

c) I, apenas.

d) I, II e III.

Comentário:

Temos que

Uma função injetora é aquela em que cada elemento da imagem está ligado a um único
elemento do domínio.

Logo, temos que a única função que satisfaz a definição acima é a Função III.

Gabarito: B
(EEAR-2008) Para que f ( x ) = (2m − 6 ) x + 4 seja crescente em ℝ, o valor real de m deve ser tal que:

a) m > 3.

b) m < 2.

c) m < 1.

d) m = 0.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 86
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Comentário:

Para que 𝑓(𝑥) seja crescente, devemos ter o coeficiente angular seja positivo, ou seja

2𝑚 − 6 > 0

𝑚>3

Gabarito: A

(EEAR-2009) Sejam os gráficos de 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 + 𝒃 e 𝒈(𝒙) = 𝒄𝒙 + 𝒅.


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Podemos afirmar que:

a) a > 0 e b < 0.

b) a < 0 e d > 0.

c) b > 0 e d > 0.

d) c > 0 e d < 0.
Comentário:

Do gráfico, temos que

𝑓(0) = 𝑏 𝑒 𝑔(0) = 𝑑 → 𝑏 > 𝑑

𝑏 > 0𝑒𝑑 <0

Ambas são funções crescentes, logo

𝑎 > 0𝑒𝑐 >0

Gabarito: D
(EEAR-2010) Seja f uma função definida no conjunto dos números naturais, tal que f ( x + 1) = 2f ( x ) + 3
. Se f ( 0 ) = 0 , então f(2) é igual a:

a) 9.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 87
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b) 10.

c) 11.

d) 12.

Comentários:

Temos que para 𝑥 = 0

𝑓(0 + 1) = 2𝑓(0) + 3

𝑓(1) = 3

E para 𝑥 = 1

𝑓(1 + 1) = 2𝑓(1) + 3

𝑓(2) = 9

Gabarito: A
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(EEAR-2010) Seja a função f ( x ) = x + 1 + −2x + 1 . Os valores inteiros do domínio de f são tais que
seu produto é igual a:

a) 0.

b) 1.

c) 2.

d) 3.
Comentário:

Temos que

𝑥 + 1 ≥ 0 → 𝑥 ≥ −1
{ 1
−2𝑥 + 1 ≥ 0 → 𝑥 ≤
2
1
−1 ≤ 𝑥 ≤
2
Logo, os valores possíveis para 𝑥 são {−1 𝑒 0}. Daí, seu produto será 0.

Gabarito: A
(EEAR-2010) A função 𝒇: ℝ → ℝ, definida por f ( x ) = 3x + 2 .

a) é apenas injetora.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 88
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b) é apenas sobrejetora.

c) é injetora e sobrejetora.

d) não é injetora e nem sobrejetora.

Comentário:

Temos que 𝑓(𝑥) é linear e crescente, em que para cada 𝑎 ≠ 𝑏, teremos 𝑓(𝑎) ≠ 𝑓(𝑏). Além de
todas a Imagem percorrer seu contradomínio.

Gabarito: C

(EEAR-2010) Considerando 𝑫 = [𝟎, 𝟏𝟎] o domínio de uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙), um gráfico que poderia
representá-la é:

a) b)
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c) d)

Comentário:

De acordo com a definição de função e do intervalo dado, temos que a única possibilidade é o
item b.

Gabarito: B

(EEAR-2011) A função 𝒈: [−𝟓,  𝟓] → 𝑩 tem como imagem o conjunto 𝑰 = [𝟐𝟎,  𝟑𝟎]. Para que ela
seja sobrejetora é necessário que B seja igual ao intervalo

a) [5, 20].

b) [−5, 20].
c) [−5, 30].

d) [20, 30].

AULA 00 – MATEMÁTICA I 89
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Comentário:

Da definição

Uma função é sobrejetora quando seu contradomínio e imagem são o mesmo conjunto. Em
outras palavras, uma função é sobrejetora quando todos os elementos do contradomínio estão
relacionados a, pelo menos, um elemento do domínio.

Temos que 𝐵 = 𝐼.

Gabarito: D

(EEAR-2011) A função definida por 𝒚 = 𝒎(𝒙 − 𝟏) + 𝟑 − 𝒙, 𝒎 ∈ ℝ, será crescente, se:

a) m ≥ 0.

b) m > 1.

c) −1 < m < 1.

d) −1 < m ≤ 0.
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Comentário:

Vamos organizar a equação

𝑦 = 𝑚𝑥 − 𝑚 + 3 − 𝑥

𝑦 = (𝑚 − 1)𝑥 + 3 − 𝑚

Agora, devemos ter que

𝑚−1>0→𝑚 >1

Gabarito: B

(EEAR-2012) Considerando que o domínio de uma função é o maior subconjunto de ℝ constituído


por todos os valores que podem ser atribuídos à variável independente, o domínio da função
h ( x ) = x + 4 é:

a) ℝ∗

b) ℝ − {𝟒}

c) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟒}

d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ −𝟒}

AULA 00 – MATEMÁTICA I 90
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Comentário:

Devemos ter

𝑥 + 4 ≥ 0 → 𝑥 ≥ −4

𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑥 ≥ −4}

Gabarito: D
1
(EEAR-2012) O conjunto imagem da função 𝒇: ℝ → ℝ definida por f ( x ) = , contém o elemento
1 + x2
a) 0

b) 2
1
c)
2
d) – 1
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Comentário:

Como um elemento da imagem, devemos ter um valor de 𝑓(𝑥) em que 𝑥 seja

1 1
𝑥 = 1 → 𝑓(1) = =
1 + 12 2

Gabarito: C
(2x − 3)( 4x + 1)
(EEAR-2013) Seja f ( x ) = uma função. Um valor que não pode estar no domínio de f é:
( x + 2)( x − 5)
a) 1

b) 2

c) 3

d) 5

Comentário:

Analisando a função, devemos evitar que seu denominador assuma o valor 𝑧𝑒𝑟𝑜. Logo

𝑥 ≠ −2 𝑒 𝑥 ≠ 5

AULA 00 – MATEMÁTICA I 91
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Gabarito: D

(EEAR-2013) Para que uma função seja invertível, é necessário que ela seja:

a) sobrejetora e positiva.

b) bijetora e positiva.

c) apenas bijetora.

d) apenas injetora.

Comentário:

Da definição abaixo

Para uma função f ser inversível, é suficiente que a função seja estritamente crescente ou
estritamente decrescente em seu domínio. Isso significa que ela deve ser bijetora sobre a
imagem.
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Gabarito: C
(EEAR-2013) Analisando o gráfico da função f da figura, percebe-se que, nos intervalos  −5, − 2 e
 −1, 2 de seu domínio, ela é, respectivamente:

a) crescente e crescente.

b) crescente e decrescente.

c) decrescente e crescente.

d) decrescente e decrescente.

Comentário:

Analisando o gráfico nos intervalos pedidos, temos que

𝑓 é 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 [−5, −2]

𝑓 é 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 [−1, 2]

AULA 00 – MATEMÁTICA I 92
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Gabarito: B
(EEAR-2014) O ponto de intersecção dos gráficos das funções f ( x ) = x + 2 e g ( x ) = 2x − 1 pertence ao
___ quadrante.

a) 1º

b) 2º

c) 3º

d) 4º

Comentário:

Temos que

𝑓(𝑥) = 𝑔(𝑥) → 𝑥 + 2 = 2𝑥 − 1

𝑥 = 3 → 𝑓(3) = 5
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Daí, o ponto de interseção é (3, 5) no 1º quadrante.

Gabarito: A

(EEAR-2015) Sejam f e g funções polinomiais de primeiro grau, tais que o gráfico de f passa por (2,
0) e o de g, por (−2, 0). Se a intersecção dos gráficos é o ponto (0, 3), é correto afirmar que:

a) f e g são crescentes.

b) f e g são decrescentes.

c) f é crescente e g é decrescente.

d) f é decrescente e g é crescente.

Comentário:

Da questão temos que (2, 0) 𝑒 (0, 3) pertencem a 𝑓(𝑥) e que (−2, 0) 𝑒 (0, 3) pertencem a 𝑔(𝑥).
Daí

2𝑎 + 𝑏 = 0 3 3
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 → { → 𝑏 = 3 𝑒 𝑎 = − → 𝑓(𝑥) = − 𝑥 + 3 (𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒)
0+𝑏 =3 2 2

−2𝑐 + 𝑑 = 0 3 3
𝑔(𝑥) = 𝑐𝑥 + 𝑑 → { → 𝑐 = 𝑒 𝑑 = 3 → 𝑔(𝑥) = 𝑥 + 3 (𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒)
0+𝑑 = 3 2 2

Gabarito: D

AULA 00 – MATEMÁTICA I 93
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(EEAR-2015) O conjunto imagem da função representada pelo gráfico é:

a) −5, −2   0,10

b) −2,0   4,10

c)  −5, −2  0,4 

d)  −2,0   0,4

Comentário:

Note que a imagem é os valores que 𝑦 assume na função. Logo


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𝐼 = [−5, 2[ ∪ [0, 4]

Gabarito: C
𝒙+𝟓
(EEAR-2015) Seja a função real 𝒇(𝒙) = . A sentença que completa corretamente a expressão do
√𝒙−𝟏
conjunto domínio 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|____} dessa função é:

a) x  1

b) x  1

c) x  0

d) x  0

Comentário:

Devemos ter

𝑥−1>0→𝑥 >1

Gabarito: A
√𝒙−𝟏
(EEAR-2017) O domínio da função real 𝒈(𝒙) = 𝟑 . é 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ_______________}:
√𝒙𝟐 −𝟒

AULA 00 – MATEMÁTICA I 94
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a) x  1 e x  2

b) x  2 e x  4

c) −1  x  1

d) −2  x  2 e x  0

Comentário:

Vamos analisar a condição de existência para 𝑓(𝑥)

𝑥−1≥0
{ → 𝑥 ≥ 1 𝑒 𝑥 ≠ ±2
𝑥2 − 4 ≠ 0

Gabarito: A
𝒙−𝟏 𝟑𝒙
(EEAR-2017) Se 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟏 + é uma função, seu domínio é 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ_______________}:
√𝒙+𝟒

a) 𝒙 > 𝟒 𝒆 𝒙 ≠ 𝟏
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b) 𝒙 < 𝟒 𝒆 𝒙 ≠ ±𝟏

c) 𝒙 < −𝟒 𝒆 𝒙 ≠ −𝟏

d) 𝒙 > −𝟒 𝒆 𝒙 ≠ −𝟏

Comentário:

Vamos analisar a condição de existência para 𝑓(𝑥)

𝑥+1≠0
{ → 𝑥 > −4 𝑒 𝑥 ≠ −1
𝑥+4>0

Gabarito: D

(EEAR-2002) O gráfico abaixo representa as funções reais P(x) e Q(x).

AULA 00 – MATEMÁTICA I 95
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Então, no intervalo  −4, 8 tem-se que 𝑷(𝒙) ⋅ 𝑸(𝒙) < 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ℝ tal que:

a) −𝟐 < 𝒙 < 𝟒

b) −𝟐 < 𝒙 < −𝟏 𝒐𝒖 𝟓 < 𝒙 < 𝟖

c) −𝟒 ≤ 𝒙 < −𝟐 𝒐𝒖 𝟐 < 𝒙 < 𝟒

d) −𝟏 ≤ 𝒙 < 𝟓

Comentário:

Temos que analisar os intervalos onde

𝑃(𝑥) > 0 𝑒 𝑄(𝑥) < 0 → −4 ≤ 𝑥 < −2

e também quando

𝑃(𝑥) < 0 𝑒 𝑄(𝑥) > 0 → 2 < 𝑥 < 4


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Gabarito: C

(EEAR-2007) A função 𝒇: 𝑨 → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟑 tem conjunto domínio A igual
a:

a) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ 𝟏 𝒐𝒖 𝒙 ≥ 𝟑}.

b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < 𝟏 𝒐𝒖 𝒙 > 𝟑}.

c) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟑 𝒐𝒖 𝒙 > −𝟏}.


d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ −𝟑 𝒐𝒖 𝒙 ≥ −𝟏}.

Comentário:

Devemos analisar a condição de existência da função, em que

𝑥 2 + 4𝑥 + 3 ≥ 0 → (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 + 3) ≥ 0

𝑥 ≤ −3 𝑜𝑢 𝑥 ≥ −1

Gabarito: D

(EEAR-2018) Dada a função f ( x − 1) = x + 3x − 2 , considerando os valores de f(1) e f(2), pode-se


2

afirmar corretamente que:

a) 𝒇(𝟏) = 𝒇(𝟐) + 𝟒

AULA 00 – MATEMÁTICA I 96
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b) 𝒇(𝟐) = 𝒇(𝟏)– 𝟏

c) 𝒇(𝟐) = 𝟐𝒇(𝟏)

d) 𝒇(𝟏) = 𝟐𝒇(𝟐)

Comentário:

Para 𝑥 = 2, temos

𝑓(2 − 1) = 𝑓(1) = 22 + 2 ∙ 3 − 2 → 𝑓(1) = 8

Para 𝑥 = 3, temos

𝑓(3 − 1) = 𝑓(2) = 32 + 3 ∙ 3 − 2 → 𝑓(2) = 16

𝑓(2) = 2 ∙ 𝑓(1)

Gabarito: C
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AULA 00 – MATEMÁTICA I 97
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14 – Lista de Questões – Nível 2


𝒙−𝟏 √𝒙−𝟏
(EsPCEx-2002) - Sejam f e g funções de A emℝ, definidas por 𝒇(𝒙) = √𝒙+𝟏 e 𝒈(𝒙) = . Nessas
√𝒙+𝟏

condições pode-se afirmar que 𝒇 = 𝒈 se:

a) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟏 ou 𝒙 − 𝟏}

b) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ −𝟏}

c) 𝑨 = ℝ

d) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ 𝟏}

e) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟏}

𝟏, se 𝒙 for racional
(EsPCEx-2002) - Seja f uma função real, de variável real, definida por 𝒇(𝒙) = { .
𝟎, se 𝒙 for irracional
Assim, pode-se afirmar que:
a) 𝒇(√𝟐) = 𝒇(𝟐)
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b) 𝒇(√𝟑) − 𝒇(√𝟐) = 𝒇(𝟏)

c) 𝒇(𝟑, 𝟏𝟒) = 𝟎

d) 𝒇(𝝅) é irracional
e) √𝒇(𝒙) é racional para todo x real

(EsPCEx-2013) - Na figura abaixo está representado o gráfico da função polinomial f, definida no


intervalo real [𝒂, 𝒃]

AULA 00 – MATEMÁTICA I 98
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Com base nas informações fornecidas pela figura, podemos afirmar que:

a) f é crescente no intervalor [𝒂, 𝟎].

b) 𝒇(𝒙) ≤ 𝒇(𝒆) para todo x no intervalo [𝒅, 𝒃].

c) 𝒇(𝒙) ≤ 𝟎 para todo x no intervalor [𝒄, 𝟎].

d) a função f é decrescente no intervalo [𝒄, 𝒆].

e) se 𝒙𝟏 ∈ [𝒂, 𝒄] e 𝒙𝟐 ∈ [𝒅, 𝒆] então 𝒇(𝒙𝟏 ) < 𝒇(𝒙𝟐 ).

(𝟐𝒙𝟐 −𝒙−𝟏)⋅(𝒙+𝟑)
(EsPCEx-2000) - Pode-se afirmar que a função real 𝒚 = após convenientemente
𝒙𝟐 +𝟐𝒙−𝟑
simplificada, é equivalente a:

a) 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟏 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

b) 𝒚 = 𝒙𝟐 + 𝟏 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

c) 𝒚 = 𝒙 − 𝟐 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}


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𝟏
d) 𝒚 = 𝒙 + 𝟐 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

e) 𝒚 = 𝟑𝒙 + 𝟏 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

(EsPCEx-2001) - Se o domínio da função 𝒇(𝒙) = (𝒙𝟐 − 𝟗) ⋅ (𝒙𝟐 − 𝟒) ⋅ 𝒙𝟐 é 𝑫(𝒇) = {−𝟑, −𝟐, 𝟎, 𝟐, 𝟑},
pode-se dizer que seu conjunto imagem possui:

a) exatamente 5 elementos.

b) exatamente 4 elementos.

c) um único elemento.

d) exatamente 2 elementos.

e) exatamente 3 elementos.

(EsPCEx-2003) - Sejam as funções 𝒇: ℝ → ℝ e 𝒈: ℝ → ℝ, definidas por 𝒇(𝒙) = 𝒂 ⋅ 𝒙𝟐 ⋅ 𝒄𝒐𝒔   𝒙 e


𝒈(𝒙) = 𝒃 ⋅ 𝒙𝟐 ⋅ 𝒔𝒆𝒏 𝒙, em que a e b são constantes reais. Se 𝒇(𝟔) = −𝟐 e 𝒈(𝟔) = −𝟗, então o valor
de 𝒇(𝟔) + 𝟐 ⋅ 𝒇(−𝟔) + 𝟑 ⋅ 𝒈(𝟔) + 𝟒 ⋅ 𝒈(−𝟔) é:
a) −69.

b) 3.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 99
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c) 11.

d) 57.

e) −61.

𝒙−𝟏
(EsPCEx-2004) - Com relação à função 𝒈(𝒙) = 𝒙+𝟏, definida para 𝒙 ≠ −𝟏, pode-se afirmar que a
única alternativa correta é:

a) 𝒈(𝒙) ≤ 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ℝ − {−𝟏,  𝟎}

b) ∄𝒙 ∈ ℝ tal que 𝒈(𝒙) = 𝟎

c) 𝒈(𝒙) ≥ 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ]−𝟏, +∞[

d) 𝒈(𝒙) < 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ]−𝟏,  𝟏[


e) ∄𝒙 ∈ ℝ tal que 𝒈(𝒙) = 𝟐

(EsPCEx-2011) - Considere as funções Reais 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙, de domínio [𝟒, 𝟖] e 𝒈(𝒚) = 𝟒𝒚, de domínio
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𝒇(𝒙)
[𝟔,  𝟗]. Os valores máximo e mínimo que o quociente pode assumir são, respectivamente,
𝒈(𝒚)
𝟐 𝟏
a) 𝟑  𝒆  𝟐
𝟏
b) 𝟑  𝒆 𝟏
𝟒 𝟑
c) 𝟑  𝒆  𝟒
𝟑 𝟏
d) 𝟒  𝒆  𝟑
𝟏
e) 𝟏 𝒆  𝟑

√𝟐−𝒙
(EsPCEx-2011) - O domínio da função real 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 −𝟖𝒙+𝟏𝟐 é:

a) ]𝟐, ∞[

b) ]𝟐, 𝟔[

c) ]−∞, 𝟔]

d) ]−𝟐, 𝟐]

e) ]−∞, 𝟐[

(EsPCEx-2012) - Sejam as funções reais 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 e 𝒈(𝒙) = 𝒙 − 𝟏. O domínio da função


𝒇(𝒈(𝒙)) é:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 100


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a) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ −𝟑 ou 𝒙 ≥ 𝟏}

b) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟑 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏}

c) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ 𝟏}

d) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒}

e) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ 𝟎 ou 𝒙 ≥ 𝟒}

(EsPCEx-2014) - Assinale a alternativa que representa o conjunto de todos os números reais para os
√𝒙𝟐 −𝟔𝒙+𝟓
quais está definida a função 𝒇(𝒙) = 𝟑 .
√𝒙𝟐 −𝟒

a) ℝ − {−𝟐,  𝟐}

b) (−∞, −𝟐) ∪ (𝟓, +∞)

c) (−∞, −𝟐) ∪ −𝟐,  𝟏 ∪ 𝟓, +∞)

d) (−∞, −𝟏) ∪ (𝟓, +∞)

e) −∞, −𝟐 ∪ 𝟐, +∞)
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𝒂𝒙+𝒃−𝟓
(EsPCEx)A função f, de domínio real mais amplo possível, é tal que 𝒇(𝒙) = . Sabendo que
𝒂𝒙+𝟑𝒃
𝒇(𝟑) não existe e 𝒇(−𝟏) = 𝟏, o valor de 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 é:
𝟓𝟎
a) 𝟏𝟔
𝟐𝟓
b) 𝟑
𝟐𝟓
c) 𝟐
𝟓𝟎
d) 𝟖
𝟓𝟎
e) 𝟗

𝟓𝒙 , 𝒔𝒆 𝒙 ≤ 𝟏
−𝟑𝒙𝟐 𝟑𝒙 𝟏𝟕
(EsPCEx 2010) Considere a função real g(x) definida por: 𝒈(𝒙) = + + , 𝒔𝒆 𝟏 < 𝒙 ≤ 𝟑. O
𝟒 𝟐 𝟒
𝒙 𝟏
{ + 𝟐 , 𝒔𝒆 𝒙 > 𝟑
𝟐
valor de 𝒈 (𝒈(𝒈(𝟏))) é:

a) 0

b) 1

AULA 00 – MATEMÁTICA I 101


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c) 2

d) 3

e) 4

(EsPCEx 1995) Sejam as funções 𝒇: ℝ+ → [−𝟑, +∞[ e 𝒈: ℝ+ → [𝟐, +∞[, definidas respectivamente
por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟐 − 𝟑 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 + 𝟐. Se 𝒉(𝒙) = 𝒈(𝒇(𝒙)), então o valor de 𝒉−𝟏 (𝟏𝟎), onde 𝒉−𝟏 (𝒙)
é a função inversa de 𝒉(𝒙), é:
√𝟏𝟎
a) 𝟑
√𝟏𝟑
b) 𝟐
√𝟏𝟓
c) 𝟓
√𝟏𝟓
d) 𝟑
√𝟏𝟑
e) 𝟑
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𝒙𝟑
(EsPCEx 1995) Seja a função 𝒇: ℝ − {−𝟏, 𝟏} → ℝ, definida por 𝒇 = 𝒙𝟐 −𝟏, não inversível. Podemos
afirmar que essa função é:

a) bijetora e não par e nem ímpar.

b) par e injetora.

c) ímpar e injetora.

d) par e sobrejetora.

e) ímpar e sobrejetora.

(EsPCEx 2004) Analise os itens abaixo para a função 𝒇: ℝ → ℝ:

I. Se 𝒇(𝒙) + 𝒇(−𝒙) = 𝟎, então 𝒇 é uma função par.

II. Se 𝒇(𝒙) é uma função constante, então 𝒇 é função par.

III. Se |𝒇(𝒙)| = 𝒇(𝒙), então 𝑰𝒎(𝒇) ⊂ ℝ+ .

IV. Se |𝒇(𝒙)| = 𝒇(𝒙), então f é função bijetora.

São corretas as afirmativas:

a) I e II

b) II e IV

AULA 00 – MATEMÁTICA I 102


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c) II e III

d) I e III

e) III e IV

𝒙
(EsPCEx 2004) Sejam as funções reais 𝒇(𝒙) e 𝒈(𝒙). Se 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟐 e 𝒇(𝒈(𝒙)) = 𝟐, pode-se afirmar
que a função inversa de 𝒈(𝒙) é:
𝒇(𝒙)
a) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐
𝒙+𝟒
b) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐

c) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝒇(𝒙)


d) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐 ∗ 𝒇(𝒙)
𝒙−𝟒
e) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐
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14.1 – Gabarito
1. D 10. A
2. E 11. C
3. D 12. C
4. A 13. C
5. C 14. D
6. B 15. C
7. D 16. C
8. E 17. C
9. E

AULA 00 – MATEMÁTICA I 103


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15 – Lista de Questões Comentadas – Nível 2


𝒙−𝟏 √𝒙−𝟏
(EsPCEx-2002) - Sejam f e g funções de A emℝ, definidas por 𝒇(𝒙) = √𝒙+𝟏 e 𝒈(𝒙) = . Nessas
√𝒙+𝟏

condições pode-se afirmar que 𝒇 = 𝒈 se:

a) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟏 ou 𝒙 − 𝟏}

b) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ −𝟏}

c) 𝑨 = ℝ

d) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ 𝟏}

e) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 < −𝟏}

Comentário:

Para que a raiz quadrada esteja definida, é necessário que o número dentro dela seja não
negativo. Dessa forma, para que f(x) esteja definida, temos que
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𝒙−𝟏
≥ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≥ 𝟏 ou 𝒙 < −𝟏
𝒙+𝟏

Perceba que o x não pode ser igual a -1 pois nesse caso o denominador seria nulo. Além disso,
para que a função g(x) esteja definida, é necessário que

𝒙 − 𝟏 ≥ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≥ 𝟏 e que

𝒙 + 𝟏 > 𝟎 ⇒ 𝒙 > −𝟏

A interseção das condições para existência de g(x) nos dá

𝒙 ≥ 𝟏

Assim, para que f = g, como a condição de existência de g(x) é mais restrita, basta que ela seja
satisfeita. Portanto,

𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≥ 𝟏}

Gabarito: D

𝟏, se 𝒙 for racional
(EsPCEx-2002) - Seja f uma função real, de variável real, definida por 𝒇(𝒙) = { .
𝟎, se 𝒙 for irracional
Assim, pode-se afirmar que:
a) 𝒇(√𝟐) = 𝒇(𝟐)

b) 𝒇(√𝟑) − 𝒇(√𝟐) = 𝒇(𝟏)

AULA 00 – MATEMÁTICA I 104


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c) 𝒇(𝟑, 𝟏𝟒) = 𝟎

d) 𝒇(𝝅) é irracional
e) √𝒇(𝒙) é racional para todo x real

Comentário:

Analisando as alternativas:

a) (F)

𝒇(√𝟐) = 𝟎, 𝒇(𝟐) = 𝟏 ⇒ 𝒇(√𝟐) ≠ 𝒇(𝟐)

b) (F)

𝒇(√𝟑) − 𝒇(√𝟐) = 𝟎 − 𝟎 = 𝟎; 𝒇(𝟏) = 𝟏 ⇒ 𝒇(√𝟑) − 𝒇(√𝟐) ≠ 𝒇(𝟏)

c) (F)

𝟑, 𝟏𝟒 ∈ ℚ ⇒ 𝒇(𝟑, 𝟏𝟒) = 𝟏
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d) (F)

𝛑 ∉ ℚ ⇒ 𝐟(𝛑) = 𝟎

Mas 0 é um número racional.

e) (V) Veja que para qualquer x real, vale que

𝒇(𝒙) = 𝟏 ou 𝒇(𝒙) = 𝟎 ⇒ √𝒇(𝒙) = 𝟏 ou √𝒇(𝒙) = 𝟎

Ou seja, será sempre um número racional.

Gabarito: E

(EsPCEx-2013) - Na figura abaixo está representado o gráfico da função polinomial f, definida no


intervalo real [𝒂, 𝒃]

AULA 00 – MATEMÁTICA I 105


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Com base nas informações fornecidas pela figura, podemos afirmar que:

a) f é crescente no intervalor [𝒂, 𝟎].

b) 𝒇(𝒙) ≤ 𝒇(𝒆) para todo x no intervalo [𝒅, 𝒃].

c) 𝒇(𝒙) ≤ 𝟎 para todo x no intervalor [𝒄, 𝟎].


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d) a função f é decrescente no intervalo [𝒄, 𝒆].

e) se 𝒙𝟏 ∈ [𝒂, 𝒄] e 𝒙𝟐 ∈ [𝒅, 𝒆] então 𝒇(𝒙𝟏 ) < 𝒇(𝒙𝟐 ).

Comentário:

Analisando as alternativas:

a) (F) Veja que entre a e c, f é crescente, mas entre c e 0 é decrescente. Assim, f não é crescente
no intervalo [a,0]

b) (F) Veja que f(e) é um ponto de mínimo local da função, ou seja, no intervalo [d,b] temos que

𝒇(𝒙) ≥ 𝒇(𝒆)

c) (F) Veja que no intervalo [c,0], todos os elementos da imagem são positivos.

d) (V) Veja que no intervalo [c,e], temos que

𝒙 > 𝒚 ⇒ 𝒇(𝒙) < 𝒇(𝒚)

Ou seja, f é decrescente nesse intervalo.

e) (F) Veja que

AULA 00 – MATEMÁTICA I 106


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𝒇(𝒙𝟏 ) > 𝟎, 𝒇(𝒙𝟐 ) < 𝟎 ⇒ 𝒇(𝒙𝟏 ) > 𝒇(𝒙𝟐 )

Gabarito: D
(𝟐𝒙𝟐 −𝒙−𝟏)⋅(𝒙+𝟑)
(EsPCEx-2000) - Pode-se afirmar que a função real 𝒚 = após convenientemente
𝒙𝟐 +𝟐𝒙−𝟑
simplificada, é equivalente a:

a) 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟏 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

b) 𝒚 = 𝒙𝟐 + 𝟏 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

c) 𝒚 = 𝒙 − 𝟐 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}


𝟏
d) 𝒚 = 𝒙 + 𝟐 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

e) 𝒚 = 𝟑𝒙 + 𝟏 para ℝ − {−𝟑,  𝟏}

Comentário:

Podemos escrever a função como


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(2𝑥 + 1)(𝑥 − 1)(𝑥 + 3)


𝑦= = 2𝑥 + 1
(𝑥 + 3)(𝑥 − 1)

Desde que esteja definida, ou seja, o denominador não seja nulo. Veja que o denominador se
anula quando x é igual a -3 ou 1. Assim, a função equivale a

𝑦 = 2𝑥 + 1 para ℝ − {−3,1}

Gabarito: A

(EsPCEx-2001) - Se o domínio da função 𝒇(𝒙) = (𝒙𝟐 − 𝟗) ⋅ (𝒙𝟐 − 𝟒) ⋅ 𝒙𝟐 é 𝑫(𝒇) = {−𝟑, −𝟐, 𝟎, 𝟐, 𝟑},
pode-se dizer que seu conjunto imagem possui:

a) exatamente 5 elementos.

b) exatamente 4 elementos.

c) um único elemento.

d) exatamente 2 elementos.

e) exatamente 3 elementos.

Comentário:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 107


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Perceba que se trata de uma função polinomial par, uma vez que todos os expoentes são pares.
Além disso, veja que 3,2 e 0 são raízes da função. Dessa forma, segue que todos os elementos do
domínio são raízes da função. Assim, o único elemento da imagem é 0.

Gabarito: C

(EsPCEx-2003) - Sejam as funções 𝒇: ℝ → ℝ e 𝒈: ℝ → ℝ, definidas por 𝒇(𝒙) = 𝒂 ⋅ 𝒙𝟐 ⋅ 𝒄𝒐𝒔   𝒙 e


𝒈(𝒙) = 𝒃 ⋅ 𝒙𝟐 ⋅ 𝒔𝒆𝒏 𝒙, em que a e b são constantes reais. Se 𝒇(𝟔) = −𝟐 e 𝒈(𝟔) = −𝟗, então o valor
de 𝒇(𝟔) + 𝟐 ⋅ 𝒇(−𝟔) + 𝟑 ⋅ 𝒈(𝟔) + 𝟒 ⋅ 𝒈(−𝟔) é:

a) −69.

b) 3.

c) 11.

d) 57.

e) −61.
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Comentário:

Perceba que f é um produto de duas funções pares, logo f é par. Além disso, g é o produto de
uma função par com uma ímpar, logo g é ímpar. Disso, segue que

𝑓(−6) = 𝑓(6) = −2; 𝑔(−6) = −𝑔(6) = −(−9) = 9

⇒ 𝑓(6) + 2𝑓(−6) + 3𝑔(6) + 4𝑔(−6) = −2 − 4 − 27 + 36 = 9 − 6 = 3

Gabarito: B
𝒙−𝟏
(EsPCEx-2004) - Com relação à função 𝒈(𝒙) = 𝒙+𝟏, definida para 𝒙 ≠ −𝟏, pode-se afirmar que a
única alternativa correta é:

a) 𝒈(𝒙) ≤ 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ℝ − {−𝟏,  𝟎}

b) ∄𝒙 ∈ ℝ tal que 𝒈(𝒙) = 𝟎

c) 𝒈(𝒙) ≥ 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ]−𝟏, +∞[

d) 𝒈(𝒙) < 𝟎 para todo 𝒙 ∈ ]−𝟏,  𝟏[

e) ∄𝒙 ∈ ℝ tal que 𝒈(𝒙) = 𝟐

Comentário:

Analisando as alternativas:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 108


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a) (F) Tome qualquer

𝑥 > 1 ⇒ 𝑔(𝑥) > 0

b) (F) Tome

𝑥 = 1 ⇒ 𝑔(𝑥) = 𝑔(1) = 0

c) (F) Tome

𝑥 = 0 ∈] − 1, +∞[ ⇒ 𝑔(𝑥) = 𝑔(0) = −1 < 0

d) (V) Veja que se


𝑥−1
𝑥 ∈] − 1,1[ ⇒ 𝑥 − 1 < 0 e 𝑥 + 1 > 0 ⇒ 𝑥+1 < 0

e) (F) Tome

−4
𝑥 = −3 ⇒ 𝑔(3) = =2
−2
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Gabarito: D

(EsPCEx-2011) - Considere as funções Reais 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙, de domínio [𝟒, 𝟖] e 𝒈(𝒚) = 𝟒𝒚, de domínio
𝒇(𝒙)
[𝟔,  𝟗]. Os valores máximo e mínimo que o quociente pode assumir são, respectivamente,
𝒈(𝒚)
𝟐 𝟏
a) 𝟑  𝒆  𝟐
𝟏
b) 𝟑  𝒆 𝟏
𝟒 𝟑
c) 𝟑  𝒆  𝟒
𝟑 𝟏
d) 𝟒  𝒆  𝟑
𝟏
e) 𝟏 𝒆  𝟑

Comentário:

Para que tenhamos o maior valor da razão, devemos maximizar o numerador e minimizar o
denominador. Para que tenhamos o mínimo fazemos o contrário em ambos. Assim, o máximo é

𝑓(𝑥) 𝑓(8) 24
𝑚𝑎𝑥 = = =1
𝑔(𝑦) 𝑔(6) 24

Já o mínimo é

𝑓(𝑥) 𝑓(4) 12 1
𝑚í𝑛 = = =
𝑔(𝑦) 𝑔(9) 36 3

AULA 00 – MATEMÁTICA I 109


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Gabarito: E
√𝟐−𝒙
(EsPCEx-2011) - O domínio da função real 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 −𝟖𝒙+𝟏𝟐 é:

a) ]𝟐, ∞[

b) ]𝟐, 𝟔[

c) ]−∞, 𝟔]

d) ]−𝟐, 𝟐]

e) ]−∞, 𝟐[

Comentário:

Para que a função esteja definida, precisamos que o que está dentro da raiz seja não negativo o
denominador seja não nulo. Para que o que está na raiz seja não negativo:

2−𝑥 ≥0⇒𝑥 ≤2
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Veja que podemos escrever o denominador como

𝑥 2 − 8𝑥 + 12 = (𝑥 − 6)(𝑥 − 2)

Que se anula quando x = 6 ou x = 2. Dessa forma, o caso x = 6 já foi descartado pela primeira
condição. Assim, tirando o caso x = 2, temos que a condição de existência da função é

𝑥 < 2 ⇒ 𝑥 ∈ ] − ∞, 2[

Gabarito: E

(EsPCEx-2012) - Sejam as funções reais 𝒇(𝒙) = √𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 e 𝒈(𝒙) = 𝒙 − 𝟏. O domínio da função


𝒇(𝒈(𝒙)) é:

a) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ −𝟑 ou 𝒙 ≥ 𝟏}

b) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟑 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏}

c) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ 𝟏}

d) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒}

e) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≤ 𝟎 ou 𝒙 ≥ 𝟒}

Comentário:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 110


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Veja que a função

𝑓(𝑔(𝑥)) = √𝑔(𝑥)(𝑔(𝑥) + 4) = √(𝑥 − 1)(𝑥 + 3)

Dessa forma, para que tal função esteja definida, temos que

(𝑥 − 1)(𝑥 + 3) ≥ 0 ⇒ 𝑥 ≤ −3 ou 𝑥 ≥ 1

⇒ 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −3 ou 𝑥 ≥ 1}

Gabarito: A

(EsPCEx-2014) - Assinale a alternativa que representa o conjunto de todos os números reais para os
√𝒙𝟐 −𝟔𝒙+𝟓
quais está definida a função 𝒇(𝒙) = 𝟑 .
√𝒙𝟐 −𝟒

a) ℝ − {−𝟐,  𝟐}

b) (−∞, −𝟐) ∪ (𝟓, +∞)

c) (−∞, −𝟐) ∪ −𝟐,  𝟏 ∪ 𝟓, +∞)


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d) (−∞, −𝟏) ∪ (𝟓, +∞)

e) −∞, −𝟐 ∪ 𝟐, +∞)

Comentário:

Para que a função esteja definida, é necessário que o que está dentro da raiz quadrada no
numerador seja não negativo e o que está na raiz cúbica no denominador seja não nulo.

Daí, segue que

𝑥 2 − 4 ≠ 0 ⇒ 𝑥 ≠ 2 e 𝑥 ≠ −2

𝑥 2 − 6𝑥 + 5 ≥ 0 ⇒ (𝑥 − 1)(𝑥 − 5) ≥ 0 ⇒ 𝑥 ≤ 1 ou 𝑥 ≥ 5

Dessa forma, intersectando as restrições, chegamos em:

𝑥 ∈ (−∞, −2) ∪ (−2,1] ∪ [5, +∞)

Gabarito: C

AULA 00 – MATEMÁTICA I 111


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𝒂𝒙+𝒃−𝟓
(EsPCEx)A função f, de domínio real mais amplo possível, é tal que 𝒇(𝒙) = . Sabendo que
𝒂𝒙+𝟑𝒃
𝒇(𝟑) não existe e 𝒇(−𝟏) = 𝟏, o valor de 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 é:
𝟓𝟎
a) 𝟏𝟔
𝟐𝟓
b) 𝟑
𝟐𝟓
c) 𝟐
𝟓𝟎
d) 𝟖
𝟓𝟎
e) 𝟗

Comentários
Para que f(3) não exista, devemos obter algo impossível ao aplicarmos x=3 na função. A única possibilidade
é se ax+3b=0, para x=3, ou seja:
𝑎 ∗ 3 + 3𝑏 = 0 ⇨ 𝑎 = −𝑏
Pelo enunciado,
𝑎 ∗ (−1) + 𝑏 − 5
𝑓(−1) = 1 ⇨ = 1 ⇨ −𝑎 + 𝑏 − 5 = −𝑎 + 3𝑏 ⇨
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𝑎 ∗ (−1) + 3𝑏
5
⇨𝑏=−
2
Portanto,
5
𝑎=
2
De onde obtemos que:
2 2
5 2 5 2 25
𝑎 + 𝑏 = ( ) + (− ) = 2 ∗ ⇨
2 2 4
25
⇨ 𝑎2 + 𝑏 2 =
2
Gabarito: C

𝟓𝒙 , 𝒔𝒆 𝒙 ≤ 𝟏
−𝟑𝒙𝟐 𝟑𝒙 𝟏𝟕
(EsPCEx 2010) Considere a função real g(x) definida por: 𝒈(𝒙) = + + , 𝒔𝒆 𝟏 < 𝒙 ≤ 𝟑. O
𝟒 𝟐 𝟒
𝒙 𝟏
{ + 𝟐 , 𝒔𝒆 𝒙 > 𝟑
𝟐
valor de 𝒈 (𝒈(𝒈(𝟏))) é:

a) 0

b) 1
c) 2

d) 3

AULA 00 – MATEMÁTICA I 112


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e) 4

Comentários
Para x=1, temos que:
𝑔(1) = 51 = 5
Para y=5, temos que:
𝑦 1 5 1 6
𝑔(𝑦) = + ⇨ 𝑔(5) = 𝑔(𝑔(1)) = + = = 3
2 2 2 2 2
Por último para z=3, temos:
−3𝑧 2 3𝑧 17 −3 ∗ 32 3 ∗ 3 17 −27 9 17 10 9
𝑔(𝑧) = + + = + + = + + =− +
4 2 4 4 2 4 4 2 4 4 2
⇨ 𝑔(𝑧) = 𝑔 (𝑔(𝑔(1))) = 2

Gabarito: C

(EsPCEx 1995) Sejam as funções 𝒇: ℝ+ → [−𝟑, +∞[ e 𝒈: ℝ+ → [𝟐, +∞[, definidas respectivamente
por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟐 − 𝟑 e 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 + 𝟐. Se 𝒉(𝒙) = 𝒈(𝒇(𝒙)), então o valor de 𝒉−𝟏 (𝟏𝟎), onde 𝒉−𝟏 (𝒙)
é a função inversa de 𝒉(𝒙), é:
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√𝟏𝟎
a) 𝟑
√𝟏𝟑
b) 𝟐
√𝟏𝟓
c) 𝟓
√𝟏𝟓
d) 𝟑
√𝟏𝟑
e) 𝟑

Comentários
Sabemos que:
𝑆𝑒 ℎ(𝑥) = 𝑓 ∘ 𝑔, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 ℎ−1 (𝑥) = 𝑓 −1 ∘ 𝑔−1

Vamos, então, achar as inversas de 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥).

𝑦+3 𝑥+3
3𝑥 2 − 3 = 𝑦 ⇨ 𝑥 = √ ⇨ 𝑓 −1 (𝑥) = √
3 3

𝑦−2 𝑥−2
2𝑥 2 + 2 = 𝑦 ⇨ 𝑥 = √ ⇨ 𝑔−1 (𝑥) = √
2 2
Portanto,

10 − 2 √8
√√ 2 + 3 √ 2 + 3 √√4 + 3 √2 + 3 √5
ℎ−1 (10) = = = = = ⇨
3 3 3 3 3

AULA 00 – MATEMÁTICA I 113


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√15
⇨ ℎ−1 (10) =
3
Gabarito: D
𝒙𝟑
(EsPCEx 1995) Seja a função 𝒇: ℝ − {−𝟏, 𝟏} → ℝ, definida por 𝒇 = 𝒙𝟐 −𝟏, não inversível. Podemos
afirmar que essa função é:

a) bijetora e não par e nem ímpar.

b) par e injetora.

c) ímpar e injetora.

d) par e sobrejetora.

e) ímpar e sobrejetora.

Comentários
Se calcularmos 𝑓(−𝑥), teremos:
(−𝑥)3 −𝑥 3 𝑥3
𝑓(−𝑥) = = =− 2 = −𝑓(𝑥)
(−𝑥)2 − 1 𝑥 2 − 1
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𝑥 −1

Portanto, a função é ímpar.

Além disso, se fizermos 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑦), temos:


𝑥3 𝑦3
𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑦) ⇨ 2 = 2 ⇨ 𝑥3𝑦2 − 𝑥3 = 𝑥2𝑦3 − 𝑦3 ⇨
𝑥 −1 𝑦 −1
⇨ 𝑥 3 𝑦 2 − 𝑥 2 𝑦 3 = 𝑥 3 − 𝑦 3 ⇨ 𝑥 2 𝑦 2 (𝑥 − 𝑦) = (𝑥 − 𝑦)(𝑥 2 + 𝑥 2 𝑦 2 + 𝑦 2 )

Temos, então duas, possibilidades:


1) 𝑥 − 𝑦 = 0 ⇨ 𝑥 = 𝑦
2) 𝑥 2 𝑦 2 = 𝑥 2 + 𝑥 2 𝑦 2 + 𝑦 2 ⇨ 𝑥 2 + 𝑦 2 = 0 ⇨ 𝑥 = 𝑦 = 0

Portanto, para quaisquer x e y, se tivermos 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑦), teremos, necessariamente, 𝑥 = 𝑦, então a função
é injetora.

Logo, concluímos que a função é ímpar e injetora.

Gabarito: C

(EsPCEx 2004) Analise os itens abaixo para a função 𝒇: ℝ → ℝ:


I. Se 𝒇(𝒙) + 𝒇(−𝒙) = 𝟎, então 𝒇 é uma função par.

II. Se 𝒇(𝒙) é uma função constante, então 𝒇 é função par.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 114


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III. Se |𝒇(𝒙)| = 𝒇(𝒙), então 𝑰𝒎(𝒇) ⊂ ℝ+ .

IV. Se |𝒇(𝒙)| = 𝒇(𝒙), então f é função bijetora.

São corretas as afirmativas:

a) I e II

b) II e IV

c) II e III

d) I e III

e) III e IV

Comentários
I. Falso
A definição de uma função ímpar é:
𝑓(𝑥) = −𝑓(−𝑥) ⇨ 𝑓(𝑥) + 𝑓(−𝑥) = 0
Portanto, se tivermos a igualdade proposta no item, a função será, na verdade, ímpar.
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II. Verdadeiro
Se a função é constante, a imagem será a mesma para todos os valores do contradomínio.
Logo, teremos:
𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥)
Que é a definição de uma função par.

III. Verdadeiro
Sempre que um número é igual ao seu próprio módulo, significa que ele é maior ou igual a zero. Portanto,
se |𝑓(𝑥)| = 𝑓(𝑥), podemos garantir que:
𝑓(𝑥) ≥ 0
Portanto, o conjunto imagem está contido nos reais não negativos, como dito no item.

IV. Falso
Sabemos que se |𝑓(𝑥)| = 𝑓(𝑥), implica que 𝑓(𝑥) ≥ 0, então o conjunto imagem são números positivos e,
portanto, os números negativos, que estão no contradomínio, pelo enunciado, não são imagem de nenhum
elemento do domínio e, portanto, a função não é sobrejetora.
Se a função não é sobrejetora, não pode ser bijetora.

Gabarito: C

𝒙
(EsPCEx 2004) Sejam as funções reais 𝒇(𝒙) e 𝒈(𝒙). Se 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝟐 e 𝒇(𝒈(𝒙)) = 𝟐, pode-se afirmar
que a função inversa de 𝒈(𝒙) é:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 115


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𝒇(𝒙)
a) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐
𝒙+𝟒
b) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐

c) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝒇(𝒙)

d) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐 ∗ 𝒇(𝒙)


𝒙−𝟒
e) 𝒈−𝟏 (𝒙) = 𝟐

Comentários
Sabemos que 𝑓 −1 (𝑓(𝑥)) = 𝑥.

Se descobrirmos a inversa de 𝑓 e aplicarmos em 𝑓(𝑔(𝑥)), obteremos a função 𝑔(𝑥).

Portanto, vamos descobrir a inversa de 𝑓(𝑥):

𝑦 = 𝑥 + 2 ⇨ 𝑥 = 𝑦 − 2 ⇨ 𝑓 −1 (𝑥) = 𝑥 − 2
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Logo,
𝑥
𝑓 −1 (𝑓(𝑔(𝑥))) = 𝑓(𝑔(𝑥)) − 2 ⇨ 𝑔(𝑥) = −2
2

Achamos, então a função 𝑔(𝑥), resta-nos agora, achar 𝑔−1 (𝑥):


𝑥
𝑦 = − 2 ⇨ 2𝑦 + 4 = 𝑥 ⇨ 𝑔−1 (𝑥) = 2𝑥 + 4
2

Mas sabemos que:


2𝑥 + 4
𝑓(𝑥) = 𝑥 + 2 = ⇨
2
⇨ 2 ∗ 𝑓(𝑥) = 𝑔−1 (𝑥)
Gabarito: C

AULA 00 – MATEMÁTICA I 116


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16 – Lista de Questões – Nível 3


(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Observe a tabela abaixo que representa
o consumo de Litros de gasolina por quilômetro, de um carro abastecido em Aparecida:

Litros 1 2 3 4 5 6
Km 8 16 24 32 40 48
Determine quantos litros de gasolina serão necessários para percorrer 100 km. Determine também,
uma expressão para a função acima.

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Se o lado de um triângulo equilátero é
dado por L, expresse a área do triângulo em função de L.
√𝟑 𝟐
a) 𝒍
𝟐
𝟑𝒍𝟐
b) 𝟐
𝒍𝟐
c) 𝟐
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d) 𝒍𝟐

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Dados os conjuntos:

𝑨 = {−𝟐, −𝟏, 𝟎, 𝟏} 𝒆 𝑩 = {𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟏}


Determine os domínios das funções 𝒇: 𝑨 → 𝑹 e 𝒈: 𝑩 → 𝑹.

a) B e A

b) A e B

c) A – B e R

d) R e R

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Uma loja que produz camisetas conseguiu
analisar seu lucro e percebeu que o mesmo segue a seguinte função:

𝒇(𝒙) = 𝟐𝟑𝒙 − 𝟏𝟑𝟎


Onde x é quantidade de camisas que são vendidas. Determine o Lucro obtido ao se venderem 50
camisas.

a) 1000

AULA 00 – MATEMÁTICA I 117


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b) 1150

c) 2300

d) 1020

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Determine o domínio da seguinte função:
𝟏
𝒇(𝒙) =
𝒙
a) ℝ

b) 𝑵

c) ℝ − {𝟏}

d) ℝ∗

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Para a função:


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𝟏
𝒇(𝒙) = +𝟐
𝒙+𝟐
Tal que 𝒇: 𝑨 → 𝑳, onde 𝑨 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒}. Determine o conjunto imagem 𝑰

a) 𝑰 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒}
𝟕 𝟗 𝟏𝟏 𝟏𝟑
b) 𝑰 = {𝟑 , 𝟒 , , }
𝟓 𝟔

c) 𝑰 = {𝟒, 𝟑, 𝟐, 𝟏}
𝟕 𝟏𝟏
d) 𝑰 = {𝟑 , 𝟐, , 𝟒}
𝟓

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Seja a função 𝒇 ∶ 𝑫 → 𝑹 dada pela lei de
formação 𝒇(𝒙) = 𝟒𝒙 + 𝟏, de domínio 𝑫 = {– 𝟑, – 𝟐, – 𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒}. Determine o conjunto
imagem dessa função.

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Seja a função 𝒉: {𝟏, 𝟐, 𝟑} →
{𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟖, 𝟏𝟑}

𝒉(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟒
Determine o Contradomínio e o conjunto imagem de 𝒉(𝒙)

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Seja a função 𝒇: 𝑹 → 𝑹

AULA 00 – MATEMÁTICA I 118


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𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙
Assinale a alternativa que apresenta o valor de 𝒇(𝟏) + 𝒇(𝟑) − 𝒇(𝟐):

a) 3

b) 10

c) 2

d) 8

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Dada as funções abaixo, esboce o gráfico
de cada uma delas, exaltando os pontos de contato com os eixos x e y:

a) 𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙 + 𝟓
b) 𝒇(𝒙) = 𝟒 − 𝒙

c) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔
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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Seja 𝒇(𝒙) uma função que satisfaz a
seguinte expressão:

𝒇(𝒙) + 𝟏 = 𝒇(𝒙 + 𝟏)
Sendo assim, determine o valor de 𝒇(𝟑), sabendo que 𝒇(𝟏) = 𝟏

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Seja a função 𝒇: [𝟏, 𝟒] → [𝟎, 𝟑] dada por:

𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝟏
É correto afirmar que:

a) 𝒇(𝒙) é uma função injetora, apenas.

b) 𝒇(𝒙) é uma função sobrejetora, apenas.

c) O conjunto imagem de 𝒇(𝒙) é igual ao seu domínio.

d) 𝒇(𝒙) é uma função bijetora.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 119


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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Determine se para qual intervalo a função
abaixo é crescente e determine um intervalo para o qual ela é decrescente, sabendo que 𝒂 >
𝟎 𝒆 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂. 𝒄 > 𝟎.

𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Observe a função abaixo:

𝒇(𝒙) = 𝟖𝒙 + 𝟑
Encontre a função inversa 𝒇−𝟏 (𝒙).

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Observe a função abaixo e determine 𝒇(𝟏)
e 𝒇(𝟐𝟎𝟐𝟎)
𝟏 , 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟏
𝒇(𝒙) = {
𝒙 − 𝟑𝒙𝟑 + 𝟕, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟏
𝟒
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a) 1 e 5

b) 5 e 1

c) 0 e 1

d) 1 e 1

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Determine o conjunto imagem das
seguintes funções:
𝝅 𝝅
a) 𝒔𝒆𝒏(𝒙), ∀𝒙 ∈ [− 𝟒 , 𝟒 ]

b) 𝒔𝒆𝒏(𝒙) + 𝐜𝐨𝐬(𝒙) , ∀𝒙 ∈ [−𝝅, 𝝅]

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Das funções abaixo, determine quais são
injetoras, quais são sobrejetora e quais são bijetoras, sabendo que o domínio de todas é o conjunto
dos números reais:

a)

AULA 00 – MATEMÁTICA I 120


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f(x)

b)

g(x)

c)
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h(x)

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Para que a função 𝒇: 𝑹 → 𝑲 seja
sobrejetora, temos que o conjunto 𝑲 deva ser:

𝒇(𝒙) = (𝒙 − 𝟐)𝟐
a) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≥ 𝟐}

b) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≥ 𝟎}

c) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≠ 𝟐}

d) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≥ −𝟐}

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) O domínio mais amplo da função 𝒇: 𝑫 →
𝑹 − {𝟎}
𝟏
𝒇(𝒙) =
𝒙𝟐 − 𝟏𝟎𝒙 + 𝟐𝟏
É dado por:

a) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟕 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑}

AULA 00 – MATEMÁTICA I 121


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b) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟏𝟎 𝒆 𝒙 ≠ 𝟐𝟏}

c) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟎}

d) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ }

𝒙+𝟏
(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Se 𝒇(𝒙) = 𝒙−𝟐 é uma função invertível,
então calcule 𝒇−𝟏 (𝟐)

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Observe o gráfico da função 𝒇: ℝ → ℝ ,
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𝒇(𝒙) abaixo:

Obtenha o gráfico de 𝒇−𝟏 (𝒙).

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ, tal que:

𝒇(𝒙 − 𝟏) = 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟐
Encontre 𝒇(𝒙).

a) 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔

b) 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟔

AULA 00 – MATEMÁTICA I 122


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c) 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟐

d) 𝒙𝟐 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟑

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Dada uma função que possui 5 elementos
no domínio e 8 no contradomínio, assinale a alternativa que contenha a soma dos algarismos do
número de funções injetivas que podem ser estabelecidas.

a) 18

b) 17

c) 16

d) 15
e) 14
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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Dada a função 𝒇: ℝ − {𝟑} → ℝ definida
𝟐𝒙+𝟓
por 𝒇(𝒙) = , assinale a alternativa que traga a afirmativa verdadeira:
𝟑𝒙−𝟗

a) f é par

b) f é impar

c) f é bijetora

d) f é apenas sobrejetora
e) f é apenas injetora

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função real 𝒇(𝒙) tal que 𝒇 =
{(𝟐; 𝟑), (𝟑; 𝟓), (𝟔; 𝟐), (𝟎; 𝟏), (𝟗; 𝟕)}. Assim, é correto afirmar que o valor da expressão abaixo é:
𝟐𝒇(𝟑) − [𝒇(𝟐) + 𝒇(𝟔)]
𝑬=
𝒇(𝒇(𝟔)) + 𝒇(𝟗)
𝟏
a) 𝟐
𝟑
b) 𝟐
𝟐
c) 𝟑

d) 𝟐

AULA 00 – MATEMÁTICA I 123


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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) O domínio real mais amplo da função
abaixo é:
𝟑
√𝟒𝒙 − 𝟏 𝟐𝟏
𝒇(𝒙) = +
|𝒙 − 𝟐| 𝒙−𝟑
a) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟐 }
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≥ 𝟒}

c) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑}
𝟏
d) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟒}

𝒙+𝟒
(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A imagem da função real 𝒈(𝒙) = 𝟑𝒙−𝟔 é:

a) ℝ − {𝟐}
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b) ℝ − {𝟑}
𝟏
c) ℝ − { }
𝟑
𝟏
d) ℝ − {𝟐}

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A imagem da função real 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟐 −
𝟓𝒙 + 𝟏 está contida no intervalo:
𝟏𝟏
a) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ − 𝟏𝟐}
𝟏𝟑
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ − 𝟏𝟐}
𝟏𝟑 𝟏𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟏𝟐 ≤ 𝒙 < − 𝟏𝟐}

d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ −𝟏}

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função afim 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 + 𝒃
tal que: 𝒇(𝟎) = 𝒇(𝟐) − 𝟔 e 𝒇(𝟓) = 𝟏𝟕. Então, 𝒇(𝟖) é igual a:

a) 𝟏𝟎

b) 𝟏𝟖
c) 𝟐𝟔

d) 𝟑𝟏

AULA 00 – MATEMÁTICA I 124


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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A diferença positiva entre as ordenadas
dos pontos de intersecção das funções reais 𝒇(𝒙) = −𝒙 + 𝟑 e 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟕 é igual a:

a) 7

b) 6

c) 5

d) 4

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Sabendo que 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐, tal que
𝒇: 𝑨 → 𝑩, sendo 𝑨 = {−𝟐; −𝟏; 𝟏; 𝟐}, então a soma dos elementos do conjunto imagem é igual a:

a) 10
b) 12

c) 14
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d) 9

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) O domínio real mais amplo da função
𝒇(𝒙) = √𝒙 − 𝟔 − 𝟑 é:

a) 𝒙 > 𝟔

b) 𝒙 > −𝟑
c) 𝒙 < 𝟐

d) 𝒙 ≥ 𝟔

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere o gráfico abaixo da função real
𝒇: 𝑨 → 𝑩. Com base nele, podemos afirmar que o domínio 𝑫 e a imagem 𝑰 são iguais a:

a) 𝐃 = [−𝟑; 𝟓] − {𝟑} 𝐔 {𝟕} 𝒆 𝑰 = [−𝟐; 𝟔)

AULA 00 – MATEMÁTICA I 125


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b) 𝐃 = [−𝟑; 𝟓] − {𝟑} 𝐔 {𝟕} 𝒆 𝑰 = (−𝟐; 𝟔]

c) 𝐃 = (−𝟑; 𝟕] − {𝟑} 𝒆 𝑰 = (−𝟐; 𝟔]

d) 𝐃 = (−𝟑; 𝟓] − {𝟑} 𝐔 {𝟕} 𝒆 𝑰 = (−𝟐; 𝟔]

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A imagem da função real 𝒈(𝒙) =
|𝒙 − 𝟏| + 𝟓, para 𝟎 < 𝒙 < 𝟒 é igual a:

a) 𝑰 = [𝟔; 𝟖)

b) 𝑰 = [𝟓; 𝟖)

c) 𝑰 = [𝟓; 𝟖]
d) 𝑰 = [𝟎; 𝟖)

𝟏
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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Dada a função real 𝒇(𝒙 + 𝟏) = 𝟑𝒙+𝟏, é
possível afirmar que o domínio de 𝒇(𝒙) é:
−𝟏
a) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ }
𝟑
𝟏
b) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ 𝟑}
𝟐
c) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ 𝟑}

d) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ 𝟏}

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙.
Sabendo que 𝒇(𝟏𝟐) = 𝟔𝟒 − 𝒇(𝟐), então ∑𝟐𝟎 𝒊=𝟏 𝒇(𝒊) é igual a:

a) 960

b) 840

c) 735

d) 420

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere as seguintes funções reais
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟐 e 𝒇(𝒈(𝒙)) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟓. Então, 𝒈(𝟐) é igual a:

a) -1

b) 0

AULA 00 – MATEMÁTICA I 126


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c) 1

d) 4

(AFA 2002) Seja f uma função definida para todo real, satisfazendo as seguintes condições:
𝒇(𝟑) = 𝟐
{ . Então 𝒇(−𝟑) + 𝒇(𝟎) vale:
𝒇(𝒙 + 𝟑) = 𝒇(𝒙) ∗ 𝒇(𝟑)
a) –6

b) 1
𝟏
c) 𝟐
𝟑
d) 𝟐

(AFA 2003)
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𝟏𝟐
−𝒙−𝟓+
𝒙+𝟏
Com relação à função real f definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟗 𝟓 é correto afirmar que:
− +
𝒙+𝟏 𝒙

a) o domínio de f é ℝ − {−𝟓, −𝟏𝟎}.

b) 𝒇(𝒙) = 𝟎 ⇿ 𝒙 = −𝟏 ou 𝒙 = 𝟕.

c) 𝒇(𝒙) > 𝟎 ⇿ −𝟕 < 𝒙 < −𝟓 ou 𝒙 > 𝟎.

d) 𝒇(𝒙) < 𝟎 ⇿ 𝒙 < −𝟕 ou − 𝟓 < 𝒙 < 𝟎 e 𝒙 ≠ −𝟏.

(AFA 2001)
O domínio da função real expressa pela lei 𝒇(𝒙) = √𝒙[(𝒙 + 𝟏)−𝟏 − (𝒙 − 𝟏)−𝟏 ] é 𝒙 ∈ ℝ, tal que:

a) 𝒙 < −𝟏 ou 𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟏.

b) −𝟏 < 𝒙 ≤ 𝟎 ou 𝒙 > 𝟏.

c) 𝒙 < −𝟏 ou 𝟎 < 𝒙 < 𝟏.

d) −𝟏 < 𝒙 < 𝟎 ou 𝒙 > 𝟏.

(CMRJ 2003)

Observe o gráfico abaixo de uma função real f e, em seguida, assinale a afirmativa FALSA, relativa
a esse gráfico.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 127


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a) Os zeros da função são -2 e 5.

b) A função é crescente para os valores de x que pertencem a ] − 𝟒, 𝟎[.

c) 𝒇(𝟐) = 𝒇(𝟑) + 𝒇(𝟒).

d) 𝒇(𝒙) > 𝟎 se −𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟓.

e) A soma das imagens dos elementos -4 e 6 do domínio de f é -3.

𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔 𝟏
Considere as funções 𝒇(𝒙) = √𝟑𝒙𝟐 +𝟗𝒙−𝟑𝟎 e 𝒈(𝒙) = 𝟏−𝒙. A quantidade de números inteiros que
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pertencem ao domínio da função 𝒇 ∘ 𝒈(𝒙) = 𝒇(𝒈(𝒙)) é:

a) 0

b) 1

c) 2

d) 3

e) 4

(CMRJ 2011)

Nos pulmões, o ar atinge a temperatura do corpo. O ar exalado tem temperatura inferior à do corpo,
já que é resfriado nas paredes do nariz. Cientistas realizaram medidas com um pequeno pássaro do
deserto e concluíram que a temperatura do ar exalado é uma função da temperatura ambiente.
(Baseado em estudos científicos divulgados pelo livro “Introdução à Matemática para Biocientistas”,
de E. Batschelet). Para uma temperatura ambiente 𝑻𝑨 medida em graus Celsius, tal que 𝟐𝟎°𝑪 <
𝑻𝑨 < 𝟒𝟎°𝑪, a temperatura do ar exalado 𝑻𝑬 é dada por 𝑻𝑬 = 𝟖, 𝟓 + 𝟎, 𝟖 ∗ 𝑻𝑨 .

Considerando apenas os valores inteiros para a variável 𝑻𝑨 , a razão entre o maior e o menor valor
obtido para 𝑻𝑬 será aproximadamente igual a:

a) 1,57

b) 1,65

c) 1,75

AULA 00 – MATEMÁTICA I 128


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d) 1,86

e) 2

(EPCAr 1999 – 2º ano)

Seja 𝒇: ℝ → ℝ uma função injetora definida por 𝒚 = 𝒇(𝒙). Tem-se que 𝒇(𝟎) = −𝟓, 𝒇(𝟏) = 𝟎 e
𝒇(𝟑) = 𝟔. Sabendo-se que 𝒇(𝒇(𝒂 − 𝟐)) = −𝟓, então 𝒇(𝒂) é igual a:

a) zero

b) -5

c) 3

d) 6
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𝟏 𝟏
Sejam o número real a tal que 𝟎 < 𝒂 < 𝟏 e a função 𝒇(𝒙) = (𝒙 − 𝒂)−𝟏 − (𝒙 − 𝒂𝟐 )−𝟑 + (𝒙 − 𝒂𝟑 )−𝟐 .
O domínio máximo da função f é:

a) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 > 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

b) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 ≥ 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

c) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 ≥ 𝒂𝟑 e 𝒙 ≠ 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

d) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 > 𝒂𝟑 e 𝒙 ≠ 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

e) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 > 𝒂}

(EPCAR 1984)

Seja f uma função que associa a cada número PAR a sua metade e a cada número ÍMPAR, o seu
dobro. Sobre essa função f será falso afirmar que:
a) 𝒇(𝒇(𝟏𝟐)) = 𝟑

b) 𝒇(𝒇(𝟑)) = 𝒇(𝟔)

c) 𝒇(𝒇(𝟓)) = 𝟓

AULA 00 – MATEMÁTICA I 129


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d) 𝒇(𝟏𝟎) − 𝒇(𝟓) = 𝟎

e) existem n ímpar e m par para os quais 𝒇(𝒏) = 𝒇(𝒎).

(EPCAR 2000)

Qual dos gráficos NÃO representa uma função?

a) b) c) d)

(EPCAR 2002)

Dados os conjuntos 𝑨 = {−𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐} e 𝑩 = {𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} assinale dentre as relações seguintes, a


alternativa que representa uma função de 𝑨 em 𝑩.
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a) {(−𝟏, 𝟎); (𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟐); (𝟏, 𝟑); (𝟐, 𝟒)}

b) {(−𝟏, 𝟏); (𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟎); (𝟏, 𝟐)}

c) {(𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟎); (𝟐, 𝟏); (𝟐, 𝟒)}

d) {(−𝟏, 𝟏); (𝟎, 𝟎); (𝟏, 𝟏); (𝟐, 𝟒)}

(EPCAR 2000)

Observe o gráfico da função real 𝒈 e assinale a alternativa verdadeira.

a) 𝒈(𝒂) = 𝒅

b) Suas raízes são os reais b e c.

c) Seu conjunto imagem é 𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ ℝ ∣ 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝒃}.

d) Seu domínio é o conjunto 𝑫 = { 𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒄 }

AULA 00 – MATEMÁTICA I 130


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(CMRJ 2000)

Cada figura abaixo, mostra uma relação binária de 𝑨 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} em 𝑩 = {𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟖}.

Neste caso, podemos afirmar que:

a) (I), (II) e (III) são funções de A em B.

b) (I), (II) e (III) não são funções de A em B.

c) Somente (III) é uma função de A em B.

d) Somente (II) não é uma função de A em B.

e) Somente (I) não é uma função de A em B.


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(CMRJ 2003)
(𝟐𝒙𝟐 −𝟕𝒙+𝟔)∗(𝟐𝒙𝟐 −𝟕𝒙+𝟓)
Seja D o domínio da função: 𝒇(𝒙) = √ . O complementar de D em relação a ℝ,
𝒙𝟐 −𝟓𝒙−𝟔
onde ℝ é o conjunto dos números reais, é:
𝟑
a) ] − ∞, −𝟏 [∪ [𝟏, 𝟐] ∪] 𝟔, +∞[
𝟓
b) ] − ∞, 𝟏[∪ [𝟐 , +∞[
𝟑 𝟓
c) [−𝟏, 𝟏[∪] 𝟐 , 𝟐[∪] 𝟐 , 𝟔]
𝟑
d) ] − ∞, ] ∪ [𝟐, +∞[
𝟐
𝟑 𝟓
e) ] − 𝟏, 𝟐 [∪]𝟐, 𝟐] ∪ [𝟔, +∞[

(CMRJ 2004)
𝟏, se x é racional
Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ, tal que: 𝒇(𝒙) = { .
−𝟏, se x é irracional
𝟏
O valor de 𝒇 (𝟐) + 𝒇(𝝅) + 𝒇(𝟐, 𝟏𝟑𝟏𝟑 … ) − 𝒇(√𝟐) + 𝒇(𝟑, 𝟏𝟒) é:

a) 0

b) 1

c) 2

AULA 00 – MATEMÁTICA I 131


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d) 3

e) 4

16.1 – Gabarito
17. Discursiva 36. A
1. Discursiva 18. B 37. A
2. A 19. A 38. “d”.
3. B 20. B 39. “d”.
4. D 21. Discursiva 40. “a”.
5. D 22. A 41. “d”.
6. B 23. D 42. “a”.
7. 𝑰 = 24. E 43. “a”.
{−𝟏𝟏, −𝟕, −𝟑, 𝟏, 𝟓, 𝟗, 𝟏𝟑, 𝟏𝟕} 25. A 44. “d”.
8. Discursiva 26. C 45. “d”.
9. B 27. C 46. “d”.
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10. Discursiva 28. B 47. “c”.


11. C 29. C 48. “d”.
12. D 30. A 49. “c”.
13. Discursiva 31. D 50. “c”.
14. Discursiva 32. D 51. “c”.
15. D 33. D 52. “d”.
16. Discursiva 34. B
35. C

AULA 00 – MATEMÁTICA I 132


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17 – Lista de Questões Comentadas – Nível 3

Observe a tabela abaixo que representa o consumo de Litros de gasolina por quilômetro, de um
carro abastecido em Aparecida:

Litros 1 2 3 4 5 6

Km 8 16 24 32 40 48

Determine quantos litros de gasolina serão necessários para percorrer 100 km. Determine também,
uma expressão para a função acima.

Comentário:

Inicialmente, note que a cada litro de gasolina, são percorridos 8 km. Com isso, conseguimos criar
uma função, isto é, uma expressão que relaciona a quilometragem com a gasolina:

𝑓(𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠) = 8. 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
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Isso significa que, ao inserirmos o valor correspondente a quantidade de litros na variável


“Litros”, conseguiremos encontrar a quantidade de quilômetros percorridos. Dessa forma,
temos:

𝑓(𝑥) = 8𝑥

𝑓(𝑥) 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒 𝑜 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜 𝑒 𝑐𝑜𝑠𝑝𝑒 𝑎 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑚𝑒𝑡𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚

Portanto, para que saibamos quanto irá consumir ao percorrer 100 km, temos:

𝑓(𝑥) = 100 → 100 = 8𝑥

100
→𝑥= = 12,5 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
8
Gabarito: Discursiva

Se o lado de um triângulo equilátero é dado por L, expresse a área do triângulo em função de L.


√𝟑 𝟐
a) 𝒍
𝟐
𝟑𝒍𝟐
b)
𝟐
𝟐
𝒍
c)
𝟐

d) 𝒍𝟐

AULA 00 – MATEMÁTICA I 133


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Comentário:

Sabendo que o lado do triângulo equilátero é L, podemos expressar sua área:

√3 2
𝐴(𝑙) = 𝑙
2
Isto é, conseguimos expressar a área de um triângulo de acordo com o valor de seu lado, que
inicialmente desconhecemos. Para qualquer triângulo, ao sabermos o valor de seu lado, para
descobrirmos o valor de sua área, basta substituir na expressão acima ☺

Gabarito: A

Dados os conjuntos:

𝑨 = {−𝟐, −𝟏, 𝟎, 𝟏} 𝒆 𝑩 = {𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟏}


Determine os domínios das funções 𝒇: 𝑨 → 𝑹 e 𝒈: 𝑩 → 𝑹.

a) B e A

b) A e B
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c) A – B e R

d) R e R

Comentário:

O domínio de uma função são todos os “possíveis parâmetros” para ela. Perceba:

𝑓(𝑥) = 𝑥 + 7

𝑥 é 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑓

Dessa forma, o domínio da função são todos os possíveis valores de x.

Do enunciado:

𝑓: 𝐴 → 𝑅

Lê-se:

"𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 "𝑓" 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝐴 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑅

O domínio de f é justamente todo o conjunto A:

𝐷𝑓 = 𝐴

Analogamente para a função 𝑔: 𝐵 → 𝑅 :

AULA 00 – MATEMÁTICA I 134


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𝐷𝑔 = 𝐵

Gabarito: B

Uma loja que produz camisetas conseguiu analisar seu lucro e percebeu que o mesmo segue a
seguinte função:

𝒇(𝒙) = 𝟐𝟑𝒙 − 𝟏𝟑𝟎


Onde x é quantidade de camisas que são vendidas. Determine o Lucro obtido ao se venderem 50
camisas.

a) 1000

b) 1150

c) 2300

d) 1020

Comentário:
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Se foram vendidas 50 camisas, temos:

𝑥 = 50

Assim, basta substituir na expressão da função:

𝑓(50) = 23.50 − 130 = 1020

Gabarito: D

Determine o domínio da seguinte função:


𝟏
𝒇(𝒙) =
𝒙
a) ℝ

b) 𝑵

c) ℝ − {𝟏}

d) ℝ∗

Comentário:

Para encontrarmos o domínio, podemos pensar em todos os valores de x que esta função admite
algum valor, isto é:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 135


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1
𝑓(𝑥) = 𝑘 =
𝑥
1
→𝑥=
𝑘
1
O único valor que x não admite é 0, pois 𝑘 nunca será igual a zero!! ☺

Portanto:

𝐷𝑓 = ℝ − {0} = ℝ∗

Gabarito: D

Para a função:
𝟏
𝒇(𝒙) = +𝟐
𝒙+𝟐
Tal que 𝒇: 𝑨 → 𝑳, onde 𝑨 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒}. Determine o conjunto imagem 𝑰

a) 𝑰 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒}
𝟕 𝟗 𝟏𝟏 𝟏𝟑
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b) 𝑰 = {𝟑 , 𝟒 , , }
𝟓 𝟔

c) 𝑰 = {𝟒, 𝟑, 𝟐, 𝟏}
𝟕 𝟏𝟏
d) 𝑰 = {𝟑 , 𝟐, , 𝟒}
𝟓

Comentário:

Para determinarmos o conjunto imagem, basta aplicar a função para todos os pontos do domínio:

1 1 7
𝑓(1) = +2= +2=
1+2 3 3
1 1 9
𝑓(2) = +2= +2=
2+2 4 4
1 1 11
𝑓(3) = +2= +2=
3+2 5 5
1 1 13
𝑓(4) = +2= +2=
4+2 6 6
Assim, podemos encontrar que o conjunto imagem da função é:

7 9 11 13
𝐼={ , , , }
3 4 5 6
Gabarito: B

AULA 00 – MATEMÁTICA I 136


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Seja a função 𝒇 ∶ 𝑫 → 𝑹 dada pela lei de formação 𝒇(𝒙) = 𝟒𝒙 + 𝟏, de domínio 𝑫 =


{– 𝟑, – 𝟐, – 𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒}. Determine o conjunto imagem dessa função.

Comentário:

Para determinarmos o conjunto imagem, basta aplicar a função para todos os pontos do domínio:

𝑓(−3) = 4. (−3) + 1 = −11

𝑓(−2) = 4. (−2) + 1 = −7

𝑓(−1) = 4. (−1) + 1 = −3

𝑓(0) = 4.0 + 1 = 1

𝑓(1) = 4.1 + 1 = 5

𝑓(2) = 4.2 + 1 = 9

𝑓(3) = 4.3 + 1 = 13

𝑓(4) = 4.4 + 1 = 17
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Assim, temos que o conjunto imagem da função é:

𝐼 = {−11, −7, −3,1,5,9,13,17}

Gabarito: 𝑰 = {−𝟏𝟏, −𝟕, −𝟑, 𝟏, 𝟓, 𝟗, 𝟏𝟑, 𝟏𝟕}

Seja a função 𝒉: {𝟏, 𝟐, 𝟑} → {𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟖, 𝟏𝟑}

𝒉(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟒
Determine o Contradomínio e o conjunto imagem de 𝒉(𝒙)

Comentário:

Inicialmente, temos que notar que existe uma diferença entre contradomínio e conjunto
imagem.

O conjunto imagem é o conjunto o qual ℎ(𝑥) de fato chega, isto é, é o conjunto dos “resultados”
ao substituir os valores de x na expressão da função.

O contradomínio é todo o conjunto o qual ℎ(𝑥) pode chegar, isto é, não são apenas os elementos
que são “resultados”, mas sim todo o conjunto o qual estão contidos esses resultados. Veja:

𝐼ℎ = {12 + 4,22 + 4,32 + 4}

𝐼ℎ = {5,8,13}

AULA 00 – MATEMÁTICA I 137


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O contradomínio de ℎ(𝑥) é:

𝐶𝐷ℎ = {3,4,5,6,7,8,13}

Gabarito: Discursiva

Seja a função 𝒇: 𝑹 → 𝑹

𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙
Assinale a alternativa que apresenta o valor de 𝒇(𝟏) + 𝒇(𝟑) − 𝒇(𝟐):

a) 3

b) 10

c) 2

d) 8

Comentário:

Para calcularmos o valor da expressão, basta aplicarmos a função para os valores de 1, 2 𝑒 3:


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𝑓(1) = 1 + 2 = 3

𝑓(3) = 9 + 6 = 15

𝑓(2) = 4 + 4 = 8

Assim, temos:

3 + 15 − 8 = 10

Gabarito: B

Dada as funções abaixo, esboce o gráfico de cada uma delas, exaltando os pontos de contato com
os eixos x e y:

a) 𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙 + 𝟓

b) 𝒇(𝒙) = 𝟒 − 𝒙

c) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔

Comentário:

Inicialmente, para montarmos o gráfico de cada uma delas, temos que encontrar os pontos de
contato, com os eixos. Para isso, basta encontrarmos os valores para que:

𝑥 = 0 𝑒 𝑓(𝑥) = 0

AULA 00 – MATEMÁTICA I 138


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Assim:

•𝑓(𝑥) = 5𝑥 + 5:

𝑓(𝑥) = 0 → 5𝑥 + 5 = 0 → 𝑥 = −1

𝑥 = 0 → 𝑓(𝑥) = 5.0 + 5 = 5

Assim, os pontos no plano são:

(−1,0) 𝑒 (0,5)

Logo, podemos montar o gráfico:


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Analogamente para a função da letra b:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 139


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Porém, para a letra c, perceba que:

𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6

Para que 𝑓(𝑥) = 0, temos:

𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0

5 ± √25 − 4.6
𝑥= → 𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 = 3
2
Assim, temos 2 valores para os quais 𝑓(𝑥) = 0

Para que 𝑥 = 0:

𝑓(𝑥) = 02 − 5.0 + 6 = 6

Assim, temos que montar um gráfico tal que passe pelos pontos:

(2,0), (3,0)𝑒 (0,6)

Como se trata de uma equação do segundo grau, sabemos que seu formato é de uma parábola,
logo:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 140


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Gabarito: Discursiva
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Seja 𝒇(𝒙) uma função que satisfaz a seguinte expressão:

𝒇(𝒙) + 𝟏 = 𝒇(𝒙 + 𝟏)
Sendo assim, determine o valor de 𝒇(𝟑), sabendo que 𝒇(𝟏) = 𝟏

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

Comentário:

Sabendo que 𝑓(1) = 1, podemos calcular 𝑓(2) da seguinte maneira:

𝑓(1) + 1 = 𝑓(1 + 1)

→ 𝑓(1) + 1 = 𝑓(2)

→ 𝑓(2) = 1 + 1 = 2

Agora que temos 𝑓(2), basta repetirmos o processo:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 141


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𝑓(2) + 1 = 𝑓(2 + 1)

𝑓(2) + 1 = 𝑓(3)

→ 𝑓(3) = 2 + 1 = 3

Gabarito: C

Seja a função 𝒇: [𝟏, 𝟒] → [𝟎, 𝟑] dada por:

𝒇(𝒙) = 𝒙 − 𝟏
É correto afirmar que:

a) 𝒇(𝒙) é uma função injetora, apenas.

b) 𝒇(𝒙) é uma função sobrejetora, apenas.

c) O conjunto imagem de 𝒇(𝒙) é igual ao seu domínio.

d) 𝒇(𝒙) é uma função bijetora.


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Comentário:

Analisando a função, podemos perceber que:

𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1

Para 𝑥 = 1:

𝑓(1) = 1 − 1 = 0

Para 𝑥 = 4:

𝑓(4) = 4 − 1 = 3

Como a função acima é crescente, podemos afirmar que todo o contradomínio é “percorrido”, e
portanto, o conjunto imagem é igual ao contradomínio.

Uma função injetora é aquela que para cada elemento de seu conjunto imagem, há apenas uma
correspondência no domínio, isto é, veja a função 𝑔(𝑥), por exemplo:

𝑔(𝑥) = 𝑥 2

Tanto para 𝑥 = 1 𝑒 𝑥 = −1, temos a mesma correspondência no conjunto imagem, 𝑔(1) =


𝑔(−1) = 1

AULA 00 – MATEMÁTICA I 142


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Ou seja, 𝑔(𝑥) não é uma função injetora!!

Contudo, a função do enunciado 𝑓(𝑥) é uma função injetora, pois:

•Sejam 𝑥1 𝑒 𝑥2

Para que 𝑓(𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 ), temos:

𝑥1 − 1 = 𝑥2 − 1 → 𝑥1 = 𝑥2

Ou seja, apenas para 𝑥1 = 𝑥2 que teremos 𝑓(𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 ).

Em seguida, devemos analisar se a função é sobrejetora ou não. Uma função sobrejetora é aquela
que o conjunto imagem é idêntico ao contradomínio, que é o caso de 𝑓(𝑥).

Dessa forma, temos que:

𝑓(𝑥) é sobrejetora e injetora

Portanto:
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𝑓(𝑥) é 𝑏𝑖𝑗𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎‼!

Gabarito: D

Determine se para qual intervalo a função abaixo é crescente e determine um intervalo para o qual
ela é decrescente, sabendo que 𝒂 > 𝟎 𝒆 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂. 𝒄 > 𝟎.

𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄

Comentário:

Para encontrarmos os intervalos de crescimento e decrescimento, basta analisarmos o vértice


desta função, assim:

𝑏
𝑥𝑣 = −
2𝑎
Antes do vértice, a função é decrescente pois sua concavidade é para cima (𝑎 > 0), assim, temos
que:

𝑏
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒: ] − ∞, − [
2𝑎
𝑏
𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒: ] − , +∞[
2𝑎
Gabarito: Discursiva

Observe a função abaixo:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 143


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𝒇(𝒙) = 𝟖𝒙 + 𝟑
Encontre a função inversa 𝒇−𝟏 (𝒙).

Comentário:

Para encontrarmos a função inversa, basta trocarmos 𝑥 e 𝑓(𝑥) de lugar ☺

𝑓(𝑥) = 8𝑥 + 3

→ 𝑥 = 8. 𝑓 −1 (𝑥) + 3

Agora, nos resta isolar 𝑓 −1 (𝑥):

𝑥−3
𝑓 −1 (𝑥) =
8
Gabarito: Discursiva

Observe a função abaixo e determine 𝒇(𝟏) e 𝒇(𝟐𝟎𝟐𝟎)


𝟏 , 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟏
𝒇(𝒙) = {
𝒙 − 𝟑𝒙𝟑 + 𝟕, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟏
𝟒
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a) 1 e 5

b) 5 e 1

c) 0 e 1

d) 1 e 1

Comentário:

Note que a função acima é na verdade uma “mistura de funções”. Para valores de x maiores ou
iguais a 1, a função se comporta de uma maneira. Para valores menores que 1, a função se
comporta de outra maneira. Dessa forma, temos:

𝑓(1) = 1, 𝑝𝑜𝑖𝑠 1 = 1

Não somente:

𝑓(2020) = 1, 𝑝𝑜𝑖𝑠 2020 > 1

Gabarito: D

Determine o conjunto imagem das seguintes funções:


𝝅 𝝅
a) 𝒔𝒆𝒏(𝒙), ∀𝒙 ∈ [− 𝟒 , 𝟒 ]

b) 𝒔𝒆𝒏(𝒙) + 𝐜𝐨𝐬(𝒙) , ∀𝒙 ∈ [−𝝅, 𝝅]

AULA 00 – MATEMÁTICA I 144


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Comentário:

Para encontrarmos o conjunto imagem das funções, temos que encontrar “todos os possíveis
valores para a função”, isto é, o resultado delas. Para isso, podemos:

−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛(𝑥) ≤ 1, ∀𝑥 ∈ [−𝜋, 𝜋]

Porém, do enunciado, podemos notar que o domínio de 𝑓(𝑥) não é o explicitado acima:

𝜋 𝜋 √2 √2
∀𝑥 ∈ [− , ] → − ≤ 𝑠𝑒𝑛𝑥 ≤
4 4 2 2
Ou seja, o conjunto imagem 𝐼 é:

√2 √2
𝐼 = [− , ]
2 2

Para a letra b, temos:

1 1
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𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 = √2 ( . 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + . cos 𝑥)


√2 √2
𝜋
→ √2. 𝑠𝑒𝑛 ( + 𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥
4
Assim, podemos concluir que:
𝜋
−√2 ≤ √2. 𝑠𝑒𝑛 ( + 𝑥) ≤ √2
4
Logo, o conjunto imagem da função é:

𝐼 = [−√2, √2]

Gabarito: Discursiva

Das funções abaixo, determine quais são injetoras, quais são sobrejetora e quais são bijetoras,
sabendo que o domínio de todas é o conjunto dos números reais:

a)

f(x)

AULA 00 – MATEMÁTICA I 145


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b)

g(x)

c)

h(x)

Comentário:
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Sabemos que uma função injetora é aquela que cada elemento do domínio gera uma única
imagem.

Sabemos também que uma função sobrejetora é aquela que tem todos os elementos de seu
contradomínio “utilizados”, isto é, seu contradomínio é igual ao seu conjunto imagem.

E por fim, a função bijetora é aquela que é tanto injetora quanto sobrejetora. Assim:

•funções injetoras:

𝑔(𝑥)𝑒 ℎ(𝑥)

•funções sobrejetoras:

𝑔(𝑥)

•funções bijetoras:

𝑔(𝑥)

Note que a função 𝑓(𝑥) não é injetora nem sobrejetora... ☺

AULA 00 – MATEMÁTICA I 146


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Gabarito: Discursiva

Para que a função 𝒇: 𝑹 → 𝑲 seja sobrejetora, temos que o conjunto 𝑲 deva ser:

𝒇(𝒙) = (𝒙 − 𝟐)𝟐
a) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≥ 𝟐}

b) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≥ 𝟎}

c) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≠ 𝟐}

d) {𝒚 ∈ 𝑹 |𝒚 ≥ −𝟐}

Comentário:

Para encontrarmos o contradomínio, basta analisarmos os extremos da função, isto é:

(𝑥 − 2)2 é 𝑢𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜

→ (𝑥 − 2)2 ≥ 0 , ∀ 𝑥 ∈ 𝑅
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Assim, temos que o conjunto imagem de 𝑓(𝑥) é:

𝐼 = {𝑦 ∈ 𝑅 | 𝑦 ≥ 0}

Por fim, para que 𝑓(𝑥) seja sobrejetora, temos que o contradomínio deva ser igual ao conjunto
imagem, logo:

𝐾 = 𝐼 = {𝑦 ∈ 𝑅 | 𝑦 ≥ 0}

Gabarito: B

O domínio mais amplo da função 𝒇: 𝑫 → 𝑹 − {𝟎}


𝟏
𝒇(𝒙) =
𝒙𝟐 − 𝟏𝟎𝒙 + 𝟐𝟏
É dado por:

a) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟕 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑}

b) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟏𝟎 𝒆 𝒙 ≠ 𝟐𝟏}

c) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟎}

d) 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ }

Comentário:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 147


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Para encontrarmos o domínio da função 𝑓(𝑥), temos que analisar quais são os valores de x que
essa função pode implementar. Note que como se trata de uma fração, nós nunca podemos
dividir por zero, e portanto, é uma restrição.

Para encontrarmos o domínio de funções, devemos procurar por restrições!

𝑓(𝑥) ≠ 0 𝑒 𝑥 2 − 10𝑥 + 21 ≠ 0

Por soma e produto, temos:

𝑥 2 − 10𝑥 + 21 = (𝑥 − 7)(𝑥 − 3)

Assim:

(𝑥 − 7)(𝑥 − 3) ≠ 0 → 𝑥 ≠ 7 𝑒 𝑥 ≠ 3

Logo, o domínio de 𝑓(𝑥) é dado por:

𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ |𝑥 ≠ 7 𝑒 𝑥 ≠ 3}

Gabarito: A
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𝒙+𝟏
Se 𝒇(𝒙) = é uma função invertível, então calcule 𝒇−𝟏 (𝟐)
𝒙−𝟐

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

Comentário:

Para calcularmos a função inversa, basta “trocar” 𝑓(𝑥) por 𝑥 e 𝑥 por 𝑓 −1 (𝑥). Portanto:

𝑥+1 𝑓 −1 (𝑥) + 1
𝑓(𝑥) = → 𝑥 = −1
𝑥−2 𝑓 (𝑥) − 2

Agora, basta isolar a função 𝑓 −1 (𝑥):

2𝑥 − 1
𝑓 −1 (𝑥) =
𝑥−1
Por fim, basta implementar 𝑓 −1 (2):

2.2 − 1
𝑓 −1 (2) =
2−1
→ 𝑓 −1 (2) = 4 − 1 = 3

AULA 00 – MATEMÁTICA I 148


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Gabarito: B

Observe o gráfico da função 𝒇: ℝ → ℝ , 𝒇(𝒙) abaixo:


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Obtenha o gráfico de 𝒇−𝟏 (𝒙).

Comentário:

Podemos encontrar o gráfico da função inversa, podemos seguir por dois caminhos. O primeiro
encontrar a função e então calcular a inversa:

Perceba do gráfico que 𝑓(𝑥) é uma reta, logo:

𝑓(0) = 3 → 𝑎𝑥 + 𝑏 = 𝑓(𝑥) → 𝑓(0) = 𝑏 = 0

Por enquanto, temos:

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 3

Perceba que:

3 3
𝑓(𝑥) = 0 → 𝑥 = − → 𝑎. (− ) + 3 = 0 → 𝑎 = 2
2 2
Dessa forma:

𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 3

Assim, a inversa será dada por:

𝑥−3
𝑥 = 2𝑓 −1 (𝑥) + 3 → 𝑓 −1 (𝑥) =
2

AULA 00 – MATEMÁTICA I 149


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Assim, seu gráfico será dado por:

Contudo, perceba que para construirmos o gráfico da função inversa, basta rotacionarmos o
gráfico da função normal em 90°. ☺
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Gabarito: Discursiva

Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ, tal que:

𝒇(𝒙 − 𝟏) = 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟐
Encontre 𝒇(𝒙).

a) 𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔
b) 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟔

c) 𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟏𝟐

d) 𝒙𝟐 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟑

Comentário:

Para encontrarmos 𝑓(𝑥), primeiro iremos fatorar 𝑓(𝑥 − 1):

𝑓(𝑥 − 1) = 𝑥 2 − 7𝑥 + 12 → 𝑓(𝑥 − 1) = (𝑥 − 4)(𝑥 − 3)

Porém, temos:

𝑓(𝑥 − 1) = ((𝑥 − 1) − 3)((𝑥 − 1) − 2)

Assim:

𝑓(𝑥) = (𝑥 − 3)(𝑥 − 2) = 𝑥 2 − 5𝑥 + 6

AULA 00 – MATEMÁTICA I 150


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Gabarito: A

(Estratégia Militares 2021) Dada uma função que possui 5 elementos no domínio e 8 no
contradomínio, assinale a alternativa que contenha a soma dos algarismos do número de funções
injetivas que podem ser estabelecidas.

a) 18

b) 17

c) 16

d) 15

e) 14

Comentário:

Para uma função injetora, cada elemento do domínio deve ter sua imagem distinta dos outros
elementos do mesmo conjunto. Portanto, pelo princípio fundamental da contagem, o 1º
elemento tem 8 possibilidades, o 2º, 7, e assim por diante. Logo, temos que o número pedido é:
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𝑁 = 8 ∗ 7 ∗ 6 ∗ 5 ∗ 4 = 6720

𝑆 = 6 + 7 + 2 + 0 = 15

Gabarito: D
𝟐𝒙+𝟓
(Estratégia Militares 2021) Dada a função 𝒇: ℝ − {𝟑} → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙−𝟗, assinale a
alternativa que traga a afirmativa verdadeira:

a) f é par

b) f é impar

c) f é bijetora

d) f é apenas sobrejetora

e) f é apenas injetora

Comentário:

Veja que:

2𝑥 + 5
𝑓(𝑥) =
3𝑥 − 9
−2𝑥 + 5
𝑓(−𝑥) =
−3𝑥 − 9
𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(−𝑥); 𝑓(𝑥) ≠ −𝑓(−𝑥) → 𝑓𝑛ã𝑜 é 𝑝𝑎𝑟 𝑛𝑒𝑚 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 151


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Agora, calculemos a inversa e seu domínio, que corresponde exatamente a imagem da função f.
Logo:

2𝑥 + 5
𝑦=
3𝑥 − 9
𝑥(3𝑦 − 2) = 9𝑦 + 5

9𝑦 + 5 2
𝑥= →𝑦≠
3𝑦 − 2 3
2
Como a imagem é ℝ − { } ≠ ℝ, não é sobrejetora e, portanto, não é bijetora. Provemos, agora,
3
que é injetora.

2𝑎 + 5 2𝑏 + 5
=
3𝑎 − 9 3𝑏 − 9
6𝑎𝑏 − 18𝑎 + 15𝑏 − 45 = 6𝑎𝑏 − 18𝑏 + 15𝑎 − 45

33𝑎 = 33𝑏 → 𝑎 = 𝑏 → 𝑓 é 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑗𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎.

Gabarito: E
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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função real 𝒇(𝒙) tal que 𝒇 =
{(𝟐; 𝟑), (𝟑; 𝟓), (𝟔; 𝟐), (𝟎; 𝟏), (𝟗; 𝟕)}. Assim, é correto afirmar que o valor da expressão abaixo é:
𝟐𝒇(𝟑) − [𝒇(𝟐) + 𝒇(𝟔)]
𝑬=
𝒇(𝒇(𝟔)) + 𝒇(𝟗)
𝟏
a) 𝟐
𝟑
b) 𝟐
𝟐
c) 𝟑

d) 𝟐

Comentário:

Utilizando os valores dados para 𝑓(𝑥), dados em forma de pares ordenados (𝑥; 𝑓(𝑥)), temos
que:

2 ⋅ 5 − [3 + 2] 10 − 5 5 1
𝐸= = = =
𝑓(2) + 7 3+7 10 2

Gabarito: A

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) O domínio real mais amplo da função
abaixo é:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 152


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𝟑
√𝟒𝒙 − 𝟏 𝟐𝟏
𝒇(𝒙) = +
|𝒙 − 𝟐| 𝒙−𝟑
a) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟐 }
𝟏
b) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≥ 𝟒}

c) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟐 𝒆 𝒙 ≠ 𝟑}
𝟏
d) {𝒙 ∈ ℝ |𝒙 ≠ 𝟒}

Comentário:

Como a raiz tem índice ímpar, não devemos nos preocupar com seu valor, já que pode assumir
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valores positivos e negativos. A única condição que deve ser satisfeita é que os denominadores
sejam diferentes de 0. S0nedo assim, temos que:

𝑥−2≠0→𝑥 ≠2

𝑥−3≠0→𝑥 ≠3

Portanto, o domínio real mais amplo é:

𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ |𝑥 ≠ 2 𝑒 𝑥 ≠ 3}

Gabarito: C
𝒙+𝟒
(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A imagem da função real 𝒈(𝒙) = 𝟑𝒙−𝟔 é:

a) ℝ − {𝟐}

b) ℝ − {𝟑}
𝟏
c) ℝ − {𝟑}
𝟏
d) ℝ − {𝟐}

Comentário:

Chamemos 𝑦 = 𝑔(𝑥) e isolemos o valor de 𝑥 em função de 𝑦, para verificar quais valores 𝑦 não
pode assumir:

𝑥+4
𝑦= → 3𝑥𝑦 − 6𝑦 = 𝑥 + 4
3𝑥 − 6

AULA 00 – MATEMÁTICA I 153


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4 + 6𝑦
𝑥(3𝑦 − 1) = 4 + 6𝑦 → 𝑥 =
3𝑦 − 1

4 + 6𝑥
𝑦 −1 =
3𝑥 − 1
Portanto, o denominador deve ser diferente de 0, ou seja:

1
3𝑥 − 1 ≠ 0 → 𝑥 ≠
3
Finalmente, a imagem da função é:

1
𝐼 = ℝ−{ }
3
Gabarito: C

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A imagem da função real 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟐 −
𝟓𝒙 + 𝟏 está contida no intervalo:
𝟏𝟏
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a) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ − 𝟏𝟐}
𝟏𝟑
b) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ − 𝟏𝟐}
𝟏𝟑 𝟏𝟏
c) {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟏𝟐 ≤ 𝒙 < − 𝟏𝟐}

d) {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≥ −𝟏}

Comentário:

Como é uma parábola com coeficiente líder positivo, a imagem varia do y do vértice até infinito.
Calculando o valor mínimo:

∆ 25 − 4 ⋅ 3 ⋅ 1 13
𝑀=− =− =−
4𝑎 12 12
13
Portanto, a imagem de 𝑓(𝑥) é o intervalo [− 12 , +∞)

Gabarito: B

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função afim 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 + 𝒃
tal que: 𝒇(𝟎) = 𝒇(𝟐) − 𝟔 e 𝒇(𝟓) = 𝟏𝟕. Então, 𝒇(𝟖) é igual a:

a) 𝟏𝟎

b) 𝟏𝟖

c) 𝟐𝟔

d) 𝟑𝟏

AULA 00 – MATEMÁTICA I 154


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Comentário:

Façamos:

𝑓(0) = 𝑓(2) − 6 → 𝑏 = 2𝑎 + 𝑏 − 6 → 𝑎 = 3

𝑓(5) = 17 → 15 + 𝑏 = 17 → 𝑏 = 2

Portanto, temos que:

𝑓(8) = 3 ⋅ 8 + 2 = 26

Gabarito: C

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A diferença positiva entre as ordenadas
dos pontos de intersecção das funções reais 𝒇(𝒙) = −𝒙 + 𝟑 e 𝒈(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟕 é igual a:

a) 7
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b) 6

c) 5

d) 4

Comentário:

Igualando as funções, temos que:

−𝑥 + 3 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 7

𝑥 2 + 3𝑥 − 10 = 0

(𝑥 + 5)(𝑥 − 2) = 0 → 𝑥 = −5 𝑜𝑢 𝑥 = 2

Achando as ordenadas, temos que:

𝑥 = −5 → 𝑦 = −(−5) + 3 = 8

𝑥 = 2 → 𝑦 = −2 + 3 = 1

Finalmente, o valor pedido é:

𝑆 =8−1=7

Gabarito: A

AULA 00 – MATEMÁTICA I 155


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(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Sabendo que 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐, tal que
𝒇: 𝑨 → 𝑩, sendo 𝑨 = {−𝟐; −𝟏; 𝟏; 𝟐}, então a soma dos elementos do conjunto imagem é igual a:

a) 10

b) 12

c) 14

d) 9

Comentário:

Calculemos o valor de 𝑓 para cada um dos elementos do domínio:

𝑓(−2) = 𝑓(2) = 22 + 2 = 6

𝑓(−1) = 𝑓(1) = 12 + 2 = 3

Finalmente, a soma pedida é:


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𝑆 =6+3=9

Gabarito: D

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) O domínio real mais amplo da função
𝒇(𝒙) = √𝒙 − 𝟔 − 𝟑 é:

a) 𝒙 > 𝟔
b) 𝒙 > −𝟑

c) 𝒙 < 𝟐

d) 𝒙 ≥ 𝟔

Comentário:

Basta que, para ser real, o valor dentro da raiz seja maior ou igual a 0, ou seja:

𝑥−6≥0→𝑥 ≥6

Gabarito: D

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere o gráfico abaixo da função real
𝒇: 𝑨 → 𝑩. Com base nele, podemos afirmar que o domínio 𝑫 e a imagem 𝑰 são iguais a:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 156


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a) 𝐃 = [−𝟑; 𝟓] − {𝟑} 𝐔 {𝟕} 𝒆 𝑰 = [−𝟐; 𝟔)

b) 𝐃 = [−𝟑; 𝟓] − {𝟑} 𝐔 {𝟕} 𝒆 𝑰 = (−𝟐; 𝟔]

c) 𝐃 = (−𝟑; 𝟕] − {𝟑} 𝒆 𝑰 = (−𝟐; 𝟔]

d) 𝐃 = (−𝟑; 𝟓] − {𝟑} 𝐔 {𝟕} 𝒆 𝑰 = (−𝟐; 𝟔]


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Comentário:

Veja que -3 e 3 não pertencem ao domínio de f. Além disso, 7 pertence ao domínio. Para a
imagem, perceba que -2 não pertence à imagem da função. Logo, temos que:

D = (−3; 5] − {3} U {7} 𝑒 𝐼 = (−2; 6]

Gabarito: D

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) A imagem da função real 𝒈(𝒙) =
|𝒙 − 𝟏| + 𝟓, para 𝟎 < 𝒙 < 𝟒 é igual a:

a) 𝑰 = [𝟔; 𝟖)

b) 𝑰 = [𝟓; 𝟖)

c) 𝑰 = [𝟓; 𝟖]

d) 𝑰 = [𝟎; 𝟖)

Comentário:

Perceba que a função atinge seu mínimo para a raiz da parte modular, ou seja, 𝑥 = 1, que tem
imagem igual a 5. Além disso, para o intervalo, perceba que o máximo se dá para 𝑥 = 4, mesmo
que não pertença ao intervalo, possuindo imagem igual a 8. Portanto, a imagem da função é dada
pelo intervalo:

𝐼 = [5; 8)

AULA 00 – MATEMÁTICA I 157


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Gabarito: B
𝟏
(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Dada a função real 𝒇(𝒙 + 𝟏) = 𝟑𝒙+𝟏, é
possível afirmar que o domínio de 𝒇(𝒙) é:
−𝟏
a) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ }
𝟑
𝟏
b) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ 𝟑}
𝟐
c) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ 𝟑}

d) 𝑫 = {𝒙 𝝐 ℝ | 𝒙 ≠ 𝟏}

Comentário:

Façamos a seguinte substituição: 𝑥 ← 𝑥 − 1. Logo, temos que:

1 1
𝑓((𝑥 − 1) + 1)) = 𝑓(𝑥) = =
3(𝑥 − 1) + 1 3𝑥 − 2
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Portanto, o domínio de 𝑓(𝑥) é tal que o denominador seja diferente de 0. Logo:

2
3𝑥 − 2 ≠ 0 → 𝑥 ≠
3
Sendo assim, o domínio de 𝑓(𝑥) é:

2
𝐷 = {𝑥 𝜖 ℝ | 𝑥 ≠ }
3
Gabarito: C

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙.
Sabendo que 𝒇(𝟏𝟐) = 𝟔𝟒 − 𝒇(𝟐), então ∑𝟐𝟎 𝒊=𝟏 𝒇(𝒊) é igual a:

a) 960

b) 840

c) 735

d) 420

Comentário:

Utilizando a relação dada, temos que:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 158


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32
12𝑎 = 64 − 2𝑎 → 𝑎 =
7
Portanto, agora, calculando a soma, temos que:

32 20 32 20
𝑆= ∑ 𝑖= ⋅ (1 + 20) ⋅ = 960
7 𝑖=1 7 2

Gabarito: A

(Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Ismael Santos) Considere as seguintes funções reais
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟐 e 𝒇(𝒈(𝒙)) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟓. Então, 𝒈(𝟐) é igual a:

a) -1

b) 0

c) 1

d) 4
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Comentário:

Façamos que:

𝑓(𝑔(2)) = 22 − 4 ∗ 2 + 5 = 1
2
𝑓(𝑔(2)) = (𝑔(2)) + 2𝑔(2) + 2
2
(𝑔(2)) + 2𝑔(2) + 1 = 0 → (𝑔(2) + 1)2 = 0 → 𝑔(2) = −1

Gabarito: A

(AFA 2002) Seja f uma função definida para todo real, satisfazendo as seguintes condições:
𝒇(𝟑) = 𝟐
{ . Então 𝒇(−𝟑) + 𝒇(𝟎) vale:
𝒇(𝒙 + 𝟑) = 𝒇(𝒙) ∗ 𝒇(𝟑)
a) –6

b) 1
𝟏
c) 𝟐
𝟑
d) 𝟐

Comentários

Pelas equações dadas, temos:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 159


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𝑓(3) = 2
{
𝑓(𝑥 + 3) = 𝑓(𝑥) ∗ 𝑓(3) ⇨ 𝑓(𝑥 + 3) = 2 ∗ 𝑓(𝑥) (∗)

Se fizermos 𝑥 = 0 em (*), temos:

𝑓(0 + 3) = 2 ∗ 𝑓(0) ⇨ 𝑓(3) = 2 ∗ 𝑓(0) ⇨ 2 = 2 ∗ 𝑓(0) ⇨

⇨ 𝑓(0) = 1

Além disso, se fizermos 𝑥 = −3 em (*), temos:

𝑓(−3 + 3) = 2 ∗ 𝑓(−3) ⇨ 𝑓(0) = 2 ∗ 𝑓(−3) ⇨ 1 = 2 ∗ 𝑓(−3) ⇨

1
⇨ = 𝑓(−3)
2
Concluímos, então, que:

1
𝑓(−3) + 𝑓(0) = +1 ⇨
2
3
⇨ 𝑓(−3) + 𝑓(0) =
2
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Gabarito “d”.

(AFA 2003)
𝟏𝟐
−𝒙−𝟓+
𝒙+𝟏
Com relação à função real f definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙+𝟗 𝟓 é correto afirmar que:
− +
𝒙+𝟏 𝒙

a) o domínio de f é ℝ − {−𝟓, −𝟏𝟎}.

b) 𝒇(𝒙) = 𝟎 ⇿ 𝒙 = −𝟏 ou 𝒙 = 𝟕.

c) 𝒇(𝒙) > 𝟎 ⇿ −𝟕 < 𝒙 < −𝟓 ou 𝒙 > 𝟎.

d) 𝒇(𝒙) < 𝟎 ⇿ 𝒙 < −𝟕 ou − 𝟓 < 𝒙 < 𝟎 e 𝒙 ≠ −𝟏.

Comentários

Manipulando a função, temos que:

12 𝑥+1 12
−𝑥 − 5 + 𝑥 + 1 −(𝑥 + 5) ∗ 𝑥 + 1 + 𝑥 + 1
𝑓(𝑥) = ⇨ 𝑓(𝑥) =
𝑥+9 5 𝑥+9 𝑥 5 𝑥+1
−𝑥 + 1 + 𝑥 −𝑥 +1 ∗𝑥 +𝑥 ∗ 𝑥 +1

−(𝑥 2 + 6𝑥 + 5) + 12
𝑥+1 (−𝑥 2 − 6𝑥 − 5 + 12) ∗ 𝑥
⇨ 𝑓(𝑥) = ⇨ 𝑓(𝑥) =
−(𝑥 2 + 9𝑥) + 5𝑥 + 5 −𝑥 2 − 9𝑥 + 5𝑥 + 5
𝑥(𝑥 + 1)

AULA 00 – MATEMÁTICA I 160


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−𝑥 3 − 6𝑥 2 + 7𝑥 (𝑥)(𝑥 + 7)(𝑥 − 1)
⇨ 𝑓(𝑥) = 2
⇨ 𝑓(𝑥) =
−𝑥 − 4𝑥 + 5 (𝑥 + 5)(𝑥 − 1)

(𝑥)(𝑥 + 7)
⇨ 𝑓(𝑥) =
(𝑥 + 5)

Fazendo a análise de sinal da função, temos:

Portanto, temos:

𝑓(𝑥) > 0 ⇿ 𝑥 > 0 𝑜𝑢 − 7 < 𝑥 < −5 𝑒 𝑥 ≠ 1


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𝑓(𝑥) < 0 ⇿ 𝑥 < −7 𝑜𝑢 − 5 < 𝑥 < 0 𝑒 𝑥 ≠ 1

𝑓(𝑥) = 0 ⇿ 𝑥 = −7 𝑜𝑢 𝑥 = 0

Gabarito “d”.

(AFA 2001)
O domínio da função real expressa pela lei 𝒇(𝒙) = √𝒙[(𝒙 + 𝟏)−𝟏 − (𝒙 − 𝟏)−𝟏 ] é 𝒙 ∈ ℝ, tal que:

a) 𝒙 < −𝟏 ou 𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟏.

b) −𝟏 < 𝒙 ≤ 𝟎 ou 𝒙 > 𝟏.

c) 𝒙 < −𝟏 ou 𝟎 < 𝒙 < 𝟏.

d) −𝟏 < 𝒙 < 𝟎 ou 𝒙 > 𝟏.

Comentários

Se manipularmos a função, teremos:

1 1
𝑓(𝑥) = √𝑥[(𝑥 + 1)−1 − (𝑥 − 1)−1 ] ⇿ 𝑓(𝑥) = √𝑥 ( − )⇿
𝑥+1 𝑥−1

𝑥 − 1 − (𝑥 + 1) −2
⇿ 𝑓(𝑥) = √𝑥 ( ) ⇿ 𝑓(𝑥) = √ 𝑥 ( )⇿
𝑥2 − 1 𝑥2 − 1

AULA 00 – MATEMÁTICA I 161


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−2𝑥
⇿ 𝑓(𝑥) = √
𝑥2 − 1

Para que a função esteja definida nos reais, devemos ter:

−2𝑥
> 0 𝑒 𝑥2 − 1 ≠ 0
(𝑥 − 1)(𝑥 + 1)

Fazendo análise do sinal, temos:


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Portanto, temos que a função está definida apenas para:

𝑥 < −1 𝑜𝑢 0 ≤ 𝑥 < 1

Gabarito “a”.

(CMRJ 2003)

Observe o gráfico abaixo de uma função real f e, em seguida, assinale a afirmativa FALSA, relativa
a esse gráfico.

a) Os zeros da função são -2 e 5.

b) A função é crescente para os valores de x que pertencem a ] − 𝟒, 𝟎[.

c) 𝒇(𝟐) = 𝒇(𝟑) + 𝒇(𝟒).

d) 𝒇(𝒙) > 𝟎 se −𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟓.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 162


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e) A soma das imagens dos elementos -4 e 6 do domínio de f é -3.

Comentários

Pelo gráfico, podemos ver que:

𝑓(−2) = 0 𝑒 𝑓(5) = 0

Para −4 ≤ 𝑥 ≤ 0, a função equivale a 𝑦 = 𝑥 + 2 que é uma função crescente.

Além disso, vemos que:

𝑓(2) = 2 = 1 + 1 = 𝑓(3) + 𝑓(4)

Vemos também que 𝑓(𝑥) ≥ 0 para − 2 ≤ 𝑥 ≤ 5., o que torna o item d falso, já que ele diz que
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para esse intervalo temos 𝑓(𝑥) > 0.

Além disso, vemos que 𝑓(−4) = −2 e 𝑓(6) = −1, logo, a soma das imagens dos elementos -4 e
6 do domínio de f é -3.

Gabarito “d”.

𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔 𝟏
Considere as funções 𝒇(𝒙) = √𝟑𝒙𝟐 +𝟗𝒙−𝟑𝟎 e 𝒈(𝒙) = 𝟏−𝒙. A quantidade de números inteiros que
pertencem ao domínio da função 𝒇 ∘ 𝒈(𝒙) = 𝒇(𝒈(𝒙)) é:

a) 0

b) 1

c) 2

d) 3

e) 4

Comentários

Para que 𝑓(𝑥) esteja definida nos reais, devemos ter:

𝑥 2 − 5𝑥 + 6 (𝑥 − 2)(𝑥 − 3) (𝑥 − 3)
≥ 0 ⇨ ≥ 0 ⇨ ≥0
3𝑥 2 + 9𝑥 − 30 3(𝑥 + 5)(𝑥 − 2) 3(𝑥 + 5)

Temos, então, duas possibilidades:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 163


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1) 𝑥 − 3 ≥ 0 e 𝑥 + 5 > 0:

𝑥 ≥ 3 𝑒 𝑥 > −5 ⇨ 𝑥 ≥ 3

2) 𝑥 − 3 ≤ 0 e 𝑥 + 5 < 0:

𝑥 ≤ 3 𝑒 𝑥 < −5 ⇨ 𝑥 < −5

Além disso, para que 𝑔(𝑥) esteja definida nos reais, devemos ter 1 − 𝑥 ≠ 0 ⇨ 𝑥 ≠ 1.

Portanto, o domínio de 𝑓(𝑔(𝑥)), é:

1 1
𝑔(𝑥) ≥ 3 𝑜𝑢 𝑔(𝑥) < −5 𝑒 𝑥 ≠ 1 ⇨ ≥ 3 𝑜𝑢 < −5 𝑒 𝑥 ≠ 1 ⇨
1−𝑥 1−𝑥
2 6
⇨𝑥≥ 𝑜𝑢 > 𝑥 𝑒 𝑥 ≠ 1
3 5
Portanto, a função está definida para:

6 2
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> 𝑥 > 1∪1> 𝑥 ≥


5 3
Mas nesse intervalo não existe nenhum inteiro. Portanto, a função está definida para 0 inteiros.

Gabarito “a”.

(CMRJ 2011)

Nos pulmões, o ar atinge a temperatura do corpo. O ar exalado tem temperatura inferior à do corpo,
já que é resfriado nas paredes do nariz. Cientistas realizaram medidas com um pequeno pássaro do
deserto e concluíram que a temperatura do ar exalado é uma função da temperatura ambiente.
(Baseado em estudos científicos divulgados pelo livro “Introdução à Matemática para Biocientistas”,
de E. Batschelet). Para uma temperatura ambiente 𝑻𝑨 medida em graus Celsius, tal que 𝟐𝟎°𝑪 <
𝑻𝑨 < 𝟒𝟎°𝑪, a temperatura do ar exalado 𝑻𝑬 é dada por 𝑻𝑬 = 𝟖, 𝟓 + 𝟎, 𝟖 ∗ 𝑻𝑨 .

Considerando apenas os valores inteiros para a variável 𝑻𝑨 , a razão entre o maior e o menor valor
obtido para 𝑻𝑬 será aproximadamente igual a:

a) 1,57

b) 1,65

c) 1,75

d) 1,86

e) 2

AULA 00 – MATEMÁTICA I 164


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Comentários

Considerando apenas valores inteiros de 𝑇𝐴 , sabemos que a maior 𝑇𝐴 possível é 39°𝐶 e a menor
é 21°𝐶. Portanto, temos que:

𝑇𝐸 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 = 8,5 + 0,8 ∗ 21 = 25,3

𝑇𝐸 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 = 8,5 + 0,8 ∗ 39 = 39,7

Portanto, a razão entre o maior e o menor valor de 𝑇𝐸 é:

39,7
𝑅= ≈ 1,57
25,3

Gabarito “a”.

(EPCAr 1999 – 2º ano)

Seja 𝒇: ℝ → ℝ uma função injetora definida por 𝒚 = 𝒇(𝒙). Tem-se que 𝒇(𝟎) = −𝟓, 𝒇(𝟏) = 𝟎 e
𝒇(𝟑) = 𝟔. Sabendo-se que 𝒇(𝒇(𝒂 − 𝟐)) = −𝟓, então 𝒇(𝒂) é igual a:
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a) zero

b) -5

c) 3

d) 6

Comentários

Como a função é injetora sempre garantimos que:

𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑦 ) ⇿ 𝑥 = 𝑦

Portanto, se:

𝑓(𝑓(𝑎 − 2)) = −5 = 𝑓(0) ⇨ 𝑓(𝑎 − 2) = 0

Novamente se:

𝑓(𝑎 − 2) = 0 = 𝑓(1) ⇨ 𝑎 − 2 = 1 ⇨ 𝑎 = 3

Logo,

𝑓(𝑎) = 𝑓(3) = 6

Gabarito “d”.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 165


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𝟏 𝟏
Sejam o número real a tal que 𝟎 < 𝒂 < 𝟏 e a função 𝒇(𝒙) = (𝒙 − 𝒂)−𝟏 − (𝒙 − 𝒂𝟐 )−𝟑 + (𝒙 − 𝒂𝟑 )−𝟐 .
O domínio máximo da função f é:

a) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 > 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

b) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 ≥ 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

c) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 ≥ 𝒂𝟑 e 𝒙 ≠ 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

d) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 > 𝒂𝟑 e 𝒙 ≠ 𝒂𝟐 e 𝒙 ≠ 𝒂}

e) {𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒙 > 𝒂}

Comentários

Vamos expandir a função 𝑓:

1 1 1
𝑓(𝑥) = −3 +
𝑥 − 𝑎 √𝑥 − 𝑎2 √𝑥 − 𝑎3

Para que a função esteja definida nos reais, devemos ter:


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𝑥 − 𝑎2 ≠ 0 ⇨ 𝑥 ≠ 𝑎2
{ 𝑥−𝑎 ≠0⇨𝑥 ≠0
𝑥 − 𝑎3 > 0 ⇨ 𝑥 > 𝑎3
Portanto, o domínio da função é:

{𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 𝑎3 𝑒 𝑥 ≠ 𝑎2 𝑒 𝑥 ≠ 0}

Gabarito “d”.

(EPCAR 1984)

Seja f uma função que associa a cada número PAR a sua metade e a cada número ÍMPAR, o seu
dobro. Sobre essa função f será falso afirmar que:
a) 𝒇(𝒇(𝟏𝟐)) = 𝟑

b) 𝒇(𝒇(𝟑)) = 𝒇(𝟔)

c) 𝒇(𝒇(𝟓)) = 𝟓

d) 𝒇(𝟏𝟎) − 𝒇(𝟓) = 𝟎

e) existem n ímpar e m par para os quais 𝒇(𝒏) = 𝒇(𝒎).

Comentários

a) Verdadeiro

AULA 00 – MATEMÁTICA I 166


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Como 12 é par:

12 6
𝑓(12) = = 6 ⇨ 𝑓(𝑓(12)) = 𝑓(6) = ⇨ 𝑓(𝑓(12)) = 3
2 2
b) Verdadeiro

Como 3 é impar:

𝑓(3) = 2 ∗ 3 = 6 ⇨ 𝑓(𝑓(3)) = 𝑓(6)

c) Verdadeiro

Como 5 é impar:

10
𝑓(5) = 2 ∗ 5 = 10 ⇨ 𝑓(𝑓(5)) = 𝑓(10) = ⇨ 𝑓(𝑓(5)) = 5
2
d) Falso

Como 10 é par e 5 é impar temos:

10
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𝑓(10) = = 5; 𝑓(5) = 2 ∗ 5 = 10
2
Portanto, temos que:

𝑓(10) − 𝑓(5) = 5 − 10 ⇨ 𝑓(10) − 𝑓(5) = −5

e) Verdadeiro

Observe que se tivermos um n ímpar e um m par, teremos:


𝑚
𝑓(𝑛) = 2𝑛; 𝑓(𝑚) =
2
Se m=4n, teremos:

4𝑛
𝑓(𝑚) = = 2𝑛 = 𝑓(𝑛)
2
Portanto, existem m e n satisfazendo essas condições.

Gabarito “d”.

(EPCAR 2000)

Qual dos gráficos NÃO representa uma função?

AULA 00 – MATEMÁTICA I 167


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a) b) c) d)

Comentários

Para que uma função esteja definida, cada x do domínio deve ter como imagem apenas um
elemento do contradomínio. Observe que no gráfico representado no item c, cada x do domínio
tem como imagem mais de um elemento do contradomínio e, portanto, não representa uma
função.

Obs.: Note que isso só vale porque estamos considerando a função de 𝒙 → 𝒚.

Gabarito “c”.

(EPCAR 2002)
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Dados os conjuntos 𝑨 = {−𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐} e 𝑩 = {𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} assinale dentre as relações seguintes, a


alternativa que representa uma função de 𝑨 em 𝑩.

a) {(−𝟏, 𝟎); (𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟐); (𝟏, 𝟑); (𝟐, 𝟒)}

b) {(−𝟏, 𝟏); (𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟎); (𝟏, 𝟐)}

c) {(𝟎, 𝟏); (𝟏, 𝟎); (𝟐, 𝟏); (𝟐, 𝟒)}

d) {(−𝟏, 𝟏); (𝟎, 𝟎); (𝟏, 𝟏); (𝟐, 𝟒)}

Comentários

Se queremos uma função de A em B, cada elemento de A deve ter como imagem apenas um
elemento de B, o que nos leva a eliminar os itens a, b e c, pois em a, o elemento 1 do conjunto A
tem como imagem 2 e 3, em ‘b’ o elemento 1 tem como imagem 0 e 2 e em ‘c’ o elemento 2 tem
como imagem os elementos 2 e 4, descaracterizando uma função.

Portanto, apenas no item ‘d’ temos uma função de A em B possível.

Gabarito “d”.

(EPCAR 2000)
Observe o gráfico da função real 𝒈 e assinale a alternativa verdadeira.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 168


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a) 𝒈(𝒂) = 𝒅

b) Suas raízes são os reais b e c.

c) Seu conjunto imagem é 𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ ℝ ∣ 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝒃}.

d) Seu domínio é o conjunto 𝑫 = { 𝒙 ∈ ℝ ∣ 𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒄 }

Comentários

a) Falso

Observe que no gráfico, a função não está definida para 𝑥 = 𝑎, então, não podemos garantir que
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𝑔(𝑎) = 𝑑

b) Falso

Não é representado no gráfico o valor de g(b), portanto, não podemos garantir que b é raiz da
função.

c) Verdadeiro

Observe que independente do valor de x, a imagem se mantem entre b e 0, portanto, temos:

𝐼𝑚 = {𝑦 ∈ ℝ ∣ 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑏}

d) Falso

Como visto no item ‘a’, a função não está definida para 𝑥 = 𝑎, portanto x não pertence ao
domínio, o que nos leva a concluir que:

𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ ∣ 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑐}

Gabarito “c”.

(CMRJ 2000)

Cada figura abaixo, mostra uma relação binária de 𝑨 = {𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒} em 𝑩 = {𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟖}.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 169


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Neste caso, podemos afirmar que:

a) (I), (II) e (III) são funções de A em B.

b) (I), (II) e (III) não são funções de A em B.

c) Somente (III) é uma função de A em B.

d) Somente (II) não é uma função de A em B.

e) Somente (I) não é uma função de A em B.

Comentários
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Para que uma função exista, todos os elementos do domínio devem ter uma, e somente uma,
imagem no contradomínio.

Daí, concluímos que I e II não representam funções de A em B, pois em I, o elemento 2 não possui
imagem e em II há um elemento com mais de uma imagem em B. Portanto, o único caso que
representa uma função é o III.

Gabarito “c”.

(CMRJ 2003)
(𝟐𝒙𝟐 −𝟕𝒙+𝟔)∗(𝟐𝒙𝟐 −𝟕𝒙+𝟓)
Seja D o domínio da função: 𝒇(𝒙) = √ . O complementar de D em relação a ℝ,
𝒙𝟐 −𝟓𝒙−𝟔
onde ℝ é o conjunto dos números reais, é:
𝟑
a) ] − ∞, −𝟏 [∪ [𝟏, 𝟐] ∪] 𝟔, +∞[
𝟓
b) ] − ∞, 𝟏[∪ [𝟐 , +∞[
𝟑 𝟓
c) [−𝟏, 𝟏[∪] 𝟐 , 𝟐[∪] 𝟐 , 𝟔]
𝟑
d) ] − ∞, 𝟐] ∪ [𝟐, +∞[
𝟑 𝟓
e) ] − 𝟏, 𝟐 [∪]𝟐, 𝟐] ∪ [𝟔, +∞[

Comentários

Se expandirmos a função, temos:

AULA 00 – MATEMÁTICA I 170


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(2𝑥 2 − 7𝑥 + 6) ∗ (2𝑥 2 − 7𝑥 + 5)
𝑓(𝑥) = √ ⇨
𝑥 2 − 5𝑥 − 6

[(𝑥 − 2)(2𝑥 − 3)] ∗ [(𝑥 − 1)(2𝑥 − 5)]


⇨ 𝑓(𝑥) = √
(𝑥 + 1)(𝑥 − 6)

Fazendo a análise do sinal, temos:


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Portanto, teremos:

[(𝑥 − 2)(2𝑥 − 3)] ∗ [(𝑥 − 1)(2𝑥 − 5)]


> 0 𝑝𝑎𝑟𝑎:
(𝑥 + 1)(𝑥 − 6)

3 5
𝑥 < −1 𝑜𝑢 1 ≤ 𝑥 ≤ 𝑜𝑢 2 ≤ 𝑥 ≤ 𝑜𝑢 𝑥 > 6
2 2
Portanto, o domínio da função é:

3 5
] − ∞, −1[∪ [1, ] ∪ [2, ] ∪ [6, +∞[
2 2
Logo, o complementar do domínio é:

3 5
[−1,1[∪] , 2[∪] , 6[
2 2
Gabarito “c”.

(CMRJ 2004)
𝟏, se x é racional
Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ, tal que: 𝒇(𝒙) = { .
−𝟏, se x é irracional
𝟏
O valor de 𝒇 (𝟐) + 𝒇(𝝅) + 𝒇(𝟐, 𝟏𝟑𝟏𝟑 … ) − 𝒇(√𝟐) + 𝒇(𝟑, 𝟏𝟒) é:

a) 0

b) 1

AULA 00 – MATEMÁTICA I 171


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c) 2

d) 3

e) 4

Comentários

Observe que:

211
2,1313 … =
99
1 211
Portanto, temos que 2, e 3,14 são racionais. Portanto, temos que:
99

1 211
𝑓 ( ) = 1; 𝑓 ( ) = 1; 𝑓(3,14) = 1
2 99

Além disso, como 𝜋 𝑒 √2 são irracionais, temos:

𝑓(𝜋) = −1; 𝑓(√2) = −1


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Nossa expressão, então, é:

1
𝑓 ( ) + 𝑓(𝜋) + 𝑓(2,1313 … ) − 𝑓(√2) + 𝑓(3,14) = 1 − 1 + 1 − (−1) + 1 =
2
=3

Gabarito “d”.

AULA 00 – MATEMÁTICA I 172


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18 – Referências Bibliográficas
[1] GIOVANNI, José Ruy, BONJORNO, José Roberto e GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática
Fundamental: Uma Nova Abordagem. Volume único. São Paulo: FTD, 2013.
[2] IEZZI, Gelson, ET AL. Fundamentos de Matemática Elementar. Volumes de 1 a 7 e de 9 a 11,
Atual Editora, São Paulo, 2006.
[3] DANTE, Luiz Roberto. Projeto VOAZ Matemática. Vol. Único, 1ª, 2ª e 3ª Parte. 4ª edição. São
Paulo: Ática, 2015 (Coleção Projeto VOAZ).

19 – Considerações Finais

É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!

Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!

Mantenham a pegada, a sua aprovação está mais perto que imagina!


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Qualquer crítica, sugestão ou elogio, só mandar mensagem no fórum!

Siga minhas redes sociais!

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Vamos que vamos! Fé na missão!

AULA 00 – MATEMÁTICA I 173


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