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1.a Série
Ensino Médio
Manual do Professor
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autor COAUTORA PEDAGÓGICA
Angel Panadés Rubió Luciana Maria Tenuta de Freitas
Professor de Matemática Professora de cursos de formação
da rede particular de ensino. de professores de Matemática.
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Licenciado em Matemática, pela UFMG. Licenciada e Bacharel em
Matemática, pela UFMG.
Mestre em Ensino de
Matemática, pela PUC Minas.
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SUMÁRIO
Apresentação da Coleção............................................................................... 3
Distribuição dos conteúdos do segmento............................................................11
Apresentação do livro da 1.ª série do Ensino Médio...............................................15
Seções do livro..........................................................................................16
Competências e habilidades..........................................................................19
Distribuição anual dos conteúdos da série e planejamento semestral.........................20
ÁLGEBRA DAS FUNÇÕES
Capítulo 1 – A linguagem dos números e dos conjuntos.............................................22
Sequência didática .....................................................................................22
Orientações didático-metodológicas.................................................................23
Comentários das questões.............................................................................24
Capítulo 2 – A linguagem das funções e dos gráficos..............................................33
Sequência didática.....................................................................................33
Orientações didático-metodológicas.................................................................35
Comentários das questões.............................................................................36
Capítulo 3 – Funções algébricas elementares......................................................42
Sequência didática.....................................................................................42
Orientações didático-metodológicas.................................................................43
Comentários das questões.............................................................................45
Capítulo 4 – Exponencial e logaritmo...............................................................52
Sequência didática.....................................................................................52
Orientações didático-metodológicas.................................................................54
Comentários das questões.............................................................................55
Texto complementar...................................................................................78
Referências..............................................................................................80
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APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO
A proposta da Coleção de Matemática para o Ensino Médio leva em conta as orientações constantes nos seguintes
documentos básicos:
• Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB, publicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (INEP).
• Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), publicadas pela Secretaria de Educação Básica
do MEC (SEB/MEC).
PRESSUPOSTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A velocidade cada vez maior com que ocorrem a evolução tecnológica e a produção do conhecimento, bem como
a facilidade crescente de acesso a novos conhecimentos e tecnologias são fatos marcantes do nosso tempo. Eles devem
ser levados em conta em todo o processo educativo e, em particular, no ensino de Matemática.
A contribuição da Matemática
Dentro desse enfoque, a Matemática ocupa um lugar importante. Ela desempenha, ao mesmo tempo, os
seguintes papéis:
• instrumental, como ferramenta para ampliação e formalização do conhecimento em geral;
• funcional, em suas aplicações práticas em situações do dia a dia;
• formativo, no desenvolvimento das competências essenciais, tais como: abstrair, deduzir, refletir, interpretar,
confrontar, fazer analogias, inferir, intuir, analisar, sintetizar, extrapolar e projetar.
• a ênfase passa a ser maior nas ideias, nos porquês, na análise qualitativa, e menor na utilização de simbolismos,
regras, fórmulas ou esquemas;
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• as atividades são mais centradas no “pensar”, e a automatização de algoritmos e regras práticas do tipo “é assim
que se faz” passam a ser meras ferramentas utilizadas em determinadas situações;
• perde o sentido a preocupação de “esgotar o conteúdo da série” a qualquer custo;
• passa a ser menos importante o resultado de um problema do que o processo intelectual que conduz à
sua solução;
• a repetição e a imitação cedem lugar ao incentivo à criatividade, à curiosidade, à iniciativa e à exploração do
pensamento matemático.
A contextualização do conteúdo
No processo educativo, o nível de aprendizagem é tanto maior quanto maior for, para o aluno, o significado dos
conteúdos trabalhados. Foi-se o tempo em que a matemática era tratada simplesmente como a ciência da formalização
das estruturas, da teorização, da sistematização, do raciocínio lógico formal. Sem desconsiderar esses atributos, é
essencial que o desenvolvimento da teoria matemática parta, sempre que possível, de situações vivenciadas pelo aluno,
de suas experiências, expectativas e questionamentos.
É necessário que a percepção intuitiva preceda a conceituação formal e a representação simbólica. Por isso,
sempre que possível, a teoria é apresentada com base em situações que levem o aluno a analisar, experimentar,
investigar e, apoiado em suas próprias observações, estabelecer generalizações.
Num mundo que valoriza cada vez mais o caráter holístico do conhecimento, é preciso também trabalhar os
conteúdos de Matemática interligados com outras disciplinas. Com isso, à medida que estabelece relações, o aluno
atribui significado ao conteúdo matemático.
Além disso, não se pode desvincular o conteúdo de sua construção histórica. A produção do conhecimento está
relacionada à evolução histórica do homem nos aspectos políticos, sociais e econômicos. É preciso que o aluno perceba
a dimensão humana da matemática, e se sinta motivado a criar novas alternativas e estratégias para a resolução de
problemas pertinentes a seu tempo e espaço.
Empreendedorismo e ética
De acordo com Drucker (1985), um dos grandes pensadores modernos na área de Administração, “empreender
é uma ação de criar algo novo, diferente, que provoque mudança ou transformação de valores”. O mesmo pensador
afirma, ainda: “O caráter e a integridade, por si só, nada realizam. Mas sua ausência aniquila tudo o mais”.
Cada vez mais a humanidade requer indivíduos empreendedores e que adotem procedimentos éticos em sua
M relação consigo mesmos, com os outros e com o mundo.
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Por isso, propomos que o desenvolvimento de espírito empreendedor e de atitudes éticas sejam a tônica do
trabalho em sala de aula. Assim, destacamos a necessidade de ênfase em atividades que possibilitem ao aluno o
desenvolvimento de:
• PROCEDIMENTOS que concretizem os saberes teóricos, por meio de sua utilização para compreender e explicar
fatos, fenômenos e situações, resolver problemas reais, inovar e empreender;
• ATITUDES éticas, que explicitem o compromisso com a defesa da vida, o respeito à dignidade humana, a
participação e a corresponsabilidade na transformação social.
O indivíduo empreendedor tem iniciativa e curiosidade, assume riscos com responsabilidade, estabelece metas,
compromete-se com elas, é persistente, tenta fazer sempre o melhor e usa seus erros e tropeços como motivação para
o crescimento.
O indivíduo ético preserva uma atitude de respeito em relação a si mesmo, ao outro e à vida, reconhece e aceita
as limitações pessoais, convive com as diferenças, respeita valores e crenças, sente-se responsável e participante como
ser social.
É possível ensinar alguém a ser empreendedor ou a ser ético? O segredo está na forma de tratamento dos
conteúdos e de condução das atividades de aprendizagem. É preciso que o professor crie um ambiente favorável para
que o aluno desenvolva aquelas características, inerentes ao indivíduo empreendedor e ético. Para isso, devem-se
enfatizar atividades que envolvam
• a identificação, a formulação e a resolução de problemas, com base no diagnóstico de situações;
• a tomada de decisões, definindo-se o que é relevante e quais são as estratégias mais adequadas no enfrentamento
de um problema concreto;
• a autodireção, nas iniciativas de realizar tarefas de investigação;
• a imaginação, na escolha criativa de recursos, métodos e explicações alternativas a questões investigadas;
• a integração e a síntese de ideias, experiências e informações de diferentes fontes e áreas de conhecimento;
• o trabalho cooperativo ou em grupo, abrangendo distribuição de tarefas, avaliação crítica do trabalho de cada
um, como indivíduo e como parte do grupo;
• a comunicação interpessoal, confrontando as próprias ideias com as de outros, por meio da escrita e de outras
formas de representação.
Mais adiante, neste manual, você encontrará algumas considerações sobre os vários tipos de atividades propostas
em nossa Coleção, bem como sugestões de metodologias a serem desenvolvidas no dia a dia do trabalho escolar. Você
vai identificar, então, que tanto as atividades quanto as metodologias sugeridas levam em conta os pressupostos acima
enumerados.
A contextualização e a interdisciplinaridade
Na introdução dos vários tópicos, procuramos problematizar sempre com base em situações reais, ligadas de
alguma forma ao dia a dia do aluno ou a questões que lhe digam respeito.
Buscamos associar os conteúdos às suas aplicações práticas e dar a ele, dentro do possível, um enfoque
multidisciplinar. Nesse aspecto, trabalhamos com muitas situações ligadas a conteúdos específicos de Física, Química,
Biologia e Geografia, por exemplo.
Procuramos ainda abordar, tanto no texto como em algumas atividades propostas, aspectos históricos ligados
ao conteúdo. O enfoque histórico torna o conteúdo mais dinâmico e mostra a contribuição da Matemática no processo
evolutivo do homem e da Ciência.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Aula expositiva
A aula expositiva é ainda muito utilizada no dia a dia da sala de aula. Por isso, é preciso buscar, em seus aspectos
positivos, a melhor forma de conduzi-la. Nesse enfoque, seguem algumas considerações.
• A aula expositiva favorece a integração constante entre professor e aluno. Adotando uma atitude dialógica, o
professor poderá torná-la altamente produtiva.
• Cabe ao professor incentivar os alunos a elaborar e propor perguntas e questionamentos, valorizando as colocações
que fizerem. Esses momentos podem se constituir, inclusive, em ricas oportunidades para levantamento de
conhecimentos prévios.
• É importante mesclar a exposição teórica participativa com atividades em que o aluno trabalhe de forma mais
ativa, individual ou coletivamente. A postura do professor é fundamental nesse processo, como aquele que
levanta questões e incentiva o debate, propiciando os avanços.
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Apresentação
Estudo individual ou em grupo
O desenvolvimento da autonomia de aprendizagem é, conforme já salientamos, um objetivo permanente a ser
perseguido. O mundo de hoje requer indivíduos independentes, criativos e pesquisadores, que saibam como buscar o
conhecimento e as informações.
O livro-texto pode ser de grande valia nessa tarefa. Sugerimos que se alternem momentos de estudo individual e
de estudo em grupo. As duas modalidades podem ocorrer numa mesma atividade. Veja um exemplo de como isso poderia
ser feito.
• Escolha um tópico do conteúdo que você considere adequado para a atividade.
• Elabore um roteiro de estudo, com as orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho individual.
• Inclua orientações metodológicas do tipo “destaque as partes mais importantes do texto”, “sintetize as ideias
centrais”, “anote as dúvidas ou desacordos com o texto” e “levante questões”.
• Peça ao aluno que elabore um pequeno texto, explicitando, com palavras próprias, a síntese do conteúdo
estudado.
• Forme pequenos grupos (sugerimos de três alunos) e peça que discutam, com base nos textos elaborados
individualmente, as ideias centrais do conteúdo trabalhado.
• Proponha uma discussão em classe sobre o tema, solicitando a participação de todos na síntese das ideias.
Trabalho em grupo
A compreensão do indivíduo como um ser social é um aspecto fundamental na formação do aluno. É importante
que ele perceba, na prática, a riqueza e a consistência dos resultados do trabalho cooperativo.
Em vista disso, cabe ao professor criar momentos de trabalho em grupo, principalmente na sala de aula.
Apresentamos, a seguir, algumas sugestões.
• Faça um revezamento dos grupos, pelo menos de uma etapa letiva para a outra.
• Defina um monitor para cada grupo, num sistema de revezamento. Além de propiciar uma oportunidade de
crescimento, a atuação de um monitor pode liberar você para o atendimento a alunos que apresentem dificuldades
específicas.
• Estabeleça, com a ajuda dos alunos, as regras básicas para que a produtividade seja maior: clarear os objetivos,
definir as responsabilidades, estabelecer os prazos e formas de desenvolvimento do trabalho, etc.
• Proponha que cada grupo faça uma autoavaliação, analisando o empenho e a participação de cada um, a
produtividade do grupo, a eficácia na consecução dos objetivos propostos, os ganhos do grupo e de cada um de
seus componentes.
• Peça que cada grupo compartilhe com os demais os resultados de seu trabalho e avaliação. A diversidade das
experiências grupais vivenciadas é de grande riqueza.
Passos da metodologia de
Perguntas
resolução de problemas
• O que eu tenho?
1 - Clarear os dados e o objetivo • O que eu quero?
• Qual é a incógnita?
• Que relações existem entre os dados e o objetivo?
• O que a incógnita tem a ver com os dados?
• Em que e de que forma os dados vão impactar meu obje-
2 - Relacionar os dados com o objetivo
tivo?
• Que fórmulas e relações conheço que relacionem dados
e objetivo? M
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• Como devo começar?
• O que devo fazer primeiro?
3 - Definir um plano de ação
• Qual deve ser o próximo passo?
• Isso vai me levar a algum resultado importante?
• O plano está consistente?
4 - Executar o plano • Conduz de fato ao meu objetivo?
• Será preciso redirecionar o plano?
• A solução obtida faz sentido?
• Está no domínio da incógnita?
5 - Discutir a solução obtida • É possível testar a solução?
• Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado a outros
problemas correlatos?
Criação de problemas
Uma atividade muito rica consiste em levar o aluno a formular problemas, apoiado em uma situação proposta.
Esse tipo de atividade aparece na seção Criando do livro-texto.
A criação pode ser individual ou em grupo. Posteriormente, há um compartilhamento dos problemas com outro
colega ou grupo, de forma que cada um resolve e critica os do outro. Normalmente, obtêm-se resultados surpreendentes
em termos de envolvimento e criatividade.
No final da atividade, os problemas mais criativos podem ser apresentados para toda a classe, para discussão.
Prova em duplas
Propicia o debate, o confronto de ideias e o desenvolvimento das capacidades de argumentar e de ouvir o colega.
Além disso, favorece a valorização e o aprendizado do trabalho cooperativo.
Atividade de investigação
Propicia a construção de conceitos matemáticos, com base na experimentação, na investigação e na pesquisa,
bem como o desenvolvimento da capacidade de conjeturar, argumentar, estabelecer leis gerais e sintetizar. A atividade
pode ser individual, mas é muito mais rica quando desenvolvida em grupo, uma vez que enseja o confronto e a troca
de ideias.
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DISTRIBUIÇÃO DOS
CONTEÚDOS DO SEGMENTO
1.ª Série do Ensino Médio ― Livro 1
Álgebra das funções
• Conjuntos numéricos
• Reta real
Capítulo 1 A linguagem dos números e dos • Intervalos reais
conjuntos • Operações com conjuntos e intervalos reais
• Contando os elementos de um conjunto
• Porcentagem
• O conceito de função
• Componentes de uma função
• Funções reais
Capítulo 2 A linguagem das funções e dos
• Análise do comportamento de uma função
gráficos • Composta de funções
• Uma função gerando outras funções
• Inversa de uma função bijetora
• Função linear: a proporcionalidade direta
• Função recíproca: a proporcionalidade inversa
• Estudo da função afim
Capítulo 3 Funções algébricas elementares • Juros simples
• Estudo da função quadrática
• Estudo da função modular
• Operação potenciação
• Função exponencial
• Juros compostos
• Crescimento e decrescimento exponencial
• Logaritmo
Capítulo 4 Exponencial e logaritmo • Sistemas de logaritmos
• Propriedades operatórias dos logaritmos
• Funções logarítmicas
• Os logaritmos em problemas de crescimento e
decrescimento
Álgebra das equações e das inequações ― Parte 1
• Funções e equações algébricas em ℝ
• Primeiras propriedades da igualdade em ℝ
• Equações e gráficos
• Equações de 1.º grau
Capítulo 1 Estudo geral das equações
• Equações de 2.º grau
algébricas em ℝ • Equações redutíveis a 1.º e 2.º graus
• Equações modulares
• Equações exponenciais
• Equações logarítmicas
1.ª Série do Ensino Médio ― Livro 2
Álgebra das equações e das inequações ― Parte 2
• Desigualdades e inequações em ℝ
• Inequações e gráficos
• Inequações de 1.º grau
Capítulo 1 Estudo geral das inequações • Inequações de 2.º grau
algébricas em ℝ • Inequações exponenciais
• Inequações logarítmicas
• Inequações-produto e inequações-quociente
• Inequações modulares
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Trigonometria
• Ângulos e arcos na circunferência
• Ciclo trigonométrico
Capítulo 1 Introdução à trigonometria na
• Seno e cosseno no ciclo trigonométrico
circunferência • Redução ao 1.º quadrante
• Resolução de triângulos
• Funções periódicas
• Estudo gráfico da função seno
Capítulo 2 Estudo geral das funções • Estudo gráfico da função cosseno
trigonométricas • Funções compostas com seno e cosseno
• Outras funções trigonométricas
• Funções trigonométricas inversas
• Identidades e equações trigonométricas
• Identidades trigonométricas elementares
• Equações trigonométricas elementares
• Inequações trigonométricas elementares
Capítulo 3 Identidades, equações e
• Método geral para resolução de equações trigono-
inequações trigonométricas métricas
• Adição e subtração de arcos
• Arco duplo
• Transformação em produto
2.ª Série do Ensino Médio ― Livro 1
Álgebra das progressões e das matrizes
• Sequência ou sucessão numérica
• Progressões
Capítulo 1 Progressões aritméticas e • Termo geral da P.A. e da P.G.
geométricas • Soma dos n primeiros termos de uma P.A.
• Soma dos n primeiros termos de uma P.G.
• Somas convergentes numa P.G. infinita
• O conceito de matriz
• Tipos especiais de matrizes
• Igualdade de matrizes
• Transposta de uma matriz
• Operações elementares com matrizes
Capítulo 2 Matrizes e determinantes • Multiplicação de matrizes
• Determinante de uma matriz quadrada
• Propriedades dos determinantes
• Regra de Cramer na resolução de sistemas
• Inversa de uma matriz quadrada
• Equação linear
• Sistema linear
• Classificação dos sistemas lineares
Capítulo 3 Sistemas lineares • Sistema linear escalonado
• Sistemas equivalentes
• Escalonamento de um sistema
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Contagem e probabilidade
• Princípios de contagem
• Agrupamentos ordenados ou não ordenados
• Permutações simples
• Arranjos simples
• Combinações simples
Capítulo 1 Cálculo combinatório • Distinção entre os tipos de agrupamentos
• Fatorial de um número natural
• Permutações com elementos repetidos
• Números combinatórios e triângulo de Pascal
• Binômio de Newton
• Experimento aleatório
• Espaço amostral e evento
• Probabilidade de um evento
Capítulo 2 Noções de probabilidade • Probabilidade condicional
• Probabilidade da união de dois eventos
• Probabilidade de eventos sucessivos
Partimos do pressuposto de que o aluno deve trazer, do Ensino Fundamental, as noções báscas de cálculo numérico
e algébrico, além de dominar as principais relações envolvendo as figuras planas.
No primeiro capítulo, retomamos os conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e reais), de forma
que o aluno tenha uma visão global e comparativa entre as várias categorias numéricas, com ênfase especial nos
números e intervalos reais e sua representação na reta real. As operações com números e intervalos são tratadas
como preparação para o estudo posterior das inequações algébricas. O cálculo percentual, assunto já trabalhado em
séries anteriores, é explorado também, agora, com enfoque mais aprofundado, de acordo com o nível de maturidade
do aluno.
No segundo capítulo, estudamos as funções de forma geral, envolvendo os conceitos de domínio, imagem, estudo
gráfico do comportamento das funções, função composta e inversa.
No terceiro capítulo, tratamos das funções algébricas elementares, com destaque para as funções polinomiais
de 1.º e 2.º graus e seu estudo gráfico. Aproveitando o estudo da proporcionalidade direta, associado à função linear,
retomamos os problemas relativos a operações de juros simples.
Iniciamos o quarto capítulo explorando a operação potenciação e suas propriedades, num enfoque revisional, mas
permitindo ao aluno estabelecer novas relações nessa operação, o que contribuirá para o trabalho com exponenciais e
logaritmos. Em seguida, estudamos as funções exponenciais e logarítmicas, analisando seus gráficos e propriedades, bem
como suas inúmeras aplicações práticas, incluindo juros compostos.
No capítulo único da parte 1, damos um tratamento geral à resolução de equações algébricas, exponenciais
e logarítmicas, incluindo sua análise gráfica. Inicialmente, retomamos a resolução de equações algébricas, sistemas
simples e problemas de 1.º e 2.º graus, agora com maior nível de profundidade, utilizando, inclusive, os recursos da
fatoração e artifícios algébricos, como a mudança de variável. Ao final, fazemos o estudo das equações exponenciais e
logarítmicas, utilizando os recursos gerais de resolução de equações.
No capítulo único da parte 2, que se encontra no livro 2, enfocamos inicialmente a resolução de todos os tipos
de inequações algébricas, incluindo sua análise gráfica. Depois, estudamos a resolução das inequações exponenciais e
logarítmicas.
A terceira unidade trabalha com a Trigonometria na circunferência. Quando necessário, relacionamos os conceitos
novos com as definições das razões trigonométricas no triângulo retângulo.
No primeiro capítulo, introduzimos o ciclo trigonométrico e o cálculo das funções trigonométricas, incluindo
redução ao 1.º quadrante e arcos de mais de uma volta. Tratamos, também, da resolução de triângulos, principalmente
os não retângulos, por meio da aplicação das leis dos senos e dos cossenos.
No segundo capítulo, fazemos um estudo gráfico completo das funções trigonométricas elementares, bem como
das funções compostas de funções trigonométricas com funções polinomiais de 1.º grau.
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SEÇÕES DO LIVRO
Para atender aos pressupostos didático-pedagógicos explicitados na introdução deste manual, o texto básico dos
livros de Matemática do Ensino Médio é formado por diversas seções, recorrentes em todos os capítulos. Cada uma delas
possui objetivos didático-pedagógicos bem definidos e integrados. Para cada uma das seções, apresentamos, a seguir,
• uma breve descrição;
• sua frequência e localização dentro de cada capítulo;
• uma síntese dos objetivos educacionais pretendidos;
• algumas sugestões de como trabalhar a seção em sala de aula.
Introdução
Descrição: Inicialmente, propõe uma situação-problema. Em seguida, apresenta os temas a serem trabalhados
no capítulo, abordando seus aspectos históricos, bem como sua importância e suas aplicações no âmbito da Matemática
e das Ciências em geral.
Localização / frequência: Aparece na página introdutória do capítulo. Em determinado ponto do capítulo, mais
à frente, a situação-problema é retomada e trabalhada, com base nas habilidades e competências desenvolvidas.
Objetivos: Despertar a curiosidade e a motivação; associar o conteúdo às suas aplicações práticas; perceber o
conhecimento como um elemento dinâmico, com base na sua evolução histórica e de suas correlações com a própria
Matemática e com as outras ciências.
Orientações gerais para o professor: Explore a situação-problema apresentada e os aspectos históricos abordados.
Dê ao aluno a oportunidade de se manifestar e explicitar seus conhecimentos prévios sobre o assunto, tomando-os como
gancho para a motivação e o ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho.
Refletindo
Descrição: Mantém um diálogo contínuo com o aluno, por meio de perguntas e questionamentos que problematizam
o conteúdo trabalhado.
Localização / frequência: Surge a todo momento, permeando o texto, sempre que o conteúdo sugere algo
polêmico ou interessante que possa motivar uma reflexão.
Objetivos: Levar o aluno a refletir criticamente sobre o conteúdo; interagir com o texto didático; elaborar
pequenos textos matemáticos; expressar-se verbalmente na linguagem matemática; desenvolver o processo de
argumentação matemática; estabelecer relações envolvendo os conceitos trabalhados.
Orientações gerais para o professor: Separe alguns momentos de sua aula para explorar as reflexões sugeridas
nesta seção. Os alunos podem se expressar verbalmente, com seu apoio e sua orientação. Podem, também, expressar-se
por escrito, produzindo pequenos textos, individualmente ou em duplas. Cabe a você, professor, criar momentos de
discussão coletiva em que os alunos possam expressar suas ideias para a turma, comparando suas produções e validando
suas conclusões.
É natural que, no início, os alunos se sintam inibidos e demonstrem dificuldades em se expressar utilizando a
linguagem matemática. Com o tempo, no entanto, certamente você observará uma grande evolução e se surpreenderá.
Enfatize sempre a força da argumentação matemática, como ferramenta de reflexão e de validação. Crie estratégias de
observação e registro, que propiciem o acompanhamento da evolução de cada aluno e da turma como um todo.
Investigando
Descrição: Propõe problemas abertos, que levam à construção de conceitos matemáticos novos para os alunos,
com base na experimentação, na investigação ou na pesquisa.
Localização / frequência: Aparece de uma a três vezes em cada capítulo, entremeando o texto.
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Objetivos: Desenvolver processos matemáticos, tais como intuição, argumentação, comunicação, generalização
e demonstração; valorizar a busca constante da informação e do conhecimento; utilizar os diversos recursos tecnológicos
(livros, calculadora, Internet) como fonte de pesquisa e de investigação; elaborar conjecturas e estabelecer leis
gerais com base na investigação; comunicar, oralmente ou por escrito, as estratégias utilizadas e as conclusões e
leis gerais inferidas.
Orientações gerais para o professor: Em cada capítulo, desenvolva pelo menos uma atividade investigativa. No
processo, oriente seus alunos sobre as várias fases da investigação: anotar regularidades, fazer conjecturas, formular
hipóteses e testá-las, para a posterior formalização das conclusões, baseando-se na argumentação matemática. Em certos
casos, o uso da calculadora pode ser de grande valia, tanto na percepção de regularidades numéricas, quanto na formulação
de hipóteses e verificação de resultados. A utilização da calculadora ajuda a priorizar o raciocínio qualitativo, reduzindo
o tempo e a energia gastos com operações repetitivas, e dando mais tempo para processos mentais mais complexos. Nas
atividades de pesquisa sobre personagens históricos e situações reais, incentive o uso sistemático da Internet. No final da
atividade, o aluno ou grupo deve sintetizar suas conclusões, verbalmente ou por escrito. São válidas, no caso, as mesmas
observações colocadas nas orientações para a seção Refletindo.
Criando
Num mundo em que a informação pode ser acessada num simples toque digital, mais importante que saber as
respostas certas é saber formular as perguntas adequadas.
Descrição: Propõe ao aluno a criação de questões, em geral envolvendo o conteúdo trabalhado, com base em
uma situação proposta, em artigos ou reportagens encontrados na mídia (Internet, TV, rádio, etc.).
Localização / frequência: Aparece de uma a três vezes em cada capítulo, entremeando o texto.
Objetivos: Elaborar questões baseando-se em situações reais; desenvolver a criatividade e o espírito
crítico; desenvolver a habilidade de relacionar dados numa situação concreta; expressar-se de forma adequada na
linguagem matemática.
Orientações gerais para o professor: Em cada capítulo, desenvolva pelo menos uma das atividades de criação
propostas. A criação de problemas pode ser feita individualmente ou em pequenos grupos. Posteriormente, sugerimos
que cada aluno ou grupo compartilhe, com outro colega ou grupo, os problemas criados. Cada grupo resolve e faz uma
análise crítica dos problemas criados pelo outro grupo. Essa análise deve contemplar, necessariamente, a adequação
do texto matemático. Nas primeiras atividades de criação, as dificuldades são naturais. Com o tempo, no entanto, você
perceberá resultados cada vez mais surpreendentes em termos de envolvimento e criatividade. Promova situações em
que os alunos possam eleger os problemas mais criativos, apresentando e discutindo soluções para os mesmos.
Descrição: Propõe questões de raciocínio lógico, numérico e espacial, sem utilização da lógica formal. Algumas
vezes, essas questões têm relação direta com o conteúdo trabalhado, mas, em geral, essa relação não existe.
Localização / frequência: Aparece de três a cinco vezes em cada capítulo, entremeando o texto.
Objetivos: Quebrar o formalismo do texto e do conteúdo; perceber a Matemática em seus aspectos lúdicos e
curiosos; trabalhar os números inteiros e as sequências numéricas, investigando regularidades e situações operacionais
curiosas; desenvolver o raciocínio lógico e espacial; inferir relações com base em informações dadas, utilizando a
lógica intuitiva.
Orientações gerais para o professor: De tempos em tempos, reserve um pequeno espaço de tempo de sua aula
para desafiar seus alunos a resolverem problemas desta seção. Eles podem se constituir em grande fonte de motivação,
pelo seu caráter lúdico e desafiador. Peça a alguns alunos que exponham, para a classe, o raciocínio utilizado na
resolução do problema. Certamente, a lógica que cada um usará não será a mesma. Assim, a classe perceberá que
há vários caminhos e múltiplas interpretações para um mesmo problema. Sugira que seus alunos tragam para a classe
outros desafios lógicos, por meio de pesquisa na Internet, por exemplo. Incentive-os a se “divertirem” com quebra-
cabeças numéricos ou mostre-lhes a beleza de jogos estratégicos, como o xadrez.
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Questões resolvidas
Questões propostas
Descrição: Propõe exercícios, questões e problemas sobre o conteúdo trabalhado, obedecendo a um grau
crescente de dificuldade.
Localização / frequência: Aparece a todo momento, permeando o texto, no final de cada seção ou grupo de
seções correlatas.
Objetivos: Dominar algoritmos e regras básicas; resolver problemas teóricos e práticos; analisar e resolver
situações-problema envolvendo o conteúdo trabalhado; relacionar os temas desenvolvidos com outros temas da
Matemática ou de disciplinas afins; analisar e discutir situações novas, envolvendo os conceitos trabalhados.
Orientações gerais para o professor: Procuramos dar uma ênfase menor a questões que exigem apenas a
automatização ou a aplicação direta de fórmulas e algoritmos. Entretanto, elas têm sua importância e aparecem
principalmente em momentos em que a repetição é condição essencial para a fixação de processos. A maioria
das questões propostas envolve atividades significativas apresentadas por meio de problemas, levando o aluno
a comparar, pesquisar, criar, extrapolar, generalizar, criticar, de preferência a partir de situações novas e com
significado real. Para isso, buscamos propor problemas abertos e diversificados, com foco em situações reais ou
simuladas, propiciando aos alunos fazer uso de diferentes tipos de raciocínio, dando espaço para a criatividade e
permitindo respostas alternativas.
Descrição: Propõe questões sobre o conteúdo trabalhado, retirados dos mais recentes exames vestibulares das
principais escolas superiores do Brasil e de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Localização / frequência: Aparece no final de cada capítulo.
Objetivos: Trabalhar o conteúdo estudado em situações novas; promover a revisão dos conteúdos; aprofundar
os conhecimentos a partir da resolução de problemas com grau de dificuldade crescente; familiarizar-se com as últimas
tendências dos vestibulares e com as questões das provas do Enem.
Orientações gerais para o professor: A resolução dos testes de vestibulares e do Enem propicia uma boa revisão e
um aprofundamento do conteúdo do capítulo. As questões aparecem ordenadas de acordo com o grau de dificuldade.
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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Competência 1
Dominar a leitura, a interpretação e a produção de textos, nas mais diversas formas, incluindo os termos ca-
racterísticos da expressão matemática (numérica, gráfica, geométrica, lógica, algébrica, probabilística), a fim de se
comunicar de maneira precisa e rigorosa.
• H ABILIDADE 1: Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações: senten-
ças, equações, esquemas, diagramas, tabelas e gráficos.
• HABILIDADE 2: Reconhecer e utilizar adequadamente, na forma oral e na escrita, símbolos, códigos e nomenclatura de
linguagem científica.
• HABILIDADE 3: Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações, veiculados em diferentes meios.
• HABILIDADE 4: Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas da Economia, da Ciência e
da Tecnologia.
• HABILIDADE 5: Elaborar comunicações escritas para relatar, analisar, questionar e sistematizar eventos, fenômenos
e experimentos.
Competência 2
Desenvolver a capacidade de enfrentamento de situações complexas, de acordo com modos próprios da atividade
matemática, como a exploração sistemática de alternativas, a precisão na linguagem, a flexibilidade para modificar o
ponto de vista ou a perseverança na busca de soluções.
Competência 3
Contextualizar as ciências no âmbito sociocultural, na forma de análise crítica das ideias e dos recursos da
área e das questões do mundo que podem ser respondidas ou transformadas por meio do pensar e do conhecimento
matemático.
• HABILIDADE 1: Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura humana contemporânea.
• HABILIDADE 2: Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico, suas relações com
as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus impactos na vida social, e utilizar
esse conhecimento no exercício da cidadania.
19
DISTRIBUIÇÃO ANUAL DOS CONTEÚDOS
DA SÉRIE E PLANEJAMENTO SEMESTRAL
1.O SEMESTRE
N.O DE AULAS
Álgebra das funções
• Conjuntos numéricos
• Reta real
• Intervalos reais
1. A linguagem dos números e
• Operações com conjuntos e intervalos 16 aulas
dos conjuntos reais
• Contando os elementos de um conjunto
• Porcentagem
• O conceito de função
• Componentes de uma função
• Funções reais
2. A linguagem das funções e • Análise do comportamento
16 aulas
dos gráficos de uma função
• Composta de funções
• Uma função gerando outras funções
• Inversa de uma função bijetora
• Função linear: a
proporcionalidade direta
• Função recíproca: a proporcionalidade
inversa
3. Funções algébricas elementares • Estudo da função afim
20 aulas
• Juros simples
• Estudo da função quadrática
• Estudo da função modular
• Operação potenciação
• Função exponencial
• Juros compostos
• Crescimento e decrescimento
exponencial
4. Exponencial e logaritmo • Logaritmo
20 aulas
• Sistemas de logaritmos
• Propriedades operatórias
dos logaritmos
• Funções logarítmicas
• Os logaritmos em problemas de
crescimento e decrescimento
20
2.O SEMESTRE
N.O DE AULAS
Álgebra das equações e das inequações – Parte 2
• Desigualdades e inequações em ℝ
• Inequações e gráficos
• Inequações de 1.º grau
• Inequações de 2.º grau
1. Estudo geral das inequações
• Inequações exponenciais 20 aulas
algébricas em ℝ • Inequações logarítmicas
• Inequações-produto e
inequações-quociente
• Inequações modulares
Trigonometria
• Funções periódicas
• Estudo gráfico da função seno
2. Estudo geral das funções • Estudo gráfico da função cosseno
12 aulas
trigonométricas • Funções compostas com seno e cosseno
• Outras funções trigonométricas
• Funções trigonométricas inversas
• Identidades e equações
trigonométricas
• Identidades trigonométricas
elementares
• Equações trigonométricas elementares
3. Identidades, equações e inequações
• Inequações trigonométricas elementares 18 aulas
trigonométricas • Método geral para resolução de equações
trigonométricas
• Adição e subtração de arcos
• Arco duplo
• Transformação em produto
• Provas individuais.
• Provas em dupla.
• Atividades de investigação e produção de texto (em grupo), com base na seção Investigando.
• Atividades de criação de problemas e produção de texto (individual ou em dupla), com base na seção Criando.
• Atividades de produção de pequenos textos, com base na seção Refletindo.
• Projetos. M
A
T
21
UNIDADE – ÁLGEBRA DAS FUNÇÕES
CAPÍTULO 1 – A LINGUAGEM DOS NÚMEROS E DOS CONJUNTOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Tempo previsto: 4 semanas
Objetivos específicos
Conceitos fundamentais: Conjuntos numéricos; Operações com números, conjuntos e intervalos; Porcentagem
22
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
• Contando os • Exploração do tópico Contando os elementos de um conjunto
elementos de e retomada da situação-problema proposta na introdução (ver
um conjunto questão 53).
• Atividade de investigação e produção de texto: Investigação
de propriedades das operações com conjuntos envolvendo
o complementar, conhecidas como Leis de Morgan (seção
3.a Investigando, página 20).
• Porcentagem • Exploração dos subtópicos Conceito de porcentagem e Cálculo
percentual, do tópico Porcentagem, e discussão da seção
Refletindo, página 21.
• Atividade de criação e produção de texto: criação de um
problema envolvendo análise de gráfico de barras (seção Criando,
página 22).
• Porcentagem • Exploração dos demais subtópicos do tópico Porcentagem e
discussão das seções Refletindo, relativas a esses subtópicos.
• Criação de um problema envolvendo aumentos e descontos
percentuais, com base em anúncio da mídia (seção Criando,
4.a
página 24).
• Conteúdo do • Discussão de algumas das questões propostas e das questões da
capítulo seção Raciocínio lógico e numérico, identificando e clareando
dúvidas e fixando a aprendizagem do conteúdo trabalhado.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS
Explore a evolução dos conjuntos numéricos, com base nas necessidades operacionais que forem surgindo com
o tempo. É importante destacar o fato de que cada nova categoria numérica que surge não substitui, mas amplia o
universo numérico.
Na primeira seção Refletindo, página 9, o objetivo é destacar a insuficiência dos naturais. No conjunto dos
naturais, as operações subtração e divisão não são sempre definidas.
Na segunda seção Refletindo, página 9, é importante analisar o fato de k e −k serem simétricos, não havendo
como distinguir o positivo e o negativo. Observe que, no caso k = 0, ambos são nulos. A questão 4 retoma essa análise.
Explore com os alunos o que significa representar um conjunto por enumeração. Destaque, também, o papel do
universo numérico na determinação de conjuntos por enumeração.
Enfatize os significados dos sinais (+), (−) e (*) quando acompanham os conjuntos numéricos. O papel de cada um
é retirar algum tipo de número do conjunto.
Aproveite a questão 3 para explorar as relações de pertinência e inclusão.
Os conceitos de antecessor, sucessor e de números consecutivos são explorados na 1.ª seção de questões propostas.
Enfatize a insuficiência dos inteiros para a operação divisão. Associe a palavra racional a razão, e a letra Q,
a quociente.
Trabalhe a transformação de dízimas em frações de forma operacional, como proposto no texto. Se achar
oportuno, discuta posteriormente as regras práticas pertinentes.
Discuta a necessidade da introdução dos irracionais, associada principalmente à insuficiência dos racionais na
definição da operação radiciação.
A seção Investigando, página 12, pode ensejar pesquisas e discussões interessantes e ricas a respeito de números
importantes na matemática.
Gaste um bom tempo trabalhando com o diagrama dos conjuntos numéricos. Apoiado nele, o aluno terá, com
certeza, uma visão mais consistente a respeito de como os conjuntos numéricos foram sendo construídos.
O objetivo das questões 25 e 26 é analisar os resultados das operações com irracionais, que tanto podem ser
racionais como irracionais. Analise essa questão junto com a turma.
Na questão 28, discutimos a praticidade de se tomarem valores aproximados, principalmente quando trabalhamos
com medidas. Ao mesmo tempo, incentivamos o uso de calculadora para efetuar esses cálculos. Discuta com os alunos M
o erro cometido, quando se tomam valores aproximados de uma medida. A
T
23
A representação e a interpretação de intervalos reais na reta devem ser bastante exploradas. Dê ênfase especial
à interseção de intervalos, como preparação para a resolução de sistemas de inequações.
O objetivo das questões 31 e 33 é relacionar a reta real com as relações de desigualdade no conjunto dos reais.
Na questão 34, trabalhamos o uso das desigualdades na linguagem matemática.
A retomada das operações com conjuntos tem dois objetivos: desenvolver as operações com intervalos reais,
principalmente a interseção, e auxiliar na resolução de problemas que envolvem determinação do número de elementos
de um conjunto.
O objetivo da questão 46 é relacionar sentenças matemáticas com a linguagem dos conjuntos e sua localização
em diagramas de conjuntos.
Na seção Investigando, página 20, pretende-se que o aluno chegue, pela investigação, principalmente usando
diagramas, à igualdade (A − B) ∪ (B − A) = (A ∪ B) – (A ∩ B), e às leis de Morgan, dadas por c(A ∪ B) = cA ∩ c B e
c(A ∩ B) = cA ∪ cB.
Optamos por trabalhar problemas de porcentagem neste capítulo. Trata-se de um tema muito importante, que já
foi explorado em séries anteriores. Agora, o assunto é retomado num grau de profundidade maior, discutindo, inclusive,
aumentos e descontos sucessivos.
Dê ênfase à porcentagem como uma razão que compara numerador com o denominador, sendo este último
o referencial de comparação. Essa percepção é muito importante para que o conceito de porcentagem seja
bem assimilado.
É importante que o aluno consiga efetuar mentalmente cálculos percentuais simples, sem ter de recorrer sempre
à calculadora. As relações todo ⇔ 100%, metade ⇔ 50%, quarta parte ⇔ 25%, etc., trabalhadas na seção Refletindo,
página 21, são muito importantes.
Em geral, os alunos costumam tentar resolver todos os problemas de porcentagem utilizando regra de três.
Discuta essa questão com eles. A regra de três pode, de fato, ser útil e prática na resolução de problemas mais simples.
No entanto, problemas mais complexos demandam a utilização dos conceitos básicos da porcentagem. Nesse aspecto,
leve-os a perceber, por meio de questionamentos e discussões, a importância das operações multiplicação e divisão.
Os conceitos de fator de aumento e de redução devem ser trabalhados com muita ênfase. Tome como referência
o número 1 (100%). “Mais que 1” equivale ao fator de aumento (1 + i); “menos que 1”, ao fator de redução (1 − i).
Ao trabalhar com aumentos e descontos sucessivos, leve-os a perceber que, no lugar de adicionar ou subtrair
percentuais, o correto é multiplicar fatores de aumento e de desconto.
Para um aprofundamento sobre o conteúdo deste capítulo, sugerimos os seguintes livros:
DAVIS, Harold T. Tópicos de história da matemática − Computação. São Paulo: Atual, 1993.
GUNDLACH, Bernard. Tópicos de história da matemática − Números e numerais. São Paulo: Atual, 1993.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1995. v. 1.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1 (Coleção do professor de
Matemática.).
LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática (e outras histórias). Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do
professor de Matemática.).
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2003. (Coleção do professor de Matemática.).
MACHADO, Nilson J. Matemática por assunto. São Paulo: Scipione, 1991. v. 1.
Q11.
Número racional é o número obtido com base na divisão
f) =2
de dois inteiros; pode ser representado na forma
fracionária ou decimal.
Q17.
Q12.
c) Só os decimais exatos e as dízimas periódicas são a) O produto é igual a
racionais.
c) 2,25 = Q19.
Se o numerador é p e o denominador é q, temos:
e) 0,222... = ⇒ a fração é
f) 1,151515... = 1 + Q20.
a)
g) 2,333... = 2 +
⇒ pode ser, por exemplo, x = ou x = ou x =
12 1
h) 0,00121212... = =
9900 825
47, 4 474 79
⇒x=− =− =−
9 90 15 Por exemplo, y = = ou y = ou y =
Q16. Q21.
Número racional é resultado da divisão de dois inteiros;
a) = número irracional não pode ser obtido da divisão de dois
inteiros. O conjunto dos reais é a união dos conjuntos dos M
racionais e dos irracionais. A
T
25
Q25. Q41.
a) a + b = 3 , irracional d) cd = 1, racional a) {0, 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9}
b) 2, racional e) c + d = 4, racional b) {2, 6, 9}
c) {4, 7}
c) ac = 2 + 3, irracional
d) {0, 3, 4, 7}
e) {0, 2, 3, 5, 6} ∩ {0, 3, 4, 7} = {0, 3}
Q27.
f) {1, 4, 7, 8, 9} ∪ {1, 2, 5, 6, 8, 9} =
a) = = {1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
g) {0, 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9} = {4, 7}
h) {0, 2, 3, 5, 6} ∩ {1, 5, 8} = {5}
b) i) {0, 3} ∩ {0, 3} = {0, 3}
j) {0, 2, 3, 5, 6, 9} ∩ {0, 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9} =
= {0, 2, 3, 5, 6, 9}
c) k) {0, 1, 2, 3, 5, 6, 8, 9} − {1, 4, 7, 8} = {0, 2, 3, 5, 6, 9}
l) {0, 2, 3, 5, 6} ∩ {0, 3} = {0, 3}
d) Q42.
e)
A = {0, 1, 2, 3, 4}, B = {−3,−2, −1, 0, 1, 2, 3}; C = {3, 4, 5, 6, ...}
a) {−3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4} − {3, 4, 5, 6, ...} =
f) =
{−3, −2, −1, 0, 1, 2}
b) {..., −2, −1, 0, 1, 2} ∩ {−3, −2, −1, 0, 1, 2, 3} =
= {−3, −2, −1, 0, 1, 2}
g) =
c) {−3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, ...} = {..., −7, −6, −5, −4}
d) {−3, −2, −1, 0, 1, 2, 3} − {3, 4} = {−3, −2, −1, 0, 1, 2}
Q29.
Q44.
b) x2 =
a) A ∩ B = ]−∞, 5] ∩ ]−3, 7] = ]−3, 5]
b) B ∪ C = ]−3, 7] ∪ ]1, +∞[ = ]−3, +∞[
= 6 + 2 5 2 (6 + 2 5 )(6 2 5 ) + 6 2 5 =
c) C − B = ]1, +∞[ − ]−3, 7] = ]7, +∞[
= 12 − = 12 − 8 = 4 d) A = ]−∞, 5] = ]5, +∞[
e) C ∩ B = ]−∞, 1] ∩ ]−3, 7] = ]−3, 1]
Q30. f) (A − B) = ]−∞, −3] = ]−3, +∞[
a) O denominador de cada fração, a partir da segunda,
g) (A ∪ B) − C = ]−∞, 7] − ]1, +∞[ = ]−∞, 1]
é a soma do numerador com o denominador da fração
anterior. O numerador de cada fração é a soma dos h) B ∩ (C − A) = ]−3, 7] ∩ ]5, +∞[ = ]5, 7]
denominadores da fração anterior e da própria fração. i) (B ∪ C) ∩ A = ]−3, +∞[ ∩ ]5, +∞[ = ]5, +∞[
Logo, e Q45.
Q31.
⇒ =
Q39.
a= − 1 ≅ 0,732; b = + 1 ≅ 2,732 As oito regiões do diagrama foram numeradas de 1 a 8.
a + b = 2 ≅ 3,464; a − b = −2; ab = 2;
a) (A ∪ B) − C é a união das regiões 1, 2 e 3.
2− ≅ 0,2679; =2+ ≅ 3,732 b) B − (A ∩ C) é a união das regiões 2, 3 e 6.
M ⇒a−b< < a < ab < b < a + b < c) (A ∩ B) − C é a união das regiões 1, 3 e 8.
d) A ∪ (B − C) é a união das regiões 1, 2, 3, 4 e 5.
A
T
26
Q47. Q52.
a) n(A ∪ B) = n(A) + n(B) − n(A ∩ B)
⇒ 20 = 13 + 15 − n(A ∩ B) ⇒ n(A ∩ B) = 8
b) n(A − B) = n(A) − n(A ∩ B) = 13 − 8 = 5
c) n( B) = n(U) − n(B) = 24 − 15 = 9
Q48.
9 + x + 3 + 20 = 36 ⇒ x = 4
9 + 3 + y + 20 = 42 ⇒ y = 10
Total: 9 + 4 + 3 + 3 + 4 + 5 + 10 + 20 = 58 entrevistados
Q53.
a) 6 + 7 + 31 + 7 = 51 b) 6 c) 6 + 31 = 37
Q49.
600 –– x x 500 –– x
200
Q54.
Q50.
Se M é o conjunto das mulheres e E é o conjunto das pes-
soas com emprego, temos o diagrama
Q51. Q57.
a) 1/10 de 450 = 45 f ) Metade de 300 = 150
b) 2 . 45 = 90 g) 1/10 de 150 = 15
c) 45 + 90 = 135 h) 150 − 15 = 135
d) 450 − 45 = 405 i ) 150 + 15 = 165
e) 2 . 135 = 270 j ) 1/10 de 165 = 16,5
Q58.
a) 0,25 . 380 = 95 d) 0,0002 . 45 000 = 9
b) 0,42 . 1 420 = 596,4 e) 0,15 . 0,38 . 6 500 = 370,5 M
c) 0,035 . 460 = 16,1 f ) 0,065 . 0,42 . 7 500 = 204,75 A
T
27
Q59. Q67.
Na retirada, saíram 10 L de água e 40 L de leite puro.
Vinho: = 93,75% Depois, foram repostos 50 L de leite puro. Ficaram,
no final, 170 L de leite puro num total de 200 litros.
Água: = 6,25% ou 100% − 93,75% = 6,25% = 0,85 ⇒ 85%
Q68.
Se x é o total de votantes, votaram em A no 2.º turno,
Q60.
• dos que haviam votado em A: 0,8 . 0,4 x = 0,32x
a) = 44,4% d) = 55% • dos que haviam votado em B: 0,1 . 0,38 x = 0,038x
• dos que haviam votado em outros: 0,6 . 0,22 x =
b) = 33,3% e) = 28,6% = 0,132x
Total de votos de A: 0,32x + 0,038x + 0,132x = 0,49x
c) = 32,5% A teve 49% dos votos e B ganhou, com 51% dos votos.
Q69.
Q61. Inicialmente, há 198 mulheres. Se x mulheres deixarem
Preço de 1 litro: 0,8 . 2,40 + 0,2 . 1,60 = 1,92 + 0,32 = 2,24 a solenidade, haverá (198 − x) mulheres de um total
Preço de 50 litros: 50 . 2,24 = 112 ⇒ R$ 112,00 de (200 − x) pessoas. Deve ser 198 − x = 0,98(200 − x)
⇒ x = 100.
Q62.
Q70.
a) Se x é o total de alunos, 0,23 . 0,8.x = 46 ⇒ x = 250
Espera-se que o aluno conceitue, com suas palavras,
b) 0,2 . 250 = 50
fator de aumento e fator de redução, diferenciando-
-os dos conceitos de percentual de aumento e de redução.
Q63.
Número de pastores: 77 − 35 = 42 Q71.
Se x é o total de cães, 0,35x = 42 ⇒ x = 120
a) 1,46 = fA ⇒ i + i = 1,46 ⇒ i = 0,46 = 46% de aumento
Número de cães fila: 120 − 77 = 43
b) 1,03 = fA ⇒ i + i = 1,03 ⇒ i = 0,03 = 3% de aumento
Q64. c) 0,94 = fR ⇒ 1 − i = 0,94 ⇒ i = 0,06 = 6% de redução
Se x é o total aplicado, temos: d) 1,003 = fA ⇒ 1 + i = 1,003 ⇒ i = 0,003 = 0,3% de
lucro na poupança: 0,14 . 0,45 x = 0,063x aumento
lucro nos fundos cambiais: 0,1 . 0,2 x = 0,02x e) 0,872 = fR ⇒ 1 − i = 0,872 ⇒ i = 0,128 = 12,8% de
prejuízo nas ações: 0,12 . 0,35 x = 0,042x redução
0,063x + 0,02x − 0,042x = 0,041x ⇒ lucro de 4,1% f) 0,046 = fR ⇒ 1 − i = 0,046 ⇒ i = 0,954 = 95,4% de
redução
Q65. g) 2,13 = fA ⇒ i + i = 2,13 ⇒ i = 1,13 = 113% de aumento
Mínima: 53% + 65% − 100% = 18% h) 1,0247 = fA ⇒ i + i = 1,0247 ⇒ i = 0,0247 = 2,47% de
Máxima: 53%, se todos os que gostam de cinema também aumento
gostarem de teatro. i) 0,9994 = fR ⇒ 1 − i = 0,9994 ⇒ i = 0,0006 = 0,06% de
redução
Q66.
Q72.
a) i = 0,12 ⇒ fA = 1 + 0,12 = 1,12 e fR = 1 − 0,12 = 0,88
b) i = 0,002 ⇒ fA = 1 + 0,002 = 1,002 e fR = 1 − 0,002=
= 0,998
c) i = 0,312 ⇒ fA = 1 + 0,312 = 1,312 e fR = 1 − 0,312 =
= 0,688
d) i = 0,0132 ⇒ fA = 1 + 0,0132 = 1,0132 e fR = 1 − 0,0132=
= 0,9868
e) i = 0,464 ⇒ fA = 1 + 0,464 = 1,464 e fR = 1 − 0,464 =
= 0,536
M Se x é o total de entrevistados, 0,09x = 135 ⇒ x = 1 500 f) i = 0,902 ⇒ fA = 1 + 0,902 = 1,902 e fR = 1 − 0,902 =
A = 0,098
T
28
Q73. Q79.
a) 1,18 . 420 = 495,60 ⇒ R$ 495,60 Se o segundo aumento foi num percentual i,
b) 0,77 . 420 = 323,40 ⇒ R$ 323,40 1,1 . (1 + i) = 1,265 ⇒ 1 + i = 1,15 ⇒ i = 0,15 ⇒ 15%
c) 0,935 . 420 = 392,70 ⇒ R$ 392,70
d) 1,025 . 420 = 430,50 ⇒ R$ 430,50 Q80.
e) 1,1 . 1,1 . 420 = 508,20 ⇒ R$ 508,20 Se S é o salário antigo e A é o aluguel antigo, A = 0,22S.
f) 0,9 . 0,9 . 420 = 340,20 ⇒ R$ 340,20 O novo salário é 1,1S e o novo aluguel, 1,05A. Logo,
g) 1,15 . 0,92 . 420 = 444,36 ⇒ R$ 444,36
= = 0,21 ⇒ 21%
h) R$ 444,36 (é interessante comentar que a inversão
da ordem do aumento e do desconto não altera o
resultado final) Q81.
i) 1,2 . 1,2 . 1,2 . 420 = 725,76 ⇒ R$ 725,76 Se x era o preço praticado por A e y era o praticado por B,
j) 0,88 . 0,88 . 0,88 . 420 = 286,22 ⇒ R$ 286,22 1,17x = 0,9y ⇒ = 1,3 ⇒ 30% mais caro.
Q74. Q82.
Se i é a taxa acumulada, temos:
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) − n(A ∩ B) ⇒ 15 = 12 + 10 − n(A ∩ B)
a) 1,3 . 1,3 = 1,69 = 1 + i ⇒ i = 0,69 ⇒ 69% (aum.)
⇒ n(A ∩ B) = 7 (alternativa e)
b) 0,85 . 0,85 = 0,7225 = 1 − i ⇒ i = 0,2775
⇒ 27,75% (red.) Q83.
c) 1,12 . 0,94 = 1,0528 = 1 + i ⇒ i = 0,0528
⇒ 5,28% (aum.)
d) 0,8 . 0,8 . 1,18 = 0,7552 = 1 − i ⇒ i = 0,2448
⇒ 24,48% (red.)
Nos itens c e d, a ordem dos aumentos e dos descontos
não altera o resultado (a ordem dos fatores não altera
o produto).
a) 105
Q75. b) 105 + 83 = 188
c) 297
a) = 1 + i ⇒ i = 0,28 ⇒ 28% mais caro.
Q84.
b) 0,781 = 1 − i ⇒ i = 0,219 ⇒ 21,9% mais barato. Há 3 automóveis novos em cada 8. A porcentagem é
(alternativa e)
c) 1,255 = 1 + i ⇒ i = 0,255 ⇒ 25,5% mais caro.
Q94.
Q104.
São 19 − 4 = 15 números racionais. Logo, B é o conjunto
dos racionais. Como consequência, A é o conjunto dos
inteiros e C é o conjunto dos naturais. Os números pe-
didos são os racionais não inteiros. Eles são 15 − 10 = 5
(alternativa b)
Q95.
A falsa é a alternativa c, porque .
25 + x = 20 + y e 40 + 25 + x + 20 + 100 + 30 + y = 400
Q96. ⇒ y − x = 5 e x + y = 185 ⇒ y = 95 e x = 90
≅ 4,44 ⇒ p = 4 (alternativa c) Resposta: 30 + y = 30 + 95 = 125 (alternativa b)
Q105.
Q97. = 0,0015 = 0,15% (alternativa b)
⇒ 75 < n2 < 128
Os quadrados perfeitos entre 75 e 128 são 92 = 81,
Q106.
102 = 100 e 112 = 121. Logo, o conjunto possui 3 elemen-
Vamos supor 1 litro de água equivalendo a 1 kg de mas-
tos (alternativa c).
sa. Evaporando-se x litros de água, teremos (90 − x)
litros de água num total de (100 − x) litros. Deve ser
Q98.
90 − x = 0,6(100 − x) ⇒ x = 75 (alternativa c)
Se a cesta básica custava x, o novo preço será
2 . 0,1x + 1,2 . 0,9x = 0,2x + 1,08x = 1,28x ⇒ aumento de
Q107.
28% (alternativa b)
Se p é o preço praticado, o valor por quilo na primeira
embalagem era p e o valor por quilo na segunda em-
Q99.
balagem passou a ser p/1,25. O fator de redução é
Q108.
Inicialmente, havia 24,6 litros de gasolina e 5,4 litros de
álcool. Na nova mistura de 10 litros, consideremos que x
Logo, C − B = {7} (alternativa a) litros são de álcool. Teremos (5,4 + x) litros de álcool em
um total de 40 litros. Deve ser 5,4 + x = 0,2 . 40
Q100. ⇒ x = 2,6
M Preço por mL na 1.ª garrafa: 1,80/600 A porcentagem de álcool na nova mistura é = 0,26 = 26%
A Preço por mL na 2.ª garrafa: 1,65/500 (alternativa c)
T
30
Q109. R’ = 1,08p.0,95n = 1,026pn ⇒ R’ = 1,026R
Diluindo-se x ml do vinho, estaremos acrescentando, aos Logo, a receita aumentou 2,6%.
300 ml de água, 0,125x de álcool. O volume total da mis-
b) R = 1,08p.(1 − i)n ⇒ R = 1,08.(1 − i).R
tura será 300 + x, dos quais 0,125x é álcool.
⇒ 1,08.(1 − i) = 1
Deve ser 0,125x = 0,05(300 + x) ⇒ x = 200 (alternativa e)
⇒ 1 − i = 0,926 ⇒ redução de 7,4%
Q110.
Q115.
Se x, y e z eram os preços de custo respectivos dos três
Se h é o total de homens, e m é o total de mulheres,
carros, 0,9x = 0,8y = 1,4z = 10 080
⇒ x = 11 200, y = 12 600 e z = 7 200
temos que ⇒ 10h = 9m ⇒ h = .
Preço total de venda: 3 . 10 080 = 30 240
Preço total de custo: 11 200 + 12 600 + 7 200 =
A porcentagem de casados é
= 31 000,00
Prejuízo: 31 000 − 30 240 = 760 ⇒ prejuízo de R$ 760,00
= = 0,63 = 63%
0,0245 = 2,45%
Q113.
Página 21
A sentença “A é vermelha” não pode ser correta porque,
se o fosse, a sentença “B não é vermelha” também seria
correta. Logo, uma das duas últimas sentenças é a verda-
deira e a outra é falsa. Se a sentença “B não é vermelha”
fosse a verdadeira, B seria azul ou branca, mas, como
C seria azul, B seria branca e A seria vermelha, o que é
falso, como já foi visto. Logo, a segunda sentença é falsa,
x + z + 10 + 8 = 98 ⇒ x + z = 80
e a verdadeira é a última sentença. Conclui-se que A é
x + 10 = z + 8 + 34 ⇒ x − z = 32
azul, B é vermelha e C é branca.
Resolvendo o sistema, x = 56 e z = 24
x + y + z + 8 + 10 = 120 ⇒ y = 22
Colégio A: x + 10 = 56 + 10 = 66 professores Página 25
Colégio B: y + 18 = 22 + 18 = 40 professores 3 = 22 − 12; 5 = 32 − 22; 11 = 62 − 52; 19 = 102 − 92
Colégio C: 8 + z = 8 + 24 = 32 professores
p = m2 − n2 ⇒ p = (m + n)(m − n) ⇒ m − n = 1 e m + n = p
Q114.
a) Se o ingresso custava p e eram vendidos n ingressos, a ⇒m= en= ⇒p=
receita era R = pn. Com o novo preço 1,08p, o número M
de ingressos vendidos é 0,95n. A nova receita é A
T
31
Página 15
Nos intervalos reais, o universo é o conjunto dos reais. O
Refletindo conjunto B, finito, é formado pelos 5 números inteiros do
intervalo A, que tem infinitos elementos. Quando o aluno
Observação importante: em todos os boxes desta seção, toma os primeiros contatos com intervalos reais, é muito
é importante que o aluno investigue, sozinho ou em comum ele ser levado a considerar apenas os inteiros que
grupo, e chegue, com base nessas investigações, às con- estão no intervalo.
clusões finais. Ele deve expressar essas conclusões oral-
mente ou por escrito. Página 16-A
ℕ ∩ ℤ = ℕ; ℤ ∩ ℚ ∩ ℝ = ℤ e ℚ ∩ {irracionais} = ∅
Página 9-A Pode-se trabalhar o que ocorre com a interseção de con-
Existe o menor natural, mas não existe o maior. O con- juntos, quando um deles está contido no outro.
junto dos números naturais é fechado em relação à
adição e à multiplicação, mas não é fechado em relação Página 16-B
à subtração (o que provoca o surgimento dos inteiros ℕ ∪ ℤ = ℤ, ℤ ∪ ℚ ∪ ℝ = ℝ e ℚ ∪ {irracionais} = ℝ
negativos) e a divisão. Também nesse caso, pode-se trabalhar a união de con-
Pode-se analisar o conceito de conjunto infinito e con- juntos, quanto um deles está contido no outro.
junto ilimitado. Outro objetivo é mostrar a insuficiência
dos naturais para que se definam as operações usuais. Página 17
ℤ − ℕ = {inteiros negativos}
Página 9-B ℚ − ℤ = {racionais não inteiros}
Não existe maior ou menor inteiro. Pode-se reforçar o ℝ − ℚ = {irracionais}
conceito de conjunto infinito e ilimitado. O único número ℚ−ℝ=∅
inteiro igual ao seu simétrico é o zero. Para identificar,
entre k e −k, qual é o positivo, é preciso saber o valor Página 21
de k. O conjunto dos inteiros é fechado em relação à Metade = 50%; quarta parte = 25%; terça parte = 33,3%;
adição, à subtração e à multiplicação, mas não é fechado quinta parte = 20%; décima parte = 10%; todo = 100%;
em relação à divisão. Isso é um gancho para a criação dos dobro = 200%; triplo = 300%. É importante automatizar
números racionais. essas equivalências.
Página 10 Página 23
O valor da razão 4/0 seria um número que, multiplicado Poderíamos dizer que 1 é fator de “manutenção”. Ele é
por 0, resultasse 4. Esse número não existe. Caso fosse o elemento neutro da multiplicação. Fator de aumento é
definido o quociente 0/0, o resultado da operação pode- maior que 1; fator de redução está compreendido entre 0
ria ser qualquer número, porque o produto de qualquer e 1. Quando um valor dobra, o percentual de aumento é
número por 0 é 0. O objetivo é que o aluno perceba que 100%, e o fator de aumento é 2. Quando triplica, aumenta
não se define divisão por 0. 200%, e o fator de aumento é 3. Quando quadruplica, au-
menta 300%, e o fator de aumento é 4. E assim por diante.
Página 11
Os conceitos de antecessor e sucessor fazem sentido para Página 24
os naturais e os inteiros, mas não para os racionais. Entre O preço não volta ao do início, porque o aumento e a
dois racionais, há infinitos racionais. Se a e b são racio- redução, apesar de serem no mesmo percentual, incidem
nais, a média aritmética deles, por exemplo, é racional, sobre valores diferentes. O fator final é 1,1.0,9 = 0,99.
e ela está compreendida entre a e b. Pode-se trabalhar, Logo, houve redução de 1%. A intuição falsa inicial é de
agora, o conceito de conjunto denso. O conjunto dos ra- que o preço volta ao do início.
cionais é denso, o que não ocorre com os conjuntos dos
naturais e dos inteiros.
Investigando
Página 12
Na região central, estão os naturais. Tomando as regiões
de dentro para fora, temos os inteiros negativos, os ra- Página 12
cionais não inteiros e, finalmente, os irracionais. É uma O aluno deve pesquisar números importantes, descobrin-
boa hora para o aluno ter a visão global dos conjuntos do propriedades, fatos curiosos e sua importância. Para
numéricos, observando que cada conjunto é obtido do isso, deve consultar livros e artigos da Internet. A inves-
M
anterior por acréscimo de uma nova categoria numérica. tigação é completamente aberta.
A
T
32
CAPÍTULO 2 – A LINGUAGEM DAS FUNÇÕES E DOS GRÁFICOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Tempo previsto: 4 semanas
Objetivos específicos
Conceitos fundamentais: Função – componentes e representação; Gráfico de função real; Composta de funções;
Inversa de função.
• Análise do comporta-
mento de uma função • Fechamento do tema, com a formalização dos conceitos e a
discussão das seções Refletindo relativas a esse tópico.
• Composta de funções • Exploração do tópico Composta de funções e discussão das seções
Refletindo, relativas a esse tópico.
3.a • Atividade de criação e produção de texto: criação de um
problema envolvendo o conceito de composta, com base em uma
situação prática (seção Criando, página 44).
• Uma função geran- • Exploração do tópico Uma função gerando outras funções e
do outras funções análise das seções Refletindo relativas a esse tópico.
• Inversa de uma
função bijetora • Exploração do tópico Inversa de uma função bijetora e discussão
das seções Refletindo, relativas a esse tópico.
• Atividade de investigação e produção de texto: Investigação
sobre propriedades envolvendo inversa e composta de funções
4.a • Conteúdo do capítulo (seção Investigando, página 47).
• Discussão de algumas das questões propostas e das questões
da seção Raciocínio lógico e numérico propostas no capítulo,
identificando e clareando dúvidas e fixando a aprendizagem do
conteúdo trabalhado.
M
A
T
34
ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS
Buscamos evitar a apresentação puramente formal do conceito de função. Em vista disso, iniciamos o capítulo
com análise e interpretação de tabelas e dos vários tipos de gráficos que aparecem no dia a dia em jornais, revistas
e Internet. A interpretação de gráficos é, hoje, uma ferramenta essencial em todas as atividades profissionais que
envolvem algum nível de decisão. Por isso, é uma habilidade que deve ser bem desenvolvida.
Explore o conceito de função como uma relação de dependência entre duas grandezas ou duas variáveis,
satisfazendo a condições especiais.
Verifique se seu aluno domina a leitura do plano cartesiano. Isso é fundamental, principalmente na análise de
gráficos cartesianos. Se necessário, antes de começar o trabalho, explore a leitura de gráficos no plano cartesiano,
mesmo já tendo sido um assunto bastante trabalhado em séries anteriores.
Dê mais ênfase a funções que representem situações práticas, que façam parte do cotidiano do aluno. Não
trabalhe apenas com funções definidas por fórmulas, que não têm um significado real para eles.
Ao analisar gráficos cartesianos, trabalhe com muitos exemplos ligados à Física ou à Química. Gráficos de
movimento são especialmente interessantes, pois abordam uma questão prática de interesse do aluno.
Os conceitos ligados às funções reais (domínio, contradomínio, imagem, conjunto-imagem, valor, etc.) devem ser
bem-assimilados. Eles constituem a linguagem a ser utilizada em todos os capítulos que abordam as funções.
Na leitura de gráficos cartesianos, dê ênfase especial ao cálculo de imagens, determinação de domínio e conjunto-
-imagem, análise de crescimento, decrescimento, máximos, mínimos, raízes e sinais de uma função real.
O conceito de taxa de variação média é importante, principalmente na interpretação posterior do coeficiente a
na função polinomial de 1.º grau.
Neste capítulo, o domínio de uma função é trabalhado ainda num nível mais conceitual, com exemplos mais
primitivos, que recaem em inequações simples de 1.º grau. O assunto será retomado posteriormente, no estudo geral
das inequações algébricas. A seção Refletindo, página 35, é uma ótima oportunidade para que o conceito de domínio de
função real seja explorado com mais detalhes.
Trabalhe de forma especial a questão 34. Ela é uma preparação importante para a resolução gráfica
de inequações.
Introduza o conceito de função composta por meio de exemplos concretos, como proposto no texto. Caso
contrário, o conceito se torna extremamente abstrato.
A seção Criando, página 44, é uma oportunidade de o aluno fixar, por meio de um processo de criação, o conceito
de função composta.
Ao trabalhar o item Uma função gerando outras funções, discuta antes, se necessário, os conceitos de simetria
de um ponto em relação a outro ponto e em relação a uma reta.
Explore os conceitos de função injetora, sobrejetora e bijetora graficamente. Esse tema tem um valor mais
teórico, como pré-requisito para a definição de inversa de uma função.
Ilustre o conceito de inversa com situações práticas, como as sugeridas pelas questões de 52 a 54. Discuta com
os alunos o fato de, nesse caso, não fazer sentido a troca das variáveis entre si.
Para um aprofundamento sobre o conteúdo deste capítulo, sugerimos os seguintes livros:
BAUMGART, John K. Tópicos de história da matemática − Álgebra. São Paulo: Atual, 1993.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1995. v. 1.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1. (Coleção do professor de
Matemática).
LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática (e outras histórias). Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do
professor de Matemática).
MACHADO, Nilson J. Matemática por assunto. São Paulo: Scipione, 1991. v. 1.
Q23. 0 − 30
a) x + 3 ≥ 0 e 6 − x ≥ 0 ⇒ D = {x ∈ ℝ / −3 ≤ x ≤ 6} Para 16 ≤ t ≤ 24, tvm = = −3, 75 ⇒ −3,75 m/s2
24 − 16
b) x − 5 ≥ 0 e x + 1 ≠ 0 ⇒ D = {x ∈ ℝ / x ≥ 5}
Q32.
c) 2 − 3x > 0 ⇒ D = {x ∈ ℝ / x < 2/3}
127, 7 − 48, 3
d) 2x + 1 ≥ 0, x + 3 ≠ 0 e 4x2 − 1 ≠ 0 c) Importações: = 13 , 23 bilhões/ano
9−3
⇒ D = {x ∈ ℝ / x > −1/2 e x ≠ 1/2}
153 − 73, 2
Exportações: = 13 , 3 bilhões/ano
Q25. 9−3
a) v(27) = 20 300 = 200 3 = 346 ⇒ 346 m/s
Q33.
b) 20 t + 273 = 340 ⇒ t + 273 = 17 ⇒ t = 16 ⇒ 16 oC
d) Soma = −1,72; média: −1,72/12 = −0,143 ⇒ −0,143%
Q26. e) 0,9956.1,0026.0,9926 = 0,9908 ⇒ −0,92%
f(4) = 0 ⇒ 4 + n = 0 ⇒ n = −4
f(0) = −2 ⇒ n/m = −2 ⇒ m = 2 0, 05
f) = 0 ,119 ⇒ redução de 88,1%
−1 + n −5 0, 42
f(−1) = = −5 ⇒ = −5 ⇒ a = 1
−a + m −a + 2
Q37.
Q28.
a) g(f(−1)) = g(3) = 8
a) 2x − 5 = 0 ⇒ x = 5/2
b) x2 + x − 6 = 0 ⇒ x = −3 ou x = 2 b) f(g(3)) = f(8) = 66
c) x2 − 1 = 0 ⇒ x = −1 ou x = 1 c) g(g(2)) = g(5) = 14
d) Para x < 0, 9 − x2 = 0 ⇒ x = −3 d) f(k − 2) = (k − 2)2 + 2 = k2 − 4k + 6
Para x ≥ 0, x2 + 5x = 0 ⇒ x = 0 e) g(f(g(−1))) = g(f(−4)) = g(18) = 53
Q29. Q39.
f(2) = 4 − 2m + n = −15 e f(5) = 25 − 5m + n = 0. a) g(g(x)) = 2(2x + 1) + 1 = 4x + 3
Resolvendo o sistema, m = 2 e n = −15
b) g(f(x)) = g(x2 − 1) = 2(x2 − 1) + 1 = 2x2 − 1
f(x) = x2 − 2x − 15 ⇒ a outra raiz é −3
f(5) − f(−1) 0 − (−12) 2x + 1 − 1 2x
tvm = = =2 c) h(g(x)) = h(2x + 1) = =
5 − (−1) 6 2(2 x + 1) + 3 4 x + 5
Q44.
a) x = −1 ⇒ f(−1) = 2.f(−1) + 3 ⇒ f(−1) = −3
b) x = 2 ⇒ f(5) = 2.f(2) + 3 = 2.3 + 3 = 9 e) f(6) = 4, f −1(6) = 2; f(4) = 8; f −1(4) = 6
x = 5 ⇒ f(11) = 2.f(5) + 3 = 2.9 + 3 = 21
Q50.
x −3
Q45. a) f −1: x = 2y + 3 ⇒ y = f −1(x) =
2
a)
y c) y 4 − 3y 4 − 2x
b) f −1: x = ⇒ 2x = 4 − 3y ⇒ y = f −1(x) =
2 2 3
1 3
−1 −4 2
x x c) f −1: x = y3 + 1 ⇒ y3 = x − 1 ⇒ y = f −1(x) = 3 x − 1
b) d) y −1
y y e) f −1: x = ⇒ xy + 2x = y − 1 ⇒ y − xy = 2x + 1
y+2
2 6 2x + 1
⇒ y(1 − x) = 2x + 1 ⇒ y = f −1(x) = (x ≠ 1, y ≠ −2)
0 x −2 4 x 1− x
−4
Im = ]− ∞, 2] Im = [− 4, + ∞[ 1 3x + 1
f) f −1: x = ⇒ xy − 3x = 1 ⇒ y = f −1(x) =
y −3 x
Q46. (x ≠ 0, y ≠ 3)
0 80 h Q67.
7 7
f = ; f(1) = 1;
Q53. 31 31
9C + 160 24 1 3
5F − 160 f(3,14) = 3,14; f = =
F= ⇒ 5F = 9C + 160 ⇒ C = 2 2 3 6
5 9
O maior elemento é f(3,14) = 3,14. (alternativa c)
Q56.
m + n = 45 ⇒ n = 45 − m. A área plantada é um retângulo Q68.
de lados m e n − m = 45 − 2m. f(0,5) = 1/3; f(f(0,5)) = f(1/3) = 2/4 = 1/2
A(m) = m(45 − 2m) = −2m2 + 45m (alternativa b)
1 1
⇒ g(0,5) = = = 2 (alternativa a)
Q58. f(f(0, 5)) 1/ 2
Porcentagem entre 50,51 e 75 pontos: Q69.
3,2% + 11,9% + 10,6% − 0,1% = 25,6% Fazendo x = −1, g(−1) = −3.f(1) = −3.0 = 0
25,6% de 26 018 = 6 660 (alternativa a) ⇒ a raiz de g é −1 (alternativa a)
Q70.
Q59.
As afirmativas (I) e (II) são verdadeiras. A afirmativa (III)
A afirmação (I) é falsa. Foram 12 000 pessoas. é falsa. O correto seria g(f(x)) = −2(3x − 5)
A afirmação (II) é falsa. O percentual foi de 8,7%. (alternativa d)
A afirmação (III) é verdadeira. A média foi 3 286.
(alternativa b) Q71.
f((−3)3) + f(1) + f(0) = 1 + (−2) + 4 = 3 (alternativa b)
Q60.
Q73.
Se f é dada por y = x2 + 1, f −1 é dada por x = y2 + 1
r(10) = 20 + 2 = 22 e A = πr2 = 484π (alternativa b)
⇒ y = g(x) = x − 1 (alternativa d)
Q74.
Q61. Total depositado: 4.82 = 328
h(1/2) = 2 ⇒ h−1(2) = 1/2 Se x é o total de retiradas,
f(h−1(2)) = f(1/2) = −47/8 e h(f(2)) = h(2) = 5 328 − x = −0,5 + 0,7 − 0,8 − 0,9 ⇒ x = 329,5
⇒ f(h−1(2)) + h(f(2)) = − 47/8 + 5 = −7/8 (alternativa e) (alternativa d)
Q62. Q75.
72º é igual a 20% de 360º. Logo, a parte destinada ao h(0) = 6 ⇒ inicialmente, a altura da água é de 6 m.
abono seria 20% de 43 bilhões = 8,6 bilhões e o valor real Como se trata de um paralelepípedo retângulo, o volume
previsto para o abono é 8,6 bilhões + 0,2 bilhões, ou seja, de água é proporcional à altura. Deve ser
8,8 bilhões (alternativa a). 2 2
t t
h(t) = 1,5 ⇒ 6 1 − = 1,5 ⇒ 1 − = 0, 25
12 12
Q63.
h(f(−2)) = h(1) = −3 ⇒ 11 + h(f(−2)) = 11 − 3 = 8 t
⇒1− = 0,5 ⇒ t = 6 ⇒ 6 horas (alternativa a)
(alternativa c) 12 M
A
T
39
Q77. 2(x + 1) − 1, se x < 3
t2 − 4t + 10 = t + 10 ⇒ t2 − 5t = 0 ⇒ t = 0 ou t = 5 d) f(g(x)) = 2g(x) − 1 =
2.5 − 1, se x ≥ 3
Inicialmente, as ações tinham o mesmo valor e terão
novamente o mesmo valor em 5 meses, quando valem
2 x + 1, se x < 3
R$ 15,00 (alternativa a) ⇒ f(g(x) =
9 , se x ≥ 3
Q78.
f(x) + 1, se f(x) < 3 2 x , se x < 2
g(−1) = f(0) = −1; g(1/2) = f(3/2) = −2; g(2) = f(3) = 0; g(f(x)) = ⇒ g(f(x)) =
g(7/2) = f(9/2) = 2 5 , se f(x) ≥ 3 5 , se x ≥ 2
⇒ g(−1) + g(1/2) + g(2) + g(7/2) = −1 − 2 + 0 + 2 = −1
(alternativa b) Q84.
Se f é par e g é ímpar, para todo x, f(−x) = f(x) e
Q79. g(−x) = −g(x).
x = 0 ⇒ f(−3) = 3f(0) − 6 ⇒ 15 = 3f(0) − 6 ⇒ f(0) = 7 Se h(x) = f(x).g(x),
x = 3 ⇒ f(0) = 3f(3) − 6 ⇒ 7 = 3f(3) − 6 ⇒ f(3) = 13/3 h(−x) = f(−x).g(−x) = f(x).[−g(x)] = − h(x) ⇒ h é ímpar
f(0) − f(3) = 7 − 13/3 = 8/3 (alternativa a) ⇒ a afirmação (I) é verdadeira.
Se h(x) = f(g(x)),
Q80. h(−x) = f(g(−x)) = f(−g(x)) = f(g(x)) = h(x) ⇒ h é par
Para x = −3, f(−1) = 3f(−3) + 2−3 ⇒ a = 3/4 + 1/8 = 7/8
⇒ a afirmação (II) é verdadeira
⇒ a2 = 49/64 (alternativa e)
Se h(x) = g(f(x)),
Q81. h(−x) = g(f(−x)) = g(f(x)) = h(x) ⇒ h é par
k −1 ⇒ a afirmação (III) é falsa
h(3x + 1) = 2x − 5. Fazendo 3x + 1 = k, x =
3 ⇒ apenas (I) e (II) são verdadeiras (alternativa d)
k −1 2k − 17 2k − 17
⇒ h(k) = 2. −5= ⇒ h(x) =
3 3 3 Q85.
2.g(x) − 17
⇒ h(g(x)) = = 1 − 2x ⇒ 2g(x) = 20 − 6x g(0) = 1 ⇒ d = 1
3
f(−1) = 3 ⇒ −a + b = 3
⇒ g(x) = 10 − 3x (alternativa b)
g(−1) = 3 ⇒ −c + d = 3 ⇒ c = −2
f(g(0)) = 9 ⇒ f(d) = 9 ⇒ ad + b = 9 ⇒ a + b = 9
Q82.
Por resolução de sistema, a = 3 e b = 6
f(x) + f(− x) f(x) − f(− x) 2f(x) f(0) = b = 6 ⇒ (01) é verdadeira.
a) g(x) + h(x) = + = = f(x)
2 2 2 b + d = 6 + 1 = 7 ⇒ (02) é verdadeira.
f(− x) + f(x) c = −2 < 0 ⇒ (04) é verdadeira.
b) g(−x) = = g(x) ⇒ g é par.
2 g(f(1)) = g(a + b) = g(9) = 9c + d = −17 ⇒ (08) é falsa.
f(− x) − f(x)
h(−x) = = −h(x) ⇒ h é ímpar. g(−2) = −2c + d = 5 ⇒ (16) é verdadeira.
2
Soma = 1 + 2 + 4 + 16 = 23
c) Dada uma função f, determinam-se as funções g e h,
como definidas acima. Q86.
x
d) f(−x) = x2 + 3x + 5 ⇒ as duas funções (g par e h ím- O gráfico de y = f é obtido expandindo-se o gráfico de
2
par) cuja soma é a função f são
y = f(x) na horizontal, com o domínio multiplicado por 2
2 2 (o domínio seria [−4, 8]).
f(x) + f(− x) x − 3x + 5 + x + 3x + 5
g(x) = = = x2 + 5 e
2 2
x
O gráfico de y = −f é o simétrico do gráfico anterior,
f(x) − f(− x) x − 3x + 5 − x − 3x − 5
2 2 2
h(x) = = = −3x em relação ao eixo das abscissas.
2 2
Q83. x
Finalmente, o gráfico de y = 1 − f é obtido do último
a) Para x < 3, 2x − 1 = x + 1 ⇒ x = 2 2
Para x ≥ 3, 2x − 1 = 5 ⇒ x = 3 gráfico, deslocando-o uma unidade para cima.
b) f(g(x)) = 2g(x) − 1 = 5 ⇒ g(x) = 3 ⇒ x + 1 = 3 ⇒ x = 2 Assim, o gráfico pedido é o da alternativa a.
M
c) g(f(x)) = f(x) + 1 = 2 ⇒ f(x) = 1 ⇒ 2x − 1 = 1 ⇒ x = 1
A
T
40
Página 35-A
O gráfico tem infinitos pontos. Eles foram ligados porque
Raciocínio lógico e numérico a variável x pertence a dois intervalos de números reais,
que são conjuntos contínuos. A primeira parte é uma reta
porque, no caso, a função é polinomial de 1.o grau. A se-
gunda parte do gráfico é um arco de parábola.
Página 33
Se ela está no degrau do meio, pressupõe-se que o núme- Página 35-B
ro de degraus é ímpar. Se no total são 2n − 1 degraus, o
do meio é de posição n. Logo, A
n − 3 + 7 − 4 + 8 = 2n − 1 ⇒ n = 9 e o número de degraus é real ⇔ B > 0
B
é 17.
A
é real ⇔ A ≥ 0 e B ≠ 0
Página 36 B
A letra oposta a X é a letra O. A oposta a B é a letra A. A
3
é real ⇔ B ≠ 0
A oposta a K é a letra V. B
3
A
Página 39 é real ⇔ B ≠ 0
Como há 4 números por linha, dividindo 596 por 4, ob- B
temos quociente 149 e resto 0. Logo, o número 596 é o
último elemento da linha L149, e está na coluna D. A A
é real ⇔ ≥ 0
B B
Página 44 3
A
é real ⇔ B ≠ 0
Grupo I: Ana, Carlos, Fábio e Graça B
Grupo II: Bia, Diva e Elena.
Página 37-A
Quando a pedra cai, a velocidade é crescente; quando é
Página 47 jogada para cima, a velocidade é decrescente.
Com uma pesagem, podem-se montar sacos de 12 quilos,
equilibrando-se a balança com 12 quilos em cada pra- Página 37-B
to. Após essa pesagem, podem-se obter, numa segunda Pretende-se que o aluno dê exemplos gráficos de funções
pesagem, sacos de 6 quilos, equilibrando-se a balança que apresentam ou não máximo ou mínimo, envolvendo
com 6 quilos de cada lado, e também sacos de 18 quilos, as várias situações possíveis.
juntando 12 quilos com 6 quilos.
Página 38
A taxa de variação só depende dos dois extremos do in-
tervalo.
Refletindo
Página 40
A composição de funções não é comutativa. Em geral,
dadas duas funções reais f e g, f(g(x)) ≠ g(f(x)).
Página 31
A representação por fórmula é muito útil no sentido de Página 41
propiciar cálculo imediato de imagens. A representação Para a função h(x) = f(x) − 2, o gráfico se deslocaria duas
por gráfico permite uma visualização melhor das proprie- unidades para baixo. O conjunto imagem de g é [0, 4] e
dades e do comportamento da função. o de h, [−4, 0].
Os gráficos de barras são adequados para estabelecer
comparações entre os valores representados pelas bar- Página 42-A
ras; os de setores, para comparar a participação per- Para a função h(x) = f(x − 2), o gráfico se deslocaria duas
centual de cada setor; o de linhas, para visualização de unidades para a direita. O domínio da função g é [−6, 2]
aspectos de crescimento e decrescimento; o cartesiano, e da função h, [−2, 6]. No caso, o conjunto imagem se
para representar variáveis contínuas. mantém.
Objetivos específicos
M •
Conceitos fundamentais: Função polinomial de 1.º grau; Função polinomial de 2.º grau; Função modular;
A •
Proporcionalidade; Gráfico de função.
T
42
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Funções algébricas • Leitura, pelos alunos, da introdução do capítulo; análise da
elementares situação-problema proposta, com intervenção do professor.
• Função linear: • Exploração dos tópicos Função linear e Função recíproca e
a proporcionalidade discussão das seções Refletindo, relativas a esses dois tópicos.
direta
1.a
• Função recíproca: a
proporcionalidade • Introdução do tópico Estudo da função afim.
inversa
• Estudo da
função afim
• Estudo da • Continuação da exploração do tópico Estudo da função afim e
função afim discussão das seções Refletindo, relativas a esse tópico.
• Atividade de criação e produção de texto: criação de um
2.a
problema com base em gráfico envolvendo funções afins.
• Juros simples • Estudo pelos alunos, individualmente ou em grupo, do tópico
Juros simples, sob orientação do professor.
• Juros simples • Fechamento do tema, com a formalização dos conceitos e a
3. a discussão da seção Refletindo, página 61.
• Estudo da função
• Introdução do tópico Estudo da função quadrática.
quadrática
• Estudo da função • Continuação da exploração do tópico Estudo da função quadrá-
quadrática tica e discussão das seções Refletindo, relativas a esse tópico.
Retomada da situação-problema da introdução do capítulo (ver
4.a
questão proposta 43).
• Desenvolvimento de um projeto interdisciplinar Matemática/
Física/Química sobre o tema As funções no estudo dos movimentos.
• Estudo da função • Exploração do tópico Estudo da função modular e discussão das
modular seções Refletindo, relativas a esse tópico.
• Atividade de investigação e produção de texto: investigação
sobre as propriedades do módulo, com base no conceito de
5.a distância na reta real (seção Investigando, página 69).
• Conteúdo do • Discussão de algumas das questões propostas e das questões
capítulo da seção Raciocínio lógico e numérico, propostas no capítulo,
identificando e clareando dúvidas e fixando a aprendizagem do
conteúdo trabalhado.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS
Sugerimos fazer a introdução dos vários tipos de função com base em situações práticas, evitando apresentá-las
diretamente, pela sua forma geral.
No estudo das funções linear e afim, costuma-se chamar o coeficiente a de coeficiente angular. Entretanto, essa
denominação só tem sentido quando as variáveis da função são adimensionais, ou seja, são números reais puros, sem
unidade de medida. Optamos por chamá-lo de taxa de variação, o que destaca o verdadeiro significado daquele coeficiente.
Um estudo gráfico muito rico da função afim pode ser feito com o auxílio dos programas Winplot e Geogebra,
disponíveis na Internet. Por meio deles, podem ser feitas simulações, analisando-se detalhes da variação do gráfico, à
medida que os coeficientes da função vão sendo modificados.
Explore a função recíproca como representação da proporcionalidade inversa, contrapondo-a à função linear,
que indica a proporcionalidade direta. A função recíproca aparece com frequência no estudo de fenômenos naturais.
É fundamental destacar uma diferença importante entre as funções linear e afim. Na primeira, há uma
proporcionalidade entre y e x. Na segunda, uma proporcionalidade entre ∆y e ∆x. É exatamente essa proporcionalidade
entre a variação de y e a variação de x que identifica a função afim.
Ao trabalhar com as funções linear e recíproca, leve os alunos a analisarem o que ocorre com y quando x dobra,
qunado se reduz à metade, quando aumenta 20%, etc. Essa análise é fundamental na percepção quantitativa das M
fórmulas que representam fenômenos naturais. A
T
43
A seção Criando, página 60, é uma boa oportunidade de os alunos, individualmente ou em grupo, analisarem e
relacionarem gráficos de duas funções de 1.o grau, com base em uma situação concreta.
O cálculo de juros simples, em função do tempo, é uma aplicação simples e interessante da função de 1.º grau.
Explore, no caso, a importância de a taxa ser definida na mesma unidade em que aparece o tempo: taxa anual, tempo
em anos; taxa mensal, tempo em meses; etc.
Se necessário, faça uma breve revisão sobre equação de 2.º grau. Leve os alunos a perceberem que a equação é
um caso particular da função, em que se considera y = 0.
Dê ênfase à interpretação dos coeficientes da função quadrática, relacionando-os a aspectos específicos da
parábola. Sugerimos também, nesse caso, a utilização dos programas Winplot e Geogebra, que propiciam a visualização
das diferentes posições e dos deslocamentos da parábola, com base na variação dos coeficientes da função. Ao final
deste Manual, apresentamos uma sugestão de atividade para ser trabalhada com os alunos no laboratório de informática.
Para obter a fórmula da abscissa do vértice, analise também a situação particular em que a função quadrática
tem raízes reais. No caso, a projeção do vértice no eixo das abscissas é o ponto médio entre as raízes. Como a soma das
raízes é –b/a, a abscissa do vértice é a metade dessa soma, ou seja, −b/2a. Na primeira seção Refletindo, página 63,
sugere-se ao aluno fazer essa análise.
Trabalhe especialmente problemas práticos de aplicação de máximos e mínimos, como o da introdução do capítulo.
Explore bem o conceito de simétrico, antes do conceito de módulo. Entendendo o primeiro, fica bem mais fácil
perceber o segundo. Explore o quadro de simétricos no início da seção Módulo de um número real. A tendência do aluno
é considerar que −x é necessariamente um número negativo. Levante várias possibilidades, problematize, questione...
Discuta com os alunos as várias formas de se definir módulo. Leve-os a perceber que as várias definições
são equivalentes.
A seção Investigando, página 69, explora equações e inequações modulares simples, com base no conceito de
distância. Trata-se de uma preparação para a resolução de equações e inequações mais complexas, que serão trabalhadas
em outros capítulos.
Enfatize as propriedades do módulo, utilizando o conceito de distância. Elas são a base para a resolução das
equações e inequações modulares.
Incentive o aluno a resolver a questão 55 por meio de deslocamento de gráficos. Por exemplo, para a função
f(x) = |x + 2| − 1, o gráfico poderia ser obtido por etapas: toma-se o gráfico de y = |x|; desloca-se esse gráfico duas
unidades para a esquerda, obtendo-se o gráfico de y = |x + 2|; finalmente, desloca-se esse último gráfico uma unidade
para baixo, obtendo-se o gráfico da função f(x) dada. Outra alternativa: toma-se o gráfico de y = x + 2; rebate-se a parte
negativa desse gráfico para cima, obtendo-se o gráfico de y = |x + 2|; finalmente, desloca-se esse último gráfico uma
unidade para baixo, obtendo-se, assim, o gráfico da função dada. Várias funções modulares podem ser propostas aos
alunos para que apresentem o esboço de seu gráfico, após fazerem mentalmente os respectivos deslocamentos.
Peça, posteriormente, aos alunos que criem desafios para os colegas resolverem envolvendo o esboço do gráfico
de uma função, com base em deslocamentos. Em situações como essa, é importante que aquele que criou o desafio saiba
resolvê-lo, para corrigir a solução apresentada pelo colega. Essa mesma atividade pode ser proposta aos alunos durante
o estudo de outros tipos de funções, tais como as exponenciais, logarítmicas e as trigonométricas.
Neste capítulo, são trabalhadas apenas equações e inequações modulares simples. Equações e inequações modulares
mais complexas serão trabalhadas em capítulos específicos, em que faremos um estudo geral das equações e das inequações.
Estamos propondo, neste capítulo, o desenvolvimento de um projeto multidisciplinar sobre o tema Funções e o
estudo dos movimentos. Como se trata de um tópico abordado pela Física no 1.º ano, temos uma ótima oportunidade
de o aluno relacionar os conceitos de função com a abordagem física do estudo dos movimentos, em seus aspectos
qualitativos e quantitativos. Pode haver também uma interação com a Química, principalmente no enfoque da questão
da proporcionalidade direta e inversa, na Teoria cinética dos gases. Apesar de ser um assunto trabalhado pela Química
na 2.ª série, nada impede que o aluno pesquise a respeito das transformações isotérmicas, isobáricas e isovolumétricas.
Para um aprofundamento sobre o conteúdo deste capítulo, sugerimos os seguintes livros:
BAUMGART, John K. Tópicos de história da matemática − Álgebra. São Paulo: Atual, 1993.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1995. v. 1.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1. (Coleção do professor de
Matemática.)
LIMA, Elon Lages et al. Matemática e ensino. Rio de Janeiro: SBM, 2007. (Coleção do professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática (e outras histórias). Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do
professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2003. (Coleção do professor de Matemática.)
MACHADO, Nilson J. Matemática por assunto. São Paulo: Scipione, 1991. v. 1.
c) = R$ 1,50/ kg
c) C = F ⇒ F = ⇒ 9F = 5F − 160 ⇒ F = −40
d) V = 1,50 x
e) x = 0,4 ⇒ V = 0,60 ⇒ R$ 0,60 K= ⇒ k = 233 ⇒ 233 K
f) V = 7,50 ⇒ x = 5 ⇒ 5 kg
Q14.
Q8. a) M = 500 + 0,03x e P = 800 + 0,02x
a) Curva hiperbólica. b) Marcos: 0,03; Paula: 0,02
b) N = . Para M = 6, N = 3 ⇒ 3 = ⇒ k = 18 ⇒ N = c) M = 500 + 0,03 . 15 000 ⇒ M = 950 ⇒ R$ 950,00
d) 1 200 = 800 + 0,02x ⇒ 400 = 0,02x ⇒ x = 20 000
c) Dom = ]0, +∞[
⇒ R$ 20 000,00
d) Im = ]0, +∞[
e) 500 + 0,03x = 800 + 0,02x ⇒ 0,01x = 300 ⇒ x = 30 000
e) M = 1 000 ⇒ N = = 0,018 Para x = 30 000, M = P = 1 400
Remuneração: R$ 1 400,00; vendas: R$ 30 000,00
f) N = 0,00001 ⇒ 0,00001 = ⇒ M = 1 800 000
Q15.
g) A área desses retângulos é constante, MN = 18.
a) 36 000 litros
Q9. b) Em 2 horas, V teve redução de 16, logo a taxa de
a) A fórmula é do tipo d = kt2. variação é de −8 milhares de litros/hora.
Para t = 2, temos d = 20 ⇒ 20 = 4k ⇒ k = 5 ⇒ d = 5t2 c) V = 36 − 8t
b) t = 3 ⇒ d = 5.32 ⇒ 45 m
d) V = 36 − 8 . 2,5 = 16 ⇒16 000 litros
c) d = 500 ⇒ 500 = 5t2 ⇒ t = 10 ⇒ 10 s
d) Para t = 4 ⇒ d = 80; para t = 5 ⇒ d = 125 e) V = 0 ⇒ 36 − 8t = 0 ⇒ t = 4,5 ⇒ 4 h 30 min
125 − 80 = 45 ⇒ 45 m
Q16.
Q11. a) C = kt. Para t = 4, C = 16 ⇒ 16 = k.4 ⇒ k = 4 ⇒ C = 4t
a) A função é do tipo y = ax + b b) 4
Para x = 1, y = 0 ⇒ 0 = a + b; para x = 0, y = 2 ⇒ b = 2 c) t = 5 ⇒ C = 4 . 5 = 20 ⇒ 20 kwh
Resolvendo o sistema, a = −2 e b = 2 ⇒ y = −2x + 2
A raiz é 1; y > 0 para x < 1 e y < 0 para x > 1 Q17.
b) A função é do tipo y = ax + b a) 500 reais/ano.
Para x = −2, y = −1 ⇒ −1 = −2a + b; para x = 0, y = 1 b) V = 16 000 + 500t
⇒b=1 c) V = 20 000 ⇒ 20 000 = 16 000 + 500t ⇒500t = 4 000
Resolvendo o sistema, a = 1 e b = 1 ⇒ y = x + 1 ⇒ t = 8 ⇒ 8 anos. M
A raiz é −1; y < 0 para x < −1 e y > 0 para x > −1 A
T
45
Q18. Q25.
a) V = 25 000 − kt. Para t = 5, V = 18 500, logo M = c + cit ⇒ 5 310 = 4 500 + 4 500 . i . 12
18 500 = 25 000 − 5k ⇒5k = 6 500 ⇒ k = 1 300 ⇒ 810 = 54 000i ⇒ i = 0,015 ⇒ 1,5% ao mês.
A taxa de variação é de −1 300 reais/ano.
b) V = 25 000 − 1 300t Q26.
c) 0,48 . 25 000 = 12 000 j = 0,24c ⇒ cit = 0,24c ⇒ it = 0,24 ⇒ 0,016t = 0,24
V = 12 000 ⇒12 000 = 25 000 − 1 300t ⇒ t = 15 ⇒15 meses.
⇒13 000 = 1 300t ⇒ t = 10 ⇒10 anos.
Q27.
Q19.
Se c é o capital aplicado, M = C + j ⇒ 265 = c + c . 0,015 . 4
Resposta pessoal. Um exemplo:
d ⇒ 265 = 1,06c ⇒ c = 250
Se x representa as economias de Hélio,
250 = 0,25x ⇒ x = 1 000 ⇒ R$ 1 000,00
t Q28.
v
Se x e y são as aplicações de Marina e Verônica, temos:
Marina: j1 = x . 0,018 . 15 ⇒ j1 = 0,27x
Verônica: j2 = y . 0,018 . 20 ⇒ j2 = 0,36y
Temos o sistema
Q20.
Temos que D = 80 + kx
⇒ x = 1 500 e y = 900
x = 20 ⇒ D1 = 80 + 20k e x = 40 ⇒ D2 = 80 + 40k
80 + 40k = 1,2(80 + 20k) ⇒ 80 + 40k = 96 + 24k ⇒ k = 1 ⇒ Marina: R$ 1 500,00; Verônica: R$ 900,00
D1 = 80 + 20 = 100 e D2 = 80 + 40 = 120 ⇒ a = 100 e b = 120
Q29.
Q21. Espera-se que o aluno expresse, com suas palavras,
os conceitos de função quadrática e enumere suas
Para x = 500, = 12 ⇒ = 12
características, indicando o papel de cada coeficiente.
Q36. Q42.
d = kt2 e, para t = 2, d = 20, logo 20 = k.22 ⇒ k = 5 a) 5x − 3 = 3x + 7 ⇒ x = 5 ⇒ y = 22 ⇒ ponto (5, 22)
⇒ d = 5t2.
b) x2 + 1 = 3x − 1 ⇒ x2 − 3x + 2 = 0 ⇒ x = 1 e y = 2 ou
Para d = 180, 180 = 5t2 ⇒ t2 = 36 ⇒ t = 6 ⇒ 6 s
x = 2 e y = 5 ⇒ pontos (1, 2) e (2, 5)
Q37. c) x2 + x = 2x2 − x + 1 ⇒ x2 − 2x + 1 = 0 ⇒ x = 1 e y = 2
a) m + 2 = 0, n − 1 = 0 e p ≠ 0 ⇒ m = −2, n = 1 e p ≠ 0 ⇒ ponto (1, 2)
b) m + 2 = 0, n − 1 < 0 e p ≠ 0 ⇒ m = −2, n < 1 e p ≠ 0
d) x2 = 3x − 5 ⇒ x2 − 3x + 5 = 0, equação que não tem
c) m + 2 = 0, n − 1 > 0 e p = 0 ⇒ m = −2, n > 1 e p = 0
raízes reais ⇒ os gráficos não se intersectam.
d) m + 2 < 0 e p = 0 ⇒ m < −2 e p = 0
e) m + 2 > 0 e n − 1 = 0 ⇒ m > −2 e n = 1 e) x + 3 = ⇒ x2 + 5x + 6 = 6 ⇒ x2 + 5x = 0
Q46.
a) | x − 3 | = x − 3, porque x − 3 > 0
b) | 2 − k | = −2 + k, porque 2 − k < 0
c) | x + y | = −x − y, porque x + y < 0
b)
Q48.
a)
b)
c)
c)
Q49.
a) AB = | 6 − (− 2) | = | − 2 − 6 | = 8
b) PQ = | − 7 − (− 2) | = | −2 − (− 7) | = 5
c) MN = d)
d) AB =
Q52.
a) x = −2 ou x = 2
b) 2x − 5 = 7 ou 2x − 5 = −7 ⇒ x = 6 ou x = −1
Q56.
c) 2x + x2 = 0 ⇒ x = −2 ou x = 0 Altura da menor: f(0) = 20; altura da maior: f(10) = 50;
d) x − 1 = x + 5 (impossível) ou x − 1 = −x − 5 ⇒ x = −2 diferença: 30 metros. (alternativa c)
Q58.
Q53. Temos c = 2 ⇒ f(x) = ax2 + bx + 2 e = −1 ⇒ b = 2a
a) | x | < 5 ⇒ − 5 < x < 5
b) | x | ≥ 6 ⇒ x ≤ − 6 ou x ≥ 6 f(−1) = 3 ⇒ a − b = 1 ⇒ a = −1 e b = −2
c) | x + 3 | ≤ 2 ⇒ − 2 ≤ x + 3 ≤ 2 ⇒ −5 ≤ x ≤ −1 ⇒ a + b = −3 (alternativa a)
d) | 3x − 5 | > 1 ⇒ 3x − 5 < −1 ou 3x − 5 > 1 ⇒ x < ou
x>2 Q59.
Se x é a medida do lado do prédio, sua área é x2, e o
Q54. imposto predial é P = 0,5x2 + 330. O perímetro do pré-
a) 2 − | x − 3 |≠ 0 ⇒ | x − 3 | ≠ 2 ⇒ x ≠ 1 e x ≠ 5 dio é 4x, e o desconto é 1,5 . 4x = 6x. O custo total é
⇒ Dom = {x ∈ ℝ / x ≠ 1 e x ≠ 5} C(x) = 0,5x2 − 6x + 330
b) | x − 1 | − 5 ≥ 0 ⇒ | x − 1 | ≥ 5 ⇒ x − 1 ≤ −5 ou
x−1≥5 C é mínimo para x = =6
M ⇒ x ≤ −4 ou x ≥ 6 ⇒ Dom = {x ∈ ℝ / x ≤ −4 ou x ≥ 6}
A área mínima é x2 = 36 ⇒36 m2. (alternativa b)
A
T
48
Q60. Q67.
A cada 4 anos, a taxa de variação do número de espécies A função é do tipo f(x) = ax2 + bx, e xV = = 5 ⇒ b = − 10a
ameaçadas é . A previsão para 2011 é que o f(5) = 5 ⇒ 25a + 5b = 5 ⇒ 5a + b = 1
número de espécies ameaçadas seja 461 + 37 = 498. Resolvendo o sistema, a = e b = 2 ⇒ f(x) = x2 + 2x
(alternativa c)
O comprimento da viga é f(8) = 3,2. (alternativa d)
Q61.
Q69.
a) E1: V1 = C + 60 + 0,04C ⇒ V1 = 1,04C + 60
Pelo teorema de Pitágoras, a medida da base da rampa é
E2: V2 = C + 150 + 0,03C ⇒ V2 = 1,03C + 150
12 m. Por semelhança, se P(a, b) é o ponto em que a bola
V1 atinge a rampa, deve ser .
O 9 000 C Q70.
Área de A: x(12 − x) = 12x − x2
b) V1 = V2 ⇒ 1,04C + 60 = 1,03C + 150 ⇒ C = 9 000 Área de B: 144 − (12x − x2) = 144 − 12x + x2
Custo de A: 2(12x − x2) = 24x − 2x2
⇒ R$ 9 000,00
Custo de B: 3(144 − 12x + x2) = 432 − 36x + 3x2
Custo total: C(x) = x2 − 12x + 432
Q62.
Custo mínimo para x = 6 ⇒ C(6) = 396 (alternativa d)
Temos a figura:
Q72.
⇒ 13 ≤ T ≤ 32
A amplitude térmica é 32 − 13 = 19. (alternativa a)
Página 63-A
O único ponto comum é a origem. Ele é o vértice das seis
Refletindo parábolas. O eixo de simetria das seis parábolas é o eixo
das ordenadas. Quando o coeficiente a da função cresce
em módulo, os dois ramos se aproximam do eixo y.
Observação importante: em todos os boxes desta seção, Página 63-B
é importante que o aluno investigue, sozinho ou em Os vértices das três parábolas estão sobre o eixo y,
grupo, e chegue, com base nessas investigações, às con- porque b = 0. O valor de c é a ordenada do ponto onde a
clusões finais. parábola corta o eixo y. O valor de c é, também, o míni-
mo de cada função. Quando a função tem raízes reais, a
abscissa do vértice é a média aritmética das raízes.
Página 54
Se a mola fosse mais resistente, a taxa de variação di-
Página 64
minuiria. Se fosse menos resistente, a taxa de variação
O menor valor de y é −3, e ele ocorre para x = 2. Não
aumentaria. No primeiro caso, a reta seria menos incli-
existe x tal que f(x) = −4. A reta paralela ao eixo x em que
nada; no segundo caso, mais inclinada.
x = −4 não corta a parábola. Para que seja y = 5, deve ser
x = 0 ou x = 4.
Página 55
Se fosse a = 0, a função seria constante em todo seu Página 65-A
domínio. Quando a reta se aproxima do eixo y, a taxa Só faz sentido considerar t variando de 0 a 8, inter-
de variação aumenta quando a > 0, e diminui quando valo de tempo em que ocorre o movimento descrito. O
a < 0. Quando se aproxima do eixo x, a taxa de vari- domínio é o intervalo real [0, 8]. O conjunto imagem é
ação diminui quando a > 0, e aumenta quando a < 0. o intervalo [0, 125]. O gráfico não tem relação com a
trajetória do objeto.
Página 58-A
Toda função linear é afim, mas nem toda função afim é Página 65-B
linear. Quando Δ > 0, corta em dois pontos, caso em que há duas
A função recíproca não é uma função afim (o expoente de raízes reais distintas. Quando ∆ = 0, corta num único ponto,
x seria igual a −1). Na função afim, y e x só são propor- caso em que as duas raízes reais são iguais. Quando ∆ < 0, a
cionais se a função é linear (b = 0). Na função afim, ∆y parábola não corta o eixo, caso em que não há raízes reais.
e ∆x é que são proporcionais. A função afim y = ax + b é
crescente para a > 0 e decrescente para a < 0. Página 68-A
O único real igual ao seu simétrico é 0. O número −x pode
ser positivo, quando x é negativo. Para decidir qual dos
Página 58-B
números x ou −x é o maior, é preciso saber o valor de x.
Nas duas figuras, as três retas são paralelas. Elas têm a
Completando os pontinhos, temos x = 0 ⇒ −x = 0; x > 0
mesma taxa de variação. Se os gráficos de duas funções
⇒ −x < 0; x < 0 ⇒ −x > 0.
são duas retas paralelas, elas têm a mesma taxa de varia-
ção. O coeficiente b é a ordenada do ponto em que a reta
Página 68-B
corta o eixo y. A justificativa é que f(0) = b. Na primeira
Não é verdade. Esse é um erro muito comum, quando o
figura, as raízes das funções são −1, 0 e 1,5. Na segunda,
aluno toma o primeiro contato com o conceito de módu-
as raízes são −2, 0 e 3. Toda função afim, definida no con-
lo. Por isso, é preciso fixar bem, antes, o conceito de
junto dos reais, tem exatamente uma raiz.
simétrico. A igualdade só é válida para x ≥ 0.
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50
Página 70-A
| x | = 5 para x = 5 ou x = −5; a desigualdade | x | < −5
não se verifica para nenhum x e a desigualdade | x | > −5
Investigando
se verifica para todo x real.
Página 71 Página 69
Na função da questão R12, o conjunto imagem é Professor, o objetivo é que o aluno chegue, com base na
[−1,+∞[, ela é decrescente no intervalo ]−∞, 2] e investigação, às propriedades das desigualdades modula-
crescente no intervalo [2, +∞[. Seus zeros são 1 e 3. res, com base no conceito de módulo associado à distân-
Na função g da questão R13, o conjunto imagem é cia na reta real. As propriedades aparecem em seguida,
[0, +∞[ . Ela é decrescente nos intervalos ]−∞, 1] e [2, 3] no livro.
e crescente nos intervalos [1, 2] e [3, +∞[. Seus zeros
são 1 e 3.
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CAPÍTULO 4 – EXPONENCIAL E LOGARITMO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Tempo previsto: 5 semanas
Objetivos específicos
• Calcular potências.
• Operar com potências, pela aplicação das propriedades da potenciação.
• Escrever números reais na forma de potência de base dada.
• Fazer estimativas envolvendo crescimento e decrescimento exponencial.
• Reconhecer funções exponenciais pelo seu gráfico e por sua fórmula.
• Construir e analisar curvas exponenciais.
• Comparar potências de mesma base.
• Resolver equações e inequações exponenciais simples.
• Resolver problemas de juros compostos.
• Identificar situações de crescimento e decrescimento exponencial em função do tempo.
• Resolver problemas práticos de crescimento e decrescimento exponencial.
• Conceituar logaritmo.
• Calcular logaritmos mentalmente ou por meio de equações exponenciais.
• Enunciar e aplicar as condições de existência dos logaritmos.
• Resolver problemas envolvendo logaritmos decimais, com uso de tábua logarítmica ou calculadora.
• Calcular logaritmos e resolver equações exponenciais simples, utilizando mudança de base.
• Enunciar e aplicar as propriedades operatórias dos logaritmos.
• Identificar, analisar e construir gráficos de funções logarítmicas.
• Identificar a função logaritmo como inversa da função exponencial.
• Comparar logaritmos de mesma base, por meio de igualdades ou desigualdades.
• Resolver equações e inequações logarítmicas simples.
• Resolver equações exponenciais simples, por meio de logaritmos.
• Resolver problemas de crescimento e decrescimento exponencial, relativos à determinação de tempo, por meio
de logaritmos.
• Analisar e resolver situações-problema envolvendo funções exponenciais e logarítmicas.
• Resolver problemas práticos envolvendo funções exponenciais e logarítmicas.
• Propor questões e problemas com base em situações que envolvam o conceito de logaritmo.
• Identificar dados relevantes e utilizar as alternativas mais adequadas para resolver problemas sobre funções
exponenciais e logarítmicas.
• Inferir resultados matemáticos novos, com base na experimentação, na investigação e na pesquisa.
• Produzir pequenos textos, a partir de reflexões e de atividades de investigação sobre o conteúdo do capítulo.
• Participar de discussões, trabalhos em grupo ou projetos de trabalho sobre o conteúdo do capítulo, contribuindo
de forma efetiva, argumentando de forma consistente e respeitando divergências.
Explore exaustivamente o trabalho com o cálculo com potências. Ele é essencial para todo o capítulo. Nesse
sentido, dê atenção especial às questões de 1 a 12, da primeira seção.
Discuta as restrições à base na função exponencial y = ax. Para isso, utilize a seção Refletindo, página 77.
Explore bastante a diferença entre crescimento e decrescimento exponencial. Use também, para isso, a seção
Refletindo da página 79. A diferença entre crescimento e decrescimento, no aspecto algébrico, pode ser assimilada
facilmente a partir do paralelo: multiplicar por um = manter; multiplicar por mais de um = aumentar; multiplicar por
menos de um = diminuir, por meio de números positivos. As expressões “mais de um” e “menos de um” devem ser
associadas aos fatores de aumento e redução, respectivamente, que foram trabalhados no estudo de porcentagem.
Leve os alunos a estabelecer comparações entre o decrescimento e o crescimento linear e exponencial. É
importante que o aluno perceba que o segundo ocorre com “velocidade” maior que o primeiro.
Discuta as propriedades das igualdades e desigualdades de potências, tomando como base o estudo gráfico
das funções exponenciais elementares. A propriedade da igualdade está ligada à injetividade da função exponencial.
As propriedades da desigualdade, ao fato de a função exponencial ser monótona crescente (base > 1) ou monótona
decrescente (0 < base < 1).
Neste capítulo, são trabalhadas apenas equações e inequações exponenciais mais simples, com aplicação imediata
das propriedades da igualdade e da desigualdade. Equações e inequações mais complexas, inclusive as que utilizam
mudança de variável, serão vistas em capítulos posteriores, dedicados especificamente à resolução de equações e
inequações.
Os juros compostos são apresentados neste capítulo como uma aplicação importante da função exponencial.
Analise comparativamente, com seus alunos, os juros simples e os compostos. Faça um paralelo entre as
representações gráficas dessas duas modalidades de juros.
No item Crescimento e decrescimento exponencial, explore situações práticas, tais como crescimento
populacional, cultura de bactérias, valorização e desvalorização de bens, etc. Discuta o fato de que os juros compostos
representam um caso particular de crescimento exponencial.
Na seção Investigando, página 84, pretende-se que o aluno chegue ao número de Euler, utilizando calculadora.
Estimule seus alunos a pesquisarem sobre o número e e suas aplicações.
É muito importante tratar da questão histórica do aparecimento dos logaritmos. O objetivo inicial era facilitar
cálculos numéricos complicados. Discuta com seus alunos, em linguagem que eles entendam, as inúmeras aplicações que
os logaritmos têm hoje no desenvolvimento da ciência.
A percepção do logaritmo como sinônimo de expoente é essencial. É uma condição fundamental para o
entendimento de todo o assunto. Dê bastante ênfase a esse fato.
Incentive seu aluno a calcular logaritmos simples mentalmente. Só em último caso, apele para a resolução de
uma equação exponencial.
O item logaritmos decimais é uma ótima oportunidade para exploração do conceito de logaritmo. Dê grande
importância ao trabalho com as questões de 47 a 53. Leve os alunos a perceber que problemas que envolvem logaritmos
podem ser resolvidos por meio do exponencial correspondente.
No estudo da mudança de base, discuta com seus alunos um fato importante: um único sistema de logaritmos é
suficiente para o cálculo de qualquer logaritmo. Leve-os a perceber que o sistema decimal é prático, porque utilizamos
o sistema de numeração decimal. Destaque, no entanto, a importância dos logaritmos naturais ou neperianos no estudo
de fenômenos naturais.
Os alunos devem associar cada propriedade do logaritmo à correspondente propriedade da potenciação. Mostre
que são duas formas de se expressar o mesmo fato matemático.
Na seção Investigando, página 89, espera-se que o aluno chegue, naturalmente, às propriedades do logaritmo,
associadas à correspondente propriedade da potenciação.
A seção Criando, página 91, propõe que o aluno construa uma tabela de logaritmos na base 2. Trata-se de uma
atividade em que ele trabalhará, na prática, as propriedades dos logaritmos e a mudança de base.
No estudo da função logaritmo, destaque o fato de ela ser a inversa da função exponencial. É muito importante,
também, analisar graficamente a questão do crescimento e do decrescimento logarítmico, em função do valor da base.
A comparação entre logaritmos de mesma base é pré-requisito essencial para o entendimento dos processos
de resolução de equações e inequações logarítmicas. A propriedade da igualdade está ligada à injetividade da função
logaritmo. As propriedades da desigualdade correspondem ao fato de a função logaritmo ser monótona crescente
M (base > 1) ou monótona decrescente (0 < base < 1).
A
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54
Neste capítulo, tratamos apenas da resolução de equações e inequações logarítmicas mais simples. As mais
complexas serão vistas em capítulos posteriores, que tratarão especificamente da resolução de equações e inequações.
Dê atenção especial aos problemas práticos de determinação do tempo, em funções exponenciais, por meio do
uso de logaritmos.
Neste capítulo, propomos o desenvolvimento de um projeto sobre o tema Aplicações tecnológicas dos logaritmos.
Trata-se de um tema aberto, com múltiplas possibilidades de investigação.
Ao final deste Manual, apresentamos uma sugestão de atividade exploratória envolvendo as propriedades
operatórias dos logaritmos, para ser trabalhada com o uso de uma calculadora simples e uma tábua de logaritmos
decimais. Essa atividade é parte de um trabalho que envolve todo o estudo de logaritmos e está relatado em Freitas
(2003), citado nas referências abaixo.
Para um aprofundamento maior sobre o conteúdo deste capítulo, sugerimos os seguintes livros:
DAVIS, Harold T. Tópicos de História da matemática − Computação. São Paulo: Atual, 1993.
FREITAS, Luciana M. T. de. Fazendo matemática na sala de aula: Reflexão e Prática. In: ACÚRCIO, Marina Rodrigues
Borges (coord). O cotidiano educacional. Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2003.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1995. v. 2.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1. (Coleção do professor de
Matemática).
LIMA, Elon Lages et al. Matemática e ensino. Coleção do professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2007.
(Coleção do professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages. Logaritmos. Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática (e outras histórias). Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do
professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2003. (Coleção do professor de Matemática.)
TROTTA, Fernando. Matemática por assunto. São Paulo: Scipione, 1991. v. 2.
COMENTÁRIOS QUESTÕES
Q3.
Q1.
a) 23.25.2−1.20 = 23 + 5 − 1 = 27 b) =37 − 2 − 3 − 1 = 31
Espera-se que o aluno escreva as definições da
potenciação, para os diferentes tipos de expoentes.
c) = a6 + 4 + 3 = a13
Q2.
a) 30 = 1 b) (−5)1 = −5 c) (−1)20 = 1 d) = = 2x + 2 + 2x − 1 − 3x = 21
d) 5−1 = e) f) 90,5 = =3 f) = =
e) = =
2 x 1
g) 32−0,2 = = = 2−1 = g) = = ax
i) = = 33 = 27
Q4.
j) = a) 9 = 32 b) 1 = 20 = 30 c) = 2−3
d) e) f)
k) = = = =
l) = = g) = 3 2. h) M
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Q12.
i) = j) = =
a)
k) = =
b) 3100 + 3100 + 3100 = 3.3100 = 3101
l) = = = 2−7x c) 230 = (100,3)30 = 109 e 320 = (100,48)20 = 109,6 ⇒ 320 > 230
Q5. Q18.
a) 2x + 1 = 2x.21 = 3.2 = 6 b) 3 y−1
= = f(0) = 5 ⇒ a = 5 e f(1) = 10 ⇒ a.2k = 10 ⇒ 2k = 2 ⇒ k = 1
⇒ 2a + k = 11 (alternativa c)
c) 2xy = (2x)y = 3y = 4
d) 3xy = (3y)x = 4x = (22)x = (2x)2 = 32 = 9 Q19.
f(0) = −1 ⇒ 1 + b = −1 ⇒ b = −2 e f(2) = 2 ⇒ a2 − 2 = 2
e) 8x.3−y = (23)x.(3−1)y = (2x)3.(3y)−1 = 33.4−1 = ⇒a=2
f(x) = 2x − 2, logo f(k) = 0 para 2K − 2 = 0 ⇒ 2K = 2
Q6.
⇒k=1
a) = =1 Conclusão: a = 2, b = −2, k = 1
b) = =1 Q20.
f(2) = g(2) ⇒ a2 = 4a − 1 ⇒ a2 − 4a + 1 = 0
⇒a=2+ ou a = 2 −
Q7.
a) 210 ≅ 103 Como f é decrescente, 0 < a < 1 ⇒ a = 2 −
b) 240 = (210)4 ≅ (103)4 = 1012 f(x) = (2 − )x ⇒ f(2) = (2 − )2 = 7 − 4
8−30 = (23)−30 = 2−90 = (210)−9 ≅ (103)−9 = 10−27 ⇒ o ponto de interseção é (2, 7 − 4 ).
Q8. Q21.
a) 6 = 2.3 = 100,3. 100,48 = 100,78 c) 1,5 = 100,18 a) 3x = 81 ⇒ 3x = 34 ⇒ x = 4
b) 2x +3
= ⇒ 2x + 3 = 2−3 ⇒ x + 3 = −3 ⇒ x = −6
= 10
0,15
b) 5 = 100,7 d) = =
c) 103x + 1 = 23x + 1 ⇒ 3x + 1 = 0 ⇒ x = −
Q9.
a) 40% = 0,4; incide (0,4).(0,4) = (0,4)2 = 0,16 = 16% d) 27x − 3 = ⇒ 33x − 9 = ⇒ 3x − 9 = ⇒ 9x − 27 = 2
b) (0,4)n ≅ 0,01. Por tentativa (use calculadora), n ≅ 5
⇒ 9x = 29 ⇒ x =
Q10.
a) (1,02)35 ≅ 2 e) ⇒ ⇒ x2 − 6 = −2 ⇒ x2 = 4
⇒ x = −2 ou x = 2
b) Em 35 anos, será multiplicada por (1,02)35 ≅ 2, ou
seja, dobrará. Em 70 anos, será multiplicada por
(1,02)70 = [(1,02)35]2 ≅ 4, ou seja, quadruplicará. Em f) (7x)x − 3 = 1 ⇒ 7x(x − 3) = 70 ⇒ x(x − 3) = 0 ⇒ x = 0 ou x = 3
350 anos, será multiplicada por
(1,02)350 = [(1,02)35]10 ≅ 210 = 1024, ou seja, ficará g) . 25x + 1 = (0,2)1 − x ⇒ . 52x + 2 = (5−1)1 − x
multiplicada por 1 000, aproximadamente.
⇒ ⇒ + 2x + 2 = −1 + x
Q11. ⇒ x + 4x + 4 = −2 + 2x ⇒ 3x = −6 ⇒ x = −2
1.ª operação: x.x, obtendo x2; 2.ª operação: x2.x2, obtendo x4;
3.ª operação: x4.x4, obtendo x8; 4.ª operação: x8.x8, obten- h) ⇒ 3−2x − 1 = ⇒ −2x − 1 = ⇒x=
do x16; 5.ª operação: x16.x16, obtendo x32; 6.ª operação: x32.
x8, obtendo x40. Devem ser feitas, no mínimo, 6 operações.
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56
Q22. Q30.
a) 5x − 1 ≥ 25 ⇒ 5x − 1 ≥ 52 ⇒ x − 1 ≥ 2 ⇒ x ≥ 3 a) 2 . 20% = 40%
b) (1,2)2 = 1,44 ⇒ 44%
b) ⇒ ⇒ x > −3 c) Sendo n grupos de 5 meses, 20% . n = 100%
⇒ n = 5 ⇒ 25 meses.
c) (1,4)3x − 5 ≤ 1,4 ⇒ 3x − 5 ≤ 1 ⇒ x ≤ 2 d) Sendo n grupos de 5 meses, M = 2C = C . (1,2)n
⇒ (1,2)n = 2
d) 3x − 1 ≤ 9x + 2 ⇒ 3x − 1 ≤ 32x + 4 ⇒ x − 1 ≤ 2x + 4 ⇒ x ≥ −5 O aluno ainda não aprendeu logaritmos. Podendo usar
a calculadora, pode-se chegar ao valor aproximado de
e) ⇒ 2−3x + 1 > ⇒ −3x + 1 > ⇒x< n por tentativa: (1,2)3,8 ≅ 2 ⇒ n = 3,8
f) ⇒ 3 − 2x > 1 ⇒ −2x > −2 ⇒ x < 1 ⇒ são 3,8 . 5 = 19 meses.
Q23. Q31.
a) 3x − 9 ≥ 0 ⇒ 3x ≥ 32 ⇒ x ≥ 2 ⇒ Dom = {x ∈ ℝ / x ≥ 2} a) Ronaldo: M = C(1,04)3 = 1,124864C ⇒ j1 = 0,124864C
b) 2x − 1 ≠ 0 ⇒ 2x ≠ 20 ⇒ x ≠ 0 ⇒ Dom = {x ∈ ℝ / x ≠ 0} Mariana: j2 = C . 0,04 . 3 ⇒ j2 = 0,12C
j1 − j2 = 121,60 ⇒ 0,004864C = 121,60
Q24. ⇒ C = R$ 25 000,00
f(1) = 64 ⇒ C.4k = 64 e f(3) = 256 ⇒ C.43k = 256 b) Ronaldo: R$ 3 121,60; Mariana: R$ 3 000,00.
Dividindo membro a membro, 42k = 4 ⇒ 2k = 1 ⇒ k =
1
Q32.
C.4k = 64 ⇒ C. 4 2 = 64 ⇒ 2C = 64 ⇒ C = 32
a) t = 0 ⇒ V = 30 ⇒ R$ 30 000,00
b) 1 + i = 1,08 ⇒ i = 0,08 = 8%
População inicial: f(0) = C = 32
c) t = 3 ⇒ V = 30. (1,08)3 = 37,791 ⇒ R$ 37 791,00
d) t = 1/2 ⇒ V = 30. (1,08)1∕2 = 31,177 ⇒ R$ 31 177,00
Q25. e) t = −1 ⇒ V = 30. (1,08)−1 = 27,778 ⇒ R$ 27 778,00
100 − 100.4−0,05x = 50 ⇒ 4−0,05x = ⇒ 2−0,1x = 2−1
Q33.
⇒ −0,1x = −1 ⇒ x = 10 ⇒ 10 meses a) 0 < 0,95 < 1 ⇒ depreciação
1 − i = 0,95 ⇒ i = 0,05 = 5% ao ano
Q26. b) t = 2 ⇒ 23 465 = k . (0,95)2 ⇒ 23 465 = 0,9025 .k
a) Para t = 0, P = 0 ⇒ k = 26 000 ⇒ R$ 26 000,00
b) 32 000.(1 − 2−0,1 t ) = 16 000 ⇒ 1 − 2−0,1 t = c) t = 5 ⇒ V = 26 000 . (0,95)5 = 20 118 ⇒ R$ 20 118,00
d) t = 15 meses = 1,25 anos ⇒ V = 26.000 . (0,95)1,25
⇒ 2−0,1 t = ⇒ 2−0,1 t = 2−1 ⇒ t = 10 ⇒ 10 dias
⇒ V = 24 385 ⇒ R$ 24 385,00
Q29. Q37.
M = 6 665,50 ⇒ 6 665,50 = 6 000 . (1 + i)2 Espera-se que o aluno expresse, com suas palavras,
⇒ 1,1109 = (1 + i)2 ⇒ 1 + i = = 1,054 o conceito de logaritmo e indique as condições de M
⇒ i = 0,054 ⇒ 5,4% ao mês. existência. A
T
57
Q38. Q46.
a) log2 16 = 4 ⇔ 24 = 16 c) log3 = −3 ⇔ 3−3 = a) log2 (x + 8) = 1 ⇒ 21 = x + 8 ⇒ x = −6
b) log1/2 (x2 − 9) = −4
b) log5 1 = 0 ⇔ 50 = 1 d) log5 = ⇔ 51∕2 =
⇒
Q39.
c) log(x−1) 16 = 2 ⇒ (x − 1)2 = 16 ⇒ x2 − 2x − 15 = 0
a) 53 = 125 ⇔ log5 125 = 3 c) 3−2 = ⇒ log3 = −2
⇒ x = 5 (porque deve ser x > 1 e x ≠ 2)
1
d) log3 (log2 x) = 0 ⇒ 30 = log2 x ⇒ log2 x = 1 ⇒ x = 2
b) 61 = 6 ⇒ log6 6 = 1 d) 62 = ⇔ log6 =
e) logx (x + 6) = 2 ⇒ x2 = x + 6 ⇒ x2 − x − 6 = 0
⇒ x = 3 (porque deve ser x > 0 e x ≠ 1)
Q41. f) log3 (2x + 11) = 3 ⇒ 33 = 2x + 11 ⇒ 2x = 16 ⇒ x = 4
a) 9=x⇒ = 9 ⇒ 3−x = 32 ⇒ x = 9 = −2
g) log7 5x = x ⇒ 7x = 5x ⇒ x = 0
b) log4 =x⇒4 = x
⇒2 =2
2x 1∕2
⇒ x = log4 =
Q48.
c) =x⇒ = ⇒ 2x∕2 = 2−3 ⇒ x = = −6 a) log 45 + log 31 − log 22 = 1,653 + 1,491 − 1,342 = 1,802
b) 101,875 − 101,204 + 10000,392 = 75 − 16 + 15 = 74
d) log0,2 = x ⇒ (0,2)x = ⇒ 5−x = 52∕3
c) x = log 60 = 1,778 e 2y = log 96 = 1,982 ⇒ y = 0,991
⇒ x = log0,2
Q49.
e) log0,25 = x ⇒ (0,25)x = ⇒ 2−2x = 22∕5 a) 10x = 5 ⇒ 10x = 100,699 ⇒ x = 0,699
b) 102x − 1 = 9 ⇒ 102x − 1 = 100,954 ⇒ x = 0,977
⇒ x = log0,25 =
c) 3x = 4 ⇒ 100,477x = 100,602 ⇒ x = ⇒ x = 1,262
x −2
f) log9 3 0,111... = x ⇒ (9 3) = 0,111... ⇒ 3 5x /2
=3
d) 13x + 1 = 30x − 1 ⇒ (101,114)x + 1 = (101,477)x − 1
4 ⇒ 1,114(x + 1) = 1,477(x −1)
⇒ x = log 9 3 0,111... = −
5
⇒ 1,114x + 1,114 = 1,477x − 1,477
Q42. ⇒ 0,363x = 2,591 ⇒ x = 7,14
a) =5
Q50.
b) log7 7 + 5−3 log 4
5 = −3 + 4 = 1 a) 102,398= 250; 103,398 = 2 500; 100,398 = 2,5
b) log 25 000 = 4,398; log 0,25 = −0,602;
c) − log3 34 = 21 . −4=2.5−4=6 log 625 = x ⇒ 10x = 252 = 102,796 ⇒ log 625 = 2,796
Q43. Q51.
a) Menor natural de 3 algarismos: 100
a) log5 x = −2 ⇒ 5−2 = x ⇒ x =
Menor natural de 4 algarismos: 1 000
b) log8 x = ⇒ 81/3 = x ⇒ x = 2 Menor natural de 5 algarismos: 10 000
c) logx 7 = 2 ⇒ x2 = 7, com x > 0 ⇒ x = Menor natural de 6 algarismos: 100 000
d) logx 3 = ⇒ x1/2 = 3 ⇒ =3⇒x=9 b) log 100 = 2; log 1000 = 3; log 10 000 = 4; log 100 000 = 5
M ⇒ k4 = 4k2 ⇒ k = 2 e x = 16
A
T
58
Q52. Q57.
a) x = 0,356 e y = 0,827 Espera-se que o aluno expresse, com suas palavras, as
b) 7m = 2.5 ⇒ 7m = 70,356 . 70,827 = 71,183 ⇒ m = 1,183 propriedades operatórias dos logaritmos.
7n = ⇒ 7n = ⇒ n = −0,471
Q58.
7p = 8 ⇒ 7p = 23 = (70,356)3 = 71,068 ⇒ p = 1,068 a) log 42 = log(2.3.7) = log 2 + log 3 + log 7 =
c) log7 10 = 1,183; log7 = −0,471; log7 8 = 1,068 = 0,301 + 0,477 + 0,845 = 1,623
d) Pretende-se que o aluno perceba que o logaritmo de b) log 4 000 = log(22.1 000) = 2.log 2 + log 1 000 =
10 é a soma dos logaritmos de 2 e 5, que o logaritmo = 0,602 + 3 = 3,602
de 2/5 é a diferença dos dois logaritmos e que o
logaritmo de 8 é o triplo do logaritmo de 2. c) log 1,5 = = log 3 − log 2 = 0,477 − 0,301 = 0,176
log4 18 = ≅ 2,08
b) loga b2 = = 1,11
b) log 63 = log (32 . 7) = 2 . log 3 + log 7 = 0,954 + 0,845 =
c) = 3,6 = 1,799
log = log (2 . 3)1/2 = (log 2 + log 3) =
Q60.
Q56. a) 2 = 100,301; 3 = 100,477; 7 = 100,845
a) logb a . loga b = 12 = 22 . 3 = (100,301)2 . 100,477 = 101,079
28 = 22 . 7 = (100,301)2 . 100,845 = 101,447
b) São números inversos.
12x = 28 ⇒ (101,079)x = 101,447 ⇒ 101,079.x = 101,447
c) logb a = 5 ⇒ loga b =
⇒ 1,079 . x = 1,447 ⇒ x = ⇒ x ≅ 1,34
d) logm n = ⇒ logn m =
b) log 12 = 1,079 e log 28 = 1,447
e) Fazendo log2 x = y ⇒ y = ⇒ y2 = 1 ⇒ y = −1 ou y = 1
12x = 28 ⇒ x = log12 28 = ⇒ x ≅ 1,34
⇒ log2 x = −1 ou log2 x = 1 ⇒ x = ou x = 2
M
A
T
59
Q61.
a) log 9 = 0,954 e log 30 = 1,477 d) log2 a − 3 . log2 x + 5 = log2 a − 3.log2 x + log2 32 =
Q67.
⇒x−1= ⇒ x − 1 = 1,453 ⇒ x ≅ 2,453
Espera-se que o aluno apresente a definição da função
logaritmo e enumere suas principais características.
Q62.
a) O único dado incompatível com todos os outros é Q68.
logk 8, que deve ser o triplo de logk 2, ou seja, a) Em f, deve ser x − 1 > 0 ⇒ x > 1
logk 8 = logk 23 = 3.logk 2 = 3 . 0,387 = 1,161 ⇒ Dom(f) = {x ∈ ℝ / x > 1}
b) logk 2 + logk 3 = 0,387 + 0,613 = 1 ⇒ logk 6 = 1 ⇒ k = 6 Em g, deve ser 5 − x > 0 ⇒ x < 5
c) 4x = 9 ⇒ x = log4 9 = ⇒ x ≅ 1,584 ⇒ Dom(g) = {x ∈ ℝ / x < 5}
b) f(1,25) = log2 0,25 = log2 = −2
Q63.
a) log12 3 + log12 4 = log12 (3.4) = log12 12 = 1 f(17) = log2 16 = 4 ⇒ g(f(17)) = g(4) = log3 1 = 0
(alternativa a)
Q77.
M = C(1 + i)t ⇒ 1,85C = C . (1,08)t ⇒ (1,08)t = 1,85 Q84.
(0,2)x − 1 < (0,2)2x + 5 ⇒ x − 1 > 2x + 5 ⇒ −x > 6 ⇒ x < −6
⇒t= ⇒ t = 8 ⇒ 8 anos (alternativa c)
Q78. Q86.
a) V = 40 000 . (1,15)t BD = f(2) = 4 ⇒ a área do retângulo OCBD é 8.
b) t = 8 ⇒ V = 40 000 . (1,15)8 = 122 361 A área sombreada deve ser aproximadamente 54% de 8,
⇒ R$ 122 361,00 ou seja, 4,32 unidades de área. (alternativa a)
c) V = 161 822,20 ⇒ 40 000 . (1,15)t = 161 822,20
Q89.
= 5 log 2 + log 3 − 2 = − 0,01773
V = Vo . (0,985)t
V= ⇒ (0,985)t = 0,25 ⇒ (10)−0,0066t = (10)−0,6021
⇒t= ⇒ t = 17 ⇒ 17 horas M
⇒ −0,0066t = −0,6021 ⇒ t = = 91 (alternativa d) A
T
61
Q90. Q101.
y > 1 para todo x ⇒ a = 1 ⇒ f(x) = 1 + b.2kx Q = Q0 . (1,2)t, com Q = 3.Q0 ⇒ (1,2)t = 3 ⇒ t =
f(0) = 3 ⇒ 1 + b = 3 ⇒ b = 2 ⇒ f(x) = 1 + 2.2kx
f(−1) = 5 ⇒ 1 + 2.2−k = 5 ⇒ 21 − k = 4 ⇒ 1 − k = 2 ⇒ k = −1 log 1,2 = log = 2 . log 2 + log 3 − 1 = 0,08
⇒ f(x) = 1 + 2.2−x ⇒ f(x) = 1 + 21 − x
f(x) = 17 ⇒ 1 + 21 − x = 17 ⇒ 21 − x = 16 ⇒ 1 − x = 4 ⇒ x = −3 ⇒t= = 6 ⇒ 6 anos após ⇒ 2002 (alternativa e)
Q91. Q103.
a = log2 2−2 = −2 M(t) = 100 . e−kt e M(28) = 50 ⇒ 50 = 100 . e−28k ⇒ e−28k =
log (2x − 6) = 1 ⇒ 2x − 6 = 10 ⇒ x = 8 ⇒ a + x = 6 (alternativa a)
⇒ −28k = loge ⇒ 28k = loge 2 ⇒ 28k = 0,7 ⇒ k = 0,025
Q92. M(t) = 25 ⇒ 25 = 100 . e−kt ⇒ e−kt = ⇒ e−0,025 t =
pH = log = log 106 = 6
⇒ −0,025t = loge = − 2 . loge 2 = −1,4
Q93.
⇒t= = 56 (alternativa a)
f(1) = 2 ⇒ =2⇒a= ⇒ f(x) = 4x/2 = 2x ⇒ f(−4) =
Q104.
log f(−4) = log = log 2−4 = −4 . log 2 = −1,2 (alternativa b)
T(90) = −18 + α . 390β = 0 ⇒ α . 390β = 18
T(270) = −18 + α . 3270β = −16 ⇒ α . 3270β = 2
Q94.
As afirmativas (01), (02), (04) e (08) são corretas (mu- Dividindo as duas igualdades membro a membro,
dança de base). A afirmativa (16) é falsa. 1
3−180β = 9 = 32 ⇒ β = − 90 ⇒ α = 54
Soma = 1 + 2 + 4 + 8 = 15
⇒ (alternativa b)
Q95.
AB = log2 b − log2 a = 5 ⇒ log2 = 5 ⇒ b = 32a (alterna- Q105.
tiva b) O montante é M = 20 000.(1,02)t, com t em meses.
Para t = 2, temos M = 20 808, insuficiente.
Q96. Para t = 3, temos M = 21 224,16, o que dá para pagar o
(log2 81) (log3 32)= = 20 carro e ainda sobram aproximadamente 225 reais (alter-
(alternativa c) nativa c)
Q97.
O gráfico de y = 2.3x corta o eixo y no ponto (0, 2) e o
Raciocínio lógico e numérico
gráfico de y = log3 x corta o eixo x no ponto (1, 0). Logo,
temos os pontos A(1, 2), D(1, 6), B(9, 2) e C(9, 6)
⇒ AB = 8 e BC = 4
(alternativa d) Página 78
⇒ AC =
Entre os alunos de números 12 e 28, há de cada lado,
28 − 12 − 1 = 15 alunos. No total, há, portanto, 2.15 + 2
Q98.
= 32 alunos.
N1 = 120 + 10 . log I1 e N2 = 120 + 10 . log I2
⇒ N1 − N2 = 10 . (log I1 − log I2)
Página 80
⇒ 20 = 10. log ⇒ log =2⇒ = 100 (alternativa d) 5 = 4 + 1; 10 = 8 + 2; 15 = 8 + 4 + 2 + 1; 20 = 16 + 4;
25 = 16 + 8 + 1; 30 = 16 + 8 + 4 + 2; 35 = 32 + 2 + 1;
40 = 32 + 8
Q99.
Q = Q0 . (1,1)t com Q = 2.Q0
Página 84
⇒ 2 = (1,1) ⇒ t = log1,1 2 =
t
= 7,7 ⇒ 8 dias Pelas sentenças 2 e 5, nem João nem Jacó são jardinei-
ros, logo José é jardineiro. Pela sentença 6, nem José
nem Jacó são pintores, logo João é pintor. Pela sentença
Q100.
2, nem João nem o jardineiro (José) são músicos, logo
P = P0 . (1,05)t com P = 2.P0
Jacó é músico. Pela sentença 1, o motorista não é músi-
M ⇒ 2 = (1,05)t ⇒ t = = 15 (alternativa b) co (Jacó) e, pela sentença 4, o motorista não é pintor
A (João), logo o motorista é José.
T
62
Como José já tem duas profissões e, pela sentença 3, o Página 79
comerciante não é o pintor (João), o comerciante é Jacó. O que diferencia o crescimento do decrescimento é o valor
Como consequência, o barbeiro é João, o único que, até da base. Para base > 1, temos uma exponencial crescente.
agora, tem apenas uma profissão definida. Em resumo: Para 0 < base < 1, exponencial decrescente. Esse fato
José é jardineiro e motorista; João é pintor e barbeiro; está relacionado com os fatores de aumento e redução,
Jacó é músico e comerciante. trabalhados no primeiro capítulo. A taxa de variação da
primeira função cresce com o tempo; a da segunda fun-
Página 86 ção decresce em módulo, mas, como é negativa, ela tam-
Se André estivesse dizendo a verdade, Camilo também bém cresce. Por isso, ambos os gráficos são convexos.
estaria dizendo a verdade, logo o autor do assalto não foi
André. O autor do assalto não pode ser Bento, porque, Página 80
nesse caso, tanto Bento quanto Camilo estariam dizendo O gráfico não corta o eixo x, porque y > 0 para todo x real.
a verdade. Logo, o autor do assalto é Camilo e só Bento Os gráficos de todas as funções exponenciais elementares
está dizendo a verdade. passam pelo ponto (0, 1), porque f(0) = 1. A função
f(x) = 3.2x corta o eixo y no ponto (0, 3). Seu gráfico é
Página 90 mais “íngreme” que o da função g(x) = 2x. O gráfico de
Os únicos algarismos cujos quadrados terminam com f(x) = 2x + 3 é obtido do gráfico da função elementar
o mesmo algarismo são 0, 1, 5 e 6. R não pode ser 0, g(x) = 2x, deslocando-o 3 unidades para cima. A equa-
porque, no caso, o quadrado terminaria em 00. R não ção 2x = 3 tem solução, porque há pontos do grá-
pode ser 1 nem 6 (teste as possibilidades). Concluímos fico da função g(x) = 2x com ordenada 3. As equa-
que R = 5 e, analisando todas as possibilidades, concluí- ções 2x = 0 e 2x = −1 não têm solução, porque
mos que A = 2 e M = 6. A igualdade é (25)2 = 625. não há pontos do gráfico com ordenada 0 ou −1.
Página 91
Página 82
28 = 5 + 23 = 11 + 17
Nos juros simples, os juros de cada período são calcula-
50 = 3 + 47 = 7 + 43 = 13 + 37 = 19 + 31
dos sempre sobre o capital inicial. Nos juros compostos,
100 = 3 + 97 = 11 + 89 = 17 + 83 = 29 + 71 = 41 + 59 = 47 + 53
os juros de cada período são calculados sobre o mon-
tante. Nos juros simples, o montante é uma função afim.
Nos juros compostos, o montante é uma função do tipo
exponencial.
Refletindo
Página 85-A
Pretende-se que o aluno intua as consequências ime-
diatas da definição de logaritmo. O logaritmo de 1, em
Observação importante: em todos os boxes desta seção, qualquer base, é igual a 0. Quando o logaritmando é
é importante que o aluno investigue, sozinho ou em igual à base, o valor do logaritmo é 1. O logaritmo, numa
grupo, e chegue, com base nessas investigações, às con- certa base, de uma potência de mesma base, é o expo-
clusões finais. ente dessa potência.
Página 76
Página 85-B
O inverso é obtido elevando-se a −1. O único número
O objetivo é que o aluno perceba o porquê das condições
que não tem inverso é 0. Obtemos a raiz quadrada el-
de existência do logaritmo. Não faria sentido log2 (−4),
evando a 1/2; a raiz cúbica, elevando a 1/3; e assim
porque a equação 2x = −4 não tem solução. O mesmo ocor-
por diante.
reria com as equações (−3)x = 9, 7x = 0, 1x = 6 e 0x = 2.
Página 77-A
Na propriedade 1, para y = 0, ax + 0 = ax.a0 ⇒ ax = ax.a0. Página 88
Na propriedade 2, para x = y, ax − x = ax/ax. Todos os alunos encontrarão o mesmo resultado, porque
Nos dois casos, percebe-se a lógica da definição a0 = 1. logk 9
= log3 9 = 2
logk 3
Página 77-B
A potência 0x não é definida para x = 0 nem para x < 0. A Página 90
potência (− 4)x não é definida, por exemplo, para Pretende-se que o aluno descubra que as propriedades
x = 1/2. A potência 1x = 1 para todo x. operatórias dos logaritmos são equivalentes às proprie- M
dades operatórias da potenciação. A
T
63
Por exemplo,
ax = m e ay = n ⇒ loga m = x e loga n = y
ax = m e ay = n ⇒ mn = ax.ay = ax + y ⇒ x + y = loga (mn)
Investigando
⇒ loga m + loga n = loga (mn)
Página 93 Página 84
O gráfico não corta o eixo y, porque não se define O objetivo é que o aluno chegue, com uso de calcula-
loga 0. Todo gráfico de função logaritmo passa pelo pon- dora, ao número de Euler e = 2,71828... e, depois, inves-
to (1, 0), porque o logaritmo de 1, em qualquer base, tigue sobre ele, identificando suas aplicações no estudo
é igual a 0. de fenômenos associados à variação exponencial.
Página 94 Página 89
Temos log3 12 > log3 8, porque a função logaritmo de Pretende-se que o aluno chegue, com base na investiga-
base 3 é crescente. Temos log2/3 2 > log2/3 5, porque a ção e no uso da tabela de logaritmos, às propriedades
função logaritmo de base 2/3 é decrescente. Temos que operatórias dos logaritmos, que são trabalhadas em
logk 3 < logk 5 para k > 1 e logk 3 > logk 5 para 0 < k < 1. seguida, no texto.
A igualdade logk 3 = logk 5 é impossível, porque a função
logaritmo é injetora.
M
A
T
64
UNIDADE – ÁLGEBRA DAS EQUAÇÕES E DAS INEQUAÇÕES - PARTE 1
CAPÍTULO 1 – ESTUDO GERAL DAS EQUAÇÕES ALGÉBRICAS EM ℝ
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Tempo previsto: 4 semanas
Objetivos específicos
65
• Equações de 1.º grau
• Estudo pelos alunos, individualmente ou em grupo, do tópico
Equações de 1.º grau, sob orientação do professor.
• Fechamento do tema, com síntese dos conceitos e sistematização
dos processos de resolução de equações, sistemas e problemas de
1.º grau. Discussão das seções Refletindo, relativas a esse tópico.
• Atividade de investigação e produção de texto: investigação
2.a sobre o número de soluções de equações genéricas do tipo ax = b.
• Equações de 2.º grau
• Exploração do tópico Equações de 2.º grau e discussão das
seções Refletindo, relativas a esse tópico. Retomada da situação-
-problema da introdução do capítulo (ver questão proposta 36).
• Atividade de criação e produção de texto: criação de problemas
práticos que recaiam na resolução de equações ou sistemas de
1.º e 2.º graus.
• Equações redutíveis • Exploração dos tópicos Equações redutíveis a 1.º e 2.º graus e
a 1.º e 2.º graus discussão das seções Refletindo, relativas a esses tópicos.
• Atividade de investigação e produção de texto: investigação a
respeito do Papiro de Rhind, os problemas nele contidos e suas
3.a soluções.
• Equações modulares • Exploração dos tópicos Equações modulares e Equações
exponenciais e discussão das seções Refletindo, relativas a esses
• Equações exponenciais
tópicos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS
Neste capítulo, fazemos um estudo completo dos métodos de resolução dos vários tipos de equações algébricas.
As equações, os sistemas e os problemas de 1.º e 2.º graus, bem como certos tipos de equações redutíveis a 1.º e 2.º
graus (equações biquadradas e irracionais, por exemplo), já vistos em séries anteriores, são retomados agora num grau
de profundidade maior, associados aos respectivos gráficos e com a introdução de recursos algébricos especiais, como
a mudança de variável.
Equações modulares, exponenciais e logarítmicas, que foram trabalhadas de forma mais básica nos capítulos
anteriores, são também retomadas agora, associadas aos tipos de equações algébricas abordados no início do capítulo.
É importante explorar com os alunos o fato de que um mesmo recurso algébrico (mudança de variável e fatoração,
por exemplo) pode ser útil na resolução de equações de naturezas diferentes. Por esse motivo, optamos por reunir, em
um mesmo capítulo, a resolução de diversos tipos de equações, tais como as de 2.º grau, as modulares, as exponenciais
e as logarítmicas. No segundo semestre, os alunos se depararão com a resolução de equações trigonométricas, em que
serão utilizados, muitas vezes, os mesmos recursos algébricos trabalhados neste capítulo.
Dê ênfase especial às propriedades da igualdade no conjunto dos reais, básicas para o entendimento dos processos
gerais de resolução de equações.
Discuta o significado, na resolução de equações, dos pontos em que o gráfico de uma função corta o eixo das
abscissas, bem como dos pontos em que os gráficos de duas funções se cortam. Problematize situações que envolvam
funções de diferentes tipos, levando os alunos a tirar conclusões e a fazer generalizações válidas para as equações, de
um modo geral.
A seção Refletindo, página 103, propõe uma análise gráfica da situação especial em que a solução de uma
M equação é o conjunto vazio.
A
T
66
Verifique se seus alunos dominam casos básicos de fatoração de polinômios. Se necessário, faça uma boa exploração
do assunto, considerando, principalmente, os casos enumerados na página 104. A fatoração é um dos recursos básicos
utilizados na resolução de equações de qualquer tipo e grau.
A montagem de uma equação ou de um sistema, com base em um problema prático, é uma habilidade que exige
amadurecimento. Se você sentir que seus alunos têm dificuldade nesse aspecto, proponha outras situações, além das
que constam no livro.
No caso de equações fracionárias, dê atenção especial à questão do domínio real da variável. Discuta com seus
alunos a importância de verificar, após a resolução da equação, se os valores obtidos para a incógnita pertencem ao
seu domínio.
Na seção Investigando, página 107, o objetivo é que o aluno infira as diferentes situações que podem ocorrer
numa equação do tipo ax = b, para diferentes valores de a e b.
Na resolução de equações de 2.º grau, a tendência é o aluno sempre tentar escrever a equação na forma geral e
usar a fórmula de Bhaskara. É o que vai acontecer, por exemplo, se você propuser a equação (2x + 5)2 = 9. Peça a eles
que encontrem formas mais práticas de resolução dessa equação. Espera-se que alguns cheguem à conclusão de que
2x + 5 = ± 3, o que já é um avanço. Algum aluno mais talentoso pode chegar a (2x + 5)2 − 32 = 0 ⇒ (2x + 5 + 3)(2x + 5 − 3) = 0.
Socialize os vários tipos de soluções apresentadas pelos alunos, encorajando aqueles que resolveram de diferentes for-
mas a apresentarem suas resoluções. Peça à turma que eleja as formas mais rápidas e econômicas. Incentive os alunos
a argumentarem a favor de suas ideias.
Nas equações irracionais, promova discussões envolvendo a necessidade de se proceder à verificação das raízes
obtidas, quando os dois membros são elevados a expoente par. Proponha a seguinte questão: Será que essa verificação
é necessária, quando os dois membros são elevados a expoente ímpar? É importante que os alunos concluam que não, e
que apresentem argumentos que justifiquem essa conclusão.
Na página 111, a seção Investigando propõe uma pesquisa sobre o Papiro de Rhind, os problemas nele contidos e
sua solução. Pode-se incentivar o aluno a pesquisar outros documentos antigos semelhantes.
Dê uma ênfase especial à discussão sobre a importância do artifício mudança de variável, que torna mais simples
a resolução de equações que a princípio parecem complicadas. Esse artifício algébrico é muito importante; ele vai
aparecer em várias situações daqui para a frente.
Na resolução de equações modulares, chame a atenção para equações do tipo |3x + 1| = x − 2, em que se deve
impor a condição x − 2 ≥ 0.
Neste capítulo, retomamos as equações exponenciais e as equações logarítmicas, que já foram trabalhadas
no capítulo anterior. Só que, agora, as equações têm um nível de dificuldade maior, por incorporarem os recursos e
artifícios utilizados nos tipos de equações já estudados.
Para um aprofundamento maior sobre o conteúdo deste capítulo, sugerimos os seguintes livros:
BAUMGART, John K. Tópicos de história da matemática − Álgebra. São Paulo: Atual, 1993.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1995. v. 1.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. v. 1. (Coleção do professor de
Matemática.)
LIMA, Elon Lages. Logaritmos. Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages et al. Matemática e ensino. Rio de Janeiro: SBM, 2007. (Coleção do professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática (e outras histórias). Rio de Janeiro: SBM, 1991. (Coleção do
professor de Matemática.)
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2003. (Coleção do professor de Matemática.)
MACHADO, Nilson J. Matemática por assunto. São Paulo: Scipione, 1991. v. 1.
M
A
T
67
COMENTÁRIOS DAS QUESTÕES
Q9.
Q1. f(2) = 1 ⇒ 6 + m = 1 ⇒ m = −5 e g(2) = 1 ⇒ 2n − 5 = 1 ⇒ n = 3
Espera-se que o aluno expresse, com suas palavras, os
conceitos de função algébrica, equação algébrica e con- Q10.
junto solução, e descreva as propriedades da igualdade. ⇒ (2x − 1)(x − 2) = (x + 3)(x + 2) + x2 − 4
Q3. ⇒ 2x2 − 4x − x + 2 = x2 + 2x + 3x + 6 + x2 − 4
x=0⇒n−3=0⇒n=3 ⇒ −5x + 2 = 5x + 2 ⇒ x = 0 ⇒ y = ⇒ ponto
x = 4 ⇒ 16 − 4m + n − 3 = 0 ⇒ m = 4
Q11.
Q4. a) 2x + 1 = 0 ou 2x − 5 = 0 ⇒ x = ou x = ⇒S=
A raiz da 1.ª equação é x = 2. Na 2.ª equação,
4 + 4k = 2 − 1 ⇒ 4k = −3 ⇒ k = b) x + 3 = 0 ou 2 − x = 0 ou x + 4 = 0
⇒ x = −3 ou x = 2 ou x = −4 ⇒ S = {−4, −3, 2}
Q7. c) 4x2 − 1 = 0 ⇒ (2x + 1)(2x − 1) = 0 ⇒ 2x + 1 = 0 ou 2x − 1 = 0
a) ⇒ 2x + 3 = 5x − 10 ⇒ x = ⇒S=
⇒x= ou x = ⇒S=
b) ⇒ 3(3x − 5) − 2(x − 2) = 12
d) x2 + 6x + 8 = 0 ⇒ (x + 2)(x + 4) = 0 ⇒ x + 2 = 0 ou
⇒ 4x − x2 + 12 − 3x = 3x − x2 + 3 − x ⇒ x = 9 ⇒ S = {9} f) ⇒ 2 − x = 0 ou x + 1 = 0 ⇒ x = 2 ou x = −1
d) ⇒ x(x − 1) = x − 1 ⇒ x − x = x − 1 ⇒ x = 1
2 2 2
⇒ S = {−1, 2}
O valor x = 1 anula o denominador ⇒ S = ∅ g) 6x + 5x2 = 0 ⇒ x(6 + 5x) = 0 ⇒ x = 0 ou x =
g) ⇒ x(x + 2) − (x + 4)(x − 2) = 3x − 1
⇒ (2x − 5)(x + 2)(x − 2) = 0 ⇒ x = ou x = −2 ou x = 2
⇒ x2 + 2x − x2 + 2x − 4x + 8 = 3x − 1 ⇒ x = 3 ⇒ S = {3}
⇒S=
⇒ 4 − 3x = 0 ⇒ x = ⇒S=
5x − 3 = 0 ⇒ x = ⇒ g corta o eixo x no ponto
Q12.
M b) f(x) = g(x) ⇒ 3x + 1 = 5x − 3 ⇒ x = 2 ⇒ y = 7 a) Por adição, 4x = 8 ⇒ x = 2 ⇒ y = 4 ⇒ S = {(2, 4)}
A ⇒ ponto (2, 7)
T
68
b) Na 2.ª equação, x = 1 − 2y. Q21.
Na 1.ª equação, −2(1 − 2y) + y = 3 ⇒ 5y = 5 ⇒ y = 1 a) Se x é a distância entre as duas cidades, e ele gastou
⇒ x = −1 7 horas na estrada, temos a equação ⇒ x = 240
⇒ S = {(−1, 1)}
c) O sistema equivale a . Por adição, obtemos ⇒ a distância entre as duas cidades é de 240 km.
b) O tempo gasto na ida foi = 4 ⇒ chegou às 11 horas.
x = 3 ⇒ y = 3 ⇒ S = {(3, 3)}
d) O sistema equivale a , cuja solução é x = 1, Q22.
a) x2 − 5 = 0 ⇒ x2 = 5 ⇒ x = ⇒S=
y = 0. Como y ≠ 0, então S = ∅ b) 3x + 1 = 0 ⇒ 3x = −1 ⇒ S = ∅
2 2
Q16. Q23.
Se x é o dinheiro que tenho e y é o preço da bicicleta, ∆ = 0 ⇒ (k + 3)2 − 4.4.k = 0 ⇒ k2 − 10k + 9 = 0 ⇒ k = 1 ou k = 9
temos o sistema ⇒ x = 130 e y = 250
Q24.
⇒ tenho R$ 130,00 e a bicicleta custa R$ 250,00. a) f: x − 7 = 0 ⇒ x = 7 ⇒ ponto (7, 0)
Q17. g: x2 + 3x − 10 = 0 ⇒ x = −5 ou x = 2 ⇒ pontos (−5, 0) e (2, 0)
Se o número de famílias, a princípio, era n, temos a equa- h: 2x − 12 = 0 ⇒ x = 6 ⇒ ponto (6, 0)
ção 120n = 108(n + 2) ⇒ n = 18 ⇒ foram beneficiadas b) f e g: x − 7 = x2 + 3x − 10 ⇒ x2 + 2x − 3 = 0
20 famílias. ⇒ x = −3 (e y = −10) ou x = 1 (e y = −6)
⇒ pontos (−3, −10) e (1, −6)
Q18. f e h: x − 7 = 2x − 12 ⇒ x = 5 e y = −2 ⇒ ponto (5, −2)
Se o número de galhos é g e o de passarinhos é p, temos g e h: x2 + 3x − 10 = 2x − 12 ⇒ x2 + x + 2 = 0, em que ∆ < 0
o sistema . Resolvendo, g = 4 e p = 9. ⇒ os gráficos não se intersectam.
Q25.
Q19.
a) ∆ = 1 + 4k = 0 ⇒ k = −1/4
Se acertou x questões e errou y questões, temos o siste-
b) 1 + 4k > 0 ⇒ 4k > −1 ⇒ k > −1/4
ma ⇒ x = 26 e y = 14 ⇒ acertou 26 questões.
c) 1 + 4k < 0 ⇒ 4k < −1 ⇒ k < −1/4
Q20.
Q26.
Se esteve x horas em operação e y horas em stand by, te‑
x2 + 1 − m = 2x2 − mx ⇒ x2 − mx + m − 1 = 0
M
mos o sistema ⇒ y = 140 horas em stand by. Deve ser ∆ = 0 ⇒ m2 − 4m + 4 = 0 ⇒ m = 2 ⇒ x = 1
A
⇒ f(1) = g(1) = 0 ⇒ ponto (1, 0) T
69
Q27. Q31.
f(1) = g(1) ⇒ k − 1 = 1 + 3 − k − 3 ⇒ k = 1 Se a largura é x, o comprimento é (x + 3,5). Logo,
f(x) = g(x) ⇒ x − 1 = x2 + 3x − 4 ⇒ x2 + 2x − 3 = 0 x(x + 3,5) = 73,5 ⇒ 2x2 + 7x − 147 = 0 ⇒ x = 7.
⇒ x = −3 ou x = 1 ⇒ pontos (−3, −4) e (1, 0) Os lados medem 7 m e 10,5 m ⇒ o perímetro é 35 m.
Q28. Q32.
a) (3x + x2)(6x2 − 1) = 0 ⇒ 3x + x2 = 0 ou 6x2 − 1 = 0 Se as dimensões são x e y, temos xy = 54 e x − 1 = y + 2.
3x + x = 0 ⇒ x(3 + x) = 0 ⇒ x = −3 ou x = 0
2
Resolvendo o sistema, x = 9 e y = 6 ⇒ o lado do quadrado
seria 8 cm e sua área, 64 cm2.
6x − 1 = 0 ⇒ x =
2 2
⇒x= ⇒S=
⇒ y2 + 5y + 6 = 0 ⇒ 4x2 − 9x + 2 = 0 ⇒ x = 2 ou x =
Q30. b) ⇒x−9+ + 4 = x + 11
M x+ = 6 ⇒ x − 6x + 3 = 0 ⇒ 3 −
2
ou 3 + ⇒ ⇒ x − 9 = 16 ⇒ x = 25 ⇒ S = {25}
A
T
70
c) ⇒ 3 x+5 5 = 2 x Q39.
⇒ 9(x + 5) − + 25 = 4x ⇒ x + 14 = a) x4 + x2 − 6 = 0 ⇒ x = ⇒ ( , 0) e (− , 0)
⇒ x + 28x + 196 = 36(x + 5) ⇒ x − 8x + 16 = 0
2 2
b) g(0) = −12 ⇒ corta o eixo y no ponto (0, −12).
⇒ x = 4 ⇒ S = {4}
6x2 − 12 = 0 ⇒ x2 = 2 ⇒ x = ⇒ ( , 0) e (− , 0)
d) c) x + x − 6 = 6x − 12 ⇒ x − 5x + 6 = 0
4 2 2 4 2
⇒x+1+x+4+ = 2x + 9 ⇒x= ou x =
⇒ = 2 ⇒ x2 + 5x + 4 = 4 ⇒ x2 + 5x = 0 ⇒ pontos ( , 0), (− , 0), e
⇒ x = 0 ou x = −5 (não convém) ⇒ S = {0}
Q40.
e) ⇒x+ ⇒
a) 3x + 1 = 4 ou 3x + 1 = −4 ⇒ x = 1 ou x = ⇒S=
⇒ x − 6 = 64 − 16x + x2 ⇒ x2 − 17x + 70 = 0
⇒ x = 7 ou x = 10 (não satisfaz) ⇒ S = {7}
b) Não tem solução ⇒ S = ∅
f) ⇒ x3 − x − 16 = (x − 1)3
c) ou ⇒ x = 2 ou x = −1 ⇒ S = {−1, 2}
⇒ x − x − 16 = x3 − 3x2 + 3x − 1 ⇒ 3x2 − 4x − 15 = 0
3
⇒x= ou x = 3 ⇒ S = d) 2x − 3 = x + 5 ou 2x − 3 = −x − 5 ⇒ x = 8 ou x =
⇒S=
Q38.
e) x2 + 1 = x + 3 ou x2 + 1 = −x − 3
a) Fazendo x2 = y ⇒ x4 = y2 ⇒ y2 − 6y + 8 = 0 ⇒ y = 2 ou y = 4
⇒ x2 − x − 2 = 0 ou x2 + x + 4 = 0 (não tem solução em ℝ)
⇒ x2 = 2 ou x2 = 4 ⇒ x = ou x = ±2
⇒ x = −1 ou x = 2 ⇒ S = {−1, 2}
⇒S=
b) Fazendo x3 = y ⇒ x6 = y2 ⇒ y2 − 7y − 8 = 0 ⇒ y = −1 f) 3 − x2 = 2x ou 3 − x2 = −2x ⇒ x2 + 2x − 3 = 0 ou x2 − 2x − 3 = 0
ou y = 8 ⇒ x = −3 ou x = 1 ou x = −1 ou x = 3 ⇒ S = {−3, −1, 1, 3}
⇒ x = −1 ou x = 8 ⇒ x = −1 ou x = 2 ⇒ S = {−1, 2}
3 3
g) Condição inicial: 2x ≥ 0 ⇒ x ≥ 0
c) Fazendo 2x − 1 = y ⇒ y3 = y2 ⇒ y3 − y2 = 0 ⇒ y2(y − 1) = 0 x − 3 = 2x ou x − 3 = −2x ⇒ x = −3 ou x = 1 ⇒ S = {1}
⇒ y = 0 ou y = 1 ⇒ 2x − 1 = 0 ou 2x − 1 = 1 ⇒ S = h) 2x + | x | = 1 ⇒ | x | = 1 − 2x
d) Fazendo (x + 2) = y ⇒ y − y − 12 = 0 ⇒ y = −3 ou y = 4
2 2 Condição inicial: 1 − 2x ≥ 0 ⇒ x ≤
⇒ (x + 2)2 = −3 (impossível) ou (x + 2)2 = 4 ⇒ x + 2 = ±2
x = 1 − 2x ou −x = 1 − 2x ⇒ x = ou x = 1 (não convém)
⇒ x = 0 ou x = −4 ⇒ S = {−4, 0}
⇒S=
e) Fazendo x3 − 1 = y ⇒ y2 − 2y − 3 = 0 ⇒ y = −1 ou y = 3
⇒ x3 − 1 = −1 ou x3 − 1 = 3 ⇒ x = 0 ou x = ⇒S= i) Condição inicial: 8 − 3x ≥ 0 ⇒ x ≤
f) Fazendo x − x = y ⇒ (y + 1) + y − 11 = 0 ⇒ y + 3y − 10 = 0
2 2 2
x2 − 3x = 8 − 3x ou x2 − 3x = −8 + 3x
⇒ y = −5 ou y = 2 ⇒ x2 − x = −5 ou x2 − x = 2 ⇒ x2 = 8 ou x2 − 6x + 8 = 0 ⇒ x = ou x = 2
⇒ x2 − x + 5 = 0 (não tem solução em ℝ) ou x2 − x − 2 = 0 ⇒S=
⇒ x = −1 ou x = 2 ⇒ S = {−1, 2} j) Fazendo | x | = y ≥ 0 ⇒ y2 + y − 12 = 0 ⇒ y = 3
g) Fazendo x2 − 1 = y ⇒ y3 = 4y ⇒ y3 − 4y = 0 ⇒ y(y2 − 4) = 0 ⇒ | x | = 3 ⇒ x = −3 ou x = 3 ⇒ S = {−3, 3}
⇒ y = 0 ou y = −2 ou y = 2 ⇒ x2 − 1 = 0 ou x2 − 1 = −2 ou
k) Fazendo | 3x − 1 |= y ≥ 0 ⇒ y2 − y − 6 = 0 ⇒ y = 3
x2 − 1 = 2 ⇒ x2 = 1 ou x2 = −1 (não tem solução em ℝ) ou
⇒ | 3x − 1 | = 3 ⇒ 3x − 1 = 3 ou 3x − 1 = −3
x2 = 3 ⇒ S =
Q47.
b) ⇒ ⇒x= ⇒S=
a) ⇒ ⇒ x = 2 e y = −1 ⇒ S = {(2, −1)}
c) 2x + 1 = 9x + 1 ⇒ x + 1 = 0 ⇒ x = −1 ⇒ S = {−1}
b) Na 1.ª equação, 5x = 5 ou 3y = 1 ⇒ x = 1 ou y = 0. Na
d) ⇒ ⇒x= ⇒S= 2.ª, x = 1 ⇒ 3y = 3 ⇒ y = 1 e y = 0 ⇒ 2x = 4 ⇒ x = 2
⇒ S = {(1, 1), (2, 0)}
e) ⇒ 24x + 2 = 3 ⇒ 4x + 2 = ⇒ 4x + 2 = 1,6
Q48.
⇒ 4x = −0,4 ⇒ x = −0,1 ⇒ S = {−0,1} a) f(0) = −3 ⇒ ponto (0, −3) e 4x − 4 = 0 ⇒ x = 1 ⇒ ponto (1, 0)
Q52. Q55.
a) ⇒ ⇒ x = 5 ou x = 1 ⇒ S = {1, 5} f(g(k)) = f(2k − 1) = log2 (2k − 1)
b) 3x − 7 = 2 ou 3x − 7 = −2 ⇒ 3x = 9 ou 3x = 5 g(f(k)) = g(log2 k) = 2.log2 k − 1
⇒ log2 (2k − 1) = 2.log2 k − 1 ⇒ log2 (2k − 1) = log2
⇒ x = 2 ou x = ⇒ S = {1,46; 2}
⇒ 2k − 1 = ⇒ k2 − 4k + 2 = 0 ⇒ k = ou k =
c) 2x + 1 − 7 = 3 ou 2x + 1 − 7 = −3 ⇒ 2x + 1 = 10 ou 2x + 1 = 4
⇒x+1= ⇒ x = 2,33 ou x = 1 ⇒ S = {2,33; 1}
Q56.
f(0) = 2 ⇒ log3 3 + k = 2 ⇒ k = 1 ⇒ f(x) = log3 (x + 3) + 1
d) Fazendo 3x = y > 0 ⇒ ⇒y=
log3 (x + 3) + 1 = 0 ⇒ log3 (x + 3) = −1 ⇒ x + 3 = ⇒x=
⇒ 3x = 31/2 ⇒ x = ⇒S=
Q71.
Fazendo x2 + 5x − 1 = y ⇒ y2 = 5y ⇒ y = 0 ou y = 5
⇒ 15(5x − 3) − 24 + 20x = 5(19x − 8) − 15
M ⇒ 75x − 45 − 24 + 20x = 95x − 40 − 15 ⇒ 95x − 69 = 95x − 55
⇒ x2 + 5x − 1 = 0 ou x2 + 5x − 6 = 0
A ⇒ a equação não tem solução (alternativa d)
⇒ a soma das raízes é −10 (alternativa c)
T
74
Q72. Q83.
Quando a bactéria desaparecer, temos − 32t − 3t+1 + 108 = 0 Fazendo log9 x = y ⇒ logx 9 = ⇒ 2y + = 5 ⇒ 2y2 − 5y + 2 = 0
Fazendo 3t = y ⇒ −y2 − 3y + 108 = 0 ⇒ y = 9 ⇒ t = 2 horas
⇒ y = 2 ou y = ⇒ log9 x = 2 ou log9 x = ⇒ x = 81 ou x = 3
Q73. ⇒ soma = 84 (alternativa e)
log2 4x = y − 1 ⇒ 2y − 1 = 22x ⇒ 2x − y = −1
log3 3y = x + 2 ⇒ −x + y = 2 ⇒ x = 1 e y = 3 ⇒ S = {(1, 3)} Q84.
A equação equivale a (2 + log2 x)2 − 9.log2 x = 0.
Q74.
Fazendo log2 x = y ⇒ (2 + y)2 − 9y = 0 ⇒ y2 − 5y + 4 = 0
⇒ x2 + x2 − ax − bx + ab = 2x2 − 2bx ⇒ y = 1 ou y = 4 ⇒ log2 x = 1 ou log2 x = 4 ⇒ x = 2 ou x = 16
⇒ ax − bx = ab ⇒ x(a − b) = ab ⇒ x = (alternativa a) ⇒ produto = 32 (alternativa b)
Q75.
Q85.
Se os preços por quilograma das rações I e II são x e y, a) Se, inicialmente, eram utilizados x caminhões,
temos o sistema ⇒ x = 14,50 e y = 11,00
⇒ ⇒ x2 + 4x − 320 = 0
Tipo I: R$ 14,50; tipo II: R$ 11,00 ⇒ x = 16 ⇒ foram utilizados 20 caminhões
Q81. a, . Fazendo = x,
Para x + 2 ≥ 0 (ou x ≥ −2) ⇒ ⇒ x2 + 2x = 0
⇒ x = 0 ou x = −2
Para x + 2 ≤ 0 (ou x ≤ −2) ⇒ ⇒ x2 + 6x + 8 = 0 ⇒ 16x2 − 37x + 10 = 0 ⇒ x = = 2 ou x = =
⇒ x = −2 ou x = −4
Soma dos quadrados: 0 + 4 + 16 = 20 (alternativa b) Q90.
A equação equivale a (x + y)2 − 7(x + y) − 18 = 0.
Q82.
Fazendo x + y = z > 0 ⇒ z2 − 7z − 18 = 0 ⇒ z = 9 ⇒ x + y = 9
Temos a equação +x−3=x+1⇒ =4
⇒ (1, 8), (2, 7), (3, 6), (4, 5), (5, 4), (6, 3), (7, 2) ou (8, 1) M
⇒ x = −3 ou x = 5 ⇒ pontos (−3, −2) e (5, 6).
⇒ 8 pares distintos (alternativa a) A
O valor da expressão pedida é −15 + 12 = −3 (alternativa a) T
75
Q91. Q98.
log (x − 2y)2 = log (xy) ⇒ x2 − 4xy + 4y2 = xy ⇒ x2 − 5xy + 4y2 = 0 Levando x menores de 12 anos e y com 12 anos ou mais,
Q93.
Se x é a velocidade maior e y é a velocidade menor, em km/h,
Raciocínio lógico e numérico
= 152 ⇒ x2 + y2 = 900 e
⇒x−y=6
Página 104
Resolvendo o sistema, x = 24 e y = 18 Cada um deve receber 7 latas e 3,5 latas cheias de
O mais lento tem velocidade de 18 km/h e, 270 minu- refresco.
tos após a partida, estará a 81 km do ponto de partida Primeiro: 2 latas cheias, 3 até a metade e 2 vazias.
(alternativa c) Segundo: 2 latas cheias, 3 até a metade e 2 vazias.
Terceiro: 3 latas cheias, 1 até a metade e 3 vazias.
Q96.
Observe a figura:
Página 107
1.º cruzamento Alberto e Camilo não são engenheiros. Evandro não é
biólogo. Alberto, Camilo e Daniel não são professores.
15 m Camilo, Daniel e Bruno não são administradores nem
Saída A biólogos.
12 m
Conclusão: Alberto é biólogo, Bruno é professor, Evandro
é administrador, Daniel é engenheiro e Camilo é médico.
Saída B
Página 109
2.º cruzamento
Primeiro, ele retira um palito, de modo que sobrem
Se o comprimento da piscina é x, a velocidade de um 36 palitos, múltiplo de 3. A partir daí, a cada jogada
deles é A e a velocidade do outro é B, temos: de Raquel, ele retira um ou dois palitos, de modo que
o número de palitos restantes continue múltiplo de 3,
no 1.º cruzamento: ⇒ ou seja, quando Raquel retira 1, ele retira 2, e quando
Raquel tira 2, ele retira 1.
no 2.º cruzamento: ⇒ Página 112
1 465 + 465 + 65 + 5 = 2 000 ⇒ A = 1, B = 4, C = 6 e D = 5
⇒ ⇒ x2 − 33x = 0 ⇒ x = 33 (alternativa c)
Página 116
Q97. A soma dos números de 1 a 7 é igual a 28. Portanto, se
a) Sendo x e y as quantidades de arroz e feijão e p e x é o número no cruzamento da segunda coluna com a
(p + 2) os preços de cada um, por quilo, temos: linha, a soma (28 + 3 + x) = (31 + x) deve ser múltiplo de
3. Logo, x = 2 (com soma comum igual a 11) ou x = 5 (com
x + y = 30, xp = 31,50 e y(p + 2) = 31,50
soma comum igual a 12). A solução x = 5 não é possível.
Temos y = 30 − x ⇒ (30 − x)(p + 2) = 31,50 Logo, x = 2, e o quadro fica assim:
⇒ 30p + 60 − xp − 2x = 31,50 ⇒ 30p − 2x = 3
Página 112
Página 102
Na propriedade (A), os dois membros têm módulo. Na
A igualdade é verdadeira, mas, se cancelássemos o fator propriedade (B), só o primeiro membro tem módulo. A
0, ela se tornaria falsa (5 = 7). Pretende-se que o aluno exigência y ≥ 0 na propriedade (B) é importante porque o
perceba por que não se deve cancelar um fator comum módulo de um número não pode ser negativo. As soluções
aos dois membros de uma equação, a menos que esse da equação | x | = | −2 | são x = 2 ou x = −2. A equação
fator seja, com certeza, diferente de 0. Assim, 0.x = 0.8
| x | = −2 não tem solução.
não acarreta x = 8 (x poderia ser qualquer número real).
Isso está de acordo com a propriedade P2.
Página 107-B
A ideia é que o aluno formalize estratégias de resolução
de equações de 2.º grau, utilizando os processos vistos
até aqui.
ax2 = 0 ⇒ x2 = 0 ⇒ x = 0 (o único real cujo quadrado é 0)
ax2 + c = 0 ⇒ ax2 = −c ⇒ x2 = − ⇒ x = para
ac ≤ 0
Para ac > 0, a equação não tem solução real.
M
ax2 + bx = 0 ⇒ x(ax + b) = 0 ⇒ x = 0 ou x = A
T
77
TEXTO COMPLEMENTAR
O texto a seguir é referência para o desenvolvimento de uma atividade investigativa sobre as propriedades dos
logaritmos, sugerida no capítulo 4 ― Exponencial e logaritmo.
Atividade investigativa
Propriedades operatórias dos logaritmos
Prof. Luciana Tenuta
M
A
T
78
1 Escreva o número 12 como um produto de dois fa- 5 Junto com seus colegas de grupo, criem duas per-
tores. Verifique, na tabela, quais são os valores dos guntas que possam ser respondidas explorando-se a
logaritmos de 12 e de cada um dos seus fatores. Que tabela. Apresentem-nas à turma.
relação existe entre os números encontrados? Essa
relação se mantém para outras fatorações de 12? Es- 6 Discuta com seus colegas como ficariam as ex-
colha outros números, fatore-os e explore relações pressões abaixo, aplicando-se as propriedades ex-
entre seus logaritmos. Discuta com seus colegas as ploradas. Escolham duas delas para apresentar à
relações encontradas e escreva suas conclusões. turma, argumentando suas conclusões.
M
A
T
79
REFERÊNCIAS
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da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação matemática — da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
FELTRAN, Antônio et al. Técnicas de ensino: por que não?. Campinas: Papirus, 1991.
FREITAS, Luciana M. T. de. Fazendo matemática na sala de aula: reflexão e prática. In: ACÚRCIO, Marina
Rodrigues Borges (coord). O cotidiano Educacional. Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2003.
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
POLYA, George. O ensino por meio de problemas. Revista do professor de Matemática, n. 7, SBM, 1985.
TORRES, Rosa Maria. Que (e como) é necessário aprender?. Campinas: Papirus, 1995.
ZAIDAN, Samira. A educação matemática em movimento. Presença pedagógica. v. 3, n. 16, julho/agosto 1997.
M
A
T
80