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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

ISCED – UÍGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE ENSINO DE MATEMÁTICA

TRABALHO EM GRUPO DE DIDÁTICA DE MATEMÁTICA

A Didática de Matemática como instrumento-orientador do processo de ensino-


aprendizagem da matemática

2º Ano

Turma: T

Sala: 13

Grupo: nº 01

Período: Diurno

Curso: Ens. Matemática

Docente: Tomás Afonso Wangila

Uíge/2023
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 1

1.1- Breve história da Didáctica ............................................................................................ 2

1.2- A didática da matemática ............................................................................................... 2

1.2.1- Objecto de estudo .......................................................................................................... 2

1.3- O ciclo docente e as tarefas do professor .......................................................................... 3

1.4- Relação da matemática-didática da matemática-outras ciências .................................... 4

1.4.1- Relação da Didática da Matemática com a Pedagogia .............................................. 4

1.4.2- Relação da Didática da Matemática com a Psicologia............................................... 5

1.4.3- Relação da Didática da Matemática com a Epistemologia........................................ 5

1.4.4- Relação da Didática da Matemática com a Sociologia .............................................. 6

1.4.5- Relação da Didática da Matemática com a Tecnologia ............................................. 6

1.4.6- Relação da Didática da Matemática com a Filosofia ................................................. 6

1.5. Teorias (tendências ) de aprendizagem no contexto da matemática ............................... 6

1.5.1. Comportamentalista (Behaviorismo) .......................................................................... 7

1.5.2- Estruturalista ................................................................................................................ 7

1.5.3- Construtivista ................................................................................................................ 8

1.5.4- Modelo de Van Hiel ...................................................................................................... 8

1.5.5- Modelagem matemática................................................................................................ 9

1.5.6- Resolução de problemas ............................................................................................... 9

1.5.7- Tecnologias de informação e comunicação ............................................................... 10

1.6- Análise dos programas de matemática............................................................................. 11

1.7- Avaliação- o papel regulador da avaliação- Instrumentos de avaliação ....................... 12

1.7.1- Tipos de avaliação ................................................................................................. 13

1.8- Etapas para a resolução de um problema ........................................................................ 14

1.9- Planificação-Tipos de planificação ................................................................................... 15

1.9.1- Tipos de planificação .................................................................................................. 15

1.9.1.1- Planificação a longo prazo (Estratégico) ............................................................ 15


1.9.1.2- Planificação a médio prazo (Tático) ................................................................... 16

1.9.1.3- Planificação a curto prazo (Operacional) .......................................................... 16

1.10- Funções didáticas do problema e do exercício............................................................... 17

1.11- Higiene: Saúde escolar: Medidas interventivas e pronto-socorro ............................... 18

Conclusão ................................................................................................................................... 20

Bibliografia ................................................................................................................................ 20

RELAÇÃO NOMINAL ............................................................................................................ 21


Introdução

A didática da matemática é uma área de estudo que se dedica ao ensino e


aprendizagem da matemática, buscando desenvolver estratégias e metodologias eficazes
para facilitar a compreensão dos conceitos matemáticos pelos estudantes.

Através da didática, os professores são capazes de elaborar sequências didáticas,


selecionar recursos pedagógicos e aplicar estratégias de ensino que promovam a
participação ativa dos alunos, despertando o interesse e o prazer pela matemática.

Além disso, a didática da matemática também busca superar as dificuldades e


desafios comuns no ensino dessa disciplina, como o medo e a aversão dos estudantes à
matemática, trabalhando com abordagens pedagógicas inovadoras que estimulem o
raciocínio lógico, a resolução de problemas e a conexão entre os conteúdos matemáticos
e a vida cotidiana dos alunos.

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1.1- Breve história da Didáctica

A didática é um termo conhecido desde a Grécia antiga. Alguns definem a Didáctica


como uma acção que se refere ao ensino, Outros, como uma ciência, cujo objectivo
fundamental é ocupar-se das estratégias de ensino, das questões práticas relativas à
metodologia e às estratégias de aprendizagem. (PATRICIA & NEVES, 2007)

A disciplina DIDÁTICA, como campo de conhecimento, surgiu no século XVII, e


constituiu um marco revolucionário e doutrinário no campo da Educação, com os
seguintes educadores: RATÍQUIO e COMÊNIO (século XVII), que propuseram agrupar
os conhecimentos pedagógicos. A metodologia da Didáctica destina-se ao
desenvolvimento do aluno.

HERBART (17761841) defende a ideia da “Educação pela Instrução”. Os


fundamentos de suas propostas foram criticados pelos precursores da Escola Nova.

Surge, na década de 1920, um movimento chamado escola Nova. Intelectuais


inspirados nas ideias político filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de
todos à educação viam num sistema estatal de ensino público, livre e aberto o único meio
efectivo de combate às desigualdades sociais da nação.

1.2- A didática da matemática

A didática da matemática é a área de estudo que se dedica a investigar e desenvolver


métodos de ensino e aprendizagem da matemática, visando tornar o processo de ensino
mais efetivo e significativo para os alunos.

A didática da matemática envolve o estudo de estratégias, técnicas e recursos


pedagógicos que podem ser utilizados para facilitar a compreensão e o aprendizado dos
conceitos matemáticos. Ela busca promover a construção do conhecimento matemático
de forma ativa e significativa, estimulando o pensamento crítico, a resolução de
problemas e a conexão entre os diferentes conteúdos matemáticos. (ÁVES, 2011)

Além disso, a didática da matemática também se preocupa em identificar e superar


as dificuldades que os alunos podem enfrentar ao aprender matemática, buscando
estratégias de ensino que sejam adequadas às características individuais dos estudantes.

1.2.1- Objecto de estudo

O objeto de estudo da didática da matemática é o processo de ensino e


aprendizagem da matemática, incluindo os métodos, estratégias, recursos e abordagens

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utilizados para facilitar a compreensão e o desenvolvimento das habilidades matemáticas
dos alunos.

1.3- O ciclo docente e as tarefas do professor

O ciclo docente refere-se às etapas que um professor percorre ao longo de sua


carreira, incluindo formação, contratação, desenvolvimento profissional e aposentadoria.
(PONTE & João, 2006)

As tarefas do professor incluem planejar e ministrar aulas, avaliar o desempenho


dos alunos, elaborar materiais educacionais, participar de reuniões pedagógicas e se
envolver em atividades de pesquisa e extensão. (PONTE & João, 2006)

O modo de fazer docente termina a linha e a qualidade do ensino, traça-se aqui, os


principais objectivos da actuação docente:

 Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro dos conhecimentos;


 Criar condições para o desenvolvimento de capacidades e habilidades visando a
autonomeia na aprendizagem e independência de pensamento dos alunos;
 Orientar as tarefas do ensino para a formação da personalidade.

Estes três itens se integram entre si, pois a aprendizagem é um processo. Agora
vejamos os principais pontos do planejamento escolar:

 Compreensão da relação entre educação escolar e objectivos sócio-políticos;


 Domínio do conteúdo e sua relação com a vida prática;
 Capacidade de dividir a matéria em módulos ou unidades;
 Conhecer as características socioculturais individuais dos alunos;
 Domínio de métodos de ensino;
 Conhecimento dos programas oficiais;
 Manter-se bem informado sobre livros e artigos ligados a sua disciplina e factos
relevantes.

Já a direcção do ensino e aprendizagem requer outros procedimentos do professor:

 Conhecimento das funções didáticas;


 Compatibilizar princípios gerais com conteúdo e métodos da disciplina;
 Domínio dos métodos e recursos auxiliares;
 Habilidades de expressar ideias com clareza;
 Tornar os conteúdos reais;

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 Saber formular perguntas e problemas;
 Conhecimento das habilidades reais dos alunos;
 Oferecer métodos que valorizam trabalho intelectual independente;
 Ter uma linha de conduta de relacionamento com os alunos;
 Estimular o interesse pelo estudo.

Para a avaliação os procedimentos são outros por parte do professor:

 Verificação continua dos objectivos alcançados e do rendimento nas


actividades;
 Dominar os meios de avaliação diagnóstica;
 Conhecer os tipos de provas e de avaliação qualitativa.

Estes requisitos são necessários para o professor poder exercer a sua função docente
frente aos alunos e institutos em que trabalha. Por isso, o professor no acto profissional
deve exercitar o pensamento para descobrir constantemente as relações sociais, reais que
envolvem sua disciplina e a sua inserção nesta sociedade globalizada.

1.4- Relação da matemática-didática da matemática-outras ciências

Para começar, chamamos primeiramente atenção em relação o uso de uma


linguagem específica para transmitir os seus conhecimentos. No nosso caso, essa língua
é o Português. A Didática de Matemática, não deve descuidar-se da observância das
normas linguísticas, por quanto uma das barreiras na aprendizagem são os descuidos que
se tem com a linguagem específica na aula de matemática.

Por exemplo, o professor devia evitar o uso de termos que têm vários significados
e podem fazer a aula pejorativa. É no caso, quando em vez de dizer o valor do
denominador, dizer o número que colocamos em baixo, etc.

Aliás, a matemática precisa de compreender de uma boa maneira a linguagem


corrente para depois traduzi-la à linguagem puramente matemática.

1.4.1- Relação da Didática da Matemática com a Pedagogia

A pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação como processo


social, no seio de uma determinada sociedade, bem como as metodologias apropriadas
para a formação dos indivíduos, tendo em vista o seu desenvolvimento humano para as
tarefas da vida em sociedade.

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Pedagogia é sempre uma concepção da direcção que o processo educativo deve
tomar, subordinada a uma concepção sócio-política. Deste modo considera-se então a
didática, neste contexto, uma das disciplinas da pedagogia que estuda o processo de
ensino e aprendizagem, fundamental na formação dos professores e um meio de trabalho
do qual os professores se servem para dirigir o ensino, cujo o resultado é a aprendizagem
dos conteúdos escolares por parte dos alunos que resumirão as suas competências.

Os conteúdos de matemática, nuca estão de fora quando se tem intensão de


formação do homem novo. Mas transmiti-los, é necessário obedecer às leis de ensino em
Pedagogia.

A Didática de Matemática, pega em conhecimentos pedagógicos para fazer


entender o sucesso ou insucesso que podemos ter durante o ensino de matemática. Por
exemplo, se passarmos a ensinar matemática, aplicando pensamento de Comênio (1657)
«Um método único basta para ensinar todas as matérias…» caímos no insucesso. Mas se
lembramos da Pedagogia nova, é permitido o uso de vários métodos, onde o uso de cada
um deles depende da característica do conteúdo e tipo de alunos. É um caminho para o
sucesso da aula.

1.4.2- Relação da Didática da Matemática com a Psicologia

Para a aprendizagem em Matemática para além da preocupação do estado físico do


aluno na sala de aulas, o professor devia estar preocupado também com o estado mental
deste.

Para ajudar o professor a descobrir o bom ou o mau estado mental dos alunos, a
Didática de Matemática vai à Psicologia para ajudar o estudo de comportamentos na aula
de matemática. Por exemplo alunos que nunca fazem tarefas, não estão dispostos a
aprender e por detrás disso há um motivo; alunos que quase não participam em aulas ou
não respondem questões numa aula de opção escolhida por eles mesmos, há um motivo
que influencia.

1.4.3- Relação da Didática da Matemática com a Epistemologia

A Epistemologia é o estudo crítico das várias ciências, teoria do conhecimento.


Trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e
limitações. Estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento
relacionando-se com a lógica e filosofia da ciência.

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A Matemática é o conjunto de ciências onde intervém o cálculo. Para ensinar a
matemática, é necessário que o professor tenha capacidade crítica para vários ramos do
saber, de modo a conseguir desenvolver a capacidade de discutir o ensino e aprendizagem
de matemática, facilitando o conhecimento, criação de convicções e ser capaz de criar no
aluno comportamentos que o próprio aluno consiga manifestar o seu conhecimento.

Deste modo a didática de matemática fica necessariamente relacionada a


epistemologia, melhorando a capacidade crítica do professor de matemática, aumentando
poder de construir raciocino lógico.

1.4.4- Relação da Didática da Matemática com a Sociologia


A sociologia estuda as interações sociais e o contexto em que ocorre o ensino e
aprendizagem da matemática. Compreender as influências sociais na educação
matemática é importante para os professores entenderem as diferenças culturais, as
desigualdades educacionais e as formas de engajar os alunos em um ambiente
diversificado.

1.4.5- Relação da Didática da Matemática com a Tecnologia


A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante na educação
matemática. Ferramentas como softwares educacionais, aplicativos móveis e plataformas
online podem ser usadas para criar ambientes de aprendizagem interativos e envolventes.
A integração da tecnologia na didática da matemática permite explorar conceitos de forma
visual, realizar simulações e promover a resolução de problemas de maneira mais
dinâmica.

1.4.6- Relação da Didática da Matemática com a Filosofia


A filosofia contribui para a didática da matemática ao fornecer uma base teórica
para as discussões sobre o significado e a natureza da matemática. Questões filosóficas,
como o papel da lógica na resolução de problemas matemáticos ou a relação entre a
matemática pura e aplicada, ajudam os professores a promover uma compreensão mais
profunda dos conceitos matemáticos.

1.5. Teorias (tendências ) de aprendizagem no contexto da matemática

Desde o início do século XX, professores de matemática se reúnem para pensar o


ensino dessa matéria. A partir da década de 50, a UNESCO organiza congressos sobre
educação matemática. E, a partir da década de 70, surge, inicialmente na França, a
didática da matemática enquanto campo para a sistematização dos estudos a cerca do

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ensino da matemática. Os teóricos envolvidos defendiam que cada área de ensino deveria
pensar em sua própria didática, reconhecendo que não poderia haver um campo de estudo
único que atendesse as especificidades de ensino de cada campo do conhecimento.

A organização de campos de pesquisa na área dentro das universidades incentivou


a criação de organizações de professores de matemática, que atualmente tem grande
influência sobre a elaboração das diretrizes curriculares na área em diversos países.

A psicologia aparece como o campo do conhecimento científico que dá


instrumentos para compreendermos os processos educativos. Nesse sentido, as principais
correntes da didática da matemática sempre estiveram diretamente ligadas às diferentes
tendências da psicologia.

1.5.1. Comportamentalista (Behaviorismo)

Esta corrente associou o comportamento humano ao dos outros animais. Possui uma
abordagem cartesiana, busca encontrar os elementos básicos do pensamento humano e
seu comportamento. Thorndike, primeiro comportamentalista a pensar o ensino da
matemática, entende a aprendizagem como uma série de conexões entre situações ou
estímulo e reposta. E baseia-se em três leis fundamentais para a aprendizagem:

 Lei do efeito: uma conexão recém estabelecida tem sua força aumentada se
acompanhada por uma sensação de satisfação.
 Lei do exercício: quanto mais utilizada uma conexão, mais forte ela se torna.
 Lei da prontidão: parte da idéia de que as conexões podem ou não estar
prontas para serem postas em prática, se uma conexão está pronta, seu uso
gera satisfação; se não está, seu uso gera desconforto.

1.5.2- Estruturalista

Esta corrente aborda a aprendizagem como um processo ativo no qual o estudante infere
princípios e regras e os testa. O estudante tem mais instrumentos para lidar com
determinados conhecimentos quando entende suas estruturas. Baseia-se nos estágios do
desenvolvimento infantil de Piaget e Bruner. Propõe três modos de organização do
conhecimento. São os modos de representação motor, icónico e simbólico:

1. Representação motora: modo de representar acontecimentos passados através de


uma resposta motora apropriada. 2. Representação icónica: quando os objetos são

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concebidos na ausência de ação. 3. Representação simbólica: consiste na tradução
da experiências em termos de linguagem simbólica.

1.5.3- Construtivista

Baseado, principalmente, nas idéias de Piaget. Propõe que a mente é modelada como
uma experiência organizativa de modo a lidar com um mundo real que não pode ser
conhecido em si. Envolve dois princípios:

1. O conhecimento é ativamente construído pelo sujeito cogniscente e não


passivamente recebido do meio. 2. Conhecer é um processo adaptativo que organiza
o mundo experiencial de cada um, não descobre um mundo independente, pré-
existente, exterior à mente do sujeito.

Acredita que cada ser humano constrói o significado para a linguagem que usa, no
caso da matemática, à medida que vai construindo o seu mundo experiencial.

1.5.4- Modelo de Van Hiel

O modelo de Van Hiel é uma teoria psicológica desenvolvida por Filip Van Hiel
que busca compreender as atitudes das pessoas em relação à matemática. Esse modelo,
conhecido como Modelo de Orientação Social em relação à Matemática (MOSM), propõe
que existem diferentes orientações sociais em relação à matemática, que podem
influenciar a motivação e o desempenho dos alunos nessa disciplina. (GERVÁNISIO,
2014)

De acordo com o modelo de Van Hiel, existem três orientações sociais principais
em relação à matemática:

1. Orientação Instrumental: Nessa orientação, a matemática é vista como uma


ferramenta prática para resolver problemas do dia a dia. As pessoas com essa orientação
veem a matemática como útil e aplicável em situações reais, e tendem a ter uma
motivação intrínseca para aprender e usar a matemática.

2. Orientação Simbólica: Nessa orientação, a matemática é vista como um sistema


lógico e abstrato de símbolos. As pessoas com essa orientação apreciam a estrutura lógica
da matemática e podem se interessar por problemas teóricos e investigações matemáticas
mais abstratas.

3. Orientação Aversiva: Nessa orientação, a matemática é vista como algo difícil,


confuso ou desinteressante. As pessoas com essa orientação podem ter tido experiências

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negativas com a matemática no passado ou podem ter baixa autoconfiança em suas
habilidades matemáticas. Isso pode levar a uma falta de motivação e a um desempenho
mais fraco na disciplina.

O modelo de Van Hiel sugere que as orientações sociais em relação à matemática


podem ser influenciadas por fatores como a educação recebida, experiências passadas,
percepções sociais e características individuais. Essas orientações podem afetar a
motivação, o engajamento e o desempenho dos alunos em relação à matemática.

Com base nesse modelo, os professores podem adotar estratégias de ensino que
levem em consideração as diferentes orientações sociais dos alunos em relação à
matemática. Isso pode incluir a criação de atividades práticas para alunos com orientação
instrumental, a exploração de problemas teóricos para alunos com orientação simbólica e
o fornecimento de apoio e incentivo adicional para alunos com orientação aversiva.

Em resumo, o modelo de Van Hiel busca compreender as diferentes atitudes das


pessoas em relação à matemática e como essas atitudes podem influenciar a motivação e
o desempenho dos alunos. Ele destaca a importância de considerar as orientações sociais
dos alunos ao planejar e implementar estratégias de ensino da matemática.

1.5.5- Modelagem matemática

A modelagem matemática ou modelação tem suas raízes na Matemática Aplicada.


A intenção geral da modelagem matemática é gerar condições de aquisição de saberes em
um ambiente de investigação.

O método científico é um dos eixos sobre o qual a modelagem está assentada. A


observação dos fenômenos com o intuito de gerar um estado de dúvida e problematização
é o ponto de partida para a construção de um modelo matemático que exprima as relações
entre as grandezas observadas. A educação matemática através da modelagem visa
motivar o estudante a passar para um estado ativo e crítico quanto ao seu cotidiano.

1.5.6- Resolução de problemas

A metodologia de resolução de problemas em educação matemática visa tirar o


estudante de sua tradicional postura passiva, para uma postura ativa e interessada.
Problema, segundo L.Onuchik, é algo para o qual não se tem solução, mas se está
interessado em buscar uma solução.

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A motivação em resolver problemas permite um processo de investigação que
delinea novas propriedades matemáticas. Na busca pela solução do problema, novas
situações se colocam, instigando a curiosidade matemática, muitas vezes dormente em
cada um de nós.

1.5.7- Tecnologias de informação e comunicação

As tecnologias de informação e comunicação (TICs) referem-se a um conjunto de


ferramentas, dispositivos e sistemas que permitem a criação, armazenamento,
processamento, transmissão e compartilhamento de informações por meio de tecnologias
digitais. Isso inclui computadores, dispositivos móveis, redes de comunicação, software,
internet e todos os recursos relacionados que facilitam a comunicação, o acesso à
informação e a interação entre indivíduos. (DALTON, 2011)

As tecnologias de informação e comunicação (TICs) desempenham um papel


significativo na didática da matemática, proporcionando novas oportunidades de ensino
e aprendizagem. Aqui estão algumas formas de como as TICs podem ser aplicadas na
didática da matemática:

 Recursos Interativos: As TICs oferecem uma ampla variedade de recursos


interativos, como aplicativos, softwares e jogos educacionais, que podem ajudar
os alunos a compreender conceitos matemáticos de forma mais envolvente e
prática.
 Simulações e Modelagem: As TICs permitem a criação de simulações e modelos
virtuais que representam situações do mundo real relacionadas à matemática. Isso
ajuda os alunos a visualizar e explorar conceitos abstratos, como gráficos,
equações e geometria tridimensional.
 Ferramentas de Cálculo e Gráficos: Calculadoras gráficas, planilhas eletrônicas e
software específico de matemática facilitam o cálculo numérico complexo, a
análise de dados e a representação gráfica.
 Acesso a Recursos Online: As TICs proporcionam acesso a uma vasta quantidade
de recursos online, como vídeos, tutoriais, aulas virtuais e exercícios interativos.
Isso permite que os alunos acessem materiais complementares, pesquisem
informações adicionais e pratiquem habilidades matemáticas em seu próprio
ritmo.
 Comunicação e Colaboração: As TICs facilitam a comunicação e colaboração
entre os alunos e com o professor. Fóruns de discussão online, plataformas de
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aprendizagem colaborativa e videoconferências permitem que os estudantes
compartilhem ideias, resolvam problemas em grupo e recebam feedback do
professor de forma mais eficiente.
 Personalização do Ensino: Com as TICs, os professores podem adaptar o ensino
às necessidades individuais dos alunos. Por meio de plataformas educacionais
personalizadas, é possível fornecer atividades e recursos específicos para cada
aluno, com base em seu nível de habilidade e estilo de aprendizagem.
1.5.8- Etnomatemática

A Etnomatemática é um programa de pesquisa que busca entender as


“Matemáticas” criadas por grupos culturais.

Adotar o programa Etnomatemática em sala de aula é organizar um planejamento


que permita que você junto com seus alunos selecionem um determinado grupo cultural
e por meio do contato direto com os membros do grupo em sua lida diária consiga
identificar outras formas de contar, medir, construir as formas, estabelecer códigos para
representá-los. E isso de certa forma contribui para que o aluno se aproprie de uma forma
diferenciada de conceber a Matemática.

Isso pode ser uma forma de fazer com que o aluno desenvolva a habilidade de
explicar e conhecer outras formas que fogem à regra que está institucionalizada
normalmente por meio do livro.

1.6- Análise dos programas de matemática

A análise dos programas de matemática envolve uma avaliação detalhada e crítica


dos conteúdos, objetivos, metodologias e abordagens utilizadas em um determinado
programa de ensino de matemática.

Uma explicação mais detalhada sobre os aspectos que podem ser considerados
nessa análise temos:

1. Objetivos e competências: É importante analisar os objetivos do programa de


matemática, ou seja, quais são as habilidades e conhecimentos que se espera que os alunos
adquiram ao final do curso. Isso inclui identificar as competências específicas que devem
ser desenvolvidas, como raciocínio lógico, resolução de problemas, pensamento crítico e
habilidades de comunicação matemática.

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2. Conteúdo curricular: A análise do conteúdo curricular envolve verificar quais
são os tópicos e conceitos abordados ao longo do programa. É importante avaliar se o
conteúdo é abrangente, coerente e sequencial, levando em consideração as progressões
dos conceitos matemáticos.

3. Metodologia e estratégias de ensino: A análise da metodologia e das estratégias


de ensino utilizadas no programa de matemática é fundamental para verificar se elas são
adequadas para promover a aprendizagem dos alunos. Isso inclui identificar se há
variedade de atividades práticas, uso de materiais manipulativos, tecnologia educacional
e abordagens diferenciadas para atender às necessidades individuais dos alunos.

4. Avaliação e feedback: É importante analisar como o programa de matemática


avalia o progresso dos alunos e fornece feedback sobre seu desempenho. Isso inclui
verificar se há uma variedade de instrumentos de avaliação, como testes, projetos e
atividades práticas, e se o feedback é claro, construtivo e orientado para o
desenvolvimento das habilidades matemáticas dos alunos.

5. Contextualização e aplicação: A análise do programa de matemática também


deve considerar a contextualização e a aplicação dos conceitos matemáticos no mundo
real. Isso envolve identificar se o programa proporciona oportunidades para os alunos
aplicarem os conhecimentos matemáticos em situações do cotidiano, resolução de
problemas reais e projetos interdisciplinares.

6. Inclusão e diversidade: É importante analisar se o programa de matemática leva


em consideração a diversidade dos alunos, incluindo a inclusão de diferentes estilos de
aprendizagem, necessidades especiais e perspectivas culturais. Isso envolve verificar se
o programa oferece recursos e estratégias diferenciadas para atender às necessidades de
todos os alunos.

A análise dos programas de matemática permite identificar pontos fortes e áreas


que precisam ser aprimoradas, contribuindo para a melhoria do ensino e da aprendizagem
da matemática. É importante que essa análise seja realizada por educadores
especializados, levando em consideração as diretrizes curriculares, as pesquisas
educacionais e as necessidades específicas dos alunos.

1.7- Avaliação- o papel regulador da avaliação- Instrumentos de avaliação

A avaliação é um processo contínuo e sistemático que envolve a coleta,


interpretação e uso de evidências para compreender o progresso e o desempenho dos
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alunos em relação aos objetivos de aprendizagem matemática. Dentro da avaliação
devemos considerar alguns pontos tais como:

 Objetivos da avaliação: A avaliação na didática da matemática tem como


objetivo principal fornecer informações sobre o conhecimento, as habilidades e as
atitudes dos alunos em relação à matemática. Isso inclui identificar o que os alunos
sabem, compreendem e podem fazer em termos de conceitos matemáticos,
resolução de problemas, raciocínio lógico e comunicação matemática.
 Instrumentos de avaliação: envolve a utilização de uma variedade de
instrumentos para coletar informações sobre o desempenho dos alunos. Isso pode
incluir testes escritos, projetos práticos, atividades em grupo, observações em sala
de aula, registros de desempenho e portfólios de trabalho dos alunos.
 Critérios de avaliação: a avaliação requer critérios claros e objetivos para julgar
o desempenho dos alunos. Isso envolve estabelecer padrões ou referências que
definam o que é considerado um desempenho adequado em relação aos objetivos
de aprendizagem matemática. Os critérios podem incluir precisão, coerência,
clareza na comunicação, aplicação correta de procedimentos matemáticos e
capacidade de resolver problemas.
 Uso dos resultados da avaliação: a avaliação tem como objetivo fornecer
informações úteis para orientar o ensino e a aprendizagem. Os resultados da
avaliação podem ser usados para identificar lacunas no conhecimento dos alunos,
adaptar estratégias de ensino, planejar intervenções específicas, oferecer suporte
adicional aos alunos que estão com dificuldades e promover desafios para os
alunos que estão progredindo além das expectativas.
1.7.1- Tipos de avaliação

A avaliação pode ser tanto formativa quanto somativa.

A avaliação formativa: ocorre durante o processo de aprendizagem, fornecendo


feedback imediato e oportunidades para aprimoramento.

A avaliação somativa: ocorre no final de um período de ensino ou unidade,


fornecendo uma visão geral do desempenho dos alunos.

A avaliação na didática da matemática não se limita a fornecer notas ou pontuações


aos alunos, mas também inclui o fornecimento de feedback construtivo e orientação para
melhorar o desempenho. Isso pode ser feito por meio de comentários escritos, discussões

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individuais ou em grupo, revisão conjunta de erros e orientações para o próximo passo na
aprendizagem matemática.

É uma parte essencial do processo educacional, pois permite que os professores


compreendam o progresso dos alunos, identifiquem áreas de melhoria e adaptem suas
práticas de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos. Além disso, a
avaliação também incentiva os alunos a refletirem sobre seu próprio aprendizado e a se
envolverem ativamente na construção do conhecimento matemático.

1.8- Etapas para a resolução de um problema

A resolução de um problema em didática da matemática envolve várias etapas. Aqui


estão as etapas principais:

1. Compreensão do problema: Leia atentamente o enunciado do problema e


identifique as informações relevantes. Entenda o que está sendo solicitado e quais são as
restrições ou condições envolvidas.

2. Análise do problema: Analise o problema em busca de padrões, relações ou


conexões entre os dados apresentados. Identifique possíveis estratégias de resolução,
como modelagem matemática, uso de diagramas ou representações visuais.

3. Formulação de um plano: Com base na análise do problema, elabore um plano


de resolução. Decida qual abordagem matemática será utilizada e defina os passos a serem
seguidos.

4. Execução do plano: Coloque o plano em prática, realizando os cálculos


necessários e seguindo as etapas definidas. Utilize métodos adequados para resolver cada
parte do problema.

5. Verificação da solução: Após encontrar uma solução, verifique se ela está


correta e atende aos requisitos do problema. Faça uma revisão dos cálculos e verifique se
a resposta faz sentido no contexto do problema.

6. Comunicação da solução: Expresse a solução de forma clara e organizada,


utilizando linguagem matemática adequada. Explique o raciocínio utilizado para chegar
à solução e forneça uma resposta completa.

Essas etapas podem variar dependendo do problema e do contexto específico, mas


geralmente são seguidas para resolver problemas em didática da matemática. É

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importante encorajar os alunos a pensar de forma independente e criativa, promovendo a
resolução de problemas como uma habilidade fundamental na aprendizagem da
matemática.

1.9- Planificação-Tipos de planificação

A planificação é o processo de tomada de decisões que define acções, etapas,


métodos e recursos a serem utilizados para se atingir objectivos previamente definidos
assumindo uma atitude séria e curiosa diante de um problema.

A forma principal de organização do processo de ensino-aprendizagem é a aula; é


a forma básica do processo docente-educativo para que o professor possa alcançar os seus
objectivos. Isto significa dizer que o professor na sua missão, é o responsável pela
preparação e realização da aula, processos que não deviam ocorrer sem que cada aula
fosse planificada dentro das normas.

Planificar significa prever o modo como vai ser desenvolvido o processo de ensino-
aprendizagem.

1.9.1- Tipos de planificação

1.9.1.1- Planificação a longo prazo (Estratégico)

Ao iniciar um ano lectivo, é importante que o professor tenha uma perspectiva


abrangente sobre o processo ensino-aprendizagem a desenvolver ao longo do ano, tanto
no que diz respeito especificamente a sua disciplina como, de forma geral a acção das
várias disciplinas consideradas como um todo na acção educativa.

Para isso antes do início das aulas a primeira preocupação do professor deve
consistir em delimitar globalmente a acção a ser empreendida ao longo de todo ano
escolar; limita-se a distribuição dos temas previstos no programa do tempo disponível
com base no calendário escolar tomando em consideração os dias de feriado, clima e
outros.

O que os professores devem fazer

 Reunir documentos tais como, programas, planificações de anos anteriores e


livros;
 Marcar as férias, feriados e momentos de reuniões intercalares;
 Calcular o número de aulas disponíveis ao longo do ano;

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 Organizar e ordenar os conteúdos em blocos «unidades de ensino» de modo que
cada bloco constitua um todo coerente de aprendizagem a realizar, definindo os
objectivos gerais que deveram ser alcançados.

1.9.1.2- Planificação a médio prazo (Tático)

Correspondendo ao plano semestral, trimestral, quinzenal, semanal: é o processo


que consiste na elaboração de um plano temático detalhado de uma unidade ou
subunidade. Porque é importante ter um bom começo, não devemos nos esquecer que a
variável crítica é o tempo, pois que, nossas metas são traçadas em função do tempo
disponível, semdo um recurso não renovável, porém, ouro precioso.

O que devem os professores fazer:

 Identificação e ordenação dos conteúdos;


 Definição das estratégicas a implementar mais adequadas à situação pedagógica
e aos objectivos a atingir;
 Definição dos modos (técnicas) de avaliação.

1.9.1.3- Planificação a curto prazo (Operacional)

Durante o ano lectivo e focalizando a acção que se desenrola no contexto da turma,


é necessário elaborar planos a curto prazo de pequena amplitude, correspondentes as
acções que no dia-a-dias vão concretizar os diferentes conteúdo dos planos a médio prazo.

É necessário salientar, que o facto de se elaborar u plano é tão importante quanto é


ser-se capaz de o pôr de lado. Uma aula deve acontecer, ser viva e dinâmica, onde a trama
complexa de inter-relações humanas, a diversidade de interesses e características dos
alunos não pretende ser um disfarce do que está no papel.

Mas isto não significa de modo algum que se perca o fio condutor que existe numa
planificação. Significa é que ele não pode ser rígido, mas sim flexível ao ponto de permitir
ao professor inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem às necessidades ou
interesses do momento.

O que devem os professores fazer:

Elaborar planificação de cada aula, onde se definem todos os pormenores essenciais


da sua docência tais como:

 Título (que deve ser descrito logo no princípio);

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 Novos conceitos a ser leccionados, conceitos pré-requeridos e o encadeamento
adequado;
 Objectivos (competências) que os alunos vão atingir;
 Estratégias (ou as suas descrições;
 Introdução mais apropriada (exemplos do quotidiano, jogos, paralelismo com
outros conteúdos, trabalho de grupo, sugestão de actividades, conteúdos pré-
requeridos);
 Tipo de exercícios, grau crescente de dificuldade;
 Desenhos que se devem representar e como os representar, materias necessários a
aula;
 Linguagem específica a utilizar, observações pertinentes;
 Momentos de questionários/Avaliação;
 Tempo a distribuir pelas diversas tarefas;
 Trabalhos para casa;
 Referências pedagógicas (matérias que os alunos devem consultar).

1.10- Funções didáticas do problema e do exercício

As funções didáticas do problema e do exercício desempenham papéis distintos no


processo de ensino e aprendizagem da matemática. Aqui está uma explicação detalhada
sobre cada uma delas:

Função didática do problema:

- O problema é uma situação desafiadora que requer pensamento crítico e


habilidades matemáticas para ser resolvido.

- A função do problema é estimular a curiosidade, despertar o interesse dos alunos


e motivá-los a buscar soluções.

- Os problemas podem ser apresentados de diferentes formas, como histórias,


situações do cotidiano ou desafios matemáticos.

- Eles permitem aos alunos aplicar os conhecimentos matemáticos adquiridos em


situações reais ou simuladas, promovendo a transferência de aprendizagem.

- Os problemas também desenvolvem habilidades de resolução de problemas,


raciocínio lógico, pensamento criativo e trabalho em equipe.

Função didática do exercício:

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- O exercício é uma atividade mais estruturada e direcionada, que visa consolidar e
praticar um conceito ou habilidade específica.

- A função do exercício é fornecer oportunidades para os alunos aplicarem os


conhecimentos adquiridos de forma repetitiva e sistemática.

- Os exercícios podem envolver cálculos, manipulação de fórmulas, resolução de


equações ou aplicação de regras matemáticas.

- Eles ajudam os alunos a internalizar conceitos matemáticos, desenvolver fluência


na resolução de problemas e construir confiança em suas habilidades matemáticas.

- Os exercícios também permitem ao professor avaliar o progresso dos alunos e


identificar áreas que precisam de revisão ou reforço.

Tanto os problemas quanto os exercícios desempenham um papel importante no


ensino da matemática. Os problemas estimulam o pensamento crítico e a aplicação dos
conhecimentos em contextos reais, enquanto os exercícios fornecem prática e
consolidação dos conceitos. O equilíbrio entre essas duas abordagens é essencial para
promover uma aprendizagem significativa e eficaz da matemática.

1.11- Higiene: Saúde escolar: Medidas interventivas e pronto-socorro

No contexto da didática da matemática, a higiene e a saúde escolar são temas


importantes que podem ser abordados de forma interdisciplinar.

Medidas interventivas em higiene e saúde escolar:

- As medidas interventivas são ações preventivas que visam promover a higiene e


a saúde dos estudantes dentro do ambiente escolar.

- Isso pode incluir campanhas de conscientização sobre a importância da higiene


pessoal, como lavagem das mãos, uso de máscaras e cuidados com a alimentação.

- Também pode envolver a implementação de programas de vacinação, inspeção


regular das condições sanitárias da escola e orientações sobre prevenção de doenças
contagiosas.

- Além disso, é importante promover um ambiente seguro e saudável na escola,


garantindo a limpeza adequada das instalações, o acesso à água potável e a manutenção
de espaços adequados para atividades físicas.

Pronto-socorro no contexto da didática da matemática:

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- O pronto-socorro refere-se às medidas emergenciais que devem ser tomadas em
casos de acidentes ou problemas de saúde repentinos durante o período escolar.

- Os professores e funcionários da escola devem ser treinados para identificar


situações de emergência e agir rapidamente para garantir o bem-estar dos alunos.

- Isso pode incluir o conhecimento básico de primeiros socorros, como técnicas de


ressuscitação cardiopulmonar (RCP), controle de hemorragias e procedimentos de
desobstrução das vias aéreas.

- Além disso, é importante ter um plano de emergência estabelecido, com acesso


rápido a serviços médicos e comunicação eficiente com os pais ou responsáveis dos
alunos.

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Conclusão

Findamos dizendo que a didática da matemática é um campo de estudo que busca


compreender e aprimorar os métodos de ensino e aprendizagem dessa disciplina.

Através de abordagens pedagógicas, estratégias e recursos adequados, a didática da


matemática visa tornar o ensino mais eficiente, significativo e acessível aos estudantes,
promovendo o desenvolvimento do raciocínio lógico, da resolução de problemas e da
compreensão dos conceitos matemáticos.

Além disso, a didática da matemática busca estimular o interesse, a motivação e a


confiança dos alunos em relação à matemática, tornando-a uma disciplina relevante e
aplicável em diferentes contextos da vida cotidiana.

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Bibliografia

ÁVES, F. R. (2011). didática da matemática . Fortaleza.


DALTON, L. L. (2011). Tecnologia da Informação (II ed.). Florianópolis.
GERVÁNISIO, M. d. (2014). METODOLOGIA E DIDÁTICA DO ENSINO DE
MATEMÁTICA. Brazilia: 1.
PATRICIA, l., & NEVES, M. A. (2007). BREVE HISTÓRICO DA DIDÁTICA. Paraná.
PONTE, D., & João, P. (2006). A didática da matemática e o trabalho do professor1
(Vol. 2). São Paulo.

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RELAÇÃO NOMINAL

Nº Nome Completo

01 Alexandre F. G. José

02 António Garcia Neves

03 António Martins Alberto

04 Ambrósio Alberto Pascoal

05 Afonso Paulo Alberto

06 Álvaro Pedro

07 Ana Arnaldo Bamba


08 Armindo Gonçalves Kiala
09 André Francisco João
10 Avelino Fuata Gomes
11 Armando Bernado Pinto
12 Augusto Oliveira Álves
13 Augusto Bernado Faria

14 Adriano António André

15 Bunga Miguel Horácio

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