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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4
2. Estratégias pedagógicas utilizadas para desenvolver o pensamento crítico dos alunos ......... 5
3. Conclusão ............................................................................................................................. 10
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1. Introdução
As estratégias pedagógicas correspondem aos diversos procedimentos planejados e
implementados por educadores com a finalidade de atingir seus objectivos de ensino. Elas
envolvem métodos, técnicas e práticas explorados como meios para acessar, produzir e
expressar o conhecimento. As estratégias de ensino são os meios utilizados pelos docentes na
articulação do processo de ensino, de acordo com cada actividade e os resultados esperados.
Na escolha de qual a melhor estratégia para utilizar em determinado momento, há que se ter
clareza sobre aonde se pretende chegar naquele momento. Além disso, as estratégias de
ensino utilizadas pelos docentes, devem ser capaz de sensibilizar (motivar) e de envolver os
alunos ao ofício do aprendizado, deixando claro o papel que lhe cabe.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer as estratégias pedagógicas utilizadas para desenvolver o pensamento crítico
dos alunos.
1.1.2. Específicos
Definir estratégias pedagógicas e de ensino.
Falar do pensamento critico dos alunos.
1.2. Metodologia
Para a efectivação do presente trabalho, baseou-se com base na pesquisa bibliográfica. A
pesquisa bibliográfica é primordial na construção da pesquisa científica, uma vez que nos
permite conhecer melhor o fenómeno em estudo. Os instrumentos que são utilizados na
realização da pesquisa bibliográfica são: livros, artigos científicos, teses, dissertações,
anuários, revista, leis e outros tipos de fontes escritas que já foram publicados.
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2. Estratégias pedagógicas utilizadas para desenvolver o pensamento crítico dos alunos
[...] a palavra „estratégia‟ possui estreita ligação com o ensino. Ensinar requer arte
por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com ele se encante com o
saber. O professor precisa promover a curiosidade, a segurança e a criatividade para
que o principal objectivo educacional, a aprendizagem do aluno, seja alcançada.
Desse modo, o uso do termo “estratégias de ensino” refere-se aos meios utilizados pelos
docentes na articulação do processo de ensino, de acordo com cada actividade e os resultados
esperados. As estratégias visam à consecução de objectivos, portanto, há que ter clareza sobre
aonde se pretende chegar naquele momento com o processo de ensinagem. Por isso, os
objectivos que norteiam devem estar claros para os sujeitos envolvidos – professores e alunos
– e estar presentes no contrato didáctico, registado no Programa de Aprendizagem
correspondente ao módulo, fase, curso, etc...
Luckesi (1994) considera que os procedimentos de ensino geram consequências para a prática
docente: para se definir procedimentos de ensino com certa precisão, é necessário ter clara
uma proposta pedagógica; é preciso compreender que os procedimentos de ensino
seleccionados ou construídos são mediações da proposta pedagógica e metodológica, devendo
estar estreitamente articulados; se a intenção é que efectivamente a proposta pedagógica se
traduza em resultados concretos, tem-se que seleccionar ou construir procedimentos que
conduzam a resultados, ainda que parciais, porém complexos com a dinâmica do tempo e da
história; ao lado da proposta pedagógica, o educador deve lançar mão dos conhecimentos
científicos disponíveis; estar permanentemente alerta para o que se está fazendo, avaliando a
actividade e tomando novas e subsequentes decisões.
Se considerarmos que estamos vivendo sob a influência da tecnologia cada vez mais avançada
na sociedade contemporânea, torna-se ainda mais autêntica a necessidade de utilização desse
potencial do pensamento crítico.
O pensamento crítico, nessas condições compreende julgamentos que não busca a simples
afirmação da realidade estabelecida, mas antes, visa a sua negação. [...] capaz de revelar os
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factores que estão envolvidos nos fatos”. Concebendo o mundo dessa forma, como universo
histórico e os fatos como elementos constituintes da própria intervenção histórica do homem
(Galuch, p. 265).
O cumprimento de tais dimensões visa à superação da passividade dos alunos diante ao que é
estudado no contexto escolar, de modo “[...] a potenciar a formação de cidadãos livres,
racionais e autónomos, capazes de pensar por si próprios, não ficando dependentes de que
outros o façam por si” (Vieira; Tenreiro-Vieira, 2014, p. 43).
Para Halpern (1989, p.5), falamos de pensamento crítico quando nos referimos ao pensamento
“(…)intencional, racional e dirigido para uma meta podendo essa meta ser a resolução de um
problema ou uma tomada de decisão.” (Halpern, citado por Tenreiro-Vieira e C.; Vieira, R.
M., 2000:25).
Bloom (1956, cit por Sanches, 2009, p.5), ao definir pensamento crítico, igualou-o à análise,
síntese e avaliação, tendo considerado estas capacidades de pensamento crítico como os três
níveis superiores na sua taxonomia de objectivos educacionais.
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2.3. Papel do professor
De acordo com Costa & Lowery (1989), o ensino e aprendizagem do pensar deve ser
suportado por um clima de abertura e relacionamento baseado na confiança entre professor e
alunos e alunos entre si. De acordo com estes autores, os vários estudos realizados nas
décadas de 70 e 80 do século XX, demonstram que determinados comportamentos, bem como
percepções e atitudes assumidos pelos professores, influenciam os resultados, o autoconceito,
o relacionamento interpessoal e ainda as competências do pensar dos alunos. (Costa &
Lowery, 1989).
(Costa & Lowery, 1989). Além do papel de mediador e promotor da aprendizagem das
competências do pensar, o professor assume ainda um outro papel igualmente importante, seja
em ensino de crianças e jovens, seja com adultos: o de modelo.
Na verdade, Paul & Elder (2004) referem mesmo que não é possível ensinar a pensar, sem se
ter; à partida, às competências do pensar desenvolvidas.
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3. Conclusão
A actividade docente é caracterizada pelo desafio permanente dos profissionais da educação
em estabelecer relações interpessoais com os educandos, de modo que o processo de ensino-
aprendizagem seja articulado e que os métodos utilizados cumpram os objectivos a que se
propõem. A estratégia representa a aprendizagem em acção. É um processo (e não um estado)
que representa a totalidade de acções efetuadas por um sujeito com o objectivo de alcançar
uma aprendizagem estabilizada.
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Referências bibliográficas
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Costa, F. A. (2007). Tecnologias Educativas: Análise das dissertações de mestrado
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Figueiroa, A. (2024). Trabalho experimental - um recurso promotor do pensamento
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p.265-288.
Galuch, M. T. B. (2013). Desenvolvimento do pensamento crítico e valorização da
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Scientiarum Education, Maringá, v. 35, n. 2, p. 263- 269, July-Dec.
Merchán, N. Y. T., Matarredona, J.S. (2016). Contribuciones de una intervención
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Paul, R. & Elder, L. (2005). Critical thinking competency standards: a guide for
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159, Septiembre.
Vieira, R. M.; Tenreiro-Vieira, C. (2015). Práticas didáctico-pedagógicas de ciências:
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40, December.
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