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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES II
Profa. Dra. Patrícia Ignácio

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA: AÇÕES QUE


INTEGRAM SABERES

VICTOR EMANUEL BEZERRA BATISTA

NATAL/RN

2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 3
2. OBJETIVOS ....................................................................................... 4
2.1. OBJETIVO GERAL .............................................................................. 4
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................. 4
3. REVISÃO DA LITERATURA .......................................................... 4
4. METODOLOGIA ............................................................................... 5
4.1. CRONOGRAMA ................................................................................... 7
5. RESULTADOS ESPERADOS........................................................... 8
6. REFERÊNCIAS .................................................................................. 9
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1. INTRODUÇÃO
O projeto é uma forma de organização do currículo, que se concretiza a partir da
proposição de uma temática e de questões emergentes das necessidades e dos interesses da turma.
A partir da temática escolhida, são articuladas situações de aprendizagem. A Escola Estadual
Hilton Gurgel de Castro (Caic), em São José de Mipibu, fundada há 26 anos, fica localizada em
um bairro nobre da cidade. Durante todos esses anos, nunca passou por uma reforma em suas
estruturas físicas. A escola encontra-se em situação decadente em termos de estruturação e
organização. Por muito tempo foi uma das escolas estaduais mais organizadas do município de
São José de Mipibu, localizada na grande Natal. A Escola Estadual Hilton Gurgel de Castro
(Caic), atende a 646 alunos, nas modalidades de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino
Integral e EJA. São 23 turmas, nos turnos matutino, vespertino e noturno, 43 servidores efetivos
e sete terceirizados.

A turma em que será desenvolvido o projeto de intervenção, trata-se de uma turma do 2º


ano, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no horário noturno. A turma de
32,alunos, dos quais apenas 28 frequentam as aulas assiduamente. Possui uma diversificação
bastante considerável, é composta em sua maioria por estudantes com a idade média de 25 a 35
anos, os demais são alunos com idades entre 18 a 20 anos. Os alunos, em sua maioria, chegam
cansados na escola, totalmente desmotivados para aprender algo novo, e quando a curiosidade
aflora, surgem as muitas dúvidas, que em grande parte, são em relação ao que foi aprendidos no
ensino fundamental, que foram esquecidos por eles, em razão do período em que ficaram ausentes
da escola. Levando em consideração essa diversidade que existe na turma em que estou
estagiando, alguns questionamentos aparecem no decorrer do processo de ensino e aprendizagem
de conceitos da Matemática, tais como: Como e o que avaliar em Matemática? Como avaliar a
subjetividade em matemática? Como propor práticas avaliativas que extrapolem o nível de
conhecimento racional que prioriza, normalmente, as respostas pré-estabelecidas, as fórmulas?
Como desenvolver o potencial criativo do aluno e refletir tal potencial nas avaliações em
Matemática? Quais atividades na disciplina Matemática podem contribuir para a
interdisciplinaridade? Por que o foco na avaliação?
levarão
Não obstante, as discussões aqui apresentadas, levará em consideração o recorte como
citado anteriormente, ou seja, neste momento o projeto mostrará as discussões alinhadas à
aos
disciplina de Matemática no que concernem os seminários temáticos ocorridos na turma do 2º
ano EJA “B”, da Escola Estadual de Tempo Integral Hilton Gurgel de Castro. Assim, percebo que
aliada à falta de interesse por parte de alguns alunos, a matemática torna-se difícil, sem
correspondência com a realidade do indivíduo, desfavorecendo a assimilação dos conteúdos
programáticos.
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Colocar como objetivos específicos. Contudo, eles estão bem
frágeis
2. OBJETIVOS

• Estimular os alunos a aprederem matemática.


• Trabalhar em grupo, interagindo e desenvolvendo aptidões para a pesquisa e
exposição oral.
• Aprender a transmitir com clareza as informações pesquisadas.
• Criar um ambiente acolhedor e propício para o ensino-aprendizagem da
matemática

2.1. OBJETIVO GERAL


Não entendi. O que você quer com o projeto?
Iniciar com verbo no infinitivo.
A intenção é demonstrar como a alteração do método de avaliação pode promover
o desenvolvimento cognitivo dos alunos em aulas de Matemática. Dentro desse contexto,
baseia-se em um estudo de caso cujo objetivo é conhecer uma entidade claramente
definida, como uma pessoa, uma instituição, um curso, uma disciplina, um sistema
educacional, uma política ou qualquer outra unidade social, de forma que se possa
compreender o "como" e o "porquê" dessa entidade (PONTE, 2003). Como resultado
significativo, são apresentados os seminários temáticos que integram conhecimentos e
contribuem para o desenvolvimento dos envolvidos durante o processo de assimilação
dos conteúdos propostos.

? Também não entendi.


2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar leituras com perspectivas de julgamento crítico, além de aprender a
utilizar os recursos tecnológicos e audiovisuais para esse tipo de apresentação e apropriar-
se de planejamento, produção e revisão de uma exposição oral.
Acusa plágio: https://www.passeidireto.com/
3. REVISÃO DA LITERATURA arquivo/97310918/tendencias-atuais-do-ensino-e-
aprendizagem-de-matematica
Alguns problemas relacionados à compreensão/assimilação de conteúdos na sala
de aula de matemática são reflexos da adoção de uma metodologia que valoriza a
memorização de fórmulas, através de exercícios repetitivos (listas) que os alunos aplicam
mecanicamente nos procedimentos rotineiros, o que exige deles pouco raciocínio
(CARVALHO, 2005). De modo geral, pesquisadores da Educação Matemática explicam
que o conhecimento da Matemática é uma construção que vai além de processos
memorativos, ou seja,
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Todo conhecimento é resultado de um longo processo cumulativo de geração, de organização intelectual,


de organização social e de difusão, elementos naturalmente não contraditórios entre si e que influenciam
uns aos outros. Esses estágios são normalmente de estudos nas chamadas teoria da cognição,
epistemologia, história e sociologia, e educação e política. O processo, extremamente dinâmico e jamais
finalizado, está obviamente sujeito a condições muito específicas de estímulo e de subordinação ao
contexto natural, cultural e social. Assim, é o ciclo de aquisição individual e social de conhecimento
(D’AMBROSIO, 2012).

Dessa forma, o professor deve estimular a aprendizagem mais relevante para que
seus alunos consigam extrair significados importantes da estrutura cognitiva existente em
cada indivíduo diante de uma nova informação. Em outras palavras, "conforme o
conhecimento prévio serve como base para atribuir significado à nova informação, ele
Falta nas referências
também se transforma" (MOREIRA, 2009). Dentro desse contexto, as pesquisas que
visam aprimorar as práticas em sala de aula trazem consigo significado e estabelecem
uma linha de raciocínio que expande os horizontes dos estudantes, promovendo
efetivamente o processo de aprendizagem. Conscientes de seu papel, o professor se
esforça para analisar minuciosamente os elementos que compõem sua disciplina
(matemática) com o objetivo de aprimorar as técnicas que ajudam no desenvolvimento
de alunos mais críticos.

4. METODOLOGIA
A ideia de avaliação apresentada surgiu de preocupações em relação aos métodos
utilizados para aferir o aprendizado dos estudantes, os quais consistiam na realização de
testes e provas ao longo do semestre. Contudo, essa abordagem avaliativa não
proporcionava avanços significativos no desenvolvimento intelectual do aluno,
limitando-o a um mero receptor de informações que não conseguia relacionar com as
atividades do dia a dia (FREIRE, 1996). Além disso, era predominante a ocorrência de
notas abaixo da média, o que evidenciava a frustração do professor de Matemática. As
disciplinas propedêuticas (Linguagens, códigos e suas tecnologias: Língua Portuguesa e
Literatura, Língua Inglesa/Espanhola, Artes, Educação Física; Ciências da natureza,
matemática e suas tecnologias: Matemática, Física, Química e Biologia; Ciências
humanas e suas tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia) no ensino
fundamental são a base estrutural para o desenvolvimento pleno dos alunos. No ensino
médio na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o papel propedêutico das
disciplinas, em destaque, Matemática, é peça fundamental para a compreensão dos
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serão
eventos que estão em nosso dia-a-dia. Neste contexto, os alunos são instigados ao
aprimoramento dos conhecimentos da disciplina Matemática, de modo que utilizem esses
conceitos como ferramentas para auxiliar no desenvolvimento das atividades das
disciplinas do cotidiano.

Para a efetivação dessa proposta de avaliação e não sobrecarregar a turma, os


alunos serão divididos em grupos para a relização do seminário. Assim, teremos de
organizar os grupos delimitando-os da seguinte forma:

1. Grupo "Sem Matemática... Ninguém Come": é responsável por demonstrar à


turma a importância da matemática em relação à necessidade de alimentar-se, os
equipamentos tecnológicos, fertilizantes e outros materiais usados para obter
alimentos, por meio de procedimentos matemáticos. Além disso, relacionam o
tema proposto com as disciplinas que estão estudando (disciplinas propedêuticas)
e exemplificam com o conteúdo de progressão geométrica os processos utilizados
para a apresentação. E a avaliação?

2. Grupo “Sem Matemática… Ninguém fala”: responsável por apresentar o


envolvimento da matemática no ambiente tecnológico, respaldado por meio de
telecomunicações, uso de computadores (redes sociais), celulares, redes de
comunicação, fluxo de informações, entre outros. Esperava-se que os alunos do
promovam grupo promovessem a aprendizagem de seus colegas, de tal forma que
identifiquem identificassem a matemática imersa no processo de fala e as relações evidenciadas
com sua área de conhecimento. Além disso,existe a necessidade de relacionar os
fatos encontrados com os conceitos estudados em sala de aula (definições e
aplicações de progressões geométricas). A avaliação do grupo foi definida de
acordo com a anterior. será

3. Grupo "Sem Matemática... Ninguém Anda": se tratasse da apresentação de


elementos que apoiem o desenvolvimento dos meios de transporte, destacando a
importância e a necessidade de novas tecnologias que os tornem mais seguros,
deverão
eficientes e menos poluentes. Os alunos devem demonstrar como a matemática
influencia (ou influenciou) a construção de motores, o fluxo de veículos, o
cumprimento das leis de trânsito, a redução do tempo de deslocamento, entre
outros aspectos. Dessa forma, baseando-se em atividades que complementem o
conteúdo estudado em sala de aula (em matemática), os estudantes devem
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relacionar esse tema com outras disciplinas, visando utilizar os conhecimentos


correspondentes para justificar a importância da matemática no processo de
locomoção. A avaliação desse grupo será realizada seguindo os mesmos critérios
dos grupos anteriores.

4. Grupo "Sem Matemática... Não Saímos do Lugar": o objetivo desse grupo é


estabelecer uma relação entre a matemática e a conquista da lua pelo homem, os
trabalhos desenvolvidos pela Nasa, os satélites distribuídos no espaço e a
compreensão da formação dos planetas, entre outros assuntos. Na verdade, os
buscarão alunos buscam responder às perguntas que fizemos sobre a construção de imagens
de diferentes épocas, utilizando a matemática como ferramenta. Além disso, seria será
pedido que eles relacionassem esse tema com o conteúdo de progressões e os
assuntos que estavam estudando em outras disciplinas, visando a integração do
conhecimento para solucionar o problema proposto para o seminário. A pontuação
dessa atividade seguiria o mesmo critério dos grupos anteriores.
seguirá
5. Grupo "Sem Matemática... Ficamos no Escuro": responsável por evidenciar a
dependência das residências, escolas e empresas em relação ao uso de
eletricidade. Os custos e consequências associados à obtenção de energia em
diferentes localidades, assim como as perdas durante a transmissão, os cálculos
utilizados para a cobrança de tarifas, propostas de produção das várias usinas e os
diferentes tipos de resistores, entre outros aspectos. Além disso, os estudantes
deverão deveriam demonstrar a relação entre o tema abordado e os conceitos de
matemática vistos em sala de aula (como progressões geométricas) e também
incorporar conteúdos de outras disciplinas trabalhados durante o semestre. A
avaliação do grupo seguiu o mesmo procedimento dos demais grupos.
seguirá terão
Nesta situação, é relevante ressaltar que todos os grupos tiveram acesso ao mesmo
tempo e aos mesmos materiais para elaborarem suas apresentações.

4.1. CRONOGRAMA
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O que cada grupo deverá apresentar?

DATAS PREVISTAS PARA A REAÇIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

Detalhar as atividades. Não há como saber o que se está propondo.

Data Atividade Turma Duração

10/11/23 Reunião com o super- 2º Ano EJA – turma 2h00

visor, apresentação “B”


da proposta e
separação dos grupos

17/11/23 Sessões de apresen- 2º Ano EJA – turma 2h00


“B”
tações: grupos 1 e 2

22/11/23 Sessões de apresen- 2º Ano EJA – turma 2h00


“B”
tações: grupos 3 e 4

24/11/23 Apresentação do 2º Ano EJA – turma 2h00


grupo 5 mais as “B”
considerações fina-
is

5. RESULTADOS ESPERADOS
A proposta de intervenção mencionada neste projeto promove a integração entre os
participantes da turma. Nesse sentido, espera-se que a participação da turma se torne mais
significativa e as experiências relacionadas ao seminário sejam um dos principais fatores
que impactará positivamente tanto no desenvolvimento das práticas de ensino quanto na
aprendizagem dos alunos. O compromisso de desenvolver ações para transmitir todo o
material de pesquisa será o desafio enfrentado por cada grupo, uma vez que alguns
integrantes não estão acostumados a escrever/pesquisar na disciplina de Matemática.
esperadas
Mesmo que sejam esperados algumas dificuldades em certos aspectos, haverá uma troca
de conhecimentos entre os grupos, onde todos se ajudaram mutuamente com suas
habilidades, algo que Saviani (2009) chama de aprendizado coletivo e construtivo. Isso
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incentiva o aluno a participar ativamente do processo de construção do conhecimento e


não ser somente um mero executor do que é proposto pela prática de ensino ou pelo
professor.

6. REFERÊNCIAS
CARVALHO, P. C. P. Fazer Matemática e usar Matemática. Salto para o futuro. Série
Matemática não problema. Disponível em:

D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. 23ª ed. Campinas (SP):


Papirus, 2012.

Educação para Jovens e Adultos (EJA). Uol, 2020. Disponível em:


mundoeducacao.uol.com.br/educacao/educacao-para-jovens-adultoseja.htm. Acesso em:
31, outubro de 2023.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 22ª


ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

PONTE, J. P. Investigar, ensinar e aprender. Actas do Profmat, Lisboa, 2003, p. 25-


39.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores


Associados, 2010.

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